O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados.
Uma
espessa neblina jurídica e moral se abateu e envolveu todo o país. Além
das agressões contínuas a um dos sustentáculos da democracia, a
liberdade de expressão, sem que se ouçam as vozes que deveriam
defendê-la, o país está a ponto de ver consumada uma injustiça que afeta
diretamente outro dos pilares dos governos democráticos – o voto.
Falamos da estarrecedora decisão tomada pelo TSE de cassar Deltan
Dallagnol, um deputado legitimamente eleito, diplomado e empossado, e
que teve sua candidatura anulada em menos de 1 minuto, a partir de um
malabarismo jurídico que criou uma nova possibilidade de inelegibilidade
não prevista em lei.
Esses fatos, inadmissíveis em qualquer Estado Democrático de Direito,
deveriam gerar um profundo movimento em toda a sociedade de justa
repulsa e indignação. E aqui não falamos apenas dos 344 mil eleitores
que fizeram de Dallagnol o deputado federal mais votado do estado do
Paraná, mas sim de todo brasileiro que preza a legalidade, ou seja, da
grande maioria da população brasileira. Ainda assim, poucos assumem para
si a tarefa de externar de forma organizada esses posicionamentos e de
expressar sua indignação contra os atentados quase diários contra a
legalidade a que assistimos no Brasil. E isso é péssimo para o país.
Nossos deputados precisam ter a coragem necessária para mostrar que
não vão se submeter ao papel de meros subalternos do Poder Judiciário.
No último domingo (4), em várias cidades brasileiras aconteceram
manifestações contra a corrupção e a censura e também em apoio a
Dallagnol. Embora muito bem-vindas, as mobilizações foram tímidas diante
da gravidade da situação. É preciso insistir: a perseguição a Deltan
Dallagnol não é um caso isolado, mas a evidência de um processo muito
mais complexo e perigoso: o desmonte total das ações contra a corrupção
no Brasil que acaba adquirindo também um caráter de vingança,
independentemente do grau de consciência disso que possam ter os que vêm
tomando essas decisões.
Não negamos que haja quem esteja crente de estar agindo corretamente.
Isso só torna mais grave todo o quadro e mostra o sucesso daqueles que
iniciaram essa estratégia de desmonte e a levaram adiante. No fim, o que
temos é uma vingança inconcebível contra os juízes, promotores e
apoiadores da Operação Lava Jato, a primeira grande operação de combate à
corrupção no país. Nessa perda coletiva de razão e moralidade,
reabilitam-se corruptos condenados – e há dezenas deles em todos os
escalões do poder –, blindam-se aqueles ainda não descobertos, e se
busca desmoralizar a Operação. Processos, provas e sentenças são
anuladas e instalado um verdadeiro aparato para perseguir quem ousou
investigar os bilionários esquemas de corrupção que mancharam nossa
história recente. Deltan não foi o primeiro e nem será o último a ser
perseguido, infelizmente.
VEJA TAMBÉM: A crise moral que assola o Brasil A cassação de Dallagnol e a competência do Legislativo
A perseguição a Deltan Dallagnol, à Lava Jato e a hora da mobilização popular Mas
enquanto a decisão não se consuma há esperança. Neste momento, a Câmara
de Deputados analisa a cassação de Dallagnol e pode decidir pela
manutenção do mandato do deputado. Há base legal para isso: para cassar a
candidatura, os membros do TSE acrescentaram outra possibilidade de
inelegibilidade, ainda não prevista na legislação: a de que são
considerados inelegíveis membros do Ministério Público que pedem
exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de “reclamações
disciplinares” e não apenas de processo administrativo disciplinar
(PAD), como consta na lei. Isso significa que houve uma interferência
direta do Poder Judiciário, que em tese deve apenas aplicar a lei já
existente, sobre a prerrogativa do Legislativo, que é a de elaborar as
legislações. Conforme o inciso XI do art. 49 da Constituição Nacional, é
dever exclusivo do Congresso Nacional “zelar pela preservação de sua
competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros
Poderes”.
Ora, o Judiciário, por meio do TSE, interferiu na competência
legislativa e agora cabe à Câmara se posicionar de forma firme e
corajosa contra tal interferência, colocando-se contra a cassação da
candidatura de Dallagnol. Trata-se não apenas da defesa de um mandato
legítimo, cassado de forma ignóbil, mas da defesa do próprio papel
constitucional da Câmara. Acatar a decisão do TSE sem contestação seria o
mesmo que reconhecer que ao Judiciário também cabe o papel de legislar a
seu bel-prazer, sem discussão nem debate.
Há circunstâncias que pedem atitudes verdadeiramente heroicas, que
não se prendam a comodismos ou facilidades. A mesa diretora da Câmara
está diante de uma desses momentos. Nossos deputados precisam ter a
coragem necessária para mostrar que não vão se submeter ao papel de
meros subalternos do Poder Judiciário. Que eles tenham a coragem
necessária para agir com altivez e independência. É o futuro da própria
democracia brasileira que está em jogo.
Chegada do presidente Lula a Lisboa, em 21 de abril, acompanhado da esposa, Janja.| Foto: Ricardo Stuckert/Secom
O
presidente Lula está insatisfeito com o Aerolula, o avião oficial da
presidência, um Airbus 319CJ, desde o final do seu segundo mandato, em
2010, quando preparava-se para transferir o bastão para Dilma Rousseff. E
isso que o Aerolula, como o apelido da aeronave indica, havia sido
comprado por encomenda do próprio Lula, em 2005, ao custo de 56,7
milhões de dólares.
O Aerolula tem baixa autonomia, o que significa que precisa ser
reabastecido antes de completar doze horas no ar. Em uma viagem à Ásia,
por exemplo, são necessárias pelo menos duas escalas, algo que Lula
classificava já em 2010 como “humilhante”. Dilma Rousseff não mandou
comprar outro avião. Já havia sido um desgaste político grande quando
seu antecessor e mentor decidiu trocar de aeronave poucos anos antes.
Lula, pelo visto, considera que comprar ou adaptar um novo avião “não é gasto, é investimento”.
O Aerolula continuou em uso nos anos seguintes, servindo tanto a
Michel Temer quanto a Jair Bolsonaro. Temer, porém, chegou a alugar por
três anos um Boeing 767-300ER capaz de voar por 11.000 quilômetros sem
reabastecer, contra os 8.500 quilômetros do Aerolula. Mal completou o
primeiro semestre do seu terceiro mandato, e Lula já iniciou as
tratativas para substituir o Aerolula por um avião maior, com mais
autonomia e… com mais conforto para o casal presidencial.
Além da “humilhante” baixa autonomia do A-319CJ, Lula agora reclama
que o avião precisa ter uma suíte com cama de casal maior e banheiro com
chuveiro para ele e a primeira-dama Janja poderem rodar o mundo. Também
quer um pequeno escritório e uma sala de reuniões, além de cerca de 100
poltronas semileito para os ministros e assessores. Uma das
alternativas colocadas para a Aeronáutica é adaptar um dos dois Airbus
330 comprados na gestão de Jair Bolsonaro para uso militar. O custo
ainda está sendo estudado.
O que pretende Lula com tanta viagem internacional, se enfrenta tanta dificuldade no âmbito doméstico?
Em um momento em que o governo está sob pressão para demonstrar
responsabilidade fiscal e é suspeito de querer equilibrar as contas
públicas com aumento de impostos, em vez de corte de despesas, qualquer
gasto adicional que pareça supérfluo ou não emergencial pode representar
um ônus político. Mas Lula, pelo visto, considera que comprar ou
adaptar um novo avião “não é gasto, é investimento”. O desejo de ter um
equipamento para voar com mais conforto sinaliza claramente que Lula
pretende fazer do seu terceiro mandato o recordista em viagens
internacionais.
O recorde já está sendo estabelecido: 13% do mandato atual de Lula já
foi gasto fora do país, contra 11% de Bolsonaro nos primeiros meses de
governo, 10% de Temer e 8% do início do primeiro mandato de Dilma
Rousseff e 5% do segundo. Lula 3 também já está viajando mais do que
Lula 1, que passou 8,5% do início do mandato no exterior, e Lula 2, com
10%.
Também quando se faz a comparação do número de viagens em todo o
mandato, Lula foi recordista entre os presidentes desde o fim da
ditadura militar. E caminha — ou voa — para bater o próprio recorde. Até
agora, Lula já foi para Estados Unidos, Argentina, Uruguai, China,
Portugal, Espanha, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos e Japão. E já tem
previstas viagens este ano para França, Argentina novamente, Colômbia,
Bélgica, São Tomé e Príncipe, África do Sul, Índia e de novo para os
Estados Unidos. Também há a possibilidade de que ele vá ao Vaticano para
visitar o papa Francisco.
VEJA TAMBÉM: O que esperar das relações entre o Brasil de Lula e a Venezuela de Maduro Por que Lula perdeu a dianteira para a Índia na mediação da Guerra na Ucrânia Por que o autocrata Erdogan pode perder o poder e qual a lição para o Brasil
O que pretende Lula com tanta viagem internacional, se enfrenta
tanta dificuldade no âmbito doméstico, por exemplo na aprovação de
projetos de interesse do seu governo no Congresso — onde já se
demonstrou que não possui uma base sólida?
A ênfase nas viagens é resultado da pretensão que Lula tem de marcar
seu terceiro mandato por conquistas na arena internacional. Para isso,
ele recorre à diplomacia presidencial, que consiste em deslocar o
processo decisório em política externa do Itamaraty para a presidência.
Esse deslocamento tem por objetivo promover mudanças mais rápidas nas
relações externas, contornando a burocracia ou a “tradição” diplomática
dos funcionários de carreira do Ministério das Relações Exteriores. É
uma forma de colocar preferências ideológicas e partidárias do
presidente acima de políticas de Estado, de continuidade diplomática.
Outro efeito da diplomacia presidencial é o papel de caixeiro
viajante assumido pelo presidente, o que o aproxima de setores
empresariais interessados em negócios no exterior. Em resumo, a
diplomacia presidencial favorece a absorção da ideologia e a influência
do lobby empresarial na política externa. Já sabemos onde isso vai dar,
certo?
Eu não sei se é de rir ou de chorar essa história que foi anunciada
para supostamente agradar o consumidor que deseja ter carro zero
quilômetro, mas principalmente para agradar as montadoras, que estão
fechando pouco a pouco, paralisando por falta de mercado. É o tal do
carro popular. O governo promete que vai haver redução de impostos
federais para carros até R$ 120 mil.
Imagina, R$ 119 mil ser carro popular. O ministro mudou a ideia, um
dia depois. Não vai ser um bônus. Obviamente vai dar em corrupção. Vai
dar falsificações aí no meio, nesse bônus. Claro que não vai dar certo, é
mais uma interferência em mercado. É muito mais fácil o governo não se
meter, gastar menos consigo mesmo, e cobrar menos imposto das pessoas, o
que geraria menos imposto sobre o carro e deixaria mais barato todos os
componentes de produção. Sobre todas as operações mercantis envolvendo
um veículo.
Agora o ministro da Fazenda diz que foi repaginado o programa, que
vai ser caminhão e ônibus. Como é que é? Caminhão e ônibus, popular, pra
facilitar o moço ali que queria ter um carrinho, ele compra um ônibus? E
aí leva família, amigos, todo mundo, né? Por isso que eu digo: é
risível, mas é de chorar. Caminhão e ônibus, já são subsidiados com
redução de impostos federais sobre o diesel, todo o combustível que
caminhões e ônibus usam já é subsidiado. O programa do governo federal
não tem lógica.
Moeda do Mercosul E tem uma outra coisa que o presidente Lula
confirmou, depois de tanto negar. O ministro da Fazendo e o presidente
Lula falaram em moeda única no Mercosul durante aquele fiasco da reunião
em Brasília na qual trouxeram o Maduro para tentar empurrar goela
abaixo a ditadura venezuelana nos outros presidentes, que nem os
esquerdistas aceitaram, como a gente viu no caso do Boric, do Chile, que
criticou o governo de Maduro. O presidente fala de novo em moeda única
no continente que não seja o dólar. Opa! Vai ser o grande herói que vai
derrubar o dólar. Moeda única! Sabe quanto? O peso em relação ao dólar:
500 pesos por um dólar. Nós estamos aí a menos de cinco reais por dólar.
Vai dar pra fazer moeda única com uma disparidade dessas? Só que o peso
oficial, o câmbio oficial é 235.
Vocês acham que algum exportador argentino vai querer exportar,
digamos, carne, a 235? Recebendo ele 235, em vez de receber 500? Não
vai. Deram calote no FMI, vamos ver o que o FMI vai fazer. Nem no Brics –
cujo banco é presidido pela Dilma – a direção não topou dar apoio à
Argentina. Só o Lula. Só o Lula está dando apoio ao Maduro e dando apoio
ao Fernandéz. Será que vai sobrar para o BNDES e pode sobrar para o
Fundo de Amparo ao Trabalhador, essas coisas? BNDES é Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico, ou seja, desenvolvimento econômico social
nacional, da nação brasileira, que usa fundos brasileiros, dinheiro dos
brasileiros, não é caixa beneficente de países que têm regimes que
quebram a economia.
Ricardo Salles
E por fim, Ricardo Salles. O deputado desistiu de ser candidato à
prefeitura de São Paulo. Diz ele que o Centrão venceu. O fato é que o
ex-presidente Bolsonaro julgou que ele não seria adversário para o
Boulos. O bom adversário para o Boulos é o atual prefeito Ricardo Nunes,
e Bolsonaro disse que o melhor candidato é Ricardo Nunes. E não o
Salles. E eu vejo que eleitores do Salles já estavam reclamando. Votaram
nele para nos representar por quatro ano e não só chegar na metade do
mandato, jogar a nossa procuração fora, que é uma coisa que eu bato
muito aqui. Bati no Eduardo Bolsonaro, quando ele quis ser embaixador em
Washington. Eu disse que ele iria jogar fora seus milhões de votos e
dar as costas para os eleitores. Acabou não dando as costas para os
eleitores. É terrível isso! A pessoa vota em alguém para ser seu
representante no Congresso, e essa pessoa resolve ser empregado do
presidente da República, auxiliar do presidente da República. É horrível
isso, devia ser proibido.
Reunião ocorre para tentar melhorar a articulação do governo com a
Câmara dos Deputados após dificuldades em votações.| Foto: Joedson
Alves/EFE
O presidente Lula não está nem um pouco satisfeito com o
que chama de “governança” do Brasil, e de outros países pelo mundo
afora. Pior: pelo que dá para entender da discurseira que faz em seu
inédito programa de turismo internacional – já foi a uma dezena de
países diferentes em apenas cinco meses de governo; passou mais tempo
viajando no exterior do que no Brasil – quer uma “governança global”
para nós e para o resto da humanidade.
Lula falou especificamente sobre a “questão do clima”, mas
juntando-se sua súbita paixão pela ecologia e pela “salvação do planeta”
a outras coisas que vem dizendo aqui dentro e lá fora, o que fica é um
ataque generalizado ao Congresso Nacional. Isso mesmo – um ataque ao
Parlamento deste país. O tema central das queixas de Lula é mais ou
menos o seguinte: não adianta nada aprovar acordos internacionais de
altíssima qualidade se, depois, o Congresso brasileiro não aceita.
Resumo da ópera: Câmara de Deputados e Senado Federal estão
atrapalhando.
Se o presidente tem minoria na Câmara, é porque o cidadão brasileiro decidiu que ele deve ter minoria na Câmara.
“Governança global” – que diabo seria isso? Basicamente, é a entrega a
outros países e a organizações internacionais de decisões que devem ser
tomadas pelo governo do Brasil, por via dos seus Três Poderes.
Burocratas que desenham como o mundo deveria ser em Nova York, Bruxelas e
nos outros biomas que habitam, passam a dar as ordens: você tem de
fazer isso, você tem de fazer aquilo, porque seu país não tem capacidade
para governar a si próprio.
Não é a primeira vez que Lula fala disso. Há pouco, disse que “a
Amazônia não é só nossa” – e se não é só dos brasileiros, é de mais
gente. De quem, então? Da “governança global”. Antigamente, se chamava a
isso de “entreguismo”. Lula é o primeiro presidente brasileiro a
defender em público posições entreguistas tão claras – ouviu dizer que a
esquerda mundial, hoje em dia, trocou o nacionalismo pelo “globalismo”,
e começou a ir atrás, na sua miragem de tornar-se um “líder mundial”.
Como seu governo aqui dentro é um desastre sem esperança de melhora,
Lula quer se reinventar como salvador do “planeta” – nada deixa um
holandês ou um sueco, por exemplo, tão excitados quanto ouvirem falar
que a Amazônia pode ser governada também por eles. É aí que o presidente
está pescando.
Lula e seu governo jamais fizeram o mínimo sinal de conciliação aos
adversários políticos; não houve, em nenhum momento, a mão estendida.
Não é a primeira vez, igualmente, que Lula se queixa do Congresso. É
deles, dos deputados, a culpa pelos fracassos do governo até agora, e
por sua extraordinária capacidade de não fazer nada de útil – segundo o
lamento do presidente, o Congresso não deixa ele “fazer nada”, da mesma
forma como atribui tudo o que existe de errado no Brasil aos juros do
Banco Central e a “herança maldita” que recebeu do governo anterior.
Não lhe passa pela cabeça, naturalmente, que o Congresso se recusa a
aprovar os seus acordos internacionais porque a maioria do povo
brasileiro, de quem a Câmara e o Senado são os únicos representantes
legítimos para a adoção de leis, não quer esses acordos. Fazer o quê? O
único Congresso que existe no Brasil é esse – e a solução é esperar as
próximas eleições, daqui a quatro anos, para ganhar ali a maioria que
ele não tem hoje. Fora isso, só recorrendo ao STF para fechar Câmara e
Senado.
VEJA TAMBÉM: Lula está convencido de que foi eleito para o cargo de Deus Para aprovar ministérios, Lula se submete à chantagem do Centrão Lula continua viajando porque não sabe como governar o Brasil
Lula parece revoltado como fato da esquerda ter pouco mais que um
quarto da Câmara dos Deputados – 136 dos votos, segundo as suas contas,
num total de 513, o que realmente não dá para aprovar nada. Não dá,
sobretudo, para aprovar a salada extremista que seu governo propõe para o
país. E de quem é a culpa pelo fato da esquerda só ter 136 cadeiras na
Câmara? A culpa é dele mesmo, Lula, do PT e dos seus satélites, que não
conseguiram eleger mais que isso. Se o presidente tem minoria na Câmara,
é porque o cidadão brasileiro decidiu que ele deve ter minoria na
Câmara – ao votar nas últimas eleições de 2022. Ele não pode se queixar
dessas eleições, não é mesmo? Vivem dizendo, ele e o PT, que foram as
eleições “mais limpas” da história universal.
Lula e seu governo jamais fizeram o mínimo sinal de conciliação aos
adversários políticos; não houve, em nenhum momento, a mão estendida. Ao
contrário, eles só ameaçam, prometem vingança, querem cassar, punir,
prender, censurar e multar. Governam como se tivessem obtido 90% dos
votos para a presidência e outros 90% para o Congresso. É óbvio que
estão com problemas para gerir o Brasil.
Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF).| Foto: Ana Volpe/Agência Senado
Em
seu primeiro dia de governo, Lula decretou uma Medida Provisória que
aumentava o número de seus ministérios de 23 para 37, mas ela precisava
ser aprovada pelo Congresso para se tornar permanente. Se não fosse
aprovada até a última quinta, 1º de junho, sua reforma ministerial
cairia e a estrutura dos ministérios seria revertida ao que era durante o
governo de Jair Bolsonaro. Seriam extintos ministérios criados por
Lula, como os ministérios dos Povos Indígenas, da Cultura, da Igualdade
Racial, dos Transportes e do Desenvolvimento e Indústria.
Em razão de sua fraca articulação política hoje, que compete com
“importantes” iniciativas do governo como a recepção de ditadores e seu
trabalho por vingança, Lula, em um movimento arriscado, precisou liberar
uma quantia exorbitante de R$ 1,7 bilhão, a maior já liberada em um
único dia durante seu mandato, como forma de garantir o apoio necessário
para a votação da medida provisória dos ministérios. Esse movimento
revela a fragilidade de um modelo de governança dependente de medidas
provisórias e da liberação de emendas para que o Executivo possa
executar seu plano de governo.
Esse rio de dinheiro para manter a reforma ministerial me fez retomar
a reflexão sobre algumas questões. Por anos a fio, a política
brasileira tem sido moldada por um jogo de interesses, uma dança de
favores entre o Executivo e o Legislativo, apelidada com desdém de “toma
lá, dá cá”. Essa estratégia não parece ter partido específico e é
empregada independentemente de quem ocupa o trono do poder. Porém, no
xadrez político, o Partido dos Trabalhadores (PT), particularmente, se
mostrou ao longo dos primeiros mandatos de Lula um talento notório em
manobrar as peças no tabuleiro, utilizando dinheiro público e propinas
para se perpetuar no comando do jogo.
Esse movimento revela a fragilidade de um modelo de governança
dependente de medidas provisórias e da liberação de emendas para que o
Executivo possa executar seu plano de governo
Mas o que significa esse jogo para a integridade de nossas
instituições democráticas? Em que medida essa dança de favores
compromete a efetividade das políticas públicas? São perguntas muito
relevantes porque esse jogo faz com que muitos parlamentares votem em
troca de dinheiro para suas bases eleitorais e não em favor do que
entendem que é melhor para o Brasil. Por vezes, votam em troca de
propinas e só muito tempo depois isso é descoberto. Em vez de termos
políticas públicas feitas com base em evidências, temos políticas
públicas construídas sobre as bases da distribuição do dinheiro público
pelo dono do poder.
Essa é uma questão que a sociedade brasileira deve apresentar aos
seus representantes, parlamentares, presidentes e ministros, que usam
recursos públicos, cargos e apoio político como moeda de troca, deixando
em segundo plano o mérito das propostas apresentadas pelo governo.
Contudo, essa é uma questão que a sociedade deve apresentar também para
si mesma, quando elege representantes com o objetivo primordial de que
levem recursos para suas cidades. Os municípios ficam disputando entre
si quem elege mais representantes, disputando a maior fatia do bolo, e
fica em segundo plano o crescimento do bolo em si por meio de políticas
públicas consistentes.
O problema do modelo brasileiro de relação entre os poderes é
agravado pela incapacidade de liderança e uma subversão de prioridades
de Lula. Em cinco meses de mandato, o presidente parece mais preocupado
em mover as peças no tabuleiro olhando para o passado do que governar
olhando para o futuro. Seus movimentos políticos e suas indicações se
mostram mais um instrumento de “pagamento” para aqueles que o defenderam
quando preso, que ele vê como fiéis, do que uma busca por um quadro
mais técnico ou até mesmo que traga melhores articulações políticas.
Exemplo disso é a nomeação de membros do grupo Prerrogativas para o
Ministério da Justiça, culminando com a indicação de seu advogado
pessoal, Zanin, para a vaga no Supremo Tribunal Federal, quebrando o
princípio da impessoalidade, numa ação que parece buscar garantir
fidelidade em detrimento de justiça ou representatividade no Judiciário.
As consequências destas práticas perversas, do “toma lá, dá cá” e do
compadrio, são diversas. Primeiro, há uma erosão gradual da confiança do
cidadão na classe política e nas instituições. Segundo, o uso
recorrente do ‘toma lá, dá cá’ compromete a efetividade das políticas
públicas, visto que a qualidade e a implementação destas passam a ser
secundárias em relação ao jogo de interesses. Terceiro, há a legitimação
de um sistema político que recompensa a lealdade ao invés da
competência, resultando em uma governança pobre que favorece o pessoal
em detrimento do coletivo. E, por fim, quando essas práticas envolvem
corrupção, os serviços públicos essenciais são prejudicados e a
democracia é corroída.
Esse episódio me fez lembrar que há muito que avançar na direção de
reformas estruturais no Brasil, diante de tudo que está acontecendo, o
que vai para além da iminente reforma tributária, que, espera-se, venha
para aumentar eficiência e produtividade e não os impostos. É preciso
avançar na direção de uma reforma política que busque melhor governança
no país, em especial na relação entre governo e parlamento, democracia
intrapartidária, redução do número de partidos, voto distrital ou
distrital misto e redução de custos de campanhas.
Em que medida essa dança de favores compromete a efetividade das políticas públicas?
Também precisamos avançar para um sistema de justiça mais eficiente,
que garanta a punição dos culpados e a preservação dos direitos dos
cidadãos. Corruptos não podem ser exemplos de sucesso na política, e sim
de fracasso. A principal disputa política vai para além da disputa
entre direita e esquerda. Ela é a disputa entre honestos e corruptos,
sérios e picaretas, sejam de qual espectro ideológico forem. E esse
sistema de justiça funcional deve prestigiar as instâncias técnicas,
inferiores, limitando o risco de arbítrio, de ativismos
contramajoritários e da violação de liberdades por parte de tribunais
que não foram eleitos para legislar nem fazer política.
Por fim, é preciso que a população se envolva mais na política e faça
valer seus direitos. Este é um ponto que fortalece as esperanças,
porque hoje a população consome política como nunca. Basta ver o
engajamento em programas que tratam sobre política e nas redes sociais.
Isso é essencial porque a democracia não se faz apenas com o voto, mas
também com a participação ativa da sociedade no dia a dia político, por
meio das ruas da internet e das cidades. O povo nas ruas sempre fez o
mundo político temer e obedecer, seja porque reconhece o povo como
soberano, seja porque tem medo. E é essa participação que, no final, irá
determinar o futuro do Brasil. A história mostra que a mudança é
possível, mas que ela exige muito esforço, estratégia e perseverança de
todos.
Liminar de Moraes de Alexandre impede indicação de Zanin ao STF
Por Paulo Polzonoff Jr. – Gazeta do Povo
Moraes de Alexandre: o ministro constitucionalista e virtuoso do mundo bizarro.| Foto: Montagem
Estou
há quase um mês tentando escrever esta história que se passa no mundo
bizarro. Aquele onde tudo é mais ou menos o contrário do nosso mundo
real. Culpa de um amigo que me deu a ideia. Tremendo presente de grego,
hein?! Agora, não se passa um só dia sem que eu me arrependa de ter
aceitado a incumbência, com direito a “por que eu não pensei nisso
antes?” e tudo.
O problema é que, desde que me pus a imaginar o mundo bizarro (que na
verdade é só um Brasil bizarramente normal), não fui além do
protagonista, inteligentemente batizado pelo amigo de Moraes de
Alexandre. Que é o avesso, por dentro e por fora, do ministríssimo
alexandríssimo de moraesíssimo, como se pode ver por suas longas
madeixas loiras (foto) e por suas decisões rigorosamente
constitucionais. “Juiz tem que ter justo” – essa é a frase pela qual, lá
no mundo bizarro, Moraes de Alexandre há de ser lembrado. E admirado!
Mas minha imaginação só foi até aí. Porque para criar um Moraes de
Alexandre capaz de, por exemplo, vetar a indicação de Zanin Cristiano ao
FTS (o Federal Tribunal Superior), seria preciso bem mais do que lhe
dar uma peruca de surfista e mudar a ordem do seu nome. Seria preciso
torcer e torcer e torcer a lógica histórica. A tal ponto que a história
ficaria incompreensível para o leitor. Afinal, como explicar que no
mundo bizarro Lula tenha sido eleito presidente? E pela terceira vez? E
ainda mais depois de uma campanha em defesa do voto auditável,
encabeçada por ninguém menos do que Luís Roberto Barroso?
Aliás, convém explicar que, na época em que o amigo me deu a ideia, a
indicação de Zanin ao STF era uma possibilidade que só os loucos
hiperbólicos levavam a sério. Nem os petistas acreditavam que Lula
desceria tão baixo. Por isso na história original Moraes de Alexandre
nem cogitava dar uma liminar impedindo a palhaçada lulista e as decisões
dele tinham a ver com Janones André, Rodrigues Randolfe, Dino Flávio.
Esse povo aí. Tinha até uma parte em que multidões, lideradas pela
tchurma da MPB, saíam as ruas em defesa da liberdade e da justiça.
Bizarramente normal E aqui você, que é um leitor atento, percebeu
mais uma incongruência da história. Não adianta. Pau que nasce torto,
etc. Afinal, se Moraes de Alexandre fosse mesmo bizarramente normal,
jamais censuraria quem quer que fosse. Logo, nesse Brasil de
ponta-cabeça não haveria motivos nem mesmo para os octogenários da MPB
se darem ao trabalho de protestar. (Viu como era difícil?).
O desafio, porém, estava posto e eu não sou desses que desistem
diante do primeiro, segundo ou décimo obstáculo. Me sentei para
escrever. “Vez uma era…”, comecei, na esperança de que a gracinha não
passasse despercebida pelo leitor. Lula virou Lalu. Nas ruas, os carros
andavam de ré. A chuva caía para cima. Osasco era ponto turístico. O
Coxa era tricampeão da Libertadores. Homens vestiam roupas de mulheres e
as mulheres… Se bem que é melhor parar por aqui.
Até que chegou a hora da indicação de Zanin ao FTS. Travei. Porque no
mundo bizarro como eu o imagino, Zanin Cristiano é um homem decente. Um
advogado das antigas. Que defendeu Lalu não por interesse financeiro,
afinidade ideológica ou ambição jurídico-política. Na história, Zanin
Cristiano defendeu Lalu porque acreditava que até mesmo o político mais
pilantra do mundo tinha direito à defesa. Não é assim no mundo normal?
De acordo com essa sua natureza bizarramente honesta, portanto, ao
ser indicado por Lalu à vaga no STF ou FTS (já nem sei mais), o Zanin do
mundo invertido se viu obrigado a recusar a questionável honraria – e
bota questionável nisso! De modo que não haveria sequer indicação para
Moraes de Alexandre vetar.
Diante desse impasse lógico e temendo que o excesso de ironia,
referências e firulas tornasse o texto ilegível, sem falar na minha
incapacidade de retratar as muitas dificuldades bizarras que enfrentamos
à luz de um mundo minimamente normal, desisti. Ou, por outra, escrevi o
texto que você lê neste momento. De qualquer forma, saiba que no mundo
bizarro aquele milagre que não nos salvará, mas ao menos nos trará algum
alívio, acabou de acontecer.
Notas: (1) peço desculpas ao meu amigo de fé e irmão camarada Jones
Rossi. Não é a primeira vez que falho ao tentar dar forma a uma ideia
dele; (2) queria ter publicado o texto de cabeça para baixo, com o
último parágrafo no lugar do primeiro, e assim por diante. Só para
constar.
Afinal, o que leva uma pessoa dizer o esperado ‘sim’? Persuasão é a
capacidade de convencer alguém, é uma arte que um bom vendedor precisa
dominar.
Saber negociar e persuadir seu cliente é fundamental para ter sucesso
em seu empreendimento. E isso nada tem a ver com enganar ou ludibriar, e
sim saber colocar todos os pontos para expor da forma mais clara
possível os benefícios do seu produto ou serviço, a ponto de convencer o
seu cliente que ele precisa do que você está vendendo.
O poder da persuasão também pode trazer benefícios na sua vida como
um todo, não somente para vender algo, isso também tem a ver como a
forma como você se posiciona. Saber influenciar alguém está relacionado
com alguns adjetivos que você precisa carregar consigo. Ser uma pessoa
confiante, otimista, positiva, eloquente, crível.
Persuasão e negociação nas vendas
Na área de vendas, essas são competências fundamentais para o
resultado de todo e qualquer empreendedor, lucro, resultado positivo,
conta no azul. Afinal, o que leva uma pessoa dizer o esperado ‘sim’?
Persuasão é a capacidade de convencer alguém, é uma arte que um bom
vendedor precisa dominar. Por que usar o poder da persuasão em um
processo de venda?
Valor da oferta – o quanto vale a proposta que está
sendo feita precisa estar claro para o seu interlocutor, ele precisa
entender definitivamente o valor agregado ao produto/ serviço;
Se destacar dos outros – vendedor existem muitos, mas bons são poucos. Se você usar a persuasão em uma negociação, você irá se destacar dos outros;
Fazer o melhor pelo cliente – um bom vendedor não
pensa somente na venda daquele momento e sim em conquistar o cliente
para sempre. A persuasão bem-feita convence seu cliente que com você,
ele fará o melhor negócio.
Sabendo o por que usar a persuasão em uma negociação, é importante
também conhecer algumas técnicas que podem ser aplicadas no dia a dia. É
preciso ser recíproco e criar afeição com seu público, agir com
compromisso e coerência, demonstrar autoridade no assunto e criar, com
isso, credibilidade no que fala. Além disso, aplicar os recursos de
escassez – técnica muito usada em vendas, além da prova social, ou seja,
expor que outras pessoas que também compraram o que você está vendendo.
A negociação em vendas envolve técnicas que podem ajudar o negociador
a se tornar mais persuasivo e também a perceber estratégias que o outro
negociador pode estar utilizando nessa relação:
A informação
Obter informação faz com que uma parte da negociação consiga ter
argumentos mais persuasivos. Conhecer o ambiente de negócios, o
funcionamento do setor, as características do outro negociador e o
perfil dos outros concorrentes dá vantagem para o negociador. Discutir
sobre algo que não se conhece pode ser problemático porque podem faltar
justificativas, contra-argumentos e conhecimento sobre o processo de
negociação. Sobre informação, é preciso:
Conhecer o ambiente de negócios
Funcionamento do setor
Características do outro negociador
Concorrentes
O tempo
Lidar com o tempo disponível para a negociação pode ser decisivo para
o resultado dessa interação. Falta de tempo para fechar um negócio pode
fazer com que não se tenha reflexão suficiente e tempo hábil para se
ter a melhor posição na negociação. Ela pode ser concluída não porque se
chegou à melhor proposta, mas porque não há mais condições de continuar
a negociação. É importante que o negociador controle o tempo disponível
para negociação e perceba como a outra parte lida com isso. Saiba que é
preciso:
Controle do tempo
Não desviar o foco
Planejar-se e evitar urgências
O poder
Um dos elementos relevantes numa negociação é o poder de decisão. Ele
pode ser explícito, por diferentes cargos e níveis sociais que os
negociadores podem ter, ou ainda implícito, em relações que
aparentemente podem parecer que os negociadores têm as mesmas funções. A
questão é que quem tem poder consegue coagir a outra parte para que a
negociação tenha um desfecho dentro de suas intenções. O negociador deve
então ter a sensibilidade de perceber, racionalmente, quem está com o
poder e quais os mecanismos que estão sendo trabalhados para manutenção
ou troca de poder. A partir daí, recomenda-se as seguintes atividades:
Identificar quem tem o poder
Saber se existe possibilidade de troca de poder
Focar na negociação
Compreender os mecanismos de manutenção e troca de poder
Como não se sentir intimidado perto de pessoas
Primeira mudança: Vista-se bem e preste atenção na sua arrumação. …
Segunda mudança: Faça algo que te interessa. …
Terceira mudança: Inspire-se naqueles que te intimidam. …
Quarta mudança: Dê pequenos passos para melhorar a si mesmo. …
Quinta mudança: …
Eu acredito em você!
Considera-se a extroversão como uma característica
fundamental para ser um bom vendedor. É verdade que os extrovertidos
respondem melhor quando são pressionados, são mais rápidos ao realizar
diversas tarefas porque trocam a precisão pela velocidade ao apresentar
soluções. Sua capacidade de criar conexão e não se intimidar pelo
ambiente facilita a abordagem de vendas e dá abertura para uma conversa
entusiasmada. Entretanto, muitas vezes o extrovertido perde o foco por
deixar-se influenciar por algum acontecimento ou comentário não
relacionado à venda.
Por que você está ignorando a ferramenta de vendas mais poderosa do mundo?
Guilherme Dias – Diretor de Comunicação e Marketing da Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ponta Grossa (ACIPG)
Eu vejo todos os dias o anunciante separando seus R$ 10.000,00 pra
fazer uma campanha no rádio, R$ 3.000,00 para sair em uma revista local,
pelo menos R$ 9.000,00 para fazer uns 3 pontos de mídia exterior, mas
na hora de tirar o escorpião do bolso pra comprar mídia online, qualquer
“milão” é “caro demais”.
Eu sinceramente não sei de onde veio este mito de que fazer anúncios
na internet merece menos atenção financeira do que outros meios. A
lógica deveria ser justamente a inversa.
Nenhum outro tipo de mídia retém tanta atenção do público comprador como na internet.
O Brasil é o terceiro país do mundo onde as pessoas mais ficam
conectadas, passando mais de 10 horas por dia online (DEZ HORAS POR
DIA!).
Ficamos atrás apenas de África do Sul e Filipinas.
Qual outra mídia prende a atenção das pessoas por DEZ HORAS?
Qual outra mídia pode colocar sua marca literalmente na mão do seu cliente ideal?
Qual outra mídia pode colocar sua marca na mão do seu cliente no EXATO momento que ele está propenso a fazer uma compra?
Qual outra mídia pode rastrear, seguir o seu cliente de acordo com os hábitos de consumo dele?
Qual outra mídia pode segmentar um anúncio de acordo com os interesses, medos, desejos, ações, intenções…
Qual outra mídia pode oferecer um contato com seu cliente ideal 24 horas por dia, 7 dias por semana?
Absolutamente nenhuma além da internet.
E agora, me conta…qual o motivo da internet receber menos investimento comparado à mídia tradicional?
Marketing Digital é barato, mas não é de graça.
Vamos fazer uma conta de padaria:
Quanto custa imprimir 1.000 flyers (folhetos) e distribuir no sinal?
Papel couchè brilho 90g 4×4 cores, em gráfica de internet (qualidade bem meia boca), com frete sai em torno de R$ 250,00.
Para a distribuição, você não vai encontrar quem faça por menos de R$ 70 a diária.
Você não tem a garantia de entrega. Já ví muito “panfleteiro” jogando
metade do material no bueiro, ou entregando 2 de uma vez só em cada
carro. Mas vamos tirar essa margem da conta.
Estamos falando de R$ 320 para 1 mil impactos.
Hoje estava otimizando uma campanha de Instagram, da minha conta
pessoal, e o meu CPM (custo por mil impressões) estava girando em torno
de R$ 5,51.
Ou seja cerca de 1,72% do valor de uma ação de rua com flyer.
Essa lógica pode ser aplicada a qualquer meio de comunicação tradicional, seja rádio, tv, outdoor, busdoor…
E a conta também deve ser levada em consideração além dos anúncios de Google, LinekedIN, Facebook, Instagram e TikTok.
Banners em portais e publieditoriais, este último ainda pouco
explorado por pequenos e médios anunciantes, também apresentam números
disparados na frente do marketing tradicional.
Então, quando você se perguntar se está tendo ou não resultados com mídia online, pense nessa continha.
Marketing digital, em comparação, é barato sim, mas será que você
deveria deixar a menor faixa de verba do seu orçamento de marketing para
o meio de vendas MAIS PODEROSO QUE EXISTE?
Deixo a reflexão.
Preferências de Publicidade e Propaganda
Moysés Peruhype Carlech – Fábio Maciel – Mercado Pago
Você empresário, quando pensa e necessita de fazer algum anúncio para
divulgar a sua empresa, um produto ou fazer uma promoção, qual ou quais
veículos de propaganda você tem preferência?
Na minha região do Vale do Aço, percebo que a grande preferência das
empresas para as suas propagandas é preferencialmente o rádio e outros
meios como outdoors, jornais e revistas de pouca procura.
Vantagens da Propaganda no Rádio Offline
Em tempos de internet é normal se perguntar se propaganda em rádio
funciona, mas por mais curioso que isso possa parecer para você, essa
ainda é uma ferramenta de publicidade eficaz para alguns públicos.
É claro que não se escuta rádio como há alguns anos atrás, mas ainda
existe sim um grande público fiel a esse setor. Se o seu serviço ou
produto tiver como alvo essas pessoas, fazer uma propaganda em rádio
funciona bem demais!
De nada adianta fazer um comercial e esperar que no dia seguinte suas
vendas tripliquem. Você precisa ter um objetivo bem definido e entender
que este é um processo de médio e longo prazo. Ou seja, você precisará
entrar na mente das pessoas de forma positiva para, depois sim,
concretizar suas vendas.
Desvantagens da Propaganda no Rádio Offline
Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que
costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no
rádio. Frequentemente, os rádios também são usados como ruído de
fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles
também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o
ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo
quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao
usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado,
A propaganda na rádio pode variar muito de rádio para rádio e cidade
para cidade. Na minha cidade de Ipatinga por exemplo uma campanha de
marketing que dure o mês todo pode custar em média 3-4 mil reais por
mês.
Vantagens da Propaganda Online
Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e
a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos
smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia
digital.
Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é
claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco
dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é
mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda
mais barato.
Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar
uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em
uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança,
voltando para o original quando for conveniente.
Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo
o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é
colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e
de comentários que a ela recebeu.
A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o
material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é
possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver
se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.
Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio
publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não
permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio
digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que
ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a
empresa.
Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o
seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela
esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.
Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma
permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão
interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não
estão.
Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.
A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar
potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos:
computadores, portáteis, tablets e smartphones.
Vantagens do Marketplace Valeon
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com
publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as
marcas exporem seus produtos e receberem acessos.
Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes
segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de
público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos
consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro
contato por meio dessa vitrine virtual.
Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes
queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência
pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente.
Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas
compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos
diferentes.
Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa
abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das
pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua
presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as
chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma,
proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.
Quando o assunto é e-commerce,
os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles
funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os
consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo
ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas
encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus
produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa
que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em
2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que
são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e
escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é
possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua
marca.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em
torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Benefício para “carro popular” reduzirá valor de veículos em até
10,96%, diz governo.| Foto: Marcelo Elias/Arquivo/Gazeta do Povo
O
programa de incentivo fiscal para baratear carros novos é uma receita
velha que deve ter efeito discreto sobre os indicadores de inflação, ao
custo de uma renúncia tributária bilionária e com baixo impacto
econômico e social, avaliam economistas. A iniciativa, anunciada pelo
governo no último dia 25, perpetua um regime que privilegia o setor
automotivo no país e dificulta o cumprimento das metas estabelecidas
pela equipe econômica no desenho do novo arcabouço fiscal.
A medida consiste em cortes de IPI, PIS e Cofins para modelos de até
R$ 120 mil que atendam a critérios de eficiência energética e de
conteúdo local. Segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), com o benefício concedido a
montadoras, o valor de um veículo zero quilômetro pode cair de 1,5% a
até 10,96%. As regras para acesso ao desconto, no entanto, ainda
dependem de parecer do Ministério da Fazenda, que deve defini-las nos
próximos dias.
“A gente mais uma vez está apostando em saídas antigas, que já deram
errado. A medida vai frontalmente na direção oposta à agenda que o
[ministro da Fazenda, Fernando] Haddad está tentando perseguir, que é de
reversão de renúncia fiscal, e de que o arcabouço fiscal depende”, diz
Gabriel Leal de Barros, sócio e economista-chefe da Ryo Asset e
ex-diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI).
A intenção de Haddad é cortar aproximadamente R$ 150 bilhões de
regimes especiais por ano, segundo já declarou mais de uma vez. Enquanto
projeta R$ 136,2 bilhões de resultado primário negativo neste ano, o
governo estabeleceu como meta zerar o déficit já a partir de 2024.
Barros lembra que boa parte do atual gasto tributário, que
corresponde hoje a 4% do PIB, é considerada praticamente “irrevogável”,
em razão do custo político, como o referente às empresas instaladas na
Zona Franca de Manaus, ao Simples Nacional e a entidades sem fins
lucrativos que atuam nas áreas de saúde, educação, cultura e assistência
social.
“Conforme a gente vai retirando desse bolo de renúncias o que tem
mais dificuldade política de ser revertido na reforma tributária, sobra
um espaço muito pequeno para que o Haddad consiga ser bem-sucedido na
agenda de aumentar a arrecadação acabando com benefícios fiscais”, diz.
Segundo o governo, 33 modelos de 11 marcas serão beneficiados com a
nova rodada de benefícios à indústria automotiva. “A proposta de
estímulo é transitória e anticíclica, para este momento em que a
indústria está com muita ociosidade”, disse Alckmin ao tornar pública a
proposta para o setor.
“Apesar da redução de impostos ter sido bem recebida pelos líderes da
indústria, faltam mais informações a respeito do plano”, comenta Pedro
Canto, analista da CM Capital. “Não foram informados o montante total a
que o governo iria renunciar, o tempo de validade e tampouco se haverá
compensação e de que forma a perda desta receita iria impactar um
momento difícil de déficit nas contas públicas”, acrescenta.
Em entrevista à GloboNews, Haddad disse que o programa deve durar de
três a quatro meses e que o custo não chegará a R$ 2 bilhões. “O
problema é que a gente não consegue acreditar que vai durar só isso. Já
vimos várias vezes benefícios temporários sendo prorrogados aqui no
Brasil. Nada impede que a mesma coisa aconteça”, diz o economista-chefe
da Ryo Asset.
Ele ressalta ainda que a medida não está focada em pessoas
socialmente mais vulneráveis. “A gente sabe que essa renúncia é para a
classe média. O governo está de olho na popularidade”, avalia.
Ainda à GloboNews, Haddad argumentou que o governo busca atender
todas as classes sociais, e não apenas sua base eleitoral tradicional.
Do ponto de vista macroeconômico, o novo benefício deve ter efeito
marginal sobre a inflação, uma vez que carros novos e usados têm peso de
5% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Uma redução no valor
dos veículos zero deve pressionar para baixo também a referência de
negociação no mercado de seminovos.
Do ponto de vista da atividade econômica, o efeito não deve ser
perceptível, segundo Barros. “Não acho que vá ser suficiente para
estimular a concessão de financiamento, até porque os juros estão altos,
as famílias estão muito endividadas e o comprometimento de renda também
está muito elevado”, diz o economista. “O espaço é muito curto para que
essa medida seja um gatilho para um crescimento muito forte tanto do
emprego quanto do PIB.”
Para o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos
Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, o pacote do governo teria o
potencial de gerar um aumento de vendas da ordem de 200 mil a 300 mil
unidades neste ano.
Estímulo a conteúdo nacional prejudica produtividade e produto final, diz analista O
estímulo à densidade industrial local, por meio da concessão de
benefícios maiores a modelos com maior porcentual de peças nacionais,
também não é consenso entre analistas. “Medidas de proteção da indústria
local por meio de barreiras não tarifárias – como regras de conteúdo
local – tendem a prejudicar a produtividade da indústria e o produto
final para o consumidor, no longo prazo”, ressalta Júlia Aquino,
analista da Rico Investimentos.
Embora tenha incluído a eficiência energética como um dos critérios
para enquadramento no regime especial, o governo ainda acaba por
incentivar a produção de veículos movidos a combustão, contrariando a
tendência de transição energética para fontes mais limpas adotada no
contexto internacional.
Também em razão dos subsídios concedidos historicamente ao setor – o
governo já abre mão de cerca de R$ 10 bilhões anuais de impostos da
indústria automotiva –, o Brasil não têm uma plataforma de produção de
veículos para exportação. “A produção é basicamente focada no mercado
local, e isso explica também porque os carros são caros aqui”, explica
Barros.
Um dos argumentos utilizados pelo governo para conceder a renúncia
foi o de que as montadoras estão operando abaixo de sua capacidade
instalada. “O setor automotivo no Brasil tem uma capacidade instalada de
4,5 milhões de automóveis, e 84% da produção depende do mercado
interno. A utilização dessa capacidade está muito baixa, e cerca de 13
fábricas anunciaram paralisações”, justificou Uallace Moreira Lima,
secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços
do MDIC.
“Mas parte relevante desse excesso de capacidade instalada foi
produzido pelo próprio Lula e por Dilma quando [seus governos] deram
enormes incentivos fiscais a partir da crise de 2008 e 2009”, diz o
economista-chefe da Ryo Asset.
Contra Corrupção “Eu vou lutar até o fim”, diz Dallagnol durante ato contra decisão do TSE em Curitiba Por Gazeta do Povo com informações de Gabriele Bonat Curitiba
Deputado Deltan Dallagnol durante ato no centro de Curitiba| Foto: Gabriele Bonat/Gazeta do Povo
O
deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) afirmou neste domingo
(4), durante ato em Curitiba, que vai “lutar até o fim” para reverter a
decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que anulou o
registro de sua candidatura. Sem citar o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, o ex-procurador da Lava Jato afirmou que “não quer viver em um
país que tem um corrupto na Presidência”.
“Eu não quero viver num país que tem um corrupto na presidência e que
quem combate a corrupção corre risco de ir para a cadeia. Eu não quero
viver num país em que um amigo do presidente é colocado no Supremo
Tribunal Federal. Não por suas qualidades, mas por fidelidade”, disse
Deltan em referência a indicação de Cristiano Zanin para o STF, advogado
que atuou nos processo de Lula na Lava Jato.
Ainda de acordo com Deltan Dallagnol, o ato desta tarde em Curitiba
“encheu seu coração de esperança” para ele lutar para manter o seu
mandato na Câmara dos Deputados. “Eu vou lutar até o fim por esses
344.917 votos que vocês me deram para ser a voz de vocês. Me aperta o
coração o fato de tanta gente boa, tanta gente honesta, tanta gente
competente está ficando órfã de representatividade no Congresso
Nacional”, completou Dallangol.
“Eu quero dizer para vocês que eles podem ganhar ou a gente pode
ganhar. Eu não sei o que você vai fazer, mas eu vou dizer o que eu vou
fazer: eu vou lutar eu vou lutar até o fim. Várias pessoas ao longo da
Lava Jato me pediram: ‘não desista nós precisamos de pessoas como você’.
Agora sou eu que quero pedir para vocês: não desistam!”, disse.
Em declaração à Gazeta do Povo pediu para que o seus apoiadores
busquem a Mesa Diretora da Câmara para que a decisão do TSE seja revista
pelos deputados. Apesar da decisão da Corte, cabe à Mesa dar a última
palavra sobre o mandato de Dallagnol.
Na semana passada, o ex-procurador da Lava Jato entregou sua defesa à
Corregedoria da Casa, junto com a assinatura de apoio de 116 deputados
federais. Caberá à corregedoria elaborar um parecer a ser votado pela
Mesa Diretora.
“Agora a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados ainda pode se erguer
como heroína da democracia e pode corrigir essa injustiça. Eu só posso
pedir uma coisa agora para as pessoas. Falem com a Mesa Diretora. Mandem
mensagens educadamente e defendam esses votos, defendam a democracia e
defendam soberania popular. Nós não vamos desistir dos nossos votos e da
nossa democracia”, disse o deputado.
Apoiadores de Dallagnol se reuniram no centro de Curitiba
A concentração dos apoiadores de Deltan Dallangol ocorreu na Boca
Maldita, no centro de Curitiba. Os manifestantes foram às ruas
reivindicando contra a corrupção e cassação do mandato do parlamentar.
“Eu quero dizer para vocês que eu ouvi essa palavra impossível várias
vezes na minha vida. Disseram que era impossível colocar bandidos na
cadeia, e nós juntos colocamos. Disseram que era impossível recuperar
dinheiro desviado do Brasil, e nós recolhemos mais de R$ 15 milhões.
Disseram que era impossível responsabilizar os maiores corruptos do
nosso país, e nós acusamos mais de 500 condenamos mais de 670 e mais de
100 foram presos. Disseram que era impossível fazer o povo se interessar
por política e nós vemos hoje aqui uma multidão”, disse Dallangol aos
seus apoiadores.
Além de milhares de curitibanos, deputados, senador e vereadores e também marcam presença no ato que teve início às 15h.
Toffoli será o relator do pedido de Deltan Dallagnol no STF
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), será o
relator do pedido da defesa do deputado Deltan Dallagnol para suspender
os efeitos da impugnação do registro de candidatura. Além da Mesa
Diretora da Câmara, o parlamentar recorreu ao STF contra a decisão do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A escolha do relator foi feita por meio de sorteio. Não participaram
os ministros que integram o TSE: Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e
Kassio Nunes Marques.
A defesa afirmou que o parlamentar é “personagem atualmente polêmico
do cenário político brasileiro”, pois colecionou uma série de
“inimizades” ao longo de sua atuação como procurador da Lava Jato. Além
disso, os advogados alegam que o TSE contrariou “preceitos
constitucionais fundamentais”.
A Justiça Eleitoral anulou o registro de candidatura de Deltan e, em
consequência disso, ele perdeu o mandato na Câmara dos Deputados. O
ex-procurador da Lava Jato, no entanto, não foi considerado inelegível
para eleições posteriores. Na prática, o objetivo da defesa é que o STF
assegure que ele permaneça no cargo até que a disputa jurídica na
Justiça Eleitoral tenha uma decisão definitiva.
Contra Corrupção “Eu vou lutar até o fim”, diz Dallagnol durante ato contra decisão do TSE em Curitiba Por Gazeta do Povo com informações de Gabriele Bonat Curitiba
Deputado Deltan Dallagnol durante ato no centro de Curitiba| Foto: Gabriele Bonat/Gazeta do Povo
O
deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) afirmou neste domingo
(4), durante ato em Curitiba, que vai “lutar até o fim” para reverter a
decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que anulou o
registro de sua candidatura. Sem citar o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, o ex-procurador da Lava Jato afirmou que “não quer viver em um
país que tem um corrupto na Presidência”.
“Eu não quero viver num país que tem um corrupto na presidência e que
quem combate a corrupção corre risco de ir para a cadeia. Eu não quero
viver num país em que um amigo do presidente é colocado no Supremo
Tribunal Federal. Não por suas qualidades, mas por fidelidade”, disse
Deltan em referência a indicação de Cristiano Zanin para o STF, advogado
que atuou nos processo de Lula na Lava Jato.
Ainda de acordo com Deltan Dallagnol, o ato desta tarde em Curitiba
“encheu seu coração de esperança” para ele lutar para manter o seu
mandato na Câmara dos Deputados. “Eu vou lutar até o fim por esses
344.917 votos que vocês me deram para ser a voz de vocês. Me aperta o
coração o fato de tanta gente boa, tanta gente honesta, tanta gente
competente está ficando órfã de representatividade no Congresso
Nacional”, completou Dallangol.
“Eu quero dizer para vocês que eles podem ganhar ou a gente pode
ganhar. Eu não sei o que você vai fazer, mas eu vou dizer o que eu vou
fazer: eu vou lutar eu vou lutar até o fim. Várias pessoas ao longo da
Lava Jato me pediram: ‘não desista nós precisamos de pessoas como você’.
Agora sou eu que quero pedir para vocês: não desistam!”, disse.
Em declaração à Gazeta do Povo pediu para que o seus apoiadores
busquem a Mesa Diretora da Câmara para que a decisão do TSE seja revista
pelos deputados. Apesar da decisão da Corte, cabe à Mesa dar a última
palavra sobre o mandato de Dallagnol.
Na semana passada, o ex-procurador da Lava Jato entregou sua defesa à
Corregedoria da Casa, junto com a assinatura de apoio de 116 deputados
federais. Caberá à corregedoria elaborar um parecer a ser votado pela
Mesa Diretora.
“Agora a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados ainda pode se erguer
como heroína da democracia e pode corrigir essa injustiça. Eu só posso
pedir uma coisa agora para as pessoas. Falem com a Mesa Diretora. Mandem
mensagens educadamente e defendam esses votos, defendam a democracia e
defendam soberania popular. Nós não vamos desistir dos nossos votos e da
nossa democracia”, disse o deputado.
Apoiadores de Dallagnol se reuniram no centro de Curitiba
A concentração dos apoiadores de Deltan Dallangol ocorreu na Boca
Maldita, no centro de Curitiba. Os manifestantes foram às ruas
reivindicando contra a corrupção e cassação do mandato do parlamentar.
“Eu quero dizer para vocês que eu ouvi essa palavra impossível várias
vezes na minha vida. Disseram que era impossível colocar bandidos na
cadeia, e nós juntos colocamos. Disseram que era impossível recuperar
dinheiro desviado do Brasil, e nós recolhemos mais de R$ 15 milhões.
Disseram que era impossível responsabilizar os maiores corruptos do
nosso país, e nós acusamos mais de 500 condenamos mais de 670 e mais de
100 foram presos. Disseram que era impossível fazer o povo se interessar
por política e nós vemos hoje aqui uma multidão”, disse Dallangol aos
seus apoiadores.
Além de milhares de curitibanos, deputados, senador e vereadores e também marcam presença no ato que teve início às 15h.
Toffoli será o relator do pedido de Deltan Dallagnol no STF
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), será o
relator do pedido da defesa do deputado Deltan Dallagnol para suspender
os efeitos da impugnação do registro de candidatura. Além da Mesa
Diretora da Câmara, o parlamentar recorreu ao STF contra a decisão do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A escolha do relator foi feita por meio de sorteio. Não participaram
os ministros que integram o TSE: Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e
Kassio Nunes Marques.
A defesa afirmou que o parlamentar é “personagem atualmente polêmico
do cenário político brasileiro”, pois colecionou uma série de
“inimizades” ao longo de sua atuação como procurador da Lava Jato. Além
disso, os advogados alegam que o TSE contrariou “preceitos
constitucionais fundamentais”.
A Justiça Eleitoral anulou o registro de candidatura de Deltan e, em
consequência disso, ele perdeu o mandato na Câmara dos Deputados. O
ex-procurador da Lava Jato, no entanto, não foi considerado inelegível
para eleições posteriores. Na prática, o objetivo da defesa é que o STF
assegure que ele permaneça no cargo até que a disputa jurídica na
Justiça Eleitoral tenha uma decisão definitiva.