Partido desistiu de convocar conferência sobre o tema
Por Estadão Conteúdo
O PT se absteve de mexer no vespeiro da relação com os militares e
desistiu de convocar uma conferência para debater o papel das Forças
Armadas. A decisão foi tomada após um encontro do Diretório Nacional do
partido e publicada em uma resolução na segunda-feira (10). Houve um
voto em separado do professor Valter Pomar.
Ele faz uma dura crítica à recusa do diretório a incluir na sua
resolução uma emenda dizendo o seguinte: “Não se poderá falar em
democracia plena no Brasil, enquanto persistir a tutela militar. O
Diretório Nacional do PT decide convocar uma conferência nacional para
debater a política de Defesa Nacional e o papel das Forças Armadas”.
O documento final aprovado pelo diretório, intitulado Brasil do
presente e do futuro: no rumo certo, faz um balanço dos seis primeiros
meses do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o texto, o
País “começou a retomada da democracia e da normalidade institucional”. O
diretório pede que seja aumentada a pressão para a demissão do
presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, chamado de “teimoso”
pelo presidente Lula por manter a taxa básica de juros, a Selic, a 13
75% ao ano.
Ao final da votação, não se falou no debate sobre os militares,
abortando a ideia de convocar uma Conferência de Defesa e Forças
Armadas, demanda que vem sendo reivindicada por acadêmicos e entidades
da sociedade civil organizada.
“Perdemos a oportunidade de “discutir melhor” a questão militar no
debate sobre o programa de reconstrução e transformação; perdemos a
oportunidade de “discutir melhor” a questão militar no debate sobre o
programa da federação”, afirmou Pomar em seu blog, acrescentando:
“Perdemos a oportunidade de “discutir melhor” a questão militar no
debate sobre o programa da coligação. O mesmo ocorreu no governo de
transição. Esta atitude contribuiu para sermos surpreendidos pelo 8 de
janeiro”.
O secretário-geral do partido, o ex-deputado Henrique Fontana, não
quis comentar as declarações de Pomar. E o próprio Pomar também disse ao
Estadão que tudo que precisava falar estava em seu blog. “Na comissão e
no DN, ninguém argumentou que a tutela militar não existe ou não deva
ser combatida. O problema parece estar no quando, como e onde debater o
assunto. Enquanto isso não se resolve, se depender dos 47 (membros do
Diretório Nacional) teremos – como eu escrevi no grupo de zap do DN –
luta pelo socialismo e Petrobras, mas com tutela militar.”
Segundo Fontana, o tema não estava previsto e havia outras coisas a tratar. “Não vou comentar isso”, afirmou.
Ministério da Defesa
As conferências, que são instrumentos de participação social, são uma
prática nos ministérios da Esplanada há várias décadas. Uma delas, a de
Ciência e Tecnologia, em 1985, foi a responsável pela criação do
Ministério, então entregue ao peemedebista Renato Archer. Ainda nesta
quinta-feira, 13, Lula assinou o decreto para que seja organizada a 5ª
Conferência que será realizada no ano que vem. O mesmo tem acontecido em
outras pastas que, periodicamente, chamam a sociedade civil e debatem
os temas de interesse da população e do País.
O Ministério da Defesa, embora tenha sido criado em 10 de junho de
1999, há 24 anos, nunca convocou nenhuma conferência, e o processo de
elaboração dos documentos de defesa continua sendo discutido
majoritariamente pelos militares. A política e a estratégia nacional de
Defesa começaram a ser atualizadas, de quatro em quatro anos, no Estado
Maior Conjunto das Forças Armadas. “De fato, os documentos são
atualizados a cada quatro anos, mas pelos próprios militares com uma
participação externa muito limitada”, observa a professora de ciência
política, doutora, Adriana Marques, uma das estudiosas do tema.
O Ministério da Defesa, em resposta a um questionamento do Estadão,
informou por escrito que a Política Nacional de Defesa (PND), a
Estratégia Nacional de Defesa (END) e o Livro Branco da Defesa Nacional
(LBDN) são os documentos estratégicos de mais alto nível no País sobre
Defesa Nacional. “A PND é o documento que se destina a orientar os
esforços de toda a sociedade brasileira no sentido de reunir capacidades
em nível nacional, a fim de desenvolver as condições para garantir a
soberania do País, sua integridade e a consecução dos objetivos
nacionais”.
Segundo a nota, a Estratégia Nacional de Defesa orienta todos os
segmentos do Estado brasileiro quanto às medidas a serem implementadas
para se atingir os objetivos estabelecidos na Política Nacional de
Defesa. “As atualizações da PND e da END são conduzidas pelo Ministério
da Defesa e contam com a participação de outras Pastas, da academia, e
de cidadãos”.
Entretanto, de acordo com acadêmicos, pesquisadores e outros
integrantes de entidades ligadas ao tema Defesa, essas discussões são
feitas sob o olhar das Forças Armadas. Segundo eles, nas outras
Conferências, a ampla participação social, permite que sejam debatidos
em profundidade temas de interesse da população. “Não existe no Brasil
uma discussão sobre nossa política e estratégia de Defesa ou sobre o
papel, o tamanho das Forças Armadas que anteceda e organize a revisão
dos documentos de Defesa e a sociedade quer ter essa discussão”, afirma
Adriana.
Outro item citado pelo ministério da Defesa, o Livro Branco de Defesa
Nacional (LDBN), o documento que visa a informar a sociedade a
comunidade internacional sobre os dados estratégicos orçamentários e
institucionais detalhados sobre as Forças Armadas é feito pela
Assessoria de Planejamento do Ministério que, segundo informou, já
começou a atualizar a próxima versão para 2024. “Ele é um documento
importante, mas não substitui uma Conferência Nacional. Ele apenas expõe
como se organiza o setor de Defesa, e reflete a visão das Forças
Armadas”, diz a professora.
Fiz um texto que acredito ser bastante interessante para o portal. O
assunto abordado é “Julho amarelo: o que é a hepatite infecciosa
canina?”.
Usei o Google Trends e vi que o termo “Doenças cachorros” está em
alta na região de Minas Gerais. Caso queira conferir, deixei a captura
de tela no e-mail e o link a seguir:
Eu já concluí a redação do texto e ele está pronto para ser
publicado. Caso haja interesse, posso enviar algumas imagens relevantes
para ilustrar o conteúdo.
Se o portal já tiver algum conteúdo parecido, estou disposto a
fornecer trechos do meu texto para complementá-lo, desde que seja dado o
devido crédito.
Estou convicto de que este texto pode despertar o interesse dos leitores e contribuir para enriquecer o conteúdo do site.
Julho amarelo: o que é a hepatite infecciosa canina?
A hepatite também afeta nossos “cãopanheiros”: saiba como identificar, tratar e prevenir nesse especial Julho Amarelo.
Julho, ou nesse caso, Julho Amarelo foi o mês escolhido pelo governo
brasileiro para abordar e conscientizar sobre a hepatite infecciosa.
Apesar do foco da campanha geral não estar nos bichanos, é de extrema
importância que você, tutor, saiba que a doença também acomete nossos
companheiros fiéis.
A enfermidade em questão não é apenas perigosa, mas igualmente
silenciosa em uma grande parte dos casos. Portanto, visando a orientação
e principalmente a segurança dos cães, esse artigo irá guiar os donos
para que consigam identificar, tratar e o mais importante: prevenir a
hepatite.
Primeiramente, esclareceremos sobre o Julho Amarelo e o porquê essa
campanha é tão importante também para os seres humanos. Até porque,
tutores precisam estar com a saúde em dia para cuidar bem do seu
cãozinho, não é mesmo?
O que é o Julho Amarelo?
Julho amarelo é o nome dado a campanha de conscientização sobre as
hepatites virais. Ela foi instituída no Brasil através da Lei n.º
13.802/2019, e, segundo indica o Ministério da Saúde, o mês de julho
serve para reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle dessas
doenças.
Já o termo “amarelo” está relacionado ao fígado, órgão afetado pela
hepatite. Quando uma pessoa está com essa região afetada
(independentemente da doença), ela tende a ficar com algumas partes do
corpo amareladas.
A importância da campanha: sintomas e prevenção
No Brasil, cerca de 1 milhão de indivíduos que sofrem com essa doença
sem ao menos perceber, pois os sintomas são silenciosos por boa parte
do desenvolvimento dela. Por isso, movimentos de conscientização como
esse são fundamentais!
Na campanha são tratados sobre os 5 tipos existentes dessa doença: A,
B, C, e D, cada qual com uma particularidade, como transmissões por
diferentes vias. De acordo com dados do Instituto Brasileiro do Fígado
(Ibrafig), as hepatites B e C são responsáveis por 74% dos casos, e a
tipo C, é responsável por 76% dos óbitos
O principal objetivo das ações desse mês é alertar os cidadãos sobre
os sintomas, a importância da busca pelo diagnóstico e os meios de
transmissão. Sobre isso, o aviso é referente aos seguintes sinais:
cansaço;
febre;
enjoo;
vômito;
tontura;
dor abdominal;
olhos e pele amarelados;
urina escura;
fezes claras.
Quanto à prevenção, o principal cuidado é atentar-se com as formas de
contágio: fecal-oral, sexual, sanguínea (transfusão, compartilhamento
de seringas e demais objetos perfuro-cortantes, etc.), de mãe para filho
durante a gravidez e más condições de higiene da água, pessoal e de
alimentos.
Existe hepatite canina?
Sim! A hepatite canina existe, e tão importante quanto saber que
dados como os que acabamos de mostrar, é saber que ela também pode
afetar o seu amigo de quatro patas.
Cuidar do bem-estar dos cães é mais do que dar banho e oferecer
comidas e brinquedos — além de muito amor e carinho, é claro —, mas
estar ciente da prevenção de enfermidades e levá-lo rotineiramente a um
médico veterinário.
Transmissão
Nos cachorros, a hepatite é causada pelo adenovírus canino tipo 1
(CAV-1), relata o médico-veterinário e gerente técnico da MSD Saúde
Animal, Márcio Barboza. Ela também é conhecida como doença de Rubarth,
e, além disso, é válido lembrar que a hepatite canina é transmitida de
cão para cão, e nesses casos, os humanos estão a salvo.
Por se tratar de um vírus, o contágio é fácil, alto e rápido, e
ocorre principalmente por saliva, secreção nasal, urina, fezes e até
mesmo em consequência da leptospirose ou toxoplasmose.
Assim como nos seres humanos, o fígado é o órgão acometido pela doença, a qual se manifesta em mais de uma forma:
Subclínica: tipo mais leve, o próprio organismo do
animal se defende sozinho, e por esse motivo pode passar despercebida na
maioria dos casos, ou então, apresentar-se em leves sintomas.
Aguda: sintomas variáveis e bem presentes. Nesses
casos, o acompanhamento veterinário durante 1 semana é imprescindível,
caso contrário, o cão pode vir a óbito.
Hiperaguda: forma mais acentuada da doença e de
desenvolvimento rápido. Desse modo, geralmente não é possível curar o
pet a tempo, fazendo com que ele faleça devido a essa condição.
Sintomas
Os sintomas é uma das informações mais necessárias qualquer doença,
pois é a partir deles que você pode (e deve!) buscar ajuda, portanto,
caso seu cão apresente alguns dos sinais abaixo, corra com ele até uma
clínica veterinária:
aumento da língua;
aumento da temperatura;
vômito;
diarreia;
sede maior do que o usual;
apatia;
tosse;
sangramento;
conjuntivite;
alterações neurológicas (convulsão, tremores, desorientação, andar em círculos, cegueira, pressionar a cabeça contra a parede);
A hepatite canina tem cura?
Felizmente, sim! A cura da hepatite canina existe e o tratamento é
conduzido depois do diagnóstico devidamente feito por um veterinário.
Lembre-se de que orientações através da internet, assim como essa,
servem para dar um parâmetro geral, e nunca substituirá o auxílio de um
profissional particular, ok?
Após a conclusão médica, o tratamento consiste principalmente em
fortalecer o fígado com a administração de soro juntamente a suplementos
vitamínicos. Além disso, para inibir sintomas como vômito e diarreia, o
profissional prescreve outros medicamentos específicos. Em casos mais
graves, a transfusão de sangue também fará parte do tratamento.
Previna seu pet!
O tratamento precoce é um indicador de que ele será bem-sucedido, e a
possibilidade de cura é mesmo animadora, mas nenhuma intervenção será
tão eficiente quanto a prevenção. Afinal, diminuir as chances de doenças
é garantir a segurança física do pet.
Mas como prevenir a hepatite canina? Em entrevista à TV UFMG, o
especialista Rubens Carneiro diz ser os próprios médicos veterinários.
Mais especificamente, levar os bichanos às consultas para se certificar
de que todas as vacinas estão em dia.
Vacinas preventivas:
Polivalente óctupla (V8) ou déctupla (V10) aos 45 dias de vida e duas
doses em 3 a 4 meses + reforço anual. Nos adultos nunca vacinados,
segue a mesma orientação.
Apesar do tratamento e da cura, no primeiro sinal de qualquer um dos
sintomas, leve seu cão a um Hospital Veterinário 24h, pois a hepatite
causa danos a um dos órgãos vitais mais importantes. Os cuidados com ele
são tão significativos, que se não cuidarmos, problemas neurológicos
podem aparecer, além dos danos físicos no geral.
Cuide do seu companheiro e leve-o a uma consulta de rotina nesse mês
de julho, e no mínimo a cada 6 meses, pois essa também é uma forma de
amor!
Durante o churrasco, Inês caiu. Queriam chamar uma ambulância mas ela
insistiu que estava bem e que só tropeçara por causa dos sapatos novos.
Ela estava um pouca pálida e tremia. Inês passou o resto da noite bem
disposta e alegre. Mais tarde, o marido dela telefonou a informar, que a
mulher fora internada no hospital. Às 23 horas falecera. Ela tinha tido
um AVC durante o churrasco. Se os outros soubessem reconhecer os
sintomas do AVC, ela poderia ainda estar viva. Algumas pessoas não
morrem logo mas ficam durante muito tempo sujeitas a apoios e numa
situação de desespero.
Só demora 1 minuto a ler o seguinte…. Um neurologista disse, se ele
consegue chegar ao pé de um individuo que sofreu um AVC, ele pode
eliminar as sequelas de um AVC. Ele disse, o truque é diagnosticar e
tratar a pessoa durante as primeiras 3 horas. Como reconhecer um AVC?:
Há 4 passos que devem ser seguidos para reconhecer um AVC. – peça à
pessoa para rir (ela não vai conseguir). – Peça à pessoa para dizer uma
frase simples (por exemplo: hoje está um dia bonito). – Peça à pessoa
para levantar os dois braços (não vai conseguir bem). – Peça à pessoa
para mostrar a língua (se a língua estiver torta ou virar dum lado para o
outro, é um sintoma). Se a pessoa tem alguns destes sintomas chamar
imediatamente o médico, descrever os sintomas ao telefone.
Um cardiologista disse, se for possível divulgar estas dicas a um
número elevado de pessoas, podemos ter a certeza, que alguma vida –
eventualmente a nossa própria possa ser salva.
Mandamos todos os dias tantas coisas inúteis, também podemos encher as linhas com coisas importantes, não acham?
O que é o acidente vascular cerebral, quais os tipos, como prevenir e tratar
Pfizer
O acidente vascular cerebral (AVC) é a doença que mais mata no Brasil
e a que mais causa incapacidade no mundo: cerca de 70% das pessoas que
sofrem um derrame não retorna ao trabalho depois do acidente vascular
cerebral e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia. Apesar
desses números preocupantes, muita gente ainda tem dúvidas sobre o
assunto e desconhece as principais causas, sintomas e maneiras de
prevenir essa enfermidade.
O AVC acontece quando o suprimento de sangue que vai para o cérebro é
interrompido ou drasticamente reduzido, privando as cédulas de oxigênio
e de nutrientes. Ou, então, quando um vaso sanguíneo se rompe, causando
uma hemorragia cerebral. Entre as causas dessas ocorrências, estão a
malformação arterial cerebral (aneurisma), hipertensão arterial,
cardiopatia, tromboembolia (bloqueio da artéria pulmonar).
Tipos de acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebral isquêmico – é causado
pela obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria do
cérebro, o que causa a falta de circulação vascular na região. O
acidente vascular isquêmico é responsável por 85% dos casos de acidente
vascular cerebral.
Acidente vascular cerebral hemorrágico – acontece
quando um vaso se rompe espontaneamente e há extravasamento de sangue
para o interior do cérebro. Este tipo de AVC está mais ligado a quadros
de hipertensão arterial.
Sinais e sintomas de acidente vascular cerebral
É importante prestar atenção aos sintomas para saber identificar um
AVC e procurar ajuda médica o mais rápido possível. Quanto mais cedo
forem tratados o acidente vascular cerebral isquêmico e o acidente
vascular cerebral hemorrágico, melhores são os prognósticos do paciente.
Então, fique atento se você ou alguém próximo apresentar algum dos
seguintes sinais sintomas:
Fraqueza de um lado do corpo;
Dificuldade para falar;
Perda de visão;
Perda da sensibilidade de um lado do corpo;
Alterações motoras;
Paralisia de um lado do corpo;
Distúrbio de linguagem;
Distúrbio sensitivo
Alteração no nível de consciência.
Como diminuir o risco de ter um acidente vascular cerebral
Em alguns casos, o AVC pode ser prevenido. Mas, para isso, é
importante conhecer os fatores de risco que aumentam as chances de o
paciente sofrer um acidente vascular cerebral isquêmico ou um acidente
vascular cerebral hemorrágico.
Estilo de vida – sedentarismo, má alimentação, sobrepeso, obesidade, tabagismo, uso de drogas e excesso de bebidas alcoólicas.
Problemas de saúde – entre eles, é possível citar as altas taxas de colesterol no sangue, diabetes, pressão alta e doenças cardíacas.
Todos os hábitos de vida que aumentam os riscos de acontecer um
acidente vascular cerebral podem ser mudados. Mas, nem todos os
problemas de saúde que aumentam os riscos podem ser evitados. Por outro
lado, maus hábitos de vida também podem levar ao desenvolvimento de
problemas de saúde que têm potencial de desencadear um AVC. Então, veja o
que fazer para diminuir o risco de ter um acidente vascular cerebral:
Controle o colesterol – é imprescindível reduzir a
quantidade de alimentos ricos em gordura ruim, aquela que se deposita
nos vasos sanguíneos, conhecida como LDL. Em alguns casos, a dieta não é
o bastante para reduzir os níveis dessas substâncias, sendo necessário o
uso de medicamentos.
Controle o peso – mantenha o peso saudável para a
sua idade, altura e biotipo e evite o acúmulo de excesso de gordura no
corpo. Procure um médico para saber qual é o seu peso ideal e o que
fazer para eliminar o excesso de gordura de forma que não prejudique a
sua saúde.
Controle a pressão arterial – além da dieta, uma
boa forma de reduzir a pressão arterial é adotando a prática de
exercícios físicos. Mas, antes de começar, faça uma avaliação médica.
Também é importante evitar bebidas alcoólicas e o consumo exagerado de
sódio.
Não fume – diversos estudos mostram que o tabaco aumenta consideravelmente as chances de um acidente vascular cerebral.
Não use drogas – drogas ilícitas, como a cocaína, alteram drasticamente o fluxo sanguíneo no organismo, o que pode provocar um AVC.
Alguns tratamentos anticoncepcionais podem favorecer o surgimento de
AVC, principalmente em mulheres fumantes, com hipertensão arterial, ou
que sofram de enxaqueca. Por isso, é importante consultar um médico para
que ele avalie o caso e discuta com a paciente o melhor método para não
engravidar.
Existe tratamento para quem sofreu um acidente vascular cerebral
Apesar das medidas para diminuir o risco de ter um acidente vascular
cerebral, alguns pacientes não conseguem evitar o problema e precisam de
tratamento. Veja como é o tratamento em cada um dos tipos de AVC:
Acidente vascular cerebral isquêmico – o tratamento
consiste em desobstruir o vaso cerebral afetado, normalizando a
circulação cerebral. Quanto mais rápido for iniciado, maiores as chances
de salvar os neurônios que estão em sofrimento, o que diminui muito ou
até evita as sequelas do AVC.
Acidente vascular cerebral hemorrágico – o
tratamento cirúrgico pode ser necessário para conter a hemorragia.
Depois de estabilizada a situação, o tratamento se concentra na
prevenção de um novo derrame e na recuperação das funções afetadas.
As áreas do cérebro afetadas pelo AVC podem se reconstituir aos
poucos se receberem os estímulos certos. Por isso, programas de
reabilitação são muito importantes, pois ajudam o paciente a retomar
atividades diárias e funções que ficaram comprometidas.
Caso apresente algum sintoma de derrame ou sinta dúvida sobre o
assunto, não hesite em procurar um médico. Ele poderá pedir exames e
avaliar o seu caso, além de orientar sobre como evitar um derrame.
Incorporando com mais facilidade à rotina, a Geração Z entra no
mercado de trabalho no momento em que a Inteligência Artificial ascende.
E os dois já estão se unindo.
Pesquisa mostra que Geração Z vai tirar mais vantagem de ChatGPT no trabalho
O ChatGPT provavelmente não tirará seu emprego, mas alguém da Geração
Z usando ele tem mais chances, sim. Isso porque as empresas já estão
buscando profissionais que saibam usar a ferramenta, pensando em um
diferencial estratégico. Mas não só: os Gen Z estão tornando o trabalho
mais ágil e mais estimulante com a Inteligência Artificial como aliada.
Por quê? A Geração Z cresceu cercada de tecnologia e passa cerca de
10 horas por dia conectada. Então a naturalidade faz com que ela apenas
teste, sabe? Ela conhece uma nova ferramenta e experimenta em sua
rotina. É menos sobre ser Inteligência Artificial, mas como a tecnologia
pode facilitar a vida.
Além disso, estes jovens adultos são mais propensos a usar IA em
comparação com colegas mais velhos no trabalho, sugere uma pesquisa
recente do Pew Research Center.
GERAÇÃO Z: A MAIS PREPARADA PARA O FUTURO DO TRABALHO?
Essas empresas buscam profissionais que saibam usar ChatGPT
Por que a IA vai impactar especialmente trabalhadores medianos dos escritórios?
Eles chegaram: sua empresa está preparada para a Geração Z?
Acostumada a lidar com assistentes de voz, que colocam alarmes,
músicas e lembretes, agora a Geração Z está colocando a Inteligência
Artificial para iniciar seus e-mails, revisando o tom usado, criando
imagens, apoiando com códigos e trazendo para reunião com clientes para
tirar insights, analisar o humor e garantir o melhor resultado no
trabalho.
Sim, já existem ferramentas de IA para todas essas funções. Tem até
uma que ajuda nas respostas na hora da entrevista com recrutador!
Estes primeiros sinais indicam que os jovens estão adotando primeiro
no trabalho. Isso pode tornar a carreira deles mais poderosa, já que a
IA generativa deve afetar milhões de empregos e as empresas buscam
talentos que possam navegar nessas mudanças.
Não só: as empresas esperam mais eficiência. E os especialistas já
sinalizam que a IA tornará os trabalhadores mais produtivos e diminuirá a
necessidade de algumas tarefas, de modo que aqueles que conseguirem
encontrar equilíbrio e diferencial entre trabalhos humanos e das
máquinas sairão na frente.
Uma pesquisa de março da Pew Research, com 10.701 adultos americanos,
descobriu que os jovens de 18 a 29 anos tinham mais probabilidade de
ter ouvido falar do ChatGPT do que outras faixas etárias. E entre os
entrevistados que estavam familiarizados com a IA e tinham um emprego,
18% dos jovens de 18 a 29 anos disseram que já usaram o ChatGPT para
tarefas no trabalho, em comparação com 13% dos 30 a 49 anos e 8% dos de
50 a 64 anos.
IA X SOFT SKILL: O DESAFIO DOS GEN Z NO MERCADO DE TRABALHO
Empresas devem proibir ou incentivar o uso do ChatGPT?
Pesquisa revela quais tarefas serão substituídas pela Inteligência Artificial.
Os nativos digitais da Geração Z têm vantagens para prosperar nesta nova economia impulsionada pela IA, sim.
Mas eles são os mais novos entrantes da força de trabalho, o que pode
ser particularmente desafiador, já que as empresas (a maior parte
delas) têm estruturas mais fixas, o que pode exigir uma flexibilidade
maior dos Gen Z, mas também o desenvolvimento de soft skills para
conseguir trazer suas demandas e novos jeitos de trabalho para o
ambiente corporativo.
Inclusive, a volta aos escritórios e o trabalho em grupo, para uma
geração que tende a ser mais individualista, podem ser grandes desafios.
É a oportunidade para que as gerações se juntem para criar novos
caminhos de trabalho, onde todos podem se ajudar. Mas, de novo, exige
flexibilidade dos dois lados. E olhar estratégico unindo tecnologia e o
melhor do trabalho humano.
POR QUE IMPORTA?
Em um cenário onde metade dos brasileiros acha a Inteligência
Artificial uma ameaça aos seus empregos, a Geração Z traz uma nova
camada para a discussão: a facilidade de adoção desses novos entrantes
no campo do trabalho. Com o boom brusco que a IA teve, a adaptação
rápida tem sido um diferencial competitivo aos negócios e saber trazer
análise e prática para a rotina, otimizando o trabalho, dá agilidade,
gerando bons resultados.
Agora, o desafio é conseguir equilibrar tecnologia e fatores humanos,
criando um ambiente onde todas as gerações estejam dispostas a
colaborar por um objetivo comum.
A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO
Moysés Peruhype Carlech
A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz
divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a
atenção para as seguintes questões:
• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou
pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.
• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas
para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.
• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.
• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.
• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se
expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação,
vendas, etc.
• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:
a) Digitalização dos Lojistas;
b) Apoio aos lojistas;
c) Captura e gestão de dados;
d) Arquitetura de experiências;
e) Contribuição maior da área Mall e mídia;
f) Evolução do tenant mix;
g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;
h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;
i) Convergência do varejo físico e online;
j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;
k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;
l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;
m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.
Vantagens competitivas da Startup Valeon:
• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar
rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a
Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando
para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.
• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos
contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam
dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses
parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do
Aço para os nossos serviços.
• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois
são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.
• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.
• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do
mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas
desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na
divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso
funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia,
inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande
empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar
tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos
manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em
como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.
• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de
divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu
faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao
site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Proposta:
Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas
Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de
divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que
os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.
Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada
empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços,
telefone, WhatsApp, etc.
O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja
também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa
livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua
empresa seja oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando
para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as
melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que
pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa
plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é
muito abaixo do valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação
das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site
de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a
comunicação dos clientes com as lojas.
Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim
trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da
compra.
No país, as lojas online, que também contam com lojas
físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com
relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que
compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/) tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 222.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de
comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e
ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros
marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e
promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como:
empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de
produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais
do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.
Nós
somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos
tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história
ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
Aprovada em dois turnos na última sexta-feira (7/7), na Câmara dos
Deputados, a reforma tributária vai afetar o Imposto sobre Propriedade
de Veículos Automotores (IPVA) no país. A Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) prevê a cobrança do tributo de embarcações e
aeronaves.
Dessa forma, donos de jatinhos, lanchas e iates poderão ter que pagar o imposto. Entretanto, há exceções.
Sancionada pela Presidência da República, após ser apreciada no
Senado Federal, o que deve acontecer no segundo semestre, as mudanças
não afetarão aeronaves agrícolas e de operador certificado para prestar
serviços aéreos a terceiros; embarcações de pessoa jurídica que detenha
outorga para prestar serviços de transporte aquaviário; embarcações de
pessoa física ou jurídica que pratique pesca industrial, artesanal,
científica ou de subsistência; plataformas suscetíveis de se locomoverem
na água por meios próprios, como navio-sonda ou navio-plataforma e
tratores e máquinas agrícolas.
Atualmente, o IPVA é cobrado de veículos terrestres, mas até esses
devem ser impactados com a reforma tributária. O texto-base da PEC que o
tributo será menor para veículos de menor impacto ambiental.
Como foi a votação da reforma tributária?
A reforma tributária foi aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados.
No primeiro, 382 parlamentares votaram favoráveis ao texto-base e 118,
contrários. Já em segundo turno foram 375 votos a favor, 113 contra e
três abstenções.
A proposta, agora, será apreciada pelo Senado Federal. A expectativa
do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, é a de que, por lá, a votação da
reforma tributária aconteça no segundo semestre, após o recesso
parlamentar.
Na última terça-feira (11/7), Pacheco confirmou que a PEC será
relatada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pelo senador
amazonense Eduardo Braga. A declaração foi dada após reunião do
presidente do Senado com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do
Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e das Relações Institucionais,
Alexandre Padilha.
Rodrigo Pacheco frisou que, após ser apreciada na CCJ, a reforma
segue para o Plenário. ”Não temos nenhuma intenção de fatiar a reforma”,
garantiu.
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento,
Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu nesta
terça-feira (13) que, sendo o comércio o setor que mais emprega, o país
precisa exonerar “completamente” as tributações que incidem sobre
investimento e exportação.
“O comércio é o grande empregador. Não tem agricultura sem comércio;
não tem indústria sem comércio; não tem emprego sem comércio. E o setor
de serviços é o que melhor distribui renda. É o que mais emprega e mais
gera postos”, disse o vice-presidente em encontro com sindicatos
empresariais do terceiro setor, em evento promovido pela Confederação
Nacional de Comércio (CNC).
Alckmin ressaltou também a relevância do comércio voltado ao mercado
externo, e a necessidade de medidas que favoreçam a competitividade e a
redução do Custo Brasil.
“Sempre ouvi que três fatores são fundamentais: juros, imposto e
câmbio. O câmbio está bom. Entre R$ 4,80 e R$ 4,90, é um câmbio
competitivo. No caso do imposto, a carga tributária brasileira é elevada
para o nível de desenvolvimento brasileiro. O que se pode fazer nesse
momento é simplificar”, disse.
Segundo ele, com a simplificação se pode reduzir o Custo Brasil e a
judicialização. “[Precisamos] Exonerar completamente o investimento e
desonerar completamente a exportação, porque o comércio exterior é cada
vez mais relevante”.
Alckmin lembrou que o comércio, atualmente, tem características
intraregionais, e que, nesse sentido, o Brasil precisa buscar, em
especial nos países vizinhos, ampliar seus mercados.
“Se pegarmos Estados Unidos e México, 50% do comércio é entre eles.
Nos 27 países da União Europeia, 60% é entre eles. Já na América Latina é
26%. Temos de reconquistar os vizinhos. Eles estão mais perto e é para
onde podemos exportar maior valor agregado”, argumentou.
Lista inclui profissões, produtos, vírus e alimentos
O aspartame acaba de ser considerado
“possivelmente cancerígeno” pela OMS, mas a entidade já avaliou mais de
mil itens; conheça as categorias e alguns agentes que merecem atenção
Por Thaís Manarini – Jornal Estadão
Desde 1971, a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), avalia o potencial carcinogênico de uma série de elementos,
de produtos químicos a fatores de estilo de vida. Segundo a entidade,
“grupos de cientistas especializados revisam os estudos publicados e
avaliam a força das evidências disponíveis de que um agente pode causar câncer em humanos”.
Até agora, mais de mil agentes passaram por esse crivo, sendo que
mais de 500 foram enquadrados como “carcinogênicos”, “provavelmente
carcinogênicos” ou “possivelmente carcinogênicos” para humanos.
De acordo com a oncologista clínica Laura Testa, da Oncologia D’Or e
chefe do Grupo de Oncologia Mamária do Instituto do Câncer do Estado de
São Paulo (Icesp), trata-se de um trabalho muito valioso, porque as evidências científicas estão fragmentadas. “E a Iarc compila esses dados”, diz.
A nutricionista Maria Eduarda Melo, da área técnica de Alimentação,
Nutrição, Atividade física e Câncer do Instituto Nacional de Câncer
(Inca), ressalta que essa análise é feita em cima de três tipos de
pesquisas: experimentais (em animais), em humanos e investigações sobre
mecanismos de ação que possam explicar a relação entre determinado
elemento e o câncer. “Os cientistas levam em conta a qualidade desses
estudos, para garantir o melhor nível possível de evidência ao
classificar uma substância”, aponta.
É importante destacar que a missão da Iarc é simplesmente categorizar cada
item – eles não chegam a descrever detalhes como a dose ou frequência
de exposição necessárias para um elemento de fato causar um tumor.
“A Iarc busca classificar as substâncias de acordo com seu potencial
cancerígeno para, principalmente, informar a população e os sistemas de
saúde sobre os riscos que determinadas substâncias podem representar”,
esclarece o oncologista Felipe Coimbra, líder do Centro de Referência em
Tumores do Aparelho Digestivo Alto do A.C. Camargo Cancer Center (SP).
O que entra em cada categoria
Depois dessa avaliação minuciosa, os pesquisadores classificam cada
item em basicamente quatro categorias. Entenda mais sobre elas:
GRUPO 1
Aqui entram os elementos considerados carcinogênicos para humanos –
ou seja, merecem o nível máximo de atenção. “Para fazer parte dessa
categoria, é porque existe evidência suficiente em humanos de que
determinada substância causa câncer”, resume Maria Eduarda. Outra
possibilidade para um elemento ser julgado como carcinogênico é quando
os cientistas encontram estudos de boa qualidade em animais e um
mecanismo que justifique o motivo de causar a doença.
Nesse grupo, estão 126 agentes. Entre eles, há velhos conhecidos, como cigarro,
álcool, radiação solar, poluição e consumo de carne processada
(salsicha, bacon, linguiça e companhia). Também dá para citar infecção
pela bactéria H pylori, infecção crônica por hepatite C, alguns tipos de HPV, poeira da madeira, atuar como pintor, etc.
GRUPO 2A
São os agentes definidos como provavelmente carcinogênicos para humanos.
Nesse caso, existe evidência limitada de carcinogenicidade em seres
humanos, mas há um conjunto suficiente de indícios mostrando que a
substância é promotora de câncer em estudos experimentais, isto é, em
animais.
Agrupados aqui, temos 94 agentes. Entre eles, estão:
carne vermelha, anabolizantes, atuação profissional como cabeleireiro
ou barbeiro, glifosato (um agrotóxico), trabalho noturno (quando
prejudica o ciclo circadiano) e ingestão de bebidas muito quentes (acima
de 65 °C).
GRUPO 2B
Ficam agrupados, aqui, os agentes classificados como possivelmente cancerígenos.
A diferença em relação ao grupo 2A diz respeito ao nível de evidências
científicas. No grupo 2B, elas são limitadas – tanto em seres humanos
como em animais. É nessa classe que o aspartame acaba de ser incluído.
O adoçante artificial se junta, portanto, a uma lista de 322 agentes.
Alguns exemplos: extrato de aloe vera, atividade de carpintaria e
marcenaria, escapamento de motor a gasolina e extrato de ginkgo biloba.
GRUPO 3
Ele agrega os agentes que não são classificáveis quanto à sua carcinogenicidade para humanos.
De acordo com Maria Eduarda, significa que a evidência em estudos
humanos é inadequada, e as provas em estudos experimentais são
insuficientes. Além disso, o mecanismo capaz de justificar o potencial
cancerígeno em animais não seria plausível para seres humanos. Mas,
ainda segundo a nutricionista, com o avanço da ciência, a classificação
pode mudar.
Alguns agentes alocados no grupo 3: iluminação fluorescente, produtos
para coloração de cabelo, mate (não muito quente), implantes mamários
de silicone e chá. No total, são 500 compostos.
A atualização da lista
Pesquisadores de vários países fazem parte da Iarc – inclusive, o
Inca está no conselho científico da entidade. Quando eles se reúnem,
discutem quais substâncias serão prioritárias para os próximos cinco
anos, e que provavelmente vão sair nessa lista. “Eles podem decidir
analisar tanto algo inédito como um elemento que já foi avaliado, mas,
na época, não encontraram pesquisas suficientes sobre o tema”, esclarece
Maria Eduarda. / Colaborou Rafaela Ferreira
Integrantes da Corte defendem não engrossar
a pressão sobre Barroso com declarações públicas, mas fazem críticas a
seu posicionamento em conversas reservadas
Por Monica Gugliano e Weslley Galzo – Gazeta do Povo
BRASÍLIA – A declaração do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso sobre ‘derrotar o bolsonarismo’
não foi bem recebida pelos seus pares. O caso acabou levando uma crise
para o período de recesso da Corte que afeta não só a imagem do
ministro, mas também a do próprio tribunal.
“Nós estamos criando um futuro novo e enfrentando a desigualdade
racial de modo que eu saio daqui com a energia renovada pela
concordância e pela discordância, porque essa é a democracia que nós
conquistamos. Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós
derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação
livre de todas as pessoas”, disse Barroso em discurso no Congresso da
União Nacional dos Estudantes (UNE).
Os ministros ouvidos pelo Estadão têm falado em
conversas reservadas sobre a necessidade de não engrossar a pressão
sobre Barroso com declarações públicas de condenação aos seus atos.
Esses mesmos ministros, contudo, têm dito reservadamente que as
declarações do colega foram “inoportunas” e carregam consigo um alto
potencial de reforçar a desconfiança de políticos e da sociedade civil
em relação à atuação do STF.
Ministros ouvidos pelo jornal disseram sob condição de anonimato que
as declarações de Barroso só servem para reforçar a percepção de setores
da sociedade de que o STF agiu – e ainda age – por meio do chamado
“ativismo judicial”. O conceito descreve o fenômeno de tribunais que
aplicam intepretações mais amplas da lei e que, em alguns casos, passam a
fazer política ao invadir competências de outros poderes.
A avaliação é compartilhada até mesmo entre ex-ministros do STF, como
Marco Aurélio Mello. Para ele, a Corte não pode se portar como
responsável por vitórias ou derrotas eleitorais. “Eu só posso atribuir
isso a um ato falho do ministro, porque nós não derrotamos ninguém,
principalmente o STF, que é a última trincheira da cidadania”, disse ao Estadão.
Um dos poucos integrante da Corte que não manifestou internamente
descontentamento com a declaração de Barroso foi o recém-aprovado
Cristiano Zanin. O futuro ministro só toma posse no início de agosto.
Até lá, ele optou por se recolher e não se envolver em polêmicas sobre o
tribunal, sobretudo quando envolvem um de seus pares.
Mais cedo, a assessoria de imprensa do STF emitiu nota com os mesmos
argumentos apresentados por Barroso de que a frase “‘nós derrotamos a
ditadura e o bolsonarismo’ referia-se ao voto popular e não à atuação de
qualquer instituição”.
As declarações do ministro repercutiram negativamente entre
apoiadores e aliados de Bolsonaro, como o senador Hamilton Mourão
(Republicanos-RS). Ele disse que as decisões do ministro serão empre
tendenciosas”.
As críticas também vieram do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que repreendeu a postura de Barroso ao classificar a declaração como “inadequada e inoportuna”.
A reprimenda do senador seguiu o mesmo tom adotado pelos ministros do
STF nos bastidores, embora ele tenha dito que não falou com nenhum dos
integrantes da corte. O presidente da Casa Alta do Congresso ainda
criticou a presença de Barroso no Congresso da UNE por, segundo ele,
tratar-se de um evento de teor político.
“Se não houver um esclarecimento em relação a isso, mesmo uma
retratação quanto a isso, até para se explicar a natureza do que foi
dito, evidentemente que isso pode ser interpretado como uma causa de
impedimento ou suspeição. Mas obviamente que isso cabe ao ministro e
cabe ao Judiciário julgar, aí eu que digo que não posso interferir nesse
tipo de discussão”, disse o presidente do Senado.
O texto-base da Reforma Tributária abre caminho para um aumento de
taxação sobre heranças – um tema espinhoso, que já foi alvo de muitas
discussões
A principal mudança proposta é no Imposto sobre Transmissão Causa
Mortis e Doação (ITCMD), que deve se tornar obrigatoriamente progressivo
“Com certeza vai representar um aumento (de tributação) para as
pessoas com a herança maior. O que é mais justo”, afirma Daniela
Froener, sócia e advogada tributarista do Silva Lopes Advogados
A advogada Victoria Siqueira está acompanhando de perto o avanço da reforma tributária.
A atenção maior para o tema acontece não só pelas mudanças gerais
relacionadas à tributação sobre o consumo, mas em função das alterações
relativas à taxação de heranças. Ela é diretora de wealth planning na
Portofino Multi Family Office, escritório que presta serviços
financeiros a famílias de alto patrimônio – que deverão ser as principais afetadas, caso as novas normas sejam aprovadas.
“Como family office, nós estamos preparados para auxiliar as famílias
no que for necessário para garantir a readequação ágil dos
planejamentos”, diz Siqueira. Erika Constantino, head de wealth planning
da Mandatto Family Office, por sua vez, relata não haver “desespero”
entre as famílias de alto patrimônio atendidas por ela. Ainda assim,
segue acompanhando o tema de perto e orientando os clientes.
“Sempre aconselhamos que eles não antecipem movimentações drásticas
antes de ter certeza que aquela regra será implementada”, afirma
Constantino. “Afinal, no passado, muitos projetos de lei foram
discutidos em nosso Congresso e não deram em nada.”
Grandes heranças no alvo
O texto-base da reforma tributária abre caminho para um aumento de
taxação sobre heranças – um tema espinhoso, que já foi alvo de muitas
discussões no País. Hoje, o Brasil possui uma das menores tributações do
mundo sobre este tipo de patrimônio, de no máximo 8%.
A principal mudança proposta é no Imposto sobre Transmissão Causa
Mortis e Doação (ITCMD), que deve se tornar obrigatoriamente
progressivo. Ou seja, herdeiros com direito a um patrimônio menor
lidarão com um tributo menor. Enquanto herdeiros com direito a um
capital mais vasto serão taxados com alíquotas mais altas.
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Hoje, cada estado define a forma de tributação, desde que respeitado o
teto de 8% para a cobrança. Algumas regiões, como o Rio de Janeiro, já
utilizam a progressão. Outras ainda possuem alíquotas fixas. Em São Paulo, por exemplo, o ITCMD é de 4%.
Daniela Froener, sócia e advogada tributarista do Silva Lopes
Advogados, vê essa medida como uma forma de promover justiça fiscal.
“Com certeza vai representar um aumento (de tributação) para as pessoas
com a herança maior. O que é mais justo”, afirma.
Entretanto, essa questão não é unanimidade. Priscila Corrêa da
Fonseca, do escritório Priscila Fonseca Advogados, teme que, na prática,
a alteração culmine no aumento de taxação sobre todas as heranças. “A
preocupação é de que as alíquotas atualmente vigentes venham a ser
tomadas como pontos de partida, com a respectiva majoração a depender
dos valores da herança deixada”, diz a advogada.
Fim da guerra fiscal
O estabelecimento da progressão não é a única mudança relevante
proposta na reforma tributária em relação à taxação de heranças. Se
texto for aprovada como está, a cobrança do imposto sobre bens móveis de
herança (como investimentos, cotas de fundos e participações em
empresas), deverá ser feita na região onde a pessoa faleceu. Hoje, é
essa taxação é feita no local de processamento do inventário.
“A mudança proposta visa acabar com a ‘guerra fiscal’ entre os
estados, já que hoje o inventário pode ser processado em estados que
possuem alíquotas menores, ainda que não seja o local de moradia da
pessoa falecida ou dos herdeiros”, aponta Laísa Santos, especialista em
Planejamento Patrimonial e Sucessório pela FGV/SP.
Heranças vindas do exterior, hoje isentas, também entram no radar. O
texto prevê que enquanto não houver lei complementar específica, os
estados poderão exigir ITCMD no estado de domicílio do herdeiro ou
donatário.
“Vale lembrar que a entrada em vigor de qualquer alteração nas regras
de imposto sobre doações e herança, que resulte em aumento da carga
tributária, deve observar duas condições: as novas regras só podem ser
aplicadas no ano seguinte à mudança de lei e após 90 dias da data de sua
publicação”, ressalta Siqueira, da Portofino.
Froener, sócia e advogada tributarista do Silva Lopes Advogados,
enxerga essa medida como positiva. “Me parece outra forma de justiça
fiscal”, diz. “Quem recebe herança dentro do Brasil paga. Então não há
justificativa para brasileiros que recebem herança do exterior não
pagarem.”
Por último, o quarto grande ponto em relação à taxação de heranças
ocorre na isenção para doações a instituições sem fins lucrativos, o que
deve fomentar essa prática.
Devo me antecipar às mudanças?
O texto da reforma tributária ainda precisa ser aprovado no Senado
Federal, em um processo que não deve ser célere. Também não há certeza
de que a aprovação acontecerá e, mesmo se ocorrer, poderá ser aprovada
com alterações.
Por isso, o investidor precisa ter cuidado redobrado e não se
precipitar. Constantino, da Mandatto Family Office, ressalta que o planejamento sucessório deve ser analisado caso a caso.
“A família precisa refletir se realizar as transferências dos bens em
vida faz sentido. E se fizer, é preciso entender também o que são esses
bens”, diz Constantino. “Por exemplo, os bens são cotas de um fundo
fechado que eu possa transferir e me reservar o usufruto? É um imóvel
que eu posso transferir agora, garantir essa alíquota (hoje menor) e
ficar com o usufruto?”, destaca.
Apresentado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação
(IBPT), índice leva em consideração os 30 países com maior carga
tributária
A arrecadação de tributos no Brasil é grande, mas, em contrapartida, o
retorno do que é gerado não chega à sociedade de maneira adequada. Isso
é o que mostra o resultado da 11ª edição do Índice de Retorno de
Bem-estar à Sociedade (Irbes), feito pelo Instituto Brasileiro de
Planejamento e Tributação (IBPT), que leva em consideração os 30 países
com a maior carga tributária. Desde a primeira edição do estudo,
realizada em 2011, o Brasil permanece na última colocação. O cálculo do
Irbes é obtido a partir da somatória da carga tributária em relação ao
PIB (ponderado com peso de 15% de importância) com o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) (ponderado com peso de 85% de importância).
Os dados da carga tributária, que é a arrecadação em relação ao PIB,
foram obtidos junto à Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE). Já o os números do IDH vêm do Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Ambos são referentes a última
atualização disponível, que é do ano de 2020. A permanência do país na
última posição do índice mostra que os tributos pagos continuam sendo
mal aplicados. Para o presidente executivo do IBPT, Dr. João Eloi
Olenike, é preciso destinar de forma mais assertiva e qualitativa o
orçamento brasileiro. “É essencial utilizar melhor os recursos
arrecadados e aplicá-los em investimentos que possam trazer melhoria
efetiva na qualidade de vida da população. O valor que o Brasil destina
atualmente para investimentos que tragam crescimento no IDH é muito
baixo. Certamente, se existisse uma melhor aplicação das receitas
públicas oriundas dos tributos, isso se refletiria em um bem-estar
social muito mais elevado”, ressaltou. Na tabela abaixo é possível ver
os resultados das 11 edições do Irbes, com uma comparação entre o
resultado do Brasil e dos países que ocuparam a liderança:
Dentre os 30 países que fazem parte do estudo, o Brasil é o que
apresenta o pior IDH, com 0,758. Enquanto isso a Irlanda, primeira
colocada, tem 0,943. O IDH tem o objetivo de medir o grau de
desenvolvimento econômico do país, atingido através da qualidade de vida
oferecida à população. O índice vai de zero (0) a um (1) e quanto mais
próximo de um (1) o país estiver, pode-se afirmar que atingiu maior grau
de desenvolvimento.
A realização de investimentos no Brasil pode ter significativo
impacto para a melhoria da qualidade de vida da população, mas existem
diversos fatores que acabam interferindo nisso. “É preciso observar a
questão do custo Brasil. Muitos deixam de investir aqui porque os custos
são muito altos, a tributação é alta, tem insegurança jurídica, portos
que não são muito eficientes, estradas pedagiadas, isso quando são boas,
pois em maioria são ruins. Tem também a questão da logística do
transporte, que não é adequado ao tamanho do país e a burocracia. Tudo
isso contribui para formar o chamado custo Brasil, sendo que a alta
tributação é um dos maiores custos que nós temos em relação a chamada de
investimentos externos”, explicou.
Enquanto este cenário não mudar, o Brasil vai continuar arrecadando
muito e retornando bem pouco para a sociedade. “A questão de não termos
serviços de qualidade faz com que o brasileiro seja obrigado a pagar
tributos duas vezes, principalmente a classe média, pois paga sobre o
consumo, renda e patrimônio, e pela ineficiência governamental, ainda
precisa buscar serviços na iniciativa privada, o que também representa,
de forma indireta, pagamento de tributos. Isso faz com que estejamos
pagando duas vezes, uma diretamente, que é o recolhimento dos tributos
mesmo, e a outra indireta, que é pela falta de atendimento e qualidade
nos serviços que o país entrega, que, infelizmente, é muito ruim”,
finalizou o presidente executivo do IBPT.
Sobre o IBPT
O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) foi
fundado em 1992, com o objetivo inicial de congregar estudiosos das
ciências jurídica, contábil, social e econômica para debater sobre temas
relacionados ao planejamento tributário. Desde sua fundação, o IBPT se
dedica ao estudo do complexo sistema tributário no país, sendo
reconhecido pela adoção de uma linguagem clara e precisa à sociedade
sobre a realidade tributária brasileira. O IBPT também lançou bases e
fundamentos para viabilizar a lógica da transparência fiscal, promovendo
conscientização tributária.
Pioneiro na criação de estratégias de mercado para empresas e
entidades setoriais a partir da análise de dados fiscais, públicos e
abertos, o IBPT mantém investimentos contínuos em tecnologia e na
capacitação de sua equipe para viabilizar pesquisas, estudos e serviços,
possuindo o maior banco de dados privado com informações tributárias e
empresariais.