sexta-feira, 9 de junho de 2023

NOVA ECONOMIA DE SENSO DE DONO VALORIZA O TRABALHO DE QUEM SE DEDICA À EMPRESA

Ana Julia Guimarães – StartSe

Veja como engajar e reter os melhores talentos da sua empresa – sem mexer no salário

Tipos de remuneração: qual o melhor modelo para sua empresa?

Apesar de estarmos em um momento em que as pessoas estão preferindo qualidade de vida, bem estar e modelo de trabalho adequado, ainda assim, um bom salário pode ser um fator decisivo para atrair e reter talentos. Tudo isso junto, então, cria-se um ambiente corporativo ideal.

A cultura de meritocracia é um belo exemplo disso, já que a valorização dos funcionários ocorre conforme o seu nível de desempenho. Então, além de bonificar, a ideia é promover e valorizar o trabalho de quem está realmente dedicado e tem o que chamamos na nova economia de “senso de dono”. O resultado disso? Pessoas mais interessadas, engajadas com o seu trabalho e sendo devidamente pagas.

Na prática, como posso valorizar o meu funcionário com bom desempenho? Existem inúmeras possibilidades: desde “dar um aumento”, incluir na participação de lucros na empresa, promover, e, até mesmo, garantir a sua participação acionária.

Basicamente, a remuneração é um conjunto de valores que os colaboradores podem receber – e cá entre nós, um dos maiores potenciais competitivos da sua empresa no mercado.

Meritocracia: o que é e quais os cuidados para adotar na sua empresa

Aprenda a montar um plano de carreira de sucesso

Funcionários devem saber o salário de colegas de trabalho?

EXISTE DIFERENÇA ENTRE REMUNERAÇÃO E SALÁRIO?

Sim! O salário está firmado em um contrato entre empregado e empregador e é o valor recebido pelos colaboradores conforme o trabalho que ele executa ao longo de um período específico. Já a remuneração, é a soma do salário com todos os benefícios que a organização pode oferecer.

Podemos entender o termo remuneração no artigo 457 da CLT:

    “Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.”

Dito isso, conheça 6 tipos de remuneração que podem te ajudar a valorizar o seu funcionário – além do salário.

1- REMUNERAÇÃO FUNCIONAL 

Também chamada de Remuneração por Cargos e Salários, esse tipo de pagamento é um dos mais burocráticos e está longe de ser um diferencial competitivo da Nova Economia. Funciona assim: os colaboradores recebem conforme o seu cargo, nível hierárquico e pesquisa de mercado.

A ideia por trás é que os funcionários tenham o entendimento de que o empregador é justo com todos. Algo que, na prática, não funciona. Já pensou ter que receber o mesmo que o seu colega de trabalho que está tendo mal desempenho – mas tem o mesmo cargo?

2- REMUNERAÇÃO POR HABILIDADES OU COMPETÊNCIAS

Esse tipo de remuneração é interessante e tem tudo a ver com o plano de carreira que a empresa constrói ao colaborador. Isto porque, a remuneração ocorre a partir das habilidades e competências que os profissionais vão conquistando ao longo do tempo.

Por exemplo, se o empregador estabeleceu a seguinte meta ao colaborador: “aprender um segundo idioma em um ano”, e ele conseguiu, a ideia é providenciar uma remuneração complementar.

Unindo o útil ao agradável, os colaboradores se sentem estimulados para buscarem aperfeiçoamento profissional, e a sua empresa fica com os melhores talentos do mercado

3- COMISSÕES

É um método variável de remuneração e tem a ver com as metas e objetivos pré-definidos pela empresa. Bastante comum na área de vendas, quando um vendedor consegue bater a sua meta e é recompensado com um percentual do valor recebido.

Basicamente: as comissões são acréscimos garantidos a cada nova conquista relacionada ao negócio da organização, seja uma nova venda, um fechamento de contrato, um novo patrocínio, entre outros.

Elas podem ser pagas de diversas formas, desde benefícios financeiros, até cupons de desconto à viagens. Dá para usar a imaginação e deixar os colaboradores bem felizes!

4- PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA

A famosa partnership, iniciativa que permite que todos tenham o “senso de dono” não apenas na teoria, como na prática. Este modelo viabiliza que os funcionários se tornem sócios das startups e empresas (que são de capital fechado).

A ideia é que a remuneração do profissional esteja atrelada aos resultados da empresa – um grande incentivo para o crescimento dos negócios! Uma ótima estratégia e tendência da Nova Economia.

5- PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS OU RESULTADOS

Já pensou em receber de acordo com o seu desempenho? É exatamente isso que este modelo propõe. A Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) é um dos tipos de remuneração que tem como fundamento o alcance de alguma meta ou objetivo – que também pode ser traçado no plano de carreira do colaborador.

A estratégia faz com que os colaboradores busquem alcançar as suas metas e se sintam estimulados para conseguirem bons resultados – afinal: quanto mais eles contribuem, mais recebem financeiramente.

6- SALÁRIO INDIRETO

Plano de saúde, plano odontológico, vale refeição, vale alimentação, auxílio creche, auxílio moradia…  Também chamado de plano de benefícios, o salário indireto diz respeito ao conjunto de vantagens oferecidas pelas empresas e concedidas aos trabalhadores. Algo essencial para suprir as necessidades básicas do colaborador e ainda oferecer vantagens competitivas.

AFINAL, QUAL DELES É O MELHOR?

Isso é você quem dirá! E fique de olho: empresas que não oferecem nada além do salário podem ficar para trás.

A importância do bom site da Valeon para o seu negócio

Moysés Peruhype Carlech

Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.

De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as primeiras letras do alfabeto.

As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros recursos, ele pesquisa por informações na internet.

O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24 horas por dia.  Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente, com identidade para ser reconhecida na internet. 

Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o produto ou a empresa procurada.

A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

CONTRATE A STARTUP VALEON PARA FAZER A DIVULGAÇÃO DA SUA EMPRESA NA INTERNET

Moysés Peruhype Carlech

Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio.

Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

    valeonbrasil@gmail.com

 

quinta-feira, 8 de junho de 2023

AGRONEGÓCIO CRESCE E O CONSUMO E INVESTIMENTOS DIMINUEM

 

Marcha lenta
Os dois lados da economia brasileira

Por
Vandré Kramer – Gazeta do Povo


Brasileiro está mais comedido na hora de ir às compras: consumo das famílias cresceu apenas 0,2% no primeiro trimestre.| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O forte desempenho da agropecuária nos primeiros meses do ano pode estar passando uma imagem distorcida sobre a situação do conjunto da economia brasileira. Enquanto os produtores rurais colhem uma supersafra que infla resultados e projeções do Produto Interno Bruto (PIB), setores como a indústria seguem estagnados. Consumo e investimento produtivo também decepcionaram.

Graças ao impulso do agro, o PIB avançou 1,9% no primeiro trimestre, acima das expectativas. O dado levou a uma onda de revisões nas projeções de economistas para o ano todo. De uma semana para outra, a mediana das expectativas saltou de 1,26% para 1,68%, e as apostas mais otimistas passaram de 2,3% para 3%, segundo o boletim Focus, do Banco Central.

A questão é que, enquanto a produção no campo aumentou quase 22% na comparação com o último trimestre de 2022, outros setores estão em marcha bem distinta. O PIB industrial recuou 0,1%, a segunda retração seguida. Os serviços, por sua vez, cresceram 0,6%.

Os resultados sob a ótica do consumo não foram melhores. A chamada absorção interna – a soma de consumo das famílias, investimento produtivo e gastos do governo – veio mais fraca que o esperado. O consumo das famílias cresceu somente 0,2%, os gastos do governo avançaram 0,3% e o investimento produtivo encolheu 3,4%.

VEJA TAMBÉM:
Juros e insegurança inibem empresários e jogam contra o investimento privado em 2023
Investir na “economia real” do Brasil ficou mais caro. E o retorno, menor

Consumo das famílias cresce pouco, mesmo com impulso fiscal
O consumo das famílias desapontou no primeiro trimestre. “Dada a recuperação do emprego, os impulsos fiscais via o programa Bolsa Família e o reaquecimento da massa real de salários, o crescimento trimestral do consumo foi decepcionante”, destaca o economista-chefe do banco Fibra, Marco Maciel.

Um fator que pressiona negativamente é a inadimplência, que sobe sem tréguas desde o início do ano, conforme os cálculos da Serasa Experian. Em abril, 71,4 milhões de pessoas tinham restrições ao crédito, ou 43,8% da população adulta brasileira. É o maior número da série histórica iniciada em março de 2016.

As dívidas com bancos e financeiras estão em alta. Segundo a Serasa, elas correspondiam a 46,7% do total em abril, ante 40,5% um ano antes.

As famílias também estão com mais compromissos financeiros. Pesquisa feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que, em abril, 78,3% das famílias tinham dívidas a vencer (cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal e/ou prestação de carro e de casa).

A expectativa da entidade é de que a situação piore nos próximos meses. “O risco de inadimplência se acirrou na classe média”, diz a economista Izis Ferreira. Ela aponta que quem tem dívidas atrasadas há mais tempo segue enfrentando dificuldade de sair da inadimplência em razão dos juros altos, que elevam as despesas financeiras.

Investimento se retrai e dificulta crescimento futuro do PIB
O investimento teve uma queda de 3,4% no primeiro trimestre, o pior começo de ano desde 2009 para o indicador. Segundo a economista-chefe do banco Inter, Rafaela Vitória, a retração, assim como a do consumo das famílias, foi influenciada pelas taxas de juros mais restritivas.

Maciel, do Fibra, faz uma relação entre as fortes quedas do investimento e das importações, que recuaram 7,1%: a utilização de componentes estrangeiros nas máquinas e equipamentos produzidos no Brasil é muito elevada, o que faz com que parte da forte queda das importações esteja associada ao encolhimento no investimento produtivo.

Outro fator que pesa na retração do investimento é a situação financeira das empresas. Segundo os economistas da XP, Alexandre Maluf e Rodolfo Margato, elas estão mais endividadas. A situação financeira delas também piorou no último ano.

Um estudo feito pela TC Economática a partir da performance de 312 empresas brasileiras aponta que a receita operacional líquida nominal (não incluída a inflação) teve um crescimento de 4,51% no comparativo entre os primeiros trimestres de 2022 e 2023. Enquanto isso, o resultado operacional ou geração de caixa, medido pelo Ebitda, caiu 4,19%.

O lucro líquido caiu ainda mais: 37%. E 31% das empresas fecharam o primeiro trimestre no vermelho, com prejuízo.

A retração no investimento desperta preocupações entre os economistas, já que é um elemento essencial para impulsionar o crescimento econômico sustentável.

A taxa de investimento caiu do equivalente a 18,9% do PIB no último trimestre de 2022 para 17,7% nos três primeiros meses deste ano. É o menor índice dos últimos nove trimestres.

Essa retração, de acordo com a economista-chefe do Inter, reflete o arrefecimento dos setores ligados a commodities, bem como o impacto dos juros sobre a construção.

Primeiros números do segundo trimestre mostram piora no quadro

Os primeiros números do segundo trimestre mostram que esse comportamento continua. A produção física de bens de capital caiu 8,3% no primeiro quadrimestre de 2023, em relação ao ano anterior.

“Esses números refletem o aperto da política monetária, a menor lucratividade das empresas e a queda pronunciada na produção de caminhões”, diz Rodolfo Margato, economista da XP Investimentos.

Mas não são só os bens de capital que estão sendo afetados pelo cenário adverso. A situação também se repete entre os bens de consumo durável. Apesar de ainda registrarem um crescimento de 5,8% no comparativo entre os primeiros quadrimestres de 2022 e 2023, a trajetória é de queda.

Em abril, a produção física encolheu 6,9% em comparação a março e de 2,6% na base trimestral. “Crédito mais caro e elevado grau de endividamento vem impactando tal atividade”, afirma Margato.

Projeções do PIB para os próximos trimestres
As projeções são de desaceleração do crescimento do PIB nos próximos trimestres. Os economistas Natália Cotarelli e Matheus Fuck, do Itaú, veem uma perda de fôlego nos próximos trimestres, com crescimento ligeiramente positivo na economia.

“A retração da absorção doméstica no primeiro trimestre reforça essa visão. Afinal o forte crescimento do PIB no primeiro trimestre foi, em grande parte, impulsionado por setores menos sensíveis ao ciclo econômico”, complementam os economistas da XP, em referência à agropecuária e a indústria extrativa, que cresceu 2,3% no início do ano.

Para Maciel, do banco Fibra, a expectativa é de que os bons resultados da safra tenham reflexos até julho, contribuindo para manter o PIB robusto no segundo trimestre e para a desaceleração da inflação de alimentos no domicílio.

Os investimentos deverão continuar tendo um ritmo fraco, devido à manutenção dos juros em níveis elevados. Para o consumo, as expectativas são de crescimento frágil. “As despesas pessoais com bens e serviços devem continuar em arrefecimento nos próximos meses”, dizem os economistas da XP Investimentos.

Por um lado, há o mercado de trabalho mais resiliente e a renda real sendo beneficiada pela queda na inflação. Por outro, há a pressão causada pelos juros e pelas condições deterioradas dos orçamentos domésticos.

Vitória aponta que a queda da inflação e o esperado início do ciclo de cortes na taxa básica de juros (Selic) no segundo semestre podem resultar em uma recuperação do crescimento a partir do fim do ano.

“Mas ainda devemos ver baixo crescimento até 2024”, diz a economista. Em sentido oposto às perspectivas para 2023, a mediana das projeções para o PIB de 2024 recuou de 1,4%, um mês atrás, para 1,28% no boletim Focus mais recente.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/pib-brilho-da-agropecuaria-com-consumo-e-investimento-empacando/
Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

MENTALIDADE POLÍTICA NÃO DEIXXA COMBATER A POBREZA E A IGNORÂNCIA

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

Preparativos para o 8º Fórum Mundial da Água. Brasília será palco do maior evento sobre recursos hídricos: o 8º Fórum Mundial da Água. Com o apoio da Agência Nacional de Águas (ANA) e de outros parceiros, o evento chegará pela primeira vez no hemisfério sul, trazendo a temática ‘Compartilhando Água’. O Fórum oportuniza um diálogo mundial, aberto e democrático, para estabelecer compromissos políticos relacionados à água. Também incentiva o uso racional, conservação, proteção, planejamento e gestão deste recurso em todos os setores da sociedade. Foto: Pillar Pedreira/Agência Senado


Esplanada dos Ministérios, em Brasília.| Foto: Pillar Pedreira/Agência Senado

As razões para a existência da política, do Estado, do governo, das leis e das instituições públicas podem ser resumidas em poucos pontos: promover o bem-estar material de todos os membros da sociedade, propiciar a convivência pacífica e solidária e criar o ambiente jurídico e social para a vida em liberdade e em paz. Não há uma só corrente ideológica, um só partido político ou regime de governo – inclusive os mais cruéis e violentos – que neguem esses propósitos. As ditaduras mais sangrentas cometeram atrocidades e crimes monstruosos contra seu próprio povo sempre declarando que buscavam o crescimento econômico, o desenvolvimento social, a democracia e a liberdade.

Na retórica da política mundial atual, as duas palavras mais presentes na boca dos ditadores são “democracia e liberdade”, seguidas da promessa de combater a pobreza e promover o bem-estar social. É a hipocrisia levada ao extremo, porquanto a ação dos regimes ditatoriais é o oposto daqueles objetivos nobres e contrária aos discursos de seus agentes. Na América Latina, em razão do histórico de atraso e pobreza, as eleições são disputadas por políticos que, embora divergindo quanto às políticas e programas, prometem estimular a economia, combater a pobreza, criar empregos e melhorar as condições do bem-estar social. No Brasil, não tem sido diferente.

As ações necessárias à superação da pobreza e à conquista de melhor qualidade de vida para a população são predominantemente ações de longo prazo.

A pobreza é um estado de condição material, social e psicológica que pode ser identificada por mera observação. Na história humana, a pobreza sempre foi o estado inicial natural do indivíduo e das sociedades. A saída da pobreza ocorre com o desenvolvimento obtido pelo esforço bem-sucedido de alcançar padrões mais elevados de bem-estar pessoal e coletivo. De forma simplificada, alguém ou um grupo de pessoas é pobre quando não dispõe das condições necessárias à obtenção de certo padrão que inclua: a) alimentação suficiente e de boa qualidade; b) moradia confortável; c) serviços de energia, água e esgoto; d) abrigo e vestuário suficientes; e) assistência médica visando a manter a boa saúde; f) educação de bom nível; g) lazer; e) trabalho e remuneração adequada; f) proteção na velhice e na doença.

O desafio que se impõe ao indivíduo, isoladamente, e à sociedade, coletivamente, é como criar os bens e serviços públicos e privados para que as “condições” necessárias à eliminação da pobreza sejam atingidas. A limitação maior está em que são os próprios indivíduos que devem “produzir” esses tais bens e serviços. Portanto, a pobreza pode ser entendida, inicialmente, como resultado da incapacidade de uma nação em produzir os meios requeridos para eliminar os efeitos negativos da própria pobreza. Avançando na análise do tema, dá para inferir que a pobreza é um estado natural dos indivíduos e da sociedade, e que a incapacidade do homem de sair dela deriva da sua própria ignorância; e esta pode ser definida como a “ausência de conhecimentos e falta de domínio da tecnologia de criação de riqueza”.

Nesse tipo de contexto, o nível de ignorância é um elemento chave na compreensão do estado de pobreza, pois que a própria ignorância é, também, um estado natural do homem, e o primeiro passo para sair da pobreza é eliminar a ignorância, objetivo que muitos países não conseguem alcançar justamente porque são pobres. Aqui entra um problema de círculo vicioso: se ignorância e pobreza coexistem e uma acaba sendo causa da outra, em processo de retroalimentação contínua, uma das tarefas a que os governantes devem se entregar é a liderança firme e eficiente de um grande processo nacional de rompimento com esse círculo vicioso. O drama é que são justamente os países mais pobres que não têm conseguido romper o círculo vicioso para, ainda que lentamente, construir um círculo virtuoso de crescimento e evolução.

VEJA TAMBÉM:
Ineficiência, corrupção e concentração de renda
A necessidade de definir prioridades
O desafio de superar a pobreza


Por óbvio, a maior falha está no longo histórico de maus governos, ineficientes e corruptos, como também muitos políticos e estruturas públicas não se dedicam de corpo e alma à missão de eliminar a pobreza porque devem a ela sua existência. Uma faceta negativa dessa realidade, sobretudo nesta triste América Latina, é que as ações necessárias à superação da pobreza e à conquista de melhor qualidade de vida para a população são predominantemente ações de longo prazo, que comecem e sigam numa direção sem sobressaltos e cheguem até o fim com bons resultados. Isso exigiria que a cada mudança de governo, as políticas e medidas estruturais seguissem sua execução, a despeito das diferenças partidárias.

Infelizmente, conforme demonstrou o Tribunal de Contas das União, o hábito é paralisar obras e medidas, as boas e as ruins, como provam as mais de 14 mil obras paralisadas, com bilhões de dólares de tributação jogados no lixo, sem que a população extraia desse dinheiro qualquer benefício. A pobreza e o atraso se devem, também, à miséria da mentalidade política vigente no país.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/necessidade-de-acoes-de-longo-prazo-governo-gestao-pobreza/
Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

ESTUDOS CIENTÍFICOS INDICAM QUE O LOCKDOWN NA PANDEMIA FOI UM VERDADEIRO FRACASSO

 

Pandemia
Revisão de estudos conclui

Por
Eli Vieira – Gazeta do Povo


Lockdowns falharam em reduzir mortes significativamente, causaram impactos sociais e econômicos drásticos e minaram liberdades individuais, conclui revisão.| Foto: Eli Vieira com Midjourney

Resumo da reportagem
Revisão que fez triagem de 19.646 estudos, selecionando os 22 melhores, sugere que lockdowns falharam em reduzir mortes e impuseram custos sociais e econômicos significativos.
Lockdowns causaram efeitos econômicos devastadores, aumentaram a violência doméstica e a doença mental, e minaram a democracia liberal.
Decisões individuais voluntárias foram mais eficazes do que imposições governamentais na mitigação da crise da Covid-19.
Uma revisão científica feita por três economistas acerca de 19.646 estudos sobre a Covid-19 concluiu que os lockdowns foram uma política global draconiana que fracassou em reduzir de forma significativa as mortes, enquanto impôs custos sociais, culturais e econômicos substanciais. A conclusão preliminar já havia sido divulgada em janeiro de 2022, mas agora integra o livro Os Lockdowns Funcionaram?, do Instituto de Assuntos Econômicos (IEA), uma organização liberal britânica. Ao analisar os quase 20 mil estudos sobre o tema, os pesquisadores levaram em conta a qualidade da amostragem e metodológica, e a temática abordada, chegando a 22 que tratavam especificamente sobre o lockdown.

Os autores definiram lockdown como a imposição de ao menos uma intervenção não farmacêutica, como proibição de aglomerações e fechamento do comércio. O trabalho, que passou pelo crivo de pareceristas anônimos, mostra que o número de mortes evitadas foi irrisório, especialmente quando comparado às promessas que motivaram as medidas. O famoso modelo matemático de março de 2020 do professor Neil Ferguson, do Imperial College em Londres, sugeria que medidas de lockdown reduziriam as 510 mil mortes previstas no Reino Unido para 20 mil. A nova revisão estima que, em toda a Europa, as medidas evitaram apenas seis mil mortes. Para comparação, morrem cerca de 20 mil pessoas anualmente de gripe somente na Inglaterra e País de Gales.

Além disso, ao menos uma medida, a proibição de aglomerações acima de determinado número arbitrário de pessoas (no Reino Unido eram seis), foi associada a um aumento no número de mortes por Covid de 5,9%. No cenário mais otimista possível, os lockdowns reduziram em 10,7% as mortes por Covid na primavera de 2020 no hemisfério norte, quando os surtos começaram. Mais uma vez, isso corresponde a um número de mortes inferior às causadas anualmente pela gripe na Europa (72 mil) e nos Estados Unidos (38 mil).

Não foi por falta de aviso. A revisão mostra que a própria Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, deu nível “muito baixo” às evidências de eficácia de medidas como fechamento de escolas e ambientes de trabalho, evitar aglomerações, teste de viajantes ao entrar e sair, e fechamento de fronteiras.

Os custos dos lockdowns
Os três economistas apontam diversos estudos que concluíram que as medidas de restrição e confinamento tiveram efeitos “devastadores e extensos” sobre a atividade econômica, o desemprego, na falência de pequenos negócios, aumento da dívida pública, enormes perdas educacionais. Também aumentaram a violência doméstica e a incidência de doenças mentais, “reduziram a liberdade individual, causaram instabilidade política, fortaleceram tendências autoritárias, aumentaram a corrupção dos governos e minaram a democracia liberal”, concluem.

A descoberta deles de que houve um pequeno número de vidas salvas deve ser contrabalançada com as mortes causadas pelos próprios lockdowns. Um estudo citado concluiu que, de abril de 2020 até o fim de 2021, 97 mil americanos morreram, um número excedente comparado às tendências anteriores, por causas que não foram a Covid-19. Algumas causas imediatas apontadas são hipertensão, doença cardíaca, diabetes, obesidade, uso de drogas ilícitas e álcool. São causas que têm a ver com decisões individuais, mas, como dizem os autores, há contribuição dos lockdowns pois “tornaram mais difícil para as pessoas lidar com a pandemia”.

Comportamento voluntário é mais eficaz que imposições
De acordo com autores, nas situações em que houve mitigação da crise, isso se deveu muito mais a decisões individuais voluntárias do que a imposições de governos. “Para aqueles que valorizam a liberdade”, comentam os cientistas, “nossas descobertas são preocupantes, se não deprimentes”. Para eles, a pandemia de Covid-19 deu vazão a “algumas das maiores violações às liberdades individuais em tempos de paz na história” e essas medidas geraram “benefícios desprezíveis à saúde pública enquanto impuseram custos enormes à sociedade”. A análise custo-benefício revela “um fracasso em política global de proporções gigantescas”.

“A nossa metanálise sugere que, quando os pesquisadores levam em conta variáveis adicionais tais como o comportamento voluntário, o impacto dos lockdowns se torna desprezível”, comentou Jonas Herby, um dos autores, que atua como consultor especial do Centro de Estudos Políticos (CEPOS) de Copenhague, Dinamarca.

Os outros autores são Lars Jonung, professor emérito do Departamento de Economia da Universidade de Lund, na Suécia, ex-consultor de pesquisa da Comissão Europeia; e Steve Hanke, professor do Instituto Johns Hopkins de Economia Aplicada, nos Estados Unidos, ex-conselheiro econômico do presidente Ronald Reagan.

Excesso de mortalidade em países da Europa durante a pandemia de Covid-19, 2020-2022

Fonte: Instituto Nacional de Estatística da Suécia (SCB). Mais infográficos

Na Suécia, país desenvolvido que menos impôs restrições compulsórias a seus cidadãos, os idosos, grupo mais vulnerável à doença, decidiam voluntariamente não ir a lojas e restaurantes em momentos críticos de ondas da Covid, por exemplo. Essas decisões eram sugeridas pelo governo, sem imposições e criminalizações. A Suécia terminou com o melhor resultado em excesso de mortalidade de toda a Europa.

Os autores da revisão creditam o comportamento da Suécia à sua Constituição, que diz, no artigo oitavo de seu segundo capítulo, que “todos serão protegidos em suas relações com as instituições públicas contra privações da liberdade pessoal” e “todos os cidadãos suecos terão também, em outros aspectos, liberdade de movimentação garantida no Reino e liberdade de sair do Reino” — sem exceção para emergências em tempos de paz. Além da base constitucional, têm crédito dois epidemiologistas da Agência Pública de Saúde sueca que se determinaram a ignorar clamores mundiais por lockdown: Johan Giesecke e Anders Tegnell.

Os cientistas comentam que a publicação preliminar das conclusões, em janeiro do ano passado, atraiu na maior parte atenção “negativa e repetitiva” da imprensa. Eles oferecem um apêndice do livro em que argumentam que a cobertura da imprensa foi “enviesada” e relatam que enfrentaram uma recusa sem precedentes de publicação de uma versão de seu artigo no banco de artigos preliminares SSRN (sigla em inglês para “Rede de Pesquisa em Ciências Sociais”), em julho de 2021.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/revisao-de-estudos-conclui-que-lockdown-foi-um-fracasso-de-proporcoes-gigantescas/
Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

ASSISTÊNCIA À SAÚDE E APOSENTADORIA NA FRANÇA

 

Artigo
Mudar para a França me mostrou
Por
Ellie Krasne-Cohen – Gazeta do Povo
The Daily Signal


Presidente da França, Emmanuel Macron, em encontro bilateral em Barcelona, Espanha, janeiro de 2023.| Foto: EFE/Quique García

Uma expressão frequentemente repetida entre aqueles que favorecem a saúde, o cuidado infantil e as pensões financiadas pelos pagadores de impostos é que tais programas são “gratuitos”. No entanto, recentemente me mudei para a França, e pagar minhas contribuições sociais e impostos prova que esses serviços são tudo, menos gratuitos.

Eu esperava que os impostos fossem mais altos, mas não estava preparada para as limitações que o sistema francês impõe à escolha individual.

Na realidade, os programas sociais “gratuitos” da França custam mais do que impostos mais altos. Há um custo não financeiro quando se trata de acesso e controle. Os planos de saúde e o cuidado infantil são escolhas extremamente pessoais, e os americanos podem não perceber o grau a que os europeus sacrificam o controle para burocratas do governo.

Vamos começar com o custo financeiro da saúde, cuidado infantil e aposentadoria “gratuitos” da França. Esses programas são financiados pelas “contribuições sociais” retiradas de todos os salários. As contribuições sociais, separadas dos impostos, pagam o cuidado infantil “gratuito”, licença maternidade, seguro desemprego, aposentadoria e assistência médica.

Lembre-se de que os franceses pagam impostos, além das contribuições sociais. A título de exemplo, pago aproximadamente 1.300 euros (quase R$6.900) por mês em contribuições sociais obrigatórias (que não incluem as contribuições sociais do meu marido), e ainda pagamos impostos também.

O sistema de saúde financiado pelos contribuintes da França de fato cobre consultas de rotina e questões médicas sérias, como doenças crônicas, quase na totalidade. Uma pessoa pode não receber uma conta grande após esses serviços, mas chamá-lo de “gratuito” ignora os fatos e insulta os milhões de residentes franceses que pagam contribuições sociais.

As contribuições sociais da França também financiam o cuidado infantil, ou “creche”, e cada bairro tem um centro de cuidado infantil. Isso pode parecer idílico, especialmente para os pais que trabalham, mas os níveis de qualidade do cuidado infantil variam. Ao contrário do que mostram os pitorescos vídeos do TikTok, alguns centros de cuidado infantil são mal administrados, têm comida medíocre e poucas atividades enriquecedoras para crianças. Além disso, mesmo que sua creche seja boa, seu filho não tem garantia de uma vaga na creche pela qual você paga contribuições sociais, já que as vagas em creches são amplamente baseadas na renda.

Se você mora em uma área repleta de projetos habitacionais (a França exige que as cidades destinem 25% das residências para habitação pública), seu filho pode não conseguir entrar na creche porque as famílias de baixa renda têm prioridade. Se for esse o caso, você deve encontrar outra creche ou pagar do próprio bolso pelo cuidado infantil, mesmo tendo pago contribuições sociais.

Todos pagam, mas apenas alguns têm acesso. Em outras palavras, o governo tira 20% ou mais do seu salário mensal e depois determina se você é digno de receber os serviços pelos quais te obriga a pagar.

Vale a pena mencionar que alguns bairros ricos pagam uma multa em vez de criar habitação social. Ao fazer isso, esses bairros evitam a habitação pública, reduzindo o número de famílias necessitadas em suas comunidades e permitindo que seus filhos frequentem as melhores creches.

A comparação mais próxima nos EUA são os ricos que se opõem ao direito de escolha da escola, enquanto enviam seus próprios filhos para escolas privadas caras.

Existem maneiras melhores de dar às famílias acesso ao cuidado infantil do que programas governamentais que criam encargos financeiros e sociais.

Falando em soluções únicas, isso nos leva ao sistema de aposentadoria da França.

O sistema de pensões da França remonta a 1945 e está organizado em categorias, como operadores de trens, cantores de ópera, dentistas e professores, cada um com diferentes idades e requisitos de aposentadoria. Todos os trabalhadores, empregados assalariados e freelancers contribuem para suas respectivas categorias.

Um tanto quanto o Seguro Social americano, aqueles que estão trabalhando agora financiam as aposentadorias dos idosos. Nesse sentido, não é muito diferente de um esquema de pirâmide, o golpe de investimento que colocou Bernard Madoff na prisão.

As pensões da França, como o Seguro Social americano, são controladas pelo governo. Funcionários do governo determinam quando e quanto dinheiro você recebe ao se aposentar. Imagine contribuir para um sistema a vida inteira, apenas para que o presidente francês Emmanuel Macron emita o equivalente francês a uma ordem executiva e atrase sua idade de aposentadoria — o que aconteceu recentemente com as reformas do sistema previdenciário na França.

Então, por que os franceses não investem em contas de previdência privada?

O pesado imposto progressivo sobre a renda e as contribuições sociais da França deixam pouco dinheiro para investir. Além disso, os altos impostos sobre investimentos tornam o investimento menos vantajoso para aqueles com rendas modestas a médias. É um código tributário progressivo, então quanto mais você ganha, mais o governo tira.

Além disso, os salários franceses são aproximadamente a metade dos salários nos Estados Unidos. Isso, juntamente com impostos e contribuições sociais, deixa pouco dinheiro para investir, muito menos para gastar com comida, roupas ou pequenos luxos da vida. A propósito, todos os bens estão sujeitos a um imposto sobre o valor agregado de 20%.

Alguns argumentam: “Mas pelo menos na Europa você recebe algo de volta pelos seus impostos”. Os Estados Unidos gastam 46% de seu orçamento federal em Medicare, Medicaid e Seguro Social. Nos EUA, alguém recebe algo de volta, mas essa pessoa pode não ser você. Imagine não receber nada, mas com metade da sua renda e o dobro dos seus impostos; essa é a França.

Os americanos também idealizam as proteções trabalhistas europeias, mas essas leis também têm desvantagens.

A maioria dos trabalhadores franceses têm direito a generosos benefícios, incluindo seguro desemprego, licença maternidade e dias de férias. Para ser clara, todos merecem acesso a um emprego digno e livre de exploração. A França busca alcançar isso por meio de benefícios trabalhistas obrigatórios e controle rigoroso do governo. Como a maioria das políticas governamentais, isso afeta negativamente os mais vulneráveis e cria um mercado negro próspero.

As onerosas leis trabalhistas e impostos sobre o emprego da França empurram os trabalhadores para o emprego informal, e os consumidores tendem a gravitar para a mão de obra barata. Isso é especialmente comum em indústrias onde as pessoas pagam outras pessoas diretamente, como por trabalho doméstico.

Imagine Marianne, uma empregada doméstica. Se Marianne trabalhar como uma “funcionária plena”, a família que a emprega paga de 28 a 40 euros (R$ 150-230) por hora, dos quais ela fica com aproximadamente 12 a 15 euros. (R$ 70-84). Se Marianne trabalha “informalmente”, no entanto, ela cobra o que quiser e fica com cada centavo. Dessa forma, alguns trabalhadores, especialmente imigrantes e refugiados, trabalham informalmente.

Estudos mostram que o trabalho informal representa mais de 10,8% do produto interno bruto da França. Dada a natureza do trabalho informal, é difícil saber exatamente quantos trabalhadores são pagos informalmente em qualquer país. Mas, em geral, quanto maior o ônus tributário e regulatório do emprego, maior o incentivo para evitar a formalidade.

Os trabalhadores, especialmente aqueles que são vulneráveis ou economicamente desfavorecidos, devem manter o máximo possível de seus salários. Mas o governo inchado da França está mais interessado em proteger as pessoas de si mesmas e, no processo, limitar a flexibilidade e a liberdade para aqueles que mais precisam.

Não há uma resposta simples para fornecer os melhores serviços ao maior número de pessoas. Mas a França mostra que as políticas universais do governo não são a resposta, nem são “gratuitas”.

Americanos de direita e esquerda pedem serviços “gratuitos”, como assistência médica. O Plano de Famílias Americanas de 2021 do presidente Joe Biden se vangloriou da “educação gratuita”, incluindo pré-escola universal. A CEO conservadora da Americans United for Life pediu que o parto fosse “gratuito”, mas espero que ela esteja preparada para gastar o dinheiro necessário para torná-lo “gratuito” e esteja ciente do efeito que o financiamento do governo tem sobre o acesso aos recursos, à escolha individual e à qualidade do serviço.

Do outro lado do Atlântico, vejo os EUA indo na direção de um modelo europeu em que os serviços são controlados pelo governo. Mas, para que os EUA cumpram sua promessa de serem baseados na liberdade, devemos colocar a responsabilidade nas mãos de indivíduos e famílias.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/mudar-para-a-franca-me-mostrou-o-verdadeiro-custo-do-gratuito-na-saude-creche-e-aposentadoria/
Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS NÃO ATENDE ÀS NECESSIDADES DO BRASIL

 

Armadilha

Por
Luiz Philippe Orleans e Bragança – Gazeta do Povo


| Foto: EFE

Ontem foram lidas as diretrizes da proposta da reforma tributária do governo. Em que pesem os esforços do relator para melhorar a proposta inicial, essa reforma pode criar o pior dos cenários imagináveis. Entenda.

Todos concordam em reformar o sistema tributário brasileiro, talvez o pior do mundo. Fui um dos expoentes nessa questão, a ponto de ser autor da PEC 007/ 2020, que foi aprovada em todas as comissões e está pronta para ser votada em plenário.  Já falamos anteriormente do assunto, mas você pode conhecer a proposta no site da Câmara dos Deputados. Entretanto, sou contra o modelo proposto de IVA (Imposto sobre Valor Agregado). Muitos não estão a par dos perigos de migrar para esse modelo europeu e não sabem da chance perdida que é não abraçar o modelo Sales Tax, que é o padrão dos EUA, proposto na PEC 007/2020.

Aqui estão 15 pontos que individualmente e no conjunto justificam trabalhar contra essa proposta do governo e pressionar os deputados a rejeitarem.

  1. Complexidade: o sistema IVA é muito complexo – seria substituir um sistema por outro igualmente complicado; e pior, durante vários anos os consumidores, trabalhadores e empreendedores terão de conviver com ambos os sistemas até que o novo absorva o velho;
  2. Transição difícil: pode ser caótica, principalmente para pequenas e médias empresas, que terão de operar seu mês a mês com dois sistemas por vários anos. E durante a transição os custos operacionais devem aumentar antes que o novo modelo esteja “engraxado” o suficiente para que venha a diminuir num futuro longínquo – se é que isso irá acontecer;
  3. Nova Estrutura: a implementação depende de nova tecnologia, de uma nova burocracia, novas regras e nova estrutura de arrecadação.O bom senso diz que as chances de serem gerados problemas de execução é de 100%, considerando que nenhuma burocracia funciona bem; o que pode gerar ainda mais precatórios;
  4. Centralização: o comando central de toda a tributação é um risco brutal: imagine o poder de barganha e de coerção política que a máquina de Brasília exercerá sobre os estados e municípios.  Como se isso não bastasse, há muitas dúvidas de como será o regimento dessa nova burocracia central e qual será a capacidade dos estados definirem o que é melhor para eles. Por experiência, todo planejamento central é burro e medíocre, pois governa pela média.  O império da mediocridade central pode se impor sufocando a excelência específica de cada estado;
  5. Poucas Isenções e Exceções: vários setores que geram efeito de multiplicar inflação e custo de vida alto não parecem fazer parte da lista de isentos, como eletricidade, combustíveis, alimentos, saúde, educação, telecomunicações dentre outros, que são isentos nos países com IVA. O governo, com sua sanha de gastança e dependência de arrecadação, não poderá contemplar muitas isenções, o que é fundamental para baratear o “custo Brasil”. Isso tem efeito em manter, ou até aumentar, o custo de vida da classe média, como também travar o país numa estrutura cara e nada competitiva para as empresas;
  6. Pouca diferenciação nas alíquotas: vários subsetores têm necessidades diferentes de impostos para sobreviver, o que vai gerar mais judicialização e quebradeira geral. Mesmo que estados e municípios tenham comando de definir alíquotas, não está claro o ajuste fino de subsetores que são específicos de cada estado: todos ficarão à mercê da boa vontade de uma autarquia central.  É impossível que essa autarquia seja eficiente em definir a melhor equação tributária para milhares de setores; o efeito pode ser devastador para vários nichos de serviço e produção, e certamente pode gerar ainda mais judicialização;
  7. Fundo Regional: a proposta já nasce reconhecendo erro no sistema. Ela cria um novo fundo regional para consertar perdas que os estados terão com o novo modelo e tentar evitar seus impactos negativos.  Que impactos são esses? Falência dos estados e das empresas lá localizadas.  Sim o novo modelo rompe com os acordos entre estados e empresas tornando-as inviáveis e reduzindo a arrecadação; todo fundo tem de ser visto como remédio de um modelo doente e a proposta já vem com ele e não por pouca coisa;
  8. Fake news: O IVA é regressivo e é cumulativo tanto quanto o atual modelo. É necessário dizer isso em alto e bom som, pois na narrativa falsa o governo insiste que não é.  O que isso significa? Imposto regressivo significa que o consumidor de baixa renda vai pagar mais impostos do que o consumidor de alta renda. Imposto cumulativo significa que o consumidor final paga o acúmulo de impostos de toda a cadeia produtiva no preço final do produto.  Esses são os dois maiores problemas do modelo atual e isso não vai melhorar.  No modelo IVA só as grandes empresas terão os benefícios do crédito de volta nas suas contas, sobre impostos acumulados nas suas compras. Vamos deixar isso claro para todos, pois para o consumidor a cumulatividade e regressividade continuam, além de tudo ficar mais caro;
  9. Utopia do Cash Back: para evitar os efeitos regressivos e cumulativos no consumidor final, inventaram o “cash back” que não passa de enganação, pois a ideia é cobrar caro de todos para depois devolver para alguns, os escolhidos pelos deuses da burocracia. É certo que isso será foco de fraude e distorções absurdas; isso não existe de maneira efetiva em nenhum país com IVA e a verdade é que todos irão pagar mais caro e o Cash Back é apenas demagogia;
  10. Enfraquecimento de estados e municípios: o mais provável é que os entes federativos viverão de uma mesada da autarquia central, o que coloca em xeque o modelo federativo.  Para que manter assembleias nos estados e municípios se eles perderam a capacidade de definir de quem arrecadar e quanto cobrar? Por que não voltar atrás no tempo, na época do Brasil Império, e deixar que o Congresso escolha o gestor local em vez de elegê-lo? Essas questões certamente surgirão com o tempo se aceitarmos a premissa que “tributação sem representação é tirania”, e que tirando a representação local do comando da tributação, estamos criando uma tirania central;
  11. Queda nos Investimentos: o cálculo de retorno será incerto. Empresas e investidores devem ficar muito mais inibidos de investir, pois não têm visibilidade de como calcular o efeito dos impostos em suas operações – com o modelo tributário em transição e o governo querendo arrecadar mais todos anos, como planejar margem de lucro de uma operação além de 12 meses? Pois é, se no atual modelo já é difícil, imagine com dois modelos funcionando ao mesmo tempo. Se alguém tiver a fórmula mágica que não envolva especulação, por favor, entre em contato;
  12. Efeito Social Incerto: só estados ricos e dinâmicos conseguirão sobreviver – para a maioria dos estados menores vai aumentar a dependência de repasses da união. Se a reforma for imposta de maneira a atropelar a dinâmica social e econômica de cada estado, poderá haver um fluxo migratório para estados mais ricos como o Brasil jamais viu em sua história – fechamento de empresas, dependência e falência de serviços públicos nos estados mais pobres é uma possibilidade real, já que vários estados dependem de ajustes tributários e acordos locais;
  13. Empurra a classe média para os serviços públicos: sem isenções e com aumento de carga tributária nos serviços privados, a classe média passará a consumir menos desses serviços, e muitos serão obrigados a utilizar o serviço público, que ficará ainda mais sobrecarregado;
  14. Desemprego: com menos alíquotas, vários subsetores da economia de serviços, hoje o setor que mais emprega no Brasil, poderão ser obrigados a pagar mais impostos.  Para as grandes empresas líderes do setor, isso é um problema menor, pois podem repassar aumentos ao preço antes de diminuírem seus quadros. Mas para empresas menores, as que mais empregam e garantem competitividade e variedade de oferta em qualquer setor, a alta carga tributária pode ser decisiva: haverá um peso maior e imediato na decisão de corte de pessoal para continuarem suas operações, o que significa desemprego;
  15. Contração: aumentar a arrecadação do consumidor final significa que há menos dinheiro disponível para as famílias pagarem contas e fazerem suas compras. É a contração da demanda por produtos e serviços, que pode gerar contração da produção – piorando ainda mais a espiral recessiva e revolta da população;

É notório o quanto a maioria dos políticos e burocratas focam na arrecadação de impostos e no seu gasto, e o quão poucos entendem a realidade de quem paga impostos.  O modelo IVA segue esse mesmo viés arrecadatório, que é parte da lógica torta do estatismo: arrecadar o máximo possível para o Estado para depois consertar os excessos com isenções, subsídios ou fundos de compensação. O IVA não favorece a classe média consumidora, não favorece o pequeno e médio empresário e não favorece os estados e municípios.  O IVA favorece o governo central e suas agências de controle.  Como o governo central hoje é ocupado por criminosos notórios com planos ditatoriais antigos, uma reforma do sistema tributário se torna um dos pilares centrais do plano totalitário.

Está pautada para a primeira semana de julho a apresentação do substitutivo que delineia os detalhes da reforma que será levada a voto.  Votarei contra, mesmo com as melhorias criadas pelo relator. Como poucos deputados entendem das questões técnicas do sistema tributário, corremos o risco de o tema ser conduzido da mesma maneira que foi o rompimento do teto dos gastos e o arcabouço fiscal, que inclui compra de deputados e minimizar debates.  Se não houver mobilização dos ativistas em torno desse tema, a classe média pode estar diante de seu mais duro golpe. Preparem-se.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luiz-philippe-de-orleans-e-braganca/armadilha-15-razoes-para-rejeitar-a-reforma-tributaria-do-governo/
Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

LULA QUER UM AVIÃO MAIOR E MAIS CONFORTÁVEL PARA OS SEUS PASSEIOS NO EXTERIOR

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo


| Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

Presidente Lula está voando hoje ou já foi para a praia. Vai passar o Corpus Christi, e sexta-feira, e sábado, e domingo, na base naval de Aratu, bem isolado e protegido.

Ele foi convidado por uma igreja evangélica para a Marcha para Jesus, do pastor Hernandes. Sai da Sé às 10 horas da manhã e percorre as ruas de São Paulo, já há vários anos. Mas ele não quis. Disse que a deputada Benedita da Silva e o ministro Jorge Messias, daquele telefonema da Dilma, que é da Advocacia da União, poderiam representá-lo.

E ele está reclamando, está com intenção de fazer muitos outros voos para o exterior, tanto que quer um avião maior. Ele tem um Airbus 319, e claro que não vai querer o 350, né? Que custa 12 vezes mais. Custou para os nossos impostos, o equivalente a 167 milhões de dólares em 2005. Foi ele que comprou. Agora está achando pequeno e está com a intenção de viajar muito mais. Vai para Paris agora, na segunda quinzena de junho, será a décima primeira viagem para o exterior. Dá uma média de uma viagem para o exterior por quinzena.

Carro popular
Bom gente, tem esse programa aí do carro popular. Querem desovar estoques que estão aí nos pátios das montadoras e das concessionárias de mais de 100 mil carros. Eu passei dois meses em Portugal e lá eu vi os anúncios de carros 0 quilômetro, mas modelo do ano passado, por um preço de liquidação mesmo, e não tem governo metido nisso. Aqui no Brasil tudo é patrocinado pelo governo. O governo é o paternalismo que corresponde ao clientelismo.

Agora, a Anfavea, que é a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, está dizendo que vai durar um mês, um pouquinho mais de um mês. Aí, como ouvi Claudio Humberto dizendo, né? Me engana que eu gosto. Porque, veja só, um problema é o juro. O pessoal que comprar um carro de cem mil vai pedir financiado, aí ele vai ter um desconto de seis mil, mas vai pagar de juro muito mais do que isso. E a outra questão é a seguinte, não vai resolver o armazenamento de veículo, porque já estamos há dez dias falando nisso.

O ministro Haddad falou em reduzir imposto, acho que foi no Dia da Indústria, dia 25 de maio. Aí já parou o mercado. O comprador de carro já decidiu esperar o desconto. Já não foi mais, então está há dez dias parado e vai estar mais 10 dias parado até estar tudo liberado para fazer a venda com desconto. Aí se vai durar 30 dias ou um pouco mais, 20 dias já se foram. Então como disse Claudio Humberto, é um me engana que eu gosto.

Marco temporal
Só pra avisar o pessoal que é proprietário de imóvel – quero dizer, solo, proprietário de terreno, de terra -, que o Supremo ainda não deslindou o caso e está perigando, porque o voto de Alexandre Morais não tem marco, mas a gente tem que indenizar os que vão ter que entregar a terra para os índios, essa foi a solução.

O André Mendonça levou um susto e pediu vistas. Aí ele tem seis meses para examinar o assunto e pôr em julgamento. Enquanto isso, o projeto da Câmara foi aprovado e está lá no Senado. Não sei se o Pacheco vai aguentar segurar seis meses. E o projeto diz o seguinte: indígenas que já deixaram a terra pra trás, que saíram da terra, não podem mais voltar pra terra, que eles abandonaram. É a situação no dia 5 de outubro de 1988, o dia que saiu a Constituição. É o que diz a Constituição. A exceção é terra que já estava em litígio na justiça. Como diz Nunes Marques, no voto dele, não dá pra fazer diferente, porque senão, de 1500 pra cá, absoluto desconhecimento do direito de propriedade. Vai aparecer lá um laudo dizendo que aqui tinha índio, que aqui era uma aldeia. Então, “poxa, mas eu fiz o meu prédio aqui!”. Eu sinto muito, seu prédio vai passar para os indígenas. Esse é o risco que se corre. É uma responsabilidade muito grande a do Supremo, que já fez algo semelhante lá na Raposa Serra do Sol, caso no qual perdemos 5% da produção brasileira de arroz, e deixamos na miséria índios que viviam em simbiose com arrozeiros, e os arrozeiros com um tremendo problema na mão. Então, agora está nas mãos do Senado mais uma vez. É mais um grande assunto que está nas mãos do Senado, nas mãos de quem pauta a agenda do Senado, que é o presidente da casa, Rodrigo Pacheco, representante dos mineiros de Minas Gerais.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/lula-quer-um-aviao-maior-e-ele-sera-pago-com-o-seu-dinheiro/
Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

 

AOS AMIGOS TUDO E AOS INIMIGOS NEM MESMO A LEI

 

Caso Deltan

Por
Marcel van Hattem – Gazeta do Povo

| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Por unanimidade de votos, o deputado federal teve seu voto cassado pelo TSE. O diploma foi invalidado por decisão da Corte e o despacho feito à Mesa Diretora determinava ao Parlamento que se lhe retirasse o mandato conferido nas urnas. No dia 31 de janeiro de 2023, mais de cinco meses após a decisão do TSE – repito, unânime – de 23 de agosto de 2022, baseada na lei eleitoral, Neri Geller (PP-MT), condenado por abuso de poder econômico e captação ilícita de recursos nas eleições de 2018, finalizava seu mandato sem ser importunado pela direção da Câmara dos Deputados comandada por Arthur Lira (também do PP-AL). O candidato que deveria ter assumido em seu lugar, Marco Aurélio Marrafon (Cidadania-MT), bem que tentou, mas o mandado de segurança impetrado no STF nunca foi analisado e perdeu objeto com o fim do mandato.

Deltan Dallagnol, também cassado pela unanimidade dos votos em julgamento no TSE, teve tratamento muito diferente. Em julgamento expresso no último dia 16 de maio, a decisão da Corte não teve base legal, em clara usurpação do poder de legislar do Parlamento e completo desrespeito às premissas do Estado de Direito. Determinando cumprimento imediato, a Corte Superior, que julgou em desacordo frontal com todas as instâncias inferiores da Justiça Eleitoral, enviou o processo à Câmara dos Deputados.

O cala-boca dado na população paranaense e brasileira por meio da ilegal e expedita cassação de Deltan Dallagnol não será esquecido.

Prometendo rigor no cumprimento do Ato da Mesa 37/2009, que regulamenta os procedimentos da corregedoria parlamentar no rito para cassação de mandatos de deputados, claramente Arthur Lira só fez tal declaração para dar verniz de legalidade ao julgamento sumário feito pela Casa Legislativa. Deltan foi notificado da decisão do TSE pela Mesa da Câmara por edital, contrariando a praxe na Casa que é de agendamento da notificação pessoal; recorreu ao corregedor deputado Domingos Neto (PSD-CE), que sequer o atendeu pessoalmente após insistentes solicitações do parlamentar; e foi cassado pela Mesa Diretora sem que a resposta do corregedor ao seu recurso fosse de conhecimento público ou mesmo do maior interessado, o próprio deputado Deltan. Que direito a ampla defesa e ao contraditório lhe foram garantidos? Nenhum!

Em 21 dias, Deltan Dallagnol foi de deputado federal mais votado do Paraná, por mais de 344 mil eleitores, e em pleno exercício do mandato parlamentar, a candidato com registro cassado, o que implicou inclusive no confisco de seu broche parlamentar e no despejo de seu gabinete a partir de hoje. Já Neri Geller, eleito por 73.072 eleitores mato-grossenses, o quarto mais votado no seu Estado em 2018, usufruiu de sua cota parlamentar, distribuiu emendas e, inclusive, votou na intervenção federal no Distrito Federal em 9 de janeiro último, atuou como deputado federal, mesmo cassado pelo TSE, por 161 dias, quase meio ano, sem que a Mesa Diretora presidida por seu correligionário tomasse qualquer providência. Em uma atualização perversa de um antigo ditado, “aos amigos, tudo (incluindo todas as chicanas jurídicas possíveis); aos inimigos, nem mesmo a Constituição”.

Também o Judiciário foi incoerente: para Neri Geller, foram quase quatro longos anos até que a Corte decidisse pela sua cassação; Deltan Dallagnol, por sua vez, teve sua sentença ilegal proferida em 66 segundos após pouco mais de meio ano de sua eleição. Como justificar tamanha desproporção entre os dois casos? A verdade é que tanto o TSE quanto a Mesa da Câmara não têm como explicar a não ser que assumam que estão fazendo distinção por clara perseguição política a Deltan Dallagnol – até porque nada tem de jurídica a decisão da cassação de seu mandato.

VEJA TAMBÉM:
Editorial: A covardia da Câmara dos Deputados não apaga o legado de Deltan Dallagnol
Democracia cassada e caçada: decisão do TSE sobre Deltan Dallagnol afronta o país
Democracia, liberdade e Justiça: o povo brasileiro decidiu voltar às ruas


Não escrevo esse texto para fazer juízo de valor do mandato de cada um dos dois deputados. Sob o ponto de vista da atuação parlamentar tive oportunidade de apoiar iniciativas de Geller na área do agro que foram muito positivas para o Brasil. No entanto, a lei deve valer para todos e, ou a direção da Câmara atua de forma consistente em relação aos deputados que são cassados pela Corte Eleitoral (que também demonstra ter dois pesos e duas medidas a depender do réu), ou seguirá contribuindo para o arbítrio reinante no nosso país. Pior: no caso de Deltan, Arthur Lira e os demais membros da Mesa – Marcos Pereira (Republicanos-SP), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Luciano Bivar (União-PE), Maria do Rosário (PT-RS), Júlio Cesar (PSD-PI) e Lucio Mosquini (MDB-RO) – decidiram por submeter-se unanimemente a mais uma decisão ilegal do TSE e condenaram o ex-coordenador da Lava Jato praticamente à sua revelia. Clara vingança, clara injustiça que no devido tempo deverá ser reparada.

Diz-se que a história é feita de ciclos. A história do Brasil talvez seja uma das maiores provas disso: da preponderância, há poucos anos, dos mocinhos na persecução penal, passamos agora a ser governados pelos bandidos que, em muitos casos, foram até mesmo presos pelos crimes que cometeram. O cala-boca dado na população paranaense e brasileira por meio da ilegal e expedita cassação de Deltan Dallagnol não será esquecido. O corrente ciclo de perseguição a quem fez apenas seu dever de aplicar a lei e punir corruptos também haverá de se encerrar e as injustiças perpetradas, algumas das quais narradas nos artigos que venho escrevendo nesta Gazeta justamente com a intenção de registrá-las para a história, certamente haverão de ser reparadas.

Estamos e permaneceremos juntos com Deltan, todos os verdadeiros democratas, liberais e defensores da Constituição, da legalidade e do Estado de Direito.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/marcel-van-hattem/caso-deltan-aos-amigos-tudo-aos-inimigos-nem-mesmo-a-constituicao/
Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

A FUNÇÃO PRINCIPAL DE UMA EMPRESA ALÉM DE PRODUZIR E VENDER É SATISFAZER À SUA CLIENTELA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Orientação para o cliente é um conceito de marketing e pode ser confundido com Marketing de relacionamento quando analisado superficialmente. Nele, a função principal da empresa não é mais produzir e vender, mas satisfazer à clientela, consultando-a antes de produzir qualquer coisa, via estudos de mercado e com base nessa consulta, caso seja favorável, oferecer-lhe produtos/serviços/idéias de qualidade e valor, para que os consumidores voltem a comprar e a divulgar bem da empresa e seus produtos.

Atualmente, pode-se ver a mesma empresa praticando diferentes filosofias de marketing ao redor do mundo e/ou num mesmo mercado: Orientação para produção, Orientação para produto, Orientação para vendas, Orientação para cliente, Orientação de Marketing Socialmente Responsável e Orientação para Marketing Holístico.

A orientação nas empresas

As empresas reconhecem pouco a pouco que, de todo o seu ativo, o mais precioso de constituir, de aumentar e de substituir, é a sua clientela. É mais lento e mais difícil hoje conquistar uma clientela do que construir uma fábrica porque, para construir uma fábrica, não estamos em concorrência com ninguém, enquanto que para conquistar um mercado, estamos em constante competição com outras empresas. Em síntese, um mercado antes de vendedores passou-se, na maior parte dos setores econômicos, a ser um mercado de compradores e é por isso que a visão habitual que se fazia da vida e dos problemas da empresa se alterou, aos poucos, da mesma forma que se alterou, segundo Copérnico, a visão da Terra no Cosmos. A orientação para o cliente quer dizer que as empresas devem considerar o cliente como ponto de partida para todo e qualquer negócio e essa postura deve ser da empresa em todos os níveis, desde o mais alto executivo até o escalão mais baixo, respirando e sentindo o cliente, “o verdadeiro patrão da empresa”.

Assim, ao criar, conservar e alargar a clientela da empresa, evolui-se da posição acessória de produção, financeira e de organização para a função principal da empresa e, mais do que qualquer outra função, ela condiciona a sobrevivência da empresa, a sua prosperidade e o seu crescimento.

Então, o sucesso da empresa no longo prazo pressupõe ela compreender muito bem as necessidades e os desejos dos clientes e, com base nisso, oferecer produtos, serviços e ideias para satisfazer a esses clientes melhor do que a concorrência, podendo, dessa forma, criar a fidelidade deles à empresa e competir mais eficientemente com os concorrentes. Para isso é preciso inovar a tecnologia, estudar constantemente o comportamento dos clientes (pois estes estão culturalmente evoluindo a todo momento [1]) e aumentar a velocidade e a confiabilidade dos serviços prestados, usando a Internet para se comunicar diretamente com os clientes e, ao fidelizar a clientela, há melhoria, em conseqüência, nos resultados da empresa no longo prazo.

Para as pequenas empresas, a orientação para o cliente é crucial, porque permite o contato direto com a clientela, sondando seus desejos e necessidades e primando, ao mesmo tempo, por um atendimento personalizado e, desse modo, criar laços duradouros, fidelizando o cliente.

Vantagens da Orientação para o cliente

Existem dois tipos de perspectivas que direcionam as vendas nas empresas: a perspectiva orientada para a venda e a orientada ao cliente. Quando o vendedor se utiliza da orientação para venda, seu objetivo é atingir ou superar a cota pré-estabelecida por sua empresa, sendo o conhecimento e poder de persuasão as suas ferramentas para convencimento do cliente. Por outro lado, ao utilizar-se da orientação ao cliente o vendedor procura encaixar ou transformar o produto na necessidade do cliente, e assim o objetivo da venda é a satisfação do comprador[2].

Exemplos da Orientação em propagandas

Orientação voltada ao produto:

“Esse cartão de crédito dá até 40 dias de prazo para o pagamento e o seu saldo pode ser verificado on-line”.”(Unibanco)

“Esse colchão proporciona um conforto maior pois possui molas de aço temperado ensacadas individualmente com garantia de 7 anos”.”(Ortobom)

“Essa panela de pressão tem um diferenciado e moderno sistema de válvulas de segurança, e seu revestimento de material antiaderente facilita a limpeza e lhe concede maior durabilidade”.”

Orientação voltada ao cliente:

“Agora o senhor poderá ter compras mais tranquilas e organizadas, pois com os nossos cartões de crédito você terá o prazo de até 40 dias para pagar, sem taxas adicionais, e ainda poderá visualizar sua fatura a qualquer momento pela Internet.”

“A partir de agora o senhor (e sua mulher) terá (terão) noites muito confortáveis com nosso colchão, pois eles possuem molas de aço temperado que são ensacadas individualmente, e esse conforto irá durar por muito tempo, pois ele possui uma garantia de 7 anos.”

“Agora para o(a) senhor(a) a limpeza de suas panelas será muito mais fácil e rápida, pois com as nossas panelas de pressão revestidas com antiaderente a comida não irá se prender, e além da facilidade na limpeza há uma maior durabilidade, e ainda cozinhar será mais seguro, pois essas panelas possuem sistema de válvulas de segurança que controlam a pressão da panela.” [3]

Referências

 « Revista de Ciências da Administração, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.» Anya Sartori Piatnicki Révillion

 « Orientação à Venda – Orientação ao Cliente: Um estudo exploratório sobre sua utilização e eficiência nos fornecedores de tecnologia da informação no Brasil. FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS IBMEC» SILVA, João Batista Bonnassis da[ligação inativa]

 aartedevender.blogspot.com.br/2008/12/marketing-orientado-para-o-cliente.html« Marketing orientado para o cliente , Blog: A Arte de Vender »

Vale a pena ler qualquer semelhança será mera coincidência !!!

Autor desconhecido

Um ladrão entrou no banco gritando para todos:

” Ninguém se mexe, porque o dinheiro não é seu, mas suas vidas pertencem a vocês.”

Todos no banco ficaram em silêncio e lentamente se deitaram no chão.

Isso se chama CONCEITOS PARA MUDAR MENTALIDADES

Mude a maneira convencional de pensar sobre o mundo.

Com isso, uma mulher ao longe gritou: ” MEU AMOR, NÃO SEJA RUIM PARA NÓS, PARA NÃO ASSUSTAR O BEBÊ “, mas o ladrão gritou com ela:

“Por favor, comporte-se, isso é um roubo, não um romance!”

Isso se chama PROFISSIONALISMO

Concentre-se no que você é especializado em fazer.

Enquanto os ladrões escapavam, o ladrão mais jovem (com estudos profissionais de contabilidade) disse ao ladrão mais velho (que tinha acabado de terminar o ensino fundamental):

“Ei cara, vamos contar quanto temos.”

O velho ladrão, obviamente zangado, respondeu:

“Não seja estúpido, é muito dinheiro para contar, vamos esperar a notícia para nos contar quanto o banco perdeu.”

Isso se chama EXPERIÊNCIA

Em muitos casos, a experiência é mais importante do que apenas o papel de uma instituição acadêmica.

Depois que os ladrões foram embora, o supervisor do banco disse ao gerente que a polícia deveria ser chamada imediatamente.

O gerente respondeu:

“Pare, pare, vamos primeiro INCLUIR os 5 milhões que perdemos do desfalque do mês passado e relatar como se os ladrões os tivessem levado também”

O supervisor disse:

“Certo”

Isso se chama GESTÃO ESTRATÉGICA

Aproveite uma situação desfavorável.

No dia seguinte, no noticiário da televisão, foi noticiado que 100 milhões foram roubados do banco, os ladrões só contaram 20 milhões.

Os ladrões, muito zangados, refletiram:

“Arriscamos nossas vidas por míseros 20 milhões, enquanto o gerente do banco roubou 80 milhões em um piscar de olhos.”

Aparentemente, é melhor estudar e conhecer o sistema do que ser um ladrão comum.

Isto é CONHECIMENTO e é tão valioso quanto ouro.

O gerente do banco, feliz e sorridente, ficou satisfeito, pois seus prejuízos foram cobertos pela seguradora no seguro contra roubo.

Isso se chama APROVEITANDO OPORTUNIDADES ..

ISSO É O QUE MUITOS POLÍTICOS FAZEM ESPECIALMENTE NESTA *PANDEMIA, ELES A USAM PARA ROUBAR E RESPONSABILIZAR O VÍRUS.

A startup digital ValeOn daqui do Vale do Aço, tem todas essas qualidades, não me refiro aos ladrões e sim no nosso modo de agir:

Estamos lutando com as empresas para MUDAREM DE MENTALIDADE referente à forma de fazer publicidade à moda antiga, rádio, tv, jornais, etc., quando hoje em dia, todos estão ligados online através dos seus celulares e consultando as mídias sociais a todo momento.

Somos PROFISSIONAIS ao extremo o nosso objetivo é oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade, comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de nossos clientes e respeitando a sociedade e o meio ambiente.

Temos EXPERIÊNCIA suficiente para resolver as necessidades dos nossos clientes de forma simples e direta tendo como base a alta tecnologia dos nossos serviços e graças à nossa equipe técnica altamente especializada.

A criação da startup ValeOn adveio de uma situação de GESTÃO ESTRATÉGICA apropriada para atender a todos os nichos de mercado da região e especialmente os pequenos empresários que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.

Temos CONHECIMENTO do que estamos fazendo e viemos com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das empresas da região de maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos serviços e estamos desenvolvendo soluções estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.

Dessa forma estamos APROVEITANDO AS OPORTUNIDADES que o mercado nos oferece onde o seu negócio estará disponível através de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo chamada Plataforma Comercial ValeOn 24 horas por dia e 7 dias da semana.

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

 

GOVERNO AUTORIZA OS EMIRADOS ÁRABES A EXPLORAR O TERRITÓRIO BRASILEIRO PARA EXPLORAR MINERAIS EXTRATÉGICOS

  Brasil assina acordo com Emirados Árabes para ...