segunda-feira, 11 de setembro de 2023

PANORAMA DO SISTEMA GLOBAL DA SAMSUNG NO BRASIL

 

 Fernando Arruda, Diretor de Planejamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Samsung Brasil

Responsável por três frentes de atuação dentro da área de P&D da Samsung Brasil, o profissional fala sobre os momentos mais marcantes de sua trajetória na empresa

Há 13 anos na área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Samsung, Fernando Arruda já contribuiu para importantes avanços dentro da empresa, entre eles a criação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Samsung. Um entusiasta da área de inovação, formado em engenharia, o profissional participou de uma entrevista exclusiva para a Samsung Newsroom Brasil, compartilhando suas percepções sobre o momento atual do mercado brasileiro de tecnologia e a importância da área de P&D para o setor, além de apresentar as principais iniciativas da Samsung nesse contexto. Continue a leitura abaixo para a entrevista na íntegra!

Newsroom: Fale um pouco sobre sua carreira. Como chegou à sua área de atuação?

Fernando: Eu sou engenheiro eletrônico e, desde que me formei, sempre me dediquei à área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). São muitos anos atuando na área dentro do mercado brasileiro e tive experiências em diversas empresas. Trabalhei em instituições científicas e tecnológicas, empresas públicas e privadas, nacionais e internacionais. Por isso, acredito que minha carreira tem sido bem diversificada dentro da área de P&D.

Após vários anos como profissional da área, atuei na fundação de um instituto de P&D, na qual fui diretor técnico e presidente. Em seguida, fui para uma empresa bem menor, que tinha apenas 12 funcionários, e ainda passei por um segundo instituto antes de vir para a Samsung. Nessa minha jornada como engenheiro, acho que fiz tudo o que poderia dentro da área de desenvolvimento de produtos. Uma curiosidade é que quase sempre minha atuação foi na área de telecomunicações, em setores como sistemas e infraestrutura de rede, hardwares, softwares, projetos, e testes de engenharia. Agora, na Samsung, cuido de uma parte mais voltada à Lei de Informática.

Newsroom: Fale um pouco sobre sua rotina de trabalho. Como é o dia a dia na Samsung?

Fernando: Eu trabalho com projetos relacionados à Lei de Informática. Trata-se, basicamente, de um benefício fiscal que a empresa recebe, tendo que executar atividades de Pesquisa e Desenvolvimento em contrapartida. Atualmente, o principal produto é o smartphone, mas também trabalhamos no desenvolvimento de funcionalidades para notebooks, TVs, tablets e wearables. Algumas dessas funcionalidades são aplicadas em produtos globais. São algoritmos muito usados também na parte da saúde e bem-estar, aplicados nos smartwaches, por exemplo. Nós também trabalhamos nas funcionalidades aplicadas a todos os produtos móveis para a América Latina.

Mais especificamente, meu papel demanda atuação em três frentes: na gestão da contrapartida, ou seja, do investimento da empresa em P&D dentro da Lei de Informática, em que cuidamos da gestão eficiente desses recursos. Também cuido da parte de relações institucionais relativa aos assuntos de P&D, que inclui reuniões com associações e órgãos do governo, como o Ministério da Ciência e Tecnologia e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA). Por fim, sou responsável também pela gestão da propriedade intelectual, relacionada às patentes e publicações técnicas.

Newsroom: Qual é a importância da área de P&D para a empresa e no mercado de tecnologia como um todo?

Fernando: Existe um lado muito positivo para o país, que é a proposta da Lei de Informática, que dá benefícios para as empresas que produzem aqui no Brasil. Ela faz com que as empresas globais venham para o nosso país e instalem suas fábricas aqui, trazendo suas tecnologias de manufatura e gerando empregos para a população local. Já na parte de P&D propriamente dita, essa responsabilidade de realizar atividades com foco em Pesquisa e Desenvolvimento, por si só, traz um desenvolvimento tecnológico bem importante. Citando a Samsung como exemplo, no que diz respeito à mão de obra qualificada, nós temos hoje um ecossistema robusto que formamos no Brasil para atuar na área de P&D. São pessoas que estão em instituições científicas e tecnológicas, universidades, e também dentro da própria empresa. Dessa forma, gera-se uma rede de profissionais de alta qualificação, que inclui muitos mestres, doutores e representantes de universidades com os quais trabalhamos em conjunto com foco em pesquisas que trazem importantes resultados.

Para nós, isso é muito importante porque nos coloca no mapa de desenvolvimento global da Samsung. Por exemplo, aqui no Brasil é desenvolvido software para todos os modelos de wearables, tablets e smartphones comercializados na América Latina. Existem ainda os benefícios no contexto social. Temos em Manaus a Academia Stem, um projeto de P&D com foco em capacitação, realizado em parceria com as universidades locais, incluindo a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e o Instituto Federal (IFAM). A iniciativa é voltada para a promoção do ensino com base na abordagem STEM (sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática), visando potencializar a formação e capacitação dos participantes nessas áreas. Com esse projeto, buscamos atrair alunos do ensino médio para cursos de engenharia, computação e áreas correlatas para, futuramente, entrarem com alta qualificação no mercado de trabalho.

Outro programa de capacitação tecnológica é o Samsung Ocean, feito em parceria com as Universidades de São Paulo (USP) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A iniciativa oferece aulas e cursos remotos e presenciais de forma totalmente gratuita, com cronogramas mensais que abordam os temas de maior relevância para o mercado tecnológico, como Inteligência Artificial, Inovação, Programação, entre outros. É uma iniciativa muito importante para quem deseja aprofundar conhecimentos nas mais diversas áreas da indústria, bem como para quem deseja empreender no mercado de tecnologia, além do potencial de alcançar pessoas de todo o Brasil.

E ambientalmente falando, temos um grupo de pesquisadores voltados para o tratamento do reuso da água. No geral, são projetos que impactam positivamente as áreas nas quais a empresa está inserida, e acabam também contribuindo para a sua imagem frente ao mercado e aos consumidores.

Newsroom: Atualmente, quais são as principais ações de P&D da Samsung no Brasil?

Fernando: Especialmente em Manaus temos a produção de softwares para todos os modelos de smartphones que são distribuídos para a América Latina. Além disso, temos em Campinas, interior de São Paulo, e também em Manaus, nossos laboratórios de coleta de dados voltados para as áreas de saúde e bem-estar, onde trabalhamos no desenvolvimento e aperfeiçoamento de algoritmos desenvolvidos para os smartwatches. E no laboratório de Campinas, também coletamos insumos para a nossa Inteligência Artificial embarcada nos relógios para diversas funcionalidades relacionadas à saúde e bem-estar. E além desse trabalho de altíssimo nível e conteúdo tecnológico, nós também temos atividades em parceria com algumas universidades no país.

Hoje em dia, esse trabalho nos traz bastante reconhecimento na área da saúde e bem-estar, sendo uma linha de trabalho bem relevante para a empresa. Atuamos também em segurança da informação, automação industrial para a otimização das linhas de produção, aplicações específicas e capacitação, que tem ganhado bastante força nos últimos tempos. Um exemplo disso são as iniciativas em parceria com as universidades.

Newsroom: Há 13 anos na Samsung, qual você considera ter sido o momento mais marcante da sua jornada na empresa até agora?

Fernando: Quando entrei na Samsung não havia uma área de P&D como é hoje. Então, participar da formação disso foi muito gratificante para mim. Foi um processo. A gente começou fazendo P&D com institutos e, na sequência, começamos esse processo de criação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Samsung. Ele foi criado inicialmente como uma área interna de P&D, o que já foi uma realização para mim e tive o prazer de ajudar a estruturar. Dois anos depois ele foi inserido no contexto de Centros de P&D globais da Samsung. Nós passamos por uma auditoria da matriz e, com isso, deixamos de ser apenas uma área de desenvolvimento na fábrica, e passamos a ser reconhecidos como Centro de Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil. Pouco tempo depois criamos uma área de P&D também em Manaus.

Newsroom: Hoje em dia, quais são as oportunidades da área de P&D na sua opinião?

Fernando: Acredito que é o fato de termos a possibilidade de criar um ecossistema de P&D com diferentes parceiros, entre eles universidades e institutos. Essa concentração de esforços de competências é algo muito rico e alavanca o desenvolvimento da tecnologia. Nós temos essa massa crítica de pessoas altamente qualificadas e essa convergência de capacitação é bastante nossa, é uma coisa única e pouco comum em outros Centros de P&D. Então é uma interessante oportunidade termos esse recurso para investir em P&D dessa forma, com uma gama de parceiros e fazendo essa junção de conhecimentos.

Newsroom: Qual é a parte mais prazerosa e a mais desafiadora do seu trabalho? Por quê?

Fernando: É difícil dizer, pois eu gosto do que faço. Acho que cada parte do meu trabalho me dá um prazer diferente e tem seus desafios próprios. Quando falo da parte da gestão de recursos dentro da Lei de Informática, é uma coisa que gosto muito de fazer. O desafio nisso é a parte que envolve um percentual do orçamento da empresa porque isso muda a cada mês.

A parte de relações institucionais de P&D é algo que eu também gosto muito de fazer. É quando podemos ter contato externo com o governo e com outras empresas. Então, do meu ponto de vista pessoal, essa diversidade de relacionamentos que a gente vai cultivando é bastante interessante. Eu acabo me relacionando com pessoas de outras empresas, trocando informações e ideias dentro das nossas limitações de confidencialidade, claro, mas existe essa interação e ela é muito positiva. É claro que, no geral, tudo traz seus respectivos desafios, principalmente no que diz respeito a mudanças de legislação, decretos, portarias, relacionamento com o congresso e tudo mais. Mas no geral, é algo que me dá muito prazer!

Newsroom: Quais características da Samsung mais te atraem como profissional e como consumidor?

Fernando: Eu, naturalmente, sou consumidor Samsung. A gente acaba sendo fiel à marca porque sabemos da qualidade que ela entrega e do conteúdo de inovação tecnológica que temos aqui dentro. Além disso, participamos ativamente em alguns processos de criação dos produtos, então sou um fiel consumidor da marca.

Como funcionário, é ótimo trabalhar em uma empresa com diversidade de produtos de tecnologia e de áreas de negócios. A Samsung tem algo único, tecnologicamente falando, que é essa integração entre TVs, tablets, smartphones, notebooks e demais produtos do ecossistema. Essa convergência é muito interessante. E há ainda um potencial enorme de gerar conhecimento e informação, graças à essa magnitude que a empresa tem. Tanto por ser global, quanto pela diversidade de produtos e negócios que ela oferece. É algo fascinante! Eu já trabalhei em empresas menores e elas têm seu charme, mas o que mais me atrai na Samsung é esse gigantismo. É muito gratificante para uma pessoa da área técnica de P&D.

Newsroom: Quem é Fernando Arruda fora da Samsung? Quais são os seus hobbies, gostos e preferências?

Fernando: Sou casado e tenho 2 filhas já adultas, ambas advogadas. Gosto de reunir minha esposa e minhas filhas em casa para fazemos algo juntos. Essa reunião de família é algo de que gosto muito. Também sou um corredor amador! Para mim, correr é saúde, mas também um prazer. É claro que me relaxa, então percorro de 5 a 8km. É algo que tento fazer todos os dias. Eventualmente tenho algumas lesões, e é quando preciso pegar leve, mas gosto muito. Aém disso, sempre fui e ainda sou muito ligado à música. Devido a isso, estudei violão clássico e violino. Também sou muito ligado ao aprendizado de idiomas. Ainda não consegui aprender coreano, mas já estudei japonês, francês, inglês, italiano, alemão e espanhol. Sou também muito interessado em história. Minha estante está cheia de livros de história, pois tenho esse interesse de modo geral. Compro muita literatura ligada à história.

Por fim, gosto muito de viajar e faço isso sempre que tenho oportunidade. Já estive em uns 40 países e 250 cidades pelo mundo. Sempre quero ir a um lugar diferente e acho que cada lugar tem seu charme. Passei um tempo no Japão, e foi quando fiquei fascinado pela escrita e comecei a estudar japonês. Esse estudo acabou se estendendo por 25 anos, pois não parei quando voltei de lá. A Índia também é um lugar que tem coisas muito místicas e maravilhosas. Eu sempre busco conhecer lugares históricos, até por isso a Europa me atrai bastante. A maioria das minhas viagens acaba sendo para a Europa, com interesses mais históricos, para visitar igrejas, museus e castelos. De modo geral, sou mais urbano. Viajo para cidades mais do que para lugares cheios de vegetação e natureza. Eu também gosto, mas tenho esse lado mais urbano

A Samsung Newsroom Entrevista é uma seção de entrevistas com líderes, executivos e executivas que atuam dentro da Samsung, com o objetivo de apresentá-los e aproximá-los dos consumidores, além de dar espaço para que opinem sobre assuntos relacionados ao mercado tecnológico, carreira e até mesmo suas vidas pessoais. Clique aqui e acesse todas as entrevistas já publicadas.

Sobre a Samsung Electronics Co. Ltd.

A Samsung inspira o mundo e molda o futuro com ideias e tecnologias transformadoras. A empresa está redefinindo o mundo de televisores, smartphones, dispositivos portáteis, tablets, equipamentos digitais, sistemas de rede, memória, sistema LSI e soluções de semicondutores e LED. Para saber as últimas notícias, visite a Samsung Newsroom em https://news.samsung.com/br.

 Propagandas online e off-line

O analógico que me perdoe, mas o marketing digital é essencial!

A importância do marketing todo mundo já sabe. Construção de marca, comunicação – essa ciência não é exatamente nova, né?

Agora, o marketing digital… esse sim é novo. Em um mundo cada vez mais conectado, o seu produto não vai ficar para trás, no papel impresso ou no rádio.

Os recursos online ajudam a sua empresa a levar o marketing para outro nível: para além de barreiras geográficas, para além das restrições de tempo e espaço das quais somente as ferramentas de automação podem te livrar!

E aí, você não vai ficar parado esperando o digital chegar até a você, não é?

Desvantagens da propaganda de rádio

O que-e.com

Outra das maiores desvantagens da publicidade no rádio é que os ouvintes geralmente não gostam de publicidade. Ao ouvir uma estação de rádio, muitos ouvintes mudam de estação durante os intervalos de anúncios. Eles geralmente preferem ouvir o programa principal, como música ou um talk show.

Quais são as desvantagens da propaganda de rádio?

Os passageiros diários são o principal público da propaganda no rádio.

Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio. Frequentemente, os rádios também são usados ​​como ruído de fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado, que muitas vezes se enche rapidamente.

Uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio é a falta de estimulação visual. Tudo o que a publicidade na rádio pode oferecer é áudio, como vozes e música. A propaganda na televisão, por outro lado, tem um elemento visual agregado. Muitos especialistas concordam que esse elemento visual adicionado costuma ser mais eficaz para se infiltrar na mente de um consumidor em potencial.

A propaganda no rádio geralmente depende do talento da estação no ar.

Os rádios são comumente usados ​​para ruído de fundo em muitos lugares, incluindo residências, escritórios, lojas e veículos. Isso geralmente significa que os ouvintes geralmente não estão ouvindo rádio ativamente. Isso também pode resultar em uma das maiores desvantagens da propaganda de rádio – os ouvintes muitas vezes nem mesmo ouvem a maioria dos comerciais de rádio. Se eles não os ouvem e ouvem, geralmente têm menos probabilidade de patrocinar esses negócios específicos.

Estudos mostram que anúncios em jornais em sites podem ter mais sucesso do que outros métodos.

Outra das maiores desvantagens da publicidade no rádio é que os ouvintes geralmente não gostam de publicidade. Ao ouvir uma estação de rádio, muitos ouvintes mudam de estação durante os intervalos de anúncios. Eles geralmente preferem ouvir o programa principal, como música ou um talk show. Anúncios que os ouvintes de rádio não ouvem são ineficazes.

A impossibilidade de estudar uma propaganda no lazer do ouvinte é outra das grandes desvantagens da propaganda no rádio. Os leitores podem voltar e ler um anúncio de jornal, por exemplo ou site, mas não podem fazer isso com um anúncio de rádio. Se os ouvintes perderem alguma informação importante em um anúncio de rádio, eles geralmente terão que esperar até que o anúncio seja exibido novamente. Nesse momento, entretanto, eles podem ter se esquecido ou perdido o interesse.

A propaganda no rádio carece do apelo visual que outras mídias têm.

 Vantagens da propaganda online?

Fábio Maciel

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital como o site da Valeon. E isso é uma atitude bastante arriscada. Por esse motivo, resolvemos fazer esse post. Nele, vamos mostrar as vantagens da propaganda online para o seu negócio.

Segmentação

A mídia que permite melhor segmentação hoje em dia é a internet. Com ela, é possível que você separe o seu público por interesses, demograficamente ou por características específicas. Isso faz com que sua publicidade seja ainda mais efetiva, evitando dispersão da mensagem.

Custo reduzido

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Dinamismo

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma do site da Valeon e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Você pode ainda pausar uma campanha a qualquer momento, caso ela não esteja dando os retornos esperados.

Acompanhamento em tempo real

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

Com este acompanhamento, fica mais simples fazer modificações para melhorar o desempenho da campanha. Como já foi dito, as alterações podem ser feitas em tempo real, fazendo com que seja possível perceber a performance de todo o conteúdo.

Engajamento

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Interação

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital como a Plataforma Comercial da Valeon, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Alcance

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

No entanto, é necessário ter cuidado ao anunciar para um público muito distante: você deve estar preparado para atender a demanda deste consumidor para não criar uma experiência ruim.

Neste post, você viu um pouco mais sobre as vantagens da propaganda online. Não se esqueça que uma presença digital hoje é tão ou mais importante que a presença física. Por isso, é essencial que sua marca saiba se posicionar e tenha um bom reconhecimento na internet.

Por que você não aproveita o momento e divide seus conhecimentos com seus contatos? Através do site Valeon. Compartilhe este post nas suas redes sociais e mostre que você está antenado com as tendências do mercado.

As 11 principais vantagens das redes sociais e desvantagens no uso para as empresas

 

Wedoiti

Uma pesquisa feita em 2021 apontou que o Brasil passou a ocupar atualmente a 3ª posição no uso das redes sociais por sua população. Cada brasileiro passa, em média, 3 horas e 42 minutos por dia conectado às redes sociais. Nesse sentido, perdemos somente para as Filipinas e a Colômbia. A pesquisa em questão foi feita pela plataforma de descontos Cupom Valido que consolidou dados da Hootsuite e WeAreSocial, sobre o uso de redes sociais no país.

Além disso, uma outra pesquisa feita pela Kaspersky e Corpa, descobriu que sete em cada dez internautas brasileiros, entre 20 e 65 anos de idade, recorrem as redes sociais para se informar. No universo dos internautas pesquisados, 83% disseram cuidar de sua saúde com base em informações obtidas nas redes sociais. Da mesma forma, 88% mantêm-se informados sobre o funcionamento de serviços públicos e do comércio, pelas redes sociais.

Acima de tudo, o cenário atual apontado acima é uma grande oportunidade para sua empresa. Ela pode utilizar o marketing de redes sociais não somente para aumentar a visibilidade para sua marca, mas também para gerar mais leads e vendas. Porém, à medida que você aprende mais sobre o marketing para as redes sociais, você pode se perguntar sobre as vantagens e desvantagens das redes sociais.

Neste artigo, abordaremos as sete principais vantagens e quatro desvantagens no uso das redes sociais pelas empresas.

Quais são as vantagens das redes sociais?

As redes sociais são uma excelente oportunidade para fazer com que sua empresa cresça e apareça. Nesse sentido, vamos abordar primeiro os sete benefícios de usar o marketing para redes sociais.

A primeira das vantagens das redes sociais é que elas permitem alcançar um grande público

Existem milhões de pessoas usando plataformas de redes sociais no Brasil. Para ser mais exato, são 165 milhões de brasileiros em 2022, segundo o Statista. É uma ótima oportunidade para sua empresa atingir um grande grupo de pessoas interessadas em seus produtos ou serviços.

Confira os números das principais plataformas de redes sociais no Brasil e respectivos números de usuários em 2021.

Primordialmente, os números acima atestam as vantagens das redes sociais em atingir grandes públicos. Acima de tudo, elas abrem a porta da sua empresa para a chegada de leads que desejam seus produtos ou serviços.

As vantagens das redes sociais não se caracterizam somente pela grande afluência de público, mas também pelo tempo de permanência, conforme mencionado anteriormente. Definitivamente, os brasileiros usam muito as plataformas de redes sociais. Logo, isso cria inúmeras oportunidades para que sua empresa possa alcançar leads e assim poder envolvê-los nas diferentes plataformas.

Um restaurante especializado em camarões, em Florianópolis, por exemplo, poderia usar as redes sociais para alcançar não somente residentes, mas também turistas. Praticamente, todas as plataformas de redes sociais permitem segmentar usuários dentro de um determinado raio ou local ao criar anúncios sociais ou impulsionar postagens orgânicas. Ambas as estratégias podem ajudar a trazer tráfego de usuários locais para o restaurante dado como exemplo.

A segunda das vantagens das redes sociais é estabelecer uma conexão direta com seu público

O marketing para redes sociais é uma das poucas estratégias do marketing digital que permite que você se conecte diretamente com seu público-alvo. À princípio, você sabe quem está interessado em seu negócio, porque eles seguem seus perfis nas redes sociais e você consegue identificar quem eles são.

Sua empresa pode se beneficiar das vantagens das redes sociais, especificamente neste ponto, de várias maneiras. Veja a seguir :

Aumentar seu conhecimento sobre seu público-alvo

  • Logo, você pode oferecer conteúdo mais direcionado e interessante para eles. Assim você faz com que o conteúdo seja ainda mais personalizado baseado nos interesses deles. Como consequência, isso leva mais engajamento em seus perfis sociais e com seu negócio.

Melhorar o atendimento ao cliente

  • A princípio, quando você estabelece uma conexão direta com seu público-alvo, você facilita e acelera não somente o atendimento, mas também a resolução de problemas. Dessa forma, é possível abordá-los individualmente, lidar com o problema específico de cada um deles e assim desenvolver sua marca sob uma ótica positiva no processo.

Obter mais informações e insights sobre seus clientes

  •  A conexão direta com seu público-alvo ajuda você a conhecê-lo melhor. Ou seja, você sabe quem interage com suas postagens e da mesma forma como eles interagem com elas. Como resultado, você obtém informações valiosas sobre o comportamento do seu público-alvo. Dessa forma isso o ajudará a adaptar sua estratégia de marketing para redes sociais para torná-la melhor para seus seguidores.

Melhorar sua percepção sobre seu negócio pelos olhos do seu público

  • Desde já, quem não quer saber como os outros veem o seu negócio? Com o marketing para redes sociais, você consegue saber o que seu público pensa da sua empresa. É uma grande vantagem do marketing para redes sociais porque você pode capitalizar sobre aspectos que as pessoas gostam em seu negócio e evitar elementos de que não gostam.

A conexão direta com seu público é uma ótima maneira de melhorar suas campanhas de marketing digital no geral. Você obterá insights de seus seguidores e será capaz de adaptar melhor sua estratégia de redes sociais para atender às necessidades deles.

A terceira das vantagens das redes sociais é que você pode criar conteúdo orgânico

A capacidade de postar conteúdo orgânico, sem custos, é um benefício incrível das redes sociais para as empresas. Isso abre muitas oportunidades para sua empresa se conectar com leads sem custo algum. Essa é uma das razões pelas quais as empresas adoram usar as plataformas de redes sociais.

Você pode postar a quantidade de conteúdo que quiser para envolver seu público. Além disso, as plataformas permitem a publicação de conteúdo em vários formatos. Dessa forma eles podem ser produzidos como fotos, vídeos e muito mais, dependendo da plataforma de redes sociais. É uma ótima maneira de divulgar sua marca para pessoas interessadas em sua empresa e ajudá-las a se familiarizarem com ela.

A quarta das vantagens das redes sociais são os serviços de publicidade paga

Se você quiser ir além da postagem orgânica, existe a opção de veicular anúncios pagos. Cada uma das plataformas de redes sociais oferece sua própria maneira de publicidade paga. Logo, os recursos de publicidade pagas variam de acordo com cada plataforma. A Plataforma Comercial da Valeon veicula o seu anúncio no seu site por um preço bem acessível.

Anúncios pagos oferecem ao seu negócio a oportunidade de se conectar com leads interessados que ainda não encontraram seu negócio. As plataformas de redes sociais permitem que você personalize seus anúncios para que apareçam nos feeds de pessoas que procuram seus produtos e serviços.

Isso cria uma grande oportunidade para sua empresa expandir seu alcance e obter novos leads. Você ajuda os leads mais interessados a encontrar sua empresa, o que resulta em novos seguidores, bem como em conversões para sua empresa.

A quinta das vantagens das redes sociais é a possibilidade de construir sua marca

Uma vantagem do marketing de redes sociais é a capacidade de construir sua marca. Quando você se conecta com leads interessados nela, você os expõe à sua marca. A capacidade de postar conteúdo orgânico gratuitamente permite que você construa o reconhecimento da marca de forma sistemática com seu público.

Isso gera fidelidade à marca. Quanto mais as pessoas ficam expostas à sua marca, mais se familiarizam com ela. A familiaridade com a marca leva a mais conversões no futuro porque as pessoas tendem a comprar de marcas que conhecem mais.

As redes sociais também ajudam a construir sua marca porque permite o compartilhamento. Você pode compartilhar, repostar e fixar novamente o conteúdo nas redes sociais. Isso significa que os seguidores podem compartilhar seu conteúdo com amigos e familiares, o que ajuda a expor sua marca a mais pessoas.

É uma excelente forma de obter novos clientes. Você pode alcançar leads que não alcançaria de outra forma. Isso ajuda você a aumentar seus seguidores e gerar mais leads.

Se você precisar de ajuda para fazer campanhas pagas nas redes sociais e no site da Valeon, fale conosco.

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A sexta das vantagens das redes sociais é direcionar tráfego para seu site

As redes sociais têm potencial para serem grandes geradores de tráfego para o site da sua empresa disponibilizado na Plataforma Comercial da Startup Valeon.

A maioria das plataformas de redes sociais permitem que você poste conteúdo com um link para o seu site. Quando você cria um conteúdo interessante, pode levar seu público para o site clicando num link. Isso os direciona exatamente para um lugar estratégico do seu site, onde podem comprar algo ou aprender mais sobre sua empresa.

É uma ótima oportunidade para você vender mais. Da mesma forma a ajudar seu público a se familiarizar mais com seu negócio.

Dependendo do seu negócio, você pode até permitir que as pessoas usem seu site para marcar compromissos ou pagar contas. Uma estratégia de marketing para redes sociais de clínicas e médicos, por exemplo, pode direcionar as pessoas a um site como o da VAleon para marcar sua primeira consulta e da mesma uma aula teste de ginástica.

Mais tráfego em seu site também ajuda seus outros esforços de marketing, porque você direcionará tráfego mais relevante para seus perfis sociais.

A sétima e última das vantagens das redes sociais é poder avaliar seu desempenho

A sétima vantagem do marketing de redes sociais é a capacidade de avaliar seu desempenho. Sempre que você realiza uma campanha de marketing, deseja saber como ela está se saindo. As plataformas de redes sociais facilitam o rastreamento de sua campanha para ver se você está gerando bons resultados.

Você pode determinar quantas pessoas veem suas postagens, comentam, gostam, compartilham e muito mais. Se você veicular uma campanha publicitária, também poderá visualizar as métricas dessa campanha. Você verá métricas como impressões, cliques e conversões.

Quando você pode avaliar o desempenho de sua estratégia de redes sociais, logo você pode otimizá-la e melhorá-la para gerar melhores resultados.

Quais são as desvantagens das redes sociais?

Em qualquer estratégia de marketing, sempre há desvantagens. As desvantagens não significam que a abordagem não seja eficaz, mas sim, que apresentam obstáculos potenciais que você pode ter que superar durante a execução de suas campanhas. Estas são as quatro principais desvantagens do marketing de redes sociais.

1 – Você pode receber feedback negativo e é necessário lidar com ele

As pessoas usam as redes sociais para postar conteúdo que gostam, mas também as usam para compartilhar experiências que não gostam. Se alguém teve uma experiência ruim com seu negócio, as redes sociais são portas amplificadas para que ele compartilhe sua experiência ruim com outras pessoas.

Esse feedback negativo vem de diferentes formas. Em plataformas como o Facebook, alguém pode deixar um comentário negativo em sua página e compartilhar sua experiência negativa. Da próxima vez que alguém verificar sua empresa, ela verá os comentários e verá o feedback negativo.

Em sites como o Twitter, os usuários podem marcar uma empresa em suas postagens e compartilhar sua experiência negativa. As pessoas podem retuitar essa experiência ruim e espalhá-la pela rede.

As plataformas de mídia social são catalisadoras de reclamações e de feedbacks negativos. As pessoas usam seus perfis para ajudar outras pessoas a entender sua experiência ruim. Muitas pessoas sentem que há uma obrigação social de compartilhar suas experiências negativas para evitar que outras pessoas tenham a mesma experiência.

Ter muito feedback negativo pode impactar negativamente seus esforços de marketing no futuro.

As pessoas confiam nas outras pessoas para lhes dar uma visão sobre a sua empresa, especialmente se for a primeira vez que ouvem falar dela. Com as redes sociais, é possível que o feedback negativo possa impedir sua empresa de ganhar novos leads.

Como administrar o feedback negativo

Sempre que você receber um feedback negativo, em qualquer das plataformas, responda a ele. Não deixe as queixas e preocupações das pessoas sem solução. Nem todo mundo terá uma experiência positiva com sua empresa, mas lidar com os problemas, pode falar muito sobre sua empresa e seus valores.

2 – Você abre possibilidades para o cancelamento da sua marca

Não é difícil para algumas postagens se tornarem virais nas redes sociais. As pessoas ficam de olho nas coisas boas e ruins nas redes sociais. Se você não tomar cuidado com o conteúdo que publica, pode acabar criando uma situação de cancelamento para sua marca sem nem perceber.

Um bom exemplo neste caso, foi o que aconteceu com a Natura. Ela veiculou uma campanha de Dia dos Pais tendo um homem trans no papel de um pai de família. No entanto, parte do seu público, mais ligado a questões religiosas e contrário ao movimento LGBTQIA+, cancelou a marca nas redes sociais. Dessa forma, a Natura passou a ser a marca mais cancelada pelo público que deseja ver os princípios e valores de sua religião na sociedade.

Todavia, a Natura não é o único exemplo. Uma infinidade de marcas já passou por uma situação de cancelamento nas redes sociais.

Como evitar o cancelamento nas redes sociais

Sempre faça uma pesquisa antes de postar conteúdo nas redes sociais. Seja uma foto, uma hashtag ou um vídeo, faça uma pesquisa para ver se há alguma maneira de interpretarem de forma errada seu conteúdo. A pesquisa ajuda você a adaptar seu conteúdo para evitar cancelamento para sua empresa.

3 – O investimento de tempo é muito alto

As redes sociais não são o único canal de marketing digital. Todavia elas exigem que você crie constantemente conteúdo novo para postar e se envolver com seu público. Uma grande desvantagem das redes sociais é que elas consomem muito tempo das empresas.

Se você tem uma pequena empresa, um pequeno departamento de marketing ou recursos limitados, é um desafio gerenciar uma campanha de marketing de redes sociais.

Você tem que encontrar tempo para equilibrar a postagem de conteúdo, monitorar esse conteúdo, responder às pessoas e medir o impacto do seu conteúdo. Se você não tiver os recursos, pode ser uma tarefa difícil.

Se você não está fazendo o suficiente com suas redes sociais porque não tem tempo, pessoas ou software para ajudá-lo a executar sua estratégia de marketing para as redes sociais, suas campanhas serão prejudicadas. Você não será tão eficaz quanto um concorrente que tem os recursos necessários para executar uma campanha de sucesso.

Como administrar essa desvantagem da exigência de tempo

Se você não tem os recursos, considere terceirizar sua campanha de marketing para redes sociais para uma agência de marketing digital como a Startup Valeon. Nós podemos lidar com suas campanhas enquanto você administra seu negócio. Sem mencionar que você fará parceria com pessoas que têm anos de experiência na execução de campanhas nas redes sociais e sabem como promover o sucesso do seu negócio.

4 – Você tem que esperar algum tempo para ver os resultados

Quando as empresas investem em estratégias de marketing, elas querem ver resultados imediatos. Você quer saber se suas estratégias estão funcionando e se vale a pena investir seu tempo e dinheiro nelas. Com o marketing de redes sociais, você não vê resultados imediatos.

O sucesso do marketing de redes sociais depende do sucesso geral das campanhas. Publicar um único conteúdo não determina o sucesso de sua campanha. Você deve postar várias peças de conteúdo durante um certo período para determinar o verdadeiro sucesso de suas campanhas.

Esta é uma desvantagem das redes sociais porque você tem que esperar para ver os resultados. Você deve ser paciente e esperar algumas semanas para ver os resultados antes de ajustar sua campanha.

Como se adaptar a essa desvantagem das redes sociais

A única adaptação verdadeira é ser paciente. Você deve se lembrar que você não pode ver resultados imediatos até que sua campanha esteja em execução por algum tempo. A melhor coisa que você pode fazer é acompanhar o desempenho de suas postagens à medida que as publica, para tê-las prontas para comparação quando sua campanha estiver em execução por algum tempo.

Conclusão

O marketing de redes sociais cria muitas oportunidades para sua empresa gerar novos leads. É uma ótima maneira de se conectar com seu público e ajudá-lo a se familiarizar com sua empresa. Se você está pronto para começar a colher os benefícios das redes sociais, a Startup Valeon o ajudará a criar sua campanha.

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Moysés Peruhype Carlech

Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio.

Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

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domingo, 10 de setembro de 2023

G20 LANÇA ALIANÇA GLOBAL PARA PRODUÇÃO E USO DE BIOCOMBUSTÍVEIS

História por admin3 • IstoÉ

Brasil, Estados Unidos e Índia lançaram neste sábado, dia 9, a Aliança Global de Biocombustíveis (GBA, na sigla em inglês). A iniciativa tem o objetivo de fomentar a produção e o uso de biocombustíveis, sobretudo do etanol, como fonte de energia alternativa para transporte menos poluente que os combustíveis de origem fóssil. Os três países estão entre os cinco principais produtores de etanol do mundo.

O lançamento ocorreu em uma cerimônia breve, à margem da Cúpula do G-20, grupo das principais economias do mundo, na Índia. Não houve discursos oficiais. Apenas o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, apertou uma lâmpada para simbolizar a criação da coalizão.

Participaram da cerimônia os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Joe Biden (EUA), Alberto Fernández (Argentina); as primeiras-ministras Giorgia Meloni (Itália) e Sheikh Hasina (Bangladesh); os primeiros-ministros Lee Hsien Loong (Singapura), Narendra Modi (Índia), Pravind Jugnauth (Ilhas Maurício) e um representante governamental dos Emirados Árabes Unidos. Eles posaram para fotos de mãos dadas.

Estava prevista a participação dos líderes do Canadá e da África do Sul, mas os países não enviaram autoridades à cerimônia. O Canadá e Cingapura participam, de início, na condição de observadores da aliança, não de membros fundadores.

A nova aliança vai reunir 19 países ao todo. Também fazem parte organizações dos setores público e privado internacionais e dos países membros, no total de 12. Segundo o governo brasileiro, a aliança está aberta a novas adesões. Especialistas ponderam, no entanto, que a demanda pelo etanol ainda é baixa. A expectativa do setor é que o uso do carro flex, consolidado no Brasil, se espalhe pela Índia e demais participantes, no futuro.

“Nosso desafio é garantir o suprimento global num cinturão de bioenergia relevante. A demanda existe”, disse o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Evandro Gussi. “A eletrificação sozinha não é capaz agora, nem em dez anos, 30 ou 50 anos de ofertar a descarbonização que o mundo precisa. Não é. Não há ninguém com base científica que possa dizer isso.”

Um vídeo institucional promoveu a GBA como forma de ajudar a zerar emissões no transporte e a garantir segurança energética. Segundo os governos indiano e brasileiro, a produção de biocombustíveis precisa triplicar até 2030 para o mundo alcançar emissões líquidas zero até 2050. Os dados citados são das Agência Internacional de Energia.

 

GARANTIA DE LULA PARA PUTIN NÃO SER PRESO NO BRASIL DEPENDE DA JUSTIÇA

Folha de S. Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse neste sábado (9) que Vladimir Putin poderá vir ao Brasil para participar da cúpula do G20 no ano que vem sem correr risco de ser preso.

“Se eu for presidente do Brasil, e se ele [Putin] vier para o Brasil, não tem como ele ser preso. Não, ele não será preso. Ninguém vai desrespeitar o Brasil. Se você prender alguém no Brasil sem a autorização do governo, você não vai respeitar o Brasil”, disse Lula em entrevista ao site indiano Firstpost.

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu em março um mandado de prisão contra o líder russo por conta de crimes de guerra na Ucrânia. O Brasil é signatário do Estatuto de Roma, tratado internacional que criou o TPI, e, em tese, se compromete a cumprir ordens da corte.

Na hipótese de Putin visitar o Brasil, o Ministério Público poderia pedir sua prisão com base no mandado do TPI, e caberia à Justiça determinar o seu cumprimento. Ambas as instituições são independentes do Executivo, de modo que, hipoteticamente, Lula nada poderia fazer para evitar a prisão de Putin.

A reportagem procurou o Ministério das Relações Exteriores para comentar a declaração de Lula, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

Vídeo relacionado: Ausências de Putin e Xi Jinping na reunião do G20 dão vantagem a Lula (Dailymotion)

Lula está em Nova Déli para a cúpula do G20. O Brasil assumirá a presidência do bloco formado pelas 20 maiores economias do planeta e sediará o próximo encontro do grupo no ano que vem.

“No Brasil, eles [líderes mundiais] vão sentir um ambiente de paz. Eles vão sentir que, no Brasil, nós gostamos de música, gostamos de Carnaval, gostamos de futebol, mas gostamos de paz. E gostamos de tratar bem as pessoas. Então eu acredito que Putin pode ir facilmente para o Brasil”, afirmou Lula.

Ele também afirmou que pretende visitar a Rússia no ano que vem para participar da cúpula do Brics. Putin não compareceu ao encontro de líderes do Brics deste ano em Joanesburgo justamente porque corria risco de prisão, uma vez que a África do Sul também é signatária do Estatuto de Roma.

Na entrevista, Lula defendeu ainda que não sejam incluídas menções à Guerra da Ucrânia na declaração final da cúpula do G20 por se tratar de um evento focado em temas econômicos.

“Este não é o fórum apropriado para isso. No dia 19 de setembro deste mês, teremos a Assembleia-Geral da ONU e é lá que devemos discutir a guerra. É lá que devemos tentar discutir a paz. É lá que devemos chamar Putin e Zelenski para a mesa de negociações”, disse o presidente.

Além disso, Lula comparou a invasão da Ucrânia pela Rússia a outras guerras promovidas pelo Ocidente. “É verdade que a Rússia invadiu a Ucrânia sem consultar ninguém. E os EUA invadiram o Iraque sem consultar ninguém. A Inglaterra e a França invadiram a Líbia sem consultar previamente ninguém. E acreditamos que é possível respeitar o princípio fundamental das Nações Unidas. O Brasil é 100% contra a invasão da integridade territorial de qualquer outro país”, afirmou Lula.

De fato, nem a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, nem a invasão do Iraque pelos EUA em 2003 foram aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU, órgão responsável por autorizar o uso da força contra países. Por outro lado, a entidade aprovou uma que a Otan, a aliança militar ocidental, interviesse na Líbia em 2011.

 

VIOLENTO TERREMOTO NO MARROCOS FAZ MILHARES DE VÍTIMAS

 

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um forte terremoto atingiu o Marrocos na noite desta sexta-feira (8) e deixou pelo menos 1.305 pessoas mortas e 1.832 feridos, de acordo com as informações mais atualizadas da mídia estatal. O número de vítimas, que já faz desse abalo o mais letal em 63 anos, ainda é preliminar, segundo o Ministério do Interior.

O terremoto ocorreu em Ighil, nas montanhas do Alto Atlas, cerca de 70 quilômetros a sudoeste de Marrakech, a uma profundidade de 18,5 quilômetros, às 23h11 no horário local (19h11 em Brasília).

De acordo com as autoridades, as mortes se concentram nas províncias e municípios de Al Hauz, Marrakech, Uarzazat, Azilal, Chichaoua e Tarudant. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram cenários de devastação.

Neste sábado (9), o governo do Marrocos declarou luto oficial durante três dias. As Forças Armadas anunciaram que enviarão mantimentos, barracas e cobertores para as áreas afetadas.

“A terra tremeu por cerca de 20 segundos. As portas se abriram e fecharam sozinhas enquanto eu descia correndo do segundo andar”, disse à agência de notícias Reuters Hamid Afkir, professor em uma área montanhosa a oeste do epicentro, perto da cidade de Taroudant.

A vice-governadora do Ceará, Jade Romero, e o vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, estavam em Marrakech com suas respectivas comitivas para o Encontro Mundial de Geoparques. “Toda nossa comitiva do Governo do Estado do Ceará está bem e em local seguro”, afirmou Romero pelo X, antigo Twitter. A equipe de Souza também está protegida e deve retornar ao Brasil neste sábado (9), de acordo com a assessoria do político.

O Itamaraty informou que não há notícias de brasileiros mortos ou feridos até o momento.

“A população nessa região vive em estruturas altamente vulneráveis a abalos sísmicos”, afirmou o Serviço Geológico dos Estados Unidos, que estimou a magnitude do terremoto em 6.8. O centro geofísico do Marrocos, por sua vez, disse que o terremoto teve magnitude de 7.2.

Segundo o instituto americano, o tremor já é o mais letal no país desde 1960, quando um sismo provocou a morte de 12 mil pessoas, e também o mais intenso em cem anos, dado que a magnitude 6.8 é rara de ser atingida no Marrocos.

Na cidade antiga de Marrakech, um Patrimônio Mundial da Unesco densamente povoado, casas desabaram e um muro apresentava rachaduras e trechos destruídos. Durante a noite, as pessoas estavam tentando remover manualmente os escombros enquanto aguardavam equipamentos adequados, disse à Reuters Id Waaziz Hassan, um morador.

“Via os edifícios se movendo”, disse à AFP Abdelhak el Amrani, de Marrakech, que afirmou ter havido uma queda da eletricidade de dez minutos. “As pessoas estavam em pânico. As crianças choravam, os pais estavam desamparados.”

Pessoas na capital, Rabat, e na cidade costeira de Imsouane, ambas perto do epicentro, também fugiram de suas casas com medo de um terremoto mais forte, segundo testemunhas da Reuters.

Montasir Itri, morador da vila de Asni, disse que a maioria das casas foi danificada. “Nossos vizinhos estão sob os escombros e as pessoas estão trabalhando duro para resgatá-los usando os meios disponíveis”, disse ele.

Marrocos frequentemente experimenta terremotos em sua região norte devido à sua localização entre as placas africana e euroasiática. Em 2004, pelo menos 628 pessoas morreram e 926 ficaram feridas quando um terremoto atingiu Alhucemas, no nordeste do país.

Em 1980, o terremoto em El Asnam, na Argélia, com uma magnitude de 7.3, foi um dos terremotos mais destrutivos da história contemporânea. Resultou na morte de 2.500 pessoas e deixou pelo menos 300 mil pessoas desabrigadas.

COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS É A BOLA DA VEZ ENQUANTO OS CARROS ELÉTRICOS NÃO VEEM

 

Empresas brasileiras têm acelerado o desenvolvimento dos combustíveis renováveis, uma vez que a previsão é que a popularização dos carros elétricos por aqui deve demorar mais que nos países mais ricos

Por Cleide Silva – Jornal Estadão

Empresas brasileiras estão aperfeiçoando e diversificando matérias-primas para a produção de combustíveis renováveis que serão vantajosos no processo de descarbonização dos meios de transporte antes da “popularização” dos veículos elétricos, prevista para ocorrer mais no longo prazo.

Os projetos envolvem duas rotas distintas de produção de biocombustíveis a partir de matérias-primas renováveis, uma para automóveis e outra para caminhões e ônibus. No caso dos carros de passeio, o etanol continua sendo a principal opção no mercado brasileiro para carros flex e híbridos flex. Sua utilização vem sendo estudada também como matéria-prima para produção de hidrogênio para carros movidos a célula de combustível – processo no qual o hidrogênio reage com o oxigênio que vem do ambiente, criando uma corrente elétrica que alimenta o motor.

A cana responde por 85% da produção do etanol e passa por aperfeiçoamentos genéticos para ampliar sua produtividade em cerca de 40%. O milho fica com os outros 15%, segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) e, em breve, novos grãos e plantas também serão matéria-prima para a produção do combustível.

Em 2025, a empresa Be8 (antiga BSBios), iniciará a produção em grande escala de etanol de cereais – o milho é um deles, mas também serão usados trigo, sorgo, cevada e triticale, os chamados grãos de inverno. A usina será instalada em Passo Fundo (RS) com investimentos de R$ 556 milhões.

Erasmo Carlos Battistella, CEO da Be8, informa que o mercado gaúcho é quase todo abastecido por etanol “importado” de outros Estados por não ser produtor de cana em razão do clima mais frio. Segundo ele, esses cereais são ricos em amido, produto que será usado para fazer o etanol. A usina terá capacidade anual de 220 milhões de litros de etanol e vai atender 23% da atual demanda do Rio Grande do Sul.

Outra nova matéria-prima em desenvolvimento é a agave, planta típica de regiões semiáridas. A Shell trabalha em parceria com o Senai Cimatec para aproveitar a biomassa da agave na produção do etanol, assim como do biogás e do biodiesel.

O etanol, por sua vez, também poderá ser fonte de produção de hidrogênio para veículos a célula de combustível. Toyota, Shell, Raízen, Hytron, Universidade de São Paulo (USP), Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) e Senai CETIQT trabalham nesse desenvolvimento. Hoje, o combustível já é usado em carros híbridos flex e em breve vai abastecer modelos híbridos plug-in.

Cana responde por 85% da produção de etanol, mas novas matérias primas estão sendo desenvolvidas
Cana responde por 85% da produção de etanol, mas novas matérias primas estão sendo desenvolvidas  Foto: J.F.Diório/Estadão

Stellantis, dona das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën, já tem pronto um motor movido apenas a etanol, muito mais evoluído do que aquele dos anos 90, segundo a empresa, e espera oportunidades de mercado para equipar carros de suas marcas. Uma possibilidade é focar a venda para frotistas.

Everton Lopes, responsável pela área de Energia e Combustão da SAE Brasil (entidade que reúne principalmente engenheiros da área de mobilidade), ressalta que 85% da frota brasileira é composta por veículos flex, mas apenas 31% rodam atualmente com etanol. “A paridade de preços (com a gasolina) não tem ajudado a alavancar o uso do etanol ao longo do tempo”, avalia.

Ele defende a criação de mecanismos para incentivar o interesse do consumidor em abastecer o carro com etanol, como descontos no abastecimento ou no IPVA do carro. Um sugestão é usar créditos de carbono. Hoje, várias usinas recebem créditos por meio do programa RenovaBio por produzirem combustível de forma sustentável, mas não repassam nenhuma parcela ao cliente final.

Segundo Lopes, um automóvel a combustão rodando 100% com etanol tem praticamente o mesmo nível de emissão se comparado a um carro a bateria, mesmo que a eletricidade seja renovável, como é a hidrelétrica.

“O grande ponto para esta conta é a quantidade de emissão na produção do veículo; no caso do elétrico, a fabricação da bateria demanda muito mais alumínio, muito mais mineração de matérias-primas, o que faz com que a pegada de carbono seja muito alta”, diz Lopes. Além disso, a maioria das baterias atualmente é produzida na Ásia, onde 80% a 90% da energia vêm de fontes fósseis.

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Centro de controle da B28 em Passo Fundo (RS), onde é produzido biocombustível
Centro de controle da B28 em Passo Fundo (RS), onde é produzido biocombustível  Foto: Be8/Divulgação

Para caminhões e ônibus, os investimentos estão focados na produção de biometano e HVO (óleo vegetal hidrotratado), além da ampliação da produção de biodiesel, produto misturado ao diesel normalmente feito a partir de óleos vegetais, gorduras animais e óleo de cozinha.

A Be8 é a maior produtora de biodiesel no País e exporta para Estados Unidos e Europa. Tem fábricas no Rio Grande do Sul, no Paraná, na Suíça (que faz biodiesel de óleo de cozinha usado) e no Paraguai (faz esmagamento de soja e biodiesel).

A partir de 2025, uma segunda planta no Paraguai produzirá diesel verde (HVO) e querosene de aviação renovável (SAF). Em projetos atuais e futuros, a Be8 soma quase R$ 8 bilhões em investimentos, todos voltados à energias sustentáveis. “O Brasil é o país com mais opções de matéria-prima, seja ela de biomassa, energia elétrica renovável e hidrogênio verde, que tem potencial gigante de crescimento”, afirma Battistella.

Esses dois combustíveis avançados também estão nos planos da Petrobras e da Acelen, do fundo Mubadala. A estatal brasileira prevê investimentos de US$ 600 milhões (cerca de R$ 3 bilhões) até 2027 nesse projeto, que será feito em uma de suas plantas. Já a Acelen anunciou R$ 12 bilhões em dez anos – a partir de 2026 – para uma fábrica na Bahia.

Biometano vira novo negócio

Também apostando nos combustíveis verdes, a metalúrgica Tupy, multinacional brasileira que atua com componentes estruturais para bens de capital, acaba de entrar no negócio de produção de biometano – combustível renovável derivado do biogás que, por sua vez, é feito a partir da decomposição de materiais orgânicos de origem vegetal ou animal.

Junto com a fabricante de motores MWM, adquirida em 2022, a Tupy inicia no fim do ano as operações de uma usina de biometano em Toledo (PR), usando dejetos de suínos de fazendas locais. O combustível vai substituir gradualmente o uso do diesel na frota de 60 caminhões da Cooperativa Primato.

Fazenda Palmito, em Minas Gerais, onde é produzido biometano a partir de dejetos de animais
Fazenda Palmito, em Minas Gerais, onde é produzido biometano a partir de dejetos de animais Foto: Divulgação

Em breve, o grupo deve anunciar uma segunda usina que produzirá biometano a partir de produtos orgânicos vencidos de uma rede de supermercados da Grande São Paulo, informa Cristian Malevic, diretor de engenharia da MWM. O produto será usado pela frota de caminhões que atende a rede.

“Estamos também em prospecção com clientes das cadeias da suinocultura, bovinocultura, avicultura, aterros de lixo e usinas de etanol e açúcar que geram potenciais matérias-primas para a produção de biometano”, diz Malevic. A intenção do grupo é escalar esse novo negócio, que vai se somar ao projeto de substituição de motores a diesel por motores que podem usar biogás ou biometano em frotas já em uso.

A Tupy/MWM também negocia o fornecimento desse motor às montadoras para equiparem caminhões novos. “Acreditamos que o motor a combustão tem vida ainda bastante longa, e o que precisamos é dar alternativas de combustíveis com pegada menor de carbono.”

A companhia é responsável pelo início da substituição de motores a diesel por propulsores a biometano na frota de 600 caminhões de uma concessionária de aterros sanitários na capital paulista que utiliza o biogás dos próprios aterros. Também de fazendas de agricultura e pecuária – como a Palmito, de Minas Gerais – e de produtores de cana que aproveitam a vinhaça em usinas próprias.

Hidrogênio verde

“O mercado enxerga o biometano como um bom combustível de transição energética por conta da pegada zero”, afirma Malevic. Segundo ele, não significa que o escapamento do veículo não vá emitir CO2 equivalente. A neutralidade virá do uso de um combustível que veio da decomposição de uma matéria orgânica antes desperdiçada. Também há vantagens econômicas, pois o custo final é menor do que o do diesel.

Lopes, da SAE, ressalta que, no momento, a solução mais viável para o mercado brasileiro de automóveis é o uso de 100% do etanol nos carros flex, seguida depois pelos modelos híbridos flex e, futuramente, pelos elétricos, que depois vão evoluir para os de células a combustível.

No caso dos veículos pesados, ele afirma ser necessário, no momento, aumentar a participação do biodiesel no diesel e do biometano – sobretudo em frotas cativas, e depois complementar com o HVO. “Nesse processo, não se pode esquecer do hidrogênio verde que é importante habilitador de tudo isso, principalmente do HVO”, diz. Caminhões e ônibus elétricos também devem fazer parte do processo nos próximos anos, sobretudo em grandes centros urbanos.

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS COMBUSTÍVEIS VERDES

  • Etanol: combustível feito de cana, milho e, futuramente, de trigo, sorgo, cevada, triticale e agave. Além de ser usado individualmente, o etanol corresponde a 27% da mistura na gasolina, mas está em estudos a ampliação para 30%.
  • Bioetanol: também chamado de etanol de segunda geração, é feito da palha e do bagaço da cana-de-açúcar, que são resíduos da produção do etanol.
  • Biodiesel: feito a partir de óleos vegetais, principalmente trigo e soja, mamona, gorduras animais (suínos, bovinos e aves) e óleo de cozinha usado. É misturado ao diesel na proporção de 12%, porcentual que subirá para 15% até 2026. Acima disso pode oxidar o motor.
  • Biogás: gerado pela fermentação de matéria orgânica de origem vegetal ou animal, como dejetos de bovinos, suínos e aves, de aterros sanitários, bagaço de cana, entre outros. Possui metano e gás carbônico em sua composição.
  • Biometano: é derivado do biogás, que passa por um refinamento e de purificação, com redução do teor de gás carbônico, além de remoção de gás sulfídrico e teor de água, resultando em um combustível mais eficiente.
  • HVO: feito de óleo vegetal hidrogenado (principalmente soja). É similar ao diesel, mas renovável, e pode ser usado 100% no motor, sem nenhum problema técnico. Já há produção local, mas é toda exportada e seu preço ainda não é competitivo para o mercado interno.
  • Hidrogênio verde: é obtido a partir da decomposição da água por meio de uma corrente elétrica. Para diminuir ainda mais os impactos ambientais, são usadas energias renováveis como solar e eólica. A opção em estudo é usar o etanol para facilitar o processo de eletrólise.

REFORMA MINISTERIAL MAL FEITA NÃO GARANTE MAIORIA PARA O GOVERNO

O que acaba de ser realizado, na verdade, é uma operação de compra e venda para o presidente arranjar mais votos no Congresso

Por J.R. Guzzo – Jornal Estadão

Mal se completaram oito meses de governo e o presidente da República manda para o público pagante a fatura da sua primeira “reforma ministerial”. Já? Para quem quer ficar oito anos no Palácio do Planalto, pelo menos, o mercadinho de secos e molhados movido com dinheiro do erário parece estar abrindo cedo demais – nesse ritmo, quanta gente ainda vai ter de subir no bonde? Não há reforma nenhuma, é claro. Reforma ministerial é mudança nas opções, prioridades e projetos do governo – e para isso é preciso que haja opções, prioridades e projetos. O que acaba de ser feito é uma operação de compra e venda para Lula arranjar mais votos no Congresso – ou a gravíssima “governabilidade”, que serve como absolvição antecipada para tudo e para todos. Lembram-se do “projeto de país” que Lula e o PT prometiam para o Brasil? O “projeto de país” é isso: abrir o Tesouro Nacional para as gangues partidárias que operam na política brasileira sob a denominação genérica de “Centrão”.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente Lula durante cerimônia no Planalto; Centrão avança em cargos do governo
O presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente Lula durante cerimônia no Planalto; Centrão avança em cargos do governo Foto: André Borges/EFE – 03/08/2023

A operação, mais uma vez, foi cara e malfeita. O ministro dos Portos, que em oito meses no cargo não foi capaz de projetar um único metro de cais, ou de qualquer outra coisa útil, foi demitido e rebaixado para um ministério que até agora não existia – e do qual ninguém jamais sentiu a menor falta. Mais um, além dos 37 que Lula já conseguiu socar em cima do pagador de impostos? Sim: esse é o 38º. O nome que inventaram, acredite se quiser, é “Ministério do Empreendedorismo, do Cooperativismo e da Economia Criativa”. O ex-ministro dos Portos, cuja cadeira foi entregue a um fidalgo do “Centrão”, achou que ficava ruim ser ministro da “Pequena e Média Empresa”, como se anunciou no começo; perdeu o cargo que realmente o interessava, esse de chefe dos portos, mas levou um título mais bonito. O mais cômico nessa história foi dizerem que ele tinha “aceito” o novo ministério. É mesmo? E quem recusa? Se não aceitasse já estaria no olho da rua – só isso.

A ministra dos Esportes, cujo desempenho na função também ficou entre o zero e o menos um, não teve essa escolha: foi mandada embora, simplesmente, sem que o seu nome sequer fosse citado no palavrório oficial. Quem se lembrou dela, no consórcio da esquerda, diz que fez um “grande trabalho”. Qual? E se fez, por que foi demitida? Parece que tentaram compensar a dispensa de uma “mulher” fazendo Lula aparecer cercado de mulheres no palanque do desfile do 7 de Setembro; tudo bem, mas isso não lhe devolveu o emprego. Para o seu lugar foi o deputado “Fufuca”, outra estrela do “centro democrático”. Eis aí, então, o “novo Brasil” de Lula. Mais um ministério – e “Fufuca” no governo.

 

LEILÃO DE IMÓVEIS VALE A PENA COMPRAR?

Plataformas anunciam e realizam o leilão totalmente via internet; casas e apartamentos são vendidos a preços baixos para instituições financeiras quitarem dívidas de inadimplentes

Por Lucas Agrela – Jornal Estadão

Com experiência de compra de veículos em leilões, o empresário Antônio Miranda, 51, se aventurou no início deste ano na empreitada de comprar uma casa por esse instrumento. A procura pelo sobrado em Santo André, na região metropolitana de São Paulo, foi feita via internet, assim como o lance que levou ao arremate. “O que me levou a comprar em leilão foi o preço abaixo do valor de mercado. Arrematei um imóvel por R$ 315 mil e agora ele vale R$ 600 mil”, diz Miranda.

Poucos meses depois da aquisição, o imóvel foi liberado. A casa precisou de pintura e consertos no encanamento, mas não foi preciso fazer nenhuma grande reforma nem pagar dívidas da propriedade. “O valor do arremate já pagou todas as dívidas do imóvel, não tive de pagar mais débitos”, diz o empresário.

A aquisição de imóveis por leilão pode parecer uma oportunidade atraente, principalmente pela perspectiva de se adquirir propriedades por valores mais baixos – os descontos sobre o preço normal dos imóveis pode ser de 60% ou até 70%. Contudo, é um processo que exige cautela, pesquisa e preparo para não se transformar em uma grande dor de cabeça.

Se no passado os leilões eram presenciais, hoje em dia a grande maioria acontece via internet. As plataformas que revendem, por exemplo, os imóveis que foram tomados pelos bancos e instituições financeiras por inadimplência são mantidas por empresas como Zuk, Leilão VIP, Resale, BomValor e Sodré Santoro.

O CEO da Zuk, André Zukerman, diz que desconto médio no arremate é de 20% a 25%
O CEO da Zuk, André Zukerman, diz que desconto médio no arremate é de 20% a 25% Foto: Divulgação/Zuk

Quando uma casa ou apartamento que vai a leilão por inadimplência no pagamento do financiamento imobiliário, o valor obtido na venda é usado para quitar os débitos vinculados ao imóvel, tanto o crédito bancário pendente quanto outras despesas, como condomínio e IPTU. Por isso, o valor mínimo anunciado em um leilão é abaixo do valor de mercado da propriedade.

Dívidas do imóvel, como o condomínio de um apartamento, podem levá-lo a leilão. Além disso, os imóveis também podem ser vendidos via leilão por empresas ou mesmo pessoas físicas. Basta procurar uma plataforma para fazer isso.

Valor da dívida

André Zukerman, CEO da Zuk, uma das maiores empresas do ramo, diz que os maiores descontos, que podem chegar a até 70%, normalmente são em imóveis tomados pelos bancos, que são oferecidos pelo valor da dívida, seguidos pelos imóveis leiloados por dívidas de condomínio, que têm desconto médio de 40% sobre o valor de avaliação.

“Sempre é bacana entrar em um leilão porque há muitas oportunidades de imóveis com preços abaixo do mercado. Se um imóvel vale R$ 100 mil, ele entra no leilão valendo menos. Quem compra um imóvel de leilão para morar faz um bom negócio. No arremate, o valor médio do desconto é entre 20% e 25%”, diz.

No primeiro semestre deste ano, a Zuk promoveu mais de 4 mil lotes, entre casas, apartamentos, terrenos e imóveis comerciais. Segundo Zukerman, a principal fonte de receita da companhia é o percentual do valor do arremate cobrado pela intermediação, que é tipicamente de 5%.

Com cerca de 80 leilões mensais, a Sodré Santoro é responsável pela intermediação de venda de imóveis, carros, joias, aparelhos de informática e até marcas, como no caso da venda do espólio da Daslu. Leiloeiro oficial da Sodré Santoro, Moacir Di Santi conta que, de modo geral, para os estreantes no universo dos leilões, o mais importante é buscar o máximo de informações antes de fechar o negócio. Ele lembra que um leilão precisa publicar editais e ter os registros junto aos órgãos públicos, entre outras exigências.

Segundo o leiloeiro, muitas pessoas chegam para um primeiro pregão e depois se deparam com as possibilidades financeiras dentro do segmento, o que os transforma em compradores assíduos. “Hoje em dia, uns 85% dos compradores de leilão são costumeiros, porque descobriram um retorno financeiro que não existe em nenhuma outra aplicação”, diz.

Na Resale, dos 7 mil imóveis vendidos desde 2015, quando a empresa foi fundada, um quarto foi por meio de leilões promovidos pela própria empresa e seis a cada dez pessoas nunca haviam comprado dessa forma antes.

Os leilões com liberação mais rápida do imóvel, entre três e seis meses, são os extrajudiciais, normalmente feitos por instituições financeiras para quitação de dívidas de financiamento não pagas. Já os leilões judiciais, como o apartamento do ex-BBB Rafinha, vencedor da oitava edição do programa, localizado em Campinas, pode demorar mais tempo até que o comprador possa, de fato, utilizar a propriedade.

Veja o que levar em consideração na hora de entrar em um leilão para a compra de um imóvel:

Atenção ao edital

Antes de mais nada, a leitura e o entendimento completo do edital são essenciais para não cair em uma cilada. O edital trará informações detalhadas sobre o imóvel e condições de venda, entre outros pontos fundamentais. Se possível, conte com uma assessoria jurídica para compreender todos os pontos.

Dívidas do imóvel

Saber quais dívidas estarão inclusas no valor do arremate é crucial. Muitas vezes, o montante pago pelo imóvel já abrange algumas pendências, mas podem existir dívidas adicionais. Por isso, é essencial verificar de quem será a responsabilidade por quaisquer débitos remanescentes, como impostos ou taxas de condomínio atrasadas.

Estado do Imóvel

Em muitos leilões, não é permitido realizar visitas prévias ao imóvel. Isso pode ser um risco, visto que não se tem uma noção exata do estado de conservação da propriedade.

Mesmo que o preço pareça vantajoso, considere os potenciais custos de reformas que poderão ser necessárias. Pode ser algo simples, como pintura ou troca de piso, ou algo complexo, como reparações em encanamentos, rede elétrica ou telhados.

Valores relativos

É importante também fazer uma uma análise de mercado, estimando os valores de imóveis similares na região. Isso te dará uma ideia mais clara se o desconto oferecido no leilão é realmente vantajoso.

“Em uma avaliação equivocada, perde-se 20% do valor. 5% já vai para o leiloeiro de toda forma. É preciso levar em conta o tempo do dinheiro parado e do custo jurídico para aquisição do imóvel. Após isso, há despesas de condomínio, IPTU e reformas”, diz Marcelo Tapai, sócio do Tapai Advogados e especialista em direito imobiliário.

Processos de desocupação

Se na sua visão tempo é dinheiro, é melhor ficar atento aos riscos da demora na desocupação. Mesmo que a retomada do imóvel seja legalmente garantida, o processo pode ser moroso. Além do tempo, podem existir custos envolvidos em ações judiciais.

Enquanto o imóvel não é desocupado, despesas como IPTU e condomínio ficam sob responsabilidade do comprador e podem reduzir a vantagem financeira obtida em pagar preço abaixo do mercado.

Há ainda situações em que o antigo proprietário, frustrado pela perda, pode causar danos ao imóvel.

Decisão econômica e jurídica

Ao considerar comprar um imóvel em leilão, os especialistas ouvidos pela reportagem recomendam fazer a análise da aquisição tanto do ponto de vista econômico-financeiro quanto jurídico. Com essa visão completa da situação, não devem surgir surpresas e problemas futuros.

Fabio Kielberman, CEO da BomValor, empresa que tem uma plataforma online de leilões, afirma que quem se arrisca na compra de imóveis atraídos apenas pela promessa de preços abaixo do mercado pode acabar se dando mal. “Comprar em leilão é muito vantajoso desde que você saiba o que está fazendo. Se não, a conta pode não fechar. Por exemplo, quem compra para morar e tem urgência, não faz um bom negócio. Pode demorar de 6 meses a um ano para ocorrer a desocupação do imóvel. Quem compra para reformar e vender precisa estimar custos e prazos para não ter prejuízo em vez de lucro”, diz Kielberman.

Imposto de renda

Para quem compra imóvel pensando em revender e ter lucro, é preciso prestar atenção ao imposto de renda sobre o lucro imobiliário, mais conhecido como Imposto de Renda sobre Ganhos de Capital (GCAP).

No caso de um lucro menor do que R$ 5 milhões, o imposto sobre o ganho é de 15%. Até R$ 10 milhões, o percentual sobe para 17,5%. Até os R$ 30 milhões, são 20%, e, por fim, acima de R$ 30 milhões de lucro, o imposto é de 22,5%. / Colaborou Wesley Gonsalves

 

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