segunda-feira, 4 de setembro de 2023

PREPARATIVOS DO GOVERNO PARA O 7 DE SETEMBRO GASTO O DOBRO DO GOVERNO ANTERIOR

 

Petista mais que dobrou o valor destinado à organização e montagem da estrutura do desfile cívico-militar em relação ao gasto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em seu primeiro ano de mandato

Por Weslley Galzo – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já desembolsou R$ 3 milhões na contratação da empresa que vai fazer a montagem e organização do desfile do 7 de Setembro, valor mais que o dobro do gasto por Jair Bolsonaro (PL) em seu primeiro ano de mandato.

A vencedora da licitação foi a mesma que realizou o primeiro desfile cívico-militar de Bolsonaro, em 2019, mas, neste ano, ela embolsará R$ 1,8 milhão a mais do que quatro anos atrás. Não é possível comparar os gastos deste ano com os eventos promovidos em 2021 e 2022, pois os contratos não estão disponíveis na plataforma da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) – em 2020, não houve desfile por causa da pandemia do covid-19. Os dois últimos feriados da gestão Bolsonaro foram os de maior repercussão política por causa dos enfrentamentos do ex-presidente às instituições democráticas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silve durante cerimônia de promoção de oficiais-generais das Forças Armadas em abril
O presidente Luiz Inácio Lula da Silve durante cerimônia de promoção de oficiais-generais das Forças Armadas em abril  Foto: Wilton Junior/Estadão

Neste ano, a empresa M.M Faleiros Montagens e Eventos receberá R$3,1 milhões pela organização do feriado de 7 de Setembro. Em 2019, a licitante venceu o pregão organizado pelo governo por R$ 971.500 mil, que, corrigidos pelo índice IPCA, equivalem a R$1,2 milhão atualmente.

A cifra destinada à empresa poderia ser ainda maior, já que o Palácio do Planalto chegou a estimar o gasto de R$ 6,8 milhões somente com a contratação do serviço de montagem de arquibancadas, instalação de banheiros químicos e demais instalações para o evento.

Além do pagamento pela estrutura, a cifra total gasta ainda incluíra outros repasses, já que a realização do evento envolve o Ministério da Defesa, que costuma repassar milhões de reais a seus soldados a título de diárias. No 7 de Setembro do ano passado, somente a Defesa gastou R$ 8,4 milhões. Além de ser o bicentenário da Independência, o governo Bolsonaro turbinou o evento num contexto de politização das festividades pelo Planalto em meio à disputa eleitoral.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o comandante do Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva durante cerimônia no Planalto
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o comandante do Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva durante cerimônia no Planalto Foto: Wilton Junior/Estadão

Bolsonaro chegou a ser investigado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por suspeita de abuso de poder na maneira como o evento foi realizado. O então presidente fez um discurso a milhares de apoiadores na Esplanada dos Ministérios que foi acusado de ser de cunho eleitoral.

A data de 7 de Setembro ficou atrelada ao bolsonarismo, sobretudo após a celebração do feriado da Independência de 2021, quando o então presidente Bolsonaro inflamou seus apoiadores com discursos de ataque ao Poder Judiciário e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Na ocasião, Bolsonaro disse que não iria mais cumprir decisões judiciais que o atingissem. Depois, voltou atrás.

Neste ano, assessores de Lula afirmam que o presidente quer ressignificar a data. A organização do desfile cívico-militar deste ano está sob a coordenação do ministro da Secom, Paulo Pimenta, que montou uma força-tarefa para dar conta da missão passada pelo presidente. O governo estima que 30 mil pessoas vão comparecer à Esplanada para ver a passagem de efetivos militares, blindados e o voo da esquadrilha da fumaça.

A ordem que circula no Palácio do Planalto é de transformar o 7 de Setembro deste ano em um “ato de resgate das cores da bandeira e dos símbolos patrióticos” que ficaram associados a Bolsonaro e seus apoiadores. Em seu discurso de vitória, em 30 de outubro do ano passado, o atual presidente sinalizou essa intenção: “Esse verde-amarelo e essa bandeira pertencem ao povo brasileiro”, afirmou na Paulista.

Dentre as mudanças preparadas para este ano, o governo realizará uma exposição em homenagem às Forças Armadas na área externa do Museu Nacional. A data e o cortejo aos militares também são apontados como uma oportunidade de Lula se aproximar da categoria e diminuir a tensão dentro do governo diante do avanço das investigações da Polícia Federal (PF) que miram oficiais envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro.

“O 7 de Setembro vai ser uma boa oportunidade para Lula verificar em que pé está sua relação com os militares brasileiros de modo mais geral”, avaliou o professor de ciência política na Fundação Getúlio Vargas (FGV) Sérgio Praça. “Nos anos sob Bolsonaro, o feriado foi uma oportunidade para oficiais adesistas ao governo demonstrarem boa vontade e lealdade com o presidente”, completou.

O cientista político e professor do Insper Leandro Consentino, por sua vez, destacou o aspecto negativo e “desaconselhável” da “disputa política em torno de uma data de Estado e cívica para o País”. “A data tem a ver com valores da República e não com valores de determinada facção ou partido estabelecidos. Os símbolos nacionais, tal qual a bandeira e a data da Independência do País precisam ser, de fato, resgatados pelo Estado brasileiros e não pertencentes a um candidato ou outro”, afirmou.

Para Consentino, a data pode, sim, vir a ser usada para melhorar a relação do governo com as Forças Armadas, mas que essa iniciativa não pode redundar em “dispêndio de recursos”. “É preciso tomar muito cuidado com o que é resgate dos símbolos nacionais e dessa boa relação entre os militares e o presidente da República; e o que é simplesmente um gasto perdulário que não precisaríamos ter”, concluiu.

MINISTRO DA EDUCAÇÃO CONVOCADO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS PARA FALAR SOBRE O FIM DAS ESCOLAS CÍVICO-MILITARES

A audiência foi convocada atendendo a requerimentos assinados por três deputados de oposição ao governo, incluindo Nikolas Ferreira (PL-MG) e cabo Junio Amaral (PL-MG)

Por Jonathan Ferreira – Itatiaia

Ministro da Educação será ouvido na Câmara sobre fim do programa das escolas cívico-militares
Ministro da Educação, Camilo Santana.

O ministro da Educação, Camilo Santana, será ouvido na próxima quarta-feira (6), pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, sobre encerramento do Programa Nacional Das Escolas Cívico-Militares. O encerramento do programa foi oficializado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em julho deste ano. A iniciativa federal das escolas cívico-militares foi uma das bandeiras da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

A audiência na Câmara com o ministro da Educação foi agendada atendendo a requerimentos de três parlamentares da oposição ao governo, incluindo os deputados Nikolas Ferreira e Junio Amaral, ambos do PL de Minas Gerais. Durante o debate, marcado para às 10h30, os parlamentares devem questionar o ministro Camilo Santana sobre o processo de desmobilização do pessoal das Forças Armadas lotados nas unidades de ensino vinculadas ao programa nacional das Escolas Cívico-Militares. 

Ainda durante o debate com o ministro, os parlamentares irão abordar temas como a suspensão por 60 dias da implementação do novo ensino médio, a inclusão do MST na Comissão Nacional de Educação do Campo e critérios normativos para seleção dos representantes dos órgãos e entidades que compõem a comissão, a criação de curso de Medicina exclusivo para assentados do MST em universidade federal, além do bloqueio de aproximadamente R$ 332 milhões no Ministério da Educação.

 

A FRENTE AMPLA DO PT NÃO PASSA DE UM INSTRUMENTO PARA PERPETUAR SEU LÍDER LULA NO PODER

Ao anunciar a candidatura de Lula a três anos das eleições, o PT reitera sua indiferença pela renovação política e explicita seu grande objetivo: a manutenção de Lula no poder

Por Notas & Informações – Jornal Estadão

“Não existe partido político no Brasil. O único partido com cabeça, tronco e membro é o PT”, disse há pouco o presidente Lula. “O restante é uma cooperativa de deputados que se juntam nas eleições.” Descontado o simplismo retórico, é forçoso reconhecer nessa ponderação, por humilhante que seja para a democracia do Brasil, um fundo substancioso de verdade.

O PT foi uma das peças-chave nas Diretas Já. O partido só perde para o PMDB em volume de afiliados, mas é a única grande legenda em que esses afiliados contribuem expressivamente para sua sustentação. É também a única com militância disciplinada em escala nacional. Goste-se ou não de sua ideologia, o PT tem um conteúdo programático consistente e abrangente. O resultado está nas urnas. Na Nova República, o PT disputou todos os segundos turnos à Presidência. Na oposição, sempre foi o partido mais relevante. Nos últimos 20 anos, governou o País por quase 14. Agora, tem um mandato de mais 4.

Por tudo isso, é deplorável que, no primeiro ano de governo, o Diretório Nacional do PT tenha aprovado uma resolução anunciando Lula como candidato em 2026. “Todo mundo sabe que não é possível um cidadão com 81 anos querer reeleição”, disse Lula em 2022. Todo mundo, menos o PT.

Discutir uma candidatura para daqui a três anos já seria extemporâneo. Ao anunciar que nem sequer haverá discussão, o partido assume a opção pela não renovação e explicita que esse período não servirá a outra coisa senão à manutenção de Lula no poder. A resolução o diz com todas as letras: “As eleições municipais de 2024 demarcam um momento estratégico para a construção de uma sólida aliança popular e democrática que promova a recondução do Governo Lula em 2026″. É um exemplo acabado de hipocrisia. Numa única frase, o partido prestigia, em tese, a disputa democrática e a tal “frente ampla”, enquanto, na prática, explicita que tudo não passa de um instrumento para perpetuar seu líder no Planalto.

É deplorável, mas não surpreendente. A estatura política do PT é inversamente proporcional à sua estatura moral.

O PT tem muitos afiliados, mas pouca democracia. Na hora de escolher candidatos, não há disputas, não há primárias, há só o dedo indicador de Lula. Ele disputa a Presidência da República desde a redemocratização. Quando barrado pela legislação eleitoral, interpôs seus “postes”. Dissidentes do partido sempre foram tratados como hereges e párias a serem tratorados pelas máquinas de difamação de seus marqueteiros. Na esquerda, a ambição hegemônica do PT abastardou o debate e a articulação de propostas sérias. São inúmeros os casos de candidaturas progressistas promissoras abortadas pela relutância do partido em participar de qualquer aliança não subserviente a ele.

Forte, mas radicalmente antipluralista. Diversas vezes, o PT dificultou a consolidação da democracia brasileira. Veio de Lula a ordem para que os deputados petistas votassem contra a aprovação da Constituição. Na oposição, o PT sabotou sistematicamente propostas modernizantes, na lógica do “quanto pior para o governo, melhor para Lula”. No poder, empregou dinheiro público e aparelhou o Estado para manietar a representação política (mensalão e petrolão), além de ter atropelado as contas públicas (recessão) para promover suas ambições eleitorais. Quando Lula se viu enredado por indícios de crimes até hoje nunca esclarecidos, seus partidários correram o mundo desmoralizando o Estado Democrático de Direito brasileiro, e continuam a desmoralizá-lo com a narrativa do “golpe” do Legislativo e do Judiciário contra seu poste.

Se esse partido tão antirrepublicano é o “único” com “cabeça, tronco e membro”, como diz Lula, não surpreende o seu ato falho: “Não existe partido político no Brasil”. Quer dizer, legendas existem, até demais, mas ou não são suficientemente íntegras ou não são suficientemente fortes. O PT é forte, mas, com sua falta de integridade, foi um dos grandes responsáveis por esse deserto de alternativas. E, a julgar pela sua mais recente resolução, continuará sendo.

 

OS PAIS DEVEM INCENTIVAR A MENTALIDADE EMPREENDEDORA DESDE A INFÂNCIA

 

O empreendedor Josué Júnior compartilha um pouco de sua trajetória e como passa isso para seus filhos

O mês dos pais é uma oportunidade para reconhecer e celebrar o papel fundamental da figura paterna na vida dos filhos. Uma das maneiras mais importantes pelas quais os pais podem impactar positivamente o futuro de seus filhos é incentivando a mentalidade empreendedora desde a infância. O empreendedorismo é uma habilidade valiosa que pode ser estimulada desde cedo nas crianças, além de ter um papel crucial na economia e no progresso social, pois gera empregos, estimula a inovação e promove o crescimento econômico

Josué Júnior, empreendedor visionário, CEO e gestor em múltiplos segmentos de atividades, conta que sua inspiração veio do seu pai que sempre o incentivou a seguir esse caminho. “Eu comecei nesse caminho muito cedo, com 10 anos já estava trabalhando e vendendo amendoins caramelizados e pipas no meu bairro. E o meu pai sempre me incentivando. Ele foi uma peça fundamental no empreendedor que sou hoje. Com ele aprendi a ser corajoso, não desistir e a ver beleza no empreendedorismo. O trabalho sempre foi passado a mim e a meus irmãos como algo valoroso”, ressalta.

Para Josué, a resiliência e a persistência são os principais valores do empreendedorismo e ele passa isso para os seus filhos com muita transparência. “Sempre divido com eles os desafios que enfrento e ensino que juntos nós podemos buscar soluções. É quando entra a persistência, mostro para eles que nem sempre vai ser fácil e vai dar tudo certo de primeira. Além disso, ensino a integridade: agir com a verdade sempre é o melhor caminho”, diz.

Outra habilidade fundamental para quem empreende é o pensamento criativo. O empreendedorismo exige uma mentalidade inovadora. Dessa forma, a pessoa que sempre busca  fazer o que ninguém faz ou pensa em algo totalmente diferente das outras pessoas faz com que os ambientes onde ela atua sejam inovadores e com grande potencial de sucesso.

Como incentivar as crianças?

Hoje, o segredo de grandes empresários no mundo empreendedor diz respeito a 80% das suas habilidades emocionais. Então, é muito importante que os pais ensinem os filhos a  lidarem com a gestão dos pensamentos, dos sentimentos e das emoções.  “Ensine o seu filho a desenvolver habilidades emocionais, empatia sobre comunicação, liderança, trabalho em equipe. São valores essenciais para lidar com os negócios”, afirma.

Além disso, permita que as crianças explorem os seus próprios interesses, aquilo que é desejo pessoal, a não repetir algo por repetir, mas sim para descobrir dentro de si aquilo que o faz feliz.  Oriente também sobre a importância de aprender com os erros. “Coloque eles para assistirem vídeos interativos, ativos pedagógicos, brinquedos pedagógicos, cursos, ferramentas em geral que possam ajudá-los aprender sobre o mundo do empreendedorismo.  Outro conselho é permitir que seus filhos aprendam a tomar decisões sozinhos. Da mesma forma, comunique-se abertamente, fale sobre negócios, sobre ideias de negócios, dê a eles possibilidades de poder pensar em ser donos dos seus próprios negócios”, completa.

Rebecca, a filha mais velha, já demonstra iniciativa empreendedora. A menina de apenas cinco anos, sem nenhum incentivo, apenas pelo exemplo e inspiração nos pais, produziu pulseiras sozinha e pediu para vender na empresa do pai, pois queria comprar um brinquedo. “Nós levamos ela até o shopping para comprar o brinquedo com o próprio dinheiro e nisso ela entendeu o ciclo do empreendedorismo. Hoje ela já tem, com simplicidade, essa mentalidade de que se ela produz algo e vende, ela recebe dinheirinho por isso. É muito legal essa experiência que a Rebecca está vivendo”, finaliza Josué Júnior.

Descubra o Marketplace Valeon do Vale do Aço: Um Hub de Empresas, Notícias e Diversão para Empreendedores

Moysés Peruhype Carlech – ChatGPT

O Vale do Aço é uma região próspera e empreendedora, conhecida por sua indústria siderúrgica e seu ambiente de negócios dinâmico. Agora imagine ter um único local onde você pode encontrar todas as informações e recursos necessários para ter sucesso nesse ambiente competitivo. Bem-vindo ao Marketplace Valeon do Vale do Aço – um hub online que engloba empresas, notícias, diversão e empreendedorismo, oferecendo uma plataforma única para empresários e gerando leads valiosos.

Um ecossistema empresarial abrangente:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço reúne empresas locais de diversos setores em um só lugar. Com uma interface intuitiva, os usuários podem facilmente encontrar e se conectar com fornecedores, parceiros comerciais e clientes potenciais na região. A plataforma oferece uma ampla gama de categorias de negócios, desde indústrias tradicionais até empresas inovadoras, garantindo que todos os empreendedores encontrem as oportunidades certas para expandir seus negócios.

Notícias e insights atualizados:

Além de ser um diretório empresarial, o Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece um fluxo contínuo de notícias e insights relevantes para os empresários da região. Através de parcerias com veículos de comunicação locais e especialistas em negócios, a plataforma mantém os usuários informados sobre as últimas tendências, oportunidades de mercado, mudanças regulatórias e eventos relevantes. Essas informações valiosas ajudam os empresários a tomar decisões informadas e a se manterem à frente da concorrência.

Diversão e engajamento:

Sabemos que a vida empresarial não é só trabalho. O Marketplace Valeon do Vale do Aço também oferece uma seção de entretenimento e lazer, onde os usuários podem descobrir eventos locais, pontos turísticos, restaurantes e muito mais. Essa abordagem holística permite que os empresários equilibrem o trabalho e a diversão, criando uma comunidade unida e fortalecendo os laços na região.

Foco no empreendedorismo:

O Marketplace Valeon do Vale do Aço é uma plataforma que nutre o espírito empreendedor. Além de fornecer informações e recursos valiosos, também oferece orientação e suporte para os empresários que desejam iniciar seus próprios negócios. Com seções dedicadas a tutoriais, estudos de caso inspiradores e conselhos de especialistas, o marketplace incentiva e capacita os empreendedores a alcançarem seus objetivos.

Geração de leads para os empresários:

Uma das maiores vantagens do Marketplace Valeon do Vale do Aço é a capacidade de gerar leads qualificados para os empresários. Com um público-alvo altamente segmentado, a plataforma oferece a oportunidade de se conectar diretamente com potenciais clientes interessados nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas cadastradas. Isso significa que os empresários podem aumentar sua visibilidade, expandir sua base de clientes e impulsionar suas vendas de forma eficiente.

Conclusão:

O Vale do Aço é uma região cheia de oportunidades e empreendedorismo, e o Marketplace Valeon do Vale do Aço se torna um recurso indispensável para os empresários locais. Ao oferecer um ecossistema empresarial abrangente, notícias atualizadas, diversão, suporte ao empreendedorismo e a geração de leads qualificados, o Marketplace Valeon se destaca como uma ferramenta poderosa para impulsionar os negócios na região. Não perca a chance de fazer parte dessa comunidade dinâmica e descubra o poder do Marketplace Valeon do Vale do Aço para o seu sucesso empresarial.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

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Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

domingo, 3 de setembro de 2023

TWITTER PERMITIU DIÁLOGOS DE 8/1

História por PATRÍCIA CAMPOS MELLO • Folha de S. Paulo

Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto.

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – No fim da manhã de 8 de janeiro, a advogada Estela Aranha começou a ficar nervosa com o que via no Twitter. Postagens conclamando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro a contestar a eleição e invadir Brasília se alastravam pela plataforma.

Estela, que ainda não tinha sido nomeada oficialmente assessora especial de direitos digitais do Ministério da Justiça, mandou uma mensagem sobre a proliferação de tuítes golpistas para um contato seu no Twitter —desde que o bilionário Elon Musk assumira o controle da empresa, boa parte dos funcionários no Brasil fora demitida e tudo estava desorganizado.

“Bom dia! O Twitter não está fazendo moderação de conteúdo. Esse tipo de conteúdo claramente ilegal está infestando as redes. Tem com quem falarmos com urgência por aqui?”, escreveu ela.

Junto com a mensagem, ela enviou um dos tuítes, que dizia: “O exército bloqueou a entrada de ônibus e carros no QG de Brasília. Os Patriotas foram lá e acabaram com o bloqueio. Agora é guerra. Vamos ocupar o Palácio do Planalto o STF e o Congresso! Intervenção militar!”.

No vídeo que acompanhava a postagem, feita às 11h12 de 8 de janeiro, um homem dizia: “Abrimos o cordão de isolamento… Tá passando todo mundo… Vamos entrar e tomar o que é nosso… Já chega… Vamo pra guerra, porra”.

O interlocutor de Estela no Twitter não parecia convencido da gravidade do tuíte.

“A remoção se daria porque estaria incentivando a intervenção?”, perguntou o executivo, que não quer ser identificado discutindo assuntos internos da empresa.

“Viu o áudio? Invasão dos Poderes à força… Guerra, vamos entrar e tomar o que é nosso… Tomar o poder”, respondeu advogada.

“Sim, sim… Quer que eu escale (reporte para superior na hierarquia)? Porque esse tipo de conteúdo só é analisado com detalhe se denunciado… E confesso que acho difícil removerem…”

Estela explicou que já havia feito várias denúncias de conteúdos, mas que era necessário algo mais eficiente. Ela manifestou preocupação com a escalada das ameaças e a falta de ação da plataforma.

“Tem que ser política da plataforma… Como foi no Capitólio [em referência à invasão do Congresso nos EUA em 6 de janeiro de 2021 por apoiadores do ex-presidente Donald Trump que queriam reverter o resultado da eleição presidencial que dera vitória ao democrata Joe Biden]… Não é uma questão de denúncia individual”, ela explicou.

“Isso era o Twitter antigo… O novo tem um pensamento diferente…”, respondeu o executivo.

Yoel Roth, que foi chefe da divisão de trust and safety do Twitter até novembro de 2022, afirmou em entrevista em junho deste ano que havia alertado Musk para o risco de violência nas eleições do Brasil.

“Olhando para o que aprendemos ao longo dos anos sobre segurança eleitoral e a possibilidade de violência ser estimulada pelas redes sociais, eu me preocupei com o cenário eleitoral no Brasil, com o segundo turno, com o que aconteceria se as pessoas convocassem protestos, dado o uso que [o então presidente] Bolsonaro fazia do Twitter e de outras redes sociais para atacar a corte eleitoral. E tudo isso estava acontecendo enquanto Elon Musk comprava a empresa”, disse Roth.

Ele disse que, na primeira conversa que teve com Musk, o novo dono do Twitter demonstrou entender alguns desses desafios.

“[Musk] disse que não queria que o Twitter fosse uma causa de violência no Brasil, o que me pegou de surpresa. Isso destacou a relação realmente ambivalente que ele parece ter em relação a desinformação e segurança de forma geral.”

Apesar de demonstrar preocupação com o pleito no Brasil, essa não foi a posição de Musk quando ele apareceu de surpresa em uma reunião por Zoom com integrantes do governo brasileiro, em 12 de janeiro.

Depois da quebradeira do dia 8, integrantes da Secom e do Ministério da Justiça marcaram reuniões com representantes das principais plataformas —Twitter, Meta (Instagram, Facebook e WhatsApp), TikTok e Google (YouTube).

Também tentaram entrar em contato com o Telegram, onde se deu a maior parte da organização dos protestos. Funcionários do governo enviaram mensagem para o advogado cujo escritório representava o aplicativo na época —mas não tiveram resposta.

A conversa com os representantes do Twitter estava marcada para sexta-feira, 12 de janeiro, às 14h30. Cerca de meia hora antes, Hugo Rodriguez, chefe de assuntos governamentais do Twitter, ligou avisando: “Elon vai participar”.

Os brasileiros saíram correndo para achar no Palácio do Planalto uma sala um pouco mais arrumadinha, sem pintura descascando, para fazer a reunião com o homem mais rico do mundo.

Musk apareceu no vídeo de camiseta, sorrindo, segurando uma caneca com o logotipo da SpaceX. Ele se apresentou como “um entusiasta empreendedor da tecnologia” e dono do Twitter e SpaceX. Havia outros três funcionários do Twitter na chamada, entre eles Rodriguez.

Do lado brasileiro, João Brant, que depois foi nomeado secretário de políticas digitais da Secom, Samara Castro, futura diretora do Departamento de Promoção da Liberdade de Expressão, Estela Aranha, Frederico Assis, futuro assessor especial na Presidência da República, e mais duas pessoas.

Brant começou dizendo a Elon Musk que o perigo não havia passado, ainda havia risco de golpe, e que o Twitter precisava aplicar suas próprias políticas.

Havia casos em que postagens violavam a regra que proíbe “incitar conduta ilegal para impedir a implementação de resultados das eleições” e mesmo assim não foi tomada uma atitude. Ele leu a regra para o bilionário.

Musk disse estar feliz porque a situação no país já estava sob controle, afirmou que a democracia brasileira era sólida e o Brasil era muito importante para a empresa.

O lado brasileiro ressaltou que a tentativa de golpe tinha sido muito grave e ainda havia preocupações com o que vinha pela frente. Disse que o Twitter não estava aplicando suas próprias regras.

Ao que Musk teria ressaltado “a importância de defender a liberdade de expressão” e de examinar o “contexto” das publicações. Ele disse que a empresa continuaria a seguir a lei, ainda que houvesse excessos nas decisões judiciais de um determinado juiz.

Os brasileiros entenderam que o bilionário se referia ao ministro do STF Alexandre de Moraes e suas determinações de remoção de conteúdo e bloqueio de contas.

No final, depois de quase uma hora, Musk foi solícito e passou seu email pessoal para os brasileiros, dizendo para entrarem em contato quando acontecesse alguma coisa grave. Mas não se comprometeu a agir contra postagens incitando golpe de Estado.

No dia 8 de janeiro, o “juiz” Alexandre de Moraes estava de férias em Paris, com a esposa, quando ficou sabendo dos ataques em Brasília por meio de seu filho. Moraes antecipou sua passagem aérea para voltar ao Brasil no dia seguinte.

No domingo, ainda na Europa, ficou até as 4h30 escrevendo uma decisão que, além de afastar o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, continha várias imposições às plataformas.

Ele determinou que Facebook, TikTok e Twitter teriam duas horas para bloquear uma série de canais, perfis e contas e preservar o conteúdo deles, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

A interlocutores Moraes afirmou que as plataformas estavam sendo instrumentalizadas e deixaram-se usar pelos golpistas para organização de ônibus, financiamento e incitação à depredação.

Na visão de Moraes, as empresas se omitiram, agiram com negligência e imprudência. Ao determinar a remoção de contas e perfis, seu objetivo era impedir que mais gente se organizasse pelas redes sociais e aplicativos de mensagens para ir a Brasília e avançasse com a tentativa de golpe.

A postagem denunciada em 8 de janeiro por Estela Aranha, cujo teor chamava as pessoas para a “guerra” e conclamava para invadir os prédios públicos, violava claramente as próprias regras da plataforma.

“Não se pode ameaçar, incitar, glorificar ou expressar desejo de violência ou de fazer danos. Não se pode incitar, promover ou encorajar outros a cometer atos de violência ou causar danos”, dizem as políticas do Twitter.

Mesmo assim, e apesar das promessas de Musk, nada foi feito. O tuíte —e o vídeo— estão disponíveis até hoje no Twitter (rebatizado de X), sete meses após uma multidão invadir o Congresso, o STF e o Planalto, vandalizar as instalações e causar ao menos R$ 20 milhões em prejuízo.

Nenhum funcionário brasileiro presente naquela reunião enviou email a Musk. Cogitaram fazer isso quando a plataforma foi inundada por conteúdo incitando violência nas escolas em abril deste ano e se recusou a agir. Mas desistiram.

A reportagem procurou a assessoria de imprensa do Twitter e recebeu a resposta: “Responderemos a você em breve”. Mas não houve retorno.

 

É JUSTO O GOVERNO FINANCIAR CAMPANHAS POLÍTICAS PARA PARTIDOS POLÍTICOS?

História por Notas & Informações • Jornal Estadão

Encaminhado ao Congresso pelo governo Lula, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) 2024 prevê cerca de R$ 1 bilhão para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha. Objetivamente, o valor do chamado fundo eleitoral é alto. A rigor, sendo entidades privadas, partidos políticos não deveriam receber recursos públicos para custear suas atividades político-administrativas, tampouco suas campanhas eleitorais. Entretanto, o montante do previsto na proposta orçamentária é expressivamente menor do que os R$ 5,5 bilhões pretendidos pelos parlamentares, valor ainda maior do que os R$ 4,9 bilhões das eleições de 2022.

O que explicaria essa redução do fundo eleitoral proposta pelo Executivo? Das duas, uma: ou o Palácio do Planalto está de fato engajado em uma revisão das prioridades orçamentárias nacionais, tendo em vista as muitas necessidades nacionais – que demandam recursos públicos muito antes do que qualquer agremiação política –, ou o valor é um mero instrumento de negociação do Executivo com o Legislativo, a envolver outras alíneas da peça orçamentária. O tempo dirá.

O fato é que a história recente não autoriza nenhuma expectativa de que o Congresso não vai aumentar o valor do fundo eleitoral referente ao custeio das campanhas de candidatos a prefeito e vereador em 2024. Dois fenômenos complementares são bem conhecidos: o apetite voraz das legendas pelo aumento contínuo dos recursos públicos destinados ao seu funcionamento e a omissão das lideranças partidárias em buscar financiamento privado de pessoas físicas. Contentar-se com a generosa fonte pública de recursos é mais cômodo – e até agora se tem mostrado muito eficaz.

De toda forma, a proposta do governo a respeito do valor do fundo eleitoral 2024 suscita uma reflexão importante, que toda a sociedade precisa fazer. De um lado, os partidos políticos têm a responsabilidade de buscar fontes de financiamento compatíveis com sua natureza de entidades privadas. Não podem ficar dependentes do Estado. Têm o dever de dialogar com a sociedade, obtendo, assim, doações de pessoas alinhadas com suas ideias e propostas políticas. Sem esse engajamento, os partidos nunca serão capazes de realizar sua missão.

Por outro lado – e não menos importante –, cada eleitor deve buscar conhecer os partidos políticos, seu ideário, sua compreensão de mundo e suas propostas concretas para o País e, na medida do possível, ajudar a financiar o que considera positivo e benéfico. As legendas são fundamentais para o bom funcionamento do regime democrático, em concreto, para a qualidade da representação política. O distanciamento da população em relação aos partidos é sintoma de que algo não vai bem – e é preciso reagir.

O fundo eleitoral é uma excrescência que não deveria existir. Não apenas pelo custo fiscal, mas porque distancia os partidos da sociedade e faz com que o eleitor pense que o debate sobre financiamento dos partidos é mera questão de orçamento público, sem envolver e sem demandar o exercício pessoal dos direitos políticos.

 

PETROBRAS DIFICULTA A SAÍDA DE REFINARIA VENDIDA

História por Geraldo Campos Jr. • Poder360

Petrobras adiou mais uma vez a transferência das operações da Lubnor (Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste) para a Grepar Participações. O consórcio, liderado por uma companhia de distribuição de asfalto, assinou contrato para comprar a unidade em maio de 2022, na gestão de Jair Bolsonaro (PL).

A Lubnor fica localizada em Fortaleza, no Ceará. É uma das líderes na produção de asfalto no Brasil. Foi vendida por um total de US$ 34 milhões dentro do programa de privatização de refinarias. Porém, mesmo depois de mais de 1 ano de o negócio ter sido fechado, a Grepar ainda não tem certeza de quando assumirá o controle da unidade.

Inicialmente, a transferência dos ativos estava marcada para o dia 1º de agosto deste ano. Foi adiada para a última 6ª feira (1º.set.2023), mas não ocorreu. Agora, foi novamente remarcada, tendo novo prazo o dia 1º de outubro. As datas foram publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo e confirmadas pela Grepar à reportagem do Poder360.

Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou a transação em 22 de junho deste ano. Na ocasião, a Petrobras informou que ainda existiam algumas condições a serem cumpridas no processo para o seu encerramento.

Depois da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governo e o comando da estatal já manifestaram várias críticas às vendas fechadas na gestão passada. O CEO da Petrobras, Jean Paul Prates, acabou com os processos em andamento, mas não teve como retroceder com os contratos assinados, por mais que quisesse.

A Grepar informou que “aguarda a sinalização da Petrobras até meados de setembro de que a estatal cumprirá o novo prazo”. O consórcio explica que há motivos burocráticos para a demora: a regularização do terreno.

Acontece que parte da propriedade onde está instalada a Lubnor é de propriedade da prefeitura de Fortaleza. A Petrobras tem andado com a negociação fundiária, mas há certa dificuldade.

Além disso, corre lentamente outro processo relacionado ao terreno. O de legalização e regularização da área pertencente à União na SPU (Secretaria de Patrimônio da União).

A Grepar deixa aberta a possibilidade de levar o caso à Justiça. Disse que embora “as questões contratuais da operação são protegidas por clausulas de confidencialidade”, caso a Petrobras não cumpra com qualquer de suas obrigações, “irá analisar os motivos para tal e quais seriam as alternativas possíveis para preservar os seus direitos previstos no contrato”.

Em comunicado ao mercado na 6ª feira (1º.set), a Petrobras informou “que continua cumprindo rigorosamente o contrato de compra e venda, assinado entre as partes em 25.set.2022, e atuando para o cumprimento das condições precedentes até o prazo final estabelecido no contrato”. Eis a íntegra do fato relevante (PDF – 75 KB).

A Lubnor tem capacidade de processar 8 mil barris por dia. É responsável por cerca de 10% da produção de asfalto no país. Produz ainda lubrificantes naftênicos. A refinaria utiliza petróleo do tipo ultra pesado: 85% é proveniente do Espírito Santo e o restante, 15%, do Ceará. Do total processado, 62% do volume é destinado à produção de asfalto.

 

AÇÃO DA PF CONTRA MINISTRO FRAGILIZA O GOVERNO

 

História por MARIANNA HOLANDA • Folha de S. Paulo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A situação do ministro Juscelino Filho (União Brasil-MA) à frente da pasta, após operação da PF (Polícia Federal) na última sexta-feira (1º), é frágil, segundo integrantes do governo Lula (PT) e do Congresso, porque ainda não se sabe a extensão das apurações.

Apesar disso, não há nenhuma perspectiva neste momento para que ele deixe a pasta e muito menos para que o ministério saia do comando da União Brasil.

A investigação mira obras da construtora Construservice contratadas pela Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) e bancadas com dinheiro de emendas parlamentares de Juscelino Filho.

A PF chegou a pedir buscas contra Juscelino, mas o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, negou a solicitação. O juiz do Supremo, porém, determinou o bloqueio de bens do ministro de Lula e de outros dez suspeitos, no valor individual de até R$ 835,8 mil. O valor corresponde ao prejuízo causado pelas supostas irregularidades.

Auxiliares palacianos dizem que a situação de Juscelino é delicada, mas que não há nada ainda que seja grave suficiente para uma eventual demissão. O caso é acompanhado com cuidado, contudo.

Em 6 de janeiro, Lula disse, em sua primeira reunião ministerial, que “quem fizer errado” deixará o governo.

“Quem fizer errado sabe que tem só um jeito: a pessoa será simplesmente, da forma mais educada possível, convidada a deixar o governo. E se cometer algo grave a pessoa terá que se colocar diante das investigações e da própria Justiça”, afirmou.

A régua, contudo, ainda não está clara. O bloqueio de bens é considerado grave, mas será necessário a conclusão das investigações ou provas mais graves para mudar o cenário da pasta. Todos, inclusive correligionários de Juscelino, admitem que a situação traz desgaste para a sigla e para o governo.

Até porque esta não é a primeira crise envolvendo o ministro. Em março, aliados pressionaram pela sua demissão, em meio ao asfaltamento de uma estrada, com recursos de emenda, na sua fazenda no Maranhão, e de recebimento irregular de diárias do governo.

O presidente Lula, na ocasião, decidiu mantê-lo na Esplanada. Líderes da União Brasil disseram a ministros palacianos que exonerar Juscelino elevaria a rejeição do partido ao governo. Desde a decisão do chefe do Executivo, as turbulências com a legenda diminuíram.

O Ministério das Comunicações tem orçamento de cerca de R$ 3,4 bilhões neste ano. Apesar da fragilidade envolvendo o titular da pasta, integrantes do PP e do Republicanos, que negociam a entrada no primeiro escalão do governo Lula, dizem que não há intenção de colocar a pasta no rateio.

Além disso, o Planalto não vê possibilidade de a União Brasil deixar o comando da pasta, ainda que, eventualmente, o ministro Juscelino tenha de deixar o governo, a depender do andar das investigações. O titular da pasta conta com o apoio da bancada e, especialmente, do senador Davi Alcolumbre (AP).

Uma nota assinada pelos líderes da Câmara e do Senado, Elmar Nascimento (BA) e Efraim Filho (PB), respectivamente, diz que o ministro é “alvo de ataques” desde que assumiu o cargo e que tem “respondido com muita dedicação ao trabalho”.

“Inicialmente, essas alegações são amplamente divulgadas nos meios de comunicação e nas redes sociais, criando uma atmosfera de acusação pública. No entanto, quando as investigações subsequentes não encontram evidências de crime, má-fé ou corrupção, a divulgação da verdade é negligenciada ou minimizada”, diz o texto.

A reforma ministerial no governo Lula está sendo negociada há mais de dois meses com PP e Republicanos, e tem como objetivo abrir espaço na Esplanada para o centrão e garantir uma base de apoio mais sólida no Congresso, sobretudo na Câmara dos Deputados.

Hoje o principal empecilho é encontrar uma pasta que agrade tanto os partidos quanto Lula. O partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), terá o comando da Caixa Econômica Federal e de mais uma pasta.

Está na mesa a junção da pasta do Esporte com o Ministério da Pequena e Média Empresa, cuja criação foi anunciada na terça-feira (29) pelo presidente, em sua live semanal.

A nova pasta, que se chamaria Ministério do Esporte e do Empreendedorismo, seria comandada pelo deputado André Fufuca (PP-MA).

O PP pleiteia como principal opção o Ministério do Desenvolvimento Social, mas a resistência do presidente de entregá-lo para o centrão ou desmembrá-lo tem brecado as negociações. A pasta abriga o Bolsa Família, principal programa social do governo.

Ainda segundo esse desenho, o Ministério de Portos seria entregue ao Republicanos, para ser comandado pelo deputado Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE). A hipótese já foi debatida em reunião no Palácio do Planalto, com a presença de ministros palacianos e lideranças dos partidos.

De acordo com quem acompanha as negociações da reforma, a nova aposta é de que ela possa ser fechada no começo desta semana, entre segunda (3) e terça-feira (4). Lula viaja para a Índia na próxima quinta-feira (7), após participar do desfile do Dia da Independência, para participar do G20.

VARIANTE ERIS DO COVID-19 NO BRASIL

 

História por Redação • Catraca Livre

Coronavirus Covid-19© Fornecido por Catraca Livre

O Brasil vive atualmente uma nova alta de casos de covid-19, consequência da subvariante EG.5 da Ômicron, também conhecida por Eris. Observada por especialistas, esta nova formação do vírus foi detectada no país no fim de agosto, todavia, a Sociedade Brasileira de Infectologia já suspeitava da sua presença devido ao seu avanço em outros países.

OMS declara fim da emergência mundial da covid-19© loops7/istock

A razão para esta desconfiança deve-se ao decréscimo acentuado na intensidade e frequência do monitoramento genômico a nível global. Este monitoramento consiste em uma análise periódica de amostras do vírus para identificar as variantes circulantes, algo que perdeu relevância desde que a pandemia deixou de ser uma emergência de saúde pública.

Qual o cenário da subvariante Eris no Brasil?

No Brasil, vários estados já registaram a presença da variante Eris. São Paulo foi pioneiro, quando no dia 17 de Agosto confirmou um caso na paciente de 71 anos que tinha sintomas como febre, tosse, cansaço e dores de cabeça. O diagnóstico foi validado pelo Ministério da Saúde.

No dia 30 de Agosto, a cidade do Rio de Janeiro confirmou um caso através do Laboratório de Vigilância Genômica da Fiocruz. De acordo com Daniel Soranz, o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, o paciente não tinha histórico de viagem, o que sugere a transmissão local da variante Eris.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a presença da subvariante Eris coincide com um crescimento nas taxas de infeção da covid-19 no Brasil. Nos últimos quinze dias, os casos da doença aumentaram 16%, saltando de 11.332 para 13.161 diagnósticos confirmados.

O problema pode ser maior do que as estatísticas sugerem, uma vez que muitos indivíduos deixaram de fazer testes após sentirem sintomas respiratórios. A taxa de positividade dos testes, que indica a proporção de exames realizados que dão positivo, aumentou 118,6%. No início de Agosto, 7% dos testes no Brasil indicavam a doença, mas no momento 15,3% confirmam a existência do vírus.

Quais são as previsões para o futuro próximo?

No momento, as mortes decorrentes da covid-19 no Brasil permanecem estáveis, embora se espere um aumento nos casos devido à alta transmissibilidade da subvariante EG.5. No entanto, especialistas acreditam que a Eris não causará um impacto significativo no sistema de saúde, já que aparentemente não provoca doenças mais graves. Porém, a atenção e vigilância devem ser mantidas.

Em relação à imunização, a expectativa é que as vacinas bivalentes, que são parcialmente focadas na Ômicron, continuem a oferecer alta proteção contra consequências graves causadas pela nova variante.

Enquanto a situação se mantiver crítica, especialistas recomendam o uso de máscaras, principalmente em locais fechados, mal ventilados ou com aglomerações, além da realização de testes em caso de sintomas respiratórios.

DUAS VERSÕES DE DEMOCRACIA AGORA EM 2023

 

Falar que as urnas do TSE são sujeitas a fraude é infração gravíssima, mas Lula pode dizer que impeachment de Dilma foi ‘golpe de Estado’

Por J.R. Guzzo – Jornal Estadão

São Paulo SP 22 11 2019- O ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do 7º Congresso do PT na casa de Portugal no bairro da Liberdade em São Paulo. Fotos Ricardo Stuckert

Em nenhum momento, ao longo dos 500 anos de história do Brasil, a autoridade pública, os tribunais de justiça e a polícia falaram tanto de democracia como hoje. Mais que isso: montaram uma espécie de “Comissariado Nacional de Repressão aos Atos Antidemocráticos”, que deu a si próprio a autorização para violar as leis quando julga que o “estado de direito” está ameaçado por alguém ou por algum tipo de ideia. A manifestação suprema desta cruzada, que se propõe a nos salvar da “extrema direita”, é o inquérito perpétuo que o STF mantém aberto há mais de quatro anos contra os “atos antidemocráticos”. É um elixir universal. Serve para quem fala mal das urnas do TSE, tem atitudes “golpistas” ou participou da arruaça do 8 de janeiro – que a presidente do STF considerou igual ao bombardeio de Pearl Harbor, que matou 2.400 pessoas e levou os Estados Unidos à uma guerra de quatro anos contra o Japão e a Alemanha nazista.

Dilma Rousseff e o presidente Lula durante cerimônia no Planalto; para petistas, cassação da ex-presidente foi 'golpe de Estado'
Dilma Rousseff e o presidente Lula durante cerimônia no Planalto; para petistas, cassação da ex-presidente foi ‘golpe de Estado’ Foto: André Borges/EFE

O inquérito sem fim também serve para perseguir quem se enrolou com atestados de vacina, falou mal dos ministros do Supremo, entrou no WhatsApp para conversar de política – enfim, vai na base do “pega um, pega geral”. Quer dizer: não é tão geral assim. Nunca pegou até hoje um único antidemocrata de “esquerda”, ou admirador do presidente Lula – e muitíssimo menos o próprio Lula. Bem que poderia pegar, se o comissariado de salvação da democracia, que também considera as “fake news” como crime de lesa-pátria, tivesse alguma preocupação em ser imparcial. Mas, aqui, pau que bate em Chico nunca bate em Francisco, dependendo de quem seja o Francisco. Dizer que as urnas do TSE são sujeitas a fraude, por exemplo, é infração gravíssima – o ex-presidente da República, inclusive, foi declarado “inelegível” por oito anos porque falou isso numa palestra a embaixadores estrangeiros. Lula, porém, pode dizer que uma decisão legítima do Congresso Nacional, o impeachment de Dilma Rousseff por fraude contábil, foi um “golpe de Estado”. Pode, até mesmo, exigir uma espécie de certificado oficial atestando que a sua sucessora é inocente de todas as acusações e deve ser reconhecida como mártir das causas populares.

Dilma foi deposta porque 367 deputados federais votaram a favor do impeachment, e só 137 contra. No Senado foi ainda pior: 55 a favor, 22 contra. O que poderia haver de mais claro como demonstração da vontade da população brasileira, que só o Congresso tem direito de representar? Além disso, o STF supervisionou cada decisão do processo, e aprovou tudo. É o chamado ato jurídico perfeito – mas pode ser chamado de “golpe”. No Brasil-2023 só é antidemocrático quem está do outro lado.

O SUPREMO DELEGADO FEDERAL DO STF

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