domingo, 10 de setembro de 2023

COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS É A BOLA DA VEZ ENQUANTO OS CARROS ELÉTRICOS NÃO VEEM

 

Empresas brasileiras têm acelerado o desenvolvimento dos combustíveis renováveis, uma vez que a previsão é que a popularização dos carros elétricos por aqui deve demorar mais que nos países mais ricos

Por Cleide Silva – Jornal Estadão

Empresas brasileiras estão aperfeiçoando e diversificando matérias-primas para a produção de combustíveis renováveis que serão vantajosos no processo de descarbonização dos meios de transporte antes da “popularização” dos veículos elétricos, prevista para ocorrer mais no longo prazo.

Os projetos envolvem duas rotas distintas de produção de biocombustíveis a partir de matérias-primas renováveis, uma para automóveis e outra para caminhões e ônibus. No caso dos carros de passeio, o etanol continua sendo a principal opção no mercado brasileiro para carros flex e híbridos flex. Sua utilização vem sendo estudada também como matéria-prima para produção de hidrogênio para carros movidos a célula de combustível – processo no qual o hidrogênio reage com o oxigênio que vem do ambiente, criando uma corrente elétrica que alimenta o motor.

A cana responde por 85% da produção do etanol e passa por aperfeiçoamentos genéticos para ampliar sua produtividade em cerca de 40%. O milho fica com os outros 15%, segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) e, em breve, novos grãos e plantas também serão matéria-prima para a produção do combustível.

Em 2025, a empresa Be8 (antiga BSBios), iniciará a produção em grande escala de etanol de cereais – o milho é um deles, mas também serão usados trigo, sorgo, cevada e triticale, os chamados grãos de inverno. A usina será instalada em Passo Fundo (RS) com investimentos de R$ 556 milhões.

Erasmo Carlos Battistella, CEO da Be8, informa que o mercado gaúcho é quase todo abastecido por etanol “importado” de outros Estados por não ser produtor de cana em razão do clima mais frio. Segundo ele, esses cereais são ricos em amido, produto que será usado para fazer o etanol. A usina terá capacidade anual de 220 milhões de litros de etanol e vai atender 23% da atual demanda do Rio Grande do Sul.

Outra nova matéria-prima em desenvolvimento é a agave, planta típica de regiões semiáridas. A Shell trabalha em parceria com o Senai Cimatec para aproveitar a biomassa da agave na produção do etanol, assim como do biogás e do biodiesel.

O etanol, por sua vez, também poderá ser fonte de produção de hidrogênio para veículos a célula de combustível. Toyota, Shell, Raízen, Hytron, Universidade de São Paulo (USP), Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) e Senai CETIQT trabalham nesse desenvolvimento. Hoje, o combustível já é usado em carros híbridos flex e em breve vai abastecer modelos híbridos plug-in.

Cana responde por 85% da produção de etanol, mas novas matérias primas estão sendo desenvolvidas
Cana responde por 85% da produção de etanol, mas novas matérias primas estão sendo desenvolvidas  Foto: J.F.Diório/Estadão

Stellantis, dona das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën, já tem pronto um motor movido apenas a etanol, muito mais evoluído do que aquele dos anos 90, segundo a empresa, e espera oportunidades de mercado para equipar carros de suas marcas. Uma possibilidade é focar a venda para frotistas.

Everton Lopes, responsável pela área de Energia e Combustão da SAE Brasil (entidade que reúne principalmente engenheiros da área de mobilidade), ressalta que 85% da frota brasileira é composta por veículos flex, mas apenas 31% rodam atualmente com etanol. “A paridade de preços (com a gasolina) não tem ajudado a alavancar o uso do etanol ao longo do tempo”, avalia.

Ele defende a criação de mecanismos para incentivar o interesse do consumidor em abastecer o carro com etanol, como descontos no abastecimento ou no IPVA do carro. Um sugestão é usar créditos de carbono. Hoje, várias usinas recebem créditos por meio do programa RenovaBio por produzirem combustível de forma sustentável, mas não repassam nenhuma parcela ao cliente final.

Segundo Lopes, um automóvel a combustão rodando 100% com etanol tem praticamente o mesmo nível de emissão se comparado a um carro a bateria, mesmo que a eletricidade seja renovável, como é a hidrelétrica.

“O grande ponto para esta conta é a quantidade de emissão na produção do veículo; no caso do elétrico, a fabricação da bateria demanda muito mais alumínio, muito mais mineração de matérias-primas, o que faz com que a pegada de carbono seja muito alta”, diz Lopes. Além disso, a maioria das baterias atualmente é produzida na Ásia, onde 80% a 90% da energia vêm de fontes fósseis.

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Centro de controle da B28 em Passo Fundo (RS), onde é produzido biocombustível
Centro de controle da B28 em Passo Fundo (RS), onde é produzido biocombustível  Foto: Be8/Divulgação

Para caminhões e ônibus, os investimentos estão focados na produção de biometano e HVO (óleo vegetal hidrotratado), além da ampliação da produção de biodiesel, produto misturado ao diesel normalmente feito a partir de óleos vegetais, gorduras animais e óleo de cozinha.

A Be8 é a maior produtora de biodiesel no País e exporta para Estados Unidos e Europa. Tem fábricas no Rio Grande do Sul, no Paraná, na Suíça (que faz biodiesel de óleo de cozinha usado) e no Paraguai (faz esmagamento de soja e biodiesel).

A partir de 2025, uma segunda planta no Paraguai produzirá diesel verde (HVO) e querosene de aviação renovável (SAF). Em projetos atuais e futuros, a Be8 soma quase R$ 8 bilhões em investimentos, todos voltados à energias sustentáveis. “O Brasil é o país com mais opções de matéria-prima, seja ela de biomassa, energia elétrica renovável e hidrogênio verde, que tem potencial gigante de crescimento”, afirma Battistella.

Esses dois combustíveis avançados também estão nos planos da Petrobras e da Acelen, do fundo Mubadala. A estatal brasileira prevê investimentos de US$ 600 milhões (cerca de R$ 3 bilhões) até 2027 nesse projeto, que será feito em uma de suas plantas. Já a Acelen anunciou R$ 12 bilhões em dez anos – a partir de 2026 – para uma fábrica na Bahia.

Biometano vira novo negócio

Também apostando nos combustíveis verdes, a metalúrgica Tupy, multinacional brasileira que atua com componentes estruturais para bens de capital, acaba de entrar no negócio de produção de biometano – combustível renovável derivado do biogás que, por sua vez, é feito a partir da decomposição de materiais orgânicos de origem vegetal ou animal.

Junto com a fabricante de motores MWM, adquirida em 2022, a Tupy inicia no fim do ano as operações de uma usina de biometano em Toledo (PR), usando dejetos de suínos de fazendas locais. O combustível vai substituir gradualmente o uso do diesel na frota de 60 caminhões da Cooperativa Primato.

Fazenda Palmito, em Minas Gerais, onde é produzido biometano a partir de dejetos de animais
Fazenda Palmito, em Minas Gerais, onde é produzido biometano a partir de dejetos de animais Foto: Divulgação

Em breve, o grupo deve anunciar uma segunda usina que produzirá biometano a partir de produtos orgânicos vencidos de uma rede de supermercados da Grande São Paulo, informa Cristian Malevic, diretor de engenharia da MWM. O produto será usado pela frota de caminhões que atende a rede.

“Estamos também em prospecção com clientes das cadeias da suinocultura, bovinocultura, avicultura, aterros de lixo e usinas de etanol e açúcar que geram potenciais matérias-primas para a produção de biometano”, diz Malevic. A intenção do grupo é escalar esse novo negócio, que vai se somar ao projeto de substituição de motores a diesel por motores que podem usar biogás ou biometano em frotas já em uso.

A Tupy/MWM também negocia o fornecimento desse motor às montadoras para equiparem caminhões novos. “Acreditamos que o motor a combustão tem vida ainda bastante longa, e o que precisamos é dar alternativas de combustíveis com pegada menor de carbono.”

A companhia é responsável pelo início da substituição de motores a diesel por propulsores a biometano na frota de 600 caminhões de uma concessionária de aterros sanitários na capital paulista que utiliza o biogás dos próprios aterros. Também de fazendas de agricultura e pecuária – como a Palmito, de Minas Gerais – e de produtores de cana que aproveitam a vinhaça em usinas próprias.

Hidrogênio verde

“O mercado enxerga o biometano como um bom combustível de transição energética por conta da pegada zero”, afirma Malevic. Segundo ele, não significa que o escapamento do veículo não vá emitir CO2 equivalente. A neutralidade virá do uso de um combustível que veio da decomposição de uma matéria orgânica antes desperdiçada. Também há vantagens econômicas, pois o custo final é menor do que o do diesel.

Lopes, da SAE, ressalta que, no momento, a solução mais viável para o mercado brasileiro de automóveis é o uso de 100% do etanol nos carros flex, seguida depois pelos modelos híbridos flex e, futuramente, pelos elétricos, que depois vão evoluir para os de células a combustível.

No caso dos veículos pesados, ele afirma ser necessário, no momento, aumentar a participação do biodiesel no diesel e do biometano – sobretudo em frotas cativas, e depois complementar com o HVO. “Nesse processo, não se pode esquecer do hidrogênio verde que é importante habilitador de tudo isso, principalmente do HVO”, diz. Caminhões e ônibus elétricos também devem fazer parte do processo nos próximos anos, sobretudo em grandes centros urbanos.

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS COMBUSTÍVEIS VERDES

  • Etanol: combustível feito de cana, milho e, futuramente, de trigo, sorgo, cevada, triticale e agave. Além de ser usado individualmente, o etanol corresponde a 27% da mistura na gasolina, mas está em estudos a ampliação para 30%.
  • Bioetanol: também chamado de etanol de segunda geração, é feito da palha e do bagaço da cana-de-açúcar, que são resíduos da produção do etanol.
  • Biodiesel: feito a partir de óleos vegetais, principalmente trigo e soja, mamona, gorduras animais (suínos, bovinos e aves) e óleo de cozinha usado. É misturado ao diesel na proporção de 12%, porcentual que subirá para 15% até 2026. Acima disso pode oxidar o motor.
  • Biogás: gerado pela fermentação de matéria orgânica de origem vegetal ou animal, como dejetos de bovinos, suínos e aves, de aterros sanitários, bagaço de cana, entre outros. Possui metano e gás carbônico em sua composição.
  • Biometano: é derivado do biogás, que passa por um refinamento e de purificação, com redução do teor de gás carbônico, além de remoção de gás sulfídrico e teor de água, resultando em um combustível mais eficiente.
  • HVO: feito de óleo vegetal hidrogenado (principalmente soja). É similar ao diesel, mas renovável, e pode ser usado 100% no motor, sem nenhum problema técnico. Já há produção local, mas é toda exportada e seu preço ainda não é competitivo para o mercado interno.
  • Hidrogênio verde: é obtido a partir da decomposição da água por meio de uma corrente elétrica. Para diminuir ainda mais os impactos ambientais, são usadas energias renováveis como solar e eólica. A opção em estudo é usar o etanol para facilitar o processo de eletrólise.

REFORMA MINISTERIAL MAL FEITA NÃO GARANTE MAIORIA PARA O GOVERNO

O que acaba de ser realizado, na verdade, é uma operação de compra e venda para o presidente arranjar mais votos no Congresso

Por J.R. Guzzo – Jornal Estadão

Mal se completaram oito meses de governo e o presidente da República manda para o público pagante a fatura da sua primeira “reforma ministerial”. Já? Para quem quer ficar oito anos no Palácio do Planalto, pelo menos, o mercadinho de secos e molhados movido com dinheiro do erário parece estar abrindo cedo demais – nesse ritmo, quanta gente ainda vai ter de subir no bonde? Não há reforma nenhuma, é claro. Reforma ministerial é mudança nas opções, prioridades e projetos do governo – e para isso é preciso que haja opções, prioridades e projetos. O que acaba de ser feito é uma operação de compra e venda para Lula arranjar mais votos no Congresso – ou a gravíssima “governabilidade”, que serve como absolvição antecipada para tudo e para todos. Lembram-se do “projeto de país” que Lula e o PT prometiam para o Brasil? O “projeto de país” é isso: abrir o Tesouro Nacional para as gangues partidárias que operam na política brasileira sob a denominação genérica de “Centrão”.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente Lula durante cerimônia no Planalto; Centrão avança em cargos do governo
O presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente Lula durante cerimônia no Planalto; Centrão avança em cargos do governo Foto: André Borges/EFE – 03/08/2023

A operação, mais uma vez, foi cara e malfeita. O ministro dos Portos, que em oito meses no cargo não foi capaz de projetar um único metro de cais, ou de qualquer outra coisa útil, foi demitido e rebaixado para um ministério que até agora não existia – e do qual ninguém jamais sentiu a menor falta. Mais um, além dos 37 que Lula já conseguiu socar em cima do pagador de impostos? Sim: esse é o 38º. O nome que inventaram, acredite se quiser, é “Ministério do Empreendedorismo, do Cooperativismo e da Economia Criativa”. O ex-ministro dos Portos, cuja cadeira foi entregue a um fidalgo do “Centrão”, achou que ficava ruim ser ministro da “Pequena e Média Empresa”, como se anunciou no começo; perdeu o cargo que realmente o interessava, esse de chefe dos portos, mas levou um título mais bonito. O mais cômico nessa história foi dizerem que ele tinha “aceito” o novo ministério. É mesmo? E quem recusa? Se não aceitasse já estaria no olho da rua – só isso.

A ministra dos Esportes, cujo desempenho na função também ficou entre o zero e o menos um, não teve essa escolha: foi mandada embora, simplesmente, sem que o seu nome sequer fosse citado no palavrório oficial. Quem se lembrou dela, no consórcio da esquerda, diz que fez um “grande trabalho”. Qual? E se fez, por que foi demitida? Parece que tentaram compensar a dispensa de uma “mulher” fazendo Lula aparecer cercado de mulheres no palanque do desfile do 7 de Setembro; tudo bem, mas isso não lhe devolveu o emprego. Para o seu lugar foi o deputado “Fufuca”, outra estrela do “centro democrático”. Eis aí, então, o “novo Brasil” de Lula. Mais um ministério – e “Fufuca” no governo.

 

LEILÃO DE IMÓVEIS VALE A PENA COMPRAR?

Plataformas anunciam e realizam o leilão totalmente via internet; casas e apartamentos são vendidos a preços baixos para instituições financeiras quitarem dívidas de inadimplentes

Por Lucas Agrela – Jornal Estadão

Com experiência de compra de veículos em leilões, o empresário Antônio Miranda, 51, se aventurou no início deste ano na empreitada de comprar uma casa por esse instrumento. A procura pelo sobrado em Santo André, na região metropolitana de São Paulo, foi feita via internet, assim como o lance que levou ao arremate. “O que me levou a comprar em leilão foi o preço abaixo do valor de mercado. Arrematei um imóvel por R$ 315 mil e agora ele vale R$ 600 mil”, diz Miranda.

Poucos meses depois da aquisição, o imóvel foi liberado. A casa precisou de pintura e consertos no encanamento, mas não foi preciso fazer nenhuma grande reforma nem pagar dívidas da propriedade. “O valor do arremate já pagou todas as dívidas do imóvel, não tive de pagar mais débitos”, diz o empresário.

A aquisição de imóveis por leilão pode parecer uma oportunidade atraente, principalmente pela perspectiva de se adquirir propriedades por valores mais baixos – os descontos sobre o preço normal dos imóveis pode ser de 60% ou até 70%. Contudo, é um processo que exige cautela, pesquisa e preparo para não se transformar em uma grande dor de cabeça.

Se no passado os leilões eram presenciais, hoje em dia a grande maioria acontece via internet. As plataformas que revendem, por exemplo, os imóveis que foram tomados pelos bancos e instituições financeiras por inadimplência são mantidas por empresas como Zuk, Leilão VIP, Resale, BomValor e Sodré Santoro.

O CEO da Zuk, André Zukerman, diz que desconto médio no arremate é de 20% a 25%
O CEO da Zuk, André Zukerman, diz que desconto médio no arremate é de 20% a 25% Foto: Divulgação/Zuk

Quando uma casa ou apartamento que vai a leilão por inadimplência no pagamento do financiamento imobiliário, o valor obtido na venda é usado para quitar os débitos vinculados ao imóvel, tanto o crédito bancário pendente quanto outras despesas, como condomínio e IPTU. Por isso, o valor mínimo anunciado em um leilão é abaixo do valor de mercado da propriedade.

Dívidas do imóvel, como o condomínio de um apartamento, podem levá-lo a leilão. Além disso, os imóveis também podem ser vendidos via leilão por empresas ou mesmo pessoas físicas. Basta procurar uma plataforma para fazer isso.

Valor da dívida

André Zukerman, CEO da Zuk, uma das maiores empresas do ramo, diz que os maiores descontos, que podem chegar a até 70%, normalmente são em imóveis tomados pelos bancos, que são oferecidos pelo valor da dívida, seguidos pelos imóveis leiloados por dívidas de condomínio, que têm desconto médio de 40% sobre o valor de avaliação.

“Sempre é bacana entrar em um leilão porque há muitas oportunidades de imóveis com preços abaixo do mercado. Se um imóvel vale R$ 100 mil, ele entra no leilão valendo menos. Quem compra um imóvel de leilão para morar faz um bom negócio. No arremate, o valor médio do desconto é entre 20% e 25%”, diz.

No primeiro semestre deste ano, a Zuk promoveu mais de 4 mil lotes, entre casas, apartamentos, terrenos e imóveis comerciais. Segundo Zukerman, a principal fonte de receita da companhia é o percentual do valor do arremate cobrado pela intermediação, que é tipicamente de 5%.

Com cerca de 80 leilões mensais, a Sodré Santoro é responsável pela intermediação de venda de imóveis, carros, joias, aparelhos de informática e até marcas, como no caso da venda do espólio da Daslu. Leiloeiro oficial da Sodré Santoro, Moacir Di Santi conta que, de modo geral, para os estreantes no universo dos leilões, o mais importante é buscar o máximo de informações antes de fechar o negócio. Ele lembra que um leilão precisa publicar editais e ter os registros junto aos órgãos públicos, entre outras exigências.

Segundo o leiloeiro, muitas pessoas chegam para um primeiro pregão e depois se deparam com as possibilidades financeiras dentro do segmento, o que os transforma em compradores assíduos. “Hoje em dia, uns 85% dos compradores de leilão são costumeiros, porque descobriram um retorno financeiro que não existe em nenhuma outra aplicação”, diz.

Na Resale, dos 7 mil imóveis vendidos desde 2015, quando a empresa foi fundada, um quarto foi por meio de leilões promovidos pela própria empresa e seis a cada dez pessoas nunca haviam comprado dessa forma antes.

Os leilões com liberação mais rápida do imóvel, entre três e seis meses, são os extrajudiciais, normalmente feitos por instituições financeiras para quitação de dívidas de financiamento não pagas. Já os leilões judiciais, como o apartamento do ex-BBB Rafinha, vencedor da oitava edição do programa, localizado em Campinas, pode demorar mais tempo até que o comprador possa, de fato, utilizar a propriedade.

Veja o que levar em consideração na hora de entrar em um leilão para a compra de um imóvel:

Atenção ao edital

Antes de mais nada, a leitura e o entendimento completo do edital são essenciais para não cair em uma cilada. O edital trará informações detalhadas sobre o imóvel e condições de venda, entre outros pontos fundamentais. Se possível, conte com uma assessoria jurídica para compreender todos os pontos.

Dívidas do imóvel

Saber quais dívidas estarão inclusas no valor do arremate é crucial. Muitas vezes, o montante pago pelo imóvel já abrange algumas pendências, mas podem existir dívidas adicionais. Por isso, é essencial verificar de quem será a responsabilidade por quaisquer débitos remanescentes, como impostos ou taxas de condomínio atrasadas.

Estado do Imóvel

Em muitos leilões, não é permitido realizar visitas prévias ao imóvel. Isso pode ser um risco, visto que não se tem uma noção exata do estado de conservação da propriedade.

Mesmo que o preço pareça vantajoso, considere os potenciais custos de reformas que poderão ser necessárias. Pode ser algo simples, como pintura ou troca de piso, ou algo complexo, como reparações em encanamentos, rede elétrica ou telhados.

Valores relativos

É importante também fazer uma uma análise de mercado, estimando os valores de imóveis similares na região. Isso te dará uma ideia mais clara se o desconto oferecido no leilão é realmente vantajoso.

“Em uma avaliação equivocada, perde-se 20% do valor. 5% já vai para o leiloeiro de toda forma. É preciso levar em conta o tempo do dinheiro parado e do custo jurídico para aquisição do imóvel. Após isso, há despesas de condomínio, IPTU e reformas”, diz Marcelo Tapai, sócio do Tapai Advogados e especialista em direito imobiliário.

Processos de desocupação

Se na sua visão tempo é dinheiro, é melhor ficar atento aos riscos da demora na desocupação. Mesmo que a retomada do imóvel seja legalmente garantida, o processo pode ser moroso. Além do tempo, podem existir custos envolvidos em ações judiciais.

Enquanto o imóvel não é desocupado, despesas como IPTU e condomínio ficam sob responsabilidade do comprador e podem reduzir a vantagem financeira obtida em pagar preço abaixo do mercado.

Há ainda situações em que o antigo proprietário, frustrado pela perda, pode causar danos ao imóvel.

Decisão econômica e jurídica

Ao considerar comprar um imóvel em leilão, os especialistas ouvidos pela reportagem recomendam fazer a análise da aquisição tanto do ponto de vista econômico-financeiro quanto jurídico. Com essa visão completa da situação, não devem surgir surpresas e problemas futuros.

Fabio Kielberman, CEO da BomValor, empresa que tem uma plataforma online de leilões, afirma que quem se arrisca na compra de imóveis atraídos apenas pela promessa de preços abaixo do mercado pode acabar se dando mal. “Comprar em leilão é muito vantajoso desde que você saiba o que está fazendo. Se não, a conta pode não fechar. Por exemplo, quem compra para morar e tem urgência, não faz um bom negócio. Pode demorar de 6 meses a um ano para ocorrer a desocupação do imóvel. Quem compra para reformar e vender precisa estimar custos e prazos para não ter prejuízo em vez de lucro”, diz Kielberman.

Imposto de renda

Para quem compra imóvel pensando em revender e ter lucro, é preciso prestar atenção ao imposto de renda sobre o lucro imobiliário, mais conhecido como Imposto de Renda sobre Ganhos de Capital (GCAP).

No caso de um lucro menor do que R$ 5 milhões, o imposto sobre o ganho é de 15%. Até R$ 10 milhões, o percentual sobe para 17,5%. Até os R$ 30 milhões, são 20%, e, por fim, acima de R$ 30 milhões de lucro, o imposto é de 22,5%. / Colaborou Wesley Gonsalves

 

ÓVNIS SEGREDO BEM GUARDADO PELAS NAÇÕES

 

Transparência em relação aos registros de UFOS na América do Sul, especialmente no Brasil, se destaca em comparação com os EUA, onde a questão é tratada como um segredo governamental

Por Redação – Jornal Estadão

Brasil Estados Unidos são dois países de proporções continentais, com avistamentos frequentes de óvnis (os objetos voadores não identificados, também conhecidos como UFOs ou UAPs) e comunidades ativas de entusiastas extraterrestres. Mas a forma como cada um responde à maioria das questões fundamentais humanas — como, por exemplo, “nós estamos sozinhos?” — tem sido sido nitidamente diferente.

Nos Estados Unidos, a questão dos fenômenos aéreos não identificados tem sido frequentemente tratada como um segredo governamental bem guardado. Enquanto isso, no Brasil e em grande parte da América do Sul, tem existido uma atitude mais relaxada em relação ao inexplicável, ao direito do público de saber e aos limites da explicação científica. Os relatos de visitas de óvnis no Brasil, por exemplo, podem ser encontradas em um notável arquivo histórico que é registro público, sem necessidade de autorizações de segurança. Qualquer pessoa pode acessar os arquivos.

Os EUA deram um passo nesta direção nos últimos dias, quando o Departamento de Defesa lançou um site que deve servir como um “balcão de informação” sobre casos de avistamentos, à medida em que forem investigados e abertos para o público geral. Em julho, o Congresso realizou uma audiência em que três testemunhas deram seus relatos sobre supostos encontros com fenômenos não identificados.

Site lançado pelo Pentágono tem vídeos de supostos óvnis. Na imagem, uma filmagem capturada no Sul da Ásia, em que o objeto na direita da imagem foi posteriormente avaliado como uma aeronave comercial.
Site lançado pelo Pentágono tem vídeos de supostos óvnis. Na imagem, uma filmagem capturada no Sul da Ásia, em que o objeto na direita da imagem foi posteriormente avaliado como uma aeronave comercial. Foto: Reprodução/Defense Visual Information Distribution Service

À medida que os legisladores em Washington pressionam pela mesma transparência que outras partes do mundo desfrutam há anos, as diferenças culturais e nacionalistas entre a forma como os países interpretam os céus e o que é divulgado tornaram-se ainda mais evidentes.

Na América do Sul, pelo menos quatro países — UruguaiArgentinaChile Peru — tem programas públicos de governo que estudam e investigam atividades de óvnis. Argentina e Chile regularmente lançam relatórios sobre registros de identificação de objetos aéreos. A Argentina, desde 2019, possui o Centro de Identificação Aeroespacial, uma reestruturação da antiga Comissão para o Estudo dos Fenômenos Aeroespaciais, criada em 2011.

No Uruguai, que tem passado detalhes de óvnis aos Estados Unidos desde a década de 1970, os militares dirigem a Comissão de Recepção e Investigação de Denúncias de Objetos Voadores Não Identificados. “Estamos compartilhando as informações com o público desde o início”, disse o coronel Ariel Sánchez, chefe do programa uruguaio. “Acreditamos que as pessoas precisam ser informadas.”

O fato de um país divulgar esse conteúdo, dizem os investigadores, muitas vezes depende de interesses militares. Os Estados Unidos, por exemplo, têm estado frequentemente menos dispostos a divulgar ou a envolver-se publicamente em questões sobre o tema — chegando mesmo a espalhar desinformação na década de 1950 — por medo de ceder uma vantagem estratégica aos adversários e pôr em risco a segurança nacional.

No Brasil, onde as pesquisas mostram que 33% das pessoas acreditam em vida extraterrestre, os ufólogos não são tratados como malucos. Eles publicam revistas e operam por meio de organizações aparentemente oficiais, como a Comissão Brasileira de Ufólogos. Alguns deles obtiveram audiência perante o Senado no ano passado e se reuniram com alguns dos líderes militares mais importantes do país. Os generais, por sua vez, questionam-se abertamente sobre os extraterrestres, sem medo de escárnio.

Brasil coleciona relatos

Os militares brasileiros começaram a fazer essas perguntas na década de 1950, logo depois que dois jornalistas voltaram de uma viagem no Rio de Janeiro com o que disseram serem fotos extraordinárias. As imagens mostravam um objeto circular voando sobre um morro. Uma delas chegou a ser capa da O Cruzeiro. Mais avistamentos de supostos outros discos voadores surgiram rapidamente. O público estava inquieto por respostas. Os militares lançaram um inquérito e depois realizaram uma conferência pública em 1954 na sua academia nacional no Rio de Janeiro.

“A questão dos discos voadores”, proclamou diante de um grande público o coronel João Adil Oliveira, um dos oficiais mais respeitados da época, “é séria e merece ser tratada com seriedade”. Os militares não conseguiram refutar as fotos dos jornalistas, nem discernir a proveniência do disco. Anos mais tarde, alguns ufólogos afirmaram que as fotos tinham sido falsificadas, embora a questão segue sendo calorosamente debatida pelos entusiastas.

Na década de 1950, fotos que mostravam um objeto circular voando sobre um morro na Barra da Tijuca foram divulgadas. As imagens foram desmentidas posteriormente.
Na década de 1950, fotos que mostravam um objeto circular voando sobre um morro na Barra da Tijuca foram divulgadas. As imagens foram desmentidas posteriormente. Foto: Arquivo Nacional do Brasil

Nas décadas que se seguiram, a forma como os militares trataram os relatos de avistamentos subsequentes foi, em grande parte, uma função do compromisso nacional com a transparência. Durante a ditadura militar, a maior parte das informações foi restrita. Mas com a volta da democracia e, particularmente após a aprovação da Lei de Acesso à Informação em 2011, os brasileiros fizeram uso do seu novo direito, solicitando de forma prioritária o acesso aos registos de óvnis.

Em 2013, os militares brasileiros foram inundados de pedidos sobre arquivos envolvendo óvnis. Com o aumento da pressão, o então ministro da Defesa e atual assessor sênior do presidente Luiz Inácio Lula da SilvaCelso Amorim, assinou uma reunião com ufólogos brasileiros e depois ordenou a transferência de um vasto tesouro de registros de para os arquivos nacionais para acesso público.

Pela primeira vez, pesquisadores e ufólogos do País puderam esmiuçar os incidentes mais curiosos da história recente local. Alguns provaram ser fraudes ou foram facilmente explicados. Mas em outros, as questões persistiam. Um deles envolveu a comunidade amazônica de Colares, no Pará que, em 1977, foi tomada pelo pânico. Moradores diziam que os rios da região haviam sido invadidos por objetos voadores e luminosos. Eles lançaram feixes de luz sobre as pessoas que, segundo registros militares, relataram sintomas de paralisia e tontura.

Uma unidade militar foi enviada para investigar. Ficou quatro meses na região. A equipe fotografou as luzes voadoras, entrevistou dezenas de pessoas e escreveu extensos relatórios que incluíam desenhos da aeronave luminosa que, em notas desclassificadas, pareciam bolas de futebol americano voadoras. Os observadores militares disseram que o que viram desafiava qualquer explicação. “Sentimos que não chegámos a uma conclusão completamente satisfatória”, escreveu João Flavio de Freitas Costa no seu relatório de Novembro de 1977.

Outros relatos envolveram o que viria a ser conhecido aqui como a “Noite Oficial dos óvnis”. Ocorreu em maio de 1986, quando 21 objetos voadores separados foram relatados em todo o sudeste do Brasil. Centenas de pessoas testemunharam os objetos voadores. Uma piloto, enquanto estava no ar, fez uma chamada para uma torre de controle. “Estou vendo três deles agora”, disse o piloto, segundo a gravação. Questionado se poderia ser uma estrela cadente, ele responde: “Uma estrela cadente que fica parada?” ele disse. “É lindo. Muda de vermelho para amarelo. … Olha para eles. Estou com calafrios”.

Os militares enviaram aviões para interceptar os objetos. “São fenômenos sólidos e refletem uma certa inteligência”, escreveu o comandante José Pessoa Calvalcanti de Albuquerque em um relatório confidencial datado de 2 de junho de 1986, “pela sua capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores e por voarem em formação”.

O ET de Varginha

Mas mesmo em um país amplamente aberto à discussão e investigação de fenômenos não identificados, nem todos os assuntos foram totalmente divulgados. Faltam nos arquivos, dizem os ufólogos, fotografias militares e vídeos dos orbes que visitaram a comunidade ribeirinha amazônica, bem como documentos militares relativos ao talvez mais notório suposto encontro, o famoso ET de Varginha.

Varginha, em Minas Gerais, ficou conhecida quando um ET supostamente apareceu na cidade. Uma caixa d'água em formato de nave espacial, que simboliza a fama da cidade, foi inaugurada pela prefeitura.
Varginha, em Minas Gerais, ficou conhecida quando um ET supostamente apareceu na cidade. Uma caixa d’água em formato de nave espacial, que simboliza a fama da cidade, foi inaugurada pela prefeitura. Foto: Ronaldo Carvalho/Futura Press

Em janeiro de 1996, três jovens afirmaram ter visto uma criatura bípede enquanto caminhavam por um terreno baldio na cidade de Varginha, em Minas Gerais. Não era humano nem animal, alegaram. A história deixou a cidade de 140 mil habitantes em estado de agitação e gerou rumores selvagens. As pessoas alegaram que se tratava de um alienígena que, após o avistamento, foi capturado pelos militares e escondido.

Anos depois, Kátia Andrade Xavier, uma das três jovens, disse que foi ridicularizada por sua história. Poucos empregadores queriam contratá-la. As pessoas, ela disse, a chamavam de louca, mentirosa, demoníaca. Mas agora, com mais países fazendo mais perguntas sobre óvnis, ela disse que está sendo recebida de forma diferente. “As pessoas estão vendo minha história de maneira completamente diferente”, disse ela. “Me sinto realizado. Eu estou feliz.”/Washington Post.

HABILIDADES EM IA POSSIBILITAM DAR UM PASSO À FRENTE NO MERCADO DE TRABALHO

 

Sabrina Bezerra – StartSE

Análise da consultoria Robert Half destaca a relação da tecnologia com o trabalho humano.

Que a Inteligência Artificial Generativa está no boom nos mais diversos mercados, você já sabe. Mas, diferente do que talvez você esteja imaginando, a tecnologia não vai destruir todos os empregos, mas será complementar a eles.

O que isso significa? Que você deve se preparar e preparar o time para surfar essa onda. Quanto mais boom ela gera, mais ela transforma áreas e carreiras. Ou seja, se você e a sua equipe tiverem, no futuro próximo, habilidades em IA, vocês estarão um passo à frente no mercado (veja mais adiante as áreas e as carreiras que mais devem ser impactadas).

A Inteligência Artificial vai tirar empregos?

“Por enquanto, as evidências apontam para uma complementaridade: a Inteligência Artificial fará atividades mais mecanizadas e padronizadas, enquanto o ser humano continuará exercendo atividades nas quais são necessários senso crítico, criatividade e empatia”, conta um estudo de agosto de 2023 da consultoria Robert Half.

    No futuro, atividades mais operacionais poderão ser executadas majoritariamente por IA, destaca a análise 

    Isso não significa, no entanto, uma redução no número de empregos, mas sim mudanças

“O mercado de trabalho contemporâneo é extremamente dinâmico. Muitas profissões que estão hoje em destaque sequer existiam até alguns anos atrás. Assim como profissões podem deixar de existir, novas também serão criadas”, diz Leonardo Berto, gerente da Robert Half.

Como se preparar para a era da Inteligência Artificial?

Segundo Berto, a principal medida para reduzir o impacto da transformação digital sobre o mercado de trabalho é promover uma educação continuada que prepare e qualifique os profissionais para as novas funções que necessariamente serão criadas, ou para que possam supervisionar o trabalho da Inteligência Artificial.

Lifelong learning

“É preciso reforçar, no entanto, que a responsabilidade está quase totalmente no profissional, que deve ser o protagonista da sua própria carreira e investir em qualificação técnica, mas também no aprimoramento de habilidades sociocomportamentais”, conta o especialista.

Torne-se uma liderança que domina o ChatGPT e outras ferramentas de Inteligência Artificial

Soft skills

“Aliado ao conhecimento acadêmico, o poder analítico do ser humano não deixará de existir, nem nunca será desvalorizado. Muito pelo contrário, ganhará ainda mais destaque nas ocupações do futuro”, completa Berto.

Quais são as profissões do futuro com o boom da Inteligência Artificial?

Algumas das áreas e carreiras que podem surgir ou que podem sofrer mudanças por conta da IA são:

1 – Gerente de Transformação Digital

À medida que as empresas adotam cada vez mais a Inteligência Artificial e outras tecnologias avançadas, a transformação digital se torna um processo complexo.

Quais serão as responsabilidades dos gerentes de transformação digital?

Serão responsáveis por conduzir a transformação de organizações, adaptando processos, capacitando a equipe para trabalhar com novas tecnologias e garantindo uma transição suave e bem-sucedida para um ambiente de trabalho orientado por IA”, conta a consultoria.

2 – Engenheiro de Prompt

“Esse profissional desempenha um papel crucial na interação entre humanos e máquinas nos próximos anos. Para que ferramentas como o ChatGPT, por exemplo, apresentem bons resultados, é essencial um input humano preciso”, destaca.

Quais são os conhecimentos necessários? Devem possuir um conhecimento técnico do aplicativo de IA em questão, aliado a habilidades analíticas apuradas.

Esses profissionais monitoram e interagem com a IA para obter o melhor resultado possível da simbiose homem-máquina. Esse profissional é o elo entre as pessoas sem o conhecimento necessário de tecnologia e a IA.

3 – Departamentos Jurídico/Governança

Para utilizar a Inteligência Artificial de maneira segura, as companhias precisarão adquirir conhecimentos jurídicos adicionais.

“A implementação concreta da IA ainda enfrenta lacunas regulatórias em muitos países, tornando-se um desafio interdisciplinar para as empresas”, destaca a consultoria.

Profissionais: além de advogados, outros especialistas de áreas como gerenciamento de dados, TI (segurança), compliance e marketing, também estarão envolvidos no desenvolvimento e operação de soluções de IA.

Torne-se um advogado que domina ChatGPT e Ferramentas IA para automatizar e analisar atividades jurídicas.

    Diante desse cenário, haverá um sistema de governança específico para o uso da Inteligência Artificial, que demandará profissionais conhecedores do assunto.

4 – Especialista em Cibersegurança de IA

Com a crescente integração de IA em sistemas críticos, a segurança cibernética se tornará uma preocupação ainda maior.

Os especialistas em cibersegurança de IA se concentrarão em proteger os sistemas de IA de ataques, garantindo a integridade, confidencialidade e disponibilidade dos dados e algoritmos, além de prevenir o uso malicioso de tecnologias de inteligência artificial.

5 – Analista de dados avançados

A Inteligência Artificial pode coletar, processar e analisar grandes volumes de dados em tempo real, fornecendo insights valiosos para as empresas.

Quais habilidades deverão ser aprimoradas? Precisarão aprimorar suas habilidades para trabalhar em conjunto com a IA, interpretando resultados complexos, identificando padrões ocultos e tomando decisões estratégicas com base nas informações fornecidas.

6 – Engenheiro de Manufatura com automação inteligente

A automação inteligente, impulsionada por IA e robótica avançada, terá um impacto significativo na indústria de manufatura.

    Engenheiros de manufatura precisarão se qualificar para projetar, implementar e supervisionar sistemas automatizados, além de trabalhar em colaboração com robôs e outras formas de IA para otimizar processos de produção.

7 – Consultores

Condutores que saibam responder a todas as perguntas sobre IA muito provavelmente não existirá no futuro. O desafio dessas tecnologias, mas que também reforça o seu potencial, varia de companhia para companhia.

    Uma tendência é que surjam consultores com perfil técnico aguçado, especializados em entender, desenvolver e implementar soluções de IA.

     Esses profissionais provavelmente terão formação em matemática, ciência da computação, estatística ou áreas relacionadas.    

    Por outro lado, haverá consultores de aplicação, cujo papel será tornar os sistemas de IA utilizáveis em diversas disciplinas.

Por que importa?

Ao investir em sua preparação e na do time, você aumenta suas chances de sucesso no mercado de trabalho e de contribuir para o desenvolvimento de uma tecnologia que tem o potencial de transformar o mundo.

Mindset correto é o que vai fazer você alcançar (ou não) o sucesso

Junior Borneli, co-fundador do StartSe

Mulher negra e sorridente segurando um IPad e olhando para frente (Fonte: Getty Images)

Mindset é a sua programação mental, é como você encara tudo que está ao teu redor

Mindset. Você já ouviu essa palavinha algumas vezes aqui no StartSe. Ela é importante, talvez uma das coisas mais importantes para “chegar lá” (seja lá onde for que você quiser chegar).

É sua habilidade de pensar o que você precisa para ter sucesso. E como a maioria das coisas que você possui dentro de você, ela é uma espécie de programação do seu ser. Tanto que é possível que você adquira outro mindset durante a vida, convivendo com as pessoas corretas, conhecendo culturas diferentes.

Algumas pessoas dizem que é isso das pessoas que faz o Vale do Silício ser a região mais inovadora do mundo. Eu, pessoalmente, não duvido. Fato é: você precisa de ter a cabeça no lugar certo, pois a diferença entre um mindset vencedor e um perdedor é o principal fator entre fracasso e sucesso.

Para isso, é importante você começar do ponto inicial: um objetivo. “Todo empreendedor precisa ter um objetivo. Acordar todos os dias e manter-se firme no propósito de fazer o máximo possível para chegar lá é fundamental”, diz Junior Borneli, co-fundador do StartSe e uma das pessoas mais entendidas de mindset no ecossistema brasileiro.

De lá, é importante você fazer o máximo que puder e não perder o foco, mantendo-se firme. “Não importa se no final do dia deu tudo certo ou errado. O importante é ter a certeza de que você fez tudo o que foi possível para o melhor resultado”, avisa.

Com a atitude certa, é capaz que você sempre consiga canalizar as coisas como positivas. “Você sempre tem duas formas de olhar um a mesma situação: aquela em que você se coloca como um derrotado e a outra onde você vê os desafios como oportunidades. Escolha sempre o melhor lado das coisas, isso fará com que sua jornada seja mais leve”, alerta o empreendedor.

Esses tipo de sentimento abre espaço para uma característica importantíssima dos principais empreendedores: saber lidar com grandes adversidades. “Um ponto em comum na maioria os empreendedores de sucesso é a superação”, destaca Junior Borneli.

Saber lidar com essas adversidades vai impedir que você pare no primeiro problema (ou falência) que aparecer na sua frente. “São muito comuns as histórias de grandes empresários que faliram várias vezes, receberam diversos ‘nãos’ e só venceram porque foram persistentes”, afirma.

É importante ter esse mindset resiliente, pois, nem sempre tudo será fácil para você – na verdade, quase nunca será. “Empreender é, na maior parte do tempo, algo muito doloroso. Até conseguir algum resultado expressivo o empreendedor passa por muitos perrengues. A imensa maioria fica pelo caminho”, diz.

É como uma luta de boxe, onde muitas vezes, para ganhar, você terá que apanhar e apanhar e apanhar até conseguir desferir o golpe (ou a sequência) certo. “Na minha opinião, não há melhor frase que defina a trajetória de um empreendedor de sucesso do que aquela dita por Rocky Balboa, no cinema: ‘não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. É assim que se ganha’”, ilustra.

O problema talvez seja que alguns aspectos do empreendedorismo tenham glamour demais. “Empreender não é simplesmente ter uma mesa com super-heróis e uma parede cheia de post-its coloridos. Você vive numa espécie de montanha russa de emoções, onde de manhã você é ‘o cara’ e à tarde não tem dinheiro pro café”, salienta.

Vale a pena, porém, perseverar neste caminho. “Para aqueles que são persistentes e têm foco, a jornada será difícil, mas o retorno fará valer a pena!,” destaca o empreendedor.

DERROTA TAMBÉM ENSINA

Um ponto importante do sucesso é saber lidar com o fracasso e, de lá, tomar algumas lições para sair mais forte ainda. “Toda derrota nos ensina algumas lições e assim nos tornamos mais fortes a cada nova tentativa. A cultura do fracasso, aqui no Brasil, é muito diferente dos Estados Unidos”, afirma Junior.

No Vale do Silício, falhar é encarado algo bom, na verdade – e aumenta suas chances de sucesso futuro. “Por lá, empreendedor que já falhou tem mais chances de receber investimentos porque mostrou capacidade de reação e aprendeu com os erros”, conta o empreendedor.

Mas ao pensar sobre fracasso, você precisa ter o filtro correto para não deixar a ideia escapar. “Encarar os erros como ensinamentos e entender que falhar é parte do jogo torna as coisas mais fáceis e suportáveis”, salienta.

Foco é a palavra de ordem para você conseguir alcançar os objetivos traçados no caminho, mesmo que em alguns momentos pareça que está tudo dando errado. “Por fim, buscar o equilíbrio mental e o foco são fundamentais. Nas vitórias, tendemos a nos render à vaidade e ao orgulho. E nas derrotas nos entregamos ao desânimo e a depressão. Mentalize seus objetivos, foque nos caminhos que vão leva-lo até eles e siga firme em frente”, afirma.

É importante que você tenha noção de que para ser uma exceção, você não pode pensar da maneira comodista que a maior parte das pessoas. “Se você quer chegar onde poucos chegaram, precisará fazer o que poucos têm coragem e disposição para fazer”, completa.

                   O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?                  

Moysés Peruhype Carlech

Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”, sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial da Startup Valeon.

Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?

Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu WhatsApp?

Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.

A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.

É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e eficiente.  Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e aumentar o engajamento dos seus clientes.

Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. – Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o próximo nível de transformação.

O que funcionava antes não necessariamente funcionará no futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo aquilo que é ineficiente.

Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde queremos estar.

Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que você já sabe.

Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na internet.

Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar você para o próximo nível.

Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.

Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

sábado, 9 de setembro de 2023

JUÍZA DOS EUA OBRIGA A ARGENTINA A PAGAR PELA NACIONALIZAÇÃO DA PETROLEIRA YPF

A Argentina poderá ser obrigada a pagar US$ 16 bilhões (R$ 79,6 bilhões na cotação atual)de indenização pela nacionalização da petroleira YPF em 2012, após a sentença de uma juíza americana que aceitou os argumentos dos demandantes sobre o pagamento de juros compensatórios por essa operação.

Coube à juíza do tribunal do distrito sul de Nova York, Loretta Preska, determinar os parâmetros para o cálculo da indenização e se os juros deveriam, ou não, ser aplicados. Os demandantes, o escritório de advocacia Burford Capital, especializado na compra de litígios alheios, pediram juros entre 6% e 8% e questionaram a data de seu cálculo.

Este ponto foi central para o litígio: a ação reclamava que fosse considerado o dia 16 de abril de 2012, quando o governo argentino emitiu o decreto de nacionalização, como data válida, enquanto a Argentina sustentava que deveria ser 7 de maio, quando o Congresso aprovou a lei de nacionalização, e o preço das ações despencou 40%.

A quantia em jogo por essas diferenças oscilava entre US$ 16,05 bilhões e US$ 9,49 bilhões (R$ 79,9 bilhões e R$ 47,2 bilhões na cotação atual), respectivamente, dependendo da data a ser levada em consideração, intervalo e valor ao qual se aplicariam juros de 8%. A Argentina estava disposta a pagar US$ 4,92 bilhões (R$ 24,5 bilhões na cotação atual), segundo os seus cálculos, sem juros.

Em sua sentença de 25 páginas, a juíza considerou que a Argentina “exercia o controle indireto” da empresa, então nas mãos da petroleira espanhola Repsol, desde “16 de abril de 2012”.

“Mediante a intervenção, a República privou a Repsol do controle de suas ações e exerceu, assim, o controle indireto sobre as mesmas”, acrescenta.

Da mesma forma, “considera que são adequados juros de 8%” para calcular a indenização.

Trata-se do pior cenário possível para a Argentina.

O caso remonta a 2012, quando a Argentina nacionalizou a petroleira YPF, controlada pelo grupo espanhol Repsol. Dois anos depois, a empresa espanhola foi indenizada em US$ 5 bilhões (R$ 24,9 bilhões na cotação atual) para resolver o litígio.

O mesmo não aconteceu com outros acionistas minoritários, como o Grupo Petersen, ou Eton Park Capital (25,4% do capital da YPF), que em 2015 entraram com uma ação na Justiça, alegando que o país não havia apresentado uma oferta pública de aquisição, conforme previsto na lei.

À época, o então ministro argentino da Economia, Axel Kicillof, garantiu que esta exigência teria sido uma “armadilha” e apenas um “idiota” esperaria que a Argentina e a YPF cumprissem-na.

O escritório de advocacia Burford Capital pagou US$ 16,6 milhões a essas duas empresas lesadas para financiar os processos, em um caso, cujos lucros podem ser exponenciais.

Em junho de 2019, a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou o pedido da Argentina para que a disputa fosse resolvida nos tribunais do país e, em março passado, a juíza Preska determinou que a Argentina é responsável pelos prejuízos sofridos pela nacionalização da empresa.

O post Juíza dos EUA decide contra Argentina em caso de nacionalização da petrolífera YPF apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

 

O iPHONE DA APPLE ABANDONARÁ O CARREGADOR LIGHTNING E ADOTARÁ O CARREGAMENTO VIA USB-C

 

Alteração aconteceria com o lançamento do iPhone 15, em alguns dias; especialistas acreditam que mudança seria positivaMulher usa iPhone ao passar por logotipo iluminado da Apple em Nova YorkMulher usa iPhone ao passar por logotipo iluminado da Apple em Nova York14/04/2023REUTERS/Mike Segar

Samantha Murphy Kellyda CNN

Apple deve lançar o iPhone 15 em alguns dias, e especialistas esperam que ele venha com uma mudança significativa.

Há muitos rumores de que o iPhone 15 abandonará o carregador Lightning da Apple e adotará o carregamento via USB-C, o que seria um marco para a empresa ao adotar o carregamento universal.

A mudança poderia, em última análise, agilizar o processo de carregamento em vários dispositivos – e marcas.

Essa alteração pode ocorrer menos de um ano depois de a União Europeia ter votado para aprovar uma legislação que exige que smartphones, tablets, câmeras digitais, alto-falantes portáteis e outros pequenos dispositivos suportem carregamento USB-C até 2024.

A lei inédita visa reduzir o número de carregadores e cabos com os quais os consumidores devem lidar quando compram um novo dispositivo e permitir que os usuários misturem e combinem dispositivos e carregadores, mesmo que sejam produzidos por fabricantes diferentes.

“Esta é sem dúvida a maior perturbação no design do iPhone em vários anos, mas, na realidade, não é uma medida dramática”, disse Ben Wood, analista da CCS Insight.

Isso ocorre porque a Apple já trocou seus iPads e MacBooks para carregamento USB-C. Mesmo assim, a empresa tem resistido em fazer a mudança no iPhone.

No ano passado, o vice-presidente sênior de marketing mundial da Apple, Greg Joswiak, enfatizou publicamente o valor e a onipresença do carregador Lightning, que foi projetado para carregamento mais rápido de dispositivos, mas observou que “obviamente teremos que cumprir” o a determinação da União Europeia.

“Não temos escolha, como fazemos em todo o mundo, a não ser cumprir as leis locais, mas achamos que a abordagem teria sido melhor ambientalmente e para os nossos clientes se não tivesse um governo [com] essa perspectiva”, disse Joswiak à época.

A decisão da União Europeia faz parte de um esforço maior para combater o lixo eletrônico, em geral, mas poderá gerar mais no curto prazo, à medida que as pessoas eliminam gradualmente os seus cabos Lightning.

Assim, a Apple provavelmente também precisará desenvolver um programa de reciclagem de cabos Lightning.

Embora a empresa de tecnologia tenha expressado preocupações ambientais sobre o que acontece com os carregadores antigos, ela também tem razões financeiras para adiar a mudança.

O que a mudança significa para os usuários do iPhone?

Atualmente, não está claro se a mudança para USB-C ocorrerá para todos os novos modelos do iPhone 15 ou apenas para dispositivos Pro.

A alteração provavelmente não será o único incentivo para as pessoas mudarem de celular, mas poderá influenciar alguns consumidores que têm resistido ao iPhone em relação às suas limitações de carregamento, de acordo com Thomas Husson, vice-presidente da Forrester Research.

Espera-se que os dispositivos iPhone 15 sejam fornecidos com um novo cabo na caixa, mas, considerando que muitos dispositivos móveis já usam USB-C, incluindo os próprios iPads e MacBooks da Apple, o acesso aos fios de carregamento não deve ser muito difícil ou caro.

FOTOS — O melhor do 16º Prêmio Anual de Fotografia do iPhone

  • 1 de 14″Heroe”, Arandas, México, de Ivan Silva (México) ganhou o Grande Prêmio de Fotógrafo do AnoCrédito: Ivan Silva/iPhone Photography Awards
  • 2 de 14″Soy Sauce Village,” Hanoi, Vietnã, por Thea Mihu (Alemanha) ganhou o 1º lugar na categoria Fotógrafia do AnoCrédito: Thea Mihu/iPhone Photography Awards
  • 3 de 14″Ba Jia Jiang,” Fujian, China, de Surong Zhu ficou em 2º lugar na categoria na categoria RetratoCrédito: Surong Zhu/iPhone Photography Awards
  • 4 de 14″Top Down”, Ohio, EUA, de Scott Galloway (Estados Unidos) conquistou o 3º lugar na categoria AnimaisCrédito: Scott Galloway/iPhone Photography Awards
  • 5 de 14″Palazzo della Civiltà Italiana,”Roma, Itália, de Leon Wang (Estados Unidos) conquistou o 3º lugar na categoria ArquiteturaCrédito: Leon Wang/iPhone Photography Awards
  • 6 de 14″Girl”, Califórnia, EUA, de Sofia Ershova (Estados Unidos) conquistou o 1º lugar na categoria CriançasCrédito: Sofia Ershova/iPhone Photography Awards
  • 7 de 14″Dueto,” Zhejiang, China, por Zhang Xiaojun (China) conquistou o 3º lugar na categoria CriançasCrédito: Zhang Xiaojun/iPhone Photography Awards
  • 8 de 14″Kapkungkap Tadau” Phuket, Tailândia por Juan Castaneda (Estados Unidos) conquistou o 2º lugar na categoria SériesCrédito: Juan Castaneda/iPhone Photography Awards
  • 9 de 14″Bi Mo,” Condado de Zhaojue, China, por Jian Wang (China) conquistou o 2º lugar na categoria PessoasCrédito: Jian Wang/iPhone Photography Awards
  • 10 de 14″Wonder Wheel” Ohio, USA, de Scott Galloway (Estados Unidos) conquistou o 1º lugar na categoria NaturezaCrédito: Scott Galloway/iPhone Photography Awards
  • 11 de 14″Taming Waves” Sladjenovici, Croácia, por Sasa Borozan (Bósnia e Herzegovina) rendeu-lhe o 2º lugar na categoria Fotógrafo do AnoCrédito: Sasa Borozan/iPhone Photography Awards
  • 12 de 14″Last Night Before Xmas,” Paris, França, de Long Nguyen (França) conquistou o 1º lugar na categoria ViagensCrédito: Long Nguyen/iPhone Photography Awards
  • 13 de 14Deserto do Diabo”, Tolar Grande, Argentina, de Beata Krowicka (Polônia) conquistou o 3º lugar na categoria ViagensCrédito: Beata Krowicka/iPhone Photography Awards
  • 14 de 14″Diesel Mechanic,” Kissy Town, Sierra Leone, de Barry Mayes (Reino Unido) conquistou o 3º lugar na categoria RetratoCrédito: Barry Mayes/iPhone Photography Awards

“Considerando o quão amplamente o USB-C tem sido usado em outros dispositivos, é difícil imaginar que os clientes serão totalmente pegos de surpresa por esta mudança e, a longo prazo, é provável que os beneficie, com um sistema de carregamento universal tendo algumas vantagens muito óbvias”, afirmou Wood.

A Apple também poderia ignorar completamente o carregamento com fio para abrir caminho para o carregamento sem fio, mas não tão cedo porque “o carregamento sem fio é atualmente muito mais lento do que com fio”, de acordo com McQueen. “Teremos que esperar para ver isso”, argumentou.

A história do carregador Lightning

A Apple lançou o carregador Lightning junto com o iPhone 5, em 2012, substituindo seu antigo conector Dock, de 30 pinos, por um que permitia um carregamento mais rápido e tinha um design reversível.

Também deu início a um negócio de acessórios, exigindo que os usuários comprassem um adaptador Lightning de US$ 30 para conectar o dispositivo a “docks” mais antigos, despertadores e sistemas de alto-falantes mais antigos.

“Para a Apple, tudo se resumia a controlar seu próprio ecossistema. A Apple ganha um bom dinheiro vendendo cabos Lightning e seus muitos acessórios relacionados”, ponderou David McQueen, diretor da ABI Research.

Também é necessário um corte financeiro nos acessórios e cabos de terceiros que passam pelo programa Made For iPhone. “Mudar para o USB Tipo C eliminaria esse nível de controle, já que o USB-C é um ecossistema muito mais aberto”, destacou McQueen.

Além disso, a Apple poderia criar seu próprio cabo USB-C de marca para funcionar “melhor com um iPhone”, permitindo maior potência para suportar carregamento mais rápido e, ao mesmo tempo, minimizar riscos e danos às baterias, acrescentou.

FOTOS — Evolução do iPhone ao longo dos anos

  • 1 de 19Lançado em 2007, o 1° iPhone prometia ser “um iPod, um telefone e um comunicador de internet”Crédito: Wikimedia Commons

APOSTAS ESPORTIVAS SÃO LEGAIS NO BRASIL DESDE 2018

Por: Aposta legal – CNN Brasil

O mercado de apostas esportivas “bets” caiu no gosto dos brasileiros e evolui rapidamente ano após ano. Por mais que as regras da MP já estejam em vigor, as casas de apostas ainda operam com licenças de outros países. Para trazer confiança e segurança aos apostadores, o site Aposta Legal Brasil apresenta todas as informações das bets, suas licenças, comparativos, artigos e matérias exclusivas sobre o processo de regulamentação no Brasil.

No Brasil, o mercado de apostas esportivas é um dos que mais cresce no mundo. Isso se deve a alguns fatores, o primeiro deles é que as apostas se tornaram legais desde 2018. E tão importante quanto, é que vivemos em uma nação apaixonada por futebol, com grandes torcidas e ótima audiência nos jogos transmitidos, motivos que propiciaram acordos de patrocínio gigantes e notórios entre os grandes clubes e empresas deste segmento. Além disso, a expansão do acesso à internet e smartphones, e a facilidade do PIX ajudaram a popularizar as bets por aqui.

Segundo o Ministério da Fazenda, quando o mercado estiver totalmente regulado, sedimentado e em pleno faturamento, o potencial de arrecadação anual vai girar entre R$ 6 bilhões e R$ 12 bilhões. Essa previsão considera dados sobre o crescimento do setor no Brasil e no mundo.

Atualmente, estima-se que mais de 500 casas de apostas operem no País. A medida provisória (MP) que regulamenta as apostas esportivas no Brasil, publicada dia 25/07, já está em vigor. Mas, a regras serão analisadas, em até 120 dias, pelo Congresso Nacional para não perderem validade. Com isso, as bets ainda operam com licenças de outros países, como Reino Unido, Malta e Curaçao, que são as mais populares.

A Inglaterra tem um sistema de Bet que opera muito bem, que é referência no mundo inteiro. E é o exemplo que o Brasil, de alguma forma, está tentando seguir. Outros países são famosos por ser de área livre, os paraísos fiscais”, diz Mariana Chamelette, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Desportivo (IBDD) e integrante do time de especialistas do Aposta Legal Brasil.

Com tantas possibilidades, como saber quais casas de apostas são as melhores? Quais são seguras, idôneas e confiáveis? Os apostadores encontram todas as respostas para estas perguntas no site Aposta Legal Brasil. Através de análises, comparativos, artigos e matérias exclusivas feitas por um time de especialistas, o site traz um conteúdo de qualidade sobre as bets, suas licenças e as informações mais atualizadas sobre o processo de regulamentação no Brasil.

A importância das Licenças nas Casas de Apostas

A licença é uma ferramenta de monitoramento e proteção da indústria. Garante que as marcas operem de maneira justa e segura para os jogadores. Ou seja, para que uma casa de apostas seja confiável, precisa ter uma licença que viabilize a sua operação. Atualmente, todas as casas de apostas que operam no Brasil, têm suas licenças no exterior.

As principais licenças do mundo podem variar significativamente entre diferentes jurisdições. Aqui estão as principais diferenças:

Reino Unido – emitida pelo órgão regulador British Gambling Commission, esta licença é altamente conceituada em termos de regulamentação, pois exige padrões rigorosos de segurança, proteção ao jogador e responsabilidade. Além disso, a publicidade de jogos de azar é regulamentada de forma rígida para proteger os jogadores vulneráveis. Está consolidada no mercado há anos e atualmente permite oito tipos de licença no mercado de apostas esportivas e jogos de azar.

Malta – sob a fiscalização da Malta Gaming Authority, uma das mais respeitadas do setor, esta licença foi regulamentada há mais de 20 anos. Os jogadores a consideram segura por combater a corrupção, proteger menores e assegurar a justiça e transparência nos jogos.

Curaçao – emitida pelo órgão regulador Curaçao Gaming Authority, essa licença é conhecida por ser mais acessível em termos de custos e seus pré-requisitos são mais flexíveis. Isso a torna uma escolha popular para muitas operadoras, especialmente para aquelas que desejam entrar rapidamente no mercado de apostas on-line.

Para saber se a casa de apostas é segura e idônea é preciso verificar se de fato o operador possui uma licença e como ele se coloca no mercado. E então, averiguar sua reputação, origem, saber quem são os sócios, onde esse site está sediado e qual é a regulamentação local naquele país. O fato de o operador ter uma licença, traz um mínimo de segurança jurídica para você poder fazer uma aposta”, complementa Mariana Chamelette.

A licença garante segurança e proteção ao apostador, como limites de depósito, autoexclusão e ferramentas de controle de jogo responsável para que ele não se envolva em comportamentos de risco, acima de seus limites financeiros.

A licença no Brasil

A MP trouxe alterações substanciais como: vedar apostas para menores de 18 anos, para pessoas que possam exercer algum tipo de influência em uma competição, pessoas que trabalham diretamente nos sites de apostas, inscritos no SERASA e para aqueles que atuam diretamente com futebol, como dirigentes, técnicos, treinadores, árbitros, empresários, presidentes de clubes, entre outros.

Com a nova regulamentação, além do operador trabalhar dentro da legalidade, poderá patrocinar um time de futebol, uma competição e fazer propaganda na TV e internet.

A MP já está em vigor, porém, ainda estamos aguardando a publicação das portarias para a regulamentação.

Segundo a Mariana, “a licença no Brasil ainda será regulamentada por meio de portaria a ser publicada. Essa portaria trará os requisitos como: qual vai ser o valor da licença, qual será o capital mínimo, quais documentos deverão ser apresentados e se a empresa deverá ter a matriz no Brasil ou se poderá ser uma filial”.

Importante – as casas de apostas que não cumprirem os requisitos da licença serão consideradas como ilegais.

Tributação já em vigor

Para o operador – 18% sobre o “Gross Gaming Revenue” (GGR), que é a receita obtida com todos os jogos após o pagamento dos prêmios aos jogadores e descontado o imposto de renda (IR) sobre a premiação.

Para o apostador – 30% de imposto sobre os prêmios acima de 2.112 reais.

O imposto para o apostador é uma medida que o governo adere para tentar bloquear um pouco o acesso. Por que o imposto da bebida e do cigarro são altos? Porque são considerados prejudiciais à saúde. E os jogos de azar no geral, as apostas, podem trazer questões relacionadas à saúde”, explica a Mariana.

Para acompanhar os próximos passos da regulamentação das casas de apostas, ficar por dentro de tudo o que acontece neste universo e ter acesso a todas as análises dos operadores e o ranking dos melhores, acesse o site Aposta Legal Brasil.

/ Aposta Legal

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PRÍNCIPE SAUDITA QUE DEU PRESENTES AO BOSONARO CANCELA REUNIÃO COM LULA

Segundo o Palácio do Planalto, Mohammed Bin Salman desmarcou a conversa e alegou que houve uma ‘situação de urgência na delegação’ da Arábia Saudita

Por Felipe Frazão – Jornal Estadão

ENVIADO ESPECIAL A NOVA DÉLHI – O príncipe herdeiro e primeiro-ministro da Arábia Saudita, Mohammed Bin Salman Al Saud, cancelou neste sábado, 9, uma reunião bilateral que teria com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à margem do G-20, na Índia. Segundo a Presidência da República, o governo saudita desmarcou a conversa e alegou que houve uma “situação de urgência na delegação”.

O Palácio do Planalto não especificou qual situação de urgência motivou o cancelamento. É a segunda vez que se desmarca horas antes de ocorrer um encontro formalmente agendado entre Lula e o príncipe MBS, como é conhecido. Agora, do lado saudita.

Em junho, foi o presidente Lula quem optou por suspender a conversa. Lula iria a um banquete oferecido pelo saudita em sua homenagem, em Paris, na França, mas alegou cansaço. O petista afirmou que remarcaria a conversa para quando fosse possível e disse que havia interesse do Brasil em receber investimentos externos do pais árabe, principal parceiro comercial no Oriente Médio.

Uma fotografia entre eles teria o potencial de desgaste político para Lula, uma vez que o príncipe comanda um regime autoritário, no qual as mulheres vivem restrições de direitos, e foi acusado de ordenar a morte de um jornalista.

Segundo relatório de inteligência dos EUA divulgado em 2021, Bin Salman aprovou uma operação para capturar e matar o jornalista Jamal Ahmad Khashoggi, crítico do regime de sua família, num consulado do país em Istambul, na Turquia, em 2018. O corpo do jornalista dissidente foi desmembrado, e seus restos mortais nunca foram localizados. Mesmo assim, MBS recebeu imunidade nos EUA contra um processo movido pela ex-noiva de Khashoggi, depois de ter sido formalmente nomeado para a chefia do governo em Riad, em setembro do ano passado.

 

GOVERNO COMETE OS MESMOS ERROS DO PASSADO NA PETROBRAS

Sob influência do governo, com sua visão monopolista ultrapassada, Petrobras cancela vendas de ativos e tenta reingressar em segmentos que abandonou. É o retorno a velhos erros

Por Notas & Informações do Jornal Estadão

Dois anúncios recentes, feitos no mesmo dia pela Petrobras, chamaram a atenção pela sinalização política. O primeiro foi o de cancelar negociações para a venda de dois polos terrestres com um total de 35 campos produtores, além da participação em um campo marítimo na costa da Bahia. O segundo foi o acordo com o fundo árabe Mubadala – que há dois anos comprou da petroleira a refinaria de Mataripe, na Bahia – para investimento na unidade.

À parte a questão negocial, relativa à empresa, seus acionistas e investidores, o fato é que, somadas a outras desistências de venda informadas desde o início do ano, as medidas representam um recálculo de rota. O retorno a segmentos dos quais a petroleira havia decidido afastar-se, como a produção de fertilizantes, indica não se tratar de mero ajuste, mas de redefinição de uma política.

Uma fábrica de fertilizantes em Mato Grosso do Sul, ainda em construção, teve sua venda cancelada; outra, no Paraná, desativada em 2020, será retomada. Notícias sobre um eventual retorno à atividade de distribuição de combustíveis, abandonada desde a privatização da BR, em 2019, não foram negadas. Aos questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras respondeu que ainda não há uma decisão tomada.

Na área petroquímica, a empresa age do mesmo modo. Segundo seu presidente, Jean Paul Prates, a Petrobras pode aumentar sua participação na Braskem, a maior petroquímica brasileira, cujo controle é dividido pela petroleira e pela Novonor (ex-Odebrecht), que tenta vender sua parte para quitar as dívidas acumuladas pós-crise da Lava Jato.

A cada nova gestão federal, é natural que a mudança no comando da petroleira busque alinhar a estratégia da empresa aos preceitos gerais do governo eleito. Mas as regras estatutárias, impedindo ingerência política, são muito claras. E ficaram mais rigorosas depois dos escândalos de corrupção revelados pela Lava Jato, que expôs o desvio de bilhões de reais da companhia.

Até hoje a Petrobras, na condição de vítima-beneficiária, é ressarcida pelos estragos. Neste ano, de acordo com comunicados da empresa enviados à CVM, recuperou ao menos R$ 588 milhões por acordos de leniência e colaboração premiada. Os prejuízos financeiros e de imagem causados pelo uso indevido do poder da Petrobras na definição de contratos de obras e serviços, distribuição de cargos e um sem-número de desmandos colocaram a empresa no degrau mais alto de endividamento mundial em 2015, com US$ 160 bilhões.

Governo federal (com 28,67%), BNDESPar (6,9%) e BNDES (1,04%) formam o grupo de controle da companhia, o que equivale dizer que a União detém o poder de mando da empresa com 36,61%. O restante está em mãos de acionistas privados, nacionais e estrangeiros, que cobram da companhia uma atuação de empresa de capital aberto que ela nunca chegou a apresentar de fato, apesar do rigor das regras de governança. Nos quatro anos de governo Bolsonaro, teve quatro presidentes e chegou a ser militarizada com um pelotão de generais, coronéis, majores e capitães.

Agora, novamente sob o governo Lula, a Petrobras parece rumar em direção a grandes obras e a um controle maior do mercado petrolífero, que desde 1997 teve o monopólio quebrado por lei. Desde o início do ano, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enviou ao menos três ofícios à Petrobras pedindo a revisão dos desinvestimentos, inclusive aqueles que já haviam tido contratos assinados. O próprio Lula já se manifestou publicamente. “Avisei ao Jean Paul que é preciso suspender todas as vendas de ativos”, disse, em março.

Expedientes como estes representam não apenas um risco para a Petrobras e seus acionistas, mas também um grande descrédito para o País. Não há como impor, a cada mudança de governo, novas regras, ignorando contratos anteriormente firmados. Também é um retrocesso restaurar uma visão monopolista de mercado – que não faz sentido em uma economia globalizada –, além de propiciar ambiente favorável à corrupção e a toda sorte de malfeitos e ineficiências.

 

VÁRIOS RECADOS SOBRE O CONTROLE DAS BIG TECHS

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