O objetivo do projeto, dizem os deputados, é garantir que terras
produtivas – isto é, já utilizadas para agricultura e pecuária – não
sejam desapropriadas pelo governo para a reforma agrária. Em caso de
desapropriação, o governo paga aos donos das terras por meio de títulos
da dívida pública, e cabe ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (Incra) organizar assentamentos de trabalhadores rurais nas
terras.
Um projeto de lei sobre o assunto foi apresentado no mesmo dia da
decisão do STF pelo deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS). O texto, de
apenas dois parágrafos, acrescenta um parágrafo à lei de 1993 para
determinar que “não será possível a desapropriação por interesse social”
terras produtivas.
“O presente projeto de lei busca proteger a economia brasileira, a
segurança alimentar da população e a estabilidade social, proibindo a
desapropriação de terras produtivas para fins de reforma agrária”,
escreveu Nogueira na justificativa do projeto.
Nesta quarta-feira (13), o presidente da Frente Parlamentar da
Agropecuária (FPA), o deputado Pedro Lupion (PP), apresentou um
requerimento de urgência para o projeto de Nogueira. Caso o requerimento
seja aprovado pelo plenário da Câmara, o projeto de lei segue para
votação já na próxima sessão deliberativa da Casa, sem necessidade de
passar pelas comissões permanentes da Câmara.
O entendimento do Supremo Tribunal Federal foi firmado por
unanimidade na última terça-feira, dia 05, por meio do chamado Plenário
Virtual – uma modalidade de deliberação na qual os ministros apenas
depositam seus votos online, sem discussão cara a cara.
Para Lupion, da FPA, a decisão do STF cria confusão ao deixar a
critério do juiz decidir, de forma subjetiva, se determinada propriedade
cumpre ou não a sua função social.
“(O tema) ficou mais de 10 anos parado no colo do ministro Fachin, e
agora ele resolveu colocar para julgamento e no plenário virtual ainda,
ou seja, sem discussão nenhuma. Gravíssimo. A questão da (subjetividade
na definição sobre o) uso social da terra produtiva é gravíssima e nós
vamos ter que deixar claro isso (o tema) na lei”, diz ele.
“É óbvio que uma terra que é comprovadamente produtiva já cumpre a
sua função social. Não há porque haver qualquer questionamento sobre
isso”, diz Lupion.
Decisão do STF
Na ação apresentada ao STF, a Confederação Nacional da Agricultura
argumenta que alguns dispositivos da lei de 1993 que regulamenta a
desapropriação de terras poderiam levar à desapropriação de terras
produtivas, caso estas não cumpram sua função social, tal como definido
pela Constituição Federal.
Na decisão, Fachin reafirmou que as propriedades rurais precisam ser
usadas de forma correta para que sua propriedade seja legítima – e, em
caso de descumprimento das obrigações impostas pela lei, a consequência é
a desapropriação. “A consequência relativa ao descumprimento das
obrigações que incidem sobre o proprietário é a desapropriação com
pagamento mediante títulos da dívida pública”, escreveu o ministro em
seu voto.
Autor: Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria
Por muitos anos, mergulhei nas complexidades humanas, das quais há
vários mestres em descrevê-las. E, em uma de minhas reflexões,
inspiradas pela prosa de alguns deles, deparei-me com uma angústia
universal: a timidez.
Muitos de nós, profissionais de diferentes áreas, carregamos o fardo
silencioso de não conseguirmos expressar plenamente nossos pensamentos e
sentimentos. Mas, assim como as montanhas são esculpidas pela paciência
do tempo, podemos reconfigurar nossa timidez com pequenos gestos e
atitudes. Eis algumas dicas para aqueles que desejam desvendar o
silêncio e se expressar com mais confiança:
Aceitação e autoconhecimento: antes de qualquer ação
transformadora, precisamos nos olharmos com a sinceridade das águas
calmas de um lago. A timidez não é uma falha, mas uma característica.
Ela faz parte de nossa construção como seres humanos e, muitas vezes, é
fruto de experiências passadas. Ao aceitá-la, podemos começar a moldar
nossa abordagem diante dela. Nunca fui e não alcançarei a maestria nesse
tema, mas posso me tornar melhor.
Pequenos passos: como diz o adágio popular, “a
jornada de mil quilômetros começa com um passo”. Se o desafio de se
expressar em grandes grupos parece assustador, comece com pequenas
conversas. A confiança é como um músculo, e cada pequeno diálogo
fortalece sua habilidade de se comunicar.
Escuta ativa: a timidez, muitas vezes, reside na
percepção de que não temos nada valioso a dizer. Porém, a arte de
escutar, que alguns autores brasileiros tão bem enfatizam em suas obras,
é um presente. Ao ouvir ativamente, não apenas acumulamos sabedoria,
mas também criamos conexões genuínas, que podem suavizar nossas
inseguranças.
Prática deliberada: tal qual um artesão aprimora sua
habilidade a cada obra criada, nós podemos praticar nossa comunicação.
Clubes de oratória, aulas de teatro e cursos de expressão vocal são
espaços propícios para exercitar nossa voz.
Celebração e reflexão: cada interação, seja ela
exitosa ou não, é um aprendizado. Em vez de se ater aos momentos de
falha, celebre cada pequeno sucesso. Ao mesmo tempo, reserve um momento
de introspecção para refletir sobre as interações e identificar áreas de
melhoria.
Essa pequena coleção de 5 passos foi essencial para sair da timidez
patológica para algo controlado. Como disse outras vezes, tenho
dificuldade para vencê-la, porém a prática deliberada tem me ajudado.
Quando comecei a lecionar, senti certa timidez em frente aos alunos e
medo do julgamento. Após alguns deslizes, feedback e advertências (por
que não?), fui perdendo a paúra de falar e comecei a me soltar. Pensava
tal qual um alegre integrante de nosso congresso: “pior que tá, não
fica”. E seguia.
Aulas de teatro também me ensinaram técnicas interessantes sobre
postura, aquecimento de voz, exercícios para quebrar o gelo e
improvisação. Aos poucos, consegui me sentir mais leve e solto na hora
de soltar o verbo. Lá, também tive exercícios de escuta ativa. Por meio
de perguntas, deveria estender o assunto por mais de 10 minutos, mesmo
que o outro integrante tivesse que se mostrar desinteressado.
Em nosso intrincado tecido social, cada voz é fundamental. Nossa
timidez, quando abordada com gentileza e determinação, pode ser
transformada em uma ponte para conexões significativas. Não é o volume
da voz, mas a sinceridade das palavras que verdadeiramente ressoa nos
corações dos outros.
Aproveite minha pequena contribuição se, assim como eu, sofre de
timidez crônica. Acima de tudo, seja sincero – e se prepare, lendo bons
jornais e fontes de informação. Quanto mais assunto e repertório temos,
mais fácil fica a conversa.
O QUE É MARKETPLACE E POR QUE VALE A PENA COLOCAR SEU PRODUTO NESSA VITRINE
Se empresas ainda estavam reticentes sobre a entrada no mercado
virtual, 2020 chegou para revolucionar e acelerar o processo de
digitalização dos negócios. Com o fechamento do comércio durante o
período mais rígido de isolamento social, a maioria das lojas físicas
viram seu faturamento cair abruptamente. Nesse contexto, o Marketplace
passou a ser uma estratégia utilizada para escoamento do estoque retido.
Muitas empresas, porém, decidiram entrar no universo virtual não só
como estratégia para driblar os efeitos do coronavírus, mas também para
ampliar o alcance da marca com a diversificação dos canais de venda. E
tem surtido efeito. De acordo com dados da empresa Ebit/Nelsen, o faturamento em 2019 em Marketplaces foi de mais de 17 milhões de reais, 13% a mais quando comparado ao ano anterior.
Entretanto o que é mesmo Marketplace? Qual a diferença entre
Marketplace e E-commerce? Será que são a mesma coisa? Quais são as
vantagens de colocar um produto nessa vitrine? É sobre isso que
falaremos agora neste post.
O QUE É MARKETPLACE
O Marketplace é uma grande vitrine que reúne, em um endereço,
produtos de diferentes lojistas na internet. Uma espécie de “shopping
virtual”, que cuida de todas as etapas para a concretização das vendas
on-line: desde as formas de pagamento até, em alguns casos, a logística
para a entrega.
E-commerce x Marketplace
Muitas pessoas confundem E-commerce com Marketplace. Justo. Isso
porque esses conceitos são como planetas diferentes, orbitando o mesmo
universo. Entenda a diferença:
– E-COMMERCE
É todo tipo de mercado on-line, que pode ser próprio ou de terceiros.
Veja: um varejista pode decidir ingressar no E-commerce ao investir em
um site particular para as vendas. Terá de empregar recursos na
plataforma, gerenciar formas de pagamento e logística a fim de que o
produto chegue ao consumidor. Outra opção é fazer parte do mercado
virtual simplesmente por meio de uma plataforma já existente.
– MARKETPLACE
E uma das possibilidades é entrar em um Marketplace, isto é, vitrine
consolidada que concentra produtos de múltiplas marcas em um endereço
para o consumidor. Trata-se de um grande E-commerce que abre suas portas
virtuais, com a intenção de que uma variedade de lojistas usufruam de
uma estrutura previamente montada no que diz respeito às vendas:
plataforma, formas de pagamento, visibilidade e logística.
Por ser uma plataforma mais consolidada, requer uma curva de
aprendizado menor por parte do lojista. O vendedor disponibiliza o
produto no endereço e paga os custos por venda, o que acaba incidindo em
um investimento inicial menor para a entrada no mercado virtual.
Conheça um diferencial do Sebrae Minas, ao convidar diversos
especialistas em Marketplace para conversar e elucidar dúvidas comuns
sobre o assunto. Assista agora!
COMO ENTRAR EM UM MARKETPLACE
Existem grandes Marketplaces hoje no mercado brasileiro. Marcas como
Amazon, Mercado Livre, Netshoes, grupo B2W, Magazine Luiza oferecem o
serviço a negócios de todos os tamanhos no país e na nossa região temos o
Marketplace da Valeon.
Cada uma delas tem um processo particular no que concerne à
aprovação. Os requisitos básicos, porém, são praticamente os mesmos:
você precisará ter um CNPJ, um CNAE de varejista, estar em dia com a
Receita Federal e apto a emitir nota fiscal.
QUAIS SÃO AS VANTAGENS?
Agora que você sabe o que é o Marketplace, como entrar em um e qual a
diferença dele para o E-commerce, é hora de compreender as vantagens de
ingressar nessa grande vitrine virtual.
– NÃO SE PREOCUPAR COM TODOS OS DETALHES
Em um Marketplace, o empreendedor conta com uma plataforma
consolidada no mercado e com todas as ferramentas necessárias para
vender produtos virtualmente. E essa é uma grande vantagem. Afinal, o
lojista poderá lançar mão de um sistema de pagamento consolidado, da
segurança de uma plataforma validada e reconhecida no mercado, bem como
da logística de um grande Marketplace.
– SER ACESSÍVEL A NEGÓCIOS DE TODOS OS TAMANHOS
Ingressar no E-commerce por conta própria pode não ser tão simples
para pequenos negócios. Os custos são elevados, e a falta de
credibilidade no mercado engessa o consumidor na decisão de compra. Por
isso, o Marketplace muitas vezes é uma opção atrativa em relação a
qualquer tamanho de negócio, já que os custos para utilização são por
venda e há alta exposição da marca no universo on-line.
– SER ATRATIVO AO CONSUMIDOR
O Marketplace é uma grande curadoria de produtos, bem vantajosa para
quem está disposto a comprar pela internet. Isso porque há a
possibilidade de o cliente adquirir diferentes itens em um lugar só, por
meio de única forma de pagamento, entrega etc. Além de contar com o
respaldo de uma marca forte por trás de qualquer produto,
independentemente de sua procedência.
O QUE O EMPREENDEDOR PRECISA SABER ANTES DE ENTRAR EM UM MARKETPLACE
Claro que o Marketplace é o acesso a um universo de possibilidades de
vendas na internet. Contudo, não é regra que todo negócio deve
ingressar nessa grande vitrine virtual. É preciso estar atento a alguns
fatores que indicam a maturidade e a organização de uma empresa,
voltadas a atender às especificidades de um Marketplace sem ter
prejuízos. Por isso, atente-se ao planejamento dos seguintes itens:
Gestão de Estoque: seu negócio está organizado para não correr o risco de vender o produto e não tê-lo em estoque?
Precificação: o Marketplace traz diversos custos operacionais. E o
preço em relação a uma loja física e a uma loja virtual geralmente não é
o mesmo. Você consegue fazer tal distinção?
Apresentação do produto: é certo que a venda na internet exige uma
exposição adequada dos itens. Por isso, é essencial cuidar da
apresentação do produto por meio de uma descrição verossímil, com
título, ficha técnica e fotos de qualidade. Você tem esse olhar
cuidadoso para fazer uma venda saudável e evitar devolução de produto?
O Marketplace é, sem dúvidas, um mercado promissor no Brasil. E a
pandemia da Covid-19 veio para confirmar e acelerar o processo de
digitalização das empresas. Todavia, assim como toda e qualquer decisão
dentro de um negócio, é fundamental que seja estudada e planejada.
Ficou interessado e quer saber mais da inovação para o seu negócio? Não deixe de acompanhar os posts do nosso site! (https://valedoacoonline.com.br/)
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa
livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua
empresa seja oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando
para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as
melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que
pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa
plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é
muito abaixo do valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
Nós
somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos
tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história
ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
O brasileiro Danilo Cavalcante, de 34 anos, condenado à prisão
perpétua pelo assassinato da ex-namorada na frente dos filhos dela, está
foragido há 13 dias nos Estados Unidos.
Ele escapou de uma prisão no Estado americano da Pensilvânia na manhã
do dia 31 de agosto ao escalar paredes como “um caranguejo”, segundo
autoridades.
Sua fuga viralizou nas redes sociais e virou notícia ao redor do mundo.
Desde então, uma grande operação envolvendo 400 agentes das esferas
municipal, estadual e federal, além de helicópteros e drones, está em
curso para capturá-lo, ainda sem sucesso.
Mas Cavalcante já foi flagrado diversas vezes depois de escapar da prisão, por testemunhas e câmeras de vigilância.
Por que, então, o brasileiro ainda não foi capturado?
Essa foi a principal pergunta feita por jornalistas em entrevista coletiva realizada na segunda-feira (11/9).
Segundo as autoridades, isso se deve a uma combinação de fatores, principalmente a complexidade do terreno.
Autoridades estaduais e federais dos EUA insistem que o perímetro ao
redor da área onde centenas de agentes buscavam Cavalcante inclui matas
densas, túneis subterrâneos e valas de drenagem.
Também afirmam que demorou mais de duas horas para serem informados
de que ele havia sido localizado fora do perímetro pela primeira vez.
Na entrevista a repórteres, o tenente-coronel George Bivens, da
polícia estadual da Pensilvânia, negou a acusação de que não tem
mobilizado agentes suficientes e disse estar esperançoso na captura de
Cavalcante.
“Em termos de número de pessoas, você ficaria satisfeito se eu
colocasse mil (agentes) na rua? Ficaria satisfeito se eu mobilizasse
2.000, 3.000 ou 10.000? Suspeito que aqueles que criticam sem a
experiência e o conhecimento dos detalhes e da investigação não ficariam
satisfeitos, independentemente do que fizéssemos”, disse Bivens,
acrescentando que “se precisássemos de 1.000 pessoas, faríamos isso”.
Para Robert Clark, supervisor da força-tarefa de foragidos dos US
Marshals, órgão ligado ao Departamento de Justiça dos EUA, as forças de
segurança contam agora com uma vantagem, pois o brasileiro está
aparentemente em um ambiente menos rural no subúrbio da Filadélfia, que
faz fronteira com a Pensilvânia.
“Agora vamos nos preparar para o longo prazo, e o longo prazo é o que fazemos de melhor”, disse Clark.
Nesta segunda-feira (11/9), aumentou em US$ 5 mil (R$ 25 mil), para
US$ 25 mil (R$ 123 mil), a recompensa por informações que levem à
captura de Cavalcante.
Inicialmente, esse valor era de US$ 10 mil e já tinha sido elevado para US$ 20 mil.
Em entrevista à agência de notícias AP, Craig Caine, inspetor
aposentado do US Marshalls, que trabalhou na Força-Tarefa Regional de
Foragidos de Nova York/Nova Jersey, disse que sempre há uma maneira de
escapar de um perímetro.
Terrenos arborizados são particularmente difíceis de monitorar,
especialmente quando alguém tão baixo quanto Cavalcante — ele tem 1,52 m
— pode facilmente se camuflar ou subir em uma árvore, explicou Caine,
que não está envolvido nos esforços de busca.
Na opinião do especialista, mesmo que Cavalcante tenha escapado do
cerco policial, isso não necessariamente significa que ele não será
capturado.
“Eles (autoridades) definitivamente têm um trabalho difícil agora que
ele violou o perímetro e eles não têm uma área definida para fazer
buscas”, disse Caines.
“Esse cara não tem nada a perder. Mas os policiais só precisam ter sorte uma vez. Esse cara tem que ter sorte todos os dias.”
Segundo Caine, operações como esta podem ser longas. As buscas por
prisioneiros fugitivos costumam durar quatro ou cinco semanas, ou até
anos, acrescentou ele.
Para Bryce Peterson, que estuda punições, incluindo fugas, para o
Centro de Pesquisa e Inovação em Justiça do Center for Naval Analyses,
think tank sediado nos Estados Unidos, é raro um foragido cometer um ato
de violência.
Na maioria das vezes, isso ocorre durante a fuga, acrescentou ele, também em entrevista à AP.
“As pessoas que cumprem penas mais longas têm mais motivação para não
voltarem à prisão, e essas são as situações mais voláteis”, disse.
Segundo Bivens, a polícia estadual está autorizada a usar força letal se Cavalcante não se render voluntariamente.
Outros agentes envolvidos na operação podem ter suas próprias regras, completou ele.
No X, anteriormente conhecido como Twitter, a polícia informou que
Cavalcante está armado. Também recomendou a moradores que “tranquem
portas e janelas” e não saiam de casa.
“A PSP (Polícia do Estado da Pensilvânia) persegue Danilo Cavalcante
na zona de Ridge Rd/Coventryville Rd/Daisy Point Rd em South Coventry
Township, no Condado de Chester. Os moradores da área são solicitados a
trancar todas as portas e janelas, proteger os veículos e permanecer em
casa. Não se aproxime [do foragido]. Ligue para o 911 (número de
emergência) se ele for avistado”, postou a polícia nesta terça-feira
(12/9).
Questionado por jornalistas sobre como Cavalcante rompeu o perímetro,
Bivens, da polícia estadual da Pensilvânia, não quis responder, mas
disse que nenhum perímetro é completamente seguro.
Segundo ele, o brasileiro está desesperado porque busca ajuda de pessoas com quem não fala há anos.
“O fato de ele ter entrado em contato com pessoas com conexões
passadas muito distantes me diz que ele não tem uma grande rede de
apoio”, disse Bivens.
“Então acho que ele está desesperado e eu o descrevi assim o tempo
todo. E penso que quanto mais o pressionarmos, mais recursos, mais
ferramentas usaremos, acabaremos por capturá-lo. Ele não tem o que
precisa para durar muito tempo”, acrescentou.
No fim de semana, as autoridades americanas disseram que Cavalcante roubou uma van e a usou para escapar do perímetro policial.
Ele dirigiu até as casas de duas pessoas diferentes descritas como seus ex-colegas de trabalho em bairros próximos.
O tenente-coronel Bivens alertou que qualquer pessoa que pudesse ter
“oferecido assistência ou que esteja pensando em ajudar Cavalcante de
alguma forma” será punida pela Justiça “totalmente por essas ações.”
“Se você decidir nos ajudar, poderá ter direito a parte ou a
totalidade da recompensa que foi oferecida pela captura de Cavalcante”,
acrescentou Bivens.
Segundo ele, os policiais descobriram o carro roubado por Cavalcante abandonado, com as chaves dentro do veículo.
Por volta das 21h de sábado (22h de Brasília), o brasileiro tentou
entrar em contato com um antigo colega de trabalho e pediu para se
encontrar com ele, mas a pessoa não respondeu, disse Bivens.
O vídeo, feito pela câmera da campainha mostra um homem que se
acredita ser Cavalcante, mas sem barba e bigode, levando a polícia a
informar posteriormente que o brasileiro havia mudado a aparência.
Cerca de uma hora depois, Cavalcante compareceu à residência de uma
segunda ex-colega de trabalho, que ligou para uma amiga e notificou a
polícia estadual sobre a visita inesperada.
Autoridades detiveram a irmã de Cavalcante no domingo.
Depois de se recusar a ajudar na busca policial, Bivens disse que ela foi detida por ultrapassar o prazo de validade do visto.
“Ela enfrenta um processo de deportação”, disse ele.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Desembargador aposentado e advogado,
Sebastião Coelho da Silva fará sustentação oral em nome de um dos réus
do 8 de janeiro após acusar o ministro Alexandre de Moraes de “inflamar”
o Brasil no discurso de posse como presidente do TSE (Tribunal Superior
Eleitoral).
As críticas ao ministro ocorreram em agosto do ano passado, durante a
sessão plenária do TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito
Federal).
Coelho da Silva disse que Moraes fez “declaração de guerra ao país”
em sua fala diante de Jair Bolsonaro (PL) e de ex-mandatários, em vez de
adotar tom conciliatório.
Então vice-presidente e corregedor do TRE-DF, ele disse que esteve na
posse e afirmou que esperava do novo presidente do TSE um discurso para
“conclamação de paz para a nação”.
Ele aproveitou a oportunidade para anunciar a aposentadoria após 30
anos de magistratura. “Vão me perguntar: ‘Por que você vai se aposentar,
Sebastião Coelho da Silva’? E eu respondo: sr. presidente, colegas, eu
há muito tempo, e eu não posso falar outra palavra, preciso tomar
cuidado com elas, há muito tempo não estou feliz com o Supremo Tribunal
Federal.”
Nesta quarta-feira (13), quando o STF (Supremo Tribunal Federal)
inicia o julgamento dos apoiadores de Bolsonaro acusados de invadir e
depredar as sedes dos três Poderes, Coelho da Silva e Moraes estarão
frente a frente. O ministro é relator das ações penais.
O advogado informou à corte que irá à tribuna, posicionada à frente
da bancada dos magistrados, para defender Aécio Lúcio Costa Pereira dos
crimes a ele imputados pela PGR (Procuradoria-Geral da República). É o
primeiro processo previsto na pauta da sessão extraordinária.
A Procuradoria pede a condenação de Aécio pelos crimes de associação
criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de Direito,
golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, todos
do Código Penal, e ainda deterioração de patrimônio tombado, delito
previsto na lei 9.605/1998.
À reportagem Coelho da Silva afirmou que foi constituído recentemente
nos autos a convite dos advogados que já atuavam na defesa de Pereira.
O advogado afirmou que a “civilidade” prevalecerá na sessão de
julgamento, que todos os presentes no plenário, advogados, o
representante da Procuradoria e os juízes, são profissionais e que
haverá respeito mútuo.
“Foi uma declaração involuntária, imprevisível”, disse Coelho sobre
as críticas ao discurso de Moraes a menos de dois meses das eleições.
“Aquela foi a manifestação de um juiz, um corregedor do TRE, que não
concordava com os rumos que o Judiciário tomava naquele momento.”
Moraes fez um discurso com diversos recados ao então chefe do
Executivo, que participou da cerimônia e ficou frente a frente com o
hoje presidente Lula (PT), rival naquela disputa.
“Liberdade de expressão não é liberdade de agressão, não é liberdade
de destruição da democracia, das instituições, da dignidade e da honra
alheias. Não é liberdade de propagação de discursos de ódio e
preconceituosos”, declarou, então, o novo presidente do TSE.
O ministro ainda afirmou que a “intervenção da Justiça Eleitoral será
mínima, porém será célere, firme e implacável no sentido de coibir
práticas abusivas ou divulgações de notícias falsas ou fraudulentas
principalmente daquelas escondidas no covarde anonimato das redes
sociais”.
Questionado como avalia a intervenção que fez no TRE-DF sobre o
conteúdo do discurso de Moraes agora que transcorrido o processo
eleitoral e todos os seus desdobramentos, Coelho da Silva afirmou que
acertou ao pendurar a toga. “Fiz bem em sair. Eu não estava feliz”,
disse.
Armação, como lembra o ministro, cujo ponto de partida é sempre um laço velado de amizade, compadrio ou parentesco
Por Roberto DaMatta – Jornal Estadão
Quando o tio de um amigo foi eleito rei do país, ele foi – como reza a
boa norma do nepotismo brasileiro – à sua casa parabenizá-lo. No centro
da sala, o sobrinho, para espanto do meu amigo, disse aquilo que muitos
pensavam, mas não ousavam mencionar: “Titio se arrumou”.
Dentro de um silêncio gritante, meu amigo cogitou: todo mundo deve
estar pensando a mesma coisa, uma possível “arrumação” pessoal. Um cargo
com privilégios para “o resto da vida”, o que sociologicamente
corresponde a virar aristocrata. É quando se passa a pertencer ao tal
“estamento” de Raymundo Faoro. A casta sustentada por um sistema
político formalista, que governa para si mesma, mas, paradoxalmente, é
eleita pelo “povo”.
Mas isso foi no século passado, quando as “vacas iam para o brejo”.
Hoje – por causa da impossibilidade legal (e irracional) de construir
barreiras –, elas estão nos telhados. Navegam em Dias Toffoli, pesando
sobre nossas cabeças. Crânios que não têm escola para entender como um
magistrado supremo ousa afrontar o mais chulo senso comum, apagando a
história do maior esquema de corrupção-arrumação jamais revelado no
Brasil.
Se há uma patologia que persiste a ponto de estruturar o espaço
público nacional, essa é a corrupção. Armação, como lembra o ministro,
cujo ponto de partida é sempre um laço velado de amizade, compadrio ou
parentesco.
São essas as relações pessoais com quem ocupa hoje o cargo de
presidente que motivaram os absurdos do despacho. Um pedido de perdão a
Lula, cujo exagero apenas mostra a enorme força dos elos pessoais no
Brasil. É, pois, com a coragem que sustenta as relações pessoais que o
ministro tenta recuperar o afastamento do amigo, revelando até onde pode
chegar o peso das amizades no Brasil. Esses laços sem os quais – e Lula
sabe bem disso – não se governa e não se dorme em paz.
Tenho analisado o peso e a força desses laços de “conhecimento”,
“intimidade” e “consideração” que operam como equações de uma
sócio-lógica a ser a ser ponderada. Não custa lembrar delas:
Tenho coragem indômita para tudo, menos para negar o pedido de um
amigo. Aos amigos tudo, aos inimigos, a lei – corolário; se um amigo usa
a lei contra mim, me tratando igualitariamente, vira inimigo. Inimigo
de amigo é inimigo. O consagrado samba de Beth Carvalho reitera esse
“teorema da amizade”, quando reclama muito justamente das reciprocidades
contidas nos laços e “conhecimentos” brasileiros. Entre “amigos de fé”,
há a obrigação de “dar de volta”. É o dever do pagamento e do troco
exigido pela “ética de condescendência” dos elos pessoais. Como adverte o
samba: “Você pagou com traição / A quem sempre lhe deu a mão…”.
Deus ajude a dar um “jeitinho”, como diria minha colega Lívia
Barbosa, nessa pantagruélica e inexequível maçada Toffoli. Testemunho
vivo das onipotências monocráticas do STF.
País tem apenas 11% dos estudantes cursando a modalidade, à frente somente da Índia, do Canadá e da África do Sul
Por Paula Ferreira e Renata Cafardo – Jornal Estadão
O Brasil está entre os cinco países com menor porcentual de
estudantes matriculados na educação profissional, considerando 45 nações
analisadas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE). O estudo Education at a Glance, divulgado
nesta terça-feira, 12, mostra que a taxa de alunos brasileiros nessa
modalidade é 11%, bem abaixo da média dos países do grupo: 44%. Além
disso, o País registra alto índice de jovens entre 18 e 24 anos que nem
estudam e nem trabalham, os chamados “nem-nem”: cerca de 24,4% estão
nessa situação.
De acordo com o levantamento, considerando a quantidade de estudantes
no ensino técnico, o Brasil fica à frente apenas de três países: Índia
(9%), Canadá (10%) e África do Sul (10%). As maiores taxas de matrículas
na educação profissional estão na Eslovênia (70%) e na Croácia (70%).
O estudo é publicado anualmente pela OCDE para analisar parâmetros
como financiamento, acesso à educação, formação de professores, entre
outros pontos. A pesquisa fornece dados não só dos países integrantes da
organização, mas também de países parceiros, como é o caso do Brasil. A
edição de 2023 traz como abordagem principal o acesso à educação
profissional nos países analisados.
“Transformações profundas e contínuas estão remodelando a forma como
vivemos, aprendemos e trabalhamos. Isso reforça a importância de
competências como resolução de problemas, trabalho em equipe e
comunicação, que são fundamentais para a empregabilidade e complementam
tanto o ambiente acadêmico quanto habilidades práticas. O ensino e a
formação profissionais se tornarão cada vez mais importantes para dotar
os alunos de uma combinação dessas competências, facilitando a transição
da escola para o trabalho”, diz o documento.
“Essa ideia muito brasileira de não levar tão a sério o ensino
técnico profissional ou fazer com que os institutos técnicos ambicionem
virar universidades com todo seu academicismo é parte dos problemas do
País de gerar inserção produtiva dos jovens”, diz a presidente do
Instituto Singulares, Claudia Costin. “Não vamos ter um desenvolvimento
inclusivo se não olharmos para a a questão do primeiro emprego do jovem,
da inclusão produtiva, do jovem que vai para o mundo do trabalho, seja
logo depois do ensino médio, enquanto cursa ou depois do ensino
superior”, completa.
Jovens nem-nem
Sob esse prisma, o baixo índice de brasileiros na educação
profissional pode ajudar a explicar o alto índice de jovens de 18 a 24
fora da sala de aula e desempregados. A taxa de 24,4% fica entre as seis
maiores na lista dos 40 países com dados disponíveis. O porcentual é
bem superior aos 14,7% registrados na OCDE.
A nação com maior taxa de pessoas que nem estudam e nem trabalham é a
Arábia Saudita (48,8%). No outro extremo, com menor índice aparece a
Holanda, com apenas 4,1% das pessoas de 18 a 24 anos desempregadas e sem
estudar.
Um dado que chama atenção no caso do Brasil é a disparidade de gênero
na população nem-nem. As mulheres são substancialmente mais atingidas
pelo desemprego e a exclusão escolar:
“As taxas de ‘nem-nem’ entre a população de 18 a 24 anos no Brasil
são altas especialmente entre mulheres. Nesse país, 30% das mulheres
entre 18 e 24 anos nem estudam e nem trabalham, comparado a 18,8% entre
os homens da mesma idade”, mostra o estudo.
O índice entre as brasileiras corresponde a mais do que o dobro da
taxa de 14% registrada na média da população feminina dos países da
OCDE. No caso dos homens, a média da OCDE é 15%.
“É um resultado da sobrecarga nas mulheres de afazeres domésticos e
cuidados, especialmente as que têm filhos até 7 anos e são pobres”, diz a
coordenadora de pesquisa e avaliação do Instituto Unibanco, Raquel
Souza. Segundo ela, as políticas públicas precisam considerar essa forte
desigualdade de gênero que existe também entre os jovens nem-nem. “Para
assegurar o direito dessa população de continuar os estudos e entrar no
mercado de trabalho, precisamos de redes de apoio para as mulheres e a
creche é uma delas”, completa.
Nova lei quer incentivar matrículas no ensino técnico
No mês passado, o Congresso aprovou uma lei que estabelece novas regras para
o ensino técnico brasileiro. A legislação, citada no relatório da OCDE,
é vista como uma ferramenta para incentivar a entrada de jovens nessa
modalidade. Uma das medidas da nova lei é permitir aos estudantes
aproveitarem créditos de disciplinas cursadas durante o ensino médio
técnico na educação superior.
A lei determina ainda que seja criado um sistema de avaliação
específico para a educação técnica e tecnológica. Outro ponto trazido
pelo marco legal é a possibilidade de contabilizar horas trabalhadas em
programas de aprendizagem na carga horária escolar e vice-versa. A
partir de agora, o governo federal terá dois anos para elaborar uma
política nacional de educação profissional.
“Muitas vezes, o ensino técnico é visto como uma opção alternativa
para estudantes que têm problemas com a escola ou falta de motivação, em
vez de ser uma primeira opção que conduz a carreiras atraentes. É
preciso tornar a educação profissional mais atrativa e acessível para
enfrentar os desafios do mercado de trabalho e orientar todos os alunos
para os programas adequados aos seus talentos e aspirações”, argumenta o
relatório.
O incentivo à educação profissional foi um dos pilares buscados pela
reforma do ensino médio, sancionada em 2017. O modelo prevê que os
estudantes façam uma formação geral básica e depois escolham aprofundar
os estudos entre cinco áreas disponíveis, os chamados “itinerários
formativos”: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências
Humanas e Educação Profissional e Tecnológica.
Desde sua aprovação, no entanto, a reforma tem sido alvo de duras críticas por parte de especialistas e estudantes.
Um dos principais argumentos é que a configuração aprofundaria
desigualdades educacionais existentes no país, já que há pouco controle
acerca dos itinerários formativos oferecidos. Diante dos
questionamentos, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
iniciou uma revisão do modelo.
A expectativa é que o texto do Projeto de Lei com propostas de
modificação na reforma do ensino médio seja finalizado ainda nesta
semana.
Um dos consensos em relação às mudanças é a modificação na carga
horária, que atualmente tem limite de 800 horas ao longo dos três anos.
Segundo o Estadão apurou, a formação geral básica será composta por 2400 horas e a formação específica por 600 horas.
A exceção está relacionada ao itinerário formativo ligado à educação
técnica e profissional. Neste caso, serão 2,1 mil horas para o conteúdo
básico e 900 para a parte específica.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Ucrânia atacou pela primeira vez o
porto de Sebastopol, sede da Frota do Mar Negro russa na Crimeia
anexada, com mísseis de longo alcance na madrugada desta quarta (13,
noite no Brasil). A ação ocorreu horas antes do encontro previsto entre
Vladimir Putin e o ditador norte-coreano, Kim Jong-un.
Segundo escreveu no Telegram Mikhail Razvojaiev, o governador
apontado da Crimeia, ao menos três mísseis foram empregados no ataque.
Vídeos em redes sociais mostraram uma grande explosão em solo, ação de
defesas antiaéreas e incêndios posteriores.
Não se sabe ainda o que foi atingido, mas Razvojaiev disse tratar-se
de uma “instalação não-civil”, eufemismo para as diversas docas,
estaleiros e prédios militares da Frota do Mar Negro –que teve boa parte
de seus navios removidos para o mar de Azov, mais ao leste e sob
controle russo, depois que sua nau capitânia Moskva foi afundada por
dois mísseis antinavio em abril de 2022.
Razvojaiev falou que havia fogo na área da rua Kilen-Balka, ao lado
de uma das reentrâncias da baía de Sebastopol usadas desde 1783 como
refúgio e estaleiro de navios de guerra russos. Lá fica o estaleiro
número 13, especializado em reparos. Os principais depósitos de
combustível da frota ficam do outro lado da baía, menos populoso.
A cidade já havia sido alvo de ataques com drones no passado, mas
nunca mísseis. Em outubro, também houve um ataque com drones navais que
deixou um navio russo danificado. Os únicos modelos conhecidos à
disposição dos ucranianos que têm o alcance necessário para cobrir os
cerca de 300 km entre o território sob controle de Kiev e Sebastopol são
os de cruzeiro Scalp-G (França) e Storm Shadow (Reino Unido).
Vídeo relacionado: Ucrânia lançou “operação militar especial” na Crimeia (RTP)
Essas armas passaram a ser fornecidas neste ano, e foram empregadas
em ataques a outros pontos da Crimeia, como as pontes que ligam o norte
da península às áreas ocupadas por russos na Ucrânia. Eles foram
adaptados para serem lançados de caças-bombardeiros Su-24 soviéticos
operados por Kiev.
Os detalhes ainda são escassos, mas há grande simbolismo em um ataque
à cidade, principal da região de maioria russa étnica que Putin anexou
em 2014 como reação à derrubada do governo pró-Kremlin na Ucrânia. Kiev
tem intensificado ações contra a península, como a destruição de uma
bateria antiaérea S-400 russa há duas semanas, enquanto luta para
avançar em sua até aqui inconclusiva contraofensiva.
Além disso, o bombardeio ocorreu sob o impacto do encontro que deverá
ocorrer na tarde desta quarta (madrugada no Brasil, com fuso 13 horas
atrás) entre Putin e Kim. Se tudo correr como analistas preveem, eles
podem fechar um acordo para que Pyongyang forneça munição pesada para a
Rússia usar na Ucrânia, em troca de tecnologia espacial e militar de
ponta.
Com efeito, a reunião deverá ser no cosmódromo de Vostótchni, no
Extremo Oriente russo, base inaugurada em 2016 que buscava simbolizar
uma nova era na longa história de exploração espacial da Rússia,
iniciada na União Soviética. Kim fracassou duas vezes em lançar um
satélite espião este ano, o que ajuda a desenhar o cenário colocado.
Além do ataque a Sebastopol, redes sociais russas mostraram um grande
incêndio e barulhos de explosões perto da torre Ostankino, um marco que
fica na zona norte de Moscou, não muito distante do seu centro. Não há
ainda detalhes do que teria ocorrido, contudo. A capital tem sido
alvejada por drones, mas quase todos são abatidos em áreas periféricas.
Após validação do STF, contribuição poderá ser exigida de todos os trabalhadores — sindicalizados ou nãoRetomada da contribuição não significa a volta do imposto sindicalMarcelo Camargo/Agência Brasil
Com a decisão do STF, a contribuição poderá ser exigida de todos os
trabalhadores — sindicalizados ou não. Contudo, para ter validade, deve
constar em acordos ou convenções coletivas firmados entre sindicatos de
trabalhadores e patrões.
A retomada da contribuição não significa a volta do imposto sindical,
uma vez que o empregado poderá decidir se quer ou não fazer o
pagamento.
“O imposto sindical era, na realidade, uma contribuição anual que o
empregado fazia, de forma compulsória, ao sindicato da categoria de
trabalho dele. O valor descontado era de um dia de salário por ano. A
obrigação era do empregado, e passou a receber o nome de contribuição
sindical”, explica o advogado trabalhista Luiz Fernando Plens de
Quevedo.
Ele acrescenta que, diferente do antigo “imposto”, a contribuição
assistencial se trata de uma quantia definida por categoria, em acordo
coletivo, determinada por cada grupo profissional.
Uma vez que a taxa era estabelecida, por meio de assembleias nos
sindicatos, o empregado tinha a opção de discordar do pagamento.
“Todas as normas falavam que a contribuição era devida por todos os
trabalhadores, mas havia aquela situação de carta de oposição, onde os
empregados faziam uma carta de próprio punho recusando o pagamento”,
explica.
O advogado afirma que a regra do desconto ia contra a lei para
aqueles que eram sindicalizados automaticamente — ou seja, o
profissional que faz parte de determinada categoria, mas que não se
associou diretamente ao sindicato.
“A lei sempre previu que a única contribuição obrigatória compulsiva
era o imposto. Toda e qualquer contribuição prevista em norma coletiva
era facultativa, exceto para quem era membro ativo do sindicato”,
acrescenta.
O imposto sindical obrigatório havia sido extinto em 2017, quando
entrou em vigor a reforma trabalhista, implementada durante o governo do
ex-presidente Michel Temer (MDB-SP). Com a mudança, a contribuição
passou a ser opcional.
“O que está sendo discutido agora é que a contribuição não será mais
aquele imposto de um salário por ano, mas que seria lícito ao sindicato
estabelecer, em acordo coletivo, um valor a ser descontado do pagamento
do trabalhador”, diz Luiz Fernando.
Uma vez instituída a cobrança, é preciso que a convenção coletiva
estabeleça também como vai funcionar o direito do trabalhador de se opor
ao desconto do valor.
Normalmente, se estabelece um prazo de 10 dias para que o trabalhador
manifeste seu desejo de não contribuir. Em geral, o empregado deve ir
presencialmente ao sindicato para fazer isso.
O valor varia. Em geral, é de uma porcentagem pequena do salário do
trabalhador, com algum teto. Por exemplo, 1% da remuneração, com limite
de R$ 50.
“Fala-se num limite de 1% faturamento do empregado. Isso é quase
quatro vezes mais do que um dia de salário cobrado anteriormente”,
destaca.
Para quem não se opõe, o pagamento é feito diretamente pela empresa por meio de desconto na folha. Os valores recolhidos são repassados aos sindicatos — mensalmente ou em outra periodicidade.
A contribuição assistencial é destinada ao custeio de atividades de
negociações coletivas do sindicato, como as tratativas com patrões por
reajuste salarial ou pela extensão de benefícios, como auxílio-creche.
Publicado por Amanda Sampaio, da CNN. Com informações de Danilo Moliterno.
Muitas vezes, inimigos em comum podem aproximar líderes.
É o que acontece com Putin e Kim. Trata-se de uma união baseada não em sentimentalismo, mas na realidade geopolítica de 2023.
Ao contrário do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que certa vez
declarou que ele e Kim Jong-un “se apaixonaram”, os líderes da Rússia e
da Coreia do Norte são menos efusivos em suas demonstrações públicas de
afeto.
Mas tanto Vladimir Putin como Kim Jong-un estão de olho nos benefícios potenciais de uma relação mais próxima.
Bastante a ganhar
O que o Kremlin ganha com isso?
Para começar, a Coreia do Norte tem uma enorme indústria de defesa com capacidade de produção em grande escala.
Com a guerra da Rússia na Ucrânia em curso, Pyongyang pode se tornar uma fonte inestimável de armamento para Moscou.
Washington suspeita que o Kremlin já esteja fazendo isso. Os Estados
Unidos alegam que negociações sobre armas entre Rússia e Coreia do Norte
têm “progredido ativamente”, com a Rússia supostamente buscando
munições de artilharia.
Não há confirmação disso, no entanto, por parte das autoridades
russas. Mas há muitos sinais nada sutis de que a Rússia e a Coreia do
Norte pretendem aumentar a cooperação militar.
Em julho, Sergei Shoigu tornou-se o primeiro ministro da Defesa russo
a visitar a Coreia do Norte desde o desmembramento da União Soviética,
participando de eventos que marcaram o 70º aniversário do armistício
coreano.
Kim Jong-un fez o papel de guia turístico mostrando a Shoigu uma
exibição militar. O ministro da Defesa também deu a entender que
exercícios militares conjuntos estão em preparação.
“Se eles estão à procura de armamento na Coreia do Norte, um dos
países mais pobres e menos desenvolvidos do mundo, um país isolado, isso
é na minha opinião a maior humilhação da propaganda da ‘grande
potência’ russa”, afirma o ex-ministro das Relações Exteriores russo
Andrei Kozyrev.
“Uma grande potência não iria à Coreia do Norte em busca de uma
aliança ou de suprimentos militares”, diz Kozyrev, por ligação de vídeo
desde os EUA, onde vive atualmente.
Sanções em xeque
Com sua invasão na Ucrânia, Vladimir Putin sinalizou determinação em
reconstruir a ordem global de acordo com interesses da Rússia.
A cooperação militar com a Coreia do Norte pode ser outro sinal disso.
Um acordo de armas entre Moscou e Pyongyang representaria uma grande
mudança. Até recentemente, a Rússia apoiava totalmente as sanções do
Conselho de Segurança da ONU contra a Coreia do Norte devido ao seu
programa de armas nucleares.
Entre outras coisas, essas sanções proíbem o comércio de armas com a Coreia do Norte.
“Moscou assinou essas resoluções do Conselho de Segurança”, lembrou
aos leitores o tablóide russo Moskovsky Komsomolets na semana passada.
Mas o texto acrescentava: “Não importa. Uma assinatura pode ser
revogada”.
O jornal citou uma declaração do presidente do Conselho de Política
Externa e de Defesa da Rússia, Fyodor Lukyanov; “Há muito tempo se
coloca a questão: porque é que nós [Rússia] respeitamos estas sanções?
Todo o sistema de relações internacionais está num estado de total
pandemônio”.
“É claro que as sanções da ONU são legítimas. É difícil negar isso.
Votamos a favor delas. Mas a situação mudou. Por que não revogar nosso
voto?”
Isso seria música para os ouvidos de Kim Jong-un.
Juntos para sempre?
O que mais os norte-coreanos podem esperar da Rússia?
Quase certamente, ajuda humanitária para aliviar a escassez de alimentos na Coreia do Norte.
Há também especulações de que Pyongyang tem buscado tecnologia de
ponta russa para satélites e uso militar, inclusive para submarinos com
propulsão nuclear.
Após mais de um ano e meio de uma guerra que tem corrido
terrivelmente mal para a Rússia, é muito possível que Moscou esteja
precisando reabastecer seus estoques de munição.
Um acordo com Pyongyang poderia ajudar a Rússia alcançar esse
objetivo. Mas isso não significa que, sem a ajuda da Coreia do Norte, a
máquina de guerra da Rússia esteja prestes a parar.
“Putin não está desesperado”, acredita o ex-ministro das Relações Exteriores Andrei Kozyrev.
“Ele pode sustentar essa situação por muito tempo e pode se adaptar.
Ele aprende todos os dias sobre como contornar sanções, como cooperar
com a China, com a Coreia do Norte e com alguns regimes na África. Essa
(relação) não é uma alternativa para o futuro. É uma alternativa para o
presente. E talvez para os próximos anos.”
*Deivison Pedroza é Cofundador e CEO da Way Minder
Ser fundador de uma startup é frequentemente comparado a estar em uma
montanha-russa emocional. O ambiente é altamente competitivo e o dia a
dia é repleto de altos e baixos: são comemorações por pequenas vitórias,
como conseguir uma primeira rodada de investimentos, um novo cliente ou
desenvolver uma inovação disruptiva que ganha destaque no mercado, mas
também são noites sem dormir devido a desafios inesperados.
A pressão é ainda maior quando consideramos a necessidade de gerir
equipes e a responsabilidade perante investidores que depositam capital e
expectativas. E aí começa a existir uma alta irritabilidade com coisas
pequenas, falta paciência e parece que nada mais tem um propósito.
Acredito que a maioria de nós, empreendedores, temos uma chama
interior que nos impulsiona a superar barreiras. Mas essa mesma paixão
pode se transformar em uma espada de dois gumes quando colocada à prova
no turbilhão de uma startup. Por isso, a pressão constante para inovar,
para entregar resultados e para escalar rapidamente pode levar muitos de
nós ao limite, resultando em quadros de estresse, burnout e ansiedade,
gerando dificuldades com os relacionamentos dentro e fora da empresa.
E assim, existe uma questão muito importante que geralmente é subestimada: como anda a saúde mental dos fundadores de startups?
O peso das expectativas: uma pressão invisível
Alguns estudos indicam que fundadores de startups têm mais chances de
enfrentar questões de saúde mental do que a média da população. A
ansiedade, depressão e o burnout, infelizmente, não são raros neste
ambiente.
Um estudo conduzido pela Harvard Business Review revelou que 72% dos
empreendedores relataram enfrentar problemas de saúde mental, com muitos
deles relacionando esses problemas diretamente ao processo de
construção de suas empresas.
A Way Minder, startup na qual sou cofundador e CEO (então sei muito
bem o que significa fundar uma startup), conduziu um estudo envolvendo
mais de 600 profissionais para entender a condição da saúde mental e o
estado emocional no ambiente corporativo. Os dados revelaram
preocupantes níveis de estresse e burnout, derivados principalmente da
pressão e fadiga contínuas.
Os participantes, vindos de variados setores do mercado, demonstraram
que áreas como RH, vendas, educação, liderança, administração e TI
enfrentam as maiores incidências de desgaste profissional.
Para quantificar os níveis de burnout, na Way Minder estabelecemos
uma escala: nulo (0 a 8), baixo (19 a 32), moderado (33 a 49), alto (50 a
59) e grave (60 a 75). Dentre os mencionados, profissionais de RH,
vendas, educação, liderança e administração estão predominantemente na
faixa moderada, com scores entre 43 e 36,61.
A pesquisa ainda apontou que na esfera de lideranças, cargos de alto
escalão, como CEOs e diretores de startups, registram pontuações
chegando a 44,41. Quando analisados por faixa etária, líderes nascidos
entre 1990 e 2010 são os mais impactados pelo burnout, seguidos pelos
nascidos entre 1960 e 1980.
Entre as razões que potencializam a exaustão, identificamos fatores
como investimento emocional profundo, falhas de comunicação, decisões
inadequadas, queda de produtividade e faltas frequentes.
Então, temos um problema. E se a liderança não está bem, como ela vai
ter a capacidade de cuidar dos seus liderados e da sua empresa?
A boa notícia é que é possível melhorar a qualidade de vida e
minimizar os efeitos adversos desse mal nos negócios que torna o mundo
das startups um cenário complexo e desafiador.
Mente forte no mundo dos negócios: estratégias para a saúde mental dos fundadores de startups
Nesse universo, muitas vezes exaltamos a imagem do líder resiliente,
aquele que permanece inabalável perante adversidades, sempre pronto
para o próximo desafio. Essa visão, no entanto, pode ser duplamente
perigosa: por um lado, alimenta a ilusão de que mostrar vulnerabilidade é
sinal de fraqueza; por outro, ignora a importância da saúde mental.
Que fique claro: resiliência não é sinônimo de lidar com tudo sozinho.
Por isso, existe algumas recomendações que eu deixo para fundadores e líderes que desejam cuidar de sua saúde mental:
Conscientize-se: o bem-estar mental não deve ser uma reflexão tardia,
mas sim um pilar fundamental na construção de qualquer negócio. Aceitar
que todos nós temos pontos fracos e momentos de fragilidade é humano e,
mais do que isso, é um passo essencial para buscar soluções.
Busque ajuda profissional: a ideia de que apenas quem está “doente”
procura tratamento é ultrapassada. Profissionais especializados são
muito importantes e fornecem estratégias e ferramentas para lidar com as
pressões do dia a dia, entender nossas emoções e melhorar nossa
qualidade de vida.
Construa uma cultura de suporte: um ambiente de trabalho onde a saúde
mental é valorizada e discutida abertamente beneficia não só as
pessoas, mas a empresa como um todo. Por isso, promova discussões,
workshops e treinamentos que abordem o tema. Incentive os membros da sua
equipe a expressar suas preocupações e a buscar apoio quando
necessário.
Una-se a uma comunidade: ter um grupo de colegas empreendedores para
conversar, desabafar e compartilhar experiências pode ser extremamente
enriquecedor. Através dessas conexões, percebemos que os desafios,
dúvidas e ansiedades que enfrentamos são comuns a muitos. Essa rede de
apoio mútuo não só traz alívio emocional, mas também insights e soluções
que talvez não tivéssemos se estivermos sozinhos.
Utilize a tecnologia a seu favor: embora não tenha a pretensão de
substituir um acompanhamento psicológico profissional, a Way Minder tem
como principal produto uma plataforma online avançada, que é capaz de
identificar o estado da saúde mental dos profissionais. E a partir
disso, ela oferece intervenções cientificamente validadas e uma
comunidade on-line de apoio, além de utilizar práticas comprovadas de
saúde mental com Inteligência Artificial generativa, jornadas de
resiliência emocional e prevenção ativa de transtornos emocionais e
mentais.
Um chamado à ação: saúde mental no centro do ecossistema das startups
Como eu já destaquei, não fazemos nada sozinhos. Dessa forma, é
imprescindível que todo o ecossistema – que inclui não só os
empreendedores, mas também os investidores, incubadoras e aceleradoras –
perceba que a saúde mental é tão estratégica quanto um modelo de
negócio bem desenhado ou uma tecnologia disruptiva.
Em relação aos investidores, é preciso que eles tenham em mente que,
ao investir em uma startup, não se está apenas aportando capital em uma
ideia, mas também em pessoas. E o bem-estar delas pode ser um
diferencial competitivo no mercado. Além de analisar planos de negócio e
projeções financeiras, é fundamental considerar e apoiar iniciativas
que promovam a saúde mental dos envolvidos.
Já as incubadoras e aceleradoras, elas têm um papel que vai muito
além de auxiliar no desenvolvimento de produtos ou na expansão de
negócios. Elas têm a responsabilidade de moldar a cultura das startups
desde seus estágios iniciais. Isso significa incutir a importância da
saúde mental desde o começo, fornecendo recursos, treinamentos e
conexões nesse aspecto.
E obviamente, os fundadores devem reconhecer a própria
vulnerabilidade, e que isso não significa sinal de fraqueza, mas sim de
autoconsciência. A busca ativa por equilíbrio, bem-estar e suporte não
só beneficia a si próprio, mas reverbera positivamente em toda a
estrutura da empresa.
Por isso tudo, o sucesso sustentável no mundo das startups não deve
ser definido apenas por valuations, rodadas de investimento ou expansão
de mercado. Deve ser, também, a capacidade de criar um ambiente onde
pessoas possam trabalhar com paixão, mas também com saúde e equilíbrio.
Precisamos estar sintonizados com os desafios internos, nossos e das
nossas equipes. É nossa responsabilidade garantir que, enquanto
perseguimos metas ambiciosas, também estejamos construindo um ambiente
de trabalho onde a saúde mental e o bem-estar sejam priorizados.
Portanto, faço um chamado à ação para todo o ecossistema: valorizar a
saúde mental nessa montanha-russa emocional do mundo das startups não é
apenas uma questão ética ou humanitária, mas também estratégica. A
saúde mental é, e deve ser sempre, sinônimo de sucesso.
NOSSA MARCA. NOSSO ESTILO!
COMPARTILHAMOS CONHECIMENTO PARA EXECUTARMOS COM SUCESSO
NOSSA ESTRATÉGIA PARA REVOLUCIONAR O MODO DE FAZER PROPAGANDA DAS
EMPRESAS DO VALE DO AÇO.
O desejo de mudar, de transformar, de acreditar, são
fundamentais para irmos além. São agentes propulsores da realização de
sonhos. Já o empreendedorismo está presente no DNA dos brasileiros e
nossa história trouxa essa capacidade que temos de nos reinventar e de
nos conectarmos com você internauta e empresários que são a nossa razão
de existir.
E todos esses elementos combinados e levados ao território da internet, torna o que era bom ainda melhor. Na internet e através
do Site da Valeon, podemos proporcionar o início do “virar de chaves”
das empresas da região para incrementar as suas vendas.
Assim, com inovação e resiliência, fomos em busca das
mudanças necessárias, testamos, erramos, adquirimos conhecimento,
desenhamos estratégias que deram certo para atingirmos o sucesso, mas
nada disso valeria se não pudéssemos compartilhar com vocês essa
fórmula.
Portanto, cá estamos! Na Plataforma Comercial Marketplace da
VALEON para suprir as demandas da região no que tange à divulgação dos
produtos e serviços de suas empresas com uma proposta diferenciada dos
nossos serviços para a conquista cada vez maior de mais clientes e
público.
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos compublicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para asmarcas
exporem seus produtos e receberem acessos. Justamente por reunir uma
vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon
atrai uma grande diversidade evolume de público. Isso
proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores
que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por
meio dessa vitrine virtual.
O Site desenvolvido pela Startup Valeon,
focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para
resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser
mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses três
anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado
com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a
rotina das empresas. Temos a missão de surpreender constantemente,
antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução
para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso,
pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à
frente.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.