É de interesse da sociedade que Lula e o
Centrão se ajustem para formar uma coalizão de governo. Desde que, é
claro, o pacto seja firmado em torno de uma agenda virtuosa para o
Brasil
Por Notas & Informações – Jornal Estadão
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. recebe o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
“Geringonça” é como se chama a coalizão de governo em Portugal, desde
novembro de 2015, sob a liderança do primeiro-ministro António Costa.
Assim é chamada porque congrega um grupo de partidos que, em maior ou
menor grau, têm posições ideológicas e projetos para o país distintos
entre si. Contudo, malgrado essas diferenças, o semipresidencialismo
lusitano tem se provado bem-sucedido. Aqui, a ver se um arranjo político
parecido na forma, ora em construção pelo presidente Lula da Silva e
próceres do Centrão, em particular o presidente da Câmara, Arthur Lira
(PP-AL), resultará em ganhos para o Brasil como a “Geringonça” resultou
para Portugal, que é o que interessa.
A posse de Celso Sabino como ministro do Turismo deu a feição dessa
baralhada, chamemos assim, que Lula quer montar, a exemplo da
“Geringonça”, para governar com relativa tranquilidade até 2026. Como se
viu, a cerimônia foi um desfile da fina flor do governismo, marca
indelével das legendas que compõem o Centrão. Além do União Brasil,
partido de Sabino, líderes do PP e do Republicanos, entre outros
partidos com interesse em se aproximar do governo, também se fizeram
presentes no Palácio do Planalto.
O sucesso dessa, digamos, “Geringonça” à brasileira dependerá da
resposta a uma pergunta assaz singela: o que une partidos políticos de
posições ideológicas e programáticas tão distintas das do PT como União
Brasil, PP ou Republicanos, por exemplo? Trata-se de uma coalizão em
torno de um plano de governo que representa consensos mínimos sobre uma
agenda virtuosa para o País ou de mera “acomodação dos mais variados
interesses privados e setoriais via cofres públicos”, como bem descreveu
William Waack, colunista deste jornal, há poucos dias?
Hoje, o governo Lula não tem um rumo bem definido para o País, vale
dizer, um plano estratégico que indique aonde o Brasil chegará nos
próximos quatro anos. Há platitudes, como “retomar o crescimento”,
“recuperar as áreas da saúde e da educação”, “gerar empregos”, etc. Como
atingir esses objetivos mantendo a higidez das contas públicas, não se
sabe. Lula em pessoa não cansa de acenar para o atraso ao louvar os
erros que marcaram governos petistas no passado e ameaçar o País com a
sua repetição. Move-se na direção contrária aos avanços legislativos
aprovados enquanto o PT esteve fora do poder.
Até aqui, a voz da ponderação quase isolada no governo é a do
ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em geral, têm vindo dele, como um
articulador político pragmático, as sinalizações positivas de que algo
próximo a um programa de governo bem estruturado, ao menos na seara
econômica, que é a que lhe compete, norteia a administração federal.
No outro lado da mesa de negociação para a formação dessa coalizão
está o Centrão e sua notória amorfia, uma junção de partidos cujos
movimentos se ajustam ao tempo presente e aos interesses de ocasião,
seja qual for a orientação política do governo instalado.
É da concertação entre essas duas forças – Lula, com seus 60 milhões
de votos, e o Centrão, como grei indispensável para a formação de
maiorias no Congresso – que resultará a conformação do governo que
levará o País até a próxima eleição geral. Tanto ao Executivo como ao
Legislativo interessa essa aproximação, como mostrou Carlos Pereira,
também colunista do Estadão, ao tratar das razões que tornam tão difícil
a vida dos partidos que se dispõem a ser oposição no Brasil.
À sociedade, em boa medida, também interessa essa aproximação, desde
que dela resulte o acordo sobre a aprovação de projetos de interesse do
País. Ou seja, desde que a negociação se estabeleça em termos
republicanos.
É um grande equívoco condenar, a priori, quaisquer
negociações políticas que visam à formação de uma base de apoio
congressual ao governo de turno. Esse tipo de troca, ou divisão de
poder, é da própria essência da democracia. Afinal, é fácil governar um
país à força, sob regime de partido único. Não há conflitos, não há
sobre o que transigir. O busílis são os pilares que sustentam essa
acomodação.
A inteligência artificial será, sem dúvidas, uma grande tendência de
investimento na Comunicação Interna das organizações nos próximos anos.
Ela pode ajudar as empresas a melhorar sua eficiência, aumentar sua
competitividade e fornecer soluções inovadoras para desafios antigos. O
estudo “Futuro do Trabalho”, conduzido pelo Fórum Econômico Mundial,
revela que mais de 75% das empresas planejam integrar IA em seus
processos nos próximos anos.
Como a Inteligência Artificial pode ajudar a Comunicação Interna?
A comunicação interna pode ser entendida como um conjunto de ações
feitas por meio de canais para atrair os colaboradores com a
organização. É por meio dela que toda e qualquer informação é repassada,
permitindo que os funcionários entendam as expectativas e objetivos da
empresa, se sintam valorizados e engajados, além de estabelecer uma
cultura de trabalho colaborativa.
A inteligência artificial pode beneficiar a comunicação interna de
diversas formas. Uma delas é a criação de chatbots, que são assistentes
virtuais programados para responder perguntas e fornecer informações,
para ajudar os colaboradores a resolverem suas dúvidas em tempo real.
Essa tecnologia pode ser bastante útil para empresas com grande número
de funcionários ou equipes distribuídas em diferentes ambientes,
tornando a comunicação mais eficiente e aumentando a satisfação do time.
Outra forma é por meio da personalização de conteúdo, quando se torna
possível entregar informações relevantes e personalizadas para cada
colaborador, com base em seu perfil, histórico de interação com a
instituição e outros fatores. Isso pode ser feito por meio de
plataformas que utilizam algoritmos para recomendar especificamente para
cada usuário.
A automatização dos processos de C.I., como o envio de lembretes,
agendas, comunicados e notificações, é mais um benefício alcançado pela
inteligência artificial. Isso possibilita que os profissionais de RH
tenham mais tempo para focar em atividades mais estratégicas, enquanto a
IA cuida dos processos operacionais, aumentando a eficiência da equipe e
melhorando a experiência dos colaboradores.
Além disso, a IA pode ajudar na Comunicação Interna por meio da
análise de sentimentos. Atualmente, diversas ferramentas de análise
podem ser usadas para avaliar o sentimento geral do quadro de
funcionários em relação à empresa, ajudando os profissionais do setor a
entender melhor as necessidades e preocupações dos colaboradores e,
consequentemente, melhorando a taxa de retenção de talentos.
Outra aplicação importante da IA é por meio do reconhecimento de voz,
que podem ser utilizados para ajudar os funcionários a obter
informações e se comunicar com a empresa de forma mais eficiente. É uma
tecnologia que permite que as máquinas compreendam e interpretem a fala
humana, transformando a voz em texto ou comandos que podem ser
utilizados para realizar diversas tarefas.
Por fim, a IA também pode ser usada para análise de dados. As
ferramentas podem ser usadas para avaliar o desempenho e a eficácia das
estratégias de Comunicação Interna, fornecendo insights para aprimorar a
comunicação com os funcionários.
À medida que a tecnologia avança e a IA evolui, a comunicação interna
continuará a ser uma área de constante transformação e inovação. A
inteligência artificial é um poderoso aliado para impulsionar a
comunicação interna, permitindo que as empresas construam conexões mais
fortes e efetivas entre seus colaboradores, culminando em ambientes de
trabalho mais produtivos e colaborativos.
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Aposentados e pensionistas beneficiários do INSS devem
ter um dinheiro extra com o pagamento do 14º salário pelo Governo
Federal. Embora não haja um prazo para essa liberação, esse dinheiro
deve trazer um fôlego nas finanças para milhões de brasileiros.
O 14º salário do INSS é fruto do Projeto de Lei 4367/20, de autoria do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS).
“Ao apresentar este projeto de lei optei pela concessão de duas
parcelas do abono anual, uma para o ano de 2020 e outra para o ano de
2021.
Não se pode esquecer que temos mais de 30 milhões de pessoas que
recebem benefícios previdenciários e estes recursos são o esteio
financeiro que estrutura a vida de suas famílias, situação que se
intensificou ainda mais com a perda de postos de trabalhos e renda de
milhões de familiares destes aposentados”, afirmou o parlamentar,
referindo à pandemia de Covid-19, em sua justificativa para o projeto.
Avanços
O Projeto de Lei passou por alguns avanços na Câmara dos Deputados,
em 2022, recebendo parecer favorável da Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ). Atualmente, está em avaliação para ser encaminhado para o
Senado Federal. Caso o texto seja aprovado, será encaminhado para o
presidente Luis Inácio Lula da Silva, que poderá sancioná-lo ou não.
Qual será o valor pago pelo Governo?
O Projeto de Lei 4367/20 prevê o pagamento em dobro do abono anual
estabelecido em lei. Isso significa dois pagamentos de 13º, limitado ao
valor de dois salários mínimos (R$ 2.640 nos valores atualizados)
Quem tem direito ao 14º salário do INSS
Assim que aprovado, terão direito ao 14º salário do INSS os seguintes cidadãos:
Aposentados
Pensionistas
Beneficiários do auxílio-doença
Beneficiários do auxílio-reclusão
Beneficiários do auxílio-acidente
Beneficiários do salário-maternidade
A liberação do benefício do 14º salário está, literalmente, nas mãos
dos políticos brasileiros. As categorias sindicais ligadas aos
beneficiários do INSS estão trabalhando, em conjunto, para que o projeto
se torne lei e beneficie milhões de brasileiros.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), vem
defendendo que volte a tramitar na Casa a reforma administrativa. A
matéria está contida na proposta de emenda à Constituição 32 de 2020,
que — segundo o parlamentar — está pronta para ir ao plenário.
Especialistas consultados pela CNN indicam que um
dos principais pontos positivos da PEC 32 é romper privilégios do
funcionalismo. Para Luciano Nakabashi, professor da FEA-RP, da USP, esse
é um dos fatores que faz da reforma “necessária”.
“É preciso acabar com certos privilégios. É positivo, por exemplo,
limitar férias a 30 dias, dar fim dos aumentos salariais por tempo, sem
avaliação. Quando a gente olha esses benefícios, percebemos que há
alguns excessos”, indica.
Além de férias superiores a 30 dias e adicionais por tempo de
serviço, a reforma administrativa também acaba com benefícios como
licença-prêmio e outras por tempo de serviço; adicionais por
substituição; aumentos de remuneração ou indenização com efeitos
retroativos; aposentadoria como punição; entre outros.
Segundo Alketa Peci, professora da FGV Ebape, a PEC 32 falha,
contudo, ao preservar benefícios de juízes e promotores. O texto mantém,
por exemplo, as férias de 60 dias. A especialista destaca que há dentro
do funcionalismo “desigualdade entre carreiras”.
“A reforma falha ao não incluir o Judiciário, ao não incluir o setor
onde há as maiores disfunções do setor público. Assim, ela [reforma]
perde legitimidade”, aponta.
Professor da Fundação Dom Cabral na área de gestão pública, Humberto
Falcão indica, por outro lado, que o fato de este texto ter “nascido”
com motivação fiscal é uma inadequação. Para o doutor, uma reforma
administrativa deve buscar fortalecer as capacidades do Estado para
solução de problemas públicos.
“Não dá para pensar em uma reforma que vai tornar o Estado menos
capaz. O propósito da reforma deveria ser melhorar as capacidades do
setor público, para que ele funcione melhor — não em uma linha que
advoga equivocadamente que o setor público é excessivamente grande e
deveria ser enxugado”.
Vale destacar que o relatório do deputado Arthur Maia (União-BA)
garante todos os direitos adquiridos dos servidores atuais. As mudanças
de regra se aplicariam somente àqueles que ingressarem no setor público
após a aprovação da PEC.
Desempenho de servidores
Um dos pontos mais polêmicos da reforma são as mudanças para regras
de estabilidade. O texto, por exemplo, facilita a abertura de processos
administrativos para perda de cargo de servidores com avaliação de
desempenho insatisfatório.
Nakabashi indica que são necessárias intervenções nas regras de
estabilidade, mas observa que a reforma “usa chicote sem oferecer
cenouras”. Ele indica, por exemplo, que a isonomia salarial, que varia
somente de acordo com o tempo de serviço, tende a desestimular
funcionários de melhor desempenho.
“Não é necessária uma estabilidade tão forte como há hoje. Mas a
avaliação tem que servir para outras coisas também, como beneficiar os
servidores que são bem avaliados. Você não pode só tirar”, aponta.
Humberto Falcão aponta a importância de avaliações relativas ao
desempenho, mas acredita que a reforma “exagerou” na
constitucionalização. Ele acha que parte dessas medidas que dizem
respeito ao “RH do governo” poderiam ter forma infraconstitucional.
O especialista elenca três disfuncionalidades essenciais: um processo
falho de seleção de lideranças; ineficiente observação de vocações para
membros do funcionalismo em concursos públicos; e também ineficiente
avaliação de desempenho e monitoramento dos serviços prestados.
“Com a alavancagem destes três fatores, o ganho de eficiência para o
serviço público seria muito grande — mesmo sem mexer em pontos críticos e
de difícil tramitação”, indica Falcão.
A professora Alketa Peci reitera a necessidade de incrementar o
modelo atual de concurso público. Ela defende que este processo se torne
mais “meritocrático”. Ainda destaca fragilidades de processos
simplificados, como para contratações temporárias — cujas regras são
flexibilizadas pela PEC.
Parcerias com o privado
O relatório de Arthur Maia também traz instrumentos para cooperação
com empresas privadas. De acordo com a proposta, a cooperação com órgãos
e entidades públicos e privados pode compartilhar a estrutura física e
utilizar recursos humanos de particulares, com ou sem contrapartida
financeira.
Alketa Peci diz que esta é uma “questão superada”, visto que essa
cooperação entre público e privado já é realidade em diversos entes.
Nakabashi vê a possibilidade como positiva.
“A gente vê lá fora [do país] que esta questão, principalmente quando
a gente pensa em universidade, instituto de pesquisa, essa parceria com
o setor privado é até uma forma de capitalização, de arrumar recursos
de financiamento”, diz o professor da USP.
O governador Romeu Zema (Novo) avaliou que o ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL) perdeu a eleição para ele mesmo ao exagerar em discursos e
embates polêmicos ao longo de seu mandato.
Em entrevista ao jornal ‘Estado de São Paulo’, Zema afirmou que
considera o governo Bolsonaro bom – “nota 8” -, mas que sua forma de se
comunicar foi ruim – “nota 5”.
“Ele tinha a eleição totalmente na mão. Mas o discurso, a retórica, a
polêmica fizeram com que ele perdesse para ele próprio. Ele fez um
governo bom, talvez nota 8. Mas teve uma comunicação ruim,
principalmente a dele. Eu daria nota 5. Por que não adianta você fazer
certo e comunicar o contrário. Não foi falta de alerta, da equipe que
estava com ele de que isso acabaria prejudicando-o”, afirmou Zema ao ser
questionado qual nota daria para o ex-presidente.
Cosud
O governador de Minas defendeu a união dos estados do Sul e Sudeste
para conseguir maior peso em pautas discutidas com o governo federal.
Segundo Zema, o grupo tem intenção de garantir maior “protagonismo
político” para os estados das duas regiões e equilibrar as discussões
sobre benefícios para os estados.
“Temos o Grupo do Cosud. Na verdade, ele já existia, mas nós
formalizamos o Consórcio Sul, Sudeste, que reúne os 7 Estados das duas
regiões. A cada 90 dias, nós nos encontramos para trabalharmos de forma
conjunta. A última reunião foi em Belo Horizonte.
Tem muita coisa que um Estado faz melhor que o outro. Também já
decidimos que além do protagonismo econômico que temos, porque
representamos 70% da economia brasileira, nós queremos – que é o que
nunca tivemos – protagonismo político. Outras regiões do Brasil, com
Estados muito menores em termos de economia e população se unem e
conseguem votar e aprovar uma série de projetos em Brasília. E nós, que
representamos 56% dos brasileiros, mas que sempre ficamos cada um por
si, olhando só o seu quintal, perdemos. Ficou claro nessa reforma
tributária que já começamos a mostrar nosso peso. Eles queriam colocar
um conselho federativo com um voto por Estado. Nós falamos, não senhor.
Nós queremos proporcional à população. Por que sete Estados em 27,
iríamos aprovar o quê? Nada. O Norte e Nordeste é que mandariam. Aí, nós
falamos que não. Pode ter o Conselho, mas proporcional. Se temos 56% da
população, nós queremos ter peso equivalente”, disse Zema.
Governo Zema planeja aprovar fim de referendo antes de apresentar privatizações de Cemig e Copasa
História por Redação Itatiaia
O governo de Romeu Zema (Novo) planeja apresentar os projetos de lei
de privatização da Cemig e da Copasa apenas depois que conseguir aprovar
uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para retirar a exigência de realizar referendos populares para concluir as vendas das empresas.
Promessa de campanha de Zema desde 2018, o governo pretende tratar as
privatizações como prioridade no segundo semestre deste ano na
Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Na regra atual, mesmo que
os deputados aprovem as vendas, elas só podem ser concretizadas após a
população se manifestar de forma favorável em um referendo.
A exigência, válida para Cemig, Copasa e Gasmig, foi colocada na
Constituição Estadual após proposta do então governador Itamar Franco,
que comandou o estado entre 1999 e 2003. Para o atual secretário de
Governo de Minas Gerais, Gustavo Valadares (PMN), o objetivo foi tornar
inviável “qualquer possibilidade de venda” dessas empresas.
O primeiro motivo citado por ele é o custo financeiro para realizar o
referendo. A reportagem pediu uma estimativa ao Tribunal Regional
Eleitoral (TRE), mas não obteve resposta até a publicação desta
reportagem. Valadares também aponta uma questão de representatividade.
“Nós temos que buscar convencer os deputados de que os 77 deputados
que lá estão foram eleitos para serem representantes da população de
Minas e resolverem as demandas que chegarem. Uma delas é votarem sim ou
não para privatizar empresas. Então, nós vamos tentar buscar o
convencimento dos deputados através dessa PEC para a gente trabalhar a
retirada do referendo”, disse o secretário de Governo.
“E depois, se resolvido isso, nós vamos chegar com o pedido de
autorização da venda das empresas. Mas, mais uma vez, sem afogadilho,
sem colocar prazo, sem colocar a faca no pescoço de ninguém, muito menos
da Assembleia, e sabendo da situação real de cada deputado e deputada e
daquilo que passa na cabeça de cada um deles”, continuou Valadares.
O governo ainda não divulgou quando irá apresentar a PEC sobre o
referendo. São necessários os votos favoráveis de 48 dos 77 deputados
estaduais para mudar a Constituição e 47 votos para aprovar
privatizações. Em tese, a base de apoio ao governo Zema tem 57
parlamentares, mas é comum que haja “deserções” a depender do projeto em
votação.
O governo federal lançou neste sábado (5) o Plano Safra da
Agricultura Familiar na Amazônia. As medidas previstas foram
apresentadas em cerimônia em Belém, durante os Diálogos Amazônicos. O
lançamento foi transmitido online pelo Canal Gov.
O Plano Safra foi desenvolvido sob a coordenação do Ministério do
Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, ouvindo as comunidades
locais e buscando atender demandas específicas da região. Ele engloba
ações de investimentos e financiamento com juros mais baixos para a
produção familiar.
As medidas foram bem recebidas pelo movimento social. Lideranças que
se manifestaram durante a cerimônia classificaram o Plano Safra como uma
conquista. “Esperamos que sua implementação seja de fato uma prioridade
e que as ações cheguem a todas as populações do campo”, disse Cleidiane
Vieira, da coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB).
São previstas medidas específicas para o Norte e o Nordeste. No mês
passado, foi lançado em Fortaleza o Plano Safra da Agricultura Familiar
no Nordeste. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura
Familiar, Paulo Teixeira, defendeu a aposta nas vocações regionais.
“Além de apoiar as cooperativas, queremos financiar a agroindústria
para o açaí, o café, o maracujá, a laranja para agregar valor à produção
familiar. E fazer uma luta para que tenha água, energia solar e
cobertura de internet”, disse.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura
Familiar, o governo irá garantir o maior volume de crédito rural da
história. Serão R$ 71,6 bilhões para o Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), 34% superior ao
anunciado na safra passada.
A taxa de juros foi reduzida de 5% para 4% ao ano para quem produzir
alimentos como arroz, feijão, mandioca, tomate, leite e ovos, entre
outros. Os agricultores familiares que optarem pela produção sustentável
de alimentos saudáveis, com foco em orgânicos, produtos da
sociobiodiversidade, bioeconomia ou agroecologia, terão outros
incentivos. Os juros serão de 3% ao ano para o custeio e 4% para o
investimento.
“É um grande esforço do governo federal enquanto a nossa Selic está
em 13%”, disse Fernanda Machiaveli, secretária executiva do Ministério
do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, que apresentou as
principais diretrizes do Plano Safra. Definido pelo Banco Central, o
patamar da Selic, considerada a taxa de juros básica, tem sido criticado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e
por outros representantes do governo. Nesta semana, o Comitê de
Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa em 0,5 ponto
percentual, para 13,25% ao ano.
O Plano Safra também estabeleceu mudanças no microcrédito produtivo. A
renda familiar máxima para classificação do agricultor de baixa renda
foi ampliada de R$ 23 mil para R$ 40 mil.
As medidas envolvem ainda estímulos à produção sustentável de
alimentos saudáveis, incentivos à compra de máquinas agrícolas,
ampliação do microcrédito produtivo para agricultores familiares do
Norte e do Nordeste e mais crédito para as mulheres do campo.
Os Diálogos Amazônicos são um evento prévio à Cúpula da Amazônia.
Ambos ocorrem em Belém, sendo os Diálogos responsáveis pela produção das
propostas da sociedade civil a serem apresentadas aos presidentes dos
países amazônicos participantes da cúpula.
Juntos, os países possuem três das maiores florestas tropicais do
mundo: Amazônica, do Congo e a Borneo-Mekong, que passa pela Indonésia.
Segundo Lula, “além dos oito países amazônicos, a presença da
Indonésia e dos dois Congos [República do Congo e República Democrática
do Congo], países com florestas tropicais, é fundamental para uma
aliança pelo desenvolvimento sustentável”.
O presidente da Indonésia, Joko Widodo, confirmou a Lula que enviará
um representante ao encontro. Os líderes de ambos países africanos —
Denis Sassou Nguesso, da República do Congo, e Félix Tshisekedi, da
República Democrática do Congo — também afirmaram que participarão.
Em novembro do ano passado, os países apresentaram a criação de uma aliança durante
a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), que
aconteceu no Egito, em que Lula participou como presidente eleito.
Entre os dias 26 e 28 de outubro próximos está marcado um encontro entre os países em Brazzville, capital da República do Congo.
Floresta do Congo
A Floresta do Congo tem 2,86 milhões de km² e se estende por seis
países da África Central: República do Congo, República Democrática do
Congo, Camarões, República Centro-Africana, Gabão e Guiné Equatorial.
Representando 6% da área florestal mundial, o bioma desempenha um
papel crucial na estabilidade do clima global, evitando o que seria
equivalente a 10 anos de emissões globais de CO².
Lula afirma que ‘o mundo precisa ajudar’ o Brasil a preservar a Amazônia
Mais de 10 mil espécies de plantas tropicais são encontradas na
região. Entre os animais, estão mais de 400 mamíferos, 1.000 espécies de
aves e 700 espécies de peixes. Inclusive, também abriga animais
ameaçados de extinção, como elefantes-da-floresta e
gorilas-das-montanhas.
Floresta Amazônica
Com 6,74 milhões de km², a Amazônia é a maior floresta tropical do
mundo e se estende por oito países: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador,
Guiana, Peru, Venezuela e Suriname.
De acordo o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o bioma
abriga 73% das espécies de mamíferos e 80% das aves, de um total de mais
de 120 mil espécies de animais existentes no Brasil. Entre eles estão o
galo-da-serra, o macaco-aranha, a ariranha e o jacaré-açu.
A maior parte do território amazônico é composto por florestas densas
e abertas, mas abriga uma diversidade de outros ecossistemas, como
florestas estacionais, florestas de igapó, campos alagados, várzeas,
savanas, refúgios montanhosos, campinaranas e formações pioneiras,
segundo o Sistema Nacional de Informações Florestais (SNIF).
A bacia hidrográfica amazônica é a maior do mundo, com cerca de 6
milhões de km², com 1.110 afluentes, concentrando 15% das águas doces
superficiais não congeladas do planeta.
Floresta do Bornéu-Mekong
A Floresta do Bornéu-Mekong é dividida em duas regiões: a ilha de Bornéu e o rio Mekong.
O rio Mekong é um dos maiores do mundo, e passa por seis países: China, Mianmar, Tailândia, Laos, Camboja e Vietnã.
A ilha de Bornéu, é a quarta maior do mundo, e está dividida entre
Brunei, Malásia e Indonésia. Representando apenas 1% das terras do
mundo, detém cerca de 6% da biodiversidade mundial em suas florestas
tropicais.
O bioma tem mais de 15 mil plantas, sendo cerca de 6.000 nativas que
são encontradas nos pântanos, manguezais, florestas planas e
montanhosas. Entre os animais encontrados estão orangotango-de-bornéu,
elefante-pigmeu-de-bornéu, tigres-de-sumatra e rinocerontes-de-sumatra.
Segundo o MapBiomas, os Territórios Indígenas são uma das principais barreiras contra o avanço do desmatamento no Brasil
O Brasil tem em seu território boa parte da maior floresta tropical
do mundo, a Amazônia. São cerca 4,2 milhões de km² que se estendem por
nove estados do país — Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima,
Tocantins, Mato Grosso e Maranhão — e correspondem a 69% da área
amazônica total.
A extensão do bioma é proporcional à complexidade que sua proteção e
preservação demanda. Além do Brasil, a floresta também abarca áreas de
outros sete países da América do Sul (Bolívia, Colômbia, Equador,
Guiana, Peru, Suriname e Venezuela).
Mas quem, de fato, protege a Amazônia no Brasil? A CNN responde.
Conforme aponta um levantamento realizado pelo MapBiomas, uma das
principais barreiras contra o avanço do desmatamento no Brasil são os
Territórios Indígenas.
Os dados da iniciativa mostram que, entre 1990 e 2020, as terras
indígenas perderam apenas 1% de sua vegetação nativa e o desmatamento
ocorrido nessas áreas corresponde a apenas 1,6% do total apresentado no
Brasil no período analisado.
Os indígenas, junto de algumas outras comunidades como ribeirinhos,
seringueiros, piaçabeiros, pescadores e peconheiros, são parte
fundamental dos povos da floresta. Segundo o Instituto Sociedade,
População e Natureza, esses povos tradicionais contribuem para a
preservação das riquezas naturais do bioma porque seu modo de vida
possui uma “lógica de manejo para a sustentabilidade”.
“Os povos e comunidades tradicionais da Amazônia] alinham a esse modo
de vida conhecimentos tradicionais que contribuem para a conservação do
bioma e, assim, para a manutenção dos serviços ecossistêmicos. Essas
populações domesticaram diversas espécies frutíferas da região, o que
reforça o potencial dessa atividade para o desenvolvimento sustentável
da Amazônia”, afirma o Instituto.
Espaço na Explanada dos Ministérios
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, atualmente
comandado pela ambientalista Marina Silva, é o principal ente público
incumbido de preservar a Amazônia. Dentro dele, existem órgãos como o
Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
(ICMBio), por exemplo.
O Ibama tem função de polícia ambiental. É ele que realiza o
zoneamento e a avaliação dos impactos ambientais, estabelece os
critérios para o uso dos recursos naturais, faz o licenciamento
ambiental, fiscalização e aplicação de penalidades administrativas,
elabora programas de educação ambiental e previne e controla
desmatamentos, queimadas e incêndios florestais.
O ICMBio, por sua vez, atua para propor, implantar, gerir e proteger
as unidades de conservação federais — espaços onde os recursos naturais
são protegidos por conta de sua importância ecológica. O instituto
fomenta e executa programas que visam a conservação da biodiversidade e
também exerce o papel de polícia ambiental para proteger as unidades de
conservação.
Amazônia Protege
O Ministério Público Federal (MPF), por exemplo, idealizou o Amazônia Protege, que combate o desmatamento ilegal na região.
Na iniciativa, o MPF tem a parceria de outros entes do Estado, como o Ibama, o ICMBio e a Universidade Federal de Lavras (UFLA).
O projeto disponibiliza um mapa interativo que exibe as áreas
desmatadas para que empresas e pessoas que compram produtos provenientes
da região possam saber se eles têm origem legal ou não. A ideia é usar o
consumidor para pressionar toda a cadeia e promover mais
sustentabilidade.
O Amazônia Protege também serve para que órgãos públicos não forneçam
documentação a terras na Amazônia e evitem a regularização fundiária de
locais onde há desmatamento ilegal.
O setor produtivo definiu doze pontos prioritários a serem incluídos
na tramitação da reforma tributária no Senado. A questão chave para o
agro é a redução de 80% da alíquota a ser aplicada sobre insumos e
produtos da agropecuária em relação à alíquota padrão.
O texto aprovado na Câmara reduziu a alíquota para o setor em 60%, ou
seja, a carga tributária sob o regime especial para o agronegócio seria
equivalente a 40% à alíquota de referência, estimada em 25%.
O documento com as prioridades do setor foi elaborado por entidades
ligadas ao Instituto Pensar Agro e entregue pela Frente Parlamentar da
Agropecuária ao coordenador relator do grupo de trabalho da reforma
tributária no Senado, Efraim Filho (União Brasil-PB).
Um ajuste considerado fundamental para o setor é a ampliação do teto
de produtores desobrigados a aderir ao regime do Imposto sobre Bens e
Serviços (IBS), de faturamento máximo bruto de R$ 3,6 milhões, para R$
4,8 milhões por ano. Outra preocupação é a possibilidade de Estados
estabelecerem imposto sobre a exportação da cadeia primária, em
substituição aos fundos regionais, o que o setor refuta. Após obter a
desoneração sobre os produtos da cesta básica, o IPA pede no Senado a
aplicação de imposto zero para estes itens desde a finalização do
produto.
Para o presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), a
articulação no Senado buscará a manutenção dos pleitos obtidos na Câmara
e o avanço em questões consideradas essenciais. “Tivemos um texto sem
prejuízos para o agro brasileiro, mas que foi apresentado instantes
antes de ir para votação. No Senado, vamos buscar avanços e, claro,
tentar manter o que foi conquistado. O maior benefício seria uma menor
alíquota e vamos nos dedicar a isso”, disse em nota.
Veja abaixo na íntegra os pedidos do setor:
– Redução da alíquota – Ajustar de 60% para 80% e a redução da
alíquota de impostos para produtos agropecuários e regras de crédito.
– Aumentar o limite de faturamento anual de R$ 3,6 milhões para R$
4,8 milhões ao ano, para isenção de impostos aos produtores rurais.
– Impedir a criação dos fundos estaduais em substituição às atuais contribuições.
– Deixar claro que o ICMS não poderá ser majorado.
– Imposto zero para os itens da cesta básica desde a finalização do produto.
– Diminuir prazo para o ICMS e incluir PIS/COFINS em relação aos créditos acumulados.
– IPVA – Levar em consideração o impacto na produção do combustível,
ou seja, que seja considerado o impacto tributário da cadeia produtiva
do combustível e não apenas levantamento que leve em consideração o
veículo.
– Cálculo do tributo sobre a aquisição em relação ao crédito
presumido deve ser feito sobre o valor da aquisição, levando em conta o
valor da alíquota que incidirá, sem qualquer diminuição.
– Não tributar as exportações e não estornar créditos, com a garantia
de restituição em até 60 dias, além da criação de regimes especiais
para importação de produtos agrícolas.
– Adequação para que não haja imposto seletivo para cesta básica e demais itens essenciais que terão alíquota reduzida.
– Crédito da não cumulatividade – Não condicionar o aproveitamento ao
recolhimento ou sub-rogação. Ou seja, quanto ao PIS/Cofins,
expressamente citar que os créditos acumulados destes dois tributos
poderão ser compensados com a CBS devida após a transição; e quanto ao
ICMS, diminuir o prazo para aproveitamento em até 60 meses (5 anos, ao
invés de 20 anos propostos) e atualização pela Selic.
– ITCMD – Garantir na Constituição Federal que a Lei Complementar
defina a não incidência de imposto no caso de sucessão familiar nas
pequenas propriedades rurais acerca do imposto sobre herança.
*Por Adriano Morais, Líder da Unidade de Negócio de Empreendedorismo Periférico na Semente
Nos últimos anos, o conceito de empreendedorismo periférico vem se
destacando pelo seu papel de transformação em comunidades de grandes
cidades do mundo.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Sebrae e pelo IBQP (Instituto
Brasileiro de Qualidade e Produtividade), o Brasil é o 7º país com o
maior número de pessoas empresárias. Ligado a isso, muita gente ainda
acredita que abrir um negócio próprio está conectado com os grandes
centros urbanos e investimentos financeiros de alto valor, ignorando o
fato de que uma grande parcela dos empreendimentos brasileiros, começam
nas periferias, favelas e bairros mais afastados.
Usando a criatividade para buscar novas formas de empreender e, ao
mesmo tempo, agregar valor social às iniciativas, os projetos de
empreendedorismo na periferia são um excelente exemplo de capacidade de
inovação em cenários desafiadores.
Diante dos desafios econômicos, sociais e ambientais que enfrentamos,
o empreendedorismo periférico pode servir como inspiração para quem
busca fazer a diferença com suas ideias empreendedoras.
Por isso, a seguir, explico a importância do empreendedorismo
periférico no Brasil e os principais desafios enfrentados pelos projetos
considerados referência no assunto.
A importância do empreendedorismo periférico no Brasil
No Brasil, as ações de empreendedorismo periférico começaram a se
destacar nos anos 1990, em uma época de redução dos investimentos do
Estado brasileiro nas periferias. Para suprir necessidades e carências
das comunidades, as pessoas residentes desses lugares passaram a se
organizar e criar pequenos negócios.
Desde então, muitos projetos surgiram, a partir das vocações de
diferentes pessoas motivadas a empreender e ajudar a transformar a
realidade das comunidades em que vivem.
Algumas das áreas mais contempladas pelas atividades do
empreendedorismo periférico são: a geração de renda, educação de jovens e
adultos, valorização cultural, preservação do meio ambiente,
profissionalização e a proteção à infância.
Com isso, os projetos conseguem interferir diretamente na realidade
das pessoas que mais precisam e melhorar as condições de vida da
comunidade como um todo.
Quais os principais desafios?
As dificuldades de quem busca empreender na periferia não são as mesmas de quem empreende em outros contextos sociais.
Em 2021, uma pesquisa realizada pelo Centro de Empreendedorismo e
Novos Negócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo mostrou
como as desigualdades sociais refletem no empreendedorismo realizado em
comunidades periféricas.
Os resultados apontaram que esses negócios têm, em média, 37 vezes
menos capital do que os realizados fora das periferias. Já as receitas
obtidas são, em média, 21 vezes menores em empresas periféricas.
Do mesmo modo, ao longo de suas jornadas, pessoas empreendedoras da
periferia e da Base da Pirâmide (BdP) enfrentam muitos entraves, o que
segue aprofundando a desigualdade social. Ainda de acordo a pesquisa da
FGV, pessoas da periferia sofrem de forma acentuada a dificuldade de
acesso a quatro tipos de capital:
1) Financeiro
2) Humano
3) Psicológico
4) Social
Essas especificidades são necessárias porque muitas vezes, diferente
de empreender um negócio inovador, em que há um incentivo pelo erro
rápido e muitos testes, quem empreende na periferia, normalmente, conta
com poucas ou uma única chance de fazer dar certo. Logo, tais formas de
apoio são também fundamentais.
Além disso, outra camada envolvendo desafios se dá na adaptação do
empreendedorismo periférico à transformação digital pela qual a nossa
sociedade passou nos últimos anos. Hoje, é fundamental integrar a
atuação dos negócios ao contexto da tecnologia para elevar o seu
potencial de impacto nas comunidades.
Nesse cenário, o surgimento de inúmeras startups de sucesso nos
últimos 10 anos serve de inspiração para projetos de empreendedorismo
periférico. As startups obtiveram reconhecimento justamente por aliar
tecnologia e inovação para superar a falta de capital de investimento
inicial, além do impacto social que querem causar.
*Adriano Morais é pós-graduado em Marketing e Negócios Digitais pela
Be Academy e formado em Gestão Comercial. Atua como Coordenador de
Projetos de aceleração de negócios com foco em inovação social e
desenvolvimento de territórios, Consultor de Negócios, Facilitador de
workshops e oficinas, Estrategista Digital, Copywriter e Empreendedor.
Na Semente, atuou como Gestor de Aceleração nos projetos VAI TEC e
HUB-RO e realizou consultorias de empreendedorismo para startups dos
programas de aceleração do Sebrae RS (Start, Digital e Scale)
Por que você está ignorando a ferramenta de vendas mais poderosa do mundo?
Guilherme Dias – Diretor de Comunicação e Marketing da Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ponta Grossa (ACIPG)
Eu vejo todos os dias o anunciante separando seus R$ 10.000,00 pra
fazer uma campanha no rádio, R$ 3.000,00 para sair em uma revista local,
pelo menos R$ 9.000,00 para fazer uns 3 pontos de mídia exterior, mas
na hora de tirar o escorpião do bolso pra comprar mídia online, qualquer
“milão” é “caro demais”.
Eu sinceramente não sei de onde veio este mito de que fazer anúncios
na internet merece menos atenção financeira do que outros meios. A
lógica deveria ser justamente a inversa.
Nenhum outro tipo de mídia retém tanta atenção do público comprador como na internet.
O Brasil é o terceiro país do mundo onde as pessoas mais ficam
conectadas, passando mais de 10 horas por dia online (DEZ HORAS POR
DIA!).
Ficamos atrás apenas de África do Sul e Filipinas.
Qual outra mídia prende a atenção das pessoas por DEZ HORAS?
Qual outra mídia pode colocar sua marca literalmente na mão do seu cliente ideal?
Qual outra mídia pode colocar sua marca na mão do seu cliente no EXATO momento que ele está propenso a fazer uma compra?
Qual outra mídia pode rastrear, seguir o seu cliente de acordo com os hábitos de consumo dele?
Qual outra mídia pode segmentar um anúncio de acordo com os interesses, medos, desejos, ações, intenções…
Qual outra mídia pode oferecer um contato com seu cliente ideal 24 horas por dia, 7 dias por semana?
Absolutamente nenhuma além da internet.
E agora, me conta…qual o motivo da internet receber menos investimento comparado à mídia tradicional?
Marketing Digital é barato, mas não é de graça.
Vamos fazer uma conta de padaria:
Quanto custa imprimir 1.000 flyers (folhetos) e distribuir no sinal?
Papel couchè brilho 90g 4×4 cores, em gráfica de internet (qualidade bem meia boca), com frete sai em torno de R$ 250,00.
Para a distribuição, você não vai encontrar quem faça por menos de R$ 70 a diária.
Você não tem a garantia de entrega. Já ví muito “panfleteiro” jogando
metade do material no bueiro, ou entregando 2 de uma vez só em cada
carro. Mas vamos tirar essa margem da conta.
Estamos falando de R$ 320 para 1 mil impactos.
Hoje estava otimizando uma campanha de Instagram, da minha conta
pessoal, e o meu CPM (custo por mil impressões) estava girando em torno
de R$ 5,51.
Ou seja cerca de 1,72% do valor de uma ação de rua com flyer.
Essa lógica pode ser aplicada a qualquer meio de comunicação tradicional, seja rádio, tv, outdoor, busdoor…
E a conta também deve ser levada em consideração além dos anúncios de Google, LinekedIN, Facebook, Instagram e TikTok.
Banners em portais e publieditoriais, este último ainda pouco
explorado por pequenos e médios anunciantes, também apresentam números
disparados na frente do marketing tradicional.
Então, quando você se perguntar se está tendo ou não resultados com mídia online, pense nessa continha.
Marketing digital, em comparação, é barato sim, mas será que você
deveria deixar a menor faixa de verba do seu orçamento de marketing para
o meio de vendas MAIS PODEROSO QUE EXISTE?
Deixo a reflexão.
Preferências de Publicidade e Propaganda
Moysés Peruhype Carlech – Fábio Maciel – Mercado Pago
Você empresário, quando pensa e necessita de fazer algum anúncio para
divulgar a sua empresa, um produto ou fazer uma promoção, qual ou quais
veículos de propaganda você tem preferência?
Na minha região do Vale do Aço, percebo que a grande preferência das
empresas para as suas propagandas é preferencialmente o rádio e outros
meios como outdoors, jornais e revistas de pouca procura.
Vantagens da Propaganda no Rádio Offline
Em tempos de internet é normal se perguntar se propaganda em rádio
funciona, mas por mais curioso que isso possa parecer para você, essa
ainda é uma ferramenta de publicidade eficaz para alguns públicos.
É claro que não se escuta rádio como há alguns anos atrás, mas ainda
existe sim um grande público fiel a esse setor. Se o seu serviço ou
produto tiver como alvo essas pessoas, fazer uma propaganda em rádio
funciona bem demais!
De nada adianta fazer um comercial e esperar que no dia seguinte suas
vendas tripliquem. Você precisa ter um objetivo bem definido e entender
que este é um processo de médio e longo prazo. Ou seja, você precisará
entrar na mente das pessoas de forma positiva para, depois sim,
concretizar suas vendas.
Desvantagens da Propaganda no Rádio Offline
Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que
costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no
rádio. Frequentemente, os rádios também são usados como ruído de
fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles
também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o
ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo
quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao
usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado,
A propaganda na rádio pode variar muito de rádio para rádio e cidade
para cidade. Na minha cidade de Ipatinga por exemplo uma campanha de
marketing que dure o mês todo pode custar em média 3-4 mil reais por
mês.
Vantagens da Propaganda Online
Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e
a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos
smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia
digital.
Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é
claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco
dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é
mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda
mais barato.
Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar
uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em
uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança,
voltando para o original quando for conveniente.
Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo
o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é
colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e
de comentários que a ela recebeu.
A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o
material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é
possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver
se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.
Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio
publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não
permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio
digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que
ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a
empresa.
Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o
seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela
esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.
Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma
permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão
interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não
estão.
Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.
A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar
potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos:
computadores, portáteis, tablets e smartphones.
Vantagens do Marketplace Valeon
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com
publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as
marcas exporem seus produtos e receberem acessos.
Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes
segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de
público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos
consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro
contato por meio dessa vitrine virtual.
Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes
queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência
pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente.
Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas
compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos
diferentes.
Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa
abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das
pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua
presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as
chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma,
proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.
Quando o assunto é e-commerce,
os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles
funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os
consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo
ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas
encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus
produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa
que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em
2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que
são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e
escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é
possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua
marca.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em
torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.