quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

A IMPORTÂNCIA DA LEGENDA OU TÍTULO NO SITE

 

Camila Silveira

Lista de 50 frases imbatíveis para executar em suas redes sociais e engajar a sua publicação

Já viram nas redes sociais uma foto para vender um produto e na legenda está escrito exatamente o que o internauta viu na imagem? Isso não ajudará em nada. Seria melhor deixar apenas a ilustração.

De acordo com a especialista em vendas pelas redes sociais, uma boa legenda, feita totalmente focada na mensagem da emoção que seu produto causa, fará toda diferença em um post.

“Saber despertar a necessidade que o cliente precisa captar ao olhar a imagem pode fazer total diferença na decisão e urgência de compra, mas a grande realidade é que 92% das contas de venda nas redes sociais não sabem como causar este impacto”, afirma.

Camila Silveira vem com uma estratégia imbatível e mega prática que irá revolucionar seu raciocínio e fazer com que esta ação seja possível. Você nunca mais terá dificuldades, ou será aquele vendedor mudo que mostra a foto e não diz nada, ou ainda pior que isto coloca a foto e descreve abaixo como se o cliente não soubesse o que está na imagem.

“O primeiro passo será identificar qual emoção quer despertar com sua foto. Então, olhe a imagem e procure abaixo nas palavras listadas qual emoção mais combina com sua imagem: comprovação, autoridade, facilidade, desejo, estatísticas, descoberta, prova social, escassez, medo, aceitação, gratuito, dificuldade ou dúvida”, explica. 

“Agora o segundo passo será de acordo com a emoção identificada.Escolha o inicio de frase que mais combine com este sentimento e lembre-se de seguir a regra de descrever no início a dor que o seu cliente tem até adquirir seu produto. Em seguida, o desejo que ele terá após sua compra. Termine mostrando que você é a solução que ele busca”, completa.

Para facilitar este processo, Camila listou um início de frase que possa combinar com este conjunto para você ter uma legenda imbatível e persuasiva.

Lista de 53 frases imbatíveis para executar em suas redes sociais e engajar a sua publicação:

1. Você já se perguntou por que…?

2. Já reparou como…?

3. Você não odeia quando?

4. Você já se encontrou …?

5. Você tem …?

6. Sério! Como você…?

7. E se você pudesse…?

8. Quer saber um segredo?

9. Posso ser totalmente honesto com você?

10. Você está cansado de …?

11. Isso soa familiar?

12. Imagine como seria…

13. Pense nisto por um momento ….

14. Você começa a se preocupar que …

15. Você já tentou de tudo…

16. Eu conheço o sentimento…

17. Admita, …

18. No fundo, você sabe que …

19. Isso mesmo

20. E você estaria certo se…

21. Você entendeu que …

22. Sim, é verdade que …

23. Sim, eu pensei que …

24. Achava que não …

25. Achava que não

26. Não exatamente

27. Isso pode realmente ser verdade?

28. Ainda não está convencido?

29. Então qual é o problema?

30. O único problema é …

31. Entendeu?

32. E você?

33. Primeiro de tudo

34. Para começar

35. Além disso

36. Mas isso não é tudo

37. Pense desta maneira

38. E entenda isso:

39. Aqui está outra maneira de pensar sobre isso

40. Não deixe isto ser você

41. A boa notícia é que isto não precisa acontecer com você

42. E isso foi apenas o começo

43. Esse é o primeiro passo para

44. Agora é a sua vez

45. Vamos Recapitular

46. Então, o que tudo isso significa?

47. Então tudo isso contribui para …

48. Em poucas palavras…

49. Resumidamente …

50. Você está pronto para …?

51. O que está impedindo você?

52. Então o que você está esperando?

53. O que você tem a perder?

Propagandas online e off-line

O analógico que me perdoe, mas o marketing digital é essencial!

A importância do marketing todo mundo já sabe. Construção de marca, comunicação – essa ciência não é exatamente nova, né?

Agora, o marketing digital… esse sim é novo. Em um mundo cada vez mais conectado, o seu produto não vai ficar para trás, no papel impresso ou no rádio.

Os recursos online ajudam a sua empresa a levar o marketing para outro nível: para além de barreiras geográficas, para além das restrições de tempo e espaço das quais somente as ferramentas de automação podem te livrar!

E aí, você não vai ficar parado esperando o digital chegar até a você, não é?

Desvantagens da propaganda de rádio

O que-e.com

Outra das maiores desvantagens da publicidade no rádio é que os ouvintes geralmente não gostam de publicidade. Ao ouvir uma estação de rádio, muitos ouvintes mudam de estação durante os intervalos de anúncios. Eles geralmente preferem ouvir o programa principal, como música ou um talk show.

Quais são as desvantagens da propaganda de rádio?

Os passageiros diários são o principal público da propaganda no rádio.

Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio. Frequentemente, os rádios também são usados ​​como ruído de fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado, que muitas vezes se enche rapidamente.

Uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio é a falta de estimulação visual. Tudo o que a publicidade na rádio pode oferecer é áudio, como vozes e música. A propaganda na televisão, por outro lado, tem um elemento visual agregado. Muitos especialistas concordam que esse elemento visual adicionado costuma ser mais eficaz para se infiltrar na mente de um consumidor em potencial.

A propaganda no rádio geralmente depende do talento da estação no ar.

Os rádios são comumente usados ​​para ruído de fundo em muitos lugares, incluindo residências, escritórios, lojas e veículos. Isso geralmente significa que os ouvintes geralmente não estão ouvindo rádio ativamente. Isso também pode resultar em uma das maiores desvantagens da propaganda de rádio – os ouvintes muitas vezes nem mesmo ouvem a maioria dos comerciais de rádio. Se eles não os ouvem e ouvem, geralmente têm menos probabilidade de patrocinar esses negócios específicos.

Estudos mostram que anúncios em jornais em sites podem ter mais sucesso do que outros métodos.

Outra das maiores desvantagens da publicidade no rádio é que os ouvintes geralmente não gostam de publicidade. Ao ouvir uma estação de rádio, muitos ouvintes mudam de estação durante os intervalos de anúncios. Eles geralmente preferem ouvir o programa principal, como música ou um talk show. Anúncios que os ouvintes de rádio não ouvem são ineficazes.

A impossibilidade de estudar uma propaganda no lazer do ouvinte é outra das grandes desvantagens da propaganda no rádio. Os leitores podem voltar e ler um anúncio de jornal, por exemplo ou site, mas não podem fazer isso com um anúncio de rádio. Se os ouvintes perderem alguma informação importante em um anúncio de rádio, eles geralmente terão que esperar até que o anúncio seja exibido novamente. Nesse momento, entretanto, eles podem ter se esquecido ou perdido o interesse.

A propaganda no rádio carece do apelo visual que outras mídias têm.

 Vantagens da propaganda online?

Fábio Maciel

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital como o site da Valeon. E isso é uma atitude bastante arriscada. Por esse motivo, resolvemos fazer esse post. Nele, vamos mostrar as vantagens da propaganda online para o seu negócio.

Segmentação

A mídia que permite melhor segmentação hoje em dia é a internet. Com ela, é possível que você separe o seu público por interesses, demograficamente ou por características específicas. Isso faz com que sua publicidade seja ainda mais efetiva, evitando dispersão da mensagem.

Custo reduzido

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Dinamismo

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma do site da Valeon e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Você pode ainda pausar uma campanha a qualquer momento, caso ela não esteja dando os retornos esperados.

Acompanhamento em tempo real

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

Com este acompanhamento, fica mais simples fazer modificações para melhorar o desempenho da campanha. Como já foi dito, as alterações podem ser feitas em tempo real, fazendo com que seja possível perceber a performance de todo o conteúdo.

Engajamento

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Interação

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital como a Plataforma Comercial da Valeon, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Alcance

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

No entanto, é necessário ter cuidado ao anunciar para um público muito distante: você deve estar preparado para atender a demanda deste consumidor para não criar uma experiência ruim.

Neste post, você viu um pouco mais sobre as vantagens da propaganda online. Não se esqueça que uma presença digital hoje é tão ou mais importante que a presença física. Por isso, é essencial que sua marca saiba se posicionar e tenha um bom reconhecimento na internet.

Por que você não aproveita o momento e divide seus conhecimentos com seus contatos? Através do site Valeon. Compartilhe este post nas suas redes sociais e mostre que você está antenado com as tendências do mercado.

As 11 principais vantagens das redes sociais e desvantagens no uso para as empresas

 

Wedoiti

 

Uma pesquisa feita em 2021 apontou que o Brasil passou a ocupar atualmente a 3ª posição no uso das redes sociais por sua população. Cada brasileiro passa, em média, 3 horas e 42 minutos por dia conectado às redes sociais. Nesse sentido, perdemos somente para as Filipinas e a Colômbia. A pesquisa em questão foi feita pela plataforma de descontos Cupom Valido que consolidou dados da Hootsuite e WeAreSocial, sobre o uso de redes sociais no país.

Além disso, uma outra pesquisa feita pela Kaspersky e Corpa, descobriu que sete em cada dez internautas brasileiros, entre 20 e 65 anos de idade, recorrem as redes sociais para se informar. No universo dos internautas pesquisados, 83% disseram cuidar de sua saúde com base em informações obtidas nas redes sociais. Da mesma forma, 88% mantêm-se informados sobre o funcionamento de serviços públicos e do comércio, pelas redes sociais.

Acima de tudo, o cenário atual apontado acima é uma grande oportunidade para sua empresa. Ela pode utilizar o marketing de redes sociais não somente para aumentar a visibilidade para sua marca, mas também para gerar mais leads e vendas. Porém, à medida que você aprende mais sobre o marketing para as redes sociais, você pode se perguntar sobre as vantagens e desvantagens das redes sociais.

Neste artigo, abordaremos as sete principais vantagens e quatro desvantagens no uso das redes sociais pelas empresas.

Quais são as vantagens das redes sociais?

 

As redes sociais são uma excelente oportunidade para fazer com que sua empresa cresça e apareça. Nesse sentido, vamos abordar primeiro os sete benefícios de usar o marketing para redes sociais.

A primeira das vantagens das redes sociais é que elas permitem alcançar um grande público

Existem milhões de pessoas usando plataformas de redes sociais no Brasil. Para ser mais exato, são 165 milhões de brasileiros em 2022, segundo o Statista. É uma ótima oportunidade para sua empresa atingir um grande grupo de pessoas interessadas em seus produtos ou serviços.

Confira os números das principais plataformas de redes sociais no Brasil e respectivos números de usuários em 2021.

250

 mihões usuários

99

 mihões usuários

99

 mihões usuários

45

 mihões usuários

37

 mihões usuários

22.5

 mihões usuários

7

 mihões usuários

Primordialmente, os números acima atestam as vantagens das redes sociais em atingir grandes públicos. Acima de tudo, elas abrem a porta da sua empresa para a chegada de leads que desejam seus produtos ou serviços.

As vantagens das redes sociais não se caracterizam somente pela grande afluência de público, mas também pelo tempo de permanência, conforme mencionado anteriormente. Definitivamente, os brasileiros usam muito as plataformas de redes sociais. Logo, isso cria inúmeras oportunidades para que sua empresa possa alcançar leads e assim poder envolvê-los nas diferentes plataformas.

Um restaurante especializado em camarões, em Florianópolis, por exemplo, poderia usar as redes sociais para alcançar não somente residentes, mas também turistas. Praticamente, todas as plataformas de redes sociais permitem segmentar usuários dentro de um determinado raio ou local ao criar anúncios sociais ou impulsionar postagens orgânicas. Ambas as estratégias podem ajudar a trazer tráfego de usuários locais para o restaurante dado como exemplo.

A segunda das vantagens das redes sociais é estabelecer uma conexão direta com seu público

O marketing para redes sociais é uma das poucas estratégias do marketing digital que permite que você se conecte diretamente com seu público-alvo. À princípio, você sabe quem está interessado em seu negócio, porque eles seguem seus perfis nas redes sociais e você consegue identificar quem eles são.

Sua empresa pode se beneficiar das vantagens das redes sociais, especificamente neste ponto, de várias maneiras. Veja a seguir :

Aumentar seu conhecimento sobre seu público-alvo

  • Logo, você pode oferecer conteúdo mais direcionado e interessante para eles. Assim você faz com que o conteúdo seja ainda mais personalizado baseado nos interesses deles. Como consequência, isso leva mais engajamento em seus perfis sociais e com seu negócio.

Melhorar o atendimento ao cliente

  • A princípio, quando você estabelece uma conexão direta com seu público-alvo, você facilita e acelera não somente o atendimento, mas também a resolução de problemas. Dessa forma, é possível abordá-los individualmente, lidar com o problema específico de cada um deles e assim desenvolver sua marca sob uma ótica positiva no processo.

Obter mais informações e insights sobre seus clientes

  •  A conexão direta com seu público-alvo ajuda você a conhecê-lo melhor. Ou seja, você sabe quem interage com suas postagens e da mesma forma como eles interagem com elas. Como resultado, você obtém informações valiosas sobre o comportamento do seu público-alvo. Dessa forma isso o ajudará a adaptar sua estratégia de marketing para redes sociais para torná-la melhor para seus seguidores.

Melhorar sua percepção sobre seu negócio pelos olhos do seu público

  • Desde já, quem não quer saber como os outros veem o seu negócio? Com o marketing para redes sociais, você consegue saber o que seu público pensa da sua empresa. É uma grande vantagem do marketing para redes sociais porque você pode capitalizar sobre aspectos que as pessoas gostam em seu negócio e evitar elementos de que não gostam.

A conexão direta com seu público é uma ótima maneira de melhorar suas campanhas de marketing digital no geral. Você obterá insights de seus seguidores e será capaz de adaptar melhor sua estratégia de redes sociais para atender às necessidades deles.

A terceira das vantagens das redes sociais é que você pode criar conteúdo orgânico

A capacidade de postar conteúdo orgânico, sem custos, é um benefício incrível das redes sociais para as empresas. Isso abre muitas oportunidades para sua empresa se conectar com leads sem custo algum. Essa é uma das razões pelas quais as empresas adoram usar as plataformas de redes sociais.

Você pode postar a quantidade de conteúdo que quiser para envolver seu público. Além disso, as plataformas permitem a publicação de conteúdo em vários formatos. Dessa forma eles podem ser produzidos como fotos, vídeos e muito mais, dependendo da plataforma de redes sociais. É uma ótima maneira de divulgar sua marca para pessoas interessadas em sua empresa e ajudá-las a se familiarizarem com ela.

A quarta das vantagens das redes sociais são os serviços de publicidade paga

Se você quiser ir além da postagem orgânica, existe a opção de veicular anúncios pagos. Cada uma das plataformas de redes sociais oferece sua própria maneira de publicidade paga. Logo, os recursos de publicidade pagas variam de acordo com cada plataforma. A Plataforma Comercial da Valeon veicula o seu anúncio no seu site por um preço bem acessível.

Anúncios pagos oferecem ao seu negócio a oportunidade de se conectar com leads interessados que ainda não encontraram seu negócio. As plataformas de redes sociais permitem que você personalize seus anúncios para que apareçam nos feeds de pessoas que procuram seus produtos e serviços.

Isso cria uma grande oportunidade para sua empresa expandir seu alcance e obter novos leads. Você ajuda os leads mais interessados a encontrar sua empresa, o que resulta em novos seguidores, bem como em conversões para sua empresa.

A quinta das vantagens das redes sociais é a possibilidade de construir sua marca

Uma vantagem do marketing de redes sociais é a capacidade de construir sua marca. Quando você se conecta com leads interessados nela, você os expõe à sua marca. A capacidade de postar conteúdo orgânico gratuitamente permite que você construa o reconhecimento da marca de forma sistemática com seu público.

Isso gera fidelidade à marca. Quanto mais as pessoas ficam expostas à sua marca, mais se familiarizam com ela. A familiaridade com a marca leva a mais conversões no futuro porque as pessoas tendem a comprar de marcas que conhecem mais.

As redes sociais também ajudam a construir sua marca porque permite o compartilhamento. Você pode compartilhar, repostar e fixar novamente o conteúdo nas redes sociais. Isso significa que os seguidores podem compartilhar seu conteúdo com amigos e familiares, o que ajuda a expor sua marca a mais pessoas.

É uma excelente forma de obter novos clientes. Você pode alcançar leads que não alcançaria de outra forma. Isso ajuda você a aumentar seus seguidores e gerar mais leads.

Se você precisar de ajuda para fazer campanhas pagas nas redes sociais e no site da Valeon, fale conosco.

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A sexta das vantagens das redes sociais é direcionar tráfego para seu site

As redes sociais têm potencial para serem grandes geradores de tráfego para o site da sua empresa disponibilizado na Plataforma Comercial da Startup Valeon.

A maioria das plataformas de redes sociais permitem que você poste conteúdo com um link para o seu site. Quando você cria um conteúdo interessante, pode levar seu público para o site clicando num link. Isso os direciona exatamente para um lugar estratégico do seu site, onde podem comprar algo ou aprender mais sobre sua empresa.

É uma ótima oportunidade para você vender mais. Da mesma forma a ajudar seu público a se familiarizar mais com seu negócio.

Dependendo do seu negócio, você pode até permitir que as pessoas usem seu site para marcar compromissos ou pagar contas. Uma estratégia de marketing para redes sociais de clínicas e médicos, por exemplo, pode direcionar as pessoas a um site como o da VAleon para marcar sua primeira consulta e da mesma uma aula teste de ginástica.

Mais tráfego em seu site também ajuda seus outros esforços de marketing, porque você direcionará tráfego mais relevante para seus perfis sociais.

A sétima e última das vantagens das redes sociais é poder avaliar seu desempenho

A sétima vantagem do marketing de redes sociais é a capacidade de avaliar seu desempenho. Sempre que você realiza uma campanha de marketing, deseja saber como ela está se saindo. As plataformas de redes sociais facilitam o rastreamento de sua campanha para ver se você está gerando bons resultados.

Você pode determinar quantas pessoas veem suas postagens, comentam, gostam, compartilham e muito mais. Se você veicular uma campanha publicitária, também poderá visualizar as métricas dessa campanha. Você verá métricas como impressões, cliques e conversões.

Quando você pode avaliar o desempenho de sua estratégia de redes sociais, logo você pode otimizá-la e melhorá-la para gerar melhores resultados.

Quais são as desvantagens das redes sociais?

 

Em qualquer estratégia de marketing, sempre há desvantagens. As desvantagens não significam que a abordagem não seja eficaz, mas sim, que apresentam obstáculos potenciais que você pode ter que superar durante a execução de suas campanhas. Estas são as quatro principais desvantagens do marketing de redes sociais.

1 – Você pode receber feedback negativo e é necessário lidar com ele

As pessoas usam as redes sociais para postar conteúdo que gostam, mas também as usam para compartilhar experiências que não gostam. Se alguém teve uma experiência ruim com seu negócio, as redes sociais são portas amplificadas para que ele compartilhe sua experiência ruim com outras pessoas.

Esse feedback negativo vem de diferentes formas. Em plataformas como o Facebook, alguém pode deixar um comentário negativo em sua página e compartilhar sua experiência negativa. Da próxima vez que alguém verificar sua empresa, ela verá os comentários e verá o feedback negativo.

Em sites como o Twitter, os usuários podem marcar uma empresa em suas postagens e compartilhar sua experiência negativa. As pessoas podem retuitar essa experiência ruim e espalhá-la pela rede.

As plataformas de mídia social são catalisadoras de reclamações e de feedbacks negativos. As pessoas usam seus perfis para ajudar outras pessoas a entender sua experiência ruim. Muitas pessoas sentem que há uma obrigação social de compartilhar suas experiências negativas para evitar que outras pessoas tenham a mesma experiência.

Ter muito feedback negativo pode impactar negativamente seus esforços de marketing no futuro.

As pessoas confiam nas outras pessoas para lhes dar uma visão sobre a sua empresa, especialmente se for a primeira vez que ouvem falar dela. Com as redes sociais, é possível que o feedback negativo possa impedir sua empresa de ganhar novos leads.

Como administrar o feedback negativo

Sempre que você receber um feedback negativo, em qualquer das plataformas, responda a ele. Não deixe as queixas e preocupações das pessoas sem solução. Nem todo mundo terá uma experiência positiva com sua empresa, mas lidar com os problemas, pode falar muito sobre sua empresa e seus valores.

2 – Você abre possibilidades para o cancelamento da sua marca

Não é difícil para algumas postagens se tornarem virais nas redes sociais. As pessoas ficam de olho nas coisas boas e ruins nas redes sociais. Se você não tomar cuidado com o conteúdo que publica, pode acabar criando uma situação de cancelamento para sua marca sem nem perceber.

Um bom exemplo neste caso, foi o que aconteceu com a Natura. Ela veiculou uma campanha de Dia dos Pais tendo um homem trans no papel de um pai de família. No entanto, parte do seu público, mais ligado a questões religiosas e contrário ao movimento LGBTQIA+, cancelou a marca nas redes sociais. Dessa forma, a Natura passou a ser a marca mais cancelada pelo público que deseja ver os princípios e valores de sua religião na sociedade.

Todavia, a Natura não é o único exemplo. Uma infinidade de marcas já passou por uma situação de cancelamento nas redes sociais.

Como evitar o cancelamento nas redes sociais

Sempre faça uma pesquisa antes de postar conteúdo nas redes sociais. Seja uma foto, uma hashtag ou um vídeo, faça uma pesquisa para ver se há alguma maneira de interpretarem de forma errada seu conteúdo. A pesquisa ajuda você a adaptar seu conteúdo para evitar cancelamento para sua empresa.

3 – O investimento de tempo é muito alto

As redes sociais não são o único canal de marketing digital. Todavia elas exigem que você crie constantemente conteúdo novo para postar e se envolver com seu público. Uma grande desvantagem das redes sociais é que elas consomem muito tempo das empresas.

Se você tem uma pequena empresa, um pequeno departamento de marketing ou recursos limitados, é um desafio gerenciar uma campanha de marketing de redes sociais.

Você tem que encontrar tempo para equilibrar a postagem de conteúdo, monitorar esse conteúdo, responder às pessoas e medir o impacto do seu conteúdo. Se você não tiver os recursos, pode ser uma tarefa difícil.

Se você não está fazendo o suficiente com suas redes sociais porque não tem tempo, pessoas ou software para ajudá-lo a executar sua estratégia de marketing para as redes sociais, suas campanhas serão prejudicadas. Você não será tão eficaz quanto um concorrente que tem os recursos necessários para executar uma campanha de sucesso.

Como administrar essa desvantagem da exigência de tempo

Se você não tem os recursos, considere terceirizar sua campanha de marketing para redes sociais para uma agência de marketing digital como a Startup Valeon. Nós podemos lidar com suas campanhas enquanto você administra seu negócio. Sem mencionar que você fará parceria com pessoas que têm anos de experiência na execução de campanhas nas redes sociais e sabem como promover o sucesso do seu negócio.

4 – Você tem que esperar algum tempo para ver os resultados

Quando as empresas investem em estratégias de marketing, elas querem ver resultados imediatos. Você quer saber se suas estratégias estão funcionando e se vale a pena investir seu tempo e dinheiro nelas. Com o marketing de redes sociais, você não vê resultados imediatos.

O sucesso do marketing de redes sociais depende do sucesso geral das campanhas. Publicar um único conteúdo não determina o sucesso de sua campanha. Você deve postar várias peças de conteúdo durante um certo período para determinar o verdadeiro sucesso de suas campanhas.

Esta é uma desvantagem das redes sociais porque você tem que esperar para ver os resultados. Você deve ser paciente e esperar algumas semanas para ver os resultados antes de ajustar sua campanha.

Como se adaptar a essa desvantagem das redes sociais

A única adaptação verdadeira é ser paciente. Você deve se lembrar que você não pode ver resultados imediatos até que sua campanha esteja em execução por algum tempo. A melhor coisa que você pode fazer é acompanhar o desempenho de suas postagens à medida que as publica, para tê-las prontas para comparação quando sua campanha estiver em execução por algum tempo.

Conclusão

O marketing de redes sociais cria muitas oportunidades para sua empresa gerar novos leads. É uma ótima maneira de se conectar com seu público e ajudá-lo a se familiarizar com sua empresa. Se você está pronto para começar a colher os benefícios das redes sociais, a Startup Valeon o ajudará a criar sua campanha.

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Moysés Peruhype Carlech

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Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

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Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

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terça-feira, 13 de dezembro de 2022

LULA E MORAES SÃO DEFENSORES DA DEMOCRACIA

 

MP reajusta o salário mínimo. Oposição já se articula no Congresso

Por
Anderson Gonçalves – Gazeta do Povo


Lula e Alexandre de Moraes durante solenidade de diplomação no TSE.| Foto: André Borges/EFE

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi diplomado nesta segunda-feira (12) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em seu discurso, ele não citou o presidente Jair Bolsonaro (PL), mas fez críticas ao seu governo, afirmando que a democracia “poucas vezes esteve tão ameaçada” como nas últimas eleições. A mesma linha foi seguida pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes, ao dizer que a ameaça veio de “covardes” e que os responsáveis serão responsabilizados. Saiba como foi a solenidade.

Lisura das eleições. No mesmo discurso, Alexandre de Moraes disse que a diplomação de Lula representa o “reconhecimento da lisura do pleito eleitoral” e a “legitimidade política conferida soberanamente pela maioria do povo”.

Segurança Institucional. Parte dos auxiliares de Lula tem defendido mudanças na composição do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável pela segurança do presidente. Entenda por que o petista não quer que essa tarefa seja mais delegada ao órgão.

Copa do Mundo 2022
Depois da frustração, o retorno. Argentina e Croácia decidem nesta terça-feira (13), às 16 horas, quem será o primeiro finalista da Copa do Mundo do Catar. Enquanto isso, torcedores brasileiros pagam caro para antecipar a volta para casa e chegam até a vender pertences.

Política, Economia e Mundo
Oposição a Lula no Congresso. A futura oposição a Lula já se articula no Congresso Nacional para se contrapor ao governo petista de forma organizada e institucional. Saiba como estão as negociações no Senado e na Câmara, e quem está cotado para os postos de liderança.

Reajuste do salário mínimo. O presidente Jair Bolsonaro assinou a medida provisória (MP) que reajusta o valor do salário mínimo para R$ 1.302 a partir de 1º de janeiro. Relembre de quanto foram os aumentos aplicados nos últimos anos.

Giro pelo mundo. Enquanto governos de esquerda manifestaram apoio ao presidente deposto do Peru, Pedro Castillo, o atual governo formalizou uma proposta para antecipar as eleições. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, causou preocupação ao propor uma anistia geral na Venezuela.

Opinião da Gazeta
Inflação desacelera, mas 2023 preocupa. Depois de voltar ao campo positivo em outubro assustando o mercado, com um IPCA de 0,59%, a inflação desacelerou em novembro e ficou em 0,41%. Com isso, o acumulado de 12 meses voltou a cair, para 5,90%, e a inflação de 2022 subiu para 5,13%, oficializando o estouro do limite superior de tolerância da meta deste ano. Veja um trecho da opinião da Gazeta:

Fato é que as políticas já em curso, com os novos gastos autorizados pela PEC fura-teto, e aquelas que deverão ser implantadas após 2023, a julgar pelas opiniões que Lula e Haddad já manifestaram no passado recente, apontam para uma política econômica de viés expansionista e, consequentemente, inflacionário.

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A utopia monetária da FTX. Quando surgiu, a casa de câmbio de criptomoedas FTX e seu CEO, Sam Bankman-Fried, prometiam mudar o mundo. Porém, a empreitada acabou se tornando uma fraude. Artigo de Dominic Pino detalha como isso aconteceu.

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Tenha um ótimo dia!

Justiça Eleitoral
Lula critica Bolsonaro na diplomação; Moraes fala em punir quem ameaçou a democracia
Por
Wesley Oliveira – Gazeta do Povo
Brasília


Alexandre de Moraes e Lula exibem o diploma de presidente eleito, na solenidade de diplomação.| Foto: Ricardo Stuckert/PT

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira (12), e usou seu discurso para criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu governo, sem citá-lo nominalmente. Segundo Lula, “poucas vezes [a democracia] esteve tão ameaçada” como nas últimas eleições. O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, também discursou dizendo que a democracia brasileira foi ameaçada por “covardes”. Ele ainda disse que os responsáveis serão responsabilizados “para que isso não volte nas próximas eleições”.

A cerimônia da diplomação do presidente eleito e do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) marca o fim do processo eleitoral, e tem como objetivo atestar que ambos foram eleitos e que a eleição presidencial foi legítima.

No seu discurso, Lula disse que sua vitória nas eleições foi a vitória da democracia. “Este não é um diploma do Lula presidente. É um diploma de uma parcela significativa do povo que ganhou o direito de viver em uma democracia. Vocês ganharam esse diploma”, disse Lula ao mesmo tempo em que chorava de emoção.

Sem citar o presidente Bolsonaro diretamente, Lula afirmou ainda que “poucas vezes [a democracia] esteve tão ameaçada” como nas últimas eleições. De acordo com o presidente eleito, a vontade popular foi testada diante dos ataques ao sistema eleitoral com o objetivo de desgastar o sistema democrático. Trata-se de uma crítica indireta a Bolsonaro, que questiona a segurança das urnas eletrônicas.

“Quando se esperava um debate político democrático, a nação foi envenenada com mentiras produzidas no submundo das redes sociais. Eles semearam a mentira e o ódio, e país colheu violência política que só se viu nas páginas mais tristes de nossa história. E, no entanto, a democracia venceu”, completou o presidente eleito.

Ainda durante o seu discurso, Lula celebrou a “coragem” da Justiça Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal (STF) durante todo o processo eleitoral. “Os inimigos da democracia lançaram dúvidas sobre as urnas, cuja confiabilidade é reconhecida há muito tempo por todo o mundo. Quero destacar a coragem do Supremo Tribunal Federal, do Tribunal Superior Eleitoral que enfrentaram toda a sorte de ofensas, ameaças e agressões para fazer valer a soberania do voto popular”, disse o petista.

Ao finalizar o seu discurso, Lula se comprometeu a “fazer do Brasil um país mais desenvolvido e mais justo”. “Reafirmo hoje que farei todos os esforços para, juntamente com meu querido companheiro Geraldo Alckmin, cumprir o compromisso que assumi não apenas durante a campanha, mas durante toda a minha vida: fazer do Brasil um país mais desenvolvido e mais justo, com a garantia de dignidade e qualidade de vida para todos os brasileiros, sobretudo as pessoas mais necessitadas”, disse o presidente eleito.


Moraes defende urnas e o trabalho do TSE nas eleições 

Após a fala de Lula, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, abriu o seu discurso dizendo estar honrado de receber os convidados no “tribunal da democracia”. Para ele, “extremistas usaram as redes sociais para disseminar notícias falsas”. “Passaram a atacar a mídia tradicional para, desacreditando-a, substituir por suas medidas autoritárias e discriminatórias”, disse.

Ainda de acordo com Moraes, a Justiça Eleitoral se preparou para assegurar a lisura das eleições. “[A Justiça Eleitoral se preparou] para combater com eficácia, eficiência, celeridade aos ataques antidemocráticos ao Estado de Direito e os covardes ataques pessoais aos seus membros e de todo o poder Judiciário”, afirmou ele.

O presidente do TSE disse que, a despeito dos questionamentos à lisura das urnas eletrônicas, nenhuma fraude foi encontrada – quem questionou as urnas durante todo o processo eleitoral foi o presidente Bolsonaro. “Esses grupos criminosos atuam no mundo inteiro para desacreditar o sistema eleitoral. (…) Jamais houve uma fraude constatada nas eleições realizadas com as urnas eletrônicas”. Para Moraes, existe a necessidade de se responsabilizar aqueles “que buscam subverter a ordem democrática”. “Eles serão integralmente responsabilizados para que isso não retorne nas próximas eleições. A Justiça Eleitoral soube garantir a estabilidade democrática”, completou. 

Para o ministro, a diplomação consolida a vontade popular. “Os vencedores foram proclamados e hoje estão sendo diplomados. Encerra-se mais um ciclo democrático com respeito à soberania popular e à Constituição Federal”, finalizou.

Diplomação de Lula foi antecipada pelo TSE

A diplomação, que está prevista no Código Eleitoral, tem de ser realizada até o dia 19 de dezembro. Em princípio, essa seria a data da diplomação de Lula. Mas, a pedido do petista, a solenidade foi antecipada para este dia 12. A solenidade finaliza o processo eleitoral. Antes da sessão, o tribunal analisa a prestação de contas das coligações eleitorais, para verificar se estão dentro da legalidade; No caso de Lula e Alckmin, isso ocorreu na terça-feira (6) passada, com aprovação por unanimidade pelo TSE das contas de campanha.

O diploma é um documento físico que deve conter o nome do candidato, a legenda do partido ou da coligação sob a qual concorreu, o cargo para o qual foi eleito ou a sua designação como suplente.

Durante a solenidade, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, cumprindo uma formalidade, oficializou o resultado da eleição com a seguinte declaração: “Pela vontade do povo brasileiro, expressa nas unas no dia 30 de outubro de 2022, o candidato pela coligação Brasil da Esperança formada por Federação Brasil, PT, PCdoB, Solidariedade, Federação PSOL-REDE, PSB, AGIR, AVANTE E PROS, Luiz Inácio Lula da Silva, foi eleito presidente da república federativa do Brasil. Em testemunha desse fato, a Justiça Eleitoral expediu-lhe este diploma que o habilita a investidura perante ao cargo perante ao Congresso Nacional em primeiro de janeiro de 2023 nos termos da Constituição Federal”.

Além de Lula e de Geraldo Alckmin, a cerimônia de diplomação reuniu os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber. De acordo com o TSE, foram confirmadas as presenças de mais de 120 convidados e 45 representações diplomáticas estrangeiras.

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A cerimônia de diplomação de Lula ocorreu sob forte esquema de segurança na região do TSE, em Brasília. A área externa do tribunal contou com policiamento reforçado por oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal e até varredura de grupo antibomba da Polícia Federal.

As vias que dão acesso ao TSE foram interditadas pela PM, que só autorizou a passagem de servidores públicos e convidados credenciados para participar da diplomação. O tribunal, que fica numa área distante da Esplanada dos Ministérios, reforçou a segurança predial com o uso de grades de proteção nas imediações. O perímetro da Corte ainda contou com o monitoramento de agentes especiais da PF, que cuidam da preparação de grandes eventos com a presença do presidente em exercício ou do presidente eleito. 

Nenhum conflito ou tumulto foi verificado nas imediações do TSE.
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BANCADA BOLSONARISTA VAI FAZER OPOSIÇÃO AO GOVERNO LULA

 


Como a oposição a Lula se articula para próxima legislatura do Congresso

Por
Rodolfo Costa – Gazeta do Povo
Brasília


Vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara, deputado federal Evair de Melo (PP-ES) quer assumir a liderança da oposição na gestão Lula| Foto: Laycer Tomaz/Divulgação

A futura oposição ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se articula no Congresso Nacional para se contrapor ao governo petista de forma organizada e institucional. Na Câmara e no Senado, há negociações e movimentações desde novembro. Em jogo, a ambição pessoal pelos postos de liderança, o interesse em fazer um contraponto ao futuro governo Lula e a defesa do legado da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na Câmara, a liderança da oposição é pleiteada pelos deputados federais Carlos Jordy (PL-RJ), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP) e Evair Vieira de Melo (PP-ES), vice-líder do governo na Câmara.

No Senado, o atual líder do governo, Carlos Portinho (PL-RJ), é favorito para assumir o posto. A senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF) é outra candidata e se articula para isso.


A maioria dos “candidatos” quer ser líder da oposição. Mas eles também não descartam a possibilidade de assumir a liderança da minoria no Senado, na Câmara e no Congresso (são três cargos existentes). A liderança da oposição existe apenas nas duas Casas.

A liderança do Congresso atua em votações que reúnem parlamentares das duas Casas, o que envolve, por exemplo, articulações sobre os vetos presidenciais e comissões mistas, incluindo a do Orçamento. Um parlamentar cotado para o cargo é o atual ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, senador e presidente nacional licenciado do PP.

Diferentemente das disputas pelas presidências da Câmara e do Senado, não há eleições formais para a definição dos líderes da oposição e da minoria. O processo de escolha é feito internamente, nos bastidores, por quem tem mais apoio entre os parlamentares de oposição. Isso não impede, porém, que cada um se articule e peça o apoio de seus colegas.

Como está a disputa pela liderança da oposição no PL da Câmara
A disputa pela liderança da oposição na Câmara é intensa e ameaça causar um racha na bancada do PL. Segundo deputados do partido ouvidos pela Gazeta do Povo, a divisão seria fruto de uma tentativa de Eduardo Bolsonaro e seus aliados de isolar Zambelli. O parlamentar foi questionado pela reportagem, mas não respondeu.

Já a deputada rejeita o suposto isolamento. “Tenho visto na imprensa uma tentativa de me afastar do PL, mas eu não sinto isso, muito pelo contrário. O PL me trata com bastante prestígio”, afirmou à reportagem. Ela não negou estar na disputa pela liderança da oposição, mas não se manifestou sobre o assunto. Os aliados de Zambelli defendem que sua indicação é natural em razão dos votos que recebeu na eleição de outubro.

Já Carlos Jordy confirma o interesse no cargo e afirma que tem trabalhado nisso há “pouco mais de um mês nos bastidores”. “É claro que isso é tudo uma construção. A gente tem que ouvir outros parlamentares. E eu acredito que liderança da oposição tem que ser [ocupada] por um parlamentar atuante e combativo”, diz.

Jordy não cita especificamente as disputas internas, mas entende que os opositores de Lula não devem deixar que “vaidades” contaminem o processo de escolha para o cargo de líder do grupo. “Tem que ter uma pessoa que queira trabalhar nesse sentido e que arregace as mangas unindo os deputados de diversos partidos de oposição para, efetivamente, trabalhar. E para conseguir fazer com que a gente possa dar voz à grande parcela dos brasileiros que não concordam com um possível governo Lula”, diz.

A fim de apaziguar o ambiente interno, a bancada do PL trabalha para que a liderança seja rotativa, ou seja, que cada deputado ocupe o cargo por um ano. A composição é articulada junto ao líder do partido na Câmara, Altineu Côrtes (RJ), e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

O deputado federal Sanderson (PL-RS), vice-líder do governo na Câmara, é outro nome citado nos bastidores, mas ele nega se movimentar para ser líder da oposição. “Não sou candidato a liderar a oposição, o partido, nem nada”, diz. Ele afirma, porém, que não negaria o posto caso fosse escolhido por Bolsonaro. “Se indicado, escolhido e homologado pelo presidente Bolsonaro, eu, obviamente, não declinaria o convite.”

Como está a articulação pela oposição fora do PL
O deputado Evair de Melo (PP-ES) também admite estar em articulações para viabilizar sua indicação ao posto de líder dos oposicionistas do futuro governo. “Estou centrado em organizar a oposição. Conversei com o Arthur [Lira, presidente da Câmara], com o Valdemar [Costa Neto, presidente do PL], com o Ciro [Nogueira] e com o Altineu [Côrtes]”, afirma. “Estou trabalhando e pedindo ‘voto’ [apoio]. Também já conversei com os deputados do PL e outros partidos.”

A articulação do vice-líder do governo não é bem vista entre alguns deputados do PL. Alguns entendem que a liderança deve ficar com alguém do partido por ser a maior bancada da Câmara. Outro motivo apontado é o apoio do PT à recondução de Lira à presidência da Câmara. Mas Evair se diz tranquilo e assegura que suas articulações são de conhecimento de Lira.

Sobre a concorrência ao cargo, porém, Melo diz que, até o momento, não viu outros deputados “pedindo voto”, como ele. O deputado afirma, inclusive, ter promovido uma reunião com “quase” 30 parlamentares. “Estou atuando na tribuna todo dia, defendendo o legado do Bolsonaro e exercendo uma oposição dura”, diz. “Vou vigiar 24 horas por dia as lambanças que o Lula vai fazer, porque já está fazendo antes mesmo de ser presidente.”

Melo promete uma “oposição implacável, programática” e estratégica contra o novo governo do PT. “O Lula tem que ficar sabendo que ele vai ter uma oposição que conhece o regimento da Câmara. Estamos com uma turma experiente. A oposição a ele não vai ser a do PSDB de dez anos atrás. Estamos estudando e nos preparando, vamos dar um trabalho maluco, vamos dar um nó regimental, não só de discurso”, diz.

O deputado Bibo Nunes (PL-RS), vice-líder do partido na Câmara, não é candidato a ser líder da oposição, mas diz o que considera como as qualidades que um candidato precisa ter para se viabilizar. “Quem quer ser líder da oposição tem que ser combativo, ter argumentos e conhecer todos os erros do governo [Lula]. Conhecer o regimento também é muito importante. Fora disso, nem se candidate”, avalia. Por isso, ele não faz objeção a candidatos de fora de seu partido, como Evair de Melo.

O deputado Marco Feliciano (PL-SP), vice-líder do governo no Congresso, considera que há predicados importantes para a disputa do cargo além do engajamento. “O bom líder não deve ser novato. Deve ser articulado e com bom trânsito entre as lideranças. Deve conhecer os caminhos do regimento e dar bem o recado, principalmente para a imprensa e população”, afirma.

O deputado Sanderson elogia os deputados Evair de Melo e Carla Zambelli, e diz que ambos são boas opções para a liderança. “Os dois falaram comigo para ver se eu os apoiaria. O Evair foi o primeiro a falar comigo, é uma pessoa fiel ao presidente Bolsonaro, um vice-líder, e vai acabar liderando essa frente. A Carla, sendo do meu partido, também é um bom nome. E o meu nome está à disposição se o conjunto dos deputados assim também entender”, afirma.


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Como está a disputa pela liderança da oposição no Senado
A disputa pela liderança da oposição no Senado está menos acirrada. Após abdicar de sua pré-candidatura à presidência da Casa e selar apoio pela candidatura do senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), Portinho diz que acordos internos sugerem que “muito provavelmente” ele assumirá a liderança da oposição.

“Estava construindo a minha candidatura, assim como o [senador] Eduardo Gomes, saímos em consenso com a união em torno do nome do Marinho, não foi difícil chegar a esse consenso, foi muito fácil, o que mostra que não tem vaidade e espaço de poder que esteja nos movendo, o que queremos é vencer e fazer as transformações que a população exige do Senado”, diz.

Dentro dessa costura, havia uma indicação de que Portinho seria indicado para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas ele destaca ter abdicado a favor da composição com demais partidos e senadores. “Dentro dessa construção de uma candidatura, eu também me coloquei à disposição do partido para que esse espaço possa ser negociado com a adesão daqueles que acreditam nesse projeto”, diz.

Em razão de acordos, Portinho tende a ficar com a liderança da oposição no Senado. “É um posicionamento importante, acho que tenho muito a contribuir. Lógico que todos os senadores que estão conosco são importantes nesse processo, há uma liderança compartilhada desde que assumi a liderança do governo, sempre compartilhei os espaços de fala, inclusive, de condução. Se for o caso, pretendo continuar [como líder da oposição] porque acho que tenho realmente bastante para contribuir”, afirma.

A senadora eleita Damares Alves também articula o posto nos bastidores e, segundo os mais próximos, conta com o apoio de Ciro Nogueira. É dito no Congresso que o ainda ministro da Casa Civil “vai ser oposição” a Lula, e pode assumir a liderança da minoria no Congresso.

Portinho lembra que há outros espaços previstos, como o da minoria no Senado, e diz que Damares e outros senadores são muito importantes para a construção de uma oposição. “Todos são muito importante, pois não se faz sozinho uma oposição, e tem espaço para todo mundo que queira contribuir para o país fazendo uma oposição construtiva, com base, conteúdo e lógica. E Damares, por exemplo, é pessoa imprescindível no Senado, assim como senador Mourão, Heinze, Amin, e Girão. Existe espaço para todos e é muito importante que essa liderança seja compartilhada”, afirma.

O que explica a disputa pelas lideranças dentro da base de Bolsonaro
Além de comandar a oposição, a liderança desse bloco e o da minoria são postos reivindicados pela exposição política e pelo orçamento disponível a seu ocupante, diz o cientista político Lucas Fernandes, coordenador de análise política e sustentabilidade da BMJ Consultores Associados.

“O líder da oposição ganha mais orçamento e estrutura, tem um gabinete próprio além do que já tem enquanto deputado, e vai ter mais possibilidades de empregos para privilegiar aliados. Então, isso tudo faz diferença. E é um cargo que vai dar visibilidade”, destaca.

Além disso, a titularidade do posto também assegura ao parlamentar assento no colégio de líderes. “Vai estar lá na formulação da pauta [de votações] e ajudar o presidente da Câmara a decidir quais projetos serão encampados. Durante as sessões do plenário, é um espaço de muita visibilidade. O líder da oposição tem direito à voz para encaminhar as votações. É um espaço que dá visibilidade, é um poder interessante”, diz Fernandes.

Diferentemente das lideranças partidárias, porém, a liderança da oposição ou da minoria não permite que os líderes assinem requerimentos ou destaques por toda uma bancada, prerrogativa dada a líderes de partidos, diz o analista.

Ele entende que parlamentares “regimentalistas” (que conhecem muito bem os regimentos de Câmara e do Senado) têm vantagem ao pleitear o posto. Mas avalia que, dadas as composições no Congresso e as possibilidades de reeleição de Lira e Pacheco, é mais provável as lideranças da oposição ficarem com quadros políticos do PL.

“Mas ainda estamos em um debate sobre o quanto a gente vai conseguir ver de oposição institucional, o quanto disso é personalismo, e como Bolsonaro se comporta no ano que vem. Para ele, ter um filho como líder da oposição seria ótimo. Mas ele está abdicando de falar durante muito tempo. Vamos ter que ver como ele se comporta no próximo ano”, afirma Fernandes.


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LULA NÃO QUER MILITARES NO GOVERNO

 


Por que Lula não quer que sua segurança como presidente seja feita pelo GSI
Por
Wesley Oliveira – Gazeta do Povo

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, chega ao gabinete do governo de transição no Centro Cultural Banco do Brasil.


Lula acena a apoiadores observado por seguranças: serviço de guarda do presidente eleito vem sendo feito por agentes da Polícia Federal.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Parte dos auxiliares do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem defendido mudanças na composição do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) como estratégia de reduzir a participação de militares no futuro governo. O GSI é responsável pela segurança do presidente. A avaliação do grupo é de há a necessidade de se rediscutir o status ministerial da pasta, hoje comandada pelo general Augusto Heleno, um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O eventual esvaziamento do GSI tiraria da pasta a segurança da Presidência e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A mudança não seria novidade nos governos do PT, pois em 2015, no segundo mandato de Dilma Rousseff, o GSI foi incorporado pela Secretaria de Governo, perdendo o status ministerial, que lhe foi devolvido pelo então presidente Michel Temer (MDB) em 2017.

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Para os que defendem a mudança, isso poderia servir como um gesto político, já que o segmento militar ampliou a sua participação no primeiro escalão do governo federal durante a gestão de Bolsonaro. De acordo com líderes petistas, a pasta é cercada de “desconfiança” devido aos aliados de Bolsonaro que hoje estão no GSI. E, como o órgão é responsável pela segurança do presidente, isso causa receio. 

Como exemplo, citam o caso do militar Ronaldo Ribeiro Travassos, lotado no GSI, que no mês passado chegou a divulgar um vídeo nas manifestações dos apoiadores de Bolsonaro em frente aos quartéis, na qual afirma que “Lula não vai subir a rampa do Planalto” em 1.º de janeiro. Travassos é primeiro-sargento da Marinha e trabalha na divisão administrativa do gabinete de Augusto Heleno. Ele está no Palácio do Planalto desde o final de 2016, quando Michel Temer era presidente.

Para os integrantes do PT, o esvaziamento do GSI seria uma forma de fazer uma espécie de contraponto à atual gestão, com uma Esplanada dos Ministérios formada apenas por civis. Caso a mudança seja confirmada, a segurança de Lula ficaria à cargo da Polícia Federal (PF), instituição que tem atuado nessa função desde que o presidente eleito lançou sua candidatura. A avaliação dos petistas é de que a corporação conseguiu se manter distante das tentativas de “cooptação” feitas por Bolsonaro, diferentemente dos militares.

A estimativa é de que Lula tome a decisão após o relatório que será apresentado para a coordenação da transição que será feito pelo delegado Andrei Augusto Passos Rodrigues. Ele cuida da segurança de Lula desde a campanha, e foi nomeado na sexta-feira (2) para o grupo técnico de inteligência estratégica da transição. Rodrigues é um dos principais cotados para o cargo de diretor-geral da PF.

Abin pode ficar sobre o comando do ex-chanceler Celso Amorim

Além da segurança da Presidência, os aliados de Lula defendem que a Abin deixe o guarda-chuva do GSI e seja levado para Secretaria de Assuntos Estratégicos. Até o momento, o ex-chanceler Celso Amorim é nome mais cotado para assumir a pasta.  

A Abin foi criada em 1999 para ser o órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin). Seu objetivo é dar informações estratégicas e confiáveis ao Executivo Federal, relativas à segurança do Estado, à sociedade brasileira, à defesa externa e às relações exteriores. Entre alguns integrantes do PT a avaliação é de que é preciso “desmilitarizar” a instituição.

A União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis), entidade que representa os servidores da Abin, já indicou ao governo de transição ser favorável que a agência deixe o GSI. Durante a campanha, a entidade chegou a se posicionar contra as acusações de fraude no sistema eleitoral levantadas por Bolsonaro.  

À época, a Intelis alegou que os profissionais de inteligência têm “prestado apoio técnico especializado à Justiça Eleitoral no fornecimento e na implementação de sistemas e dispositivos criptográficos, que contribuem para a autenticidade, confidencialidade e inviolabilidade dos programas e dados das urnas utilizadas no país”. Afirmou ainda que “não há qualquer registro de fraude nas urnas eletrônicas desde a implantação do atual sistema”.

A desconfiança sobre o trabalho do GSI fez com que a equipe de Lula vetasse a participação de integrantes do órgão na sede do governo de transição, localizado no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Paralelamente, os petistas também descartaram os serviços de segurança da pasta comandada por Augusto Heleno durante a cerimônia de posse.

Ainda em novembro, quando a equipe de Lula se preparava para ocupar o CCBB, ao menos 40 agentes do GSI estiveram no local sob a alegação de que estavam ali para ajudar na segurança do espaço. Além da segurança de Lula e do espaço, o GSI chegou a oferecer conexão de internet e computadores para o trabalho da transição. À época, os policiais federais rejeitaram a participação do GSI no espaço.

“No momento em que temos um presidente [Jair Bolsonaro] recluso (…), houve uma estranha tentativa de ocupação do prédio de transição pelos agentes do general Augusto Heleno”, afirmou o senador eleito Flavio Dino (PSB) em entrevista ao UOL.

Em outra frente, os organizadores da transição não buscaram, até o momento, o GSI para o trabalho de segurança da cerimônia de posse de Lula. Com isso, o esquema vai ficar por conta da Polícia Federal e da Polícia Militar do Distrito Federal. 

A expectativa é de que o GSI fique limitado a atuar apenas após a assinatura do termo de posse – momento em que, oficialmente, a segurança de Lula passará a ser feita pela pasta. A partir daí, é esperado que Lula já promova as mudanças na pasta e o gabinete não estará mais subordinado ao general Augusto Heleno.


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ERROS DE TITE QUE FIZERAM O BRASIL SUCUMBIR NO CATAR

 


Por
Julio Filho – Gazeta do Povo
Doha, Catar

Brasil eliminado contra a Croácia| Foto: EFE


De badalada e candidata ao hexacampeonato ao fracasso total nas quartas de final diante da Croácia, a seleção brasileira deixou a Copa do Mundo 2022 de forma traumática e melancólica.

A chegada a Doha no início da competição foi marcada pela euforia da torcida. Já na silenciosa despedida, não havia ninguém. Reflexos de uma campanha que levou o torcedor da esperança à decepção e que deixa novas lições de aprendizado para a seleção.

1 – Erros começaram ainda antes da Copa do Mundo
O técnico Tite se irritou bastante ao ser criticado pela convocação do veterano lateral-direito Daniel Alves para a Copa no Catar.

Chegou a ser deselegante com a jornalista Patrícia Lopes, da Bein Sports, que fez uma pergunta justamente sobre o tema.

Auge De Daniel Alves Na Copa: Consolar Neymar. Foto: EFE.
A Copa mostrou que Tite estava 100% errado. Daniel Alves veio ao Catar a passeio. Quando o Brasil perdeu os outros três laterais por lesão, mesmo assim ficou no banco. Nem Tite confiou no soberbo atleta, que ironizou críticas dizendo que se precisasse “tocaria pandeiro”.

Tabela da Copa do Mundo 2022; acesse!
A convocação de Tite teve outros erros crassos. Além de Dani Alves, levou outros jogadores em quem não confiava, como Pedro e Éverton Ribeiro. Foram apenas uma resposta a certo clamor popular. Sem falar na inexplicável insistência em Fred.

Por fim, Tite trouxe um número excessivo de atacantes com características similares, deixando outras posições descobertas e a seleção imobilizada em um único esquema tático. Na hora das substituições, trocava seis por meia dúzia.

2 – Tite teve 6 anos para encontrar alternativa a Neymar
Tite foi agraciado pela CBF com a permanência no cargo mesmo após a queda da seleção para a Bélgica, em 2018.

Teve mais 4 anos para encontrar uma solução para a eventual ausência do craque Neymar, em torno de quem o time girava.

Matheus Bachi, O Filho De Tite. Foto: EFE.
A Copa no Catar, entretanto, provou que Tite, Cléber Xavier, o filho de Tite e toda a imensa equipe de analistas técnicos, táticos, coordenadores da seleção, foram incapazes disso. Quando Neymar se lesiona na estreia contra a Sérvia, há um evidente pânico.

Artilheiros da Copa do Mundo 2022 no Catar: veja lista de todos os gols
Para começar, não há um substituo imediato ao camisa 10. Não se sabe quem vai jogar. Termina-se com uma aposta no jovem Rodrygo, que nunca havia atuado na posição. Veja só, foi ser testado de fato justamente em um Mundial.

Tite teve 4 anos para testar meias ofensivos, como Raphael Veiga e Gustavo Scarpa, quando estavam em boa fase. Mas não o fez. Talvez eles também não resolvessem. Mas, mais uma vez, Tite virou refém de Neymar.

3 – Soberba e falta de foco na decisão
A seleção chegou ao Catar badalada. Favorita. Elogiada pela imprensa nacional e internacional. O título era questão de tempo. Pois bem, faltou à seleção capacidade para lidar com tamanha expectativa.

Houve soberba dos jogadores, que diante da mínima crítica já entravam na defensiva e optavam por ironias e rebatidas – críticas, aliás, na maioria das vezes justas.

Modesta Croácia Derruba O Brasil. Foto: EFE
E também por parte da comissão técnica, que mesmo diante de evidências de que a Croácia tentaria comandar o meio de campo nas quartas de final, manteve o esquema cheio de atacantes. O “jeito Brasil” de jogar. E de perder.

Talvez fosse a hora de mudar de acordo com o oponente. De mostrar que havia variação tática. Planos para diferentes cenários. Algum tipo de inteligência.

Por fim, na semana que antecedeu o duelo contra os croatas, as entrevistas foram dominadas por temas como dancinhas, cultura brasileira, etc. Cabelos pintados.

Tudo menos futebol. Tudo menos o que mais importa. Havia um duelo decisivo pela frente, faltou foco nas quatro linhas e sobrou presunção.

4 – Fator psicológico derruba Brasil mais uma vez
Há uma certa resistência no meio do futebol com a presença de um psicólogo no elenco. No Catar, a seleção mostrou o quanto precisava de um profissional da área com a delegação. Com frases amplas, genéricas e conceitos confusos, Tite tentou assumir a função.

Thiago Silva, Capitão Decorativo. Foto: EFE.
Obviamente não deu certo. Os traumas recentes de eliminações em 2014 (7 a 1) e 2018 reforçavam ainda mais a necessidade de trabalhar a parte psicológica do elenco.

O capitão Thiago Silva, aos 38 anos, por exemplo, ainda não desenvolveu este tipo de força mental necessária aos vencedores. Novamente se escondeu na hora dos pênaltis.

A fragilidade emocional ficou escancarada após a eliminação, com uma série de cartinhas em redes sociais, expondo o próprio sofrimento, e a já citada incapacidade em lidar com críticas externas, muitas vezes justas, merecidas e construtivas.

5 – Tite se escondeu atrás de auxiliares
Faltou comando e liderança a Tite. Assumir o protagonismo, como se diz hoje em dia. Em nome de uma suposta gestão compartilhada, escondeu-se muitas vezes atrás dos auxiliares, Cléber Xavier, e do próprio filho, Matheus Bacchi.

Tite E Cléber Xavier: Gestão Compartilhada. Foto: EFE.
O técnico da Croácia, Zlatko Dalic, compareceu à entrevista após a vitória sobre o Brasil, ainda no estádio, sozinho. Foi sóbrio e assertivo. Aliás, outro ponto em que Tite falha, com o estilo verborrágico e vazio que tergiversa sobre perguntas importantes.

Nesta seleção, não se sabia quem tomava as decisões chave. Quem definia como o Brasil iria jogar. “Essa bola eu passo para o Cléber”, dizia Tite, acionando o auxiliar. Aliás, antes dos pênaltis contra a Croácia, era Cléber Xavier quem tentava motivar os abalados jogadores.


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DIPLOMAÇÃO DE LULA CONSAGRA A URNA ELETRÔNICA

 

Eleição

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo


Alexandre de Moraes e Lula exibem o diploma de presidente eleito, na solenidade de diplomação.| Foto: Ricardo Stuckert/PT

Nesta segunda o Tribunal Superior Eleitoral diplomou Lula e Alckmin. A diplomação é um atestado de que eles foram eleitos presidente e vice-presidente da República e de que estão aptos a tomar posse dos cargos diante do Congresso Nacional. A menos que sejam impugnados – como prevê o artigo 14, parágrafo 10.º, da Constituição, há um prazo de 15 dias para se impugnar ambos alegando abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

Na diplomação, Lula e Alexandre de Moraes disseram que as urnas eletrônicas têm a maior transparência, lisura, que está tudo certo, que nunca houve fraude na história das urnas eletrônicas, segundo Moraes. Lula disse que a confiança nas urnas eletrônicas é compartilhada pelo mundo inteiro – mas, na verdade, apenas três países usam urnas como as nossas.

Bolsonaro e as crianças 
No fim da tarde de segunda-feira, na hora do arriamento da bandeira que fica diante do Palácio do Alvorada, uma multidão correu lá e outra parte da multidão dormiu lá, passou a noite toda, com mau tempo, dormindo na laje fria. De novo, as crianças foram protagonistas. No dia anterior, a menina Júlia foi conduzida através do fosso por um segurança do presidente, como se fosse um São Cristóvão; ela foi pedir pra Bolsonaro não desistir. Nesta segunda, cerca de 50 crianças invadiram os jardins do Palácio do Alvorada, e um menino índio chegou a botar um cocar no presidente, fez um discurso em nome das crianças brasileiras. A primeira a passar foi uma menina que, também emocionada, entregou um girassol ao presidente; por fim, o coro disse que eles são o futuro da nação. Houve uma espécie de um sermão de um padre católico que, de joelhos, pediu que Bolsonaro não decepcionasse as crianças.


Mais um senador quer enfrentar Rodrigo Pacheco 
Agora tem mais um candidato à presidência do Senado: Eduardo Girão, do Ceará. Ele e Rogerio Marinho, do Rio Grande do Norte, vão tentar impedir que Rodrigo Pacheco seja reeleito. Aliás, eu leio a Constituição e, na minha leitura, não pode haver reeleição, mas tem havido. É isso, nós não temos a cultura de cumprir nem a Constituição. Uma candidatura a mais não vai dividir os votos de quem não quer Pacheco, porque só será eleito presidente do Senado aquele que conseguir metade mais um, ou 41 do total de 81 senadores. Enquanto não alcançar esse número, a pessoa não está eleita.

A gastança vem aí, com PEC e mais ministérios
Enquanto isso, na Câmara já estão marcando para quarta-feira a votação da PEC da gastança. E a gastança vai ser maior do que a gente imagina, porque o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, já disse que serão 35 ministérios – atualmente são 22. Em tempos anteriores, de Dilma etc., chegaram a 39. É uma gastança enorme, para distribuir ministérios entre os partidos, e os partidos os enchem de nomeados sem concurso, para cargos de confiança. É uma gastança tão grande que provoca medo dos investidores, dos empregadores, dos que produzem, dos que plantam, dos que são credores do Brasil.

Falando em medo, Aloizio Mercadante está cotado para o BNDES, onde hoje está o excelente Gustavo Montezano, alguém que leva a sério o nome do banco, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, não “internacional de desenvolvimento das ditaduras amigas”. Só a possibilidade de Mercadante entrar lá já causou alta do dólar e queda da bolsa. O agro está parado, ninguém mais compra nada, não querem investir sem saber o que vai acontecer. Todos sabem que a dívida pública brasileira vai aumentar. Num país onde as estatais vinham dando lucro pela primeira vez, agora todos já se preocupam com quem será o dirigente partidário que vai comandar as estatais, a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal. Há um medo danado. A inflação está sob controle, mas será que vai continuar assim? Os juros, que estão sendo muito bem usados, vão disparar. Essa é a perspectiva; provavelmente por isso o padre Genésio, ajoelhado na frente de Bolsonaro, pediu para ele pensar nas crianças. Também nós temos de pensar nas nossas crianças.


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TSE AGORA TEM LISTA NEGRA


Feitores da linguagem: juízes “esclarecidos” denigrem a dignidade humana

Por
Paulo Polzonoff Jr. – Gazeta do Povo


Nem as simpáticas ovelhinhas negras escapam da sanha “purificadora” dos militantes travestidos de juízes.| Foto:

O fim de semana foi maravilhoso. Mas minha festa particular teve lá seus momentos de estranheza. Quando me surpreendi pensando na eliminação do Brasil na Copa, por exemplo. Faltavam só quatro minutos, poxa! Ou quando me vi gargalhando amarelo diante da Lista Negra (!) de Palavras e Expressões Racistas elaborada pelo totalitário TSE – um tribunal que abandonou suas funções óbvias e restritas às eleições para se dedicar integralmente ao nada nobre trabalho de controlar a sociedade.

A risada tem mesmo essa função de apontar o ridículo diabólico da lista de palavras e expressões que, na opinião desses fariseus modernos, devem ser abolidas do vocabulário. Afinal, não há nada mais engraçado do que o homem seduzido pela própria “razão” a ponto de se achar capaz de controlar a linguagem em seus mínimos detalhes. A queda de Lúcifer tem, sim, seu quê de engraçado. Humor negro, digo.

Mas a verdade é que a listinha da corte mais stalinista deste Brasilzão de meu Deus não tem graça. Nem se agora, do nada, essa crônica fosse invadida pelo soldado Peçanha, lotado na Delegacia de Combate aos Crimes Vocabulares. “O quê?! Você disse ‘esclarecer’? Que samba do crioulo doido é este texto? Teje preso!”, diria ele nesta minha tentativa frustrada de fazer rir criando um personagem patético, cheio de ressentimentos históricos, cossofredor de dores ancestrais e ainda imaginário nas esquinas da vida. Mas muito real nos gabinetes desses juizecos de meia-tigela.

Não tem graça porque, ao contrário das iniciativas semelhantes que já foram motivo de escrutínio neste espaço, essa lista é um documento elaborado por uma tribunal. Por juízes. Por magistrados cuja responsabilidade, em tese, é a de mediar as relações humanas, numa esforço para manter algo remotamente semelhante à paz nesse mundo de conflitos incessantes. Na prática, porém, o que esses juizes fazem é fomentar o ódio entre as pessoas, o que só aumenta seu poder de coação e controle.

Uma imoralidade em si
E aqui vou usar um verbo apropriado, embora juridicamente incorreto, para descrever as intenções dos militantes de toga com essa nhaca de lista: escravizar. Só que, neste caso, o juiz-feitor afeta virtude ao chicotear no pelourinho um tipo de ser humano que ele vê como inferior e digno do açoite não por causa da cor da pele, e sim por causa das palavras e expressões que usa.

Na plateia deste espetáculo abjeto, talvez neguinho ria de nervoso, se perguntando: “Como chegamos a este ponto?”. Mas terá sido tarde demais. Porque ao redor dele não haverá ninguém para responder que chegamos até aqui assim: por interesses insondáveis, no remoto século XXI militantes travestidos de juízes não só fomentaram o ódio entre as pessoas como também foram soberbos a ponto de se acharem capazes de amenizar um tal de ressentimento histórico (uma imoralidade em si) proibindo palavras “racistas”. E quando disseram aos juízes-militantes que isso tudo tinha um quê de Torre de Babel, eles farfalharam suas togas, dando de ombros para a sabedoria milenar do bom senso.

Ao impor mais e mais restrições descabidas à linguagem, no afã de reconstruir uma cultura que nunca pediu para ser destruída, quanto mais reconstruída, juízes querem exercer o controle total sobre o homem comum. Querem manobrar não só suas ações, impedindo-os de cometerem “crimes”; querem manobrar seus pensamentos, impedindo-os de pensarem “errado”. E sabe o que é pior? O pior é que há muita gente que se submete voluntariamente à senzala do pensamento.

Como aqueles que fazem mesuras ao dono da casa grande substituindo o criado-mudo por alguma palavra mais esclarecida.  Que não preparam nem mais uma deliciosa nega-maluca para a criançada. Que se recusam a sambar o simpático e divertido samba do crioulo doido da linguagem cotidiana. Que, no mercado negro dos vícios disfarçados de virtude, preferem a passividade do rebanho a bancar a ovelha negra. Que, desavergonhados da própria boçalidade, denigrem a dignidade humana ao anunciarem uma lista negra de palavras cujo objetivo é, repito quantas vezes for necessário, tornar o indivíduo cativo de suas vontades.


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COMPORTAMENTO E HABILIDADES SÃO MAIS IMPORTANTES QUE O CURRÍCULO

 


Adeus ao currículo? Soft skills estão na mira de recrutadores e viram moeda de troca em processos seletivos
Por
Maria Clara Dias, especial para o GazzConecta

Marketing company recruiters sitting at desk in office while welcoming applicant to job interview. African american woman shaking recruitment team leader hand while making good first impression.


As habilidades sociais se tornaram o novo alvo de empresas em busca de candidatos cada vez mais capacitados para a nova realidade do mercado de trabalho.| Foto: Dragos Condrea / Freepik

Há tempos o principal meio pelo qual um candidato é convocado e avaliado durante processos seletivos, o tradicional currículo parece estar perdendo relevância — pelo menos para os profissionais de recursos humanos. Ainda que as competências técnicas, resumidas em poucas linhas e misturadas a um emaranhado de informações sobre cargos e períodos de passagem em outras companhias ainda sejam válidas, as habilidades sociais se tornaram o novo alvo de empresas em busca de candidatos cada vez mais capacitados para a nova realidade do mercado de trabalho.

A conclusão é de uma pesquisa da plataforma de empregabilidade e tecnologia InfoJobs, que indica a importância das habilidades interpessoais, as chamadas soft skills, durante processos seletivos no Brasil. O estudo evidencia a tendência de equilíbrio entre a relevância dada a habilidades como trabalho em equipe e inteligência emocional e atributos mais técnicos como o domínio de plataformas e softwares específicos.

De acordo com o InfoJobs, que ouviu profissionais de RH do país, 77,2% dos recrutadores já consideram as hard skills e soft skills igualmente determinantes em processos seletivos. Enquanto, para 20,3%, as soft skills já são mais importantes.

Trata-se de um cenário comum e também já identificado por outras plataformas ligadas à empregabilidade no Brasil. Na Gupy, HRTech que já atraiu investidores de peso e hoje conta com o título de startup de RH detentora da maior rodada de venture capital no país, uma pesquisa indica o mesmo. Ao ouvir 1.000 empresas entre julho e setembro de 2022, a Gupy concluiu que a grande maioria delas (89,59%) já levam as soft skills em consideração em todas as contratações.

O que buscam os recrutadores
Segundo o relatório “O Futuro do Trabalho 2020”, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), entre as soft skills mais desejadas pelas empresas até 2025 destacam-se o pensamento analítico, inovação, capacidade de resolução de problemas, negociação, criatividade, flexibilidade, raciocínio lógico e inteligência emocional.

Já a pesquisa da InfoJobs destaca oito soft skills, já pré-estabelecidas pelo levantamento. São elas:

Saber trabalhar em equipe (37,10%)
Inteligência emocional (32,20%)
Boa comunicação (8,90%)
Resiliência (6,9%)
Resolução de conflitos (5,40%)
Boa organização de tempo (4,50%)
Criatividade (4%)
Senso de liderança (1%)
Encontrando os candidatos
Com as recentes mudanças no mercado de trabalho em função da pandemia de covid-19, palavras como adaptabilidade e flexibilidade tornam-se termos-chave para descrever competências emocionais e sociais valorizadas em profissionais.

Do lado das empresas, modelos como o trabalho remoto, híbrido e anywhere office e também fenômenos em ascensão mundialmente como o da demissão silenciosa moldam novas configurações que têm forçado a criação de processos seletivos.

A busca agora é por profissionais dotados de soft skills que se atualizem tão rápido quanto o próprio mercado em si. De acordo com o InfoJobs, 51% dos profissionais de RH passaram a avaliar as soft skills nos últimos 5 anos.

Nesse cenário, as habilidades sociais servem como moeda de troca no caso de candidatos que possuem pouca ou nenhuma experiência em determinada área. Isso acontece porque, ao avaliar as competências sociais durante processos de transição de carreira ou mudança de nível hierárquico, há uma certa “compensação” pela ausência de competência técnica, apenas pelo fato de um candidato se destacar pelas competências que vão além do currículo.

“Quando há um candidato que tem as habilidades técnicas (hards skills), mas não tem as soft skills alinhadas com a vaga, e o outro que é o oposto, a empresa hoje opta pelo que tem as soft skills; e isso acontece porque desenvolver as habilidades comportamentais não é um trabalho simples”, explica Lucedile Antunes, consultora e palestrante de empregabilidade e autora de três best-sellers sobre soft skills.

Lucedile Antunes, autora de best-sellers sobre soft skills | Foto: Divulgação
De acordo com Guilherme Dias, CMPO e cofundador da Gupy, empresas que desejam também incorporar a análise de soft skills em seus processos devem levar em consideração, antes de mais nada, os testes comportamentais. “Os testes comportamentais como o da Gupy são importantes, mas não devem ser usados só para avaliar as pessoas candidatas. Os dados fornecidos são valiosos e podem direcionar algumas perguntas de uma entrevista com a pessoa recrutadora ou gestora, por exemplo, o que pode ajudar a conhecê-la ainda melhor’, diz.

Após os testes digitais — que costumam ser uma das primeiras etapas em processos seletivos — o próximo passo compreende as entrevistas individuais. Nessa etapa, a recomendação de Dias é avaliar as habilidades comportamentais desenvolvidas também fora do ambiente profissional. “As soft skills podem ser desenvolvidas dentro e fora da empresa”, justifica.

Como chegar lá?
Para profissionais em busca das competências mais almejadas pelas empresas daqui em diante, Lucedile recomenda o desejo de evolução constante. “Quando compreendemos que o desenvolvimento faz parte do nosso processo de evolução, isso já é um passo inicial”, diz.

Em segundo lugar está a auto análise em busca de pontos fortes e fracos. “Perguntar a opinião de pessoas com as quais convivemos, no trabalho e fora dele, é algo que pode ajudar muito neste processo”, afirma.

Por fim, a identificação dessas características e do impacto delas no comportamento e desempenho deve servir de alavanca para mudanças e definição de novos objetivos — como o de adquirir uma nova soft skill, por exemplo. “A partir do momento que reconheço o resultado que quero ter eu passo a agir de maneira diferente, e isso nos torna mais disciplinados em determinada prática, o que nos leva a adquirir um novo hábito, o que culmina em um novo comportamento”.

Para a especialista, inteligência emocional (que consiste na capacidade de lidar com as nossas emoções e com os outros, além de saber trabalhá-las dentro de nós), e comunicação assertiva são as duas principais habilidades na mira de recrutadores daqui em diante. No entanto, ela destaca também a escuta, presença e a empatia. “Eu as considero muito importantes não para qualquer profissional, independente do nível hierárquico ou área de atuação. É através da empatia que desenvolvemos a capacidade de compreender a necessidade e a dor do outro, e assim construir soluções mais pertinentes, resolver problemas de maneira assertiva e inovar, por exemplo; já a presença e a escuta caminham juntas, pois falta a presença genuína nos dias de hoje. O que mais buscamos atualmente nos profissionais é serem, acima de tudo, seres humanos. Não pessoas que estão no piloto automático”, conclui.‌

Ajuda da tecnologia
Apesar de já ser um consenso para boa parte dos profissionais de RH, a relevância dada às soft skills durante processos seletivos esbarram em dificuldades estruturais para encontrar candidatos que as tenham e também na ausência de recursos capazes de identificá-las. ‌

O desafio começa ainda na divulgação das vagas. Muitas empresas ainda têm dificuldades em deixar claro as competências nas descrições das vagas, o que dificulta a aplicação de filtros mais assertivos para encontrar candidatos. Parte disso se justifica na falta de clareza na própria definição das soft skills necessárias para cada cargo, explica Dias, da Gupy.

“O conceito de soft skills é complexo até para quem está contratando, por isso é necessário que a área de Recursos Humanos realize um trabalho de conscientização e construa junto com os gestores das vagas quais são as habilidades importantes para cada função”, explica.

Guilherme Dias, CMPO e cofundador da Gupy | Foto: Divulgação
É neste momento que a tecnologia entra em cena. A adoção de recursos de inteligência artificial em plataformas digitais podem não apenas agilizar o processo, como auxiliar o setor de recursos humanos a identificar soft skills dos candidatos. Na Gupy, por exemplo, isso funciona graças à interpretação do contexto dos currículos para identificar as soft skills contidas nas experiências profissionais, mesmo que o currículo não tenha um campo específico para listar estas habilidades e mesmo que elas não sejam nomeadas.

Na prática, a plataforma é capaz de reconhecer uma habilidade por meio de uma descrição de projeto ou experiência pontual, como fruto da vivência daquele candidato com aspectos como liderança, motivação e adaptação. Mas, para que tudo isso funcione, é necessário que a empresa que está utilizando a plataforma da Gupy para a divulgação da vaga explicite as soft skills requeridas para ela.

‌Ele, no entanto, destaca a importância do fator humano em todo o processo. “A melhor forma de usar a tecnologia para aproveitar ao máximo os seus benefícios é deixá-la fazer o que nós, seres humanos, não somos bons em fazer, para que assim você possa focar no que é mais importante e precisa das suas habilidades”, afirma.


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ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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