No segundo mandato, o petista resolveu revitalizar a piscina da
residência. Mais tarde, em 2018, uma investigação da PF apontou que
troca do granito do fundo da piscina teria sido feita pela construtora
Odebrecht, sem contrato e publicidade.
BRASÍLIA – Móveis e tapetes de uma casa podem expor o estilo e o
temperamento de uma família. No caso de uma residência oficial de um
presidente, as peças podem escancarar também o exercício do poder. É em
tempo de mudança e reforma que o Palácio da Alvorada,
inaugurado em 1958, antes mesmo de Brasília, chega a mostrar repetições
de discursos, estratégias políticas e mesmo o descaso com o patrimônio
histórico.
Nesta semana, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, aproveitou
sua primeira entrevista após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva para avaliar que o Alvorada precisa de reforma antes da mudança dela e do marido. Com
uma equipe da Globo News a tiracolo, Janja percorreu a área pública e
até os quartos da residência para mostrar infiltração no teto, problema
na mesa, tapete rasgado e móveis de loja popular no lugar de peças
assinadas por designers do modernismo. Foi uma estocada atrás da outra
nos antigos inquilinos. Não foi a primeira vez que o descaso ao
patrimônio histórico, quase um costume nacional, virou discurso
político.
Construído numa ponta margeada pelas águas do Paranoá, lago
artificial formado nos anos 1960, o Alvorada começou a apresentar
problemas estruturais no governo Fernando Henrique Cardoso. O Banco do
Brasil chegou a elaborar um projeto de reforma no prédio, mas a obra
nunca saiu. À época, a mulher do presidente, a antropóloga Ruth Cardoso,
pouco afeita à imagem clássica da primeira-dama, evitou festas na
residência ou mudanças bruscas. A biblioteca do palácio, onde Fernando
Henrique recebia ministros, empresários e parlamentares, tornou-se o
ambiente mais conhecido da residência.
O jardim do Alvorada virou assunto nacional quando a primeira-dama
Marisa Letícia, mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mandou
fazer, em 2004, um canteiro em forma de estrela de sálvias vermelhas no jardim. A oposição acusou o casal de adotar um símbolo partidário num prédio público – outro idêntico foi feito na Granja do Torto.
Em outubro de 2004, Lula e Marisa receberam o idealizador do Alvorada
para um almoço na residência. O arquiteto Oscar Niemeyer deu aval para
uma reforma ampla. O palácio enfrentava problemas hidráulicos e
elétricos e boa parte da decoração original tinha sido descaracterizada.
Aí entrou em cena Maria Letícia. Nenhuma outra primeira-dama, nem
mesmo Marly Sarney, conhecida pelo estilo “dona de casa”, havia se
empenhado tanto para melhorar as condições da residência. Sem caixa para
uma mudança ampla, Lula chamou então, um grupo de empresários da
construção civil e pediu que bancassem o projeto. Foi uma verdadeira
parceria-público-privada para garantir conforto à família presidencial e
reformar o patrimônio histórico.
Ao longo de um ano e seis meses, o casal Lula e Marisa teve que morar
na Granja do Torto, uma residência de campo a alguns quilômetros do
centro de Brasília, sem o requinte e as obras de arte do Alvorada.
Marisa fez questão de chamar a imprensa para mostrar uma imagem barroca
de madeira que foi colocada sob sol e chuva no jardim. Discreta e sempre
atuante nos bastidores, Marisa puxou para si a imagem pública de uma
primeira-dama preocupada com a memória brasileira.
Durante um ano e seis meses, a primeira-dama Marisa Letícia comandou
mudanças hidráulicas, elétricas e na decoração da residência oficial.
Técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Ipham)
recuperaram imagens sacras do barroco que estavam no depósito e até no
jardim do palácio. O piso de madeira nobre foi substituído. A obra foi
orçada em R$ 16 milhões. Houve muitas críticas aos gastos.
No segundo mandato, Lula resolveu revitalizar a piscina da
residência. O lugar não havia passado por reforma nem mesmo no tempo em
que Fernando Henrique, todas as manhãs, nadava ali. Mais tarde, em 2018,
uma investigação da Polícia Federal apontou que troca do granito do
fundo da piscina teria sido feita pela construtora Odebrecht, sem
contrato e publicidade. A obra era para a melhoria de um bem público,
mas as gravações trouxeram dor de cabeça para o ex-presidente por
mostrar que ele era tratado como “amigo” do presidente da empresa.
Lula entregou o governo e o Alvorada para Dilma Rousseff. A
presidente que fazia questão de visitar museus e galerias de arte em
suas viagens ao exterior deixou um registro pouco afeito à cultura
brasileira na residência da margem do Paranoá. Depois que foi desalojada
do Palácio do Planalto por conta do impeachment, ela alterou
drasticamente o uso de um espaço espiritual da residência. A capelinha
de Nossa Senhora da Conceição, marco do modernismo, serviu de
escritórios a assessores políticos da presidente. Mesas e computadores
foram instalados no espaço criado por Niemeyer a pedido de Sarah
Kubitschek, mulher de Juscelino.
Os santos barrocos também não tiveram tranquilidade na gestão de Jair
Bolsonaro. A primeira-dama Michelle, que se apresentava como
evangélica, mandou os servidores retirarem obras sacras da área pública
da residência. Dois anjos toucheiros do barroco brasileiro e quatro
imagens de santas em madeira foram levados para o Palácio do Jaburu,
residência do vice-presidente. Na época, Hamilton Mourão, católico,
demonstrou prazer em receber as obras, especialmente uma Santa Bárbara,
padroeira da artilharia.
Antes disso, Michel Temer mandou substituir poltronas escuras e
cadeiras de jacarandá por móveis claros, que nada combinavam com a
residência. Mas ele chamou mesmo a atenção de técnicos do Ipham ao
mandar instalar telas de nylon nas sacadas dos quartos. Argumentou que
era para proteger o filho Michelzinho. Como Temer não se adaptou ao
palácio e voltou ao Jaburu, a direção do Ipham mandou retirar as telas
por “agredir” a visão do patrimônio histórico.
Giovane Oliveira, diretor de tecnologia da Total IP
Inserir métodos inovadores em um negócio traz melhores resultados
Atualmente, ouvimos falar sobre a importância de oferecer uma
experiência inesquecível durante todo o processo de compra no comércio.
Esse tema ganhou os holofotes, principalmente, com o anúncio da pandemia
no país, o qual impulsionou o consumo digital, fazendo-o virar uma
opção prática e rápida para os brasileiros, movimentando o mercado de
varejo on-line. Contudo, para fazer dessa vivência algo de fato
superior, com qualidade e excelência, uma relação bem estruturada é
fundamental. Nessas circunstâncias, a tecnologia é grande parceira,
principalmente com os serviços da Total IP. Veja como!
A inovação dos chatbots
Antigamente toda a comunicação entre empresa e cliente era realizada
por telefone ou e-mail, hoje, existem diversos tipos de soluções
tecnológicas, como por exemplo, o chatbot, para agilizar as etapas e
garantir um serviço mais eficiente. Nesse processo todo, além de contar
com aliados eletrônicos, devemos lembrar da relevância do bom
atendimento, não somente para conquistar novos interessados, mas também
para fidelizar aqueles já obtidos pela marca em algum momento da sua
trajetória.
Traduzido como um “robô de bate-papo”, ele é um software com o
intuito de simular uma conversa com pessoas. Durante o diálogo, o
sujeito faz perguntas e tecla com um programa de computador, o qual
interage por meio de um sistema pré-programado. Esse planejamento é uma
base de dados com dúvidas e respostas frequentes para ajudar no
direcionamento do bate-papo. No caso, em situações onde ele não consegue
resolver a demanda sozinho, pode haver um encaminhamento para um
atendente humano. A ação é uma verdadeira revolução no suporte. Isso
possibilita lidar com milhares de indivíduos ao mesmo tempo, aumentando a
produtividade da equipe, a qual fica por conta de tarefas específicas.
No geral, ele serve para automatizar e otimizar a troca de
informações. Por deter a capacidade de realizar assistências 24h por
dia, durante toda a semana. Ele é muito querido entre as entidades e
indicado pela Total IP. Ademais, por meio dele é possível incluir uma
rápida pesquisa de satisfação para avaliação.
A comunicação eficiente é fundamental
Estabelecer uma comunicação assertiva com o público é capaz de
interferir positivamente na agilidade e qualidade das atividades
oferecidas. Isso consiste na habilidade de expressar por mensagens,
ideias e opiniões de forma clara e direta, sem deixar a gentileza e
cortesia de lado. “A finalidade é manter um diálogo objetivo e encontrar
a melhor maneira de solucionar a questão. Além disso, empresas com esse
cuidado intrínseco na sua cultura evitam atritos desnecessários e, com
isso, geram credibilidade, mantendo os clientes na cartela de contatos”,
pontua Giovane Oliveira, diretor de tecnologia da Total IP. Um estudo
da Super Office mostrou como atrair um novo comprador pode custar de
cinco a 25 vezes mais em comparação a manter um usuário atual.
Como colocar isso em prática?
O primeiro passo para alcançar esse propósito é treinar a equipe de
acordo com as exigências necessárias para praticar essa
comunicabilidade. Com o tempo, o time de apoio passará a ter uma escuta
ativa para compreender melhor cada situação, além de acolher com
empatia, especialmente em situações indesejadas. Colocar-se no lugar de
quem está do outro lado da linha é sempre uma boa tática. Quando
precisamos de algo, é muito bom poder contar com alguém para nos ajudar
de maneira humanizada, não é mesmo? Por essa razão, as ações de
acompanhamento também devem seguir esse raciocínio. Essa é a mentalidade
a qual deve-se estabelecer dentro do ambiente laboral.
Nesses casos, também cria-se um costume de agilidade e eficiência na
resolução de problemas, pautadas em clareza, consistência e gentileza.
Para serviços on-line via canais de chat, como WhatsApp ou Instagram,
tenha frases prontas, mas também adaptáveis, para garantir velocidade no
contato e estabelecer um canal aberto.
A tecnologia de atendimento via chat
Para esse tipo de demanda, a Total IP apresenta várias soluções, as
quais chamamos atenção para três em específico. Com o PABX Total ZAP, há
uma revolução na forma de se manifestar e contatar outras pessoas. A
oportunidade é de distribuir os webchats de forma personalizada para a
força de vendas humana, a partir da separação automática aos grupos de
acolhimento. Com a API, ganha-se o controle total das filas. Isso pode
ser feito por horário, muito útil no receptivo, no qual há a
carteirização para ser particularizado. O interessado conversará
diretamente com o atendente por meio dessa adaptação. A solução ainda
permite o disparo de mensagens padronizadas direto dos operadores,
aumentando a performance e conversão de vendas.
Quando a procura é por uma rapidez maior, o chat para o site também é
uma opção viável, acelerando a orientação a quem entra em contato
diretamente pela página. Adicionar um robô com inteligência artificial
possibilita a resolução de necessidades com a redução da mão de obra
humana repetitiva, gerando a queda dos custos operacionais e causando
economia de tempo e insumos.
Nesse sentido, os Robôs Dinâmicos também chamam a atenção.
Construídos sob demanda, esse é um projeto para automação de suporte a
partir dos chats originados no WhatsApp receptivo e ativo, com respostas
estruturadas e integração aos sistemas do negócio. “Os benefícios deles
são diversos, garantindo resultados revolucionários às corporações.
Além de ser integrado à API Business do WhatsApp, ele entrega uma
automação de processos; autenticação em dois fatores; alertas e
notificações; redução de filas de espera; geração de dados; aumento dos
canais de contato; complemento na estratégia de marketing; plataforma
segura com certificado SSL e infraestrutura de servidores em nuvem. Tudo
isso com um apoio em português, 24h, nos sete dias da semana”, finaliza
Oliveira.
No geral, a união da digitalização, comunicabilidade e investimento
no universo tech são, atualmente, fundamentais e indispensáveis. Negar
isso significa ficar para trás e se perder no passado.
Mindset correto é o que vai fazer você alcançar (ou não) o sucesso
Junior Borneli, co-fundador do StartSe
Mulher negra e sorridente segurando um IPad e olhando para frente (Fonte: Getty Images)
Mindset é a sua programação mental, é como você encara tudo que está ao teu redor
Mindset. Você já ouviu essa palavinha algumas vezes aqui no StartSe.
Ela é importante, talvez uma das coisas mais importantes para “chegar
lá” (seja lá onde for que você quiser chegar).
É sua habilidade de pensar o que você precisa para ter sucesso. E
como a maioria das coisas que você possui dentro de você, ela é uma
espécie de programação do seu ser. Tanto que é possível que você adquira
outro mindset durante a vida, convivendo com as pessoas corretas,
conhecendo culturas diferentes.
Algumas pessoas dizem que é isso das pessoas que faz o Vale do
Silício ser a região mais inovadora do mundo. Eu, pessoalmente, não
duvido. Fato é: você precisa de ter a cabeça no lugar certo, pois a
diferença entre um mindset vencedor e um perdedor é o principal fator
entre fracasso e sucesso.
Para isso, é importante você começar do ponto inicial: um objetivo.
“Todo empreendedor precisa ter um objetivo. Acordar todos os dias e
manter-se firme no propósito de fazer o máximo possível para chegar lá é
fundamental”, diz Junior Borneli, co-fundador do StartSe e uma das
pessoas mais entendidas de mindset no ecossistema brasileiro.
De lá, é importante você fazer o máximo que puder e não perder o
foco, mantendo-se firme. “Não importa se no final do dia deu tudo certo
ou errado. O importante é ter a certeza de que você fez tudo o que foi
possível para o melhor resultado”, avisa.
Com a atitude certa, é capaz que você sempre consiga canalizar as
coisas como positivas. “Você sempre tem duas formas de olhar um a mesma
situação: aquela em que você se coloca como um derrotado e a outra onde
você vê os desafios como oportunidades. Escolha sempre o melhor lado das
coisas, isso fará com que sua jornada seja mais leve”, alerta o
empreendedor.
Esses tipo de sentimento abre espaço para uma característica
importantíssima dos principais empreendedores: saber lidar com grandes
adversidades. “Um ponto em comum na maioria os empreendedores de sucesso
é a superação”, destaca Junior Borneli.
Saber lidar com essas adversidades vai impedir que você pare no
primeiro problema (ou falência) que aparecer na sua frente. “São muito
comuns as histórias de grandes empresários que faliram várias vezes,
receberam diversos ‘nãos’ e só venceram porque foram persistentes”,
afirma.
É importante ter esse mindset resiliente, pois, nem sempre tudo será
fácil para você – na verdade, quase nunca será. “Empreender é, na maior
parte do tempo, algo muito doloroso. Até conseguir algum resultado
expressivo o empreendedor passa por muitos perrengues. A imensa maioria
fica pelo caminho”, diz.
É como uma luta de boxe, onde muitas vezes, para ganhar, você terá
que apanhar e apanhar e apanhar até conseguir desferir o golpe (ou a
sequência) certo. “Na minha opinião, não há melhor frase que defina a
trajetória de um empreendedor de sucesso do que aquela dita por Rocky
Balboa, no cinema: ‘não importa o quanto você bate, mas sim o quanto
aguenta apanhar e continuar. É assim que se ganha’”, ilustra.
O problema talvez seja que alguns aspectos do empreendedorismo tenham
glamour demais. “Empreender não é simplesmente ter uma mesa com
super-heróis e uma parede cheia de post-its coloridos. Você vive numa
espécie de montanha russa de emoções, onde de manhã você é ‘o cara’ e à
tarde não tem dinheiro pro café”, salienta.
Vale a pena, porém, perseverar neste caminho. “Para aqueles que são
persistentes e têm foco, a jornada será difícil, mas o retorno fará
valer a pena!,” destaca o empreendedor.
DERROTA TAMBÉM ENSINA
Um ponto importante do sucesso é saber lidar com o fracasso e, de lá,
tomar algumas lições para sair mais forte ainda. “Toda derrota nos
ensina algumas lições e assim nos tornamos mais fortes a cada nova
tentativa. A cultura do fracasso, aqui no Brasil, é muito diferente dos
Estados Unidos”, afirma Junior.
No Vale do Silício, falhar é encarado algo bom, na verdade – e
aumenta suas chances de sucesso futuro. “Por lá, empreendedor que já
falhou tem mais chances de receber investimentos porque mostrou
capacidade de reação e aprendeu com os erros”, conta o empreendedor.
Mas ao pensar sobre fracasso, você precisa ter o filtro correto para
não deixar a ideia escapar. “Encarar os erros como ensinamentos e
entender que falhar é parte do jogo torna as coisas mais fáceis e
suportáveis”, salienta.
Foco é a palavra de ordem para você conseguir alcançar os objetivos
traçados no caminho, mesmo que em alguns momentos pareça que está tudo
dando errado. “Por fim, buscar o equilíbrio mental e o foco são
fundamentais. Nas vitórias, tendemos a nos render à vaidade e ao
orgulho. E nas derrotas nos entregamos ao desânimo e a depressão.
Mentalize seus objetivos, foque nos caminhos que vão leva-lo até eles e
siga firme em frente”, afirma.
É importante que você tenha noção de que para ser uma exceção, você
não pode pensar da maneira comodista que a maior parte das pessoas. “Se
você quer chegar onde poucos chegaram, precisará fazer o que poucos têm
coragem e disposição para fazer”, completa.
O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?
Moysés Peruhype Carlech
Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”,
sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de
resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial
da Startup Valeon.
Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer
pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as
minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais
uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?
Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a
sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você
comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online
com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu
WhatsApp?
Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para
ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja
e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.
A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao
mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para
sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em
Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para
enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de
isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos
hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar
pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade,
durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar
por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que
tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa
barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio
também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.
É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda
do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim
um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu
processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e
eficiente. Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e
aumentar o engajamento dos seus clientes.
Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu
certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. –
Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um
grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe
você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o
próximo nível de transformação.
O que funcionava antes não necessariamente funcionará no
futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas
como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos
consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas
tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo
aquilo que é ineficiente.
Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de
pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos
justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer
e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde
queremos estar.
Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a
absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que
você já sabe.
Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo
por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na
internet.
Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a
sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar
você para o próximo nível.
Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.
Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.
Lula herda do governo Bolsonaro R$ 82 bilhões em investimentos contratados para 2023
Por Célio Yano – Gazeta do Povo
Volume de investimentos privados contratados para 2023 pode
ajudar o PIB a crescer mais do que o previsto no primeiro ano do governo
Lula.| Foto: André Borges/ EFE Ouça este conteúdo O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu seu terceiro mandato no Palácio
do Planalto com uma herança “bendita” do antecessor Jair Bolsonaro (PL):
R$ 81,9 bilhões em investimentos privados contratados somente para seu
primeiro ano de governo. O valor, previsto no Programa de Parcerias de
Investimentos (PPI), pode contribuir para um crescimento do PIB em 2023
bem acima das atuais projeções de bancos e consultorias financeiras,
segundo nota informativa da Secretaria de Política Econômica (SPE) do
agora extinto Ministério da Economia.
Segundo a secretaria, um cálculo com carregamento estatístico e
padrão histórico, utilizando a taxa média de crescimento dos últimos 10
anos na margem trimestral com ajuste sazonal, aponta intervalo de
crescimento do PIB em 2023 entre 1,4% e 2,9%. A mediana das expectativas
do mercado captada pelo boletim Focus, do Banco Central (BC), projeta
apenas 0,8% para o próximo ano.
Entre outros fatores, o documento ressalta a relação direta entre
aumento da taxa de investimento e do crescimento de curto prazo. “O
crescimento de longo prazo não é afetado pela elevação da taxa de
investimento, mas o aumento deste indicador proporciona maior
crescimento no período de transição para o maior nível de produto por
trabalhador”, diz trecho da nota, segundo a qual cada adição de 1 ponto
porcentual na taxa de investimento eleva em média 0,17 ponto porcentual o
PIB potencial.
“Ademais, parte relevante do aumento do investimento ocorre devido a
maior presença do setor privado, seja na decisão da alocação seja no
financiamento. Observa-se que o patamar do investimento privado, segundo
estimativas da SPE, é historicamente elevado e semelhante ao verificado
no início da década passada.”
Dados do PPI mostram que os R$ 81,9 bilhões previstos em
investimentos para o ano que vem representam quase 10% a mais do que se
esperava para 2022 (R$ 74,6 bilhões). Em 2021, os investimentos no PPI
ficaram próximos à metade desse valor, na casa dos R$ 40 bilhões.
Em 2023, os desembolsos devem beneficiar principalmente os setores de
óleo e gás (R$ 26,5 bilhões), transportes (R$ 18,5 bilhões) e energia
elétrica (R$ 20,5 bilhões). Outros empreendimentos com participação
relevante incluem o setor de comunicação (R$ 8,4 bilhões), projetos de
entes subnacionais (R$ 6,2 bilhões) e desenvolvimento regional (R$ 745
milhões).
O total de investimentos em infraestrutura contratados no âmbito do
programa, em grande parte relacionados a concessões ao setor privado,
está na ordem de R$ 1,3 trilhão, dos quais R$ 416,2 bilhões devem ser
desembolsados até 2025.
Para os técnicos, o principal risco para a concretização desse
cenário está relacionado ao crescimento global em um ambiente de maior
inflação. “A projeção desta Secretaria pressupõe uma desaceleração da
atividade nos países emergentes e desenvolvidos ao longo de 2022, mas
não incorpora no cenário básico uma recessão neste e no próximo ano”,
diz a nota.
VEJA TAMBÉM: Previdência, gasolina, teto: as declarações e desmentidos do governo que preocupam o mercado Poupança tem retirada líquida recorde de R$ 103,24 bilhões em 2022 Simone Tebet diz que não vai descuidar dos gastos públicos e defende reforma tributária No
documento, os técnicos ainda ressaltam que o crescimento do PIB nos
últimos três anos foi seguidamente superior ao previsto pelo mercado “em
dois desvios-padrões”, o que não ocorria desde a instituição do
relatório Focus do BC. “Artigos mostram que o consenso de mercado é
moroso na inclusão das alterações da tendência da economia em suas
estimativas”, avaliam. “Dessa forma, a persistência dos erros de
projeções nos últimos três anos pode indicar uma mudança na tendência de
crescimento.”
Em fevereiro do ano passado, a mesma SPE cravou uma projeção de alta
de 2,1% na atividade econômica do país para 2022, enquanto a mediana de
projeções de instituições financeiras estimava em 0,3% a variação anual
do PIB. Ao fim do ano, o consenso do mercado chegou a 3,04%.
Na época da estimativa, o então assessor especial de Assuntos
Estratégicos do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, atribuiu a
disparidade da previsão oficial justamente ao aumento expressivo nas
taxas de investimento e de poupança e no total de recursos contratados
da iniciativa privada.
“O investimento hoje vai para onde é mais eficiente, e não para onde o
governo manda. Você não tem mais uma política de ‘campeões nacionais’
estabelecida por Brasília. Tem o investimento indo para onde gera o
maior retorno econômico”, disse Sachsida em uma conversa com jornalistas
à época.
Sede da Advocacia-Geral da União (AGU), que criou procuradoria
para combater “desinformação sobre políticas públicas”.| Foto: Sérgio
Moraes/Ascom AGU
“Guerra é paz; liberdade é escravidão; ignorância é força”, repetia o
Estado totalitário descrito em 1984, de George Orwell, demonstrando a
importância do controle estatal sobre os discursos e a linguagem. No
Brasil lulopetista, teremos também “censura é liberdade de expressão” e
“perseguição é democracia”, a julgar por dois novos órgãos da estrutura
estatal criados por decretos publicados já no primeiro dia do governo
Lula, um na Advocacia-Geral da União e outro na Secretaria de
Comunicação Social da Presidência da República. Ambos prometem ser uma
valiosa ajuda ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal
Federal, em seu esforço para destruir a liberdade de expressão no
Brasil.
A Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia, criada
dentro da AGU, tem entre suas funções “representar a União, judicial e
extrajudicialmente, em demandas e procedimentos para resposta e
enfrentamento à desinformação sobre políticas públicas”. Já o
Departamento de Promoção da Liberdade de Expressão, na Secom, deve
“propor e articular políticas públicas para promoção da liberdade de
expressão, do acesso à informação e de enfrentamento à desinformação e
ao discurso de ódio na internet, em articulação com o Ministério da
Justiça e Segurança Pública”. Os termos-chave, aqui, são “desinformação”
e “discurso de ódio”, categorias suficientemente amplas para incluir,
no fim das contas, qualquer crítica ao governo federal, a seus
integrantes e às políticas que eles pretendam implantar.
As novas estruturas estatais poderão definir a seu bel-prazer o que é
“desinformação” e “discurso de ódio”. Pior ainda: terão como lançar o
peso do Estado contra qualquer um que desagradar o governo
O uso de um conceito aberto é proposital, pois fica sujeito às
preferências de quem manda. Assim como hoje o Supremo já decide como bem
entender o que é “fake news”, o que é “ato antidemocrático” e o que é
“ataque às instituições” – por exemplo, incluindo neste último conceito
qualquer crítica mais contundente, ainda que legítima, às ações dos
ministros do STF –, as novas estruturas estatais poderão definir a seu
bel-prazer o que é “desinformação” e “discurso de ódio”. Pior ainda:
terão como lançar o peso do Estado contra qualquer um que desagradar o
governo, ainda que não exista no ordenamento jurídico brasileiro crime
de “desinformação”, como também não existe o de “fake news”.
Usemos como exemplo uma política pública real, e que o atual governo
já manifestou a intenção de retomar. O Mais Médicos de Dilma Rousseff
não passava de um truque para financiar a ditadura cubana usando como
pretexto a falta de profissionais de saúde em determinados rincões do
país – o caráter de negociata já era óbvio à época, com a retenção dos
salários dos médicos cubanos, e ficou ainda mais evidente anos depois,
com a divulgação de documentos e de áudios de reuniões internas do
governo Dilma. Mesmo assim, se esses novos órgãos da AGU e da Secom já
existissem em 2013, quem dissesse que o Mais Médicos era um artifício
para bancar os comunistas cubanos poderia muito bem se ver em maus
lençóis por propagar o que seria classificado como “desinformação sobre
políticas públicas”; o Estado poderia lançar o peso de suas estruturas
contra os críticos, com “medidas judiciais e extrajudiciais”, ainda que
eles não tivessem violado nenhum artigo do Código Penal.
VEJA TAMBÉM: Reconstruir a liberdade de expressão é vital para o Brasil (editorial de 2 de janeiro de 2023) Controle da linguagem, o novo objetivo do TSE (editorial de 18 de dezembro de 2022) 100 dias de arbítrio (editorial de 3 de dezembro de 2022) Como
explicou à Gazeta do Povo o advogado, doutor em Direito Civil e
professor Maurício Bunazar, a criação de estruturas de Estado para
perseguir o que o próprio Estado considerar “desinformação” e “discurso
de ódio” inverte completamente o que deveria ser uma relação saudável
entre cidadão e governo, pautada pelo respeito amplo à liberdade de
expressão. Citando o ex-ministro do STF Celso de Mello, Buzanar lembrou
que é da natureza da autoridade estar mais sujeita a críticas, inclusive
a críticas bastante contundentes; o limite está apenas naquilo que é
efetivamente criminalizado pela lei penal (por exemplo, a calúnia, a
injúria ou a difamação), não em conceitos abertos e sujeitos a
definições mutáveis e arbitrárias conforme a conveniência, como
“desinformação” ou “discurso de ódio”.
O Poder Judiciário – especialmente por meio do STF e do TSE – já
havia se erigido como o equivalente tupiniquim do Ministério da Verdade
da distopia orwelliana; agora, ganha companhia do Poder Executivo.
Agirão em sintonia, jamais em concorrência, a julgar por todos os atos
recentes em que apenas um lado do espectro político-ideológico tem sido
perseguido, enquanto ao outro (agora transformado em governo) se faculta
tudo, inclusive a mentira descarada. Tudo, sempre, em nome da
“democracia” e da “promoção da liberdade de expressão”, termos cada vez
mais sem sentido num Brasil em que, mais cedo ou mais tarde, será
proibido criticar.
A Nau dos Insensatos, em gravura alemã do século 16.| Foto: Wikimedia Commons/Domínio público
A
ordem é perseguir, caçar, prender, tirar os proventos, cada centavo. A
insanidade tem risinhos terríveis e mete-se em tudo, cerca, aprisiona. A
loucura rompe direitos, garantias, a privacidade, o sigilo. Os
desvarios invadem casas, bagunçam armários, gavetas. O mundo é dos
loucos, dos raivosos, dos tiranos, dos violentos.
Não haverá mais opinião, críticas, não haverá mais leis, só as leis
doidas dos doidos. Não haverá mais mundo real, só o mundo dos doidos.
Eles exigem silêncio, inexistência. Não haverá mais horizonte, não
haverá mais amplidão. Todo espaço será reservado aos malucos da pior
espécie. Eles andam por aí, abraçados, se esparramando.
Os loucos de verdade não querem oposição, decidiram que jamais serão
desmascarados. Não aceitarão sua doença, não se fecharão no hospício.
São autoridades do abuso, do absurdo. São a ilegalidade e o veneno
Estão destruindo tudo, definindo com delírios o que é verdade e o que
é mentira. Eles são um grande erro com poderes totais. É deles que vêm a
intolerância, a discriminação, a injúria. Vêm deles a ameaça e a
violência. Toda forma de injustiça, de descalabro, de incompetência. E o
que se oferece nesse caos? A impossibilidade de defesa.
Tudo se inverteu, está tudo ao contrário. Sanidade e loucura foram
viradas do avesso. E os loucos de verdade não querem oposição, decidiram
que jamais serão desmascarados. Não aceitarão sua doença, não se
fecharão no hospício. São autoridades do abuso, do absurdo. São a
ilegalidade e o veneno.
São o poder absoluto, insano, a arbitrariedade, a ditadura, a
tirania, o estado de exceção. São a exclusão do que realmente é certo,
correto. São o veto a soluções. São criadores de caso. Loucos,
mentirosos, é isso que eles são. Dão de comer ao ódio e se chacoalham em
gargalhadas esganiçadas.
VEJA TAMBÉM: A nova democracia O rei dos porões
Democracia e censura Querem tirar o ar, sufocar, esganar,
estrangular, enforcar. Querem quebrar braços e pernas, esmigalhar.
Liquidar, suprimir, exterminar, com a pose mais louca de salvadores da
pátria, da humanidade tão pobrezinha. Estariam em camisa de força numa
democracia de verdade, mas se estabeleceu o descompasso, e suas ordens
passaram a ser cumpridas e aplaudidas.
Não ficará ninguém. Há loucos no poder. E precisamos fazer alguma
coisa, incansavelmente. Precisamos, no mínimo, gritar contra eles. Há
loucos no poder, e os que deveriam nos defender estão tratando
cuidadosamente de seus conchavos. Há loucos no poder, e a maior loucura é
não atuar contra eles.
Reunião ministerial eles mesmos admitem divergências
Por Alexandre Garcia – Gazeta do Povo
Posse da senadora Simone Tebet no Ministério do Planejamento e Orçamento.| Foto: Reprodução
Às 9h30 da manhã desta sexta-feira ocorre a primeira reunião
ministerial do terceiro governo Lula (e quinto governo do PT). São 37
ministros; se cada um deles falar por dez minutos (e aí todos vão ter de
falar), e se Lula tiver de responder e dar orientação para todos, serão
555 minutos, ou nove horas e 15 minutos sem parar para comer. Como se
vê, pesa no relógio ter 37 ministros, mas pesa muito mais no bolso do
contribuinte, com o aumento dos gastos.
Falando em gasto, a última ministra a tomar posse foi Simone Tebet,
do Planejamento. Em seu discurso, ela foi sincera e disse que foi cair
logo em um setor com o qual ela tem divergência. Que divergência? Ela
quer equilíbrio fiscal, é contra gastos públicos ilimitados. Então, já
começou confessando a divergência. Um dos objetivos da reunião
ministerial desta sexta é afinar a linguagem, que está totalmente
desafinada. Entraram 37 sem conhecer a música e foram botando letra.
Acho que nem os eleitores de Lula conhecem essa partitura. Qual é a
música, afinal? Vão fazer o quê? A última é a de que vão ressuscitar o
PAC da Dilma. Só 17% do PAC original foi concluído, o governo Dilma
gerou 12 milhões de desempregados e a maior recessão da história do
Brasil, mas está aí o Programa de Aceleração do Crescimento, tudo se
resume a nomes bonitos.
E as divergências não são apenas essas. Já tiveram de negar que vão
interferir no preço da gasolina, que vão acabar com a reforma da
Previdência e com a reforma trabalhista. Haddad disse que não falou em
moeda única do Mercosul, mas eu ouvi a entrevista e está lá. Também ouvi
uma entrevista em que perguntaram para ele sobre a Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), Haddad não entendeu nada e falou outra coisa.
VEJA TAMBÉM: Ministros de Lula já começaram a bater cabeça Uma declaração pior que a outra
O povo paga Aí, temos a ministra do Turismo, e descobrimos que
um miliciano condenado fez campanha para ela. Na Saúde, entra uma
socióloga – reclamaram que antes era um general, mas agora tem uma
socióloga. No Ministério da Cultura temos uma cantora que ficou devendo
para o Ministério da Cultura e foi flagrada pelo TCU. Fora esse monte de
gente que não tem a menor noção de serviço público, não sabe que vai se
responsabilizar pelas despesas do seu ministério, e vai acabar
processada pelo TCU, Ministério Público, CGU, sei lá mais o quê. Tem
ministro pensando que é só assumir no palanque e fazer discurso.
Ministra quer vulgarizar o aborto Como essa manifestação da
ministra das Mulheres sobre aborto, dizendo que quer o “aborto legal”,
que é uma questão de saúde da mulher. Mas não precisa mudar a lei; a lei
está lá, o aborto é permitido no caso de estupro, risco de vida da mãe
ou anencefalia do feto. O que estão querendo fazer é generalizar, como
método anticoncepcional, vulgarizar o aborto. Mas essa é outra questão;
tem de pensar na defesa da vida.
Presidente não “convoca” governador, apenas convida Apenas para
lembrar uma questão de formalidade: vi o noticiário dizendo que Lula vai
“convocar” os 27 governadores para o dia 27. Ele deve estar pensando em
abolir a República Federativa do Brasil, transformá-la em uma república
única, monocrática, de governo unitário, como era no império. Não, os
governadores têm autonomia para receber o convite e aceitá-lo ou não.
Qual a lei em vigor no Brasil que permitiria
ao ministro Alexandre de Moraes, sem o apoio de processo legal algum,
apreender os passaportes e bloquear as contas bancárias dos jornalistas
Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo? Não é uma decisão judicial,
tomada depois de terem sido observados os requisitos processuais que a
lei exige para se reter o passaporte ou bloquear a conta de um cidadão
no banco; é um despacho pessoal do ministro, que não presta contas a
ninguém dessa ou de qualquer outra decisão do mesmo tipo. As vítimas
também não têm a quem recorrer; só podem apelar ao próprio ministro que
decretou as punições, uma aberração que obviamente não serve para nada
em termos práticos.
A justiça brasileira, que sempre se mostra tão compreensiva com os
criminosos, não permite que se faça nada disso com traficantes de droga
ou salteadores de cargas, por exemplo – os acusados, aí, têm direito às
mais extremadas garantias da lei. Só podem ter suas contas bancárias
bloqueadas se ficar provado, perante o juiz, que o dinheiro ali guardado
foi obtido pela prática de crime – e pode ser usado para se cometerem
novos delitos. Só podem ter os seus passaportes cassados se ficar
provado que querem fugir do país para escapar à justiça. Mas nem
Constantino, nem Figueiredo, tiveram o mesmo direito. Não há o mais
remoto sinal de que o dinheiro que têm em suas contas no banco tenha
vindo da prática de algum crime; qual crime, então? O ministro deveria
dizer quais os artigos do Código Penal brasileiro eles violaram – ou
qual outra lei, qualquer lei, foi desrespeitada por ambos. Também não se
vê como os dois poderiam estar planejando usar seus passaportes para
fugir do Brasil. No caso específico de Constantino, aliás, a fuga é
materialmente impossível – ele mora nos Estados Unidos. Não dá para
fugir do Brasil se você não está no Brasil.
Os jornalistas são apenas dois brasileiros a mais na lista de
centenas de cidadãos perseguidos de alguma forma pelo maior escândalo da
história judicial deste país – o inquérito perpétuo, sem nenhum limite e
notoriamente ilegal que o ministro Moraes conduz para combater, segundo
diz, “atos antidemocráticos” ou ações de “desinformação”. O fato de
serem só mais dois, porém, não faz que os crimes praticados contra eles –
e ambos estão sendo vítimas de crime, porque sofrem flagrante violação
dos seus direitos por parte da autoridade pública – deixem de ser
crimes. Da mesma forma, a prática serial de agressões contra a
Constituição e o restante das leis brasileiras não faz com que o ilegal
se transforme em legal apenas porque se repete o tempo todo. Tornar o
escândalo secreto, enfim, como fazem a mídia, o mundo político e o
Sistema Lula-PT, não quer dizer que esse escândalo não exista.
A justiça brasileira, que sempre se mostra tão compreensiva com os
criminosos, não permite que se faça nada disso com traficantes de droga
ou salteadores de cargas, por exemplo
O fato é que brasileiros estão sendo punidos por crimes que não
existem na lei – que escândalo poderia ser maior do que esse? Ninguém,
nem no STF, consegue dizer o que é um “ato antidemocrático” ou o que é
“desinformação” – e se você não pode descrever exatamente um crime
(“tipificar”, como dizem os juristas) esse crime simplesmente não
existe. A desculpa geral é que os interesses da “democracia”,
supostamente defendida por Moraes e ameaçada por quem ele persegue,
estão acima da lei escrita. Por esta maneira de ver as coisas, o
ministro foi santificado pela imprensa brasileira; tornou-se, hoje, uma
espécie de Tiradentes, ou coisa parecida. Ele salvou a “democracia”,
dizem os jornalistas. Salvou o “estado de direito”. Salvou o Brasil de
Jair Bolsonaro. Salvou o Brasil de um “golpe de direita”, que certamente
iria rolar; jamais se demonstrou, com um mínimo de fatos, como uma
coisa dessas poderia acontecer na vida real, mas a mídia garantiu que
aconteceria. Salvou o Brasil do “fascismo”. Salvou isso. Salvou aquilo.
Nunca antes, em toda a história nacional, alguém salvou o Brasil de
tanta coisa.
Como foi a prisão de Alexandre de Moraes a mando de Alexandre de Moraes
Por Paulo Polzonoff Jr. – Gazeta do Povo
Diante de todo o exposto, expeça-se o competente mandado de
prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes.| Foto: EFE/
Joédson Alves
Naquele inesquecível dia 5 de janeiro de 2023, uma
quinta-feira, o Brasil acordou mais apalermado que o de costume com a
notícia de que o sempre implacável ministro Alexandre de Moraes mandou
prender Alexandre de Moraes. “Diante de todo o exposto, expeça-se o
competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de
Moraes. Publique-se, intime-se e faça-se o L”, diz o documento histórico
publicado no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e
imediatamente levado a cabo pela prestativa Polícia Federal.
Os policiais federais se dirigiram à casa onde vive o ministro e, às
6h em ponto, como determina a legislação, apertaram a campainha. Para a
surpresa dos agentes, que não esperavam nada menos do que uma
reencenação do bangue-bangue protagonizado por Roberto Jefferson em
outubro de 2022, o próprio Alexandre de Moraes atendeu a porta. De
roupão e pantufas.
“O que está acontecendo?”, perguntou ele, todo descabelado, a um dos
policiais. Que lhe estendeu o mandado de prisão, declamando uma versão
tupiniquim dos miranda rights que a gente ouve os tiras recitando nos
filmes: “Teje preso, excelência!”. Alexandre de Moraes não ofereceu
resistência.
Mas, ao estender os braços para receber o metal frio das algemas
democráticas, se sentiu como que possuído pelo espírito do Estado
Democrático de Direito. “Do que estou sendo acusado?!”, perguntou ele.
Com toda a calma do mundo, os policiais explicaram que o inquérito
corria em sigilo. “Aqui só diz que a gente tem que levar o senhor pra
bater um papo com o Cacique Sererê, chefia”, informou um dos agentes,
contendo o riso.
A notícia chegou rapidamente às redes sociais, graças a umas tias do
zap que estavam acampadas no QG do Exército de Brasília, mas se perderam
em meio à arquitetura brutalista de Niemeyer e acabaram em frente à
casa do ministro. Quando perceberam o que estava acontecendo, elas não
hesitaram em usar os polegares para espalhar a boa nova. Menos uma, que
por algum motivo só conseguia escrever com o indicador.
Perdeu, mané Alexandre de Moraes, preso por ordem de Alexandre de
Moraes, nem tinha chegado ao camburão e os sites noticiosos todos já
estampavam em Arial Black 112 a situação kafkiana. Indignados,
editorialistas ultrademocráticos deixaram o café-com-leite de lado e
correram para suas máquinas de escrever, marretando apaixonadamente
palavras como “Absurdo!” e argumentos como “Isso é coisa de ditadura!”.
Mesmo não sendo Alexandre de Moraes jornalista, a FENAJ se manifestou
por nota, na qual se lia que a instituição, fiel a seu compromisso
histórico, repudiava veementemente qualquer censura prévia. Ainda que o
sol mal tivesse despontado no horizonte do cerrado, a OAB também já
estava com a nota prontinha para ser divulgada. Nela, a nobre entidade
(bu!) reclamava do ministro que mandou se autoprender sem qualquer
previsão legal para isso. E ainda por cima dificultando o acesso do
paciente aos autos do processo.
Mas sabiam eles que era justamente essa a discussão que se
desenrolada no banco de trás da icônica viatura preta na qual já
desfilaram personalidades distintas como Lula e Marcelo Odebrecht. “O
senhor não pode ter acesso aos autos, dotô Alexandre. Aqui diz que só em
papel, no seu gabinete no STF. E na sua presença!”, explicou um agente.
“Mas eu não tenho como estar lá. Eu estou preso!”, retrucou Alexandre
de Moraes, pela primeira vez percebendo que havia algo de muito errado
com aquela situação.
“Tragam-me um espelho. Quero falar com o ministro Alexandre de Moraes
AGORA MESMO!”, ordenou o preso, se sentindo magistrado. Ao que o
policial federal reagiu com um sorrisinho maroto, antes de dizer:
“Perdeu, mané! Não amola”.
E todos os brasileiros foram felizes para sempre.
Esta é uma obra de ficção. Quaisquer semelhanças com nomes, pessoas,
fatos ou situações da vida real terão sido mera coincidência.
“Sucesso é conseguir aquilo que se quer, independente do que seja”
“Resultado favorável”, “triunfo”, “êxito”, são alguns dos sinônimos
de sucesso. Mas ainda assim, a palavra continua subjetiva. Para cada
pessoa, ser bem-sucedido pode ter uma conotação diferente — e o que
importa aqui é desenvolver autoconhecimento suficiente para entender o
que ela significa para você.
Para traçar estratégias, criar um planejamento e, até mesmo, sonhar; é
necessário saber para onde você quer ir. Mas vale ressaltar: o sucesso
não é estático. Ele acontece justamente durante o seu percurso. Seu
acontecimento depende diretamente da sua satisfação, realização pessoal
ou profissional dentro do que coloca como objetivo para a sua vida e vai
alcançando aos poucos.
Saber o que é o sucesso pode deixar a sua vida mais leve. Afinal,
você saberá claramente para onde ir — e onde deixar de ir para
conquistá-lo. Como disse Lewis Carroll:
“Se você não sabe aonde ir, qualquer caminho serve.”
E não é bem isso que queremos… certo?
QUAL É O SEGREDO DO SUCESSO?
Homem de terno segurando uma caixa com selo escrito “Top Secret” (Fonte: Getty Images)
Dito isso (que o sucesso possui uma conotação diferente para cada um,
mas todos nós devemos estabelecê-lo para nossas vidas), qual será o
segredo por trás dessa – tão perseguida – satisfação pessoal? Eu te
digo:
1- O SUCESSO NÃO ACONTECE DA NOITE PARA O DIA
Sinto te dizer. Mas… Se você for uma pessoa ambiciosa como eu, é
preciso ter coragem, vontade e muito esforço para atingir o que você
planeja. Pode ter certeza que – por trás de pessoas extremamente
satisfeitas com as suas vidas pessoais e profissionais, existe um longo
percurso cheio de falhas e persistência.
2- É PRECISO APRENDER COM OS ERROS
Pare de se lamentar quando algo ruim acontece por sua culpa. Todos
erramos! E após estes momentos, nos tornamos mais fortes e inteligentes
emocionalmente para lidar com os próximos passos. Assuma, olhe para
trás, analise o que foi feito de errado e tire uma lição disso.
3- PARA QUEM QUER O SUCESSO, NÃO EXISTE COMPARAÇÃO
Cada um possui condições diferentes para atingir o que quer. Além
disso, como já comentei no início, todos temos nossas particularidades
em definir o sucesso. Para mim, por exemplo, uma das definições da
palavra é viajar – e eu não posso me comparar com as pessoas das redes
sociais que viajam o tempo todo… Para elas, esse objetivo pode ser
diferente. É algo individual que deve superar suas próprias
expectativas.
Homem no escuro com as mãos para cima (Fonte: Getty Images)
AFINAL, QUAIS SÃO AS DEFINIÇÕES DE SUCESSO?
Bom, agora após essa discussão sobre esse termo tão subjetivo, vou te
ajudar a definir o que essa palavra pode significar para você:
Sucesso é acreditar na sua capacidade. Ou seja, ter autoestima
suficiente para compreender que, mesmo em passos pequenos, você terá
sabedoria o suficiente para encarar desafios e ultrapassar os seus
limites.
Sucesso é saber equilibrar vida pessoal com profissional. Nada
adianta ter um trabalho incrível, se você não tem amigos ou família para
compartilhar as suas conquistas – é preciso saber dosar.
Sucesso é ter autoconhecimento. Saber os próprios gostos, ter coragem
para dizer não, criar a sua própria rotina. Isso te dá liberdade.
Sucesso é viver o agora. É preciso entender que, por mais que existam
planos traçados, o que há de mais grandioso na sua vida acontece no
momento presente – e que você deve aproveitá-lo ao máximo.
MAIS SOBRE O ASSUNTO
Os 50 pensamentos que vão fazer você conquistar o que quiser
4 livros que vão fazer você conquistar o que quiser
4 livros que vão te ajudar a ter pensamento crítico
15 FRASES QUE VÃO TE AJUDAR A CRIAR UMA MENTALIDADE DE SUCESSO
“O sucesso não acontece por acaso. É fruto de trabalho duro, perseverança, aprendizagem, estudo e sacrifício.” Pelé
“Você sempre vai passar pelo fracasso em seu caminho para o sucesso.” Mickey Rooney
“O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.”Stubby Currence
“O sucesso é um professor perverso. Ele seduz as pessoas inteligentes e as faz pensar que jamais vão cair.” Bill Gates
“Conhecer o homem – esta é a base de todo o sucesso.” Charles Chaplin
“O sucesso é uma consequência e não um objetivo.” Gustave Flaubert
“O segredo do sucesso é a constância do propósito.” Benjamin Disraeli
“Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem.” Peter Drucker
“Se A é o sucesso, então A é igual a X mais Y mais Z. O trabalho é X; Y é o lazer; e Z é manter a boca fechada.” Albert Einstein
“O sucesso é caminhar de fracasso em fracasso, sem perder entusiasmo.” Winston Churchill
“Eu não falhei. Acabei de encontrar 10.000 maneiras que não funcionam.” Thomas Edison
“Você só pode ter sucesso se desejar ter sucesso; você só pode falhar se não se importar em falhar.” Philippos
“O primeiro passo rumo ao sucesso é dado quando você se recusa a ser um refém do ambiente em que se encontra.” Mark Caine
“As pessoas bem-sucedidas fazem o que as pessoas malsucedidas não
estão dispostas a fazer. Não gostaria que fosse mais fácil; gostaria que
você fosse melhor.” Jim Rohn
“Para ter sucesso, você deve aceitar todos os desafios que surgem em
seu caminho. Você não pode simplesmente aceitar aqueles de que gosta.”
Mike Gafka
SERÁ QUE EU TENHO O QUE É PRECISO PARA CONQUISTAR O SUCESSO?
Pessoas bem-sucedidas compartilham um segredo simples, mas poderoso:
usam suas energias para aprimorar aquilo que fazem melhor, deixando seus
pontos fracos em segundo plano. E, assim, tornam-se cada vez mais
competentes, produtivos e felizes.
STARTUP VALEON UMA HOMENAGEM AO VALE DO AÇO
Moysés Peruhype Carlech
Por que as grandes empresas querem se aproximar de startups?
Se pensarmos bem, é muito estranho pensar que um conglomerado
multibilionário poderia ganhar algo ao se associar de alguma forma a
pequenos empresários que ganham basicamente nada e tem um produto recém
lançado no mercado. Existe algo a ser aprendido ali? Algum valor a ser
capturado? Os executivos destas empresas definitivamente acreditam que
sim.
Os ciclos de desenvolvimento de produto são longos, com taxas
de sucesso bastante questionáveis e ações de marketing que geram cada
vez menos retorno. Ao mesmo tempo vemos diariamente na mídia casos de
jovens empresas inovando, quebrando paradigmas e criando novos mercados.
Empresas que há poucos anos não existiam e hoje criam verdadeiras
revoluções nos mercados onde entram. Casos como o Uber, Facebook, AirBnb
e tantos outros não param de surgir.
E as grandes empresas começam a questionar.
O que estamos fazendo de errado?
Por que não conseguimos inovar no mesmo ritmo que uma startup?
Qual a solução para resolver este problema?
A partir deste terceiro questionamento, surgem as primeiras
ideias de aproximação com o mundo empreendedor. “Precisamos entender
melhor como funciona este mundo e como nos inserimos!” E daí surgem os
onipresentes e envio de funcionários para fazer tour no Vale e a rodada
de reuniões com os agentes do ecossistema. Durante esta fase, geralmente
é feito um relatório para os executivos, ou pelas equipes de inovação
ou por uma empresa (cara) de consultoria, que entrega as seguintes
conclusões:
* O mundo está mudando. O ritmo da inovação é acelerado.
* Estes caras (startups) trabalham de um jeito diferente, portanto colhem resultados diferentes.
* Precisamos entender estas novas metodologias, para aplicar dentro de casa;
* É fundamental nos aproximarmos das startups, ou vamos morrer na praia.
* Somos lentos e burocráticos, e isso impede que a inovação aconteça da forma que queremos.
O plano de ação desenhado geralmente passa por alguma ação
conduzida pela área de marketing ou de inovação, envolvendo projetos de
aproximação com o mundo das startups.
Olhando sob a ótica da startup, uma grande empresa pode ser
aquela bala de prata que estávamos esperando para conseguir ganhar
tração. Com milhares de clientes e uma máquina de distribuição, se
atingirmos apenas um percentual pequeno já conseguimos chegar a outro
patamar. Mas o projeto não acontece desta forma. Ele demora. São
milhares de reuniões, sem conseguirmos fechar contrato ou sequer começar
um piloto.
Embora as grandes empresas tenham a ilusão que serão mais
inovadoras se conviverem mais com startups, o que acaba acontecendo é o
oposto. Existe uma expectativa de que o pozinho “pirlimpimpim” da
startup vá respingar na empresa e ela se tornará mais ágil, enxuta,
tomará mais riscos.
Muitas vezes não se sabe o que fazer com as startups, uma vez
se aproximando delas. Devemos colocar dinheiro? Assinar um contrato de
exclusividade? Contratar a empresa? A maioria dos acordos acaba virando
uma “parceria”, que demora para sair e tem resultados frustrantes. Esta
falta de uma “estratégia de casamento” é uma coisa muito comum.
As empresas querem controle. Não estão acostumadas a deixar a
startup ter liberdade para determinar o seu próprio rumo. E é um
paradoxo, pois se as empresas soubessem o que deveria ser feito elas
estariam fazendo e não gastando tempo tentando encontrar startups.
As empresas acham que sabem o que precisam. Para mim, o maior
teste é quando uma empresa olha para uma startup e pensa: “nossa, é
exatamente o que precisamos para o projeto X ou Y”.
VOCÊ CONHECE A ValeOn?
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TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode
moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é
colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn
possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o
seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
A recém empossada ministra do Turismo, Daniela Carneiro (União
Brasil), já esteve ao lado do ex-PM Juracy Alves Prudêncio, o Jura,
miliciano na região da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. A
informação veio à tona em menos de uma semana da gestão de Luiz Inácio
Lula da Silva (PT), e já teve repercussão entre ministérios: Flávio
Dino, da pasta da Justiça, afirma que “é preciso ir com calma” sobre o
caso; Lula, no entanto, ainda não se manifestou a respeito.
Uma imagem mostra Daniela do Waguinho, como é conhecida a ministra,
ao lado de Jura em 2018 entregando santinhos de campanha política. O
marido de Daniela, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, era prefeito
de Belford Roxo, onde Jura conseguiu cargo de Diretor do Departamento de
Ordem Urbana.
Ele já cumpria, desde então, pena de 26 anos de prisão – atualmente,
em regime semiaberto – pelos crimes de associação criminosa e homicídio.
Vale lembrar também que Jura foi citado pela CPI das Milícias,
presidida pelo atual presidente da Embratur, Marcelo Freixo, que se
filiou ao Partido dos Trabalhadores.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, minimizou a situação da relação
entre uma ministra do governo federal com um integrante de atividade
criminosa. Vale lembrar que a ministra da Igualdade Racial, Anielle
Franco, é irmã de Marielle Franco, vereadora assassinada em 2018, crime
ainda sem solução atribuído a milicianos.
“A bem da verdade, políticas e políticos do Brasil, principalmente em
momentos eleitorais, e, hoje, nesses dias de celular, têm fotos com
todo mundo. O fato de ter uma foto com A, B ou C não significa ter
ligação com as atividades eventualmente ilegais dessas mesmas pessoas.
Eu penso que é possível, que é necessário a própria imprensa esclarecer
melhor isso. Mas, até aqui, pelo que eu vi pela sua pergunta, se é uma
foto não dá para jogar por foto”, exemplificou o ministro Flávio Dino ao
explicar o caso para a Folha de S. Paulo.
Para Carlos Pereira, cientista político da Fundação Getúlio Vargas
(FGV), o problema da permanência de Daniela do Waguinho na equipe
ministerial é mais político do que criminal. “Se o governo Lula fizer
‘vista grossa’ para potenciais conexões da ministra com o crime
organizado, passará a imagem de conivência com práticas que não combinam
com o decoro da administração pública. Ou seja: o problema deixará de
ser apenas da ministra e também passará a ser do próprio governo”,
avalia.
Segundo Pereira, há a possibilidade de acusação contra Lula sobre
improbidade administrativa, ato ilegal ou contrário aos princípios
básicos da administração pública, previsto na Lei
14.230/21. “Potencialmente sim. Mas identifico muito mais uma perda
política e reputacional para o novo governo do que um problema jurídico.
Pelo menos no curto prazo”.
O especialista crê que a atitude possa partir da própria Daniela,
assumindo a situação e se afastando do posto de ministra para que as
investigações ocorram de forma independente e sem interferência. “A
continuidade no posto gera suspeita e desconfiança não apenas das
potenciais conexões da ministra com o crime organizado, mas da
conivência do governo com tais práticas desviantes”, finaliza o
especialista.
Para a Folha, a assessoria de Daniela explicou que o apoio
político recebido pelo ex-PM não significa compactuar com eventuais
crimes cometidos por ele. “Daniela Carneiro salienta que compete à
justiça julgar quem comete possíveis crimes”, informou a assessoria da
ex-deputada.