terça-feira, 20 de junho de 2023

BOLSONARO SERÁ JULGADO NO TSE E VAI ENFRENTAR HOSTILIDADES DOS JUÍZES

 

Julgamento

Por
Vinícius Sales Gazeta do Povo


Braga Netto e o ex-presidente Jair Bolsonaro são alvo de ação de inelegibilidade no TSE| Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se reúne na próxima quinta-feira (22) para iniciar o julgamento de um processo que definirá se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficará ou não inelegível pelos próximos oito anos. A perspectiva do próprio Bolsonaro sobre o resultado não é positiva, dada a composição da Corte Eleitoral, formada majoritariamente por indicados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e pelo histórico de atritos do ex-mandatário com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O tribunal que vai julgar o ex-presidente é composto pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques, Benedito Gonçalves – que é o relator da ação contra Bolsonaro –, Raul Araújo Filho, André Ramos e Floriano de Azevedo.

Esses dois últimos foram indicados em 30 de maio por Lula para ocuparem as vagas destinadas à advocacia no TSE. Os nomes vieram de uma lista quádrupla aprovada pelo STF e contaram com o apoio do ministro Alexandre de Moraes nos bastidores.

As indicações foram vistas como um novo obstáculo para uma decisão favorável a Bolsonaro, já que um dos juízes substituídos foi Carlos Horbach, o único que votou contra a cassação do mandato do ex-deputado federal do Paraná Fernando Francischini (PL) em outubro de 2021. Os demais membros da Corte, naquela ocasião, entenderam que mentiras sobre urnas comprometem o processo eleitoral. A decisão abriu precedente para que agora Bolsonaro possa ser condenado pelo mesmo motivo. Horbach poderia ficar mais dois anos no TSE, mas em maio informou que não pretendia ser reconduzido ao cargo.

Dos sete ministros que compõem o plenário, cinco foram indicados por Lula, um pelo ex-presidente Michel Temer (Alexandre de Moraes) e um por Bolsonaro (Nunes Marques).

Outro personagem decisivo para o caso é o relator da matéria, o ministro Benedito Gonçalves. Em ocasiões anteriores, o magistrado impôs decisões contrárias ao ex-chefe do Executivo e já mostrou simpatia por Lula.

Na eleição do ano passado, o ministro vetou o uso eleitoral na campanha de Bolsonaro dos desfiles de 7 de setembro, da visita a Londres para o funeral da rainha Elizabeth II e do discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Ele também chegou a proibir o ex-presidente de realizar lives nos palácios da Alvorada e do Planalto. Também foi ele quem, durante a cerimônia de posse de Lula, disse a Moraes que “missão dada, é missão cumprida”.

No decorrer deste processo contra Bolsonaro, Gonçalves autorizou a inclusão da minuta encontrada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres nos autos da ação – o texto previa a imposição de um estado de defesa no TSE para rever a apuração das eleições. A decisão atendeu a um pedido apresentado pelo PDT, que acionou a justiça contra Bolsonaro para reforçar as acusações de abuso de poder político por parte do ex-presidente.

O ministro do TSE justificou a inclusão do material afirmando que há uma “inequívoca correlação” entre as acusações feitas na ação do PDT contra Bolsonaro e os documentos apreendidos em 10 de janeiro na operação de busca e apreensão na casa de Anderson Torres. Gonçalves ainda decidiu acionar o ministro Alexandre de Moraes para compartilhar com o TSE provas colhidas em inquérito que apura os atos que levaram à invasão e à depredação das sedes dos Três Poderes.

A defesa de Bolsonaro contesta a adição desses novos fatos no processo, ocorridos após a eleição, por não terem a participação do ex-presidente. Os advogados do ex-presidente também reclamam que a inclusão de fatos posteriores à origem do processo viola a estabilização da demanda, o princípio da congruência, o contraditório e a segurança jurídica.

Porém, a decisão de Gonçalves é um indicativo de que, em seu voto, ele deve adotar o entendimento de que a ação se refere a um contexto maior do que apenas a reunião de Bolsonaro com embaixadores sobre o sistema eleitoral brasileiro antes das eleições – fato que motivou a ação proposta pelo PDT.

Esse entendimento vai contra o que o próprio TSE referendou em 2017 ao rejeitar, por quatro votos contra três, a cassação da chapa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e seu vice, Michel Temer (MDB). Naquele momento, a maioria dos ministros da Corte Eleitoral considerou que as provas de caixa dois na campanha eleitoral de 2014 obtidas na delação premiada da Odebrecht não deveriam ser usadas no processo de abuso de poder político contra a chapa – esses dados eram desconhecidos na época da acusação. Ou seja, elementos que não estivessem na petição inicial da ação não poderiam ser usados para o julgamento de uma ação de investigação judicial eleitoral – mesmo tipo de processo que estará em julgamento nesta quinta.


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O MARKETING DESEMPENHA UM PAPEL FUNDALMENTAL NA INDÚSTRIA E NO COMÉRCIO

 

Desvendando o Marketing B2B na Indústria: Estratégias e Insights para o Sucesso.

Por Ricardo Martins – Especialista em Marketing Digital da TRIWI

O marketing business-to-business (B2B) desempenha um papel fundamental no setor industrial. A abordagem de marketing para empresas que vendem para outras empresas é única e requer estratégias específicas para obter sucesso. Neste artigo, exploraremos as particularidades do marketing B2B na indústria, incluindo a geração de leads, o desenvolvimento de relacionamentos com clientes corporativos e o fechamento de vendas. Além disso, forneceremos dicas e insights valiosos para empresas industriais que desejam aprimorar suas estratégias de marketing B2B.

1 – Geração de leads

No marketing B2B, a geração de leads é crucial para o sucesso. As empresas industriais podem adotar várias estratégias eficazes para atrair clientes corporativos. É essencial identificar seu público-alvo com precisão e criar conteúdo relevante e informativo que resolva os desafios específicos enfrentados por essas empresas. Além disso, a colaboração com influenciadores da indústria e a participação em eventos e feiras comerciais podem ajudar a aumentar a visibilidade e gerar leads qualificados.

2- Desenvolvimento de relacionamento com clientes corporativos

No ambiente B2B, o desenvolvimento de relacionamentos sólidos com clientes corporativos é fundamental. As empresas industriais devem se concentrar em construir confiança e estabelecer-se como parceiros confiáveis. Isso pode ser alcançado por meio de um atendimento personalizado e proativo, oferecendo soluções personalizadas para as necessidades de cada cliente. Além disso, o estabelecimento de uma comunicação consistente e transparente, juntamente com a prestação de suporte pós-venda de qualidade, ajuda a fortalecer os relacionamentos com os clientes.

3 -Fechamento de vendas

No marketing B2B na indústria, o fechamento de vendas muitas vezes envolve um processo complexo e demorado. É essencial que as empresas industriais entendam o ciclo de vendas de seus clientes e adotem uma abordagem estratégica. Isso pode incluir a criação de materiais de vendas convincentes, a demonstração clara do valor de longo prazo de seus produtos ou serviços e a personalização da oferta de acordo com as necessidades específicas de cada cliente. Além disso, a construção de um senso de urgência e a criação de um processo eficiente de negociação ajudam a acelerar o fechamento de vendas.

4- Dicas e Insights para o Sucesso

Invista em marketing de conteúdo: Produza conteúdo relevante e útil que demonstre seu conhecimento e expertise na indústria. Isso ajudará a estabelecer sua empresa como líder e referência no setor.

Utilize estratégias de account-based marketing (ABM): Identifique as contas-alvo mais estratégicas e personalize suas abordagens de marketing para atender às necessidades específicas de cada cliente em potencial.

Construa parcerias estratégicas: Procure colaborar com outras empresas complementares na indústria para aproveitar sinergias e alcançar um público mais amplo.

Aproveite o poder do marketing digital: Utilize estratégias de marketing digital, como SEO, mídias sociais e campanhas de e-mail marketing, para aumentar sua visibilidade e alcançar potenciais clientes de forma eficaz.

Aperfeiçoe seu processo de vendas: Analise constantemente seu processo de vendas e identifique áreas de melhoria. A automação de vendas e o uso de tecnologias de CRM (Customer Relationship Management) podem ajudar a otimizar e agilizar o processo.

O marketing B2B na indústria é um desafio complexo, mas com as estratégias corretas, as empresas industriais podem obter sucesso significativo. Ao adotar abordagens focadas na geração de leads, no desenvolvimento de relacionamentos com clientes corporativos e no fechamento de vendas, é possível construir um negócio próspero. Ao seguir as dicas e insights fornecidos, as empresas industriais estarão em uma posição vantajosa para aprimorar suas estratégias de marketing B2B e alcançar resultados positivos a longo prazo.

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segunda-feira, 19 de junho de 2023

CPI DO ABUSO DE AUTORIDADE ENCONTRA RESISTÊNCIA E PODE NÃO VINGAR

 

CPI Abuso
CPI do Abuso de Autoridade encontra resistência e corre o risco de não emplacar

Por
Tatiana Azevedo – Gazeta do Povo


O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) está tentando colher assinaturas para a CPI do Abuso de Autoridade.| Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Abuso de Autoridade, proposta para apurar excessos praticados pelo Judiciário está encontrando resistência no processo de obtenção apoio de lideranças políticas na Câmara dos Deputados. Ela corre o risco de não ser instalada novamente, assim como ocorreu já ocorreu no final do ano passado.

O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), autor do requerimento para criação da CPI, disse à Gazeta do Povo que corre contra o tempo para conseguir as 27 assinaturas de parlamentares que faltam para completar as 171 exigidas pelo Regimento Interno da Câmara e a Constituição Federal (1/3 do total de deputados na legislatura). O deputado afirmou que não está conseguindo convencer muitos colegas da importância da CPI.

De acordo com o deputado Marcel, ao contrário do que ocorreu na legislatura passada, quando o pedido da CPI encontrou amplo apoio dos parlamentares, batendo 181 assinaturas em apenas 48 horas, desta vez o convencimento está mais complicado. “Tem sido um pouco mais difícil, teve a prioridade da CPMI do 8 de janeiro, até pela ampla repercussão que o caso gerou, mas estamos conseguindo aos poucos, à medida que novos fatos surgem”, acrescentou o deputado.

Um desses fatos novos foi o mandado de busca e apreensão concedido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes contra o senador Marcos do Val (Podemos-ES) na última quinta-feira. O Senado é hoje praticamente a única instituição que poderia conter eventuais abusos do STF.

Para Van Hattem, a operação da Polícia Federal, desta vez contra um senador da República “foi mais um absurdo cometido pelo Judiciário, e que mostra a urgência de se investigar esses atos”.

Para a deputada Adriana Ventura (Novo-SP), muitos até concordam com a CPI do Abuso de Autoridade, mas têm medo. “Medo de represália, seja do Executivo, Judiciário ou do próprio líder partidário”.

Marcel van Hattem lembra que no ano passado o requerimento atendia a todas as exigências para instalação da CPI – assinatura de 1/3 dos parlamentares, fato determinado e prazo. Mas o pedido terminou arquivado em função do fim da legislatura parlamentar.

O Regimento Interno da Câmara permite que apenas cinco Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) funcionem ao mesmo tempo. Atualmente, quatro outras comissões estão já instaladas na Câmara, além da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, que por incluir deputados e senadores não impede a quinta comissão apenas de deputados.

VEJA TAMBÉM:
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Editorial: Uma CPI fundamental para o país
Oposição também cogita comissão mista para investigar abusos da Justiça


O presidente da Câmara, Arthur Lira (PL-AL) chegou a justificar o arquivamento da CPI do Abuso de Poder em 2022 alegando falta de tempo. Lira sugeriu ainda que ao invés de uma CPI da Câmara, os partidos de oposição e independentes buscassem assinaturas para instalação de uma CPMI, com a participação de deputados e senadores, que encontraria menos entraves para instalação e maior efetividade.

A alternativa não está descartada pelo deputado Marcel van Hattem.  “Há aqueles que entendem que seria melhor uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), e caso seja realizada assinarão o requerimento”, disse o deputado à Gazeta do Povo.

Segundo Van Hattem, há um movimento nesse sentido, mas para considerar essa alternativa seria preciso garantir também 27 assinaturas no Senado Federal.

Deputados que já apoiaram CPI hoje se mostram indecisos
O deputado Fábio Schiochet (União-SC) é um exemplo de parlamentar que assinou o requerimento de instalação da CPI do Abuso de Autoridade no ano passado, mas ainda não se decidiu nessa legislatura.

Para ele, “vai ser uma CPI natimorta”. Schiochet disse que ainda está analisando a questão, mas considera que o Senado tem maior autonomia em relação ao Judiciário.

Ele lembra que o Senado é o responsável por sabatinar ministros indicados ao Supremo Tribunal Federal, como acontece agora com a indicação do advogado de Lula, Cristiano Zanin, à Suprema Corte.

Já o deputado Nelsi Coguetto Maria, oVermelho, (PL-PR) disse ter dúvidas sobre a efetividade de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para investigar os abusos cometidos pelo Judiciário. “A CPMI do 8 de janeiro não está dando resultado”, disse. Ele ainda avalia se vai assinar o requerimento da CPI, como fez na legislatura passada.

O deputado Carlos Chiodini (MDB-SC) já decidiu que não assinará o requerimento. “Virou uma farra de CPIs, o Brasil já tem cinco comissões funcionando, não precisa de mais”. O parlamentar disse acreditar que o Congresso precisa debater temas que, segundo ele, são “mais importantes”, como a Reforma Tributária.

Câmara pode entender que abusos devem ser debatidos na esfera da Justiça

Para o cientista político Cristiano Noronha, da Arko Advice, dificilmente a CPI do Abuso de Autoridade será instalada agora. “De um lado você tem o governo, e de outro o próprio Lira e também o Pacheco adotam uma postura de mais cautela em relação aos poderes”, diz ele. “Não vejo ambiente político e institucional para que essa CPI prospere, não é a intenção da maioria dos parlamentares”, completa.

Noronha afirmou que na atual composição da Câmara dos Deputados há uma “relação mais pacífica” entre os poderes da República. “Você não tem como antes críticas tão contundentes, tão vorazes”. Além disso, o analista disse que muitos que fizeram questionamentos mais duros ao Judiciário hoje respondem a processos.

O deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), por exemplo, é alvo de denúncia por injúria e difamação contra Alexandre de Moraes. Em junho de 2020, em resposta à quebra de seu sigilo bancário pelo ministro do STF e presidente do TSE, no inquérito dos atos antidemocráticos, o deputado disse, numa transmissão ao vivo nas redes sociais, que, com a medida, Moraes “enoja ainda mais a sociedade”.

Ele passou então a ser alvo de processo por insinuar que Moraes não agiria de forma isenta e imparcial.

“Eu não tenho o que temer. Não tenho o rabo preso, não sou bandido. Agora eu não sei se o sigilo bancário do ministro Alexandre de Moraes for quebrado se ele pode ter a mesma paz que eu estou tendo agora”, disse o deputado na época.

Outro alvo recente da justiça foi o presidente da CPI do MST, deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS). No mês passado o ministro Alexandre de Moraes determinou à Polícia Federal que investigasse Zucco por suposto “patrocínio e incentivo a atos antidemocráticos” no Rio Grande do Sul. No fim do ano passado, o deputado postou frases de apoio às manifestações contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em suas redes sociais.

Na avaliação de Noronha, o analista Arko Advice, mesmo que consiga as 171 assinaturas necessárias para criação, a CPI do Abuso de Autoridade pode esbarrar numa questão jurídica. “Há um entendimento que decisões da Justiça devem ser contestadas no devido processo legal”. Ainda segundo Noronha, existe a possibilidade da Mesa da Câmara não admitir a CPI.

Van Hattem aposta em abaixo-assinado para criar pressão popular e aprovar CPI

Enquanto tenta convencer os parlamentares da importância da CPI do Abuso de Autoridade, Van Hattem também busca o apoio dos eleitores. O Partido Novo criou um abaixo-assinado para fazer com que a população pressione os deputados que ainda não se manifestaram sobre a CPI.

Segundo o deputado Van Hattem, já são mais de 500 mil assinaturas coletadas, o que mostra como a sociedade enxerga as decisões tomadas pelo STF e TSE.

“O que a gente está vendo aí é uma mobilização sem precedentes contra os abusos, como nós vimos em Porto Alegre e Curitiba. Eu acredito que essa mobilização não tardará a chegar na Câmara dos Deputados”, disse ele, se referindo às manifestações de apoio a Deltan Dallagnol. O ex-procurador da Lava Jato teve o registro de candidatura cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral, o que levou à perda do mandato na Câmara dos Deputados.

O TSE entendeu que Dallagnol teria desrespeitado a Lei da Ficha Limpa por pedir exoneração do cargo de procurador para evitar possíveis Processos Administrativos Disciplinares, sem que houvesse nenhum processo em análise, e por isso a decisão chegou a ser questionada por juristas. Ives Gandra Martins disse que o Judiciário invadiu a competência do Legislativo.

O deputado Dallagnol, em sua defesa, também acrescentou que o TSE criou uma “inelegibilidade imaginária” ao supor que poderia haver inquéritos contra ele no futuro, e disse que a decisão da justiça eleitoral foi “perseguição política”.

Articulação de comissão tem que andar rápido pois Câmara só pode ter mais uma CPI
Para ser instalada como a quinta Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara, a CPI do Abuso de Autoridade precisa atender os requisitos legais e ainda sair na frente de outro possível pedido para criação de comissão.

A consultora legislativa Deborah Wajngarten atua na área de Direito Penal, Direito Processual Penal e Procedimentos Investigatórios Parlamentares da Câmara dos Deputados. Ela explica que todo pedido de CPI a ser instalado na Casa deve ter prazo certo de 120 dias prorrogáveis por mais até 60 dias; assinatura de 1/3 dos seus membros, e fato determinado – acontecimento de relevante interesse para a vida pública e a ordem constitucional, legal, econômica e social do país.

Ela poderá ser instalada se esses requisitos forem preenchidos e se a capacidade máxima de funcionamento de cinco CPIs simultâneas na Câmara não tiver sido alcançada.

A consultora explica que “cabe à Mesa, após a leitura do requerimento em Plenário, a instalação de uma CPI”. Mas não há uma regra para determinar qual CPI deve ser instalada primeiro.

Mas, quando uma CPI termina, outra pode ser instalada na mesma legislatura, desde que o número de comissões simultâneas não passe de cinco. A limitação visa manter o funcionamento correto das demais comissões permanentes e temporárias da Casa e remanejar servidores.

Atualmente, estão em funcionamento na Câmara A CPI do MST, para investigar a atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e seus financiadores, a CPI das Americanas, para investigar as inconsistências de R$ 20 bilhões nos balanços contábeis das Lojas Americanas; a CPI do Futebol, para investigar denúncias de manipulação de resultados em partidas realizadas no futebol profissional no Brasil, instaladas em 17 de maio; e por último a CPI das Pirâmides Financeiras, para investigar indícios de fraudes na operação de empresas para obter lucros com Criptomoedas, instalada no dia 13 de junho.


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CONTRAOFENSIVA UCRANIANA PODE SIGNIFICAR A ESPERANÇA DE PAZ

Editorial
Por
Gazeta do Povo


O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky discursando no Fórum Mundial em Haia.| Foto: EFE/EPA/ Remko de Waal

Há alguns dias, a resistência ucraniana, que bravamente tenta conter os avanços expansionistas de Vladimir Putin desde fevereiro do ano passado, deu início a um novo movimento para tentar reaver os territórios tomados pelos russos. A contraofensiva avança devagar, mas já deu mostras de incomodar Putin. Na sexta-feira (16), pela primeira vez, a Rússia reconheceu um revés, mencionando combates intensos no sul ucraniano pelo controle das cidades de Rivnopil e Urojaine e admitindo perda de terreno. Já os ucranianos anunciaram a libertação de algumas cidades e cerca de 100 km², principalmente na frente sul.

Mesmo que os avanços das tropas ucranianas sejam lentos, eles são fundamentais: caso consigam mover as tropas russas e reconquistar, ao menos em parte, os territórios agora ocupados, a Ucrânia fortalecerá sua posição e mostrará a força da união dos países do Ocidente contra a descabida guerra iniciada por Putin. Como mencionou o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em vídeo divulgado também na sexta-feira, cada metro de terra ucraniana libertado do inimigo é da mais alta importância.

O sucesso da contraofensiva ucraniana pode ser um passo importante para o fim de uma guerra que jamais deveria ter começado.

É claro que os russos têm vantagem. Putin tem ao seu dispor milhões de soldados que podem ser mobilizados para os combates, aparato bélico, munições e armas, incluindo as terríveis armas nucleares. Nesta semana, o Kremlin começou a enviar para Belarus, país que faz fronteira com a Ucrânia e é considerado uma peça-chave no conflito, armas nucleares táticas, aumentando ainda mais a tensão. Governado por Aleksander Kukashenko desde 1994, Belarus é praticamente uma extensão da Rússia: foi de lá que as tropas russas entraram no território ucraniano; o país serve como base para parte do arsenal dos russos. A chegada do armamento nuclear, portanto, é uma demonstração perigosa de força. As armas nucleares táticas poderão ser usadas, de acordo com o Kremlin “se houver uma ameaça à integridade territorial, independência, soberania e existência do Estado russo” – praticamente as mesmas palavras que Putin usa para justificar seu delírio expansionista em direção da Ucrânia.

Do outro lado, os ucranianos têm provado possuir uma determinação exemplar. Mesmo em menor número, têm conseguido defender seu território e evitar aquilo que os russos esperavam: uma conquista rápida e quase sem perdas, sem qualquer reação internacional, terminando com a anexação de novos territórios e a derrubada do presidente Zelensky e sua substituição por um aliado do Kremlin. Junto com a força do povo ucraniano, há o apoio das grandes nações ocidentais, que compreendem a natureza do conflito e seu significado, não apenas para a geopolítica europeia, mas também para o próprio marco civilizacional da humanidade. Guerras de conquista territorial já deveriam ser uma página virada na história, mas ganham sobrevida graças à sanha autocrática de Putin, no que parece ser a tentativa de refundar um Império Russo.

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Mas é verdade que esse apoio internacional não veio sem custos. As sanções dos europeus contra os russos têm tido grande impacto, em especial no fornecimento de energia, o que influencia o preço também dos alimentos e outros itens. O avanço da contraofensiva ucraniana pode indicar que o sacrifício está tendo resultados e incentiva as nações ocidentais a redobrarem seus esforços de ajuda militar e financeira para frear e forçar a retirada das tropas russas. O recuo dos soldados de Putin pode aumentar também as críticas dos próprios russos contra a guerra – mesmo com a máquina de propaganda russa empenhada em criar a ilusão de que a guerra transcorre sem problema, a opinião pública do país não tem o menor entusiasmo por a invasão da Ucrânia, que já causou a perda de mais de 100 mil soldados russos e consumiu bilhões de dólares.

Ainda não se sabe ao certo qual será o desfecho de mais essa contraofensiva ucraniana. Como pontuou o secretário americano da Defesa, Lloyd Austin, durante reunião da Otan na última quinta (15),  “a guerra é uma maratona, não uma corrida de velocidade”. Que os ucranianos nas linhas de combate e as nações ocidentais que apoiam a contraofensiva tenham o fôlego necessário, e enquanto for preciso, para empurrarem os russos de volta para seus limites territoriais e libertarem os territórios da Ucrânia injustamente tomados por Putin. O sucesso da contraofensiva pode ser um passo importante para o fim de uma guerra que jamais deveria ter começado.

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GASTANÇA DO GOVERNO NAS DIÁRIAS E PASSAGENS AÉREAS

 

Por
Lúcio Vaz – Gazeta do Povo


Lula chega a Hiroshima: passagens caras para acompanhar comitivas do presidente.| Foto:

A passagem aérea do ministro do Itamaraty Eduardo Saboia para Xangai e Pequim, como integrante da comitiva do presidente Lula, custou R$ 114 mil. Na viagem para o G20, em Nova Delhi, a passagem do ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores), custou R$ 81 mil. O bilhete do ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) para Nova Iorque custou R$ 82 mil. O valor médio de 103 passagens de servidores federais para o mesmo destino ficou em R$ 12 mil.

Os valores são muito acima das passagens pagas no ano passado, até início de junho, no governo Bolsonaro. Naquela época, a maior passagem teve o valor de R$ 82 mil, no voo do secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, para Cingapura. Entre os voos mais caros estavam os da ex-ministra Tereza Cristina, R$ 79 mil, para Teerã (Irã); e do ex-ministro Bento Albuquerque, R$ 64 mil, para Washington e Nova York.

Muitas das passagens mais caras em 2023 foram para autoridades que acompanharam o presidente Lula em suas viagens pelo mundo. O diretor de Promoção ao Comércio e Agricultura do Itamaraty, Alex Giacomelli, viajou à China para preparar e participar de eventos de promoção comercial em Pequim, por ocasião da visita do presidente da república. Sua passagem custou R$ 80 mil.

O ministro de primeira classe do Ministério das Relações Exteriores Michel Arslanian viajou a Washington para acompanhar a comitiva do presidente Lula em fevereiro, com passagem a R$ 78 mil. O preço médio das 213 passagens de servidores do governo federal para a capital americana ficou em R$ 8,4 mil.

O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Carlos Goulart, participou da visita presidencial à Pequim para acompanhar o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, em reuniões com autoridades. Sua passagem custou R$ 67 mil. Mauricio Carvalho Lyrio, embaixador do Brasil na Austrália, viajou a Hiroshima para preparar e participar da comitiva brasileira à Cúpula do G7, com passagem a R$ 72 mil.

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Viagens sem comitiva presidencial
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pagou R$ 72 mil de passagem para participar de Reuniões da Cúpula do G20, na Índia. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, viajou a Washington, em abril, para representar o ministro Haddad no Spring Meetings 2023 (Reunião da Primavera) do Fundo Monetário Internacional, com passagem a R$ 79 mil. O ministro de segunda classe Demétrio Carvalho fez viagem bem mais curta. Viajou a Santiago do Chile em março para participar da reunião consular da América do Sul. A sua passagem custou R$ 75 mil.

Cíntia Araújo viajou a Londres, em março, para tratar do Protocolo de Intenção com a Embaixada do Reino Unido, com passagem a R$ 72 mil. O ministro do Itamaraty Guilherme veio a Brasília em maio para participar de sabatina no Senado Federal. A sua passagem custou R$ 68 mil. O almirante da reserva Renato Freira foi a São Tomé e Príncipe para participar da Reunião dos Chefes do Estado-Maior das Forças Armadas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, com passagem a R$ 66 mil.

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Alguns servidores de alto escalão fizeram viajem duplas com passagens de valores ainda mais elevados. O ministro de primeira classe Sarquis Buainain voou até a Índia para participar de reunião de trabalho com o presidente do Banco Nacional para Financiar o Desenvolvimento de Infraestrutura, em Mumbai; e chefiar a delegação do Brasil à 2ª Reunião de Sherpas do G20, em Kumarakom. A sua passagem custou R$ 133 mil.

O ministro Mauro Vieira esteve em Santo Domingo (República Dominicana), e seguiu viagem para acompanhar o presidente da República em viagem oficial à China (Pequim e Xangai). As suas passagens custaram R$ 129 mil.

Em maio, o ministro de Minas e Energia foi a Toronto (Canadá) Toronto, participar da Associação de Prospectores e Desenvolvedores e reuniões com autoridades governamentais e representantes do setor privado de mineração; e a Houston (EUA), participar da CERAWeek e de reuniões com representantes do setor privado e autoridades governamentais. As passagens custaram R$ 97 mil.

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O blog enviou ao ministério das Relações Exteriores uma planilha com as passagens mais caras e perguntou se seriam de classe executiva ou primeira classe. O ministério respondeu que os bilhetes listados são referentes a passagens em classe executiva, em casos de servidores ocupantes de cargo em comissão ou de função de confiança de nível FCE-17, CCE-17 ou CCE-18 ou equivalentes; ou em casos de chefes de postos no exterior. Os demais bilhetes foram adquiridos em classe econômica.

O Itamaraty destacou que o valor informado no campo “passagem” refere-se à soma dos bilhetes incluídos em cada PCDP que, por vezes, inclui trechos diversos. “Ou seja, frequentemente, no Portal de Viagens, o sistema apresenta os gastos totais de viagens com vários destinos fazendo referência apenas a um único destino”.

O ministério de Relações Exteriores acrescentou que “o presidente Lula realizou, nos cinco primeiros meses de 2023, visitas a nove países em três continentes e reuniu-se com 36 líderes estrangeiros, o que reflete atividade diplomática consideravelmente mais intensa do que a exercida pela gestão do presidente da República anterior, conforme dados já divulgados pela imprensa”.


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OS BENS SÃO FRUTOS DO TRABALHO E NÃO DA BONDADE DOS GOVERNOS

Por
Roberto Motta – Gazeta do Povo


| Foto: Midjourney

Palavras são muito importantes para mim. É principalmente com elas que ganho a vida. Palavras descrevem a realidade. Se não temos palavras adequadas, às vezes a realidade nos escapa. Examinemos, por exemplo, o termo “sem terra”.

O que é um “sem terra”?  Parece evidente: é alguém que não possui terra. Mas é justo perguntar: e daí? Qual a relevância de usar esse dado – a falta de propriedade de um pedaço de terra – como único atributo para descrever alguém?

Afinal, todos nós podemos ser descritos como “sem” alguma coisa.

Há muita gente que não tem imóvel próprio. São os “sem casa”.

Há muitas pessoas que não têm um automóvel. São os “sem carro”. É provável que a maioria das pessoas não tenha seu próprio jatinho: são os “sem avião”. Quase nenhum brasileiro tem o seu próprio palácio. São os “sem palácio”.

Percebam isso: não ter alguma coisa não significa que você tem o direito de ter aquela coisa. E muito menos que alguém – a sociedade, o Estado ou outra pessoa – tem a obrigação de te dar aquilo que você não tem.

Nascemos com direitos naturais. Esses direitos não são nenhum favor que o Estado nos faz; na verdade, eles são próprios de nossa natureza humana. Esses direitos naturais, ou fundamentais, incluem o direito à vida, à liberdade de expressão, o direito de ir e vir, a liberdade de culto, o direito à autodefesa e o direito à propriedade.

Percebam isso: não ter alguma coisa não significa que você tem o direito de ter aquela coisa

Direito à propriedade de algo que você comprou, ou herdou, ou ganhou, de forma justa e legal.

O fato de alguém se identificar como “sem terra” não cria na sociedade ou no Estado a obrigação de dar a essa pessoa um lote, um sítio ou uma fazenda, nem dá a ela o direito de invadir a terra dos outros e reivindicar sua propriedade.

Um pedaço de terra, uma casa ou um carro não são direitos. Eles são conquistas – coisas que são obtidas com trabalho, esforço e sacrifícios.

É evidente que aquelas pessoas que, por diversos motivos, têm dificuldades para ganhar o suficiente para sobreviver devem ser ajudadas. Mas essa ajuda não é equivalente a uma obrigação, imposta ao Estado ou à sociedade, de dar a essas pessoas um determinado bem que elas não têm, mas que desejam.

A única forma sustentável de progresso e desenvolvimento – tanto para pessoas quanto para nações – é o trabalho. É através do trabalho, da poupança e do investimento que pessoas e países compram ou constroem aquilo que necessitam. O respeito à propriedade privada é um elemento essencial nesse processo.

“Reforma agrária” é um chavão ideológico usado como arma pela esquerda há muito tempo. Já na década de 1960 Francisco Julião mobilizava suas “Ligas Camponesas” para promover a agitação revolucionária no campo, entre uma e outra visita a Fidel Castro. Basta uma rápida conversa com qualquer apologista dessa “reforma” para perceber que as ideias por trás dela têm a profundidade de uma piscina de crianças.

Direito à propriedade de algo que você comprou, ou herdou, ou ganhou, de forma justa e legal

A agricultura moderna – o chamado agronegócio – é uma atividade que envolve a mecanização e o uso de tecnologia em larga escala, na qual produtividade e volume são fatores essenciais e que requer constantes investimentos em pesquisa.

Através da combinação de fatores naturais – solo, água e luz – com o trabalho duro de empreendedores pioneiros e uma importante ajuda inicial do Estado (através da Embrapa) o Brasil conquistou liderança mundial na produção agrícola.

Essa prosperidade agora desperta a inveja de concorrentes e a cobiça de parasitas, que disfarçam seus verdadeiros interesses – políticos, monetários e criminosos – com o manto de “movimentos sociais”.

O termo apropriado para isso é “sem vergonha”.


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AS ONGS ESTÃO TRABALHANDO PARA O INTERESSE DO PAÍS?

 

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo


Senador Plínio Valério (PSDB-AM) presidirá a CPI das ONGs; Marcio Bittar (União Brasil-AC) (à esquerda) será o relator| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Nesta terça-feira (20) ocorre a segunda sessão da CPI das ONGs da Amazônia, que estava pronta para começar as investigações, quando, por interferência do Supremo, impôs-se ao Senado a CPI da Covid, que virou a “CPI do Circo”, com consequências desastrosas para a saúde das pessoas, até mesmo de vida ou morte.

A CPI das ONGs foi instalada, enfim, na semana passada, e nesta terça acontece o exame dos requerimentos de convocações. A comissão é uma sugestão do senador Plínio Valério (PSDB-AM) e pretende investigar o dinheiro do povo brasileiro, que foi para ONGs desde 2002, e se elas estão trabalhando contra os interesses do país.

CPMI dos atos de 8 de janeiro

Por falar nisso, a outra CPI, mista, dos atos de 8 de janeiro, não vai dar em nada. A relatora já disse que foi tentativa de golpe e ponto final. Que não vai apurar responsabilidades das autoridades. Não vai apurar as causas, não vai saber por quê. Duvido que apure exatamente os personagens que praticaram atos de vandalismo, quebrando o patrimônio público e cometendo crimes. O que vimos foram são aquelas pessoas idosas, até a senhora que estava cozinhando para os outros no acampamento, sendo levadas ao presídio e hoje monitoradas com tornozeleira eletrônica.

Mas há uma CPI no Legislativo de Brasília, do Distrito Federal, que vai ouvir nesta semana o general Gonçalves Dias, que a tropa do governo impediu que fosse convocado lá no Congresso. Ele foi convocado pela CPI local e vai ter que depor.

CPI do sítio de Atibaia e do tríplex do Guarujá
Todos sabemos que os processos do presidente Lula foram anulados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi condenado na primeira, na segunda e na terceira instância. Mas anularam o processo desde seu início, lá na 13ª Vara Federal. Não foi inocentado, não houve absolvição nem transitou em julgado. Então eu vejo a possibilidade de se fazer uma CPI para investigar os casos do sítio de Atibaia e do tríplex de Guarujá.

Afinal, por causa da Lava Jato, foram devolvidos quase R$ 7 bilhões, principalmente da Petrobras, em 43 acordos de leniência, que envolvem R$ 24,5 bilhões de corrupção confessa. Portanto, acho que há motivo, sim, para simplesmente não se jogar uma pá de cal sobre isso e deixar para as nossas crianças a sensação de que o crime compensa ou de que este é um país de impunidade.

Conversas no celular do ajudante de ordens de Bolsonaro
Gostaria ainda de recomendar que leiam o diálogo entre e um coronel e um tenente-coronel que era ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Estão fazendo um barulho enorme, mas não querem que as pessoas leiam, porque quem ler vai chegar à mesma conclusão a que eu cheguei.

Na conversa, há um coronel que liga paro ajudante de ordens de Bolsonaro, seu companheiro de farda, e diz: “Ô, Cidão, por favor, convence o presidente a dar uma ordem”. Mas o ajudante de ordens responde que o presidente não dará essa ordem. Pronto.

Se pegar a conversa da mulher do ajudante de ordens com a filha do general Eduardo Villas Boas, vai ver que é uma conversa igual as que recebemos mil vezes nas redes sociais. Estão fazendo um barulho para criar uma narrativa. Isso porque na quinta-feira (22) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai julgar uma ação movida por partidos de esquerda alegando que Bolsonaro cometeu erro eleitoral quando falou com embaixadores estrangeiros sobre o processo de votação eletrônica brasileiro sem comprovante de voto.

Outra coisa: lembram da cocaína que foi devolvida porque não havia ordem para apreendê-la? A decisão do STF dizia respeito a 695 kg da droga. Até anularam a pena do traficante porque não tinha ordem para apreender. Pois nos telefones do ajudante de Bolsonaro, onde encontraram essas mensagens, a ordem era para buscar, se houve, fraude no cartão de vacina. E não para bisbilhotar conversas.


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A IRA DIVINA CASTIGA OS POLÍTICOS QUE ENGANAM O POVO?

 


Por favor, repare nas aspas: “Por que eu queria que o Lula morresse”

Por
Paulo Polzonoff Jr. – Gazeta do Povo


Lula, Dino e Alexandre de Moraes: não duvido nada se os deuses do cerrado criminalizarem a ira divina.| Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Sei que muita gente vai ler o título e se fazer de escandalizado, insistindo em ignorar as aspas e o que elas significam. Então, para ficar bem claro, vou recorrer ao negrito. O título não é um desejo de que Lula morra; é uma referência a um texto de Hélio Schwartsman, intitulado “Por que torço para que Bolsonaro morra”, e sobre o qual já escrevi aqui. Pronto. De volta ao normal, explico que escrevo este texto, com aquele título, por dois motivos.

O primeiro é para, usando uma variação irônica sobre o mesmo tema, chamar a atenção para a hipocrisia natural da esquerda. O segundo é para lançar luz sobre aqueles que, desavergonhados da própria ignorância, só leem o título deste e de quaisquer outros textos – e deles tiram conclusões as mais estapafúrdias. Vocês não ficam nem vermelhos, não?

Disse que eram dois os motivos? Minto. Porque sem este terceiro motivo sequer haveria texto hoje: aproveito a oportunidade para falar sobre o fato de o ministro da Justiça Flávio Dino ter acionado a Polícia Federal (cada vez mais com cara de polícia política) contra um pastor que exortou seu rebanho a pedir que Deus lançasse toda a Sua ira contra Lula e os ministros do STF. E aqui é aquele momento em que você deve estar se perguntando: sério que o Dino fez isso? Sério. Ele fez.

E ainda bem que fez. Assim fica mais evidente que a diferença entre Stalin e o ministro é de apenas algumas centenas de quilos. (Aliás, parece que Alexandre de Moraes vai ganhar um amiguinho do mesmo e baixo nível no STF daqui a alguns meses, com a aposentadoria da ministra Rosa Weber. Mas isso não vem ao caso agora. Por isso os parêntesis). Outro motivo para, abre aspas, celebrar, fecha aspas, a perseguição de Dino ao pastor equivocado, equivocadíssimo, é que assim tenho a oportunidade de falar sobre esse desejo de violência, tanto divina quanto humana, que permeia os dois lados do tal do espectro político.

Afinal, não se passa uma só semana sem que eu ouça ou leia alguém dizer que Fulano ou Sicrano poderia muito bem morrer. Ou ser atropelado. Ou sofrer um derrame. Enfim, que Fulano ou Sicrano bem poderia sofrer algum castigo físico, seja ele de origem divina ou humana, que o impedisse de cometer as maldades de que o interlocutor (é, você!) se sente vítima. E aqui vale um dado que escapa ao furor ideologicamente puritano de Flávio Dino: o desejo é errado, mas é só desejo. É fé e esperança mal formuladas e mal direcionadas. Nunca é ação – e que continue assim. Então pode dormir tranquilo, ministro. Se é que você ainda é capaz.

Esclarecimentos
Para mim o texto já terminou e daqui para frente o leitor encontrará somente esclarecimentos escritos para satisfazer aqueles que buscam nas entrelinhas uma prova da perversidade criminosa do autor. Não vão achar. Podem procurar à vontade, aliás. Mas tragam cães – cães farejadores que sejam um pouquinho mais inteligentes do que as autoridades que, se duvidar, neste exato momento estão expedindo uma ordem para que até Deus deponha na delegacia mais próxima.

O primeiro esclarecimento é este que se segue aos dois pontos: o pastor Anderson Silva está errado. Teologicamente errado. Assim como estamos errados todos nós que, em algum momento, em silêncio ou numa roda de amigos, clamamos pelo sofrimento dos nossos adversários/inimigos. Afinal, não é assim que funciona a justiça divina. Pelo menos não é assim que age o Deus em que eu acredito. No mais, e agora falando mundanamente, quem deseja que males acometam Lula e ministros do STF pressupõe que esse personagens serão substituídos por outros personagens, mas desta vez virtuosos. Isso não faz o menor sentido.

Outro esclarecimento que vale a pena registrar é o que, na primeira parte do texto, ficou implícito: a esquerda é hipócrita porque a violência contra os inimigos está na essência da revolução. Repare que, enquanto o pastor rogou aos Céus por uma solução mágica e violenta para o nosso problema político, um assessor da ex-presidente Dilma Rousseff rogou a seus camaradas algo parecido, mas muito mais real. Elias Jabbour defendeu abertamente a pena de morte para quem discordasse do comunismo. Esse aí que Flávio Dino tanto ama. E ficou por isso mesmo.

O terceiro e último esclarecimento diz respeito ao título. Novamente. As aspas estão ali porque realmente penso o contrário do pastor ou do consequencialista Schwartsman. Desejo a Lula, aos ministros do STF e Flávio Dino vidas longas. Ou melhor, vidas que durem o suficiente para que eles reconheçam seus erros, se arrependam e, de alguma forma, encontrem a redenção. É o que, aliás, desejo a mim mesmo e a todo mundo que está lendo.

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QUAL É O MELHOR PÃO DE QUEIJO CONGELADO DO COMÉRCIO?

Júri especializado avaliou 8 marcas de pão de queijo congelado vendidas nas redes de supermercado; confira o ranking

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Por Chris Campos

Foram avaliadas às cegas 8 marcas de pão de queijo congelado à venda nas redes de supermercado
Foram avaliadas às cegas 8 marcas de pão de queijo congelado à venda nas redes de supermercado Foto: DANIEL TEIXEIRA

Pãozinho de queijo é quase unanimidade, certo? Na padaria, no café do bairro e também no supermercado, na versão congelada – garantia certeira de estoque em casa para quando bater a vontade da delícia mineira mais pop deste Brasil. Mas nem sempre a gente acerta na escolha pela embalagem, pela quantidade no pacote ou pelo preço. Produto congelado é difícil de avaliar à primeira vista…

Por isso, Paladar convidou um grupo de jurados para testar 8 marcas de pão de queijo vendidas nas redes de supermercado e te contar quais são as melhores escolhas. Um teste em que todas as marcas foram assadas de acordo com as instruções da embalagem. E em que a regra básica dos testes Paladar, de avaliar produtos de uma mesma categoria, foi mantida. As 8 marcas de pão de queijo avaliadas eram do tipo “tradicional”, sem recheio e no tamanho médio – que fica entre as versões coquetel (a menorzinha de todas) e lanche (a maior delas).

O chef Gustavo Young avalia uma das marcas testadas
O chef Gustavo Young avalia uma das marcas testadas Foto: DANIEL TEIXEIRA

Jurados e loucos por pão de queijo

Participaram do teste às cegas, Larissa Januário, jornalista e apresentadora do programa “Jantar o quê?”, no canal Sabor & Arte; Thiago Gomes, sócio da lanchonte Trem Doido, e o chef Gustavo Young, dono do Tartapão Panifício Manual. Em comum entre eles, todo um apego ao nosso bom e velho pão de queijo. Larissa costuma preparar em casa a receita da família (mineira, claro…). “Como boa cozinheira, faço um pão de queijo excelente”, conta sem falsa modéstia.

Na lanchonete de Thiago, o pão de queijo de produção própria é presença garantida em todos os sanduíches servidos na casa. Ele destaca a qualidade do queijo como o principal requisito para o quitute que ele consome todos os dias ficar ainda mais irresistível.

Gustavo tinha poucas expectativas com relação aos produtos testados. Ao final da experiência, se surpreendeu positivamente com algumas marcas.

O time de jurados em ação no restaurante Bacuri, onde foi realizado o teste. A partir da esq., o chef Gustavo Young, a jornalista e apresentadora Larissa Januário e o empresário Thiago Gomes
O time de jurados em ação no restaurante Bacuri, onde foi realizado o teste. A partir da esq., o chef Gustavo Young, a jornalista e apresentadora Larissa Januário e o empresário Thiago Gomes Foto: DANIEL TEIXEIRA

Surpresas pelo caminho

O teste revelou ainda algumas peculiaridades, como o fato de os pãezinhos mais bonitos ao sair do forno terem sido também os mais gostosos, segundo os jurados. A presença mais marcante de queijo em algumas das marcas foi decisiva na pontuação. Ao contrário da expectativa geral, todas as marcas se mostraram bem resolvidas com relação a sabor e textura após algum tempo fora forno.

Abaixo você confere as três marcas que se destacaram mais neste teste e, na sequência, a lista de todas as marcas avaliadas em ordem alfabética.

As 8 marcas de pão de queijo congelado avaliadas no teste de Paladar
As 8 marcas de pão de queijo congelado avaliadas no teste de Paladar Foto: DANIEL TEIXEIRA

As melhores marcas de pão de queijo congelado

  • PRIMEIRO LUGAR – MOMENTO MAMBO
  • SEGUNDO LUGAR – FORNO DE MINAS
  • TERCEIRO LUGAR – ST. MARCHE

As 8 marcas na avaliação dos jurados listadas em ordem alfabética

  • CARREFOUR CLASSIC (R$ 8,59, o pacote com 400 g) Um pão de queijo branquinho ao sair do forno, com textura que remete a de um produto com espessante alimentício além do polvilho. O sabor e o aroma não agradaram.
  • FORNO DE MINAS (R$ 14,25, o pacote com 400 g) O nosso vice-campeão ficou pronto em 20 minutos. Foi avaliado pelos jurados como um pão de queijo de boa aparência, com presença evidente de queijo na massa, um ótimo aroma, sabor suave e gostoso.
  • MARICOTA (R$ 3,79, o pacote com 300 g) Após 30 minutos no forno, o pão de queijo ficou muito branco, nem parecia estar assado, segundo a análise dos nossos jurados. Eles também avaliaram mal o aroma e o sabor do produto.
  • MOMENTO MAMBO (R$ 12,98, o pacote com 400 g) O favorito do ranking desta semana ganhou pontos na aparência douradinha ao sair do forno e no sabor, considerado próximo ao do produto artesanal. A presença de queijo na casca também foi bem avaliada.
  • QUALITÁ (R$ 13,98, o pacote com 400 g) O produto saiu muito branco do forno, mesmo após o tempo de 30 minutos estipulado na embalagem. Os jurados apontaram ainda sabor suave e ausência de aroma.
  • QUALY (R$ 23,47, o pacote com 375 g) O pão de queijo ganhou pontos na aparência dourada ao sair do forno. Não cresceu muito depois de assado. O sabor foi avaliado pelos jurados como discreto, porém perceptível. O aroma não agradou.
  • ST. MARCHE (R$ 19,90, o pacote com 400 g) O terceiro colocado no teste agradou muito pela aparência e pela crocância da casquinha polvilhada com queijo. A textura foi avaliada como muito próxima à do produto artesanal e o sabor considerado discreto.
  • SEARA (R$ 13,75, o pacote com 300 g) Um pão de queijo que dourou pouco, mas cresceu. Os jurados também apontaram a boa aparência do produto pronto, uma leve crocância e sabor suave de queijo.

 

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E O CHATGPT ESSAS TECNOLOGIAS JÁ SÃO UMA REALIDADE NO NOSSO COTIDIANO

Guilherme Dias – CEO Bons de Briga Digital School

Vamos começar com um exercício de imaginação, talvez um pouco futurista… Imagine um futuro onde a IA permeia todas as nossas transações diárias. Com o avanço das tecnologias, esse cenário não é mais coisa de ficção científica, mas uma realidade iminente. E, nesse contexto, o que esperar do futuro do ChatGPT e do marketing IA no varejo?

Bem, os analistas da Insider Intelligence têm algumas previsões interessantes.

A Primeira Fase da Adoção da IA no Varejo

No que diz respeito ao uso da IA no varejo, estamos ainda na fase de “namoro”.

As empresas estão experimentando as possibilidades, mas a implementação em larga escala ainda não aconteceu. Acredita-se que 2023 será o ano de um avanço significativo nesse sentido. Os varejistas começarão a integrar o

ChatGPT e outras tecnologias de IA em suas operações em uma escala maior, gerando impactos significativos nos processos de vendas e atendimento ao cliente.

Atenção você, varejista, que ainda não usa robôs de automação simples no WhatsApp…, você já está ultrapassado. A hora que o ChatGPT começar a fazer esse serviço, você terá muito o que correr atrás. Aqui na agência temos uma equipe especializada em implementação de robôs de atendimento, caso queria saber mais, clique aqui pra falar com um consultor.

Avançando Para o Futuro: IA Generativa

A IA generativa, como o ChatGPT, tem a capacidade de criar novos conteúdos, conceitos e ideias, o que é um enorme potencial para a inovação no marketing e no varejo. Nos próximos anos, a IA generativa será cada vez mais adotada para automatizar e otimizar tarefas de marketing, como a criação de conteúdo e a personalização de campanhas. Isso nos leva à nossa próxima previsão…

ChatGPT: A Chave para um Atendimento Personalizado

O ChatGPT é mais do que apenas um chatbot. É uma ferramenta capaz de entender e se adaptar ao contexto, oferecendo respostas personalizadas e, por vezes, criativas. Para os varejistas, isso pode significar um atendimento ao cliente excepcional e personalizado, em qualquer hora e lugar.

Nos próximos anos, o uso de ChatGPT e tecnologias similares deverá explodir, permitindo que os varejistas interajam com os clientes de maneiras totalmente novas.

Imagine se você é dona de uma loja de roupas e via Whatsapp seu cliente manda algumas fotos. O ChatGPT poderá fazer uma análise do perfil do cliente e sugerir peças que se encaixam melhor no estilo do comprador. Devaneio? Não sei! Acho que não. E acho que está mais próximo do que imaginamos.

Desafios no Caminho da IA no Varejo

Mas, assim como em qualquer “casamento”, existem desafios. Os varejistas precisarão superar obstáculos técnicos, éticos e de privacidade. Garantir que as IA sejam treinadas e implementadas de maneira responsável será crucial. Já estão nascendo empresas especializadas nesses temas para auxiliar nessa jornada incrível. Eu sou empolgado a falar do assunto, porque considero a tecnologia GPT tão revolucionária – ou mais –, do que a invenção da internet.

IA Generativa e o Futuro do Marketing de Conteúdo

Como estrategista de marketing digital, eu vejo um potencial inigualável na IA generativa. Ela pode transformar a maneira como criamos e distribuímos conteúdo, permitindo a personalização em massa e liberando os profissionais de marketing para se concentrarem em estratégias mais complexas e criativas. No entanto, o caminho não é totalmente livre de obstáculos. A questão da originalidade do conteúdo gerado por IA e os direitos autorais associados a ele são pontos a serem abordados.

O Impacto da IA no Atendimento ao Cliente

Como já vimos anteriormente, os chatbots de IA, especialmente os avançados como o ChatGPT, têm o potencial de revolucionar o atendimento ao cliente. Eles podem responder às perguntas dos clientes 24/7, escalar operações sem a necessidade de contratar mais pessoal, e, mais importante, eles podem aprender e melhorar continuamente. A tendência é que a interação com o cliente se torne mais eficiente e personalizada à medida que a IA se torna mais sofisticada.

Ainda Assim, o Toque Humano é Necessário

Por mais avançadas que as IAs possam ser, acredito que sempre haverá espaço para o toque humano. O julgamento humano é inigualável quando se trata de empatia, compreensão e adaptação aos cenários mais variados. Portanto, acredito que a IA no varejo será mais eficaz como um parceiro, e não um substituto, para os humanos.

É como eu digo no meu curso de inteligências artificiais (Projeto IA Power): domine as Inteligências Artificiais ou seja dominado por elas.

Preparando-se para o Futuro da IA no Varejo

Então, como os varejistas podem se preparar para esse futuro dominado pela IA? Aqui estão algumas dicas:

Entender a IA: É fundamental compreender o que a IA pode e não pode fazer. Isso ajudará os varejistas a identificar as melhores oportunidades para implementar a IA em suas operações.

Investir em treinamento e educação: A IA é uma ferramenta, e como qualquer ferramenta, requer conhecimento e habilidade para ser usada efetivamente. Invista em treinamento e educação para sua equipe.

Estabelecer parcerias estratégicas: Trabalhar com parceiros tecnológicos que possam fornecer a expertise necessária é uma estratégia inteligente para quem deseja adotar a IA.

Em conclusão, o futuro do varejo com a IA, particularmente o ChatGPT, é empolgante. Estou ansioso para ver como essa revolução se desenrolará e o impacto positivo que pode trazer para o setor.

Enquanto isso, continue atento para mais análises e conselhos sobre como navegar neste mundo em constante mudança da IA e do varejo.

Vantagens Competitivas da Startup Valeon

pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise.

Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras.

Em vez de andar pelos comércios, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira.

Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.

Contudo, para esses novos consumidores digitais ainda não é tão fácil comprar online. Por esse motivo, eles preferem comprar nos chamados Marketplaces de marcas conhecidas como a Valeon com as quais já possuem uma relação de confiança.

Inovação digital é a palavra de ordem para todos os segmentos. Nesse caso, não apenas para aumentar as possibilidades de comercialização, mas também para a segurança de todos — dos varejistas e dos consumidores. Não há dúvida de que esse é o caminho mais seguro no atual momento. Por isso, empresas e lojas, em geral, têm apostado nos marketplaces. Neste caso, um shopping center virtual que reúne as lojas físicas das empresas em uma única plataforma digital — ou seja, em um grande marketplace como o da Startup Valeon.

Vantagens competitivas que oferece a Startup Valeon para sua empresa:

1 – Reconhecimento do mercado

O mercado do Vale do Aço reconhece a Startup Valeon como uma empresa de alto valor, capaz de criar impactos perante o mercado como a dor que o nosso projeto/serviços resolve pelo poder de execução do nosso time de técnicos e pelo grande número de audiências de visitantes recebidas.

2 – Plataforma adequada e pronta para divulgar suas empresas

O nosso Marketplace online apresenta características similares ao desse shopping center. Na visão dos clientes consumidores, alguns atributos, como variedade de produtos e serviços, segurança e praticidade, são fatores decisivos na escolha da nossa plataforma para efetuar as compras nas lojas desse shopping center do vale do aço.

3 – Baixo investimento mensal

A nossa estrutura comercial da Startup Valeon comporta um baixo investimento para fazer a divulgação desse shopping e suas empresas com valores bem inferiores ao que é investido nas propagandas e divulgações offline.

4 – Atrativos que oferecemos aos visitantes do site e das abas do shopping

 Conforme mencionado, o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores tem como objetivos:

  • Fazer Publicidade e Propaganda de várias Categorias de Empresas e Serviços;
  • Fornecer Informações detalhadas do Shopping Vale do Aço;
  • Elaboração e formação de coletâneas de informações sobre o Turismo da nossa região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas das 27 cidades do Vale do Aço, destacando: Ipatinga, Cel. Fabriciano, Timóteo, Caratinga e Santana do Paraíso;
  • Ofertas dos Supermercados de Ipatinga;
  • Ofertas de Revendedores de Veículos Usados de Ipatinga;
  • Notícias da região e do mundo;
  • Play LIst Valeon com músicas de primeira qualidade e Emissoras de Rádio do Brasil e da região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas e dos seus produtos em cada cidade da região do Vale do Aço;
  • Fazemos métricas diárias e mensais de cada aba desse shopping vale do aço e destacamos:
  • Média diária de visitantes das abas do shopping: 400 e no pico 800
  • Média mensal de visitantes das abas do shopping: 5.000 a 6.000

Finalizando, por criarmos um projeto de divulgação e propaganda adequado à sua empresa, temos desenvolvido intensa pesquisa nos vários sites do mundo e do Brasil, procurando fazer o aperfeiçoamento do nosso site para adequá-lo ao seu melhor nível de estrutura e designer para agradar aos mais exigentes consumidores. Temos esforçado para mostrar aos srs. dirigentes das empresas que somos capazes de contribuir com a divulgação/propaganda de suas lojas em pé de igualdade com qualquer outro meio de divulgação online e mostramos o resultado do nosso trabalho até aqui e prometemos que ainda somos capazes de realizar muito mais.

                                                               Site: https://valedoacoonline.com.br/