Júri especializado avaliou oito marcas de
leite condensado vendidas nas redes de supermercado, confira o ranking
de avaliação do ingrediente principal do nosso brigadeiro
Leite condensado é paixão nacional. São poucos os que resistem ao
apelo do creme adocicado, originalmente comercializado em latas,
ingrediente principal do brigadeiro nosso de toda festa. O produto
nasceu para suprir a necessidade de manter o leite fresco armazenado
dignamente em um tempo sem geladeiras para refrigerar a bebida.
Resumidamente, a invenção do francês Nicolas Appert, em 1820, consistia
em remover parte da água do leite e adicionar açúcar para conservar o
produto por mais tempo em recipientes fechados hermeticamente.
Paladar testou oito marcas de leite condensado à venda nas redes de supermercado Foto: FELIPE RAU
O doce mais querido do Brasil
No Livro do Brigadeiro (Panda Books), de Juliana Motter, uma das
juradas do nosso teste, o papel do leite condensado é definido da
seguinte maneira: “Antes de se tornar guloseima, o leite condensado era
alimento sério: foi leite longa vida – o primeiro da história. Era um
leite concentrado já adoçado (para ser diluído em água), criado para
suprir a escassez do leite fresco durante alguns períodos da história”.
Assim, o leite condensado foi para a guerra (a primeira foi a Guerra de
Secessão nos EUA, entre 1861 e 1865) como importante fonte de
alimentação dos soldados. No Brasil, chegou a ser vendido em farmácias
como suplemento alimentar na dieta de crianças e adultos.
Os
jurados fizeram o teste às cegas, primeiro conferindo a performance do
leite condensado no preparo do brigadeiro, depois o produto
puro Foto: FELIPE RAU
Ideia brilhante
Até que alguém teve a brilhante ideia de usar o ingrediente para
fazer o doce mais disputado nos aniversários, a sobremesa improvisada
mais desejada do Brasil. Por isso, neste teste Paladar, convidamos cinco
confeiteiros para testar oito marcas de leite condensado do mercado
fazendo brigadeiro. A performance do produto na panela, durante o
preparo; o rendimento do doce e as características consideradas ideais
para a receita, foram alguns dos critérios de avaliação – além de sabor e
textura do produto puro, direto da embalagem.
Os jurado avaliaram critérios como sabor, performance do produto durante o preparo e depois de pronto Foto: FELIPE RAU
Foi um teste realizado às cegas. Os jurados recebiam uma panela com o
leite condensado e preparavam uma receita base para o doce: 395g de
leite condensado + 40g de cacau 50% em pó + 20g de manteiga. Eles
repetiram a mesma receita, preparada em 10 minutos, para cada uma das
marcas testadas. O doce foi colocado em pratos até esfriar. Só então o
teste de sabor foi iniciado. Primeiro avaliando as performance do leite
condensado no brigadeiro. Depois avaliando o sabor de cada um dos
produtos em sua versão original.
O time de jurados
Na foto, a partir da esquerda: Bertrand Busquet, Rodrigo Ribeiro, Lu Bonometti, Rodrigo Aoki e Juliana Motter Foto: FELIPE RAU
Cinco confeiteiros (as) participaram da avaliação: Lu Bonometti, da
@casabonometti; Bertrand Busquet @bertrandbusquet, chef diretor da
Chocolate Academy; Juliana Motter, da @mariabrigadeirooficial, Rodrigo
Ribeiro, professor de confeitaria, e Rafael Aoki @rafael_aokii, do
Quincho @quincho.sp, restaurante na Vila Madalena que foi cenário do
nosso teste do leite condensado. Abaixo, você confere o ranking dos três
primeiros lugares. E também um resumo do que os jurados acharam de cada
um dos produtos avaliados.
OS MELHORES DO MERCADO
PRIMEIRO LUGAR – ITAMBÉ
SEGUNDO LUGAR – ITALAC
TERCEIRO LUGAR – QUALITÁ
AS 8 MARCAS NA AVALIAÇÃO DOS JURADOS
AURORA
(R$ 8,79/ caixinha de 395g) – O leite condensado semidesnatado teve o
sabor puro avaliado como muito doce e um pouco arenoso. Rendeu um
brigadeiro de boa textura.
CAMPOS DO JORDÃO
(R$ 6,63/ caixinha de 395g) – O leite condensado semidesnatado foi
mal durante o preparo do brigadeiro. Chegou a levantar fervura, como se
fosse leite. O resultado foi um doce mole demais, mesmo depois do tempo
de cozimento. Não deu ponto de enrolar o doce. No teste de sabor do
produto puro foi avaliado como líquido demais, de sabor ruim e
extremamente doce.
CARREFOUR
(R$ 7,69/ caixinha de 395g) – O leite condensado integral, na opinião
dos jurados, grudou muito na panela e foi o que rendeu menos na receita
do brigadeiro. A textura do brigadeiro pronto foi definida como “puxa”,
parecida com a do chiclete. O sabor do produto puro foi definido como
equilibrado de açúcar, com leve residual arenoso no paladar.
ITALAC
(R$ 8,90/ caixinha de 395g) – O leite condensado semidesnatado que
ficou em segundo lugar no teste Paladar praticamente não deixou
vestígios no fundo da panela do brigadeiro. Textura perfeita e sabor
equilibrado no produto consumido puro. O brigadeiro rendeu bastante e
ficou no ponto certo para enrolar.
ITAMBÉ
(R$ 9,72, lata de 395g) – O nosso campeão da vez é feito com leite
integral. O brigadeiro preparado com o produto foi definido pelos
jurados como macio, de textura sedosa e aparência brilhante. O sabor do
leite condensado puro lembrou o do leite em pó. Alguns dos jurados
relacionaram o sabor do leite condensado a uma boa memória afetiva, um
sabor de infância.
LEITE MOÇA
(R$ 7,68/ lata de 395g) – O leite condensado integral foi o que mais
rendeu na receita. Textura muito agradável e com performance considerada
muito boa. Rendeu um brigadeiro bom para enrolar e muito saboroso.
PIRACANJUBA
Continua após a publicidade
(R$ 8,11/ caixinha de 395g) – Um leite condensado semidesnatado que
performou adequadamente na panela durante o preparo do brigadeiro. O
doce resultante, porém, foi definido como de textura um pouco talhada e o
sabor do produto puro não tão gostoso em comparação aos demais produtos
avaliados.
QUALITÁ
(R$ 7,29/ caixinha de 395g) – O leite condensado integral teve uma
boa performance na panela durante o preparo do brigadeiro e o produto
final teve a textura avaliada como muito boa. O ponto do doce também
ficou perfeito para enrolar.
Cirurgiã dentista alerta para as promessas de “facetas premium em curto prazo”
Talita Dantas – Doutora em Reabilitação oral
Doutora em Reabilitação oral, Talita Dantas, explica que o problema
dessas promessas que tomam conta das redes sociais é a negligência no
cuidado das gengivas antes de iniciar o tratamento
“Mudo o seu sorriso em quatro horas” é uma das promessas feitas por profissionais atualmente nas redes sociais para vender as facetas de resina,
uma opção de tratamento estético dos dentes anterior à febre das lentes
de contato dental que tomaram conta do mercado nos últimos anos. A
principal diferença entre elas, além do material, é justamente o
processo artesanal da faceta de resina, confeccionada no consultório, ao
contrário das lentes que são feitas em laboratório.
Justamente por exigir habilidades técnicas do profissional é que a
cirurgiã dentista e doutora em Reabilitação Oral, Talita Dantas, alerta
para as promessas de tratamento rápido. “Estamos vivendo o momento das
resinas premium, de tratamentos feitos em três ou quatro horas e o
paciente precisa ficar muito atento a esse e vários outros detalhes.
Porque não podemos construir prédio sobre terreno em areia movediça.
Então, antes colocar facetas de resina, precisamos entender o que está
por baixo. Além disso, resina não pode ter contato com umidade, não
podem ter excesso na gengiva e é preciso higienização adequada. Isso o
paciente não vê nas redes sociais, mas a gente vê lá no consultório
quando precisa remover tudo para refazer do zero”, explica Talita.
Segundo ela, o que aparece nas redes sociais são dentes extremamente
brancos, até com a promessa falsa de película protetora e com gengivas
totalmente inflamadas porque não houve cuidado técnico na hora de
executar. “Quatro horas talvez seja um período adequado para fazer
algumas facetas, mas não conseguimos nesse tempo conversar com o
paciente para saber seus desejos, fazer um planejamento detalhado,
moldar as facetas e dar o acabamento ideal. Costumo dizer que resina não
aceita desaforo, é um trabalho minucioso, então o paciente precisa
ficar atento com o que está sendo negligenciado para ter esse tratamento
rápido”, diz.
Principais diferenças entre facetas de resina e lente de contato de porcelana
Material e técnica de execução: as lentes de contato
dental são feitas de porcelana e as facetas podem ser porcelana ou
resina composta (polímero). As facetas de resina são feitas no
consultório, diretamente na boca do paciente, muitas vezes sem preparo
do dente, enquanto as de porcelana necessitam de um laboratório e do
preparo dental.
Procedimentos mais ou menos invasivos: as lentes de
resina são procedimentos menos invasivos porque como não exige moldagem
para enviar ao laboratório, não é preciso desgaste para adequar o dente
para receber uma peça. Porém, cada caso é um caso e ausência de preparo e
desgaste não significa sucesso, nem reversibilidade.
Estabilidade e cobertura de cor: as peças de
porcelana têm estabilidade de cor e são basicamente inertes à ação de
corantes ou ácidos, sem sofrer pigmentação ou alteração. Já as resinas –
por mais bem-acabadas, executadas e polidas -, são polímeros e estão
sujeitos à ação da alimentação, corantes e ácidos, podendo ter cor e
formato alterados.
Manutenção: assim como qualquer pessoa precisa ir ao
dentista a cada seis meses, ambos os tratamentos exigem frequência de
manutenção. É preciso lembrar que são próteses na boca e é preciso
evitar comer unha, morder tampinha de caneta, comer osso de galinha,
nada disso é recomendável (mesmos cuidados que é preciso ter com os
dentes).
Custo e tempo de produção: tendo o laboratório como
intermediário, o custo e tempo de produção da lente de porcelana se
elevam por causa das etapas de preparo, moldagem e depois cimentação. No
caso da resina, a possibilidade é executar em poucas sessões,
dependendo da quantidade de dentes. “No entanto, transformar em disputa
de quem faz em menos tempo é um prejuízo para o paciente”, alerta
Talita.
Qual delas é melhor?
Segundo a especialista, depende das queixas, do perfil e da intenção
do paciente. “Quem é esse paciente? Ele é jovem sem nenhuma restauração
nos dentes? Ou ele é uma pessoa mais velha que já teve várias
intervenções? São dentes que precisam de desgaste ou não? A perspectiva é
por um procedimento que nunca mais vai precisar trocar ou que dá para
reparar facilmente se fraturar? Tudo isso precisa ser levado em conta.
Teremos pacientes sem indicação para lente de porcelana – como os
pacientes muito jovens e que não queremos fazer nada muito invasivo – e
teremos o paciente sem indicação para lente de resina, que tem muitas
restaurações profundas ou dentes extremamente escurecidos e que não tem
muita higienização”, finaliza.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa
livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua
empresa seja oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando
para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as
melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que
pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa
plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é
muito abaixo do valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação
das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site
de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a
comunicação dos clientes com as lojas.
Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim
trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da
compra.
No país, as lojas online, que também contam com lojas
físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com
relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que
compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
O número de visitantes do Site da Valeon tem crescido exponencialmente, até o momento, tivemos 130.000 visitantes.
O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de
comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e
ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros
marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e
promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como:
empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de
produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais
do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.
Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos
tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa
história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
A regulamentação dos sites de apostas
esportivas no Brasil tem sido um tema bastante discutido nos últimos
anos. Em 2018 foi aprovada a Lei 13.756/2018, que legalizou as apostas
esportivas no país e permitiu a exploração desse mercado por empresas
que cumpram as exigências legais. Desde então, várias empresas
estrangeiras têm investido no mercado de apostas esportivas no Brasil,
oferecendo aos usuários uma ampla variedade de opções de apostas em
diversos eventos esportivos ao redor do mundo. Essas empresas devem
obter uma licença de operação junto à SECAP e cumprir diversas
exigências legais para operar no país.
Uma das principais exigências legais é a proteção dos dados dos
usuários. As empresas devem garantir a privacidade e a segurança das
informações dos usuários, evitando o compartilhamento indevido de dados e
protegendo-os contra possíveis ataques de hackers. Além disso, elas
devem garantir a transparência das operações e o combate à lavagem de
dinheiro. Outra exigência importante é a prevenção ao jogo de menores
por idade. As empresas devem adotar medidas para verificar a idade dos
usuários e impedir o acesso de menores de 18 anos às apostas. Além
disso, as companhias devem fornecer informações claras e acessíveis
sobre os riscos e incentivar o jogo responsável.
VEJA TAMBÉM: As três frentes da regulação de jogos de sorte e apostas no Brasil Os prejuízos da falta de regulamentação das apostas esportivas Afinal, e-sports são práticas esportiva ou entretenimento?
Apesar da regulamentação, ainda existem desafios a serem
enfrentados no mercado de apostas esportivas no Brasil. Um deles é a
concorrência desleal de empresas que não cumprem as exigências legais e
operam de forma ilegal. Outro desafio é a falta de uma legislação mais
clara e abrangente que permita a expansão do mercado de jogos de azar no
país.
No entanto, a regulamentação dos sites de apostas esportivas no
Brasil é um passo importante para a legalização do mercado de jogos de
azar no país e para o combate ao jogo ilegal. Com a regulamentação,
espera-se que o mercado de apostas esportivas possa crescer de forma
sustentável, gerando empregos e renda, preservando os direitos dos
usuários e auxiliando no combate à lavagem de dinheiro e outros crimes
relacionados ao jogo.
Sergio Cavalheiro é fundador e sócio do escritório Carvalho e Cavalheiro.
Preços Estados reajustam ICMS dos combustíveis e “jogam gasolina” na fogueira da inflação
Por Vandré Kramer – Gazeta do Povo
Confaz estabeleceu novas regras para a tributação do ICMS sobre a gasolina e o etanol combustível| Foto: Gazeta do Povo/Arquivo
Abastecer
o carro com gasolina vai ficar mais caro para o consumidor a partir de
1° de junho, após decisão tomada nesta sexta (31) em reunião entre os
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça e Gilmar
Mendes e secretários da Fazenda.
O Comitê de Nacional de Secretários da Fazenda dos Estados e do
Distrito Federal (Comsefaz) anunciou que o Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS) fixo sobre o derivado de petróleo passa a
ser de R$ 1,22 por litro. “Esta alíquota corresponde a uma de 23% sobre o
valor da venda”, diz Tiago Sbardelotto, economista da XP Investimentos.
Atualmente, a alíquota da maioria dos estados oscila entre 17% e 18%.”
A decisão “joga gasolina” na fogueira da inflação, já que o valor
fixo é bem maior do que o atualmente pago pelo motorista ao encher o
tanque do carro. Segundo a Federação Nacional do Comércio de
Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), apenas no Piauí que é
cobrado mais ICMS por litro (R$ 1,2419). O menor valor é em Goiás (R$
0,8490).
VEJA TAMBÉM: Nova regra fiscal depende de arrecadação e deve elevar a carga tributária Petrobras admite que política de dividendos pode ser revista pelo novo conselho Benefício a montadoras custa R$ 5 bilhões por ano e não desenvolve regiões, diz auditoria
Confaz queria uma alíquota maior A nova definição vem dois dias
após decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que
definiu novas regras para o ICMS cobrado nas operações envolvendo
gasolina e etanol anidro.
A alíquota para a gasolina tinha sido fixada em R$ 1,4527 por litro –
correspondente a uma de 27%, o que implicaria em um impacto de meio
ponto percentual na inflação de julho.
Agora, Sbardelotto projeta que o reflexo será de 0,25 ponto
percentual no IPCA de junho. Ele não acredita que a medida vá se
refletir na definição dos juros por parte do Comitê de Política
Monetária (Copom), uma vez que o horizonte de análise do BC está mais
concentrado no próximo ano.
O economista estima que os estados tenham um ganho de arrecadação de
R$ 7 bilhões em 2023. O convênio do Confaz ajuda a compensar parte das
perdas após a aprovação da Lei Complementar (LC) 194, que determinou que
produtos e serviços como combustíveis, energia elétrica,
telecomunicações e transporte público são considerados essenciais. E
para isso não poderiam ter alíquotas superiores a 18%.
Queda de braço começou no ano passado A disputa entre governadores
e a União iniciou no ano passado, em meio a um cenário de forte alta
nos preços. A inflação acumulada em 12 meses atingiu, em abril, o seu
pico: 12,13%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Combustíveis e energia estavam entre os principais
vilões dos preços. Nos 12 meses anteriores tinham aumentado 23,42%.
Nesse cenário, duas leis complementares foram editadas para tentar
conter a alta nos preços. A primeira foi a LC 192, que em março,
uniformizou as alíquotas do ICMS sobre combustíveis no país. A segunda
foi a LC 194, de junho, que passou a considerar essenciais os bens e
serviços relacionados a combustíveis e eletricidade. Também foi zerado o
PIS/Cofins.
As medidas tinham por objetivo enfrentar a alta de preços no
petróleo, decorrentes da restrição de oferta provocada pelo conflito
entre Rússia e Ucrânia, no Leste Europeu. Os impactos foram positivos.
Em julho, após a instituição das leis, os combustíveis já estavam 3,31%
mais baratos do que nos 12 meses anteriores. Em 2022, eles baratearam
12,89%.
Mas o impacto foi sentido pelo cofre das unidades da federação, já
que o ICMS sobre os combustíveis e energia chega a representar até um
quarto da arrecadação total. Os estados e o Distrito Federal recorreram
ao STF, questionando as medidas da União, na época sob a gestão do
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Um acordo entre a União e as unidades da federação foi homologado em
dezembro pelo Supremo. O principal ponto acertado na conciliação foi a
manutenção da essencialidade do diesel, do gás de cozinha e do gás
natural com o ICMS uniforme (igual em todos os estados) e monofásico
(cobrado em apenas uma instância).
Não se chegou a um consenso sobre a gasolina. “Isto ainda precisa ser
definido no âmbito do foro de discussões”, diz a advogada Gabriela
Valle de Almeida Monroi, do escritório Schneider Pugliesi Advogados.
Parte das perdas dos estados já foi resolvida em um acordo com a
União, que, com o novo governo colocou-se do lado deles. Em 10 de março,
o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que chegou a um acordo
com os 27 governadores para compensar as perdas de arrecadação do ICMS
dos combustíveis do ano passado. A União vai desembolsar R$ 26,9
bilhões.
Ao cumprir essa imposição legal, estados e Distrito Federal acabaram
escolhendo uma alíquota mais elevada de ICMS, superiores às
anteriormente praticadas. De 17% e 18%, que é praticado na maioria dos
estados, ela passa para, em média, 23%. Os preços da gasolina já
começaram a subir. No acumulado dos três primeiros meses do ano, a alta é
de 5,09%, de acordo com o IPCA-15.
Medidas tentam sistematizar cobrança de ICMS
O pesquisador Thiago Buschinelli Sorrentino, da FGV Direito SP, diz
que o objetivo do convênio é o de sistematizar a cobrança do ICMS sobre o
combustível.
Além da mudança na forma de cobrança do tributo, que agora passa a
ser fixa por litro, o Confaz estabeleceu que ele será feita em apenas
uma fase.
Segundo o pesquisador da FGV, o fato de a cobrança ser monofásica
facilita a fiscalização. Se vindo de fora, o combustível vai ser
tributado no momento da importação, e se produzido no Brasil, no início
da cadeia produtiva.
O convênio também estabeleceu que as alíquotas precisam ser uniformes
em todas as unidades da federação. “Antes, a uniformidade não era
obrigatória. Agora passa a servir como um balizador para discussões
sobre o tema”, diz a advogada do escritório Schneider Pugliesi
Advogados.
Ela aponta, também, que a medida ajuda a dar mais segurança jurídica,
evita a multiplicidade de regras e o desalinhamento de práticas.
Novas alíquotas para diesel e GLP em 1° de maio Outra medida
tomada na reunião entre os secretários da Fazenda e os ministros do STF
foi a prorrogação, por 30 dias, da entrada em vigor de convênio
publicado pelo Confaz em dezembro que estabelecia novas alíquotas para o
diesel e biodiesel (R$ 0,9424 por litro) e para o GLP (R$ 1,277 por
quilo). A medida deveria valer a partir deste sábado (1º) e entrará em
vigor em 1º de maio.
A decisão atende parcialmente aos interesses dos governadores, que
alegam dificuldades para implementar a medida e queriam que ela valesse a
partir de 1º de julho. As empresas ligadas ao segmento de combustíveis
também estavam com dificuldades para operacionalizar as novas regras.
Para evitar problemas, as administrações estaduais vão montar um
plano de contingência para emissão de notas fiscais de compra e venda de
combustíveis. “É uma mudança de paradigma que está acontecendo”, diz
Monroi.
Cannabis se tornou a “planta mais defendida do mundo” no passado recente.| Foto:
A tentação de trocar o papel de intérprete pelo de redator das leis,
na qual o Supremo Tribunal Federal cai recorrentemente já há muitos
anos, agora se espalha por outros tribunais superiores. A mera decisão,
por parte do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de dar sequência a um
caso que envolve a atual Lei de Drogas é a demonstração de que, ainda
que no fim acabe tomando a decisão correta, a corte já se sente à
vontade para assumir a tarefa de legislar e substituir deputados e
senadores eleitos pelo povo, assim como faz o Supremo.
No caso em questão, uma empresa chamada DNA Soluções em Biotecnologia
foi à Justiça solicitar autorização para plantar uma variante da
Cannabis sativa que, segundo a companhia, produz THC (a substância com
efeitos entorpecentes) em níveis baixos e canabidiol (o componente que
pode ser usado para a fabricação de medicamentos) em grandes
quantidades. O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) deu a
resposta óbvia: primeiro, que o país já tem uma lei sobre o assunto, e
ela proíbe terminantemente, e de forma inequívoca, o cultivo da maconha
no Brasil; segundo, que a regra pode até ser mudada, mas não pelo
Judiciário, e sim pelo Legislativo.
Alguém insatisfeito com a lei, pelo motivo que for, busca a Justiça e
encontra magistrados igualmente insatisfeitos com a lei, e que julgam
ter o poder de alterá-la com uma decisão judicial, invalidando com isso
todo o trabalho dos representantes eleitos pelo povo
Tamanha clareza na resposta do TRF4 não demoveu a empresa, que foi ao
STJ e conseguiu o apoio da relatora Regina Helena Costa. Seu voto
prevaleceu e, com isso, deu-se seguimento a uma proposta de Incidente de
Assunção de Competência (IAC), a declaração de que certo tema tem
relevância e repercussão social que justificariam análise do STJ para
fundamentar decisões em outros tribunais no país. No entanto, o
fundamento para decisões judiciais a respeito de demandas como essa já
existe: é a Lei 11.343/2006; o que o STJ está querendo dizer, na
prática, é que a lei não basta como fundamento e precisa ser substituída
pelo que a corte decidir – ainda que decida em consonância com a lei, a
mensagem é a de que o texto legal só tem validade se algum tribunal
superior “concordar” com ele.
O grande problema está na pretensão do STJ de substituir o Congresso
como formulador de legislação. O ativismo judicial consiste precisamente
nisso: alguém insatisfeito com a lei, pelo motivo que for, busca a
Justiça e encontra magistrados igualmente insatisfeitos com a lei, e que
julgam ter o poder de alterá-la com uma decisão judicial, invalidando
com isso todo o trabalho dos representantes eleitos pelo povo. Neste
caso específico, ainda por cima, seria totalmente descabido falar em
“omissão” do Legislativo, argumento frequentemente usado pelos
defensores do ativismo judicial, pois já existe uma lei sobre o tema.
Mesmo que eventualmente se considere que a legislação precise de
mudanças – a ministra relatora citou o alto custo de importação do
canabidiol como fator que justificaria a autorização de plantio –, este é
trabalho do Legislativo, que está fazendo justamente isso ao discutir o
PL 399. Se a análise se encontra interrompida, foi apenas porque muitos
deputados estavam alarmados com a pressa na tramitação de tema tão
sensível. E aqui não cabe ao Judiciário nem mesmo querer impor prazos ao
Legislativo, o que seria tão descabido quanto um projeto de lei que
obrigasse o STF ou o STJ a analisar logo este ou aquele processo, dos
milhares que se encontram parados nas cortes.
VEJA TAMBÉM: O debate sobre a maconha volta ao Congresso (editorial de 5 de setembro de 2020) O “PL da maconha” e as prioridades tortas da Câmara (editorial de 15 de maio de 2021) O “PL da maconha” e a discussão abreviada (editorial de 10 de junho de 2021)
O ativismo judicial subverte a tripartição de poderes ao permitir
que o Judiciário avance explicitamente sobre as prerrogativas do
Legislativo, composto pelos representantes que o povo escolheu para
propor, analisar, votar e aprovar leis. Infelizmente esta é uma prática
da qual o atual comando do Supremo não se considera culpado, a julgar
pelo discurso de posse da atual presidente da corte, Rosa Weber, que em
setembro do ano passado criticou os “ataques injustos e reiterados,
inclusive sob a pecha de um mal compreendido ativismo judicial, por
parte de quem, a mais das vezes, desconhece o texto constitucional e
ignora as atribuições cometidas a esta suprema corte pela Constituição”.
Se o principal tribunal do país segue adiante com seu ativismo judicial
considerando que não faz nada de errado, não é surpresa que outras
cortes passem a fazer o mesmo.
Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad e do Planejamento,
Simone Tebet, em coletiva sobre o novo arcabouço fiscal> economistas
consideram inevitável aumento da carga tributária.| Foto: José
Cruz/Agência Brasil
A proposta de novo arcabouço fiscal do
governo federal, apresentada na quinta-feira (30), é questionada por
economistas por trazer embutida uma previsão inequívoca de aumento de
arrecadação nos próximos anos.
Para que as projeções oficiais se confirmem, especialistas em contas
públicas e analistas do mercado financeiros consideram pouco crível a
fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que não haverá aumento
linear de carga tributária.
Com a nova regra, cujo texto ainda não foi finalizado, o governo quer
limitar o crescimento anual das despesas a 70% da alta da receita dos
12 meses encerrados em junho do ano anterior – os 30% restantes seriam
utilizados para abatimento da dívida pública ou composição de caixa.
Há ainda um piso e um teto para o crescimento real da despesa
primária, de 0,6% e 2,5% ao ano, respectivamente. Além disso, o
investimento público passará a ter um piso: não será menor que o atual
patamar de R$ 75 bilhões, sendo reajustado nos próximos anos, no mínimo,
pela inflação do exercício anterior.
Diante de uma expectativa de déficit primário de R$ 107,6 bilhões em
2023, a equipe econômica estabeleceu uma meta, considerada ousada, de
resultado primário neutro para o ano que vem, passando depois a
superávit primário de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 e de
1% do PIB em 2026.
Na entrevista coletiva de apresentação do novo arcabouço fiscal,
Haddad disse “não estar no horizonte” a “criação de novos tributos ou
aumento de alíquota de tributos existentes”, mas defendeu a necessidade
de revisão de isenções e benefícios fiscais a determinados setores,
citando, como exemplo, o mercado de apostas eletrônicas.
“Nós vamos, ao longo do ano, e já começando na semana seguinte à
apresentação do arcabouço, encaminhar para o Parlamento as medidas
saneadoras que vão dar consistência para o resultado previsto nesse
anúncio”, garantiu. Segundo ele, essas medidas podem gerar entre R$ 100
bilhões e R$ 150 bilhões até o fim do ano.
Diante de poderosos lobbies, a batalha pela revogação de benefícios
tributários, no entanto, perpassa governos de maneira infrutífera. Uma
emenda constitucional aprovada em 2021, em meio à pandemia, obrigou o
Executivo a apresentar um plano para reduzir os incentivos a 2% do PIB
até 2029 – menos da metade do nível atual. O plano foi apresentado ainda
em 2021 pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), mas em uma versão
desidratada que eliminaria apenas 0,06% do PIB em desonerações, e mesmo
assim está parado na Câmara desde então.
VEJA TAMBÉM: Benefício a montadoras custa R$ 5 bilhões por ano e não desenvolve regiões, diz auditoria Se
falhar no plano de revogar renúncias fiscais, e sem previsão de corte
de gastos, a alternativa para o governo concretizar suas projeções
estaria no aumento da carga tributária. A dependência da elevação de
receitas é o principal questionamento à nova regra.
“Pelo anúncio do governo, a intenção é de recompor despesas e
utilizar as receitas para garantir a geração de superávit primários para
controlar a dívida pública. Não ficaram claras as condições
de enforcement para o cumprimento da regra, assim como as condições
impostas em caso de descumprimento”, escreveram Vilma Pinto e Alexandre
Seijas de Andrade, respectivamente diretora e analista da Instituição
Fiscal Independente (IFI).
Professor de Finanças e Controle Gerencial do Instituto de
Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (Coppead) da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rodrigo Leite considera que a proposta
tem brechas para uma “espiral negativa nas contas públicas” em caso de
queda de arrecadação.
“Como você tem um piso de investimentos, significa que, mesmo que a
arrecadação cair, você vai ter que aumentar os gastos”, explica. “No
curto e médio prazo, espera-se que o governo aumente a arrecadação. Mas
em um cenário futuro, de queda de arrecadação, essa lei pode criar uma
espiral inflacionária, na qual a inflação aumenta, e o governo, porque a
inflação aumentou, tem que gastar mais, gerando ainda mais inflação.”
Para ele, o maior problema da proposta reside nessa dependência em
relação às expectativas. “Qualquer projeção de governo é extremamente
otimista. A do Temer foi na reforma trabalhista, a do Bolsonaro, na
reforma previdenciária, e a do atual governo está sendo agora. Só que,
nos casos anteriores, as projeções não eram base para outras políticas”,
compara.
Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do Instituto Brasileiro
de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), vai na mesma linha.
“Para a nova regra ser crível, ou seja, termos superávit no horizonte
futuro, temos que ter aumento de receitas. E aí que está o desafio. De
onde virão essas receitas? O Congresso vai aprovar medidas de aumento de
carga tributária?”, questiona.
VEJA TAMBÉM: Opinião da Gazeta: Arcabouço fiscal ainda deixa muitas incertezas
Mercado financeiro aguarda mais detalhes Apesar dos indicadores
positivos do pregão de quinta-feira (30), quando o Ibovespa subiu 1,89% e
o dólar caiu 0,73%, as incertezas também alcançam analistas do mercado
financeiro, que aguardam mais detalhes do projeto e outras medidas do
governo.
Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset, destaca que para
chegar a um déficit primário de 0,5% do PIB ainda em 2023, conforme
previsto pela Fazenda, é fundamental a contenção de gastos e um ajuste
fiscal, “coisa que parece não estar no radar do governo”.
“Se obtiver sucesso, a inflação será menor e, portanto, reduzirá
automaticamente parte da receita, pois os instrumentos não seriam de
estímulo”, diz Vieira em relatório para investidores.
Tiago Sbardelotto, economista da XP Investimentos, avalia que o
governo não “contou toda a história” na apresentação da nova regra
fiscal. “Embora o ministro tenha falado em medidas para incrementar
receitas com a correção de distorções no sistema tributário, não foram
apresentados maiores detalhes, exceto uma previsão preliminar de um
ganho de R$ 100 [bilhões] a R$ 150 bilhões”, diz.
“Ainda há detalhes a serem apresentados acerca da regra fiscal que
podem modificar nossa análise. No entanto, com as informações divulgadas
até o momento, entendemos que a regra fiscal per se não garante a
sustentabilidade fiscal nos próximos anos”, afirma o economista.
Além da possibilidade de aumento de carga tributária, Bruno Monsanto,
sócio da RJ+ Investimentos, avalia que a proposta não traz bons sinais
para a inflação, o que seria importante para o início de um ciclo de
redução de juros pelo Banco Central. “Pelo contrário, a proposta parece
trazer mais incerteza e piorar o quadro de desancoragem das expectativas
de inflação”, diz.
“Sobre a arrecadação, Haddad disse que não pretende criar novos
tributos, aumentar alíquotas, acabar com o Simples. Mas, na contramão,
falou em voltar a arrecadar através do fim de benefícios tributários,
que ele não detalhou. Ou seja, acho difícil não termos algum aumento da
carga”, acrescenta.
Simulações feitas pelos economistas Felipe Salto e Josué Pellegrini,
da Warren Renascença, mostram que seriam necessários aumentos de receita
na casa dos R$ 100 bilhões em 2024, R$ 45 bilhões em 2025 e outros R$
45 bilhões em 2026, além do crescimento de despesas apenas no piso de
0,6% no ano que vem, para que a relação dívida/PIB se estabilizasse nos
próximos três anos em patamar pouco acima de 77%.
“Enfim, a nova regra fiscal é a primeira etapa de um conjunto maior
de providências que precisarão ser tomadas para viabilizar sua
aplicação. Essas medidas terão que elevar a receita de modo
significativo, possibilitar o controle da despesa obrigatória, sem
sacrificar determinado conjunto de gastos, como investimentos”, concluem
os economistas.
VEJA TAMBÉM: Contas do governo registram rombo de R$ 41 bilhões em fevereiro
Proposta de novo arcabouço foi bem recebida por bancos Economistas
do Bradesco, por outro lado, elogiaram a proposta, embora também
considerem importante aguardar a apresentação do texto final do projeto,
“sobretudo para avaliar os mecanismos de fiscalização do cumprimento
das regras apresentadas”.
“Em nossa avaliação, a regra impõe limites para a despesa mais
rígidos do que o esperado em nosso cenário base, levando a uma queda do
gasto em relação ao PIB no médio prazo. Se cumprido, portanto, o
arcabouço pode levar a uma consolidação fiscal um pouco mais rápida do
que projetávamos”, diz nota do Departamento de Pesquisas e Estudos
Econômicos do banco.
“Ainda que a regra de primário presente no arcabouço evidencie que a
busca por receitas será parte da consolidação fiscal, a regra de despesa
apresentada sugere que também haverá algum controle do gasto”,
complementa a equipe do banco.
As diretrizes divulgadas pelo governo agradaram a Federação
Brasileira de Bancos (Febraban). “Ainda que seja necessário conhecer e
aprofundar seus detalhes, a proposta anunciada representa um avanço na
busca da trajetória sustentável da dívida pública, ao estabelecer
limites para a expansão das despesas do setor público combinada com
metas de resultado primário ambiciosas, com a previsão de zeragem do
déficit primário já em 2024”, diz trecho de nota assinada por Isaac
Sidney, presidente da entidade.
“A proposta também tem o mérito de buscar um horizonte de
estabilidade da dívida, ao definir regras para a gestão das finanças
públicas que sejam, ao mesmo tempo, razoavelmente ambiciosas, mas
críveis em sua execução”, afirma Sidney no texto.
Parlamentares criticam possibilidade de aumento de impostos No
Congresso, fora da base aliada há desconfiança em relação ao novo
arcabouço. “É uma regra fiscal frágil, baseada em projeções que só se
concretizarão com aumento de impostos, como se o brasileiro estivesse
disposto a pagar mais pela irresponsabilidade do governo”, disse o
presidente do Novo, Eduardo Ribeiro.
Para o presidente da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo,
deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), sem uma diminuição de
gastos, as metas de resultado primário apresentadas pelo governo ficam
pouco críveis.
“O governo anunciou que busca superávit primário nos próximos anos,
estabelece percentuais do PIB, mas faz isso como uma declaração de
intenções apenas”, diz. “Porque não tem jeito de fazer uma previsão ou
de dar credibilidade a esse esforço se não houver um compromisso ou um
sinal em relação a corte de despesas.”
“Sem corte de despesas, o único jeito de ter esse equilíbrio é com
aumento de arrecadação. É pontual ou será que está embutida uma
expectativa de aumento de base tributária, de peso de impostos? Eu acho
que isso pode acabar multiplicando os receios com relação à reforma
tributária”, avalia.
BRA50.
BRASÍLIA (BRASIL), 16/03/2023. – El presidente de Brasil, Luiz Inácio
Lula da Silva, participa en la sesión de posesión del nuevo presidente
del Tribunal Superior Militar (STM), Ministro Francisco Joseli Parente
Camelo, hoy en Brasília (Brasil). EFE/Andre Borges
| Foto: EFE
Robin de Locksley, na versão mais difundida do
mito inglês, foi um herói do século XII que enfrentou um sistema tirano
de leis abusivas que oprimiam os pobres. Indignado com a injustiça, ele
enfrentou o sistema e foi declarado fora da lei. Então, decidiu reunir
um grupo que passou a roubar os nobres em favor dos pobres. Pelo uso do
capuz, o “príncipe dos ladrões” ficou conhecido como Robin Hood.
No Brasil, a história é invertida. Na quarta-feira, três partidos do
governo Lula – PSOL, PCdoB e Solidariedade – entraram com uma ação no
Supremo Tribunal Federal em defesa de uma minoria, como é comum nos
partidos da esquerda. Nesse caso, eles estavam defendendo com unhas e
dentes a minoria de empreiteiros corruptos do Brasil.
O objetivo da ação é – pasme! – impedir que as empreiteiras que
confessaram crimes de corrupção e cartel continuem a devolver aos cofres
públicos o dinheiro que reconheceram ter desviado e que elas mesmas se
comprometeram a devolver em acordos assinados de leniência.
Notem que não é uma ação movida pelas empresas, mas por partidos do
governo Lula em favor das – coitadinhas! – bilionárias empreiteiras
brasileiras. Talvez elas não tenham bons advogados, mas certamente têm
bons amigos. Chegamos ao dia em que partidos que afirmam defender os
mais pobres lutam para proteger os “impotentes” donos do capital.
E qual o potencial impacto dessa ação? De quanto estamos falando? De
doze bilhões de reais, valor dos acordos de leniência feitos na Lava
Jato, apenas em Curitiba. Desse montante, mais de seis bilhões já foram
restituídos aos cofres públicos. Ainda faltam seis bilhões. Contudo,
para os partidos de esquerda, os pagamentos devem ser suspensos.
Notem que não é uma ação movida pelas empresas, mas por partidos do
governo Lula em favor das – coitadinhas! – bilionárias empreiteiras
brasileiras. Talvez elas não tenham bons advogados, mas certamente têm
bons amigos
Se os acordos forem julgados ilegítimos, o próximo passo, que poderá
ser dado na própria ação, será devolver aos ladrões o dinheiro que nos
roubaram. Ou seja, além de os brasileiros ficarem a ver navios em
relação aos 6 bilhões de reais pendentes de pagamento, terão que
desembolsar outros 6 bilhões que haviam sido recuperados.
No multiverso da loucura brasileiro, em que tudo está invertido, a
esquerda, autodeclarada defensora dos pobres, está posando de Robin Hood
às avessas: toma dos pobres, para entregar o dinheiro aos ricos; toma
das vítimas, para entregar aos seus algozes; toma dos inocentes, para
entregar aos culpados. O conto brasileiro é vergonhoso e, por ser
verdadeiro, é uma tragédia.
Por que esses mesmos partidos não adotaram medidas contra os
corruptos, as empresas, os políticos e seus partidos? Por que não
acionaram os grandes ladrões em favor dos pobres? Sua advocacia não é a
favor do povo, mas contra. Não é pelas vítimas, mas pelos bandidos. Não é
pelos pobres, mas pelos glutões gananciosos que nos roubam.
É curioso o enquadramento que a ação deu à Lava Jato. Ela foi acusada
de promover um “estado de coisas inconstitucional”, que existe, nas
palavras dos partidos, quando há “violações graves e sistemáticas de
direitos fundamentais cujas causas sejam estruturais”.
Então, mais uma vez, fico tentando entender: o estado de coisas
inconstitucional não é a corrupção nem a impunidade, mas é o raro
momento da história brasileira em que o império da lei prevaleceu? É
sério isso?
Sigo adiante: os direitos fundamentais violados que os partidos
querem proteger não é o dos cidadãos roubados em seus direitos
essenciais (saúde, educação, segurança), mas os direitos dos corruptos à
sua impunidade à brasileira? Triste país da inversão de valores.
Então, mais uma vez, fico tentando entender: o estado de coisas
inconstitucional não é a corrupção nem a impunidade, mas é o raro
momento da história brasileira em que o império da lei prevaleceu?
A ação materializa o discurso de Lula. Traz a mesma ladainha de que a
Lava Jato afetou as empresas, como se o impacto não tivesse sido
causado pela inépcia do governo Dilma que causou a maior crise econômica
da história, com queda drástica de 55% dos investimentos, afetando o
coração de um setor que vive de contratos de investimento do governo.
Além disso, a estratégia de acusar a Lava Jato de ter prejudicado as
empresas se assemelha a culpar as pessoas que denunciam crimes e
violências pelas altas taxas de violência no país, em vez de culpar
aqueles que a praticam. É o mesmo que culpar os policiais pelo
sofrimento das famílias dos presos, em vez de culpar estes por seus
atos. É mais uma vez a velha lógica invertida.
A ação apresenta ainda a mesma ladainha conspiratória de “violação de
soberania nacional”, como se interesses internacionais guiassem a Lava
Jato em vez da lei. Repetem um Lula vingativo que, em entrevista
recente, afirmou que a Lava Jato “fazia parte de uma mancomunação entre o
Ministério Público brasileiro, a Polícia Federal brasileira e a Justiça
americana, o Departamento de Justiça”. Oi?
Essas teorias da conspiração infundadas desrespeitam não apenas
nossos ouvidos, mas as instituições brasileiras e órgãos internacionais.
São teorias negacionistas que recusam a realidade, os fatos, as
corrupções e as provas, da mesma forma como Lula negou as provas de seus
crimes e as provas do atentado do PCC contra a vida de Sergio Moro.
Repetem um Lula vingativo que, em entrevista recente, afirmou que a
Lava Jato “fazia parte de uma mancomunação entre o Ministério Público
brasileiro, a Polícia Federal brasileira e a Justiça americana, o
Departamento de Justiça”. Oi?
A postura de Lula ao afirmar que Moro armou o atentado do PCC é aliás
muito parecida com a postura dos partidos que compõem o seu governo na
ação proposta: o presidente se colocou ao lado de criminosos, como se
fossem as vítimas da ação Estatal, e contra os agentes da lei.
A ação dos partidos de esquerda segue com outros absurdos,
criminalizando o Ministério Público, como culpado por acordos em valores
“estratosféricos”, como se a culpa disso não fosse do montante
estratosférico dos crimes de cartel, corrupção e lavagem de dinheiro
praticados pelos criminosos.
Agora, sente-se: os partidos pretendem ainda anular toda a Lava Jato,
com base no entendimento do STF, firmado em 2019, muito depois das
ações serem propostas, segundo o qual crimes de corrupção, quando parte
do dinheiro vai para campanhas eleitorais, devem ser julgados pela
Justiça Eleitoral. Inverteu-se a regra do jogo e se pretende que seja
aplicada para o passado, fazendo terra arrasada da Lava Jato.
Esse será o ápice estrondoso da história da impunidade brasileira, um
final apocalíptico, mas anunciado, para a maior operação de combate à
corrupção do Brasil, que, finja surpresa, seguirá o mesmo destino das
outras grandes operações do passado: a lixeira, o arquivo e a
prescrição. A história se repete desde 1650, quando Padre Antônio Vieira
acusou os governantes de nos roubarem, saírem impunes e enforcarem os
opositores.
Diante de tudo isso, eu percebi que o lema da campanha de Lula era
verdadeiro: o “Brasil da esperança”. Ninguém perguntou: esperança para
quem? Não se trata de dar esperança para o povo, mas para as empresas
corruptas, os empresários condenados e os políticos que estavam presos.
Para os demais, os pobres brasileiros, o slogan que vale é o “Brasil da
vingança”.
No entanto, nós lutaremos apaixonadamente pelo Brasil que queremos,
não importa o quanto eles queiram que desistamos da justiça. Não vamos
desistir do Brasil e vamos denunciar a hipocrisia de partidos que se
autointitulam protetores dos pobres, mas, como um Robin Hood às avessas,
roubam os pobres brasileiros e entregam a riqueza nacional aos ricos
corruptos. Amor e indignação santa são duas faces da mesma moeda.
Um júri na cidade de Nova York votou pelo indiciamento do
ex-presidente americano Donald Trump (2017-2021), segundo fontes ouvidas
por órgãos de imprensa dos Estados Unidos, como a CNN e o New York
Times.
O político republicano foi indiciado em um processo relativo a um
suposto pagamento para encobertar um caso às vésperas da eleição de
2016. Com isso, Trump se torna o primeiro ex-presidente dos EUA a
enfrentar uma acusação criminal.
A imprensa americana informou que o indiciamento de Trump está sob
sigilo e seu teor será divulgado nos próximos dias. Por ora, não se sabe
os termos exatos da acusação contra o ex-presidente, nem se ele será
preso.
Ele está sendo investigado pela Procuradoria de Nova York por pagar
US$ 130 mil à atriz pornô Stormy Daniels para que ela supostamente
silenciasse sobre um relacionamento entre ambos. Trump havia dito na
semana retrasada que seria detido no dia 21 e pediu a seus apoiadores
que protestassem.
A acusação é extremamente frágil do ponto de vista legal, e vem sete
anos depois, quando outros procuradores decidiram não seguir por caminho
tão tortuoso. Para sair de “misdemeanor” para “felony” é preciso provar
que o pagamento foi pela campanha de Trump, e não uma despesa pessoal
dele para simplesmente impedir um escândalo particular.
Mesmo comentaristas da imprensa esquerdista atestam a fragilidade do
caso. Eis a verdade: a esquerda democrata persegue Trump faz tempo. Ele
era um alvo em busca de um crime – ou mesmo um pretexto de crime – o que
difere bastante do império das leis, em que crimes são descobertos e
depois se encontra o culpado.
Ninguém vai conseguir negar o caráter político da decisão, ainda mais
quando se sabe que o procurador Alvin Bragg teve sua campanha
financiada pelo ultraesquerdista George Soros. Prender Trump é uma
obsessão da esquerda faz tempo, e nunca conseguiram nada substancial.
Sem achar pelo em ovo, tiveram de desenhar um.
Ron DeSantis, governador da Flórida, estado onde Trump reside,
comentou: “A armação do sistema jurídico para promover uma agenda
política vira o estado de direito de cabeça para baixo. É antiamericano.
O procurador distrital de Manhattan, apoiado por Soros, tem
consistentemente rasgado a lei para rebaixar os crimes e justificar a má
conduta criminal. No entanto, agora ele está forçando a lei para
atingir um oponente político. A Flórida não ajudará em um pedido de
extradição, dadas as circunstâncias questionáveis em questão com este
promotor de Manhattan apoiado por Soros e sua agenda política”.
Leandro Ruschel desabafou: “Terremoto político nos EUA: um promotor
de NY cuja campanha foi bancada pelo globalista George Soros conseguiu
aprovar o indiciamento de Trump numa acusação estapafúrdia, claramente
por motivação política. A esquerda está conseguindo destruir o sistema
de Justiça americano”.
O alarde não é exagerado. O que sempre diferenciou a América de
países latino-americanos foi o respeito ao império das leis. É verdade
que, mesmo para pegar Trump, o sistema podre teve de buscar algum
respaldo na lei, por mais patético que seja. Só isso já é um pouco
melhor do que aquilo que se passa no Brasil, onde jornalistas são
presos, censurados e têm contas bancárias congeladas e passaportes
cancelados sem qualquer crime possível dentro do código penal ou da
Constituição.
Não obstante, isso é um passo perigoso dos democratas que abre
precedente assustador. Qualquer procurador estadual poderá agora
perseguir presidentes. Pode ser um tiro no pé politicamente, pois vai
acabar fortalecendo a campanha de Trump nas primárias, já que ninguém
aceita esse grau escancarado de perseguição. Mas representa um
esgarçamento institucional lamentável para o país.
Cinco mentiras que contam para o empreendedor antes de ele abrir um negócio; confira
Foto: Bernardo Tamura
Por Bruna Klingspiegel e Felipe Siqueira – Jornal Estadão
Mitos escondem as dificuldades e a necessidade de sempre fazer um planejamento e estudo para explorar qualquer mercado
Ao empreender, sempre tem aquele amigo ou familiar para te dar
diversos conselhos e resolver todos os problemas da sua empresa. “Se
você abrir o próprio negócio, vai trabalhar menos” ou “Se você abrir
uma franquia, vai ganhar dinheiro fácil e ela vai rodar sozinha”.
Esse e outros mitos são repetidos diariamente e insistem em perpetuar
a ideia de que empreender é fácil e que não demanda trabalho duro e capacitação.
Por isso, não é raro ouvir que determinado negócio não tem como dar
errado e que lidar com pessoas é fácil, basta pagar bem. A realidade, no
entanto, é bem diferente.
A reportagem ouviu cinco empreendedores sobre os desafios que
enfrentaram para abrir o próprio negócio e as mentiras que ouviram
durante esse processo. Eduardo Córdova ouviu que o negócio não tinha
como dar errado, mas sua academia quebrou. Já para Igor Vendas, a
informação era de que uma franquia andava sozinha, sem precisar de muito
esforço. Hoje trabalha como nunca. Confira a seguir o depoimento de
alguns empreendedores:
“Isso não tem como dar errado”
Eduardo Córdova está em seu trigésimo CNPJ. Hoje ele é CEO da
Market4u, uma empresa criada em 2020 e que fornece máquinas para
mercadinhos autônomos, ou seja, aqueles instalados em empresas e
condomínios. Ele explica que esse é o negócio mais bem-sucedido que já
teve, com previsão de faturamento de R$ 160 milhões neste ano. Mas esse
cenário só se tornou realidade graças a inúmeros projetos que não deram
certo. Cada um trouxe um aprendizado diferente para ele.
O primeiro negócio foi um posto de combustível, que comprou antes dos
20 anos, com ajuda do pai. Como o nicho prosperou, ele chegou a ter
sete unidades no portfólio e, com os lucros dessa rede, formada em
Curitiba, no Paraná, tentava se arriscar em outras oportunidades. “Eu
usava quase todo o lucro dos postos para coisas novas. Já abri e fechei
cerca de 30 CNPJs, por muita tentativa e erro”, conta.
Uma das tentativas de novos empreendimentos foi uma academia,
contexto em que ele ouviu um dos principais mitos relacionados à
abertura de um negócio: “Isso não tem como dar errado”. “Chegaram a me
falar que todo mundo ganha dinheiro com academia, que o serviço estava
em alta, mas a gente fracassou. A concorrência era muito forte e as
nossas margens foram massacradas por grandes redes”, explica Córdova.
Eduardo Córdova, CEO e sócio fundador do market4u. Foto: Cláudio Gatti
Passados os negócios que deram errado, ele complementa que a
principal lição que tirou de tudo foi que nada é possível ser iniciado
sem estudo, método e análise mercadológica. “A sua vontade não é o
suficiente.” Atualmente, além da Market4u, ele tem participações em
inúmeras outras empresas, como o escritório de contabilidade do pai, um
escritório de advocacia e um posto de gasolina, remanescente da rede que
teve.
“Agora você pode trabalhar quando quiser”
Ellen Fernandes ouviu justamente o oposto de Córdova em relação ao
mercado de academias ao abrir o seu primeiro negócio em 2013, na Zona
Norte de São Paulo. “Todo mundo dizia que não ia dar certo e que a
academia não dá dinheiro”, conta.
Ela, enfermeira, e o marido, educador físico, decidiram abrir um
negócio porque imaginavam que as possibilidades de lucro eram maiores,
com mais espaço para crescer financeiramente. Enquanto Ellen atuava em
um hospital em regime CLT, mês a mês, o casal comprava alguns
equipamentos usados e estocava na casa de familiares, vizinhos e amigos.
Quando juntaram máquinas suficientes para abrir a primeira academia,
Ellen tentou equilibrar o trabalho como enfermeira e o próprio negócio,
mas logo percebeu que teria que investir todo o seu tempo na empresa.
Ellen Fernandes, diretora financeira da Red Fitness. Foto: Mark Morais
“Para as pessoas eu era a louca que trocou a estabilidade da carteira
de trabalho assinada para me arriscar e abrir o meu negócio”, diz.
Ellen conta que, há 10 anos, o mercado da academia não era tão
promissor como hoje em dia e que o fim da pandemia também foi um grande
impulsionador desse crescimento. Com o desejo de mudar os hábitos, a
população começou a procurar ainda mais formas de ter uma vida saudável,
o que ajudou a Red Fitness a expandir o negócio e abrir outras 3
filiais na Zona Norte de São Paulo.
“As pessoas acham que, quando abrimos o nosso próprio negócio, nós
trabalhamos menos, mas é exatamente o oposto”, conta. “A verdade é que
eu só comecei a ganhar dinheiro de verdade depois de 10 anos com o
negócio. É muito tempo investido.”
“Lidar com as pessoas é fácil. Só pagar melhor que a concorrência”
Luciana Piquet, fundadora e CEO da SPA Express, aprendeu no dia a dia
que a gestão de pessoas é fundamental para a operação de um negócio.
Formada em administração e direito, um dos mitos que costumava ouvir
era: “Lidar com pessoas é fácil. Só pagar melhor que a concorrência”.
Ela começou o empreendimento, por volta de 2011, com serviços de
manicure em salas de espera de consultórios. Hoje, o negócio já mudou: a
atuação, em resumo, é em domicílio e não existe mais o serviço de
manicure. Agora, o foco é o bem-estar, com massagens e outras
especialidades realizadas por terapeutas profissionais.
”A gestão de pessoas vai além do dinheiro. Claro que faz parte, mas o
gestor precisa se preocupar em construir uma cultura favorável, para
que as pessoas cresçam e sejam felizes no dia a dia, com relação de
reconhecimento, oportunidades, e criando vínculo de confiança”, diz
Luciana
Luciana Piquet, CEO do SPA Express. Foto: Wagner Caiafo
“Abrir uma franquia é fácil, é só deixar a operação rodar sozinha”
Igor Vendas esteve dos dois lados do balcão, primeiro como franqueado
e agora como franqueador, à frente da Magnólia Papelaria. O sócio
fundador da empresa e diretor de Operações afirma que a experiência
prévia no mercado foi um ponto importante para conseguir impulsionar o
crescimento da companhia e tornar mas eficiente a relação com os
franqueados.
“Eu mesmo acreditava nesse mito de que é só colocar o dinheiro ali
que a franquia vai rodar sozinha”, conta Vendas. Na prática, no entanto,
o negócio exige tempo e muita dedicação para ter sucesso.
Segundo ele, por entender quais são as dores dos operadores, um dos
pilares da companhia é o foco no franqueado. Para isso, além de toda
estrutura oferecida para montar a franquia, foram criados diversos
canais de comunicação para tornar a relação franqueador/franqueado mais
fluida. Além disso, existe um comitê de franqueados que ajuda na tomada
de decisões conjuntas.
“Os franqueados são multiplicadores”, explica. “O papel do operador é
essencial para o sucesso do negócio. É preciso investir em uma relação
de parceria, precisa ser um ganha-ganha”, complementa.
Igor Vendas, sócio fundador e diretor de Operações da Magnólia Papelaria Foto: Bernardo Tamura
“Vou ter meu próprio negócio para trabalhar menos”
Após uma viagem à França, os amigos Roger Righi e Valquiria de Marco
decidiram unir suas experiências no varejo e na confeitaria para
investir em um negócio 100% voltado à produção de um único doce francês:
o macaron. Durante um ano e meio testaram receitas até adaptar os
ingredientes ao paladar brasileiro e começarem as vendas em 2017. Assim
como a Magnólia, a Le Petit Macarons também atua em um modelo de
negócios de franquias e já chegou a 25 unidades pelo Brasil.
Roger Righi Coelho, sócio fundador e diretor de novos negócios da Le Petit Macarons. Foto: Guilherme de Maio Santiago
“Quando você se torna empreendedor você trabalha muito mais. A cada
novo passo que você dá no seu negócio, maior é sua responsabilidade”,
diz.
Isso se intensifica ainda mais quando o assunto é franquia. Segundo
ele, é preciso investir em muito treinamento, capacitação e em
ferramentas de engajamento. Além disso, é indispensável repassar o
espírito empreendedor para os franqueados, que serão o principal contato
dos consumidores com a marca.
“Se alguém falta, quem precisa estar lá é o dono da franquia. Se você
está abrindo um negócio e está achando que você vai ficar sentado na
mesa tomando chá enquanto o negócio está acontecendo, você não vai
prosperar, então não pode ter uma franquia nossa”, completa.
O relatório Accenture Life Trends 2023 prevê que em 2023, com maior
acesso a tecnologias emergentes, será promovida a próxima era da
criatividade, comunidade e privacidade de dados. Esse relatório anual
identificou as 5 macrotendências que deverão mudar a dinâmica do
relacionamento entre pessoas e empresas neste ano. Quer saber mais?
Continue lendo este post.
Transformação digital e as evoluções esperadas para 2023
Passamos por alguns anos de instabilidade global e a população
enfrentou diversos desafios, desde aprender a viver em uma crise
permanente até buscar cada vez mais o senso de pertencimento a
comunidades online. O comportamento dos clientes vem se alterando à
medida que vão conhecendo novas tecnologias, e essa transformação
digital continuará acontecendo, conforme o relatório Accenture Life
Trends 2023 da Accenture.
O relatório explica que essa mudança levará empresas e líderes a
operar em cenários radicalmente novos, sendo que precisam estar
preparados para essa forma de negócio. Ainda, ele tem como base o legado
de 15 anos da Fjord Trends e identificou 5 macro movimentos globais em
todo o comportamento humano que moldarão os negócios, a cultura e a
sociedade no ano de 2023.
Conheça mais sobre essas 5 macrotendências
Contendo insights e inteligência da rede global de designers,
criativos, tecnólogos, sociólogos e antropólogos da Accenture Song, o
relatório apresenta as macrotendências e ações para as empresas seguirem
em 2023.
1. Estamos em uma crise permanente, mas vamos nos adaptar
O mundo está em constante transformação e vem enfrentando diversas
catástrofes globais em sequência. Como sempre aconteceu na história da
humanidade, as pessoas estão se adaptando às instabilidades e isso
poderá afetar a forma com que compram e como veem as marcas e seus
empregadores. Logo, as empresas precisam estar prontas para isso.
2. O que vem a seguir para a fidelidade
Em meio a tanta instabilidade, as pessoas procuram lugares onde
sintam pertencimento. Como resultado dessa tendência, as marcas serão
construídas primeiramente como comunidades, remodelando a fidelidade e a
participação da marca.
O uso da tecnologia emergente está impulsionando amplamente três segmentos:
Comunidades de pertencimento: em plataformas como Reddit, Discord e Twitch;
Token-gating: acesso exclusivo reservado para “somente detentores de token”;
Colecionáveis: artes digitais, autógrafos, cartões colecionáveis e muito mais.
Para confirmar essa situação, a Accenture, ao realizar a sua pesquisa
para elaborar o relatório de tendências, identificou que a maioria dos
participantes do grupo foco da pesquisa experimentou novos hobbies ou
ingressou em novas comunidades nos últimos seis a nove meses.
3. A importância dos intangíveis do trabalho
Ainda é muito frequente a discussão sobre o retorno físico ao
escritório, o trabalho em home office e o trabalho híbrido, mas uma
coisa é certa: a resposta ainda não é uma unanimidade entre as pessoas.
Todos sentiram a perda de alguns benefícios intangíveis do
escritório, como os encontros com os colegas e trabalho de orientação a
novos talentos, que eram mais frutíferos quando realizados de forma
presencial.
Percebe-se que sem o engajamento pessoal e presencial, as empresas
podem perder orientação, inovação, cultura e inclusão. Por isso, é hora
dos líderes criarem um plano para conseguir reverter o tempo perdido.
4. A IA está se tornando o copiloto da criatividade das pessoas
A Inteligência Artificial está agora nas mãos do usuário comum e é
uma nova ferramenta para o processo criativo. De repente, as redes
neurais tornaram-se amplamente disponíveis para criar linguagem, imagens
e música com muito pouco esforço ou habilidade.
Mas as novidades dentro da IA também estão chegando ao mercado a uma
velocidade surpreendente. Em escala, este é um avanço incrível para a
criatividade. As empresas precisam considerar como se destacarão no mar
de conteúdo gerado por IA e como a usarão para aumentar a velocidade e a
originalidade da inovação.
5. As carteiras digitais podem acabar com a crise da identidade digital
Ao longo dos anos, sempre houve interesse na correta utilização dos
dados pessoais dos usuários, o que aumentou de forma muito significativa
nos últimos anos. A transparência e a confiança dos usuários nas
experiências de marca online estão diminuindo rapidamente, na velocidade
de um click.
Por isso, é muito importante demonstrar o cuidado e a segurança que
as empresas têm com o uso dos dados dos seus usuários, para que, assim,
eles permaneçam fiéis às suas marcas.
As carteiras digitais contendo tokens (representando métodos de
pagamento, identidade, cartões de fidelidade e muito mais) permitirão
que as pessoas decidam quantos dados compartilharão com organizações ou
até mesmo os venderão.
Essa é uma ótima notícia para as marcas: os dados que as pessoas
entregam serão ainda mais valiosos do que as informações de terceiros
que não são mais coletadas em um mundo sem cookies.
A tecnologia e o comportamento de consumo vão moldar os negócios de
acordo com o estudo internacional da Accenture. Quer saber mais sobre as
tendências de tecnologia?
A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO
Moysés Peruhype Carlech
A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz
divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a
atenção para as seguintes questões:
• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou
pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.
• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas
para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.
• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.
• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.
• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se
expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação,
vendas, etc.
• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:
a) Digitalização dos Lojistas;
b) Apoio aos lojistas;
c) Captura e gestão de dados;
d) Arquitetura de experiências;
e) Contribuição maior da área Mall e mídia;
f) Evolução do tenant mix;
g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;
h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;
i) Convergência do varejo físico e online;
j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;
k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;
l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;
m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.
Vantagens competitivas da Startup Valeon:
• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar
rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a
Startup Valeon não foge disso, fazem três anos que estamos batalhando
para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.
• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos
contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam
dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses
parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do
Aço para os nossos serviços.
• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois
são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.
• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.
• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do
mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas
desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na
divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso
funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia,
inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande
empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar
tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos
manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em
como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.
• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de
divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu
faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao
site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 212.000 acessos.
Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:
• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;
• Atraímos visualmente mais clientes;
• Somos mais dinâmicos;
• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;
• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;
• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.
• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em
buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para
impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as
suas vendas.
Proposta:
Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas
Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de
divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que
os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.
Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada
empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços,
telefone, WhatsApp, etc.
O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja
também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar
ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a
oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de
divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma
Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa
livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua
empresa seja oficializada.
A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando
para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as
melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o
cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de
compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que
pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa
plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é
muito abaixo do valor praticado pelo mercado.
Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação
das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site
de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a
comunicação dos clientes com as lojas.
Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim
trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da
compra.
No país, as lojas online, que também contam com lojas
físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com
relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que
compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/) tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 165.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 2.800.000 de visitantes.
O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de
comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e
ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros
marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e
promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como:
empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de
produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais
do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.
Nós
somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos
tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história
ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.