segunda-feira, 25 de setembro de 2023

PLANO DE PAZ DA UCRÂNIA É REJEITADO PELA RÚSSIA

 

História por PODER360 

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse que o plano de paz proposto pela Ucrânia e as últimas propostas da ONU para reativar o acordo de exportação de grãos no mar Negro “não eram realistas”. O ministro falou a jornalistas no sábado (23.set.2023) depois de discursar na 78ª sessão da Assembleia Geral da ONU.

Kiev apresentou um projeto de paz que inclui 10 pontos, o qual Moscou enxerga como impossível de implementar. “O projeto de Zelensky pode ser descrito de diferentes maneiras, mas é completamente inviável. Não é realista e todos entendem isso, mas ao mesmo tempo dizem que é a única base para negociação”, declarou Lavrov.

“Tudo o que nos foi prometido acabou sendo uma mentira”, afirmou Lavrov ao comentar a saída da Rússia do acordo de exportação. Disse que o país não tem interesse em regressar já que “não teria acesso livre aos postos do Mediterrâneo e outros, nem uma solução para a questão dos seguros, cujo custo quadruplicou”.

Lavrov declarou que visitará a Coreia do Norte em outubro para continuar as negociações que Vladimir Putin e Kim Jong-un iniciaram em Moscou. Os 2 se encontraram de 12 a 17 de setembro para discutir cooperação econômica e militar.

GOLPE DO 0800 DESENVLVIDO PELOS GOLPISTAS PARA TOMAR DINHEIRO DOS CIDADÃOS

História por PODER360 

Criminosos digitais desenvolveram um novo tipo de técnica para conseguir dinheiro de cidadãos desprevenidos: o golpe do 0800. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), tudo começa com um envio de uma mensagem via SMS ou WhatsApp. 

O golpe geralmente se dá da seguinte forma: 

  • o cliente recebe uma mensagem sobre uma compra que não realizou;
  • o texto pede que ele ligue para a central falsa para regularizar a compra;
  • o golpista pede uma transferência de dinheiro ou dados pessoais. 

Porém, há outras variantes dos golpes: 

  • transferência para conta segura: golpista afirma que o próprio banco está fraudando a conta do cliente e que é necessário mandar o dinheiro para uma conta segura –a do próprio golpista; 
  • falsos prêmios: criminoso manda mensagem pedindo os dados bancários para envio de supostas premiações do banco; 
  • milhas: golpista diz que os pontos estão vencendo e pedem os dados pessoais para “regularizar” a situação. 

Golpistas criam novas fraudes usando o 0800; entenda© Fornecido por Poder360

A Febraban afirma que o ideal é ignorar uma mensagem com números de centrais 0800. Os bancos não costumam compartilhar essa informação por canais eletrônicos. 

Há diferentes formas de denunciar os crimes: 

  • WhatsApp – a própria ferramenta possibilita um canal para denúncia de mensagens consideradas suspeitas. É preciso clicar nos “3 pontinhos” do canto superior direito da conversa. Depois, selecione “denunciar”. Por fim, basta confirmar a denúncia;
  • banco – os clientes podem entrar em contato com as instituições financeiras para alertar sobre os golpes; 
  • polícia – por se tratar de um crime, o cidadão pode fazer um Boletim de Ocorrência tanto na delegacia quanto na internet, no site da Polícia Civil de cada localidade. 

Segundo a Febraban, o golpe do 0800 se trata de uma engenharia social. Nesse modelo, os golpistas enganam os cidadãos de modo que eles forneçam os próprios dados sigilosos. A federação informa que 70% das tentativas de golpes se dão por meio desta técnica.  

“O cliente nunca deve fazer ligações para números de telefone (0800) recebidos através de SMS ou por outras mensagens”, disse Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.

“Desligue se pedirem para digitar senha ou qualquer dado em seu aparelho de telefone. Ao receber uma ligação suspeita, desligue e de outro telefone, ligue para os canais oficiais de seu banco”, afirmou.

Segundo estudo do Ipespe e encomendado pela Febraban, realizado em abril, 31% da população já foram vítimas de golpes ou tentativas de fraudes. O golpe mais comum é o da clonagem de cartão, citado por 50% dos entrevistados. Eis a íntegra do levantamento (PDF – 2 MB).

Golpistas criam novas fraudes usando o 0800; entenda© Fornecido por Poder360

Abaixo, leia 10 dicas para proteger o seu dinheiro e seus dados:

Leia 10 dicas para não cair em golpes financeiros© Fornecido por Poder360

Leia mais sobre golpes:

 

A TENDÊNCIA DAS EMPRESAS É DE ABANDONAR O HOME OFFICE

 

Especialistas avaliam que futuro do trabalho ainda está sendo construído, e empresas devem analisar caso a caso o melhor formato para seus negócios e a saúde mental dos colaboradoresBusca pela melhora na produtividade tem sido o principal argumento das companhias na decisão de retornar ao trabalho no escritórioBusca pela melhora na produtividade tem sido o principal argumento das companhias na decisão de retornar ao trabalho no escritórioFoto: Bench Accounting/Unsplash

Iasmin Paiva – da CNN

O trabalho remoto – forçado pela pandemia de Covid-19 – foi decretado como o “novo normal” do mundo corporativo após o pico da crise sanitária. A aposta no modelo de trabalho era tamanha, que algumas empresas chegaram a anunciar o fim de seus escritórios.

Com trabalhadores montando seu escritório em casa, preços de itens como notebooks e mesa inflacionaram. Empresas criaram até benefícios para ajudar a custear o que ficou conhecido no Brasil como home office.

Mas o tempo mostra que o movimento perdeu força no mercado de trabalho. Cada vez mais empresas estão retomando o trabalho presencial em seus escritórios, ainda que, segundo especialistas, a flexibilização no modelo de trabalho seja uma tendência irreversível, que está passando por um momento de adaptação.

Nos últimos seis meses, grandes empresas, como Google, Salesforce e Amazon adotaram políticas de retorno ao modelo presencial.

Zoom, plataforma de reuniões online se destacou durante a pandemia e redefiniu o trabalho remoto, anunciou em julho que os funcionários que moram perto de um escritório “precisam estar no local dois dias por semana” porque é “mais eficaz” para o serviço de videoconferência.

Segundo o LinkedIn Economic Graph, se em fevereiro de 2022, no Brasil, 40% das vagas anunciadas na plataforma mencionavam a possibilidade de trabalhar remotamente, esse percentual caiu a 25% um ano depois.

No mundo, a mesma tendência também é percebida. A proporção de vagas para trabalho remoto no Brasil está à frente de países como Estados Unidos (12,21%), Índia (21,91%), Espanha (16,63%) e Reino Unido (10,62%), de acordo com dados de fevereiro de 2023.

A busca pela melhora na produtividade tem sido o principal argumento das companhias na decisão de retornar ao trabalho no escritório. Um estudo da Universidade de Stanford, publicado em julho de 2023, concluiu que o trabalho remoto pode reduzir a produtividade do trabalho de 10% a 20%, comparado com um trabalhador que está presencialmente 100% do tempo.

Maria Eduarda Silveira, headhunter especializada em Liderança, explica que as empresas estão lutando para manter os níveis de rendimento em um momento econômico que se apresenta muito desafiador.

“Quando vivemos em um cenário desafiador, é natural que algumas empresas pensem que trazer seus funcionários para dentro do escritório é uma medida que vai trazer o equilibro de forma mais rápida”, avalia.

Uma questão importante de compreender, segundo Maria Eduarda, é se a volta do presencial acontece por uma falsa sensação de controle que as companhias querem ter, ou porque o presencial realmente faz mais sentido para a estratégia de negócio.

A especialista pontua que a gestão de desempenho ainda não é uma política bem estruturada dentro das empresas no país, e que precisa ser melhor elaborada pelas lideranças, seja no modelo presencial ou no remoto, mas existe uma dificuldade maior de liderar no modelo home office.

“Podemos ser mais criativos e buscar resolver problemas novos com soluções que ainda não existem. Estamos aprendendo a fazer isso”, avalia a especialista.

Revisão do sistema

Cristina Goldschmidt, professora da FGV e especialista em Liderança e Gestão, sugere que as pesquisas sobre produtividade e modelo de trabalho precisam ser avaliadas quantitativamente a cada caso, e não qualitativamente.

“Precisamos medir o impacto de cada modelo considerando o valor agregado de cada um no resultado produtivo. É importante entender os benefícios que o modelo remoto traz em cada tipo de trabalho.”

A professora avalia que existe uma mão de obra mais operacional que precisa de supervisão constante, e o trabalho remoto pode comprometer a produtividade desses trabalhos. O mesmo funciona com a nova geração de trabalhadores, que no modelo presencial podem ser capacitados mais rapidamente.

Segundo o estudo de Stanford, os desafios de comunicação, a dificuldade de atuar em níveis mais criativos e a queda na produtividade são os principais desafios de um trabalho 100% remoto. Por outro lado, esse modelo também reduz os custos para as empresas, como o aluguel do espaço físico.

O trabalho híbrido, por sua vez, pode ter leves efeitos positivos na produtividade, conforme conclui a pesquisa da universidade americana.

Isso porque esse formato poupa cerca de duas ou três horas por semana devido a menos deslocamentos, e também deixa os funcionários mais produtivos nos seus dias em casa devido a menos distrações e a condições de trabalho mais tranquilas.

Erica Siu, CEO da Caliandra Saúde Mental, ressalta que ambos os modelos, presencial e remoto, têm benefícios e desafios, mas que independentemente da empresa ou modelo, é fundamental que exista um olhar para a saúde mental. 

“Precisamos construir ambientes de trabalho para as pessoas terem segurança psicológica, e às vezes a rotina diária dificulta estar presencial todos os dias. Lembrando que trabalho exige uma disciplina e concentração”, pontua. 

A especialista destaca a importância de a empresa comunicar sobre as eventuais mudanças de modelo de trabalho, e priorizar a saúde dos trabalhadores, pensando nessas transições com cuidado.

Cristina Goldschmidt afirma que será necessário refletir sobre os efeitos dessa decisão pouco pensada por parte das empresas de forçar um retorno presencial. “Depois que percebemos os efeitos dessas decisões extremas, podemos ver as empresas voltando atrás”, avaliou Cristina.

Maria Eduarda Silveira concorda que refletir sobre isso precisa estar na agenda da gestão das empresas. Empresas que forem 100% regidas no presencial tendem a sofrer mais em relação a contratação e retenção de talentos, explica a especialista.

“Não tem uma receita de bolo, o futuro do trabalho está sendo construído”, pontua.

DESENROLA BRASIL EM NOVA FASE

Veja dicas para renegociar dívidas

Faixa 1 do programa Desenrola Brasil é destinada para pessoas com renda mensal de R$ 2.640 ou que estejam inscritas

        Governo espera renegociar R$ 50 bilhões em dívidasCobanams/Pixabay

João Nakamura – da CNN*

O governo federal inicia nesta segunda-feira (25) a nova etapa do programa Desenrola Brasil. Em um primeiro momento, será realizado o leilão de descontos, no qual os credores inscritos no programa devem informar o valor de dívidas que estão dispostos a abater.

A próxima fase é destinada para o público da Faixa 1. Compõem este grupo as pessoas físicas com renda mensal de até 2 salários mínimos (R$ 2.640) ou que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

O governo estima que cerca de 40 milhões de pessoas poderão ser beneficiadas nessa Faixa, renegociando um montante de R$ 50 bilhões em dívidas.

Poderão ser renegociados valores de até R$ 5 mil, parcelados em até 60 vezes. A taxa de juros é de 1,99% ao mês e a parcela mínima de R$ 50,00. Para fazer a renegociação vai ser necessária a inscrição nos canais digitais do governo.

As operações ligadas à Faixa 1 do Desenrola serão isentas de IOF.

Entre as dívidas que poderão ser renegociadas estão as financeiras e de consumo, como:

  • Água;
  • Luz;
  • Telefone;
  • Varejo.

O programa abrange apenas as dívidas feitas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022. Não poderão ser renegociadas dívidas com garantia real, de crédito rural, de financiamento imobiliário e operações com funding ou riscos de terceiros.

Dicas para renegociar dívidas

É importante ressaltar que a renegociação de dívidas não significa que elas estão abatidas.

A proposta do Desenrola é definir parcelas para pagamento da dívida que permitam o devedor se planejar para quitá-las. Assim, é importante que a pessoa se organize para pagar em dia os débitos constituídos após a renegociação. Caso contrário, a pessoa pode ser induzida a uma nova negativação.

O advogado especialista em Direito Empresarial e membro da Comissão de Direito Bancário da OAB/MS, Lucas Rodrigues, reforça que o devedor deve ter um controle da sua própria capacidade de pagamento a fim de saber seus próprios limites.

Para manter um registro claro do montante disponível para o pagamento das dívidas, Rodrigues sugere que o devedor mantenha anotação de todas as entradas e saídas de dinheiro mensal.

Outro ponto importante para o advogado na hora de organizar o pagamento é ter dimensão das parcelas. “Tem que conhecer bem o custo efetivo total das dívidas discutidas. Esse custo engloba a soma do crédito, juros e encargos”, pontua Rodrigues.

“Saber identificar esse valor pode ajudar na tomada de decisão de qual dívida priorizar para a renegociação, pois dívidas que apresentam um custo efetivo maior tendem a evoluir de forma mais rápida em caso de inadimplência”, conclui.

Uma vez organizado, o especialista em direito empresarial nota que o devedor pode aproveitar eventuais valores extras na renda.

“[É] válido também aproveitar algum acúmulo extra gerado na renda mensal para priorizar um potencial abatimento maior de valores e assim barganhar melhores condições na renegociação”, explica Rodrigues.

Saiba como participar

Os devedores da Faixa 1 que tiverem suas dívidas contempladas no leilão poderão participar do Desenrola.

Para tal, é necessário que o devedor se registre na plataforma gov.br.

Ademais, o público da Faixa 1 deve possuir uma conta com nível de certificação prata ou ouro e providenciar seus dados cadastrais atualizados.

*Sob supervisão de Ana Carolina Nunes

 

AUGUSTO HELENO DIZ NÃO SABER NADA SOBRE GOLPE

 

Ex-ministro de Bolsonaro presta depoimento à CPMI do 8 de janeiro nesta terça (26); parlamentares devem questioná-lo sobre suposta reunião de Bolsonaro com as forças armadas para tramar golpe de estadoO ex-ministro do GSI General Heleno afirmou que comparecerá à CPMI do 8 de janeiroO ex-ministro do GSI General Heleno afirmou que comparecerá à CPMI do 8 de janeiroREUTERS

Basília Rodrigues – da CNNem Brasília

O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, afirmou à CNN que não irá comentar sobre a delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do governo Bolsonaro, por se tratar de um documento sigiloso.

Para o ex-GSI, não é possível garantir o que de fato foi dito na delação. “A delação do tenente-coronel Mauro Cid é sigilosa, ou seja, não é viável que seja de conhecimento de parte da imprensa. Como comentar sobre ela?”, disse.

Veja também – “Vou comparecer à CPMI”, diz general Heleno à CNN

“Vou comparecer à CPMI”, diz general Heleno à CNN | CNN NOVO DIA “Vou comparecer à CPMI”, diz general Heleno à CNN | CNN NOVO DIA

Heleno vai prestar depoimento nesta terça-feira (26) à CPMI do 8 de janeiro. Entre as dúvidas, a comissão quer saber se o ex-ministro tomou conhecimento de alguma reunião do ex-presidente Jair Bolsonaro com comandantes das forças armadas para tratar de golpe no país.

Em junho, durante depoimento à CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal, que também apura os atos do dia 8 de janeiro, Augusto Heleno afirmou que há má interpretação sobre o uso do termo golpe.

“O tratamento que estão dando à palavra ‘golpe’ não é adequado porque um golpe para ter sucesso precisa ter líderes, um líder principal, alguém que esteja disposto a assumir esse papel de liderar um golpe. Não é uma atitude simples, ainda mais em um país do tamanho e da população do país. Então, esse termo golpe está sendo empregado com tamanha vulgaridade. Não é uma coisa simples de avaliar que uma manifestação de insatisfação (popular) possa caracterizar um golpe”, disse.

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Edit Augusto Heleno diz à CNN que não vai comentar sobre delação sigilosa de Cid

GOOGLE BARD É UM CHATBOT DE INTELIGÊNCIA ARTIFICAL DESENVOLVIDO PELO GOOGLE

Ana Julia Guimarães – StartSe

Ferramenta permite que os usuários verifiquem as fontes e obtenham mais informações para avaliar a precisão e a relevância das respostas. Entenda

Finalmente entre nós. O Google Bard chegou no Brasil no dia 13 de julho, está disponível em português e pode ser acessado em todo o território nacional.

A nova tecnologia ainda está em fase experimental, no entanto, todos os internautas já podem usá-la, basta estar logado em uma conta do Google para acessar.

O QUE É O GOOGLE BARD?

O Google Bard é um chatbot de Inteligência Artificial desenvolvido pelo Google que foi criado para responder perguntas e interagir com os usuários como se fosse um ser humano. Ele é baseado no modelo de linguagem de IA chamado PaLM 2 e está disponível em mais de 40 idiomas.

De acordo com o CEO da Alphabet, Sundar Pichai, dar um Google vai virar uma experiência muito mais completa, com impacto direto nos negócios e na maneira como as pessoas encontram informações na internet.

Saia mais no artigo: conheça a nova experiência de busca do Google

MAIS SOBRE O ASSUNTO

Google Bard: conheça o novo concorrente do ChatGPT

Qual a diferença entre Google Bard e ChatGPT?

ChatGPT: o que é e como funciona a inteligência artificial da OpenAI

COMO O GOOGLE BARD FUNCIONA?

Confira suas 7 principais funcionalidades:

1- SIMULAÇÃO HUMANA

O Bard é programado para responder perguntas como se fosse um ser humano. Assim, cria interações mais naturais e compreensíveis.

2- ACESSO À INTERNET

A IA do Google pode buscar informações atualizadas na internet para fornecer respostas mais completas e precisas aos usuários.

3- RESPOSTAS APROFUNDADAS

Graças ao modelo de linguagem PaLM 2, o Bard é capaz de gerar respostas detalhadas, soluções e até mesmo traduções em diversos idiomas.

4- MULTIFUNCIONALIDADE

Além de responder perguntas, o Bard possui diversas funcionalidades, como criação de roteiros turísticos, calendários de estudos, sugestão de códigos de programação, criação de imagens e elaboração de planilhas.

5- INTEGRAÇÃO AO GOOGLE

A IA possui integração direta com o Google e permite que os usuários pesquisem informações adicionais na internet a qualquer momento.

6- RECURSOS ADICIONAIS

No Brasil, o Bard oferece recursos extras, como a possibilidade de fixar conversas na barra lateral da tela, integrar comandos e respostas de voz, e compartilhar respostas com amigos.

7- REGRAS E FILTROS

O Bard segue regras de conduta, proíbe respostas ofensivas e abusivas e filtrar informações prejudiciais ou ilegais.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE O GOOGLE BARD E O CHATGPT?

O Bard possui informações em tempo real, o que significa que está constantemente atualizado. Por outro lado, o ChatGPT (versão gratuita) tem seus dados atualizados até meados de 2021, o que pode dificultar a obtenção de resultados recentes.

PRINCIPAIS VANTAGENS DO GOOGLE BARD

Criação de imagens com o auxílio da Inteligência Artificial Generativa através da integração com o Adobe Firefly

Integração do Bard com produtos do Google, como Google Sheets, Google Docs, Gmail, Google Maps e Google Fotos

Fornecimento de fontes e referências

DESVANTAGENS DO GOOGLE BARD

Diferente do ChatGPT, o Bard ainda é experimental

A IA não faz checagem das informações dos sites (que podem estar incorretas)

Suas conversas com a IA podem passar pela análise de humanos, ou seja, não são confidenciais

COMO ACESSAR O GOOGLE BARD?

Faça login em uma conta do Google e acesse o site: https://bard.google.com/;

Clique em “Quero testar o Bard” e aceite os termos de privacidade;

Leia o termo de privacidade e clique em “concordo” para continuar;

Toque no botão ‘continuar’ para prosseguir;

Envie o seu comando ou pergunta para interagir com o Bard.

POR QUE IMPORTA?

O Bard permite que os usuários verifiquem as fontes e obtenham mais informações para avaliar a precisão e a relevância das respostas. Isso é especialmente relevante em um contexto em que a disseminação de informações falsas e desinformação é uma preocupação crescente.

Logo, saber utilizar essa ferramenta de forma eficaz é uma habilidade importante para um líder se manter atualizado, tomar decisões informadas e liderar sua equipe de maneira eficiente.

A importância do bom site da Valeon para o seu negócio

Moysés Peruhype Carlech

Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.

De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as primeiras letras do alfabeto.

As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros recursos, ele pesquisa por informações na internet.

O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24 horas por dia.  Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente, com identidade para ser reconhecida na internet. 

Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o produto ou a empresa procurada.

A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

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Moysés Peruhype Carlech

Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio.

Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

    valeonbrasil@gmail.com

 

domingo, 24 de setembro de 2023

DECISÃO DO STF NO JULGAMANETO DE 8/1 DEVE SER ALVO DE RECURSOS

História por RENATA GALF • Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal) de que os primeiros réus julgados e condenados pelos atos de 8 de janeiro teriam cometido tanto o crime de golpe de Estado quanto o de abolição do Estado democrático de Direito é alvo de críticas por especialistas consultados pela reportagem.

Há duas perspectivas jurídicas sobre caso: 1) de que houve de fato o cometimento de mais de um crime ou 2) de que, apesar de o fato parecer se enquadrar em mais de um tipo penal, seria preciso escolher apenas um deles para não se punir uma única conduta por duas vezes -o que é vedado no ordenamento jurídico.

A reportagem entrevistou 7 especialistas na área de direito penal e constitucional. Dentre eles, apenas 1 concorda com a interpretação que teve o STF. Outros 5 consideram que houve dupla punição por um mesmo fato, e 1 tem entendimento de que o mais adequado seria punir por apenas um crime, mas avalia que só se pode ser dito se houve dupla punição a partir da análise de cada processo.

Os especialistas apontam que este tema pode vir a ser questionado em recurso ao STF, nos chamados embargos. O tipo de recurso possível, no entanto, vai depender do teor do acórdão dos julgamentos, documento que formaliza os termos da decisão.

O entendimento do STF foi o de que, ao invadir os prédios do três Poderes, os participantes estavam cometendo o crime de tentar “abolir o Estado democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais”, que tem pena de 4 a 8 anos de prisão, e, ao mesmo tempo, tinham o intuito de tentar depor o governo legitimamente constituído -cuja pena é de 4 a 12 anos de reclusão.

A argumentação para dizer que houve uma tentativa de golpe é a de que os envolvidos nos atos esperavam que, com a destruição e da tomada dos prédios, haveria a necessidade de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem, a partir da qual os militares iriam aderir à deposição do governo eleito.

No caso do primeiro réu, a pena total determinada pelo relator Alexandre de Moraes foi de 17 anos. Ele foi seguido pelos ministros Edson Fachin, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Rosa Weber.

Já os ministros Luís Roberto Barroso e André Mendonça entenderam que não seria possível condenar o réu por ambos os crimes.

Barroso entendeu que estaria configurado o crime de golpe de Estado e que este já incluiria o crime de abolição do Estado democrático de Direito.

Mendonça considerou que haveria o crime de abolição do Estado democrático, argumentando que o meio empregado pelos invasores não seria adequado para se chegar ao resultado do golpe.

Os dois crimes no centro dos debates foram incluídos recentemente na legislação brasileira, em 2021, portanto não há uma jurisprudência guiando sua aplicação.

O professor Diego Nunes, professor de história do direito penal da UFSC (Universidade Federal de SC) e organizador do livro “Crimes contra o Estado democrático de Direito”, considera que a decisão do Supremo incorreu em dupla punição por um mesmo fato.

Para ele, seria o caso de aplicar apenas o crime de golpe de Estado, que vê como mais amplo e grave, e no qual estaria incluído o conteúdo do crime de abolição. “Um golpe do Estado, mesmo que ele atinja num primeiro momento diretamente o Executivo, o governo, ele atinge a liberdade do Judiciário e a liberdade do Parlamento.”

Também para Oscar Vilhena, professor da FGV Direito SP, a aplicação cumulativa das duas penas é incorreta. Ele avalia que, no caso concreto, o delito de golpe de Estado acaba por absorver o de abolição do Estado democrático, como ocorre em casos como de lesão corporal e homicídio.

“A interpretação que me parece mais correta é que o meio para você chegar ao golpe é uma ruptura, uma tentativa de abolição”, diz. Por outro lado, reflete Vilhena, uma tentativa de fechamento do STF, isoladamente, seria apenas o crime de impedimento do exercício dos Poderes.

Para o advogado criminalista Frederico Horta, professor de direito penal da Universidade Federal de Minas Gerais, acabou prevalecendo uma dupla punição para um mesmo atentado às instituições democráticas.

Ele considera que a conduta que se encaixaria melhor seria a de golpe de Estado, sendo a pena maior deste crime um dos argumentos. “Isso é um indicativo de que esse crime compreende todo o caráter injusto desse fato, não apenas a ameaça para o Poder Executivo, mas também a ameaça de uma intentona dessa para os demais Poderes.”

Também no entendimento de Mariângela Gama de Magalhães Gomes, professora de direito penal da USP, houve uma dupla punição pela mesma conduta.

Ela diz, por outro lado, que o crime que melhor se amoldaria ao 8 de janeiro seria o de abolição, argumentando que ele absorveria o crime de golpe de Estado, que seria o impedimento do exercício de um dos Poderes.

Ela tem essa interpretação, apesar de a pena de golpe ser maior -o que para ela pode ser eventualmente um ponto a se criticar da legislação.

Mesmo discordando, Mariângela explica que a princípio não vê erro na decisão do STF, mas que é preciso avaliar os argumentos que constarão no acórdão.

O advogado Renato Vieira, presidente do IBCCrim (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), considera que houve dupla punição. Ele afirma que, na situação concreta, é preciso olhar para a finalidade dos agentes.

“Eles afrontaram os diversos Poderes? Sim, mas qual é o principal motivo e qual é o principal fim que eles queriam atingir? A deposição do governo eleito, e isso é um golpe de Estado.”

O desembargador aposentado Wálter Maierovitch, por sua vez, concorda com a posição da maioria da corte de que os dois crimes são autônomos e que ambos teriam sido cometidos. Ele critica, porém, a dosagem das penas, que considerou excessivamente altas.

Para Maierovitch, cada um dos crimes protege bens distintos. O crime de abolição violenta protegeria a democracia, enquanto o golpe de Estado, protege o regime republicano.

“Qual é a conduta voltada a abolir o Estado democrático que foi tentada? É toda essa arregimentação e a saída para o golpe”, diz. “Qual é o ataque à República? Tentar rescindir a posse do Lula.”

Para Chiavelli Falavigno, professora de direito penal da UFSC, o crime de abolição funcionaria como um estágio, um pressuposto, para se chegar ao golpe de estado, e o raciocínio mais seguro e de acordo com o princípio de intervenção mínima do direito penal, seria o de condenar por apenas um deles.

Ela ressalta, no entanto, que imputar os dois crimes é uma interpretação possível, a depender das provas. Para ela, o entendimento sobre se houve ou não dupla punição tem que ser analisado caso a caso.

Na data do 8 de janeiro, 243 pessoas foram presas em flagrante dentro dos edifícios e na praça dos Três Poderes, segundo o STF. Outros 1.927 acampados em frente aos quartéis foram conduzidos à Academia de Polícia, dos quais 775 foram liberados.

Até o momento, 1.345 foram denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) e tornaram-se réus, que agora aguardam julgamento (só 3 foram julgados até agora). Dentre elas, 232 denúncias são semelhantes às já julgadas -incluindo crimes mais graves; outras 1.113 correspondem a crimes de menor gravidade e estão suspensas para análise sobre se haverá acordo.

Atualmente, 117 permanecem presos pelos atos antidemocráticos e pelos ataques aos prédios dos três Poderes.

CRIMES CONTRA O ESTADO DEMOCRÁTICO NA CONDENAÇÃO DO 8/1

*Abolição violenta do Estado democrático de Direito:* Quando alguém tenta, com uso de violência ou grave ameaça, impedindo ou restringindo o exercício dos três Poderes. Pena de 4 a 8 anos de prisão.

*Golpe de Estado:* É a tentativa de depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído. Pena de 4 a 12 anos de prisão.

 

VÍRUS DO PIX NOS CELULARES

Imagem de: Criminosos usam 'vírus do Pix' para desviar dinheiro e limpar contas de vítimas; entenda
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Igor Almenara Carneiro – TecMundo

Um novo vírus capaz de limpar sua conta bancária usando Pix está circulando no Brasil. Segundo a Kaspersky, o malware é uma evolução da “Mão Fantasma” e pode fazer todo o processo de forma automática assim que o usuário baixa um app malicioso.

A empresa de segurança descobriu que o trojan (ou “cavalo de Tróia”) bancário entra no celular por meio de um aplicativo malicioso. São programas que, a primeira vista, parecem inofensivos, como um jogo ou leitor de PDF.

O malware intercepta o processo de transferência e faz o usuário concordar com uma transação de 95% valor da conta para um destinatário desconhecido.O malware intercepta o processo de transferência e faz o usuário concordar com uma transação de 95% valor da conta para um destinatário desconhecido.Fonte:  GettyImages 

Segundo a Kaspersky, uma vez instalado, o aplicativo malicioso pede permissões de acessibilidade para iniciar o monitoramento. Então, durante o uso do app bancário, o vírus intercepta o processo, altera o destinatário e coloca 95% ou 100% do valor disponível na conta na transação.

Enquanto isso acontece, o usuário apenas visualiza uma tela de carregamento. Quando o processo acaba, a interface do aplicativo é exibida normalmente para que o usuário forneça a senha.

O vírus é composto pela tecnologia ATS (Sistema Automático de Transações), portanto não depende da operação manual por parte do criminoso. Isso torna o golpe mais eficiente e lucrativo.

Como se proteger do golpe?

Para se proteger do novo malware bancário, as dicas são:

Além dessas dicas, é importante manter a atenção nos e-mails recebidos e evitar clicar em links contidos em mensagens de números desconhecidos no WhatsApp ou por SMS.

 

INDICAÇÕES DO PGR E DO STF SÃO CONTAMINADAS POR INTERESSES POLÍTICOS DO GOVERNO

 

História por Redação Itatiaia 

O modelo atual de escolha de procuradores para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF), que determina que o poder de indicação é do presidente da República, é problemático na medida em que é contaminado por critérios personalistas dos chefes do Executivo, avalia o jurista Gustavo Sampaio, professor de Direito Constitucional da Universidade Federal Fluminense (UFF).

“No nosso sistema constitucional, o procurador-geral da República é o promotor que acusa o presidente da República, deputados e senadores no STF, e é o STF quem os julga quando eles são acusados por crimes”, diz Sampaio. “Quando, no nosso sistema, o presidente da República indica essas figuras de poder, isso gera uma relação problemática porque, quando abre uma vaga na PGR, no Supremo, o presidente usa o cargo dele para ter uma figura atuando por interesses do governo”.

Ainda conforme o jurista, numa análise objetiva do texto constitucional, a independência dos órgãos e instituições está garantida, mas as normas são frequentemente contaminadas por interesses políticos alheios às regras previstas na Constituição.

“Nós ouvimos muito a comparação errônea de que nosso sistema é como o da Suprema Corte dos Estados Unidos, mas não é verdade. Na Suprema Corte norte-americana, a Suprema Corte não julga o presidente da República, os senadores, os deputados federais. Nosso sistema tem apenas ordenamentos estrangeiros, principalmente herdados dos norte-americanos, que já reclamam uma revisão ou mesmo um redimensionamento”, finaliza.

O debate da relação entre governo, PGR e STF vem à tona no momento em que o procurador-geral da República, Augusto Aras, encerra seu mandato em 26 de setembro e na iminência da indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de um nome ao cargo, que é ocupado por dois anos e prevê chance de recondução à função. Aras chegou à posição escolhido por Jair Bolsonaro (PL).

Entre os mais cotados par substituí-lo estão o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, e o subprocurador-geral da República Antonio Carlos Bigonha.

Sobre indicações a cargos no STF e na PGR – Mg
A indicação de pessoas a integrarem a Suprema Corte do País e a chefiarem a Procuradoria-Geral da República não são questões exclusivamente afetas ao ramo do Direito Constitucional. Por ser um tema central às discussões de Ciências Criminais, não pode o IBCCRIM se omitir em momentos tão decisivos como os que se avizinham.

Com o reconhecimento da jurisdição da Corte Interamericana de Direitos Humanos e a adesão soberana do País a compromissos firmados em tratados internacionais de Direitos Humanos, cujas normas integram o bloco de constitucionalidade (CF, art. 5º, §§2º e 3º), com a dignidade da pessoa humana como princípio fundamental (CF, art. 1º, III), não há como o IBCCRIM ficar silente no debate sobre o que se esperar das pessoas que passarão a integrar órgãos de cúpula na justiça criminal.

Há de se levar a sério as previsões sobre notório saber jurídico e reputação ilibada (CF, art. 101) no caso de pretendente a integrar o STF, e, com a matiz necessária, da representatividade dos objetivos e princípios institucionais (CF, art. 128, § 1º), em se tratando de liderança do Ministério Público da União.

Há de se evitar, por exemplo, nas indicações ao STF, qualquer favorecimento personalista por parte do Poder Executivo, inevitável enquanto se perpetuar o critério de relação de confiança entre pessoas – de difícil aferição jurídico-objetiva -, somado a sabatinas pelo controle legislativo como meras proformas.

Não é preciso exemplificar para se ver que o STF só se fará mais legitimado – enquanto cume do exercício contramajoritário na repartição de Poderes – se quem o integrar forem as melhores pessoas como premissa, e não como promessa. Os quadros a serem ocupados devem preencher os requisitos na raiz, e não como expectativas para disfarçar a indicação por aliança futura ou motivação pessoal.

A pessoa a integrar o STF deve ter trajetória pública conhecida, respeitabilidade adquirida ao longo de décadas de acúmulo e aprofundamento teórico. Enfim, visão jurídico-social madura que justifique o exercício da jurisdição como um poder-dever.

Sobre a indicação de pessoa a chefiar a PGR, com atuações umbilicalmente ligadas ao exercício da jurisdição constitucional do STF e timoneiro da atuação criminal do Ministério Público Federal, o leque de atuações é tão fundamental e determinante aos rumos da política criminal que tampouco se pode fechar os olhos para a exigência de seriedade e distanciamento do Poder Executivo e do Poder Legislativo.

Num e noutro órgão, não se pode imaginar que a pessoa possa se aproximar de um programa de governo, com ideia presa a uma razão eleitoral, como se pudesse ser vista como um garante ou pagador de promessa.

Há engenharia constitucional a ser discutida, por certo, como a duração dos mandatos num e noutro cargo. Mas isso não interdita a atenção ao procedimento. E foi por isso, por exemplo, que o IBCCRIM, em iniciativa inédita na sociedade civil, reuniu, em 1º de junho de 2023, figuras de peso do cenário brasileiro e latino-americano para discutirem a sucessão da PGR. Nomes como Alberto Binder, Claudia Paz y Paz e outros, além do presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), advogados e outros membros do MPF, dispuseram-se a tratar do cenário de sucessão na cúpula do Ministério Público da União.

Foi um passo essencial rumo a uma maior legitimidade em termos de atuação da pessoa a chefiar a instituição, tornada autônoma pela Constituição de 1988 em relação ao Poder Executivo e ao Judiciário, mas nem por isso galgada a um Quarto Poder. Além do debate sobre a lista tríplice e a vinculação do nome como aquele a ser indicado para chefiar a carreira, a sociedade tem o direito de conhecer previamente os rumos que a PGR entende adequados à política criminal brasileira. O passo dado significou, inclusive, a abertura a um debate que não se confunde com o corporativismo, pois não é de uma política de classe que se trata, mas da respeitabilidade de uma instituição central para o País, como Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil.

Em um caso e noutro, é fundamental que a pessoa mostre o entendimento sobre temas caros ao IBCCRIM. Assim, por exemplo, a política de guerra às drogas (RE 635.659), o racismo institucional (HC 208.240), o juiz de garantias (ADIns 6.298, 6.299, 6.300 e 6.305), a inamovibilidade dos Magistrados (ADIn 5.070), a permissão à interrupção da gravidez desburocratizada (ADPF 989), a política de respeito à liberdade autoinformacional e a validade de mecanismos genéricos de colheita de informações em persecuções penais (RE 1.301.250), o encarceramento de pessoas em manicômios (ADIn 7.389), entre outros.

Há temas que se imbricam diretamente com as atividades dos atores do processo penal e do modelo acusatório perseguido pelo constituinte, como se vê da ADIn 3.450 e das ADPFs 847 e 881, com os contornos de regulação de colaborações premiadas (ADPF 919), e a eficácia temporal de acordos de não-persecução penal (HC 185.913).

O IBCCRIM não observa passivamente o procedimento para só depois criticar ou aplaudir a escolha sacramentada. Na democracia participativa, formulam-se sugestões ao longo do procedimento da tomada de decisões, particularmente as vindouras. E a Suprema Corte, assim como a PGR, deve espelhar a conformação da sociedade brasileira em sua composição.

Oxalá a atenção à representatividade de gênero e raça desperte sensibilidade e razão, já que, em nosso País, o contingente de pessoas presas, sobretudo cautelarmente, é composto majoritariamente por cidadãos racializados. É um truísmo e um constrangimento reiterar que a desigualdade social anda de mãos dadas com a seletividade penal e o racismo institucional. Por outro lado, a representatividade de homens e mulheres pretos e pretas não se vê nos órgãos da Justiça. Decide-se sobre a vida de homens e mulheres pretas, alijando-os, contudo, de tomarem parte desse processo.

O ciclo histórico de desigualdade de gênero e de racismo só será mitigado se as estruturas que permitem que ele se perpetue forem quebradas. Enquanto isso não ocorrer, o procedimento que privilegia a indicação de homens, majoritariamente brancos, seguirá visto como normal, como se isso refletisse a melhor legitimidade nos quadros de cúpula dos dois órgãos do sistema de justiça.

O IBCCRIM espera que as indicações de pessoas a integrarem o STF e a PGR observem a realidade brasileira e, por isso mesmo, que as vagas sejam preenchidas por mulheres, preferencialmente negras e historicamente comprometidas com o combate ao racismo e à misoginia, ao encarceramento em massa da juventude pobre, preta e periférica, o que tem sido a tônica da política criminal nacional.

Ou temos quadros que justifiquem essa inflexão e, portanto, é urgente levarmos a sério a pluralidade da sociedade brasileira, democratizando os dois órgãos; ou, se não os temos – no que realmente não se pode acreditar -, o problema é muitíssimo mais profundo do que qualquer sugestão e convida a reflexões mais dolorosas quanto à sociedade brasileira.

Epa! Vimos que você copiou o texto. Sem problemas, desde que cite o link: https://www.migalhas.com.br/portal/ibccrim/editorial/392219/sobre-indicacoes-a-cargos-no-stf-e-na-pgr

RESOLUÇÃO DO GOVERNO ABORDANDO PESSOAS TRANS NAS ESCOLAS

 

História por PODER360 

O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania divulgou na 6ª feira (22.set.2023) resolução que estabelece parâmetros para inclusão e reconhecimento de pessoas transexuais em instituições de ensino. Eis a íntegra do documento (PDF – 282 kB).

Depois da publicação do documento, os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Filipe Barros (PL-PR) afirmaram que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “instituiu banheiros unissexes”. Em resposta, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, pediu que os congressistas sejam investigados pelas publicações.

O ministro enviou um ofício à AGU em que afirma que Ferreira “divulgou vídeo em que distorce completamente” a resolução do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ –um órgão autônomo. Ele e Barros, lê-se no documento, teriam espalhado desinformação ao dizer que o governo “instituiu” as instalações agêneras em centros de educação.

Segundo o governo, a resolução estabelece instruções para as instituições e não tem caráter normativo. O texto traz orientações a respeito do tratamento adequado para pessoas transexuais em ambientes escolares.

Nos artigos 5º e 6º, que tratam sobre o uso de banheiros por pessoas transexuais, a resolução define que:

  • deve ser garantido o uso de banheiros e outros espaços divididos por gênero de acordo com a identidade de gênero de cada estudante;
  • quando possível, devem ser instalados banheiros de uso individual, independente do gênero, para além dos já existentes.

No documento, o governo entende como conceito de expressão de gênero como “a forma em que cada pessoa apresenta o seu gênero através da sua aparência física –incluindo a forma de vestir, o penteado, os acessórios, a maquiagem– o gestual, a fala, o comportamento, os nomes e as referências pessoais, e recordando, além disso, que a expressão de gênero pode ou não coincidir com a identidade de gênero da pessoa”.

Conforme a resolução, para acolher os estudantes transexuais, as instituições de ensino devem:

  • assegurar o reconhecimento e adoção do nome social;
  • assegurar o direito ao tratamento oral exclusivamente pelo nome social;
  • inserir o nome social em todos os formulários e registros do estudante;
  • identificar internamente e emitir documentos oficiais com o nome social;
  • realizar campanhas de conscientização sobre gênero de pessoas trans;
  • fixar cartazes informativos sobre inclusão;
  • permitir o uso de vestimentas conforme a identidade ou expressão de cada estudante, caso haja distinção no uso de uniformes;
  • assegurar a livre expressão de gênero do estudante.

Segundo a resolução, as orientações devem ser aplicadas não somente dentro do ambiente escolar, mas também no processo de acesso às instituições. As instruções devem ser estendidas para todos os estudantes transexuais menores de 18 anos com autorização expressa em conjunto com os pais.

O documento também orienta pais e estudantes transexuais a denunciar a órgãos de proteção a criança e adolescentes as instituições que se negarem a adotar uso do nome social ou acesso a banheiros e espaços segregados por gênero.

GOVER NO LULA NÃO CONCORDA COM AS REDES SOCIAIS LIVRES DE CENSURA

  Brasil e Mundo ...