A empresa deve investir para assegurar sua sobrevivência na
transição energética. Para isso, precisa ser blindada de aparelhamento
político, seja de direita ou de esquerda
Por Notas & Informações
A Petrobras registrou um lucro de R$ 188,3 bilhões no ano passado, o
maior de sua história. O valor superou o recorde anterior, de 2021, de
R$ 106,6 bilhões, resultado que, à época, foi motivo de críticas por
parte do ex-presidente Jair Bolsonaro e chegou a ser comparado a um
“estupro”. Menos ofensivo, mas tão verborrágico quanto, o presidente
Lula da Silva tem adotado estratégia parecida.
O alvo do petista, no entanto, foram os dividendos distribuídos pela
companhia, que totalizaram R$ 215,8 bilhões ao longo do ano passado.
Para Lula, a empresa priorizou os acionistas minoritários em detrimento
de investimentos e do crescimento do País. Nas redes sociais, a
presidente do PT, Gleisi Hoffmann, classificou essa política como
“indecente”.
É impressionante o quanto a batalha política é capaz de obnubilar
discussões relevantes que dizem respeito à Petrobras. Apostando na
bravata, Bolsonaro e Lula foram capazes de criticar até o que deveria
ser pacífico: uma empresa com participação estatal que dá lucro é algo
bom para o País. O futuro da Petrobras, portanto, depende de um debate
mais racional do que o que tem predominado há muitos anos.
Líder na exploração de petróleo em águas profundas, a Petrobras é um
dos raros casos de sucesso do País. Gera milhares de empregos e
movimenta uma enorme cadeia de fornecedores. Como acionista majoritária
da Petrobras, a União é uma das maiores beneficiadas pelo êxito
financeiro da companhia. Além dos dividendos, os bons resultados da
Petrobras geram uma arrecadação bilionária em impostos e royalties,
receitas que também financiam Estados e municípios.
Desde o início da guerra na Ucrânia e o aumento das cotações do
petróleo, todas as empresas que atuam no setor têm registrado resultados
vultosos – algumas com lucro líquido ainda maior que o da brasileira no
ano passado, como Saudi Aramco, Chevron e ExxonMobil. A Petrobras, no
entanto, teve uma margem de lucro equivalente a 27,3% de suas receitas,
bem superior à de suas concorrentes.
É inegável, no entanto, que a Petrobras tem investido
proporcionalmente pouco relativamente às suas receitas. Depois dos
trágicos anos do governo Dilma Rousseff, a Petrobras passou a focar no
pré-sal e a desfazer-se de ativos em outras áreas, como gasodutos e
refinarias. Essa decisão estratégica, mantida sob Bolsonaro, certamente
contribuiu para reduzir as dívidas da companhia.
A queda do endividamento foi o que proporcionou a distribuição dos
dividendos que a companhia pagou nos últimos meses. Mas foi a adoção da
política de paridade com o mercado internacional que garantiu a reversão
de anos de resultados ruins. Os prejuízos associados ao controle
artificial de preços das eras petistas foram muito maiores do que os
descobertos e reconhecidos como fruto de corrupção.
O fato de a Petrobras ser uma sociedade de economia mista garante à
companhia ter acesso a capital privado para se financiar. É também o que
impede – ou deveria impedir – a empresa de fazer política pública e
atuar como um braço do Estado para subsidiar combustíveis. Conhecer
esses aspectos é fundamental para entender as razões pelas quais a
empresa toma algumas decisões.
Ao contrário do que alguns políticos alardeiam, a empresa e seus
acionistas não são inimigos do País. A atuação da Petrobras tem sido
recorrentemente criticada, mas quase sempre pelos motivos errados.
Acabar com a atual política de preços abre margem não só para o retorno
dos prejuízos, como para a redução de receitas fundamentais para
garantir o futuro da companhia.
Não é hora de investir em refinarias, mas de intensificar a abertura
de mercado e a concorrência no setor de combustíveis. A companhia não
pode assistir inerte ao esforço de suas principais concorrentes para
construir sua sobrevivência em meio à transição energética. Seu futuro
passa, necessariamente, por trilhar um caminho para deixar de ser uma
petroleira e transformar-se em uma empresa de energia. Para isso, a
Petrobras precisa ser blindada de todo tipo de aparelhamento político –
seja de direita ou de esquerda.
Foram dez viagens para o exterior somente em 2019, que chamaram a atenção dos órgãos de fiscalização
BRASÍLIA – A agenda de viagens internacionais do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e de sua comitiva já era alvo de monitoramento por auditores da alfândega. O Estadão apurou
que a intensidade dos compromissos fora do País – dez viagens para o
exterior em um único ano – já havia chamado a atenção dos órgãos de
fiscalização.
O Estadão fez um levantamento sobre todos os
compromissos oficiais de Bento Albuquerque registrados em sua agenda
oficial como ministro, desde que assumiu o cargo em janeiro de 2019, até
deixá-lo em maio de 2022, em meio às pressões de Bolsonaro para
intervir no preço dos combustíveis da Petrobras.
Os dados oficiais mostram que as viagens constantes do ministro e sua
comitiva só cessaram em 2020, quando eclode a pandemia do coronavírus.
Só em 2019, foram dez viagens ao Exterior, englobando países como
Israel, Estados Unidos, Argentina, Japão, China, Áustria, França e
Espanha. Em alguns compromissos, o então ministro acompanhou o
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em outros, seguiu com sua comitiva para eventos ligados ao setor de minas e energia.
Ex-ministro
de Minas e Energia, Bento Albuquerque tinha viagens monitoradas por
auditores da alfândega antes da apreensão de joias da Arábia
Saudita. Foto: Adriano Machado/Reuters
Em 2020, com a pandemia, o número de viagens caiu consideravelmente,
resumindo-se a três compromissos. Albuquerque esteve apenas na Índia,
nos Estados Unidos e na Áustria, para a conferência anual do setor
elétrico. Em 2021, o ritmo voltou a se acelerar, mesmo com as restrições
impostas pela covid-19. Naquele ano, Bento Albuquerque participou de
seis encontros internacionais. Passou pelos Estados Unidos, Áustria,
Rússia, Inglaterra e Emirados Árabes. Foi em outubro de 2021 que o então
ministro fez a visita à Arábia Saudita.
Antes de voltar ao Brasil no dia 26 de outubro de 2021 e tentar
entrar no Brasil de forma ilegal com as joias dadas a Bolsonaro pelo
regime saudita, Bento Albuquerque teve compromissos durante quatro dias,
incluindo encontro com o príncipe Abdulaziz bin Salman Bin Abdulaziz
Al-Saud, ministro de Energia da Arábia Saudita, e o príncipe Mohammed
bin Salman. Foi na despedida desta viagem que, quando deixava o hotel
com a sua comitiva para retorno ao Brasil, o regime árabe entregou os
presentes milionários para Bolsonaro.
No mês seguinte, em 19 de novembro, quando a Receita já havia retido
as joias de diamantes, Bento Albuquerque teve uma conversa por telefone
com o ministro de Energia da Arábia Saudita. Em 22 de novembro, ele
participou de uma reunião no Ministério das Relações Exteriores, com o
embaixador Carlos França. Três dias depois, fez uma reunião com o
ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino da Arábia Saudita.
O Estadão procurou o Itamaraty e a Embaixada da
Arábia Saudita no Brasil para comentar o assunto. Por meio de nota, o
Ministério das Relações Exteriores declarou que “está averiguando
eventual gestão junto à Receita Federal no caso, e contribuirá para seu
esclarecimento caso a gestão tenha sido feita”. A Embaixada da Arábia
Saudita não se manifestou até a publicação desta reportagem.
Apesar de Bento Albuquerque ter liderado o Ministério de Minas e
Energia por apenas cinco meses em 2022 – de janeiro a maio -, o
almirante chegou a realizar sete viagens internacionais neste curto
período, passando por países como Suriname, Guiana, Uruguai, Portugal,
Rússia e Índia.
Dados
oficiais mostram que as viagens constantes do ministro e sua comitiva
só cessaram em 2020, quando eclode a pandemia do
coronavírus. Foto: Adriano Machado/Reuters
Negócios
As relações que o governo Jair Bolsonaro mantinha com o regime da
Arábia Saudita envolveram anúncios de acordos bilionários feitos
diretamente pelo então presidente Bolsonaro e Mohammed bin Salman, o
príncipe herdeiro da Arábia Saudita. Dois anos antes da comitiva do
então ministro de Minas e Energia deixar a Arábia Saudita com pacotes de
joias de diamantes avaliados em cerca de R$ 16,5 milhões, Bolsonaro esteve em Riade, capital do país árabe, para celebrar acordos comerciais que envolviam US$ 10 bilhões (R$ 51,7 bilhões no câmbio atual).
No dia 29 de outubro de 2019,
Bolsonaro celebrou a assinatura de um acordo que previa o investimento
bilionário no Brasil, por meio do Fundo de Investimento Público saudita
(PIF), que exploraria “oportunidades em parceria com o governo
brasileiro”.
O próprio Bolsonaro tratou de ir às redes sociais para anunciar a
negociação. “O fundo soberano da Arábia Saudita vai investir até US$ 10
bilhões em projetos no Brasil, cerca de R$ 40 bilhões”, escreveu o então
presidente, em sua conta no Twitter
O ministro da Casa Civil à época, Onyx Lorenzoni,
disse que iria “organizar um conselho de cooperação entre os dois
governos, com a iniciativa privada dos dois países para fazer a
definição em que áreas e em que velocidade esses recursos vão ser
aplicados no Brasil”. Onyx afirmou que o conselho foi, inclusive, uma
sugestão das autoridades árabes, e que seria formado em três semanas.
Um dos principais alvos dos árabes eram as concessões de
infraestrutura no País, dentro da área de energia e em outros setores
incluídos no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que reunia os
projetos estatais que seriam repassados à iniciativa privada.
Naquela ocasião, o governo Bolsonaro afirmou que a Arábia Saudita é o
principal parceiro comercial do Brasil no Oriente Médio. O volume de
intercâmbio comercial havia atingido US$ 4,42 bilhões em 2018, soma que
superava os fluxos de comércio bilateral do Brasil com vizinhos da
América do Sul, à exceção de Argentina, Chile e Colômbia. Tratava-se,
também, do maior fornecedor de petróleo do Brasil, tendo suprido 33% do
total importado do produto em 2018.
A lista completa das transações discutidas envolvia, ainda uma série
de acordos, como cooperação na área de ciência e tecnologia, memorando
de entendimento sobre vistos de visita, memorando sobre fundo bilateral
de investimentos em produtos de Defesa, acordo de cooperação
administrativa em matéria Aduaneira e memorando de entendimento entre o
BNDES e o fundo de investimentos Saudi Development, para projetos em
financiamento em parceria.
Em junho de 2019, Bolsonaro já tinha se encontrado com o príncipe
Mohammed bin Salman, durante a reunião de Cúpula do G20, em Osaka, no
Japão. “Há acordos bilaterais propostos em diversas frentes de
cooperação, como facilitação de investimentos, ciência e tecnologia, uso
pacífico de energia nuclear, e uso do espaço exterior. Em muitas delas,
a cooperação bilateral poderia se beneficiar da complementaridade entre
o conhecimento técnico existente no Brasil e a ampla disponibilidade
recursos da Arábia Saudita”, afirmou o governo Bolsonaro, em outubro de
2019.
Primeiro passo para sentir os benefícios da diversidade no ambiente
corporativo é reconhecer que cada um de nós carrega em si algo de
diferente e que precisa ser acolhido pelo outro, desde uma visão de
mundo a uma experiência ou opinião. Para nos tornarmos profissionais
melhores, precisamos aprender a lidar com as diferenças e a
compreendê-las como força
O premiado jornalista alemão Franz Alt, em mais de 50 anos de
carreira, teve a oportunidade de entrevistar o Dalai Lama quinze vezes
para a TV e em um desses encontros lembrou um insight que ouviu de outro
líder: “as diferenças entre os seres humanos mostram que não somos
autossuficientes.
As pessoas existem apenas na dependência que têm uma das outras”.
Isso me faz refletir que, sozinhos, não sabemos de tudo, nem chegamos
tão longe. Por sermos diferentes é que nossas habilidades se encaixam,
completam e nos impulsionam. Esse é o ponto de partida da Diversidade.
Muitos executivos começaram a despertar para essa visão há pouco
tempo e não há como negar que estejam atrasados, porque tem sido assim
na natureza há bilhões de anos. O Centro de Resiliência da Universidade
de Estocolmo, na Suécia, definiu nove frentes capazes de comprometer a
capacidade do planeta de se adaptar aos impactos negativos da ação
humana. Uma delas é o empobrecimento da biodiversidade.
A redução extrema da variedade de espécies, cada uma com suas
próprias funções, perfis e papéis complementares, pode nos levar ao
caos. A riqueza desses caminhos múltiplos na ecologia é uma referência
para a importância da variedade em outras esferas da vida humana, com
sua profusão de ideias, origens, crenças, experiências, religiões,
culturas, opiniões. O Brasil com essa combinação historicamente tão
variada é uma potência mundial da diversidade. E, se é assim, por que
resistimos tanto ao que soa diferente?
Para responder à pergunta, gostaria de propor uma mudança de
perspectiva. Diante da necessidade de convívio com o diferente, muitos
de nós fomos ensinados a no máximo tolerar as diferenças. A minha visão é
que a diferença não é meramente uma questão de ser tolerada, e sim
celebrada. Encarar a vida dessa forma nos leva a uma postura de
aproximação. Diversidade como sinônimo de colaboração, crescimento,
resultado, em vez de distanciamento.
Algumas das mais modernas metodologias de inovação corporativa
propõem que antes de buscar uma solução para a dor do cliente, ou da
empresa onde trabalha, um time deve identificar corretamente o problema a
ser resolvido. Albert Einstein dizia que, se tivesse uma hora para
resolver um problema, passaria 55 minutos pensando na pergunta certa a
fazer. A partir daí, encontraria a resposta com mais rapidez no tempo
restante.
Não raro, organizações se esforçam para superar o que acreditam ser
seus principais obstáculos sem ao menos ter reconhecido com exatidão e
abrangência o problema a ser atacado, dando chance maior ao insucesso.
No ambiente corporativo, a solução tem a ver com visão sistêmica, soma
de expertises, abordagem sob diversos ângulos, acolhimento do que o
outro pensa e tem a dizer. A inovação, portanto, passa necessariamente pela diversidade.
O ambientalista americano Paul Hawken disse uma vez que “a
sustentabilidade se revela quando descobrimos que tudo está
interconectado”. A sustentabilidade dos negócios funciona da mesma
forma. E quanto mais variadas e ricas forem as conexões, maiores as
chances que teremos de obter respostas eficientes.
Na sequência do filme Matrix, Agente Smith é um vilão que possui a
capacidade de se reproduzir por clonagem. No mundo real, o que é cópia
tende a tornar nossos movimentos repetitivos, previsíveis. A grande
vantagem é que cada um de nós carrega diversidade em si e tem o poder de
acolher a do outro. Diz o ditado que duas cabeças pensam melhor do que
uma. Mais do que isso, dois corações abertos à conexão, também.
E esta é uma das grandes belezas do mundo: no encontro de seres
humanos plurais podemos construir trajetórias singulares. Você aceita o
desafio?
Thomas Gautier tem duas décadas de experiência em grupos
internacionais e assumiu como CEO do Freto em 2021. O executivo iniciou
sua carreira na França e tornou-se CFO da Repom, no Brasil, em 2013. Em
2017, virou diretor-geral da Repom e, em 2018, passou a ser Head de
Logística do Grupo Edenred, quando, em sua gestão, o Freto nasceu. Desde
o começo do ano, o Freto assumiu a gestão do Clube da Estrada, maior
plataforma do país de apoio a Caminhoneiros.
A importância do bom site da Valeon para o seu negócio
Moysés Peruhype Carlech
Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava
contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue
anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por
áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.
De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de
serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para
que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as
primeiras letras do alfabeto.
As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um
cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros
recursos, ele pesquisa por informações na internet.
O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada
pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24
horas por dia. Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente,
com identidade para ser reconhecida na internet.
Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público
através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os
motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros
devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o
público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de
marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o
produto ou a empresa procurada.
A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a
resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores
que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o
surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região
do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma
vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon
atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao
lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não
conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa
vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de
diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e
volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de
visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e
acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual.
Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das
plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping
center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais
diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também
possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a
uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com
diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do
faturamento no e-commerce brasileiro em 2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que
são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e
escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é
possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua
marca.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que
tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
CONTRATE A STARTUP VALEON PARA FAZER A DIVULGAÇÃO DA SUA EMPRESA NA INTERNET
Moysés Peruhype Carlech
Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver,
gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma
consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do
mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados
satisfatórios para o seu negócio.
Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.
Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?
Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada
para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui
profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem
potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto
resulta em mais vendas.
Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?
A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu
projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas
considerações importantes:
Vantagens da Propaganda Online
Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis
nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas
por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em
mídia digital.
Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é
claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco
dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é
mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda
mais barato.
Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar
uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em
uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança,
voltando para o original quando for conveniente.
Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo
real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a
campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de
visualizações e de comentários que a ela recebeu.
A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o
material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é
possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver
se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.
Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio
publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não
permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio
digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que
ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a
empresa.
Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o
seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela
esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.
Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma
permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão
interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não
estão.
Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.
A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar
potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos:
computadores, portáteis, tablets e smartphones.
Vantagens do Marketplace Valeon
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com
publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as
marcas exporem seus produtos e receberem acessos.
Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes
segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de
público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos
consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro
contato por meio dessa vitrine virtual.
Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes
queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência
pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente.
Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas
compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos
diferentes.
Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa
abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das
pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua
presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as
chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma,
proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.
Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das
plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping
center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais
diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também
possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a
uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com
diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do
faturamento no e-commerce brasileiro em 2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que
são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e
escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é
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torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o
consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita
que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu
consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
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escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace
que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço,
agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta
diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa
e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores
como:
“Combate à desinformação” Suscita temor de doutrinação ideológica Por Gabriel Sestrem – Gazeta do Povo
Ministra Rosa Weber discursa em evento de lançamento do programa
“STF na escola”, lançado no dia 27 de fevereiro| Foto: Nelson Jr./STF
Na
última semana de fevereiro, o Supremo Tribunal Federal lançou o
programa “STF na Escola” que, segundo a presidente da Corte, ministra
Rosa Weber, tem como objetivo aproximar o Supremo do ambiente escolar e
combater a “desinformação” contra o Judiciário.
A iniciativa faz parte do Programa de Combate à Desinformação do STF,
criado em 2021 durante a gestão de Luiz Fux na presidência, que conta
com 56 instituições parceiras, dentre ONGs, associações representativas,
agências de checagem e universidades públicas. A ideia é que essas
instituições repliquem o STF na Escola nos estados para ampliar seu
alcance.
Estão previstos no programa palestras com servidores e até ministros
do STF, distribuição de materiais impressos, concursos de redação e
visitas de estudantes à Corte.
Ao discursar no evento de lançamento do programa, a ministra Rosa
Weber mencionou os episódios de vandalismo aos prédios dos Três Poderes,
em 8 de janeiro, e disse que o STF na Escola tem como objetivos
“quebrar a corrente da desinformação”, “contribuir para o fortalecimento
da imagem institucional do Supremo e ampliar a credibilidade do
Tribunal junto à sociedade”.
“O programa foi criado para reagir às práticas direcionadas a afetar a
confiança das pessoas neste Supremo Tribunal Federal, minando-lhe a
credibilidade, inclusive com a distorção ou alteração do significado de
suas decisões, bem como para combater ações de diversas naturezas que
colocam em risco os direitos fundamentais e tensionam a estabilidade
democrática”, disse a ministra.
Segundo Rosa Weber, a atuação do Judiciário contra a desinformação
teve início em 2018 após se intensificarem as críticas às urnas
eletrônicas utilizadas no Brasil. O STF, segundo ela, também virou alvo,
e algumas decisões da Corte teriam sido deturpadas ou distorcidas. “Só
se ama o que se conhece”, emendou a ministra ao defender o estreitamento
da Corte junto à comunidade escolar.
Apesar do apelo da desinformação, a medida também compõe uma
estratégia para atenuar a imagem negativa que a maioria da população
brasileira tem da Corte. Segundo pesquisa do Datafolha divulgada em
dezembro do ano passado, apenas 31% dos brasileiros aprovam o trabalho
do STF. Em 2020, a aprovação chegou a marcar apenas 19%, o que tem
motivado uma série de iniciativas por parte do Tribunal para reverter o
quadro.
VEJA TAMBÉM: STF recorrerá a agências de checagem para combater desinformação. Mas elas são isentas? Casos de ministros do STF envolvidos com grupos políticos se multiplicam
Extrapolação de funções do Judiciário Na avaliação do professor de
Direito Constitucional e doutor em Direito pela Universidade de São
Paulo (SP), Antônio Jorge Pereira Júnior, a medida representa uma
“extrapolação evidente” das funções do Judiciário, uma vez que políticas
públicas relacionadas à educação são atribuição do poder Executivo.
“Estão sendo dedicadas verbas do Judiciário para uma função que não
compete a esse poder executar. Além disso, o uso da verba pública está
ocorrendo no sentido de tentar forçar uma leitura favorável de um órgão a
estudantes”, afirma o jurista.
Para Pereira Júnior, há um erro de interpretação do Supremo, de que
as críticas vêm sendo direcionadas ao órgão em si. Segundo ele,
questionamentos diversos são direcionadas não à instituição, mas a
condutas vistas como reprováveis de alguns de seus membros. “Há muitas
críticas quanto a abusos do poder institucional que estão sendo
cometidos. Em vez de buscarem correção sobre esses apontamentos, querem
perpetuar o erro criando algum tipo de roupagem argumentativa para
justificá-los”, aponta.
Por fim, o jurista destaca que a excessiva preocupação de ministros
em conduzirem a opinião pública sobre diversos assuntos compromete a
própria produtividade da Corte. Ao final do ano passado, o STF somava
mais de 22 mil processos em tramitação, alguns deles aguardando decisão
há décadas.
O ex-deputado federal Paulo Martins (PL-PR), que é crítico do
ativismo judicial abraçado por parte dos ministros, também destaca a
extrapolação de funções no STF na Escola. “O Tribunal está completamente
fora de seu escopo de atuação e assume uma postura proativa em busca de
apoio popular. O objetivo disso é ampliar ainda mais o poder da própria
Corte”, diz.
Martins ressalta, ainda, que causa estranheza a contundente busca de
apoio popular por um órgão do Judiciário. “A impressão que passa é que
estão em busca de uma ligação direta com a população, em atropelo às
forças representativas eleitas. Não há nenhum caso análogo na história. A
democracia precisa de equilíbrio entre poderes e não da construção de
um superpoder”.
Já a deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP) avalia que a
iniciativa não configura extrapolação de funções, desde que seja
institucional e não política. “Apesar de toda a atuação política de
alguns ministros do STF ultimamente, não acho que esse programa foi
pensado para ser um instrumento político. Acho que foi uma bola-dentro
do STF”, diz a parlamentar. “Caberá aos professores, diretores escolares
e aos pais, na conversa em casa, saber o que foi dito – se houve
educação, ou se houve ‘lavagem cerebral’”.
VEJA TAMBÉM: OAB se mantém em silêncio frente a decisões abusivas de ministros do STF e TSE Reação de redes e mídia estrangeira a Moraes agrava percepção de país sob censura
Lançamento do “STF na Escola” gera críticas e preocupação com abordagem Os
comentários nas redes sociais do STF sobre o lançamento do programa,
compostos quase que integralmente de críticas à iniciativa e à atuação
da Corte, mostram que a medida encontra resistência popular
significativa. Parte das mensagens mencionam os sucessivos “atropelos”
dos ministros à própria Constituição, com desrespeito ao devido processo
legal para avançar pautas de interesse dos membros da Corte ou
contrárias a seus desafetos, e expressam preocupação com o conteúdo a
ser ministrado aos estudantes.
Nos últimos anos, as acusações de atuação inconstitucional por parte
de ministros têm crescido, sobretudo a partir de 2019, quando o Supremo
abriu, de ofício, um inquérito sigiloso para apurar supostas notícias
falsas, ameaças e crimes contra a honra que estivessem relacionadas aos
ministros da Corte e a seus familiares. Nesse processo, o STF assumiu as
posições de acusador, vítima e juiz, funções que deveriam ser tomadas
por agentes diversos para garantir a lisura do processo legal, como está
previsto na Constituição.
De lá para cá, a Corte, sem pedido do Ministério Público, da
Procuradoria-Geral da República ou de autoridade policial, como também
está previsto na Constituição (o STF não poderia agir sem ser
provocado), ordenou bloqueios de perfis nas redes sociais, prisões e
mandados de busca e apreensão de materiais eletrônicos de investigados
críticos a conduta dos membros do STF.
Em maio desde ano completará três anos que advogados dos investigados
no inquérito das fake news (4.781) e em alguns de seus desdobramentos,
como o inquérito das mídias digitais (4.874), estão sem acesso à íntegra
dos autos desses processos, o que fere a Súmula Vinculante 14, do
próprio STF.
Os arroubos dos ministros são, frequentemente, defendidos por
políticos, ativistas e parte da imprensa alinhada à esquerda sob a ótica
da defesa da democracia e do Estado Democrático de Direito, e críticas
ao órgão costumam ser apontadas genericamente como “desinformação”,
“discurso de ódio” ou “ataques à democracia”. Por outro lado, juristas
renomados brasileiros e operadores do Direito têm tentado chamar a
atenção aos excessos. No exterior, alguns dos principais jornais do
mundo vêm demonstrando grande preocupação com os rumos tomados pela
Corte brasileira.
A conduta excessivamente linha-dura de Moraes contra dezenas de
apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que são investigados em
inquéritos tocados pelo próprio STF, é alvo de questionamentos diversos
quanto à sua legalidade. Recentemente reportagem do New York Times,
principal jornal norte-americano, questionou ações do ministro e definiu
parte delas como “alarmantes”.
Mais recentemente, durante a campanha eleitoral, o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), que é presidido por Moraes e conta com outros ministros
do STF na composição, atribuiu a si próprio poder de polícia para
remover da internet, sem provocação de qualquer parte ou do Ministério
Público, perfis e canais nos quais considere haver “desinformação
sistemática”. A determinação era válida apenas durante as eleições 2022,
mas ainda está vigente, o que tem permitido que o Tribunal siga
censurando desde usuários comuns até políticos eleitos mesmo sem nenhum
processo em andamento, comprometendo o direito constitucional de
liberdade de expressão.
No início deste ano, preocupações sobre as decisões da alta cúpula do
Judiciário reverberaram com intensidade inédita na opinião pública
internacional. Além de nova matéria no The New York Times, veículos como
os norte-americanos Washington Post e Wall Street Journal, e o espanhol
El País, foram alguns a denunciar as medidas.
Um dos riscos para o programa é que casos como esses sejam
transmitidos aos estudantes como legítimos, sem espaço para o
contraditório. Um dos pontos que Rosa Weber mencionou como elementos de
desinformação, a serem eliminados, durante o lançamento do STF na Escola
foi justamente “a distorção do significado das decisões” de ministros.
Riscos de levar ideologia política às salas de aula
O risco de politização do programa STF na Escola é outro ponto de
preocupação, segundo fontes ouvidas nesta reportagem. Nos últimos meses,
os episódios de envolvimento de ministros da Corte com grupos políticos
se multiplicaram, como mostrado aqui pela Gazeta do Povo.
No mês passado, por exemplo, o ministro Ricardo Lewandowski
compareceu a um evento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
(MST), que mantém sólida ligação com o Partido dos Trabalhadores. Tal
medida rompe o distanciamento necessário entre magistrados e atividades
político-partidárias, preconizado pela Constituição e pelos Códigos de
Ética da Magistratura e do STF.
No escopo do Programa de Combate à Desinformação, o STF firmou
parceria com uma entidade integrada por organizações radicais de
esquerda, a Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD). Como já
mencionado, as instituições parceiras desse programa conduzirão o
programa direcionado aos estudantes em conjunto com o Supremo.
Várias das organizações que compõem a RNCD possuem clara pauta
ideológica à esquerda. A lista de organizações afiliadas inclui o
Sleeping Giants, que tem um longo histórico de perseguição a grupos
conservadores e de intimidação de patrocinadores, e o Brasil de Fato
Pernambuco – que apoia declaradamente pautas da esquerda radical. O
Instituto Vero, outro membro da rede, tem o youtuber e militante de
esquerda Felipe Neto como cofundador.
Outro parceiro da iniciativa do STF é o site “Vaza, Falsiane”, cuja
autodescrição é “um curso online ultrapop para entender e combater fake
news e desinformação”. Além do curso, o “Vaza, Falsiane” – conduzido por
sócios ativistas de esquerda, como o jornalista Leonardo Sakamoto –
costuma fazer palestras sobre desinformação em instituições de ensino,
sindicatos e órgãos governamentais com uma visão de “combate à
desinformação” que estimula a censura a posicionamentos conservadores ou
considerados de direita – o que é inconstitucional.
Dinheiro
/ Real – 25-05-2017 – O Real é a moeda corrente oficial da República
Federativa do Brasil. A cédula de um real deixou de ser produzida,
entretanto continua em circulação alguns exemplares. As demais cédulas
de real continuaram sendo produzidas normalmente pela Casa da Moeda.
Entre elas, as notas de: 2,5,10,20,50 e 100.
Projeções para a inflação de 2023 têm subido há várias semanas,
segundo o Boletim Focus, do Banco Central.| Foto: Marcelo
Andrade/arquivo / Gazeta do Povo
Com o início do terceiro governo
Lula, o problema da inflação voltou às discussões públicas. O
presidente, antes mesmo de assumir, vinha assacando críticas ácidas
contra a taxa de juros e o teto de gastos públicos imposto por lei
aprovada no governo de Michel Temer. Após assumir a Presidência, Lula
não arrefeceu suas críticas; pelo contrário, ampliou os ataques ao
presidente do Banco Central (BC) quando o Conselho de Política Monetária
(Copom) manteve a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano
diante de inflação prevista na faixa dos 6%.
Para sustentar suas críticas, Lula usa um argumento que, aos olhos
dos leigos e de boa parte da população, parece nobre e a favor dos
pobres, numa atitude para tentar mostrar ser ele o único defensor das
famílias de baixa renda e daqueles excluídos do bem-estar social. A
conexão entre o argumento – evidentemente nobre e humanitário – e a
proposta de baixar juros na marra e estourar o teto de gastos é, porém,
falsa e pode agir para explodir a inflação e massacrar financeiramente
justamente os pobres e os excluídos que Lula diz defender. Embora seja
fartamente debatida e analisada nos meios de imprensa, a inflação
revisita os países sempre que alguma agressão à lógica econômica
exacerba as causas inflacionárias por decorrência de medidas populistas
ou teoricamente ilógicas.
A conexão entre a defesa dos pobres e a proposta de baixar juros na
marra e estourar o teto de gastos é falsa e pode agir para explodir a
inflação e massacrar financeiramente justamente os pobres e os excluídos
que Lula diz defender
A inflação, entendida como aumento dos preços, é doença que tem
múltiplas causas e padece de uma situação dramática: muitas vezes, duas
ou três variáveis que, sozinhas, não produzem efeitos elevadores de
preços, quando ocorrem simultaneamente de forma combinada, fazem a
inflação explodir com todos os seus efeitos maléficos sobre a sociedade
em geral. Por exemplo, quando Lula diz que não vai respeitar o teto de
gastos públicos enquanto houver pobres e miseráveis no Brasil, e propõe a
revogação da lei que definiu tal teto (como efetivamente ocorreu na PEC
fura-teto), ele não leva em conta vários aspectos e riscos,
especialmente as circunstâncias em que os gastos excessivos e os
déficits fiscais vão ocorrer. Uma coisa é o governo elevar déficits em
um país que não tenha histórico de déficits e cuja dívida pública é
inexistente ou muito baixa. Outra coisa bem diferente, e muito perigosa,
é aumentar os gastos e estourar o rombo fiscal quando a dívida pública
bruta é alta e já está no teto considerável limítrofe para as condições
econômicas do país.
A discussão lógica e tecnicamente eficiente sobre o problema da
inflação – que é um dos temas mais complexos da ciência econômica –
exige conhecimento teórico, domínio da história da inflação e,
principalmente, entendimento dos efeitos de cada uma das várias causas
que provocam esse mal econômico. Um dos exemplos é o próprio caso
brasileiro, pelo menos em quatro momentos significativos de sua
história, quando a inflação atingiu níveis elevados, inibiu o
crescimento econômico e causou mais pobreza e desigualdade de renda.
Nunca é demais reforçar que dois dos grandes males sociais que a
inflação provoca são o crescimento da pobreza e aumento da desigualdade
de renda.
VEJA TAMBÉM: O futuro da dívida pública (editorial de 22 de fevereiro de 2023) Menos conversa e mais ação (editorial de 17 de fevereiro de 2023) A inflação aceitável para Lula (editorial de 10 de fevereiro de 2023) Lula declara guerra ao Banco Central autônomo (editorial de 9 de fevereiro de 2023)
Os quatro momentos importantes em que a inflação se tornou a
principal doença econômica perpassaram os anos 1964, 1974, 1984, 1994 e
2014; se o governo Lula seguir em sua lógica de ignorar as causas do
processo inflacionário, o problema pode se repetir em 2024, perpetuando a
escrita (rompida apenas em 2004) de uma crise inflacionária a cada dez
anos, graças à repetição sistemática do histórico de má gestão
macroeconômica, e jogando a nação de novo na mesma vala de outrora. Além
disso, um mínimo de bom senso deveria levar os governantes a prestar
atenção na trajetória de outros países (sobretudo na América Latina) que
vêm sendo duramente atingidos pela inflação e empobrecendo sua
população, como agora mesmo está ocorrendo com a Argentina.
Outro aspecto diz respeito às críticas ásperas direcionadas ao
presidente do BC, Roberto Campos Neto, que só não encontraram terreno
fértil para piorar de vez o clima e gerar sinais de crise graças a dois
fatores: primeiro, o presidente e a diretoria do BC têm mandato fixo de
quatro anos nos termos da lei que estabeleceu a autonomia do órgão (o
mandato do presidente do BC termina no fim de 2024, portanto, dois anos
após o início do atual mandato de Lula); segundo, o presidente do BC e o
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não seguiram na linha beligerante
de Lula, seja pela falta de disposição de ambos para exasperar o
conflito verbal, seja porque acreditam que Lula está desempenhando seu
papel de populista e poderia não seguir a linha de irresponsabilidade
fiscal e monetária que ele mesmo anuncia.
Um mínimo de bom senso deveria levar os governantes a prestar atenção
na trajetória de outros países que vêm sendo duramente atingidos pela
inflação e empobrecendo sua população, como agora mesmo está ocorrendo
com a Argentina
Os intrincados aspectos da inflação e as teorias publicadas nos
últimos 200 anos a respeito do processo inflacionário, numa tentativa de
compreender a experiência mundial a esse respeito, são de escasso
domínio público, o que abre amplo leque de opções para discursos,
propostas e medidas erradas e nocivas quanto ao enfrentamento do mal
inflacionário, uma doença crônica que retorna sempre que medidas erradas
são cometidas. As crenças erradas a respeito prejudicam o enfrentamento
da inflação e a busca de crescimento econômico consistente. Por
coincidência, o intelectual que mais empreendeu uma cruzada contra a
ignorância e a demagogia sobre o problema inflacionário foi o economista
Roberto Campos – avô do atual presidente do Banco Central –,
especialmente quando foi ministro do Planejamento de 1964 a 1967, no
governo Castello Branco.
Naquele fim de governo João Goulart, o Brasil tinha o desafio de
enfrentar uma inflação que castigava o país justamente pelo populismo
fiscal que vinha de Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e do próprio
Goulart, período em que o Brasil fez exatamente o que Lula pensa fazer
agora: emitir moeda à vontade sem considerar os efeitos negativos que
isso pode ter sobre a inflação. Roberto Campos, em entrevista ao
programa Roda Viva, da TV Cultura, em 1991, alertava para a compreensão
errada sobre as causas da inflação. Para ele, os políticos e boa parte
da população veem a inflação como o processo de remarcação de preços, e
passam a culpar os empresários e produtores como malvados, ao ponto de
haver perseguição e prisão de empresários, como ocorreu em 1986 com o
famigerado Plano Cruzado, do presidente José Sarney, liderado pelo
ministro da Fazenda, Dilson Funaro, um neófito em economia. De outro
lado estão aqueles que entendem a inflação como a criação de moeda em
níveis que superam a expansão monetária compatível com o crescimento do
Produto Interno Bruto (PIB), e descobrem que o culpado pela inflação é o
governo.
O Poder Executivo é a entidade jurídica encarregada de executar o
orçamento fiscal, arrecadar tributos e administrar os gastos do governo;
se ele manda no Banco Central como mera autarquia sob o comando do
presidente da República e do ministro da Fazenda, a gestão do estoque de
moeda em circulação e a expansão monetária são obras do governo. Logo,
sendo a inflação a expansão monetária da qual a remarcação de preços é
mera consequência, o culpado pela inflação é o governo. A compreensão
correta do problema e a identificação das causas e seus autores são
condições necessárias para o enfrentamento desse mal tão presente na
vida das nações.
Se a inflação voltar por força de medidas populistas e de
irresponsabilidade macroeconômica, o país seguirá em sua triste sina de
perder décadas de crescimento pífio
Não é razoável supor que um homem alçado ao terceiro mandato na
Presidência da República de um país do tamanho do Brasil não tenha
apreendido pelos menos os rudimentos teóricos e os efeitos práticos de
medidas de política econômica. Ou é isso ou se trata de imensa
irresponsabilidade sair pregando que não quer saber de teto de gastos
nem de uso da taxa de juros para combater a inflação. O argumento de que
se deve fazer o possível para reduzir a pobreza é aceitável, porém,
desde que preservadas as condições para o crescimento econômico e o
desenvolvimento social de forma sustentável, sem o que não se reduz a
pobreza nem a miséria. Pelo contrário: inflação inibe o crescimento,
gera desemprego, reduz o poder de compra dos salários, cria pobreza,
miséria e desigualdade de renda.
No Brasil, os historiadores econômicos já produziram farto material
demonstrando que a convivência de décadas com a inflação e o baixo
crescimento responde, entre outras causas, pela pobreza e pela
desigualdade de renda. É assim que o Brasil tem sido e, se a inflação
voltar por força de medidas populistas e de irresponsabilidade
macroeconômica, o país seguirá em sua triste sina de perder décadas de
crescimento pífio. Não se trata de buscar o equilíbrio fiscal a qualquer
custo e em qualquer circunstância, mas sim de entender em que quadro
geral da economia brasileira estão sendo analisados os gastos públicos,
déficits fiscais, taxa de juros e taxa de inflação, como caminho para
adoção das medidas eficazes diante dos problemas econômicos e suas
causas.
Militância verde Os slogans ecológicos que tentam te enganar
Por Bruna Komarchesqui – Gazeta do Povo
Turbinas eólicas na Espanha| Foto: EFE/Cabalar
“Transição
para uma economia de baixo carbono”, “desmatamento zero”, “emissão zero
de gases de efeito estufa” são expressões bastante presentes nos
discursos de Lula e de sua equipe de governo nos últimos meses. A
“economia verde” também deve ser um dos temas centrais da visita de Lula
à China neste mês. “A meta é atrair mais investimentos. Nós temos
muitas possibilidades: energias renováveis, hidrogênio verde,
infraestrutura, complexo da saúde, área aeroespacial, educação, ciência e
tecnologia, agricultura. É possível avançar ainda muito mais”, disse
Alckmin. Embora termos caros à militância ambiental sejam apontados pelo
PT como saída para a “reconstrução do desmonte das instituições e o
reencontro do país com seu futuro como potência ambiental”, experiências
internacionais mostram que esses slogans ecológicos têm um bom efeito
de marketing, mas poucos resultados economicamente sustentáveis.
O relatório final do gabinete de transição petista afirma que “a
transição para a economia de baixo carbono é entendida como uma vantagem
competitiva para o País, que tem condições de gerar negócios, produtos e
serviços com menores emissões de carbono, além de oferecer soluções
para as necessidades de mitigação e adaptação às mudanças climáticas”.
De acordo com o governo Lula, o assunto é prioridade na área, depois que
Bolsonaro “promoveu um desmantelamento deliberado e ilegal das
políticas públicas, marcos regulatórios, espaços de controle e
participação social, e órgãos e instituições públicas ligadas à
preservação das florestas, da biodiversidade, do patrimônio genético e
da agenda climática e ambiental”.
Diante da crise europeia de energia, o membro do Parlamento Europeu
Daniel Hannan alerta, em artigo no jornal britânico Telegraph, que “o
crescimento verde é uma falácia”. “Se realmente existissem tais
oportunidades [econômicas], os investidores as encontrariam sem precisar
que o estado proibisse algumas fontes de combustível e subsidiasse
outras”, argumenta.
Para ele, a corrida para emissões zero de gases de efeito estufa
colocou o Reino Unido e a Europa em uma situação energeticamente
difícil, caminho que o restante do mundo agora parece querer imitar.
“Estamos nessa confusão porque, durante a maior parte do século XXI,
ignoramos a realidade econômica em busca da descarbonização teatral. A
descarbonização acontecerá eventualmente, à medida que as fontes
alternativas de energia se tornarem mais baratas do que os combustíveis
fósseis. É apropriado que os governos busquem acelerar esse processo.
Mas isso vai muito além de emitir menos CO2. Nossos líderes intelectuais
e culturais – produtores de TV, romancistas, bispos, o resto – veem o
próprio consumo de combustível como um problema. O que eles querem não é
crescimento verde, mas menos crescimento”, critica Hannan.
Economia verde em queda Dados do Escritório de Estatísticas
Nacionais do Reino Unido mostram que a economia de baixo carbono e de
energia renovável não cresceu no país entre 2014 e 2020, período em que
também foi registrada queda nos empregos verdes. De acordo com uma
reportagem do jornal inglês The Guardian, o número de negócios verdes
operando no Reino Unido caiu 13% nos seis anos analisados. Já o volume
de negócios combinado para a economia de baixo carbono caiu quase 6% no
mesmo período.
Em alguns setores, como o de veículos e infraestrutura de baixa
emissão, os empregos mais que dobraram no intervalo analisado
(totalizando 19 mil), mas não chegou a compensar o declínio de vagas em
outros lugares, como a fabricação de produtos energeticamente eficientes
(que perdeu 32 mil postos em seis anos).
“Os empregos ‘verdes’ são os primeiros a desaparecer quando os tempos
ficam difíceis, porque não produzem energia ou valor suficiente”,
assegura Andrew Follett, analista de pesquisa na Club for Growth,
organização com foco em questões econômicas americanas, governo limitado
e políticas públicas conservadoras. “Políticos de esquerda prometem que
milhões de bons ‘empregos verdes’ estão chegando, mas as empresas
continuam anunciando demissões nesse setor extremamente improdutivo”.
A madeira segue sendo a maior fonte de energia renovável da União
Europeia, superando com ampla margem as gerações eólica e solar. O
bloco, que tem metas ambiciosas de neutralidade climática, oferece
alguns incentivos para a queima da madeira como fonte renovável.
Pesquisas recentes feitas pela agência da UE, porém, apontaram que o
objetivo de mitigação de mudanças climáticas pretendido por esse meio
não está sendo alcançado, já que a queima da madeira emitiria mais
dióxido de carbono que a dos combustíveis fósseis. Um documento recente
da Agência de Investigação Ambiental (EIA, na sigla em inglês), em
colaboração com o Greenpeace Romênia, também mostrou que florestas
protegidas da Europa Oriental estão sendo transformadas em granulados de
madeira (pellets) para aquecimento.
Cavalo de troia socialista “Produzir 100% de eletricidade a partir
de fontes renováveis é uma impossibilidade prática no futuro
próximo”, afirma um relatório divulgado pelo Comitê de Política
Republicana do Senado americano, analisando as propostas da esquerda com
o Green New Deal. O analista Jarrett Stepman, do jornal conservador
Daily Signal, define o plano ambiental dos democratas como uma espécie
de cavalo de troia socialista, com sua ideia de “‘tributar os ricos’ a
fim de pagar por um enorme programa governamental de combate às mudanças
climáticas”.
Longe de “incentivar o setor privado” a adotar políticas mais verdes,
o projeto propõe uma intervenção direta do governo, para concluir a
transição climática em apenas uma década. “Não é exagero dizer que, se
implementado, o Green New Deal derrubaria nosso modo de vida e
destruiria a liberdade e a prosperidade que os americanos, de todas as
origens, desfrutam atualmente”, alerta.
Stepman salienta que “mudar a economia dos combustíveis fósseis para
100% de energia renovável” exigiria a expansão massiva do orçamento
americano “já inchado que está nos enterrando em dívidas”. Para arcar
com isso, a única saída seria “aumentar massivamente os impostos e, em
seguida, tomar empréstimos e, finalmente, imprimir dinheiro. Em seguida,
usar bancos públicos administrados por burocratas irresponsáveis para
realizar tudo”, prevê.
Crise no campo O diretor executivo do Instituto de Reforma Urbana
(organização sem fins lucrativos baseada no Texas que trabalha para que
cidades gerem oportunidades para a maioria de seus cidadãos), Joel
Kotkin alerta que “os sonhos verdes urbanos” devem provocar crises na
área rural, dividindo ainda mais campo e cidade. “Embora os [militantes]
verdes possam apoiar a noção de pequenos agricultores usando métodos
artesanais, e os ricos certamente possam pagar os preços muito mais
altos dos alimentos, a agricultura de nicho não pode sustentar a maioria
das comunidades agrícolas ou fornecer aos consumidores comuns
mantimentos a preços razoáveis”, aponta.
Autor do livro A chegada do neofeudalismo: um alerta para a classe
média global (em tradução livre, sem edição no Brasil), Kotkin aponta a
Holanda como um exemplo de agricultura bem-sucedida que tem padecido com
tentativas recentes do governo de impor reduções de emissões e proibir
fertilizantes químicos. O governo holandês promete comprar e fechar até 3
mil fazendas para cumprir metas verdes. Estima-se que os fechamentos
cheguem a 11 mil nas próximas décadas e que outras 17 mil propriedades
precisem cortar seus rebanhos. “Os governos com foco ambiental estão se
concentrando na redução da produção agrícola. Há uma certa ironia no
fato de que isso atingirá os agricultores da Holanda , um modelo de
eficiência, tanto agrícola quanto em termos de redução de emissões”,
lamenta.
Kotkin também chama a atenção para o risco de que a geração de
energia solar e eólica consuma “uma fração cada vez maior da superfície
do planeta, particularmente em áreas rurais ou selvagens”.
Segundo os cálculos de Jesse Jenkins, professor assistente da
Universidade de Princeton, para atingir um “zero líquido” em emissões de
carbono, a América precisaria de cerca de 800 gigawatts de capacidade
eólica e solar. Acomodar essa estrutura demandaria “aproximadamente a
área do Tennessee, então não é brincadeira, ou 15 por cento da área do
Texas”, afirma.
Acordos verdes na Namíbia Um artigo publicado no City Journal em
dezembro mostra que uma transição energética planejada da Namíbia, na
África, tem potencial de empobrecer o país, ou pelo menos de impedir seu
crescimento, além de não resultar em contribuição real para as reduções
globais de emissões. Com um consumo per capita dez vezes menor que o
dos EUA, o país importa combustíveis fósseis (que representam apenas 6%
da demanda total), mas poderia explorar reservas de gás natural
suficientes para abastecer sua economia por dois séculos, nos atuais
níveis.
Também há reservas promissoras de petróleo na parte oriental da
Namíbia, mas acordos verdes (de Kyoto e Paris) levaram o país a formular
um plano se comprometendo com a redução de 90% das emissões de carbono
até 2027 e com zero emissão até 2050. O impacto global é quase nulo, uma
vez que a nação africana responde por apenas 0,003% das emissões
mundiais. Ainda assim, o país vem investindo na expansão de fontes
eólicas e solar, que representam apenas 4,7% e 0,5% respectivamente da
capacidade de geração nacional.
Crescimento econômico como saída Um editorial publicado no último
mês pela revista conservadora americana National Review acentua que o
“fundamentalismo climático” se assemelha a uma religião, à medida que
não abre espaço para mudanças de ideias. “Da mesma forma, para aqueles
convencidos de que comando e controle é a maneira de administrar uma
economia, sociedade ou ambos, a crise climática – uma Covid perpétua –
está se transformando em um aríete para destruir as defesas que a
democracia liberal.”
Defendendo a engenhosidade humana e a capacidade de adaptação da
espécie, desencadeadas sobretudo pelo livre mercado, a publicação não
nega a existência dos custos das mudanças climáticas, mas afirma que não
podem se sobrepor a questões econômicas, políticas e geopolíticas.
“Não faz sentido perseguir políticas climáticas que deveriam produzir
um planeta ligeiramente mais frio em meio século, ao mesmo tempo em que
tornam o mundo de hoje mais vulnerável a Moscou e Pequim. O mesmo se
aplica a políticas que arriscam danos sociais e econômicos
significativos por pouco ganho climático óbvio”, escreve. “Acima de
tudo, acreditamos que a melhor forma de proteger as sociedades das
vicissitudes do tempo e do clima é através da criação de riqueza. Na
medida em que a política climática inibe o crescimento econômico, ela é
autodestrutiva”, completam os editores.
Pesquisadora do Manhattan Institute e autora do livro Um economista
entra num bordel e noutros lugares inesperados para compreender o risco
(Vogais, 2019), Allison Schrager reforça que a ideia de que o
crescimento econômico destrói o meio ambiente é equivocada. “Mesmo que
você aceite a premissa de que temos apenas algumas décadas para atingir
emissões zero ou que o planeta está condenado, o crescimento continua
sendo nossa melhor esperança. Claro, o crescimento não é perfeito; pode
ser irregular e causar perturbações ou degradação ambiental. Mas a
alternativa é muito pior”, acentua.
O valor da tecnologia empresarial Paulo Bonucci, SVP e General Manager da Red Hat para a América Latina.| Foto: Divulgação
Por Red Hat Por: Paulo Bonucci
Nos últimos anos, muitas empresas se viram obrigadas a ativar
o modo “sobrevivência”. A instabilidade na geopolítica mundial, a
pressão da inflação sobre as cadeias de suprimentos, as mudanças no
mercado de trabalho e o forte impacto da alta dos preços no custo de
vida da população tornaram o mercado volátil e cada vez mais incerto.
Tamanha imprevisibilidade assusta muitos líderes empresariais, que se
sentem tentados a fechar as escotilhas para se resguardar em meio à
tempestade. Para eles, é melhor proteger o que se tem até que os tempos
melhorem, deixando toda e qualquer ambição de crescimento em espera. Uma
postura compreensível quando pensamos que grandes investimentos podem
trazer um risco maior, porém não tão indicada ao considerarmos que os
negócios não podem parar e precisam sempre seguir melhorando frente à
concorrência. Parar significa colocar a organização em uma posição
vulnerável e em uma trajetória arriscada da qual pode-se nunca mais
sair.
Em meio à análise, entre a cruz e a espada, o caminho do meio reluz
como ouro. Nele, não é preciso gastar para fugir do perigo e nem
enfrentá-lo sem o preparo necessário. Se você olhar para o que tem,
poderá descobrir que detém tudo aquilo que precisa para enfrentar as
mais fortes tormentas. Basta olhar ao redor para encontrar exemplos
contundentes que seguem essa lógica, como foi o caso recente das
instituições de ensino. Quando começou a pandemia, elas foram obrigadas a
fechar as portas, mas a educação não podia parar – e não parou. As
escolas analisaram o que tinham: laptops, softwares de comunicação e,
praticamente da noite para o dia, nasceu a educação remota em massa.
Conheça o que você possui Para conseguir encontrar a melhor saída
para seguir crescendo mesmo em meio às adversidades, o primeiro passo é
ter calma e buscar entender todo o stack de tecnologia e software que a
empresa tem à disposição. Em tempos de bonança, nem sempre usamos todo o
potencial das ferramentas que temos no portfólio. Compramos as soluções
para implementar em determinada situação e, em muitos casos, deixamos
vários de seus recursos sem uso. É preciso reavaliá-las e maximizar o
que já se pagou.
É simples: se você comprar TI por subscrição, por exemplo, como um
serviço de nuvem, você sabe quais outros recursos estão incluídos?
Suporte técnico, atualizações de segurança, consultoria de negócios,
educação e treinamento, networking, análise e contribuições para a
jornada de um fornecedor podem (ou talvez devam) ser alguns dos recursos
dessa assinatura. Muito facilmente, esses elementos podem ser
considerados acessórios e ficar esquecidos. No entanto, aproveitá-los
pode ser a resposta para otimizar o stack tecnológico e executar a TI de
maneira mais econômica.
Envolva as pessoas O próximo passo seria olhar para um dos seus
principais ativos: sua equipe. As empresas podem ficar excessivamente
obcecadas com os cargos, mas os títulos contam apenas parte da história:
o que uma pessoa faz, não o que ela pode fazer. As habilidades de
auditoria são um exercício valioso: talentos previamente desconhecidos
sempre são descobertos e podem ser realocados para funções mais
importantes para o negócio.
Depois, há o seu ecossistema. Você pode nem perceber que faz parte de
um. Mas pense em todas as empresas com as quais você está em contato,
sejam elas clientes, fornecedores, agências ou parceiros de tecnologia. É
provável que todos sintam as mesmas pressões que você. Aproveite esses
relacionamentos. Ao estender a mão e perguntar como pode ajudar, você
ativa o princípio da reciprocidade. A recompensa pode vir por meio de
contratos mais favoráveis, contribuições para o desenvolvimento de
produtos ou com um par de olhos a mais para ajudar a superar os
desafios. Quando colaboramos, coisas incríveis acontecem.
O poder de ser aberto Tudo isso é mais fácil a partir de uma
abordagem aberta, baseada em pessoas, processos e tecnologia, que torna o
caminho muito mais simples e seguro, conduzindo a melhores decisões e
mantendo as organizações na vanguarda da inovação e da experiência do
cliente. As empresas que investem nesse modelo veem uma evolução
significativa, superando desafios por meio da colaboração e com
processos muito mais integrados. A combinação de tecnologias open source
com uma cultura aberta cria um espaço efervescente, propício à
criatividade, à troca de ideias e à inovação de forma ágil e eficiente.
Inclusive as instituições de ensino estão encontrando no open source
uma forma para democratizar o acesso à educação e de criar um espaço de
inovação educacional que visa diminuir o gap existente entre as demandas
do mercado e a oferta de profissionais especializados nas tecnologias
em expansão. Há um movimento crescente para introduzir alternativas de
código aberto no ambiente universitário, que vem trazendo resultados
bastante positivos em várias partes do mundo.
Um stack de código aberto é maleável, permitindo que você alterne
nitidamente entre diferentes ambientes de infraestrutura e explore novas
integrações entre softwares interoperáveis. Em uma cultura aberta, a
mudança e a colaboração são valores obrigatórios. Comunidades não são um
conceito etéreo, mas ecossistemas altamente organizados com processos
definidos de engajamento.
Recente relatório da IDC sobre o valor das assinaturas da Red Hat,
fornecedora líder mundial de soluções open source corporativas, mostra
que as organizações reduziram seus custos operacionais em 35% em três
anos, suas equipes de infraestrutura de TI ficaram 38% mais eficientes e
as equipes de desenvolvimento foram 21% mais produtivas. Além disso, as
empresas que investiram em tecnologia de código aberto e na cultura que
a acompanha estavam mais bem preparadas para enfrentar tempos difíceis:
92% acreditam que as soluções foram importantes para enfrentar seus
desafios relacionados à pandemia.
Os problemas que as empresas enfrentam são múltiplos, complexos e
cíclicos. Não faz muito tempo, tiveram que lidar com o colapso
financeiro global mais severo desde a Grande Depressão. Do nada,
apareceu a COVID-19 para mudar completamente a vida como conhecemos. Se
somarmos a isso as crises “locais” (quedas de governos, perda de força
das moedas, inundações e incêndios florestais) às quais a América Latina
sempre esteve mais exposta, a lição é que sempre é preciso esperar o
inesperado e estar preparado. E, para isso, é necessário buscar
encontrar valor dentro de casa, nas coisas que você já tem e que podem
oferecer ainda mais potencial. É identificar e construir uma base sólida
agora para a agilidade que inevitavelmente será fundamental no futuro.
*Paulo Bonucci é SVP e General Manager da Red Hat para a América Latina
Governo Bolsonaro teve três invasões de terra por ano. Lula, mais de 200
Por Alexandre Garcia – Gazeta do Povo
| Foto:
Certamente vocês conhecem José Rainha Júnior. O nome dele já vem há
décadas ligado a invasões de terras no Pontal do Paranapanema, em São
Paulo. José Rainha Júnior está preso em um centro de detenção provisória
em São Paulo. Preso pela Polícia Civil, junto com outro diretor da
Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade. O outro diretor se chama
Luciano Lima. A acusação é de extorsão.
No sábado (4), o juiz de custódia fez audiência de custódia com ele,
verificou que nenhum direito foi desrespeitado e ele permanece preso.
Só pra gente ter isso na cabeça, a iniciativa [de denunciar] é do
Ministério Público. Mas há casos em que juiz tem iniciativa. Aí é o juiz
de garantia, que vai até [o momento de] receber a denúncia do
Ministério Público. Ele está zelando pela garantia daquele que é
acusado, que é preso. Ele não toma uma iniciativa de mandar prender por
conta própria, de instaurar inquérito por conta própria. Isso é o
Ministério Público que faz, como diz o Artigo 129 da Constituição.
Então o José Rainha vai ficar preso. Vai ser investigada a acusação
de extorsão, de que ele teria extorquido, no mínimo, seis proprietários
rurais. Mais ou menos assim: “ou paga ou a gente invade”. Tanto que
muitos proprietários rurais se armaram lá diante do anúncio do “carnaval
vermelho”. A polícia até aprendeu armas de alguns proprietários rurais
que atiraram pra espantar os pretensos supostos invasores.
Interessante que essa acusação de extorsão eu já ouvi há muitos anos.
Estava conversando com o então ministro José Dirceu em 2003, 2004 e
perguntei sobre o relacionamento com José Rainha lá no Pontal do
Paranapanema. E a informação que ele me deu é compatível com a acusação
que ele está recebendo agora e pela qual ele foi detido.
Governo Lula teve média alta de invasões Por falar em invasões, eu
vi aqui a estatística de que no governo Lula, que durou oito anos,
foram 1.968 invasões. No governo Bolsonaro, que durou quatro anos, foram
14. Ou seja, por ano, Bolsonaro teve três invasões e meia. Por ano, no
governo Lula foram 246 invasões.
Agora na invasão nessa grande empresa de papel e celulose lá na
Bahia, os invasores dizem que não se come eucalipto. Mas o pior é que o
eucalipto se usa para fazer o papel do livro, do jornal, do caderno. A
gente aprende, a gente se educa com a celulose. Só para lembrar.
Enfim, o ministro do Desenvolvimento Agrário a Agricultura Familiar,
Paulo Teixeira, não quer saber de tirar o pessoal de lá via judicial.
Diz que tem que haver diálogo.
Na ONU, Lula fica do lado de ditador É a mesma conversa de Lula em uma declaração da ONU sobre o ditador Daniel Ortega.
Mais de 55 países não concordaram e a ONU, nesse fim de semana,
assinou uma denúncia de desrespeito aos direitos humanos por parte do
ditador da Nicarágua. E o Brasil não assinou. Que vergonha! Direitos
humanos…
Imagina a ditadura que é: prendeu 222 presos políticos, tirou a
nacionalidade deles e os expulsou do país. Tirou a nacionalidade! Foram
banidos e expatriados. É muito preso político. Isso caracteriza bem uma
ditadura.
História das joias é somente barulho da imprensa Por fim, só para
lembrar, essa questão do colar de brilhantes para Michelle Bolsonaro,
que ela nunca viu, nunca tocou e nunca recebeu. Está mais ou menos igual
àquela história das vacinas da Índia dos irmãos Miranda, que o Brasil
nunca comprou.
As joias ficaram na Receita Federal. Não foi possível botar no
patrimônio do Palácio do Planalto porque a Polícia, a Receita Federal,
não liberou. Agora, o que passou pela Polícia Federal (relógio, caneta,
etc) foi para lá. Para aquela administração, o Gabinete de Documentação
Histórica.
O que está se fazendo aí é um grande barulho, que é comandado mais ou menos como aquele consórcio que a gente conhece.
Lucrar é o principal objetivo desses novos donos de clubes no Brasil; não se engane
Por Robson Morelli – Jornal Estadão
Ronaldo deu um recado para os torcedores do Cruzeiro nas
redes sociais, parabenizando o time e sua classificação no Estadual de
Minas Gerais. “Estamos classificados. Página virada e foco na semifinal
agora”, escreveu o Fenômeno dando o tom de como é comandar um clube sob a
bandeira da SAF.
Ganhar jogos e valorizar o nome do clube e de sua marca (o
distintivo) é o único objetivo dos donos das SAFs. A Sociedade Anônima
do Futebol é uma empresa como qualquer outra, com receitas e despesas e
em que lucrar e aumentar o seu valor no mercado são seus grandes e
principais objetivos.
Nessa engenharia empresarial que toma de assalto o futebol brasileiro
como único caminho para tirar associações do buraco (esportivo e
financeiro), há apenas um diferencial, o torcedor. Com ele, existe uma
paixão infinita e inexplicável que não será levada em consideração. Pode
até ser entendida e respeitada neste momento, quando os novos donos das
SAFs estão buscando também uma identificação com a centenária torcida
dos times que compraram. Mas isso não será uma premissa dos novos
empresários do futebol.
Ronaldo vem mostrando a cada partida como vê o Cruzeiro como empresa Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Quem não se lembra das folias de John Textor com a bandeira do Botafogo no Rio?
Ronaldo poderia até pensar diferentemente dado seu histórico no
futebol nacional e, sobretudo, no Cruzeiro. Mas muito antes de pendurar
as chuteiras, o atacante já era um homem de negócios, uma espécie de
Midas com faro apurado para transformar o que toca em ouro. É com esse
pensamento que Ronaldo administra o time mineiro. Não se engane,
torcedor! Ele e todos os outros SAFs visam o lucro.
Semana passada, vazou a informação de que Ronaldo está revendendo 20%
do clube para um parceiro do próprio Cruzeiro. Os valores não foram
revelados, mas é certo que Ronaldo comprou na baixa (com o clube na
segunda divisão) e agora vende na alta (na primeira divisão e cheio de
esperanças).
Negócio é negócio. Que não se iluda o torcedor de qualquer um desses
clubes que se transformaram em SAF com as manobras de seus dirigentes.
Nesse novo negócio, a paixão é bonita, mas ela não decide nada, nem fará
com que os donos dos times deixem de lucrar em prol do melhor
rendimento do time em campo.
Elencos fortes vão valorizar o clube. Vitórias e conquistas também.
Mas é inegável que a torcida vai ter de entender e se acostumar com a
nova forma de gerir o futebol. Vendas de jogadores haverá o tempo todo. A
SAF pressupõe esse tipo desprendido de ação. A dúvida, no entanto, é
saber se haverá reposição à altura. Mas não faz sentido enfraquecer os
times. O lucro e a relevância só chegarão se os times forem fortes e
competitivos. Então, até que essa primeira fase da SAF seja concluída, o
torcedor terá de se acostumar com as novas estratégias dos presidentes.
Sistema ficou famoso por sua capacidade, mas tropeça em algumas atividades
Muito provavelmente você já ouviu falar sobre o ChatGPT, o chatbot que usainteligência artificial (IA)para criar textos em formatos variados a partir de comandos que o usuário envia. O sistema foi lançado pela OpenAI no dia 30 de novembro do ano passado e, desde então, vem dando o que falar com as suas habilidades.
Em testes, a ferramenta mostrou ser capaz de ser aprovado em provascomo
MBA e capacitação médica nos EUA. Tanto por lá quanto aqui, ele foi
capaz de ser aprovado para ser advogado – em um teste, ele passou naprimeira fase da prova da OAB. Sendo assim, faculdades e escolas já deram início a discussões sobre o uso da IA para os estudos ou até para realizar provas e trabalhos.
No entanto, apesar de tudo que o ChatGPT é capaz de fazer, ele ainda
comete alguns erros e não é capaz de realizar algumas atividades
corretamente, como resolver questões de lógica, fazer citações
bibliográficas e realizar previsões para o futuro. A seguir, veja os
comandos enviados (sempre em português), as respostas do sistema e a
resposta correta.
1 – Questões de lógica
Comando:
“João está conversando com duas pessoas: seu pai e seu amigo
Matheus pergunta pra ele: “O que você fez hoje, João?”
João responde: “Sim, eu pesquei algumas trutas. Foi muito divertido!”
Alberto diz: “Bom trabalho, filho, diga a sua mãe que nós deveríamos comê-los hoje a noite, ela vai ficar muito feliz”
Matheus, então, fala: “Eu queria que minha família comesse peixe hoje a noite, mas meu pai está fazendo panquecas”
Pergunta: Quem é o pai de João?”
Nesta questão de lógica, a resposta está óbvia: o pai de João é Alberto. Porém, para o ChatGPT a resposta não está tão clara.
Resposta do ChatGPT:
Não é possível determinar com certeza quem é o pai de João com base na conversa apresentada.
2- Conteúdo com informações depois de 2021
O ChatGPT foi equipado com informações da internet que vão até
setembro de 2021, então o chatbot não é capaz de trazer informações que
passem desta data. É como se o sistema estivesse vivendo no passado.
Comando:
“Quem venceu a Copa do Mundo 2022?”
Resposta do ChatGPT:
Eu sou uma inteligência artificial e não tenho a capacidade de
prever o futuro. A Copa do Mundo de 2022 será realizada no Catar entre
os dias 21 de novembro e 18 de dezembro de 2022. Somente após o término
do torneio será possível saber quem será o campeão.
Exemplo de bloco HTML
3- Referências bibliográficas
Aos estudantes que usam ou planejam usar o ChatGPT para pesquisar referência bibliográficas, tomem cuidado.
Comando:
“Cite 5 livros de Mirian Goldenberg”
Resposta do ChatGPT:
Claro, aqui estão cinco livros da Mirian Goldenberg:
“Coroas: Corpo, Envelhecimento, Casamento e Infidelidade” (2006)
“A Bela Velhice” (2008)
“Toda Mulher é Meio Leila Diniz” (2011)
“Por que Homens e Mulheres traem?” (2013)
“Desafios da Pesquisa Qualitativa” (2016, em co-autoria com Fátima Oliveira e Lia Zanotta Machado).
Os quatro primeiros livros foram escritos pela antropóloga, mas as datas estão erradas.
O primeiro livro “Coroas: Corpo, Envelhecimento, Casamento e
Infidelidade” não foi lançado em 2006, mas sim em 2008; já o segundo que
é “A Bela Velhice”, não é de 2008, mas sim de 2013; o terceiro livro
“Toda Mulher é Meio Leila Diniz” não é de 2011 e sim de 2008. Agora o
pior: o último livro sequer existe! Ou seja, sempre é bom ficar com um
pé atrás com a ferramenta.
4- Previsões
Como mencionado anteriormente, o ChatGPT contém informações que só
vão até setembro de 2021, mas, além de não poder fornecer informações em
tempo real, a IA não é capaz de fazer previsões.
Comando:
“Quem vai ganhar o BBB 23?”
Resposta do ChatGPT:
Como uma inteligência artificial, eu não tenho a capacidade de
prever eventos futuros com certeza absoluta. É impossível afirmar com
precisão quem vai ganhar o BBB23, já que isso dependerá de muitos
fatores, como a personalidade dos participantes, as dinâmicas e desafios
do programa, e as interações entre os jogadores. Além disso, o
resultado final pode ser influenciado por fatores externos, como votos
do público e reviravoltas inesperadas no jogo. O melhor a se fazer é
acompanhar o programa e torcer pelo seu participante favorito!