terça-feira, 6 de junho de 2023

A CÂMARA DOS DEPUTADOS CONTINUARÁ SUBMISSA ÀS DECISÕES DO STF?

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados.

Uma espessa neblina jurídica e moral se abateu e envolveu todo o país. Além das agressões contínuas a um dos sustentáculos da democracia, a liberdade de expressão, sem que se ouçam as vozes que deveriam defendê-la, o país está a ponto de ver consumada uma injustiça que afeta diretamente outro dos pilares dos governos democráticos – o voto. Falamos da estarrecedora decisão tomada pelo TSE de cassar Deltan Dallagnol, um deputado legitimamente eleito, diplomado e empossado, e que teve sua candidatura anulada em menos de 1 minuto, a partir de um malabarismo jurídico que criou uma nova possibilidade de inelegibilidade não prevista em lei.

Esses fatos, inadmissíveis em qualquer Estado Democrático de Direito, deveriam gerar um profundo movimento em toda a sociedade de justa repulsa e indignação. E aqui não falamos apenas dos 344 mil eleitores que fizeram de Dallagnol o deputado federal mais votado do estado do Paraná, mas sim de todo brasileiro que preza a legalidade, ou seja, da grande maioria da população brasileira. Ainda assim, poucos assumem para si a tarefa de externar de forma organizada esses posicionamentos e de expressar sua indignação contra os atentados quase diários contra a legalidade a que assistimos no Brasil. E isso é péssimo para o país.

Nossos deputados precisam ter a coragem necessária para mostrar que não vão se submeter ao papel de meros subalternos do Poder Judiciário.

No último domingo (4), em várias cidades brasileiras aconteceram manifestações contra a corrupção e a censura e também em apoio a Dallagnol. Embora muito bem-vindas, as mobilizações foram tímidas diante da gravidade da situação. É preciso insistir: a perseguição a Deltan Dallagnol não é um caso isolado, mas a evidência de um processo muito mais complexo e perigoso: o desmonte total das ações contra a corrupção no Brasil que acaba adquirindo também um caráter de vingança, independentemente do grau de consciência disso que possam ter os que vêm tomando essas decisões.

Não negamos que haja quem esteja crente de estar agindo corretamente. Isso só torna mais grave todo o quadro e mostra o sucesso daqueles que iniciaram essa estratégia de desmonte e a levaram adiante. No fim, o que temos é uma vingança inconcebível contra os juízes, promotores e apoiadores da Operação Lava Jato, a primeira grande operação de combate à corrupção no país. Nessa perda coletiva de razão e moralidade, reabilitam-se corruptos condenados – e há dezenas deles em todos os escalões do poder –, blindam-se aqueles ainda não descobertos, e se busca desmoralizar a Operação. Processos, provas e sentenças são anuladas e instalado um verdadeiro aparato para perseguir quem ousou investigar os bilionários esquemas de corrupção que mancharam nossa história recente. Deltan não foi o primeiro e nem será o último a ser perseguido, infelizmente.

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A perseguição a Deltan Dallagnol, à Lava Jato e a hora da mobilização popular
Mas enquanto a decisão não se consuma há esperança. Neste momento, a Câmara de Deputados analisa a cassação de Dallagnol e pode decidir pela manutenção do mandato do deputado. Há base legal para isso: para cassar a candidatura, os membros do TSE acrescentaram outra possibilidade de inelegibilidade, ainda não prevista na legislação: a de que são considerados inelegíveis membros do Ministério Público que pedem exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de “reclamações disciplinares” e não apenas de processo administrativo disciplinar (PAD), como consta na lei. Isso significa que houve uma interferência direta do Poder Judiciário, que em tese deve apenas aplicar a lei já existente, sobre a prerrogativa do Legislativo, que é a de elaborar as legislações. Conforme o inciso XI do art. 49 da Constituição Nacional, é dever exclusivo do Congresso Nacional “zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes”.

Ora, o Judiciário, por meio do TSE, interferiu na competência legislativa e agora cabe à Câmara se posicionar de forma firme e corajosa contra tal interferência, colocando-se contra a cassação da candidatura de Dallagnol. Trata-se não apenas da defesa de um mandato legítimo, cassado de forma ignóbil, mas da defesa do próprio papel constitucional da Câmara. Acatar a decisão do TSE sem contestação seria o mesmo que reconhecer que ao Judiciário também cabe o papel de legislar a seu bel-prazer, sem discussão nem debate.

Há circunstâncias que pedem atitudes verdadeiramente heroicas, que não se prendam a comodismos ou facilidades. A mesa diretora da Câmara está diante de uma desses momentos. Nossos deputados precisam ter a coragem necessária para mostrar que não vão se submeter ao papel de meros subalternos do Poder Judiciário. Que eles tenham a coragem necessária para agir com altivez e independência. É o futuro da própria democracia brasileira que está em jogo.


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LULA ESTÁ SOFRENDO COM O SEU AEROLULA QUE NÃO TEM AUTONOMIA E SUITE PRESIDENCIAL

Avião presidencial

Por
Diogo Schelp – Gazeta do Povo


Chegada do presidente Lula a Lisboa, em 21 de abril, acompanhado da esposa, Janja.| Foto: Ricardo Stuckert/Secom

O presidente Lula está insatisfeito com o Aerolula, o avião oficial da presidência, um Airbus 319CJ, desde o final do seu segundo mandato, em 2010, quando preparava-se para transferir o bastão para Dilma Rousseff. E isso que o Aerolula, como o apelido da aeronave indica, havia sido comprado por encomenda do próprio Lula, em 2005, ao custo de 56,7 milhões de dólares.

O Aerolula tem baixa autonomia, o que significa que precisa ser reabastecido antes de completar doze horas no ar. Em uma viagem à Ásia, por exemplo, são necessárias pelo menos duas escalas, algo que Lula classificava já em 2010 como “humilhante”. Dilma Rousseff não mandou comprar outro avião. Já havia sido um desgaste político grande quando seu antecessor e mentor decidiu trocar de aeronave poucos anos antes.

Lula, pelo visto, considera que comprar ou adaptar um novo avião “não é gasto, é investimento”.

O Aerolula continuou em uso nos anos seguintes, servindo tanto a Michel Temer quanto a Jair Bolsonaro. Temer, porém, chegou a alugar por três anos um Boeing 767-300ER capaz de voar por 11.000 quilômetros sem reabastecer, contra os 8.500 quilômetros do Aerolula. Mal completou o primeiro semestre do seu terceiro mandato, e Lula já iniciou as tratativas para substituir o Aerolula por um avião maior, com mais autonomia e… com mais conforto para o casal presidencial.

Além da “humilhante” baixa autonomia do A-319CJ, Lula agora reclama que o avião precisa ter uma suíte com cama de casal maior e banheiro com chuveiro para ele e a primeira-dama Janja poderem rodar o mundo. Também quer um pequeno escritório e uma sala de reuniões, além de cerca de 100 poltronas semileito para os ministros e assessores. Uma das alternativas colocadas para a Aeronáutica é adaptar um dos dois Airbus 330 comprados na gestão de Jair Bolsonaro para uso militar. O custo ainda está sendo estudado.

O que pretende Lula com tanta viagem internacional, se enfrenta tanta dificuldade no âmbito doméstico?

Em um momento em que o governo está sob pressão para demonstrar responsabilidade fiscal e é suspeito de querer equilibrar as contas públicas com aumento de impostos, em vez de corte de despesas, qualquer gasto adicional que pareça supérfluo ou não emergencial pode representar um ônus político. Mas Lula, pelo visto, considera que comprar ou adaptar um novo avião “não é gasto, é investimento”. O desejo de ter um equipamento para voar com mais conforto sinaliza claramente que Lula pretende fazer do seu terceiro mandato o recordista em viagens internacionais.

O recorde já está sendo estabelecido: 13% do mandato atual de Lula já foi gasto fora do país, contra 11% de Bolsonaro nos primeiros meses de governo, 10% de Temer e 8% do início do primeiro mandato de Dilma Rousseff e 5% do segundo. Lula 3 também já está viajando mais do que Lula 1, que passou 8,5% do início do mandato no exterior, e Lula 2, com 10%.

Também quando se faz a comparação do número de viagens em todo o mandato, Lula foi recordista entre os presidentes desde o fim da ditadura militar. E caminha — ou voa — para bater o próprio recorde. Até agora, Lula já foi para Estados Unidos, Argentina, Uruguai, China, Portugal, Espanha, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos e Japão. E já tem previstas viagens este ano para França, Argentina novamente, Colômbia, Bélgica, São Tomé e Príncipe, África do Sul, Índia e de novo para os Estados Unidos. Também há a possibilidade de que ele vá ao Vaticano para visitar o papa Francisco.

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O que pretende Lula com tanta viagem internacional, se enfrenta tanta dificuldade no âmbito doméstico, por exemplo na aprovação de projetos de interesse do seu governo no Congresso — onde já se demonstrou que não possui uma base sólida?

A ênfase nas viagens é resultado da pretensão que Lula tem de marcar seu terceiro mandato por conquistas na arena internacional. Para isso, ele recorre à diplomacia presidencial, que consiste em deslocar o processo decisório em política externa do Itamaraty para a presidência. Esse deslocamento tem por objetivo promover mudanças mais rápidas nas relações externas, contornando a burocracia ou a “tradição” diplomática dos funcionários de carreira do Ministério das Relações Exteriores. É uma forma de colocar preferências ideológicas e partidárias do presidente acima de políticas de Estado, de continuidade diplomática.

Outro efeito da diplomacia presidencial é o papel de caixeiro viajante assumido pelo presidente, o que o aproxima de setores empresariais interessados em negócios no exterior. Em resumo, a diplomacia presidencial favorece a absorção da ideologia e a influência do lobby empresarial na política externa. Já sabemos onde isso vai dar, certo?


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PLANOS DE LULA DE MOEDA ÚNICA E CAMINHÃO POPULAR NÃO VAI DAR CERTO

 


Alexandre Garcia


| Foto: Agência Brasil

Eu não sei se é de rir ou de chorar essa história que foi anunciada para supostamente agradar o consumidor que deseja ter carro zero quilômetro, mas principalmente para agradar as montadoras, que estão fechando pouco a pouco, paralisando por falta de mercado. É o tal do carro popular. O governo promete que vai haver redução de impostos federais para carros até R$ 120 mil.

Imagina, R$ 119 mil ser carro popular. O ministro mudou a ideia, um dia depois. Não vai ser um bônus. Obviamente vai dar em corrupção. Vai dar falsificações aí no meio, nesse bônus. Claro que não vai dar certo, é mais uma interferência em mercado. É muito mais fácil o governo não se meter, gastar menos consigo mesmo, e cobrar menos imposto das pessoas, o que geraria menos imposto sobre o carro e deixaria mais barato todos os componentes de produção. Sobre todas as operações mercantis envolvendo um veículo.

Agora o ministro da Fazenda diz que foi repaginado o programa, que vai ser caminhão e ônibus. Como é que é? Caminhão e ônibus, popular, pra facilitar o moço ali que queria ter um carrinho, ele compra um ônibus? E aí leva família, amigos, todo mundo, né? Por isso que eu digo: é risível, mas é de chorar. Caminhão e ônibus, já são subsidiados com redução de impostos federais sobre o diesel, todo o combustível que caminhões e ônibus usam já é subsidiado. O programa do governo federal não tem lógica.

Moeda do Mercosul
E tem uma outra coisa que o presidente Lula confirmou, depois de tanto negar. O ministro da Fazendo e o presidente Lula falaram em moeda única no Mercosul durante aquele fiasco da reunião em Brasília na qual trouxeram o Maduro para tentar empurrar goela abaixo a ditadura venezuelana nos outros presidentes, que nem os esquerdistas aceitaram, como a gente viu no caso do Boric, do Chile, que criticou o governo de Maduro. O presidente fala de novo em moeda única no continente que não seja o dólar. Opa! Vai ser o grande herói que vai derrubar o dólar. Moeda única! Sabe quanto? O peso em relação ao dólar: 500 pesos por um dólar. Nós estamos aí a menos de cinco reais por dólar. Vai dar pra fazer moeda única com uma disparidade dessas? Só que o peso oficial, o câmbio oficial é 235.

Vocês acham que algum exportador argentino vai querer exportar, digamos, carne, a 235? Recebendo ele 235, em vez de receber 500? Não vai. Deram calote no FMI, vamos ver o que o FMI vai fazer. Nem no Brics – cujo banco é presidido pela Dilma – a direção não topou dar apoio à Argentina. Só o Lula. Só o Lula está dando apoio ao Maduro e dando apoio ao Fernandéz. Será que vai sobrar para o BNDES e pode sobrar para o Fundo de Amparo ao Trabalhador, essas coisas? BNDES é Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, ou seja, desenvolvimento econômico social nacional, da nação brasileira, que usa fundos brasileiros, dinheiro dos brasileiros, não é caixa beneficente de países que têm regimes que quebram a economia.

Ricardo Salles

E por fim, Ricardo Salles. O deputado desistiu de ser candidato à prefeitura de São Paulo. Diz ele que o Centrão venceu. O fato é que o ex-presidente Bolsonaro julgou que ele não seria adversário para o Boulos. O bom adversário para o Boulos é o atual prefeito Ricardo Nunes, e Bolsonaro disse que o melhor candidato é Ricardo Nunes. E não o Salles. E eu vejo que eleitores do Salles já estavam reclamando. Votaram nele para nos representar por quatro ano e não só chegar na metade do mandato, jogar a nossa procuração fora, que é uma coisa que eu bato muito aqui. Bati no Eduardo Bolsonaro, quando ele quis ser embaixador em Washington. Eu disse que ele iria jogar fora seus milhões de votos e dar as costas para os eleitores. Acabou não dando as costas para os eleitores. É terrível isso! A pessoa vota em alguém para ser seu representante no Congresso, e essa pessoa resolve ser empregado do presidente da República, auxiliar do presidente da República. É horrível isso, devia ser proibido.


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LULA QUER SER O SALVADOR DO PLANETA E NÃO SALVA NEM O BRASIL

Por
J.R. Guzzo


Reunião ocorre para tentar melhorar a articulação do governo com a Câmara dos Deputados após dificuldades em votações.| Foto: Joedson Alves/EFE

O presidente Lula não está nem um pouco satisfeito com o que chama de “governança” do Brasil, e de outros países pelo mundo afora. Pior: pelo que dá para entender da discurseira que faz em seu inédito programa de turismo internacional – já foi a uma dezena de países diferentes em apenas cinco meses de governo; passou mais tempo viajando no exterior do que no Brasil – quer uma “governança global” para nós e para o resto da humanidade.

Lula falou especificamente sobre a “questão do clima”, mas juntando-se sua súbita paixão pela ecologia e pela “salvação do planeta” a outras coisas que vem dizendo aqui dentro e lá fora, o que fica é um ataque generalizado ao Congresso Nacional. Isso mesmo – um ataque ao Parlamento deste país. O tema central das queixas de Lula é mais ou menos o seguinte: não adianta nada aprovar acordos internacionais de altíssima qualidade se, depois, o Congresso brasileiro não aceita. Resumo da ópera: Câmara de Deputados e Senado Federal estão atrapalhando.

Se o presidente tem minoria na Câmara, é porque o cidadão brasileiro decidiu que ele deve ter minoria na Câmara.

“Governança global” – que diabo seria isso? Basicamente, é a entrega a outros países e a organizações internacionais de decisões que devem ser tomadas pelo governo do Brasil, por via dos seus Três Poderes. Burocratas que desenham como o mundo deveria ser em Nova York, Bruxelas e nos outros biomas que habitam, passam a dar as ordens: você tem de fazer isso, você tem de fazer aquilo, porque seu país não tem capacidade para governar a si próprio.

Não é a primeira vez que Lula fala disso. Há pouco, disse que “a Amazônia não é só nossa” – e se não é só dos brasileiros, é de mais gente. De quem, então? Da “governança global”. Antigamente, se chamava a isso de “entreguismo”. Lula é o primeiro presidente brasileiro a defender em público posições entreguistas tão claras – ouviu dizer que a esquerda mundial, hoje em dia, trocou o nacionalismo pelo “globalismo”, e começou a ir atrás, na sua miragem de tornar-se um “líder mundial”. Como seu governo aqui dentro é um desastre sem esperança de melhora, Lula quer se reinventar como salvador do “planeta” – nada deixa um holandês ou um sueco, por exemplo, tão excitados quanto ouvirem falar que a Amazônia pode ser governada também por eles. É aí que o presidente está pescando.

Lula e seu governo jamais fizeram o mínimo sinal de conciliação aos adversários políticos; não houve, em nenhum momento, a mão estendida.

Não é a primeira vez, igualmente, que Lula se queixa do Congresso. É deles, dos deputados, a culpa pelos fracassos do governo até agora, e por sua extraordinária capacidade de não fazer nada de útil – segundo o lamento do presidente, o Congresso não deixa ele “fazer nada”, da mesma forma como atribui tudo o que existe de errado no Brasil aos juros do Banco Central e a “herança maldita” que recebeu do governo anterior.

Não lhe passa pela cabeça, naturalmente, que o Congresso se recusa a aprovar os seus acordos internacionais porque a maioria do povo brasileiro, de quem a Câmara e o Senado são os únicos representantes legítimos para a adoção de leis, não quer esses acordos. Fazer o quê? O único Congresso que existe no Brasil é esse – e a solução é esperar as próximas eleições, daqui a quatro anos, para ganhar ali a maioria que ele não tem hoje. Fora isso, só recorrendo ao STF para fechar Câmara e Senado.

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Lula parece revoltado como fato da esquerda ter pouco mais que um quarto da Câmara dos Deputados – 136 dos votos, segundo as suas contas, num total de 513, o que realmente não dá para aprovar nada. Não dá, sobretudo, para aprovar a salada extremista que seu governo propõe para o país. E de quem é a culpa pelo fato da esquerda só ter 136 cadeiras na Câmara? A culpa é dele mesmo, Lula, do PT e dos seus satélites, que não conseguiram eleger mais que isso. Se o presidente tem minoria na Câmara, é porque o cidadão brasileiro decidiu que ele deve ter minoria na Câmara – ao votar nas últimas eleições de 2022. Ele não pode se queixar dessas eleições, não é mesmo? Vivem dizendo, ele e o PT, que foram as eleições “mais limpas” da história universal.

Lula e seu governo jamais fizeram o mínimo sinal de conciliação aos adversários políticos; não houve, em nenhum momento, a mão estendida. Ao contrário, eles só ameaçam, prometem vingança, querem cassar, punir, prender, censurar e multar. Governam como se tivessem obtido 90% dos votos para a presidência e outros 90% para o Congresso. É óbvio que estão com problemas para gerir o Brasil.


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PARA A APROVAÇÃO DE MP DE MINISTÉRIOS O GOVERNO GASTOU 1,7 BILHÃO

Por
Deltan Dallagnol – Gazeta do Povo

Vista aérea da Esplanada dos Ministérios em Brasília-DF. Foto: Ana Volpe/Agência Senado


Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF).| Foto: Ana Volpe/Agência Senado

Em seu primeiro dia de governo, Lula decretou uma Medida Provisória que aumentava o número de seus ministérios de 23 para 37, mas ela precisava ser aprovada pelo Congresso para se tornar permanente. Se não fosse aprovada até a última quinta, 1º de junho, sua reforma ministerial cairia e a estrutura dos ministérios seria revertida ao que era durante o governo de Jair Bolsonaro. Seriam extintos ministérios criados por Lula, como os ministérios dos Povos Indígenas, da Cultura, da Igualdade Racial, dos Transportes e do Desenvolvimento e Indústria.

Em razão de sua fraca articulação política hoje, que compete com “importantes” iniciativas do governo como a recepção de ditadores e seu trabalho por vingança, Lula, em um movimento arriscado, precisou liberar uma quantia exorbitante de R$ 1,7 bilhão, a maior já liberada em um único dia durante seu mandato, como forma de garantir o apoio necessário para a votação da medida provisória dos ministérios. Esse movimento revela a fragilidade de um modelo de governança dependente de medidas provisórias e da liberação de emendas para que o Executivo possa executar seu plano de governo.

Esse rio de dinheiro para manter a reforma ministerial me fez retomar a reflexão sobre algumas questões. Por anos a fio, a política brasileira tem sido moldada por um jogo de interesses, uma dança de favores entre o Executivo e o Legislativo, apelidada com desdém de “toma lá, dá cá”. Essa estratégia não parece ter partido específico e é empregada independentemente de quem ocupa o trono do poder. Porém, no xadrez político, o Partido dos Trabalhadores (PT), particularmente, se mostrou ao longo dos primeiros mandatos de Lula um talento notório em manobrar as peças no tabuleiro, utilizando dinheiro público e propinas para se perpetuar no comando do jogo.

Esse movimento revela a fragilidade de um modelo de governança dependente de medidas provisórias e da liberação de emendas para que o Executivo possa executar seu plano de governo

Mas o que significa esse jogo para a integridade de nossas instituições democráticas? Em que medida essa dança de favores compromete a efetividade das políticas públicas? São perguntas muito relevantes porque esse jogo faz com que muitos parlamentares votem em troca de dinheiro para suas bases eleitorais e não em favor do que entendem que é melhor para o Brasil. Por vezes, votam em troca de propinas e só muito tempo depois isso é descoberto. Em vez de termos políticas públicas feitas com base em evidências, temos políticas públicas construídas sobre as bases da distribuição do dinheiro público pelo dono do poder.

Essa é uma questão que a sociedade brasileira deve apresentar aos seus representantes, parlamentares, presidentes e ministros, que usam recursos públicos, cargos e apoio político como moeda de troca, deixando em segundo plano o mérito das propostas apresentadas pelo governo. Contudo, essa é uma questão que a sociedade deve apresentar também para si mesma, quando elege representantes com o objetivo primordial de que levem recursos para suas cidades. Os municípios ficam disputando entre si quem elege mais representantes, disputando a maior fatia do bolo, e fica em segundo plano o crescimento do bolo em si por meio de políticas públicas consistentes.

O problema do modelo brasileiro de relação entre os poderes é agravado pela incapacidade de liderança e uma subversão de prioridades de Lula. Em cinco meses de mandato, o presidente parece mais preocupado em mover as peças no tabuleiro olhando para o passado do que governar olhando para o futuro. Seus movimentos políticos e suas indicações se mostram mais um instrumento de “pagamento” para aqueles que o defenderam quando preso, que ele vê como fiéis, do que uma busca por um quadro mais técnico ou até mesmo que traga melhores articulações políticas. Exemplo disso é a nomeação de membros do grupo Prerrogativas para o Ministério da Justiça, culminando com a indicação de seu advogado pessoal, Zanin, para a vaga no Supremo Tribunal Federal, quebrando o princípio da impessoalidade, numa ação que parece buscar garantir fidelidade em detrimento de justiça ou representatividade no Judiciário.

As consequências destas práticas perversas, do “toma lá, dá cá” e do compadrio, são diversas. Primeiro, há uma erosão gradual da confiança do cidadão na classe política e nas instituições. Segundo, o uso recorrente do ‘toma lá, dá cá’ compromete a efetividade das políticas públicas, visto que a qualidade e a implementação destas passam a ser secundárias em relação ao jogo de interesses. Terceiro, há a legitimação de um sistema político que recompensa a lealdade ao invés da competência, resultando em uma governança pobre que favorece o pessoal em detrimento do coletivo. E, por fim, quando essas práticas envolvem corrupção, os serviços públicos essenciais são prejudicados e a democracia é corroída.

Esse episódio me fez lembrar que há muito que avançar na direção de reformas estruturais no Brasil, diante de tudo que está acontecendo, o que vai para além da iminente reforma tributária, que, espera-se, venha para aumentar eficiência e produtividade e não os impostos. É preciso avançar na direção de uma reforma política que busque melhor governança no país, em especial na relação entre governo e parlamento, democracia intrapartidária, redução do número de partidos, voto distrital ou distrital misto e redução de custos de campanhas.

Em que medida essa dança de favores compromete a efetividade das políticas públicas?

Também precisamos avançar para um sistema de justiça mais eficiente, que garanta a punição dos culpados e a preservação dos direitos dos cidadãos. Corruptos não podem ser exemplos de sucesso na política, e sim de fracasso. A principal disputa política vai para além da disputa entre direita e esquerda. Ela é a disputa entre honestos e corruptos, sérios e picaretas, sejam de qual espectro ideológico forem. E esse sistema de justiça funcional deve prestigiar as instâncias técnicas, inferiores, limitando o risco de arbítrio, de ativismos contramajoritários e da violação de liberdades por parte de tribunais que não foram eleitos para legislar nem fazer política.

Por fim, é preciso que a população se envolva mais na política e faça valer seus direitos. Este é um ponto que fortalece as esperanças, porque hoje a população consome política como nunca. Basta ver o engajamento em programas que tratam sobre política e nas redes sociais. Isso é essencial porque a democracia não se faz apenas com o voto, mas também com a participação ativa da sociedade no dia a dia político, por meio das ruas da internet e das cidades. O povo nas ruas sempre fez o mundo político temer e obedecer, seja porque reconhece o povo como soberano, seja porque tem medo. E é essa participação que, no final, irá determinar o futuro do Brasil. A história mostra que a mudança é possível, mas que ela exige muito esforço, estratégia e perseverança de todos.

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MUNDO BIZARRO ONDE TUDO É CONTRÁRIO AO MUNDO REAL DE PONTA-CABEÇA


Liminar de Moraes de Alexandre impede indicação de Zanin ao STF

Por
Paulo Polzonoff Jr. – Gazeta do Povo


Moraes de Alexandre: o ministro constitucionalista e virtuoso do mundo bizarro.| Foto: Montagem

Estou há quase um mês tentando escrever esta história que se passa no mundo bizarro. Aquele onde tudo é mais ou menos o contrário do nosso mundo real. Culpa de um amigo que me deu a ideia. Tremendo presente de grego, hein?! Agora, não se passa um só dia sem que eu me arrependa de ter aceitado a incumbência, com direito a “por que eu não pensei nisso antes?” e tudo.

O problema é que, desde que me pus a imaginar o mundo bizarro (que na verdade é só um Brasil bizarramente normal), não fui além do protagonista, inteligentemente batizado pelo amigo de Moraes de Alexandre. Que é o avesso, por dentro e por fora, do ministríssimo alexandríssimo de moraesíssimo, como se pode ver por suas longas madeixas loiras (foto) e por suas decisões rigorosamente constitucionais. “Juiz tem que ter justo” – essa é a frase pela qual, lá no mundo bizarro, Moraes de Alexandre há de ser lembrado. E admirado!

Mas minha imaginação só foi até aí. Porque para criar um Moraes de Alexandre capaz de, por exemplo, vetar a indicação de Zanin Cristiano ao FTS (o Federal Tribunal Superior), seria preciso bem mais do que lhe dar uma peruca de surfista e mudar a ordem do seu nome. Seria preciso torcer e torcer e torcer a lógica histórica. A tal ponto que a história ficaria incompreensível para o leitor. Afinal, como explicar que no mundo bizarro Lula tenha sido eleito presidente? E pela terceira vez? E ainda mais depois de uma campanha em defesa do voto auditável, encabeçada por ninguém menos do que Luís Roberto Barroso?

Aliás, convém explicar que, na época em que o amigo me deu a ideia, a indicação de Zanin ao STF era uma possibilidade que só os loucos hiperbólicos levavam a sério. Nem os petistas acreditavam que Lula desceria tão baixo. Por isso na história original Moraes de Alexandre nem cogitava dar uma liminar impedindo a palhaçada lulista e as decisões dele tinham a ver com Janones André, Rodrigues Randolfe, Dino Flávio. Esse povo aí. Tinha até uma parte em que multidões, lideradas pela tchurma da MPB, saíam as ruas em defesa da liberdade e da justiça.

Bizarramente normal
E aqui você, que é um leitor atento, percebeu mais uma incongruência da história. Não adianta. Pau que nasce torto, etc. Afinal, se Moraes de Alexandre fosse mesmo bizarramente normal, jamais censuraria quem quer que fosse. Logo, nesse Brasil de ponta-cabeça não haveria motivos nem mesmo para os octogenários da MPB se darem ao trabalho de protestar. (Viu como era difícil?).

O desafio, porém, estava posto e eu não sou desses que desistem diante do primeiro, segundo ou décimo obstáculo. Me sentei para escrever. “Vez uma era…”, comecei, na esperança de que a gracinha não passasse despercebida pelo leitor. Lula virou Lalu. Nas ruas, os carros andavam de ré. A chuva caía para cima. Osasco era ponto turístico. O Coxa era tricampeão da Libertadores. Homens vestiam roupas de mulheres e as mulheres… Se bem que é melhor parar por aqui.

Até que chegou a hora da indicação de Zanin ao FTS. Travei. Porque no mundo bizarro como eu o imagino, Zanin Cristiano é um homem decente. Um advogado das antigas. Que defendeu Lalu não por interesse financeiro, afinidade ideológica ou ambição jurídico-política. Na história, Zanin Cristiano defendeu Lalu porque acreditava que até mesmo o político mais pilantra do mundo tinha direito à defesa. Não é assim no mundo normal?

De acordo com essa sua natureza bizarramente honesta, portanto, ao ser indicado por Lalu à vaga no STF ou FTS (já nem sei mais), o Zanin do mundo invertido se viu obrigado a recusar a questionável honraria – e bota questionável nisso! De modo que não haveria sequer indicação para Moraes de Alexandre vetar.

Diante desse impasse lógico e temendo que o excesso de ironia, referências e firulas tornasse o texto ilegível, sem falar na minha incapacidade de retratar as muitas dificuldades bizarras que enfrentamos à luz de um mundo minimamente normal, desisti. Ou, por outra, escrevi o texto que você lê neste momento. De qualquer forma, saiba que no mundo bizarro aquele milagre que não nos salvará, mas ao menos nos trará algum alívio, acabou de acontecer.

Notas: (1) peço desculpas ao meu amigo de fé e irmão camarada Jones Rossi. Não é a primeira vez que falho ao tentar dar forma a uma ideia dele; (2) queria ter publicado o texto de cabeça para baixo, com o último parágrafo no lugar do primeiro, e assim por diante. Só para constar.


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SABER NEGOCIAR E PERSUADIR SEU CLIENTE É FUNDAMENTAL PARA TER SUCESSO NOS NEGÓCIOS

 

Aline W de Paula

Afinal, o que leva uma pessoa dizer o esperado ‘sim’? Persuasão é a capacidade de convencer alguém, é uma arte que um bom vendedor precisa dominar.

Saber negociar e persuadir seu cliente é fundamental para ter sucesso em seu empreendimento. E isso nada tem a ver com enganar ou ludibriar, e sim saber colocar todos os pontos para expor da forma mais clara possível os benefícios do seu produto ou serviço, a ponto de convencer o seu cliente que ele precisa do que você está vendendo.

O poder da persuasão também pode trazer benefícios na sua vida como um todo, não somente para vender algo, isso também tem a ver como a forma como você se posiciona. Saber influenciar alguém está relacionado com alguns adjetivos que você precisa carregar consigo. Ser uma pessoa confiante, otimista, positiva, eloquente, crível.

Persuasão e negociação nas vendas

Na área de vendas, essas são competências fundamentais para o resultado de todo e qualquer empreendedor, lucro, resultado positivo, conta no azul. Afinal, o que leva uma pessoa dizer o esperado ‘sim’? Persuasão é a capacidade de convencer alguém, é uma arte que um bom vendedor precisa dominar.  Por que usar o poder da persuasão em um processo de venda?

Valor da oferta – o quanto vale a proposta que está sendo feita precisa estar claro para o seu interlocutor, ele precisa entender definitivamente o valor agregado ao produto/ serviço;

Se destacar dos outros – vendedor existem muitos, mas bons são poucos. Se você usar a persuasão em uma negociação, você irá se destacar dos outros;

Fazer o melhor pelo cliente – um bom vendedor não pensa somente na venda daquele momento e sim em conquistar o cliente para sempre. A persuasão bem-feita convence seu cliente que com você, ele fará o melhor negócio.

Sabendo o por que usar a persuasão em uma negociação, é importante também conhecer algumas técnicas que podem ser aplicadas no dia a dia. É preciso ser recíproco e criar afeição com seu público, agir com compromisso e coerência, demonstrar autoridade no assunto e criar, com isso, credibilidade no que fala. Além disso, aplicar os recursos de escassez – técnica muito usada em vendas, além da prova social, ou seja, expor que outras pessoas que também compraram o que você está vendendo.

A negociação em vendas envolve técnicas que podem ajudar o negociador a se tornar mais persuasivo e também a perceber estratégias que o outro negociador pode estar utilizando nessa relação:

A informação

Obter informação faz com que uma parte da negociação consiga ter argumentos mais persuasivos. Conhecer o ambiente de negócios, o funcionamento do setor, as características do outro negociador e o perfil dos outros concorrentes dá vantagem para o negociador. Discutir sobre algo que não se conhece pode ser problemático porque podem faltar justificativas, contra-argumentos e conhecimento sobre o processo de negociação. Sobre informação, é preciso:

Conhecer o ambiente de negócios

Funcionamento do setor

Características do outro negociador

Concorrentes

O tempo

Lidar com o tempo disponível para a negociação pode ser decisivo para o resultado dessa interação. Falta de tempo para fechar um negócio pode fazer com que não se tenha reflexão suficiente e tempo hábil para se ter a melhor posição na negociação. Ela pode ser concluída não porque se chegou à melhor proposta, mas porque não há mais condições de continuar a negociação. É importante que o negociador controle o tempo disponível para negociação e perceba como a outra parte lida com isso. Saiba que é preciso:

Controle do tempo

Não desviar o foco

Planejar-se e evitar urgências

O poder

Um dos elementos relevantes numa negociação é o poder de decisão. Ele pode ser explícito, por diferentes cargos e níveis sociais que os negociadores podem ter, ou ainda implícito, em relações que aparentemente podem parecer que os negociadores têm as mesmas funções. A questão é que quem tem poder consegue coagir a outra parte para que a negociação tenha um desfecho dentro de suas intenções. O negociador deve então ter a sensibilidade de perceber, racionalmente, quem está com o poder e quais os mecanismos que estão sendo trabalhados para manutenção ou troca de poder. A partir daí, recomenda-se as seguintes atividades:

Identificar quem tem o poder

Saber se existe possibilidade de troca de poder

Focar na negociação

Compreender os mecanismos de manutenção e troca de poder

Como não se sentir intimidado perto de pessoas

  1. Primeira mudança: Vista-se bem e preste atenção na sua arrumação. …
  2. Segunda mudança: Faça algo que te interessa. …
  3. Terceira mudança: Inspire-se naqueles que te intimidam. …
  4. Quarta mudança: Dê pequenos passos para melhorar a si mesmo. …
  5. Quinta mudança: …
  6. Eu acredito em você!

Considera-se a extroversão como uma característica fundamental para ser um bom vendedor. É verdade que os extrovertidos respondem melhor quando são pressionados, são mais rápidos ao realizar diversas tarefas porque trocam a precisão pela velocidade ao apresentar soluções. Sua capacidade de criar conexão e não se intimidar pelo ambiente facilita a abordagem de vendas e dá abertura para uma conversa entusiasmada. Entretanto, muitas vezes o extrovertido perde o foco por deixar-se influenciar por algum acontecimento ou comentário não relacionado à venda.

Por que você está ignorando a ferramenta de vendas mais poderosa do mundo?

Guilherme Dias – Diretor de Comunicação e Marketing da Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ponta Grossa (ACIPG)

Eu vejo todos os dias o anunciante separando seus R$ 10.000,00 pra fazer uma campanha no rádio, R$ 3.000,00 para sair em uma revista local, pelo menos R$ 9.000,00 para fazer uns 3 pontos de mídia exterior, mas na hora de tirar o escorpião do bolso pra comprar mídia online, qualquer “milão” é “caro demais”.

Eu sinceramente não sei de onde veio este mito de que fazer anúncios na internet merece menos atenção financeira do que outros meios. A lógica deveria ser justamente a inversa.

Nenhum outro tipo de mídia retém tanta atenção do público comprador como na internet.

O Brasil é o terceiro país do mundo onde as pessoas mais ficam conectadas, passando mais de 10 horas por dia online (DEZ HORAS POR DIA!).

Ficamos atrás apenas de África do Sul e Filipinas.

Qual outra mídia prende a atenção das pessoas por DEZ HORAS?

Qual outra mídia pode colocar sua marca literalmente na mão do seu cliente ideal?

Qual outra mídia pode colocar sua marca na mão do seu cliente no EXATO momento que ele está propenso a fazer uma compra?

Qual outra mídia pode rastrear, seguir o seu cliente de acordo com os hábitos de consumo dele?

Qual outra mídia pode segmentar um anúncio de acordo com os interesses, medos, desejos, ações, intenções…

Qual outra mídia pode oferecer um contato com seu cliente ideal 24 horas por dia, 7 dias por semana?

Absolutamente nenhuma além da internet.

E agora, me conta…qual o motivo da internet receber menos investimento comparado à mídia tradicional?

Marketing Digital é barato, mas não é de graça.

Vamos fazer uma conta de padaria:

Quanto custa imprimir 1.000 flyers (folhetos) e distribuir no sinal?

Papel couchè brilho 90g 4×4 cores, em gráfica de internet (qualidade bem meia boca), com frete sai em torno de R$ 250,00.

Para a distribuição, você não vai encontrar quem faça por menos de R$ 70 a diária.

Você não tem a garantia de entrega. Já ví muito “panfleteiro” jogando metade do material no bueiro, ou entregando 2 de uma vez só em cada carro. Mas vamos tirar essa margem da conta.

Estamos falando de R$ 320 para 1 mil impactos.

Hoje estava otimizando uma campanha de Instagram, da minha conta pessoal, e o meu CPM (custo por mil impressões) estava girando em torno de R$ 5,51.

Ou seja cerca de 1,72% do valor de uma ação de rua com flyer.

Essa lógica pode ser aplicada a qualquer meio de comunicação tradicional, seja rádio, tv, outdoor, busdoor…

E a conta também deve ser levada em consideração além dos anúncios de Google, LinekedIN, Facebook, Instagram e TikTok.

Banners em portais e publieditoriais, este último ainda pouco explorado por pequenos e médios anunciantes, também apresentam números disparados na frente do marketing tradicional.

Então, quando você se perguntar se está tendo ou não resultados com mídia online, pense nessa continha.

Marketing digital, em comparação, é barato sim, mas será que você deveria deixar a menor faixa de verba do seu orçamento de marketing para o meio de vendas MAIS PODEROSO QUE EXISTE?

Deixo a reflexão.

Preferências de Publicidade e Propaganda

Moysés Peruhype Carlech – Fábio Maciel – Mercado Pago

Você empresário, quando pensa e necessita de fazer algum anúncio para divulgar a sua empresa, um produto ou fazer uma promoção, qual ou quais veículos de propaganda você tem preferência?

Na minha região do Vale do Aço, percebo que a grande preferência das empresas para as suas propagandas é preferencialmente o rádio e outros meios como outdoors, jornais e revistas de pouca procura.

Vantagens da Propaganda no Rádio Offline

Em tempos de internet é normal se perguntar se propaganda em rádio funciona, mas por mais curioso que isso possa parecer para você, essa ainda é uma ferramenta de publicidade eficaz para alguns públicos.

É claro que não se escuta rádio como há alguns anos atrás, mas ainda existe sim um grande público fiel a esse setor. Se o seu serviço ou produto tiver como alvo essas pessoas, fazer uma propaganda em rádio funciona bem demais!

De nada adianta fazer um comercial e esperar que no dia seguinte suas vendas tripliquem. Você precisa ter um objetivo bem definido e entender que este é um processo de médio e longo prazo. Ou seja, você precisará entrar na mente das pessoas de forma positiva para, depois sim, concretizar suas vendas.

Desvantagens da Propaganda no Rádio Offline

Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio. Frequentemente, os rádios também são usados ​​como ruído de fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado,

A propaganda na rádio pode variar muito de rádio para rádio e cidade para cidade. Na minha cidade de Ipatinga por exemplo uma campanha de marketing que dure o mês todo pode custar em média 3-4 mil reais por mês.

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

segunda-feira, 5 de junho de 2023

CARROS POPULARES TERÃO SUBSÍDIO DO GOVERNO E TERÃO BAIXO IMPACTO NO COMÉRCIO

Indústria automotiva
Receita velha

Por
Célio Yano – Gazeta do Povo


Benefício para “carro popular” reduzirá valor de veículos em até 10,96%, diz governo.| Foto: Marcelo Elias/Arquivo/Gazeta do Povo

O programa de incentivo fiscal para baratear carros novos é uma receita velha que deve ter efeito discreto sobre os indicadores de inflação, ao custo de uma renúncia tributária bilionária e com baixo impacto econômico e social, avaliam economistas. A iniciativa, anunciada pelo governo no último dia 25, perpetua um regime que privilegia o setor automotivo no país e dificulta o cumprimento das metas estabelecidas pela equipe econômica no desenho do novo arcabouço fiscal.

A medida consiste em cortes de IPI, PIS e Cofins para modelos de até R$ 120 mil que atendam a critérios de eficiência energética e de conteúdo local. Segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), com o benefício concedido a montadoras, o valor de um veículo zero quilômetro pode cair de 1,5% a até 10,96%. As regras para acesso ao desconto, no entanto, ainda dependem de parecer do Ministério da Fazenda, que deve defini-las nos próximos dias.

“A gente mais uma vez está apostando em saídas antigas, que já deram errado. A medida vai frontalmente na direção oposta à agenda que o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad está tentando perseguir, que é de reversão de renúncia fiscal, e de que o arcabouço fiscal depende”, diz Gabriel Leal de Barros, sócio e economista-chefe da Ryo Asset e ex-diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI).

A intenção de Haddad é cortar aproximadamente R$ 150 bilhões de regimes especiais por ano, segundo já declarou mais de uma vez. Enquanto projeta R$ 136,2 bilhões de resultado primário negativo neste ano, o governo estabeleceu como meta zerar o déficit já a partir de 2024.

Barros lembra que boa parte do atual gasto tributário, que corresponde hoje a 4% do PIB, é considerada praticamente “irrevogável”, em razão do custo político, como o referente às empresas instaladas na Zona Franca de Manaus, ao Simples Nacional e a entidades sem fins lucrativos que atuam nas áreas de saúde, educação, cultura e assistência social.

“Conforme a gente vai retirando desse bolo de renúncias o que tem mais dificuldade política de ser revertido na reforma tributária, sobra um espaço muito pequeno para que o Haddad consiga ser bem-sucedido na agenda de aumentar a arrecadação acabando com benefícios fiscais”, diz.

Segundo o governo, 33 modelos de 11 marcas serão beneficiados com a nova rodada de benefícios à indústria automotiva. “A proposta de estímulo é transitória e anticíclica, para este momento em que a indústria está com muita ociosidade”, disse Alckmin ao tornar pública a proposta para o setor.

“Apesar da redução de impostos ter sido bem recebida pelos líderes da indústria, faltam mais informações a respeito do plano”, comenta Pedro Canto, analista da CM Capital. “Não foram informados o montante total a que o governo iria renunciar, o tempo de validade e tampouco se haverá compensação e de que forma a perda desta receita iria impactar um momento difícil de déficit nas contas públicas”, acrescenta.

Em entrevista à GloboNews, Haddad disse que o programa deve durar de três a quatro meses e que o custo não chegará a R$ 2 bilhões. “O problema é que a gente não consegue acreditar que vai durar só isso. Já vimos várias vezes benefícios temporários sendo prorrogados aqui no Brasil. Nada impede que a mesma coisa aconteça”, diz o economista-chefe da Ryo Asset.

Ele ressalta ainda que a medida não está focada em pessoas socialmente mais vulneráveis. “A gente sabe que essa renúncia é para a classe média. O governo está de olho na popularidade”, avalia.

Ainda à GloboNews, Haddad argumentou que o governo busca atender todas as classes sociais, e não apenas sua base eleitoral tradicional.

Do ponto de vista macroeconômico, o novo benefício deve ter efeito marginal sobre a inflação, uma vez que carros novos e usados têm peso de 5% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Uma redução no valor dos veículos zero deve pressionar para baixo também a referência de negociação no mercado de seminovos.

Do ponto de vista da atividade econômica, o efeito não deve ser perceptível, segundo Barros. “Não acho que vá ser suficiente para estimular a concessão de financiamento, até porque os juros estão altos, as famílias estão muito endividadas e o comprometimento de renda também está muito elevado”, diz o economista. “O espaço é muito curto para que essa medida seja um gatilho para um crescimento muito forte tanto do emprego quanto do PIB.”

Para o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, o pacote do governo teria o potencial de gerar um aumento de vendas da ordem de 200 mil a 300 mil unidades neste ano.

Estímulo a conteúdo nacional prejudica produtividade e produto final, diz analista
O estímulo à densidade industrial local, por meio da concessão de benefícios maiores a modelos com maior porcentual de peças nacionais, também não é consenso entre analistas. “Medidas de proteção da indústria local por meio de barreiras não tarifárias – como regras de conteúdo local – tendem a prejudicar a produtividade da indústria e o produto final para o consumidor, no longo prazo”, ressalta Júlia Aquino, analista da Rico Investimentos.

Embora tenha incluído a eficiência energética como um dos critérios para enquadramento no regime especial, o governo ainda acaba por incentivar a produção de veículos movidos a combustão, contrariando a tendência de transição energética para fontes mais limpas adotada no contexto internacional.

Também em razão dos subsídios concedidos historicamente ao setor – o governo já abre mão de cerca de R$ 10 bilhões anuais de impostos da indústria automotiva –, o Brasil não têm uma plataforma de produção de veículos para exportação. “A produção é basicamente focada no mercado local, e isso explica também porque os carros são caros aqui”, explica Barros.

Um dos argumentos utilizados pelo governo para conceder a renúncia foi o de que as montadoras estão operando abaixo de sua capacidade instalada. “O setor automotivo no Brasil tem uma capacidade instalada de 4,5 milhões de automóveis, e 84% da produção depende do mercado interno. A utilização dessa capacidade está muito baixa, e cerca de 13 fábricas anunciaram paralisações”, justificou Uallace Moreira Lima, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC.

“Mas parte relevante desse excesso de capacidade instalada foi produzido pelo próprio Lula e por Dilma quando [seus governos] deram enormes incentivos fiscais a partir da crise de 2008 e 2009”, diz o economista-chefe da Ryo Asset.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/receita-velha-subsidio-do-governo-para-carros-tera-efeitos-colaterais-e-baixo-impacto/
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BRASIL VAI FABRICAR BATERIAS PARA CARROS ELÉTRICOS

Contra Corrupção
“Eu vou lutar até o fim”, diz Dallagnol durante ato contra decisão do TSE em Curitiba
Por
Gazeta do Povo com informações de Gabriele Bonat
Curitiba


Deputado Deltan Dallagnol durante ato no centro de Curitiba| Foto: Gabriele Bonat/Gazeta do Povo

O deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) afirmou neste domingo (4), durante ato em Curitiba, que vai “lutar até o fim” para reverter a decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que anulou o registro de sua candidatura. Sem citar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-procurador da Lava Jato afirmou que “não quer viver em um país que tem um corrupto na Presidência”.

“Eu não quero viver num país que tem um corrupto na presidência e que quem combate a corrupção corre risco de ir para a cadeia. Eu não quero viver num país em que um amigo do presidente é colocado no Supremo Tribunal Federal. Não por suas qualidades, mas por fidelidade”, disse Deltan em referência a indicação de Cristiano Zanin para o STF, advogado que atuou nos processo de Lula na Lava Jato.

Ainda de acordo com Deltan Dallagnol, o ato desta tarde em Curitiba “encheu seu coração de esperança” para ele lutar para manter o seu mandato na Câmara dos Deputados. “Eu vou lutar até o fim por esses 344.917 votos que vocês me deram para ser a voz de vocês. Me aperta o coração o fato de tanta gente boa, tanta gente honesta, tanta gente competente está ficando órfã de representatividade no Congresso Nacional”, completou Dallangol.

“Eu quero dizer para vocês que eles podem ganhar ou a gente pode ganhar. Eu não sei o que você vai fazer, mas eu vou dizer o que eu vou fazer: eu vou lutar eu vou lutar até o fim. Várias pessoas ao longo da Lava Jato me pediram: ‘não desista nós precisamos de pessoas como você’. Agora sou eu que quero pedir para vocês: não desistam!”, disse.

Em declaração à Gazeta do Povo pediu para que o seus apoiadores busquem a Mesa Diretora da Câmara para que a decisão do TSE seja revista pelos deputados. Apesar da decisão da Corte, cabe à Mesa dar a última palavra sobre o mandato de Dallagnol.

Na semana passada, o ex-procurador da Lava Jato entregou sua defesa à Corregedoria da Casa, junto com a assinatura de apoio de 116 deputados federais. Caberá à corregedoria elaborar um parecer a ser votado pela Mesa Diretora.

“Agora a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados ainda pode se erguer como heroína da democracia e pode corrigir essa injustiça. Eu só posso pedir uma coisa agora para as pessoas. Falem com a Mesa Diretora. Mandem mensagens educadamente e defendam esses votos, defendam a democracia e defendam soberania popular. Nós não vamos desistir dos nossos votos e da nossa democracia”, disse o deputado.

Apoiadores de Dallagnol se reuniram no centro de Curitiba

A concentração dos apoiadores de Deltan Dallangol ocorreu na Boca Maldita, no centro de Curitiba. Os manifestantes foram às ruas reivindicando contra a corrupção e cassação do mandato do parlamentar.

“Eu quero dizer para vocês que eu ouvi essa palavra impossível várias vezes na minha vida. Disseram que era impossível colocar bandidos na cadeia, e nós juntos colocamos. Disseram que era impossível recuperar dinheiro desviado do Brasil, e nós recolhemos mais de R$ 15 milhões. Disseram que era impossível responsabilizar os maiores corruptos do nosso país, e nós acusamos mais de 500 condenamos mais de 670 e mais de 100 foram presos. Disseram que era impossível fazer o povo se interessar por política e nós vemos hoje aqui uma multidão”, disse Dallangol aos seus apoiadores.

Além de milhares de curitibanos, deputados, senador e vereadores e também marcam presença no ato que teve início às 15h.

Toffoli será o relator do pedido de Deltan Dallagnol no STF

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), será o relator do pedido da defesa do deputado Deltan Dallagnol para suspender os efeitos da impugnação do registro de candidatura. Além da Mesa Diretora da Câmara, o parlamentar recorreu ao STF contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A escolha do relator foi feita por meio de sorteio. Não participaram os ministros que integram o TSE: Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Kassio Nunes Marques.

A defesa afirmou que o parlamentar é “personagem atualmente polêmico do cenário político brasileiro”, pois colecionou uma série de “inimizades” ao longo de sua atuação como procurador da Lava Jato. Além disso, os advogados alegam que o TSE contrariou “preceitos constitucionais fundamentais”.

A Justiça Eleitoral anulou o registro de candidatura de Deltan e, em consequência disso, ele perdeu o mandato na Câmara dos Deputados. O ex-procurador da Lava Jato, no entanto, não foi considerado inelegível para eleições posteriores. Na prática, o objetivo da defesa é que o STF assegure que ele permaneça no cargo até que a disputa jurídica na Justiça Eleitoral tenha uma decisão definitiva.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/parana/eu-vou-lutar-ate-o-fim-diz-dallagnol-durante-ato-contra-decisao-do-tse-em-curitiba/
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MANIFESTAÇÃO CONTRA A CORRUPÇÃO E APOIO AO DEPUTADO CASSADO DELTAN

 

Contra Corrupção
“Eu vou lutar até o fim”, diz Dallagnol durante ato contra decisão do TSE em Curitiba
Por
Gazeta do Povo com informações de Gabriele Bonat
Curitiba


Deputado Deltan Dallagnol durante ato no centro de Curitiba| Foto: Gabriele Bonat/Gazeta do Povo

O deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) afirmou neste domingo (4), durante ato em Curitiba, que vai “lutar até o fim” para reverter a decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que anulou o registro de sua candidatura. Sem citar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-procurador da Lava Jato afirmou que “não quer viver em um país que tem um corrupto na Presidência”.

“Eu não quero viver num país que tem um corrupto na presidência e que quem combate a corrupção corre risco de ir para a cadeia. Eu não quero viver num país em que um amigo do presidente é colocado no Supremo Tribunal Federal. Não por suas qualidades, mas por fidelidade”, disse Deltan em referência a indicação de Cristiano Zanin para o STF, advogado que atuou nos processo de Lula na Lava Jato.

Ainda de acordo com Deltan Dallagnol, o ato desta tarde em Curitiba “encheu seu coração de esperança” para ele lutar para manter o seu mandato na Câmara dos Deputados. “Eu vou lutar até o fim por esses 344.917 votos que vocês me deram para ser a voz de vocês. Me aperta o coração o fato de tanta gente boa, tanta gente honesta, tanta gente competente está ficando órfã de representatividade no Congresso Nacional”, completou Dallangol.

“Eu quero dizer para vocês que eles podem ganhar ou a gente pode ganhar. Eu não sei o que você vai fazer, mas eu vou dizer o que eu vou fazer: eu vou lutar eu vou lutar até o fim. Várias pessoas ao longo da Lava Jato me pediram: ‘não desista nós precisamos de pessoas como você’. Agora sou eu que quero pedir para vocês: não desistam!”, disse.

Em declaração à Gazeta do Povo pediu para que o seus apoiadores busquem a Mesa Diretora da Câmara para que a decisão do TSE seja revista pelos deputados. Apesar da decisão da Corte, cabe à Mesa dar a última palavra sobre o mandato de Dallagnol.

Na semana passada, o ex-procurador da Lava Jato entregou sua defesa à Corregedoria da Casa, junto com a assinatura de apoio de 116 deputados federais. Caberá à corregedoria elaborar um parecer a ser votado pela Mesa Diretora.

“Agora a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados ainda pode se erguer como heroína da democracia e pode corrigir essa injustiça. Eu só posso pedir uma coisa agora para as pessoas. Falem com a Mesa Diretora. Mandem mensagens educadamente e defendam esses votos, defendam a democracia e defendam soberania popular. Nós não vamos desistir dos nossos votos e da nossa democracia”, disse o deputado.

Apoiadores de Dallagnol se reuniram no centro de Curitiba

A concentração dos apoiadores de Deltan Dallangol ocorreu na Boca Maldita, no centro de Curitiba. Os manifestantes foram às ruas reivindicando contra a corrupção e cassação do mandato do parlamentar.

“Eu quero dizer para vocês que eu ouvi essa palavra impossível várias vezes na minha vida. Disseram que era impossível colocar bandidos na cadeia, e nós juntos colocamos. Disseram que era impossível recuperar dinheiro desviado do Brasil, e nós recolhemos mais de R$ 15 milhões. Disseram que era impossível responsabilizar os maiores corruptos do nosso país, e nós acusamos mais de 500 condenamos mais de 670 e mais de 100 foram presos. Disseram que era impossível fazer o povo se interessar por política e nós vemos hoje aqui uma multidão”, disse Dallangol aos seus apoiadores.

Além de milhares de curitibanos, deputados, senador e vereadores e também marcam presença no ato que teve início às 15h.

Toffoli será o relator do pedido de Deltan Dallagnol no STF

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), será o relator do pedido da defesa do deputado Deltan Dallagnol para suspender os efeitos da impugnação do registro de candidatura. Além da Mesa Diretora da Câmara, o parlamentar recorreu ao STF contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A escolha do relator foi feita por meio de sorteio. Não participaram os ministros que integram o TSE: Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Kassio Nunes Marques.

A defesa afirmou que o parlamentar é “personagem atualmente polêmico do cenário político brasileiro”, pois colecionou uma série de “inimizades” ao longo de sua atuação como procurador da Lava Jato. Além disso, os advogados alegam que o TSE contrariou “preceitos constitucionais fundamentais”.

A Justiça Eleitoral anulou o registro de candidatura de Deltan e, em consequência disso, ele perdeu o mandato na Câmara dos Deputados. O ex-procurador da Lava Jato, no entanto, não foi considerado inelegível para eleições posteriores. Na prática, o objetivo da defesa é que o STF assegure que ele permaneça no cargo até que a disputa jurídica na Justiça Eleitoral tenha uma decisão definitiva.

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DEMOCRACIA RELATIVA DE LULA E MADURO CADA UM AO SEU MODO

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