Vício em reagir Do Perigozim ao turista-em-chefe Lula: estamos viciados em reagir
Por Paulo Polzonoff Jr. – Gazeta do Povo
Yevgeny Prigozhim: carinhosamente apelidado de Perigozim, o mercenarim minerim.| Foto: Reprodução/ Twitter
Comento
com um amigo que as pessoas estão viciadas em política. Ele me corrige e
eu fecho os olhos à espera do velho argumento de que “ainda bem que as
pessoas acordaram, que o brasileiro está consciente e não vive mais
anestesiado por novela ou futebol”. Mas a falácia não vem. Desviando-se
habilmente do clichê, meu amigo diz que as pessoas estão viciadas é em
reagir. A tudo. A qualquer coisa. O tempo todo.
As pessoas, no caso, são vocês, mas também sou eu. Não me excluo. Não
me coloco lá no alto da Torre de Marfim. Até porque tenho vertigem.
Reflito um pouco, como mais um lambarizinho imaginário (entre mim e o
amigo há 9.846 quilômetros a nos separar; tanto mar, tanto mar…), bebo
mais um gole de cerveja idem. Será que também estou viciado em reagir?
Mas não seria esse o meu trabalho?
Nisso mudamos para um assunto mais leve: a péssima fase do Coritiba.
Às piadas que o athleticano me dirige, reajo com falsa indignação e com a
língua afetada entredentes. Athleticano, humpf. A gente se despede
nesse clima de animosidade infantil. Mas os dias seguintes eu passo
percebendo o quanto o tal do mundo moderno exige de mim uma reação que
seja inteligente e imediata. A. Toda. Hora. Com você não deve ser
diferente.
Perigozim
Veja, por exemplo, o que aconteceu na Rússia ao longo de fim de
semana, envolvendo o general russo-mineiro Perigozim e seu grupo Fagner
(que aparentemente ataca a Ucrânia ao som da letal “Borbulhas de
Amor”)*. Ninguém entendeu o acontecido, mas isso não impediu ninguém de
reagir ao fato. Desse modo, amores e ódios se constroem
instantaneamente. E, por algumas horas, a geopolítica dá um jeito de
preencher o vazio do nosso tédio.
Leio que Lula gastou mais de R$700 mil para se hospedar em Paris e
reajo com raiva. Assisto a vídeos aos quais o Departamento Jurídico não
me permite fazer maiores referências e reajo com indignação. Mais
petismo, mais raiva. Mais política identitária, mais indignação. Isso
sem falar do mau cheiro que vem do Judiciário – ao qual reajo com
náuseas. Aposto como você também é assim. Confessa, vai!
Não por acaso, ao fim do dia estamos todos esgotados. De tanto reagir
a esse monstrengo que é uma mistura de nada com coisa nenhuma. De tanto
passar raiva e ficar indignado. De tanto ver o mundo indo por um
caminho que nos desagrada. De tanto olhar para fora, sempre para fora, e
ficar apontado o dedo para os responsáveis por nossas misérias. Para as
pessoas. Para o outro. E, de vez em quando, até para aquele idiota que
escreve na Gazeta do Povo.
Mais apalermado que de costume, me pergunto se há outra forma de
viver que não assim, por meio da reação impotente aos fatos. Ignorando o
fuso horário, quase ligo para o amigo. Até que tropeço na resposta: há.
Mas a vida contemplativa (que não é passiva, longe disso!) exige
esforço. Sem falar na humildade, na generosidade e na gratidão
necessárias para se admirar a vida sem precisar ter sobre ela uma
posição rápida e definitiva. Em tempo: contenha essa sua reação aí.
NOTA PARA O LEITOR DO FUTURO: no dia 24 de junho, Yevgeny Prigozhim,
comandante de mercenários do grupo Wagner, que atua na Guerra da
Ucrânia, aparentemente se rebelou contra o presidente da Rússia e tentou
dar um golpe de Estado. Já o Fagner espero que vocês aí no futuro ainda
saibam quem é. Não me decepcionem, por favor.
Real digital: tudo sobre a moeda virtual brasileira e como ela vai impactar o seu dia a dia
Redação StartSe
Novidade deverá ser implementada no mercado no final de 2024; Entenda como ela vai funcionar
Você deve ter passado a ouvir muito mais sobre o real digital. O
projeto do Banco Central do Brasil (BC) tem como objetivo acompanhar a
transformação digital e as demandas da sociedade para os próximos anos.
Na prática, é um novo meio de pagamento totalmente digital para os
brasileiros.
O projeto consiste em uma proposta de moeda virtual brasileira
baseada em CDBC (Central Bank Digital Currency) ou Moeda Digital do
Banco Central, em tradução livre.
A novidade, que teve início em março deste ano como um projeto piloto
e está prevista para ser implementada no mercado no final de 2024, será
emitida e controlada pelo Banco Central, se diferenciando das
criptomoedas, que são descentralizadas e não são controlados por nenhum
órgão governamental.
“A ideia é que o real digital possa ser utilizado como uma forma de
pagamento segura e eficiente, reduzindo os custos de transação e a
inclusão de um maior número de pessoas no sistema financeiro,
especialmente aquelas que não tem acesso a serviços bancários ou que
vivem em regiões mais afastadas”, explica Tiago Malanski, assessor de
investimentos na Phi Investimentos.
Real digital tem foco na inclusão financeira
Moeda digital, gráfico, online, finanças (Foto: D-Keine via Getty Images)
De acordo com o BC, a maior parte dos países vê as CBDCs como um
potencial de melhorar a eficiência do mercado de pagamentos de varejo e
de promover a competição e a inclusão financeira para a população ainda
inadequadamente atendida por serviços bancários.
“A crise da pandemia evidenciou a importância de os instrumentos
digitais de pagamentos chegarem aos segmentos mais vulneráveis e
afetados da população. No Brasil, o BC vem acompanhando o tema há alguns
anos e em agosto de 2020 organizou um grupo de trabalho, constituído
pela Portaria nº 108.092/20, para a realização de estudos sobre a
emissão de uma moeda digital pela instituição”, afirma o Banco Central.
Para Malanski, o BC tem grandes expectativas em relação à chegada do
real digital e ao potencial que esse novo meio de pagamento pode trazer
para a economia brasileira, porém existe alguns desafios que o órgão
deve enfrentar com a implantação da moeda.
“Como por exemplo, a aceitação da população. É verdade que atualmente
existem boas soluções para pagamentos, como o Pix, mas o desafio é ir
além dos serviços prestados e desenvolver novas funcionalidades.
Acredito que exigirá um esforço de educação e conscientização por
iniciativa do Banco Central e das empresas que adotarem a nova
tecnologia”, aponta.
Já de acordo com Juan Ferres, CEO da Teros, o real digital é parte de
um amplo arcabouço de modernização dos sistemas de pagamento e
liquidação do país, que se baseiam no tripé Pix, Open Finance e real
digital. “A integração dessas três infraestruturas revoluciona a
capacidade do país de viabilizar, baratear e facilitar transações,
aumentando a especialização da economia”, acredita.
Real digital poderá ser usado em qualquer transação?
Pagamento com celular (foto: Getty)
Neste início do projeto, estão previstos apenas alguns tipos de
ativos financeiros que serão preparados para transacionar com a moeda
digital brasileira. “O foco está em novos negócios e na integração com
os sistemas atuais (Pix e Open Finance). E faz sentido, até porque, para
várias utilizações do dia a dia, não há qualquer vantagem em usar uma
moeda digital. O ganho está em aplicações novas e inclusão financeira,
viabilizando novos modelos de negócios”, argumenta Ferres.
Além disso, vale saber que o real digital terá o mesmo valor do real
físico e, futuramente, para ter acesso a ele, a pessoa terá uma carteira
virtual em custódia (como se fosse o banco) de um agente autorizado
pelo BC.
“No geral, o real digital deve trazer muitos benefícios para o
cotidiano das pessoas, modernizando o sistema financeiro do país e
tornando as transações mais eficientes e acessíveis. Além disso, é
importante que as empresas fiquem atentas a esse novo meio de pagamento,
para se manterem competitivas no mercado, pois esse modelo tem como
proposta menores custos e uma maior confiança”, afirma Malanski.
Quais são as instituições autorizadas a testar o real digital?
O Banco Central divulgou uma lista com as primeiras instituições
financeiras autorizadas a testar a nova moeda virtual. Ao todo, foram 36
inscritos, entre bancos, consórcios, financiadoras e outros. Os
selecionados foram aprovados de acordo com conhecimento técnico e
representatividade no setor.
Os testes começam em junho e devem durar 18 meses. Neste período, as
instituições irão auxiliar o BC na avaliação da segurança e estabilidade
da tecnologia utilizada para a aplicação do real digital – operando em
larga escala e seguindo os protocolos estabelecidos pelo Sistena
Nacional Financeiro (SNF).
A lista de 14 instituições aprovadas é:
Bradesco
Nubank
Banco Inter, Microsoft e 7Comm
Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVM
Itaú Unibanco
Basa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, AWS e Parfin\
SFCoop: Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred
XP, Visa
Banco BV
Banco BTG
Banco ABC, Hamsa, LoopiPay
Banco B3, B3 e B3 Digitas
ABBC: bancos Brasileiro de Crédito, Ribeirão Preto, Original, ABC, BS2 e Seguro; ABBC, BBC
Quando e como o Real Digital será implementado?
De acordo com Fábio Araújo, economista do Banco Central, o lançamento
do Real Digital deve acontecer em 2024, e será feito em fases.
Isso significa que a moeda será restrita a apenas uma parcela da
população e aos poucos será liberada a todos. Além disso, no início,
terá suas funcionalidades reduzidas. Assim é esperado que ela se
popularize rapidamente – assim como o Pix, que chegou no Brasil em 2019 e
já bateu recordes entre os meios de pagamento.
Impacto do real digital na vida dos brasileiros
Diante de todas estas informações, com certeza você deve estar se
perguntando o que pode mudar na nossa rotina com a entrada desta moeda
virtual do Brasil. Então, saiba que o real digital irá gerar a
capacidade de ter recursos em posse sem ter qualquer vínculo com uma
instituição financeira, de programar transações diretamente sem precisar
de um banco (e eventuais limitações de suas infraestruturas de
tecnologia) ou de um agente custodiante.
“Entre os grandes ganhos, seguramente estão as transações
internacionais e a facilidade para transferência direta de recursos e
ativos, como por exemplo, adquirir títulos públicos diretamente, sem
intermédio de qualquer plataforma”, conta Ferres.
Qual será o impacto do real digital para as empresas?
De acordo como CEO, para as companhias, os ganhos são até maiores.
“Modelos de negócios podem ser viabilizados, como dispositivos de IOT
(Internet das Coisas) com autonomia para executar uma transação e pagar
diretamente por ela (carregando recursos digitais) e gestão única de
caixa – e não de diferentes contas. Na verdade, o universo de usos de
uma moeda digital é muito amplo e vários dos usos potenciais dependem da
especificação da moeda”, esclarece.
Moeda digital é diferente de criptomoeda?
Bitcoin (Foto: Pexels)
Sim! É importante lembrar que uma criptomoeda não possui
características de moeda. Isto porque existe uma diferença entre ativos
reais e ativos financeiros.
A moeda digital será um ativo real, assim vai fazer parte do
cotidiano das pessoas em trocas de bens físicos que estão diretamente
ligados à economia real. Ou seja, trazem retornos diretos para a
sociedade porque estão relacionados com a sua capacidade produtiva.
Já as criptomoedas estão dentro da categoria dos ativos financeiros
(por isso podem ser chamadas de criptoativos também). Elas não têm
presença física e são representadas por documentos. Portanto, não são
bens, nem mercadorias, mas sim contratos que são negociados no mercado
financeiro.
Moedas digitais ao redor do mundo
Atualmente, existem vários países estudando a possibilidade de uma
moeda digital, como China, EUA, Reino Unido e Bahamas. Sendo que a
primeira CDBC lançada foi a sand dollar, em outubro de 2020, e é a moeda
virtual do Banco Central de Bahamas. “Mas, pelo tamanho e importância
deste país no cenário global, a sand dollar tem um impacto quase nulo no
todo, sendo usado como referência para estudos e pesquisa pelos outros
países”, analisa Fulvio Xavier, diretor de projetos especiais do Mercado
Bitcoin.
Ainda de acordo com Xavier, entre os países com maior repercussão
econômica mundial, a China está mais adiantada nos seus modelos com o
yuan digital, que já passou por testes públicos por lá.
“O Canadá também está em fase piloto. Existem projetos de atacado, de
varejo e cada lugar usa uma plataforma ou padrão diferente. Já nos
Estados Unidos e na maioria dos países europeus, a fase é ainda de
pesquisa, entendimentos e escolha do melhor modelo. Porém, ainda é cedo
para determinar completamente o impacto a longo prazo da moeda digital
em economias que estão considerando a implantação desse novo modelo de
pagamento”, finaliza o diretor de projetos.
Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver,
gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma
consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do
mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados
satisfatórios para o seu negócio.
Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.
Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?
Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada
para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui
profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem
potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto
resulta em mais vendas.
Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?
A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu
projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas
considerações importantes:
Vantagens da Propaganda Online
Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e
a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos
smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia
digital.
Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é
claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco
dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é
mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda
mais barato.
Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar
uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em
uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança,
voltando para o original quando for conveniente.
Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo
o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é
colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e
de comentários que a ela recebeu.
A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o
material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é
possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver
se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.
Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio
publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não
permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio
digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que
ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a
empresa.
Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o
seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela
esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.
Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma
permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão
interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não
estão.
Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.
A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar
potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos:
computadores, portáteis, tablets e smartphones.
Vantagens do Marketplace Valeon
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.
Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso
proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores
que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por
meio dessa vitrine virtual.
Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes
queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência
pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente.
Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas
compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos
diferentes.
Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa
abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das
pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua
presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as
chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma,
proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.
Quando o assunto é e-commerce,
os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles
funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os
consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo
ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas
encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus
produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa
que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em
2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas
vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver
seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do
nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a
visibilidade da sua marca.
VOCÊ CONHECE A ValeOn?
A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO
TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode
moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é
colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn
possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o
seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
5 votos a 2 contra Bolsonaro TSE inaugura novo conceito de abuso de poder e fragiliza eleições, dizem juristas Por Leonardo Desideri – Gazeta do Povo
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).| Foto: Marcos Correa/PR.
A
condenação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao ex-presidente Jair
Bolsonaro, sacramentada nesta sexta-feira (30), inaugura um novo
conceito de abuso de poder no processo eleitoral e cria forte
insegurança jurídica no contexto das eleições, de acordo com juristas
entrevistados pela Gazeta do Povo.
O relator do processo, Benedito Gonçalves, e os ministros que
seguiram seu voto enquadraram a reunião de Bolsonaro com embaixadores no
artigo 22 da Lei de Inelegibilidade, que diz expressamente que, para
tornar alguém inelegível, o crime eleitoral em questão deve ocorrer “em
benefício de candidato ou de partido político”.
Nos votos apresentados, o relator e os ministros Floriano de Azevedo,
André Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes destacaram a todo o
tempo a gravidade da reunião em si, mas tiveram dificuldades de
demonstrar objetivamente como o evento teria trazido benefícios para
Bolsonaro do ponto de vista eleitoral.
Janaina Paschoal, doutora em Direito Penal e ex-deputada estadual em
São Paulo, explica que o “abuso do poder político requer desequilíbrio,
ainda que em tese, do pleito”.
Ela critica, por exemplo, o argumento de Azevedo de que Bolsonaro
teria tirado um benefício eleitoral da reunião por ter estimulado as
pessoas a não votarem, uma vez que desacreditou o sistema eleitoral
brasileiro. “Ora, se é assim, o desequilíbrio seria em prejuízo do
ex-presidente, pois os potenciais eleitores de Lula não acreditariam em
Bolsonaro”, observa Janaina.
Lula será beneficiado com a decisão do TSE que tornou Bolsonaro inelegível? Não, há outros nomes da direita capazes de derrotar a esquerda em 2026 Sim, Bolsonaro continuará sendo o principal nome da direita e não tem substituto
Um especialista de Direito Eleitoral que falou à Gazeta do Povo
sob condição de anonimato ressalta que a gravidade, para a
caracterização do abuso, deve ser demonstrada de forma objetiva. A
demonstração, explica ele, requer a apresentação de provas que atestem a
capacidade do ato em influenciar o resultado eleitoral, sem
necessariamente determiná-lo.
Segundo ele, ainda que o desfecho eleitoral não precise ser favorável
ao candidato que tirou proveito do suposto abuso de poder, é
imprescindível que a gravidade esteja devidamente comprovada pela
análise de seu impacto nas eleições. Para ele, a reunião com os
embaixadores não teve relevância para a disputa, e a inelegibilidade de
Bolsonaro é resultado de um conceito de abuso de poder político
remodelado e novidadeiro – aquele que é afeito a novidades e gosta de
difundi-las entre os outros.
O jurista Adriano Soares da Costa, autor do livro “Instituições de
Direito Eleitoral” (2006), afirma que a decisão de tornar Bolsonaro
inelegível “abre um perigosíssimo precedente para as próximas eleições
presidenciais” e “transforma as candidaturas presidenciais e os mandatos
presidenciais em mandatos precários”, tratando um presidente “como um
vereador do interior que está sendo acusado de ter distribuído
galinhas”.
“Sete juízes, sete ministros da Justiça Eleitoral, se entenderem que
aquele fato em si mesmo é grave, cassam o presidente. Ou seja, a nossa
democracia e o mandato presidencial são absolutamente vulneráveis,
precários, e esse julgamento inicia a fase da precarização do mandato
presidencial”, diz. No caso de Bolsonaro, cinco dos sete ministros
votaram pela inelegibilidade.
VEJA TAMBÉM:
Com 5 votos a 2, TSE confirma Bolsonaro fora das urnas até 2030
Apoiadores de Bolsonaro dizem que julgamento no TSE foi político e sem embasamento legal
Bolsonaro: “Quem foi ferido não fui eu, foi a democracia” Nunes Marques e Araújo questionaram qual benefício eleitoral Bolsonaro teria obtido
Somente os ministros Kassio Nunes Marques – que votou nesta sexta – e
Raul Araújo – que emitiu seu voto na quinta – entenderam a ação do PDT
contra a chapa de Bolsonaro como improcedente.
Em suas justificativas, ambos se concentraram justamente em
questionar qual benefício eleitoral Bolsonaro teria obtido a partir da
reunião com embaixadores.
“Não identifico a gravidade necessária para formar juízo condenatório
em desfavor do investigado Jair Messias Bolsonaro”, afirmou Nunes
Marques. Segundo ele, a concepção de gravidade, quando se trata de
hipótese de abuso de poder, exige “a comprovação de forma segura da
gravidade dos fatos imputados, demonstrada a partir da verificação do
alto grau de reprovabilidade da conduta (aspecto qualitativo)” e a
“significativa repercussão a fim de influenciar o equilíbrio da disputa
eleitoral”, aspectos que o ministro não identificou no caso em
julgamento.
Raul Araújo, por sua vez, questionou: “A Justiça Eleitoral se preza
pelo princípio mínima intervenção em favor da soberania do voto popular.
Então, é de se perguntar: a referida conduta interferiu no resultado
eleitoral?”
Araújo entendeu que a reunião de julho de 2022 não representou abuso
de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, porque os
fatos imputados não tiveram capacidade real de alterar o resultado do
processo eleitoral.
VEJA TAMBÉM:
Imprensa internacional repercute decisão do TSE sobre inelegibilidade de Bolsonaro
Aliados de Lula e do governo comemoram decisão do TSE contra Bolsonaro
Moraes diz que Bolsonaro inelegível é resposta do TSE a “degradante populismo” Moraes finaliza julgamento com discurso efusivo contra Bolsonaro Com
o resultado definido e os votos dos outros seis ministros já
apresentados, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, preferiu
dispensar uma leitura literal do texto de seu voto e finalizou o
julgamento com pouca argumentação jurídica e um discurso efusivo contra
Bolsonaro.
O ministro retomou, mais uma vez, sua habitual argumentação sobre a
liberdade de expressão, fazendo a observação de está se tornando “até
repetitivo”.
Ele disse que tornar Bolsonaro inelegível até 2030 foi uma resposta
do TSE ao “degradante populismo renascido a partir das chamas dos
discursos de ódio”, em um discurso repleto de críticas ao ex-presidente.
Entre outras críticas, Moraes afirmou que o ex-presidente se reuniu
com embaixadores com a finalidade de “conturbar o processo eleitoral” e
“convencer o eleitor da iminência de uma grande conspiração para fraudar
as eleições de 2022”.
O magistrado reproduziu frases de Bolsonaro usadas na reunião com
embaixadores e gritou “mentira!” após cada uma delas, para ilustrar o
suposto abuso do poder político e uso indevido dos meios de comunicação,
e sustentar a tese de que houve um “modus operandi para induzir
desinformação no eleitorado”.
“O hacker falou que tinha havido fraude por ocasião das eleições,
falou que tinha invadido tudo. Mentira! O hacker diz claramente que ele
teve acesso a tudo dentro do TSE. Mentira! Todos sabemos, primeiro, que
as urnas são offline, as urnas não são online. Tudo querendo insinuar
fraude. Segundo o TSE, ainda, diz o investigado, ‘os hackers ficaram por
oito meses dentro dos computadores do TSE, com códigos fonte, com
senhas e muito à vontade dentro do TSE’. Mentira! Assim como é mentira
quando diz que o código-fonte não foi divulgado”, disse o ministro.
Para Moraes “não há nada de liberdade de expressão” nas falas do
presidente, “ao mentirosamente dizer que há fraudes nas eleições”.
O ministro também destacou que Bolsonaro foi avisado de que quem
lançasse dúvidas sobre o processo eleitoral seria cassado. “O candidato
Jair Messias Bolsonaro não poderia alegar desconhecimento sobre o
posicionamento das premissas para as eleições de 2022 do que seria abuso
dos meios políticos e de comunicação, porque a Corte já havia
definido”, disse.
Moraes disse ainda que a Justiça Eleitoral está dando uma resposta
“de repulsa ao degradante populismo renascido a partir das chamas dos
discursos de ódio, dos discursos antidemocráticos, dos discursos que
propagam infame desinformação, desinformação produzida e divulgada por
verdadeiros milicianos digitais em todo o mundo”.
Ministro Benedito Gonçalves. relator da ação no TSE, votou pela
inelegibilidade de Jair Bolsonaro e foi seguido por outros quatro
ministros.| Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE
Durante a Operação Lava Jato, ficou conhecido o termo lawfare – o uso
da lei e dos tribunais para fins de perseguição política. Os
responsáveis por dar publicidade ao conceito foram os defensores do
então ex-presidente Lula, para os quais o petista era vítima desse
instrumento. Estavam enganados, obviamente: o material probatório contra
Lula era farto; os processos seguiram à risca os códigos e as
condenações foram reafirmadas em mais duas instâncias; mesmo a anulação
dos processos, em 2021, exigiu que o STF desse um giro de 180 graus
sobre algo que já havia decidido antes, a competência da 13.ª Vara
Federal de Curitiba para julgar as ações contra Lula. Mas o fato de o
lawfare não ter sido empregado contra o petista, hoje de volta ao
Planalto, não significa que os tribunais brasileiros não o estejam
empregando, e duas decisões recentíssimas demonstram bem como o direito
pode, sim, ser retorcido para garantir que certos atores acabem alijados
da vida política nacional.
Nesta sexta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encerrou o
julgamento que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível até
2030. Ao relator Benedito Gonçalves somaram-se os ministros Floriano de
Azevedo, André Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes; foram
vencidos os ministros Raúl Araújo e Kassio Nunes Marques. Dias atrás,
neste espaço, explicamos por que a acusação de abuso de poder político e
econômico feita a Bolsonaro, devido à reunião com embaixadores em maio
de 2022 na qual o então presidente expôs sua posição sobre o sistema de
votação com urna eletrônica sem comprovante impresso, não se sustentava e
jamais poderia ser motivo para uma inelegibilidade.
Casos de Bolsonaro e Dallagnol demonstram bem como o direito pode ser
retorcido para garantir que certos atores acabem alijados da vida
política nacional
Ao abrir a divergência, Araújo lembrou a jurisprudência da própria
corte, que proibira o acréscimo de fatos novos a processos já abertos (o
que ocorreu contra Bolsonaro, pois a chamada “minuta do golpe” foi
incluída na ação), e centrou-se no caso específico da reunião, enquanto
os votos dos demais ministros deixaram claro que Bolsonaro estava sendo
julgado também pelo dito “conjunto da obra” – Moraes, por exemplo,
afirmou que o TSE estava dando uma resposta ao “degradante populismo” do
ex-presidente. Araújo afirmou que não houve benefício algum a Bolsonaro
decorrente de seu encontro com os embaixadores, que a liberdade de
expressão lhe garantia o direito de apresentar questionamentos à urna
eletrônica, que a Justiça Eleitoral se pauta pelo princípio da
intervenção mínima nos pleitos e que a inelegibilidade era medida
extrema. Nunes Marques, por sua vez, defendeu a urna eletrônica, mas
também ressaltou que a reunião tinha público restrito, afastando a
possibilidade de benefício que caracteriza os atos de abuso de poder
político e econômico.
Bolsonaro, assim, se junta a outros políticos do espectro direitista
ou conservador que estão fora do páreo político graças a decisões do
TSE. Um deles é o ex-deputado federal e ex-procurador Deltan Dallagnol,
que teve seu registro de candidatura cassado graças a uma teratologia
que substituiu a aplicação da lei por um exercício de adivinhação.
Dallagnol, que havia sido o candidato à Câmara mais votado no Paraná,
objetivamente não se encaixava em nenhuma das hipóteses de
inelegibilidade da Lei da Ficha Limpa, mas os ministros, de forma
unânime, seguiram o relator (novamente, Benedito Gonçalves) e
contrariaram as instâncias inferiores da Justiça Eleitoral e a
Procuradoria-Geral Eleitoral para inventar uma “inelegibilidade por
possibilidade”: como havia a possibilidade de Dallagnol ter de responder
a processos disciplinares antes de pedir exoneração do Ministério
Público Federal, isso já bastaria para torná-lo inelegível. Uma decisão
sem base na lei, sem base nos fatos, sem base na lógica.
VEJA TAMBÉM: Conveniência política prevalece sobre a lei no julgamento de Bolsonaro (editorial de 26 de junho de 2023) TSE atropela a lei e os fatos para cassar Deltan Dallagnol (editorial de 17 de maio de 2023) A CPI do Abuso de Autoridade e a recuperação da liberdade de expressão (editorial de 20 de junho de 2023)
Acabamos de afirmar, neste espaço, que em uma democracia “não se
perseguem – seja ostensivamente, seja de forma mais sutil – adversários
políticos do governo de turno, expurgando-os, cassando seus mandatos ou
impedindo-os de participar de eleições de forma arbitrária, contornando a
lei e o devido processo legal”. Foi assim, impedindo todos os seus
adversários de concorrer, que o ditador Daniel Ortega conseguiu uma
“reeleição” recente na Nicarágua, e que Nicolás Maduro afasta quem quer
que tenha chance de destroná-lo se um dia a Venezuela puder ter eleições
sem fraude novamente – a mais recente vítima desse modus operandi é a
ex-deputada Maria Corina Machado. É para isso que o Brasil se encaminha
se permitir que casos como os de Bolsonaro e Dallagnol sigam se
repetindo, se a “missão dada” continuar a ser “missão cumprida”.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a abertura do XXVI
Encontro do Foro de São Paulo| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Na
quinta-feira (29), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse,
ao discursar no Foro de São Paulo, que não se ofende em ser chamado de
comunista. “Nós não ficamos ofendidos por sermos chamados de comunistas.
Ficaríamos ofendidos se nos chamássemos de nazistas, neonazistas e
terroristas. Ser chamado de socialista ou comunista nos dá orgulho e, às
vezes, a gente sabe que merecemos sermos chamados assim”, destacou.
Os regimes comunistas estiveram e estão entre os mais sanguinários da
história, responsáveis por atrocidades e toda a sorte de crimes contra a
humanidade. Preparamos uma lista com 17 exemplos de por que qualquer
pessoa jamais poderia se orgulhar de tal alcunha.
1 – Holodomor (1932-1933) O que foi: grande fome na Ucrânia
causada por um plano de reorganização do regime Soviético que matou,
pelo menos, 2 milhões de pessoas de fome. Stalin, um dos ícones do
comunismo, sabia do fracasso da iniciativa e deixou todos morrerem de
fome.
Saiba mais: O que foi o Holodomor, a grande fome na Ucrânia?
2 – A Grande Fome na China (1958-1962) O que foi: a fim de
implantar o comunismo a qualquer custo na China, Mao Tsé-Tung
implementou políticas que levaram os chineses a níveis extremos de fome.
Registros apontam que 45 milhões de pessoas morreram.
Saiba mais: A ‘Grande Fome de Mao’: como o comunismo na China matou mais que o Holocausto
3 – O Grande Expurgo na URSS (1937-1940) O que foi: perseguição
implementada por Joseph Stalin, em que mais de 750 mil pessoas foram
torturadas e assassinadas por possíveis críticas ao regime. Na lista,
estavam artistas, filósofos, cientistas, militares e, inclusive, alguns
dos líderes que haviam auxiliado na Revolução Russa.
Saiba mais: O que foi o Grande Expurgo, quando Stalin mandou matar pelo menos 750 mil pessoas
4 – O Genocídio no Camboja (1976-1979)
O que foi: terror implementado pelo partido comunista Khmer Vermelho
durante os 3 anos e 8 meses em que governou o país. Ao todo, 2 milhões
de pessoas, um quarto da população do Camboja, morreu de fome, doenças
ou foi assassinada pela perseguição política do ditador Pol Pot e de
seus aliados.
Saiba mais: Os horrores do genocídio de Camboja relatados por dois sobreviventes
5 – O Brutal Assassinato da Família Romanov (17 de julho de 1918) O
que foi: o assassinato à queima-roupa do Czar Nicolau Romanov em frente
a sua esposa e filhos, que foram aniquilados em seguida, juntamente com
os empregados que seguiam a serviço da família. A chacina que vitimou
11 pessoas foi realizada pelo líder bolchevique Yakov Yurovsky e outros
comunistas.
Saiba mais: Como foi o cruel assassinato do czar Nicolau Romanov e de sua família pelos comunistas
6 – As Atrocidades de Che Guevara (1953-1962) O que foi:
destruição de livros, tortura e execução, racismo, homofobia e
perseguição à imprensa são alguns dos crimes cometidos por este símbolo
do comunismo que, após a Revolução Cubana, escolheu uma das mansões mais
luxuosas de Havana para sua residência.
Saiba mais: 10 coisas que você precisa saber antes de vestir uma camiseta do Che Guevara
7 – Os Crimes da Ditadura Comunista Cubana (1953-até o momento) O
que foi: as políticas de aniquilação de dissidentes e de repressão da
população cubana instauradas após a vitória da revolução comandada por
Fidel e Raúl Castro e por Che Guevara. Pelotões de execução, fim do
direito à greve, e perseguição religiosa foram algumas das práticas
implementadas.
Saiba mais: Sete fatos que não te contaram sobre a revolução comunista em Cuba
8 – Os Gulags da URSS (1919-1961)
O que foi: os campos de trabalho forçado do regime comunista
soviético, pelo qual passaram cerca de 18 milhões de pessoas.
Religiosos, comerciantes, fazendeiros, artistas, adversários políticos,
enfim, qualquer pessoa sob suspeita de se opor ao regime podia ser
enviada aos campos nos quais, em estimativa modesta, 1,7 milhão de
pessoas morreram.
Saiba mais: O que eram os gulags, onde morreram milhares de opositores do comunismo
9 – Intervenção da URSS na Mongólia (1924-1990) O que foi:
perseguições à população budista, supostamente inimiga da revolução,
contabilizando entre 20 e 35 mil mortos. Mosteiros foram queimados e até
ex-líderes comunistas foram perseguidos.
Saiba mais: 17 crimes contra a humanidade cometidos pela União Soviética
10 – O extermínio dos Uigures na China (2014-até o momento) O que
foi: o governo chinês criou campos de “reeducação” para uigures, etnia
que ocupa o noroeste do país e que é de maioria muçulmana. Tortura,
violações sexuais, esterilização e lavagem cerebral são alguns dos
métodos empregados pelo Partido Comunista com os prisioneiros.
Saiba mais: Esterilização, choques e lavagem cerebral: como o Partido Comunista Chinês extermina os uigures
11 – O Assassinato de Elvira Cupello (1o de março de 1936) O que
foi: assassinato da militante comunista de codinome Elza Fernandes por
integrantes do Partido Comunista no Brasil, por suspeita de delação. A
jovem de 18 anos foi sufocada e morta após fazer um café para os
“companheiros”.
Saiba mais: A história da garota assassinada a sangue frio pelo Partido Comunista Brasileiro
12 – Os Justiçamentos (1971-1973)
O que foi: tribunais para julgamento e execução de integrantes da
esquerda armada no Brasil, sob a justificativa de resistência comunista
contra a ditadura militar. A Ação Libertadora Nacional, criada por
Carlos Mariguella, foi a principal executora dos assassinatos.
Saiba mais: Justiçamento: quando a esquerda armada executava seus próprios membros
13 – Os Orfanatos da Romênia (1965-1990) O que foi: entre 100 e
170 mil crianças romenas foram mantidas em “orfanatos” sem quaisquer
alimentos, água, energia elétrica ou saneamento pelo regime socialista
do ditador Nicolae Ceausescu. Muitas foram infectadas com hepatite e
HIV, além de terem desenvolvido profundos transtornos psicológicos.
Saiba mais: Como a Romênia comunista destruiu uma geração inteira de crianças
14 – A Fome na Venezuela (2013-até o momento) O que foi: de
acordo com relatório da ONU, cerca de 6,5 milhões de pessoas passam fome
na Venezuela, quase um quarto da população do país. Os dados mostram
que o aumento mais significativo se deu durante a ditadura de Nicolás
Maduro, que assumiu o poder em 2013.
Saiba mais: Cerca de 6,5 milhões de venezuelanos passam fome, segundo relatório da ONU
15 – Os Assassinatos na Venezuela (2015-2017) O que foi: entre
2015 e 2017, cerca de 8,2 mil execuções foram realizadas na Venezuela,
segundo relatório da Anistia Internacional. As execuções foram
realizadas pelas forças de segurança da ditadura venezuelana contra os
setores mais pobres da população.
Saiba mais: Regime de Maduro já matou 18 vezes mais do que a ditadura militar brasileira
16 – A Repressão Soviética à Tchecoslováquia (1968-1989)
O que foi: entre janeiro de agosto de 1968, a Tchecoslováquia viveu a
Primavera de Praga, manifestações com o objetivo de trazer liberdade
para o país que vivia sob regime comunista. No dia 20 de agosto, as
tropas, tanques e aeronaves de guerra soviéticos invadiram a capital
tcheca para acabar com a tentativa de “golpe” contra a revolução
socialista.
Saiba mais: Como a União Soviética esmagou o sonho de liberdade na Tchecoslováquia
17 – Os Crimes de Guerra do Exército Vermelho (1918-1946) O que
foi: massacres de guerra cometidos pelo Exército Vermelho da União
Soviética em incursões em países como Ucrânia, Polônia, Alemanha e
Estônia, entre outros. Dentre as atrocidades, estão as mutilações,
estupros e tortura de crianças, mulheres e idosos.
Saiba mais: Massacres, mutilações e estupros: os crimes de guerra cometidos pelo Exército Vermelho
VEJA TAMBÉM: Quando comunistas e nazistas se aliaram para dividir a Europa Ditadura aperta o cerco contra a liberdade religiosa em Cuba, aponta novo relatório Quem é Elias Jabbour, o assessor de Dilma que defendeu pena de morte para inimigos do socialismo Venezuelanos precisam de 108 salários mínimos para cobrir gastos com alimentação, diz ONG Filha de opositor morto em Cuba rebate Lula: “Violações de direitos humanos na Venezuela não são narrativa”
Brasília Foro de São Paulo homenageia ditadores e recebe membros do Partido Comunista Chinês Por Carinne Souza – Gazeta do Povo
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante Foro de São Paulo| Foto: Reprodução / Twitter do PT
Brasília
é palco, até este final de semana, da 26ª reunião anual do Foro de São
Paulo. O evento, que reúne partidos de esquerda da América Latina e
Caribe, tem duração de quatro dias e termina neste domingo (2). Com uma
programação formada por colóquios e seminários, esquerdistas do mundo
inteiro marcaram presença no Foro.
Identificados por um crachá com nome e seu país de origem, os mais
diversos tipos de pessoas estiveram em Brasília para marcar presença no
encontro. Jovens, idosos, crianças, homens e mulheres, alguns vieram do
Equador, Cuba, Venezuela, China, Chile, Uruguai, México e Portugal para
participar da programação destinada àqueles que se identificam com a
pauta esquerdista.
Depois de três anos, essa foi a primeira vez que a organização se
reuniu desde a pandemia de Covid-19. O local escolhido para sediar o
evento, um hotel no coração da capital brasileira, tem diárias que
custam a partir de R$ 340 [a depender da época do ano], neste final de
semana, durante a realização do encontro, tem 90% de seus quartos
ocupados.
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Representantes do partido de Maduro e do Partido Comunista Chinês marcam presença no Foro de São Paulo
Com dois auditórios reservados para receber a programação
proposta pelo Foro, foi possível observar que representantes do Partido
Socialista Unido da Venezuela (PSUV) utilizaram um deles para se reunir.
Fundado em 2007 pelo antigo ditador venezuelano Hugo Chávez, Nicolas
Maduro é o atual presidente do partido.
Conforme apurou a Gazeta do Povo, cerca de 15 pessoas formavam a
comitiva venezuelana que veio a Brasília para participar do encontro do
Foro. Entre eles, representantes do partido, deputados e ministros do
país. A ministra venezuelana dos povos indígenas, Clara Vidal, foi uma
das presentes na comitiva.
Um outro grupo que chamou atenção, foi os representantes do Partido
Comunista Chinês. A comitiva parece ter chegado ao hotel San Março nesta
sexta (30) durante a tarde. Já no início da noite, um novo grupo com
quatro representantes do país asiático também chegaram à sede do
encontro deste ano.
Lula será beneficiado com a decisão do TSE que tornou Bolsonaro inelegível? Não, há outros nomes da direita capazes de derrotar a esquerda em 2026 Sim, Bolsonaro continuará sendo o principal nome da direita e não tem substituto Ditadores homenageados e exaltados Fundado
em 1990 por Lula e o antigo ditador cubano Fidel Castro, o Foro de São
Paulo foi criado com o intuito de apoiar partidos de esquerda na América
Latina.
Na lista dos ditadores filiados ao Foro aparecem nomes como Fidel
Castro e Hugo Chávez, líderes autoritários que burlaram as constituições
de seus respectivos países para serem presidentes por tempo
indeterminado. Além das atitudes autoritárias, os dois são acusados de
crimes políticos, contra os direitos humanos e de serem responsáveis
pela execução manifestantes da oposição.
No livreto que os participantes do encontro receberam na edição deste
ano, a primeira página é dedicada ao cubano. “Fidel Castro, exemplo de
unidade e internacionalismo. Entre os incomensuráveis exemplos que Fidel
deixou como herança aos revolucionários da América Latina e Caribe,
destacam-se os que foram determinantes nas lutas de nossos povos, nossos
partidos e movimentos. Estes são a unidade e o internacionalismo
consequente”, diz o pequeno livro.
Além destas figuras, outros nomes como Che Guevara, Joseph Stálin e
Vladimir Lenin são exaltados no evento. Seus nomes, rostos e livros que
contam suas trajetórias são expostos e comercializados por pequenas
banquinhas no evento. Eles também aparecem em broches e em canecas.
Foro de São Paulo: um grande comício da esquerda
Na rotina de eventos, os inscritos e convidados do Foro de São Paulo
podem ter acesso a uma série de palestras. No cronograma, há seminários
voltados para jovens e mulheres que discutem sua inserção na política e
para discutir o uso das redes sociais “na luta dos movimentos sociais e
populares”.
Há ainda mesas que acontecem a portas fechadas e não são divulgadas.
Em uma delas, que aconteceu nesta sexta (30) e a Gazeta do Povo teve
acesso, a reunião tinha como tema “a paz e a luta contra o fascismo e
pelo direito dos povos”. A mesa ainda propunha discussões entre as
organizações partidárias participantes e propostas de coordenação.
“Pede-se que cada movimento ou plataforma tome a palavra para as suas
considerações sobre o tema, e para propor ações concretas sobre o tema
(campanhas, propostas para mobilização, para comunicação, para formação,
etc.)”, propunha a mesa.
Em uma segunda metodologia, ainda era solicitado que a coordenação
fizesse “um resumo das propostas anotadas pela relatoria, com a
preocupação de construir propostas de consenso, viáveis e com definição
de responsáveis, tendo a solidariedade como ferramenta para unir pautas
difusas e construir unidade de ação”.
Levando em consideração o discurso feito por Lula na abertura do
evento, na quinta-feira (29), fica claro que a organização tem como
objetivo tentar reocupar os espaços que foram dominados pela direita nos
últimos anos. As reuniões, de um modo geral, visam atingir mais pessoas
e fazer dos membros filiados mais engajados na pauta esquerdista.
Estrela do PT e símbolo do MST No hotel, o fluxo de pessoas era
alto, mas nem o espaço nem os seminários estavam lotados. O sotaque
latino e os diálogos em espanhol são predominantes, bem como a cor
vermelha. A tonalidade representa viés ideológicos como comunismo e o
socialismo, e também é a cor do Partido dos Trabalhos (PT).
Outro acessório dominante é a estrela do PT. Seja em camisas, bonés,
bolsas, broches ou bandanas, o símbolo que representa o partido fundado
por Luiz Inácio Lula da Silva há 43 anos é carregado por brasileiros,
uruguaios e cubanos sem distinção. Alguns também carregam as bandeiras
de seus respectivos países representados em broches ou estampados na
roupa e bonés.
Em sua vestimenta ou acessórios, alguns também carregam o conhecido
símbolo do Movimento Sem Terra (MST). Vale ainda ressaltar que os
estilos são diversos, há quem use terno e sapato social, mas também
aqueles que adotaram ao jeans e uma básica camisa.
Nesta semana,
ocorreu mais uma edição do “Gilmar Fest”, como tem sido chamado o Fórum
Jurídico de Lisboa, festival com ares “acadêmicos” promovido todos os
anos pelo Instituto Brasileiro de Direito Público (IDP), faculdade
fundada por Gilmar Mendes em Brasília. Compareceram à folia jurídica em
terras lusitanas o vice-presidente Geraldo Alckmin, o presidente do
Senado, Rodrigo Pacheco, o presidente do TCU, Bruno Dantas, vários
ministros de Lula e do STF, magistrados de tribunais superiores e
governadores.
Registrou presença, também, o presidente da Câmara dos Deputados
Arthur Lira, que, durante sua fala, criticou os atos de 8 de janeiro e
alardeou: “Responderemos às iniciativas antidemocráticas com doses ainda
maiores de democracia”. Enquanto Lira aproveitava a boquinha livre na
Europa para bradar por mais democracia no Brasil, a Polícia Federal
encaminhou ao STF mais uma investigação criminal com potencial
devastador contra Lira, a operação Hefesto, que revela fatos nada
democráticos.
A apuração refere-se a suspeitas de desvios de R$ 8 milhões ocorridos
entre 2019 e 2022 na compra de kits de robótica para mais de 40
municípios de Alagoas, com verbas do Fundo Nacional do Desenvolvimento
da Educação (FNDE) oriundas das chamadas “emendas do relator”, o
conhecido orçamento secreto, controlado em grande parte por Lira. O
presidente da Câmara foi o responsável por direcionar mais de R$ 32,9
milhões do orçamento secreto para a compra dos kits de robótica.
A PF descobriu a existência de um esquema em que a empresa Megalic
comprava kits de robótica por cerca de R$ 2,7 mil e os revendia de modo
superfaturado para as prefeituras de Alagoas, por R$ 14 mil, em
licitações fraudulentas. Os prováveis beneficiários desse esquema,
segundo a PF, são Luciano Cavalcante e sua esposa. Luciano tem uma série
de ligações com Lira segundo a imprensa: foi seu assessor, teria sido
indicado por Lira para chefiar diretório partidário, compareceria a
reuniões em nome de Lira, viajaria com ele em aviões da FAB e pagaria
contas pessoais do presidente da Câmara.
O presidente da Câmara foi o responsável por direcionar mais de R$
32,9 milhões do orçamento secreto para a compra dos kits de robótica
Em documentos apreendidos pela PF com o motorista de Luciano
Cavalcante, constam pagamentos totalizando mais de R$ 900 mil atrelados
ao nome “Arthur”, que aparece em mais de 40 anotações. Os pagamentos se
referem ao custeio de hotéis, despesas com carro, alimentação e
telefonia de “Arthur”, inclusive em datas e locais que coincidem com a
agenda oficial de Lira.
Há ainda pagamentos relacionados a pessoas com nomes coincidentemente
também ligados a Lira, como repasses para “Ivonete” (a mãe de Lira se
chama Ivanete), Bill (apelido do ex-senador Benedito de Lira, pai de
Arthur Lira), “Álvaro” (um dos filhos de Lira se chama Álvaro) e Djair
(um dos assessores de Lira na Câmara se chama Djair Marcelino).
A suspeita da PF – e de quem toma contato com as informações – é de
que parte do dinheiro desviado da compra dos kits de robótica tenha sido
utilizada para pagar despesas do presidente da Câmara, razão pela qual o
caso foi enviado ao STF, onde Arthur Lira tem foro privilegiado. Todos
são inocentes até prova definitiva de sua culpa – e no Brasil todos são
inocentes para sempre, já que os processos nunca transitam em julgado -,
mas a situação precisa ser investigada.
Acontece que, em Brasília, Lira tem vida fácil, e o histórico de
investigações cíveis e criminais contra o presidente da Câmara dá
indícios pouco promissores de como a operação Hefesto pode se desenrolar
no STF. Uma investigação similar contra Arthur Lira, que também envolve
emendas do orçamento secreto para pavimentação de estradas de Alagoas,
foi “avocada” esta semana pelo procurador-geral da República Augusto
Aras, que, em um movimento sem precedentes no Ministério Público
Federal, retirou a investigação do procurador de primeira instância que
investigava o caso naquele Estado.
Alguns dias antes, o STF, em decisão unânime, “desrecebeu” uma
denúncia que o próprio Supremo já havia recebido contra Lira, em um caso
de corrupção passiva oriundo da operação Lava Jato. Naquele processo,
um outro assessor de Lira havia sido flagrado com mais de R$ 106 mil em
dinheiro vivo junto ao corpo durante embarque no aeroporto de Guarulhos
e, segundo a PGR, o dinheiro seria entregue a Lira pelo assessor como
suborno em troca de apoio político. A mesma PGR que, ao oferecer a
denúncia, considerava que o caso tinha provas suficientes para
prosseguir, simplesmente mudou de ideia e pediu o arquivamento da ação
penal, movimento que já se tornou característico da gestão de Aras junto
ao órgão.
Acontece que, em Brasília, Lira tem vida fácil, e o histórico de
investigações cíveis e criminais contra o presidente da Câmara dá
indícios pouco promissores
Esta foi a quarta denúncia contra Arthur Lira que o STF rejeitou nos
últimos tempos; outras três denúncias criminais também foram rejeitadas
sob o argumento de que a acusação estava baseada apenas em depoimentos
prestados por meio de colaboração premiada. Vi esse argumento ser usado
em outros casos em que as denúncias foram rejeitadas por abundância – e
não por falta – de provas.
Num outro caso muito peculiar, o ministro Gilmar Mendes suspendeu e
depois encerrou três ações da Lava Jato contra Lira por improbidade
administrativa. As ações tramitavam em Curitiba e o mais surpreendente é
que, ao trancar as ações, o ministro decretou segredo de justiça, algo
para o que é difícil imaginar justificativa, já que ações de improbidade
tratam de ações públicas de agentes públicos. O sigilo das medidas é,
por si só, um escândalo.
Analisando tudo que aconteceu nos últimos anos, vê-se que se formou
uma ampla maioria no STF em torno do “garantismo” e do
“antilavajatismo”, o que significa apenas dizer que a leniência com a
corrupção e garantia da impunidade dos poderosos voltou a ser a regra de
ouro no Brasil. A impunidade dos grandes casos de corrupção no Brasil é
prova de que o compadrio que ensejou os esquemas atinge também o Poder
Judiciário.
A impunidade, contudo, é seletiva, como se vê na hipocrisia dos
muitos garantistas nas redes sociais que seguem o seguinte lema: aos
amigos, o garantismo; aos inimigos, o punitivismo. Fica muito mal, nesse
contexto todo, a participação de Lira no festival jurídico de Gilmar
Mendes em Lisboa, onde confraternizou com os mesmos ministros do Supremo
que são responsáveis por julgá-lo criminalmente.
É irônico ainda que Lira tenha discursado em defesa da democracia,
que, na famosa definição de Lincoln no discurso de Gettysburg, é o
governo “do povo, pelo povo e para o povo”, enquanto é investigado por
corrupção. A corrupção mina a democracia porque o governo passa a ser
não pelo e para o povo, mas pelo e para o bolso dos corruptos. O desvio
dos recursos da educação equivale ao roubo das oportunidades das nossas
crianças e do futuro do nosso país.
Apesar da hediondez dos crimes de que é suspeito, Lira tem tratado de
suas investigações com tranquilidade, afinal, sua experiência pessoal
no STF provou que ele não tem nada a temer em relação às investigações e
processos que lá tramitam. A proteção aos poderosos, aos amigos e aos
guardiões do sistema sempre foi a regra no Brasil, e todas as evidências
concorrem para dar ainda mais segurança ao presidente da Câmara de que
“está tudo em casa”.
Lula não faz mais qualquer questão de manter aparências, de ficar
dentro de um armário democrata para agradar seus companheiros tucanos
que assinaram cartinha pela democracia contra Bolsonaro. O petista
parece ter ligado o “dane-se” e resolveu expor o que qualquer pessoa
minimamente atenta já sabe: ele, de democrata, não tem nada!
O presidente disse que os movimentos de esquerda “enfrentam” o
discurso da direita de costume, família e patriotismo, ao mesmo tempo em
que diz ter orgulho de “ser chamado de comunista”. A declaração foi
dada durante a abertura do 26º encontro do Foro de São Paulo, realizado
em Brasília, com os movimentos de extrema esquerda da América Latina.
“Aqui, no Brasil, enfrentamos o discurso do costume, da família e do
patriotismo. Ou seja, enfrentamos o discurso que a gente aprendeu a
historicamente combater”, disse durante o evento. Ainda durante o
discurso, Lula elogiou o “companheiro Chávez”, em referência ao ditador
venezuelano Hugo Chávez a quem diz ter uma admiração. “Fazia críticas
pessoalmente e elogiava em público”, disse o presidente.
Essas falas ocorreram no dia seguinte em que Lula, numa entrevista,
disse que não critica a “ditadura venezuelana” pois democracia é um
conceito relativo, e a Venezuela de Maduro “faz mais eleição do que o
Brasil”. O editorial da Gazeta do Povo resumiu: “Esse tipo de apoio a
ditaduras latino-americanas, que já seria um problema por si só, indica
também que Lula as enxerga como modelo para o Brasil”.
Lula nem tenta, portanto, parecer o Mandela pacifista que seus
companheiros tucanos tentaram inventar. Ele rasgou a máscara bem diante
de seus apoiadores envergonhados, que tentavam, no dia anterior, afirmar
que o Foro de SP não é comunista. Lula sempre bajulou Fidel Castro, o
maior tirano do continente, e foi com ele que fundou o Foro de SP para
“resgatar na América Latina o que se perdeu no Leste Europeu”, i.e., o
comunismo.
Mas nossos militantes disfarçados de jornalistas fingem não saber de
nada disso. Antes diziam que o Foro de SP sequer existia, que era
paranoia de “reacionário” como Olavo de Carvalho. Hoje tentam mentir
alegando se tratar de um espaço da esquerda para debates democratas. Aí
vai lá o próprio Lula e esfrega a verdade em suas caras de pau!
Não é nada fácil a vida de militante que precisa defender um Lula
democrata e pacifista. Essa patota demoniza quem fala em ameaça
comunista no Brasil, mas o próprio Lula tem orgulho de ser chamado de
comunista, ataca família e patriotismo, e relativiza o conceito da
democracia, para defender o modelo ditatorial venezuelano, que persegue e
tortura dissidentes críticos.
O Brasil vai de vento em popa! Parabéns aos envolvidos, aos
“democratas” tucanos que assinaram aquela carta patética para ajudar na
“volta do ladrão à cena do crime”, como diria Alckmin. O modelo
autoritário avança em nosso país, e todos aqueles que fizeram o L são
cúmplices. Afinal, nada do que Lula disse essa semana é novidade, para
quem não estava hibernando nas últimas décadas…
Lira tem dado sinais de que não vai recuar na reforma tributária
Presidente da Câmara avisou aos deputados que a proposta irá avançar antes do recesso parlamentar
Por Adriana Fernandes – Jornal Estadão
A mensagem do presidente da Câmara, Arthur Lira, de que a reforma tributária será
apreciada pelo plenário na primeira semana de julho é um balde de água
fria para quem ainda conta com o adiamento da votação e até com o
enterro da proposta.
Lira comunicou pelas suas redes sociais que a Câmara vai votar a reforma, as mudanças no Carf e o projeto do arcabouço fiscal. Ele e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
combinaram um esforço concentrado.A reforma é o quinto item da pauta
atrás dos projetos da Carf, do programa de Escola em Tempo Integral, do
arcabouço fiscal e do programa da Aquisição de Alimentos, o PAA. Os que
acompanham atentamente as negociações da reforma se perguntam: será que
dá tempo?
Lira já disse recentemente aos deputados que se preparem: o recesso
parlamentar só começa após a votação. Ele tem dado todos os sinais de
que não vai recuar. O mais provável é que a reforma passe na Câmara na
segunda semana de julho ou, na pior das hipóteses, na primeira de
agosto.
O barulho que tem feito o governador de São Paulo, Tarcísio de
Freitas, em torno da criação do Conselho Federativo (que vai gerenciar o
novo imposto) pode acabar só sendo resolvido no Senado.
A oposição de Tarcísio virou a porta da esperança para todos os
setores que são contra a reforma. Ele disse, porém, ao relator da
reforma, Aguinaldo Ribeiro, que vai ajudar a aprovar a proposta,
conforme relato do deputado em entrevista ao Estadão.
Se mudar de rota e a reforma for aprovada, como esperam as principais
lideranças políticas, Tarcísio corre o risco de entrar para a História
como o político que quis derrubar a principal pauta econômica do País. É
possível que queira sair como conciliador e esteja vendendo
dificuldades para colher ganhos para São Paulo.
Os Estados estão negociando até a exaustão para abrir o cofre do
Tesouro Nacional. Esse é um ponto preocupante num cenário em que Haddad,
o relator e o presidente da Câmara querem votar logo o texto.
É um risco imenso para as contas públicas, porque o Fundo de
Desenvolvimento Regional para os Estados fazerem investimento será
bancado com recursos 100% da União — e ficará de fora do novo limite de
gastos previsto no arcabouço fiscal.
O mais incrível nessa equação é que, pelo texto da PEC, ele será
permanente. O céu é o limite. Os Estados querem R$ 75 bilhões por ano,
valor superior que o piso para as despesas com investimentos previsto no
Orçamento do governo federal fixado no arcabouço fiscal, em torno de R$
70 bilhões.
A charada dessa história é que o governo vai querer interferir nos investimentos dos Estados. Mas isso só devem contar depois.
A negociação tende a ser mais lenta no Senado. Dois pontos em
especial vão pegar: a alta de impostos dos serviços e o fundo de
compensação para Estados.
Mas, mesmo assim, tudo indica que a reforma passa até novembro, mesmo
que mais desfigurada. Ainda assim, de extrema importância para o País.
Coach e mentora de Alta Performance, Carina da Costa diz que a
distinção do empreendedorismo de sucesso para o comum está nas
qualidades intangíveis de cada um
Empreender não é uma tarefa fácil. Requer esforço, dedicação e muita
visão estratégica para gerir os negócios de maneira satisfatória. A
distinção entre um empreendedor comum e um empreendedor de sucesso não é
definida apenas pelas conquistas tangíveis, mas também pelas qualidades
intangíveis que cada um possui. É o que acredita a empresária Carina da
Costa, Coach e Mentora de Alta Performance, que tem dedicado seus
estudos a fazer a diferença na vida das pessoas através da educação
financeira.
“Onde muitos veem barreiras, empreendedores de sucesso identificam
potencial. Não se contentam com o óbvio e estão constantemente olhando
além do horizonte, imaginando o que poderia ser. A paixão é o fator
crucial que eleva um empreendedor de sucesso e também é o combustível
que alimenta a viagem empreendedora, o impulso que os leva a continuar
mesmo quando a estrada é difícil, embora precise ser acompanhada de
persistência”, explica ela.
Ser dono do seu próprio negócio pode ser uma jornada intensa e
emocionalmente exigente, mas este não é o único desafio. Carina aponta
alguns outros obstáculos, mas garante que eles diminuem: “Empreender
hoje tem sido cheio de desafios, mas a cada um deles, uma nova
oportunidade de crescimento. Algumas das dificuldades são a busca pelo
financiamento, a batalha competitiva no mercado e encontrar o equilíbrio
entre a vida pessoal e profissional. Não é fácil, mas vai ficando cada
vez mais prático a partir do momento em que é dado o primeiro passo”,
diz.
A coach reforça que nada irá garantir que alguém será ou não um
empreendedor de alta performance, mas ter uma visão holística para
compreender metas claras, planejamento eficaz, gestão de tempo, análise
cuidadosa, automação eficiente, feedback constante e aprendizado
contínuo são algumas ações que podem ajudar.
“Hoje em dia, alta performance é mais do que um ideal, é uma
necessidade vital. O surgimento de novas tecnologias e a evolução
constante do mercado exigem que os empreendedores deem o seu melhor para
se destacar na multidão. Entretanto, cada negócio tem seu próprio
ritmo, metas e seus próprios desafios. Portanto, não é relevante que
haja comparação com os outros. Não se trata de ser melhor, mas sim de
fazer o melhor que pode. A verdadeira alta performance está em se
superar, dia após dia, e não em se comparar aos outros. Essa é uma busca
contínua, um compromisso diário com a excelência”, completa a
empresária.
Confira os 5 aspectos que ajudam a incorporar a alta performance em seu negócio, segundo a coach e mentora Carina da Costa:
Crie metas SMART
Assim como um arquiteto de sonhos, desenhe tuas linhas SMART:
específicas, mensuráveis, relevantes e temporizadas. Traçar este plano
será transformador.
Se baseie em um planejamento estratégico
Conhecido como o mapa de tesouro do empreendedor, o planejamento é a
bússola que te ajuda a seguir neste labirinto dos negócios. Ele te ajuda
a definir a jornada, marcas as referências em um caminho para o prêmio.
Análise SWOT
Raio-X do seu negócio, esta ação irá revelar suas forças e fraquezas,
suas oportunidades e ameaças. É como ver além do óbvio para tomar
decisões estratégicas.
Automatização de processos
Ferramentas de automação, como sistemas CRM e softwares de gestão de
projetos, podem realizar tarefas rotineiras. Assim, você ficará livre
para pensar grande.
Feedback e avaliações de empenho
Como um espelho, o feedback reflete a imagem do seu negócio a partir
de várias perspectivas. As avaliações de desempenho irão apontar onde
estão os erros e os acertos, além de mostrar onde é necessário melhorar.
Aprendizado contínuo e desempenho pessoal
Nunca pare de buscar conhecimento. Livros, cursos e seminários serão
oportunidades para expandir sua mente e aprimorar suas habilidades, além
de serem ferramentas não somente estratégicas, mas também um caminho
para a alta performance
ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON
1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?
O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do
Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes,
lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos
consumidores e usuários a sua audiência.
A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e
especialmente aos pequenos e microempresários da região que não
conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que
ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com
CNPJ ou não e coloca-las na internet.
2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?
A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora
disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e
Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem
concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades
locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer
outro meio de comunicação.
Viemos para suprir as demandas da região no que tange a
divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de
serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e
públicos.
O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao
resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus
clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que
permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa
expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao
utilizar a plataforma da ValeOn.
3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?
Estratégias para o crescimento da nossa empresa
Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro,
controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que
devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de
crescer.
Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se
estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao
destino final.
Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a
Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.
O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para
conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas
de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.
Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e
entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um
cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas
é um equívoco geralmente fatal.
Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao
estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as
melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos
identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim,
desenvolver a bossa empresa.
4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo
eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa?
Descreva suas marcas.
Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área,
sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas
competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que
desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.
Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é
formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de
TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no
mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.
5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?
A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e
concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo,
desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem
de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que
representem mudanças catastróficas.
“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle,
professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg
School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.
6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?
A escalabilidade é um conceito administrativo usado para
identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento,
sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou
seja: a arte de fazer mais, com menos!
Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é
aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem
aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida
por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem
acertadas.
Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também
passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o
funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e
eliminando a ociosidade.
Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável
até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se
trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.
Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:
objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
gerenciamento de recursos focado em otimização.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (App)