SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo Tarcísio de Freitas
(Republicanos) determinou que diretores das escolas estaduais paulistas
devem, a partir deste semestre, assistir semanalmente a ao menos duas
aulas dos professores. Eles terão que produzir um relatório sobre o que
observarem em sala.
Uma portaria estabelecendo a nova atribuição aos diretores foi
publicada no Diário Oficial na última sexta-feira (28). Segundo o
documento, eles terão que produzir um relatório, com o que observarem
das práticas pedagógicas dos professores e encaminhar para a diretoria
de ensino da região.
A portaria não explica o que as diretorias de ensino farão com os
relatórios —se elas vão analisar as observações feitas a cada professor
ou se haverá algum tipo de penalização para quem não receber bons
comentários da direção.
Os diretores receberam uma ficha em que devem preencher os “pontos
positivos”, “pontos de melhoria” e “combinados e próximos passos” de
cada aula assistida. Eles devem observar a interação dos estudantes com a
atividade proposta, gestão do tempo, metodologia e recursos usados,
forma de comunicação e o clima da sala de aula.
Em nota, a Secretaria da Educação, comandada por Renato Feder, disse
que a medida tem como objetivo “fortalecer o protagonismo e autonomia do
educador em sala de aula”. A pasta também não explicou o que será feito
com os relatórios.
Professores e diretores da rede estadual dizem que a nova
determinação pode criar um clima de vigilância dentro das escolas, além
de sobrecarregar a direção com mais atribuições.
A portaria determina que a “quantidade de observações em sala de
aula, seguidas de relatório, devem ser de ao menos duas por semana”.
Além disso, os diretores devem “cobrir o maior número de professores
possível ao longo do bimestre letivo”.
A diretora de uma escola estadual na zona leste da capital contou ter
130 professores em sua unidade. Para conseguir observar todos os
docentes, ela terá que gastar mais de 30 horas da semana acompanhando as
aulas, sem contar o tempo gasto para elaborar o relatório.
Para ela, a nova determinação desconsidera a realidade e o tipo de
trabalho desenvolvido pelos diretores. Ela conta que dá suporte
pedagógico e assiste às aulas de professores que estão com dificuldade
ou pedem ajuda, mas diz ser desnecessário observar a aula de todo o
quadro.
Márcia Jacomini, professora do Departamento de Educação da Unifesp,
diz que a medida impõe uma lógica de “administração de empresas” dentro
da escola e retira a autonomia tanto dos diretores como dos professores.
“Não há nenhum problema do diretor acompanhar as aulas dos
professores, inclusive, isso é incentivado e já feito em muitas escolas.
O problema é tornar isso uma regra, com uma periodicidade que
desconsidera as atividades do diretor, e ainda exigir um relatório sem
explicar o que vai ser feito com ele.”
“O que poderia ser um apoio pedagógico acaba virando mais uma
obrigação para o diretor e mais um motivo de apreensão para o professor.
A regra passa a impressão de vigilância em sala de aula, o que não é
bom para ninguém”, diz Márcia.
Ela também destaca que o apoio pedagógico, em geral, funciona melhor
com profissionais da mesma área de conhecimento e não necessariamente
com o diretor. “Por exemplo, o professor de matemática mais experiente,
com anos de carreira, pode ajudar muito mais o colega recém-formado do
que um diretor que não tem formação na área.”
Para a especialista, é importante que a secretaria esclareça o que
será feito com o relatório das aulas, já que são mais de 200 mil
professores nas escolas da rede. “Eles vão analisar tudo ou só dar mais
trabalho para o diretor e desconsiderar o que fizeram?”
Outra professora, de uma escola estadual da zona sul, destacou que o
formato de relatório encaminhado não traz espaços para apontamentos de
situações que interferem nas aulas, mas independem do professor. Por
exemplo, o excesso de alunos por sala.
“Ao colocar só a prática pedagógica do professor em análise, a
secretaria ignora e se abstém de solucionar todos os outros problemas
que afetam as aulas. Coloca no professor a responsabilidade por tudo o
que dá errado na educação”, diz Márcia.
Em nota, a Seduc disse que a portaria visa “assegurar o suporte aos
professores com a maior interação e apoio por meio do coordenador
pedagógico e diretores de escola e unidade escolar”.
“Com a medida, os gestores pedagógicos passam a ter a indicação da
carga horária mínima direcionada para acompanhar e auxiliar os docentes
com temas inerentes ao dia a dia das atividades escolares, ampliando o
ambiente de escuta e avaliações de estratégias para tornar o processo de
ensino-aprendizagem aos estudantes mais efetivo”, diz.
A pasta também afirmou que a aplicação da regra será realizada de acordo com a realidade de cada escola.
Trial and appellate counsel for Cooper & Scully (1993–presente)
É verdade que a arma nuclear subaquática russa Poseidon poderia
causar um tsunami que afundaria a Grã-Bretanha ou isso é mais uma ilusão
de Putin?
Poseidon é supostamente alimentado por um reator nuclear compacto.
afirmá-se que o poseidon poderia viajar a velocidades de 100 nós (185
quilômetros por hora), ter alcance de aproximadamente 10.000 quilômetros
e operar em profundidades de até 1.000 metros.
Foi projetado para evitar a detecção por dispositivos de rastreamento
acústico e outras armadilhas. poseidon tem um diâmetro de
aproximadamente 1,6 a dois metros. Particularmente fascinante é a carga
útil devastadora do torpedo: uma ogiva nuclear com um rendimento
provável de pelo menos vários megatons (com relatórios iniciais
sugerindo que poderia render até 100 megatons). Para comparação, a Tsar
Bomba da Rússia – a arma nuclear mais poderosa já testada – teve um
rendimento de explosão estimado em cerca de 50 megatons.
Alguns relatórios afirmam que o Poseidon da Rússia pode existir
apenas como esquema de propaganda. Ou seja, é inventado para intimidar
os inimigos da Rússia. Outros especialistas especialistas concordam que o
sistema é “muito real” e recebeu recursos significativos das forças
armadas russas.
Outros relatórios de inteligência sugeriram que Poseidon passou por
muitos testes, evidenciados pelo fato de que alguns submarinos foram
modificados e alguns estão sendo construídos especialmente para acomodar
o maior e mais pesado Poseidon. Por exemplo, acredita-se que o
submarino Sarov tenha sido modificado para testar os protótipos de
Poseidon. De acordo com a TASS, a Marinha Russa pretende comprar pelo
menos 30 torpedos Poseidon e implantá-los em quatro submarinos.
O torpedo Poseidon, no entanto, não terá nenhum humano a bordo para
tomar decisões críticas após o lançamento. No entanto, será necessário o
elemento humano para lançá-lo. Em outubro de 1962, durante a Crise dos
Mísseis de Cuba, um submarino soviético armado com um torpedo de ponta
nuclear T-5 quase o lançou contra as forças americanas porque seu
comandante, Valentin Savitsky, acreditou erroneamente que a guerra
EUA-União Soviética já havia começado. Somente porque o vice-comandante
do submarino, Vasili Arkhipov, convenceu outros oficiais superiores de
que o lançamento do torpedo seria um erro fatal e vetou o lançamento,
que uma potencial catástrofe nuclear foi evitada.
O Poseidon será controlado por meio de uma combinação de comunicações
remotas e automação a bordo. Essas formas de orientação podem levar a
problemas que incluem hacking por terceiros, perda de controle devido a
falhas técnicas e acidentes causados pelo ambiente que podem levar a
sinalização incorreta e, portanto, escalação inadvertida.
Poseidon é visto por alguns como uma evolução na estratégia de
dissuasão nuclear da Rússia. A Rússia atualmente possui o Dead Hand, um
sistema automatizado de comando de armas nucleares também conhecido como
Perimeter. Estabelecido durante a Guerra Fria, o Perímetro foi criado
para garantir que, em uma crise, a União Soviética pudesse responder a
um primeiro ataque nuclear, mesmo que as forças armadas da Rússia fossem
destruídas e toda a sua liderança fosse eliminada. Mas com os avanços
tecnológicos dos sistemas de defesa antimísseis balísticos dos Estados
Unidos, o sistema de perímetro russo, que diz respeito apenas a mísseis
balísticos intercontinentais, perdeu sua preeminência.
Então, Poseidon existe mesmo? E se sim, existe apenas na mente de
Putin? E se sim, quanto tempo levará para desenvolver sistemas de
hacking para detoná-lo ou desligá-lo? E existem torpedos sendo
projetados para interceptá-lo se ele existir e torná-lo obsoleto como
Dead Hand?
LONDRES (Reuters) – Uma ajuda da China fez com que a Argentina
evitasse um calote com o Fundo Monetário Internacional (FMI) pela
segunda vez em 30 dias, quando o país sem dinheiro utilizou quase 3
bilhões de dólares de uma linha de swap cambial de Pequim para pagar o
credor multilateral.
Acessar o iuan para fazer o pagamento não apenas ofereceu uma tábua
de salvação para a terceira maior economia da América Latina, que luta
contra uma aguda escassez de dólares, mas também permitiu que o Fundo,
com sede em Washington mantivesse vivo um programa de 44 bilhões de
dólares com o país, seu maior devedor individual, dizem analistas.
No entanto, crescem as dúvidas sobre os termos e condições do acordo entre os bancos centrais dos dois países.
Embora a China seja membro do FMI, também é o maior credor bilateral
do mundo em desenvolvimento, com a Argentina como um dos maiores
receptores de investimentos chineses na América Latina — inclusive de
financiamento para projetos ferroviários e de energia, bem como
mineração. Por sua vez, a China é um importante cliente das exportações
argentinas de soja, milho e carne de aves.
Sob os termos de um empréstimo do FMI acordado em 2022, o
financiamento é liberado em parcelas com base em revisões regulares,
confirmando que Buenos Aires tomou as medidas necessárias para
fortalecer a economia, mas divergências sobre as políticas atrasaram as
negociações recentes.
A Argentina chegou a um acordo preliminar — ou acordo de nível de
equipe — com o FMI na sexta-feira, mas só terá acesso aos 7,5 bilhões de
dólares associados assim que seu conselho executivo der a aprovação
final na segunda quinzena de agosto.
Enquanto isso, o país precisa fazer os pagamentos de um programa fracassado de 2018.
Sem tempo e dinheiro, a Argentina utilizou o equivalente a 1,1 bilhão
de dólares em iuanes em junho e 1,7 bilhão de dólares em julho para
cobrir parte de dois pagamentos de mais de 5 bilhões de dólares ao
Fundo.
“A China está simplesmente agindo como um empréstimo-ponte de curto
prazo”, disse Mark Sobel, ex-integrante sênior do Tesouro dos EUA, à
Reuters. “A China tem todos os incentivos para administrar rigidamente
os saques argentinos sob as linhas de swap, pois os riscos são muito
altos.”
Nem a China nem a Argentina divulgaram detalhes do empréstimo-ponte, e
pouco se sabe sobre a tábua de salvação de moeda de 19 bilhões de
dólares assinada há mais de uma década.
“Os swaps chineses são altamente opacos”, disse Sobel, que foi representante dos EUA no FMI de 2015 a 2018.
O banco central da China e o banco central e o Ministério da Economia da Argentina não responderam aos pedidos de comentários.
Após uma viagem à China em maio do ministro da Economia, Sergio
Massa, os países concordaram em dobrar a parte livremente acessível do
acordo de swap de 35 bilhões de iuanes (4,94 bilhões de dólares) para 70
bilhões de iuanes, o que permite que a Argentina pague pelas
importações e agora pague a dívida com o FMI do empréstimo de 2018.
“A linha funciona como qualquer outro empréstimo de balança de
pagamentos de curto prazo, embora o acesso aos recursos seja restrito e
caro”, disse Martin Castellano, chefe de pesquisa da América Latina do
Instituto de Finanças Internacionais.
Os Estados Unidos são o maior contribuinte do FMI, mas Washington tem
discordado cada vez mais da China sobre como resolver reestruturações
de dívidas com países como Zâmbia e Sri Lanka. As relações também estão
em um momento crucial sobre questões polêmicas, como Taiwan e a invasão
da Ucrânia pela Rússia.
“Do ponto de vista geopolítico, isso aproxima a Argentina da esfera
chinesa”, disse Alejandro Werner, diretor fundador do Georgetown
Americas Institute.
“Isso reflete o quanto a diplomacia financeira externa chinesa pode
ser mais ágil e é uma virtude adicional que os países veem em manter um
relacionamento construtivo com a China”, acrescentou Werner, que era
chefe do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI quando o empréstimo
da Argentina em 2018 foi aprovado.
O Marketing de Influencers só cresce. Em 2021, a área deve movimentar
mais de 13 bilhões de dólares. Cinco anos atrás, em 2016, o setor
levantou 1,7 bilhão de dólares. Em um mundo no qual as redes sociais
fazem parte do dia a dia, e as pessoas esperam mais autenticidade e
proximidade, não é de se espantar.
Não à toa o Marketing com Influenciadores é um dos meios para
alcançar a audiência, fortalecer a presença digital e, claro, vender
mais.
Por isso, neste artigo, vamos focar nas tendências do Marketing de
Influencers. Entenda quais são as características que devem dominar a
área e como o consumidor se comporta na relação com os influenciadores
digitais. Confira!
MARKETING DE INFLUENCERS
MARKETING DE INFLUENCERS: UMA PONTE DAS MARCAS COM O PÚBLICO
Depois da internet, as pessoas se acostumaram a criar a própria
experiência de consumo de conteúdo – e isso não tem volta. Essas
escolhem não ter mais televisão e preferem gastar seu tempo livre no
celular ou no computador.
Claro, a telinha ainda tem importância expressiva. Mas, conforme as
pessoas adotam formas de personalizar seu conteúdo, os próprios canais
são obrigados a mudar seus paradigmas de produção. Aqui entram os
criadores de conteúdo, ou influencers, que têm a própria forma de
conquistar audiências.
Em relação às marcas, a saída para a diminuição de alcance das mídias
de massa diz respeito ao Marketing de Influencers. Empresas entendem
que, para conquistar seu público, é preciso investir em estratégias de
comunicação por meio dos influenciadores. Veja alguns dados que
comprovam a importância dessa relação:
76% dos internautas já compraram itens após a indicação de influencers (Instituto Qualibest).
A cada dólar investido no Marketing de Influência, as marcas ganham 5,20 dólares (Influencer MarketingHub).
50% dos consumidores vão tomar uma ação, como visitar ou entrar em
contato com a empresa, depois de ler um review positivo na internet
(Influencer MarketingHub).
89% dos entrevistados afirmam que o retorno sobre o investimento com o
Marketing de Influencers é igual ou superior ao retorno de outras ações
de Marketing (Influencer MarketingHub).
SEGMENTAÇÃO DE INFLUENCIADORES
Assim como as marcas têm captado o poder da influência, os próprios
criadores de conteúdo começam a ter entendimento mais aprofundado sobre a
marca pessoal e o poder da própria voz. Hoje, o mercado divide os
influenciadores em quatro tipos:
MEGAINFLUENCIADORES
São astros das redes sociais com mais de um milhão de seguidores. A
ex-BBB Juliete Freire é um grande exemplo de sucesso nas redes sociais.
Em setembro de 2021, ela já reunia mais de 32 milhões de seguidores no
Instagram.
MACROINFLUENCIADORES
São contas que têm entre 100 mil e 1 milhão de seguidores. São
criadores de tendências e conseguem impactar um grande volume de
usuários com publicidade.
MICROINFLUENCERS
Trata-se de contas com mais de 1.000 e menos de 100.000 seguidores.
Embora a audiência seja menor, o engajamento e a autenticidade do
conteúdo se destacam. Geralmente, esses influencers conseguem altos
índices de conversão para as marcas.
NANOINFLUENCERS
Pode ser traduzido por perfis com até 1.000 seguidores, mas com
intensa proximidade com a audiência. Eles têm baixo alcance. Contudo,
assim como os microinfluenciadores, esses possuem bastante credibilidade
entre o público e, geralmente, alcançam altos índices de conversão para
marcas parceiras.
Reconhecer os quatro tipos de influencers é positivo para as
empresas. Dessa forma, é possível compreender bem os limites da
audiência de cada um e segmentar as campanhas ainda melhor. Aqui vale
lembrar a importância de escolher bem os parceiros do seu negócio, com
valores que sejam alinhados aos seus.
AS PLATAFORMAS DE NICHO GANHAM MAIS FORÇA
Com essa percepção de marca mais aguçada por parte dos
influenciadores, há também a especialização do conteúdo que produzem.
Por isso, uma tendência no Marketing de Influencers é a aproximação de
marcas a produtores especializados em determinados nichos.
Desse modo as marcas têm a chance de divulgar produtos e serviços
dirigidos a uma audiência altamente segmentada, de acordo com a persona
do negócio.
CAMPANHAS ORGÂNICAS QUE NÃO PARECEM PUBLICIDADE
Outra tendência do Marketing de Influencers é a criação de conteúdo
autêntico e natural, como se fosse uma recomendação pessoal. Quanto mais
real for a participação da marca no dia a dia do influenciador, maior o
alcance das campanhas de Marketing entre o público.
Por esse motivo, ao escolher um influenciador para falar sobre seus
produtos ou serviços, pense sempre em construir narrativas e
storytellings que se aproximem da rotina do influencer. Dessa forma, as
pessoas são impactadas positivamente e têm mais chances de tomar uma
ação em direção ao seu negócio.
RELAÇÕES DURADOURAS COM INFLUENCERS NICHADOS
De acordo com o que vimos até aqui, influenciadores com público
nichado têm maior potencial de engajamento e conversão. Por isso,
investir em uma relação duradoura com esse perfil de influencer,
especialmente para pequenos e médios negócios, é uma estratégia eficaz.
Com a presença da marca no cotidiano dos influenciadores, a citação
do produto ou do serviço tende a ficar mais natural e autêntica. Em
razão disso, a conexão entre empresa e criador se intensifica, ganha
status pessoal e aumenta o poder de influência de compra sobre a
audiência.
A COMUNIDADE FORMADA EM TORNO DE INFLUENCERS GANHA MAIS FORÇA
Uma das principais métricas que devem ser levadas em conta ao traçar
uma estratégia de Marketing de Influencers é o engajamento. Isso porque,
em torno dos influenciadores, se forma uma comunidade de fãs que trocam
ideias e experiências entre si, o que chamamos de “capital social do
influenciador”.
Esse relacionamento é o que tem potencial de trazer mais resultado
para as marcas. Por essa razão, essas comunidades tendem a ganhar cada
vez mais relevância.
O CENÁRIO DO MARKETING DE INFLUÊNCIA SERÁ CADA VEZ MAIS DIVERSO
A exigência de mais representatividade nas mídias ganha destaque no
Marketing de Influencers. As pessoas procuram por quem mais se parece
com elas. Em virtude disso, o cenário será de cada vez mais diversidade,
seja racial, seja de gênero, seja de orientação sexual, etc.
Isso parte também das preferências das novas gerações como os
Millennials, que se têm mostrado mais conscientes sobre as questões
sociais. O novo comportamento do consumidor, portanto, requer novas
posturas. Assim, é natural que as marcas acompanhem e procurem por
influenciadores que difundam essa visão.
MAIS FUNCIONALIDADES NAS REDES SOCIAIS
É certo dizer que muitos influenciadores conseguiram sua relevância
por meio do Instagram, do Facebook e do YouTube. Aliás, o Instagram é
considerado o canal mais importante para o Marketing de Influencers,
seguido do Facebook e do YouTube.
O Instagram Stories, por exemplo, agora potencializado pelo IGTV e
pelos Reels, traz mais personalização e comprova a busca em ser “a TV da
nova geração”. No YouTube, a criação do editor de vídeos curtos é mais
um passo em direção às necessidades e aos anseios do público. No
Facebook, Mark Zuckerberg segue investindo na criação de funcionalidades
para as vendas on-line, como o Facebook Shops, e na integração entre o
Instagram e o Facebook.
Quer ficar por dentro de todas as novidades nas redes sociais? Leia
agora mesmo nosso post com as tendências de Marketing Digital para esses
canais de relacionamento com a sua audiência.
Marketplaces em alta: o sucesso no mercado
Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP
Certas estratégias são cruciais para alavancar as vendas e isso começa com o primeiro contato
Marketplaces são uma tendência no e-commerce. Isso porque, os
benefícios existem tanto para quem tem seu próprio ambiente, quanto para
os sellers, os quais vendem nas plataformas de outros empreendedores.
Entretanto, apesar dessa alta, é fundamental as organizações se
prepararem da melhor forma para receberem seus grupos alvo,
independentemente da época do ano. Isso inclui uma elaboração iniciada
pelo atendimento.
O que são marketplaces e qual a sua realidade no mercado?
Esse conceito se remete a uma noção mais coletiva de vendas on-line.
Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus artigos, dando ao
cliente um leque de opções. Desse jeito, trata-se de uma rede cujos
vendedores podem fazer suas ofertas dentro da mesma página. Ou seja, é
como um shopping center virtual cujos visitantes têm acesso a vários
estabelecimentos. Sites como Mercado Livre, Magalu, Americanas, Amazon e
a Valeon são ótimos exemplos, inclusive, de acordo com o último
relatório Webshoppers, 84% dos empreendedores brasileiros possuem canais
ativos em ambientes como esses.
Conforme a ChannelAdvisor, na China, esse tipo de comércio já
representa 90% do faturamento do varejo on-line e, nos EUA, 33%. Já no
Brasil, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm),
o crescimento do setor em 2021 foi de 19%.
Principalmente em temporadas de forte atividade, como o Natal, Dia
dos Namorados, das Mães e dos Pais, as movimentações tendem a ser
significativas. O Dia do Consumidor, por exemplo, em 2022, chegou a um
faturamento de R$ 722 milhões, com elevação de 22% em comparação a 2021,
de acordo com dados da Neotrust. Contudo, para, de fato, chamar a
atenção dos fregueses, apenas preços atrativos e propagandas não são o
suficiente, é preciso oferecer uma experiência completa. “Para deixar
uma marca positiva é necessário garantir um primeiro contato excelente,
indo até o pós-venda. Os responsáveis por esse tipo de negócio tendem a
pensar só no produto final entregue, mas toda interação importa”,
explica Tiago Sanches, gerente comercial da Total IP.
Um destaque em meio à concorrência é fundamental
Ciente de como apenas qualidade final não é o suficiente, diversos
quesitos tendem a ajudar uma empresa a se destacar em meio a tanta
concorrência. Logo, diferentes fatores influenciam a posição ocupada nas
buscas, seja preço, custo do frete, avaliações, etc. Além disso, é
imprescindível identificar como chamar a atenção em detrimento de
sellers ocupando o mesmo espaço. Nesse contexto, conhecimento nunca é
demais para descobrir como planejar condições visando se sobressair.
Outra questão importante diz respeito aos parceiros mantidos por
perto e a estrutura do negócio em geral. Para a quantidade de vendas
alcançadas por um programa como esse, investir na atração de indivíduos
para promover suas corporações lá dentro, diversificando e ampliando o
portfólio torna tudo mais robusto. Além disso, deve haver uma atenção
especial à otimização das operações.
Todavia, de nada adianta tomar cuidado com tudo isso e não promover
uma boa gestão operacional. Dentre diversos benefícios, a transformação
de um e-commerce em um marketplace proporciona ganho de escala das
demandas. A partir desse ponto é crucial redobrar a cautela com
estratégias adotadas no local omnichannel. Uma administração eficiente é
o meio para a criação de modelos de vivência da persona para ela ter
uma boa prática nessa aquisição. “Hoje em dia, uma pessoa transita por
diferentes pontos de contato. É relevante, então, conseguir alcançar o
preciso da melhor forma e naquele momento, assim, há grandes chances de
fidelizar”, comenta o especialista.
Dicas para se sair bem no mercado
Antes de tudo é sempre interessante se colocar no lugar dos
frequentadores, pois, somente conhecendo bem eles é viável proporcionar
oportunidades e elementos favoráveis. Em circunstâncias assim, um bom
levantamento de dados para analisar as dores e as necessidades é uma
excelente alternativa, tendo em vista como, por meio dessas informações,
é fácil identificar qual a busca e como agradar.
No entanto, o ditado é real e, de fato, a primeira impressão fica.
Logo, a assistência inicial desse sujeito deve ser levada em
consideração de forma primordial. Como anda o seu atendimento? Quais as
abordagens utilizadas para lidar com esses interessados?
Independentemente de qual seja, a Startup Valeon consegue auxiliar, incrementar e melhorar qualquer estratégia de forma inovadora.
A tecnologia de robôs tem sido cada vez mais utilizada em diversas
esferas do cotidiano da população. No geral, essa indústria está em
crescimento, de acordo com a VDMA (Associação Alemã de Fabricantes de
Máquinas e Instalações Industriais), as vendas do setor aumentaram em
13% em 2022. Nos primeiros quatro meses, os pedidos recebidos foram
elevados em 38%, também em relação ao ano anterior, na Alemanha.
Em todo o mundo, já existem mais de três milhões deles operando em
fábricas e pelo menos US$ 13,2 bilhões foram gastos nos últimos anos em
novas instalações utilizando esse tipo de modernização. Pelo menos 76%
desses investimentos foram feitos por cinco países: China, Japão,
Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha. As indústrias automotiva,
elétrica, eletrônica e metálica se destacam nesse uso em seus parques
industriais. Porém, no caso do apoio ao consumidor esse artifício também
não poderia ficar de fora. Com a Startup Valeon isso é possível para
todos os âmbitos. “Nós enxergamos essa assistência como parte do
processo de conquista e a colocamos como um pilar principal para os
nossos usuários.
Dessa maneira, a firma oferece serviços baseados na aprimoração desse
suporte para as companhias parceiras, seja com os tão comentados robôs,
responsáveis por atender chamadas e responder mensagens
automaticamente, ou com outras ferramentas. Ao todo, há uma
flexibilidade sem igual para atender a todo tipo de instituição, com
humanos, chat, voz, redes sociais e WhatsApp, o propósito é aumentar os
resultados e promover atualização constante.
O que é marketplace e por que investir nessa plataforma
ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech
Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer
compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele
funciona na compra e venda de produtos.
Afinal, o que é marketplace?
O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.
Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto
específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar
as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de
comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir
outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.
Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de
marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e
segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar
produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento
unificado.
Os principais marketplaces do Brasil
A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto
No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a
plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações
digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.
Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas,
Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C,
estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas
dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.
Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma
Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais
Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através
de sua divulgação online.
Como escolher o marketplace ideal para sua loja
Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja,
definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é
fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de
decidir onde incluir sua marca:
Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão
sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que
determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor
atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais
anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará
uma comissão maior.
Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.
Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial
identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.
Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.
Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que
já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para
competir com os ofertados por elas.
Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.
Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus
resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas
promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na
entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento
ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar
naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se
de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e
pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já
cadastradas.
Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.
Vantagens do marketplace
A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.
Para o consumidor
Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;
Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.
Para o lojista
Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;
Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de
vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário
pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na
abertura de uma loja física ou online.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Para o Marketplace
Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;
Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que
reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo
para fidelizar clientes.
Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e
proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal
procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos
ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que
realizamos.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (App)
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou nessa terça-feira
(1º), no Supremo Tribunal Federal (STF), uma interpelação criminal
contra as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT),
durante um programa semanal do governo transmitido no dia 25 de julho.
A interpelação é um pedido jurídico que pede esclarecimentos por
parte do atual presidente. A defesa de Jair Bolsonaro afirma que há
necessidade de explicações porque a fala atinge a honra do
ex-presidente.
No documento a defesa cita os trechos dos quais Bolsonaro pede
explicações. No primeiro, Lula teria acusado Bolsonaro de ter editado
decretos de liberação de armas para agradar o crime organizado.
“Eu acho nós temos que ter claro o seguinte, por que que o cidadão
quer uma pistola nove milímetros? Por que que ele quer? O que que ele
vai fazer com essa arma? Vai fazer coleção? Vai brincar de dar tiro?
Porque no fundo, no fundo, esse decreto de liberação de arma que o
presidente anterior fez era prá agradar o crime organizado. Porque quem
consegue comprar é o crime organizado e gente que tem dinheiro.”
Os advogados também pedem explicações sobre outros dois trechos da
entrevista de Lula. Um deles Lula teria acusado Bolsonaro dos atos
antidemocráticos do dia 8 de Janeiro quando se referia a clubes de tiro.
“É organização policial que tem que ter lugar para atirar, para
treinar tiro. Não é a sociedade brasileira. Nós não estamos preparando
uma revolução. Eles tentaram preparar um golpe. Nós não. Nós queremos
preparar a democracia.”
Por último a acusação de Bolsonaro ter a intenção de criar Ministério da Violência e das Fake News.
“Olha, significa que você não tem noção da alegria do prefeito
receber dois milhões prá cultura, receber um milhão. Sabe? Coisa que não
tinha, tinham acabado com o Ministério da Cultura. Porque eles queriam
criar o Ministério das Armas. O Ministério da Violência, o Ministério
das Fake News, o Ministério da Mentira. É isso que eles queriam criar, e
nós não. Nós queremos fazer com que o povo brasileiro povo brasileiro
volte efetivamente a ser feliz.”
A relatoria da interpelação ficará a cargo do Ministro André
Mendonça. Ele não tem prazo para analisar e tomar a decisão se acata ou
não o pedido.
Sankt-Petersburg,
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Russia, May 10, 2018: Aliexpr
Celebrada pelos sites de compras online e questionada pelas entidades
ligadas ao varejo, a isenção federal para compras online de até US$ 50
entra em vigor nesta terça-feira (1º). A portaria foi publicada no fim
de junho.
Em troca da isenção, as empresas deverão entrar no programa de conformidade da Receita Federal, regulamentado por uma instrução normativa. A página de comércio eletrônico, como Shein,
Shopee e afins, que aderirem ao programa da Receita, chamado de Remessa
Conforme, também terá acesso a uma declaração antecipada que permitirá o
ingresso mais rápido da mercadoria no país.
Caso as empresas não ingressem do programa, haverá cobrança de
alíquota de 60% de Imposto de Importação, como ocorre com as compras
acima de US$ 50. A isenção para compras até US$ 50 será apenas para
tributos federais. Todas as encomendas de empresas para pessoas físicas
que aderirem ao Remessa Conforme pagarão 17% de Imposto sobre Comércio
de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo arrecadado pelos estados.
A cobrança de ICMS foi regulamentada em junho pelo Conselho Nacional
de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne as Secretarias
Estaduais de Fazenda, ajuda a resolver as finanças dos estados.
Modelo antigo
No modelo antigo, as compras online de empresas para pessoas físicas
do exterior não eram isentas, estando sujeitas à alíquota de 60% de
Imposto de Importação. Para encomendas entre US$ 500 e US$ 3 mil, também
havia a cobrança de ICMS. No entanto, a cobrança era feita raramente
sobre mercadorias de pequeno valor porque dependia de fiscalização da
Receita Federal sobre as encomendas dos Correios.
No modelo antigo, o Imposto de Importação não era cobrado em duas
situações. A primeira é a isenção de compras online estabelecida por lei
para livros, revistas (e demais publicações periódicas) e remédios. No
caso dos medicamentos, compras por pessoas físicas de até US$ 10 mil são
isentas, com o produto liberado somente se cumprir os padrões da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essas isenções foram
mantidas nas novas regras porque são definidas por lei e não podem ser
regulamentadas por portaria.
A portaria, no entanto, ampliou a isenção para encomendas de até US$
50. O benefício, até agora, só era concedido se a compra online
ocorresse entre duas pessoas físicas, sem fins comerciais. Essa isenção,
no entanto, gerou problemas porque diversos sites aproveitam a brecha
para se passarem por pessoas físicas e evitarem o pagamento de imposto.
Primeira fase da isenção para compras online
No fim de junho, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tinha
informado que a isenção representa apenas a primeira etapa da
regularização das compras online. Segundo o ministro, uma segunda etapa
estabelecerá, em definitivo, um modelo de tributação federal para a
importação online, mas ele não esclareceu se as compras de até US$ 50
voltarão a ser tributadas.
De acordo com Haddad, a segunda etapa do que chamou de “plano de
conformidade” buscará preservar o equilíbrio entre os produtores
nacionais e as lojas online que vendem produtos importados. A
prioridade, destacou Haddad, será impedir práticas de concorrência
desleal.
Resistência a isenção para compras online
Nos últimos meses, Haddad reuniu-se com varejistas estrangeiras de
comércio eletrônico e com representantes do varejo nacional. A isenção
federal preocupa a indústria e o comércio brasileiro, que alegam
competição desleal com os produtos importados e ameaça a postos de
trabalho.
Há duas semanas, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o
Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) apresentaram um estudo
segundo o qual a medida provocará a extinção de até 2,5 milhões de
empregos no segundo semestre. Segundo o levantamento, o varejo demitiria
2 milhões de trabalhadores até o fim do ano e a indústria, 500 mil. As
entidades pediram a retomada da taxação dessa faixa de compra, para
evitar prejuízos à economia.
A Câmara tenta, mais uma vez, ressuscitar o projeto de lei que
enfraquece os governadores ao estabelecer que eles escolham o
comandante-geral da respectiva Polícia Militar a partir de uma lista
tríplice elaborada pela própria classe. Além disso, os chefes das tropas
estaduais teriam mandato de dois anos.
A proposta era um dos itens mais polêmicos da lei orgânica das PMs,
aprovada pelos deputados em dezembro. O trecho foi removido, em um
acordo para que a nova legislação geral das polícias, em tramitação
desde 2001, fosse votada no fim do governo de Jair Bolsonaro (PL).
Apesar do recuo, a chamada ‘bancada da bala’, composta principalmente
por parlamentares ligados ao bolsonarismo, nunca abriu mão da ideia da
lista tríplice. Ainda antes da apreciação da lei orgânica no plenário, o
grupo já havia manifestado a intenção de manter a tramitação da
proposta em projeto paralelo.
No fim do recesso parlamentar do ano passado, parlamentares
bolsonaristas também tentaram encaminhar a proposta. À época, às
vésperas da campanha eleitoral, houve pressão de comandantes-gerais e o
texto não foi à frente.
Em dezembro, a lei orgânica, que estabelece normais gerais para as
polícias militares de todos os estados, foi aprovada – o projeto ainda
tramita no Senado e tem o apoio do governo do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT).
Agora, há uma intenção de parte da bancada da bala em reativar a
discussão da lista tríplice. O projeto entrou na pauta da reunião da
Comissão de Segurança Pública, marcada para a tarde desta terça-feira,
1º.
“Alguns deputados, com o mesmo perfil que o meu, entendem que isso é importante”, afirmou ao Estadão o
deputado Junio Amaral (PL-MG), relator do projeto no colegiado. O
presidente da comissão, deputado Sanderson (PL-RS) garantiu que o texto
“irá à votação”.
Apesar da tentativa de ressuscitá-lo, o projeto ainda não é consenso
na bancada da bala. “Corre o risco de politizar a polícia. Quem vai
querer ser governador sem escolher o nome de sua confiança? Vai engessar
o governador. Não acredito que prospere, ainda mais no Senado, uma casa
de ex-governadores”, disse o deputado Alberto Fraga (PL-DF).
O projeto de lei foi proposto em 2019 pelo deputado José Nelto
(PP-GO). Os favoráveis dizem que o objetivo é reduzir a “ingerência
política” e influência partidária dos governadores sobre as polícias
militares. Os contrários dizem exatamente que esse é um dos principais
riscos. A criação de uma lista tríplice fomentaria uma articulação
política interna e reduziria o poder dos governadores sobre as tropas.
Para a diretora-executiva do Instituto Sou da Paz, Carolina Ricardo,
as forças de segurança ficaram fortemente politizadas nos últimos anos. A
instituição de uma lista tríplice aprofundaria esse aspecto.
“É muito grave e me parece uma enganação porque tramitam um projeto
de lei orgânica e em separado tramitam esses pontos que são muito
polêmicos. A lista tríplice politiza demais as forças de segurança, que
já estão excessivamente politizadas. É necessário controle civil sobre o
militar. O governador precisa ter autonomia para fazer a escolha”,
avaliou.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) não toma jeito.
Mesmo com quase 40 anos de existência, o grupo insiste em ignorar
deliberadamente que a força bruta não é – nem nunca será – um
instrumento legítimo de ação política no Estado Democrático de Direito.
Em mais uma desabrida afronta às leis e à Constituição, baderneiros
do MST invadiram a unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) em Petrolina (PE), a Embrapa Semiárido. A mesma
propriedade, altamente produtiva, já havia sido invadida pelo bando
durante o chamado “Abril Vermelho”. A nova invasão, segundo os
sem-terra, foi uma espécie de retaliação ao governo federal, ora vejam,
pelo não cumprimento de “acordos” que teriam sido firmados há quatro
meses.
Os invasores de propriedade alheia estavam tão seguros de que nada
lhes aconteceria que, poucas horas depois da invasão, deixaram as
instalações da Embrapa Semiárido, dando a entender que a ocupação era
uma demonstração de força. Ainda ameaçaram o presidente Lula da Silva:
se o MST não for atendido em sua demanda por novos assentamentos, novas
invasões de terra irromperão pelo País. É muita audácia.
Lula que agora lide com as consequências políticas de sua
irresponsabilidade. Há décadas, o presidente demonstra apoio – ora
tácito, ora explícito – aos métodos truculentos do MST. Ainda que, vez
ou outra, Lula peça moderação a quem nunca foi moderado, o presidente
praticamente convidou esse desgaste para se instalar no terceiro andar
do Palácio do Planalto. Sua tibieza, como já dissemos neste espaço, tem
facilitado muito a vida dos delinquentes do MST. Pois é disso que se
trata, de uma ação flagrantemente delitiva, não uma ação política.
Além da condescendência inadmissível, sendo Lula quem é, a associação
direta que o presidente da República estabeleceu entre seu governo e o
MST, a ponto de o chefão do grupo, João Pedro Stédile, compor a comitiva
presidencial em viagem à China, ainda mina o necessário esforço de
pacificação nacional. A recorrência das invasões só contribui para a
insegurança jurídica no campo, de onde vêm as maiores fontes de riqueza
do País, e para o acirramento de ânimos no ambiente político.
O MST está errado ao recorrer à violência. O governo federal,
particularmente Lula, deve dizer isso com todas as letras. Ministério
Público e Poder Judiciário devem fazer valer suas prerrogativas
constitucionais e dar fim a essa sucessão de violações das leis e da
Constituição diante dos olhos de todos.
Ninguém de boa-fé haverá de discordar do fato de que há, sim, demanda
por terra por gente decente que quer apenas trabalhar e criar sua
família em paz, e que neste país de dimensões continentais há terras
improdutivas que não atendem aos requisitos definidos pelo Estatuto da
Terra. Mas eis a questão fundamental: há ordenamento legal dos processos
de assentamento. E ele deve ser respeitado, evidentemente.
Fazer a chamada “luta política” por meio de atos tipificados como
crime é crime, não luta política. É tão simples quanto isso. Os cidadãos
têm plena liberdade de associação, assegurada pela Lei Maior, para
constituir grupos de representação de seus interesses. Podem e devem se
organizar para exercer pressão sobre o poder público, pois essa
liberdade é o húmus da democracia. No entanto, essa pressão há de ser
exercida, por óbvio, por meios legais.
É inaceitável que qualquer indivíduo ou grupo, sejam quais forem sua
orientação ideológica ou agenda, ameace o poder público caso seus
pleitos não sejam satisfeitos em seus termos. Quando muito, birra e
chantagem são toleráveis vindas de crianças, no âmbito familiar, não na
esfera pública.
Entre outras propriedades produtivas, as invasões de centros de
pesquisa da Embrapa, fundamentais para o progresso tecnológico que fez
do agronegócio brasileiro a potência que é, revela quão falacioso é o
discurso do MST de que seus alvos seriam apenas terras devolutas ou
improdutivas. A cada invasão fica mais claro que isso não passa de
desculpa para impor, na marra, uma agenda que, como qualquer outra, deve
ser negociada respeitando-se a Constituição.
Saulo Moura da Cunha, então diretor responsável pela Agência
Brasileira de Inteligência (Abin), afirmou alertou pessoalmente o então
ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general
Edson Gonçalves Dias, conhecido como G. Dias, para o agravamento dos
riscos de invasão das sedes dos Três Poderes no dia 8 de Janeiro. A
revelação de Cunha foi feita ontem, em depoimento a parlamentares na
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os ataques
golpistas em Brasília.
“Comecei a falar por volta das 8h no dia 8 de janeiro com o general
G. Dias e a encaminhar informações que recebia, inclusive ressaltando a
informação dos 105 ônibus (que chegaram a Brasília com manifestantes)”,
afirmou Cunha em depoimento aos parlamentares.
O depoimento foi explorado por bolsonaristas para tentar alegar uma
suposta omissão do governo federal na prevenção e resposta aos ataques
golpistas. Por outro lado, parlamentares da base do governo buscaram
explorar que autoridades do Governo do Distrito Federal foram também
alertadas para os riscos e não evitaram a invasão.
‘Problemas’
Cunha disse aos parlamentares que, até dois dias antes dos ataques, a
Abin tinha informações de que estava prevista a chegada de 43 ônibus
fretados a Brasília, com extremistas. Mas, na véspera, com novas
informações da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), essa
previsão mais do que dobrou e a Abin passou a esperar 105 fretados em
Brasília.
Cunha disse ter atualizado G. Dias sobre essa nova previsão por volta
das 8h do dia 8 de Janeiro, no que recebeu como resposta do então chefe
do GSI por WhatsApp: “Acho que vamos ter problemas”.
Com o início do deslocamento dos extremistas em direção à Praça dos
Três Poderes, Cunha diz que voltou a falar com o então chefe do GSI,
para manifestar sua preocupação com uma invasão ao Palácio do Planalto,
ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF). O então chefe
da Abin diz que ligou para G. Dias por volta das 13h30 daquele dia.
“Falei: nós temos a impressão, uma certa convicção, nesse momento em que
a marcha se deslocava, de que as sedes dos poderes serão invadidas ou
que haverá ação violenta”, afirmou Cunha à CPMI.
Embora tenha informado aos parlamentares que, entre o dia 2 de
janeiro e o fim do dia 8 de janeiro, a Abin produziu 33 alertas sobre a
evolução dos riscos, Cunha afirmou que, exceto por G. Dias, não pode
afirmar que outras autoridades do governo federal foram alertadas. “Não
temos como saber se alerta foi recebido. Há compromisso de todos os
órgãos de se manter a par das informações”, afirmou.
Imagens
O presidente da CPMI, Arthur Maia (União-BA), disse que vai dar novo
prazo ao ministro da Justiça, Flávio Dino, para compartilhar, em até 48
horas, as imagens do circuito interno da pasta no dia dos ataques
golpistas a Brasília às sedes dos três Poderes. No começo da sessão,
Maia tinha falado em recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para
obrigar Dino a entregar os vídeos.
“Vou tomar uma posição intermediária. Vou solicitar, sim,
reconsideração ao ministro da Justiça, para que ele apresente as imagens
à comissão no prazo de 48 horas. Se assim não agir, já está tomada
decisão de fazer solicitação ao STF”, anunciou Maia, após ouvir outros
parlamentares sobre o assunto.
As imagens viraram o primeiro assunto debatido pelos parlamentares na
CPMI em sua sessão inicial após o recesso parlamentar de julho. O
Ministério da Justiça tinha se recusado a compartilhar os vídeos, sob o
argumento de que são provas utilizadas em inquérito sigiloso sobre os
ataques.
Parlamentares da base do governo se manifestaram contra um recurso ao
STF, pois defenderam a postura de Dino. A deputada Jandira Feghali
(PCdoB-RJ) disse que o ministro não se recusou a enviar as imagens e
que, ainda assim, não via utilidade no acesso a esses vídeos, porque não
houve quebra-quebra no Ministério da Justiça.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Reuters) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta
terça-feira que escolherá o próximo Procurador-Geral da República “no
momento certo” e com mais “critério e pente fino”, após perder a
confiança no Ministério Público devido às ações tomadas pela
força-tarefa do órgão no âmbito da operação Lava Jato.
“Vou escolher (o próximo PGR) no momento certo e na hora certa. Vou
conversar com muita gente, vou ouvir muita gente, vou atrás de
informações… Tudo isso é um problema meu e quando eu tiver um nome, eu
indico”, disse Lula durante live semanal em suas redes sociais.
“Eu sempre tive o maior respeito pelo Ministério Público. Depois
dessa quadrilha que o (chefe da força-tarefa, Deltan) Dallagnol montou,
eu perdi muito a confiança. Eles fizeram a sociedade refém por muito
tempo. Então, obviamente, eu vou escolher com mais critério e pente fino
para não cometer um erro”, acrescentou.
Desde o início do mandato, o presidente tem sinalizado que não
manterá a prática adotada em seu primeiro mandato de indicar para PGR um
nome da lista tríplice elaborada em eleição organizada pela Associação
Nacional dos Procuradores da República (ANPR), que representa os membros
do Ministério Público Federal (MPF). Em seus dois mandatos, Lula
escolheu o mais votado pela categoria.
Em março, Lula disse que escolher um PGR pela lista tríplice “nem
sempre resolve o problema” e que não consideraria os nomes mais votados
pelos procuradores da República devido à “irresponsabilidade” da
força-tarefa da Lava-Jato.
O mandato do atual procurador-geral, Augusto Aras, termina em
setembro deste ano. Ele foi indicado ao cargo duas vezes pelo
ex-presidente Jair Bolsonaro.
A escolha do próximo PGR têm levantando discordâncias entre membros
do governo, com alguns elogiando abertamente a atuação de Aras no cargo,
enquanto outros indicam a necessidade de um novo nome desvinculado ao
governo anterior.
No mês passado, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA),
disse reconhecer o trabalho que Aras fez para restituir a “normalidade”
após o uso do “ativismo judicial” da Lava Jato para “perseguir” pessoas.
Lula esteve entre os condenados pela Lava Jato, sendo preso por 580
dias entre abril de 2018 e novembro de 2019 pelos crimes de corrupção
passiva e lavagem de dinheiro. Suas condenações foram anuladas pelo
Supremo Tribunal Federal (STF) em 2021. A corte apontou “incompetência”
da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba para julgar os processos
envolvendo Lula.
Por outro lado, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet,
afirmou na semana passada que a indicação de Aras para um novo mandato
seria “um desastre”. Aras é criticado por não dar andamento a
investigações contra Bolsonaro e aliados após as apurações da CPI da
Covid, na qual Tebet teve papel de destaque enquanto senadora.
Quando Lula definir o indicado à PGR, caberá ao Senado sabatinar o escolhido e aprovar o nome em plenário.
OTIMISMO ECONÔMICO
Na live, Lula disse que está “muito confiante” com os dados recentes
sobre a economia brasileira e que o Produto Interno Bruto (PIB) do país
vai crescer acima de todas as previsões do Fundo Monetário Internacional
(FMI).
“Eu sou mais otimista… Eu estava em Hiroshima e falei para a
diretora-geral do FMI ‘você vai se surpreender com o Brasil. É bom vocês
não ficarem citando números do Brasil’. O Brasil vai crescer mais do
que as previsões do FMI”, disse.
Ele ainda afirmou que a melhora da situação econômica não é “um
milagre” e vai elevar o otimismo das pessoas, mas que a riqueza gerada
precisa circular e ser distribuída por toda a população.
“Nós vamos colher muita coisa nesse país, porque nós plantamos
corretamente, estamos adubando corretamente e o dinheiro vai circular na
mão de milhões de brasileiros.”
O presidente anunciou que no próximo dia 11 vai ao Rio de Janeiro
para o lançamento da 3ª versão do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC).
Na semana passada, o FMI melhorou com força sua estimativa para o
crescimento da economia do Brasil neste ano depois do forte desempenho
no primeiro trimestre, subindo para 2,1% a previsão para o crescimento
do PIB de 2023, ante 0,9% na análise anterior.
O final de julho ainda trouxe a melhora da nota de crédito de longo
prazo em moeda estrangeira do Brasil pela agência de classificação de
risco Fitch, elevando a “BB”, contra “BB-” antes. De acordo com
relatório da Fitch, essa elevação reflete desempenhos macroeconômico e
fiscal melhores que o esperado.