sexta-feira, 2 de junho de 2023

MOBILIZAÇÃO A FAVOR DA LAVA JATO E SEUS MEMBROS CONTRA PERSEGUIÇÃO JUDICIAL

Editorial
Por
Gazeta do Povo


| Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Depois de ter sua candidatura cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) numa decisão que, como já mostramos, distorce a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/2010) e a Lei de Inelegibilidades (Lei Complementar 64/90), Deltan Dallagnol agora se defronta com uma situação digna de Franz Kafka. Em seu romance O Processo, o escritor tcheco descreve o pesadelo vivido por Josef K., processado pela Justiça, e que não consegue saber nem ao menos o crime pelo qual é acusado. Pois bem, Dallagnol foi intimado pela Polícia Federal a depor nesta sexta-feira (2) e não tem ideia do motivo do depoimento.

Na intimação recebida pelo deputado, as informações são absolutamente vagas. Há apenas a menção de que a ordem partiu da “Coordenação de Inquéritos nos Tribunais Superiores”, setor da PF responsável pelas investigações de inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Não há informação se o deputado será ouvido como testemunha, vítima ou acusado, nem sobre o que deverá se explicar, muito menos a qual inquérito a oitiva estaria relacionada.

Ao longo de sua atuação, a Lava Jato fez muitos inimigos, especialmente aqueles que tiveram seus conluios e maracutaias expostas.

Em outra frente, a corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou nesta semana um procedimento de fiscalização na 13ª Vara Federal de Curitiba e nos gabinetes de magistrados do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, onde correm processos decorrentes da Operação Lava Jato. O motivo principal seria a “existência de diversas reclamações disciplinares apresentadas ao conselho ao longo dos últimos dias”, mas sem especificar quais seriam tais reclamações.

Na verdade, a correição será realizada para atender a um pedido feito pela defesa do juiz Eduardo Appio, que tomou o lugar de Sergio Moro na análise dos processos da Lava Jato. Appio foi afastado da 13ª Vara Federal após denúncias de ser o autor de uma tentativa de intimidação – em uma suposta ligação, feita anonimamente – ao filho do desembargador Marcelo Malucelli, do TRF4. O juiz afastado, que sempre foi um crítico da Operação Lava Jato e defensor da inocência de Lula, vinha tomando uma série de medidas com o claro intuito, dentro dessas convicções, de desmoralizar a operação. Agora, mesmo depois de provas importantes, e surreais, de um comportamento impróprio, tem seu pedido atendido. Não será surpresa, dados os estranhos tempos que estamos vivendo, que ele mais à frente seja inocentado e recupere seu posto.

Uma atuação firme e comprometida com a defesa dos interesses do Brasil é o mínimo que se espera de nossos deputados e senadores.

Embora aparentemente sem conexão, as duas ações encontram um fio condutor comum: a tentativa descarada de colocar uma pá de cal na Operação Lava Jato, que conseguiu desvendar o monstruoso e fétido esquema de corrupção envolvendo estatais comandadas pelo PT e partidos aliados, empreiteiras e políticos. Primeiro, o foco foi reverter os resultados da força-tarefa, com uma enxurrada de “descondenações”, incluindo a do próprio presidente Lula, cujos processos acabaram anulados. Agora, a estratégia foca na perseguição descarada aos membros e apoiadores da força-tarefa, com a possibilidade de tornar-lhes a vida um verdadeiro inferno.

Ao longo de sua atuação, a Lava Jato fez muitos inimigos, especialmente aqueles que tiveram seus conluios e maracutaias expostas e que, pela primeira vez, se viram alvos da Justiça. Não à toa, a população, cansada de ser abusada e explorada por corruptos, foi uma ardorosa apoiadora da operação, por entender que, finalmente, a corrupção generalizada não ficaria mais impune. Era de se esperar que uma reação acontecesse: os corruptos não iriam deixar de usar todo o seu poder para tentar manter seus esquemas ímpios de vantagens e propinas. Nenhuma surpresa, portanto, que buscassem de todas as formas possíveis tentar enlamear os trabalhos da Lava Jato e dos promotores e juízes que nela atuaram. O que causa preocupação, porém, é, de um lado, que esse movimento nefasto tenha encontrado eco em inúmeros outros agentes públicos não diretamente ligados aos casos desvendados pela Lava Jato. Não fazemos aqui um julgamento da boa ou má-fé dos autores desse tortuoso modus operandi. O fato é que, por uma cegueira e distorções incompreensíveis, injustiças trágicas vêm sendo sistematicamente cometidas. De outro lado, a preocupação decorre da apatia da sociedade, que parece não perceber a gravidade dos abusos cometidos em nome desse projeto de vingança contra aqueles que simplesmente fizeram o que se esperaria da Justiça, ou seja, punir corruptos e salvaguardar o erário público.

Dallagnol foi intimado pela Polícia Federal a depor nesta sexta-feira (2) e não tem ideia do motivo do depoimento.

É compreensível que diante dos constantes atentados contra os direitos fundamentais promovidos pelas instâncias que, ao menos em tese, deveriam justamente proteger esses direitos, um sentimento comum dos cidadãos brasileiros – e aqui falamos de todo homem ou mulher que se preocupa com os rumos do país – seja o desalento. Mas por mais difícil que sejam o cenário e as perspectivas de mudança no curto prazo, é preciso insistir e buscar maneiras de colocar fim a esses abusos. Não é à toa que a máxima de que o mal reina quando os bons se calam é tão verdadeira: o silêncio dos bons cidadãos é tudo o que qualquer tirano – seja um político ou não – mais deseja para continuar a cometer seus desmandos. É por isso que defendemos a ideia de que é preciso manter acesa a chama da indignação contra os descalabros que, infelizmente, infestam o Brasil, dos quais a perseguição a Deltan Dallagnol e outros integrantes da Lava Jato é um exemplo irrefutável.

Neste mês, completam-se 10 anos das chamadas jornadas de junho, onde milhares de brasileiros foram às ruas mostrar sua indignação e cobrar uma resposta do poder público. Não temos dúvida de que a situação atual do nosso país mereceria uma ação de maior porte. Para o próximo domingo, dia 4 de junho, há a previsão de uma mobilização contra a cassação do deputado Dallagnol e todos os abusos contra as liberdades em nosso país. Divergências entre diferentes lideranças mais à direita do espectro político talvez impeçam que ela tenha a magnitude que deveria ter. São vicissitudes próprias de uma democracia. Isso, no entanto, não deve desanimar quem tem a convicção e a consciência de que é necessário fazer o que está ao alcance de cada um. Se muitos eventualmente deixarem de comparecer – pela razão que for –, a manifestação, ainda que não tão grande quanto se desejaria, pode ser o início de um paulatino movimento de conscientização e mobilização.

VEJA TAMBÉM:
A crise moral que assola o Brasil
TSE atropela a lei e os fatos para cassar Deltan Dallagnol
A cassação de Dallagnol e a competência do Legislativo


E, além da mobilização nas ruas, há muitos outros caminhos possíveis que os cidadãos, aqueles que se importam com os rumos do Brasil, podem seguir para dar voz à sua indignação e lutar por mudanças. Não é à toa que tantos governos antidemocráticos busquem cercear as comunicações e as redes sociais: elas são, hoje, um instrumento importante na defesa da democracia. Se antes os cidadãos raramente tinham contato com seus representantes eleitos, e só podiam manifestar seu apoio ou desagrado a cada eleição, através do voto, agora é possível cobrar posicionamentos e ações continuamente. Boa parte das questões que hoje afligem o país, como a falta de equilíbrio entre os Poderes, os abusos cometidos pelo Judiciário, os ataques às liberdades, passam, mais cedo ou mais tarde, pelo Parlamento.

Uma atuação firme e comprometida com a defesa dos interesses do Brasil é o mínimo que se espera de nossos deputados e senadores. Por isso, cabe ao cidadão – usando as redes sociais, por exemplo – lembrar-lhes, insistentemente, de seu papel. Uma mensagem de um eleitor pode chacoalhar o comodismo, passividade, cegueira e, eventualmente, falta de retidão de um parlamentar. A sociedade não pode deixar de exigir que deputados e senadores tenham, dentro do Congresso, neste momento histórico, consciência de sua força e de seu papel na defesa do Estado Democrático de Direito.

Como dissemos, não é um caminho fácil e os resultados podem demorar a chegar. Mas é preciso dar o primeiro passo e insistir o quanto for necessário. É o futuro do país que está em jogo.


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O PRESIDENTE DO SENADO CONTROLA O QUE É BOM E O QUE NÃO É BOM PARA O GOVERNO

nas?

Byvaleon

Jun 2, 2023

Pacheco contra o Brasil

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo


| Foto: Marcos Oliveria/Agência Senado

Tomara que não seja verdade, mas estão dizendo que o Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, vai retardar a votação definitiva do projeto de lei que dá paz no campo e na cidade, quanto à questão fundiária, regulamentando e esclarecendo o que diz a Constituição, no artigo 231, no qual é dito que são dos povos indígenas as terras que eles ocupam tradicionalmente. Ocupam é presente do indicativo, portanto, é dia 5 de outubro de 1988, dia que isso foi promulgado na Constituição e passou a valer.

Não é que ocuparam, porque se está valendo ocuparam, aí, meu Deus, é 1500, de 1500 prá cá. Aí ninguém tem segurança do seu imóvel, urbano ou rural. Tá nas mãos do Supremo e depois daquilo que o Supremo fez lá em Roraima, com os arrozeiros, deixando todo mundo na mão, deixando índios e arrozeiros na mão, a gente fica assustado. Aqui está um a um e o Supremo continua essa votação na quarta-feira que vem.

Se o presidente do Senado empurrar até quarta-feira, já vai ter problema de choque entre Supremo e Poder Legislativo. Dois poderes que teoricamente são independentes, autônomos e harmônicos entre si. A Câmara aprovou, diz basicamente que povos indígenas que saíram das suas terras, perderam as terras, a menos que sejam terras em litígio na justiça. É isso.

Porque é isso que diz a Constituição. Aqui havia oito milhões e meio de quilômetros quadrados de povos morando, vivendo aqui quando chegou Cabral. E aí começou a colonização europeia do país. Depois veio gente da África, da Ásia e de todos os continentes e formaram essa grande mistura maravilhosa que é o Brasil. E parece que tem gente que quer destruir isso.

Prêmio Nobel e corrupção
Bom, vejam só, eu tô vendo que em Bangladesh tem o Prêmio Nobel da Paz envolvido e acusado por corrupção, metendo o dinheiro num fundo do trabalhador. Aqui toda hora aparece problema com o fundo de amparo ao trabalhado, o FAT. Inclusive para garantir coisas para a Argentina ou cobrir dívida da Venezuela, de Moçambique, da Nicarágua, sei lá mais o quê, só prá gente lembrar esses acontecimentos.

MP dos ministérios

Passou a medida provisória que mantém os ministérios que Lula criou, 17, e foi um preço alto, né? O governo pagou emendas de R$1,7 bilhão, liberou para deputados, para conseguir aí os 337 votos. É do seu imposto essa liberação.

O governo está sem articulação na Câmara e no Senado também. Isso foi mostrado por Arthur Lira, o presidente da Câmara. Diz que se o governo vem sofrendo derrotas lá, não é por culpa dele, não. É por falta de articulação. Por exemplo, os deputados mexeram nas medidas provisórias. Esvaziaram alguns ministérios de Marina Silva, o ministério do Meio Ambiente, dos Povos Indígenas, reforçaram de novo o Ministério da Agricultura, que estava sendo esvaziado, porque Lula não gosta do agro, diz que o agro é fascista. Continua então os 17 ministérios.

Zanin
Por fim, o registro de que o advogado de Lula foi indicado por Lula para o Supremo. Ele faz 10 anos que defende Lula de todas as acusações que o Lula tem recebido desde 2013. Ele era assistente do Batoque, que foi presidente da OAB, que foi deputado do PDT, a mulher dele é sócia dele num escritório de advocacia. Fica estranho, né? Ele não é o primeiro a ir para o Supremo com essas ligações familiares em escritório de advocacia. E ele tem 47 anos e agora é o Senado que sabatina e marca a votação em plenário. É estranho, porque ele vai continuar sendo advogado de Lula, entrando no Supremo. Advogado chega lá para defender uma causa, é da natureza dele ou defender os seus clientes. Por isso que eu insisto que o ideal seria juiz de direito, de carreira, depois de subir todos os degraus da carreira, em todas as instâncias, brilhando, aí sim ficar disponível entre os 11 mais antigos e mais brilhantes do Superior Tribunal de Justiça, que tem 33. Pode ser que um dia esse sonho seja realizado. E com mandato de 10 anos é seria conveniente.


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LULA DÁ UMA BANANA PARA O PAÍS E INDICA SEU ADVOGADO PESSOAL PARA O STF

 

Bye, bye, Brasil

Por
Paulo Polzonoff Jr. – Gazeta do Povo


Sem ânimo para escrever uma legenda para Cristiano Zanin (foto).| Foto: EFE/ David Fernández

Ah, o orgulho. Este é o mês em que o mundo descristianizado celebra esse que é o pai de todos os vícios e a fonte de todos os nossos sofrimentos, né? Pois então talvez não seja coincidência que hoje (1º), justo hoje, o Todo-Orgulhoso Lula, bancando o reizinho e dando uma banana para o que resta de decência no país, tenha indicado seu advogado pessoal, Cristiano Zanin, para o STF – aquela corte cujo orgulho ferido hoje persegue, prende e humilha.

Esse é mais um golpe no já combalidíssimo senso de ética do Brasileiro de Bem. Isto é, para quem ainda acredita nesse ser quase mítico que encontramos todos os dias diante do espelho, mas que nos escapa no meio da rua e nos telejornais. O Brasileiro de Bem que, depois de ter de engolir um descondenado na Presidência e de, dia após dia, se sentir vulnerável à vontade instável de um juiz-imperador, agora terá de engolir mais um advogado do PT na Suprema Corte. Sim, mais um.

E terá mesmo. Porque em um século o Senado nunca rejeitou uma indicação presidencial ao STF. E nada indica que desta vez será diferente. Pelo contrário, é bem possível que o presidente da Casa Alta, Rodrigo Pacheco, já esteja conchavando para que a confirmação de Zanin se dê sem as turbulências que seria de se esperar de tempos polarizados. Se duvidar, é capaz de até já estarem confeccionando aquela peça de vestimenta que lhe conferirá poderes extraconstitucionais: a toga.

Em tese, bem sei, caberia aos senadores de oposição (uma espécie de sociedade tão secreta que nem os próprios membros se reconhecem nela) atrapalhar a indicação que qualquer juristinha formado na Faculdade Law & Order de Direito sabe: viola claramente o Artigo 37 da Constituição. Aquele que fala da impessoalidade, moralidade e outros duendes do cerrado. Mas, por mais que se esforçassem o Moro, a Damares, o Astronauta e até o Mourão, atrapalhar não significaria impedir.

Resta o consolo de saber que, no caso de Zanin, pelo menos ninguém se surpreenderá com a conduta do aspirante a excelentíssimo. Não acontecerá o mesmo que se deu com Alexandre de Moraes, o outrora grande constitucionalista que até hoje só fez rasgar a Constituição. Posso até não ser vidente, mas consultando a borra do café da tarde aqui prevejo: Zanin entregará exatamente aquilo que se espera dele. Isto é, compadrio ideológico, perseguição aos inimigos do regime, censura, interpretações criativas da lei e ativismo jurídico. E não ouse reclamar: foi para isso que eles fizeram o L mesmo.

A mim, neste texto escrito às pressas e temperado pelo fel da indignação que não fui capaz de evitar, só me resta parabenizar Cristiano Zanin. Você conseguiu! Depois de perder sucessivas causas para o seu cliente preso na Operação Lava Jato, teve paciência o bastante para acreditar que o Sistema o recompensaria. Foi resiliente, como dizem os coaches. E agora receberá do Príncipe do Orgulho, por intermédio de seus estafetas temporais, o cargo que, no Brasil atual, equivale ao de semideus. (A referência para essa frase é Gênesis 3:5).

Parabéns, Zanin. Você se submeteu ao que há de pior no mundo e o mundo agora o recompensará com todo o orgulho do mundo. [SR. EDITOR, A REPETIÇÃO É PROPOSITAL]. Gostaria de desejar que fosse virtuosa essa sua passagem pelo trono. Mas não consigo. Desculpe. O senhor, digo, o Excelentíssimo Senhor me pegou num dia de pouca esperança. Se bem que toda a esperança do mundo ainda seria pouca. Mas tenho que me lembrar: a alma é maior do que a Pátria. Sempre.


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A MENTIRA, O PODER, O LIXO E A ESCÓRIA

Por
Luís Ernesto Lacombe – Gazeta do Povo


| Foto: Agência Brasil

Eles são a mentira e tomaram o poder. São a sujeira, o lixo do lixo, a escória. São maus, são nefastos. Estão abraçados, trocam elogios, são caloteiros. São cúmplices, são a mentira, toda a mentira. Eles são o terror, a violência, o ódio. São bandidos, são bandidos.

Seremos obrigados a acreditar que seus crimes não são crimes. Os criminosos são seus rivais; serão todos eliminados, um a um. A eles, todo-poderosos, estendem um tapete vermelho, a eles prestam continência, ainda que neles nada preste. As armas estão com eles, eles são uma droga.

Se há forças do bem, eles são contra elas. Sempre estarão do lado errado e vão empurrar, atropelar, dar socos, disparar destruição. Em seus palácios, em suas cortes, terão todo o luxo. Toda a riqueza será garantida a eles. Terão banquetes, não passarão fome.

Eles são o Estado que controla tudo nos mínimos detalhes. São assassinos da verdade, do bom, do belo

Eles são todos os erros, os pequenos, os médios, os crassos. São a enganação completa, os sequestradores de um continente. Colecionam vítimas, aos milhares, aos milhões. Não estão nem aí para ninguém. Não veem ninguém. O paraíso deles é o inferno de todos.

Eles são o Estado que controla tudo nos mínimos detalhes. São assassinos da verdade, do bom, do belo. São a corrosão, a ferrugem, o estragado, a podridão. Eles são o ocaso, o escurecer para sempre, a falta de moral e de ética.

Nunca andarão direito, são revolucionários, são demoníacos. Na sociedade que forjam não há direitos fundamentais, direitos humanos. Eles perseguem, censuram, prendem, torturam. São totalitários. Eles são parte de uma corja, de uma gangue, de uma quadrilha, uma facção criminosa.

Berram, gritam, ameaçam. Sabem que são ilegítimos, fajutos, inaceitáveis. Não têm resposta para nada… Por isso, não têm apreço por perguntas. Eles são narrativas, nada mais do que narrativas, um farelo de nada.

O fundo do poço é o que oferecem, as profundezas… A derrota sem fim é o que impõem, uma derrota avassaladora, geral. Eles são a vergonha sem limite, são trastes, são asquerosos, são párias.

Eles não desistem, são tudo de ruim que apontam naqueles que ainda não se calaram, que ainda se erguem contra eles, em defesa do que é correto. Eles são a violação, a transgressão, o desrespeito.

Seus abraços, seus apertos de mão, os elogios trocados… Eles são nojentos. Só não vê, só não ouve os absurdos e não reage contra isso quem também não vale nada… Eles desejam o poder para sempre, mas não terão, não terão.


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AS DITADURAS E OS DITADORES PREFERIDOS DE LULA

 

Por
Deltan Dallagnol – Gazeta do Povo


| Foto: EFE

Nesta semana, o governo Lula estendeu um tapete vermelho para Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, e afirmou que há uma “campanha internacional para desacreditar a liderança de Maduro”. Uma investigação da ONU apontou que, na verdade, quem é perseguido não é Maduro, e sim os 3,4 mil opositores políticos presos desde 2014 e as 122 pessoas que foram submetidas pelo governo a torturas, tratamento cruel e violência sexual por razões políticas.

O apoio de Lula a Maduro indignou o país, mas não é menos grave do que o apoio ao ditador Daniel Ortega da Nicarágua, que você deve conhecer para compreender melhor os perigos que rondam nossa democracia no Brasil debaixo do governo e do projeto de poder do Partido dos Trabalhadores.

Numa reunião recente do Conselho de Direitos Humanos da ONU, o governo Lula não assinou uma declaração conjunta de 55 países que condenava as violações aos direitos humanos cometidas por Ortega, que persegue adversários políticos e cristãos na Nicarágua. Mas você conhece a história da amizade entre Lula e Ortega?

Quando Lula era líder sindical, na época de 1980, ele visitou a Nicarágua e se encontrou com nomes da esquerda latino-americana. Durante um jantar na casa de Sergio Ramírez, escritor e vice-presidente do então governo de Daniel Ortega, Lula encontrou Fidel Castro, presidente de Cuba na época.

O escritor Sergio Ramirez sofre censura e é perseguido por Ortega. O anfitrião do passado cobra o Lula de hoje pelo silêncio do governo brasileiro sobre os abusos cometidos pelo tirano nicaraguense: “é tão incompreensível, tão impactante, que se ouve… É constrangedor”, disse Sergio Ramirez.

De acordo com representantes da ONU, recentes decisões de Ortega incluem a detenção de mais de 200 presos políticos, incluindo líderes empresariais, políticos da oposição, escritores, líderes religiosos e ativistas de direitos humanos.

Em março, um grupo de especialistas em Direitos Humanos da ONU divulgou documento que menciona ocorrerem na Nicarágua execuções extrajudiciais, detenções arbitrárias, tortura e privação arbitrária da nacionalidade e do direito de permanecer no próprio país.

O anfitrião do passado cobra o Lula de hoje pelo silêncio do governo brasileiro sobre os abusos cometidos pelo tirano nicaraguense: “é tão incompreensível, tão impactante, que se ouve… É constrangedor”

Esses atos são cometidos de maneira generalizada e sistemática por motivos políticos e constituem crimes de lesa-humanidade, incluindo assassinato, prisão, tortura, violência sexual, deportação e perseguição política.

Dentre os abusos, foi retirada a cidadania de opositores do regime, o que é semelhante ao que Augusto Pinochet fazia no Chile. Em fevereiro, 222 dos 245 prisioneiros políticos foram libertados e deportados para os Estados Unidos, perdendo a cidadania nicaraguense e tendo seus bens confiscados por meio de decreto de “traição à Pátria”.

Muitos governos na América Latina concordaram em conceder cidadania aos nicaraguenses apátridas, incluindo Argentina, Uruguai, Colômbia, Chile, Equador e México, mas o governo de Lula se omitiu e se omite em relação às violações antidemocráticas cometidas por Ortega. Como disse Ramirez, é constrangedor.

Enquanto isso, a repressão aos opositores do regime nicaraguense segue crescendo. A perseguição religiosa também é uma realidade, como foi em tantas ditaduras ao longo da história mundial. Ortega lançou uma campanha contra a Igreja Católica, resultando na detenção de 11 padres.

Durante um protesto contra o regime de Ortega em 2018, a estudante de medicina brasileira Raynéia Gabrielle Lima foi assassinada. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos reconheceu que ela foi vítima da repressão do regime Ortega. O assassino confesso continua livre e recebendo salário do Estado nicaraguense.

Lula e seu governo, entretanto, mantêm silêncio sobre o assunto. Lula não fez nenhum comentário nem mesmo condenou o caso. Pelo contrário, durante a campanha eleitoral, Lula minimizou a ditadura instaurada por Ortega na Nicarágua, que já está 5º mandato, e chegou a comparar a “reeleição” de Ortega com a da primeira-ministra alemã, Angela Merkel, que completou 16 anos à frente da maior democracia da Europa.

Em entrevista ao jornal El País, da Espanha, Lula questionou a lógica de não permitir que Ortega fique tanto tempo no poder quanto Merkel. É importante ressaltar a óbvia diferença: desde 2007, Ortega tem mandado prender sete de seus opositores antes mesmo das eleições, eliminando possíveis candidatos que poderiam ameaçar sua vitória. Mais uma vez, o silêncio de Lula é constrangedor.

Por que o governo do “ditadura nunca mais” não faz coro às vozes que clamam por democracia em toda a América Latina?

O silêncio de Lula grita uma verdade: sua defesa da democracia é da boca para fora. É um governo que vende democracia, mas entrega um projeto de poder essencialmente antidemocrático para implantar ideais da esquerda no Brasil e que ajuda governos que, com os mesmos objetivos, violam direitos humanos na América Latina.

Por que o governo do “ditadura nunca mais” não faz coro às vozes que clamam por democracia em toda a América Latina?

A explicação para o silêncio de Lula é simples: democracia é admitida pelo lulismo como um meio, quando é útil, para os fins da esquerda, que admite igualmente meios antidemocráticos para os mesmos fins. O apoio às ditaduras de esquerda é coerente com as ações e projetos do lulismo no Brasil.

De fato, a natureza antidemocrática do projeto petista foi evidenciada quando, por baixo dos panos da democracia, o PT injetou bilhões desviados dos cofres públicos nas campanhas eleitorais para eleger seus cúmplices e alcançar hegemonia – e sabe-se, com base em muitos estudos, que há forte correlação entre número de reais investidos nas campanhas e número de votos recebidos, ressalvadas poucas exceções.

É disso que se trata também quando Lula fala nove vezes em regulamentação da mídia, muda a lei das estatais para injetar bilhões na imprensa, defende um projeto de censura nas redes sociais, promete vingança a adversários políticos e silencia diante de violações da lei e das liberdades praticadas por tribunais, inclusive mediante a perseguição de agentes da Lava Jato e a cassação de adversário político.

Uma pesquisa revelou que em 2011, na Venezuela, metade das pessoas dava uma nota altíssima para a força da democracia no país – 51% deram nota 8 ou superior, numa escala de 1 a 10. Aqueles que acusavam as intenções de Maduro foram tidos como alarmistas e exagerados. Hoje, mais de 6 milhões de pessoas emigram buscando fugir do regime de terror que oprime a população. Regimes de esquerda prometem utopias e entregam violação de liberdades, tragédia econômica e fome.

O projeto de poder petista é revelado suas ações: corrupção, cooptação do parlamento, abuso de poder econômico nas eleições, projetos de censura e de manipulação da mídia, ações de perseguição a inimigos políticos e apoio a ditaduras. Precisamos nos posicionar para impedir que avencem essas medidas antidemocráticas. É preciso defender a verdadeira democracia, a justiça e a liberdade.

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LÍDERES DEVEM ENFRENTAR SITUAÇÕES E CONVERSAS DIFÍCEIS

 

Por Simone Cyrineu, CEO e fundadora da thanks for sharing

Relações. Absolutamente tudo em nossa volta trata-se de relações. Você pode categorizar essas relações de alguma forma como a maioria o faz, ou com outros recortes que você bem entender, e claro, se assim o quiser.

Tenho frequentado o Clube do Livro da @luanycardoso_ e em nossa última leitura houve um livro que em sua nova edição, teve longas páginas iniciais tentando esclarecer e reverter o “mau uso” das ideias apresentadas pela autora cunhada de Radical Candor aqui traduzidas como Empatia Assertiva, que, bem-intencionada, causou impactos negativos no modus operandis de gestores.

Relações são radicais por essência, por jogar luz àquilo que sobra ou que falta. Assertivo me parece ter um quê de sorte, de acertou em cheio! Sinceridade e empatia são sempre importantes.

Acontece que um dos efeitos positivos de uma relação, é a própria evolução de algo, e essa evolução pode se dar por meio de uma simples constatação, tangibilização de que aquilo existe e pode ser sentido, ou ainda a sua transformação de fato, por já ter sido identificado antes.

Neste sentido, é preciso ter consciência que todas as relações se transformam, pois nessa troca, eu e você nos transformamos a partir do que somos hoje. É assim também nas startups e empresas, a diferença parece ser que líderes não estão embasados e seguros de si mesmos para assumirem conversas difíceis com seus times.

Mas e que conversas difíceis são essas? Por quê difíceis? Por quê não apenas conversas? Por que não simplesmente falar aquilo que se está a viver com a sinceridade que cada momento de vida nos pede? Além do que o crachá me pede?

Nenhum negócio nasce grande. E grande aqui não entenda por pura e simplesmente um aporte financeiro. Ser grande é muito mais do que apenas dinheiro em caixa, é uma construção conjunta de áreas que são, podem ou deveriam ser as fundações dos pilares que sustentam uma boa empresa.

Tirando casos pontuais, no geral, a única pessoa ou as únicas pessoas que podem, conseguem ou deveriam ter uma visão mais ampla e completa do negócio são as que o fundaram. Em teoria, elas estão ali desde quando esse negócio era apenas um esboço em um pedaço de papel, portanto são essas pessoas que vivem, afetam e são afetadas por todas as ondas de crescimento desse negócio.

E há ondas e ondas. De diferentes jeitos, alturas, intensidades e ritmos.

Voltemos às relações. Se você, como founder, tem noção das ondas de crescimento do seu negócio, você de igual maneira deveria ter ciência de que nem sempre os recursos dos quais você precisa para atravessar a arrebentação de cada onda serão os mesmos. E aqui entenda recurso de várias maneiras, de ser algo que você domina ou não, de ser a primeira vez que está fazendo isso ou tendo contato de maneira mais amadora ou profissional desse algo, de ferramentas e sistemas, de tempo e de pessoas.

Seria sabido também entender, que de igual maneira, existem perfis de pessoas que preferem, gostam e buscam trabalhar em certas ondas específicas dos crescimentos das empresas. Há quem tenha as manhas de inaugurar um departamento inteiro do zero, há quem não. Independente da sua idade ou como o mercado gosta, nível de senioridade.

Essas relações precisam estar estabelecidas, para ambas as partes. E a pior coisa que você pode fazer como líder é camuflar essa relação em algo que ela não é, seja no papel ou na prática. Papel – leia-se contratos – e prática precisam andar juntos.

Não necessariamente você embalou essa relação lá atrás com más intenções, mas às vezes combinamos algo em algum momento na trajetória de crescimento, que logo ali mais na frente, para de fazer sentido para uma parte ou outra da relação. Faz parte da maré. E é papel da liderança, que tem uma visão mais macro desse contexto, puxar essa conversa para o update das relações e o que se espera dali em diante.

Há quem goste de construir sua carreira em startups e pequenos negócios, é outro ritmo, outra liberdade, fora o gosto e satisfação de ver diretamente o resultado do seu trabalho ganhando forma e gerando impacto. Há quem prefira entrar em alguma empresa altamente estabelecida, com a regra do jogo muito clara e já definida e muitas vezes sem espaço para updates pela complexidade de mexer em tudo que está funcionando. Há ainda quem receba a missão justamente de dar um reset e refresh nessas regras já estabelecidas, que em certo momento podem não estar acompanhando o ritmo do tempo de mercado.

E onde ficam as conversas difíceis? Justamente em ter consciência dessas devidas transformações e mudanças de necessidades e interesses das relações previamente estabelecidas.

Líderes, para fazerem jus a esse título, precisam encarar essa responsabilidade sem medo, desenvolver sua maturidade interna para trazer à tona todos os prós e contras dos combinados, ou ainda de rever algum combinado previamente estabelecido. É sobre falar o que realmente se sente, como era, como é e como se planeja que seja. E assim, com todas as relações devidamente e sinceramente alinhadas, é bem provável que o que se planeja, vire uma concretude calcada em relações maduras saudáveis. Merecemos isso.

A importância do bom site da Valeon para o seu negócio

Moysés Peruhype Carlech

Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.

De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as primeiras letras do alfabeto.

As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros recursos, ele pesquisa por informações na internet.

O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24 horas por dia.  Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente, com identidade para ser reconhecida na internet. 

Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o produto ou a empresa procurada.

A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

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Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio.

Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

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Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

    valeonbrasil@gmail.com

quinta-feira, 1 de junho de 2023

A PAIXÃO DE LULA PELO DITADOR VENEZUELANO É UMA INSANIDADE MENTAL?

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo


Lula recebeu o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, nesta segunda-feira (29).| Foto: EFE/André Coelho.

Em seu esforço máximo para se aproximar cada vez mais de ditadores, Luiz Inácio Lula da Silva resolveu tratar com todas as pompas e circunstâncias o autocrata venezuelano Nicolás Maduro, que veio ao Brasil participar de um encontro dos presidentes da América do Sul. Sob pretexto de discutir a reorganização da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) – minada, justamente, por insistir em defender figuras como Maduro –, Lula aproveitou para mimar e afagar o ego do seu amigo venezuelano.

Se em outros países o bolivariano evita colocar os pés por medo de sanções que podem incluir até a prisão, no Brasil, graças a Lula, Maduro, tão logo pousou em solo pátrio, na noite de domingo (28),foi recebido pela guarda de honra da Força Aérea Brasileira, que, seguindo os protocolos previstos, prestou continência ao ditador. Na segunda-feira (29), o venezuelano foi recebido pelo presidente brasileiro para uma reunião bilateral. O encontro oficializou de vez a reaproximação do Brasil com o regime venezuelano, iniciada logo após Lula ser eleito, em 2022, envergonhando de vez quem quer que tenha um mínimo de consciência democrática.

Ao que parece, Lula insiste tanto em não enxergar os abusos na Venezuela porque não vê problema em que o mundo – incluindo o Brasil – adote um sistema similar.

No afã de defender o regime venezuelano, Lula não parece nem um pouco melindrado em dizer disparates. Primeiro, convidou empresários brasileiros a investirem na Venezuela, país hoje considerado o de maior risco para investimentos da América Latina, além de estar na lista dos mais corruptos e menos transparentes do mundo. Depois, insistiu em dizer que a Venezuela não é uma ditadura: o país caribenho, na sua versão tresloucada, é vítima de uma “narrativa de antidemocracia e do autoritarismo”, organizada pelo restante do mundo.

Ora, a realidade, sobejamente conhecida, é que a Venezuela, infelizmente, é o palco de um dos maiores retrocessos civilizatórios de que se tem notícia. As inúmeras denúncias de violações contra os direitos humanos e mesmo de crimes contra a humanidade, hoje sob análise do Tribunal Penal Internacional, tornam patentes abusos sem precedentes em nosso continente. Prisões, perseguições, assassinatos, tortura e estupros são relatos comuns das vítimas do regime. Além disso, estima-se que 7,1 milhões de venezuelanos tenham fugido do país e buscado refúgio em outras nações. Como o sistema judiciário é subserviente ao Executivo e a imprensa livre não existe, órgãos como o Human Rights Watch avaliam que só parte das atrocidades praticadas sob o regime de Maduro consegue ser conhecida, e que, por isso, a situação real no país deve ser ainda mais grave.

Assim, é de extrema gravidade que Lula insista nesse discurso, contradizendo os fatos, fartamente documentados, e defendendo o indefensável. É impossível que o presidente não tenha acesso a informações sobre a real situação da Venezuela que pudessem explicar sua ignorância em relação ao país vizinho. Se insiste em distorcer os fatos, das duas uma: ou perdeu a razão, ou então adota essa postura com plena consciência e deliberadamente. Ambas as possibilidades são profundamente perturbadoras e intoleráveis, a exigir máxima atenção por parte da sociedade.

No caso de o presidente ter perdido a razão e a capacidade de discernir realidades, de diferenciar uma democracia de uma ditadura, seria o caso de ajudá-lo a se submeter a um exame de sanidade. A condução de um país exige uma mente minimamente lúcida, o que definitivamente, nessa hipótese, teria deixado de ser o caso. Ora, ninguém em sã consciência admitiria deixar nas mãos de um desarrazoado a condução de um país…

VEJA TAMBÉM:
A diplomacia volátil e o “carinho” de Lula com Maduro
Os interesses do Brasil e a política externa de Lula
O Brasil prestes a abraçar ditadores mais uma vez


A outra possibilidade, infinitamente mais provável, não é menos estarrecedora. Em vez de um deslize nascido da ignorância fruto da perda da razão, estaríamos diante de uma estratégia patente de defesa do que há de pior em termos de regimes de governo. Um projeto de poder materializado na Venezuela e em outras ditaduras, que começa por vias aparentemente democráticas ou populares e, com o tempo, se não encontra freio, assume ares totalitários. Um projeto que usa a mentira e a repetição sistemática de falsidades e narrativas fantasiosas como principal arma de seu arsenal. Ao que parece, Lula insiste tanto em não enxergar os abusos na Venezuela – e nem na China, na Nicarágua e em tantos outros regimes disfuncionais mundo afora – porque não vê problema em que o mundo – incluindo o Brasil – adote um sistema similar, onde a oposição não existe, a liberdade de expressão é cerceada, o Judiciário é subserviente ao Executivo e o Estado se torna uma máquina de perseguição a desafetos políticos.

Esse aceno vergonhoso de Lula às ditaduras não pode ser visto como normal ou insignificante. Se está em pleno domínio de suas faculdades e opta conscientemente por falsear a verdade sem nenhum pudor e por distorcer os fatos em prol da defesa de um projeto espúrio de poder, cabe à sociedade, diretamente e por meio de seus representantes eleitos e instituições, deixá-lo desconfortável e fazê-lo perceber que não pode se sentir à vontade para mentir e defender o indefensável. Infelizmente, por algum misterioso fenômeno de massas, cujos mecanismos psicológicos precisariam ser melhor estudados, mesmo pessoas em outras circunstâncias equilibradas tendem a admitir como verdadeiras falsidades irritantemente repetidas pela esquerda e por seus aliados de ocasião. Nenhum fato é mais significativo nesse sentido do que as falácias lançadas contra a Lava Jato. Por tudo isso, a hora é de estarmos todos cada vez mais conscientes do escasso ou nenhum valor das palavras e decisões do nosso atual presidente, e vigiar.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/lula-a-insanidade-os-sonhos-totalitarios-e-a-necessaria-vigilancia-da-sociedade/
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ARTICULAÇÃO DE LULA COM LIRA FACILITOU A APROVAÇÃO DA MP DE REESTRUTURAÇÃO DE MINISTÉRIOS

 

Após impasse na articulação
Aline Rechmann – Gazeta do Povo
e

Por
Camila Abrão – Gazeta do Povo


Presidente Lula conseguiu aprovação da proposta de reestruturação de ministérios na Câmara dos Deputados.| Foto: Ricardo Stuckert/PR.

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (31), a medida provisória (MP) da reestruturação de ministérios do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O placar foi 337 votos a favor, 125 contra o texto e uma abstenção. A MP 1154/23 ainda precisa ser aprovada pelo Senado para não caducar. O prazo para essa votação termina nesta quinta, 1º de junho.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), suspendeu a sessão da Casa no início da noite. Pacheco disse que poderia votar o texto ao longo da madrugada, dependendo do horário que os deputados terminarem de analisar a questão, ou na manhã desta quinta. O texto-base foi aprovado na Câmara por volta das 23h10, e, na sequência, os parlamentares passaram a deliberar sobre as propostas de emendas à proposição, o que ocorreu até 0h30.

O plenário rejeitou três destaques apresentados pelo PL. O primeiro previa a extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário. O placar dessa votação foi 324 contra a emenda, 114 a favor e uma abstenção.

Já o segundo pretendia mudar o escopo do Ministério dos Direitos Humanos e retirar competências da pasta em relação às chamadas minorias. O placar foi 260 votos contra a emenda, 186 a favor e duas abstenções.

A terceira emenda do PL pretendia retirar a palavra “gênero” do texto e substituí-la por “sexo”. Esse destaque também foi rejeitado. Foram 243 votos contra a emenda, 182 a favor e duas abstenções.

Em votação simbólica, os deputados aprovaram ainda uma emenda sobre a recriação da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

VEJA TAMBÉM:
Lira aponta falta de articulação do governo para aprovar MP dos Ministérios
Governo Lula corre contra o tempo para conseguir aval para reestruturação de ministérios
Negociações e votação no Senado

Diante da extensão dos debates na Câmara, Pacheco deixou marcada para esta quinta-feira (1º), às 9h, a sessão para votar essa medida provisória. “Se houver a possibilidade de a Câmara apreciar hoje [quarta] nas próximas horas, teríamos condição de apreciar ainda hoje a MP, que vence amanhã. Se não for possível, esta presidência vai suspender esta sessão para dar continuidade ou ainda hoje ou amanhã, às 9h da manhã”, disse o presidente do Senado.

A aprovação da MP nas duas Casas vai garantir a manutenção dos 37 ministérios da atual estrutura do governo federal, ainda que com mudanças em alguns órgãos. Apesar do esvaziamento de Ministérios como o do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas, interlocutores do governo federal avaliam que o texto negociado não é o ideal, mas defenderam a importância da aprovação da matéria.

A não aprovação, de acordo com o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), seria um “desastre”. Já o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse as mudanças feitas pelo relator, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), não vão inviabilizar o trabalho do governo Lula nas pautas ambiental e indígena.

Na sessão desta noite, antes da votação do texto-base, os deputados aprovaram o parecer do relator pelo entendimento dos pressupostos constitucionais da MP com 319 votos favoráveis, 111 contrários e uma abstenção.

Correndo risco de não ser aprovada, a votação da MP chegou a ser adiada na noite da terça-feira (30), quando o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), percebeu que a tentativa poderia ser frustrada. Durante todo o dia, o governo e seus líderes buscaram conversar com deputados para garantir a aprovação da proposta de reestruturação de ministérios. Lira também conversou com Lula sobre a votação da matéria.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/mp-da-reestruturacao-de-ministerios-e-aprovada-na-camara/
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PROTESTOS MARCADOS PARA 4 DE JUNHO CONTRA AGRESSÕES DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS

Entrevista com o diretor-geral do Ranking dos Políticos
“Protestos de 4 de junho expressam indignação popular com agressões a direitos constitucionais do cidadão”
Por
Sílvio Ribas – Gazeta do Povo


Juan Carlos Gonçalves, diretor-geral do Ranking dos Políticos| Foto: Juan Carlos Gonçalves / Arquivo Pessoal

A perspectiva de crescente insegurança jurídica no país, exemplificada pela recente cassação do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), despertou a reação de entidades da sociedade civil, como o Ranking dos Políticos, que foi criado há 10 anos para monitorar o comportamento dos congressistas em votações e projetos legislativos. Juan Carlos Gonçalves, diretor-geral da ONG Ranking, acredita que arbitrariedades praticadas por poderosos representam potencial ameaça a todos os representantes eleitos democraticamente, e pode, inclusive, afetar a economia.

A decisão de apoiar as manifestações de rua contra a escalada de abusos surge a partir das convicções centrais do Ranking, que incluem o combate a toda forma de corrupção, a oposição ao desperdício de recursos públicos e a busca por melhorias do país. Como porta-voz dos movimentos Fora Corruptos, Grita, Olho no Congresso Brasil, Vem Pra Rua, Curitiba Contra Corrupção, Mude, além do próprio Ranking, Gonçalves participou da convocação de protestos nacionais para 4 de junho. O chamamento para os atos foi feito por Dallagnol, em conjunto com outros parlamentares de oposição e as entidades citadas, em 24 de maio, na Câmara dos Deputados.

O cientista político afirmou na ocasião que “envolvidos em corrupção ocupam cargos de poder, enquanto os que lutaram contra a corrupção estão sendo cassados e perseguidos”. Nesta entrevista à Gazeta do Povo, ele destaca a importância de defender o voto popular e a institucionalidade, e lamenta a postura contrária à conciliação do país exercida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A seguir, confira a entrevista.

O que levou uma entidade da sociedade civil dedicada a monitorar a performance dos parlamentares federais, dentre de alguns critérios, a ir também para as ruas em protesto contra abusos de poderosos?

Juan Carlos Gonçalves: O Ranking dos Políticos surgiu há uma década com o propósito de contribuir para a transformação positiva do Brasil. Desde então, mantivemos a nossa determinação em buscar um país com menos privilégios, menos desperdício de recursos públicos e, acima de tudo, livre da corrupção, que tanto nos aflige. Além disso, a nossa organização sempre valorizou a integridade das instituições democráticas e foi incansável em proteger os princípios legais estabelecidos na Constituição Federal.

No momento em que testemunhamos ataques aos pilares da democracia e da Justiça, em meio a um preocupante processo de desmantelamento, emerge o receio de uma crescente insegurança jurídica. Diante dessa realidade, não podemos permanecer quietos e em silêncio. Antes do atual cenário, no qual se destaca a cassação do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), que nos motivou, juntamente com outros movimentos, a convocar uma grande manifestação nacional pacífica e organizada para o dia 4 de junho. Já havíamos ido às ruas. Foi em 2016, quando defendemos o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), movidos por convicções fundamentais para nós.

Quais são as implicações e os riscos que a cassação do deputado Deltan Dallagnol sinaliza para a democracia e para a institucionalidade do país?

Juan Carlos Gonçalves: A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cassar o mandato do deputado mais votado pelo Paraná em 2022, tomada em um tempo surpreendentemente curto de apenas um minuto e seis segundos, revela algo muito mais sério. Vai além de meros direcionamentos e perseguições, pois afeta diretamente a confiança na previsibilidade e na jurisprudência que todos nós esperamos do sistema Judiciário. A insegurança resultante desse acontecimento pode ameaçar qualquer grupo político no futuro, independentemente de estarem no governo ou na oposição, de serem de esquerda ou de direita. A cassação de um mandato por meio de casuísmos hoje abre precedentes preocupantes, que invadem não apenas o âmbito político e eleitoral, mas também outras esferas, como a econômica.

Estamos correndo o risco de ter nosso destino cada vez mais determinado pelo arbítrio dos verdadeiros detentores do poder, sem levar em consideração o valor do nosso voto. Essa tendência coloca em perigo não apenas a nossa representação política, mas também o nosso próprio bem-estar coletivo. É fundamental que permaneçamos atentos e defendamos a importância da imparcialidade e da justiça para garantir um futuro mais estável e justo para todos. Os protestos de 4 de junho expressam a indignação popular com agressões a direitos constitucionais do cidadão.

O sentimento de indignação em relação à corrupção, que foi tão forte em 2013, ainda persiste o bastante para gerar mudanças significativas, ou foi enfraquecido diante das derrotas da Operação Lava Jato e da reação dos corruptos em busca de revanche?

Juan Carlos Gonçalves: A maioria da população brasileira não está acomodada diante dos abusos cometidos pelos poderosos e da desconexão dos Poderes com as demandas populares. Embora reconheça que os desdobramentos após os atos de vandalismo em Brasília, em 8 de janeiro, tenham contribuído para diminuir as expectativas de uma onda de protestos, a chama da indignação popular ainda queima intensamente e não pode ser apagada. Nossa proposta e ação consistem em retomar os protestos pacíficos e organizados que marcaram a história do país, levantando as bandeiras da democracia, liberdade e justiça. Não temos alternativa senão seguir por esse caminho para superar a situação atual. Precisamos simplesmente fazer o que precisa ser feito.

Pesquisas de opinião revelam a insatisfação da população com o governo, que continua perdendo popularidade, e com diversos pontos críticos da realidade nacional, sem qualquer sinal de mudanças satisfatórias em prol do bem-estar geral. A reação que o povo mostrou nos últimos 10 anos, nas ruas e nas urnas, ainda não se dissipou. Certamente, o ano eleitoral de 2024 refletirá esse clima de insatisfação generalizada, sobretudo quando o Congresso não oferece respostas urgentes que se espera e quando questões como as ameaças de censura ganham espaço. Se não fosse pela pressão popular, projetos como a regulação das redes sociais não seriam barrados.

Qual é a sua expectativa em relação aos protestos marcados para o dia 4 de junho em todo o país? Como está o ritmo de adesão nesse curto prazo de organização?

Juan Carlos Gonçalves: A expectativa para os protestos do dia 4 de junho é bastante positiva. Desde a convocação feita pelo Ranking dos Políticos, juntamente com outros movimentos e o deputado Deltan Dallagnol, na quarta-feira (24), temos recebido retornos extremamente favoráveis. Nossas redes sociais tiveram um aumento significativo de seguidores e engajamento logo após a convocação. A adesão está forte e tende a crescer, com outros movimentos se unindo ao nosso propósito e alinhando-se às nossas ações. Inclusive, estamos sendo contatados por entidades que não conhecíamos anteriormente, interessadas em se unir a nós.

No momento, estamos em processo de protocolar os pedidos de autorização junto às autoridades competentes para realizar as manifestações em todas as 27 capitais do Brasil. É importante ressaltar, mais uma vez, que esses protestos serão pacíficos e organizados. Estamos montando agendas com horários e locais de concentração, incluindo pontos de referência específicos. Além disso, estamos vendo uma adesão espontânea em outras cidades do país, que se juntaram aos esforços dos movimentos envolvidos na organização geral. Acreditamos que os protestos do dia 4 de junho serão marcados por uma participação expressiva e determinada da população, reforçando o compromisso com a busca por uma sociedade mais justa e livre de corrupção.

A polarização política cria desafios para que as questões de ética na política e combate à corrupção voltem a ganhar destaque nas ruas e nas urnas?

Juan Carlos Gonçalves: É inegável que o Brasil saiu profundamente dividido das últimas eleições presidenciais, com praticamente duas metades do eleitorado alinhadas em campos opostos. Essa divisão tem reverberado e intensificado o clima de animosidade no país, mas não podemos ficar em silêncio ao testemunhar uma série de atrocidades e retrocessos em diversas agendas, especialmente no que diz respeito aos direitos fundamentais do cidadão estabelecidos na Constituição. Também é uma realidade que essa divisão nacional não será superada antes das próximas eleições presidenciais em 2026. Isso ocorre porque o atual presidente da República em nada contribui para superar essa profunda ruptura. Pelo contrário, a sua postura revela um governante que não representa todos os brasileiros, como se espera de alguém investido com essa nobre responsabilidade. Ele continua direcionando seus discursos apenas aos seus simpatizantes e hostilizando seus opositores.

Infelizmente, nos últimos tempos, não temos testemunhado uma postura conciliadora por parte do governo, o que nos leva a sentir a necessidade de expressar nossa indignação nas ruas por meio de protestos. A polarização política pode eventualmente dificultar o retorno do protagonismo da pauta ética e do combate à corrupção, mas não podemos permitir que essas questões sejam esquecidas ou negligenciadas. É fundamental continuarmos a defender esses princípios e a buscar uma sociedade mais ética, justa e livre de corrupção, mesmo em meio aos desafios do cenário político.

Como o senhor avalia a decisão do MBL de não mais participar dos eventos programados para o 4 de junho?

Juan Carlos Gonçalves: Lamentamos a notícia, mas compreendemos as razões e o contexto por trás dessa decisão. A atual conjuntura social e política do país tem fomentado críticas entre diferentes grupos e o acentuar das divergências. Apesar disso, acreditamos que, mesmo ausente fisicamente nos protestos convocados para domingo, o MBL continuará apoiando as causas que motivaram essas manifestações de rua. É inegável que o movimento representa uma das vozes que denunciam tudo aquilo que estamos rejeitando.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/protestos-de-4-de-junho-expressam-indignacao-popular-com-agressoes-a-direitos-constitucionais-do-cidadao/
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CAÇA A JATO F-16 SERÁ LIBERADO PARA O ENVIO PARA A UCRÂNIA

Reforço aéreo
Por
John Lucas – Gazeta do Povo


Caça F-16 na base aérea Fighter Wing Skrydstrup, pertencente à Força Aérea Real Dinamarquesa (RDAF)| Foto: EFE/EPA/BO AMSTRUP DENMARK OUT


Durante a cúpula do G7, realizada este mês, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, decidiu liberar o envio para a Ucrânia da arma que o país europeu tanto desejava: caças F-16.

Apesar da decisão, o governo americano, por meio do Pentágono, informou que a transferência dos jatos não deve ocorrer de forma imediata, mas sim a médio ou longo prazo. Nesse período, as forças militares da Ucrânia devem passar por um extenso treinamento para aprenderem a utilizar o jato na sua defesa contra a invasão russa.

Ainda não se sabe exatamente quais modelos serão enviados, nem se serão os mais recentes ou os de fabricação mais antiga, nem a quantidade exata.

Na última quinta-feira (25), o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, sinalizou que o treinamento dos pilotos ucranianos deve ser iniciado dentro das próximas semanas. Segundo Lloyd, o envio dos caças à Ucrânia “fortalecerá e melhorará ainda mais as capacidades da força aérea ucraniana a longo prazo e complementará os acordos de segurança de curto e médio prazo”.

Na terça-feira da semana passada (23), Josep Borrell, alto representante da União Europeia para a Política Externa, chegou a afirmar que o treino de pilotos ucranianos havia começado na Polônia e outros países aliados. No entanto, o ministro da Defesa da Polônia, Mariusz Blaszczak, disse que o treino ainda estava na fase de planejamento.

Por um tempo, os EUA se negaram a enviar caças para a Ucrânia por temerem que tal atitude escalaria o conflito para um confronto direto entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a Rússia. No entanto, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assegurou a Biden que as aeronaves não seriam utilizadas além da fronteira com a Rússia.

Em março, a Eslováquia enviou para Kiev sua primeira leva de caças MiG-29, composta de quatro unidades da aeronave de fabricação russa. Um mês depois, foi a vez da Polônia apoiar o país vizinho, enviando caças de mesma fabricação. O governo polonês, no entanto, não divulgou a quantidade que foi enviada. Com a decisão, Polônia e Eslováquia se tornaram os dois primeiros países da OTAN a contribuir com a força aérea ucraniana no conflito.

O fato é que o treinamento deverá ser complexo e contará com os pilotos ucranianos mais experientes, já que serão eles que deverão pilotar os F-16 futuramente. Além disso, é provável que o processo de treino seja coordenado pela Holanda e pela Dinamarca. O governo holandês também deixou em aberto a possibilidade de enviar logo após o fim do treino caças F-16 para a Ucrânia. No texto a seguir, iremos apresentar a história e os principais detalhes do caça F-16 que poderá ser enviado para a Ucrânia.

Histórico
O caça F-16, também conhecido como F-16 Fighting Falcon, foi lançado na década de 70, pela empresa americana General Dynamics. Em 1993, a General Dynamics vendeu sua divisão de aviões militares para a Lockheed Martin, que desde então vem sendo a empresa responsável pela fabricação do jato.

Sendo usado por mais de 25 países, o F-16 está em constante aperfeiçoamento desde a sua criação. O primeiro modelo foi o F-16A/B (de assento único ou duplo), que entrou em serviço em 1978. Depois vieram os modelos F-16C/D, que introduziram melhorias no sistema de bordo, radar e nos armamentos. Em seguida, vieram os modelos F-16E/F, que foram desenvolvidos especialmente para os Emirados Árabes Unidos e incorporaram novas tecnologias, como um radar AESA (de varredura eletrônica ativa) e um sistema integrado de guerra eletrônica.

O modelo mais recente do F-16 é o F-16V (Viper), que foi lançado em 2012 e oferece atualizações como um radar AESA avançado, um sistema centralizado de computação de missão e uma capacidade operacional similar ao do caça furtivo F-35.

Capacidade
O F-16 pode voar por mais de 860 km e tem a capacidade de lançar suas armas com alta precisão, o que faz com que o piloto da aeronave consiga se defender de aeronaves inimigas com grande agilidade. Além disso, ele tem uma enorme capacidade para voar em qualquer tipo de clima, o que permite que o jato dispare munições com precisão durante condições de bombardeio não visual.

O F-16 possui armamentos como o canhão M61 de 20mm, que suporta 500 cartuchos. Além disso, o caça possui um sistema de navegação inercial (auxílio computadorizado usado em aplicações de aviação militar para orientação de mísseis e voos espaciais) e GPS, bem como a capacidade para transportar até 7,7 mil kg de mísseis, bombas, tanques de combustível e pods (contêiner externo que pode ser anexado à aeronave para transportar equipamentos adicionais).

Vantagens e benefícios do F-16

O F-16 se destaca por ser um caça versátil, leve e econômico. Tem um preço de até US$ 63 milhões, dependendo do modelo, enquanto outros caças podem custar mais de US$ 100 milhões. Ele tem uma velocidade máxima de Mach 2 (cerca de 2,2 mil km/h), uma autonomia de voo de mais de 4 mil km e uma capacidade de carga útil de mais de 7 toneladas. Além disso, a aeronave pode levar uma variedade de armamentos, como mísseis ar-ar, ar-solo, bombas guiadas a laser ou GPS, canhões e foguetes.

Caça a jato F-16

Histórico
Concebido e desenvolvido pela General Dynamics.
Teve o primeiro voo em 1974 e foi introduzido para o serviço em 1978.
Desde 1980 vem participando de diversos conflitos.
Polivalência e versatilidade
O F-16 é um caça a jato polivalente, monomotor, altamente manobrável, apto a operar em todas as condições meteorológicas e de luminosidade.
Pode atacar alvos tanto no ar quanto no solo, com mísseis ar-ar, projéteis ar-terra ou bombas de queda livre.
Controle
Tem um controle de voo fly-by-wire, que usa sinais elétricos para controlar as superfícies aerodinâmicas da aeronave.
Tem um manche lateral e um assento inclinado para o piloto suportar por mais tempo as elevadas cargas G (força gravitacional).
Desempenho
Pode atingir uma velocidade máxima de Mach 2 (duas vezes a velocidade do som).
Alcança uma altitude máxima de 15.240 metros e tem uma taxa de subida de 254 metros por segundo.
Evolução
Evoluiu gradualmente para a função de caça-bombardeiro de alto desempenho.
Possui alta capacidade para atuar em todas as condições atmosféricas de dia e de noite.
Utilização e produção
Usado pela Força Aérea dos EUA e 25 países da Europa e Oriente Médio.
Até junho de 2018, foram produzidas 4.064 unidades.
Para servir a alta demanda, a Força Aérea dos Estados Unidos se associou à Lockheed Martin para abrir uma nova linha de produção para construir o F-16 Block 70/72 nas instalações da empresa em Greenville, Carolina do Sul.
Fonte: Lockheed Martin Mais infográficos

O F-16 também é conhecido por sua alta manobrabilidade, graças ao seu design aerodinâmico e ao seu sistema de controle fly-by-wire, que usa sinais elétricos para comandar os movimentos das superfícies da aeronave. Além disso, o F-16 tem uma excelente visibilidade para o piloto, que fica sentado em uma cabine elevada e inclinada para trás, com uma cúpula transparente que permite uma visão panorâmica.

Participação em confrontos

O F-16 participou com sucesso de vários conflitos, como as guerras do Golfo, do Kosovo, do Iraque e da Líbia, demonstrando sua eficácia e versatilidade em diferentes cenários. No início dos anos 80, Israel recebeu seus primeiro F-16, e foi sua força aérea quem utilizou pela primeira vez o jato em combate. Naquele ano, o F-16 conquistou sua primeira vitória aérea, em abril de 1981, no vale de Bekaa, durante a Guerra do Líbano.

Cenário da guerra
Em entrevista à Gazeta do Povo, o analista de riscos e major da reserva do Exército brasileiro Nelson Ricardo Fernandes da Silva observou que a principal ideia das forças ucranianas é utilizar o jato para tentar anular o avanço aéreo agressivo da força aérea russa.

“A vantagem estratégica com a chegada dos F-16 está justamente na anulação do apoio aéreo russo, o que tornaria mais fácil a batalha em solo para o exército ucraniano”, disse.

“Desde a Segunda Guerra Mundial, não existiu nenhuma vitória na qual a força atacante não tivesse superioridade aérea, nem que fosse uma superioridade regional. E hoje a Ucrânia não está tendo isso. Quem tem essa superioridade aérea regional é a Rússia”, pontuou Silva.

Para o analista, um dos aspectos que diferenciam as aeronaves americanas das russas é o nível de tecnologia embarcada. De acordo com ele, os aviões ocidentais costumam ter vantagens nesse quesito.

“Normalmente, as aeronaves da OTAN possuem mais optrônicos [sistemas eletrônicos que fornecem, detectam e controlam a luz] do que os aviões russos. Elas também são mais sofisticadas em termos de radares, dispositivos de visão noturna, entre outros. Até no tipo de mísseis que eles suportam e foguetes. Tudo isso tende a ser mais moderno do que os similares russos”, afirmou.

Silva ainda destacou as principais capacidades ofensivas do F-16 e como ele pode ser empregado no conflito. “Muito provavelmente, o F-16 consiga derrubar com facilidade os caças SU-24 russos, que são os que a força aérea da Rússia utiliza para apoio aproximado”, detalhou.

O analista lembrou que o caça de fabricação americana não é adequado para uso de apoio ao solo, porém, pode ser usado estrategicamente para “tentar acertar depósitos de munições de grandes concentrações, como depósitos de armamento russo e baterias antiaéreas de mísseis s-300 e s-400”. Segundo Silva, os F-16 ainda podem ser utilizados para tentar neutralizar a ação dos caças SU-25 e de helicópteros russos.

O analista explicou também que, com os F-16 sob seu comando, o exército ucraniano poderá finalmente iniciar uma ofensiva definitiva contra os russos e até entrar em territórios dominados pelo inimigo, como a região ocupada da Crimeia, caso tenha as devidas preparação e informações.


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