terça-feira, 4 de julho de 2023

A JUSTIÇA BRASILEIRA É A MAIS CARA DO MUNDO

 

Justiça brasileira é a mais cara do mundo e uma das piores – e vai continuar assim

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo


Monumento representando a Justiça em frente ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás: salários de desembargadores goianos chegam a 180 mil reais.| Foto: Divulgação/Centro de Comunicação Social do TJGO

Os hábitos, os costumes e o senso moral de uma boa parte dos juízes e desembargadores brasileiros foram se degenerando tanto ao longo dos anos que acabaram por se tornar um escândalo nacional permanente. É um choque depois do outro. O mais recente foi fornecido pelo Tribunal de Justiça de Goiás – um velho conhecido do noticiário sobre abusos e trapaças legalizadas que resultam em salários insanos para uma grande área da Justiça brasileira.

Soube-se que os desembargadores goianos ganham salários mensais de 170 mil a 180 mil reais – uma alucinação que não tem paralelo em lugar nenhum do mundo, e que chegou ao extremo de incomodar até o Ministério Público Federal. São especialistas, ali, em usinar todas as modalidades de salários de marajá praticados na administração pública, mas, neste caso em particular, os próprios procuradores acharam que já era um exagero

O argumento do Tribunal de Justiça de Goiás é o mesmo de sempre, repetido ano após ano, e escândalo após escândalo, por magistrados que ficam milionários às custas do pagador de impostos. Tudo o que eles ganham é estritamente legal – vem da maçaroca de auxílios disso e daquilo, licenças prêmio, indenizações, verbas variadas, ajuda paletó, férias em dobro, gratificação por “trabalho difícil” e mais um caminhão de vantagens em dinheiro, que nenhum cidadão brasileiro tem, nem no serviço público.

O salário médio de um juiz brasileiro está acima de 50 mil reais por mês. Que sociedade pode pagar isso tudo?

É óbvio que esses truques são legais. São aprovados pela Assembleia Legislativa e se transformam em “lei estadual” – por pressão dos próprios juízes e por deputados que querem comprar proteção preventiva e permanente da Justiça goiana. Além disso, são os próprios desembargadores que interpretam as leis da Assembleia – e que decidem as causas em torno dos seus salários. As sentenças, naturalmente, são sempre a favor deles mesmos. É o resultado direto e desastroso da sindicalização generalizada do Judiciário no Brasil, uma praga que começou a se espalhar com a Constituinte e não parou nunca mais de contaminar a remuneração e os privilégios da magistratura.

A Justiça brasileira é a mais cara do mundo. Consegue gastar mais de 100 bilhões de reais por ano – em termos proporcionais, considerando-se o PIB per capita, custa três vezes mais que a Justiça da Alemanha, a mais cara da Europa, e quase dez vezes mais que a dos Estados Unidos. (Isso mesmo: dez vezes mais.) É claro. Como poderia deixar de ser assim, com os salários do Tribunal de Justiça de Goiás e tantas aberrações idênticas que se reproduzem na remuneração do Sistema Judicial? É uma situação de metástase.

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O salário médio de um juiz brasileiro, hoje, está acima de 50 mil reais por mês. Que sociedade pode pagar isso tudo? O custo da Justiça, há anos, é muito mais do que o Brasil tem condições materiais de desembolsar – não há “arcabouço fiscal”, ou “reforma tributária” ou imposto para “grandes fortunas” que consiga aguentar essa sangria desatada. É incompreensível que isso esteja acontecendo num país de população em sua maioria pobre, às vezes paupérrima, e no qual o governo diz o tempo todo que não tem dinheiro para nada.

A Justiça brasileira, com esse custo demente, deveria ser a melhor do mundo. É uma das piores, e vai continuar assim – vai, com certeza, ficar cada vez mais cara. O governo Lula, a esquerda em peso e o sistema que os apoia são, hoje, fanaticamente a favor do Judiciário” e da sua santidade geral – não se pode mexer em absolutamente nada que desagrade, mesmo de leve, os sindicatos de magistrados e os seus interesses. Querem um “orçamento para os pobres”, como vivem dizendo. Do que gostam, mesmo, é de juízes que ganham 170 mil reais por mês e os deixam em paz.

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FRIO AUMENTA EM 30% RISCO DE TER INFARTO E AVC

 

Frio aumenta o risco de infarto. Entenda os motivos e como se proteger

Quando a temperatura cai, o perigo de um ataque cardíaco sobe 30%; probabilidade de AVC também é maior

Por João Vitor Castro – Jornal Estadão

O frio já atinge várias regiões do país e, nesse cenário, um alerta se faz importante: dias mais gelados são associados a um maior risco de complicações cardíacas. Para ter ideia, segundo estudo coordenado pelo cardiologista Luiz Antonio Machado Cesar, assessor científico da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), quando a temperatura média fica abaixo de 14ºC, a probabilidade de sofrer um infarto sobe 30%. Também há um perigo aumentado de acidente vascular cerebral (AVC), o popular derrame.

Como o frio afeta o coração?

Isso se deve a alguns fatores. O primeiro é a maior incidência de doenças respiratórias causadas por vírus, como a gripe. É que esse tipo de quadro dispara uma inflamação no organismo. Acontece que, segundo Cesar, uma resposta exacerbada nesse sentido pode provocar o rompimento de uma placa presente em um artéria. Isso pode gerar coágulos, levando a um entupimento. Se essa estrutura for do tipo que supre o coração, o resultado é o infarto. Caso ela se localize no cérebro, aí pode culminar no AVC.

Outro fator decisivo diz respeito a um processo chamado de vasoconstrição. Esse mecanismo natural do corpo é caracterizado pela contração dos vasos sanguíneos e tem o objetivo de, entre outras coisas, manter o equilíbrio térmico. Caso isso aconteça em vias já parcialmente obstruídas, pode levar a um ataque cardíaco ou derrame, dependendo da artéria afetada.

Além disso, quando o ar frio entra em contato com a mucosa respiratória – seja do nariz, da laringe, da faringe ou dos brônquios –, estimula a produção de proteínas que contribuem para uma maior coagulação sanguínea, de acordo com o cardiologista. E isso pode atravancar o fluxo de sangue nos vasos que irrigam coração e cérebro.

Idosos correspondem ao maior grupo de risco. É que muitos indivíduos acima de 65 anos já apresentam fatores que predispõem a eventos cardíacos, como hipertensão e problemas nas artérias.

Mas, independentemente da idade, pessoas com hipertensão, diabetes ou que já tenham sofrido um infarto devem ficar especialmente atentas.

Cesar esclarece que o grande problema não é a variação brusca da temperatura, e sim o frio intenso mesmo – e quem mora em locais com o clima tradicionalmente mais gelado não está mais protegido. “O risco de infarto para alguém que vive em uma região mais fria ou mais quente é o mesmo se a temperatura ficar abaixo de 14 ºC”, reforça o médico.

Curiosamente, o perigo de um ataque cardíaco nesse contexto de frio é maior no Brasil do que em países do hemisfério norte, que chegam a enfrentar temperaturas negativas no inverno. Cesar explica que isso acontece porque, nessas nações, a população costuma contar com sistemas de aquecimento em casa e em outros ambientes. Por isso, as taxas de aumento no risco de infarto em locais como o Canadá e o norte dos Estados Unidos, por exemplo, ficam na faixa dos 10 a 12%.

Idosos precisam ter cuidado redobrado no frio.
Idosos precisam ter cuidado redobrado no frio.  

Como se proteger

A melhor forma de evitar que o frio interfira no risco cardíaco é apostar na vacinação contra a gripe e outras doenças respiratórias, que potencializam a ocorrência de inflamações.

Além disso, o cardiologista aconselha pessoas idosas e com doenças cardiovasculares pré-existentes a permanecerem em casa em dias muito gelados. Se precisarem sair, é preciso se proteger o máximo possível. Contudo, ele pondera que essa blindagem nunca será 100% efetiva, pois, mesmo agasalhado, o indivíduo continuará respirando o ar frio e, assim, expondo a mucosa respiratória.

O cardiologista da Socesp também ressalta a importância de os idosos terem conhecimento sobre sua condição de saúde. “As pessoas com mais idade precisam saber se não têm hipertensão ou alteração de colesterol, por exemplo. Esses quadros podem ser tratados, reduzindo riscos à saúde”.

Acontece que, segundo o médico, essas doenças tendem a ser silenciosas. Dessa maneira, muitas vezes o primeiro sintoma já é uma manifestação grave.

Sinais de alerta para um infarto

Cesar explica que os sinais de um problema cardiovascular costumam surgir antes de um infarto propriamente dito: “Às vezes, começa com um desconforto no peito, não tão intenso, que incomoda quando a pessoa sobe uma escada, por exemplo. Aí ela tem que parar. Dura dois, três minutos e passa”, diz. “Um dia, o incômodo fica mais intenso e acontece mesmo com a pessoa sentada, deitada ou em pé”, acrescenta. Com a piora, é crucial ir até um pronto-socorro.

Contudo, uma parcela pode não valorizar esses indícios, buscando apoio apenas diante de um infarto. E, ao contrário do que normalmente se imagina, os sinais que podem dar pistas para a ocorrência do ataque cardíaco não são necessariamente pontadas no peito e dores que duram poucos segundos.

Segundo o médico, o quadro geral de um ataque cardíaco é caracterizado por uma forte compressão no meio do peito, que pode se alastrar para os dois braços e para as costas. Essa sensação se intensifica e frequentemente é acompanhada por mal-estar, vontade de vomitar e suor frio.

NOVAS REGRAS EM VIGOR PARA O CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL

Novas regras do futebol entram em vigor e flexibilizam impedimentos, acréscimos e invasões; entenda

Regulamentações revisadas pela IFAB visam determinar infrações de acordo com a situação do jogo e dão poder a árbitros para punir comemorações prolongadas

Por Fabio Tarnapolsky – Jornal Estadão

Apesar do futebol brasileiro ainda estar no meio da temporada de 2023, o início do mês de julho representa não só o início de uma nova época em outros polos, como a Europa, mas também para uma nova era de regras no futebol. Desde o dia 1º, entraram em vigor uma série de mudanças no regulamento do esporte feitas pela International Football Association Board (IFAB). Essas regras englobam a arbitragem e várias situações de jogo, como impedimentos, faltas e comportamento dos jogadores.

Uma das novas orientações mais famosas, e que já foi, inclusive, adotada pela CBF, é a que restringe as provocações dos goleiros em uma penalidade máxima. Apelidada de “regra Dibu Martínez”, ela tem como objetivo evitar distrações aos batedores. O goleiro campeão da Copa do Mundo de 2022 com a Argentina, que dá nome à norma, foi tema de debate na virada de ano por seu jeito irreverente debaixo das traves, resultando na modificação citada, que veio junto a várias outras.

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Um dos heróis argentinos na conquista do Mundial de 2022, o goleiro Dibu Martinez foi o responsável pela mudança da regra na hora dos pênaltis.
Um dos heróis argentinos na conquista do Mundial de 2022, o goleiro Dibu Martinez foi o responsável pela mudança da regra na hora dos pênaltis.  Foto: Franck Fife/AFP

Para situar o torcedor sobre as novas regulamentações do futebol, o Estadão relembra quais foram as outras mudanças feitas pela IFAB para além dos pênaltis e como elas se aplicam em situações de jogo.

Flexibilização da ‘invasão’ de campo

No caso de sair um gol com alguma pessoa no campo que não faça parte dos 22 atletas em jogo, o lance deve ser revisado e determinado se ela teve influência. Esta norma engloba diversos cenários e pode ser interpretada como forma de evitar quaisquer interferências externas.

Os árbitros são agora orientados a anular um gol neste caso se um reserva, jogador substituído ou impedido de entrar no campo da equipe marcadora ter sido determinante na jogada. A regra também vale para integrantes da estafe do clube. Desta maneira, o jogo seria reiniciado com um tiro livre direto da posição de onde a pessoa extra estava.

Se a interferência vier de um agente externo, como um delegado de federação, por exemplo, a partida é reiniciada com bola ao chão. Agora, se a influência tiver sido de qualquer membro do time que levou o gol, ele deve ser validado.

Logicamente, se a invasão for de um torcedor, o jogo é interrompido, já que a flexibilização vale para participantes do evento em si. Em suma, é uma forma de restringir menos a presença de jogadores reservas e treinadores no gramado, mesmo que seja em alguns centímetros. Anteriormente, era sumariamente proibida, mas era comum ver acontecer em momentos tensos, principalmente em acréscimos.

Mais árbitros

Com a intenção de ter mais opiniões em campo e assegurar que não haja desfalques, as federações agora poderão nomear mais árbitros para fazerem parte das equipes responsáveis pelo jogo. Agora, serão permitidos árbitros assistentes reservas e árbitros assistentes adicionais, que poderão auxiliá-los de forma horizontal, da mesma maneira que os titulares.

O texto retificado pela IFAB deixa claro que esses assistentes poderão participar das decisões. Além de uma margem de segurança de pessoal para o caso de algum árbitro não poder continuar, a distribuição de funções pode trazer novas visões a respeito da discussão e entendimento de um lance. A grande questão é se isso não pode demorar ainda mais a tomada de decisão em campo, visto que, atualmente, o VAR já leva muito tempo em determinados momentos.

Acréscimos a mais por comemorações de gols

A duração do jogo também é um motivo de preocupação para a IFAB, por isso, novas regras para deixá-lo mais corrido foram pensadas; uma delas é a adição de acréscimos para comemorações de gols prolongadas.

Atualmente, o árbitro pode estender os descontos finais por causa de substituições, revisões de gols, atendimento médico e outras diversas situações. Agora, se uma equipe festejar um gol por tempo demasiado, poderão ser acrescentados minutos a mais após os 45 regulamentares. Por não ser uma norma “exata”, como o impedimento, dependerá da interpretação do árbitro.

Impedimento

Apesar da regra de fora de jogo não ser opinativa, a decorrência de um lance que resulta no mesmo muitas vezes é. Pensando nisso, a IFAB especificou situações que não caracterizam mais impedimento, classificadas como “atitude deliberada”. Além das mais óbvias, como na interceptação de um passe ou corte errado, também foram destacados os seguintes cenários.

  • Se a bola não estava se movendo rápido, estando sob controle de um jogador que a desviou.
  • Se o jogador teve tempo para coordenar seus movimentos ao desviar a bola e ela sobrar para um adversário.

Ou seja, tudo dependerá se o lance estava à feição do último jogador que a desviou. Em uma situação de jogo, se o armador der um passe para um companheiro em condição legal, mas, no momento em que ela tocou em um defensor, ele estava em posição de fora de jogo, agora são consideradas essas nuances. Se houve tempo para “se preparar” para a interceptação, o recebedor estará em condições legais.

 

MINISTRO FLÁVIO DINO NO PASSADO CRITICOU AS URNAS ELETRÔNICAS

Questionou segurança
Nikolas Ferreira resgata postagens de Flávio Dino com críticas às urnas eletrônicas
Por
Gazeta do Povo


O ministro da Justiça, Flávio Dino.| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) resgatou, nesta segunda-feira (3), postagens do ministro da Justiça, Flávio Dino, com críticas à segurança das urnas eletrônicas. As publicações foram feitas por Dino nos anos de 2009, 2012 e 2013. “Hoje em Recife vi a comprovação científica de que as urnas eletrônicas são extremamente inseguras e suscetíveis a fraudes”, afirmou o atual ministro no dia 8 de novembro de 2013 no Twitter.

Em 2009, quando era deputado federal, Dino foi o relator da minirreforma eleitoral aprovada pelo Congresso, na qual constava o voto impresso. De acordo com o texto da Lei 12.034, a partir das eleições de 2014 a urna eletrônica deveria exibir as telas referentes aos votos digitados e, após a confirmação do eleitor, a máquina deveria imprimir um número único de identificação do voto.

No entanto, em novembro de 2013 o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a exigência da impressão automática de votos das urnas eletrônicas. Desde 2011, a previsão já estava suspensa pelo próprio STF após o Ministério Público se manifestar contra a impressão por temer o comprometimento do sigilo.

Nesta segunda-feira, Nikolas Ferreira publicou um print com as postagens do ministro e questionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o tema. “Então quer dizer que o Ministro da Justiça do Lula não somente questionou, mas afirmou que o resultado das urnas é facilmente alterado? O que será que o TSE acha disso?”, perguntou o deputado no Twitter.

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A JUVENTUDE DESEMPENHA UM PAPEL CRUCIAL NA CONSTRUÇÃODO FUTURO PROMISSOR

Na prática: como os jovens vêm revolucionando as empresas

Por: Franco Gonçalves, gerente administrativo da TKE Logística

Nossa sociedade tem passado por um período de rápidas transformações, impulsionadas pelas revoluções tecnológicas, desafios climáticos, fortalecimento de novas rotas comerciais e desenvolvimento social. Essas mudanças têm gerado discussões frequentes sobre como resolver os desafios contemporâneos por meio de diferentes perspectivas, especialmente diante da nova realidade em que nos encontramos. Nesse contexto, a juventude desempenha um papel crucial na construção de um futuro promissor.

Os jovens têm a capacidade de enxergar o mundo de maneira única e trazer uma energia transformadora para a sociedade. Eles cresceram em um ambiente moldado pelas inovações tecnológicas e estão conectados como nunca. Essa geração tem acesso a uma quantidade sem precedentes de informações e recursos, permitindo-lhes ter uma visão ampla do mundo e das possibilidades que ele oferece.

Além disso, os jovens possuem a coragem e a audácia para desafiar as normas estabelecidas, questionar o status e buscar soluções inovadoras para os problemas existentes. Outro ponto importante, é entender que o próprio conceito de “jovem”, tem mudado. Apesar do Estatuto da Juventude situar a categoria dos 15 aos 29 anos, hoje, pessoas acima disso ainda podem ser consideradas totalmente novas.

Um bom exemplo é acompanhar a faixa etária dos presidentes de diversos países, como: Joe Biden (EUA) com 80 anos, Lula (Brasil) com 77 anos e Xi Jinping (China) 69 anos, sem falar em diretores e presidentes de empresas e associações com a mesma idade.

No entanto, para entender o papel da juventude na construção do futuro, é necessário reconhecer também a importância das gerações passadas. As conquistas e os ensinamentos dos mais antigos, fornecem uma base sólida para que os jovens possam construir e expandir seu potencial. As experiências e os conhecimentos transmitidos pelos mais antigos desempenham um papel fundamental na formação de oportunidades, permitindo a nova geração aprender com os erros e sucessos do passado.

Podemos falar de uma inspiração que mudou a visão da época e, principalmente, o da juventude, com os feitos do Ayrton Senna. Um ícone do automobilismo brasileiro e um dos maiores pilotos de todos os tempos, onde não apenas conquistou vitórias nas pistas, mas também se tornou um símbolo de superação, dedicação e excelência. Sua paixão pelo esporte e seu compromisso em fazer a diferença inspiraram jovens de todo o mundo, mostrando-lhes que é possível alcançar grandes feitos, independentemente das circunstâncias.

Atualmente, falando agora de ambientes corporativos, temos uma diferença de até 60 anos entre a pessoa com mais idade, muitas vezes com uma vida mais estabilizada e não tão afoito em relação a mudanças. Por outro lado, os mais novos querendo mostrar do que é capaz e criar novidades. É preciso haver essas discussões positivas, para ter equilíbrio e que ambas as partes se ajudem.

É comum os jovens tomarem posições estratégicas de desenvolvimento em grandes empresas, contando com o apoio e mentoria de executivos sêniors. Parceria entre pessoas com bagagens diferentes, acaba trazendo a inovação com uma base de informações e tecnologias novas, junto ao know-how aprendidos com anos de vivência em campo, diminuindo o tempo de implantação ou margem de erros em um projeto.

Na prática, posso compartilhar com vocês que no setor de transporte, onde atuo, existe a COMJOVEM, a Comissão de Jovens e Empresários e Executivos da NTC&Logística, que enaltece o trabalho da juventude do segmento. Proporciona um espaço que possam compartilhar ideias, contribuir com insights e promovendo o desenvolvimento de todos. Além de oferecer oportunidades de networking, mentorias e capacitação com outras gerações, visando impulsionar a carreira dos jovens profissionais e empresários.

Possivelmente, aqueles que estão entre as idades mais avançadas, imagine que os jovens estão querendo fazer coisas demais, porém, acredito que seja fundamental que a sociedade valorize a juventude, criando um ambiente propício para poderem desenvolver tudo aquilo tendem a entregar.

Investir em educação de qualidade, incentivar a participação ativa dos jovens na tomada de decisões e proporcionar oportunidades de crescimento são algumas das medidas necessárias para que eles se tornem agentes de transformação.

Da mesma forma que foram guardadas máquinas de datilografia quando nos foi apresentado o computador, precisamos estar sempre abertos as novidades e como podemos utilizá-las de maneira assertiva.

COMO DEVEM SER OS PARCEIROS NOS NEGÓCIOS

“Parceiros chegam de várias formas. Se juntam por diferentes motivos”.

Eu sei, é clichê, rss. E se a frase fosse minha eu acrescentaria: “O que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.

Parceria é a arte de administrar conflitos de interesses e conexões de interesses, visando resultados benéficos para ambas as empresas”.

É por isso que eu costumo comparar parceria com casamento. Quem é casado sabe que administrar conflitos é fundamental para ambos terem resultados nessa aliança.

Assim como no casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas tem que ter o nosso ‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro precisa ter o DNA de inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto e uma preocupação muito grande com o cliente, não apenas no discurso, mas na prática. É claro que no processo de análise do possível parceiro, nós avaliamos o potencial financeiro e de escala da aliança, a estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator humano que não pode ser desconsiderado, já que empresas são, na sua essência, pessoas. É por isso, que normalmente, os parceiros   são empresas formadas por pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o caráter quanto a lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais difíceis. É como um casamento mesmo!

É importante também que os parceiros tenham know how e competências complementares, que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos pontos fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de uma boa parceria acontece no plano humano (onde existe emoção), e não no corporativo, eu gosto muito da histórica da parceria entre Steve Jobs Steve Wozniak. Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de verão em 1970. Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o potencial para vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:

“Eu só estava fazendo algo em que era muito bom, e a única coisa que eu era bom acabou por ser a coisa que ia mudar o mundo… Steve (Jobs) pensava muito além. Quando eu projetava coisas boas, às vezes ele dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele estava pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?’”.

Por que essa parceria deu certo? Habilidades e competências complementares.

As habilidades técnicas de Woz juntamente com a visão de Jobs fizeram dos dois a parceria perfeita nos negócios.

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segunda-feira, 3 de julho de 2023

ZANIN DIZ QUE LULA TEM DIREITO A PRESENTES RETIDOS

 

Escritório de Zanin diz que Lula teve direito à prova cerceado e reivindica ‘tralhas’

Em memorial ao TRF3, em recurso contra sentença de primeiro grau, banca do futuro ministro do STF insiste na devolução de presentes que presidente recebeu entre 2003 e 2010, inclusive cinco esculturas, uma adaga, três espadas e uma coroa

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Blog do Fausto Macedo

Por Rayssa Motta – Jornal Estadão

Lula alega que ficou apenas com os presentes catalogados como ‘acervo pessoal’ pelo Sistema de Gestão de Acervos Privados da Presidência da República.
Lula alega que ficou apenas com os presentes catalogados como ‘acervo pessoal’ pelo Sistema de Gestão de Acervos Privados da Presidência da República. Foto: Wilton Junior /Estad

Por meio de seus advogados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou à Justiça argumentos finais no processo que move para tentar reaver presentes recebidos ao longo de seus dois primeiros mandatos (2003/2010). A peça, denominada memorial, foi anexada aos autos de recurso que aguarda julgamento desde março de 2020 no Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3), em São Paulo.

Os itens reivindicados pelo petista fazem parte do acervo que ficou conhecido como as ‘tralhas’ de Lula – ele próprio definiu assim, em depoimento à Operação Lava Jato, os presentes com os quais foi contemplado.

O escritório do advogado Cristiano Zanin Martins, indicado por Lula ao Supremo Tribunal Federal (STF), representa o presidente na ação. O futuro ministro não assina o memorial, mas ainda está registrado como advogado no processo, no qual atuou desde o início.

Após ter o nome aprovado no Senado, Zanin começou a se desvincular das ações derivadas da Lava Jato e outras em que atuou como advogado. Essa é uma formalidade que precisa ser cumprida antes de sua posse no STF, marcada para 3 de agosto – o Judiciário está entrando em recesso.

A mulher do futuro ministro, Valeska Teixeira Zanin Martins, e os advogados Eliakin Tatsuo e Maria de Lourdes Lopes, do mesmo escritório, assinam o documento. Eles argumentam que a decisão que obrigou Lula a devolver os presentes foi ‘açodada’ e que o presidente teve o direito à prova ‘cerceado’.

“Considerando, pois, que o apelante (Lula) não foi sequer intimado para se defender nos autos do processo conduzido pelo Tribunal de Contas da União e que eventual decisão ali proferida poderia afetar sua esfera de direitos, como de fato se deu, houve em última análise inegável violação dos princípios do contraditório e da ampla defesa”, argumentam.

Auditoria determinou que 21 presentes sejam restituídos ao patrimônio da União.
Auditoria determinou que 21 presentes sejam restituídos ao patrimônio da União. Foto: Reprodução

Lula ficou com os presentes ao deixar o cargo, mas o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou uma auditoria para verificar se houve desvio de bens da União. O procedimento, conduzido pela Secretaria de Administração da Secretaria de Governo da Presidência da República, concluiu que 21 itens deveriam voltar a compor o patrimônio público.

A lista inclui um peso de papel, três moedas, um bibliocanto, cinco esculturas, duas maquetes, uma taça de vinho, uma adaga, três espadas, uma coroa, uma ordem, um prato decorativo e moedas antigas.

Os presentes estavam em um cofre reservado por Lula em uma agência do Banco do Brasil na Rua Líbero Badaró, no Centro de São Paulo, que chegou a ser alvo de buscas na Lava Jato em março de 2016. Na época, o então juiz Sérgio Moro autorizou a apreensão de joias e obras de arte. O acervo foi mantido no local e o BB ficou como depositário dos bens.

Outro argumento dos advogados do presidente é que o prazo para o TCU reivindicar os presentes chegou ao fim em 2015. O julgamento na Corte de Contas foi em agosto de 2016.

Os presidentes podem receber presentes oficiais, mas os objetos precisam ser restituídos ao patrimônio da União. A exceção é para itens consumíveis ou ‘personalíssimos’, como roupas e perfumes.

Lula alega que ficou apenas com os presentes catalogados como ‘acervo pessoal’ pelo Sistema de Gestão de Acervos Privados da Presidência da República. O petista deu entrada na ação na Justiça Federal em São Bernardo do Campo (SP).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado do advogado Cristiano Zanin quando foi expedido mandado de prisão do petista na Lava Jato.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado do advogado Cristiano Zanin quando foi expedido mandado de prisão do petista na Lava Jato. Foto: Felipe Rau/Estadão

A primeira sentença foi desfavorável. O juiz Carlos Alberto Loverra afirmou que ‘a todos os órgãos da administração pública, em especial, ao Presidente da República, cabe observar os princípios constitucionais de moralidade e impessoalidade’.

“Os presentes recebidos em mãos pela pessoa do Chefe de Estado e de Governo brasileiro são destinados ao país, ressalvados aqueles de caráter personalíssimo ou consumíveis. Se assim não fosse, ou seja, se à pessoa do Presidente pertencesse todo e qualquer presente recebido em cerimônias, por certo ao mesmo também caberia adquirir, com seus próprios recursos, os presentes oferecidos aos mandatários estrangeiros, do que nem se cogita”, argumentou o magistrado.

Lula entrou então com a apelação, que foi distribuída ao gabinete desembargador Nery Júnior em março de 2020. O processo ainda não teve andamento. O caso foi pautado no dia 27 de abril, o que levou a defesa a enviar o memorial, mas o julgamento foi adiado.

O NÚMERO DE PESSOAS OCUPADAS FICOU ESTÁVEL E O QUE CAIU FOI A BUSCA DE EMPREGO

Editorial
Por
Gazeta do Povo


Taxa de desemprego é a menor para um trimestre até maio desde o ano de 2015, segundo a Pnad Contínua do IBGE.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo/arquivo

Entre as observações que vêm sendo feitas pelo Copom em suas atas e comunicados está a resiliência do mercado de trabalho. Os dois indicadores mais importantes dessa área, referentes ao mês de maio, reforçam essa constatação. O Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego, constatou a abertura de mais 155 mil postos de trabalho com carteira assinada, enquanto a Pnad Contínua, do IBGE, registrou uma nova queda do desemprego, que foi de 8,3% no trimestre móvel encerrado em maio, contra 8,5% no período de fevereiro a abril, e 8,8% nos primeiros três meses de 2023. O número, no entanto, ainda está ligeiramente acima dos 7,9% registrados entre outubro e dezembro de 2022, e que continua a ser o melhor índice dos últimos meses, já considerando a recuperação pós-pandemia.

No Caged, que mede apenas o emprego formal, todos os setores registraram abertura de vagas, e destaca-se o setor de serviços, responsável por praticamente metade do saldo positivo de maio, enquanto a indústria ficou na última posição. A geração de emprego também está bem distribuída pelo país, com 23 das 27 unidades da Federação elevando o número de trabalhadores com carteira assinada – as exceções em maio foram Alagoas, Rio Grande do Sul, Sergipe e Roraima. Também é preciso ressaltar o fato de que, das 155 mil novas vagas, 106,4 mil tenham ido para jovens de 18 a 24 anos, e 20 mil, para jovens e adolescentes de até 17 anos – número relevante, considerando que os mais jovens costumam ser os mais afetados pelo desemprego. No entanto, um dos maiores desafios do mercado de trabalho permanece: o fato de 116,5 mil novos postos estarem na faixa de 1 a 1,5 salário mínimo mostra que o país segue gerando principalmente empregos de baixa remuneração.

A necessidade de políticas públicas que facilitem a geração de emprego, reduzindo o intervencionismo e as amarras ao setor privado, ganha muito mais relevo em uma situação como a atual, mas o que se vê no governo federal é um verdadeiro deserto de ideias

Os números do IBGE, embora tragam uma nova redução do desemprego, escondem uma informação preocupante, explicada por Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio: “Esse recuo no trimestre foi mais influenciado pela queda do número de pessoas procurando trabalho do que por aumento expressivo de trabalhadores. Foi a menor pressão no mercado de trabalho que provocou a redução na taxa de desocupação”. Ou seja, o número de pessoas ocupadas ficou estável; o que caiu foi a quantidade de brasileiros à busca de um emprego.

Esse dado pede muita atenção, especialmente porque o empresariado continua sem expectativas muito animadoras para o futuro. Na medição da Fundação Getulio Vargas, também referente a maio, a média do Índice de Confiança Empresarial subiu ligeiramente para 91,5 pontos, mas ainda está abaixo dos 100 pontos que indicam neutralidade, ou seja, o pessimismo ainda predomina. Isso ocorre mesmo no setor com o melhor índice, a construção civil, com 94 pontos; o comércio está na ponta mais pessimista, com 87,3 pontos. Além disso, a FGV ainda percebeu que, quando se leva em consideração horizontes mais longos, como seis meses, a confiança diminui ainda mais.

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A necessidade de políticas públicas que facilitem a geração de emprego, reduzindo o intervencionismo e as amarras ao setor privado, ganha muito mais relevo em uma situação como a atual, mas o que se vê no governo federal é um verdadeiro deserto de ideias. Tudo o que o Planalto tem a oferecer é uma tentativa de aquecer o consumo com descontos para a compra de veículos, em uma tentativa desesperada de estimular a indústria automotiva, que já paralisou linhas de montagem várias vezes no primeiro semestre. No Congresso, não parece ser muito diferente. A desoneração da folha, que hoje existe para apenas alguns setores, foi condicionada, na reforma tributária, a um eventual aumento na arrecadação com impostos sobre renda e patrimônio, recurso que tributaristas apelidaram jocosamente de “na volta a mamãe compra”. Nesse ritmo, não há como esperar que o mercado de trabalho continue demonstrando por muito mais tempo a resiliência que tem exibido até agora.


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DEPUTADOS E JUÍZES TORRAM MILHÕES DOS COFRES PÚBLICOS

Por
Lúcio Vaz – Gazeta do Povo


Deputado Rubens Pereira Júnior registra entrega de obra no Maranhão| Foto: Reprodução/Facebook

O deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA) gastou R$ 180 mil com “divulgação da atividade parlamentar” – 80% da sua verba. No total, os deputados federais já torraram R$ 24 milhões com autopropaganda. Somando as despesas com passagens aéreas, combustível, escritório, refeições, aluguel de carros e até de aviões, a conta para o contribuinte já está em R$ 72 milhões. A deputada Antônia Lúcia (Republicanos-AC) investiu R$ 108 mil em voos pelo interior do estado. Quem mais esbanjou foi Ruy Carneiro (PSC-PE), que gastou R$ 257 mil em cinco meses – sendo R$ 170 mil com divulgação.

A propaganda do mandato envolve divulgação das atividades dos deputados nas redes sociais, jornais, rádios e televisões. Há também compra de espaços em veículos de comunicação, com direito a recibo. Eles registram a sua presença na entrega de equipamentos e obras feitas com recursos de suas emendas parlamentares – tudo dinheiro público. Fotos ao lado de Lula e ministros de Estado são muito valorizadas, até nos sites de bolsonaristas. Há também foto ao lado da Torre Eiffel.

O gasto por partido é proporcional ao tamanho da bancada. Considerando o valor médio por deputado, o PP foi o mais gastador, com média R$ 150 mil. Em segundo lugar, o PCdoB, com R$ 149 mil por deputado. No PT, a média chegou a R$ 143 mil. O PL ficou nos R$ 135 mil. Quem menos gastou foi o Novo, com R$ 51 mil por deputado.

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O campeão da autopromoção
A principal despesa do deputado Rubens Júnior foi com a contratação de uma empresa para prestar “serviços em comunicação” – R$ 33 mil por mês em média. A empresa a empresa faturou R$ 168 mil. Em abril, o deputado pagou R$ 2 mil pela publicação de “matérias jornalísticas” sobre ações parlamentares no Jornal Pequeno, jornal impresso “de grande circulação na capital”, afirmou o deputado. Em maio, contratou mais uma empresa, por R$ 35 mil, para tarefas como relacionamento com a imprensa, elaboração de estratégia de comunicação e media training.

Nas redes sociais, Rubens Júnior registrou, em 25 de março, que esteve em Paço do Lumiar (MA) para participar da “entrega de benefícios para a população”, no caso, o calçamento das ruas da comunidade do Pau Deitado. Posou para fotos com dezenas de moradores diante do maquinário da prefeitura.

O deputado José Nelto (PP-GO) fez outra aposta. Prefere gastar a sua conta com a impressão e distribuição do jornal informativo do deputado. Já imprimiu R$ 321 mil exemplares no valor total de R$ 158 mil – uma média de R$ 26 mil por mês. Mas ele também usa as redes sociais. Em 18 de abril, avisou: “Destinei à Pires do Rio uma pá carregadeira a pedido da prefeita Cida. O equipamento foi adquirido por meio do nosso mandato de deputado federal junto ao governo federal”. Em tempo, o dinheiro é da União, resultante de impostos pagos pelo contribuinte.

O deputado Adail Filho (Republicanos-AM) fez parte de comitiva de parlamentares a Paris para participar do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Nas redes sociais, ele fez uma postagem para registrar a visita: “Uma viagem inesquecível que trouxe muito aprendizado ao nosso trabalho aqui no Brasil”.

Deputado Adail Filho registra a sua missão a Paris ao lado da torre Eiffel. Foto: Reprodução/FacebookVEJA TAMBÉM:
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Ruy Carneiro (PSC-PB) gastou R$ 170 mil com divulgação. Conta com assessoria de imprensa e faz a sua autopromoção nas redes sociais. Mas também paga pela divulgação da sua atividade parlamentar em sites da Paraíba. O valor varia de R$ 1 mil a R$ 1,5 mil. Em cinco meses, distribuiu R$ 81 mil a cerca de 18 blogs.

Ex-presidente do Senado, o deputado Eunício Oliveira (MDB-CE) retornou ao parlamento pela Câmara. Ele aplicou toda a verba de divulgação na contratação da Carnaúba Assessoria de Comunicação, num total de R$ 159 mil. A empresa produz notas das ações do deputado para veículos de imprensa. Também atua nas redes sociais, Fecebok, Instagram, Twitter, WhatsApp e Tik Tok. O deputado está muito ativo. Em 8 de junho, participou da Cavalgada e Festa do Vaqueiro de Morada Nova (CE). Pelas redes, destacou: “Tenho um orgulho danado de ter lutado e garantido a regulamentação da profissão de vaqueiro e da prática da vaquejada, fazendo justiça ao povo do nosso sertão”.

As despesas de João Maia (PL-RN) com divulgação somaram R$ 158 mil. Ele contratou empresa de comunicação para produzir conteúdo para as redes sociais. Mas também pagou R$ 90 mil para veículos de imprensa para a divulgação do seu mandato. Membro do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, divulgou com destaque nas redes sociais fotos em reuniões com ministros do governo Lula, como Carlos Fávaro (Agricultura), Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) e Juscelino Filho (Comunicações).

O deputado Eunício Oliveira (MDB-CE), ex-presidente do Senado, em cavalgada no Ceará. Foto: Reprodução/Facebook

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Gastos com aviões
Fora os gastos com divulgação, algumas despesas com fretamento de aviões também impressionam. A deputada Antônia Lúcia (Republicanos-AC) torrou R$ 108 mil com aluguel de aviões em abril. Os voos de Rio Branco para Xapuri, Feijó e Cruzeiro do Sul, em 31 de março e 1º de abril custaram R$ 62 mil. O voo da capital para Jordão, Tarauacá e Manoel Urbana, num King Air, ficou por R$ 46 mil.

Átila Lins (PSD-AM) gastou R$ 95 mil com quatro voos. Em março, esteve em Boa Vista e Lábrea, ao custo de R$ 44 mil. Em maio, viajou de Manaus para Barreirinha num turbo hélice Calavan; e para Nova Olinda num turbo hélice anfíbio Caravan, num total de R$ 41 mil. Segundo afirmou a assessoria do deputado, ele aluga aeronaves porque muitas cidades da Amazônia não são acessíveis via rodoviária. Seria a única forma de fazer contato com os eleitores dessas regiões.

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“A representação mais pura da democracia”
O deputado Rubens Júnior enviou nota ao blog para justificar os gastos com divulgação: “O mandato parlamentar é o exercício da representação mais pura da nossa democracia. Os investimentos em divulgação de atividade parlamentar não é autopromoção, mas uma ferramenta essencial de prestação de contas, inclusive. É lícita, está dentro da previsão legal, nos limites permitidos pela Câmara dos Deputados. Nosso mandato tem uma atividade intensa e uma alta produtividade e, por isso, precisa prestar contas à população. Não podemos criminalizar a política”.

A deputada Maria do Rosário afirmou seu mandato “tem o compromisso de atuar de forma transparente e responsável na gestão dos recursos públicos. Os gastos realizados estão dentro dos parâmetros estabelecidos pelas normas vigentes, que determinam os limites e as finalidades dessa cota. As despesas são avaliadas para garantir uma atuação eficiente, visando sempre o bom uso do recurso público”.

Eunício afirmou ao blog que “Os gastos estão dentro da legalidade e da mais correta prestação de contas”.

Quem mais gastou
Gastos com divulgação do mandato
deputado valor (R$ mil)
Rubens Pereira Júnior (PT-MA) 180
José Nelto (PP-GO) 179
Ruy Carneiro (PSC-PB) 170
Eunício Oliveira (MDB-CE) 159
João Maia (PL-RN) 158
Adail Filho (Republicanos-AM) 155
Giacobo (PL-PR) 150
Vicentinho Júnior (PP-TO) 149
Marcelo Crivela (Republicanos-RJ) 141
Olival Marques (MDB-PA) 140
Gastos totais
Ruy Carneiro (PSC-PB) 257
João Maia (PL-RN) 247
Maria do Rosário (PT-RS) 242
Capitão Augusto (PL-SP) 227
Dr. Benjamin (União-MA) 226
Zé Trovão (PL-SC) 225
Sílvia Cristina (PL-RO) 222
Giovane Cherine (PL-RS) 221
Rubens Pereira Júnior (PT-MA) 219
Bibo Nunes (PL-RS) 218
Fonte: Câmara dos Deputados

upersalários
Salários de juízes de Goiás estouram teto e vão parar no STF: R$ 177 mil em um mês
Por
Gazeta do Povo


Lei pedida pelo TJ de Goiás e sancionada pelo governador permite que juízes goianos ganhem acima do teto constitucional.| Foto: TJ-GO / CNJ

Uma lei aprovada em março pela Assembleia Legislativa de Goiás e sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil) elevou os salários dos juízes a mais de R$ 170 mil, de acordo com uma apuração do jornal O Estado de São Paulo publicada nesta segunda (3). O valor é quatro vezes maior do que o limite constitucional de R$ 41,6 mil, que é a remuneração de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os salários dos juízes goianos, aponta, são os maiores entre os tribunais do país e compostos pela remuneração em si e mais uma série de penduricalhos e regras específicas do estado. Os valores foram elevados a partir da lei que teve o projeto proposto pelo presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, Carlos Alberto França.

O texto transformou gratificações de cargos e funções comissionadas em verbas indenizatórias que ficam de fora do mecanismo constitucional de “abate-teto”, que inibe o recebimento de “supersalários” na administração pública. Assim, diz o TJ-GO, o estado “cumpre rigorosamente a lei e que todas as suas decisões, judiciais e administrativas, estão publicadas na forma da lei”.

Um levantamento do Estadão com base na folha de pagamento de maio mostra que o juiz de direito Wilson da Silva Dias, por exemplo, recebeu R$ 177,4 mil de salário no mês, já descontados a Previdência e o Imposto de Renda. Além da remuneração de R$ 36,4 mil, Dias recebeu R$ 47 mil de indenizações, R$ 42,8 mil em vantagens e R$ 48,8 mil em gratificações.

Os ganhos do juiz foram maiores que o do próprio presidente do TJ-GO, Carlos Alberto França, que recebeu R$ 149,9 mil de remuneração no mês: R$ 26,6 mil de salário, R$ 30,5 mil de indenizações, R$ 87 mil de vantagens e R$ 20,1 mil de gratificações. Ao todo, aponta a apuração, quase 200 juízes goianos receberam salários acima de R$ 100 mil em maio.

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A elevação dos salários acima do teto constitucional chamou a atenção do procurador-geral da República, Augusto Aras, que ajuizou uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 15 de maio.

“É inadmissível a elaboração de leis imorais, cujo propósito seja privilegiar alguns poucos indivíduos. […] Benesses dessa natureza, aliás, costumam ter destinatários certos e determináveis, o que, ademais, implica contrariedade ao princípio da impessoalidade”, disse na petição à Corte.

A ação no STF caiu nas mãos do ministro André Mendonça, que determinou na sexta (30) que o governador de Goiás e os presidentes da Assembleia Legislativa e dos tribunais de contas do estado e do município se manifestem até o final desta semana.

Aras questionou cinco leis, sendo duas delas que disciplinam o benefício para os servidores do Executivo e outras três que expandem as regalias para a alta cúpula do TJ-GO, para o Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) e para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO).

O Estadão aponta, ainda, que os 450 magistrados do TJ-GO ganham, em média, R$ 78,5 mil, sendo a maior de todos os 84 tribunais que já apresentaram dados ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) neste ano.

Na segunda e terceira colocações, estão o Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJM-MG), com uma média de R$ 71 mil líquidos, e o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), com R$ 66 mil.

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GRUPO WAGNER DA RÚSSIA ATUA TAMBÉM NA VENEZUELA

 

Mercenários russos
Proteção a Maduro, treinamento, mineração: como o Grupo Wagner atua na Venezuela

Por
Fábio Galão – Gazeta do Povo


O ditador Nicolás Maduro disse que o motim do Wagner foi uma “traição”, mas o grupo mercenário russo tem um grande histórico de atuação livre dentro da Venezuela| Foto: EFE/Rayner Peña

Após o acordo que pôs fim ao motim do grupo mercenário Wagner na Rússia no último fim de semana, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, elogiou o aliado Vladimir Putin, que, segundo ele, “encarou uma tentativa de guerra civil e um grave episódio de traição”, mas “saiu vitorioso e trouxe paz à Rússia”.

A declaração do ditador chama a atenção porque a Venezuela tem um histórico de presença do Grupo Wagner (que opera também na Ucrânia, Síria, Líbia, Mali, República Centro-Africana e outros países), atendendo a interesses de Maduro.

No início de 2019, fontes da agência Reuters informaram que empresas militares privadas ligadas ao grupo mercenário enviaram combatentes para cuidar da “segurança” do ditador venezuelano, que enfrentava à época protestos por democracia.

Uma dessas fontes informou que cerca de 400 homens, que haviam chegado com escala em Cuba, outra aliada da Rússia, estavam na Venezuela naquele momento. “Nosso pessoal está lá diretamente para sua proteção [de Maduro]”, disse.

Parte desse contingente teria chegado em 2018, quando Maduro conquistou a reeleição presidencial num pleito marcado por denúncias de fraudes.

Outra ajuda que o Grupo Wagner prestou ao ditador foi o treinamento de unidades de combate de elite venezuelanas.

Além disso, no início de 2022, um relatório da empresa privada de inteligência militar Grey Dynamics destacou a participação do Wagner no treinamento de milícias venezuelanas pró-Maduro no estado de Táchira, processo no qual também estiveram envolvidos as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacional (ELN), duas guerrilhas colombianas.

Outro relatório da Grey Dynamics, de 2021, apontou que o Wagner também atuava na Venezuela junto a outros “especialistas” russos para “proteger refinarias de petróleo e oferecer segurança pessoal e para entidades comerciais” da Rússia no país sul-americano. Entre elas, estariam unidades locais da Rosneft, a gigante estatal de petróleo russa.

“É provável que o papel desempenhado pelos especialistas da Rússia, sejam eles do Wagner ou não, tenha sido fundamental para fornecer segurança e diminuir o risco de falência de entidades privadas e estatais russas”, descreveu a Grey Dynamics.

A mineração é outro foco de atenção do grupo mercenário na Venezuela. Ainda de acordo com a Grey Dynamics, a presença de tório no Arco Mineiro do Orinoco atraiu o interesse russo, e o parlamentar venezuelano Americo de Grazia afirmou em janeiro de 2020 que “o governo de Maduro deu ao Irã e à Rússia acesso às minas de tório na Venezuela”.

A Grey Dynamics sugeriu que o Grupo Wagner pode estar fazendo a proteção dos pontos onde a Rússia realiza a extração do metal na Venezuela, mas a milícia tem um histórico de atuar diretamente na extração de riquezas em outros países, como a exploração de ouro no Sudão.

O governo do Reino Unido reforçou posteriormente essa hipótese de envolvimento mais direto.

Em abril do ano passado, Zac Goldsmith, então ministro do Departamento de Meio Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais, reiterou, em resposta a um questionamento no parlamento britânico, a informação de que “mercenários que fazem parte ou são afiliados ao Grupo Wagner realizaram atividades de apoio ao regime de Maduro” na Venezuela, mas não teriam ficado restritos a esse papel.

“A mineração ilegal de ouro na Venezuela envolve graves abusos dos direitos humanos em grande escala e está causando danos ambientais e sociais significativos, especialmente na região do Arco Mineiro [do Orinoco]. As empresas militares privadas russas são apontadas como ativas nesta área”, destacou Goldsmith.

“Traidores” ou não, os mercenários do Wagner parecem muito à vontade como convidados da ditadura venezuelana.


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BRIZOLA E O PDT ERAM A FAVOR DO VOTO IMPRESSO

Comprovante de voto

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Cronograma de Carga e Lacração – preparação da urnas para o 2° turno das Zonas Eleitorais do Paraná – Tags: eleições2018, eleições, voto, sulfrágio, Tribunal, urna eletrônica. Fotos: André Rodrigues


TSE negou anulação das urnas de modelos anteriores ao de 2020.| Foto: André Rodrigues/Arquivo/Gazeta do Povo

Queria destacar uma frase do julgamento de Bolsonaro, uma frase do próprio presidente da Justiça Eleitoral, o ministro Alexandre de Moraes. Ele disse: “A Justiça Eleitoral, como toda Justiça, é cega, mas não é tola”. Eu fiquei pensando, afinal, o que é uma Justiça que não é tola? Fui procurar o antônimo de tola. Eu tenho um dicionário de antônimos e sinônimos da Língua Portuguesa, escrito pelo Francisco Fernandes, e está lá: tolo, o antônimo de tola é inteligente, é sensata e é esperta. É o que diz o dicionário com o significado da palavra tola.

Uma outra frase que foi proferida lá e que eu queria lembrar foi que “liberdade de expressão não é ataque ao Poder Judiciário”. Ora, então a gente tem que mudar a Constituição – ou ela já foi mudada e a gente ainda não sabe.

O artigo 220 da Constituição Federal diz que lei não conterá nenhuma restrição à liberdade de expressão, sendo vedado qualquer tipo de censura. Então precisa acrescentar “salvo se atacar o Poder Judiciário”. Assim como lá no voto da ministra Carmem Lúcia, que disse que Bolsonaro atacou a Justiça Eleitoral por isso estaria sendo condenado. Ou seja, “ele nos atacou então eu o condeno”, o que é uma coisa que qualquer estudante de Direito vai achar muito estranho, pois seria um revide da própria Justiça ou do juiz. A ministra disse que a reunião com os embaixadores teve caráter eleitoreiro, porque que é óbvio que uma reunião de um político que é candidato a uma eleição tem caráter eleitoreiro. Está implícito, segundo ela.

Orgulho de ser comunista
Outro assunto foi a participação de Lula no Foro de São Paulo. Ele que disse que “querem nos ofender nos chamando de comunistas, mas não sabem que não nos ofende; até temos orgulho disso”. Depois, ele falou também dos valores como patriotismo, família, questões de costumes. Disse que “aqui enfrentamos o discurso da família, dos costumes e do patriotismo. Enfrentamos os discursos que a gente aprendeu historicamente a combater”.

Meu Deus, ele não disse nada disso na campanha eleitoral, omitiu todas essas coisas. No Foro de São Paulo, ele fez uma espécie de catarse, uma confissão, mas não disse para o eleitor brasileiro. O eleitor brasileiro se soubesse disso será que continuaria confirmando seu voto em Lula?

O inquérito da eleição de 2018

E outra coisa estranha foi Bolsonaro quando voltou do velório de Alysson Paolinelli, lá no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. No aeroporto de Brasília, os repórteres foram conversar com ele, que recomendou que a imprensa investigasse um inquérito aberto no Supremo pela ministra Rosa Weber e na Polícia Federal sobre a eleição de Bolsonaro em 2018. E por que esse inquérito parou. Pelo jeito ele sabe o motivo, mas quer que todos saibam também, para que haja transparência sobre porque que esse inquérito não foi divulgado. Ficou uma curiosidade muito grande de saber o que houve.

PDT defendia comprovante
A ironia dessa história do julgamento do Bolsonaro é que quem moveu a ação foi o PDT. E o PDT, acho, foi o primeiro a exigir que o processo eleitoral tivesse um comprovante de voto porque o Brizola já estava curtido com a história da Proconsult, com a contagem informatizada do voto lá no Rio de Janeiro. Se Brizola não põe a boca no mundo, Moreira Franco seria eleito e não ele. Tanto que o PDT apoiou o primeiro projeto em torno disso, que era do Roberto Requião, do MBD, depois ele próprio, o neto do Brizola, Brizola Neto, junto com Flávio Dino, do PCdoB, que hoje é ministro da Justiça, fizeram um projeto que foi sancionado por Fernando Henrique, o projeto do Brizola Neto sancionado por Lula, e depois o projeto de Bolsonaro, vetado por Dilma – o veto foi derrubado por 71% dos votos. Só para mostrar a história sobre isso, pois temos eleição no ano que vem e esse assunto volta a ser atual.

Mas aí eu penso, brincando, que Brizola, nos sonhos do Carlos Lupi, há de voltar à noite para puxar o pé dele — porque Carlos Lupi, do PDT, que moveu essa ação contra a pessoa que defendia o comprovante do voto… Ficou muito estranho.


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