terça-feira, 13 de dezembro de 2022

LIÇÕES DE VIDA DE UM GRANDE EMPREENDEDOR

 

StartSe

Em 1962, nascia a primeira unidade do Walmart. A loja, que deu origem a uma das maiores e mais importantes marcas varejistas do mundo, foi criada por Sam Walton — que desde a adolescência trabalhou com vendas — e seu irmão Bud. Hoje, a rede possui cerca de dez mil unidades em diversos países e um valor de mercado de mais de US$ 200 bilhões. O sucesso do Walmart se deve, principalmente, a visão de Walton, que faleceu em 1992. Confira cinco lições que podemos aprender com sua trajetória:

1. NÃO TENHA MEDO DE ERRAR

A primeira loja dos Waltons foi uma franquia da rede Ben Franklin, na cidade de Newport — em 1945. Sam e seu irmão transformaram a unidade em uma das maiores da marca. Em 1950, os empreendedores decidiram se mudar para Bentoville, onde fundaram uma pequena loja chamada Walton’s 5&10. Alguns anos depois, em um movimento arriscado, deram um novo passo para criar o Walmart. O foco era oferecer mercadorias mais baratas e de qualidade, com foco na experiência dos clientes. Em apenas dois anos, o negócio já contava com 24 lojas e um faturamento de US$ 12,6 milhões.

2. INOVE SEMPRE

Desde sua fundação, o Walmart investe (e muito) em inovação. Hoje, a rede já possui mais de mil lojas com funcionários robôs, já testou entregas com carros autônomos, usa realidade virtual para promover funcionários e até mesmo tecnologia de voz para ajudar clientes em suas compras. E não é por acaso. Sam Walton sempre acreditou que para prosperar, é preciso se diferenciar. “Se todos estão fazendo algo de uma maneira, há uma boa chance de ter sucesso indo exatamente na direção oposta”, ressaltou o empreendedor em uma lista onde destaca dez regras para construir um bom negócio.

3. COMPROMETA-SE

O comprometimento com os clientes e com o próprio negócio também foi crucial para o sucesso do negócio de Walton. “Acredite nisso mais do que ninguém. Se você ama o seu trabalho, estará lá todos os dias tentando fazer o melhor que puder, e em breve todos os que estão por aí sentirão a sua paixão – como uma febre”, escreveu o executivo no documento.

4. VALORIZE O SEU TIME

Walton definia os funcionários do Walmart como “parceiros”. Para o executivo, ter um time competente, engajado e integrado com as decisões da empresa são pontos essenciais para uma jornada próspera. Motivar a equipe, comunicar os passos da companhia e apreciar cada conquista são algumas das “regras de negócios” deixadas por Sam.

5. FOQUE NO CLIENTE

O empreendedor acreditava que em qualquer companhia, uma boa gestão de negócios só poderia ser feita com a consciência de que só existe um chefe: o cliente. “Ele pode demitir todas as pessoas da empresa, do presidente ao faxineiro, simplesmente levando o seu dinheiro para gastar em outro lugar”, afirmou Walton em um dos treinamentos de equipe do Walmart. Portanto, na visão do executivo, valorizar o consumidor e exceder suas expectativas é um dos pontos mais importantes para ter sucesso.

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STARTUP VALEON UMA HOMENAGEM AO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

Por que as grandes empresas querem se aproximar de startups? Se pensarmos bem, é muito estranho pensar que um conglomerado multibilionário poderia ganhar algo ao se associar de alguma forma a pequenos empresários que ganham basicamente nada e tem um produto recém lançado no mercado. Existe algo a ser aprendido ali? Algum valor a ser capturado? Os executivos destas empresas definitivamente acreditam que sim.

Os ciclos de desenvolvimento de produto são longos, com taxas de sucesso bastante questionáveis e ações de marketing que geram cada vez menos retorno. Ao mesmo tempo vemos diariamente na mídia casos de jovens empresas inovando, quebrando paradigmas e criando novos mercados. Empresas que há poucos anos não existiam e hoje criam verdadeiras revoluções nos mercados onde entram. Casos como o Uber, Facebook, AirBnb e tantos outros não param de surgir.

E as grandes empresas começam a questionar.

O que estamos fazendo de errado?

Por que não conseguimos inovar no mesmo ritmo que uma startup?

Qual a solução para resolver este problema?

A partir deste terceiro questionamento, surgem as primeiras ideias de aproximação com o mundo empreendedor. “Precisamos entender melhor como funciona este mundo e como nos inserimos!” E daí surgem os onipresentes e envio de funcionários para fazer tour no Vale e a rodada de reuniões com os agentes do ecossistema. Durante esta fase, geralmente é feito um relatório para os executivos, ou pelas equipes de inovação ou por uma empresa (cara) de consultoria, que entrega as seguintes conclusões:

* O mundo está mudando. O ritmo da inovação é acelerado.

* Estes caras (startups) trabalham de um jeito diferente, portanto colhem resultados diferentes.

* Precisamos entender estas novas metodologias, para aplicar dentro de casa;

* É fundamental nos aproximarmos das startups, ou vamos morrer na praia.

* Somos lentos e burocráticos, e isso impede que a inovação aconteça da forma que queremos.

O plano de ação desenhado geralmente passa por alguma ação conduzida pela área de marketing ou de inovação, envolvendo projetos de aproximação com o mundo das startups.

Olhando sob a ótica da startup, uma grande empresa pode ser aquela bala de prata que estávamos esperando para conseguir ganhar tração. Com milhares de clientes e uma máquina de distribuição, se atingirmos apenas um percentual pequeno já conseguimos chegar a outro patamar. Mas o projeto não acontece desta forma. Ele demora. São milhares de reuniões, sem conseguirmos fechar contrato ou sequer começar um piloto.

Embora as grandes empresas tenham a ilusão que serão mais inovadoras se conviverem mais com startups, o que acaba acontecendo é o oposto. Existe uma expectativa de que o pozinho “pirlimpimpim” da startup vá respingar na empresa e ela se tornará mais ágil, enxuta, tomará mais riscos.

Muitas vezes não se sabe o que fazer com as startups, uma vez se aproximando delas. Devemos colocar dinheiro? Assinar um contrato de exclusividade? Contratar a empresa? A maioria dos acordos acaba virando uma “parceria”, que demora para sair e tem resultados frustrantes. Esta falta de uma “estratégia de casamento” é uma coisa muito comum.

As empresas querem controle. Não estão acostumadas a deixar a startup ter liberdade para determinar o seu próprio rumo. E é um paradoxo, pois se as empresas soubessem o que deveria ser feito elas estariam fazendo e não gastando tempo tentando encontrar startups.

As empresas acham que sabem o que precisam. Para mim, o maior teste é quando uma empresa olha para uma startup e pensa: “nossa, é exatamente o que precisamos para o projeto X ou Y”.

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

LULA E CARAVANA VIAJARAM PARA A COP 27 COM AJUDA DE EMPRESÁRIOS

 

Por
Lúcio Vaz


Lula, Pacheco, Randolfe e aliados na caravana da COP27| Foto: Reprodução/Facebook

O jatinho emprestado ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva não foi a única ajuda de empresários aos políticos que representaram o Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27). Os senadores Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, e Randolfe Rodrigues (REDE-AP) tiveram as despesas com passagens e hospedagem custeadas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que promoveu eventos na conferência. As despesas de senadores e deputados chegaram a quase R$ 1 milhão.

O Senado pagou apenas as diárias, no valor de R$ 10 mil para Randolfe e R$ 12,7 mil para Pacheco. A assessoria de Randolfe afirmou ao blog que a viagem do senador para a COP27 “não foi custeada pelo Senado, mas sim pela Confederação Nacional da Indústria, que promoveu na conferência os eventos “Diálogo Empresarial para uma Economia de Baixo Carbono” e “Brazilian Industry Day”. A CNI custeou a passagem e a hospedagem do senador durante a COP em Sharm El-Sheikh”. A assessoria da Presidência do Senado confirmou ao blog que a CNI pagou as passagens e hospedagem de Pacheco, mas não informou os valores.

Lula viajou à COP27, no dia 14 de novembro, no jato do empresário José Seripieri Filho, fundador da Qualicorp e dono da QSaúde. “Eu tinha um amigo que queria ir na COP e ele tinha um avião e eu fui com ele. Um avião novo, de boa qualidade, com muita segurança, porque é importante lembrar que um presidente tem que cuidar da sua segurança”, justificou Lula. Mas a viagem teve custos aos cofres públicos. Foram gastos R$ 83 mil com o deslocamento de seguranças e assessores da equipe de apoio de Lula na condição de ex-presidente. Dois deles tiveram despesas com passagens, num total de R$ 42 mil. As diárias dos quatro somaram R$ 39 mil.

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“Diálogo empresarial”
No evento “Diálogo Empresarial”, Pacheco falou sobre a necessidade de ações para combater o desmatamento ilegal no Brasil. “Um país que tem energia limpa, que tem muita área preservada e que tem uma boa legislação ambiental, mas que vive um problema crônico da marginalidade, da clandestinidade do desmatamento ilegal. É caso de polícia, mas também é caso de controle, de fiscalização”, afirmou.

No dia 15 de novembro, ele publicou nas redes sociais: “Nesta terça-feira, reuni-me com o presidente eleito Lula e colegas senadores, em razão de agendas compartilhadas durante a COP27. Na oportunidade, lembrei que na esteira dos compromissos internacionais assumidos para redução de emissões de gases de efeito estufa, é fundamental a união dos Poderes Legislativo e Executivo para a promoção de eficientes e rápidas ações, sobretudo para combater o desmatamento ilegal no país. Isso significará a retomada, em breve, de investimentos vultosos do exterior para o nosso desenvolvimento econômico sustentável”.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, no evento “Diálogo Empresarial”. Foto: Reprodução/Facebook

No mesmo dia 15, Randolfe postou uma foto das redes sociais ao lado de Pacheco e Lula. “Bora tornar o Brasil referência mundial. Estamos todos juntos, senadores, lideranças políticas e o presidente Lula, na promoção da Amazônia e do compromisso do país com o meio ambiente! Estamos reconstruindo a nossa imagem e mostrando ao mundo que podemos desenvolver preservando o meio ambiente e respeitando os povos”, disse o senador.

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Quanto custou
O Senado e a Câmara gastaram R$ 950 mil em diárias e passagens com viagens para a COP-27. As diárias de Rodrigo Pacheco custaram R$ 12,7 mil ao Senado. Mas também viajaram à COP o policial legislativo Alessandro Martins, o assessor Nilo Barroso Neto e o assessor de imprensa Alex Capella. As diárias dos três, pagas pelo Senado, somaram R$ 37,5 mil. A Presidência não informou quem pagou as passagens dos servidores.

As diárias e passagens do 13 senadores custaram R$ 633 mil. A maior despesa entre os senadores foi feita por Jaques Wagner (PT-BA) – R$ 82 mil. As suas despesas somaram R$ 47,4 mil, sendo R$ 11 mil em diárias e R$ 36 mil em passagens. Mas ele foi acompanhado do assessor Tiago Amaral Ciaralho, que gastou R$ 35 mil entre diárias e passagens. Fabiano Contarato (PT-ES) gastou R$ 79 mil, segundo os registros do Senado. Foram R$ 31,7 mil com diárias e 47,3 mil com passagens aéreas. A sua viagem estendeu-se de 4 a 21 de novembro.

A senadora Eliane Nogueira (PP-PI) recebeu um total de R$ 57 mil, sendo R$ 39 mil pelas passagens. Ela esteve também na sessão da União Parlamentar. O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) recebeu 18 mil em diárias mais a passagem de R$ 32,7 mil – um total de R$ 51 mil. Giordano (MDB-SP) esteve por 15 dias no Egito e recebeu um total de R$ 48 mil, sendo R$ 28,6 mil em diárias. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) gastou R$ 46 mil entre diárias e passagens. Os gastos de Daniela Ribeiro (PSB-PB) somaram R$ 45,3 mil, sendo R$ 27 mil com passagens.

Entre os deputados, a maior despesa foi de Júlio Delgado (PV-MG), num total de R$ 46 mil, sendo R$ 34 mil com passagens. Cláudio Cajado (PP-BA) gastou R$ 41 mil, com R$ 30 mil em passagens. Os 14 deputados que viajaram para a Cop-27 gastaram um total de 316 mil.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/lucio-vaz/a-caravana-de-lula-e-parlamentares-a-cop27-teve-a-ajuda-de-empresarios/
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DERROTA DOS INIMIGOS DA LAVA JATO

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

O ministro da Justiça, Sergio Moro, em Curitiba, para inaugurar uma delegacia modelo para investigações de crimes financeiros e de corrupção na Superintendência da Polícia Federal. com a presença do governador do Paraná Ratinho Junior, do Diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo, Luciano Flores de Lima, superintendente da Policia Federal do Paraná e Coronel Romulo Marinho Soares, secretário de segurança Publica do Paraná. Procurador da república Deltan Dallagnol


O TCU determinou que o ex-procurador Deltan Dallagnol pagasse R$ 2,8 milhões equivalentes a diárias e passagens supostamente irregulares ou que constituiriam desperdício, mas Justiça anulou a decisão.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Quando aqueles empenhados na desconstrução da Lava Jato e na criminalização daqueles que passaram anos empenhados na maior operação de combate à corrupção do Brasil têm pela frente quem dê valor à análise técnica, fria, isenta de conveniências políticas, de tudo o que foi feito entre 2014 e 2021, a “vingança dos corruptos” não prospera. Prova disso é a recente decisão do juiz federal Augusto César Pansini Gonçalves, da 6.ª Vara Federal de Curitiba, que anulou acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) impondo uma surreal multa de R$ 2,8 milhões a Deltan Dallagnol. O ex-procurador do Ministério Público Federal, que foi coordenador da força-tarefa da Lava Jato e agora é deputado federal eleito, havia sido condenado a ressarcir os cofres públicos por passagens e diárias supostamente irregulares, pagas a outros membros da equipe durante as investigações.

Em junho deste ano, Pansini Gonçalves já havia concedido liminar após Dallagnol ir à Justiça questionar a abertura da chamada “Tomada de Contas Especial” (TCE); a liminar foi mantida na segunda instância, mas foi derrubada pelo então presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Humberto Martins (que teve um filho denunciado pela Lava Jato e já havia tentado perseguir a operação em ocasião anterior), permitindo que a TCE voltasse a correr, terminando com a condenação, em agosto. A recente decisão do juiz de primeira instância consiste já na análise de mérito da mesma ação. Existe, ainda, uma segunda ação movida contra Dallagnol contestando a condenação em si; ela também tem liminar de Pansini Gonçalves suspendendo a decisão do TCU, liminar esta que foi mantida na segunda instância.

Quando os empenhados na desconstrução da Lava Jato têm pela frente quem dê valor à análise técnica, fria, isenta de conveniências políticas, de tudo o que foi feito entre 2014 e 2021, a “vingança dos corruptos” não prospera

Chama a atenção o desleixo ou displicência na resposta da União – que defende o TCU em casos semelhantes –, limitando-se a defender a legalidade do ato e afirmando que “há elementos mais do que suficientes para a instauração do processo de Tomada de Contas Especial. A simples leitura do Voto do Acórdão (…), bem como do despacho de 12/04/2022, demonstram essa realidade”. Impossível saber se a União simplesmente não quis se esforçar para defender o indefensável, ou se o empenho dos advogados federais esbarrou no caráter flagrante das ilegalidades cometidas para condenar Dallagnol. Fato é que o raciocínio circular oferecido pela União como argumento foi demolido por Pansini Gonçalves já na primeira frase de sua decisão, ao afirmar que “a União não se prontificou a refutar, uma por uma, as ilegalidades cometidas pelo Tribunal de Contas da União, na figura do relator do Acórdão 1.642/2022, ministro Bruno Dantas. e assim o fez porque realmente não há argumentos para refutá-las”.

A partir daí, o juiz elenca todo tipo de gambiarra jurídica usada por Dantas – um apadrinhado de Renan Calheiros que não esconde sua amizade com o presidente eleito Lula, o principal investigado e réu da Lava Jato – para perseguir Dallagnol. O ministro relator insistiu em incluir o coordenador da força-tarefa no processo ainda que não coubesse a Dallagnol definir os gastos da operação, já que sua função não era administrativa; atropelou fases do processo, a ponto de tomar decisões antes que estivessem concluídas diligências adicionais que ele mesmo havia solicitado; prejulgou o caso antes mesmo que ele fosse levado à análise da Segunda Câmara; e ignorou completamente toda a documentação providenciada pelo corpo técnico do próprio TCU atestando que não havia irregularidade alguma nos pagamentos, que os responsáveis por aprovar as despesas agiram com lisura e que não havia alternativa mais econômica àquela empregada na Lava Jato. Ainda que tais pareceres técnicos não tivessem caráter vinculativo, eles foram suficientemente contundentes a ponto de o Ministério Público junto ao TCU, coautor da representação que disparou o processo, ter pedido o seu arquivamento; ao negar o pedido e levar adiante o teatro, Dantas apenas escancarou o caráter político da perseguição.


Infelizmente, nem todas as vezes a palavra final ficou com quem se guia pela análise técnica, pela verdade dos fatos e pelo respeito à independência dos membros do MP; Dallagnol e outros ex-membros da Lava Jato já foram punidos no Conselho Nacional do Ministério Público simplesmente por exercer sua liberdade de expressão ao criticar políticos como Calheiros e comentar decisões do Supremo Tribunal Federal que ajudaram a criar o atual clima de impunidade. Mas decisões como a do juiz Pansini Gonçalves reacendem a esperança de que a “vingança dos corruptos” não prevaleça no Brasil.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/deltan-dallagnol-justica-anulacao-multa-tcu/
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AMÉRICA LATINA ESTÁ TOMADA POR GOVERNOS DE ESQUERDA

América Latina
Condenação de Kirchner e destituição de Castillo expõem crise da esquerda na região

Por
Mariana Braga

AME6866. CIUDAD DE BUENOS AIRES (ARGENTINA), 29/11/2022.- Fotografía cedida por la oficina de prensa de la vicepresidenta de Argentina, Cristina Fernández, en la que aparece desde su despacho en el Senado durante su pronunciamiento ante un tribunal que la juzga, hoy, en Buenos Aires (Argentina). Fernández tildó este martes de “pelotón de fusilamiento” al tribunal ante el que expresa sus palabras finales en el juicio en el que se la acusa de irregularidades en la concesión de obra pública en el tiempo en el que fue presidenta (2007-2015). EFE/ Prensa Cristina Fernández De Kirchner SÓLO USO EDITORIAL/SÓLO DISPONIBLE PARA ILUSTRAR LA NOTICIA QUE ACOMPAÑA (CRÉDITO OBLIGATORIO)


Fotografia cedida pela assessoria de imprensa da vice-presidente da Argentina, Cristina Fernández, na qual ela aparece em seu gabinete, durante seu pronunciamento perante a Justiça Federal, em Buenos Aires| Foto: Divulgação/EFE

Na semana passada, dois acontecimentos expuseram a crise que vive a esquerda na América Latina. Cristina Kirchner, importante nome do peronismo, ex-presidente e vice-presidente da Argentina, foi condenada a seis anos de prisão e inabilitação para cargos públicos pelo crime de administração fraudulenta de fundos públicos. No Peru, o socialista Pedro Castillo foi destituído do cargo de presidente após tentar dar um golpe de Estado. Além disso, ele é alvo de seis investigações e acusado de liderar uma organização criminosa.

A vitória de Luiz Inácio Lula da Silva ampliou a pintura de vermelho do mapa da América Latina, que se tornará em janeiro uma região tomada quase que inteiramente por governos de esquerda, com exceção apenas de Haiti, Guatemala, El Salvador, Equador, Paraguai e Uruguai. A onda que começou em 2018, no México, com a eleição de Andrés Manuel López Obrador, expoente da velha guarda esquerdista, foi descendo pelos países das Américas Central e do Sul.

Em meados de novembro, representantes do Foro de São Paulo se reuniram em Caracas, na Venezuela, para falar sobre a mudança de equilíbrio de poder na região. Participaram do encontro representantes de Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Palestina, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, Itália, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana e Uruguai.

Em sua conta no Twitter, o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, expressou que o fórum representou “a esperança e a maior trincheira de luta das forças, movimentos, grupos e partidos políticos da América Latina, do Caribe e do mundo”. O Foro de São Paulo é um mecanismo de concentração dos movimentos e partidos sociais de esquerda e progressistas da América Latina e Caribe.

Apesar de ainda marcar o mapa regional, a chamada “Onda Rosa” tem sido freada por diversos acontecimentos desfavoráveis aos governos nos países socialistas, especialmente na Argentina, no Chile, na Colômbia e no Peru. Na Nicarágua. em Cuba e na Venezuela, comandadas por ditaduras, por exemplo, apesar dos escândalos divulgados por todo o mundo e de fortes cobranças por democracia dentro do país, a censura e as prisões calam os movimentos contrários a Daniel Ortega. Miguel Díaz-Canel e Nicolás Maduro.

Abaixo das expectativas
Para o economista e doutor em relações internacionais Igor Lucena, o fortalecimento da “Onda Rosa” na América Latina se deu, principalmente, no contexto da pandemia de Covid-19, em que os eleitores, de forma geral, buscaram mudanças. Os representantes eleitos, no entanto, não conseguiram dar respostas rapidamente.

“Eu tenho a visão de que essas eleições da esquerda na América Latina não se deram exatamente por uma questão ideológica. Independente de quem estivesse no poder anteriormente, a população ficaria saturada politicamente”, avaliou.

Lucena ainda observou que grande parte dessa esquerda que ascendeu ao poder durante ou após a pandemia apresentou o objetivo de “resolver todos os problemas de forma imediata”, o que naturalmente não aconteceu, criando uma forte desaprovação popular. No Chile, na Colômbia e no Peru, todos os presidentes atuais foram eleitos no contexto da pandemia ou pouco depois – o argentino Alberto Fernández saiu vitorioso das urnas um pouco antes, em 2019.

Argentina
A condenação de Cristina Kirchner sela a crise política e econômica pela qual passa o país. Com previsão de acabar o ano com 100% de inflação – a segunda maior do mundo desde que ultrapassou os 75% – sob o comando do peronista Fernández, a Argentina vive uma desvalorização da moeda local resultante da falta de controle fiscal e a insatisfação social começa a despontar com mais força pelo país.

Antes da condenação da ex-presidente, o promotor argentino Diego Luciani apontou que Néstor (marido falecido de Cristina e ex-presidente do país) e Cristina Kirchner criaram um “autêntico sistema de corrupção”, que em muito teria contribuído para a crise econômica pela qual passa o país.

Chile
No Chile, o presidente Gabriel Boric viu uma proposta progressista de nova Constituição (elaborada por uma constituinte eleita antes dele, mas cujo texto ele apoiou) rejeitada por 61,8% da população em referendo em setembro.

Em outubro, Boric chegou aos piores números de aprovação e desaprovação desde que assumiu o cargo, em março. Segundo pesquisa do instituto Cadem, 68% desaprovavam seu trabalho à frente do Executivo chileno e apenas 26% aprovavam sua gestão.

Naquele mês, a aprovação de Boric caiu nove pontos percentuais e a reprovação cresceu oito. O Cadem apontou ainda que 71% dos chilenos consideravam que o país estava no caminho errado. Com uma inflação de 13,7% no acumulado em 12 meses, 92% achavam que a economia chilena estava estagnada ou em declínio.

AME8135. BOGOTÁ (COLOMBIA), 08/08/2022.- El presidente de Colombia, Gustavo Petro (der.), le da la mano a su homólogo chileno, Gabriel Boric, tras una rueda de prensa hoy en la Casa de Nariño en Bogotá (Colombia). EFE/ Mauricio Dueñas Castañeda

O presidente chileno, Gabriel Boric, cumprimenta o presidente colombiano, Gustavo Petro. Foto: EFE| (EPA) EFE
Colômbia
Já o primeiro presidente de esquerda da história da Colômbia, Gustavo Petro, que tomou posse em 7 de agosto, não demorou para encarar manifestações populares contra sua gestão. Protestos contra o presidente foram realizados em mais de 20 cidades colombianas e nos Estados Unidos, México, Panamá e Suíça.

Entre os pontos que despertaram críticas da população, estavam uma reforma do Código Eleitoral, recém-aprovada no Congresso e que os organizadores das manifestações alegam que poderá servir de base para perseguição a partidos e movimentos políticos, a substituição de dezenas de militares de alta patente e a retomada das relações com a Venezuela.

Além disso, existe a desconfiança histórica que os colombianos têm da esquerda, devido à guerra civil iniciada nos anos 1960 pela atuação de grupos armados: Petro é ex-guerrilheiro.

O ex-presidente argentino Mauricio Macri (2015-2019) orientou Gustavo Petro que não se baseie em políticas populistas implementadas há décadas na Argentina porque, segundo ele, levam à pobreza. “Esperamos que Petro compreenda que as ideias (populistas) argentinas trarão muita pobreza aos colombianos”, disse Macri em entrevista coletiva em Miami.

Peru
Antes do presidente destituído Pedro Castillo tentar um golpe de Estado no Peru e ser preso, ele já era alvo de seis investigações sobre o uso presidência para se beneficiar e havia sobrevivido a duas tentativas de impeachment.

Castillo foi acusado de ser aliado de membros da polêmica organização Movadef, indicada pela polícia como braço político do grupo de guerrilha peruano.

O esquerdista (agora destituído) assumiu como presidente do Peru em julho de 2021. Antes disso, foi líder sindical, ganhando destaque nacional em 2017 após liderar uma greve de professores por aumento salarial que durou quase três meses. Castillo se definiu durante sua campanha como um lutador social e disse nas eleições que terminaria os conflitos sociais. O secretário-geral do Peru Livre havia dito anteriormente que ele representava a posição mais antiga da esquerda peruana.


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LULA E ALCKMIM SERÃO DIPLOMADOS HOJE

 

TSE
E prazo para contestação eleitoral será aberto

Por
Renan Ramalho – Gazeta do Povo
Brasília

Edifício sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá perímetro de segurança ampliado para evitar invasões por manifestantes| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em meio a um forte esquema de segurança, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será diplomado nesta segunda-feira (12) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como o próximo presidente da República. A diplomação, marcada para as 14h, é um ato formal que atesta que o petista está apto para assumir o cargo em 1º de janeiro, quando tomará posse. Mas a solenidade também abre o prazo legal para que sejam apresentadas ações de cassação de Lula devido a supostas irregularidades que tenha cometido. Na mesma cerimônia, Geraldo Alckmin (PSD) será diplomado como vice-presidente.

O cerimonial do TSE foi comunicado da confirmação da presença de mais de 120 convidados e 45 representações diplomáticas estrangeiras. Um forte esquema de segurança foi montado pela Polícia Judicial, Polícia Federal e Governo do Distrito Federal para evitar qualquer embaraço. Existe um temor de que possa haver tumulto provocado por manifestantes contrários à eleição de Lula que venham a se deslocar para a sede do Tribunal, em Brasília.

A segurança será ainda mais forte do que foi na posse do atual presidente do TSE, Alexandre de Moraes, em agosto. Na ocasião, a cúpula dos Três Poderes e a elite da política e da Justiça em Brasília compareceram em peso. Bolsonaro ficou de frente para Lula, que esteve acompanhado dos ex-presidentes Michel Temer, José Sarney e Dilma Rousseff. Todos os ministros do Supremo Tribunal Federal estiveram presentes.

Agora, o TSE pediu ao governo do Distrito Federal reforço, principalmente na área externa, em razão da suspeita de que manifestantes indignados com a vitória de Lula possam querer invadir o TSE para tentar demonstrar revolta contra o resultado da eleição ou causar algum tipo de transtorno. Para frustrar qualquer tentativa do tipo, a Polícia Militar delimitará um perímetro maior em volta da sede do TSE, dentro do qual só poderão entrar pessoas previamente cadastradas e autorizadas – basicamente, autoridades, convidados, jornalistas e servidores.

Na área interna, agentes da PF farão a segurança pessoal de Lula e de seus familiares. A Polícia Judicial do TSE fará a vigilância interna do evento juntamente com a PF.


Como será a solenidade no TSE
A solenidade de diplmação será simples: o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, abrirá a sessão, chamará Lula para assinar o diploma e depois Alckmin. Lula terá direito a um discurso e então Moraes fechará a cerimônia. Não estão previstos cumprimentos aos eleitos.

O diploma que Lula e Alckmin receberão é um documento físico que atestará que ambos foram efetivamente eleitos. Nele estarão inscritos seus nomes, partidos pelos quais concorreram e cargos para os quais foram eleitos. Para recebê-lo, o candidato eleito tem de ter as contas de campanha julgadas – o que, no caso de Lula e Alckmin, ocorreu na terça-feira (6), com aprovação por unanimidade pelo TSE. A Corte também tem de formalizar que a apuração dos votos foi aprovada.

Implicações legais da diplomação de Lula: ações podem ser ajuizadas
A diplomação marca oficialmente o fim do processo eleitoral e tem implicações legais: abre-se o prazo para que adversários políticos do eleito ajuízem no TSE dois tipos de ação para tentar retirar o mandato.

O primeiro tipo de ação é o recurso contra expedição de diploma, que deve ser protocolado até três dias depois da data-limite para a diplomação. Como os diplomas dos eleitos, por lei, têm de ser expedidos até 19 de dezembro, em tese esse prazo se encerra no dia 22. Mas como o TSE ficará de recesso de 20 de dezembro a 31 de janeiro, partidos que queiram cassar Lula poderiam tentar fazer isso até 3 de fevereiro.

Mas essa ação tem um escopo limitado e seria incabível para o caso de Lula. O recurso serve basicamente para retirar o mandato quando, no período entre o registro da candidatura na Justiça Eleitoral e a data da eleição, o candidato é condenado em órgão colegiado ou com trânsito em julgado e passa, então, a ficar inelegível e ter os direitos políticos suspensos. Não é o caso de Lula, que se livrou de todas as suas condenações anteriores e de outros processos a que respondia.

O segundo tipo de processo é a ação de impugnação de mandato eletivo, conhecida como “Aime”. Ela pode ter apresentada ao TSE até 15 dias após a data-limite da diplomação: a rigor, 3 de janeiro. Mas caso a Corte considere possível prolongar o prazo para depois do recesso, o fim do prazo pode ir para 15 de fevereiro.

A Aime tem amplitude maior: serve para cassar o mandato de algum político que tenha sido eleito com “abuso do poder econômico, corrupção ou fraude” na eleição. Vale, portanto, para partido ou candidato que conseguir demonstrar que, durante a campanha, o político eleito foi beneficiado com recursos indevidos, mediante suborno ou com algum tipo de infração intencional e maliciosa para vencer a disputa.

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Seria o tipo de ação apropriado, por exemplo, para eventual questionamento da eleição por uma suposta fraude na urna eletrônica para favorecer Lula. Apesar de o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores terem sustentado essa suspeita desde antes da eleição, nunca surgiu uma prova incontestável desse tipo de artifício, necessário para apresentar uma ação do tipo.

Em novembro, o PL, partido de Bolsonaro, apresentou ao TSE outro tipo de ação: um pedido de verificação extraordinária, alegando mau funcionamento de quase 60% das urnas eletrônicas utilizadas no segundo turno. Com base numa auditoria privada dos arquivos digitais da votação, o partido argumentou que 279 mil urnas eram identificadas de forma igual e inválida nos “logs”, que registram todas as atividades durante o funcionamento da urna.

A ação tinha por objetivo aprofundar a investigação sobre o motivo da falha. Caso ficasse constatado que ela teria também contaminado o boletim de urna (outro arquivo que apresenta a soma dos votos de cada candidato naquela seção), o PL queria a invalidação dos votos das urnas com problema. Os votos restantes levariam à vitória de Bolsonaro.

A ação foi rejeitada por Alexandre de Moraes, que condenou o PL por litigância de má-fé e ainda multou o partido em R$ 22,9 milhões. O partido ainda tenta reverter a decisão.

De qualquer modo, a Aime exigiria algo além: prova robusta de fraude – na hipótese aventada por Bolsonaro, mas nunca comprovada, um vício propositalmente inserido na urna para desviar ou acrescentar votos para Lula. Outra possibilidade, até agora não levantada, seria o PL de Bolsonaro ou outro partido acusar abuso de poder econômico ou corrupção nas eleições de 2022 – algo que também nunca foi anunciado ou levantado pelo atual presidente e seus apoiadores contra Lula.

Fora a questão judicial, a diplomação também marca o fim do processo eleitoral, ou seja, a gestão da Justiça Eleitoral sobre a organização das eleições deste ano.

“Ela encerra o papel da Justiça Eleitoral naquela eleição, sob o ponto de vista administrativo. Entregue o diploma, a Justiça Eleitoral dá por encerrada aquela eleição, sob o ponto de vista da gestão. Ela cumpriu dever. É o final do ciclo do processo eleitoral, que tem seis etapas: convenção, registro de candidatura, propaganda eleitoral, votação, prestação de contas e fase da diplomação. Encerra o período eleitoral, tanto para candidatos, quanto para Justiça Eleitoral, que começa a pensar na próxima eleição”, diz o professor e especialista em direito eleitoral Fernando Maciel.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/diplomacao-de-lula-tera-seguranca-reforcada-e-prazo-para-contestacao-eleitoral-sera-aberto/
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MANIFESTAÇÕES CONTRA A POSSE DE LULA

 

Presidente eleito

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

BRA115. BRASÍLIA (BRASIL), 24/11/2022.- Simpatizantes del presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, a 24 días de la victoria del candidato del Partido de los Trabajadores (PT), Luiz Inacio Lula da Silva, en las elecciones permanecen acampados hoy, frente al Cuartel General del Ejército en Brasilia (Brasil) EFE/ Joédson Alves


Grupos contestam o resultado da eleição presidencial e pressionam os militares a tomar partido| Foto: Joédson Alves/EFE

Nesta segunda-feira (12), às 14 horas, ocorre a diplomação dos eleitos no último pleito presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB). O ato de diplomação significa que a Justiça Eleitoral atesta aos brasileiros que eles venceram. E aí abre-se um prazo para contestação sobre possíveis ilegalidades cometidas pela coligação, pelo partido ou pelos então candidatos durante a campanha.

Essa diplomação foi antecipada em sete dias, e um grande esquema de segurança está sendo anunciado. Acho divertido que os grandes formadores de opinião omitem que há manifestantes em Brasília há mais de 30 dias, mas agora falam que há um grande esquema de segurança sendo montado para evitar a presença dos manifestantes.

O povo vem antes do Estado e da Constituiçao
Aliás, entre os manifestantes – que são milhares, formando uma cidade de lona em frente ao quartel-general do Exército –, nasceu no fim de semana o primeiro bebê, o João, filho de um casal de Cascavel (PR). Famílias vêm inteiras, deixam tudo para acampar em Brasília.

No domingo (11), milhares de pessoas estavam em frente do Palácio da Alvorada na hora da cerimônia de arriamento da bandeira, de que participou o presidente Jair Bolsonaro (PL). Um pastor conduziu o Pai Nosso, e Bolsonaro só abriu a boca para desejar boa noite para todo mundo. Pediu que um segurança pegasse uma menina que queria falar com ele. O segurança atravessou o fosso, como se fosse São Cristóvão, para levar a menina até o presidente. Bolsonaro, como você sabe, na sexta-feira (9), no fim do dia, falou bastante. Lembrou que não vai sair das “quatro linhas” da Constituição e que todo poder vem do povo.

João Batista foi quem anunciou a chegada do Messias. Acho que esse menino João pode marcar uma nova consciência do povo brasileiro, que precisa saber que é a fonte do poder. O povo é o poder original. O povo vem antes do Estado, vem antes da Constituição. Aliás, eu acho que cada cidadão deveria ler a Constituição, para conhecer como funciona o país em que vive.

STF deve acabar de vez com as esperanças que a Lava Jato nos deu

O Supremo Tribunal Federal (STF) está para libertar o último preso em regime fechado da força-tarefa Lava Jato. Será a desmoralização final daquela nossa esperança de que teria acabado a impunidade no país. A gente vai ver de novo que o crime compensa. Estou falando de Sérgio Cabral, que foi condenado 23 vezes, a 425 anos de prisão, e teve contra si seis mandados de prisão. Cinco já foram cancelados, e o último está na segunda turma do Supremo.

O ministro Edson Fachin votou pela manutenção da prisão, e Ricardo Lewandowski e André Mendonça votaram pela soltura. Está, portanto, 2 a 1. Faltam votar Nunes Marques e Gilmar Mendes. A gente já pode supor que Gilmar Mendes vai votar pela soltura. Vai dar, na melhor hipótese, 3 a 2, e os 425 anos de prisão vão se converter em seis, que é o tempo que ele está preso por tudo o que fez. Isso é o enterro da punição dos corruptos neste país. As nossas esperanças vão indo embora.

Lula vai ter que enfrentar críticas dos próprios aliados
Eu disse outro dia que o principal problema para o presidente Lula serão as críticas de seus próprios aliados. Já está havendo reclamação de que não apareceu nenhuma mulher entre os cinco ministros anunciados na última sexta-feira (9). O movimento LGBT também está reclamando.

Eu disse que a reclamação viria principalmente da esquerda raiz, do Movimento dos Sem-Terra (MST), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), na hora que ele começar a negociar – e não tem como não negociar – com o Centrão e com a direita, com esse novo Congresso que saiu da última eleição.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/omitem-que-ha-manifestacoes-mas-falam-em-forte-esquema-de-seguranca-para-diplomacao/
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GOVERNADORES REPASSAM FORTUNAS PARA JUÍZES E PROMOTORES

 

Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Por Luiz Vassallo, Gustavo Queiroz e Levy Teles – Jornal Estadão

Estudo da plataforma Justa mostra que São Paulo, Paraná, Bahia e Tocantins elevaram os repasses ao sistema de Justiça sem pedir aval aos legislativos locais

Sem pedir aval às respectivas Assembleias Legislativas, os governos de São Paulo, Bahia, Paraná e Tocantins repassaram mais de R$ 1 bilhão em créditos adicionais para pagar salários de representantes de Tribunais de Justiça e Ministérios Públicos somente em 2021. Mais da metade desse valor se refere ao sistema paulista. Em ano de pandemia, os gastos com salários de servidores e subsídios de magistrados estaduais superaram as folhas de pagamento de toda a estrutura de pessoal da saúde nos Estados mencionados.

Os dados são de um levantamento da plataforma Justa, especializada em pesquisa sobre gestão do sistema de Justiça, obtido pelo Estadão. Têm como base as regras determinadas pelas Leis Orçamentárias Anuais (LOAs) aprovadas pelos deputados estaduais com os valores a serem distribuídos a cada pasta ou Poder no ano seguinte.

Somados, os Tribunais de Justiça de São PauloBahiaParaná Tocantins receberam no ano passado R$ 591 milhões em créditos adicionais sem aprovação dos Legislativos. Já a parcela extra repassada aos Ministérios Públicos dos mesmos Estados foi de R$ 420 milhões. Os valores alteraram a hierarquia determinada para os gastos estaduais em 2021.

Na Bahia, a decisão do governador Rui Costa (PT) de liberar mais R$ 291 milhões ao sistema de Justiça fez com o que os orçamentos do TJ-BA e do MP-BA superassem, por exemplo, as verbas destinadas em 2021 a Ciência e Tecnologia (R$ 87 milhões), Cultura (R$ 167 milhões) e Habitação (R$ 50 milhões).

No ano passado, a LOA deu a Costa a possibilidade de remanejar até 30% do orçamento sem a necessidade de pedir nova aprovação à Assembleia. Em geral, essa brecha varia de 17% (caso de São Paulo) a 30%, e é aprovada pelos deputados ao debater as LOAs. Costa foi anunciado na semana passada pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva como o próximo ministro da Casa Civil.

Mas foi o governo de São Paulo, gerido por João Doria (PSDB) em 2021, que puxou a lista de gastos extras. Foram R$ 546 milhões em créditos adicionais, a maior parte para o MP. Os repasses compuseram um orçamento já elevado do sistema de Justiça paulista e que, mesmo durante a pandemia, só cresceu – ano passado, a alta no orçamento do TJ-SP foi de 7% em relação a 2020, alcançando R$ 10 bilhões.

Prédio do Ministério Público em São Paulo; o governo gerido por João Doria em 2021 puxou a lista de gastos extras com R$ 546 milhões em créditos adicionais, a maior parte para o MP.
Prédio do Ministério Público em São Paulo; o governo gerido por João Doria em 2021 puxou a lista de gastos extras com R$ 546 milhões em créditos adicionais, a maior parte para o MP. Foto: MPSP/Divulgação

A cifra superou a soma reservada para custeio e investimento de dez secretarias estaduais paulistas, entre elas Gestão Ambiental (R$ 2,3 bilhões), Habitação (R$ 2,2 bilhões) e Assistência Social (R$ 1,2 bilhão). Também foi mais alta que toda a estrutura financeira da USP e da Unicamp em 2021, as maiores universidades estaduais, cujos orçamentos somaram juntos R$ 8 bilhões.

Em todos os casos apontados no estudo, os subsídios e salários dos TJs ainda superaram os vencimentos somados das quatro secretarias estaduais de saúde. Em São Paulo, por exemplo, a folha de pessoal é de R$ 5,7 bilhões ao ano.

Controle

A diretora executiva da Justa, Luciana Zaffalon, considera que o pleito por cada vez mais créditos ao Judiciário faz parte de um discurso de gestão, na contramão do interesse público, e com consequências políticas. “Os resultados da nossa análise tornam difícil refutar a suspeita de que haja uma negociação política que leva a uma rotina de neutralização da independência judicial”, disse.

De acordo com Luciana, as mesmas instituições que pleiteiam créditos adicionais atendem a pedidos dos governos estaduais para impedir novas despesas, como no caso de compra de medicamentos ou de abertura de leitos de UTI. “Há um contrassenso. Como você pode admitir que o mesmo sujeito que está suspendendo a garantia de direitos por zelo com a economia pública receba essa quantidade de créditos adicionais?”

“Os resultados da nossa análise tornam difícil refutar a suspeita de que haja uma negociação política que leva a uma rotina de neutralização da independência judicial”

Luciana Zaffalon, diretora executiva da Justa

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O especialista em Direito Público Adib Kassouf Sad defende a autonomia do Poder Judiciário no que diz respeito ao planejamento orçamentário, para que se evite justamente que a instituição fique com o “pires na mão”. “Não me parece algo muito republicano, ainda mais quando sabemos que o Judiciário é responsável por averiguar irregularidades dos demais Poderes”, disse.

Já o cientista político Rafael Cortez ressalta que decisões do tipo deveriam passar pelo Legislativo para dar publicidade ao processo. “Me parece que muitas vezes a questão de definição orçamentária para salário é feita de uma maneira distanciada. Há um momento em que os Poderes acabam fazendo um certo conluio para isso ficar escondido do controle público. O processo decisório não é muito feito à luz do jogo democrático”, afirmou.

Cortez ainda chama atenção para o “timming” dos repasses extras, em meio a debates de ajustes fiscais no País. “O processo decisório, quando envolve ajustes de salário, quase sempre consegue ser feito apartado de uma discussão pública mais ampla e isso ajuda a criar uma percepção de afastamento, de crise de representatividade. Ou, de que alguma maneira, a despeito da separação formal, os membros que ocupam os diferentes Poderes acabam criando uma ‘casta’”, afirmou.

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Previsão

O TJ-SP contestou os valores do estudo. O órgão argumentou que R$ 103,5 milhões – e não R$ 218 milhões – foram abertos em créditos adicionais em 2021, sendo R$ 36 milhões para reposição de despesas com pessoal. “Todos os demais créditos foram com oferecimento de receita do próprio TJ-SP, sem aporte de recursos novos, apenas trocando uma destinação por outra”, afirmou, em nota.

O governo de São Paulo, por sua vez, não negou os extras. “O Poder Executivo atende os pleitos do Poder Judiciário quando é possível realocar verbas já previstas no orçamento, sem acréscimo no gasto total da administração pública”, informou, em nota.

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Da mesma forma, o TJ-PR negou que tenha recebido recursos complementares no ano passado. “Recebemos apenas os valores previstos nas leis orçamentárias e que transitaram por todas as etapas legislativas”, afirmou. A reportagem não teve resposta do gestão Ratinho Júnior (PSD).

Já o governo da Bahia, assim como o governo paulista, defendeu a concessão de créditos suplementares ao Poder Judiciário desde que condicionados à disponibilidade de caixa.

Em resposta aos questionamentos levantados pelos tribunais de São Paulo e do Paraná, a Justa ressaltou que as informações foram obtidas nos respectivos portais da transparência. “No caso de São Paulo, as despesas previstas para pessoal do TJ eram de R$ 7 bilhões na Lei Orçamentária e houve acréscimo de R$ 218 milhões. No Paraná, o valor acrescido foi de R$ 103 milhões”, afirmou a entidade. As demais instituições não se manifestaram, assim como o governo do Tocantins.

LULA E A ESQUERDA JURÁSSICA

 

O Brasil de 2023 é muito diferente do de 2003. Se Lula precisou ser pragmático no 1.º mandato, distanciando-se da esquerda retrógrada, esse movimento é agora ainda mais necessário

Por Notas & Informações – Jornal Estadão

Em 2003, ao assumir pela primeira vez a Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva precisou ser pragmático na condução do governo, afastando e ignorando velhas bandeiras da esquerda. A atitude realista de Lula – que se manifestou em várias áreas, especialmente na política econômica – foi fundamental para os resultados obtidos em seu primeiro mandato. Sem responsabilidade fiscal e sem a reforma da Previdência de 2003 articulada pelo governo do PT – para citar apenas dois tópicos –, o desempenho do primeiro governo Lula teria sido inteiramente diferente.

Agora, 20 anos depois, é de reconhecer que o País a ser governado por Lula está ainda mais incompatível com os dogmas e práticas de uma esquerda jurássica: inchaço da máquina pública, desleixo com a inflação, economia moldada pela estatização, hostilidade à atividade empresarial, especialmente ao agronegócio, submissão a um sindicalismo atrasado e ao corporativismo de setores do funcionalismo público. Se, em 2003, o Brasil não tinha nada a ganhar com essa compreensão asfixiante de sociedade e de Estado, agora é que precisa dela menos ainda.

Ao voltar ao Palácio do Planalto 20 anos depois da posse de seu primeiro mandato, Lula encontrará um país diferente. Certamente, há muitos desafios que permanecem: a pobreza e a miséria, as desigualdades sociais, a baixa qualidade da oferta educativa para tantas crianças e jovens, o racismo em suas diversas modalidades e expressões, problemas de infraestrutura, limitações da rede pública de saúde, entraves ao crescimento econômico, entre outros pontos. Muita coisa foi feita nessas duas décadas, houve avanços significativos em algumas áreas, mas também se observam retrocessos, como a volta da fome, e problemas que ainda estão longe de ser resolvidos satisfatoriamente, como a falta de saneamento básico para muitas famílias.

De toda forma, o Brasil de 2023 é muito diferente daquele de 2003. Basta pensar, por exemplo, no atual agronegócio e em sua relevância para a economia brasileira. O desenvolvimento econômico do campo produziu mudanças sociais importantes: novas situações de vida, novas dinâmicas sociais, novas demandas políticas. Até agora, a esquerda mostrou-se alheia a tudo isso, como se o campo não fizesse parte de seu horizonte – como se fosse outro país.

A grande questão é que, na Presidência da República, Lula não pode ignorar essa nova realidade social e econômica. E aqui a defasagem é gritante. Ao longo dessas duas décadas, a esquerda não mudou sua visão sobre o campo, não tendo produzido nenhuma proposta séria de política pública para o setor. O movimento parecia justamente o oposto. Além de não ter afinidade política com o agronegócio, o PT tratou muitas vezes com desdém e hostilidade quem empreende no campo.

O anacronismo de parte da esquerda também é patente no que se refere às relações trabalhistas. Durante a campanha eleitoral, em vez de apresentar uma proposta minimamente articulada sobre o mundo contemporâneo do trabalho, esquerdistas pareciam estar pregando para funcionários sindicalizados dos anos 60 do século passado. Em vez de apresentar soluções para as questões reais que afligem o trabalhador brasileiro, o PT falava em revogar a reforma trabalhista de 2017, aquela que, entre outros avanços, extinguiu o imposto sindical.

Mesmo nas áreas em que continua havendo grandes deficiências, como educação e saúde, os desafios agora são em boa medida diferentes dos de duas décadas atrás. A população mudou, envelheceu. Não há nenhum tempo a perder. A educação das novas gerações é ainda mais decisiva. Novas políticas públicas foram implementadas, e mais do que nunca é preciso aproveitar o que deu certo.

Verifica-se também outro panorama internacional. A visão geopolítica da guerra fria, tão cara à esquerda, está ainda mais ultrapassada, ainda mais distante dos interesses nacionais.

Se Lula quer governar para o Brasil real, seu terceiro mandato precisará ser ainda mais pragmático. Não é uma questão de implicância com a esquerda. Parte dela simplesmente parou no tempo.

COISAS ESSENCIAIS PARA O SEU NEGÓCIO

 

Michael Aboud, empresário e pastor, explica como essas 3 coisas unidas fazem com que seu negócio tenha sucesso.

O funcionamento harmonioso de um negócio é a preocupação de todo bom empreendedor ou empresário. Apesar de existir uma série de fatores que determinam o sucesso de uma empresa, existem três coisas que são essenciais para que o funcionamento permaneça funcional e para que se solucione um problema.

Quem nos explica mais sobre cada item é Michael Aboud, teólogo, pastor da igreja Embaixada e especialista em alavancagem empresarial. “Funções, processos e pessoas. Isso em qualquer empresa, em qualquer organização. Se ela colocar isso funcionando, ela sempre vai ter resultado positivo.”, explica.

Funções

O objetivo das funções é esclarecer as atividades realizadas e alinhar as expectativas dos profissionais de determinado cargo. Além disso, uma descrição completa e detalhada do cargo pode ajudar a não acontecerem desvios de cargo. A função não tem defeito. “Seja secretária, executiva, diretora, etc. A função não tem problema. Então, se você tem algum problema, ele pode estar na pessoa ou no processo”, completa.

Pessoas

É preciso que o empresário saiba lidar e contratar as pessoas certas para as funções certas. “Essas pessoas desenvolvem os processos ou a organização já tem um processo e elas o seguem”, explica Aboud. As pessoas são o coração de um negócio: no fim das contas, são elas que gerenciam, comandam, executam, controlam atividades e processos e também, são pessoas que consomem os produtos ou serviços.

Processo

Quando der um problema, você já sabe onde ele vai estar: no processo. Basta mudar o processo e se o problema continuar, é preciso mudar a pessoa. “Troque a pessoa por uma que se encaixe com o perfil da função e saiba seguir o processo. Assim, nunca terá um problema sem solução na sua empresa”, finaliza o empresário. A importância da gestão de processos influencia o nível de competitividade no mercado, já que, uma empresa capaz de se organizar internamente, consegue identificar oportunidades de melhoria mais facilmente e de forma mais eficiente.

Falar sobre um bom negócio pode se tornar um assunto abstrato, uma vez que o conceito de sucesso é pessoal. Apesar disso, pensar em uma empresa saudável a partir dessas características é um fator relevante para dar o pontapé inicial. É como diz a frase do escritor Peter Drucker “Onde quer que você veja um negócio de sucesso, pode acreditar que ali um houve um dia uma decisão corajosa”.

Por fim, é importante ressaltar que existem outras características de um bom negócio, no entanto, essas são extremamente cruciais para você começar a se organizar. Para conhecer essas e outras dicas sobre o mundo empresarial, siga @michaelaboud no Instagram e acompanhe as postagens diárias.

A importância do bom site da Valeon para o seu negócio

Moysés Peruhype Carlech

Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.

De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as primeiras letras do alfabeto.

As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros recursos, ele pesquisa por informações na internet.

O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24 horas por dia.  Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente, com identidade para ser reconhecida na internet. 

Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o produto ou a empresa procurada.

A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

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Moysés Peruhype Carlech

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Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

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domingo, 11 de dezembro de 2022

BOLSONARO APARECE EM PÚBLICO APÓS AS ELEIÇÕES

 

Bolsonaro rompe o silêncio após derrota para Lula

História por AFP 

Após 40 dias, o presidente Jair Bolsonaro rompeu o silêncio na sexta-feira (9) e disse que a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais “dói na alma”.

O presidente Jair Bolsonaro (C) durante cerimônia de graduação de cadetes na Academia Militar das Agulhas Negras em Resende, estado do Rio de Janeiro, em 26 de novembro de 2022© TÉRCIO TEIXEIRA

‘Dói na alma’: Bolsonaro rompe o silêncio após derrota para Lula© Marie HOSPITAL

“Estou há praticamente 40 dias calado. Dói, dói na alma. Sempre fui uma pessoa feliz no meio de vocês, mesmo arriscando a minha vida no meio do povo”, disse Bolsonaro ao falar a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília.

“Alguns falam do meu silêncio. Há poucas semanas, se eu saísse aqui e desse bom dia, tudo seria deturpado, tudo seria distorcido”, justificou.

O presidente permaneceu em silêncio e quase sem agenda pública depois que Lula venceu o segundo turno, em 30 de outubro, por uma estreita margem: 50,9% a 49,1%. 

Desde então, Bolsonaro participou de seu primeiro evento oficial em 26 de novembro em uma academia militar.

Após a derrota, milhares de apoiadores bloquearam rodovias e protestaram em frente a quartéis militares, pedindo uma intervenção das Forças Armadas para impedir a posse de Lula, em 1º de janeiro.

Bolsonaro considerou nesta sexta que “as Forças Armadas são essenciais em qualquer país do mundo  (…), são o último obstáculo para o socialismo”. 

O presidente disse, ainda, que “é o povo quem decide o destino”. 

“Quem decide o meu futuro, para onde eu vou, são vocês. Quem decide para onde vão as Forças Armadas são vocês”, acrescentou, destacando que “vivemos um momento crucial, uma encruzilhada”.

Enquanto avança a transição, Lula anunciou os cinco primeiros ministros de seu gabinete: Fernando Haddad para a Fazenda, Rui Costa para a Casa Civil, Flávio Dino para a Justiça e Segurança Pública, José Múcio Monteiro para a Defesa e Mauro Vieira para as Relações Exteriores.  

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