sábado, 15 de julho de 2023

PT ADIA DEBATE SOBRE O PAPEL DE MILITARES

 

Partido desistiu de convocar conferência sobre o tema

Por Estadão Conteúdo

PT foge de polêmica com Forças Armadas e aborta debate sobre papel de militares
Forças Armadas

O PT se absteve de mexer no vespeiro da relação com os militares e desistiu de convocar uma conferência para debater o papel das Forças Armadas. A decisão foi tomada após um encontro do Diretório Nacional do partido e publicada em uma resolução na segunda-feira (10). Houve um voto em separado do professor Valter Pomar.

Ele faz uma dura crítica à recusa do diretório a incluir na sua resolução uma emenda dizendo o seguinte: “Não se poderá falar em democracia plena no Brasil, enquanto persistir a tutela militar. O Diretório Nacional do PT decide convocar uma conferência nacional para debater a política de Defesa Nacional e o papel das Forças Armadas”.

O documento final aprovado pelo diretório, intitulado Brasil do presente e do futuro: no rumo certo, faz um balanço dos seis primeiros meses do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o texto, o País “começou a retomada da democracia e da normalidade institucional”. O diretório pede que seja aumentada a pressão para a demissão do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, chamado de “teimoso” pelo presidente Lula por manter a taxa básica de juros, a Selic, a 13 75% ao ano.

Ao final da votação, não se falou no debate sobre os militares, abortando a ideia de convocar uma Conferência de Defesa e Forças Armadas, demanda que vem sendo reivindicada por acadêmicos e entidades da sociedade civil organizada.

“Perdemos a oportunidade de “discutir melhor” a questão militar no debate sobre o programa de reconstrução e transformação; perdemos a oportunidade de “discutir melhor” a questão militar no debate sobre o programa da federação”, afirmou Pomar em seu blog, acrescentando: “Perdemos a oportunidade de “discutir melhor” a questão militar no debate sobre o programa da coligação. O mesmo ocorreu no governo de transição. Esta atitude contribuiu para sermos surpreendidos pelo 8 de janeiro”.

O secretário-geral do partido, o ex-deputado Henrique Fontana, não quis comentar as declarações de Pomar. E o próprio Pomar também disse ao Estadão que tudo que precisava falar estava em seu blog. “Na comissão e no DN, ninguém argumentou que a tutela militar não existe ou não deva ser combatida. O problema parece estar no quando, como e onde debater o assunto. Enquanto isso não se resolve, se depender dos 47 (membros do Diretório Nacional) teremos – como eu escrevi no grupo de zap do DN – luta pelo socialismo e Petrobras, mas com tutela militar.”

Segundo Fontana, o tema não estava previsto e havia outras coisas a tratar. “Não vou comentar isso”, afirmou.

Ministério da Defesa

As conferências, que são instrumentos de participação social, são uma prática nos ministérios da Esplanada há várias décadas. Uma delas, a de Ciência e Tecnologia, em 1985, foi a responsável pela criação do Ministério, então entregue ao peemedebista Renato Archer. Ainda nesta quinta-feira, 13, Lula assinou o decreto para que seja organizada a 5ª Conferência que será realizada no ano que vem. O mesmo tem acontecido em outras pastas que, periodicamente, chamam a sociedade civil e debatem os temas de interesse da população e do País.

O Ministério da Defesa, embora tenha sido criado em 10 de junho de 1999, há 24 anos, nunca convocou nenhuma conferência, e o processo de elaboração dos documentos de defesa continua sendo discutido majoritariamente pelos militares. A política e a estratégia nacional de Defesa começaram a ser atualizadas, de quatro em quatro anos, no Estado Maior Conjunto das Forças Armadas. “De fato, os documentos são atualizados a cada quatro anos, mas pelos próprios militares com uma participação externa muito limitada”, observa a professora de ciência política, doutora, Adriana Marques, uma das estudiosas do tema.

O Ministério da Defesa, em resposta a um questionamento do Estadão, informou por escrito que a Política Nacional de Defesa (PND), a Estratégia Nacional de Defesa (END) e o Livro Branco da Defesa Nacional (LBDN) são os documentos estratégicos de mais alto nível no País sobre Defesa Nacional. “A PND é o documento que se destina a orientar os esforços de toda a sociedade brasileira no sentido de reunir capacidades em nível nacional, a fim de desenvolver as condições para garantir a soberania do País, sua integridade e a consecução dos objetivos nacionais”.

Segundo a nota, a Estratégia Nacional de Defesa orienta todos os segmentos do Estado brasileiro quanto às medidas a serem implementadas para se atingir os objetivos estabelecidos na Política Nacional de Defesa. “As atualizações da PND e da END são conduzidas pelo Ministério da Defesa e contam com a participação de outras Pastas, da academia, e de cidadãos”.

Entretanto, de acordo com acadêmicos, pesquisadores e outros integrantes de entidades ligadas ao tema Defesa, essas discussões são feitas sob o olhar das Forças Armadas. Segundo eles, nas outras Conferências, a ampla participação social, permite que sejam debatidos em profundidade temas de interesse da população. “Não existe no Brasil uma discussão sobre nossa política e estratégia de Defesa ou sobre o papel, o tamanho das Forças Armadas que anteceda e organize a revisão dos documentos de Defesa e a sociedade quer ter essa discussão”, afirma Adriana.

Outro item citado pelo ministério da Defesa, o Livro Branco de Defesa Nacional (LDBN), o documento que visa a informar a sociedade a comunidade internacional sobre os dados estratégicos orçamentários e institucionais detalhados sobre as Forças Armadas é feito pela Assessoria de Planejamento do Ministério que, segundo informou, já começou a atualizar a próxima versão para 2024. “Ele é um documento importante, mas não substitui uma Conferência Nacional. Ele apenas expõe como se organiza o setor de Defesa, e reflete a visão das Forças Armadas”, diz a professora.

HEPATITE INFECCIOSA CANINA

 

Pedro Galvão

Fiz um texto que acredito ser bastante interessante para o portal. O assunto abordado é “Julho amarelo: o que é a hepatite infecciosa canina?”.

Usei o Google Trends e vi que o termo “Doenças cachorros” está em alta na região de Minas Gerais. Caso queira conferir, deixei a captura de tela no e-mail e o link a seguir:

Eu já concluí a redação do texto e ele está pronto para ser publicado. Caso haja interesse, posso enviar algumas imagens relevantes para ilustrar o conteúdo.

Se o portal já tiver algum conteúdo parecido, estou disposto a fornecer trechos do meu texto para complementá-lo, desde que seja dado o devido crédito.

Estou convicto de que este texto pode despertar o interesse dos leitores e contribuir para enriquecer o conteúdo do site.

Julho amarelo: o que é a hepatite infecciosa canina?

A hepatite também afeta nossos “cãopanheiros”: saiba como identificar, tratar e prevenir nesse especial Julho Amarelo.

Julho, ou nesse caso, Julho Amarelo foi o mês escolhido pelo governo brasileiro para abordar e conscientizar sobre a hepatite infecciosa. Apesar do foco da campanha geral não estar nos bichanos, é de extrema importância que você, tutor, saiba que a doença também acomete nossos companheiros fiéis.

A enfermidade em questão não é apenas perigosa, mas igualmente silenciosa em uma grande parte dos casos. Portanto, visando a orientação e principalmente a segurança dos cães, esse artigo irá guiar os donos para que consigam identificar, tratar e o mais importante: prevenir a hepatite.

Primeiramente, esclareceremos sobre o Julho Amarelo e o porquê essa campanha é tão importante também para os seres humanos. Até porque, tutores precisam estar com a saúde em dia para cuidar bem do seu cãozinho, não é mesmo?

O que é o Julho Amarelo?

Julho amarelo é o nome dado a campanha de conscientização sobre as hepatites virais. Ela foi instituída no Brasil através da Lei n.º 13.802/2019, e, segundo indica o Ministério da Saúde, o mês de julho serve para reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle dessas doenças.

Já o termo “amarelo” está relacionado ao fígado, órgão afetado pela hepatite. Quando uma pessoa está com essa região afetada (independentemente da doença), ela tende a ficar com algumas partes do corpo amareladas.

A importância da campanha: sintomas e prevenção

No Brasil, cerca de 1 milhão de indivíduos que sofrem com essa doença sem ao menos perceber, pois os sintomas são silenciosos por boa parte do desenvolvimento dela. Por isso, movimentos de conscientização como esse são fundamentais!

Na campanha são tratados sobre os 5 tipos existentes dessa doença: A, B, C, e D, cada qual com uma particularidade, como transmissões por diferentes vias. De acordo com dados do Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig), as hepatites B e C são responsáveis por 74% dos casos, e a tipo C, é responsável por 76% dos óbitos

O principal objetivo das ações desse mês é alertar os cidadãos sobre os sintomas, a importância da busca pelo diagnóstico e os meios de transmissão. Sobre isso, o aviso é referente aos seguintes sinais:

cansaço;

febre;

enjoo;

vômito;

tontura;

dor abdominal;

olhos e pele amarelados;

urina escura;

fezes claras.

Quanto à prevenção, o principal cuidado é atentar-se com as formas de contágio: fecal-oral, sexual, sanguínea (transfusão, compartilhamento de seringas e demais objetos perfuro-cortantes, etc.), de mãe para filho durante a gravidez e más condições de higiene da água, pessoal e de alimentos.

Existe hepatite canina?

Sim! A hepatite canina existe, e tão importante quanto saber que dados como os que acabamos de mostrar, é saber que ela também pode afetar o seu amigo de quatro patas.

Cuidar do bem-estar dos cães é mais do que dar banho e oferecer comidas e brinquedos — além de muito amor e carinho, é claro —, mas estar ciente da prevenção de enfermidades e levá-lo rotineiramente a um médico veterinário.

Transmissão

Nos cachorros, a hepatite é causada pelo adenovírus canino tipo 1 (CAV-1), relata o médico-veterinário e gerente técnico da MSD Saúde Animal, Márcio Barboza. Ela também é conhecida como doença de Rubarth, e, além disso, é válido lembrar que a hepatite canina é transmitida de cão para cão, e nesses casos, os humanos estão a salvo.

Por se tratar de um vírus, o contágio é fácil, alto e rápido, e ocorre principalmente por saliva, secreção nasal, urina, fezes e até mesmo em consequência da leptospirose ou toxoplasmose.

Assim como nos seres humanos, o fígado é o órgão acometido pela doença, a qual se manifesta em mais de uma forma:

Subclínica: tipo mais leve, o próprio organismo do animal se defende sozinho, e por esse motivo pode passar despercebida na maioria dos casos, ou então, apresentar-se em leves sintomas.

Aguda: sintomas variáveis e bem presentes. Nesses casos, o acompanhamento veterinário durante 1 semana é imprescindível, caso contrário, o cão pode vir a óbito.

Hiperaguda: forma mais acentuada da doença e de desenvolvimento rápido. Desse modo, geralmente não é possível curar o pet a tempo, fazendo com que ele faleça devido a essa condição.

Sintomas 

Os sintomas é uma das informações mais necessárias qualquer doença, pois é a partir deles que você pode (e deve!)  buscar ajuda, portanto, caso seu cão apresente alguns dos sinais abaixo, corra com ele até uma clínica veterinária:

aumento da língua;

aumento da temperatura;

vômito;

diarreia;

sede maior do que o usual;

apatia;

tosse;

sangramento;

conjuntivite;

alterações neurológicas (convulsão, tremores, desorientação, andar em círculos, cegueira, pressionar a cabeça contra a parede);

A hepatite canina tem cura?

Felizmente, sim! A cura da hepatite canina existe e o tratamento é conduzido depois do diagnóstico devidamente feito por um veterinário. Lembre-se de que orientações através da internet, assim como essa, servem para dar um parâmetro geral, e nunca substituirá o auxílio de um profissional particular, ok?

Após a conclusão médica, o tratamento consiste principalmente em fortalecer o fígado com a administração de soro juntamente a suplementos vitamínicos. Além disso, para inibir sintomas como vômito e diarreia, o profissional prescreve outros medicamentos específicos. Em casos mais graves, a transfusão de sangue também fará parte do tratamento.

Previna seu pet!

O tratamento precoce é um indicador de que ele será bem-sucedido, e a possibilidade de cura é mesmo animadora, mas nenhuma intervenção será tão eficiente quanto a prevenção. Afinal, diminuir as chances de doenças é garantir a segurança física do pet.

Mas como prevenir a hepatite canina? Em entrevista à TV UFMG, o especialista Rubens Carneiro diz ser os próprios médicos veterinários. Mais especificamente, levar os bichanos às consultas para se certificar de que todas as vacinas estão em dia.

Vacinas preventivas:

Polivalente óctupla (V8) ou déctupla (V10) aos 45 dias de vida e duas doses em 3 a 4 meses + reforço anual. Nos adultos nunca vacinados, segue a mesma orientação.

Apesar do tratamento e da cura, no primeiro sinal de qualquer um dos sintomas, leve seu cão a um Hospital Veterinário 24h, pois a hepatite causa danos a um dos órgãos vitais mais importantes. Os cuidados com ele são tão significativos, que se não cuidarmos, problemas neurológicos podem aparecer, além dos danos físicos no geral.

Cuide do seu companheiro e leve-o a uma consulta de rotina nesse mês de julho, e no mínimo a cada 6 meses, pois essa também é uma forma de amor!

SINTOMAS E PREVENÇÃO DO AVC

 

Durante o churrasco, Inês caiu. Queriam chamar uma ambulância mas ela insistiu que estava bem e que só tropeçara por causa dos sapatos novos. Ela estava um pouca pálida e tremia. Inês passou o resto da noite bem disposta e alegre. Mais tarde, o marido dela telefonou a informar, que a mulher fora internada no hospital. Às 23 horas falecera. Ela tinha tido um AVC durante o churrasco. Se os outros soubessem reconhecer os sintomas do AVC, ela poderia ainda estar viva. Algumas pessoas não morrem logo mas ficam durante muito tempo sujeitas a apoios e numa situação de desespero.

Só demora 1 minuto a ler o seguinte…. Um neurologista disse, se ele consegue chegar ao pé de um individuo que sofreu um AVC, ele pode eliminar as sequelas de um AVC. Ele disse, o truque é diagnosticar e tratar a pessoa durante as primeiras 3 horas. Como reconhecer um AVC?: Há 4 passos que devem ser seguidos para reconhecer um AVC. – peça à pessoa para rir (ela não vai conseguir). – Peça à pessoa para dizer uma frase simples (por exemplo: hoje está um dia bonito). – Peça à pessoa para levantar os dois braços (não vai conseguir bem). – Peça à pessoa para mostrar a língua (se a língua estiver torta ou virar dum lado para o outro, é um sintoma). Se a pessoa tem alguns destes sintomas chamar imediatamente o médico, descrever os sintomas ao telefone.

Um cardiologista disse, se for possível divulgar estas dicas a um número elevado de pessoas, podemos ter a certeza, que alguma vida – eventualmente a nossa própria possa ser salva.

Mandamos todos os dias tantas coisas inúteis, também podemos encher as linhas com coisas importantes, não acham?

O que é o acidente vascular cerebral, quais os tipos, como prevenir e tratar

Pfizer

O acidente vascular cerebral (AVC) é a doença que mais mata no Brasil e a que mais causa incapacidade no mundo: cerca de 70% das pessoas que sofrem um derrame não retorna ao trabalho depois do acidente vascular cerebral e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia. Apesar desses números preocupantes, muita gente ainda tem dúvidas sobre o assunto e desconhece as principais causas, sintomas e maneiras de prevenir essa enfermidade.

O AVC acontece quando o suprimento de sangue que vai para o cérebro é interrompido ou drasticamente reduzido, privando as cédulas de oxigênio e de nutrientes. Ou, então, quando um vaso sanguíneo se rompe, causando uma hemorragia cerebral. Entre as causas dessas ocorrências, estão a malformação arterial cerebral (aneurisma), hipertensão arterial, cardiopatia, tromboembolia (bloqueio da artéria pulmonar).

Tipos de acidente vascular cerebral

Acidente vascular cerebral isquêmico – é causado pela obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria do cérebro, o que causa a falta de circulação vascular na região. O acidente vascular isquêmico é responsável por 85% dos casos de acidente vascular cerebral.

Acidente vascular cerebral hemorrágico – acontece quando um vaso se rompe espontaneamente e há extravasamento de sangue para o interior do cérebro. Este tipo de AVC está mais ligado a quadros de hipertensão arterial.

Sinais e sintomas de acidente vascular cerebral

É importante prestar atenção aos sintomas para saber identificar um AVC e procurar ajuda médica o mais rápido possível. Quanto mais cedo forem tratados o acidente vascular cerebral isquêmico e o acidente vascular cerebral hemorrágico, melhores são os prognósticos do paciente. Então, fique atento se você ou alguém próximo apresentar algum dos seguintes sinais sintomas:

  • Fraqueza de um lado do corpo;
  • Dificuldade para falar;
  • Perda de visão;
  • Perda da sensibilidade de um lado do corpo;
  • Alterações motoras;
  • Paralisia de um lado do corpo;
  • Distúrbio de linguagem;
  • Distúrbio sensitivo
  • Alteração no nível de consciência.

Como diminuir o risco de ter um acidente vascular cerebral

Em alguns casos, o AVC pode ser prevenido. Mas, para isso, é importante conhecer os fatores de risco que aumentam as chances de o paciente sofrer um acidente vascular cerebral isquêmico ou um acidente vascular cerebral hemorrágico.

Estilo de vida –  sedentarismo, má alimentação, sobrepeso, obesidade, tabagismo, uso de drogas e excesso de bebidas alcoólicas.

Problemas de saúde – entre eles, é possível citar as altas taxas de colesterol no sangue, diabetes, pressão alta e doenças cardíacas.

Todos os hábitos de vida que aumentam os riscos de acontecer um acidente vascular cerebral podem ser mudados. Mas, nem todos os problemas de saúde que aumentam os riscos podem ser evitados. Por outro lado, maus hábitos de vida também podem levar ao desenvolvimento de problemas de saúde que têm potencial de desencadear um AVC. Então, veja o que fazer para diminuir o risco de ter um acidente vascular cerebral:

  • Controle o colesterol – é imprescindível reduzir a quantidade de alimentos ricos em gordura ruim, aquela que se deposita nos vasos sanguíneos, conhecida como LDL. Em alguns casos, a dieta não é o bastante para reduzir os níveis dessas substâncias, sendo necessário o uso de medicamentos.
  • Controle o peso – mantenha o peso saudável para a sua idade, altura e biotipo e evite o acúmulo de excesso de gordura no corpo. Procure um médico para saber qual é o seu peso ideal e o que fazer para eliminar o excesso de gordura de forma que não prejudique a sua saúde.
  • Controle a pressão arterial – além da dieta, uma boa forma de reduzir a pressão arterial é adotando a prática de exercícios físicos. Mas, antes de começar, faça uma avaliação médica. Também é importante evitar bebidas alcoólicas e o consumo exagerado de sódio.
  • Não fume – diversos estudos mostram que o tabaco aumenta consideravelmente as chances de um acidente vascular cerebral.
  • Não use drogas – drogas ilícitas, como a cocaína, alteram drasticamente o fluxo sanguíneo no organismo, o que pode provocar um AVC.

Alguns tratamentos anticoncepcionais podem favorecer o surgimento de AVC, principalmente em mulheres fumantes, com hipertensão arterial, ou que sofram de enxaqueca. Por isso, é importante consultar um médico para que ele avalie o caso e discuta com a paciente o melhor método para não engravidar.

Existe tratamento para quem sofreu um acidente vascular cerebral

Apesar das medidas para diminuir o risco de ter um acidente vascular cerebral, alguns pacientes não conseguem evitar o problema e precisam de tratamento. Veja como é o tratamento em cada um dos tipos de AVC:

Acidente vascular cerebral isquêmico – o tratamento consiste em desobstruir o vaso cerebral afetado, normalizando a circulação cerebral. Quanto mais rápido for iniciado, maiores as chances de salvar os neurônios que estão em sofrimento, o que diminui muito ou até evita as sequelas do AVC.

Acidente vascular cerebral hemorrágico – o tratamento cirúrgico pode ser necessário para conter a hemorragia. Depois de estabilizada a situação, o tratamento se concentra na prevenção de um novo derrame e na recuperação das funções afetadas.

As áreas do cérebro afetadas pelo AVC podem se reconstituir aos poucos se receberem os estímulos certos. Por isso, programas de reabilitação são muito importantes, pois ajudam o paciente a retomar atividades diárias e funções que ficaram comprometidas.

Caso apresente algum sintoma de derrame ou sinta dúvida sobre o assunto, não hesite em procurar um médico. Ele poderá pedir exames e avaliar o seu caso, além de orientar sobre como evitar um derrame.

Referências

A GERAÇÃO Z SE ADAPTA MELHOR À INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

 

Camila Petry Feiler – Jornalista StartSe

Incorporando com mais facilidade à rotina, a Geração Z entra no mercado de trabalho no momento em que a Inteligência Artificial ascende. E os dois já estão se unindo.

Pesquisa mostra que Geração Z vai tirar mais vantagem de ChatGPT no trabalho

O ChatGPT provavelmente não tirará seu emprego, mas alguém da Geração Z usando ele tem mais chances, sim. Isso porque as empresas já estão buscando profissionais que saibam usar a ferramenta, pensando em um diferencial estratégico. Mas não só: os Gen Z estão tornando o trabalho mais ágil e mais estimulante com a Inteligência Artificial como aliada.

Por quê? A Geração Z cresceu cercada de tecnologia e passa cerca de 10 horas por dia conectada. Então a naturalidade faz com que ela apenas teste, sabe? Ela conhece uma nova ferramenta e experimenta em sua rotina. É menos sobre ser Inteligência Artificial, mas como a tecnologia pode facilitar a vida.

Além disso, estes jovens adultos são mais propensos a usar IA em comparação com colegas mais velhos no trabalho, sugere uma pesquisa recente do Pew Research Center.

GERAÇÃO Z: A MAIS PREPARADA PARA O FUTURO DO TRABALHO?

Essas empresas buscam profissionais que saibam usar ChatGPT

Por que a IA vai impactar especialmente trabalhadores medianos dos escritórios?

Eles chegaram: sua empresa está preparada para a Geração Z?

Acostumada a lidar com assistentes de voz, que colocam alarmes, músicas e lembretes, agora a Geração Z está colocando a Inteligência Artificial para iniciar seus e-mails, revisando o tom usado, criando imagens, apoiando com códigos e trazendo para reunião com clientes para tirar insights, analisar o humor e garantir o melhor resultado no trabalho.

Sim, já existem ferramentas de IA para todas essas funções. Tem até uma que ajuda nas respostas na hora da entrevista com recrutador!

Estes primeiros sinais indicam que os jovens estão adotando primeiro no trabalho. Isso pode tornar a carreira deles mais poderosa, já que a IA generativa deve afetar milhões de empregos e as empresas buscam talentos que possam navegar nessas mudanças.

Não só: as empresas esperam mais eficiência. E os especialistas já sinalizam que a IA tornará os trabalhadores mais produtivos e diminuirá a necessidade de algumas tarefas, de modo que aqueles que conseguirem encontrar equilíbrio e diferencial entre trabalhos humanos e das máquinas sairão na frente.

Uma pesquisa de março da Pew Research, com 10.701 adultos americanos, descobriu que os jovens de 18 a 29 anos tinham mais probabilidade de ter ouvido falar do ChatGPT do que outras faixas etárias. E entre os entrevistados que estavam familiarizados com a IA e tinham um emprego, 18% dos jovens de 18 a 29 anos disseram que já usaram o ChatGPT para tarefas no trabalho, em comparação com 13% dos 30 a 49 anos e 8% dos de 50 a 64 anos.

IA X SOFT SKILL: O DESAFIO DOS GEN Z NO MERCADO DE TRABALHO

Empresas devem proibir ou incentivar o uso do ChatGPT?

Pesquisa revela quais tarefas serão substituídas pela Inteligência Artificial.

Os nativos digitais da Geração Z têm vantagens para prosperar nesta nova economia impulsionada pela IA, sim.

Mas eles são os mais novos entrantes da força de trabalho, o que pode ser particularmente desafiador, já que as empresas (a maior parte delas) têm estruturas mais fixas, o que pode exigir uma flexibilidade maior dos Gen Z, mas também o desenvolvimento de soft skills para conseguir trazer suas demandas e novos jeitos de trabalho para o ambiente corporativo.

Inclusive, a volta aos escritórios e o trabalho em grupo, para uma geração que tende a ser mais individualista, podem ser grandes desafios.

É a oportunidade para que as gerações se juntem para criar novos caminhos de trabalho, onde todos podem se ajudar. Mas, de novo, exige flexibilidade dos dois lados. E olhar estratégico unindo tecnologia e o melhor do trabalho humano.

POR QUE IMPORTA?

Em um cenário onde metade dos brasileiros acha a Inteligência Artificial uma ameaça aos seus empregos, a Geração Z traz uma nova camada para a discussão: a facilidade de adoção desses novos entrantes no campo do trabalho. Com o boom brusco que a IA teve, a adaptação rápida tem sido um diferencial competitivo aos negócios e saber trazer análise e prática para a rotina, otimizando o trabalho, dá agilidade, gerando bons resultados.

Agora, o desafio é conseguir equilibrar tecnologia e fatores humanos, criando um ambiente onde todas as gerações estejam dispostas a colaborar por um objetivo comum.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

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sexta-feira, 14 de julho de 2023

O IMPOSTO IPVA SERÁ ONERADO NA REFORMA TRIBUTÁRIA

 

História por Renata Galdino • EM

Com a reforma tributária, até o IPVA para veículos terrestres será impactado© Jair Amaral/EM/D.A Press

Aprovada em dois turnos na última sexta-feira (7/7), na Câmara dos Deputados, a reforma tributária vai afetar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) no país. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) prevê a cobrança do tributo de embarcações e aeronaves.

Dessa forma, donos de jatinhos, lanchas e iates poderão ter que pagar o imposto. Entretanto, há exceções. 

Sancionada pela Presidência da República, após ser apreciada no Senado Federal, o que deve acontecer no segundo semestre, as mudanças não afetarão aeronaves agrícolas e de operador certificado para prestar serviços aéreos a terceiros; embarcações de pessoa jurídica que detenha outorga para prestar serviços de transporte aquaviário; embarcações de pessoa física ou jurídica que pratique pesca industrial, artesanal, científica ou de subsistência; plataformas suscetíveis de se locomoverem na água por meios próprios, como navio-sonda ou navio-plataforma e tratores e máquinas agrícolas.

Atualmente, o IPVA é cobrado de veículos terrestres, mas até esses devem ser impactados com a reforma tributária. O texto-base da PEC que o tributo será menor para veículos de menor impacto ambiental.

Como foi a votação da reforma tributária?

A reforma tributária foi aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados. No primeiro, 382 parlamentares votaram favoráveis ao texto-base e 118, contrários. Já em segundo turno foram 375 votos a favor, 113 contra e três abstenções.

A proposta, agora, será apreciada pelo Senado Federal. A expectativa do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, é a de que, por lá, a votação da reforma tributária aconteça no segundo semestre, após o recesso parlamentar.

Na última terça-feira (11/7), Pacheco confirmou que a PEC será relatada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pelo senador amazonense Eduardo Braga. A declaração foi dada após reunião do presidente do Senado com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Rodrigo Pacheco frisou que, após ser apreciada na CCJ, a reforma segue para o Plenário. ”Não temos nenhuma intenção de fatiar a reforma”, garantiu.

ALCKMIN DEFENDE A DESONERAÇÃO DO COMÉRCIO SOBRE INVESTIMENTO E EXPORTAÇÃO

História por Pedro Peduzzi / Agência Brasil

Alckmin defende exoneração completa do investimento e exportação© Fornecido por Newsrondonia

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu nesta terça-feira (13) que, sendo o comércio o setor que mais emprega, o país precisa exonerar “completamente” as tributações que incidem sobre investimento e exportação.

“O comércio é o grande empregador. Não tem agricultura sem comércio; não tem indústria sem comércio; não tem emprego sem comércio. E o setor de serviços é o que melhor distribui renda. É o que mais emprega e mais gera postos”, disse o vice-presidente em encontro com sindicatos empresariais do terceiro setor, em evento promovido pela Confederação Nacional de Comércio (CNC).

Alckmin ressaltou também a relevância do comércio voltado ao mercado externo, e a necessidade de medidas que favoreçam a competitividade e a redução do Custo Brasil.

“Sempre ouvi que três fatores são fundamentais: juros, imposto e câmbio. O câmbio está bom. Entre R$ 4,80 e R$ 4,90, é um câmbio competitivo. No caso do imposto, a carga tributária brasileira é elevada para o nível de desenvolvimento brasileiro. O que se pode fazer nesse momento é simplificar”, disse.

Segundo ele, com a simplificação se pode reduzir o Custo Brasil e a judicialização. “[Precisamos] Exonerar completamente o investimento e desonerar completamente a exportação, porque o comércio exterior é cada vez mais relevante”.

Alckmin lembrou que o comércio, atualmente, tem características intraregionais, e que, nesse sentido, o Brasil precisa buscar, em especial nos países vizinhos, ampliar seus mercados.

“Se pegarmos Estados Unidos e México, 50% do comércio é entre eles. Nos 27 países da União Europeia, 60% é entre eles. Já na América Latina é 26%. Temos de reconquistar os vizinhos. Eles estão mais perto e é para onde podemos exportar maior valor agregado”, argumentou.

 

CAUSAS DO CÂNCER SEGUNDO A OMS

 

Lista inclui profissões, produtos, vírus e alimentos

O aspartame acaba de ser considerado “possivelmente cancerígeno” pela OMS, mas a entidade já avaliou mais de mil itens; conheça as categorias e alguns agentes que merecem atenção

Por Thaís Manarini – Jornal Estadão

Desde 1971, a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), avalia o potencial carcinogênico de uma série de elementos, de produtos químicos a fatores de estilo de vida. Segundo a entidade, “grupos de cientistas especializados revisam os estudos publicados e avaliam a força das evidências disponíveis de que um agente pode causar câncer em humanos”.

Até agora, mais de mil agentes passaram por esse crivo, sendo que mais de 500 foram enquadrados como “carcinogênicos”, “provavelmente carcinogênicos” ou “possivelmente carcinogênicos” para humanos.

De acordo com a oncologista clínica Laura Testa, da Oncologia D’Or e chefe do Grupo de Oncologia Mamária do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), trata-se de um trabalho muito valioso, porque as evidências científicas estão fragmentadas. “E a Iarc compila esses dados”, diz.

A nutricionista Maria Eduarda Melo, da área técnica de Alimentação, Nutrição, Atividade física e Câncer do Instituto Nacional de Câncer (Inca), ressalta que essa análise é feita em cima de três tipos de pesquisas: experimentais (em animais), em humanos e investigações sobre mecanismos de ação que possam explicar a relação entre determinado elemento e o câncer. “Os cientistas levam em conta a qualidade desses estudos, para garantir o melhor nível possível de evidência ao classificar uma substância”, aponta.

É importante destacar que a missão da Iarc é simplesmente categorizar cada item – eles não chegam a descrever detalhes como a dose ou frequência de exposição necessárias para um elemento de fato causar um tumor.

“A Iarc busca classificar as substâncias de acordo com seu potencial cancerígeno para, principalmente, informar a população e os sistemas de saúde sobre os riscos que determinadas substâncias podem representar”, esclarece o oncologista Felipe Coimbra, líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto do A.C. Camargo Cancer Center (SP).

O que entra em cada categoria

Depois dessa avaliação minuciosa, os pesquisadores classificam cada item em basicamente quatro categorias. Entenda mais sobre elas:

GRUPO 1

Aqui entram os elementos considerados carcinogênicos para humanos – ou seja, merecem o nível máximo de atenção. “Para fazer parte dessa categoria, é porque existe evidência suficiente em humanos de que determinada substância causa câncer”, resume Maria Eduarda. Outra possibilidade para um elemento ser julgado como carcinogênico é quando os cientistas encontram estudos de boa qualidade em animais e um mecanismo que justifique o motivo de causar a doença.

Nesse grupo, estão 126 agentes. Entre eles, há velhos conhecidos, como cigarro, álcool, radiação solar, poluição e consumo de carne processada (salsicha, bacon, linguiça e companhia). Também dá para citar infecção pela bactéria H pylori, infecção crônica por hepatite C, alguns tipos de HPV, poeira da madeira, atuar como pintor, etc.

GRUPO 2A

São os agentes definidos como provavelmente carcinogênicos para humanos. Nesse caso, existe evidência limitada de carcinogenicidade em seres humanos, mas há um conjunto suficiente de indícios mostrando que a substância é promotora de câncer em estudos experimentais, isto é, em animais.

Agrupados aqui, temos 94 agentes. Entre eles, estão: carne vermelha, anabolizantes, atuação profissional como cabeleireiro ou barbeiro, glifosato (um agrotóxico), trabalho noturno (quando prejudica o ciclo circadiano) e ingestão de bebidas muito quentes (acima de 65 °C).

Carne vermelha é classificada como provavelmente cancerígena pela OMS.
Carne vermelha é classificada como provavelmente cancerígena pela OMS.  Foto: Estadão

GRUPO 2B

Ficam agrupados, aqui, os agentes classificados como possivelmente cancerígenos. A diferença em relação ao grupo 2A diz respeito ao nível de evidências científicas. No grupo 2B, elas são limitadas – tanto em seres humanos como em animais. É nessa classe que o aspartame acaba de ser incluído.

O adoçante artificial se junta, portanto, a uma lista de 322 agentes. Alguns exemplos: extrato de aloe vera, atividade de carpintaria e marcenaria, escapamento de motor a gasolina e extrato de ginkgo biloba.

GRUPO 3

Ele agrega os agentes que não são classificáveis quanto à sua carcinogenicidade para humanos. De acordo com Maria Eduarda, significa que a evidência em estudos humanos é inadequada, e as provas em estudos experimentais são insuficientes. Além disso, o mecanismo capaz de justificar o potencial cancerígeno em animais não seria plausível para seres humanos. Mas, ainda segundo a nutricionista, com o avanço da ciência, a classificação pode mudar.

Alguns agentes alocados no grupo 3: iluminação fluorescente, produtos para coloração de cabelo, mate (não muito quente), implantes mamários de silicone e chá. No total, são 500 compostos.

A atualização da lista

Pesquisadores de vários países fazem parte da Iarc – inclusive, o Inca está no conselho científico da entidade. Quando eles se reúnem, discutem quais substâncias serão prioritárias para os próximos cinco anos, e que provavelmente vão sair nessa lista. “Eles podem decidir analisar tanto algo inédito como um elemento que já foi avaliado, mas, na época, não encontraram pesquisas suficientes sobre o tema”, esclarece Maria Eduarda. / Colaborou Rafaela Ferreira

FALA DO MINISTRO DO STF CONTRA O BOLSONARISMO PEGA MAL PARA O STF

Integrantes da Corte defendem não engrossar a pressão sobre Barroso com declarações públicas, mas fazem críticas a seu posicionamento em conversas reservadas

Por Monica Gugliano e Weslley Galzo – Gazeta do Povo

BRASÍLIA – A declaração do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso sobre ‘derrotar o bolsonarismo’ não foi bem recebida pelos seus pares. O caso acabou levando uma crise para o período de recesso da Corte que afeta não só a imagem do ministro, mas também a do próprio tribunal.

“Nós estamos criando um futuro novo e enfrentando a desigualdade racial de modo que eu saio daqui com a energia renovada pela concordância e pela discordância, porque essa é a democracia que nós conquistamos. Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, disse Barroso em discurso no Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE).

O ministro Luís Roberto Barroso em evento da UNE. FOTO Yuri Salavador/ UNE
O ministro Luís Roberto Barroso em evento da UNE. FOTO Yuri Salavador/ UNE Foto: DIV

Os ministros ouvidos pelo Estadão têm falado em conversas reservadas sobre a necessidade de não engrossar a pressão sobre Barroso com declarações públicas de condenação aos seus atos. Esses mesmos ministros, contudo, têm dito reservadamente que as declarações do colega foram “inoportunas” e carregam consigo um alto potencial de reforçar a desconfiança de políticos e da sociedade civil em relação à atuação do STF.

Ministros ouvidos pelo jornal disseram sob condição de anonimato que as declarações de Barroso só servem para reforçar a percepção de setores da sociedade de que o STF agiu – e ainda age – por meio do chamado “ativismo judicial”. O conceito descreve o fenômeno de tribunais que aplicam intepretações mais amplas da lei e que, em alguns casos, passam a fazer política ao invadir competências de outros poderes.

A avaliação é compartilhada até mesmo entre ex-ministros do STF, como Marco Aurélio Mello. Para ele, a Corte não pode se portar como responsável por vitórias ou derrotas eleitorais. “Eu só posso atribuir isso a um ato falho do ministro, porque nós não derrotamos ninguém, principalmente o STF, que é a última trincheira da cidadania”, disse ao Estadão.

Um dos poucos integrante da Corte que não manifestou internamente descontentamento com a declaração de Barroso foi o recém-aprovado Cristiano Zanin. O futuro ministro só toma posse no início de agosto. Até lá, ele optou por se recolher e não se envolver em polêmicas sobre o tribunal, sobretudo quando envolvem um de seus pares.

Ciente da repercussão negativa de sua fala dentre e fora do STF, Barroso emitiu uma nota em que argumenta ter se referido a derrotar “o extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro”. O ministro ainda afirmou que não pretendia “ofender os 58 milhões de eleitores do ex-Presidente” Jair Bolsonaro (PL).

Mais cedo, a assessoria de imprensa do STF emitiu nota com os mesmos argumentos apresentados por Barroso de que a frase “‘nós derrotamos a ditadura e o bolsonarismo’ referia-se ao voto popular e não à atuação de qualquer instituição”.

As declarações do ministro repercutiram negativamente entre apoiadores e aliados de Bolsonaro, como o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). Ele disse que as decisões do ministro serão empre tendenciosas”.

As críticas também vieram do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que repreendeu a postura de Barroso ao classificar a declaração como “inadequada e inoportuna”. A reprimenda do senador seguiu o mesmo tom adotado pelos ministros do STF nos bastidores, embora ele tenha dito que não falou com nenhum dos integrantes da corte. O presidente da Casa Alta do Congresso ainda criticou a presença de Barroso no Congresso da UNE por, segundo ele, tratar-se de um evento de teor político.

“Se não houver um esclarecimento em relação a isso, mesmo uma retratação quanto a isso, até para se explicar a natureza do que foi dito, evidentemente que isso pode ser interpretado como uma causa de impedimento ou suspeição. Mas obviamente que isso cabe ao ministro e cabe ao Judiciário julgar, aí eu que digo que não posso interferir nesse tipo de discussão”, disse o presidente do Senado.

 

A REFORMA TRIBUTÁRIA VAI MEXER COM GRANDES HERANÇAS

 

Especialistas apontam que texto promove “justiça fiscal”. Family offices acompanham de perto o assunto

JENNE ANDRADE – Jornal Estadão

Como a reforma tributária vai mexer com grandes heranças
Se texto for aprovado, estados precisarão adotar cobrança progressiva sobre heranças. Foto: Pixabay
  • O texto-base da Reforma Tributária abre caminho para um aumento de taxação sobre heranças – um tema espinhoso, que já foi alvo de muitas discussões
  • A principal mudança proposta é no Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), que deve se tornar obrigatoriamente progressivo
  • “Com certeza vai representar um aumento (de tributação) para as pessoas com a herança maior. O que é mais justo”, afirma Daniela Froener, sócia e advogada tributarista do Silva Lopes Advogados

A advogada Victoria Siqueira está acompanhando de perto o avanço da reforma tributária. A atenção maior para o tema acontece não só pelas mudanças gerais relacionadas à tributação sobre o consumo, mas em função das alterações relativas à taxação de heranças. Ela é diretora de wealth planning na Portofino Multi Family Office, escritório que presta serviços financeiros a famílias de alto patrimônio – que deverão ser as principais afetadas, caso as novas normas sejam aprovadas.

Seguro de vida faz parte da herança? Entenda

“Como family office, nós estamos preparados para auxiliar as famílias no que for necessário para garantir a readequação ágil dos planejamentos”, diz Siqueira. Erika Constantino, head de wealth planning da Mandatto Family Office, por sua vez, relata não haver “desespero” entre as famílias de alto patrimônio atendidas por ela. Ainda assim, segue acompanhando o tema de perto e orientando os clientes.

“Sempre aconselhamos que eles não antecipem movimentações drásticas antes de ter certeza que aquela regra será implementada”, afirma Constantino. “Afinal, no passado, muitos projetos de lei foram discutidos em nosso Congresso e não deram em nada.”

Grandes heranças no alvo

O texto-base da reforma tributária abre caminho para um aumento de taxação sobre heranças – um tema espinhoso, que já foi alvo de muitas discussões no País. Hoje, o Brasil possui uma das menores tributações do mundo sobre este tipo de patrimônio, de no máximo 8%.

A principal mudança proposta é no Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), que deve se tornar obrigatoriamente progressivo. Ou seja, herdeiros com direito a um patrimônio menor lidarão com um tributo menor. Enquanto herdeiros com direito a um capital mais vasto serão taxados com alíquotas mais altas.

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Hoje, cada estado define a forma de tributação, desde que respeitado o teto de 8% para a cobrança. Algumas regiões, como o Rio de Janeiro, já utilizam a progressão. Outras ainda possuem alíquotas fixas. Em São Paulo, por exemplo, o ITCMD é de 4%.

Daniela Froener, sócia e advogada tributarista do Silva Lopes Advogados, vê essa medida como uma forma de promover justiça fiscal. “Com certeza vai representar um aumento (de tributação) para as pessoas com a herança maior. O que é mais justo”, afirma.

Entretanto, essa questão não é unanimidade. Priscila Corrêa da Fonseca, do escritório Priscila Fonseca Advogados, teme que, na prática, a alteração culmine no aumento de taxação sobre todas as heranças. “A preocupação é de que as alíquotas atualmente vigentes venham a ser tomadas como pontos de partida, com a respectiva majoração a depender dos valores da herança deixada”, diz a advogada.

Fim da guerra fiscal

O estabelecimento da progressão não é a única mudança relevante proposta na reforma tributária em relação à taxação de heranças. Se texto for aprovada como está, a cobrança do imposto sobre bens móveis de herança (como investimentos, cotas de fundos e participações em empresas), deverá ser feita na região onde a pessoa faleceu. Hoje, é essa taxação é feita no local de processamento do inventário.

“A mudança proposta visa acabar com a ‘guerra fiscal’ entre os estados, já que hoje o inventário pode ser processado em estados que possuem alíquotas menores, ainda que não seja o local de moradia da pessoa falecida ou dos herdeiros”, aponta Laísa Santos, especialista em Planejamento Patrimonial e Sucessório pela FGV/SP.

Heranças vindas do exterior, hoje isentas, também entram no radar. O texto prevê que enquanto não houver lei complementar específica, os estados poderão exigir ITCMD no estado de domicílio do herdeiro ou donatário.

“Vale lembrar que a entrada em vigor de qualquer alteração nas regras de imposto sobre doações e herança, que resulte em aumento da carga tributária, deve observar duas condições: as novas regras só podem ser aplicadas no ano seguinte à mudança de lei e após 90 dias da data de sua publicação”, ressalta Siqueira, da Portofino.

Froener, sócia e advogada tributarista do Silva Lopes Advogados, enxerga essa medida como positiva. “Me parece outra forma de justiça fiscal”, diz. “Quem recebe herança dentro do Brasil paga. Então não há justificativa para brasileiros que recebem herança do exterior não pagarem.”

Por último, o quarto grande ponto em relação à taxação de heranças ocorre na isenção para doações a instituições sem fins lucrativos, o que deve fomentar essa prática.

Devo me antecipar às mudanças?

O texto da reforma tributária ainda precisa ser aprovado no Senado Federal, em um processo que não deve ser célere. Também não há certeza de que a aprovação acontecerá e, mesmo se ocorrer, poderá ser aprovada com alterações.

Por isso, o investidor precisa ter cuidado redobrado e não se precipitar. Constantino, da Mandatto Family Office, ressalta que o planejamento sucessório deve ser analisado caso a caso.

“A família precisa refletir se realizar as transferências dos bens em vida faz sentido. E se fizer, é preciso entender também o que são esses bens”, diz Constantino. “Por exemplo, os bens são cotas de um fundo fechado que eu possa transferir e me reservar o usufruto? É um imóvel que eu posso transferir agora, garantir essa alíquota (hoje menor) e ficar com o usufruto?”, destaca.

OS TRIBUTOS ARRECADADOS NÃO BENEFICIAM A POPULAÇÃO

IBPT

Apresentado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), índice leva em consideração os 30 países com maior carga tributária

A arrecadação de tributos no Brasil é grande, mas, em contrapartida, o retorno do que é gerado não chega à sociedade de maneira adequada. Isso é o que mostra o resultado da 11ª edição do Índice de Retorno de Bem-estar à Sociedade (Irbes), feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), que leva em consideração os 30 países com a maior carga tributária. Desde a primeira edição do estudo, realizada em 2011, o Brasil permanece na última colocação. O cálculo do Irbes é obtido a partir da somatória da carga tributária em relação ao PIB (ponderado com peso de 15% de importância) com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) (ponderado com peso de 85% de importância). Os dados da carga tributária, que é a arrecadação em relação ao PIB, foram obtidos junto à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Já o os números do IDH vêm do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Ambos são referentes a última atualização disponível, que é do ano de 2020. A permanência do país na última posição do índice mostra que os tributos pagos continuam sendo mal aplicados. Para o presidente executivo do IBPT, Dr. João Eloi Olenike, é preciso destinar de forma mais assertiva e qualitativa o orçamento brasileiro. “É essencial utilizar melhor os recursos arrecadados e aplicá-los em investimentos que possam trazer melhoria efetiva na qualidade de vida da população. O valor que o Brasil destina atualmente para investimentos que tragam crescimento no IDH é muito baixo. Certamente, se existisse uma melhor aplicação das receitas públicas oriundas dos tributos, isso se refletiria em um bem-estar social muito mais elevado”, ressaltou. Na tabela abaixo é possível ver os resultados das 11 edições do Irbes, com uma comparação entre o resultado do Brasil e dos países que ocuparam a liderança:

Dentre os 30 países que fazem parte do estudo, o Brasil é o que apresenta o pior IDH, com 0,758. Enquanto isso a Irlanda, primeira colocada, tem 0,943. O IDH tem o objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico do país, atingido através da qualidade de vida oferecida à população. O índice vai de zero (0) a um (1) e quanto mais próximo de um (1) o país estiver, pode-se afirmar que atingiu maior grau de desenvolvimento.

A realização de investimentos no Brasil pode ter significativo impacto para a melhoria da qualidade de vida da população, mas existem diversos fatores que acabam interferindo nisso. “É preciso observar a questão do custo Brasil. Muitos deixam de investir aqui porque os custos são muito altos, a tributação é alta, tem insegurança jurídica, portos que não são muito eficientes, estradas pedagiadas, isso quando são boas, pois em maioria são ruins. Tem também a questão da logística do transporte, que não é adequado ao tamanho do país e a burocracia. Tudo isso contribui para formar o chamado custo Brasil, sendo que a alta tributação é um dos maiores custos que nós temos em relação a chamada de investimentos externos”, explicou.

Enquanto este cenário não mudar, o Brasil vai continuar arrecadando muito e retornando bem pouco para a sociedade. “A questão de não termos serviços de qualidade faz com que o brasileiro seja obrigado a pagar tributos duas vezes, principalmente a classe média, pois paga sobre o consumo, renda e patrimônio, e pela ineficiência governamental, ainda precisa buscar serviços na iniciativa privada, o que também representa, de forma indireta, pagamento de tributos. Isso faz com que estejamos pagando duas vezes, uma diretamente, que é o recolhimento dos tributos mesmo, e a outra indireta, que é pela falta de atendimento e qualidade nos serviços que o país entrega, que, infelizmente, é muito ruim”, finalizou o presidente executivo do IBPT.

Sobre o IBPT

O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) foi fundado em 1992, com o objetivo inicial de congregar estudiosos das ciências jurídica, contábil, social e econômica para debater sobre temas relacionados ao planejamento tributário. Desde sua fundação, o IBPT se dedica ao estudo do complexo sistema tributário no país, sendo reconhecido pela adoção de uma linguagem clara e precisa à sociedade sobre a realidade tributária brasileira. O IBPT também lançou bases e fundamentos para viabilizar a lógica da transparência fiscal, promovendo conscientização tributária.

Pioneiro na criação de estratégias de mercado para empresas e entidades setoriais a partir da análise de dados fiscais, públicos e abertos, o IBPT mantém investimentos contínuos em tecnologia e na capacitação de sua equipe para viabilizar pesquisas, estudos e serviços, possuindo o maior banco de dados privado com informações tributárias e empresariais.