quarta-feira, 19 de abril de 2023

GOVERNO LULA BOICOTA A CPMI DE 8 DE JANEIRO

 

Governo conta com Centrão para obter maioria em CPMI dos atos antidemocráticos

Caso não consiga retirar assinaturas, Planalto quer aproveitar adiamento da leitura do colegiado para trabalhar em um ‘plano B’

Por Julia Lindner e Mariana Carneiro – Jornal Estadão

O governo saiu do estado de negação e passou a trabalhar com a possibilidade de que a CPMI dos Atos Antidemocráticos tem chance de acontecer. Nesta terça (18), aliados de Lula começaram a desenhar uma estratégia de defesa, para o caso de perderem a disputa pela retirada de assinaturas de apoio. Desejam articular com partidos do centrão a indicação de membros afinados com o governo para formar maioria no colegiado — composto por 15 deputados e 15 senadores. De acordo com a Secretaria-Geral do Congresso, a indicação deverá levar em conta os grandes blocos da Câmara, o que significa que o grupo majoritário liderado por Arthur Lira (PP-AL) terá vantagem na composição.

O presidente Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
O presidente Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Foto: Adriano Machado/Reuters – 11/1/2023

Além do PP, o grupo é formado por União Brasil, PDT, PSB, PSDB/Cidadania, Avante, Patriota e Solidariedade. O segundo maior bloco da Casa é liderado pelo MDB e PSD. Pelas contas já feitas por deputados, o bloco de Lira deverá ter direito a cinco vagas; o bloco do MDB, quatro vagas; o PL três vagas; o PT, duas vagas; e o PSOL/Rede, uma vaga.

Governistas ainda acreditam que há chance de a CPMI perder assinaturas até a próxima semana. Viram com otimismo o adiamento da sessão do Congresso que iniciaria a comissão ter recebido o apoio de PP e Republicanos. Bolsonaristas ficaram isolados.

Inconformados com a demora na abertura da sessão do Congresso que deliberaria sobre a CPMI, deputados bolsonaristas foram ao Senado cobrar Rodrigo Pacheco (PSD-MG) pessoalmente. Mas erraram a porta da presidência da Casa e foram à secretaria-geral. Alertados, deram meia-volta. Todos com celulares em punho.

DESMANTELAMENTO DAS ARTES LIBERAIS AMERICANAS

 

Artigo
Por
Joshua Katz – Gazeta do Povo
Public Discourse


Para John Agresto, o recente “desmantelamento das artes liberais vem de dentro” das universidades| Foto: Pixabay

A capa do novo livro de John Agresto, The Death of Learning: How American Education Has Failed Our Students and What to Do about It (A morte da aprendizagem: como a educação americana falhou com os alunos e o que fazer sobre isso, em tradução livre), traz uma imagem da biblioteca Gore Hall, em Harvard, nos anos 1870. E talvez esta seja uma indicação sutil do conteúdo do livro: Gore Hall, a primeira biblioteca da universidade, foi demolida em 1913. Claro, ela foi substituída pela grande Biblioteca Widener, que é um tesouro. Mas será que continuará sendo um tesouro? Em setembro de 2020, a universidade anunciou em um comunicado à imprensa que “a Biblioteca de Harvard começou a construir uma equipe Antirracismo”, nomeando seu “primeiro Bibliotecário/Arquivista Antirracismo Negro”, que “trabalhará com colegas de toda a Biblioteca de Harvard em objetivos relacionados à centralização do antirracismo e da diversidade no ciclo de vida das nossas coleções”. Imagine ser pago para fazer isso em Harvard.

Mas você não precisa imaginar: isto é o que aconteceu com a educação nos EUA, não apenas em Harvard, mas em praticamente todos os lugares. A situação, resumida em uma frase de Agresto: “Não há outra maneira de ver isto que não seja como uma tragédia”. Particularmente insidioso é que, ao contrário da maioria dos exemplos de ataques políticos à educação no passado, o recente “desmantelamento das artes liberais vem de dentro”.

“Vem de departamentos radicalizados de história, literatura, clássicos, estudos americanos e toda a miríade de outros estudos ligados a grupos de interesse etnopolíticos. Vem de praticamente todas as escolas e faculdades de educação. É por isso que não hesito em dizer que a educação liberal na América está morrendo e não é por assassinato, mas por suicídio”, afirma o autor.

Descrevendo a autodestruição com graça, cuidado e doses regulares de humor, Agresto faz o possível para imaginar um futuro melhor. Escritor magnífico, que evita amplamente a retórica incendiária, ele é um administrador raro e talentoso que parece não ter perdido nada de sua humanidade ou capacidade de admiração quando entrou nos escalões superiores da burocracia acadêmica: como presidente interino do Fundo Nacional Para as Humanidades em meados dos anos 80, depois como presidente do St. John’s College, em Santa Fé, de 1989 a 2000, e mais recentemente como curador fundador da Universidade Americana do Iraque, Suleimânia.

Mas o que são as artes liberais? Segue a explicação contundente de Agresto: “uma forma de entender as questões mais importantes da preocupação humana através da razão e da reflexão”. Ele escreve que “as artes liberais têm a promessa de libertar cada um de nós do cativeiro do preconceito, das banalidades e da superstição, ou de qualquer coisa que ‘todos’ acreditem”, e ainda, “visam de uma vez ser verdadeiramente radicais e verdadeiramente conservadores”, exigindo que os indivíduos adquiram um fundamento na sabedoria do passado para que possam realmente pensar por si mesmos.

Educação em perigo
Infelizmente, ele lamenta, “uma educação artística liberal rica e completa me parece tão ameaçada [agora] quanto o Orangotango de Sumatra”. Ele continua afirmando que, quando começou a pensar no livro, há quase três décadas, escreveu frases como “É claro que no reino da educação as palavras ‘artes liberais’ sempre foram palavras de grande elogio” e comentou como era muito raro encontrar uma “faculdade de artes liberais que não se considere a joia da coroa de todo o empreendimento educacional”. Como as coisas mudam.

No entanto, mesmo nos anos 80, a fogueira das humanidades estava bem encaminhada. Agresto sabe disso, é claro. De fato, ele gasta um bom número de páginas no desmantelamento do currículo da Cultura Ocidental de Stanford, que foi ensinado pela última vez em 1987-88. Cerca de quinhentos manifestantes, incluindo Jesse Jackson, iniciaram esta luta marchando no campus com palavras de ordem para que o currículo fosse abolido. A marcha ocorreu em janeiro de 1987; em fevereiro, o professor de Agresto, Allan Bloom, publicou The Closing of the American Mind (O fechamento da mente americana, em tradução livre); e no final de março de 1988, o jogo foi finalmente resolvido quando o Senado da Faculdade, em uma votação de 39 a 4, aprovou a reformulação do curso para torná-lo mais global e, supostamente, menos racista e sexista.

O fato é que as humanidades – historicamente uma subseção das artes liberais: literatura, música, história, etc. – estão há muito tempo em grandes dificuldades. É difícil encontrar um curso básico sobre Shakespeare na maioria das faculdades e universidades mais conhecidas; a ascensão da STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática), por todas as suas maravilhas, levou nos últimos meses à caixa de Pandora conhecida como ChatGPT; e, o pior de tudo, os aspirantes a defensores das humanidades de hoje geralmente não parecem ter nenhuma ideia do que estão defendendo ou como fazê-lo.

Parte do desafio é que a defesa das artes liberais envolve grupos de perguntas e debates em vez de um conjunto de princípios claramente articulados. As maiores questões da vida quase nunca são resolvidas para satisfação de todos, e se não estudarmos as diferenças entre os Epicuristas e os Estóicos, entre Locke e Rousseau, e entre os originalistas legais e os não originalistas, estamos perdendo nosso próprio ritmo.

A natureza diversificada das artes liberais significa que ser educado é conhecer não apenas o proverbial “melhor que se pensou e disse no mundo”, mas também os outros pensamentos. “Compreendemos melhor a Constituição dos Fundadores dos EUA”, escreve Agresto, “lendo os escritos de vários anti-federalistas ao lado de O Federalista”. E além disto: uma educação liberal também deveria ensinar “como lidar com o pior que já foi dito e feito e compreender o porquê”.

Agresto rejeita firmemente a ideia de que as pessoas que estudam as humanidades são mais humanas do que aquelas que não o fazem. Obviamente, ele está correto a esse respeito. “Somos na verdade humanistas e artistas liberais mais morais do que… donos de delicatessens?” pergunta Agresto. Eu sou neto de donos de uma delicatessen que não frequentaram a faculdade, e não hesito em dizer que eles eram mais morais do que eu e a maioria das pessoas que conheci em décadas na academia.

Uma coisa é exaltar o extraordinário, como todos nós devemos fazer. Mas é profundamente errado desdenhar ou condenar o ordinário. No entanto, é assim que a elite americana está agindo agora. “A vida familiar, a heterossexualidade, o simples amor ao país, as virtudes tradicionais, os hábitos religiosos tradicionais” – todos estão sob ataque regular nas instituições de ensino superior que apresentam aos estudantes perguntas como “Você já esteve em algum bar, clube social ou marcha gay ou lésbica? Se não, por que não”? (cortesia do Estado de Dakota do Norte). É bom lembrar o Cardeal Newman, como faz Agresto: “um treinamento universitário é o grande meio comum para um fim grande mas comum”.

Para os Guerreiros da Justiça Social, porém, há um novo “comum”. Um comum horripilante. Eis como Agresto o coloca, depois de nos lembrar que Justiça Social era o nome da revista virulentamente anti-semita do Padre Coughlin: “Nos últimos trinta anos, houve a vandalização de tanta coisa do ensino superior. Os supostos reformadores entraram no armazém de séculos de conhecimento acumulado, derrubaram suas paredes, jogaram fora seus livros e derrubaram seus monumentos. Por toda sua corajosa conversa sobre justiça, eles realizaram o que tem que ser visto como um dos atos mais intelectualmente criminosos dos tempos, o equivalente moderno de queimar as bibliotecas da antiguidade. Hoje, atos que eram impensáveis, inimagináveis, há apenas alguns anos atrás, parecem agora muito comuns”.

O livro de Agresto é liberal, amplamente moderado, e explicitamente americano: liberal não como “conservador”, mas no sentido de ser sobre a liberdade (libertas do latim, a fonte de nossa “liberdade”); moderado porque a moderação é “a virtude que uma educação liberal cultiva melhor, assim como a virtude pela qual é frequentemente mais criticada”; e americano porque “somos diversos, para cada um de nós, ‘nosso’ significa não apenas o que temos em comum, mas também o que temos separadamente”. Esta defesa da educação liberal ressoará especialmente em leitores como eu, que pelo menos se consideravam liberais, que tentam quando possível ocupar o meio termo, e que se encontram cada vez mais agressivos na promoção dos ideais e instituições americanas.

Subestimando o ultraje

Embora às vezes seja repetitivo, você pode pegar A Morte da Aprendizagem e ler quase qualquer capítulo por conta própria e ser edificado. Mas a maior falha, em minha opinião, é que Agresto faz um trabalho melhor de explicar “como a educação americana falhou com nossos alunos” do que “o que fazer com ela”. Não que ele não diga as coisas certas: sobre a conveniência de investir grandes somas em pequenas faculdades de artes liberais; sobre a importância de conquistar os jovens e aqueles que os ensinam (razão pela qual ele termina o livro com duas exortações sinceras: “Uma Mensagem aos Professores e Diretores do Ensino Médio” e “Uma Mensagem aos Alunos do Ensino Médio”); e as possibilidades que as novas universidades oferecem – de Austin, Texas (por questões de transparência: faço parte do conselho consultivo da Universidade de Austin) até a Região do Curdistão no Iraque. Mas, como já sugeri, encontrei na segunda metade do livro mais desejos do que sugestões de políticas originais.

Há também alguns pontos em que Agresto se engana. O mais flagrante é sua valorização do imunologista Anthony Fauci, que se formou em estudos clássicos na Holy Cross. Agresto o compara com Martin Luther King Jr., afirmando que ambos são “homens perspicazes de presença pública, persuasão e julgamento – e assim capazes de fazer grandes coisas”, mas eu não o usaria como um exemplo de por que uma “educação em artes liberais [é] algo particularmente importante e estimável”.

Em outras ocasiões, porém, Agresto sobrestima a boa vontade e negligencia a extensão do ultraje acadêmico sobre certos temas. Ele tem bons momentos quando explica como uma educação liberal pode ser não apenas de valor para nós como indivíduos, mas de uso genuíno – Agresto gosta desta palavra – para nosso bem-estar coletivo como país. Ele destaca a educação e o senso de responsabilidade cívica de três dos pais fundadores dos Estados Unidos e seu “refundador” do século XIX, mas não observa que nos últimos três anos estátuas proeminentes de Thomas Jefferson e Abraham Lincoln foram derrubadas ou que a cidade de James Madison, Montpelier, no estado de Vermont, EUA, se tornou agressivamente woke.

Justo, talvez. Mas será que ele teria previsto que uma estátua de John Witherspoon, erguida por uma universidade de elite no recente ano de 2001, estaria agora seriamente ameaçada? Enquanto escrevo, a administração de Princeton está debatendo o que fazer em relação a uma representação de destaque do único clérigo e único presidente universitário a assinar a Declaração de Independência: um cidadão do mundo que serve como referência do nome da instituição que publica o Public Discourse (por questões de transparência: Princeton me demitiu no ano passado, mas permaneço como bolsista sênior no Instituto Witherspoon). A controvérsia fez notícia nacional, inclusive nestas páginas. Àqueles que querem derrubar a estátua, eu ofereço a advertência de Witherspoon à comunidade de Princeton há muito tempo: “Não vivam inúteis e morram desprezíveis”.

Mas vamos tentar terminar de forma positiva. Em suas reflexões salutares sobre uma “aliança” entre as artes liberais e a educação profissional, Agresto cita Booker T. Washington, que certamente não era nem inútil nem desprezível. Washington escreveu sobre um estudante que fez uso da gramática, química e outros temas livrescos na criação de um acre de repolhos esplêndidos: “Aqui está tanto o que é interessante, estranho, misterioso e maravilhoso; tanto o que se aprende que é edificante, que se alarga, que se refina numa couve como numa página de latim”. Ele estava certo, e vou acrescentar à discussão a declaração de Plínio, o Velho, em I d.C.: “Brassicae laudes longum est exsequi” (“seria um longo negócio enumerar as glórias do repolho”).

O aprendizado em todas as suas formas pode e deve ser salvo. Não vivemos no melhor de todos os mundos possíveis, e está na hora de todos pararem com as tolices destrutivas e voltarem a cultivar nossos preciosos jardins, tanto agrícolas quanto acadêmicos.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/uma-tragedia-americana-o-suicidio-da-educacao-liberal/
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O FUTURO DA AUTOMAÇÃO E DA TECNOLOGIA

 

Livia Ciacci, neurocientista do SUPERA

A Inteligência Artificial e o ChatGPT tem dominado as discussões sobre o futuro da automação e da tecnologia em interface com o ser humano.

A tecnologia muda o mundo todos os dias, mas, nas últimas semanas deu um salto alcançando milhares de usuários em todo mundo que passaram a contar com o uso de Inteligência Artificial na produção de textos e imagens.

Mais famoso entre os recursos hoje disponíveis, o ChatGPT da empresa Open AI é, sem dúvida, uma novidade para os amantes de automatizações.

Na prática, o site possibilita a criação e qualquer texto depois de uma orientação inicial usando como base informações já disponíveis na rede e – algo novo –, com uma linguagem simples e natural aproximando a comunicação ainda mais dos usuários, no caso, os humanos.

Apesar de não ser relativamente nova, o uso de Inteligência Artificial para a criação de textos e imagens deu um salto significativo em 2023 e está cada vez mais popularizada entre crianças, jovens e adultos que agora contam com a máquina para produzir todo tipo de texto.

ChatGPT – risco ou oportunidade?

Enquanto profissionais de Comunicação usam o recurso para otimizar suas entregas e acelerar processos criativos a novidade, também chega para quem ainda está com o cérebro em formação, e, é aí, segundo a especialista do SUPERA, que mora o problema.

“Veja bem: estamos falando de crianças em idade escolar que ao criarem um texto, ao pensarem em uma imagem, ao inventarem uma realidade, estão criando conexões cerebrais porque é justamente disso que se trata: estar na escola é aproveitar o melhor momento do cérebro para absorver todo tipo de conteúdo e correlacionar esses conteúdos para que eles façam sentido em breve, na vida adulta. Quando as crianças começam a optar pelo caminho preguiçoso muito cedo, terceirizando a um algoritmo o trabalho de esforço mental que elas mesmas deveriam ter, temos sim um cenário de atenção para a sociedade”, alertou Livia Ciacci, neurocientista do SUPERA – Ginástica para o cérebro.

A especialista do SUPERA lembra ainda que, assim como outras tecnologias, o ChatGPT e o uso de Inteligência Artificial são um caminho sem volta.

“Nosso papel enquanto formador de opinião não é ir contra a corrente pois o ChatGPT é a nova calculadora, mas, sim, alertar sobre os prejuízos deste tipo de tecnologia para quem ainda não tem discernimento para fazer o bom uso do recurso”, justificou.

Inteligência Artificial X inteligência Humana

Embora recursos como o ChatGPT só funcionem bem com riqueza de detalhes e autoridade de quem usa a ferramenta, o recurso está completamente condicionado a informações que já estão disponíveis na rede. Além disso, a Inteligência Artificial ainda não consegue correlacionar fatos de forma clara, sobretudo as informações que envolvem a capacidade analítica do ser humano em tirar as suas próprias conclusões.

O ChatGPT pode resolver alguns problemas e acelerar a escrita, mas ele não ensina a pensar ou a como usar as informações. A especialista do SUPERA acredita que na área da educação por exemplo, ele deveria ser incorporado o mais rápido possível, já que é uma oportunidade de criar atividades mais complexas para os alunos. Ao invés de pedir para uma turma escrever um texto sobre algo, pode-se pedir para que usem a automatização para escrever e depois fazer uma análise crítica, como por exemplo: Qual item importante o ChatGPT não incluiu? A informação que ele trouxe está atualizada? “Ou seja, no fim das contas, o que interessa é como aprendemos a usar nosso córtex pré-frontal e as funções executivas, que continuarão sendo o diferencial humano. Análise, planejamento, motivação, foco e propósito, só nós temos e precisamos constantemente aprender e aperfeiçoar tais habilidades. Em um mundo cada vez mais automatizado, quem pensa é rei!”, avaliou.

O ChatGPT vai mudar o nosso cérebro?

A resposta é: depende.

Segundo a especialista, temos que considerar outros fatores que estão atrelados ao uso desta tecnologia, como a maior pressão por produtividade, a banalização da originalidade e o não incentivo a produções autorais e criativas.

Ainda segundo a especialista do SUPERA – Ginástica para o Cérebro, podemos pensar ainda que muitas das coisas que estão surgindo agora ainda não foram analisadas usando os devidos parâmetros científicos, que asseguram a resposta que a ciência vem dando a sociedade nas últimas décadas, e, com a Inteligência Artificial não será diferente.

“O que podemos afirmar é que o cérebro se adapta ao que faz e ao que não faz. Se os algoritmos são utilizados para ganhar tempo em tarefas mecânicas e a pessoa usa esse tempo para se ocupar com coisas mais complexas, temos o cenário perfeito!

Por outro lado, se a preguiça tomar conta e a pessoa evitar o esforço cada vez mais, temos um problema.”, concluiu.

Vendas pela internet com o site Valeon

Você empresário que já escolheu e ou vai escolher anunciar os seus produtos e promoções na Startup ValeOn através do nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace aqui da região do Vale do Aço em Minas Gerais, estará reconhecendo e constatando que se trata do melhor veículo de propaganda e divulgação desenvolvido com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das empresas daqui da região de maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos serviços e conseguimos desenvolver soluções estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.

Ao entrar no nosso site você empresário e consumidor terá a oportunidade de verificar que se trata de um projeto de site diferenciado dos demais, pois, “tem tudo no mesmo lugar” e você poderá compartilhar além dos conteúdos das empresas, encontrará também: notícias, músicas e uma compilação excelente das diversas atrações do turismo da região.

Insistimos que os internautas acessem ao nosso site (https://valedoacoonline.com.br/) para que as mensagens nele vinculadas alcancem um maior número de visitantes para compartilharem algum conteúdo que achar conveniente e interessante para os seus familiares e amigos.

Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda, empreendedores e gestores de diferentes áreas buscam formas de reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.

São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os negócios, são oportunidades para revermos o foco das nossas atividades.

Os negócios certamente devem estar atentos ao comportamento das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade, personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e serviços.

Com a queda na movimentação de consumidores e a ascensão do comércio pela internet, a solução para retomar as vendas nas lojas passa pelo digital.

Para ajudar as vendas nas lojas a migrar a operação mais rapidamente para o digital, lançamos a Plataforma Comercial Valeon. Ela é uma plataforma de vendas para centros comerciais que permite conectar diretamente lojistas a consumidores por meio de um marketplace exclusivo para as empresas.

Por um valor bastante acessível, é possível ter esse canal de vendas on-line com até mais de 300 lojas virtuais, em que cada uma poderá adicionar quantas ofertas e produtos quiser.

Nossa Plataforma Comercial é dividida basicamente em página principal, páginas cidade e página empresas além de outras informações importantes como: notícias, ofertas, propagandas de supermercados e veículos e conexão com os sites das empresas, um mix de informações bem completo para a nossa região do Vale do Aço.

Destacamos também, que o nosso site: https://valedoacoonline.com.br/ já foi visto até o momento por mais de 218.000 pessoas e o outro site Valeon notícias: https://valeonnoticias.com.br/ também tem sido visto por mais de 5.300.000 de pessoas, valores significativos de audiência para uma iniciativa de apenas três anos.

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

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terça-feira, 18 de abril de 2023

ALTERAÇÕES NO MARCO DO SANEAMENTO SERÃO REVOGADAS

 

Governabilidade em risco
Se Lula não fizer ajustes
Sílvio Ribas – Gazeta do Povo
Brasília


Decretos de Lula para mudar o Marco Legal do saneamento coloca em dúvida projetos de novas redes de água e esgoto| Foto: Arison Jardim / Secom Acre

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deu um recado direto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para que ele reveja os termos dos dois decretos, de 5 de abril, dedicados a mudar o Novo Marco Legal do Saneamento (Lei 14.026/20) e privilegiar estatais do setor. Se Lula não ceder a esse apelo, o deputado promete levar ao plenário a votação de um projeto de decreto legislativo (PDL) com força para derrubar as iniciativas do petista.

“O clima na Câmara não é de satisfação e a possibilidade de se votar um PDL existe. Mas, sempre antes de levar um PDL adiante, tenho por hábito exaurir a discussão ao máximo, para que o governo possa rever os exageros”, declarou Lira em entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, no domingo (16). Para ele, o governo terá que negociar logo mudanças nos decretos para impedir a anulação deles.

O imbróglio representa a primeira queda de braço de Lira com o governo e ocorreu logo após a formação do superbloco partidário – formado por 173 deputados de PP, União Brasil, PDT, PSB, Solidariedade, Avante, Patriota e Cidadania-PSDB – que recolocou o presidente da Câmara como protagonista das negociações na Câmara.

Para André Rosa, professor de Ciência Política do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), o cenário que se desenha obriga o governo a ampliar a gama de benefícios reservada ao grupo de Lira, dentro da lógica do presidencialismo de coalizão. “Por outro lado, há grave risco de o Executivo ter sérios problemas de governabilidade com eventuais disputas por poder dentro do próprio Congresso”, observou.

VEJA TAMBÉM:

Universalização do saneamento provoca corrida nos estados por investimentos privados

Editorial: Para Lula, estatais valem mais que pobres sem água e esgoto

Lira classifica como “retrocesso” o decreto de Lula que altera o marco do saneamento


Meta de universalização dos serviços pode ser adiada
Aprovado em 2020 pelo Congresso, o novo marco visa aumentar a concorrência nos serviços de água e esgoto no país, permitindo que o setor privado invista mais e que existam metas para construção de redes e de melhora da qualidade do atendimento à população. Os decretos de Lula vão na direção contrária e, por isso, geraram resistências no setor e em grupos políticos, além de incentivar questionamentos na Justiça.

Um dos pontos mais polêmicos dos decretos foi o que permite a estatais a prestação de serviços em regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões sem licitação. Antes dos decretos de Lula, 1.113 municípios, com 30 milhões de habitantes, tiveram contratos com companhias de água e esgoto considerados irregulares após a análise da capacidade delas em cumprir os objetivos do marco, bloqueando o acesso aos recursos federais.

A nova regulamentação visa universalizar serviços de água e esgoto até 2033, levando água potável para 99% da população e coletando e tratando esgoto para 90%. Hoje, 100 milhões de brasileiros não têm rede de esgoto e falta água potável para 35 milhões, segundo o Instituto Trata Brasil. Especialistas temem que as flexibilizações praticadas por Lula possam prejudicar as metas de universalização estabelecidas no âmbito do marco legal.

A Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon) informou em nota que os decretos de Lula “muito provavelmente” podem retardar o alcance da universalização dos serviços. A entidade defende a concorrência por meio de processos licitatórios como essencial ao cumprimento das metas de investimento e qualidade.

O Novo ingressou no dia 6 de abril com Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão dos decretos. O presidente do partido, Eduardo Ribeiro, afirmou que essa alteração das regras foi “o maior retrocesso proposto pelo governo Lula até agora”.

Segundo Ribeiro, o novo marco destravou os investimentos no setor e estava caminhando bem para a solução de um problema histórico e grave no Brasil. “É inacreditável que tenham coragem de fazer uma coisa dessas”, declarou. Na ação, o Novo argumenta que o governo federal violou preceitos da separação dos Poderes, da dignidade humana, da redução das desigualdades regionais, do meio ambiente, do pacto federativo e do processo licitatório.

Foram apresentados até agora três PDLs que poderão tramitar de forma agregada. O primeiro foi do deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP), sob o argumento de invasão do Planalto sobre seara do Legislativo.

Os partidos de esquerda votaram contra o novo marco e agora tentam reverter a legislação aprovada por Câmara e Senado após amplo debate e projetos em curso que somam R$ 90 bilhões nos próximos 10 anos.

A mudança no marco regulatório é vista como retrocesso no programa de privatizações das companhias estaduais de saneamento, como as do Rio de Janeiro (Cedae), que já produziu efeitos positivos. Em São Paulo, a privatização da Sabesp é promessa de campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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PROJETO DAS FAKE NEWS É FATAL PARA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

Ícones / Aplicativos – 05-06-2017 – Alguns ícones de aplicativos mais baixados. Na foto, Aplicativo do WhatsApp.


Lei sobre fake news e responsabilização por conteúdos publicados em mídias sociais e aplicativos de mensagens pode ter tramitação apressada na Câmara.| Foto: Marcelo Andrade/Arquivo/Gazeta do Povo

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que deseja ver aprovado na Câmara ainda este mês o projeto de lei das fake news, oficialmente conhecido como Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. O texto já foi aprovado no Senado ainda em 2020 e prevê regras para remoção de conteúdos, responsabilização de plataformas de mídia social e envio de mensagens, e combate à difusão de mensagens falsas e à utilização de ferramentas como robôs no impulsionamento de conteúdos – tudo isso com um arsenal renovado de punições para os eventuais infratores. Lira quer pressa – mas os motivos que ele alega para promover um novo “tratoraço”, a exemplo do que fizera com a Lei das Estatais, ano passado, são exatamente os que justificariam toda a cautela possível na tramitação do projeto.

Lira pretende repetir o que ocorreu no Senado, onde o PL 2.630/2020 não passou por nenhuma comissão, indo diretamente ao plenário. “A intenção da presidência [da Câmara] é trazer para a pauta entre os dias 26 e 27. Daqui para lá o deputado Orlando [Silva, relator do PL] está à disposição – como coloquei para todos os líderes – das lideranças, dos deputados”, afirmou Lira. Em outras palavras, o texto final que os deputados votarão é uma incógnita completa, pois ainda está sendo construído e pode mudar de acordo com as negociações feitas entre o relator e as lideranças partidárias. As versões oficiais do PL 2.630 publicadas até o momento pela Câmara, portanto, podem não valer absolutamente nada, com a possibilidade de troca de última hora por um novo substitutivo.

Uma tramitação acelerada, em vez de evitar que estejamos “sempre na mão ou de um abuso ou de uma injustiça”, eleva incomensuravelmente o risco de ter o efeito oposto: estabelecer previsão legal para mais abusos e injustiças

Ora, esse procedimento já seria condenável ainda que estivéssemos diante de matéria simples, de repercussão limitada no dia a dia do cidadão. Mas o PL 2.630 nada tem de simples nem de irrelevante, pelo contrário: está em jogo o futuro da liberdade de expressão no Brasil, e isso em nada combina com regimes de urgência ou votações diretamente em plenário de textos que os parlamentares terão poucas horas para analisar. Não faz o menor sentido apressar a tramitação justamente daquilo que exige mais atenção e reflexão; isso seria inverter a lógica legislativa. O caminho correto para o PL 2.630 seria o do trâmite pelas comissões da Câmara, especialmente a de Constituição e Justiça, mas também a de Comunicação ou a de Ciência, Tecnologia e Inovação. Assim, a sociedade poderia acompanhar com atenção os debates e votações, a apresentação de emendas e substitutivos, e participar da construção de um texto que realmente cumprisse o objetivo de fazer da internet um ambiente mais saudável com respeito pleno à liberdade de expressão.

Frear o PL 2.630 é especialmente importante porque a liberdade de expressão tem sido repetidamente violada no Brasil, em um “apagão” que começou nos tribunais superiores e se espalhou por outras instâncias de poder, pela opinião pública e pela sociedade civil organizada. “Se não legislarmos, se não coibirmos os excessos, não impusermos os limites legislativos mínimos que sejam, nós vamos estar sempre na mão ou de um abuso ou de uma injustiça”, argumenta Lira. Mas todos os que têm consciência da importância de promover responsabilidade na internet e defender a democracia e a liberdade de expressão haverão de concordar que uma tramitação acelerada, com pouco tempo para reflexão a respeito do texto que efetivamente será levado a votação, em vez de evitar que estejamos “sempre na mão ou de um abuso ou de uma injustiça”, eleva incomensuravelmente o risco de ter o efeito oposto: estabelecer previsão legal para mais abusos e injustiças.

VEJA TAMBÉM:
O apagão da liberdade de expressão no Brasil (editorial de 30 de agosto de 2021)
PL das fake news precisa de correções indispensáveis (editorial de 18 de março de 2022)
Audiência sobre mídias sociais virou palco para censores (editorial de 2 de abril de 2023)


Se a Câmara errar a mão, causará um enorme dano ao país, cristalizando na lei o apagão conceitual que chama de fake news qualquer afirmação que poderosos ou grupos de pressão considerem desagradável. Expressões legítimas como críticas e análises serão criminalizadas e a censura se tornará tão frequente que logo descambará para a autocensura, afastando ainda mais o Brasil de um Estado Democrático de Direito e aproximando-o ainda mais das autocracias censoras. Nenhum autêntico defensor da democracia pretende algo assim, mas a chance de errar a mão é diretamente proporcional à rapidez com que o projeto tramita.

Em mais uma dessas ironias da política brasileira, a dita Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet avança de forma opaca, irresponsável e potencialmente liberticida. Se o projeto quiser fazer jus ao nome, é preciso que todos os brasileiros saibam exatamente os termos do que está para ser votado na Câmara; que a tramitação ocorra como se faz com qualquer projeto de lei dessas dimensões, com tempo hábil para discussão criteriosa; e que esse cuidado torne possível a eliminação de qualquer dispositivo que contribua para a contínua erosão da liberdade de expressão no Brasil. Esta é a missão das lideranças partidárias nos próximos dias: para que tenhamos a melhor lei possível sobre fake news, é preciso desacelerar para refletir.


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CASA BRANCA CRITICA FALA DE LULA SOBRE UCRÂNIA

Ucrânia
Casa Branca diz que Lula repete propaganda russa e que fala sobre EUA incentivar guerra foi “problemática”
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Gazeta do Povo


O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional americano, John Kirby, também criticou sugestão de Lula de que a Ucrânia poderia ceder a Crimeia| Foto: EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS

A Casa Branca criticou nesta segunda-feira (17) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a respeito da sua declaração de que os Estados Unidos incentivam a continuidade da guerra na Ucrânia e que esta, assim como a Rússia, não toma a iniciativa da paz.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional americano, John Kirby, disse em entrevista coletiva que a fala de Lula foi “profundamente problemática” e que o Brasil “está repetindo a propaganda russa e chinesa sem olhar para os fatos”.

“Obviamente queremos que a guerra acabe. Isso poderia acontecer agora, hoje, se o senhor [presidente russo Vladimir] Putin parasse de atacar a Ucrânia e retirasse suas tropas”, disse Kirby.

“Os comentários mais recentes do Brasil de que a Ucrânia deveria considerar ceder formalmente a Crimeia [península ucraniana ocupada pelos russos desde 2014] como uma concessão de paz são simplesmente equivocados, especialmente para um país como o Brasil, que votou [na ONU] para defender os princípios de soberania e integridade territorial [da Ucrânia]”, acrescentou o porta-voz.

Em uma entrevista coletiva no fim da viagem aos Emirados Árabes, Lula afirmou que Putin “não toma iniciativa de paz”, assim como o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e que “Europa e os Estados Unidos terminam dando a contribuição para a continuidade desta guerra”.

Política Externa
Rússia acena para Lula com vaga improvável no Conselho de Segurança da ONU
Por
Gazeta do Povo


O chanceler russo Sergei Lavrov (à esq.) e o ministro de relações exteriores do Brasil, Mauro Vieira, discutiram a possibilidade do Brasil ter uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU| Foto: EFE

O chanceler russo Sergei Lavrov ofereceu ao Brasil nesta segunda-feira (17) a possibilidade de ganhar um prêmio há muito tempo desejado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva: uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. Lula vem perseguindo esse objetivo ao menos desde 2004, quando se dispôs a enviar tropas brasileiras para o Haiti. Porém, analistas ouvidos pela Gazeta do Povo afirmaram que é altamente improvável que o Brasil obtenha esse status, mesmo que Lavrov esteja falando sério sobre articular o apoio russo.

“Estamos fazendo reformas no programa global. Vamos trabalhar no conselho da ONU, onde o Brasil ainda não é membro permanente. Estamos manifestando nosso apoio à participação do Brasil como membro permanente”, disse Lavrov em entrevista coletiva no Palácio do Itamaraty.

“As visões do Brasil e da Rússia são similares em relação aos acontecimentos que ocorrem no mundo, e estamos atingindo uma ordem mundial mais justa, correta, baseando-se no direito”, disse Lavrov.

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A afirmação sobre atingir uma ordem mundial “mais justa” e “baseada no direito” difere muito da atitude tomada na prática pela Rússia ao invadir a Ucrânia para expandir seu território por meio da invasão da Ucrânia

Quando Lavrov disse em março, durante um encontro do G-20 na Índia, que a guerra foi provocada pela Ucrânia, arrancou uma gargalhada geral da platéia.

Mas, a audiência desta segunda-feira (17) era formada apenas por jornalistas brasileiros. Eles foram proibidos pelo governo brasileiro de dirigir perguntas ao russo, sob pena de perderem a credencial para cobrir outros eventos do Itamaraty.

De forma semelhante a Lavrov, Lula já havia relativizado a guerra, dizendo que a decisão de começar a guerra foi tanto da Rússia (invasora) como da Ucrânia (invadida).

Agenda política russa não inclui reforma da ONU nem vaga para o Brasil
De acordo com o major da reserva e analista de riscos Nelson Ricardo Fernandes Silva, da consultoria ARP, a Rússia dificilmente gastará energia e recursos para promover uma alteração no Conselho de Segurança da ONU no atual momento político mundial.

Hoje, os membros permanentes são apenas China, França, Rússia, Grã-Bretanha e Estados Unidos.

“A Rússia, assim como a China, não estão interessadas em mexer no Conselho de Segurança. Elas vão se focar em seu projeto de tentar enfraquecer a hegemonia americana, em particular a hegemonia do dólar”, afirmou.

Ou seja, segundo ele, a agenda política de Moscou e Pequim não está voltada para reformar a ONU, como disse Lavrov. O objetivo é convencer países em desenvolvimento a abandonar o dólar como moeda global de comércio e valorizar trocas diretas ou fomentar a moeda chinesa yuan.

Fernandes Silva afirmou ainda que para se tornar membro permanente do órgão, um país deve ter forças armadas capazes de influenciar a geopolítica. Embora não seja um requisito oficial, também conta muito nesse ponto possuir armamento nuclear, que o Brasil não tem.

“Outros países têm muito mais chances de entrar que o Brasil, como a Índia, por causa da sua importância estratégica e rede de alianças e a Turquia, que vem exercendo influência em conflitos na Europa e no Oriente Médio.

Membros permanentes da ONU não vão aceitar dividir poder com Brasil
O analista Renato Ribeiro de Almeida, doutor em direito do Estado pela Universidade de São Paulo (USP), afirmou à reportagem que os atuais membros não vão aceitar “dividir” o poder.

“Os membros permanentes têm poder de veto. Para ampliação desses membros seria necessário que houvesse um consenso. O que eu acho que é difícil, porque no âmbito das relações internacionais, embora a diplomacia seja sempre muito cordial, as relações de poder impõem a máxima de que poder não se divide”, afirmou.

Também na segunda-feira (17), o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, classificou as falas de Lula como equivocadas e disse que o presidente está reproduzindo propaganda russa. Ou seja, não adianta ter apoio da Rússia para uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU se a nação tiver o voto de oposição americano.

“Não se abre mão de poder tão facilmente, a menos que acham situações mais complexas. Então naturalmente que os países que fazem parte desse seleto grupo de membros do Conselho de Segurança não vão querer a inclusão de outros países, porque é uma diminuição do seu próprio poder”, disse.

Porém, Almeida afirmou que embora o pleito do Brasil seja difícil de ser atingido, o país deve continuar insistindo.

Segundo Fernandes Silva, a ONU tinha uma grande importância quando foi criada, mas com o fim da União Soviética na década de 1990, os Estados Unidos ficaram tão poderosos que passaram a agir mesmo sem o aval da instituição, promovendo até guerras não autorizadas.

Com a emergência atual de novos países em desenvolvimento, que possuem economias muito influentes, é natural que eles busquem mais representação no cenário global, segundo o analista. Mas isso não significa que o Brasil esteja no primeiro lugar da fila para ser beneficiado por esse processo.


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CRIMES DE OPINIÃO SÃO PIORES QUE OS CRIMES DO MST

 

O crime compensa

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo


Militantes do MST invadem a sede do Incra em Maceió (AL), em abril de 2023.| Foto: Divulgação/Mykesio Max/MST

Como se sabe, o MST não apenas invade propriedades rurais, propriedade alheia, pratica crime contra o direito de propriedade, que está previsto na Constituição como cláusula pétrea, no mesmo nível do direito à vida, mas também invade prédios públicos. Agora, pergunto o seguinte: tem tratamento diferente entre MST e os manifestantes lá da frente do QG? Esses últimos invadiram as sedes dos três poderes e foram todos presos. Já o MST é só enxotado quando chega a polícia, e ninguém está pagando pelos crimes de invasão de propriedade alheia e destruição do patrimônio público, como está acontecendo com 1,4 mil pessoas, talvez mais, enquadrados no crime de incitação ao crime, que está no artigo 286 do Código Penal. E o líder do MST, que faz incitação ao crime? Que diz “vamos invadir agora em abril pra forçar a reforma agrária”? Ele integra uma comitiva presidencial e, lá na China, repete a ameaça. E não acontece nada.

São dois pesos e duas medidas. É o crime político, crime de opinião, que não existe na Constituição, enquanto para os crimes de invasão de terra e incitação à violência não acontece nada. André do Rap recebe tudo de volta, helicóptero, lancha, tranca-se todas as provas que pegaram dele porque não tinham autorização para pegar a prova do bandido, é incrível. Ou seja, no Brasil, neste momento, o crime de opinião e o crime político, que não existem e não estão nos códigos legais, são considerados pelo Judiciário mais graves que o narcotráfico, por exemplo. É complicado acreditarmos numa coisa dessa.

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Cada vez mais histórias esquisitas em torno das vacinas
Li um alerta de março de 2021 da Organização Mundial de Saúde sobre a vacina AstraZeneca e o risco de trombose – não apenas de trombose, mas também de síndrome de Guillain-Barre; para ambas as doenças, são casos raros, podem acontecer de 1 em mil até 1 em 1 milhão. A saúde britânica fez recomendação parecida em maio de 2021, mas só agora, no fim do ano passado, é que o Ministério da Saúde se manifestou. Que estranho isso; será que não se importam com a saúde das pessoas? A recomendação aqui é de que, para pessoas abaixo de 40 anos, só se deve usar essa vacina em casos extremos.

Estou lembrando disso porque a Cecília Moraes, que era uma narradora de jogos eletrônicos de 24 anos, morreu em Balneário Camboriú, tem imagens dela tomando vacina. Morreu com miocardite; as notícias falam em infecção ou inflamação no coração. Eu não sei que vacina ela tomou, e a miocardite não está na lista de efeitos da AstraZeneca. Em muitos países da Europa e em Israel os documentos, os contratos da Pfizer sumiram. A Fiocruz está impondo sigilo de 15 anos para o contrato com a AstraZeneca, vai ficar tudo guardadinho e não podem mostrar. O que está acontecendo? No site da OMS, há uma pergunta sobre se a AstraZeneca “previne infecção ou transmissão do vírus”. A resposta da OMS é “Não há dados substantivos para avaliar”. Aqui em Portugal, a Direção Geral de Saúde recomenda aos profissionais de saúde muita atenção para os sinais de miocardite e pericardite após a vacina Pfizer em crianças. Vejam o resultado quando saúde pública, ética e moralidade são misturados com política e biologia.


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POLÍTICA INTERNACIONAL DE LULA É ENTREGUISTA

 

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo


Líder da China, Xi Jinping, recebe o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em Pequim, em 14 de abril de 2023| Foto: EFE/EPA/KEN ISHII

A viagem do presidente Lula à China, apresentada como mais uma obra monumental da diplomacia lulista pelo governo, pelos “especialistas em política externa” e pelo serviço de propaganda oficial que opera a maior parte da imprensa brasileira de hoje, foi uma trapaça. A comitiva de Lula, paga com dinheiro de impostos cujo montante será mantido como segredo de Estado para sempre, não representava o Brasil, nem os seus interesses – a viagem toda foi um empreendimento que serviu unicamente aos propósitos políticos e pessoais de Lula, dos seus aliados e da esquerda nacional que quer substituir o capitalismo no Brasil por um “outro modelo”.

Um dos sócios-proprietários da viagem, o dono perpétuo do MST e figura de grande destaque na caravana, falou tudo. Disse, orgulhosamente, que a maioria dos viajantes oficiais era “progressista”. Que tal, como “representatividade? Mais: a ideia de que Lula foi à China para incentivar as relações comerciais com o maior parceiro comercial do Brasil, espalhada pelo governo e adotada automaticamente pelos “formadores de opinião”, é baseada numa mentira.

O Brasil precisa de dólar como precisa de oxigênio; sem dólar não se compra nenhum dos produtos que a economia brasileira exige para sobreviver, a começar pelo petróleo.

O presidente defendeu publicamente, em seus discursos, a submissão do Brasil aos interesses econômicos e políticos da China – a principal comprovação disso é a sua proposta de que os chineses deixem de pagar as exportações brasileiras em dólares, como sempre foi e como todo mundo faz, e passem a pagar em yuans. O Brasil, por sua vez, passaria a pagar em reais o que compra da China. Não é lindo? Lula acha que sim; os livros de economia, segundo diz, estão superados e a ciência econômica passou a ser o que ele acha que é. No mundo das realidades é um desastre – e um desastre que só interessa à China.

O Brasil precisa de dólar como precisa de oxigênio; sem dólar não se compra nenhum dos produtos que a economia brasileira exige para sobreviver, a começar pelo petróleo. A China é hoje uma das principais fontes de moeda forte para o Brasil; só em 2022, o saldo em favor dos brasileiros em suas compras e vendas com os chineses foi de 30 bilhões de dólares. Na proposta de Lula, esses 30 bi somem. Passam a ser yuan – e com yuan não se compra nada, nem um palito de fósforo, em lugar nenhum do mundo. Se Lula não quer mais os dólares que vêm da China, como pretende pagar as importações de produtos que o Brasil tem de comprar em outros países? E o que ele vai fazer com os seus yuans? Só servem para pagar o que for comprado na própria China.

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O argumento de Lula e dos seus economistas é que o Brasil “precisa” tratar a China com esses favores porque os chineses são os maiores importadores de produtos brasileiros. É um raciocínio falsificado. A China foi o maior parceiro comercial do Brasil durante todo o governo de Jair Bolsonaro sem que fosse necessário fazer absolutamente nada do que Lula e o PT estão querendo agora; só no ano passado, importou 90 bilhões de dólares de produtos brasileiros, sobretudo alimentos, e deixou aquele saldo de 30 bilhões no balanço das compras e vendas. O que Lula e o PT têm a ver com esse sucesso?

No final de todas as contas, o Brasil está presenteando a China com algo que nenhum país sério entrega – a licença de não pagar em divisas, ou em dinheiro de verdade, o que compra dos brasileiros. A isso se chamava, até outro dia, de entreguismo.


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MORO REBATE A PGR

“Contexto De Brincadeira”
Moro rebate PGR e diz que fala sobre Gilmar Mendes foi editada por pessoas “mal-intencionadas”
PorGazeta do Povo


O senador Sergio Moro disse que a fala sobre Gilmar Mendes “não representa o que eu penso” e foi editada em um “contexto de brincadeira”.| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado.

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) disse na noite desta segunda-feira (17) estar indignado com a denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele por suposto crime de calúnia contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Na última sexta (14), foi divulgado nas redes sociais um vídeo em que o ex-juiz da Lava Jato fala em “comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”.

O parlamentar fez um pronunciamento sobre a ação e citou o procurador-geral da República, Augusto Aras, entretanto, quem assina o documento é a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo.

“Quero registrar a minha indignação com a denúncia oferecida pelo procurador-geral da República nesta data. Na sexta-feira, pessoas que eu desconheço, mas mal-intencionadas, editaram fragmentos de uma fala, tiraram essas falas de contexto e publicaram na internet. Com um único objetivo, vamos deixar muito claro, de me indispor com o Supremo Tribunal Federal”, disse Moro.

Ele afirmou que a fala “não representa o que eu penso” e foi editada em um “contexto de brincadeira”. “Uma fala infeliz, num contexto de uma brincadeira, mas que foi claramente manipulada e editada por aquelas mesmas pessoas – evidentemente que não refiro ao procurador-geral da República – que buscam atualmente me incriminar falsamente em outros processos, com o objetivo de me indispor com o STF”, ressaltou.

“Fui surpreendido por uma denúncia do procurador-geral da República pedindo a minha prisão, a prisão de um senador da República. Sem sequer esclarecer como esses fatos ocorreram, sem sequer ter realizado a minha oitiva, para que eu pudesse esclarecer e ignorando completamente as explicações que eu dei sobre aquela fala, que não representa o que eu penso”, afirmou Moro.


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BRASIL VIRA UM PÁRIA INTERNACIONAL


Por
Rodrigo Constantino – Gazeta do Povo



Durante o governo Bolsonaro, o Brasil se alinhou ao Ocidente, defendeu Israel, aproximou-se dos Estados Unidos e criticou moralmente a ditadura chinesa sem deixar isso prejudicar nosso comércio. Não obstante, o país era chamado de pária pela mídia, pois Macron criticava a política ambiental de olho em nossa Amazônia.

Era tudo narrativa ideológica e mascarando interesses obscuros, claro. O Brasil bolsonarista jamais foi um pária internacional de verdade. Já o Brasil lulista… em poucos meses de governo, ficamos de fora de um documento da ONU condenando os abusos da ditadura de Daniel Ortega na Nicarágua, em que mais de 50 países foram signatários. Era só o começo…

O presidente Lula culpa a Ucrânia pela guerra que quer solucionar numa mesa de bar. Vai à China e defende sair do dólar como moeda de lastro do comércio mundial, além de dar claros sinais de simpatia para com o regime comunista em meio a essa Guerra Fria renovada. O Washington Post, jornal de esquerda, chega a questionar se Lula é mesmo aliado ocidental, alegando que parece ter uma “agenda própria”. A ficha está caindo no mundo todo.

Os globalistas ocidentais não são flor que se cheire, mas certamente são menos nefastos do que os regimes tirânicos euro-asiáticos e do Oriente Médio. Lula sempre foi próximo do Irã dos aiatolás, e durante o primeiro governo foi companheiro de Ahmadinejad, aquele que pretendia “varrer Israel do mapa”. Agora aceitou receber dois navios de guerra iranianos, numa clara afronta ao povo judeu.

Nessa disputa geopolítica pelo poder global, Lula deixa cada vez mais claro que pretende colocar o Brasil ao lado dos piores regimes. Se temos inúmeras críticas aos Estados Unidos e ao Canadá, em especial sob tais governos medíocres de esquerda, tais países ainda representam o mundo livre, contra Rússia, Irã e China. O Brasil lulista flerta abertamente com a turma detrás da Cortina de Ferro.

Lula recebeu Serguei Lavrov, chanceler russo que faz sua primeira viagem internacional desde o começo da guerra contra a Ucrânia. Para a velha imprensa, Brasil está “sob olhar desconfiado dos principais parceiros do Ocidente”. Eufemismo brabo para não dizer que nos tornamos um pária mundial.

Até o esquerdista global Caio Blinder, que fez o L, ficou incomodado: “Lavrov, o chanceler da ditadura Putin, iniciou no Brasil (pseudoneutro na guerra da Ucrânia) viagem pela América Latina. Para dar a medida da vergonha (para a Rússia e o Brasil), as outras escalas são a santíssima trindade das ditaduras na AL: Venezuela, Nicarágua e Cuba”. Ora bolas, mas não são os regimes apoiados desde sempre por Lula e seu PT?! Qual a surpresa do esquerdista, então?

O mesmo jornalista militante resumiu: “Lula não merece diminutivos por seu papel em política externa. Lula tem um papelão”. Mas tal papelão era totalmente previsível, e só tucanos cegos ou dissimulados não perceberam isso. A ameaça bolsonarista, por outro lado, era totalmente imaginária e exagerada, mas nunca um típico tucano desses vai dar o braço a torcer. Contra Trump e Bolsonaro eles querem qualquer coisa, mesmo quem cospe no legado ocidental e bajula regimes comunistas nefastos.

O mundo vive tempos estranhos e perigosos, pois as lideranças ocidentais são fracas e frouxas, priorizando agendas absurdas como ideologia de gênero ou “ameaças climáticas”. Os líderes tirânicos inimigos da liberdade aproveitam a avançam. Lula colocou o Brasil ao lado dessa gente podre. É uma vergonha, claro. Mas quando o pessoal tucano fez o L, isso era mais do que esperado. Não dá para se fazer de sonso agora…

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AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...