domingo, 12 de março de 2023

O CONHECIMEDNTO INFLUI MUITO NA CARREIRA

 

Virgilio Marques do Santos, CEO da FM2S Educação e Consultoria

Por que nossa empresa não fatura R$ 10 milhões por mês, ainda? Por que tivemos um incidente na fábrica? E a implantação da NR 12, por que está atrasada? Como você pagou a conta em duplicidade? E aquele fornecedor, por que não temos qualidade assegurada funcionando? Como vamos alcançar 1 milhão de clientes este mês?

Se você já foi arguido dessa forma, gostaria de perguntar: como foi sua resposta? Disse a verdade, ventilou uma hipótese sem muito rigor ou inventou uma desculpa só para encerrar a discussão?

Aposto que já experimentou as três abordagens, mas a mais sincera seria falar a verdade, que geralmente é: não sei.

Por que eu não vendi mais? Porque eu não tinha o conhecimento necessário para isso. Ou, então, porque eu não priorizei essa demanda. Como eu ainda acredito nas pessoas, acho impossível um time de vendas dominar o conhecimento para alcançar sua meta e não fazê-lo só de sacanagem. O mesmo vale para qualquer setor ou área dentro da empresa.

Se pudéssemos ser sinceros nas reuniões de resultados, teríamos muito mais chances de alcançar nossa meta. Ou adequar nossa meta para um patamar real, dado o conhecimento atual do processo. Seria bom explicar que, para alcançar o número solicitado, precisaríamos rodar mais ciclo PDSAs para com eles, testarmos nossas hipóteses sobre os principais obstáculos que estamos enfrentando e, com isso, avançar.           

Que tal um exemplo?

Se você é da área contábil ou administrativa, é provável que já tenha se deparado com projetos para reduzir o tempo de fechamento contábil. Todo mês, é importante que a empresa calcule o mais rápido possível o seu resultado para dar à liderança a capacidade de atuar e ajustar o seu rumo. Saber que o resultado foi negativo na primeira semana do mês seguinte dará mais espaço para recuperação do que apenas na segunda ou terceira. Muitas vezes, 2 semanas não são suficientes para impedir que o resultado ruim ocorra novamente no mês seguinte.

Posto isso, me teletransporto no tempo e espaço e vou até Niterói, 2016. Naquele ano, a empresa estava engatinhando, ainda, e os projetos de consultoria eram mais relevantes do que a área de educação. E foi nesse modelo de negócios que resolvi ajudar um ex-aluno e, porque não dizer, amigo, a resolver seu desafio de fechamento contábil.

Ao chegar lá, descobri que a empresa não era grande, pois se tratava de uma subsidiária de uma multinacional americana que prestava serviços ao setor de petróleo e gás. Com 1.000 funcionários ao redor do mundo, a operação brasileira possuía cerca de 150. No início do projeto, o fechamento ocorria em quase 15 dias. E, assim, o tempo para corrigir o rumo era bem exíguo.

Para mudar a realidade, definimos a meta do projeto: fechar em 5 dias. Por que não era possível fechar o resultado neste prazo? Começou-se, assim, a investigação. A primeira coisa que fizemos foi o mapeamento dos processos, para adquirir o conhecimento de como o fechamento acontecia na prática. Não bastava o achismo ou a percepção de que havia pouca vontade; era preciso entender, realmente. E uma sequência de mais de 20 processos foi analisada por meio de nossos macro mapeamentos.

Para quem é da área, utilizamos SIPOCs que mapeiam, de forma macro, tudo o que o processo entrega, seus clientes, insumos, fornecedores e as suas 5 principais etapas. Tal ferramenta bastou para localizarmos as desconexões entre as áreas.

Pela primeira vez, ficava claro o porquê dos 15 dias e não dos 5. Em seguida, lançamos mão das análises de desconexões e identificamos uma série de informações que precisávamos para o fechamento, mas que sempre eram entregues fora do prazo.

Foram muitas, mas para fins de exemplificação, cito a comissão dos vendedores. Essa era fechada ao final do mês e aguardava-se até o quinto dia útil para confirmar todos os pedidos realizados. Era impossível desconsiderar a última semana, pois era o momento em que as vendas aconteciam.

Ao propormos a retirada desse período da conta, uma enxurrada de críticas e ameaças. Vendedores prometiam se demitir, caso a comissão do mês não fosse considerada.

O que fazer, neste caso?

Adquirir o conhecimento de como outras empresas haviam resolvido o mesmo problema, afinal, não éramos os únicos. Pesquisando, identificamos que as demais tinham mudado a data base para o cálculo. Ao invés de fechar no dia 5, fechavam no dia 20. Mas como assim? Simples, ao invés do mês começar no dia 1º e encerrar-se no 30, começava no dia 20 e fechava no 19. Um mês pode ser encarado como um período de 30 dias e, assim, o impacto ocorreu apenas no primeiro mês, levando a uma aceitação dos vendedores da mudança proposta.

Ao final de 6 meses, o projeto alcançou o status de melhor prática global. A filial brasileira, sempre complicada, passou a fechar o resultado em apenas 2 dias após o fechamento do mês. Mágica? Não, apenas método, sinceridade e conhecimento novo.

Portanto, sempre que alguém perguntar a causa pela qual um processo não entrega um determinado resultado, a resposta deve ser: não sei. E, se quiser usar de uma citação, todo processo entrega o resultado para o qual ele foi feito. Nenhum processo é sacana.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 165.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 2.800.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

sábado, 11 de março de 2023

GOVERNO NÃO TEM MAIORIA NO CONGRESSO E PODE SOFRER DERROTAS

 

Apesar de Pacheco presidir o Senado
Por
Sílvio Ribas – Gazeta do Povo
Brasília


O presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) não garantiu maioria para Lula no Senado| Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) depositou as maiores esperanças na reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para o Senado. Ele conquistou uma vitória sofrida, que foi compartilhada com o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), recém-conduzido ao comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). No entanto, apesar da lealdade de Pacheco, a maioria governista desejada por Lula no Congresso não está garantida.

A decisão do governo de dar prioridade à relação com o Senado está ampliando obstáculos na Câmara, comandada por Arthur Lira (PP-AL). Hoje é lá que são decididas matérias prioritárias para o governo, como medidas provisórias (MPs) e a reforma tributária.

No momento, há um duelo de forças entre o Senado e a Câmara. A origem dele é uma discussão sobre como o Congresso deve votar as medidas provisórias criadas pelo governo Lula.

No rito em vigor, as medidas provisórias são debatidas e votadas no plenário da Câmara. Depois elas são ou não confirmadas pelo Senado. Porém, em teoria, os senadores não poderiam discutir os textos, fator que vem causando descontentamentos.

Contudo, na prática, medidas provisórias do governo Lula, como a reformulação do Bolsa Família e a criação dos novos ministérios, ainda não estão sendo debatidas no Congresso.

O Planalto quer a adoção de um rito que vigorava antes da pandemia. Nele, os textos das medidas provisórias seriam tratados em comissões mistas, compostas por deputados e senadores. A reportagem apurou que isso é uma investida do governo Lula para retirar poder do presidente da Câmara, Arthur Lira.

No momento, o presidente do Senado, fiel a Lula, está fazendo o jogo do Planalto. Há até o risco de Pacheco levar a questão à análise do Supremo Tribunal Federal (STF). A judicialização do assunto só levaria a mais desgastes e atrasos na apreciação de matérias essenciais ao governo.

O líder governista no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que a base de sustentação de Lula na Casa está consolidada com 50 votos. Mas, na prática, esse número reflete apenas a votação para a Presidência do Senado em fevereiro, quando Pacheco foi reeleito por 49. O nível real de apoio pode variar conforme pautas em discussão e o cenário político e econômico e, sobretudo, sofrer influência do perfil dos blocos partidários. As próximas votações de interesse do Planalto podem confirmar isso.

VEJA TAMBÉM:

Planalto vai usar caso das joias para desgastar Bolsonaro e minimizar crise de Juscelino Filho

STF começa a julgar Lei das Estatais com voto a favor da entrada de políticos em diretorias

Presidente do Senado trabalha para “ressuscitar” aumentos salariais automáticos para juízes


Bloco do centrão tem maioria no Senado
Ou seja, apesar de Pacheco ter sido reeleito presidente, o Senado não está necessariamente nas mãos do Planalto. O maior bloco partidário da Casa é o Democracia, que reúne 30 senadores do MDB, União Brasil, Podemos, PDT, PSDB e Rede. Ele surgiu da articulação que garantiu a reeleição de Pacheco e a definição das comissões temáticas.

O líder do Democracia, Eduardo Braga (MDB-AM), destacou o peso político dessa nova correlação de forças no plenário apontando para a volta de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) ao comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Sem refletir a base partidária do governo Lula, o Democracia superou o Resistência Democrática (PSD, PT e PSB) e o bloco oposicionista Vanguarda (PL, PP, Republicanos e Novo). Ao deixar de fora os partidos do presidente do Senado (PSD) e do presidente da República (PT), o grupo emitiu forte sinal de autonomia.

Com a liderança de Davi Alcolumbre, Eduardo Braga e Renan Calheiros, esses parlamentares poderão funcionar como um centrão, condicionando votações a acordos com o Planalto e ameaçando, inclusive, com rupturas.

Maioria que garantiu vitória a Pacheco se diluiu

Segundo um conselheiro do bloco majoritário ouvido pela Gazeta do Povo sob anonimato, o governo sabe que se encontra com sérias dificuldades não apenas na Câmara, mas também no Senado. Segundo ele, a “maioria virtual”, obtida na vitória de Rodrigo Pacheco, já se diluiu. Um indício disso é a formação de blocos no Senado, na qual o MDB, por exemplo, está separado do PT.

Ele disse ver em Jaques Wagner, o líder governista no Senado, a melhor escolha como interlocutor do governo em razão de habilidade e experiência. Porém, o conselheiro disse que Wagner tem poucos recursos para atender às demandas de sua base.

Assim, a conclusão é que o o governo fez uma aposta alta, mas sem ter a certeza de retorno. Um gesto claro de fragilidade e dependência foi a decisão de Lula de dar sobrevida ao ministro Juscelino Filho, do União Brasil, apesar das muitas situações polêmicas e da pressão do PT para afastá-lo.

O ministro é acusado de usar um avião da Força Aérea para viajar e participar de um leilão de cavalos de natureza pessoal, receber diárias de viagem supostamente indevidas (que ele devolveu) e não declarar cavalos de raça para a Receita Federal.

Lula sofreu pressão não só do União Brasil (pois Juscelino Filho é apadrinhado de Alcolumbre), mas também do presidente da Câmara Arthur Lira, para não demitir seu ministro.

As três indicações de ministros do União Brasil foram costuradas por Alcolumbre e a própria bancada da Câmara não se sente contemplada. As indicações foram Juscelino Filho para as Comunicações, Waldez Góes para a Integração Nacional e Daniela do Waguinho para o Turismo.

Contudo, parte dos deputados do União Brasil faz oposição aberta ao governo federal.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/governo-pode-sofrer-derrotas-no-congresso-apesar-de-pacheco-presidir-o-senado/
Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

GOVERNO INSTITUIU O IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO E TUDO MUNDO É CONTRA

Editorial
Por
Gazeta do Povo

Rio de Janeiro RJ 06 11 2019-Considerado o maior leilão do setor de petróleo e gás da história, a Rodada de Licitações do Excedente da Cessão Onerosa foi realizado hoje (6), no Rio de Janeiro, a partir das 10h, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A expectativa do governo federal e da agência reguladora é que o leilão possa arrecadar até R$ 106,56 bilhões em bônus de assinatura, que serão repartidos entre a Petrobras, a União, estados e municípios. Foto Petrobras/ Agencia Brasil


Imposto sobre exportação de petróleo pode afastar investimentos externos no Brasil.| Foto: Petrobras/Agencia Brasil.

O retorno da cobrança de impostos federais sobre a gasolina e o etanol, no início de março, trouxe consigo uma notícia “boa” (se é que podemos dizer assim) e uma muito ruim: a primeira é que as alíquotas não voltaram a ser o que eram antes de terem sido zeradas no governo Jair Bolsonaro, ou seja, o preço dos combustíveis poderia ter subido bem mais; a segunda é que, para compensar essa arrecadação menor que o inicialmente previsto, o governo ressuscitou um anacronismo absurdo, um imposto de exportação sobre o petróleo bruto.

O imposto de exportação tem a “vantagem” (para o governo, evidentemente) de poder ser cobrado imediatamente, em vez de respeitar o princípio da anterioridade. Isso porque ele é definido como um imposto regulatório, ou seja, que tem a finalidade de estimular ou coibir comportamentos (no caso, dos exportadores de petróleo) – e padrões de consumo. Outros exemplos são o imposto de importação, o IPI e o IOF. No entanto, a maneira como foi instituído deixa muito evidente que a motivação do governo não era a de corrigir qualquer distorção que considerasse existir no mercado de petróleo, e sim compensar a arrecadação que não viria, devido à opção de instituir alíquotas menores nos impostos federais sobre a gasolina e o etanol. E, ao fazer isto, estaria abusando da prerrogativa concedida pela Constituição no parágrafo 1.º do artigo 150, que trata da dispensa do princípio da anterioridade.

Tributar as exportações é medida que vai na contramão de tudo o que se espera para elevar a competitividade de qualquer país, especialmente do Brasil, que já atrapalha o produtor e o exportador de todas as formas possíveis e imagináveis

Esse “desvio de função” é um dos motivos pelos quais o Supremo já recebeu uma pilha de ações contra a cobrança, tanto de petroleiras quanto de partidos políticos como o PL e o Novo – e, como de fato há uma questão constitucional envolvida, ao menos neste caso não é possível falar na tão deletéria “judicialização da política” que marca a vida nacional. Também no campo político a oposição já se articula para derrubar a cobrança, mesmo que ela dure apenas quatro meses, pois há a possibilidade de o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), simplesmente deixar caducar a MP (ainda que Lula a reedite), encerrando com isso o imposto.

A reclamação generalizada é bastante justificada: tributar as exportações é medida que vai na contramão de tudo o que se espera para elevar a competitividade de qualquer país, especialmente do Brasil, que já atrapalha o produtor e o exportador de todas as formas possíveis e imagináveis – e mesmo assim o país ainda consegue superávits comerciais que, ao lado do investimento estrangeiro direto, costumam representar a única boa notícia em um país que trata mal sua saúde fiscal. Se hoje o dólar já está acima do que poderia estar caso o Brasil não abusasse do gasto público, sem o dinheiro trazido pelas exportações o real estaria ainda mais depreciado. Balança comercial e câmbio são dois coelhos que sucumbem diante da cajadada única do imposto de exportação.

VEJA TAMBÉM:
O PIB, a verdade dos números e a mentira de Lula (editorial de 6 de março de 2023)
Reoneração sem planejamento (editorial de 28 de fevereiro de 2023)
Incertezas, riscos e imobilismo (editorial de 19 de fevereiro de 2023)


As consequências deste tipo de cobrança, no entanto, não param por aí, e explicam por que ela é uma raridade mundo afora. A experiência argentina é bastante instrutiva a esse respeito: a agropecuária sofre com uma alíquota de 12%, além de limites máximos para exportações, tudo para manter a produção dentro da Argentina e, com isso, segurar os preços locais. O resultado foi um desastre duplo: a inflação não parou de subir e os produtores foram obrigados a amargar perdas. E, por fim, a instituição de um imposto de exportação serve para destruir a credibilidade do governo diante do setor produtivo, seja as empresas já estabelecidas, seja as que tenham planos de se instalar no Brasil e exportar. Ainda que Lula e Fernando Haddad não tenham planos de tornar permanente a taxação sobre as exportações de petróleo, como garantir que, diante de alguma outra emergência fiscal, o mesmo recurso não seja usado, por exemplo, para tributar as exportações do agronegócio, esse ramo pelo qual Lula e o PT nutrem tanta antipatia? Ou a mineração, inclusive com justificativas que remetam à pauta ambiental?

O imposto de exportação não chega nem mesmo ao nível da “solução simples, elegante e completamente errada” que o jornalista norte-americano H.L. Mencken dizia existir para cada “problema complexo”, já que tributar desta forma um setor tão importante para a balança comercial brasileira e para a atração de investimento estrangeiro está mais para a truculência que para a elegância. A volta do imposto de exportação é um vale-tudo para compensar a gastança que Lula e o PT instituíram como modo de governar, uma aberração que só serve para ampliar o manicômio tributário nacional.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/todos-contra-o-imposto-de-exportacao/
Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

 

GOVERNO QUER SUBSTITUIR A ANTIGA REGRA DE GASTOS

Controle de gastos
Haddad: arcabouço fiscal “não será regra de dívida”; reforma tributária pode ser votada até julho
Por
Gazeta do Povo


Fernando Haddad, ministro da Fazenda| Foto: Raul Martinez/EFE

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou na noite desta sexta-feira (10) que o novo arcabouço fiscal, que deve substituir o antigo teto de gasto, “não será uma regra de dívida”, e sim uma regra nova que irá contemplar também o controle dos gastos públicos. As declarações foram dadas em entrevista à CNN Brasil.

Apesar de não dar detalhes sobre as regras e os parâmetros do novo arcabouço, ele mencionou que será uma combinação que deve afastar elementos que considera como defeitos da Lei de Responsabilidade Fiscal e do teto de gastos.

A respeito da autonomia do Banco Central, Haddad defendeu que para ser autônomo é necessário ter “abstenção política partidária”. A declaração foi feita após ele questionar a falta de isenção partidária do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, que foi indicado pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Depois que a autonomia do BC foi institucionalizada no Brasil, o corpo técnico todo, da presidência para baixo, tinha que ter adotado uma postura de abstenção em relação à política partidária. Não faz campanha, nem se pronuncia. A pessoa tem autonomia e mudou de patamar. Deixa se ser funcionário do governo e passa a ser do Estado brasileiro”, opinou.

Ainda assim, o ministro petista disse que precisa haver uma relação de confiança entre as autoridades fiscal e monetária, para que ambas trabalhem para baixar a taxa básica de juros, por exemplo, que atualmente em 13,75% ao ano. “Precisamos harmonizar as políticas fiscal e monetária. Estamos com taxa de juro muito elevada, déficit fiscal muito elevado”, disse. E complementou: “estamos na mesma direção para que uma política fortaleça a outra. Monetário afeta o fiscal e fiscal afeta monetário”.

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, no mês de fevereiro, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto negou que tenha atuado de forma política no comando do BC e afirmou que vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance para aproximar a instituição do governo federal.

O mandato de Campos Neto segue até dezembro de 2024. Sobre o próximo presidente do Banco Central, Haddad disse que já indicou um conjunto de nomes técnicos para as novas diretorias do BC ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão do nome será do presidente Lula.

“Levei um perfil mais acadêmico, mais técnico, pessoas que podem levar ao BC uma contribuição. Quero pessoas construtivas, para subsidiar as decisões técnicas do Banco Central”, declarou.

VEJA TAMBÉM:

Novo imposto após reforma tributária deve entrar em vigor apenas em 2025

Lula se reúne com ministros e líderes no Congresso para discutir medidas econômicas

Retrocesso na Lei das Estatais: governo petista incentiva a volta da corrupção


Reforma tributária
Em relação à reforma tributária, o ministro disse estar confiante de que a proposta seja votada na Câmara dos Deputados a partir de junho ou julho deste ano. “A decisão que nós tomamos é pegar os projetos das duas casas, PEC 110 e PEC 45. E submeter ao plenário o que seria consenso, para que a gente tenha os votos para aprovar”, explicou.

Uma das prioridades na reforma, na avaliação de Haddad, será o Imposto sobre Valor Agregado (IVA). “Coração da reforma tributária é o IVA, sem o IVA não existe reforma”, disse.

O ministro também reforçou que considera a reforma “muito necessária” e que “os mais interessados são os governadores”. “Eles estão em uma situação jurídica muito mais vulnerável [por causa das disputas jurídicas em relação ao ICMS]. Em segundo lugar a União. Depois os prefeitos das pequenas cidades”, declarou.

Mais cedo, Haddad anunciou que o governo federal e os estados fecharam um acordo de R$ 26,9 bilhões para a compensação das perdas de arrecadação com a mudança nas alíquotas do ICMS. O valor é inferior ao pedido inicialmente pelos estados, que pleiteavam R$ 45 bilhões, mas é maior do que a última oferta do Executivo, de R$ 22 bilhões.

Lei das Estatais

Ao tratar da Lei das Estatais, Haddad defendeu mudanças na legislação. Ele disse que as regras de compliance das empresas estatais também deveriam ser melhoradas. Para ele, o aperfeiçoamento desses mecanismos poderia ajudar a prevenir casos de corrupção nas companhias públicas.

Na visão do ministro, os diretores que roubaram a Petrobras teriam passado pelos critérios da Lei das Estatais, se ela já existisse à época. Essa lei foi aprovada em 2016. Já o caso de corrupção na estatal foi revelado em 2014.

Haddad também defendeu a indicação de Aluizo Mercadante para o BNDES. Matéria da Gazeta do Povo mostrou a manobra para mexer na Lei das Estatais em novembro de 2022 e abrir caminho para indicações políticas.

“Penso que pode ser possível aperfeiçoar a Lei das Estatais. A lei das Estatais não foi muito bem redigida, pode ser aperfeiçoada para não travar nomeação. O Mercadante estava na Fundação Perseu Abramo e não pode ser presidente do BNDES? Há quantos anos não tem cargo público? Não sou a favor de flexibilização ampla, geral e irrestrita na Lei das Estatais”, disse.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/haddad-arcabouco-fiscal-nao-sera-regra-de-divida-reforma-tributaria-deve-ser-votada-ate-julho/
Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

 

O GOVERNO QUER SOLTAR DROGADOS E PRENDER OPOSITORES

Drogas e encarceramento

Por
Guilherme de Carvalho – Gazeta do Povo

PONTA GROSSA – PRISAO EVOLUCAO – 23/03/2012 – PARANA A comissao de direitos da OAB Parana visitou durante a manha e inicio da tarde o presidio Hildebrando de Souza em Ponta Grossa. Durante a visita foram verificadas as instalacoes e as condicoes em que os presos estao encarcerados. Na foto, presos enfrentam superlotacao. Alem disso, faltam medicos para atende-los Somente este ano foram registrados sete casos de tuberculose.


Ministro Silvio Almeida quer descriminalizar drogas para “esvaziar presídios”.| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

Segundo noticiou a BBC Brasil no último dia 7 de março, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, defendeu “descriminalizar as drogas para reduzir a população carcerária”. Durante a entrevista, sem piscar os olhos, o ministro defendeu o indefensável apoio petista ao ditador Daniel Ortega, mostrou sua vontade de reescrever o passado (no assunto da anistia), confessou o abortismo, e derramou aquela conhecida confusão nos sentimentos morais da esquerda: desencarcerar os pobres bandidos e mandar fogo nos “fascistas”. O homem nega explicitamente que “a punição seja um elemento fundamental do combate à criminalidade”; no entanto, não disfarça a vontade de punir o “discurso de ódio”, a “LGBTfobia” e a “extrema-direita”. Silvio Almeida é um punitivista ideológico: quer esvaziar o presídio e pegar os conservadores na esquina.

Empoderar os desesperados?
Contradições à parte, não quero tirar do ministro a sua parcela de razão sobre drogas e encarceramento. Há uma imensa rede criminosa sustentando a drogadição, e ninguém negará que a descriminalização poderia trazer o controle da sua distribuição para as mãos estatais. Além disso, há algo de cínico em um Estado – e uma sociedade – que não ajuda ou até complica a ascensão social dos brasileiros pobres, geralmente pretos e pardos, e que depois “soluciona” o problema com o encarceramento. Nosso sistema prisional apresenta um baixo índice de recuperação; a reincidência criminal chega a 75%. É uma grande máquina de moer carne de gente desesperada. No nível das considerações sociológicas, o encarceramento evidentemente não atinge a raiz do problema.

No entanto, de sua rejeição ao encarceramento, como uma pseudossolução social, não se depreende que o ministro tenha uma solução viável. Dos pontos de vista da segurança pública e da saúde pública, a sua proposta é quase certamente um desastre. Não há aparelho social suficiente para recuperar tantos criminosos e absorver um desencarceramento em massa; e isso teria impacto sociológico, reforçando tremendamente a nossa cultura de impunidade. Além disso, a drogadição é uma das maiores causas do que especialistas chamam de “morte por desespero”; ela também é um sintoma de problemas mais profundos. O ministro quer substituir um paliativo ruim por outro ainda pior.

Silvio Almeida é um punitivista ideológico: quer esvaziar o presídio e pegar os conservadores na esquina

Os eleitores conservadores têm tipicamente um agudo sentido de justiça e uma elevada aversão a violações morais, ao passo que eleitores progressistas tendem a se incomodar muito mais com a desigualdade na distribuição de poder. Ora, nosso ministro é um marxista; sabemos o que ele tem em mente: empoderar pessoas excluídas e marginalizadas, e especialmente pardos e pretos, para dar-lhes um sentido de dignidade e valor. Empoderamento econômico, social e político é o que poderia curar a nossa sociedade. O problema é que, nesse caso, o fato de o grupo empoderado ser composto de criminosos encarcerados é tratado por Silvio Almeida como uma questão epidérmica, e irrisória. No entanto, o sistema prisional existe precisamente para desempoderar gente perigosa.

Essa crença vã de que a mera distribuição de poder possa curar uma sociedade é o ópio da esquerda nacional, e o nosso governo está engolfado na maresia. O uso contínuo dessa droga, além de piorar a segurança e a saúde, agravará a esquizofrenia na psicologia política nacional. O desencarceramento e a descriminalização das drogas levarão à radicalização da extrema-direita e da polarização – e o ministro pode escrever isso no seu caderninho.

As raízes do desespero

Para além do debate sobre os melhores paliativos para as nossas dores sociais, é preciso descer às raízes da enfermidade. Na tradição do sociólogo norte-americano Robert Nisbet (1913-1996), eu insistiria em que a doença das nossas sociedades liberais não é o mero desempoderamento de indivíduos ou classes, mas a falta de fraternidade social. Na raiz do problema está a fragilização do tecido social nacional, atingindo suas matrizes simbólicas e psicossociais: a família e a religião.

VEJA TAMBÉM:
O petismo confunde liberdade religiosa com ódio. Silvio Almeida conseguirá fazer melhor?
E se o ministro Silvio Almeida batesse um papo com o papa Francisco?


A esquerda ama as igrejas evangélicas – desde que elas fiquem caladinhas
Concedo ao leitor marxista: o desajuste frequentemente começa, sim, com o desemprego, que atinge principalmente homens pardos e pretos. Mas ele progride com o desespero pessoal, o alcoolismo, o abandono da família, o divórcio e a monoparentalidade. O esfacelamento do tecido social ao redor desses pais pardos e pretos está na raiz da doença. Filhos sem pais presentes e sem educação moral acumularão a raiva, se tornarão mais antissociais e mais vulneráveis à cooptação pelo crime. A negação da paternidade nos colocou em um buraco. Nesse sentido, uma abordagem clínica de nossos problemas sociais precisa combinar remédios estruturais com remédios morais.

E aqui entra o ministro, com seu plano genial de empoderar os marginalizados que se tornaram marginais. Não seria melhor agir preventivamente? Se o gestor público quiser mais do que um paliativo, precisará empoderar as famílias e, especialmente, os pais de família pardos e pretos. O poder precisa migrar não para vontades individuais, mas para funções e instituições sociais.

Mas, além das políticas familistas, tenho um palpite: para lidar com o problema quase intratável do desespero, o gestor público poderia empoderar as comunidades religiosas que mostrem capacidade de promover coesão familiar e reduzir a omissão parental. A cooperação do Estado com as comunidades religiosas, no interesse público, é perfeitamente possível sem violação da laicidade estatal, segundo o conceito de laicidade colaborativa tão bem explicado pelos amigos Thiago Vieira e Jean Regina.

A religião faz diferença?
Penso que sim. Quando o assunto é a fraternidade e a recomposição do tecido social, a religião é historicamente um dos principais stakeholders.

Vou ilustrar a minha opinião com uma pesquisa estrangeira. Foi por uma matéria de 27 de fevereiro na The Economist que tomei conhecimento do paper recentemente publicado por Tyler Giles (da Wellesley University), Daniel Hungerman (da Notre Dame University) e Tamar Oostrom (da Ohio State University), apontando uma relação causal entre mortes por desespero e desfiliação religiosa. O artigo foi publicado pelo National Bureau of Economic Research (NBER).

Se o gestor público quiser mais do que um paliativo, precisará empoderar as famílias e, especialmente, os pais de família pardos e pretos

“Mortes por desespero” seriam aquelas causadas por alcoolismo e doenças associadas, como a cirrose, overdose de drogas e suicídio – no Brasil, poderíamos incluir outras violências. O consumo de drogas, em especial, tem sido associado com o aumento dessas mortes. Mas o que causaria a autodestruição patológica? Em tese, a piora nas condições econômicas seria um bom candidato. Mas, ao investigar a questão, os cientistas encontraram sólida corroboração para outra hipótese.

Eles conseguiram isolar o comportamento de um grupo social em particular: pessoas brancas de meia-idade e sem curso superior, tanto em ambientes urbanos quanto rurais, em várias regiões dos EUA. As mortes por desespero nesse grupo cresceram cerca de 30% nos últimos 20 anos, revertendo décadas de declínio anterior. Isso levou os pesquisadores à hipótese de que alguma mudança específica no tecido social das comunidades americanas poderia estar por trás da mudança.

Foi aí que a religião entrou como hipótese explanatória. Por um lado, muitos estudos recentes se acumularam comprovando uma relação entre religiosidade e indicadores de saúde em longevidade em geral – assunto sobre o qual Alexander Moreira-Almeida (UFJF), no Brasil, tem também se debruçado há algum tempo. Por outro lado, a queda na prática religiosa começara no fim dos anos 1980, um pouco antes de os americanos começarem a descer rapidamente a ladeira da saúde mental.

VEJA TAMBÉM:
O buraco em que a negação da paternidade nos colocou
Por que as igrejas e os psicólogos precisam uns dos outros
Por que o domingo importa


Os pesquisadores constataram que, nos estados dos EUA nos quais o abandono da prática religiosa foi maior, as mortes por desespero aumentaram, tanto para homens quanto para mulheres; onde a desfiliação foi mais suave, o aumento das mortes também foi mais suave, de modo consistente. Além disso, e de modo surpreendente, eles descobriram que nos estados que repeliram as “blue laws” (“leis azuis”) – leis que proibiam atividades comerciais nos domingos, para proteger o culto religioso – seguiu-se um aumento das mortes por desespero, ao passo que os estados que mantiveram os domingos protegidos apresentaram índices menores.

Ao sintetizar as implicações do seu estudo, os autores fazem uma observação absolutamente salutar:

“Muitos artigos têm discutido o recente declínio da adesão religiosa na América. Nós nos movemos para além das caracterizações desse declínio para considerar suas consequências. Nosso estudo indica que esse declínio pode ter tido efeitos amplos e negativos sobre o bem-estar. Ao considerar seus mecanismos, apresentamos evidência – consistente com trabalhos anteriores – de que esse declínio foi guiado por mudanças na participação religiosa formal, e não por meras mudanças na crença religiosa. Essa descoberta é especialmente relevante dado que a pesquisa frequentemente confirma que organizações religiosas frequentemente falham em duplicar com sucesso o sentido de comunidade, serviços sociais e coesão proporcionada pela participação em uma tradição religiosa.”

O que faz diferença não é a religião autodeclarada, mas as comunidades – e, falando de Brasil, as igrejas. Elas trazem esperança e saúde de um modo que o Estado e ONGs seculares são incapazes de replicar

Esse ponto merece a máxima ênfase: não é só uma questão de “crença” religiosa. É uma questão de prática religiosa comunitária. Em outros termos: o que faz diferença não é a religião autodeclarada, mas as comunidades – e, falando de Brasil, as igrejas. Elas trazem esperança e saúde de um modo que o Estado e ONGs seculares são incapazes de replicar.

A filiação religiosa é de interesse público
Semelhantes considerações passam longe da nossa elite cultural; ela é ainda iletrada a respeito. Quando dos julgamentos no STF sobre a abertura de templos durante a pandemia, muitos jornalistas, comentaristas sociais e juristas, incluindo membros da corte suprema, tratavam a liberdade religiosa como se equivalesse à liberdade subjetiva de crença. Uma ignorância de caráter elementar. Liberdade religiosa é a liberdade de praticar a fé em comunidade. Boa parte do debate público sobre religião, no Brasil, gira ao redor da subjetividade, sem a devida consideração do lugar social da vida religiosa coletiva. E, muito menos, da importância da vida religiosa para a saúde pública.

A bem da verdade, esse é um problema – como se diz – estrutural. A sociologia da religião brasileira é tímida nesse tipo de investigação. Sua ocupação principal há décadas é monitorar o impacto político e eleitoral da fé, com pouco interesse pela contribuição da religião para o tecido social e o bem comum. Pior: não se estudam por aqui os malefícios sociais da desfiliação religiosa. Uma pena, pois isso poderia alimentar abordagens clínicas muito interessantes ao problema do baixo capital social brasileiro.

As drogas são o fim de um processo, o fundo do poço do desespero. Duvido, por outro lado, que o ministro considere o problema da desfiliação religiosa uma questão de saúde pública. Entretanto, ele deveria fazê-lo

Mas voltemos ao ministro Sílvio Almeida; ele pensa que as drogas são um problema de saúde pública, e quer descriminalizá-las para esvaziar presídios. Mas as drogas são o fim de um processo, o fundo do poço do desespero. Duvido, por outro lado, que ele considere o problema da desfiliação religiosa uma questão de saúde pública. Entretanto, ele deveria fazê-lo, por inconveniente que isso seja para o partido.

É claro que a realidade dos EUA é muito diferente da realidade brasileira, e a pesquisa social de lá não prova nada sobre o que está acontecendo aqui. No entanto, a função da religião, e principalmente da religião evangélica, na prevenção e recuperação de pessoas em desespero e alienação social nos contextos urbanos mais vulneráveis do Brasil é um fato reconhecido por sociólogos e analistas sociais, de John Burdick a Juliano Spyer, passando por documentaristas como João Moreira Salles em Santa Cruz. E a correlação científica entre religião, coesão social e taxas de suicídio é velha como Émile Durkheim. É, no mínimo, muito plausível que a religião evangélica e, em certo grau, o catolicismo romano sejam as razões por que as mortes por desespero no Brasil não têm números muito piores que os que temos atualmente.

Em um mundo possível, Silvio Almeida buscaria o apoio das igrejas para políticas pró-família. Ele faria isso, claro, se não fosse marxista. A carga de ópio é elevada

O ministro Silvio Almeida é um marxista. Suponho que, a despeito disso, ele seja menos obtuso que seu mestre, e não considere a religião o “ópio do povo”. No que se refere ao governo que o contratou, no entanto, a religião parece não contar substantivamente no trato das questões nacionais. Ela só interessa na qualidade de repetidora da ideologia política. Temo, no entanto, que os evangélicos sejam a última barreira entre o povo e o “ópio” que o ministro quer descriminalizar.

Em um mundo possível, o ministro buscaria o apoio das igrejas para políticas pró-família, para o empoderamento social e econômico de pais negros e pardos, para a empregabilidade para homens oriundos de comunidades, ofereceria incentivos para ministérios de capelania religiosa no sistema prisional, e o suporte técnico construtivo (para além da mera fiscalização) às comunidades terapêuticas cristãs. Ele faria isso, claro, se não fosse marxista. A carga de ópio é elevada.

Esse é o barato da esquerda no poder: tirar do povo o “ópio” religioso e dar-lhe o ópio de verdade. Veremos como ficará o Brasil depois dessa maresia brava.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/guilherme-de-carvalho/silvio-almeida-drogas-legalizacao-prisoes/
Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

 

DITADURA ALEGA DISCURSO DE ÓDIO E FAKE NEWS PARA CALAR OS OPOSITORES

 

Liberdade de expressão
7 vezes em que ditaduras alegaram combater fake news e discurso de ódio apenas para calar críticos

Por
Bruna Komarchesqui – Gazeta do Povo


Na Venezuela, ditadura de Nicolás Maduro mira vigilância das redes sociais, para “garantir a liberdade de expressão”| Foto: EFE

Embora termos como fake news e discurso de ódio venham ganhando destaque em debates sobre segurança nacional – não só no Brasil, como em outros países de democracia sólida, a exemplo dos Estados Unidos – experiências mundiais mostram que o combate às “notícias falsas” é um argumento recorrente entre as ditaduras, para censurar e reprimir dissidentes.

Com a liberdade de expressão em baixa no mundo, no último ano, o número de jornalistas presos por exercer a profissão bateu novo recorde global. De acordo com um levantamento do Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ), organização independente e sem fins lucrativos, baseada em Nova York, no início de dezembro, havia 363 repórteres privados de liberdade (20% a mais que no ano anterior) no planeta, 39 deles sob a acusação de propagar notícias falsas. Os cinco líderes no ranking de encarceramento de profissionais de imprensa são Irã, China, Mianmar, Turquia e Belarus.

“Prender jornalistas é apenas uma medida de como os líderes autoritários tentam estrangular a liberdade de imprensa. Em todo o mundo, os governos também estão aperfeiçoando táticas como leis de ‘notícias falsas’ e utilizando difamação criminosa e legislação vagamente redigida para criminalizar o jornalismo; estão ignorando o Estado de Direito e abusando do sistema judicial, e explorando a tecnologia para espionar os repórteres e suas famílias”, analisa Arlene Getz, diretora editorial do CPJ.

Confira sete vezes que ditaduras alegaram combater fake news para calar críticas de jornalistas e de cidadãos comuns ao regime:

Nicarágua 
Em outubro de 2020, o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, sancionou a Lei Especial de Delitos Cibernéticos, criminalizando conteúdos considerados falsos pelo governo. A chamada Lei Mordaça determina pena de um a dez anos de prisão para jornalistas e cidadãos comuns que fizerem críticas à ditadura em meios de comunicação e em redes sociais. Segundo a legislação, é o próprio governo quem define se uma informação publicada é falsa.

O expediente é usado por Ortega para desacreditar reportagens investigativas, além de denúncias de violações de direitos humanos cometidas pelo regime. Desde 2021, os chamados “crimes de ódio” são puníveis com prisão perpétua no país. Essa foi a acusação sofrida pelo bispo Rolando Álvarez, ao ser preso em agosto do ano passado. “Lembremos que o ódio é um crime, que todo crime é um delito, e um delito que deve ser investigado”, disse Rosario Murillo, que é casada com Ortega, além de ser sua vice. Acusado de “trair a pátria”, o bispo foi condenado neste início de ano a 26 anos de prisão, por “conspiração para minar a integridade nacional e propagação de falsas notícias através das tecnologias da informação e da comunicação em detrimento do Estado e da sociedade nicaraguense”.

Venezuela 

Em uma reforma parcial do Código Penal, em 2005, a Venezuela acrescentou o artigo 297-A, determinando que “qualquer indivíduo que, por meio de informações falsas veiculadas por qualquer meio, impressão, rádio, televisão, telefone, e-mail ou redação de panfletos, causar pânico na comunidade ou mantê-la em angústia, será punido com prisão de dois a cinco anos”. Na prática, a legislação serviu para embasar a prisão de jornalistas que publicaram informações sobre a Covid-19 no país, durante a pandemia.

Durante a campanha eleitoral de 2021, o ministro das Comunicações da Venezuela, Freddy Ñáñez, informou que a ditadura de Nicolás Maduro planejava vigiar as redes sociais, para “garantir a liberdade de expressão”. “Garantir a liberdade de pensamento é muito mais complexo do que simplesmente dar voz e visibilidade às diferentes propostas, aos diferentes discursos, às diferentes opções. Tem também muito a ver com a veracidade e a oportunidade de isto chegar verdadeiramente ao povo venezuelano”, justificou.

Egito 
Um dos países que mais prendem jornalistas no mundo, segundo o CPJ, o Egito também se utiliza do expediente de “restringir notícias fictícias” como caminho “necessário para a segurança nacional”. Em 2018, o parlamento egípcio aprovou uma lei determinando que contas em redes sociais com mais de 5 mil seguidores passariam a ser tratadas como meios de comunicação, podendo ser processadas por publicações de notícias falsas.

No ano anterior, o regime já havia decidido pela remoção de 21 sites, entre eles o da rede de televisão Al Jazeera, sob a acusação de “apoiar o terrorismo e espalhas notícias falsas”.

O jornal inglês The Guardian acentua que o termo “fake news” é “uma poderosa ferramenta de repressão do governo” no Egito. No ano da eleição, em que concorreu praticamente sozinho por intimidar a oposição, o presidente Abdel Fatah al-Sisi alegou que o governo enfrentou “21 mil boatos em três meses”, o que estaria espalhando instabilidade.

Durante a pandemia, o Repórteres Sem Fronteiras denunciou que o principal órgão regulador de mídia do Egito bloqueou ou limitou o acesso a sites de notícias e contas em redes sociais, alegando que espalhavam “rumores” sobre a pandemia.

Rússia 

Desde o início da guerra na Ucrânia, a Rússia intensificou o controle da informação dentro do país, censurando a imprensa, limitando sinais de internet, removendo sites e restringindo redes sociais. De um lado, os termos guerra, ataque ou invasão foram proibidos na mídia independente pelo Roskomnadzor, agência reguladora das comunicações, devendo ser substituídos por “operação militar especial no Donbass”. De outro, órgãos oficiais divulgavam à exaustão a versão de que Putin estava “desnazificando” uma Ucrânia que estaria cometendo genocídio contra russos.

No ano passado, o Roskomnadzor acusou a Wikipedia de hospedar informações falsas sobre sua “operação militar especial”, ameaçando multar a plataforma, caso não apagasse os conteúdos.

As chamadas “fake news” também são uma ferramenta de repressão, usada para prender e condenar jornalistas que divulgam informações sobre a guerra. Um deles é Mikhail Afanasyev, editor-chefe da Novy Fokus, preso em abril do ano passado, por divulgar “informações deliberadamente falsas”, segundo o governo, sobre 11 soldados dissidentes no exército russo. Em março de 2022, Putin sancionou uma lei para punir notícias falsas sobre a guerra e o exército.

Belarus 

A Assembleia Nacional de Belarus aprovou em junho de 2018 um projeto de emenda permitindo “processar pessoas suspeitas de espalhar informações ‘falsas’ na Internet”. O governo alega que a medida é uma forma de proteger a segurança da informação, mas analistas apontam a legislação como um recrudescimento da censura midiática no país.

“O governo bielorrusso entrou na onda das ‘notícias falsas’ não porque quer proteger os cidadãos das falsidades, mas porque quer mais poder para decidir quais informações eles recebem”, disse Nina Ognianova, coordenadora do programa do CPJ Europa e Ásia Central.

Nesta quinta-feira, o ditador Alexander Lukashenko, principal aliado da Rússia na guerra na Ucrânia, promulgou uma lei que pune com a pena de morte a alta traição cometida por funcionários do Estado. A legislação “endurece” o código penal em relação a crimes de extremismo e terrorismo. Recentemente, o país condenou a dez anos de prisão o vencedor do Nobel da Paz e ativista de direitos humanos Ales Bialiatski.

Cuba 

Depois que milhares de pessoas saíram às ruas para pedir liberdade e melhores condições de vida, em meio a uma forte crise econômica e sanitária em Cuba, em 2021, a ditadura cubana anunciou uma nova norma de cibersegurança, considerando a publicação de conteúdos “subversivos” na internet um incidente “altamente perigoso”.

Conhecida como “lei da mordaça” a matéria permite ao regime sancionar os críticos do Partido Comunista (PCC, único partido legal) ou do ditador Miguel Díaz-Canel. A norma também torna possível a restrição da internet em situações que o governo considere se tratar de informação falsa. Enquanto a regulamentação cubana considera a pornografia como material de média periculosidade, a “subversão social”, que consiste na “tentativa de alterar a ordem pública e promover a indisciplina social” é considerada de “muito alta” periculosidade.

China 
A censura de informações é uma marca mundialmente conhecida da China, que ficou em evidência com os efeitos da política Covid-Zero e seus dados oficiais bastante díspares da realidade. Em janeiro, o jornal The Guardian informou que “a empresa de previsão de saúde Airfinity estimou que mais de 600 mil pessoas provavelmente morreram desde que as restrições zero-Covid foram suspensas em dezembro”, dez vezes mais do que as autoridades chinesas divulgaram oficialmente.

Para eliminar “sentimentos sombrios” causados por “rumores” pandêmicos durante o festival do ano novo lunar deste ano, as autoridades cibernéticas chinesas implantarão o que chamaram de “melhoria online do Festival da Primavera”. A medida consiste na “retificação profunda de informações falsas e outras questões” sobre a disseminação da Covid e as experiências dos pacientes. “Parece que a melhor maneira de resolver o problema é ‘cobrir a boca’.” disse um usuário chinês no Twitter.

Outro tema silenciado pela censura chinesa é a tortura dos muçulmanos uiguires. De acordo com uma reportagem da BBC, em 2021, “além das pesadas restrições que impõe aos jornalistas estrangeiros que tentam relatar a verdade sobre a região de Xinjiang, no extremo oeste, a China tem uma nova tática: rotular a cobertura independente como ‘notícias falsas’”.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/7-vezes-em-que-ditaduras-alegaram-combater-fake-news-e-discurso-de-odio-apenas-para-calar-criticos/
Copyright © 2023, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NÃO SUBSTITUI A INTELIGÊNCIA HUMANA

 

O que nos diferencia da inteligência artificial

Para que elaboremos uma questão, é preciso, em primeiro lugar, identificar algo que não sabemos

Por Daniel Martins de Barros – Jornal Estadão

Você sabe a resposta definitiva? A resposta final? Eu sei, e vou lhe dizer. É quarenta e dois. Sim, aprendi lendo a série de livros do Guia do Mochileiro das Galáxias, do genial autor britânico Douglas Adams.

Na história seres alienígenas criam um supercomputador, chamado Pensamento Profundo, com objetivo de descobrir a resposta definitiva para a vida, o universo e tudo mais. Após calcular durante eras a fio, ele finalmente apresenta a resposta. Quarenta e dois.

Diante da perplexidade dos seus criadores ele explica que essa é a resposta, e que agora seria preciso descobrir qual era a pergunta.

Fazer perguntas, ao que parece, pode ser mais complicado do que imaginamos. Temos a impressão de que é natural, já que até crianças as fazem – e aos montes.

Mas, para que nós elaboremos uma pergunta, é necessário um grande exercício mental. Será preciso, em primeiro lugar, identificar algo que não sabemos. Um exercício de humildade nem sempre fácil de se praticar.

Além disso, há que se imaginar que tal conhecimento existe, mesmo que nos escape – novamente, algo não muito instintivo. E não para por aí: é preciso ainda se intuir onde tal conhecimento resida, de modo a lançar a pergunta na direção correta.

O questionamento bem-feito carrega também pressupostos sobre o funcionamento do mundo, das pessoas, das ideias. Quando uma criança pergunta para onde a escuridão vai quando acendemos a luz, ela está já pressupondo que as coisas não desaparecem simplesmente, mas que permanecem de alguma maneira, ainda que transformadas ou em outro lugar.

Com isso, é possível até mesmo mentir fazendo perguntas. Caso eu pergunte: você sabe se o fulano foi mesmo acusado de pedofilia? Mesmo sabendo que isso não aconteceu, poucos discordam de que se trata de uma tentativa de engano.

O sucesso alcançado pelos softwares de inteligência artificial, como o ChatGPT, que oferecem respostas a praticamente quaisquer perguntas, simulando um diálogo humano praticamente perfeito, nos fazem esquecer que aquilo é apenas uma simulação.

ChatGPT pode ajudar com respostas, mas para dúvidas, nós, humanos, somos melhores
ChatGPT pode ajudar com respostas, mas para dúvidas, nós, humanos, somos melhores Foto: YANN SCHREIBER/AFP

Não existe consciência subjacente àquelas frases. Não existe um raciocínio real. Não se trata de uma mente. Perceba que, a não ser para esclarecer algum ponto da conversa, o software jamais faz perguntas, não questiona profundamente nem seu interlocutor nem a si mesmo. Para que isso acontecesse seria preciso antes existir alguém consciente de si mesmo.

A inteligência artificial pode ter todas as respostas do mundo. Mas quando se trata de fazer perguntas – e consequentemente sofrer com dúvidas, crises existenciais, angústias – nada supera os humanos.

UM MUNDO SÓ DE MULHERES NÃO TEM A GRAÇA DOS HOMENS

 

Como seria se homens fossem extintos?

Imagine um mundo habitado somente por mulheres, onde casais de mulheres concebem seus filhos sem a interferência dos homens

Por Fernando Reinach – Jornal Estadão

Os avanços da genética nos permitem imaginar mundos distópicos cientificamente plausíveis. A ficção científica está lotada de mundos distópicos, desde os inocentes, recheados de super-heróis voadores, até os bizarros, com viagens no tempo. O problema é que grande parte desses mundos distópicos não são cientificamente plausíveis. Para existirem é necessário que as leis da física ou outros conhecimentos científicos sejam violados.

O que me fascina são os mundos distópicos que se tornam possíveis devido a um desenvolvimento científico ou tecnológico. Distopias cientificamente possíveis são interessantes, pois sua existência só depende do desejo da humanidade. Novas tecnologias, como bebês de proveta que se desenvolvem em barrigas de aluguel, não tem inspirado a criação de mundos distópicos. Já a clonagem, produção de seres vivos geneticamente idênticos (lembram da ovelha Dolly?), inspirou distopias com milhares de cópias de Hitler.

Hoje quero descrever um desses mundos, uma sociedade humana de mulheres, sem pessoas do sexo masculino.

Nos mamíferos, a reprodução depende da cooperação entre os sexos. As fêmeas produzem óvulos, que são fecundados por espermatozóides produzidos pelos machos
Nos mamíferos, a reprodução depende da cooperação entre os sexos. As fêmeas produzem óvulos, que são fecundados por espermatozóides produzidos pelos machos Foto: REUTERS/Regis Duvignau

Nos mamíferos, a reprodução depende da cooperação entre os sexos. As fêmeas produzem óvulos, que são fecundados por espermatozóides produzidos pelos machos, e o feto se desenvolve no útero de uma fêmea. Essa semana cientistas reportaram pela primeira vez a criação de camundongos provenientes de dois machos. Nesse experimento, células retiradas de um camundongo macho foram induzidas, através de um processo bastante complexo, a se transformarem em óvulos. E esses óvulos foram fecundados com espermatozoides provenientes de camundongos machos. Dessa maneira o embrião resultante é filho genético de dois machos.

Esses embriões foram implantados no útero de uma fêmea e geraram camundongos saudáveis. As etapas desse processo são complexas, e a taxa de sucesso é muito baixa. Foram obtidos sete filhotes em 630 tentativas. Com base nesse feito cientifico, é possível imaginarmos um mundo distópico onde todas as crianças seriam filhas de dois pais do sexo masculino. Mas nesse mundo estranho, as mulheres ainda seriam necessárias, pois os embriões precisam do útero feminino para se desenvolverem. Assim, respeitando a ciência, essa descoberta não nos permite imaginar um mundo habitado somente por homens.

Mas um mundo habitado somente por mulheres já tem suporte científico. Cientistas retiraram células de camundongos fêmeas e, através de diversas manipulações, conseguiram que elas se transformassem em espermatozoides. Esses espermatozoides foram usados para fecundar outros camundongos fêmeas que pariram filhotes saudáveis. Ou seja, todo o ciclo reprodutivo foi feito sem a necessidade de se recorrer a um macho.

O mais interessante é que os camundongos, como os seres humanos, possuem cromossomos X e Y, sendo que as fêmeas possuem dois cromossomos X e os machos um cromossomo X e um Y. Nesse experimento, como os espermatozóides foram produzidos a partir de células de uma fêmea, eles só contêm o cromossomo X e os óvulos, que também provêm de uma das fêmeas, só contêm o cromossomo X. Desse modo, esse processo só produz fêmeas e dispensa o cromossomo Y.

Agora imagine um mundo habitado somente por mulheres, onde casais de mulheres concebem seus filhos sem a interferência dos homens: uma mulher doa as células que são usadas para produzir espermatozoides e a outra contribui com seus óvulos e o útero onde o feto se desenvolve. Numa sociedade desse tipo, como todas as crianças concebidas serão do sexo feminino (um X vindo do óvulo, outro do espermatozoide), não nascerá nenhum homem.

Nesse mundo, os casais de mulheres podem se revezar como produtoras de espermatozoides ou de óvulos, tornando os casais absolutamente simétricos. Se esse modo reprodutivo, cientificamente possível, for adotado pelas mulheres, os homens deixarão de nascer e o cromossomo Y desaparece da face da terra quando o último dos homens, agora totalmente inútil, for enterrado. A história do último homem e sua busca por uma mulher disposta a copular daria um ótimo romance. Dadas todas as críticas à masculinidade tóxica e à agressividade e brutalidade masculina, talvez esse seja um bom caminho para a humanidade. E então todos os dias serão o dia da mulher e o feminicídio desaparecerá.

Mais informações: The mice with two dads: scientists create eggs from male cells. Nature https://www.nature.com/articles/d41586-023-00717-7 2022

A ÁREA COMERCIAL HOJE EM DIA NÃO É MAIS INTUITIVA EXIGE UM ESTUDO MAIS APROFUNDADO

 

Guilherme Wiering, sócio-fundador da Pratika

Desenvolver uma área comercial de sucesso depende de ciência, arte e muita excelência na execução. Não basta saber: é preciso fazer bem, consistentemente, e multiplicar esse conhecimento entre todos os profissionais.

Especialmente no atual cenário de mercado, em que a população perdeu poder de compra nos últimos anos e existe um apagão de mão de obra em todo o mundo. É cada vez mais difícil encontrar bons profissionais e, ao mesmo tempo, a disputa pelos melhores clientes é cada vez mais acirrada.

Diante de tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, é preciso ser flexível para fazer mudanças rapidamente – e o time comercial precisa ser muito resiliente para lidar bem com as necessidades que o mercado impõe para todos nós. Para lidar com a alta competitividade do mercado e as exigências elevadas dos consumidores, as empresas precisam adotar uma estratégia baseada em 8 vetores:

1) Análise de mercado

A área comercial pode ter sido intuitiva no passado, mas hoje ela precisa ser muito analítica. É preciso estudar o potencial de cada mercado, ter inteligência comercial para definir a segmentação de clientes e prospects, identificar a proposta de valor que faz sentido para seus melhores clientes potenciais, entender os movimentos da concorrência e desenvolver estratégias de diferenciação e desenvolvimento de canais que gerem retorno.

2) Planejamento comercial

Uma vez que o mercado foi analisado e as oportunidades foram identificadas, é hora de definir os canais de vendas mais adequados, os objetivos de cada um deles, dimensionar esses canais, o volume de vendas, o tíquete médio, a margem de operação e demais indicadores de performance comercial. Adote KPIs (indicadores-chave de desempenho) relevantes para o seu negócio e meça tudo o que acontece em função desses indicadores. O que não se mede não se gerencia – lembre-se sempre disso.

3) Força de vendas própria

Com o planejamento traçado, é hora de começar a fazer acontecer. Todo negócio conta com uma força de vendas – e é preciso fazer a carteirização de clientes e prospects para abordar o público com estratégia e critério. O time de vendas próprias também precisa de capacitação. Trabalhe o pitch de vendas e scripts, crie materiais de apoio, estudo quais as possíveis objeções e como contorná-las, crie ferramentas e processos, faça a gestão do funil de vendas. Desenvolva dashboards para facilitar a avaliação e a mensuração do que está funcionando ou não.

4) Canais indiretos

Ninguém consegue alcançar o Brasil todo com suas próprias forças. O mercado é grande demais. Por isso, amplie sua capilaridade: crie parcerias com atacadistas, distribuidores, representantes, franqueados e licenciados para aumentar seu alcance. Para cada um desses modelos de canais indiretos, desenvolva os modelos de remuneração, os materiais de apoio, os sistemas de gestão dos parceiros e os critérios de cobertura de mercado e geração de leads.

5) Metas e incentivos

Ninguém sai do lugar sem ser por um bom motivo. Para que você alcance seus objetivos, você precisa estabelecer metas de vendas para cada canal e para cada profissional direta ou indiretamente envolvido. Definir boas metas vai muito além de “metas desafiadoras, mas factíveis”: é preciso criar programas de incentivo, campanhas, placares de venda e outros mecanismos de gamificação, além de comunicar intensamente o mote das campanhas, a meta a ser alcançada, a premiação e o quanto falta para chegar lá. Sem conhecimento, é impossível conciliar os objetivos de negócios com o que já foi feito.

6) Processos comerciais

Todo negócio precisa ter ferramentas de controle, indicadores, políticas bem definidas e um sistema que faça a gestão do relacionamento com os clientes (CRM). Não basta atrair os clientes: é necessário ter processos e estruturas que ajudem a manter o cliente em seu ecossistema pelo maior tempo possível, de forma lucrativa. Automatize o que for possível para dar mais velocidade aos processos comerciais e dê oportunidades para que seu time de vendas seja mais produtivo.

Importante: implemente o CRM de uma forma que os vendedores vejam sua importância e queiram utilizá-lo. Se eles forem obrigados a usar ou se a plataforma for vista como “uma burocracia extra”, nada vai acontecer. Mostre a importância e os ganhos que os vendedores podem obter com o uso da ferramenta.

7) Gestão comercial

A gestão comercial se relaciona aos profissionais de vendas envolvidos nesse processo. Toda empresa precisa selecionar bons profissionais, capacitá-los, dar autonomia e, ao mesmo tempo, ter uma estrutura de controle, monitoramento e governança. A tecnologia ajuda muito aqui, pois facilita o onboarding, os treinamentos e a geração de relatórios e comunicados.

8) Sucesso do Cliente

O Customer Success (CS) está relacionado com tudo o que tem relação com atendimento, delivery e pós-venda. Uma boa estratégia de CS diminui o churn, aumenta a retenção de clientes, fideliza o consumidor e rentabiliza o negócio. A ideia é cuidar do cliente mesmo após a venda ter sido fechada, já que o pós-venda de hoje é a pré-venda da próxima transação.

Uma vez feito tudo isso, é hora de voltar ao início e repetir. Afinal de contas, o sucesso comercial depende de execução constante e excelência contínua. E, acima de tudo, se pergunte: quais desses 8 fatores você já domina? E quais deles você ainda precisa melhorar?

A importância do bom site da Valeon para o seu negócio

Moysés Peruhype Carlech

Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.

De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as primeiras letras do alfabeto.

As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros recursos, ele pesquisa por informações na internet.

O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24 horas por dia.  Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente, com identidade para ser reconhecida na internet. 

Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o produto ou a empresa procurada.

A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

CONTRATE A STARTUP VALEON PARA FAZER A DIVULGAÇÃO DA SUA EMPRESA NA INTERNET

Moysés Peruhype Carlech

Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio.

Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

    valeonbrasil@gmail.com

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...