domingo, 4 de junho de 2023

GOVERNO VAI AUMENTAR O PREÇO DO DIESEL PARA FINANCIAR CARROS POPULARES

Volta de tributos seria feita em duas etapas e renderia R$ 3 bi aos cofres públicos, sendo R$ 1,5 bi para bancar o pacote

Por Anna Carolina Papp – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve antecipar a reoneração do diesel, que estava prevista para janeiro do ano que vem, para bancar o programa de estímulo à venda de carros novos. A proposta foi sugerida pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A informação foi publicada pelo portal G1 e confirmada pelo Estadão.

programa de desconto para carros de até R$ 120 mil deve ser anunciado oficialmente nesta segunda-feira, 5. A previsão é que a volta da cobrança de impostos federais sobre o diesel seja feita em duas etapas: metade em setembro deste ano e a outra metade, em janeiro de 2024.

O valor que será arrecadado com a reoneração, cerca de R$ 3 bilhões, vai compensar o pacote, que deve custar R$ 1,5 bilhão. O valor restante, R$ 1,5 bilhão, será utilizado para reduzir o rombo das contas públicas em 2023, atualmente previsto em R$ 136,2 bilhões pela equipe econômica.

Vendas de automóveis no mês passado foram as piores em sete anos, excluindo o ano de 2020, quando as fábricas e revendas fecharam por meses devido à pandemia,
Vendas de automóveis no mês passado foram as piores em sete anos, excluindo o ano de 2020, quando as fábricas e revendas fecharam por meses devido à pandemia, Foto: Rafael Arbex/Estadão

Em vez de corte do PIS/Cofins, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), como era previsto no plano original do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), sob o comando do vice-presidente Geraldo Alckmin, o governo irá conceder créditos tributários aos fabricantes de veículos com a receita proveniente da desoneração.

Como revelou o Estadão na sexta-feira, 2, o formato do desconto também irá mudar. Em vez da redução de 1,5% a 10,96% sobre o valor do carro mediante redução de impostos, serão oferecidos bônus de R$ 2 mil a R$ 8 mil. Com a mudança, o valor do bônus será aplicado na Nota Fiscal ao consumidor e compensado depois pelas montadoras no recolhimento dos tributos.

A ideia é publicar uma Medida Provisória (MP), com validade de quatro meses, inicialmente para vendas apenas a pessoas físicas, pois o foco é beneficiar o consumidor final. Em prazo ainda a ser definido, as vendas seriam liberadas também para pessoas jurídicas, como locadoras e frotistas.

Atualmente, os dois modelos de carro mais baratos à venda, o Fiat Mobi e o Renault Kwid, custam R$ 68.990. Se o desconto tiver como base apenas o valor do bônus, os preços seriam reduzidos em R$ 8 mil, caso eles atendam os três critérios do governo: social (quanto mais barato o carro, maior o desconto), eficiência energética (quanto a menor a emissão de CO2, maior o desconto) e produção nacional (quanto mais peças produzidas no País, maior do desconto).

O chamado carro popular, portanto, custaria R$ 60.990. A meta do governo era chegar ao valor limite de R$ 60 mil, que não seria alcançado. Para isso ocorrer, as montadoras ou concessionários teriam de dar um desconto extra.

O governo também quer atrelar o programa a um “pacote verde”, para promover a transição energética no País. A iniciativa tem o objetivo de aliviar as críticas de ambientalistas ao pacote.

Impasse

O governo teve dificuldades para encontrar a compensação para o programa, já que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) exige medidas para compensar a redução de tributos. Essa foi a principal razão de os detalhes do pacote não terem sido divulgados na semana passada no anúncio feito por Alckmin. Geraldo Alckmin. Como mostrou o EstadãoLula pediu mais tempo aos industriais porque o pacote não estava pronto.

O improviso no anúncio da medida tem recebido críticas dentro do próprio governo. Há uma preocupação de que o programa, anunciado no Dia da Indústria, seja confundido com a nova política de reindustrialização, batizada pelo presidente Lula de neoindustrialização, cujas bases foram explicitadas em artigo publicado no Estadão assinado por ele e o vice-presidente./COLABORARAM CLEIDE SILVA E ADRIANA FERNANDES

 

CONSELHOS DE BILL GATES AOS JOVENS FORMANDOS

Fundador da Microsoft fez um discurso para formandos e falou sobre a importância da rede de contatos, lazer e aprendizado contínuo

Por Redação

Bill Gates, fundador da Microsoft, fez no mês passado um discurso de formatura para turmas da Faculdade de Engenharia, Informática e Ciências Aplicadas e da Faculdade de Meio Ambiente, Florestas e Ciências Naturais da Universidade do Norte do Arizona. O empresário deu cinco dicas para os recém-formados nesse atual contexto mundial.

Bill Gates dá cinco conselhos para recém-formados
Bill Gates dá cinco conselhos para recém-formados Foto: Julia Nikhinson/Reuters

Gates não tem um diploma universitário. Ele contou, no discurso, que deixou a universidade após três semestres para fundar a Microsoft. “Então, o que um universitário desistente sabe sobre formatura? Na verdade, não muito pessoalmente”, disse ele.

O empresário continuou dizendo que gostaria de compartilhar as cinco coisas que gostaria de ter ouvido na formatura que nunca participou. Confira:

1 – A vida não é uma peça de teatro de um ato só

“Provavelmente, vocês estão sentindo muita pressão agora para tomar as decisões certas sobre suas carreiras. Pode parecer que essas decisões são permanentes. Não são. O que vocês farão amanhã – ou nos próximos dez anos – não precisa ser o que farão para sempre.

Quando saí da faculdade, achei que trabalharia na Microsoft pelo resto da minha vida.

Hoje, ainda adoro meu trabalho com software, mas a filantropia é meu trabalho em tempo integral. Passo meus dias trabalhando para criar inovações que combatam as mudanças climáticas e reduzam as desigualdades ao redor do mundo – incluindo na saúde e na educação.

Sinto-me sortudo por nossa fundação poder apoiar instituições incríveis como a Universidade Norte do Arizona, mesmo que não seja o que eu imaginava fazer quando tinha 22 anos. Não apenas é permitido mudar de ideia ou ter uma segunda carreira… pode ser algo muito bom.”

2 – Vocês nunca serão tão inteligentes a ponto de não ficarem confusos

“Quando saí da faculdade, achava que sabia tudo o que precisava saber. Mas o primeiro passo para aprender algo novo é aceitar o que você não sabe, em vez de se concentrar no que sabe.

Em algum momento das suas carreiras, vocês se encontrarão diante de um problema que não podem resolver sozinhos. Quando isso acontecer, não entrem em pânico. Respirem fundo. E então, encontrem pessoas inteligentes para aprender.

Pode ser um colega com mais experiência. Pode ser um de seus colegas formandos, que tem uma boa perspectiva e vai fazer vocês pensarem de forma diferente. Pode ser um especialista no campo disposto a responder às suas perguntas em uma mensagem.

Praticamente tudo o que realizei foi porque busquei outras pessoas que sabiam mais. As pessoas querem ajudá-los. A chave é não ter medo de perguntar.

Vocês podem ter terminado a faculdade. Mas podem – e devem – enxergar o restante de suas vidas como uma educação contínua.”

3 – Envolvam-se com um trabalho que solucione um problema importante

“A boa notícia é que vocês estão se formando em um momento em que existem muitos problemas importantes a serem resolvidos. Novas indústrias e empresas estão surgindo todos os dias, o que lhes permitirá ganhar a vida e fazer a diferença, e os avanços na ciência e na tecnologia tornaram mais fácil do que nunca causar um grande impacto.

Por exemplo, muitos de vocês estão se formando como engenheiros florestais. Seus professores lhes ensinaram sobre ferramentas de ponta, como drones que usam o LiDAR (método de sensoriamento remoto que mede distâncias através da luz) para produzir mapas precisos do solo das florestas. Vocês poderiam encontrar novas maneiras de usar essa tecnologia para ajudar a combater as mudanças climáticas.

Alguns de vocês estão se preparando para iniciar carreiras como programadores. Vocês podem usar seus talentos para garantir que todas as pessoas possam se beneficiar da inteligência artificial – ou para ajudar a eliminar preconceitos com a IA.

Quando vocês passam seus dias fazendo algo que resolve um grande problema, isso os energiza para fazer seu melhor trabalho. Isso os força a serem mais criativos e dá um sentido de propósito forte às suas vidas.”

4 – Não subestimem o poder da amizade

“Quando eu estava na faculdade, fiz amizade com outro estudante que compartilhava muitos de meus interesses, como romances de ficção científica e revistas de computação.

Eu não fazia ideia de como aquela amizade seria importante. Meu amigo se chamava Paul Allen – e começamos juntos a Microsoft.

Lembrem-se de que as pessoas com quem vocês sentaram nas aulas, esquiaram e competiram não são apenas seus colegas de classe. São sua rede de contatos. Seus futuros co-fundadores e colegas de trabalho. Uma ótima fonte de apoio, informação e conselhos para o futuro.

A única coisa mais valiosa do que o que vocês levam hoje do palco é com quem vocês sobem ao palco.”

5 – Vocês não são preguiçosos se se permitirem um pouco de folga

“Quando eu tinha a idade de vocês, não acreditava em férias. Não acreditava em fins de semana. Eu pressionava todos ao meu redor para trabalharem muitas horas. Nos primeiros dias da Microsoft, meu escritório dava vista para o estacionamento, e eu observava quem saía cedo e quem ficava até tarde.

Mas à medida que fui envelhecendo – e especialmente quando me tornei pai – percebi que há mais na vida do que trabalho.

Não esperem tanto quanto eu para aprender essa lição. Tirem um tempo para cultivar seus relacionamentos, celebrar suas conquistas e se recuperar das derrotas.

Tirem uma folga quando precisarem. Sejam compreensivos com as pessoas ao seu redor quando elas precisarem também.

E antes de iniciarem a próxima etapa de suas vidas, tirem um momento e divirtam-se. Hoje à noite, neste fim de semana, neste verão, quando quiserem. Vocês merecem.

Mensagem final: “O futuro pertence a vocês. Acredito que serão vocês que solucionarão a crise climática e reduzirão a lacuna entre ricos e pobres.”

 

A EXPERIÊNCIA É DIRETAMENTE PROPORCIONAL AO TEMPO

 

Por Mariana Achutti, CEO e fundadora da SPUTNiK

50% dos colaboradores precisarão de reskilling até 2025. E, nessa fatia, também estarão as gerações “mais novas”. Aliás, o lifelong learning é necessidade recente, dos novos tempos. GenZ e as gerações seguintes são as que mais precisarão estar “em sala de aula” todo dia e para sempre, porque devem vivenciar com ainda mais intensidade o ritmo exponencial da evolução tecnológica.

O percentual que cito aqui é de 2020 (The Future of Jobs Report/Fórum Econômico Mundial). E pode, inclusive, ter aumentado. Afinal, ChatGPT (e agora na versão 4, com 100 trilhões de parâmetros!) está aí pra nos lembrar de que tudo está mudando de forma rápida e profunda. Afora outros tantos “sustos” que temos tomado com AI, né?

Evoluir é bom. Mas algumas mentalidades primitivas precisam evoluir junto.

O episódio de etarismo na universidade de Bauru, que ganhou as manchetes em março, trouxe uma pauta relevante à arena pública. A sociedade tem, sim, falado mais nos últimos anos sobre a discriminação de idade (na SPUTNiK, temos há 8 anos uma jornada de aprendizagem voltada exclusivamente para integração multigeracional, transetarismo e o futuro sem idades). Mas, ainda não a discutimos em um nível que promova a quebra urgente e necessária desse preconceito – inclusive, em nível da linguagem, que é uma das nossas roupagens sociológicas e, por isso, também importante de ser revista.

Portanto, ao falarmos “os 40 são os novos 30”, “os 50 são os novos 40”, e assim por diante, estamos dizendo que a Patrícia Linares, estudante de Biomedicina, só pode estar na faculdade porque as faixas etárias “rejuvenesceram” no mundo contemporâneo.

Em síntese: é corroborar o padrão obsoleto que dita limites para cada década etária, sob uma cultura jovem-cêntrica. A ideia aqui não é higienizar a comunicação. A linguagem simbólica é bela e inerentemente humana. E claro que essa máxima faz sentido quando se refere a parâmetros de saúde e longevidade (que bom que os 80 sejam os novos 30! Realmente, queremos idosos saudáveis e ativos e livres para fazerem o que quiserem!).

Porém, convido a revisar certas afirmações limitantes que permeiam nosso dia a dia e, por isso, ajudam a reforçar preconceitos.

O relatório do Fórum Econômico Mundial (FEM) aponta o “crescimento da adoção de tecnologia” como o principal motivo da demanda por requalificação. Inclusive, abordamos os desafios de upskilling e reskilling no nosso report de tendências (baixe “O óbvio (re)descoberto” aqui).

Para abarcar essa necessidade constante por novas habilidades – cada vez mais complexas ou distantes (inclusive, as human skills) – vemos o metaskilling como caminho (neste artigo, aprofundamos).

Ao mesmo tempo, o FEM destaca as duas principais habilidades a serem treinadas nos times nos próximos 5 anos:

Pensamento crítico

Solução de problemas

Em março (e antes do episódio de etarismo em SP), a revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios fez uma reportagem sobre as 10 tendências para o mercado de trabalho em 2023. E recebi o convite para participar. Trago minha fala à PEGN aqui:

Quanto mais as organizações souberem promover o encontro entre veteranos e jovens, mais conseguirão extrair o melhor dos seus times. Para isso, é preciso oferecer ferramentas, para que as diferentes gerações saibam conviver sem conflitos desnecessários.

Ou seja, não há mágica ou atalhos: a experiência é diretamente proporcional ao tempo. Além de não sermos máquinas para absorver teras de big data em poucos segundos, há habilidades que só muitos anos de estrada conseguem entregar.

Esse é um momento rico para refletirmos: por que ainda encaramos de forma tão retrógrada o envelhecer? Além de extremamente nocivo para a vítima da “velhofobia”, é um desperdício do valor imensurável que a experiência e a sabedoria oferecem.

A importância do bom site da Valeon para o seu negócio

Moysés Peruhype Carlech

Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.

De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as primeiras letras do alfabeto.

As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros recursos, ele pesquisa por informações na internet.

O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24 horas por dia.  Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente, com identidade para ser reconhecida na internet. 

Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o produto ou a empresa procurada.

A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

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Moysés Peruhype Carlech

Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio.

Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

    valeonbrasil@gmail.com

sábado, 3 de junho de 2023

PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS SERÁ UMA INCÓGNITA SE HOUVER AUMENTO DO BARRIL DE PETRÓLEO

 


Nova política traz riscos para Petrobras, livre concorrência e até abastecimento

Por
Célio Yano – Gazeta do Povo


Edifício sede da Petrobras, no Rio de Janeiro: nova política de preços passará por prova de fogo em caso de alta do petróleo lá fora.| Foto: André Coelho/EFE

A mudança na política de preços de combustíveis anunciada pela Petrobras no último dia 16 gerou uma série de incertezas para investidores e acionistas, além de riscos para a própria empresa e para o setor, segundo especialistas. Isso porque a medida abre margem para uma ingerência maior do Planalto sobre os preços praticados pela companhia, o que pode sufocar a livre concorrência e eventualmente ameaçar o abastecimento de combustíveis – que hoje também depende do setor privado.

Pelo modelo anterior, conhecido como PPI (de preço de paridade de importação), a empresa alinhava o valor dos derivados que saem de suas refinarias à cotação internacional do petróleo e a custos de logística para importação. A estratégia foi adotada em outubro de 2016, no mandato de Michel Temer (MDB), depois de o governo de Dilma Rousseff (PT) ter utilizado a Petrobras para controlar artificialmente os preços dos combustíveis, o que gerou prejuízos bilionários à companhia.

VEJA TAMBÉM:
Ministro diz que PPI era “crime contra o povo” e Petrobras nega intervenção do governo
Além de evitar prejuízos à estatal, o alinhamento aos valores dos derivados provenientes do exterior servia para manter o mercado competitivo para que refinarias privadas e importadores atuassem no mercado brasileiro. Embora seja autossuficiente na produção de petróleo, a Petrobras é incapaz de refinar todo o combustível que os brasileiros demandam.

Como havia prometido o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde a campanha eleitoral, a Petrobras abandonou o PPI. Em substituição, passou a adotar um regime que leva em consideração, além da cotação internacional do petróleo, outras variáveis. No comunicado em que anunciou a mudança, a empresa diz que a nova estratégia comercial usa referências de mercado como “o custo alternativo do cliente” e “o valor marginal para a Petrobras”.

Embora a empresa tenha afirmado ter compromisso com a sustentabilidade financeira de longo prazo, as novas referências para a composição de preços não são claras, o que diminuiria a transparência para o mercado.

“Parece-nos que o processo de fixação de preços tornou-se muito mais complexo de definir do que apenas o PPI e, consequentemente, mais difícil de ser auditado pelos órgãos fiscalizadores internos e externos da Petrobras”, comenta a XP Investimentos em relatório assinado por Andre Vidal e Helena Kelm, analistas de Óleo, Gás e Petroquímicos.

“Embora o PPI tenha sido eliminado, a nota divulgada pela empresa não deixa claro qual será a regra que irá balizar os preços a partir de agora, o que dá margem para medidas discricionárias em relação aos preços dos combustíveis para conter artificialmente a inflação”, diz Pedro Raffy Vartanian, professor de Economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

“Quando a Petrobras fala que pode fixar os preços de acordo com o ‘custo marginal’, ela está dizendo que pode fazer isso pela paridade internacional. Mas quando diz que também pode fixá-los com base no ‘custo alternativo do cliente’ está deixando a porta aberta para praticar preços abaixo dos praticados lá fora”, resumiu o ex-presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, em entrevista ao “Estadão”.

“Se a Petrobras quiser se comportar conforme a paridade, ela poderá, mas provavelmente não vai fazer isso, dado que existe uma forte oposição política do governo a essa política”, acrescentou.

Prova de fogo da política de preços da Petrobras virá em caso de alta do petróleo
No mesmo dia que alterou a política de preços, a Petrobras anunciou reduções no valor da gasolina (-12,6%), do diesel (-12,8%) e do gás de cozinha (-21,3%) em suas refinarias. O corte, no entanto, poderia ter sido executado ainda sob o antigo modelo de precificação, uma vez que os preços que a companhia praticava já estavam bem acima da paridade de importação, segundo relatório da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

“O contexto atual de câmbio, com o fortalecimento do real em relação ao dólar, junto com as quedas no mercado internacional das cotações de petróleo e diesel, são propícios para um reajuste de preços para baixo que não crie grandes distorções com o valor do produto importado”, comenta Amance Boutin, especialista em combustíveis da Argus, empresa especializada na produção de relatórios e análises de preços para o mercado de combustíveis, agricultura, fertilizantes, gás natural e energia elétrica. “A nova política de preços será colocada à prova mesmo em uma situação de subida das cotações lá fora.”

Um cenário em que o governo controlasse artificialmente de preços, gerando prejuízos à Petrobras, provocaria um efeito em cascata, com queda no valor dos dividendos distribuídos, inclusive para a própria União, e desvalorização das ações da companhia.

Sem a possibilidade de competir com os preços controlados, refinarias privadas e importadores poderiam ter dificuldade de atuar no mercado brasileiro, o que reduziria investimentos no setor e poderia ocasionar até mesmo risco de desabastecimento. Em um país com mais de 70% da frota com tecnologia flex, a gasolina subsidiada também impactaria diretamente o mercado de etanol, como ocorreu durante o governo de Dilma Rousseff (PT).

“O grande teste (e consequente risco) será em um cenário de choque dos preços. Somente então poderemos presenciar qual rumo a empresa irá tomar na precificação dos combustíveis: menor repasse para os consumidores, em detrimento das margens e rentabilidade da própria empresa; ou repasse suavizado dos preços, ponderando entre uma certa diminuição de suas margens, mas com aumento dos preços para o consumidor final”, comenta Pedro Canto, analista da CM Capital.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, nega haver intervenção do governo na gestão da empresa. “Não há intervenção absolutamente nenhuma. O presidente Lula, quando fez a campanha, ele disse isso que eu estou dizendo aqui. Não faz sentido um país lutar pela autossuficiência, não faz sentido Getúlio Vargas e todos os outros lutarem para ter parque de refino e, depois, a gente praticar o preço importado, como se a gente importasse tudo”, declarou, em entrevista coletiva, logo após o anúncio da mudança no modelo de precificação.

“Não há intervenção nesse sentido de dizer assim: ‘bote o preço assim’. Não, os instrumentos competitivos da Petrobras, os instrumentos de rentabilidade, de garantia de financiabilidade da companhia estão integralmente garantidos”, afirmou.

Nesta sexta-feira (2), Prates tentou novamente afastar desconfianças, afirmando que os preços de gasolina e diesel permanecerão “próximos das referências internacionais” e só vão “oscilar menos”. “Abrasileirar os preços, como temos dito, não é nacionalizar os preços, não é transformar em preço tabelado, nem isolar a Petrobras e o Brasil do mundo”, afirmou ao jornal “Valor”.

Ainda no dia 16, senadores da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovaram um convite para que Prates explique as alterações na política de preços, em data ainda a ser definida.

“Nenhuma empresa pode funcionar à base de preços excessivos, que arrocham o consumidor, muito menos com preços subdimensionados que destroem a empresa. Então, queremos confirmar que a intenção da Petrobras é funcionar como uma empresa eficiente e qualificada”, disse Alessandro Vieira (PSDB-CE), autor do requerimento.

A Petrobras mudou sua política de preços, abandonando a paridade com o mercado internacional. Qual a sua opinião?


Apoio a mudança, pois pode levar a uma redução dos preços da gasolina e do diesel
Sou contra a mudança, pois facilita ingerências do governo e pode causar prejuízos para a empresa, como no passado
Logo após o anúncio do fim do PPI, as ações preferenciais da Petrobras dispararam, chegando a valorizar 5,58% durante o pregão. Analistas do mercado financeiro consideram que a variação refletiu principalmente um “alívio” em relação à possibilidade de uma mudança mais drástica na política de preços da companhia. “Havia muita desconfiança pairando sobre esse anúncio”, diz Frederico Nobre, líder da área de análise da Warren.

A manutenção de uma ancoragem dos preços no mercado internacional pode ser explicada pelo Estatuto Social da empresa, que prevê responsabilização de conselheiros por prejuízos, e por sua diretriz de formação de preços, diz que “a Diretoria Executiva deverá preservar e priorizar o resultado da Companhia, buscando maximizar sua geração de valor”.

“Uma das principais questões (e riscos) para o caso de investimento é o que o governo fará se os preços internacionais dos combustíveis dispararem. O governo vai tentar mudar o Estatuto da Petrobras? Achamos que o governo ainda não tentou essa via de ação porque não é rápida nem fácil: muito provavelmente, os minoritários lutarão contra essa mudança na CVM com base no abuso de poder de controle previsto na Lei das Sociedades por Ações (6.404/1976)”, escrevem os analistas da XP.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/petrobras-nova-politica-traz-riscos-para-empresa-livre-concorrencia-e-ate-abastecimento/
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O GOVERNO ATUAL DEVERIA ADOTAR A MESMA ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DO GOVERNO ANTERIOR

 

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Imagem ilustrativa.| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni

O economista Paulo Guedes, ministro da Fazenda durante o governo Bolsonaro, endossou um trabalho feito por técnicos de reconhecida capacidade e optou por divulgá-lo em 2020, sob o título de Estratégia Federal de Desenvolvimento (EFD). Goste-se ou não de Paulo Guedes ou do governo Bolsonaro, o documento é um trabalho feito por especialistas e não uma obra autoral do governo de então. Assim, o documento merece ser lido e analisado, pois representaum plano com linhas gerais sobre os rumos que, segundo os autores, o Brasil deveria seguir em relação às grandes variáveis macroeconômicas para o período 2020-2031. O texto é um plano geral, sem detalhamento de programas, obras e metas setoriais.

De saída, o documento destaca metas gerais que, no mérito, poderiam ser subscritas por qualquer pessoa, partido ou governante, por tratarem de alvos desejados por todas as correntes políticas, a exemplo do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB),a elevação da renda por habitante, a expansão do número de empregos, a melhoria dos indicadores sociais, a diminuição da corrupção e outras condições para o Brasil avançar em seu desenvolvimento econômico e social. A rigor, todos os partidos justificam seus programas e todos os governos justificam suas decisões afirmando que agem em favor do progresso material e do bem-estar social da população, que são os objetivos maiores do documento EFD. Logo, não há discordância quanto aos objetivos gerais, ficando as divergências restritas aos caminhos escolhidos para atingir o mesmo destino.

Infelizmente, a cultura política brasileira tem o mau hábito de nem examinar propostas oriundas de lados opostos e de acreditar no mérito de tudo que é próprio.

O EFD, como o documento é chamado, apresenta um aspecto interessante para fins de análise e comparação entre as opções, que é fazer suas projeções em três cenários. O primeiro, um cenário pessimista, caso não haja aprovação das reformas consideradas necessárias. O segundo, um cenário otimista, que os autores propuseram chamar de “transformador”, é baseado na aprovação das reformas, na elevação do nível educacional e na redução da corrupção. O terceiro, um cenário chamado de “realista”, considerado como “cenário de referência”, tem por base a hipótese de aprovação não de todas, mas das principais reformas macroeconômicas.

Tomando por base o cenário de referência, ou realista, o plano prevê crescimento médio do PIB à taxa de 2,2% ao ano, o que dá 27% no período abrangido. Caso a população cresça em torno meio por cento ao ano, portanto, mais 10 milhões de habitantes nos 11 anos abrangidos pelo estudo, o aumento da renda por pessoa chegaria a 21,3% até 2031, o que é pouco considerado o grau de pobreza medida por essa variável, segundo comparação internacional.

O plano apresenta 36 metas vinculadas a cinco eixos. Um, o eixo econômico, no qual estão o crescimento do PIB e elevação da renda por habitante, conforme já referido acima. Dois, o eixo da infraestrutura física, necessária suportar o crescimento do PIB, para o qual o documento fala em elevar os investimentos anuais em obras físicas de 1,3% para 1,8%, taxa essa ainda modesta, pois, para crescer rápido e recuperar as décadas já perdidas, o Brasil precisa ampliar expressivamente o tamanho da infraestrutura física e modernizar o nível tecnológico nela incorporado. Três, o eixo institucional, que destaca duas metas importantes: maior controle da corrupção, para diminuir seu tamanho, e a expansão do governo digital; essas duas metas visam a melhorar a eficiência dos gastos públicos e a produtividade dos impostos, que é fazer mais com o mesmo dinheiro.

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Quatro, o eixo ambiental, no qual o documento propõe aumentar o Índice de Performance Ambiental, baseado no Yale Center for Environmental Law and Policy. O quinto eixo refere-se ao desafio social, que é grande dado o nível de pobreza e miséria ainda imperantes no país. O documento EFD sugere a meta de reduzir o grau de pobreza para 6,2% da população total, tomando como medida o tamanho da população abaixo da “linha de pobreza”, que anda hoje em torno de 8%. Embora essas metas possam parecer pouco ousadas, o fato é que elas estão limitadas por diversas variáveis, entre elas o fato de a carga tributária brasileira ter crescido nas últimas quatro décadas, passando de 21% do PIB em 1984 para 34% atualmente.

Vale mencionar que a carga tributária de 34% do PIB é a carga efetivamente ingressada nos cofres públicas, portanto, muito alta principalmente se for considerada a existência de sonegação, inadimplência e renúncias fiscais. Isso faz a carga tributária legal ser muito maior, levando os setores que pagam a pagarem um porcentual acima dos 34%. De qualquer forma, o documento com as estratégias federais de desenvolvimento deveria ser examinado sobretudo pelos representantes do povo, os parlamentares, e pelos dirigentes que têm a responsabilidade planejar o governo e executar suas políticas e programas. Infelizmente, a cultura política brasileira tem o mau hábito de nem examinar propostas oriundas de lados opostos e de acreditar no mérito de tudo que é próprio.


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AMANHÃ HAVERÁ MANIFESTAÇÃO CONTRA A CORRUPÇÃO E CENSURA E APOIO A DELTAN

Contra a Censura
Curitiba deve ter maior manifestação pró-Deltan Dallagnol neste 4 de junho
Por
Gabriele Bonat – Gazeta do Povo

O ministro da Justiça, Sergio Moro, em Curitiba, para inaugurar uma delegacia modelo para investigações de crimes financeiros e de corrupção na Superintendência da Polícia Federal. com a presença do governador do Paraná Ratinho Junior, do Diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo, Luciano Flores de Lima, superintendente da Policia Federal do Paraná e Coronel Romulo Marinho Soares, secretário de segurança Publica do Paraná. Procurador da república Deltan Dallagnol


Deltan Dallagnol| Foto: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo

Manifestações contra a corrupção e a censura e a favor do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), cassado por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estão marcadas para o próximo domingo (04), e a expectativa é que Curitiba seja o maior palco nacional dos atos. Na capital paranaense, a concentração está prevista para às 15 horas, na Boca Maldita, no centro da capital, com a expectativa de participação de Dallagnol.

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À Gazeta do Povo, Deltan Dallagnol afirmou que a manifestação deste domingo pode ser vista como o renascimento de um movimento que acredita em um Brasil diferente. “Um movimento que acredita que lugar de corrupto é na cadeia, que sonha com um Brasil livre das ingerências daqueles que saquearam o país, e que agora querem anular 345 mil votos e silenciar 345 mil vozes”, destacou.

“O ato será para defender a soberania do voto popular, a cidadania, contra a censura e todos os avanços autoritários do governo. É um marco de defesa da democracia, justiça e da liberdade”, acrescentou Dallagnol.

Ato ocorrerá em várias cidades do país
A manifestação ocorrerá em várias cidades do Brasil. No momento, há confirmação de Curitiba (PR), São Paulo (SP), Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), São José do Rio Preto (SP), Vitória (ES), Recife (PE), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RS) e Belém (PA).

Gislaine Masoller, do movimento Vem Pra Rua, uma das representantes do ato que acontecerá na capital paranaense, afirma que o intuito da manifestação é mostrar a indignação da população com a cassação do Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pelo TSE e também com injustiças que vêm ocorrendo em todo o Brasil.

“O pessoal está indignado com essa censura, falta de liberdade e com essa falta de justiça. Temos visto uma escalada de injustiças no Brasil”, diz. Gislaine frisa que o ato não é somente pró-Deltan, mas sim em favor da democracia e da liberdade de expressão.

“O Deltan está sendo um ícone desse ato, mas estão vindo à tona essas outras injustiças. É um pedido de justiça independentemente de partido. Estaremos na rua por todos”, destaca a coordenadora.

Mobilização nas redes sociais
À reportagem, Deltan Dallagnol confirmou que há uma grande mobilização nas redes sociais. Com isso, a expectativa é que haja uma grande mobilização no domingo. “Mais de 20 parlamentares de diferentes partidos e diferentes estados estarão presentes e a expectativa é que possamos passar uma grande mensagem para o Brasil. Já disse isso antes, mas mesmo que tenha uma, dez, cem, mil pessoas na rua, eu vou estar com elas para defender a Justiça, a Liberdade e a Democracia”.

O ato não é organizado por um único movimento, mas tem o apoio de várias organizações, como Novo, Mude, UJL-PR, Livres, Fiscaliza Brasil, Vem Pra Rua, Mais Brasil, Lava Togas, Moraliza Londrina e LOLA Brasil. Alguns parlamentares de outros estados estarão presentes, como Marcel van Hattem (Novo-RS), Carlos Jordy (PL-RJ), Rosângela Moro (União-SP) e Mauricio Marcon (Pode-RS).

Giselle Jansen, do “Instituto Mude, chega de corrupção”, ressalta que o ato não tem uma bandeira única, e é de toda a população. “Será um ato de apoio a parlamentares e de indignação, de várias organizações, entidades e cidadãos, não tendo uma bandeira única”, afirma.

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Receio de criminalização pelo STF
Segundo o ex-coordenador da Operação Lava Jato, muitas pessoas estão com medo de voltar às ruas e protestar depois do 8 de janeiro. “A CPMI já está investigando no Congresso para responsabilizar os criminosos e os responsáveis pela invasão”, ressalta Dallagnol.

Para ele, os atos de domingo, dez anos depois das manifestações de 2013, são uma nova chance de marcar uma volta do povo às ruas para protestar de maneira pacífica e sem violência. “Temos mais de 20 parlamentares, entre senadores, deputados federais e estaduais e vereadores confirmados, que irão participar no dia 04, e esperamos que a presença desses parlamentares dê confiança para que aqueles que estão com medo voltem às ruas para se manifestar por sua liberdade. Não existe democracia se o povo tem medo de expressar sua opinião”, evidencia.

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O SENADO VAI BARRA A INDICAÇÃO DE ZANIN PARA O STF?

 

Por
Guilherme Macalossi – Gazeta do Povo


Cristiano Zanin foi o advogado de Lula na Operação na Lava Jato| Foto: Ricardo Stuckert/PT

“Nós já tivemos uma experiência, no tempo da ditadura militar de mudar a composição da Suprema Corte. O Castelo Branco mudou. Mudou de 11 para 17. Depois ele tirou 5 que ele não gostava e ficou só os que ele queria. Não é prudente, não é democrático que um presidente da República quer ter os ministros da Suprema Corte como amigos. Você não indica um ministro da Suprema Corte para ele votar favorável a você ou te beneficiar. Os ministros da Suprema Corte têm que ter currículo, as pessoas tem que ter biografia.” As palavras são do então candidato Lula, no debate do 2° turno da TV Band. Estava corretíssimo.

Há de existir uma equidistância entre o presidente da República e seus indicados para o Supremo Tribunal Federal, ainda que seja do jogo que o nome escolhido por ele atenda um perfil ideológico ou tenha determinada leitura da lei. Uma vez presidente, Lula resolveu escolher para o cargo Cristiano Zanin, seu ex-advogado. Isso, portanto, tem a validade de um estelionato eleitoral, e o Senado faria bem em barrar a indicação.

Lula preferiu mandar às favas qualquer pudor ao indicar ao STF um ministro “terrivelmente amigo”.

A Constituição estabelece que o indicado ao Supremo Tribunal Federal precisa ter apenas notório saber jurídico e a reputação ilibada. O modelo foi copiado do sistema norte-americano, e estabelece critérios bastante amplos e subjetivos. O que é notório saber jurídico? E reputação ilibada? Será que o nome apontado por Lula se encaixa? Veremos.

Zanin é reconhecido por pares como um profissional qualificado, mas seu repertório bibliográfico é limitado. A obra mais relevante que publicou foi um livro sobre lawfare em parceria com os também advogados Rafael Valim e Valeska Teixeira Vanin. Também não tem grandes feitos curriculares. É claro que esse qualificativo não se limitada a diplomas ou certificações como mestrado e doutorado, mas ninguém poderá negar que seriam atributos, principalmente como compensação à falta de produção intelectual mais abrangente. E aqui importa apontar: ser um bom advogado não é ser jurista, muito menos significa ter uma visão ampla do que é direito ou do que é justiça. E é isso que se espera de um membro da mais alta Corte do país.

A nomeação ao STF não pode ser um honorário extra por serviço prestado, ou uma bonificação por resultado.

O que pensa Zanin pensa sobre descriminação das drogas? Sobre aborto? Sobre regulamentação das Big Techs? Sobre demarcação de terras indígenas? Esses são apenas alguns dos temas polêmicos e complexos que estão sob análise no Supremo Tribunal Federal. E não há a menor pista do que o ex-advogado de Lula pense sobre. A menos que se presuma que, por ser indicado por um presidente de esquerda, tenha alinhamento com visões progressistas. Mas aí seria adentrar no mundo da especulação.

Em sua primeira declaração sobre a escolha de Zanin, Lula afirmou: “Acho que todo mundo esperava que eu fosse indicar o Zanin, não só pelo papel que ele teve na minha defesa, mas simplesmente porque eu acho que o Zanin se transformará num grande ministro da Suprema Corte desse país”. As palavras fazem sentido. De “não só pelo papel que ele teve na minha defesa” se depreende que, apesar de não ser o único fator para a indicação, o fato de ter sido o representante jurídico de Lula contou para tanto. E isso já seria suficiente para que se enquadrasse como desvio de finalidade, além do óbvio fato de ferir o princípio da impessoalidade. A nomeação ao STF não pode, afinal, ser um honorário extra por serviço prestado, ou uma bonificação por resultado. Inadvertidamente, Lula confessa que está compensando Zanin por tê-lo representado em juízo.

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Ainda que contra a reputação de Zanin nada de relevante conste, é claro que as falas de Lula contribuem para desmoralizá-lo, e também para lançar dúvidas razoáveis sobre o papel que ele prestará na Corte uma vez aprovado. Quem poderá negar a intimidade de ambos, ainda mais considerando o momento em que se deu a relação entre cliente e prestador de serviços? Artigos da Constituição não podem ser interpretados isoladamente. Há sempre de se ter sobre ela uma visão sistêmica, analisando os princípios que a norteiam. E se considerarmos a indicação do advogado sobre esse contexto, é claro que ela se torna incompatível e insustentável.

Em 2005, George W. Bush, então presidente americano, apontou para a Suprema Corte a advogada Harriet Miers, que tinha tido atuado no governo do Texas e também como conselheira da Casa Branca durante seu governo. Foi o suficiente para que democratas e republicanos, estes últimos correligionários de Bush, fizessem forte pressão contrária até que ela desistisse. Um ex-advogado de um presidente jamais seria admitido por lá. Mas não estamos nos Estados Unidos, e sim na terra do patronato. É por isso que Lula preferiu mandar às favas qualquer pudor ao indicar ao STF um ministro “terrivelmente amigo”.


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O REGIME DA VENEZUELA É TÃO BOM QUE 7 MILHÕES FUGIRAM DE LÁ

 

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo


Nicolás Maduro, chega ao Palácio do Itamaraty para encontro com Lula.| Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Minha candidata ao Prêmio Nobel da Paz é a Operação Acolhida, que desde junho de 2018 já recebeu mais de 800 mil venezuelanos, que deixaram seu país natal por causa da fome e perseguições políticas. Segundo o órgão de refugiados da ONU, já deixaram a Venezuela 7 milhões de pessoas, a maioria indo para a Colômbia, porque é vizinha e tem a mesma língua. Os que vieram para o Brasil, pela Operação Acolhida, em geral chegaram famintos, subnutridos, doentes e foram alimentados, tratados e encaminhados, do extremo norte do Brasil, para os estados brasileiros, para terem vida digna para si e família. O Exército Brasileiro cumpriu uma honrada missão humanitária nessa operação. Por isso, dói ver os gloriosos Dragões da Independência, do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, formados em alas para honras militares ao causador da tragédia dos venezuelanos, Nicolás Maduro, enquanto subia a rampa do Palácio do Planalto.

O povo venezuelano já foi feliz. Tinha a maior renda per capita da América Latina; eram os “sauditas” sulamericanos do petróleo; o combustível, lá, era quase de graça; só dirigiam carrões americanos; abarrotados de divisas, importavam o que de melhor havia no mundo. Mas veio Hugo Chaves e seu bolivarianismo, uma versão disfarçada de marxismo. Se o marxismo não deu certo na União Soviética, em mais de 70 anos de poderes divinos sobre as pessoas, por que daria certo na América Latina, onde a memória do povo não tem Tolstói para contar a história? Quem sabe um Bolívar revisado por um reescrevedor dos fatos? Com isso, destruíram a Venezuela. Chaves morreu há dez anos e Maduro é seu sucessor, com esse Bolívar de propaganda, que contraria o Bolívar libertador.

Os que vieram para o Brasil, pela Operação Acolhida, em geral chegaram famintos, subnutridos, doentes

Hugo Chavez inventou uma união de países sulamericanos para ver se por aqui viceja o marxismo. A UNASUL foi criada em 2008 por Chaves, com o apoio de Lula. Não sobreviveu ao estatuto do Mercosul, que exige democracia de seus integrantes. Como Lula não exige isso de Evo, de Ortega e nem de Maduro, quer recriar a UNASUL, com outro nome. Doutor Goebbels fazia isso, tal como antes fizeram os bolcheviques. Troca o nome e faz o mesmo. É o que pretende fazer hoje, com os presidentes visitantes, depois da recepção especial com que celebrou Maduro ontem, no Palácio do Planalto e no Itamaraty.

O Doutor Freud estudou o mecanismo de fuga, com seus pacientes em Viena. Lula foge das questões internas que não consegue resolver, viajando. China, Japão, Europa, Estados Unidos… e agora Brasília, reunindo vizinhos para propor a paz no mundo e a bem-aventurança na América Latina. Não consegue se impor, como gostaria, ao Congresso Nacional, porque ainda vive na primeira década do milênio. Mas vai produzir notícia com essa reunião em Brasília. Áulico não falta para aplaudir. Só que a realidade não está em Brasília, mas em Pacaraima, na fronteira com a Venezuela.

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LULA QUER UM NOVO AEROLULA E FAZ EXIGÊNCIAS

 

Pretensões de Lula esbarram em duas dificuldades. Saiba quais

Por Roberto Godoy – Jornal Estadão

A pretensão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de transformar um dos dois grandes jatos A-330 da FAB no principal avião presidencial esbarra em duas dificuldades. A Força Aérea precisa da aeronave para missões de reabastecimento em voo dos seus caças, para deslocamento rápido de pessoal e para socorro médico. Além disso, o custo da conversão do Airbus para o arranjo executivo é alto.

Lula quer uma suíte com cama de casal e banheiro com chuveiro. Um gabinete de trabalho privativo, uma sala de reuniões e cerca de 100 poltronas semi-leito também entram nas demandas do presidente.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 25/05/23
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 25/05/23 Foto: Foto AP/Andre Penner – 25/05/23

A Aeronáutica tem dois A330 comprados por Jair Bolsonaro (PL) em 2022 por US$ 80 milhões. Lula quer substituir o A319-ACJ, o “Aerolula”, adquirido durante seu primeiro mandato, em 2005, pelo modelo maior. O objetivo é dispor de mais espaço, maior conforto e de uma ala expandida para convidados e equipe de apoio.

A frota atual do Grupo de Transporte Especial (GTE) dispõe de um A319 para as viagens de longa distância, dois Emb-190 para as rotas regionais, jatos menores E-135 e E-145, mais dois helicópteros pesados.

Análises da área técnica têm apontado para duas soluções: adotar uma espécie de kit para mudar rapidamente a configuração do A330 ou a compra de uma terceira unidade.

INVESTIGAÇÃO DE EX-ASSESSOR DE LIRA PELA PF CAUSA DESAVENÇA COM DINO

 

Dino vai à casa de Lira para conter crise após operação da Polícia Federal atingir seu ex-assessor

Presidente da Câmara tem cópia de mensagens que assessoria da corporação divulgou, com dados de investigação sigilosa

Por Vera Rosa – Jornal Estadão

BRASÍLIA – O ministro da Justiça, Flávio Dino, esteve na residência oficial do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), após a operação da Polícia Federal que atingiu Luciano Cavalcante, o ex-assessor do deputado que atualmente trabalha na liderança de seu partido, o PP. Lira queria saber de Dino detalhes sobre a diligência e por que motivo o processo de busca e apreensão em endereços de seus aliados foi deflagrado agora, justamente no momento em que ele e o governo vivem uma crise de relacionamento.

O presidente da Câmara tem em mãos cópias de mensagens que a assessoria da Polícia Federal divulgou sobre a operação sigilosa e desconfia que o Palácio do Planalto prepara um cerco político contra ele. Agora, cobra uma apuração do que chama de “vazamento” ilegal de informações.

No encontro desta quinta-feira, 1.º, Dino disse a Lira que o inquérito da PF – aberto para investigar desvio de recursos destinados à compra de kits escolares de robótica, em Alagoas –, começou antes mesmo do início do governo Lula. É justamente essa investigação que atinge o ex-assessor do deputado e outros aliados. O ministro da Justiça afirmou, ainda, não ter controle sobre as datas de operação da PF.

Num dos locais de busca e apreensão, em Maceió, a PF encontrou R$ 4,4 milhões em dinheiro vivo. “Eu não tenho nada a ver com isso nem me sinto atingido”, reagiu Lira. “Cada um é responsável por seu CPF.”

Fúria

Furioso, o presidente da Câmara fez questão de repetir, após a aprovação da Medida Provisória (MP) de reestruturação dos ministérios, na noite de quarta-feira, 31, que o governo terá agora de andar com as próprias pernas. Àquela altura, não se desconfiava da operação da PF no dia seguinte. Aliados de Lira observam, porém, que ele já deveria saber de alguma coisa porque queria deixar caducar a MP e foi necessário muito esforço para demovê-lo da ideia.

Lira tem certeza de que Palácio do Planalto está por trás de operação da PF que atingiu seu ex-assessor. Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara
Lira tem certeza de que Palácio do Planalto está por trás de operação da PF que atingiu seu ex-assessor. Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara Foto: Pablo Valadares/Agência C

Lira não se cansa de criticar o que chama de “ausência de articulação política” por parte do Executivo. Não é só: acha que está sendo “enrolado” por ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não querem dividir com ele a execução do Orçamento.

Na prática, o presidente da Câmara tem colecionado desavenças com o governo. Em abril, por exemplo, Dino vetou a indicação de Lira para uma vaga de desembargador do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF-1). O deputado queria emplacar no cargo o juiz João Carlos Mayer Soares, mas Dino alegou que ele era muito próximo do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, suspeito de ter estimulado os ataques golpistas de 8 de janeiro.

Em outra frente, o Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para a próxima terça-feira, 6, o julgamento de um recurso de Lira contra denúncia da Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva. O processo que pode torná-lo réu o acusa de receber propina de R$ 106 mil do ex-presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) Francisco Colombo. O dinheiro foi apreendido com um ex-assessor de Lira, que nega ter qualquer relação com aqueles valores.

DEMOCRACIA RELATIVA DE LULA E MADURO CADA UM AO SEU MODO

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