História por Isabella Alonso Panho • Jornal Estadão
A primeira-dama Janja Lula da Silva reclamou da “palidez” do vestido dela na foto oficial feita na posse do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin,
nesta quinta-feira, 3. Ela publicou nas redes sociais um retrato em que
ela e o presidente aparecem ao lado do magistrado e a mulher dele,
Valeska Zanin Martins. Nos comentários, Janja disse: “Eu juro que meu
vestido é um rosa bonito, não essa palidez”.
O registro foi feito por Ricardo Stuckert, que é fotógrafo da Presidência da República e trabalhar para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
desde 2003. O tom “pálido” da roupa do qual a primeira-dama reclamou
pode ter se dado por causa da edição pela qual a fotografia passa antes
de ser disponibilizada ou pela iluminação do ambiente.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da primeira-dama
questionando sobre o comentário. Até o momento, não houve retorno.
Posse de Zanin no STF
Zanin tomou posse no plenário do STF nesta quinta. O novo ministro
foi indicado pelo presidente Lula para o cargo, após ter ganhado
projeção nacional pelo empenho na defesa do petista nos processos da Operação Lava Jato.
A capa da edição 1335 da DINHEIRO trouxe uma discussão sobre o
turning point do Brasil no universo dos investimentos. Sob o título O
Brasil na Rota dos Investidores, o texto, de autoria desta que vos
escreve, desencadeou uma microexplosão nas redes sociais. De um lado os
que diziam que Lula só conseguiu algo porque o antigo ministro da
Economia, Paulo Guedes, arrumou a casa. Do outro, os que garantem que as
coisas estariam melhores não fosse o governo Bolsonaro. Sobraram
acusações sobre ditadores dos dois lados e faltou massa encefálica para o
entendimento do Brasil real. Quem está certo? Ninguém. A verdade é que
Lula e Bolsonaro estão intrinsecamente ligados no que pode ser definido
como a má política.
Mas antes de explicar como as duas figuras mais populares da política
brasileira podem figurar no mesmo lado da moeda, uma pausa semântica.
Bom e mau são adjetivos que remetem à eficiência. Qualquer outro
entendimento moral ou ideológico deve ser associado a bem e mal, e não é
sobre isso que trataremos. Um bom ladrão é o que rouba dos
ricos e dá aos pobres? Não. Um bom ladrão é o que rouba e nunca é pego.
Um mau mecânico é o que cobra mais de mulheres? Não. Um mau mecânico é o
que não consegue consertar um carro.
Com tais métricas postas, e focando na eficiência ao invés do certo e
errado, seguimos. O filósofo francês Gilles Deleuze definiu no livro
Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia a questão da seguinte forma: “Os
problemas se apresentam sempre desse jeito. Boa ou má, a política e
seus julgamentos são sempre molares, mas é o molecular, com suas
apreciações, que a ‘faz’”. Isso significa que a ideia de que um político
é capaz de moer ou de fazer voar uma economia ignora a estrutura
molecular da política. Aquela que, pelo volume, se apodera de sua
estrutura e transforma seus rumos.
Nessa linha de raciocínio, a má política é aquela que se prova ineficiente para resolver as questões do País. E
sua estrutura destrutiva é dada onde há mais volume dela. Hoje a maior
representação da má política é Arthur Lira. Presidente da Câmara e com
um passado nebuloso que envolve ex-esposas, kits robóticas e assessores
endinheirados, ele é mais uma proeminente cria da má política. Àquela
fisiológica. Que recebe e distribui favores em beneficio pessoal. Que
rasga a ideologia por vaga em comissão. Aquela que já existia antes da
ditadura, que se reorganizou nos anos de chumbo e se constitucionalizou
em 1988.
Verdade seja dita, nenhum Centrão na história do Brasil recente tem
mais poder do que o liderado por Arthur Lira. (Por que choras, Eduardo
Cunha?). Quando o termo Centrão foi cunhado, lá em 1987 e puxado por
Sarney e a turma que queria segurar os rompantes progressistas na
Assembleia Constituinte, ninguém imaginava que ele viraria o que é hoje.
Mas, no final das contas, se todo o problema está no Centrão, por qual razão Lula e Bolsonaro são representantes da má política? Porque
ambos, em seus diferentes tempos, contribuíram para dar tração a ela.
Bolsonaro institucionalizou a estupidez em todas as esferas do Poder e
assim chegamos ao ministro da Saúde que não sabia o que era o SUS (e foi
o segundo deputado federal mais votado no Rio de Janeiro). Membro do
baixo claro do Centrão (apesar de negar durante parte do governo),
Bolsonaro colocou tanta gente incapaz em cadeiras de decisão que não foi
difícil vê-lo se tornar a Rainha da Inglaterra (RIP) enquanto Ciro
Nogueira, então chefe da Casa Civil (e figura conhecida do tradicional
centrão), orquestrava os caminhos do País com Lira. Não podemos
esquecer: Bolsonaro não apenas fez parte da má política por 23 anos, ele
a ampliou ao dar voz, espaço e orçamento em sua passagem pelo Alvorada.
Figurando no campo da democracia, e prezando por escolhas
mais inteligentes para cargos de decisão, Lula ganha um ponto em relação
a Bolsonaro, mas não sai totalmente ileso na dinâmica da política
ineficiente. Foi em seus governos que a máquina pública ganhou
uma proporção gigantesca e passou a abrigar amigos, aliados,
companheiros, e, evidentemente, membros da má política. Mensalão,
mensalinho, orçamento secreto. Na Câmara dos Deputados, dos vereadores,
nas assembleias legislativas. Lula tornou possível que milhões de
Bolsonaros pudessem fazer parte da micropolítica para criar uma onda que
hoje trava o País e impede qualquer tipo de crescimento sustentável, de
longo prazo e que nos dê um horizonte melhor do que ter que escolher
entre um ou outro.
Maior empresa brasileira e vitrine de todos os governos (para bem e para o mal) desde 1953, quando foi criada, a Petrobras voltou a espelhar os rumos do primeiro semestre do governo Lula III nas últimas semanas. Na noite de sexta-feira (28), o Conselho de Administração apresentou sua nova política de distribuição de dividendos.
O percentual de remuneração caiu de 60% para 45% do fluxo de caixa
livre. Para se ter uma ideia, em 2022, as petroleiras pagaram entre 12% e
60% do fluxo em dividendos, com a Petrobras no topo ao lado BHP,
segundo a Janus Henderson. Para acompanhar, a Petrobras ampliou a definição de investimentos para incluir a recompra de ações.
Ruim? Nem tanto. Por considerar que a mudança foi mais branda que o esperada, os investidores ficaram eufóricos. Após
o anúncio, as ações dispararam e, ao final do dia, os papéis ordinários
fecharam com alta de 5,26%, a R$ 34,81, melhor performance da B3 entre
as ações mais negociadas. Já as preferenciais (PN) subiram 4,5%, a R$
31,1. Isso ajudou a puxar para cima o Ibovespa, que encerrou o mês de
julho com ganhos de 3%.
Além de mudar o percentual de remuneração aos acionistas, os
critérios em que a estatal distribuirá dividendos também mudaram. A
empresa definiu a remuneração mínima de US$ 4 bilhões por ano quando o
preço médio do barril de petróleo tipo Brent for superior a US$ 40.
A distribuição de 45% do fluxo de caixa livre só será
aplicada quando a dívida bruta da Petrobras for igual ou inferior ao
nível máximo de endividamento definido no Plano Estratégico 2024-2028 e
quando a companhia obtiver lucro em um trimestre. Os dividendos
serão pagos a cada três meses. A nova política agradou a gregos e
troianos porque, em partes, já era esperada. Em 2022, a estatal
distribuiu R$ 215,8 bilhões em remuneração aos acionistas, inclusive ao
governo federal.
“Não vamos deixar ninguém sem dividendos,
desassistido. Mas há uma diferença enorme entre o exigido por lei e o
modelo atual. Há um ponto aí no meio que dá para deixar todo mundo
confortável.”Jean Paul Prates presidente da Petrobras
De acordo com a Petrobras, a nova política será aplicada ao resultado
do segundo trimestre de 2023. Em nota, a petroleira informou que as
regras têm o objetivo de “promover a previsibilidade do fluxo de
pagamentos de proventos aos acionistas, ao mesmo tempo em que garante a
perenidade e a sustentabilidade financeira de curto, médio e longo
prazos”.
Na questão da recompra de ações, a Petrobras disse
que a prática está alinhada ao mercado internacional, “em complemento ao
pagamento de dividendos”. No mundo, as petroleiras nadam de braçada.
Segundo a consultoria Janus Henderson, 90% dos dividendos pagos no mundo
vieram delas.
E para evitar ruídos, o próprio presidente da Petrobras, Jean Paul
Prates, entrou em cena para evitar problemas de imagem para a estatal ou
de Lula. “Não vamos deixar ninguém sem dividendos, desassistido.
Mas há uma diferença enorme entre o exigido por lei e o modelo atual, um
ponto aí no meio que dá para deixar todo mundo confortável”, afirmou Prates. “É necessário que a Petrobras tenha alguma flexibilidade no pagamento de dividendos e a mudança na política será parcimoniosa.”
A fala de Prates foi bem recebida. Para o economista Vagner Soares, assessor de investimentos na Sollus Investimentos,
ao não colocar viés político em sua fala, ele causou boa impressão. “As
declarações tinham tom técnico e sem viés político”, afirmou o
economista. “Ficou mais evidente que a empresa vai operar com um
foco de eficiência financeira e avançando sempre com projetos que buscam
rentabilidade.”
No ano passado, a estatal pagou dividendos em três ocasiões, com
retorno recorde de 67,77% por ação. Quem tinha R$ 1 mil em ações da
Petrobras no fim de 2021, por exemplo, recebeu R$ 677,70 no ano passado.
No primeiro trimestre deste ano, sob o novo governo, a estatal não
mudou a política e distribuiu mais R$ 24,7 bilhões aos acionistas.
A audiência pública realizada pela Agência Nacional de Transportes
Terrestres (ANTT) na terça-feira (1º), em Brasília, para discutir a
regulamentação da prestação do serviço regular de transporte rodoviário
coletivo interestadual de passageiros (TRIIP), terminou com insatisfação
generalizada de representantes do setor, que não tiveram os
questionamentos respondidos pela agência. O impasse foi admitido pelo
próprio superintendente de Transporte e Passageiros da ANTT, Juliano de
Barros Samôr, ao final da sessão, que reconheceu que a proposta não
agradou, sendo necessária uma nova avaliação e eventual aperfeiçoamento
da minuta, sem dar uma previsão de quando o processo será finalizado.
“Pelo que eu entendi, todo mundo está insatisfeito com o momento que
estamos vivendo hoje. Precisamos de algum direcionamento (…), é isso que
vai ser essencial no nosso procedimento, na nossa análise.
Provavelmente a gente não tenha uma ideia de como vai finalizar esse
processo porque precisa realmente tratar das contribuições dos senhores e
aperfeiçoar”, destacou o superintendente.
Conhecida como Marco Legal do transporte rodoviário, uma das
principais polêmicas da proposta de regulamentação é o estabelecimento
de exigências e limitações para autorizar o ingresso de novas
operadoras, principalmente as rotas mais atrativas, como por exemplo,
Salvador, São Paulo e Brasília, trechos em que a concentração de mercado
se manteria.
Também há regras que limitariam e retardariam a entrada de novas
empresas, como a inclusão de um período de transição de um ano até que
os interessados entrem com novos pedidos. Assim, o novo marco se
distancia da proposta original, que era favorecer o regime de
autorizações no lugar das licitações, mudança endossada pelo STF
recentemente.
O novo marco regulatório do transporte rodoviário de passageiros e o equilíbrio entre mercados
Fórum CNN
Nos próximos meses, a Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT) deve divulgar um novo marco regulatório voltado ao transporte
rodoviário interestadual e internacional de passageiros. De grande
relevância para um setor já muito atingido durante a pandemia, o novo
marco deve buscar corrigir distorções e incorporar de forma mais
agregadora as últimas decisões do Tribunal de Contas da União (TCU) e do
Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema.
A própria ANTT reconhece a urgente necessidade dessa nova proposta de
regulação ao setor que se encontra em grave desiquilíbrio, visto que a
maior parte da sua regulamentação foi implementada quando ainda surtia
efeito o sistema de permissão como único instrumento de delegação da
prestação de serviços de transportes rodoviário interestadual e
internacional de passageiros.
A Anatrip (Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário
de Passageiros) – uma das principais entidades representativas do setor –
vem há tempos alertando para a importância de reequilibrar o transporte
rodoviário de passageiros. A antiga minuta do marco regulatório não
contemplava a viabilidade econômica da linha, ou seja, não estava
considerando realizar estudos de sobreposições horizontais de mercados.
A reabertura do processo de elaboração do marco faz-se necessária
para colocar na legislação regras concorrenciais que foram, inclusive,
discutidas no âmbito do TCU e do STF. A Suprema Corte entendeu que o
Poder Executivo e a ANTT devem providenciar as formalidades
complementares estabelecidas pelo acórdão da Corte de Contas e pela Lei
14.298/22, que estabelece a inexistência de imposição de limites ao
número de autorizações para o serviço de “Trip”, exceto nos casos de
inviabilidade operacional, técnica e econômica.
Essas decisões e a lei demonstram que o modelo de autorização pode de
fato trazer mais dinamicidade e flexibilidade ao setor, além de
contornar barreiras à entrada, bem como proporcionar e garantir
tratamento igual aos agentes de mercado. O que interessa a todo setor,
especialmente aos passageiros, que poderão contar com um transporte mais
eficaz.
No entanto, para que isso aconteça é necessária a instituição de
regras operacionais convergentes com a legislação atual, bem como a
realização de estudos de inviabilidade operacional, técnica e econômica
dos mercados. Esses são aspectos fundamentais ao equilíbrio
concorrencial, necessidade de todos os mercados, mas que merece ser
especialmente acalentada no transporte rodoviário de passageiros que
teve nos últimos três anos seu pior cenário.
Entendemos que seria necessário prazo suficiente para a realização de
estudos de análise de impacto nos mercados pré-existentes, de forma a
não prejudicar empresas sérias e idôneas que há muito atuam no setor e
muito investiram para se adequar às regras vigentes desde então. Não nos
parece justo que desiguais venham a ser tratados como iguais.
Todos queremos mais segurança, qualidade, opções e tarifas com
modicidade no transporte rodoviário de passageiros, mas o equilíbrio
econômico e concorrencial é necessário, e é necessário que ANTT e
governo tenham clareza dessa questão e tratem o tema com carinho e
respeito que merecem.
A regulamentação dos serviços de viagem certamente vai retratar esse
país mais competitivo, forte e crescente, com geração de empregos e
renda, e conferir mais segurança ao operador regular com a abertura dos
mercados com critérios que possam equilibrar todos os atores que atuam
na área.
A embarcação foi danificada, mas sem originar qualquer derrame de
petróleo, informou a agência de notícias Tass, citando o Centro de
Resgate Marítimo russo, que referiu ainda que dois rebocadores já
chegaram ao local.
O barco tinha 11 pessoas a bordo e vários membros da tripulação
ficaram feridos por estilhaços de vidro durante o ataque, disse um
funcionário nomeado pela Rússia na região ucraniana de Zaporijia,
Vladimir Rogov, na plataforma de mensagens Telegram.
De acordo com o jornal Moscow Times, o ataque visou o navio químico
SIG, alvo de sanções dos Estados Unidos por ter fornecido combustível às
forças russas que vieram em auxílio do regime do Presidente sírio
Bashar al-Assad durante a guerra civil na Síria.
O ataque levou a que o tráfego na ponte que liga a Rússia à península
da Crimeia, anexada por Moscou em 2014, fosse suspenso por três horas
antes de ser retomado no início da manhã de hoje, de acordo com o centro
de informações rodoviárias.
A ponte Kerch é a única estrutura do gênero que liga a península à
Rússia e tem sido a principal via para transportar equipamento para os
militares russos na frente de batalha.
Vídeo relacionado: Kiev faz bombardeio com drones contra navio russo no Mar Negro (Dailymotion)
Também a agência de notícias ucraniana UNIAN avançou que o ataque
contra o petroleiro SIG, vindo da Turquia, fez a embarcação balançar
entre um e dois graus e provocou uma inundação da casa das máquinas.
O impacto do drone, ocorrido a cerca de 51 quilômetros do estreito de
Kerch, causou uma detonação que foi vista da península da Crimeia e
deixou o navio incapaz de se mover.
Pouco depois da meia-noite, várias explosões também ocorreram na área
da ponte Kerch, e houve relatos de um ataque de aparelhos marítimos e
aéreos não tripulados.
Os residentes locais indicaram que ouviram uma forte explosão na área de Yakovenko.
Esta semana, as autoridades russas deram conta de várias tentativas
de ataques a navios civis e navais na zona do Mar Negro, onde os ataques
aumentaram desde que a Rússia decidiu retirar-se do acordo ucraniano de
exportação de cereais, em 17 de julho, acusando a Ucrânia de incumprir a
sua parte do plano.
Tanto Kyiv como Moscou anunciaram, após a ruptura do acordo,
alcançado pela primeira vez em julho de 2022, que todos os navios que
navegam nas águas do Mar Negro serão considerados transportes de carga
militar.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo Lula (PT) pretende reduzir pela
metade a carga horária do ensino médio destinada à parte diversificada
do currículo e passar de quatro para duas as opções de áreas de
aprofundamento a serem escolhidas pelos alunos, os chamados itinerários.
O MEC (Ministério da Educação) trabalha na finalização de um projeto
de lei a ser enviado ao Congresso para alterar mudanças feitas com o
novo ensino médio. A Folha de S.Paulo teve acesso à minuta do projeto,
finalizada no fim da semana passada.
Efetivada em 2017, no governo Michel Temer (MDB), a reforma
flexibilizou o currículo do ensino médio. A implementação tem provocado
fortes reclamações de alunos, professores e especialistas, que indicam
inviabilidade de aplicação do previsto na legislação.
As principais queixas estão relacionadas à oferta de disciplinas sem
nexo curricular, dentro dos chamados itinerários formativos, e redução
de aulas com conteúdos tradicionais. O projeto do MEC significa que a
parte diversificada não pode superar 600 horas ao longo de três anos do
ensino médio –hoje, a lei prevê uma carga de 1.200 horas.
Levando em conta a organização com cinco horas de aulas diárias, o
modelo do governo petista resulta em um dia de aula por semana para
aulas referentes à parte diversificada. Hoje, essa parte representa dois
dias por semana.
O bloco comum do currículo, vinculado ao previsto na Base Nacional
Comum Curricular, corresponderia a 80% da carga total no projeto do MEC
-pelas regras atuais, são 60%.
A pasta ainda pretende debater o texto do projeto com secretários e
entidades, além de analisar o texto à luz dos resultados das consultas
públicas, segundo relatos obtidos pela reportagem.
Integrantes do governo interpretam o projeto como uma espécie de
revogação, o que estaria de acordo com movimentos próximos ao PT que
pedem essa definição –embora seja mantida uma certa flexibilização do
currículo.
Questionado, MEC informou, em nota, que consolida os resultados da
consulta pública, cujo relatório será apresentado na próxima semana.
“Todo o processo de avaliação e definições em relação a uma política de
ensino médio no Brasil tem ocorrido em diálogo com os entes federados e
atores que compuseram a consulta”, diz a nota da pasta.
O novo altera o nome de “itinerário” para “percurso de
aprofundamento” e também reduz as opções. O projeto não fala em
disciplinas e mantém uma abordagem de um ensino por áreas.
A reforma de 2017 definiu que a parte diversificada deve ser
organizada em cinco opções: linguagens, matemática, ciências humanas,
ciências da natureza e ensino profissional. Um dos entraves enfrentados
por alunos das escolas públicas é que não há, de fato, todas essas
opções nas escolas para que os alunos escolham.
No projeto obtido pela reportagem, são previstas apenas dois
caminhos, além do ensino técnico profissional –que continua como opção,
mas tem hoje baixa oferta no país. Os percursos seriam: 1) Linguagens,
Matemática, Ciências Humanas e Sociais e suas tecnologias; e 2)
Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e suas tecnologias.
Áreas do currículo comum podem ser ampliadas
Também há previsão de que mais conteúdos sejam obrigatoriamente
abordados na parte comum. Hoje, fala-se na obrigatoriedade de “educação
física, arte, sociologia e filosofia”, além de português e matemática em
todos os anos.
O texto novo amplia essa preconização para todas as áreas do
conhecimento, “incluindo cultura digital”. Seriam elas: língua
portuguesa e literaturas, línguas estrangeiras e literaturas (com
priorização da língua inglesa e espanhola), arte, educação física,
matemática, história, geografia, sociologia, filosofia, física, química,
biologia e “cultura digital, do pensamento computacional e das
tecnologias da informação e comunicação”.
Pressionado por críticas de educadores e estudantes, o governo Lula
editou em abril uma portaria que suspendeu o cronograma de implementação
do novo ensino médio. O ato foi uma forma de reduzir o desgaste do
governo com o tema. A pasta havia criado, no mês anterior, uma consulta
pública.
A pasta sempre evitou em falar em revogação do novo ensino médio, o
que dependeria de anuência do Congresso Nacional –uma vez que as
diretrizes da reforma foram inseridas na LDB (Lei de Diretrizes e Bases
da Educação). O discurso do ministro da Educação, Camilo Santana (PT),
sempre foi no sentido de fazer ajustes e não revogar.
O próprio ministro tem defendido, no entanto, de que mudanças
precisam ser apreciadas pelos parlamentares, inclusive para manter a
coerência com a crítica de que a reforma do Temer não foi conversada. Em
2017, o governo mudou a etapa com uma Medida Provisória, instrumento
legislativo que reduz o tempo de discussões.
O projeto do governo Lula institui o que seria chamado de Política
Nacional do Ensino Médio. Além das intervenções de ordem curricular,
também há previsão de ações de melhoria de infraestrutura das escolas e
permanência de estudantes.
O governo desenvolverá, de acordo com a minuta, uma estratégia
nacional de permanência estudantil incluindo a concessão de incentivos
financeiros, com priorização dos estudantes que integram famílias
inscritas no cadastro do Bolsa Família. A criação de bolsas para alunos
do ensino médio já é uma das promessas do governo.
O MEC ainda avalia quais detalhes da nova política de ensino médio
serão contempladas no projeto de lei. Isso porque é certo de que também
haverá ao menos um decreto para definições pertinentes.
O texto ainda tem a previsão de expandir as matrículas do ensino
médio em tempo integral, com carga horária mínima total de 4.200 horas
(7 horas de aulas diárias). Lula sancionou na semana passada lei de
fomento para novas vagas com jornada estendida em todas as etapas da
educação básica.
Muitas pessoas deixam os carregadores conectados por dias na tomada,
sem ter noção do quanto eles podem aumentar o gasto com energia. O
consumo médio de um carregador é de 0,26W, sem uso, e de 1W a 5W, mesmo
quando um aparelho com a energia totalmente carregada está ligado nele. O
aumento na conta será muito significativo, se todos os carregadores
ficarem sempre conectados na tomada. Desligue-os.
02 – Micro-ondas
Se ficar ligado na tomada o tempo todo, o micro-ondas pode consumir
de 3W a mais. Então, por mais que seja comum deixá-lo sempre ligado, o
melhor a fazer é tirá-lo da tomada quando não estiver em uso.
03 – Computador
Apesar de os notebooks estarem mais populares, muitas pessoas e
empresas ainda utilizam os computadores (de mesa). Esses aparelhos estão
sempre ligados, o que consome energia e diminui o seu tempo de vida
útil. Os computadores, mesmo em modo de descanso, podem consumir até
21W; ligados, esse número aumenta para 80W, o mesmo consumo de quatro
lâmpadas fluorescentes acesas o dia todo. Eles precisam ser desligados
quando não estiverem em uso.
04 – Cafeteira
Ainda que esteja desligada, a cafeteria chega a consumir cerca de 1W,
se estiver conectada à tomada. Desligue-a quando não estiver sendo
usada.
05 – Telefone sem fio
Apesar de raros, esses aparelhos ainda são muito utilizados, e
consomem cerca de 3W quando ligados à tomada. Economize mantendo-os
desligados.
06 – Notebook
O notebook é o nosso companheiro de todas as horas, e quando não os
estamos utilizando, costumamos fechá-lo, mas essa tática não é muito
efetiva pois, quando ligados à tomada, gastam 15W, em média, mesmo sem
estar sendo utilizados, por isso também precisam ser mantidos
desconectados.
07 – Televisão
Os aparelhos de televisão também tendem a consumir 3W quando ficam
conectados à tomada, mesmo os modelos mais econômicos. Tire-os da
tomada.
08 – Aparelho de som
Os aparelhos de som consomem algo próximo de 15W quando estão nas
tomadas, ainda que estejam desligados nos botões. Se estiverem a todo
momento na tomada, consumirão 20% mais do que se ficassem ligados
durante uma hora por dia, no volume baixo. É um consumo muito alto, por
isso, mantenha-os desconectados.
09 – Decodificador de TV a cabo ou por assinatura
Esse aparelho também precisa ser desligado, tanto quanto a TV. Nunca se esqueça de desconectá-lo nos períodos de inatividade.
10 – Videogame
Comuns tanto em casas com crianças quanto com adultos, os videogames
podem consumir 23W, quando em funcionamento, e 1W, se desligados, mas
conectados à tomada. Preserve seu aparelho e sua energia tirando-o da
tomada.
fonte: 10 aparelhos que mais consomem energia mesmo estando desligados
Rethink, consultoria de tecnologia especialista em repensar negócios,
indica áreas para companhias investirem e se manterem relevantes no
mercado e preparadas para o futuro
Segundo o último ranking produzido pelo International Institute for
Management Development (IMD), que avalia o grau de atratividade e de
capacidade de geração de negócios, o Brasil ocupa a 60ª posição. Isso
mostra que o desempenho da economia brasileira piorou e um dos motivos é
por causa das empresas não conseguirem prever ou explorar novas
oportunidades nos negócios.
Para ajudar companhias a se manterem relevantes no mercado e se
prepararem para o futuro, a Rethink, consultoria de tecnologia
especialista em repensar negócios, recomenda 4 ações para potencializar e
transformar o olhar dos gestores dentro das empresas. Confira abaixo:
Invista no mapeamento de novos negócios
Uma forma de expandir uma companhia e continuar competitivo no
mercado é realizar o mapeamento de tendências, isso contribui para
remodelar o negócio, entender o público consumidor, testar novas ideias,
criar um Produto Mínimo Viável (MVP) ou então ajustar um produto que já
existe. “Empresas que desejam ser relevantes para o futuro, precisam
olhar para o que desenvolvem e como atuam. Mapear tendências com
antecedência é essencial para estar à frente da concorrência e manter a
competitividade em um mercado que está constantemente em transformação”,
explica Giovanna Rossi, Diretora de Produtos e Design da Rethink.
Crie eficiência nos processos
A transformação digital em organizações está atrelada à cultura ágil.
Quando a abordagem empresarial tem como premissa a agilidade, a
flexibilidade e a eficiência nos processos do negócio e pouca
burocracia, ela mais chances de inovar e continuar relevante no mercado.
“Um dos nossos objetivos é ajudar empresas com um diagnóstico de times,
de processos e serviços, para entender onde está o gargalo da jornada, e
redesenhá-la com objetivo de promover mais eficiência. Isso pode
acontecer, por exemplo, através da digitalização e automatização de
processos manuais”, conta a executiva.
Desenvolva ou use soluções e produtos digitais
Para acelerar um negócio de modo estratégico, o uso de produtos
digitais é uma boa alternativa. Uma pesquisa feita pela Forrester
Research aponta que melhorar a experiência do cliente no uso de produtos
digitais, como sites e aplicativos, pode aumentar as taxas de conversão
em até 200%. “Seja a partir da criação de um produto digital do zero ou
com a melhoria de um produto já existente. Atuamos com um olhar de 360
graus, pensando desde a estratégia do produto até a evolução dele no
mercado. Temos uma equipe especializada em design, engenharia,
arquitetura, produto e dados para olhar para todas as partes do produto
digital de forma integrada”, afirma Giovanna.
Aposte nas decisões a partir de dados
Um levantamento da TNS Researchs mostra que empresas que investem em
inteligência de dados tendem a crescer 53% a mais do que as que não
fazem isso. A coleta e a gestão de dados para uma visão estratégica de
negócio por meio de dashboards analíticos auxilia gestores a fazerem
escolhas assertivas que aceleram resultados. “Muitas empresas não têm a
centralização de dados e as informações ficam espalhadas em diversas
planilhas, o que dificulta uma análise crítica. Desenvolver uma
inteligência de dados, com informações que não precisam ser coletadas de
maneira operacional e que são exibidas de forma visual e acessível é
uma ótima opção para as companhia, pois tudo isso permite uma redução do
tempo e do custo do processo de análise de dados, além de garantir que
as decisões sejam tomadas a partir de informações confiáveis”, finaliza a
Diretora de Produtos e Design da Rethink.
Marketplaces em alta: o sucesso no mercado
Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP
Certas estratégias são cruciais para alavancar as vendas e isso começa com o primeiro contato
Marketplaces são uma tendência no e-commerce. Isso porque, os
benefícios existem tanto para quem tem seu próprio ambiente, quanto para
os sellers, os quais vendem nas plataformas de outros empreendedores.
Entretanto, apesar dessa alta, é fundamental as organizações se
prepararem da melhor forma para receberem seus grupos alvo,
independentemente da época do ano. Isso inclui uma elaboração iniciada
pelo atendimento.
O que são marketplaces e qual a sua realidade no mercado?
Esse conceito se remete a uma noção mais coletiva de vendas on-line.
Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus artigos, dando ao
cliente um leque de opções. Desse jeito, trata-se de uma rede cujos
vendedores podem fazer suas ofertas dentro da mesma página. Ou seja, é
como um shopping center virtual cujos visitantes têm acesso a vários
estabelecimentos. Sites como Mercado Livre, Magalu, Americanas, Amazon e
a Valeon são ótimos exemplos, inclusive, de acordo com o último
relatório Webshoppers, 84% dos empreendedores brasileiros possuem canais
ativos em ambientes como esses.
Conforme a ChannelAdvisor, na China, esse tipo de comércio já
representa 90% do faturamento do varejo on-line e, nos EUA, 33%. Já no
Brasil, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm),
o crescimento do setor em 2021 foi de 19%.
Principalmente em temporadas de forte atividade, como o Natal, Dia
dos Namorados, das Mães e dos Pais, as movimentações tendem a ser
significativas. O Dia do Consumidor, por exemplo, em 2022, chegou a um
faturamento de R$ 722 milhões, com elevação de 22% em comparação a 2021,
de acordo com dados da Neotrust. Contudo, para, de fato, chamar a
atenção dos fregueses, apenas preços atrativos e propagandas não são o
suficiente, é preciso oferecer uma experiência completa. “Para deixar
uma marca positiva é necessário garantir um primeiro contato excelente,
indo até o pós-venda. Os responsáveis por esse tipo de negócio tendem a
pensar só no produto final entregue, mas toda interação importa”,
explica Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP.
Um destaque em meio à concorrência é fundamental
Ciente de como apenas qualidade final não é o suficiente, diversos
quesitos tendem a ajudar uma empresa a se destacar em meio a tanta
concorrência. Logo, diferentes fatores influenciam a posição ocupada nas
buscas, seja preço, custo do frete, avaliações, etc. Além disso, é
imprescindível identificar como chamar a atenção em detrimento de
sellers ocupando o mesmo espaço. Nesse contexto, conhecimento nunca é
demais para descobrir como planejar condições visando se sobressair.
Outra questão importante diz respeito aos parceiros mantidos por
perto e a estrutura do negócio em geral. Para a quantidade de vendas
alcançadas por um programa como esse, investir na atração de indivíduos
para promover suas corporações lá dentro, diversificando e ampliando o
portfólio torna tudo mais robusto. Além disso, deve haver uma atenção
especial à otimização das operações.
Todavia, de nada adianta tomar cuidado com tudo isso e não promover
uma boa gestão operacional. Dentre diversos benefícios, a transformação
de um e-commerce em um marketplace proporciona ganho de escala das
demandas. A partir desse ponto é crucial redobrar a cautela com
estratégias adotadas no local omnichannel. Uma administração eficiente é
o meio para a criação de modelos de vivência da persona para ela ter
uma boa prática nessa aquisição. “Hoje em dia, uma pessoa transita por
diferentes pontos de contato. É relevante, então, conseguir alcançar o
preciso da melhor forma e naquele momento, assim, há grandes chances de
fidelizar”, comenta o especialista.
Dicas para se sair bem no mercado
Antes de tudo é sempre interessante se colocar no lugar dos
frequentadores, pois, somente conhecendo bem eles é viável proporcionar
oportunidades e elementos favoráveis. Em circunstâncias assim, um bom
levantamento de dados para analisar as dores e as necessidades é uma
excelente alternativa, tendo em vista como, por meio dessas informações,
é fácil identificar qual a busca e como agradar.
No entanto, o ditado é real e, de fato, a primeira impressão fica.
Logo, a assistência inicial desse sujeito deve ser levada em
consideração de forma primordial. Como anda o seu atendimento? Quais as
abordagens utilizadas para lidar com esses interessados?
Independentemente de qual seja, a Startup Valeon consegue auxiliar, incrementar e melhorar qualquer estratégia de forma inovadora.
A tecnologia de robôs tem sido cada vez mais utilizada em diversas
esferas do cotidiano da população. No geral, essa indústria está em
crescimento, de acordo com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de
Máquinas e Instalações Industriais), as vendas do setor aumentaram em
13% em 2022. Nos primeiros quatro meses, os pedidos recebidos foram
elevados em 38%, também em relação ao ano anterior, na Alemanha.
Em todo o mundo, já existem mais de três milhões deles operando em
fábricas e pelo menos US$ 13,2 bilhões foram gastos nos últimos anos em
novas instalações utilizando esse tipo de modernização. Pelo menos 76%
desses investimentos foram feitos por cinco países: China, Japão,
Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha. As indústrias automotiva,
elétrica, eletrônica e metálica se destacam nesse uso em seus parques
industriais. Porém, no caso do apoio ao consumidor esse artifício também
não poderia ficar de fora. Com a Startup Valeon isso é possível para
todos os âmbitos. “Nós enxergamos essa assistência como parte do
processo de conquista e a colocamos como um pilar principal para os
nossos usuários.
Dessa maneira, a firma oferece serviços baseados na aprimoração desse
suporte para as companhias parceiras, seja com os tão comentados robôs,
responsáveis por atender chamadas e responder mensagens
automaticamente, ou com outras ferramentas. Ao todo, há uma
flexibilidade sem igual para atender a todo tipo de instituição, com
humanos, chat, voz, redes sociais e WhatsApp, o propósito é aumentar os
resultados e promover atualização constante.
O que é marketplace e por que investir nessa plataforma
ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech
Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer
compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele
funciona na compra e venda de produtos.
Afinal, o que é marketplace?
O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.
Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto
específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar
as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de
comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir
outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.
Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de
marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e
segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar
produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento
unificado.
Os principais marketplaces do Brasil
A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto
No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a
plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações
digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.
Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas,
Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C,
estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas
dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.
Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma
Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais
Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através
de sua divulgação online.
Como escolher o marketplace ideal para sua loja
Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja,
definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é
fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de
decidir onde incluir sua marca:
Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão
sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que
determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor
atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais
anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará
uma comissão maior.
Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.
Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial
identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.
Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.
Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que
já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para
competir com os ofertados por elas.
Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.
Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus
resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas
promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na
entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento
ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar
naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se
de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e
pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já
cadastradas.
Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.
Vantagens do marketplace
A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.
Para o consumidor
Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;
Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.
Para o lojista
Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;
Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de
vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário
pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na
abertura de uma loja física ou online.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Para o Marketplace
Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;
Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que
reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo
para fidelizar clientes.
Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e
proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal
procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos
ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que
realizamos.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (App)
Walter Delgatti é um estelionatário que deixou evidente o caráter tacanho neste arco da política nacional da última década
Por Pedro Doria – Jornal Estadão
Gente como Nelson Rodrigues ou Dias Gomes faz falta, sabe? Eles
tinham essa habilidade de olhar para aquilo que há de ridículo, na vida
brasileira, e ressaltar. Sublinhar. Nos expor. Esse personagem que não
vai embora da vida pública, o hacker de Araraquara,
talvez fosse apresentado de forma muito diferente por um ou por outro.
Mas ambos mostrariam o que devia estar evidente. Tem algo de pequeno, de
tacanho, de ridículo neste arco dos últimos dez anos da política
brasileira.
Não temos mais um Nelson ou um Dias porque não seria possível com os
humores correntes. Hoje tudo é muito sério, tudo é muito grave, tudo
precisa ser denunciado. Ninguém é ridículo. As pessoas podem ser
violentas, criminosas, intolerantes, racistas, misóginas, até fascistas.
Mas nunca são ridículas. A ridiculez nunca é perigosa. É quando o
menino grita que o rei está nu que aquilo muito grave se mostra pelo que
realmente é. Não grave, pois ridículo.
Nada envolvendo o hacker de Araraquara tem como ser grave. Porque ele
não é um hacker. É um estelionatário que aprendeu uns truques na
internet. Walter Delgatti tentou ganhar acesso às mensagens de meia
República. Conseguiu fazer isso num só caso, o do então procurador Deltan Dallagnol.
Conseguiu porque o procurador responsável pelo caso mais delicado da
história da Nova República foi irresponsável. Jamais ocorreu a Deltan
que ele deveria se preocupar com segurança digital. Um hacker de meia
tigela foi lá e pegou tudo precisando, apenas, saber seu número de
telefone. (O truque dava para aprender até em vídeo no YouTube, na época. Não funciona mais.)
O fato de que, a partir daí, mostrou-se que na Lava Jato havia
conluio entre juiz e Ministério Público, só acentua o ridículo. Deltan,
todo sisudo, Bíblia numa mão, PowerPoint na outra e toda o moralismo do
planeta sobre os ombros foi completamente irresponsável na sua atuação.
Ter sido exposto por um hacker de araque sublinha o ridículo. Afinal,
ilumina a frouxidão dos métodos.
Se a Polícia Federal estiver certa e a deputada federal Carla Zambelli tiver
pedido não só que ele quebrasse a urna eletrônica como atacasse
ministros do Supremo violando a segurança digital de seus servidores, é
um espanto. Quer dizer que Zambelli e outros, dentro do bolsonarismo,
olharam para Delgatti e realmente o confundiram com um hacker. O sujeito
deve ter cobrado um bom dinheiro para fazer o que não seria capaz de
entregar. Porque diferentemente do Telegram do
procurador, a urna eletrônica é séria e emitir mandado de busca ou de
prisão, como queria a deputada, não é coisa para amadores.
Zambelli, como Dellagnol, não é séria. Como Bolsonaro não é sério. O
vigarista do interior passou a perna neles todos, um por um. Isso diz
tanto sobre um Brasil que anda se achando sério demais.
Demanda integra pacote de cargos demandados
pelo partido revelado pela Coluna; João Silveira pode substituir
Rodrigo Leão no comando da PBio
Por Eduardo Gayer – Jornal Estadão
O PT montou uma força-tarefa para trocar o comando da PetrobrasBiocombustível S.A., a PBio.
Numa ofensiva que visa ocupar cada vez mais espaços na estatal, o
partido indicou João Silveira, chefe de gabinete da deputada estadual
Leninha (PT-MG), para comandar a subsidiária que é pilar da estratégia
de descarbonização da Petrobras.
Se for confirmado, Silveira vai substituir o atual presidente da
PBio, Rodrigo Leão. A destituição precisa ser oficializada pelo Conselho
de Administração da companhia, que se reuniu na noite dessa
quinta-feira, 03. Ainda não há definição se a Petrobras vai ceder à
pressão do PT. No partido, contudo, o clima é de otimismo.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que foi senador do PT pelo Estado do Rio Grande do Norte. Foto: Pedro Kirilos
Além de promover mudanças na Petrobras, a sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda quer trocar a diretoria da estatal e emplacar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega no comando da Vale.
A negociação para trocar o comando da PBio tem sido articulada pela
tesoureira nacional do PT, Gleide Andrade, que é de Minas. Como mostrou
a Coluna, para setores da legenda, a diretoria da Petrobras foi
“cooptada pelos interesses” do mercado. Nem mesmo o presidente da
estatal, o ex-senador do PT Jean Paul Prates, tem agradado ao partido e
ao próprio Lula.
A Petrobras passou por loteamento político ao longo dos primeiros dos
governos Lula e Dilma, que deflagraram escândalos de corrupção
culminantes na Operação Lava Jato.
Expoente da área de biocombustíveis, o atual presidente da PBio,
Rodrigo Leão, integrou o governo de transição voltado à energia e
trabalhou como coordenador-técnico do Instituto de Estudos Estratégicos
de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep). Uma fonte do PT que
negociou a troca na PBio defende que o indicado para presidir a
subsidiária também teria qualificação para o cargo.