segunda-feira, 26 de junho de 2023

VOCÊ TROCARIA A SUA VIDA HUMILDE PELA VIDA QUE LEVA NEYMAR JR.?

 

Danação

Por
Paulo Polzonoff Jr. – Gazeta do Povo


Aprontou de novo, hein, moleque Ney?| Foto: (EPA) EFE

Neymar Jr, o moleque Ney, aprontou mais uma. Não sei de detalhes, porque não acompanho as minúcias da submundo onde vivem essas celebridades. Mas assim, por alto, dá para falar que Neymar não só traiu a mulher, que está grávida, como também que ele publicou um pedido de desculpas. Como se fosse uma espécie de “nota de repúdio” contra si mesmo.

É o que nos basta saber neste texto. Isso desde que você disponha de um razoável conhecimento prévio sobre Neymar Jr. Multimilionário. O terror das marias-chuteiras. Influenciador até na política. Dono de mansões e carros de luxo e iates. Deve ter até avião. Colecionador de escândalos, como da vez em que foi acusado de estupro. O corpo coberto por tatuagens. Tão solitário que paga amigos para que lhe façam companhia – os chamados “parças”.

Criada essa imagem glamourosa do Peter Pan do futebol, alguém que jamais se preocupará com dinheiro na vida e cuja fama deve alcançar até aqueles vilarejos incrustrados na Cordilheira do Himalaia, convém agora contrastá-la com a sua existência pequena e discreta. É, a sua, leitor! Sua vida humilde e normal. Aquela da qual você reclama e talvez (espero que não!) chame até de inferno. Tudo isso para perguntar: você trocaria sua normalidade por uma excentricidade dessas?

Digamos que você trabalhe um bocado numa função que não atraia estádios lotados. O que é bem provável. Digamos que você tenha uma esposa e filhos ou marido e filhas. Digamos que você pague as contas com dificuldade e que muito raramente sobre para um investimentozinho. Digamos que você não tenha influência nem no boteco. Digamos que o único luxo na sua vida seja a Heineken no lugar da Skol – e nem sempre. E aí, você trocaria?

Inveja do quê?
Celebridades nos fascinam porque parecem próximas dos deuses. Dotadas de talentos muito valorizados, elas têm o que pensamos ser a vida dos sonhos. A felicidade completa. Nenhuma preocupação com aquela prestação atrasada. Aplausos e elogios. Um lugar reservado na história – nem que seja nos anais do nicho em que ela é célebre. Exércitos de serviçais à disposição, prontinhos para atender qualquer um de seus desejos assim, ó, num estalar de dedos. (Quero um parágrafo novinho em folha. Tlect!).

Diante de nossas dificuldades cotidianas, sejam elas financeiras, profissionais, amorosas ou [INSIRA AQUI A CATEGORIA QUE NÃO OCORREU AO AUTOR], tendemos a ver essas celebridades como pessoas espertas e que venceram na vida. Ainda que eu prefira venceram no mundo. Daí a idolatrá-las é um pulo. E por idolatria não me refiro necessariamente a um quarto cheio de pôsteres e recortes de jornal. Pode ser uma idolatria discreta e silenciosa e a mais nociva: a idolatria do tipo “eu queria ter a vida desse cara”.

Mas será que queria mesmo? Aliás, será que Neymar Jr. quer ter a vida que ele tem e pela qual é tão admirado/invejado? Pense no vácuo que não se pode preencher. Ou melhor, no vácuo insaciável, que consome todos os segundinhos da vida com a busca eterna pelo prazer. E outro e outro e outro. Pense no insuportável tédio do sucesso. Pense na sensação mórbida de não ter o que conquistar na vida. Imagine ter todos os aspectos da sua vida publicamente analisados. Eu posso não ser galinha, mas tenho pena.

Claro que, porque vivemos tempos em que o materialismo já está entranhado em nossa mentalidade, é comum pensarmos que a fortuna, o luxo, as facilidades e os prazeres superam o preço da fama e de todos os males que a acompanha. Mas será? E se o preço por tudo isso for, na verdade, a alma? Se bem que em tempos materialistas a alma não vale nada e a Eternidade é uma miragem de “fanáticos”. Quando não de “invejosos”.


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Bruna Biancardi e Neymar: convidados famosos, discrição familiar e mais detalhes do chá revelação

Festa teve duração de mais de 7 horas

Por Redação – Jornal Estadão

Bruna Biancardi Neymar anunciaram que estão esperando uma meninaO chá revelação, que aconteceu no sábado, 25, na mansão em Mangaratiba, no Rio de Janeiro, teve a presença do jogador da NBA e amigo do brasileiro, Jimmy Butler, trilha sonora da banda Mar Aberto, o casal Ludmilla Brunna Gonçalves e a namorada do pai do atleta do PSG, Mariane Bernardi.

Bianca Biancardi, irmã da influencer, Carol Dantas, mãe do primeiro filho do jogador, o Davi Lucca, Rafaella Santos e Nadine, irmã e mãe do atacante também estiveram presentes, mas foram discretas e não compartilharam muitos detalhes da festa.

Em polêmica de traição, Neymar perde seguidores, e Bruna Biancardi ganha meio milhão no Instagram
Bruna Biancardi e Neymar: convidados famosos, descrição familiar e mais detalhes do chá revelação
Bruna Biancardi e Neymar: convidados famosos, descrição familiar e mais detalhes do chá revelação Foto: Reprodução/Instagram/@brunabiancardi

Além do casal, os convidados também estavam vestidos de branco ou cores neutras.

Bruna Gonçalves, Ludmilla, Bruna Biancardi, Neymar e Jimmy Butler
Bruna Gonçalves, Ludmilla, Bruna Biancardi, Neymar e Jimmy Butler Foto: Reprodução/Instagram/@ludmilla/@jimmybutler

A decoração tinha poucos detalhes coloridos, mas com destaque para flores e cavalinhos e carrosséis. O cardápio do evento mostrou que a festa começou às 15h e terminava às 22h – além de dez opções de entradas, três pratos para o almoço e três para o jantar. O convite que foi entregue em uma caixa e com uma vela aromatizante de presente.

Detalhes do cardápio e convite do chá revelação do bebê do Neymar e da Bruna Biancardi
Detalhes do cardápio e convite do chá revelação do bebê do Neymar e da Bruna Biancardi Foto: Reprodução/Instagram/@brunabiancardi

O momento da revelação do sexo do bebê contou com a participação do primogênito do jogador.

MOTIN DO GRUPO WAGNER NA RÚSSIA QUASE DERRUBOU O PUTIN

 

Motim joga luz sobre luta pelo poder na Rússia e Washington teme ‘imprevisível Putin’

O impasse armado na estrada para Moscou, por mais breve que tenha sido, representou a mais dramática luta pelo poder na Rússia em décadas; Casa Branca fica tensa sobre armas nucleares

Por Peter Baker – Jornal Estadão

THE NEW YORK TIMES – Por mais de um ano, as autoridades americanas silenciosamente se fizeram uma pergunta que não ousariam fazer em público: a invasão malsucedida da Rússia na Ucrânia poderia levar à queda do presidente Vladimir V. Putin?

Por algumas horas caóticas e conflituosas neste fim de semana, a ideia não parecia tão absurda. Mas mesmo com o aparente fim da ameaça imediata representada pelo exército mercenário rebelde de Ievgeni Prigozhin, o levante de curta duração sugere que o controle de Putin no poder é mais tênue do que em qualquer outro momento desde que ele assumiu o cargo há mais de duas décadas.

As consequências do motim deixam o presidente Biden e os formuladores de políticas americanos com oportunidades e perigos, talvez no momento mais volátil desde os primeiros dias da invasão da Ucrânia. A desordem na Rússia pode levar a um colapso de seu esforço de guerra no momento em que as forças ucranianas estão montando sua tão esperada contraofensiva, mas as autoridades em Washington continuam tensas com um imprevisível Putin com armas nucleares se sentindo vulnerável.

Fotografia tirada e divulgada pelo Serviço de Imprensa Presidencial da Ucrânia mostra o presidente Volodymyr Zelensky (L) e o presidente dos EUA Joe Biden (R) participando da reunião "G7 + Países Parceiros + Ucrânia" nos bastidores do último dia da Cúpula do G7 Encontro de Líderes em Hiroshima em 21 de maio de 2023. (Photo by Handout / UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE / AFP)
Fotografia tirada e divulgada pelo Serviço de Imprensa Presidencial da Ucrânia mostra o presidente Volodymyr Zelensky (L) e o presidente dos EUA Joe Biden (R) participando da reunião “G7 + Países Parceiros + Ucrânia” nos bastidores do último dia da Cúpula do G7 Encontro de Líderes em Hiroshima em 21 de maio de 2023. (Photo by Handout / UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE / AFP) 

“Para os EUA, é vantajoso na medida em que os russos estão distraídos e isso enfraquecerá seu esforço militar na Ucrânia e os tornará menos propensos a continuar instigando novos problemas em lugares como a Síria”, disse Evelyn N. Farkas, diretora executiva do McCain Institute for International Leadership e ex-funcionária do Pentágono. “A principal coisa com a qual nos preocupamos é garantir que militares profissionais permaneçam no controle de todas as instalações nucleares.”

O impasse armado na estrada para Moscou, por mais breve que tenha sido, representou a luta mais dramática pelo poder na Rússia desde o fracassado golpe linha-dura de 1991 contra Mikhail Gorbachev e o confronto de 1993 entre Boris Yeltsin e o parlamento.

Ao contrário desses episódios, porém, Washington não tinha um favorito na luta. Prigozhin não é mais amigo dos Estados Unidos do que Putin.

Biden respondeu à crise não respondendo, optando pela cautela em vez de falar, o que arriscaria dar a Putin munição para alegar que tudo isso era uma conspiração estrangeira, o que costuma ser a primeira linha no manual do Kremlin sempre que surgem problemas domésticos. Biden atrasou sua partida para Camp David para convocar uma videoconferência segura com os principais conselheiros no Ward Room da Casa Branca – uma Sala de Crise improvisada enquanto a real está sendo reformada – e também falou com os líderes da Grã-Bretanha, França e Alemanha.

Jake Sullivan, o conselheiro de segurança nacional do presidente, cancelou uma viagem à Dinamarca com o objetivo de angariar apoio à Ucrânia para que ele pudesse acompanhar Biden a Camp David e conduziu a reunião planejada por vídeo. O general Mark A. Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, também cancelou uma visita a Israel e à Jordânia. Mas, além de reiterar o apoio americano à Ucrânia, o governo permaneceu em silêncio, deixando os eventos acontecerem enquanto as autoridades estudavam as informações para saber o que estava acontecendo.

O governo elaborou planos de contingência para tal cenário por um longo tempo, mas ficou se debatendo no sábado, assim como todo mundo, para obter informações concretas da Rússia e interpretar o que isso significava, confiando tanto nas mídias sociais e outras fontes on-line quanto em ativos de inteligência tradicionais.

As autoridades americanas estavam prestando atenção especial ao arsenal nuclear da Rússia, preocupadas com a instabilidade em um país com o poder de destruir a maior parte do planeta. Mas um alto funcionário do governo disse que a administração não detectou nenhuma mudança na disposição das armas da Rússia e também não mudou a postura nuclear dos Estados Unidos.

O presidente russo Vladimir Putin se dirige à nação, em Moscou, Rússia, sábado, 24 de junho de 2023. Putin se dirigiu à nação no sábado e prometeu defender o país e seu povo de uma rebelião armada declarada pelo chefe mercenário Ievgeni Prigozhin. (Gavriil Grigorov, Sputnik, Kremlin Pool Photo via AP)
O presidente russo Vladimir Putin se dirige à nação, em Moscou, Rússia, sábado, 24 de junho de 2023. Putin se dirigiu à nação no sábado e prometeu defender o país e seu povo de uma rebelião armada declarada pelo chefe mercenário Ievgeni Prigozhin. (Gavriil Grigorov, Sputnik, Kremlin Pool Photo via AP) 

“É muito rápido, então é difícil saber onde vamos parar, mas as duas grandes questões para os EUA são o comando e controle sobre as armas nucleares e as implicações para os esforços ucranianos de libertação de mais território”, disse James Goldgeier, professor de relações internacionais da American University e especialista em Rússia.

Andrea Kendall-Taylor, analista de inteligência russa de longa data agora no Center for a New American Security, disse que os Estados Unidos têm capacidade limitada para influenciar os eventos lá e devem se concentrar na prevenção de violência e desordem.

“Washington deve evitar alimentar a paranoia profundamente enraizada dentro da Rússia de que os EUA ou a OTAN tentarão explorar o caos”, disse ela. “Isso será importante para evitar uma reação exagerada em Moscou e a longo prazo, se chegar o momento de estabilizar as relações com alguma futura Rússia.”

De qualquer maneira que olhassem para isso, as autoridades americanas viam os eventos como prova da erosão da posição de Putin. Por meses, eles têm monitorado a escalada da rivalidade de Prigozhin com a liderança do Ministério da Defesa sobre a gestão da guerra na Ucrânia, se perguntando como outros fizeram por que Putin tolerou tal dissidência aberta e especulando sobre se o presidente russo estava secretamente encorajando a situação para seus próprios fins políticos.

Mas, no sábado, havia poucas dúvidas na Casa Branca e nas agências de segurança nacional de que Prigozhin havia causado grandes danos a Putin. Outrora um tenente-chave do presidente russo que orquestrou a interferência nas eleições dos Estados Unidos em 2016, Prigozhin desmascarou publicamente toda a justificativa de Putin para a guerra, refutando a noção de que a invasão foi uma reação justificada a supostas ameaças à Rússia pela Ucrânia e OTAN.

Membros do grupo Wagner sentam-se em cima de um tanque em uma rua em Rostov-on-Don, Rússia, sábado, 24 de junho de 2023, antes de deixar uma área na sede do Distrito Militar do Sul. (AP Photo)
Membros do grupo Wagner sentam-se em cima de um tanque em uma rua em Rostov-on-Don, Rússia, sábado, 24 de junho de 2023, antes de deixar uma área na sede do Distrito Militar do Sul. (AP Photo) Foto: AP Photo

Além disso, em seu discurso à nação no sábado, quando a crise se desenrolou, Putin comparou a situação a 1917, quando o último governo czarista caiu no meio de uma guerra que estava indo mal, uma comparação que apenas alimentou a imagem de um líder do Kremlin perdendo o controle sobre o país. E ao fazer um acordo com Prigozhin poucas horas depois de ameaçar esmagá-lo, Putin reforçou a realidade de que não tem mais controle exclusivo sobre o uso da força em território russo.

“Uma coisa é muito clara: Putin parece muito fraco”, disse Alina Polyakova, presidente do Center for European Policy Analysis em Washington. Mas um colapso do governo de Putin, acrescentou ela, também apresentaria seus próprios perigos. Os Estados Unidos e seus aliados “devem se concentrar em apoiar a Ucrânia enquanto planejam todos os cenários possíveis, incluindo a queda do regime de Putin e sua substituição por uma facção de extrema direita que será mais brutal e menos contida quando se trata da guerra na Ucrânia.”

Mesmo supondo que ele se mantenha no poder, os formuladores de políticas temem que Putin possa ficar mais errático se se sentir encurralado. “A fraqueza gera um comportamento mais arriscado da parte de Putin”, disse Jon Huntsman Jr., ex-embaixador na Rússia no governo do presidente Donald J. Trump. “Há uma nova ondulação na ‘invencibilidade’ de Putin, que será explorada de todos os ângulos.”

Para a Ucrânia, que tem trabalhado em conjunto com fornecedores de armas e oficiais de inteligência americanos para expulsar os invasores de seu território, o conflito interno russo forneceu um bálsamo bem-vindo depois que sua tão esperada contraofensiva teve um início lento.

A organização mercenária Grupo Wagner liderada por Prigozhin era vista como a força russa mais eficaz no campo de batalha, mas com seu líder carismático indo para o aparente exílio em Belarus e suas tropas sendo absorvidas pelo Ministério da Defesa russo, pode não ser mais a feroz unidade de combate que tem sido.

Infelizmente para a Ucrânia, a rebelião de Prigozhin terminou antes que as principais forças russas fossem retiradas das linhas de frente para proteger Moscou, de acordo com informações americanas. Mas as autoridades dos Estados Unidos antecipam que a discórdia alimentará as dúvidas que já atormentam as tropas russas sobre o objetivo da guerra e a competência de sua liderança. E poucos acreditam que Prigozhin seja uma força gasta que simplesmente voltará a vender cachorros-quentes, como fazia quando jovem. As autoridades americanas esperam que ele ainda tenha cartas na manga.

De fato, Kurt D. Volker, ex-embaixador na Otan e enviado especial para a Ucrânia, disse que a revolta de Prigozhin significa o início do fim da guerra e do mandato de Putin, mesmo com o acordo que interrompeu a marcha sobre Moscou.

“Não confie na inversão”, disse ele. “Isso é posicionamento. Prigozhin quer ser visto como um herói para os russos enquanto angaria mais apoio e faz exigências. O estado irá atrás dele e isso pode ser sua desculpa para se defender ‘relutantemente’”.

Como disse o Sr. Volker, “muita água ainda pode rolar”. /TRADUÇÃO LÍVIA BUELONI GONÇALVES

APAIXONE PELA SUA EMPRESA E TENHA UM RELACIONAMENTO COM ELA QUE DURE PARA SEMPRE

 

Luiz D’Elboux, Country Manager da GoDaddy no Brasil.

Confira algumas dicas da GoDaddy para se apaixonar por sua empresa e desenvolver com ela um relacionamento que dure para sempre

 A GoDaddy Inc. (NYSE: GDDY), empresa que prepara os empreendedores para o dia a dia do mercado digital, traz dicas para que os empreendedores avaliem o sucesso de seus negócios e se apaixonem por eles. Isso pode parecer desafiador, mas com o conhecimento e as ferramentas certas, apaixonar-se por sua jornada de negócios digitais pode ser muito gratificante.

Para começar, é importante entender as motivações que o levaram a abrir uma empresa, especialmente os valores e as metas. Avalie se o público-alvo da empresa ainda está alinhado com as metas do negócio e dedique tempo para criar ou aprimorar a presença on-line correta para o empreendimento. Determine se essa presença on-line deve incluir um site, soluções de comércio eletrônico, estratégia de marketing digital e perfis complementares de mídia social. 

De acordo com o Observatório de Dados 2023 da Godaddy, 57% das pequenas empresas brasileiras usam um site, uma loja on-line ou uma plataforma de comércio eletrônico como seu principal canal de vendas para expandir seus negócios e 48% obtêm metade ou mais de sua receita de canais on-line. “Isso mostra que a construção de uma forte presença on-line compensa para os proprietários de pequenas empresas no Brasil. Buscar melhorar a experiência do usuário por meio de ferramentas digitais, oferecendo aos clientes o que eles querem da maneira que eles querem, neste caso, compras on-line, pode contribuir para o sucesso do empreendimento, e um negócio bem-sucedido é fácil de amar”, disse Luiz D’Elboux, Country Manager da GoDaddy no Brasil.

Além disso, as mídias sociais fazem parte de uma estratégia de negócios bem estruturada. Quarenta e dois por cento das pequenas empresas brasileiras relataram a publicidade nas mídias sociais como uma atividade de impacto para aumentar a conscientização sobre a empresa. Ao se envolver com os clientes ou clientes potenciais como uma comunidade on-line, ouvir o feedback e estar aberto a mudanças, o proprietário de uma empresa pode criar um vínculo emocional com a empresa e se sentir motivado a trabalhar nela todos os dias. Comemorar as pequenas vitórias ao longo do caminho e permanecer fiel à visão original é fundamental, pois isso pode ajudar a manter a paixão acesa pelo negócio on-line.   

Lembrar-se do motivo pelo qual a pequena empresa foi criada e manter essa motivação é uma parte crucial do sucesso. Manter essa chama viva ajuda a manter o espírito vibrante da empresa, permitindo que ela espalhe energia em todos os aspectos do plano de negócios, transformando-o um relacionamento duradouro. É tudo sobre amor.

Valeon oferece um pacote integrado de produtos e serviços on-line que vão desde loja on-line, marketing digital, e-mail profissional, proteções de segurança e ferramentas de produtividade. A empresa disponibiliza o suporte técnico aos clientes, em português e com pessoas atendendo ao telefone, para ajudá-los no crescimento de seus empreendimentos on-line, com as ferramentas que melhor atendam suas necessidades.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 221.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 220.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 5.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

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domingo, 25 de junho de 2023

LULA PERDE PROTAGONISMO NO DISCURSO AMBIENTALISTA

 

Relações exteriores
Apoio à Rússia faz Lula perder protagonismo internacional na área de meio ambiente

Por
Luis Kawaguti – Gazeta do Povo
e
Por
Carinne Souza – Gazeta do Povo


Presidente Lula durante a cerimônia de encerramento de cúpula que visa destinar recursos para países pobres cuidarem do meio ambiente.| Foto: EFE

O apoio que deu à Rússia em meio à invasão da Ucrânia está fazendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perder protagonismo diplomático com o Ocidente. Mesmo no debate sobre o meio ambiente, no qual o presidente investe para tentar tornar o Brasil mais relevante no cenário internacional, Lula já vem sendo substituído por outras vozes, como a premiê de Barbados (no Caribe), Mia Mottley.

Lula teve uma participação ordinária na cúpula do Novo Pacto Financeiro Global na França nesta semana. O evento reuniu cerca de 100 líderes mundiais e tinha como foco uma das principais bandeiras internacionais de Lula: incentivar países ricos a repassar recursos financeiros para países pobres com o objetivo de enfrentar os desafios das mudanças climáticas.

O Partido dos Trabalhadores, por sua vez, diz que Lula continua sendo um exponente internacional da defesa do meio ambiente. Sem se identificar, integrantes do partido argumentam que o Brasil vai sediar a COP 30 (Conferência do Clima das Nações Unidas) em 2025.

Nestes últimos dias, Lula voltou a se agarrar à Conferência a ser realizada no Brasil e fez convites para que todos “vejam de perto a Amazônia”. Na concepção do cientista político Marcelo Suano, diretor de Projetos do Centro de Estratégia, Inteligência e Relações Internacionais, o petista tem utilizado a COP como fôlego diante da sua perda de protagonismo no discurso ambientalista.

“Independentemente dele se apresentar como um garoto propaganda, isso [o Brasil sediar a COP 30] já iria acontecer, não precisava dele. Lula está utilizando mais um elemento para fazer a construção de uma narrativa. Ele está perdendo o protagonismo ambiental e por isso está enrijecendo”, avalia Suano.

O especialista credita essa perda de protagonismo de Lula à sua falta de ações concretas para resolver o desmatamento no Brasil. “Ele tem sido incapaz de demonstrar para o mundo os resultados concretos das propostas para enfrentar os problemas ambientais. O protagonismo está sendo jogado fora por ele próprio, que deveria estar mais preocupado em organizar o seu governo e não indo para o mundo fazer propaganda de si próprio para ganhar um Nobel da paz”, analisa o doutor em Ciências Políticas.

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Lula não participou de mesas de discussão em cúpula de meio ambiente na França

Na França, o presidente brasileiro não participou de nenhuma das seis mesas de discussão, que envolveram autoridades de países em desenvolvimento que estão substituindo Lula na discussão global. Entre elas a premiê Mia Mottley, que vem cobrando dos países desenvolvidos mais apoio para nações pobres que enfrentam catástrofes climáticas.

O Brasil também não participou de nenhum dos 50 eventos temáticos ocorridos na cúpula. Lula discursou no evento de abertura da cúpula e em um show de rock, onde os demais presidentes também falaram.

O Ministério das Relações Exteriores disse que ele preferiu dar ênfase a encontros bilaterais. Em um deles, Lula se reuniu com o ditador cubano Miguel Días-Canel e prometeu revisar a dívida que Cuba tem com o Brasil.

Até o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, teve espaço destacado nos debates da cúpula. Ele vinha sendo inicialmente criticado por nações europeias por não reprovar a invasão russa na Ucrânia, mas depois confrontou o presidente Vladimir Putin sobre o sequestro de crianças ucranianas para adoção em famílias russas.

“A falta de inteligência diplomática certamente prejudica a imagem de Lula, que não sabe lidar com a complexidade do momento. A esquerda sempre usou a pauta ambiental como balcão ideológico para interesses difusos”, disse o analista Cezar Roedel, mestre em Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Em reunião do meio ambiente, Lula é classificado como o “falso amigo do Ocidente”
Lula afirmou equivocadamente em diversas declarações neste ano que a Ucrânia seria tão culpada quanto a Rússia pela guerra. Também criticou repetidas vezes países do Ocidente por enviarem armas para a Ucrânia defender seu território.

Em sua passagem pela cúpula, Lula foi criticado até por antigos aliados da esquerda francesa. O motivo principal foi o mesmo: o apoio a Vladimir Putin e, em menor escala, ao ditador venezuelano Nicolás Maduro. O presidente brasileiro chegou a ser chamado de “falso amigo do Ocidente” em um artigo do jornal Libération, apreciado pela esquerda francesa, que levava o título: “Lula, a decepção”.

Segundo Roedel, Lula se aproximou de Putin por inclinação ideológica e interesses subjetivos. “Tentar levar o seu interesse pessoal para política externa gera uma grande confusão”, afirmou.

“Lula acaba sendo muito desacreditado devido a essa posição que tem sobre a guerra da Ucrânia. Os países europeus e as potências ocidentais não levam a sério o que o Lula esta dizendo”, disse.

O fato de o presidente brasileiro ter defendido o acordo de comércio entre o Mercosul e a União Europeia também desagradou seus aliados na esquerda francesa. Isso porque o acordo é visto como positivo para o agronegócio brasileiro e prejudicial aos agricultores franceses.

Arnaud Le Gall, parlamentar membro do Comitê de Assuntos Externos da Assembleia Nacional francesa, disse estar decepcionado com o petista. Ele classificava Lula como “uma das primeiras alternativas ao neoliberalismo na América Latina”.

Para Suano, Lula também perdeu o tom democrático ao “apontar o dedo” para Macron enquanto estava “em sua casa”. “Ele criticou a carta feita pela União Europeia e apontou o dedo para Macron dizendo que eles estavam fazendo ameaças. Ele não deveria ter feito isso lá, poderia ter feito aqui, mas isso mostra um péssimo posicionamento diplomático de Lula”, avalia.

Lula também afirmou, dessa vez de forma acertada, que os países ricos são os maiores responsáveis pela poluição do planeta. “Não foi o povo africano que poluiu o mundo. Não foi o povo latino-americano que poluiu o mundo. Na verdade, quem poluiu o planeta nos últimos 200 anos foram aqueles que fizeram a Revolução Industrial e, por isso, têm que pagar a dívida histórica com o planeta Terra”, disse durante um concerto musical que fez parte da agenda de eventos.

EUA ficaram ressentidos com aproximação do Brasil com China e Rússia
Em reportagem nesta semana, o jornal britânico Financial Times afirmou que autoridades do governo dos Estados Unidos ficaram ressentidas com a aproximação de Lula com a Rússia e a China.

Segundo o periódico, a diplomacia americana agiu de forma velada para tentar influenciar autoridades brasileiras a respeitar o resultado das urnas na eleição presidencial de 2022. Lula teria não só deixado de reconhecer essa iniciativa como feito esforços para se aproximar de inimigos dos Estados Unidos.

Quando visitou a China em abril deste ano, Lula atacou a hegemonia financeira global dos Estados Unidos, exercida por meio do dólar, e visitou a empresa chinesa Huawei, que é alvo de sanções americanas.

O ex-embaixador americano no Brasil Thomas Shannon foi o primeiro a criticar Lula. Ele afirmou que o brasileiro estava repetindo a narrativa da China “sem obter algo importante para os interesses do Brasil”. Também afirmou que Lula deveria “ter cuidado com o que diz” em relação à guerra na Ucrânia.

Mesmo assim, o presidente brasileiro continuou relativizando a invasão russa à Ucrânia e chegou a receber o chanceler russo Sergei Lavrov no Brasil.

Ao participar da cúpula do G7 no Japão, em maio, Lula voltou a irritar o Ocidente quando nem mesmo conversou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky durante uma reunião em que ambos estavam na mesma sala, junto com outros líderes mundiais.

“Essas últimas viagens do Lula são um acúmulo de manifestações completamente obtusas e equivocadas, não contribuem para a política externa brasileira e não contribuem para o interesse nacional. Elas contribuem apenas para o seu interesse pessoal”, afirmou Roedel.

Nesse sentido, disse ele, ao fazer declarações contraditórias, o presidente brasileiro dá espaço para que outras autoridades compram o papel de protagonista que ele busca ocupar.

Para o cientista político Marcelo Suano, Lula tem vendido algo para o mundo que ele também não vai ser capaz de cumprir. “O Lula se apresenta como protagonista ambiental e está fazendo um discurso que vai acabar com as queimadas na Amazônia, mas esses elementos estão sendo apresentados apenas como peça de retórica”, explica. O especialista detalha que há aspectos sobre as queimadas que não podem ser controlados e que merecem atenção para além do respaldo ambiental.

Entre esses pontos, Suana explica que, “ainda que muito pequenas”, há queimadas na região que acontecem de forma natural, principalmente no período de seca e aquelas que são realizadas pelos próprios indígenas, durante um ritual ou no processo da própria plantação. Para o especialista, no entanto, o grande problema é causado pelo desmatamento realizado pelo crime organizado.

“O problema é a ocupação criminosa desses grupos que trazem problema para a ordem interna brasileira. O que devemos questionar é como ele vai combater esses grupos. Ele não está apresentando soluções para isso até porque ele está muito perdido no que diz respeito à segurança pública no Brasil”, explica.


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LUA PARA VINGAR BOLSONARO DEVE TURBINAR O PLANO SAFRA

Ciclo 2023/24 – Agronegócio

Por
Marcos Tosi – Gazeta do Povo


Colheita de soja da safra 2018/19 em propriedade de Pato Branco, no Paraná: Lula deve turbinar Plano Safra em esforço para “superar” Bolsonaro.| Foto: Michel Willian/Arquivo/Gazeta do Povo


Às vésperas do anúncio do Plano Safra 2023/24, marcado para 27 de junho, a única “certeza” dos agropecuaristas é que o presidente Lula (PT) vai anunciar um número grande, maior do que os recursos disponibilizados no último ano do mandato de Jair Bolsonaro (PL), para em seguida dizer que “nunca antes na história deste país um governo apoiou tanto o agro”.

O provável aumento de recursos para equalizar os juros dos empréstimos aos produtores não envolve apenas um gesto político do governo em busca de simpatia do setor e dos 300 votos da bancada do agro na Câmara. É o próprio cenário econômico de curto-médio prazo que cria condições para aumentar a aposta no agronegócio, que foi a principal alavanca do PIB do primeiro trimestre ao crescer 21,4% sobre os três últimos meses de 2022.

Na prática, tudo gira em torno da taxa de juros. E ainda que o Banco Central não tenha sinalizado claramente uma desaceleração, o mercado vê tendência de uma curva descendente dos atuais 13,75% ao ano. Além disso, com dólar mais baixo, inflação contida e Bolsa em viés de alta, a leitura é de que o governo poderá equalizar os juros para mais gente usando o mesmo volume de dinheiro. A equalização é a diferença que o Tesouro paga entre a taxa do crédito rural e a taxa de mercado.

Plano Safra poderá render mais conforme cenário de juros
“O cálculo é simples. O governo chega para os bancos e diz para captarem dinheiro da poupança, daquele mix de crédito. E do que você emprestar aos produtores, eu pago tanto [dos juros]. Se a taxa de juros da economia cair, como está sinalizado, na hora que o banco for captar esse dinheiro, vai pagar menos. Então, com a mesma quantidade de equalização o governo alcança mais pessoas. Ou ele pode aumentar a equalização e diminuir a taxa de juros aos produtores ainda mais. Tem que ver quanto o governo quer realmente, do ponto de vista político, incentivar mais o agro ou não”, afirma Luiz Cláudio Caffagni, consultor financeiro no agronegócio.

Em 2021, a União gastou R$ 22 bilhões em subsídios financeiros, ou seja, juros mais baratos para empréstimos, em diversos setores da economia. Desses, apenas R$ 6 bilhões foram para equalizar juros dos agricultores. No ciclo 2022/23, a média dos juros do Plano Safra foi de 8,8%. “Se você baixar para 7,5%, que é uma queda expressiva, vai precisar algo em torno de R$ 6,5 bilhões para fazer a equalização. Ou seja, não precisa alocar muito dinheiro para baixar a taxa”, destaca Caffagni.

“O governo vive hoje uma situação em que pode ser mais ousado sim, aumentar a quantidade de subsídios e até diminuir um pouco a taxa de juros. A gente vê o DI Futuro (contrato na Bolsa) caindo, a Bolsa subindo, o mercado inteiro está acreditando na economia. O vento está a favor. Então, é matemático. Se vou captar um pouco mais barato, posso emprestar mais barato”, afirma.

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Equalizar juros seria política de Estado, e não favor
Se aumentar significativamente os juros equalizados para os agricultores, Lula não estará fazendo “um favor” ao agronegócio, ainda que naturalmente deva tentar capitalizar em cima disso.

“Isso é obrigação do governo, é política de Estado, que ajuda o Brasil a ter competitividade e protagonismo na produção de alimentos e na produção agroindustrial. Não existe produção agrícola no Brasil sem Plano Safra. Nossa produção está entre as menos subsidiadas do mundo, precisamos ter essa condição de competitividade”, diz o deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

Lupion enfatiza que em certos assuntos “cabeludos”, como MST e uso de defensivos, há muitas discordâncias ideológicas de difícil entendimento com o governo petista. Em relação ao financiamento da safra, contudo, os governos do PT no passado teriam feito planos positivos. “Vamos torcer para que continuem fazendo”, sublinha.

Neste próximo ciclo, a intenção do Ministério da Agricultura é criar juros diferenciados para premiar produtores que adotam práticas sustentáveis. A equipe do ministro Carlos Fávaro propõe um desconto de até três pontos porcentuais na taxa padrão, enquanto o Ministério da Fazenda concorda em oferecer metade disso.

“Essa ideia ambiental, de sustentabilidade, para nós é música aos ouvidos, porque já cumprimos tudo isso. Já temos plantio direto, boas práticas, Áreas de Preservação Permanente, Cadastro Ambiental Rural, Reserva Legal. Se o governo conseguir buscar recursos para equalizar ainda mais os juros para os produtores que adotam boas práticas, será extremamente positivo”, sustenta Lupion.

Dos recursos necessários para financiar a safra brasileira de grãos, estimados em R$ 700 bilhões, cerca de um terço vem do sistema bancário e, dentro dessa fração, um terço é contemplado com taxas de juros equalizadas pelo Plano Safra. O comparativo com principais concorrentes do país afasta qualquer discurso de favorecimento indevido aos agricultores brasileiros.

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Estrutura de armazenagem de grãos na região do Matopiba, entre o Centro-Oeste e o Nordeste do país| Rogerio Machado / Arquivo Gazeta do Povo

União Europeia subsidia agricultura 15 vezes mais
Levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), mostra que a participação do Suporte Direto ao Produtor Rural (PSE) do governo correspondeu a 1,35% da receita bruta agropecuária (RBA) no período entre 2015 e 2020. Em comparação, na União Europeia essa relação foi de 19,33% no mesmo período; na China, de 12,17%; nos Estados Unidos; 11,03%; e, na Rússia, 6,68%.

“Em geral, o orçamento dessas economias para criar subsídios é maior do que o nosso porque eles têm mais renda, são mais ricos. Chama atenção que, mesmo com uma cobertura menor e operando em condições menos favoráveis, o produtor aprendeu a tocar o barco nessas condições adversas”, diz Felippe Serigati, professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP).

A maior parte dos produtores brasileiros não é beneficiada diretamente pelos juros do Plano Safra. Muitos financiam as atividades com recursos próprios ou fazendo operações de barter [troca] com fornecedores de insumos e tradings, ou, ainda, recorrendo a empréstimos bancários convencionais.

Uma pesquisa da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) de dois anos atrás mostrou que 38% dos produtores nunca acessaram qualquer tipo de crédito rural. Dentre as dificuldades estão o excesso de burocracia, a exigência de diversas garantias, a demora de liberação do crédito e a falta de informação.

Teoricamente, o Plano Safra seria necessário para aquilo que os economistas chamam de “falha de mercado”. Basicamente, para pequenos e médios produtores. “Para eles, se for praticar preços de mercado que reflitam o custo e o risco associados à operação agropecuária, que é uma fábrica a céu aberto, o preço do crédito simplesmente inviabiliza a produção”, argumenta Serigati, da FGV. Com juros disfuncionais, no entanto, mais gente além dos pequenos precisa do cobertor do governo.

Sem equalização de juros, investimentos ficam inviáveis
“A gente falou de falha de mercado. Mas imagine o produtor que quer comprar uma máquina, um equipamento ou fazer reforma do pasto, e vai pagar em dez anos. Daqui a dez anos, se tudo der certo, ou se as coisas não derem tão errado, os juros não vão estar operando neste patamar de 13,75%. Contratar o crédito agora e travar nesse patamar é muito ruim. Isso simplesmente inviabiliza o investimento. E aí o governo precisa atuar. Tem que tomar decisão e decidir quem vai receber quais moedinhas”, exemplifica Serigati.

O ideal, segundo o analista, seria que o mercado de crédito privado conseguisse atender as demandas de financiamento rural. Houve um vislumbre disso em 2020, quando a taxa básica de juros chegou a 2% ao ano, e a economia real atraiu os investidores.

Diversos instrumentos privados de financiamento, como Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), Cédulas de Produto Rural (CPRs) e Fundos de Investimentos em Cadeias Agroindustriais (Fiagros) se mostraram economicamente viáveis e competitivos. A elevação dos juros, no entanto, fez os investidores recuarem, tornando mais produtores dependente das políticas públicas, e não somente os pequenos.

“Nós não somos uma jaboticaba nesse ponto. Quem tem que oferecer crédito é o mercado bancário, é o setor financeiro. Eles têm uma carteira mais diversificada. Não conseguem fazer isso porque as operações do universo agro são mais arriscadas e porque o custo de capital da economia brasileira, nossa taxa de juros de referência, a Selic, opera em patamares estruturalmente muito altos”, conclui.

Agro ainda carece de apoio técnico-científico estratégico
Desde meados dos anos 1990 o governo brasileiro mantém iniciativas para atender os agricultores de pequeno porte e de gestão familiar, como o Pronaf. Contudo, à parte o debate sobre financiamentos, o país estaria ainda muito aquém, comparativamente com os concorrentes, quanto às políticas de desenvolvimento dos serviços gerais à agricultura.

Para Rodrigo Peixoto da Silva, pesquisador de macroeconomia do Cepea, a questão não se limita a transferências diretas aos agricultores, mas envolve formação profissional, infraestrutura logística, difusão de conhecimento, assistência técnica e extensão rural, pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico para um leque mais amplo de produtos.

“A lógica a ser seguida tende a ser a de estimular a concorrência reconhecendo as diferenças. Mas esse caminho é longo”, pondera o pesquisador.


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FILME CHINÊS "BORN TO FLY" É UMA CÓPIA DO FILME 'TOP GUN"

 

Filme-propaganda “Born to Fly”

Por
Leonardo Coutinho – Gazeta do Povo


Imagem do filme chinês “Born to Fly”, que retrata de forma heroica a força aérea do país| Foto: Reprodução/YouTube/Well Go USA Entertainment

“O senhor entrou na zona de identificação de defesa aérea da China”, diz um militar chinês a partir de uma unidade de controle do espaço aéreo da China. Antes de responder ao contato, o piloto – que vinha voando baixo sobre o que se entende ser o Mar do Sul da China – responde, em bom inglês americano: “Podemos entrar e sair quando quisermos”. Depois de fazer um rasante sobre uma plataforma de petróleo em alto mar, o estrondo sônico estilhaça as janelas de um navio da Guarda Costeira da China. Assim começa “Born to Fly” (2023), o recém-lançado filme-propaganda chinês que chega aos cinemas para apresentar os superpoderes do país no que se refere à sua força aérea.

A cena de abertura descrita acima continua com uma perseguição e, ao estilo “Top Gun”, uma batalha aérea. Um caça Shenyang J-11 decola de um porta-aviões nas proximidades e tenta interceptar o invasor, nada menos que um F-35 Lightning II, o caça mais moderno da Força Aérea dos Estados Unidos.

O resultado não poderia ser diferente. Os chineses tomam um banho. Fracassam na abordagem e ainda têm seu caça abatido e o piloto morto em ação.

Depois da ação e tragédia, vem o que parece ser a parte central do sentimento chinês em relação aos seus rivais. O amargor da humilhação. Um oficial expressa a sua tristeza em ver seus homens e seu país serem humilhados por forças estrangeiras, bem-sucedidas em seu território por possuírem melhor tecnologia militar.

A história se desenvolve com a formação de uma geração de novos pilotos de elite e o desenvolvimento de um caça capaz de fazer frente aos inimigos. No caso, o Chengdu J-20, que dentro e fora das telas, é o equipamento que faz frente ao F-35. Um caça que em 2017 foi incorporado na Força Aérea do Exército de Libertação Popular, como é chamada a Força Aérea na China.

Chega a ser bizarra a forma como o filme comete erros sobre aviação militar de caça. É inexplicável, por exemplo, eles se referirem ao F-35 americano como se fosse um caça de quarta geração. Qualquer pessoa minimamente familiarizada com o tema sabe que o modelo é a fina-flor dos caças de quinta geração. Mais esquisito ainda é o downgrade que eles dão aos seus J-11. O caça de quarta geração é citado no filme como sendo de terceira.

Sem a capacidade de filmar com o F-35 real, eles usaram e abusaram da computação gráfica para simular manobras que deixaram os militares chineses raivosos. Há relatos de que o filme teve o lançamento adiado em mais de seis meses, para que a irritação com os erros fosse aplacada entre os militares.

Talvez eles tenham se convencido de que a precisão é um detalhe frente ao que eles querem falar para o público interno e para os vizinhos. A desvantagem foi superada e nós somos capazes de enfrentar quem quer que seja para defender o que julgamos ser necessário ser defendido. Invadir o que queremos invadir e lutar contra qualquer força que seja.

Propaganda é propaganda. Mas, diferentemente das duas versões de “Wolf Warrior”, que, na linha “Rambo”, tentam emplacar a imagem de um super soldado movido pelo treinamento impecável e compromisso com a China, “Born to Fly” constrói uma narrativa sobre uma realidade inegável. Por meio de muito investimento e roubo de tecnologia dos adversários, as Forças Armadas Chinesas deram um salto tecnológico que reduziu sobremaneira a principal vantagem competitiva que os Estados Unidos, por exemplo, tinham em relação aos seus oponentes.

Questões envolvendo Taiwan e a soberania no Mar do Sul da China são pontos nevrálgicos na relação entre Washington e Pequim. Os chineses têm corrido e ganhando cada vez mais confiança de que podem tentar dar aquele passo além.

“Born to Fly” parece ser uma mensagem de otimismo para quem ainda acha que não está pronto para mostrar as garras. Mostrado no filme como inimigo, os Estados Unidos (cuja indústria cinematográfica faz de tudo para não melindrar o Partido Comunista Chinês) são acusados de ter atrasado o desenvolvimento da China, bloqueando seu acesso à tecnologia. Um delírio vitimista, pois a China só chegou aonde chegou porque os americanos, achando que estavam fazendo um grande negócio, criaram as condições para que a China se transformasse no parque industrial do mundo.

Além disso, formou gerações de cientistas chineses e permitiu que boa parte deles simplesmente atuasse como espiões dentro de suas universidades e instituições estatais de pesquisa e desenvolvimento, sugando informações e tecnologia que foram o atalho para a China produzir “seus próprios” produtos.

Como filme, “Born to Fly” é uma cópia mambembe de “Top Gun: Maverick”. Como propaganda, “Born to Fly” pode ser encarado como uma tentativa de dizer para o Ocidente quão capazes eles se tornaram de lutar e, descontando a autoconfiança e exageros, uma mensagem do que pode vir a ser real em um cenário de guerra convencional.

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LÍDER DO GRUPO WAGNER SERÁ DEPORTADO PARA BELARUS

Acordo
Kremlin informa que Prigozhin, líder do Grupo Wagner, irá para Belarus
Agência EFE


Yevgeny Prigozhin, líder do grupo de mercenários Wagner, será deportado para Belarus, em vez de preso na Rússia, após acordo com Putin.| Foto: Reprodução/Telegram/Yevgeny Prigozhin

O chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, “irá para Belarus”, anunciou neste sábado (24) o Kremlin, comentando os detalhes do acordo com o homem que liderou uma rebelião armada de mercenários contra a liderança militar russa nas últimas 24 horas.

“O processo penal contra ele será encerrado e ele (Prigozhin) irá para Belarus”, disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov.

Peskov, citado pela agência de notícias “TASS”, acrescentou que os outros mercenários que participaram no motim também não serão processados devido aos seus “méritos na frente” de batalha.

Entretanto, os combatentes que se revoltaram serão autorizados a assinar contratos com o Ministério da Defesa, disse. Prigozhin anunciou há algumas horas o retorno dos seus combatentes às bases permanentes para “evitar derramamento de sangue” na Rússia.

“Chegou o momento em que o sangue pode ser derramado. É por isso que, conscientes de toda a responsabilidade pelo derramamento de sangue russo por uma das partes, as nossas colunas estão dando meia volta e retornando às nossas bases de acordo com o plano”, disse em mensagem de áudio no seu canal do Telegram.

Prigozhin afirmou que as elites militares russas, contra as quais se revoltou, “queriam desintegrar o Wagner” e explicou que foi por isso que anunciou a “marcha pela justiça”, durante a qual, em 24 horas, avançou até 200 quilômetros de Moscou, depois de ter tomado a cidade de Rostov-on-Don.

O chefe do Grupo Wagner fez este anúncio após o serviço de imprensa do presidente bielorrusso, Alexandr Lukashenko, ter afirmado que ele tinha feito a mediação entre Moscou e Prigozhin com a aprovação do chefe de Estado russo, Vladimir Putin. Segundo o Kremlin, tratou-se de uma “iniciativa pessoal” de Lukashenko, que conhece Prigozhin há 20 anos.

De acordo com a imprensa bielorrussa, Putin e Lukashenko voltaram a conversar ao telefone na noite de sábado e o chefe do Kremlin agradeceu ao presidente bielorrusso por ter negociado com o líder dos mercenários.

“O presidente bielorrusso informou ao presidente russo em detalhes sobre o resultado das negociações com os dirigentes do Wagner” e Putin o agradeceu pelo “trabalho realizado”, noticiou o canal “Pul Pervogo”, ligado à presidência bielorrussa. Ao mesmo tempo, as forças do Grupo Wagner começaram a se retirar de Rostov-on-Don.


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Rebelião de mercenários e reação do Kremlin: veja fotos do levante armado na Rússia

Grupo paramilitar anunciou tomada de cidade em que está quartel-general da ofensiva contra Ucrânia; Moscou nega denúncia de que teria bombardeado bases de insurgentes e promete punição

Por O Globo e Agências Internacionais — Rostov

Paramilitares anunciaram controle de Rostov, onde fica quartel-general da ofensiva russa contra a Ucrânia

Paramilitares anunciaram controle de Rostov, onde fica quartel-general da ofensiva russa contra a UcrâniaSTRINGER / AFP

A Rússia instaurou, neste sábado, um “regime de operação antiterrorista” na região de Moscou, depois que o grupo paramilitar Wagner afirmou ter controlado os territórios militares da cidade de Rostov, no Sul do país, informaram agências de imprensa russas. Em pronunciamento pela televisão, o presidente russo, Vladimir Putin, qualificou a rebelião como uma “punhalada pelas costas” e acusou o líder dos mercenários, Yevgeny Prigojin, de ter “traído” a Rússia por sua “ambição desmedida”.

Na véspera, a rixa entre o governo da Rússia e o líder do grupo de mercenários ganhou grandes proporções. Yevgeny Prigojin acusou o Exército russo de bombardear suas bases próximas à linha de frente com a Ucrânia e convocou uma “rebelião armada” contra o comando militar nacional em resposta, levando autoridades no país a investigá-lo, por consequência.

O Kremlin negou neste sábado que o presidente Vladimir Putin tenha fugido de Moscou em plena rebelião do grupo paramilitar. Putin assegurou que os rebeldes serão “inevitavelmente punidos”. Em meio ao avanço dos mercenários pelo Sul do país, Moscou fechou a Praça Vermelha, reforçou a segurança da capital e bloqueou redes dos rebeldes para atrapalhar as comunicações do grupo.

Na primeira vez em que ataca diretamente o Kremlin, Yevgeny Prigojin afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, está “muito equivocado” ao acusar os combatentes do Wagner de “traição”. O líder dos mercenários destacam se tratar de uma “marcha por justiça” e dizem que não vão se rendem.

Veja fotos de levante paramilitar do grupo Wagner na Rússia

Membros do grupo Wagner detêm um homem na cidade de Rostov-on-Don, em 24 de junho de 2023 — Foto: STRINGER / AFP
Ativista segura cartaz com imagem de Vladimir Putin na Praça Vermelha; presidente russo prometeu punir mercenários rebeldes — Foto: Natalia KOLESNIKOVA / AFP

14 fotos

Tanques de paramilitares passam por ruas da cidade de Rostov, no Sul da Rússia — Foto: STRINGER / AFP

Veja fotos de levante paramilitar do grupo Wagner na Rússia

 

INEGIBILIDADE DO BOLSONARO É UMA VONTADE POLÍTICA DE LULA E DO STF/TSE

 

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo


| Foto: Antonio Augusto/TSE

O processo para tornar inelegível o ex-presidente Jair Bolsonaro e, mais precisamente, proibir os eleitores brasileiros de votaram nele em qualquer eleição que apareça pela frente, é uma imensa impostura. Nunca houve nada, em todo este episódio, que tivesse qualquer relação com o que deve ser um processo judicial num regime democrático. Do começo ao fim, foi um ato político dos que estão mandando hoje no Brasil – a execução pela força de alguém que foi declarado inimigo e que poderia, talvez, causar problemas se deixarem o eleitorado continuar com a opção de votar nele. Bolsonaro está condenado desde o primeiro minuto do processo, ou desde que o consórcio Lula-STF, através de sua polícia eleitoral, resolveu expulsá-lo da vida política brasileira. Tanto faz o que os seus advogados argumentam, ou a flagrante inexistência de provas materiais das acusações, ou as exigências das leis em vigor no país. Tanto faz o “Estado de Direito” que o consórcio alega existir no Brasil. A única coisa que vale é a vontade dos que controlam a máquina estatal – e que substituíram o sistema de justiça brasileiro por um comitê central de militantes onde se faz política, e só política.

Nunca houve nada, em todo este episódio, que tivesse qualquer relação com o que deve ser um processo judicial num regime democrático

Não existe nada de certo, ou de legal, ou sequer de coerente no processo contra Bolsonaro – mas o seu maior despropósito, talvez, esteja no coração da própria denúncia feita pelos acusadores. O ex-presidente, para resumir a ópera toda, é acusado de usar o cargo para interferir a seu próprio favor no resultado das eleições de 2022. É uma das coisas mais sem pé e sem cabeça que jamais se ouviu na história da justiça deste país. Se Bolsonaro abusou ilegalmente do poder para ganhar a eleição, então por que raios ele perdeu? Não existe, na experiência humana, nenhum caso de governante que tenha usado a máquina do governo para perder – e ir embora para casa no fim do seu mandato. No julgamento aberto na quinta-feira, dia 22 de junho, e a ser retomado na terça dia 27, o procurador a serviço da milícia de vigilantes do TSE reconhece que não houve interferência no resultado; nem eles mesmos são capazes de dizer que houve. Mas, segundo o procurador, Bolsonaro criou “desconfiança” em relação ao sistema eleitoral ao atacar o sistema de urnas eletrônicas numa reunião com embaixadores estrangeiros no Brasil. Só isso – “desconfiança”? Mais nada? Proibir os eleitores de votar numa pessoa que teve quase 50% dos votos na última eleição deveria exigir a prática de delitos graves e indiscutíveis; não é uma miudeza qualquer. Mas é assim que resolveram. O ex-presidente está sendo eliminado da política nacional por praticar o crime de desconfiança.

Não faz nexo. Milhões de eleitores não confiam nas urnas do consórcio, que nenhuma democracia séria do mundo utiliza. O sistema, na verdade, foi atacado aos gritos, durante semanas a fio, no próprio plenário do Congresso Nacional. Chegou-se, até, muito perto de uma lei para mudar o sistema – foi preciso que um ministro do STF fosse pessoalmente à Câmara para pressionar os deputados a mudarem de ideia – e num ambiente no qual meio mundo está enrolado com a justiça penal, esse tipo de conversa sempre funciona. Se isso não é criar desconfiança pública em relação às urnas do TSE, o que seria? Mas, no caso de Bolsonaro, é infração gravíssima. É um novo crime: “intenção de dar golpe”, ou criar “a impressão de golpe”, ou coisa parecida. Ficamos assim, portanto: ocupa a presidência da República, no momento, um cidadão que foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em três instâncias da justiça e por nove magistrados diferentes. Seu maior rival político, que não foi condenado por nada e por ninguém, a não ser pelos vigilantes do TSE, não poderá ser votado por nenhum eleitor brasileiro.


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LIBERDADE DE EXPRESSÃO NAS REDES SOCIAIS

Por
Madeleine Lacsko – Gazeta do Povo


| Foto: Cdd20/Pixabay

Passei esta última semana aqui nos Estados Unidos a convite do Acton Institute. Participo do Acton University 2023, evento anual que reuniu mais de mil lideranças de pelo menos 80 países do mundo em torno da defesa da liberdade econômica. O lema do Acton Institute é: “conectando boas intenções com princípios econômicos sólidos”. Aqui falamos de tudo o que constrói nosso arcabouço moral de boas intenções, seja a religião, cultura ou filosofia.

A organização decidiu fazer um painel sobre liberdade de expressão no Brasil, do qual tive a honra de participar. Ele foi mediado pelo presidente do Instituto Brasileiro de Direito Religioso, Thiago Vieira e contou com o advogado constitucionalista Rodrigo Marinho (da LVM Editora, que publicou meu livro Cancelando o Cancelamento), o deputado Marcel Van Hattem e Deltan Dallagnol, nosso fugitivo nacional. Cada um de nós deu sua visão específica sobre o tema e você pode conferir a íntegra neste link. Faço um resumo sobre nossas principais reflexões para que você possa elaborar não apenas sua opinião, mas seu plano de ação.

Somente por meio do diálogo aberto e da valorização da diversidade de opiniões seremos capazes de avançar e construir um futuro mais inclusivo e justo.

No mundo contemporâneo, a liberdade de expressão é vivenciada de forma ampla pelo cidadão comum, principalmente por meio das redes sociais. Nunca antes na história tivemos tantas plataformas disponíveis para compartilhar nossas opiniões, ideias e perspectivas. No entanto, essa ampliação do espaço de expressão também trouxe consigo desafios e dilemas complexos que precisamos enfrentar como sociedade.

Uma das questões centrais que permeiam a discussão atual é o limite da liberdade de expressão e a polarização moral que se instaurou. Alguns argumentam que ofender alguém é o ponto máximo de ultrapassar essa fronteira, mas quem, de fato, determina o que é ofensivo é o próprio indivíduo ofendido, não a intenção daquele que proferiu as palavras. Essa subjetividade abre espaço para interpretações divergentes e coloca em xeque o equilíbrio entre o direito à liberdade de expressão e a proteção de indivíduos contra ataques verbais.

Hoje em dia, a medida da liberdade de expressão pode ser percebida pelo medo que as pessoas têm de se manifestar.

Infelizmente, o debate tem se restringido a duas visões superficiais e antagônicas. De um lado, há aqueles que defendem a contenção de qualquer forma de ofensa, buscando um ambiente mais ameno e seguro para todos. Por outro lado, existem aqueles que acreditam que qualquer um pode proferir barbaridades impunemente, desconsiderando as consequências de suas palavras. Esse embate acalorado entre as extremidades acaba por calar as vozes mais moderadas e empobrece a profundidade das discussões, que são essenciais para o avanço de uma sociedade plural e democrática.

Hoje em dia, a medida da liberdade de expressão pode ser percebida pelo medo que as pessoas têm de se manifestar. O receio de serem alvos de ataques virtuais, do ostracismo social ou mesmo de represálias profissionais faz com que muitos optem pelo silêncio, sufocando suas próprias opiniões e contribuições valiosas para o debate público. Essa autossupressão é um reflexo preocupante do clima atual e coloca em risco a essência da democracia, que se sustenta na diversidade de vozes e na capacidade de expressão livre de seus cidadãos.

Diante das decisões arbitrárias e das vozes silenciadas, é tentador ceder ao pessimismo e acreditar que nada está sendo feito para reverter essa situação.

No Brasil, já presenciamos diversas decisões de censura prévia, o que é assustador. Ainda mais alarmante é constatar que até mesmo jornalistas têm aceitado justificativas para tais práticas. Muitos acreditam erroneamente que o mundo inteiro consente com uma cultura de cancelamento, uma espécie de linguagem de lacração que busca calar todos aqueles que não se submetem a ela. No entanto, é importante ressaltar que esse debate está longe de estar encerrado e é fervoroso em diversos países ao redor do globo.

O medo gerado pelas decisões arbitrárias e pelas contas suspensas tem levado muitas pessoas a desistirem de lutar pela liberdade de expressão. Essa mentalidade fatalista pode nos levar a crer que ninguém está tomando medidas efetivas para preservar nossas liberdades, mas essa percepção está longe da realidade. Há inúmeras pessoas e organizações engajadas em ações importantes para garantir que nossos direitos sejam preservados.

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Uma ideia equivocada que permeia parte da sociedade é a crença de que conter a liberdade de expressão protege minorias. No entanto, a realidade é exatamente o oposto. As minorias só conseguem se fazer ouvir e se posicionar no debate público porque possuímos essa liberdade fundamental. Ao cercear a expressão, corremos o risco de silenciar vozes importantes e perpetuar desigualdades e injustiças.

Diante das decisões arbitrárias e das vozes silenciadas, é tentador ceder ao pessimismo e acreditar que nada está sendo feito para reverter essa situação. No entanto, devemos nos manter vigilantes e reconhecer que existem indivíduos e grupos engajados na defesa das liberdades individuais. Precisamos direcionar nosso olhar para aqueles que atuam incansavelmente nessa causa e apoiar suas iniciativas, unindo-nos em prol de um ambiente que estimule o diálogo construtivo e o respeito mútuo.

Encontrar uma solução democrática para pacificar a praça pública após a disrupção causada pelas redes sociais é um desafio que requer tempo e urgência. Precisamos nos empenhar em entender melhor essa nova realidade digital e buscar caminhos que conciliem o direito à liberdade de expressão com o respeito aos valores fundamentais de nossa sociedade. Somente por meio do diálogo aberto e da valorização da diversidade de opiniões seremos capazes de avançar e construir um futuro mais inclusivo e justo.


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CRISE NA RÚSSIA COM O GRUPO WAGNER VAI FAVORECER A CONTRAOFENSIVA DA UCRÂNIA

 

Crise na Rússia é maior janela de oportunidade para contraofensiva da Ucrânia

Dono do grupo mercenário Wagner, Ievgeni Prigozhin, desconstruiu toda a narrativa de Putin para justificar a guerra; resposta de Putin a motim é atestado da falta de competência e talvez até da falta de lealdade das forças regulares

Por Lourival Sant’Anna – Jornal Estadão

Depois de avançar cerca de 900 km sem enfrentar resistência das Forças Armadas regulares, o dono do grupo mercenário Wagner, IevgenI Prigozhin, deteve a coluna que se dirigia a Moscou. As forças rebeldes chegaram a cerca de 200 km da capital. A decisão foi tomada em seguida a uma conversa com o ditador da Belarus, Alexander Lukashenko.

O conteúdo dessa conversa é uma peça crucial no quebra-cabeça das ambições de Prigozhin e do controle que ainda resta ao ditador Vladimir Putin sobre as forças de segurança russas. Afinal, a coluna avançou ao longo desse sábado por uma das rodovias mais importantes da Rússia, a M4, que liga Rostov a Moscou, com 1.100 km.

A CNN informou que as acusações formais contra Prigozhin na Justiça foram retiradas, que ele se exilaria na Belarus e que os mercenários sob seu comando que participaram da intentona poderiam se incorporar às Forças Armadas regulares, enquanto os que não participaram nada sofreriam. Em seguida, o grupo se retirou do comando do Distrito Militar do Sul em Rostov, quartel-general das operações russas na Ucrânia, que havia ocupado na quinta-feira.

O desafio declarado de Prigozhin é contra o ministro da Defesa, Serguei Shoigu, não a Putin, do qual era pessoalmente muito próximo. Mas em pronunciamento à nação, Putin classificou a rebelião armada de “traição” e disse que ela seria punida com rigor. Além disso, o FSB, serviço secreto russo, e a Procuradoria-Geral, duas instituições estreitamente alinhadas com o Kremlin, haviam dado ordem de prisão e até antecipado a pena por motim: de 12 a 20 anos.

Combatentes do grupo mercenário Wagner deixam o quartel-general do Distrito Militar do Sul, na cidade de Rostov-on-Don, na Rússia, 24 de junho de 2023. REUTERS/Stringer
Combatentes do grupo mercenário Wagner deixam o quartel-general do Distrito Militar do Sul, na cidade de Rostov-on-Don, na Rússia, 24 de junho de 2023. REUTERS/Stringer Foto: STRINGER

Putin não deveria ter tido dificuldade de ordenar que a aviação russa bombardeasse a coluna do Wagner que se dirigia à capital, em flagrante desafio ao seu poder. Uma operação como essa não causaria baixas ao exército russo. Por que ele poupou os mercenários e aceitou seu humilhante avanço pelo território russo? Pela lógica, porque considerou que o golpe na percepção de poder em torno dele teria consequências ainda menos negativas do que um confronto armado com o Wagner.

Mas o custo político para Putin é imenso. O fato de Putin ter enviado a milícia chechena para tentar debelar a rebelião em Rostov é um atestado da falta de competência e talvez até da falta de lealdade das forças regulares.

Além disso, Prigozhin, cujas credenciais são inquestionáveis nas correntes do nacionalismo russo, desconstruiu toda a narrativa de Putin para justificar a guerra, afirmando que ela é desnecessária, que a Ucrânia e a Otan não representavam uma ameaça à Rússia, e que os militares russos estão matando russos étnicos na Ucrânia.

A crise representa potencialmente a maior janela de oportunidade no quadro da contraofensiva ucraniana. O Grupo Wagner era a única força russa relativamente efetiva no terreno. “Relativamente”, no contexto da enorme incompetência e moral baixo dos militares russos. Os mercenários levaram sete meses para tomar a pequena Bakhmut, no leste da Ucrânia. Depois de sua retirada, no início deste mês, as forças ucranianas vinham fazendo progressos em torno da cidade novamente.

Prigozhin afirmou que as tropas russas haviam sido derrotadas e estavam se retirando das posições defensivas na Ucrânia. Na noite deste sábado, hora local, as tropas ucranianas estão testando as linhas de defesa russa, para verificar onde essa informação pode ser verdadeira.

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