Artigo Por Patricia Eliane da Rosa Sardeto – Gazeta do Povo
Em seus poucos meses de vida, o ChatGPT causou furor em todos os setores, desde a tecnologia até a educação.| Foto: Bigstock
ChatGPT
é só mais do mesmo? Sim e não. Provavelmente não é a primeira vez que
você escuta falar sobre o ChatGPT, mas se for, vale a pena uma breve
explicação. O ChatGPT é uma inteligência artificial generativa e não é a
única deste tipo, apenas a mais conhecida. Vamos imaginar uma criança,
que em termos de conhecimento e aculturação é uma tábula rasa; aos
poucos vai recebendo ensinamentos e informações dos seus pais, parentes,
professores, amigos, da internet, de modo a formá-la como ser humano
“inteligente e civilizado”. O que estamos presenciando em termos de
evolução da inteligência artificial é bem parecido.
Em 1950, Alan Turing já previa a capacidade da máquina pensar e de
colaborar com o ser humano em atividades que desempenharia muito melhor.
Desde então, o estudo e aplicação da inteligência artificial tem
avançado no sentido de ensinar a máquina a aprender (é o que chamamos de
aprendizagem de máquina – machine learning), isso através de um enorme
banco de dados e muito treinamento. Já faz parte da nossa rotina usar
mecanismos de busca na internet para encontrar tudo o que precisamos,
desde informações triviais como a previsão do tempo até… (diríamos
antigamente que o céu é o limite, mas já não podemos mais usar esse
ditado popular, pois a questão de limites é um dos maiores desafios da
internet).
Cabe a nós moldar essa nova tecnologia da melhor forma possível,
porque algo que aprendemos com a história é que não freamos a evolução.
Aqui vem a primeira parte da resposta. Não, o ChatGPT não é mais do
mesmo. A máquina aprendeu a aprender e agora gera suas próprias
respostas, por isso é uma inteligência artificial generativa. Ela cria, a
partir de um banco de dados gigante, e interage com os usuários gerando
mais e mais informação e o banco de dados vai aumentando a cada nova
interação. É a nossa criança, como uma esponjinha, absorvendo tudo que
consegue captar do meio. O que vem pela frente? Um futuro de
possibilidades fantásticas, mas também de riscos evidentes. E, na
história da humanidade, sempre foi assim a cada nova tecnologia.
Agora vem a segunda parte da resposta. Sim, o ChatGPT é mais do
mesmo! É lógico que estamos diante de uma tecnologia extremamente
disruptiva, com uma penetração social assustadora e com um potencial de
transformação talvez nunca antes visto. No entanto, é uma nova
tecnologia como foi a criação do alfabeto, a roda, a máquina a vapor, a
eletricidade, o computador pessoal, a internet, cada uma dessas novas
tecnologias no seu tempo proporcionou mudanças paradigmáticas, extinguiu
postos de trabalho e criou novos, mudou a organização social, fez
repensar a metodologia de ensino, trouxe novas concepções sobre o ser
humano, apenas para citar algumas transformações.
Ou seja, estamos vivendo um desses momentos históricos e precisamos
ter consciência disso. Cabe a nós moldar essa nova tecnologia da melhor
forma possível, porque algo que aprendemos com a história é que não
freamos a evolução; ela segue. Assim, precisamos estar no mesmo
compasso. Precisamos entender esse novo mundo, nos informar (em fontes
confiáveis), discutir muito sobre os impactos dessa nova tecnologia em
todos os meios que estamos inseridos, seja na escola, no trabalho, em
casa, na nossa rede de amigos, enfim, precisamos conseguir nos
posicionar de forma livre e consciente em relação ao uso da inteligência
artificial e digo mais, nós adultos precisamos fazer o nosso melhor
para conseguirmos ajudar nossas crianças e adolescentes, que estão
literalmente “vendidos” nesse novo mundo.
VEJA TAMBÉM: A Inteligência Artificial que Elon Musk teme e Noam Chomsky repudia A inteligência artificial vai substituir o professor?
Implicações da IA na medicina: ChatGPT já faz diagnósticos e é aprovado para residência médica O
ChatGPT e outras tecnologias que ainda vão surgir nos dão a
oportunidade de olhar para nós mesmos, como seres humanos, e refletir
sobre questões fundamentais sobre nós, a comunidade na qual estamos
inseridos, a sociedade que desejamos. Isso porque a inteligência
artificial está aprendendo conosco, seres humanos. Se somos
preconceituosos, se propagamos a violência, a intolerância, não podemos
esperar um padrão diferente da tecnologia.
Por isso, para que a inteligência artificial atue como ferramenta a
serviço da humanidade, devemos colocá-la no centro do debate público e
cobrar a observância de princípios fundamentais no seu desenvolvimento e
aplicação, tais como: transparência, inclusão, responsabilidade,
imparcialidade, confiabilidade, segurança e privacidade.
Patricia Eliane da Rosa Sardeto é coordenadora do curso de Direito e
líder do Grupo de Pesquisa em Direito e Inovação Tecnológica da
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) em Londrina.
Gustavo Franco – Especialista e Country Manager da consultoria
Alinhamento de estratégia, utilização de IA e padronização de
processos estão entre as citadas por consultoria de performance Labelium
Dados da IAB Internet Advertising Revenue Report: Full Year 2021
indicam que, nos Estados Unidos, os anúncios digitais atingiram 189
bilhões de dólares no ano. O valor aponta um aumento de 35,4% comparando
com os resultados de 2020. No Brasil, o cenário não é diferente:
segundo dados do Digital AdSpend Brasil, houve um aumento de 12% no
investimento publicitário digital no país em 2022.
É neste setor em que atua a Labelium, empresa que desenvolve soluções
para a otimização de performance digital para companhias de luxo, moda,
beleza e turismo. A consultoria desenha e cria estratégias de marketing
online globais, desde o início até a entrega final. Mais de 600 marcas
contam com a expertise Labelium, como Dior, Kenzo, Lacoste, Caudalie,
entre outras.
Considerando o contexto, o especialista e Country Manager da
consultoria, Gustavo Franco, separou 6 dicas para as empresas otimizarem
sua presença digital:
Alinhamento de estratégias de branding com performance
“A discussão é acirrada dentro dos times de marketing quanto ao
destino dos investimentos: devo colocar mais investimento em branding ou
em performance? A verdade é que o balanceamento de ambos é o que torna
um negócio saudável”, pontua o porta-voz. Quando os investimentos em
performance param de escalar, possivelmente há outras variáveis
envolvidas: de mercado ou, em grande parte, de marca. A disponibilidade
mental do consumidor está sendo disputada cada vez mais pelas marcas e,
por isso, é crucial que a marca esteja presente nessa equação: um
consumidor que conhece uma marca tem até 70% de chance a mais de comprar
do que o que não conhece. O problema é que como os investimentos em
branding são difíceis de mensurar, eles são questionados, o que acaba
fazendo as empresas adotarem estratégias de curto prazo.
Expertise no canal
Relacionado ao alinhamento de estratégias de marketing e negócios,
também é importante definir, de maneira clara, quais canais serão
utilizados em cada oportunidade e, consequentemente, qual será o público
impactado. A especialização nos canais é chave e com uma jornada de
compra cada vez mais fragmentada, irão surgir profissionais altamente
especializados nas competências de search, social, vídeo, programática,
etc. A velocidade com que cada plataforma evolui e disponibiliza novas
funcionalidades de mídia é grande demais para um profissional somente
gerenciar e acompanhar: é aí que uma consultoria faz toda a diferença.
“Por exemplo, uma campanha no Instagram possui canalidade, linguagem e
objetivos diferentes de uma no Tik Tok e por aí em diante – não são só
variáveis técnicas, mas também comportamentais.”, analisa Franco.
Aposta em transparência e sustentabilidade
Para definir estratégias e canalidade, é necessário que haja
transparência na relação entre cliente e fornecedor tanto na elaboração
de briefings, quanto na produção de peças e, principalmente, nas etapas
de feedback. Além disso, a sustentabilidade digital da campanha é
essencial de forma a não poluir a web – a presença digital tem grande
participação na emissão de carbono – e, não somente nesse sentido da
palavra, mas também no quesito de relações duradouras entre parceiros, o
que atribui maior eficiência e assertividade tanto no resultado final
quanto no processo de trabalho.
Por muito tempo se discutiu, no mercado, o modelo mais justo para
remunerar uma agência ou um parceiro de serviços – e essa discussão
continua. “Não existe one size fits all – cada cliente é um caso e, na
Labelium, buscamos adequar nossas estruturas de remuneração de acordo
com os modelos de obtenção de lucro e valor dos nossos clientes – é isso
que faz, em partes, nossas relações serem duradouras”, analisa Franco.
Uso de ferramentas para transferir processos do off para o online
“É impossível falar de otimização sem mencionar ferramentas para tal.
Nesse sentido, é imprescindível contar com soluções que transfiram
processos do off-line para o online e que agilizem os processos
envolvidos em todas as etapas de trabalho de marketing digital. Lojas
físicas são hubs de experimentação e vivência com os produtos e são
catalisadores de experiências on-line. Muitos mercados ainda precisam
entender a omnicanalidade chegou pra ficar: seu consumidor vai comparar o
preço do e-commerce com a loja física e vai desistir da compra se achar
inconsistência entre os dois .”, pontua o especialista.
Padronização de processos
Contar com processos e ferramentas online, investindo em parâmetros
de padronização, é de extrema importância, uma vez que a prática atribui
governança e credibilidade para as marcas, além de maior assertividade e
alinhamento com as diretrizes de negócios.
Utilização de inteligência artificial
Uma das mais utilizadas tecnologias para otimização é a inteligência
artificial. Além de agilizar processos com eficiência e auxiliar na
conquista de clientes e parceiros, a IA cresce cada vez mais: um
levantamento de abril de 2023 da Forbes indica que, coletivamente, as 50
empresas mais promissoras que usam o recurso receberam um financiamento
coletivo de US$ 27,2 bilhões.
“Clientes nos perguntam como entendemos a aplicação da AI dentro do
contexto do marketing digital, se temos algum receio dela impactar em
nossa oferta. A verdade é que a AI só traz ainda mais necessidade de
parceiros inteligentes e criativos para a mesa. O uso da inteligência,
de forma estratégica, está no que se pede a ela – input – e esse input
de qualidade só pode vir de especialistas”, pontua Franco.
Mindset correto é o que vai fazer você alcançar (ou não) o sucesso
Junior Borneli, co-fundador do StartSe
Mulher negra e sorridente segurando um IPad e olhando para frente (Fonte: Getty Images)
Mindset é a sua programação mental, é como você encara tudo que está ao teu redor
Mindset. Você já ouviu essa palavinha algumas vezes aqui no StartSe.
Ela é importante, talvez uma das coisas mais importantes para “chegar
lá” (seja lá onde for que você quiser chegar).
É sua habilidade de pensar o que você precisa para ter sucesso. E
como a maioria das coisas que você possui dentro de você, ela é uma
espécie de programação do seu ser. Tanto que é possível que você adquira
outro mindset durante a vida, convivendo com as pessoas corretas,
conhecendo culturas diferentes.
Algumas pessoas dizem que é isso das pessoas que faz o Vale do
Silício ser a região mais inovadora do mundo. Eu, pessoalmente, não
duvido. Fato é: você precisa de ter a cabeça no lugar certo, pois a
diferença entre um mindset vencedor e um perdedor é o principal fator
entre fracasso e sucesso.
Para isso, é importante você começar do ponto inicial: um objetivo.
“Todo empreendedor precisa ter um objetivo. Acordar todos os dias e
manter-se firme no propósito de fazer o máximo possível para chegar lá é
fundamental”, diz Junior Borneli, co-fundador do StartSe e uma das
pessoas mais entendidas de mindset no ecossistema brasileiro.
De lá, é importante você fazer o máximo que puder e não perder o
foco, mantendo-se firme. “Não importa se no final do dia deu tudo certo
ou errado. O importante é ter a certeza de que você fez tudo o que foi
possível para o melhor resultado”, avisa.
Com a atitude certa, é capaz que você sempre consiga canalizar as
coisas como positivas. “Você sempre tem duas formas de olhar um a mesma
situação: aquela em que você se coloca como um derrotado e a outra onde
você vê os desafios como oportunidades. Escolha sempre o melhor lado das
coisas, isso fará com que sua jornada seja mais leve”, alerta o
empreendedor.
Esses tipo de sentimento abre espaço para uma característica
importantíssima dos principais empreendedores: saber lidar com grandes
adversidades. “Um ponto em comum na maioria os empreendedores de sucesso
é a superação”, destaca Junior Borneli.
Saber lidar com essas adversidades vai impedir que você pare no
primeiro problema (ou falência) que aparecer na sua frente. “São muito
comuns as histórias de grandes empresários que faliram várias vezes,
receberam diversos ‘nãos’ e só venceram porque foram persistentes”,
afirma.
É importante ter esse mindset resiliente, pois, nem sempre tudo será
fácil para você – na verdade, quase nunca será. “Empreender é, na maior
parte do tempo, algo muito doloroso. Até conseguir algum resultado
expressivo o empreendedor passa por muitos perrengues. A imensa maioria
fica pelo caminho”, diz.
É como uma luta de boxe, onde muitas vezes, para ganhar, você terá
que apanhar e apanhar e apanhar até conseguir desferir o golpe (ou a
sequência) certo. “Na minha opinião, não há melhor frase que defina a
trajetória de um empreendedor de sucesso do que aquela dita por Rocky
Balboa, no cinema: ‘não importa o quanto você bate, mas sim o quanto
aguenta apanhar e continuar. É assim que se ganha’”, ilustra.
O problema talvez seja que alguns aspectos do empreendedorismo tenham
glamour demais. “Empreender não é simplesmente ter uma mesa com
super-heróis e uma parede cheia de post-its coloridos. Você vive numa
espécie de montanha russa de emoções, onde de manhã você é ‘o cara’ e à
tarde não tem dinheiro pro café”, salienta.
Vale a pena, porém, perseverar neste caminho. “Para aqueles que são
persistentes e têm foco, a jornada será difícil, mas o retorno fará
valer a pena!,” destaca o empreendedor.
DERROTA TAMBÉM ENSINA
Um ponto importante do sucesso é saber lidar com o fracasso e, de lá,
tomar algumas lições para sair mais forte ainda. “Toda derrota nos
ensina algumas lições e assim nos tornamos mais fortes a cada nova
tentativa. A cultura do fracasso, aqui no Brasil, é muito diferente dos
Estados Unidos”, afirma Junior.
No Vale do Silício, falhar é encarado algo bom, na verdade – e
aumenta suas chances de sucesso futuro. “Por lá, empreendedor que já
falhou tem mais chances de receber investimentos porque mostrou
capacidade de reação e aprendeu com os erros”, conta o empreendedor.
Mas ao pensar sobre fracasso, você precisa ter o filtro correto para
não deixar a ideia escapar. “Encarar os erros como ensinamentos e
entender que falhar é parte do jogo torna as coisas mais fáceis e
suportáveis”, salienta.
Foco é a palavra de ordem para você conseguir alcançar os objetivos
traçados no caminho, mesmo que em alguns momentos pareça que está tudo
dando errado. “Por fim, buscar o equilíbrio mental e o foco são
fundamentais. Nas vitórias, tendemos a nos render à vaidade e ao
orgulho. E nas derrotas nos entregamos ao desânimo e a depressão.
Mentalize seus objetivos, foque nos caminhos que vão leva-lo até eles e
siga firme em frente”, afirma.
É importante que você tenha noção de que para ser uma exceção, você
não pode pensar da maneira comodista que a maior parte das pessoas. “Se
você quer chegar onde poucos chegaram, precisará fazer o que poucos têm
coragem e disposição para fazer”, completa.
O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?
Moysés Peruhype Carlech
Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”,
sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de
resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial
da Startup Valeon.
Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer
pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as
minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais
uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?
Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a
sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você
comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online
com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu
WhatsApp?
Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para
ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja
e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.
A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao
mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para
sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em
Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para
enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de
isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos
hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar
pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade,
durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar
por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que
tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa
barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio
também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.
É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda
do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim
um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu
processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e
eficiente. Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e
aumentar o engajamento dos seus clientes.
Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu
certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. –
Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um
grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe
você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o
próximo nível de transformação.
O que funcionava antes não necessariamente funcionará no
futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas
como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos
consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas
tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo
aquilo que é ineficiente.
Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de
pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos
justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer
e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde
queremos estar.
Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a
absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que
você já sabe.
Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo
por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na
internet.
Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a
sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar
você para o próximo nível.
Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.
Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.
Nesta segunda-feira (1.º) abre a maior feira de tecnologia do agro,
em Ribeirão Preto. Oitocentos expositores e centenas de milhares de
visitantes esperados.
O crescimento do agro no Brasil, a explosão do agro, teve duas
causas. Uma: construção de Brasília, que trouxe o Brasil do litoral para
o Grande Centro-Oeste. E a outra foi a tecnologia que foi aplicada numa
agricultura tropical, porque a agricultura era de país temperado.
A agricultura tropical deu certo. E hoje somos campeões do mundo em
produção de grãos, de carne, de proteínas de proteínas nobres, de
carboidratos, enfim, um sucesso, graças à tecnologia, graças ao agro.
E está cheio de gente que tem preconceito contra o agro. Eu faço um
certo plágio de Mateus: eles não plantam nem colhem, mas comem – e falam
mal do agro.
Pois, com esse preconceito, acabou que a direção do Agrishow cancelou
a sua solenidade de abertura. Vai abrir e vai começar assim, por quê?
Porque parece que tem gente que só fala em diversidade. Mas na hora da
prática da diversidade, não vai.
Como assim, não pode o ministro da Agricultura de Lula conviver com o
ex-presidente da República, Jair Bolsonaro? E sendo que o ministro foi
presidente da Aprosoja, a maior associação de produtores de grãos deste
país, ele próprio é produtor rural de Mato Grosso, Carlos Fávaro.
Ah, vão cobrar dele sobre o MST? Não vão não, ele está contra as
invasões. Quem está a favor das invasões é o presidente da República – e
a favor do MST. Então foi noticiário preconceituoso que causou essa
fofoca.
Bolsonaro chegou ontem a Ribeirão Preto, teve recepção calorosa, foi
uma indicação de volta dele aos braços do povo, quatro meses depois. O
primeiro evento público que se viu foi no aeroporto, recebido pelo povo,
pelo governador Tarcísio.
E o ministro da Agricultura dizendo que não foi, que foi
desconvidado. Não foi, a direção do Agrishow reafirmou o convite. Ele
não foi talvez preocupado que o presidente da República achasse que ele
estava do lado de Bolsonaro, talvez tenha sido isso. Porque diversidade é
isso, é juntar os diferentes. Agora, no fundo, é o preconceito né,
principalmente entre meus coleguinhas. Que não plantam nem colhem, mas
comem.
Papa Francisco disse que ideologia do gênero é a mais perigosa das colonizações ideológicas Eu
queria salientar aqui o que eu ouvi do papa Francisco em Budapeste,
Hungria, no sábado. Ele falou que a ideologia do gênero é a mais
perigosa das colonizações ideológicas, porque pretende tirar as
diferenças, as belíssimas diferenças entre homens e mulheres.
Falou defendendo a vida contra o aborto, e falou em defesa dos
valores da família. Falou para a juventude em Budapeste, fazendo um
apelo para que os jovens de todo mundo se dirijam, convirjam a Lisboa,
onde vai ser realizado mais um encontro mundial anual da juventude.
Censura nas redes sociais: poderosos que tinham monopólio descobriram que o povo ganhou voz E
sobre censura nas redes sociais, os poderosos que tinham um monopólio
da voz agora descobriram que o povo ganhou o voz com as redes sociais.
Agora todo mundo tem voz. Todo mundo tem uma voz universal, que vai para
toda parte. E os poderosos que dominavam o povo pelo monopólio, de
serem os poucos que têm voz, estão querendo censura.
Só que a Constituição impede. Artigo 220. Veda a censura em qualquer
plataforma, ideológica, artística, política. É vedado, não pode.
Felizmente bancadas estão se manifestando. A bancada evangélica já se
manifestou contra, a Associação de Juristas Conservadores também,
mostrando a lei, mostrando a Constituição.
Eu sei que tem muita gente que deveria ser guardiã da Constituição e
passa por cima dela, aproveita-se da proximidade para fazer uma
Constituição própria. Isso é terrível para o país.
Trator movido a biometano ao lado de estação de abastecimento da
fazenda SF, em Brasilândia (MS): agronegócio avança na produção de
biocombustível para substituir o diesel.| Foto: Divulgação/New Holland
O
óleo diesel consumido por tratores, caminhões e colhedeiras é um dos
insumos que mais pesam na planilha de custos dos agricultores
brasileiros, chegando a responder por até 30% dos gastos de colheita. A
guerra da Ucrânia e as instabilidades do mercado de combustíveis fósseis
só têm feito essa conta aumentar. “Tenho 64 anos e pela primeira vez na
vida eu vejo o preço do diesel mais caro que o da gasolina”, diz Fábio
Pimentel de Barros, sócio-proprietário da granja de suinocultura da SF
Agropecuária em Brasilândia, no Mato Grosso do Sul.
O preço do combustível, contudo, já não tira o sono de Barros. Ele
largou na frente e poderá se tornar o primeiro produtor brasileiro a
declarar independência em relação ao óleo diesel. Os dejetos da granja
de suínos já produziam biogás para gerar energia elétrica. Agora, o gás
passa por mais um estágio de transformação, e agregação de valor, por
meio da separação do metano, que é usado para mover um trator de 180
cavalos da New Holland. Barros é o primeiro agricultor do país a comprar
o modelo T6 180 Methane Power, que reduz a emissão de poluentes em até
80% na comparação com um motor diesel padrão.
À parte os benefícios ambientais do uso do biometano – se livrar de
um passivo de excrementos, produzir adubo orgânico e sequestrar um
poderoso gás de efeito estufa –, o resultado econômico fala por si só. A
começar pela elegibilidade para créditos de descarbonização do programa
Renovabio, que as distribuidoras são obrigadas a comprar. Mas também na
comparação financeira direta entre biometano e óleo diesel.
Economia perto de 90% em relação ao diesel “O preço do litro de
óleo diesel e do metro cúbico do gás (GNV), na bomba, se equivalem. Mas
devido à redução do consumo do trator movido a metano, você já sai com
uma vantagem de 40%. Só que o gás está aqui, eu vou vender para mim
mesmo. E o preço do gás produzido na fazenda é de apenas R$ 1 o metro
cúbico. Daí a vantagem econômica passa a ser de 90%”, sublinha Barros.
O biometano, assim, seria “três vezes mais vantajoso” em termos de
economia do que o próprio biogás, usado na geração de energia elétrica.
Barros investiu cerca de R$ 1 milhão na compra do trator T6 da New
Holland, movido a biometano, cujos protótipos estava em testes no país
há seis anos. Para viabilizar a inovação tecnológica, contudo, o
empresário precisou implantar o seu próprio posto de combustível. No
caso, uma estação compacta de purificação e compressão do gás natural
desenvolvida em parceria da New Holland com as empresas Sebigas Cotica
(instalação do biodigestor), Air Liquide (purificação do biogás) e FPT
(motor a gás cogerador de energia elétrica).
O produtor Fábio Pimentel de Barros foi o primeiro a comprar um trator movido a biometano no país| Divulgação / New Holland
Joint-ventures assim já ocorreram na Europa, onde a tecnologia do
biometano está mais madura, mas nunca tinham chegado à redução de escala
obtida no Brasil, nem a uma solução integrada. Enquanto aqui a estação
já pode ser movida com produção de 50 m3 de gás por hora, na Europa o
mínimo exigido costuma variar entre 1 mil e 5 mil m3 por hora. Isso abre
a possibilidade de que a tecnologia para geração de energia e
combustível próprios, já utilizada por gigantes como a Raízen, chegue
também para milhares de suinocultores, avicultores, criadores de gado de
leite e de corte.
VEJA TAMBÉM: Inventado na crise por argentinos, token paga até cafezinho no Brasil com grãos de soja Agro avança e Brasil não tem onde armazenar “uma Argentina inteira” de grãos Mistura do biodiesel põe indústrias mais poderosas do país em pé de guerra
Bioposto em escala menor multiplica potencial do metano “É
diferente de qualquer lugar do mundo. Essa solução antes não tinha
escala nem estava integrada. Se você quisesse ter um equipamento desses,
você tinha que comprar um sistema de purificação e um sistema de
compressão e fazer a interligação pela sua própria lógica. Aqui nós
temos tudo integrado, de forma viável, segura e robusta para o produtor
rural”, diz Caio Mogyca, diretor de desenvolvimento da Air Liquide para a
América do Sul.
A diminuição de escala representa democratização e oferta de
biometano no país inteiro, na avaliação de Alessandro Garnemann,
presidente da Associação Brasileira de Biogás (Abiogas).
“É economia circular na veia, agrega a substituição de combustíveis
caros como o diesel e o GLP, trazendo segurança energética. A gente não
pode esquecer que o biometano foi regulado não faz nem cinco anos. E só o
projeto de infraestrutura, e seu desenvolvimento, leva dois a três
anos. A oferta do trator a gás é a grande prova da viabilidade e da
importância deste combustível. Acho que o ciclo todo está se fechando,
tem tecnologia, tem matéria-prima disponível, tem oferta de equipamento.
Agora passam a surgir os projetos de referência, tais como esse que a
New Holland inaugurou”, enfatiza Garnemann.
O investimento do produtor pioneiro do Mato Grosso do Sul na estação
foi de R$ 1,7 milhão, que deve se pagar em dois a quatro anos, em função
da economia com o diesel. Em paralelo, o empresário começou um projeto
para substituir os caminhões por modelos movidos a gás. O biometano tem a
mesma especificação e se equivale ao gás natural extraído do petróleo.
Dejetos da suinocultura são uma das principais fontes para produção
de biometano no setor rural.| Jonathan Campos/Arquivo Gazeta do Povo
Biometano poderia substituir 70% do diesel Atualmente existem no
país mais de mil plantas de biogás, utilizado prioritariamente para
geração de energia. Isso coloca o país no quinto lugar mundial neste
mercado, atrás apenas de Alemanha, China, Estados Unidos e Itália.
Apesar disso, o Brasil utiliza apenas 3% das matérias-primas orgânicas
disponíveis para produção de gás renovável, como dejetos de animais,
descartes de frigoríficos e resíduos agrícolas. Se todo o potencial
fosse aproveitado, seria possível substituir 70% do consumo nacional de
óleo diesel.
O desafio agora é expandir esse ecossistema do biometano. O que
depende tanto da propaganda boca a boca dos produtores como do incentivo
de governos e entidades para adoção da tecnologia. Segundo a Abiogás,
há 41 projetos de usinas que devem decolar até 2027, elevando a produção
atual, de 400 mil m3 diários, para quase 3 milhões.
“As expectativas são as melhores possíveis. Não se trata de apenas um
trator, mas de todo um ecossistema. Tecnologia nós já temos. O
potencial é muito grande pelo lado da sustentabilidade, da substituição
dos combustíveis fósseis, da autossuficiência energética”, diz Claudio
Calaça, diretor de mercado da New Holland no Brasil.
Presidente Lula (PT) e vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB)| Foto: Ricardo Stuckert/PR
A
dependência do Brasil na importação de fertilizantes vem sendo debatida
há décadas e ganhou destaque novamente após o vice-presidente e
ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Geraldo
Alckmin, defender a exploração de potássio na Amazônia. Em reunião
recente do Conselho Administrativo da da Superintendência da Zona Franca
de Manaus (Suframa), ele disse que a mina no Amazonas “pode ser um dos
maiores investimentos do país” e pode ser uma oportunidade para o Brasil
diminuir sua dependência de importação de potássio – atualmente, 98% do
que o país precisa vêm de outros países.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, também demonstrou interesse
pelo tema ao defender que a produção de fertilizantes seja tratada como
assunto de segurança nacional e dizer que o presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) determinou que a Petrobras retome a produção do insumo.
Ele fez as afirmações em entrevista ao jornal O Globo, ainda em seus
primeiros dias à frente da pasta. Na entrevista, Fávaro afirmou também
que a Petrobras deve retomar a construção de três fábricas de
fertilizantes no país.
O tema da exploração de agrominerais no Brasil, considerados
estratégicos para o agronegócio, também gerou preocupações no começo de
2022, com a crise de fertilizantes desencadeada pela guerra entre a
Rússia e Ucrânia. Com o conflito, 50% da importação de potássio, que vem
da Rússia e de Belarus, por exemplo, ficou comprometida.
O alto percentual de importação de insumos para o agronegócio quase
comprometeu a safra brasileira no ano passado. No entanto, a visita do
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao presidente russo, Vladimir Putin,
poucos dias antes do início da guerra com a Ucrânia, ajudou a manter as
remessas de fertilizantes para o Brasil. A ação da ex-ministra da
Agricultura Tereza Cristina (PP-MS), atualmente senadora, de negociar
com o Canadá também contribuiu para a manutenção no fornecimento dos
fertilizantes.
O Brasil é o único polo agrícola que tem dependência de importação de
fertilizantes, de acordo com Carlos Cogo, sócio-diretor da consultoria
Cogo.
Apesar da sinalização de Alckmin, o ministro das Relações Exteriores,
Mauro Vieira, destacou a parceria comercial com a Rússia para o
fornecimento de fertilizantes químicos ao agronegócio brasileiro.
“Um quarto dos fertilizantes utilizados no Brasil são de produção
russa. Tratamos de um acordo para garantir o fluxo deste insumo de vital
importância para nossa agricultura”, disse Vieira, em declaração após o
encontro com o chanceler russo Serguei Lavrov, em 17 de abril.
VEJA TAMBÉM: Governo oficializa a demarcação de seis terras indígenas em seis estados do país O vale-tudo de alguns países para não importar do Brasil Após 45 invasões e CPI, governo Lula manobra para blindar MST
Ausência de planos estratégicos atrasa o setor Durante a crise de
2022, o governo Bolsonaro apresentou o Plano Nacional dos Fertilizantes
(PNF). Com o objetivo de diminuir a dependência externa, o plano
buscava a implementação de propostas legislativas para facilitar a
produção dos insumos no país.
No entanto, esta não foi a primeira iniciativa de governos
brasileiros ao longo das décadas. A criação de um Marco Regulatório para
o setor de potássio vem sendo debatida, pelo menos, desde 2009. À
época, Lula, em seu segundo mandato, defendia a necessidade de regular o
setor.
Naquele momento, o ex-ministro da Agricultura Reinhold Stephanes já
falava sobre a dependência do Brasil no setor e apontava a necessidade
de mais estudos sobre a exploração de potássio no Brasil. Ele havia
recebido informações da empresa Falcon, uma multinacional do ramo da
mineração, de que a terceira maior jazida de potássio do mundo estaria
localizada na região amazônica. Naquela época, Stephanes chegou a
afirmar que a autossuficiência do Brasil em potássio poderia ser
alcançada em 10 anos.
Mas os planos não avançaram. Em 2010, Stephanes diz que chegou a
convencer Lula e a então ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff
sobre a criação de um novo marco regulatório. Posteriormente, porém, ele
deixou o ministério para ser candidato nas eleições e o novo titular da
pasta não deu andamento ao tema.
Ao assumir o mandato de deputado federal, em 2014, Stephanes
protocolou o Projeto de Lei (PL) 8.065/2014, que pretendia estabelecer o
novo marco legal. O PL acabou apensado a outra matéria que dispõe sobre
pesquisa e lavra de minerais e nunca avançou.
Os anos se passaram, mas a situação não mudou. O Plano Nacional dos
Fertilizantes de Bolsonaro está parado desde o fim de 2022. Até agora, o
governo de Luiz Inácio Lula da Silva não indicou os nomes dos novos
gestores para o Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas
(Confert), órgão responsável por coordenar e acompanhar a implementação
do PNF.
Inicialmente ligado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da
Presidência da República, o Confert vai passar para a alçada do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, chefiado
por Alckmin, que indicará o presidente do colegiado. O ministério
comandado por Carlos Fávaro terá assento na Secretaria Executiva.
“Bolsonaro infelizmente não avançou na matéria. Ficou na conversa, e
não sabemos por que ficou parado isso, se afinal é tão estratégico para o
país”, afirma o engenheiro agrônomo, Xico Graziano. Ele já alertava, em
artigo publicado em 2015, para a “ausência de uma política agrícola
para o setor, sem plano estratégico a longo prazo”. Para Graziano, tanto
no caso do Marco Regulatório do segundo mandato de Lula quanto no caso
mais recente do Plano Nacional de Fertilizantes, não avançar no tema
gera “uma perda de soberania roubada pelo descaso governamental. Falta
planejamento sobre o futuro do nosso país”.
Falta de conhecimento da geologia brasileira impede avanços na exploração Para
o porta-voz do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Rinaldo
Mancin, o Brasil precisa, antes de mais nada, expandir os conhecimentos
sobre a geologia do território. “Até o momento, só tivemos foco no solo
cristalino que abriga os materiais metálicos. Precisamos saber mais
sobre os terrenos sedimentares”. Mancin ressalta que a maior prova da
necessidade de investimento nas pesquisas é que as reservas de potássio
descobertas recentemente foram encontradas em estudos que almejavam o
petróleo.
A afirmação é comprovada em um levantamento publicado pelo Serviço
Geológico do Brasil (CPRM), instituição vinculada à Secretaria de
Geologia, Mineração e Transformação Mineral (SGM) do Ministério de Minas
e Energia (MME), em 2020. O estudo, motivado pela crescente demanda
brasileira por potássio, impulsionou o governo a potencializar novas
descobertas na Bacia do Amazonas, e foi baseado em informações cedidas
pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
“Temos apenas cerca de 3% do território adequadamente mapeado.
Defendemos o modelo público-privado para acelerar a busca por mais
conhecimento geológico. Nós temos uma informação ainda precária. O
Brasil tem que aumentar o conhecimento dessas áreas”, pontuou o
porta-voz do Ibram.
Apesar do potencial já mapeado, atualmente, somente uma mina de
potássio é explorada no Brasil. Trata-se do Complexo Mineroquímico de
Taquari-Vassouras, em Rosário do Catete (SE), descoberto em 1963, mas
com exploração iniciada apenas em meados da década de 1980. Desde 2017, a
operação de exploração foi comprada pela Mosaic Fertilizantes.
Recentemente, a empresa anunciou investimentos de aproximadamente R$ 800
milhões para manter a extração de silvinita, minério usado no
beneficiamento de potássio, com previsão de extensão da operação para,
pelo menos, até 2030.
Interlocução do setor com o governo Lula Entidades ligadas à
mineração, associações de produtores de fertilizantes e empresas têm
procurado o atual governo para tratar das demandas do setor.
A Associação Brasileira dos Produtores de Remineralizadores de Solo e
Fertilizantes Naturais (Abrefen), que teve participação na Câmara
Técnica de Cadeias Emergentes do Confert durante o governo Bolsonaro,
buscou o Ministério da Agricultura para uma reunião com Fávaro, do
governo petista.
Embora ainda não tenha recebido retorno sobre a agenda, o presidente
da Abrefen, Frederico Bernardez, acredita que medidas devem ser tomadas
pelo governo em atendimento às demandas expostas pela entidade. “Estamos
aguardando em conjunto com outras entidades agenda oportuna para
alinhamento com o ministro Carlos Fávaro. Mas, por conversas anteriores,
acreditamos muito na possibilidade de redução da dependência e na
possibilidade deste atual governo ajudar e apoiar desenvolvimento de
políticas públicas neste sentido”.
Apesar das recentes declarações do ministro da Agricultura destacando
a importância da exploração do potássio, a atuação do ministério no
debate, no entanto, ainda não foi definida. Em tentativa de contato com a
pasta sobre o tema, a reportagem foi direcionada para o Ministério de
Minas e Energia e não obteve retorno.
Em outra frente, o Ibram busca uma agenda com Alckmin para debater,
dentre outros assuntos, a questão dos fertilizantes. “A gente precisa de
um grande esforço nacional neste assunto. Uma parte importante vem para
poder ofertar fertilizantes para nossa sociedade”, destacou Rinaldo
Mancin, do Ibram.
Em visita a Manaus, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi
questionada sobre o motivo da exploração de potássio “estar travada por
incongruências em questões ambientais”. “A gente tem que pensar que ele
[projeto] tem que ter viabilidade econômica, viabilidade social e
viabilidade ambiental. Quando você tenta viabilizar todas essas
questões, não é que está travado, é que você tem que resolver o
problema”, justificou Marina.
Projeto Potássio Autazes O Projeto Potássio Autazes prevê a
exploração de um local próximo de terras indígenas e, por isso, precisa
passar por um processo de pré-consulta aos indígenas, que faz parte do
licenciamento ambiental Ele pode elevar o estado do Amazonas ao patamar
de maior produtor do fertilizante no Brasil, segundo a empresa Potássio
do Brasil.
Executivos da empresa já se encontraram com Alckmin para apresentar o
projeto. O empreendimento, que atualmente está em fase de licenciamento
ambiental, tem vida útil estimada em aproximadamente 23 anos.
Ainda de acordo com a empresa, “quando atingir a produção anual média
de 2,2 milhões de toneladas de Cloreto de Potássio, a oferta deste
insumo corresponderá a cerca de 20% do volume consumido no Brasil”.
Estudos preliminares indicam, entretanto, um potencial de aumento da
capacidade de produção, podendo atingir até 45% das necessidades
brasileiras.
O projeto, no entanto, tem sido questionado na Justiça Federal por
supostamente violar essa etapa. Em 2016, o MPF já havia pedido à Justiça
Federal que suspendesse a licença concedida pelo Instituto de Proteção
Ambiental do Amazonas (Ipaam) à empresa Potássio do Brasil para
atividades de pesquisa e exploração no território Soares/Urucurituba.
Pronunciamento Lula diz que “tudo piorou nos últimos anos” e repete anúncios sobre salário mínimo e IR Por Gazeta do Povo
Em pronunciamento em cadeia de rádio e tevê, o ex-presidente Lula
disse que “tudo piorou nos últimos anos” e repetiu anúncios sobre o
salário mínimo e a faixa isenta de Imposto de Renda.| Foto:
Reprodução/YouTube
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
fez um pronunciamento em cadeia de rádio e tevê na noite deste domingo
(30) repetindo os anúncios de que, a partir desta segunda-feira (1.º), o
salário mínimo passará de R$ 1.302 para R$ 1.320 e a faixa isenta de
Imposto de Renda, para R$ 2.640.
Sem novidades, Lula repetiu a promessa de aumentar o salário mínimo
acima da inflação todos os anos até o fim de seu mandato, afirmando que
encaminhará um projeto de lei nesse sentido ao Congresso Nacional. Além
disso, voltou a prometer que até o fim de seu mandato a isenção do
Imposto de Renda incidirá até a faixa de R$ 5 mil.
“É um aumento pequeno, mas real, acima da inflação, pela primeira vez
depois de seis anos”, disse o presidente, referindo-se ao novo valor do
salário mínimo.
No pronunciamento, de cerca de quatro minutos, Lula afirmou que “tudo
piorou nos últimos anos”. “Os salários perderam poder de compra. A
inflação subiu. Os juros dispararam. Direitos conquistados ao longo de
décadas foram destruídos de um dia para o outro”, afirmou.
Em seu pronunciamento, o presidente da República destacou que “não
importa a profissão ou local de trabalho, o importante é que vocês são
os responsáveis pela geração da riqueza do Brasil”. E disse que recompor
as conquistas perdidas pelos trabalhadores e trabalhadoras é prioridade
de seu governo.
Íntegra do pronunciamento de Lula Meus amigos e minhas amigas,
Amanhã, primeiro de maio, é dia de homenagear o povo trabalhador do Brasil.
Vocês que trabalham nas fábricas, na construção civil, nos bancos,
nas lojas ou nos escritórios. Vocês, trabalhadores de aplicativos.
Vocês, microempreendedores. Vocês, que trabalham na lavoura, nas
escolas, nos hospitais.
Vocês, jovens, que estão dando os primeiros passos no mundo do
trabalho. Vocês, aposentados e pensionistas, que, ao longo de uma vida
inteira, ajudaram a construir o Brasil com o fruto do seu suor.
Não importa a profissão ou o local de trabalho. O importante é que vocês são os responsáveis pela geração da riqueza do Brasil.
Vocês se lembram das conquistas que tiveram quando governamos o
Brasil. Geração recorde de empregos. Salário mínimo crescendo acima da
inflação. Direitos trabalhistas garantidos.
Tudo piorou nos últimos anos. O emprego sumiu. Os salários perderam
poder de compra. A inflação subiu. Os juros dispararam. Direitos
conquistados ao longo de décadas foram destruídos de um dia para o
outro.
Poucas vezes na história o povo brasileiro foi tratado com tanto desprezo, e teve tão pouco a comemorar.
Felizmente, esse mau tempo ficou no passado. O Brasil voltou a
reconhecer o papel fundamental do povo trabalhador na construção do
futuro do Brasil.
Desde o primeiro dia desse terceiro mandato que vocês me concederam, tenho trabalhado para consertar e reconstruir nosso país.
Recompor as conquistas perdidas pelos trabalhadores e trabalhadoras é prioridade do nosso governo.
A começar pela valorização do salário mínimo, que há seis anos não
tinha aumento real, e vinha perdendo poder de compra dia após dia. Mas
já estamos começando a reverter essa perda.
A partir de amanhã, o salário mínimo passa a valer R$ 1.320 reais
para trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas. É um aumento
pequeno, mas real, acima da inflação, pela primeira vez depois de seis
anos.
Nos próximos dias, encaminharei ao Congresso Nacional um projeto de
lei para que esta conquista seja permanente, e o salário mínimo volte a
ser reajustado todos os anos acima da inflação, como acontecia quando
governamos o Brasil.
E, estejam certos de que, até o fim do meu mandato, ele voltará a ser
um grande instrumento de transformação social que foi no passado,
quando cresceu 74% acima da inflação.
Foi graças a isso que milhões de brasileiros e brasileiras saíram da extrema pobreza e abriram caminho para uma vida melhor.
É preciso lembrar que a valorização do salário mínimo não é essencial apenas para quem ganha salário mínimo.
Com mais dinheiro em circulação, as vendas do comércio aumentam, a
indústria produz mais. A roda da economia volta a girar, e novos
empregos são criados.
Quero também anunciar outra medida muito importante. Estamos mudando a
faixa de isenção do Imposto de Renda que, há oito anos estava congelada
em R$ 1.903 reais.
A partir de agora, o valor até R$ 2.640 reais por mês não pagará mais
nem um centavo de imposto de renda. E, até o final do meu mandato, a
isenção valerá para até R$ 5 mil reais por mês.
Meus amigos e minhas amigas. Não haverá reconstrução do Brasil sem a valorização dos trabalhadores e das trabalhadoras.
O Brasil vai voltar a crescer com inclusão social e novos empregos serão criados.
Podem estar certos de que o esforço do seu trabalho será cada vez mais reconhecido e recompensado.
E o Primeiro de Maio, que sempre foi um dia de luta, voltará a ser também um dia de conquistas para o povo trabalhador.
Sem-terra Lula convida MST para seu “Conselhão” após invasões e desgaste com agronegócio Por Gazeta do Povo
O presidente Lula convidou o MST a fazer parte do Conselho de
Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado Conselhão.| Foto: Marcelo
Camargo/Agência Brasil
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra (MST) fará parte do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
da Presidência da República, o chamado “Conselhão”, a convite do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação foi divulgada
pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em suas
redes sociais, na tarde deste sábado (29). O conselho assessora o
presidente da República na formulação de políticas públicas.
O convite, aceito pelas lideranças dos sem-terra, ocorre num momento
em que o governo federal é alvo de críticas por sua proximidade com o
MST. As críticas partem especialmente de representantes do agronegócio,
que condenam as recentes invasões de propriedades rurais promovidas pelo
movimento por todo o país e que podem ser alvo de uma Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI).
Ao mesmo tempo, o convite vem quando o ex-presidente da República
Jair Bolsonaro (PL) retoma agendas públicas mostrando grande alinhamento
com o agronegócio. Convidado para participar da abertura da Agrishow,
maior feira de tecnologia agrícola da América Latina, que acontece de
1.º a 5 de maio em Ribeirão Preto (SP), Bolsonaro confirmou presença.
O governo federal ameaçou suspender o patrocínio do Banco do Brasil à
feira, e depois a organização do evento decidiu cancelar a cerimônia de
abertura. Mesmo assim, Bolsonaro chegou a Ribeirão Preto na tarde deste
domingo para participar da feira.
Outro importante evento do agro, a Expozebu, que está sendo realizada
em Uberaba (MG) foi palco de duras críticas às recentes invasões de
terra pelo país. Em seus discursos, na abertura da exposição, os
governadores Tarcísio de Freitas (SP), Ronaldo Caiado (GO) e Romeu Zema
(MG) defenderam o direito à propriedade e pediram prisão dos envolvidos
nas invasões.
O relator do projeto de lei das fake news é o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados.
As
negociações foram longas e intensas, a ponto de o deputado Orlando
Silva (PCdoB-SP), relator do Projeto de Lei 2.630/20, o PL das Fake
News, ter apresentado a mais recente versão do texto apenas no fim da
noite de quinta-feira, quando pretendia tê-lo feito durante aquele dia.
Esta versão trouxe mudanças significativas em relação à anterior, e
indicam que a pressão popular e a atuação firme de parlamentares
conscientes da importância de preservar a liberdade de expressão fizeram
efeito. No entanto, esta é apenas uma etapa de uma tramitação que, por
ocorrer de forma bastante precipitada, ainda permite retrocessos que só a
continuação desta marcação cerrada feita pela sociedade poderá impedir.
O projeto tem pontos positivos que vale a pena destacar: por exemplo,
avança no sentido de exigir mais transparência das redes na moderação
de conteúdos, com a obrigação de justificar adequadamente qualquer
remoção de publicações ou outras medidas restritivas (cancelamento,
desmonetização, shadow ban etc.) e oferecer canais efetivos para
contestação. É também positivo o fato de enfrentar algumas das hipóteses
de responsabilização das plataformas de forma melhor que a feita no
Marco Civil da Internet, embora sem desfigurá-lo. Vê-se, ainda, que o
relator se esforçou para retirar do texto – em grande medida, mas não
totalmente – novas restrições abstratas (novos tipos penais, por
exemplo) à liberdade de expressão, preferindo apoiar-se em textos legais
pré-existentes como o Código Penal ou estatutos específicos. Assim, por
exemplo, evitou introduzir um crime genérico de fake news ou
“desinformação”, o que caracterizaria afronta direta e imediata à
liberdade de expressão. Além disso, as sugestões feitas pelo ministro do
STF Alexandre de Moraes, que incluíam pontos bastante controversos,
acabaram não sendo incorporadas à mais recente versão do PL 2.630.
As mudanças significativas em relação à versão anterior do PL 2.630
indicam que a pressão popular e a atuação firme de parlamentares
conscientes da importância de preservar a liberdade de expressão fizeram
efeito
Especialmente positiva foi a remoção de alguns dispositivos que
escancaravam portas para ataques sem precedentes a esse pilar da
democracia que é a liberdade de expressão. Queríamos, aqui, jogar luz
especialmente sobre a previsão de criação da “entidade autônoma de
supervisão”, que segundo a penúltima versão do PL deveria ser
estabelecida pelo Poder Executivo. Tratava-se de algo que sintetizaria o
que pode haver de mais contrário aos princípios que sempre regeram a
liberdade de expressão nas nações democráticas, e espanta-nos que boa
parte da sociedade não tivesse se dado conta dos desdobramentos que a
criação de um órgão desse tipo poderia trazer.
Ainda que se assegurasse a essa “entidade autônoma” o modelo de
autonomia e independência das agências reguladoras (mandatos de sua
diretoria descasados e sem possibilidade de demissão de integrantes, por
exemplo), ele continuaria a ser um órgão governamental ou, se se
quiser, de Estado. Ora, um princípio básico de qualquer democracia é que
não pode haver – afora a previsão legal de restrições à liberdade de
expressão claramente definidas e facilmente compreensíveis, com análise
pontual pelo Judiciário, sempre mediante provocação – uma atuação
estatal ad hoc ampliando ou reinterpretando as restrições estabelecidas
legitimamente pelo Congresso. A “entidade autônoma”, tal como estava
prevista em versões anteriores do projeto, daria ao governo a
possibilidade de exercer ingerência direta sobre a forma como as mídias
sociais operam no país, com o enorme poder de decidir o que poderia ou
não poderia ser dito nas mídias sociais, graças a outro conceito
inserido no projeto, o de “risco iminente” ou “risco sistêmico”, casos
em que esse novo órgão estaria autorizado a agir.
VEJA TAMBÉM: Deltan Dallagnol: Sete razões para você se posicionar contra o projeto da censura Lacombe: Cinco sonetos contra a censura Madeleine Lacsko: Conseguiremos discutir a regulação das redes como adultos no Brasil?
A definição de “risco iminente” ou “risco sistêmico” na penúltima
versão do PL 2.630 ia muito além do cometimento de crimes concretos,
incluindo também a possibilidade de “danos à dimensão coletiva de
direitos fundamentais”, uma das situações que autorizariam a instalação
de “protocolos de segurança” por parte da entidade autônoma de
supervisão. A ideia de risco sistêmico, sem clara definição legal (que
realmente não é factível), criaria de per si um novo modelo de restrição
de impossível delimitação. Ou seja, por um viés indireto,
ampliar-se-ia, sim, o que parecia querer evitar-se: um novo âmbito de
ilícitos. Ainda que se tentasse defender o conceito afirmando que a
noção abrangeria apenas situações de ofensas sistemáticas a normas
penais já estabelecidas, o fato é que não era esse, no entanto, o
espírito do projeto, como se depreendia, entre outras coisas, do
conceito de “danos à dimensão coletiva de direitos fundamentais” e da
possibilidade de punir meros riscos. Tudo isso poderia abarcar uma série
de manifestações perfeitamente lícitas, como a crítica a determinados
comportamentos ou a oposição veemente a políticas públicas ou projetos
de lei, especialmente quando estão em jogo temas da chamada “pauta de
costumes”. Assim, o conceito de “risco sistêmico” poderia ser usado para
estabelecer autênticos tabus, inclusive criando obrigações para que as
mídias sociais agissem “preventivamente” diante de certos conteúdos (ou
seja, impedindo que eles fossem publicados). Assim, estaria criado um
mecanismo sutil, mas extremamente poderoso e não menos pernicioso, de
limitação severa da liberdade de expressão, sob o disfarce da “defesa de
direitos”.
A liberdade de expressão, como já afirmamos em inúmeras ocasiões, não
é absoluta. Mesmo assim, eventuais restrições, vale a pena repetir,
devem ser sempre bastante pontuais e devidamente registradas na lei, que
cabe ao Judiciário interpretar. A “entidade autônoma de supervisão”
extrapolaria completamente este princípio. Não faz o menor sentido que
uma entidade governamental pretenda regular a liberdade de expressão,
interpretando, ampliando ou restringindo quais temas podem ou não ser
comentados, e em que termos. Não se trata, portanto, de um órgão que
pudesse ser tolerado desde que estivesse em boas mãos, mas de uma
entidade cuja existência seria intrinsecamente incompatível com a defesa
da liberdade de expressão. O fato de a penúltima versão do PL 2.630
ainda conceder a tal órgão superpoderes como os de limitar o
encaminhamento de mensagens, instaurar “protocolos de segurança” e impor
“medidas preventivas” às mídias sociais antes mesmo que se instaurassem
processos administrativos era apenas agravante para algo que em si
mesmo já ameaçaria frontalmente a democracia no Brasil.
O governo federal ainda não desistiu de tentar colocar de volta no
texto do PL 2.630 a criação da “entidade autônoma de supervisão”, o que
traria de volta uma série de ameaças graves à liberdade de expressão
É verdade que a mais recente versão do PL 2.630 eliminou
completamente qualquer menção à “entidade autônoma de supervisão” e
atenuou as menções aos “riscos sistêmicos”, delegando ao Comitê Gestor
da Internet, um órgão já existente, algumas das atribuições que
pertenceriam à nova entidade, e mesmo assim de forma bastante mitigada.
Ocorre, no entanto, que, segundo informações de bastidores, o governo
federal ainda não desistiu de tentar colocar de volta no texto do PL
2.630 a criação da “entidade autônoma”, o que traria de volta todos os
riscos que acabamos de mencionar. E a tramitação em regime de urgência
oferece condições bastante propícias a alterações de última hora que a
Câmara sabe muito bem como fazer – ainda estão frescas na memória de
todos os que se importam com o combate à corrupção, por exemplo, as
“emendas da meia-noite” que destruíram o projeto das Dez Medidas Contra a
Corrupção, em 2016.
Este é um caso emblemático em que o dito de John Philpot Curran
segundo o qual o preço da liberdade é a eterna vigilância deve ser
entendido literalmente. Se os brasileiros não queremos que o PL das Fake
News receba de volta trechos frontalmente contrários à liberdade de
expressão, teremos de acompanhar cuidadosamente cada passo desta
tramitação-relâmpago. Até aqui a pressão foi essencial para depurar o
projeto de lei e retirar dele ameaças graves às garantias democráticas,
enquanto passava a preservar mais explicitamente outros direitos, como
no caso do discurso religioso, agora protegido com um dispositivo
específico. Tudo que muitos desejam é que a sociedade baixe a guarda no
momento mais importante, o da votação em plenário. Que não deixemos isso
acontecer.
Futuro do trabalho: quais as profissões que serão criadas e eliminadas nos próximos anos
Foto: Unsplash/@sigmund
Por Bruna Klingspiegel e Jayanne Rodrigues – Jornal Estadão
Relatório do Fórum Econômico Mundial, em
parceria com a Fundação Dom Cabral no Brasil, mostra que avanço da
tecnologia e as preocupações ambientais vão mudar a cara do trabalho no
mundo
O avanço acelerado da tecnologia, da inteligência artificial e das
novas demandas ambientais vão provocar uma grande transformação no
mercado de trabalho. Até 2027, a expectativa é que 23% dos atuais postos
de trabalho se modifiquem. Alguns serão criados para atender novos
mercados; outros passarão por adaptações; e há aqueles que simplesmente
vão desaparecer. A equação dessas mudanças, no entanto, não deve ser
positiva para o trabalhador.
Segundo relatório “O Futuro do Trabalho 2023″, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (organizador do Fórum de Davos) em 45 países, com a parceria da Fundação Dom Cabralno
Brasil, a previsão é que 69 milhões de empregos sejam criados nos
próximos anos enquanto 83 milhões, eliminados. O resultado é que 14
milhões de vagas vão desaparecer – ou seja 2% do emprego atual nos
países analisados, segundo o estudo.
A pesquisa – que está na quarta edição – ouviu 803 empresas de 27
setores em 45 países, que juntas são responsáveis por mais de 11 milhões
de postos de trabalho no mundo. Além da opinião dos executivos, foram
avaliados dados estatísticos fornecidos pelo LinkedIn e pela plataforma de cursos online Coursera.
O objetivo do trabalho é acompanhar o impacto dessa revolução no
mercado de trabalho, identificando rupturas ocupacionais e estratégias
para capacitar áreas em declínio capazes de assumir papéis emergentes.
Entre as profissões que podem ter crescimento nos próximos quatro
anos estão especialistas em inteligência artificial e aprendizagem de
máquina, especialistas em sustentabilidade, analistas de inteligência de
negócios e especialistas em segurança da informação. Cargos
relacionados à transição energética também são destacados pela pesquisa,
graças aos investimentos em energia renovável.
No olhar dos executivos, espera-se que as profissões relacionadas à educação, ao lado de agriculturae do comércio digital,
tenham o maior crescimento em números absolutos. A expectativa é que os
postos de trabalho no setor educacional cresçam cerca de 10%, levando a
3 milhões de empregos adicionais
para professores de educação profissional e professores universitários.
No setor agrícola, a previsão é de aumento de 15 a 30%, levando a mais
de 4 milhões de empregos.
Crise
Neste contexto de mudanças, a tendência é de que a desigualdade seja
acentuada em países emergentes, como é o caso do Brasil. Na prática, o
mercado deve aumentar a busca por mão de obra qualificada. Pessoas
preparadas vão ter acesso a uma oferta maior de empregabilidade. Em
contrapartida, trabalhadores sem capacitações ou aqueles que têm somente
educação básica serão os mais ameaçados, aponta o relatório.
O risco desse ciclo é uma possível escassez de mão de obra
qualificada no Brasil, avalia Carlos Arruda, coordenador do Núcleo de
Inovação e Empreendedorismo da FDC. “Pode haver uma alta da pressão por
qualificação ou por esses poucos profissionais com mais habilidades”,
estima. “Vamos notar um aumento do porcentual de pessoas que vão
depender, provavelmente, do Bolsa Família e de outros recursos do
governo por estarem desqualificados.”
A manobra para evitar essa escassez é investir em políticas públicas e
em programas de retenção de talento, sugere Arruda, acrescentando que
esse esgotamento é um comportamento global. “Essa falta de mão de obra
qualificada não é exclusiva do Brasil.” À medida em que a procura por
profissionais ligados à IA, agro tecnológico e sustentabilidade,
aumenta, por outro lado, algumas áreas devem ser extintas nos próximos
cinco anos, segundo o relatório.
As ocupações mais ameaçadas são caixas de banco e funcionários
relacionados, caixas e cobradores, escriturários de entrada de dados,
secretários administrativos e executivos, assistentes de registro de
produtos e estoque, escriturários de contabilidade, legisladores e
oficiais judiciários, atendentes estatísticos, financeiros e de seguros e
vendedores de porta em porta e ambulantes.
Até 2027, as organizações estimam em torno de 28 milhões de empregos a
menos por conta da automação e digitalização. No caso do Brasil, a
expectativa é de que algumas profissões se mantenham, é o caso do
ambulante. Isso porque, a consolidação do processo de automação neste
intervalo de tempo está prevista para os países avançados, explica
Arruda. “Não vai ter gente vendendo na rua nem de porta em porta. Porque
vai estar tudo online, pagamento digital, etc. Mas na nossa realidade
de país emergente ainda há essas funções mais básicas (ambulantes)”.
O economista do FGV Social, Marcelo Neri, prevê que as novas
tecnologias devem acelerar o barateamento de alguns serviços, a exemplo
do trabalho feito por entregadores. “No Brasil, a economia dos
aplicativos deu uma turbinada nessa profissão (entregadores) usando uma
metodologia, mas os drones podem ser uma revolução adversa nesse
movimento”.
Apesar de o relatório global apontar que a categoria de ambulantes
está entre as profissões extintas a partir dos próximos cinco anos, no
Brasil, trabalho deve continuar Foto: Werther Santana/Estadão
Essa contradição impacta diretamente na rotatividade de emprego.
Segundo Arruda, o desaparecimento de trabalhos tradicionais vai dar
espaço para o acréscimo de novos empregos, com o diferencial da
qualificação nas áreas projetadas pelo documento. “Nas empresas
consultadas para o relatório, não há uma estimativa de desemprego, mas
de compensação e substituição. Por isso, o papel fundamental de
requalificação dos skills (habilidades), que as empresas estão
preocupadas em realizar”.
Outro fenômeno que pode ser visto com mais atenção nos próximos cinco
anos tem a ver com dualidade: por um lado, a redução do número de
jovens no mercado de trabalho e, por outro, o envelhecimento da
população. “A vida produtiva das pessoas está se estendendo, com os
desafios previdenciários projetados para o futuro. A pessoa vai precisar
de uma educação ao longo da vida, não é mais uma educação acumulada
somente durante a juventude ou vida adulta, isso vai gerar demanda”,
afirma Marcelo Neri.
De acordo com o relatório, 39% dos trabalhadores não devem precisar
de treinamento até 2027. Porém, 15% dos empregados necessitam de
capacitação, mas não terão acesso a um programa de requalificação. “Por
isso, vem o efeito de mais empregos qualificados em países desenvolvidos
e trabalho menos qualificados nos emergentes”. No total, 85% vão estar
prontos para as novas tecnologias ou estarão sendo treinados para a
mudança.
Competências
O avanço das chamadas soft skills, sobretudo após a pandemia, foi
observado com maior predominância dentro das empresas. Daqui para
frente, conforme o relatório, a tendência é de que as corporações
priorizem a criatividade, o pensamento analítico e o uso de IA e Big Data.
A preferência foi apresentada por 42% das empresas consultadas pelo
relatório. O investimento no capital humano e automação de processo deve
atingir 80% das corporações, que devem priorizar mulheres, seguido de
jovens menores de 25 e pessoas com deficiência.
Executivos brasileiros, por sua vez, almejam que 53% das habilidades
do trabalho permaneçam as mesmas. Para os próximos cinco anos, entre as
competências que devem ser consideradas prioridades nas contratações no
País, estão: IA e Big Data; Pensamento criativo; Resiliência,
Flexibilidade e agilidade; Pensamento analítico.
Já os cargos mais selecionados no Brasil pelas organizações que
participaram da pesquisa, com base no saldo líquido positivos de
empregos, são analistas e cientista de dados, cerca de 31%,
profissionais de desenvolvimento de negócios, com 25%, gerente de
operações e advogados, respectivamente, 13%. Para driblar a escassez de
mão de obra qualificada, executivos brasileiros pretendem investir na
promoção e progressão de carreira, no fornecimento de requalificação e
qualificação eficazes e em uma articulação do propósito e impacto do
negócio.
Ter resiliência é ter a capacidade de se adaptar e se recuperar de
situações difíceis ou adversidades. É a habilidade de superar desafios,
resistir à pressão e lidar com as dificuldades de forma positiva e
construtiva, sem se deixar abalar ou desistir diante dos obstáculos.
A resiliência envolve uma combinação de características pessoais,
como autoconfiança, perseverança, flexibilidade, otimismo e capacidade
de lidar com emoções negativas. Pessoas resilientes são capazes de
aprender com as experiências adversas, crescer e se desenvolver a partir
delas, ao invés de serem destruídas ou desmotivadas por elas.
Ter resiliência não significa que a pessoa não sinta medo, tristeza
ou desânimo, mas sim que ela consegue lidar com essas emoções de forma
saudável e construtiva, sem se deixar dominar por elas. A resiliência é
uma habilidade que pode ser desenvolvida ao longo da vida, por meio de
experiências, aprendizados, desafios e apoio emocional de outras
pessoas.
Características das pessoas resilientes
As pessoas resilientes têm algumas características comuns que as
ajudam a lidar com os desafios e adversidades da vida de uma forma
saudável e construtiva. Aqui estão algumas dessas características:
Adaptabilidade: as pessoas resilientes têm a capacidade de se
adaptar a novas situações e mudanças, sem perder a sua capacidade de
funcionar bem.
Autoconfiança: elas têm confiança em si mesmas e na sua capacidade de lidar com desafios e superar obstáculos.
Flexibilidade: as pessoas resilientes são flexíveis e abertas a
diferentes perspectivas e soluções, o que lhes permite encontrar
maneiras criativas de resolver problemas.
Forte rede de apoio: ter amigos, familiares e colegas de trabalho
confiáveis e solidários é importante para as pessoas resilientes, pois
lhes dá um senso de segurança e pertencimento.
Foco no futuro: as pessoas resilientes tendem a se concentrar no
futuro, em vez de se prenderem ao passado ou ao presente. Elas têm metas
claras e são capazes de manter o foco no que querem alcançar.
Autocontrole: elas têm uma boa capacidade de gerenciar suas emoções e
reações diante de situações estressantes, o que lhes permite manter a
calma e tomar decisões melhores.
Mentalidade positiva: as pessoas resilientes tendem a ter uma
mentalidade positiva, acreditando que coisas boas podem acontecer, mesmo
em tempos difíceis.
Essas características não são exclusivas das pessoas resilientes, mas
são comuns entre elas e podem ser desenvolvidas por qualquer pessoa que
deseje aumentar sua resiliência.
Como ter tolerância ao estresse e flexibilidade
Para ter tolerância ao estresse e flexibilidade, é importante seguir
algumas práticas e hábitos saudáveis. Aqui estão algumas sugestões:
Pratique mindfulness: a meditação mindfulness pode ajudá-lo a
desenvolver a capacidade de se concentrar no momento presente e
gerenciar seus pensamentos e emoções de forma mais eficaz. Isso pode
ajudar a reduzir o estresse e aumentar a sua capacidade de lidar com
situações desafiadoras.
Exercite-se regularmente: fazer exercícios físicos regularmente pode
ajudar a reduzir o estresse e melhorar o humor. Além disso, o exercício
pode aumentar a sua resistência ao estresse, tornando-o mais
resiliente.
Pratique a respiração profunda: a respiração profunda pode ajudá-lo a
se acalmar e relaxar em momentos de estresse. Experimente fazer algumas
respirações profundas quando se sentir ansioso ou sobrecarregado.
Desenvolva habilidades de resolução de problemas: aprender a
resolver problemas de forma eficaz pode ajudá-lo a lidar com situações
estressantes de forma mais eficaz. Tente identificar soluções práticas
para os problemas que você enfrenta e colocá-las em prática.
Mantenha um estilo de vida saudável: certifique-se de dormir o
suficiente, comer bem e manter-se hidratado. Um estilo de vida saudável
pode ajudar a aumentar sua resistência ao estresse.
Pratique a autocompaixão: trate-se com gentileza e compaixão. Quando
você enfrentar um desafio, tente ser gentil consigo mesmo e evite se
criticar ou se culpar.
Mantenha relacionamentos saudáveis: ter um sistema de suporte forte
pode ajudá-lo a lidar com o estresse. Certifique-se de manter
relacionamentos saudáveis com amigos e familiares e busque ajuda quando
precisar.
UM MARKETPLACE DIGITAL IGUAL AO DA STARTUP VALEON PODE AJUDAR QUALQUER NEGÓCIO?
Moysés Peruhype Carlech e Fernanda – Jet.
Sim e podemos ajudar muito a alavancar as suas vendas e tornar a sua
empresa mais competitiva no mercado se forem utilizados os serviços da
Startup Valeon e temos a certeza que vamos melhorar o seu posicionamento
digital e utilizando uma boa estratégia comercial podemos trazer
retorno financeiro para a grande maioria dos negócios das empresas da
nossa região do Vale do Aço, afinal de contas, já atingimos a marca de
mais de 220.000 acessos.
O sucesso do modelo dos marketplaces está
expresso nos números registrados no último ano: o crescimento em 2020
chegou a 52%, acima dos 41% do segmento de e-commerce.
Essas informações foram apuradas pela E-bit/Nielsen, que também
indica que o total de pedidos do marketplace chegou a 148,6 milhões, um
crescimento de 38% em relação a 2019, o que resultou em um faturamento
de R$ 73, 2 bilhões para o segmento.
A atenção recebida pelos “shoppings virtuais” tem razão de ser. São
gerenciados por empresas que arcam com a parte operacional e, com isso,
as lojas cadastradas podem se dedicar ao cuidado de suas páginas e às
ofertas de produtos.
Para quem tem um e-commerce, os marketplaces devem ser vistos como uma oportunidade reforçar as estratégias de vendas.
Outro fator importante é a possibilidade de ampliar seus pontos de
interação com o cliente, o que atende ao comportamento omnichannel do
público.
Porém, para aproveitar melhor as possibilidades, é importante que
você saiba quais são as vantagens do marketplace e como ele pode
auxiliar o desenvolvimento do seu negócio.
1- Otimização dos recursos
A estruturação de um e-commerce não é simples. E, por mais que você
faça tudo certo, os resultados precisam de tempo para serem
consolidados.
Ao integrar a sua loja a um marketplace, esse processo é facilitado.
Ao mesmo tempo em que trabalha para fortalecer a sua marca, o lojista
tem como expor seus produtos num canal que já conta com uma audiência
significativa.
Basta que o lojista negocie e pague a mensalidade do marketplace para
que possa começar a negociar seus produtos ou serviços. Além disso,
essas operações oferecem expertise, tráfego, visitação e mídia para que
seus parceiros possam desenvolver seus negócios.
2- Alcance de clientes
Desenvolver uma loja virtual própria e recorrer às redes sociais para
divulgar produtos ou serviços requer um trabalho de divulgação para
alcançar um número maior de clientes.
Com o marketplace, esse trabalho ganha ainda mais abrangência e, com
isso, é possível gerar um fluxo maior de consumidores, uma vez que há
modelos próprios de divulgação, o que acaba favorecendo as empresas que o
integram.
Além disso, esses “shoppings virtuais” , como o da Startup Valeon,
não divide os custos de marketing com os seus parceiros custeando ele
próprio o processo de aquisição de clientes nas redes sociais.
3- Volume de dados
Os marketplaces têm o costume de oferecer aos seus parceiros diversos
dados sobre as suas vendas e seus desempenhos dentro da plataforma e
faz métricas diárias das consultas dos seus clientes.
Essas informações são bastante estratégicas para qualquer empresário que deseje desenvolver o seu comércio online e melhorar o seu desempenho na internet.
Isso porque conseguem planejar suas ações, promoções e precificar
produtos e serviços com mais eficiência, o que aumenta as chances de
converter os visitantes do marketplace em seus clientes.
4- Integração com outras ferramentas
Muitos empresários podem acreditar que ao entrar para um marketplace
não poderá usar suas ferramentas digitais favoritas: CRMs, software de
preços ou inventários.
Porém, não existe essa limitação e as empresas podem seguir usando seus mecanismos de otimização de resultados.
É possível explorar tantos as informações fornecidas pelos
marketplaces quanto os dados gerados pelos seus mecanismos de gestão e
controle, o que pode fortalecer ainda mais suas estratégias online.
5- Aumento de vendas
Com uma estrutura corretamente desenvolvida, processos de divulgação
bem construídos e apoio aos parceiros, os marketplaces conseguem atrair
um bom volume de visitantes para o seu site.
Quanto maior a exposição de produtos ou serviços, maior são as
chances de aumentar as suas vendas. É preciso apenas que as lojas online
saibam trabalhar seus produtos ou serviços na internet e convencer os
consumidores de que conta com as melhores mercadorias e preços.
6- Diversificação de público
Com um número maior de pessoas tendo contato com seus produtos ou
serviços, há possibilidade que alcance consumidores que, em um primeiro
momento, não conseguiria atingir.
Isso favorece não apenas as suas vendas, mas também estimula os
lojistas a buscarem novos produtos ou desenvolverem novos serviços para
atender a sua nova demanda.
Esse processo é essencial para que as empresas ganhem mercado e busquem constantemente o seu desenvolvimento.
Agora que você já sabe quais as vantagens do marketplace, que tal
descobrir como eles podem auxiliar no crescimento dos pequenos negócios?
Marketplace e o crescimento das empresas
Construir um modelo próprio de venda online é um desafio para as empresas, porém pode ser bastante recompensador.
Em 2020, o setor teve um crescimento de 41% se comparado com o ano
anterior e a expectativa é de que siga alcançando bons resultados em
2022, até em razão da aceleração do processo de transformação digital.
Dessa forma, com um trabalho bem-feito, as empresas podem conquistar
boa margem de lucro com o comércio eletrônico. Afinal, o perfil do
consumidor tem mudado e ficado aberto às compras online.
Mas, para isso, é necessário utilizar um site como a da Startup
Valeon que ofereça boa experiência para os consumidores e conte com
estrutura logística e capacidade de estoque para dar conta do trabalho.
O marketplace é uma opção que pode potencializar ainda mais um
comércio eletrônico, pois conta com um modelo de negócio estruturado e
testado.
Assim, empresas de qualquer setor conseguem melhorar o desempenho de
seus e-commerces ao estabelecer mais um canal de divulgação e venda.
Para aproveitar melhor as oportunidades, é importante contar com as ferramentas adequadas para fazer a gestão da operação.
Exemplo disso é a plataforma comercial
da Startup Valeon, que tem suas páginas desenvolvidas justamente para
conectar a sua loja aos principais consumidores do mercado.
Com isso, além de ter todo o suporte necessário para destacar seus
produtos na internet, o lojista tem como gerenciar todo o universo
envolvido com as suas vendas online, seja na loja própria ou no
marketplace.
Num único local, por exemplo, pode fazer a gestão de estoque, o que
evita a perda de clientes pela falta do produto. O e-commerce é uma
modalidade de negócio que deve seguir ganhando espaço e conquistando
novos clientes. O empresariado deve ficar atento a esse mercado e
aproveitar as vantagens do marketplace para aumentar a sua presença
online e ter acesso facilitado a uma base sólida de usuários.
Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (WApp)