quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

DISCUSSÃO DO ORÇAMENTO SECRETO NO STF E NO CONGRESSO

 

Congresso articula projeto para mudar regras do orçamento secreto na véspera do julgamento do STF

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Por Daniel Weterman – Jornal Estadão

Lira negocia com aliados apresentação de projeto para distribuir verbas de forma proporcional entre parlamentares e carimbar parte dos recursos para saúde e assistência social; esquema do orçamento secreto foi revelado pelo Estadão

BRASÍLIA – Líderes do Congresso preparam a apresentação de um projeto de resolução para mudar as regras do orçamento secreto e evitar que o esquema seja considerado inconstitucional e derrubado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A presidente do STF, ministra Rosa Weber, marcou para esta quarta-feira, 7, o julgamento de ações que questionam o pagamento das emendas secretas, reveladas pelo Estadão, para compra de apoio político pelo governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional.

Deputados e senadores querem manter o mecanismo em 2023. O projeto de Orçamento do próximo ano reserva R$ 19,4 bilhões para essas emendas. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negocia a formação de uma base no Congresso e já foi avisado de que, sem o orçamento secreto, dificilmente tomará posse com um clima favorável na Câmara e no Senado.

Uma minuta foi preparada para tentar convencer ministros do STF a aceitarem a manutenção do orçamento secreto sob novas regras. A proposta distribui os recursos entre bancadas e parlamentares proporcionalmente ao tamanho dos partidos na Câmara e no Senado. Além disso, carimba a metade das verbas para saúde e assistência social.

Atualmente, a distribuição fica sob controle dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conforme os acordos feitos internamente e sem transparência, definindo os parlamentares que serão privilegiados. O governo, por sua vez, controla os pagamentos liberando o dinheiro em troca de apoio político no Legislativo.

Na prática funciona assim: o deputado pede ao governo para enviar dinheiro a uma prefeitura de um aliado e determina o que deve ser comprado com o valor sem qualquer estudo que indique que a cidade realmente precisa daquele bem público. Como mostrou o Estadão, o bem é comprado com sobrepreço, razão pela qual os políticos têm interesse em esconder que estão por trás dessa compra. Assim, cidades brasileiras receberam até quatro caminhões de lixo superpotentes sem ter sequer produção suficiente de resíduos para enchê-los ou qualquer política pública de descarte.

No ano passado, o Congresso aprovou uma proposta para fixar as emendas secretas no Orçamento da União, autorizando os recursos com valor equivalente à soma das emendas impositivas, estas autorizadas pela Constituição, o que garantiu R$ 19,4 bilhões para o ano que vem. As verbas continuaram a ser pagas sem que o nome de todos os parlamentares padrinhos das emendas sejam divulgados.

Agora, um novo projeto é articulado na Câmara e no Senado para manter o esquema, sob o pretexto de dar transparência às emendas e aprimorar as regras.

O assunto foi discutido em uma reunião fechada entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Celso Sabino (União-PA), o relator do Orçamento de 2022, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), e o relator do Orçamento de 2023, Marcelo Castro (MDB-PI), na manhã desta segunda-feira, 5, na residência oficial de Lira.

A distribuição proporcional é uma demanda de deputados e senadores para manter o orçamento secreto. A proposta foi citada pelo líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA), aliado de Lira, em entrevista ao Estadão em outubro. Na ocasião, o deputado disse que, se o Supremo derrubasse as emendas, o Congresso iria cortar o Orçamento do STF, que depende da aprovação dos palamentares.

Lira escalou uma tropa de choque na Câmara, que inclui líderes do Centrão, para defender o orçamento secreto e a prerrogativa de parlamentares definirem para onde vão os recursos da União. “E quem faz o orçamento do STF? Aí ele vai tirar o orçamento da gente e a gente vai aceitar? Se tirar o nosso, a gente tira o deles”, disse Elmar na entrevista.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva prometeu revogar o orçamento secreto durante a campanha eleitoral, mas recuou nas críticas e passou a negociar a manutenção dos pagamentos em 2023, em troca da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição e da formação de base no Congresso a partir de janeiro. Durante a campanha, Lula classificou o esquema como “vergonhoso”.

Lula e a presidente do STF, Rosa Weber, durante audiência do presidente eleito com ministros da Corte logo após o segundo turno das eleições de 2022.
Lula e a presidente do STF, Rosa Weber, durante audiência do presidente eleito com ministros da Corte logo após o segundo turno das eleições de 2022. Foto: Nelson Jr./STF – 9/11/2022

Plano B

O plano B de dirigentes do Congresso, se os ministros do STF não se convencerem, é usar a PEC da Transição, apresentada por Lula para aumentar as despesas em 2023, e incluir esse mecanismo de forma definitiva na Constituição.

Ao incluir o modelo na Constituição, as emendas de relator, que recebem o carimbo de RP9 e formam a base do orçamento secreto, receberiam status constitucional para irrigar verbas de interesse dos deputados e senadores.

Além do status constitucional, o Centrão ameaça tornar a liberação impositiva, ou seja, obrigando o governo a pagar os recursos sem cortes, como acontece hoje com as emendas individuais e de bancada. O líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), defendeu a medida em entrevista ao Estadão em novembro.

O Congresso preparou ainda outro plano para garantir os recursos se o Supremo derrubar o mecanismo no julgamento. É transferir a verba para as emendas de comissão, indicadas por cada comissão permanente da Câmara e do Senado, como Saúde, Educação e Infraestrutura, e carimbada com o código RP8.

Nas emendas de comissão, há regras mais rígidas para inclusão no Orçamento, como necessidade de bancar despesas de caráter nacional, alinhadas com as políticas públicas de cada área e aprovação pelos membros de cada colegiado no Congresso.

Ainda assim, os recursos podem atender solicitações individuais de deputados e senadores, como acontece hoje com o orçamento secreto, o que manteria o esquema.

“Como eu não vou mais poder fazer emendas de relator, se o Supremo proibir, eu vou utilizar esse valor em algum lugar e muito provavelmente será em emenda de comissão”, disse o relator do Orçamento de 2023, Marcelo Castro, ao Estadão.

OS BRASILEIROS UTILIZAM OS MARKETPLACES COMO PRINCIPAL PLATAFORMNA DE COMPRAS

 

Elcio De Marco – BR Machine

Uma aposta assertiva já que 85% dos consumidores brasileiros utilizam os marketplaces como principal plataforma de compras

As lojas virtuais já fazem parte do cotidiano da maioria das pessoas. Bastam alguns clicks para que produtos nacionais ou internacionais cheguem até o consumidor de forma rápida e prática. Com tantas facilidades, a adaptação da população foi rápida.

Tanto, que um estudo feito recentemente pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), mostra que 85% dos consumidores utilizam os marketplaces como principal plataforma de compras online. Entre os motivos para essa preferência pelo e-commerce, 60% disseram “que é mais fácil, prático e conveniente”, seguido por 55% que acreditam “ter uma escolha mais ampla de itens”.

Diante deste cenário, muitas empresas sentiram a necessidade de migrar suas lojas para o meio digital e de utilizar a tecnologia a favor de seus negócios. Esse é o caso da empresa BR Machine, que há 13 anos atua no mercado de equipamentos de captura de pelúcias e acaba de abrir uma e-commerce da marca.

Líder nacional no segmento que atua, a empresa estava tradicionalmente presente de forma física em mais de 250 shoppings e redes de varejo por todo país. Mas agora com a migração para o ambiente virtual, será possível conectar a indústria, varejo e consumidor final, criando assim um canal adicional e direto de vendas, oferecendo uma nova opção para quem desejar adquirir as pelúcias da marca.

De acordo com Elcio De Marco, um dos gestores que está à frente desse novo segmento na empresa, inovar e modernizar são princípios básicos de toda empresa que busca crescer no mercado que atua. Por isso, a inserção no segmento de e-commerce já era estudado e planejado pela empresa há algum tempo. “Observamos que este modelo poderá atender demandas não somente do nosso atual consumidor, como abrir possibilidades com um novo público, que passará a conhecer nossa marca, nossos produtos e diferenciais.”

O e-commerce da empresa começou a operar na hora certa. Dados do The Global Payments Report 2022 mostram que o comércio online no Brasil vai crescer 95% até 2025, chegando a R$ 400 bilhões em valor de transação. A BR Machine entrou neste mercado com um catálogo de mais de 200 modelos de pelúcias pequenas, grandes e médias, além da nova coleção de natal. “Como estratégia neste início de operação, oferecemos um desconto promocional de 20% em toda a loja até o final do ano. Além disso, nosso cuidado está em oferecer um produto original, oficial, novo, seguro e portanto exclusivo, que vem direto da fábrica ao cliente”, salienta Elcio.

O que é marketplace e por que investir nessa plataforma

ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech

Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele funciona na compra e venda de produtos.

Afinal, o que é marketplace?

O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.

Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.

Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento unificado.

Os principais marketplaces do Brasil

A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto

No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.

Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas, Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C, estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.

Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através de sua divulgação online.

Como escolher o marketplace ideal para sua loja

Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja, definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de decidir onde incluir sua marca:

Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará uma comissão maior.

Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.

Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.

Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.

Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para competir com os ofertados por elas.

Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.

Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já cadastradas.

Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.

Vantagens do marketplace

A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.

Para o consumidor

Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;

Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.

Para o lojista

Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;

Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na abertura de uma loja física ou online.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Para o Marketplace

Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;

Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo para fidelizar clientes.

Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que realizamos.

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

RELATÓRIO PRELIMINAR DAS EQUIPES DO NOVO GOVERNO

 


O que grupos técnicos já sugeriram a Lula e quando fica pronto o relatório final da transição
Por
Wesley Oliveira – Gazeta do Povo
Brasília

Os coordenadores do GT de Desenvolvimento Regional, Leandro Grass, Camilo Santana, Aloízio Mercadante e Randolfe Rodrigues, durante coletiva


Os coordenadores do GT de Desenvolvimento Regional, Leandro Grass, Camilo Santana, Aloízio Mercadante e Randolfe Rodrigues| Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Pouco mais de um mês após a instalação do governo de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os grupos temáticos (GT) começaram a divulgar as primeiras avaliações preliminares sobre diversas áreas. Os relatórios têm como objetivo identificar possíveis problemas, verificar os projetos em andamento e apresentar sugestões para mudanças nas estruturas governamentais e até revogação de atos e portarias. A transição vetou a divulgação completa das avaliações sob a justificativa de que os documentos contêm informações sensíveis repassadas por ministérios e órgãos de controle.

A expectativa é de que no próximo domingo (11) seja feita a entrega do relatório final de cada grupo setorial para a coordenação da transição. Além de um panorama definitivo da situação atual do governo, o plano é apresentar sugestões de propostas para execução nos primeiros 100 dias do governo Lula.

“Vamos fazer um documento organizando o cenário de diagnóstico, as emergências orçamentárias. Elas são muitas. Cada vez que a gente vem aqui tem uma emergência”, disse o coordenador dos grupos da transição, Aloizio Mercadante.

Ainda de acordo com ele, os grupos técnicos de alguns setores estão enfrentando maiores dificuldades, pois alguns ministérios do governo Bolsonaro estariam dificultando o acesso às informações. “Tem sido desigual o relacionamento com os ministérios”, afirmou.

Saúde vai propor revogação de decretos
Considerado um dos grupos temáticos mais sensíveis da transição, o GT da Saúde apresentou recentemente uma série de medidas que serão tomadas pelo novo governo Lula. A expectativa, segundo integrantes da transição, é de que haja um “revogaço” em atos relacionados à saúde da mulher e à saúde mental.

Entre as sugestões, o GT da Saúde propõe acabar com decretos que, na avaliação dos integrantes da transição, dificultam o acesso ao aborto em situações já previstas em lei. Entre elas, uma portaria editada em 2020 que obriga os médicos a avisarem a polícia ao atender vítimas de estupro que desejam realizar um aborto legal.

Além disso, o grupo informou que não recebeu por parte do Ministério da Saúde informações sobre o estoque de medicamentos e vacinas para Covid-19 e outras doenças. “Não é possível esperar até 1º de janeiro. Medidas precisam ser tomadas agora. É uma desorganização total. O ministério distribui as doses, mas não sabe onde elas estão nem o prazo de validade”, disse o sanitarista Arthur Chioro, ex-ministro da Saúde e integrante do GT.

Para abastecer o GT da Saúde de informações, o ministro Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou que a Corte fizesse um levantamento sobre os estoques de medicamentos e vacinas em todos os estados. O documento entregue pela Corte informa que faltam recursos para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Com isso, o senador Humberto Costa (PT-PE), coordenador do grupo da Saúde, informou que é necessário suplementar o orçamento em pelo menos R$ 22,7 bilhões para 2023. De acordo com Costa, o dinheiro depende da aprovação da PEC fura-teto.

Educação pode rever o programa que criou as escolas cívico-militares 
Em outra frente, a GT da Educação elencou a recomposição das verbas para a merenda e o transporte escolar como ação emergencial para o novo governo. Havia a expectativa de que o grupo fizesse uma apresentação preliminar do relatório com as prioridades do setor, mas a divulgação acabou sendo adiada pela coordenação da transição.

Membros do grupo, no entanto, já indicam que o orçamento desenhado para 2023 e entregue ao Congresso Nacional pelo governo Bolsonaro “não é capaz de recompor essas questões”. A expectativa é de que o grupo defenda a ampliação de verbas para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e a recomposição do orçamento de universidades e institutos federais.

Outro ponto discutido pelo grupo é a possibilidade de rever decretos que permitiram a criação das escolas cívico-militares. Com o programa, militares da reserva passaram a atuar no apoio à gestão escolar e educacional de alunos dos ensinos fundamental e médio, ao passo que professores e demais profissionais da educação ficaram responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico. Entre 2019 e 2021, 127 escolas em todo o país adotaram esse modelo e outras 75 começaram o processo de adesão neste ano.

Esse modelo educacional, no entanto, é criticado por integrantes do grupo técnico da Educação. Para eles, o método não é eficaz, sobretudo por uma suposta falta de formação adequada dos militares escalados para atuar nas escolas.

Desenvolvimento Regional não tem verbas para emergência em Defesa Civil
O GT do Desenvolvimento Regional afirmou em seu relatório preliminar sobre a falta de orçamento para Defesa Civil e obras emergenciais contra enchentes, que costumam ocorrer no início do ano. De acordo com o GT, a principal preocupação está na área de emergências hídricas, especialmente com a probabilidade de enchentes de verão que costumam ocorrer em diferentes pontos do país.

“Para acionamento da Defesa Civil em janeiro, não temos nenhuma dotação orçamentária. Para dizer que não tem dotação orçamentária para Defesa Civil e contenção de encostas, ela é de R$ 2 milhões, insuficiente para uma enchente em uma cidade do interior do país”, disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), coordenador do grupo.

De acordo com ele, será preciso um diálogo com o Congresso Nacional para que recursos sejam realocados para esse setor. Randolfe alega que os recursos da pasta foram fragmentados nas chamadas emendas de relator, também chamado de orçamento secreto, desestruturando as ações da área de Desenvolvimento Regional.

“Precisamos dialogar com o Parlamento, e com o relator do orçamento. Em princípio, talvez nem seja necessário margem na PEC da transição. Temos dinheiro. O dinheiro está deslocado, não está alocado no que é função discricionária e funções centrais da União, nos fundos constitucionais, nas obras hídricas, obras de revitalização, na política habitacional. Precisamos fazer realocações orçamentárias nessas áreas”, explicou.

Desenvolvimento Social fala em acionar Bolsonaro por abuso de poder com o Auxílio Brasil 
Já o grupo do Desenvolvimento Social, responsável pelas discussões sobre programas de distribuição de renda, diz ter detectado indícios de abuso de poder econômico durante as eleições por meio do Auxílio Brasil. Com isso, o GT pretende acionar Bolsonaro em diversas instâncias e órgãos de fiscalização, como Ministério Público, Tribunal de Contas da União e Controladoria-Geral da União.

Segundo a equipe de Lula, Bolsonaro incluiu 2,5 milhões de pessoas pouco antes da eleição no programa. Esses benefícios deverão passar por revisão e, se irregulares, serem retirados pelo futuro governo. A partir de 2023 o Auxílio Brasil vai voltar a se chamar Bolsa Família.

“[Vamos] chegar a uma relação [de casos], e a denúncia estaremos encaminhando para Ministério Público, CGU, Justiça Eleitoral e para as autoridades cabíveis. O processo pode gerar inclusive inelegibilidade de algumas autoridades públicas se comprovar que elas tinham relação direta ou tinham fim eleitoreiro”, afirmou a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Ainda de acordo com o grupo, houve um esvaziamento de políticas de cisternas, distribuição de cestas básicas e de acolhimento de pessoas vulneráveis em centros de referência. “Nós de fato encontramos uma situação de absoluta calamidade e desespero”, afirmou a ex-ministra Márcia Lopes.


Desenvolvimento Agrário quer orçamento de R$ 5 bi para eventual ministério 
O núcleo de Desenvolvimento Agrário da equipe de transição de governo defendeu em seu relatório preliminar a recriação de um ministério para a área com orçamento de até R$ 5 bilhões para 2023. “Serão três grandes desafios: recompor o orçamento de programas que foram esvaziados, enfrentar a inflação de alimentos, por meio do aumento da oferta, e combater a fome, que atinge 33 milhões de brasileiros”, afirma o deputado Pedro Uczai (PT-SC), coordenador do grupo.

Segundo o relatório, a pasta teria secretarias para tratar de temas como agricultura familiar, agroecologia e cooperativismo solidário. A recriação da pasta, no entanto, tem forte oposição do grupo técnico da Agricultura.

Agricultura defende ampliação das linhas de crédito para os produtores 
Numa tentativa de reaproximação de Lula com o agronegócio, o GT que trata da Agricultura no governo de transição tem ouvido integrantes do setor para entregar as demandas ao presidente eleito.

“Tivemos, felizmente, a participação de 99% das entidades de classe, só a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, a CNA, não esteve presente, mas todas estão participando”, disse a senadora Kátia Abreu (PP-TO), uma das coordenadoras do grupo. A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) também não compareceu.

Entre as propostas, o GT já defendeu que o novo governo faça uma redução de taxas de juros do Pronaf (agricultura familiar), Pronamp (médios) e Inovagro (financiamento de programas de inovação e qualificação profissional). Propôs ainda a criação de linhas de crédito para produtores comprometidos com metas de recuperação ambientais; a redução de juros a produtores que promovem produção com baixa emissão de carbono e a redução de taxas para financiamento de tratores e colheitadeiras.

Meio Ambiente quer a revogação de decretos feitos por Bolsonaro 
Outro tema considerado prioritário para o novo governo, o grupo do meio ambiente propôs uma série de revogações de decretos assinados por Bolsonaro ao longo dos últimos anos. O GT defende, por exemplo, a suspensão de portarias do Ibama que, na avaliação da transição, dificultam a fiscalização e a aplicação de multas pelos agentes ambientais.

“A tarefa não é pequena. Medidas imediatas: fortalecer o Ibama. Segundo a revogação de decretos. Alguns são os que impedem aplicações de multas. Outros impedem a fiscalização de madeiras”, disse o ex-ministro Carlos Minc.

O grupo pediu ainda a revisão do programa “Adote um Parque”, que foi lançado pelo ex-ministro Ricardo Salles, como forma de retirar unidades de conservação ambiental e repassá-las para a iniciativa privada. Também pediu a reativação do Fundo Amazônico e a recomposição do conselho do fundo com representantes da sociedade civil.

Minas e Energia quer revisar política de preços da Petrobras 
Defendida por Lula, a revisão da política de preços da Petrobras foi elencada como prioridade pelo GT de Minas e Energia. O grupo é contra o modelo atual de precificação dos combustíveis, em que a estatal adota a paridade com o mercado internacional em dólar e sujeito a flutuações.

O grupo pretende ainda rever o plano de venda de ativos da Petrobras. Em outra frente, o grupo quer cancelar projetos de usinas térmicas que foram incluídas em texto “jabuti” na lei de privatização da Eletrobras. Os aliados de Lula defendem ainda a suspensão da proposta para construção da rede de gasodutos (Brasduto).

Decretos sobre armas devem ser revogados pela Segurança Pública 
Outra promessa de campanha de Lula, a revogação de decretos e portarias que facilitaram a compra e o acesso às armas também será proposta pelo GT da Segurança Pública. A expectativa é de que o grupo proponha, dentro de um programa de desarmamento, a possibilidade de a União comprar as armas de quem tiver em quantidade acima do permitido por lei.

“Temos o tema das armas que vamos debater intensamente, sobretudo as regras de transição entre o regime vigente e o novo regime. Vamos fazer um debate a respeito das armas longas para ver exatamente o gradualismo que haverá na adequação entre o regime novo, que põe fim ao ‘liberou geral’, e o regime ainda vigente que permite, infelizmente, a formação dos arsenais privados”, defendeu o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), coordenador do grupo.

O GT defende ainda a criação de uma diretoria, dentro da Polícia Federal, para tratar de Crime Ambientais. O foco dessa atuação será na Amazônia. O relatório do grupo diz também que foi detectado uma redução no orçamento do serviço de monitoramento e proteção das fronteiras, além do combate do crime organizado pelo governo Bolsonaro.

Trabalho sugere retirada da reforma administrativa do Congresso
O Grupo Técnico do Trabalho na transição irá sugerir a retirada da proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma administrativa em tramitação no Congresso. A proposta já foi aprovada em comissão especial da Câmara, mas a ideia do GT é criar uma comissão que trate do assunto pelo novo governo.

O grupo defende ainda a separação da área em dois ministérios: Trabalho e Emprego, e Previdência. Será proposto ainda a retirada, no Congresso Nacional, do projeto de lei que trata da carteira verde amarela, além da instituição de uma comissão para discutir a possibilidade de mudanças de algumas regras trabalhistas.

“Não tem [no grupo] aquela ideia de um revogaço da reforma trabalhista. É uma revisão de pontos, ver o que está funcionando, o que não está, o que precisa ser recolocado”, explicou o deputado Rogério Correia (PT-MG).

GT quer pasta exclusiva para as mulheres 
O grupo técnico das Mulheres na transição irá propor que o novo governo priorize dois temas para enfrentamento: violência doméstica e violência política contra as mulheres. Além disso, o grupo defendeu a recriação do Ministério das Mulheres, separado dos Direitos Humanos.

De acordo com a avaliação do GT, o atual governo promoveu um desmonte orçamentário no setor, colocando em risco, por exemplo, o funcionamento da Central de Atendimento à Mulher, canal dedicado a atender vítimas de violência doméstica. “Houve um desmonte incalculável no âmbito das políticas públicas, no âmbito orçamentário e da mudança de concepção de mulher para família. Isso tem vários decretos que confirmam”, disse a ex-ministra Eleonora Menicucci.

Sobre o orçamento da pasta, Eleonora não citou números, mas afirmou que “nós vamos propor a volta dos recursos que tínhamos”. Segundo a equipe do GT, o setor tem apenas R$ 23 milhões previstos no Orçamento de 2023, o que representa 10% do recurso alocado em 2015, ainda no governo de Dilma Rousseff.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/grupos-tecnicos-sugestoes-lula-relatorio-final-da-transicao/
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MOVIMENTO POLÍTICO FAZ O PIB DESACELERAR

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

Fábrica – indústria – produção – emprego – desemprego – maquinas – borracha – pneu – recapagem – recapadora – recapagem de pneus agricolas – pneus de caminhão – industria rodoviaria – mão de obra – Imagens de funcionários trabalhando na recapagem de pneus de trator e maquinas agricolas na Recapadora Taquarense na Cidade indústrial de Curitiba –


Indústria de transformação teve crescimento de 0,8% no terceiro trimestre,| Foto: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo/Arquivo

Sempre que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresce ou decresce, as variações na produção dos setores que compõem a estrutura produtiva são mostradas em primeiro lugar pela variação de sua expressão monetária. Num primeiro momento, a expressão monetária do PIB setorial, como também no PIB geral nacional, resulta da multiplicação das quantidades produzidas pelo nível de preços. A variação nominal pode decorrer apenas do movimento de preços, ou seja, pela inflação (quando os preços variam para cima) ou deflação (quando os preços variam para baixo). Também pode ocorrer um fenômeno curioso: o PIB monetário pode crescer num dado período em que o nível de emprego se reduz, e essa situação é explicada pela ocorrência simultânea de aumento dos preços dos bens e serviços combinado com queda nas quantidades produzidas.

A variação do PIB para cima ou para baixo por si só não explica com precisão o comportamento daquilo que mais interessa à sociedade: o crescimento do PIB pelo aumento das quantidades produzidas, que é a variável capaz de gerar empregos e aumento da renda. A comparação entre a variação do PIB real de um período com o PIB real de períodos anteriores exige que os dados sejam cotejados segundo os mesmos preços, ou seja, é necessário aplicar um deflator que exclua a inflação no período e permita comparar variação do PIB a preços iguais, chamados “preços constantes”.

Diante do resultado das eleições, as incertezas continuam e a desaceleração do crescimento econômico pode se prolongar por alguns meses

Essa questão técnica, ainda que às vezes ignorada por leigos em contabilidade econômica nacional e pela maioria da população, é necessária para avaliação do que é fundamental ao progresso material do país e à melhoria do padrão de renda e bem-estar social. Vale destacar que o verdadeiro desenvolvimento se dá pelo aumento do PIB real, a preços constantes, que é a única forma de aumentar o nível de emprego e o volume de bens e serviços à disposição da população.

Feita essa introdução, vale destacar que duas grandes variáveis macroeconômicas embutidas no desempenho do PIB são o nível de demanda pelos consumidores, de um lado, e o nível de investimentos privados feitos pelos empresários, governo e investidores, de outro lado. É nesse ponto que entram em cena os fatores psicológicos, políticos e econômicos que determinam as expectativas, as incertezas e os riscos por trás das decisões de consumo, de produção e de investimentos. Os dados sobre o desempenho do PIB no terceiro trimestre de 2022 informam crescimento de 0,4% em relação ao trimestre anterior, taxa essa que ficou abaixo das expectativas para esse período e configura desaceleração no ritmo de crescimento.


O crescimento de apenas 0,4% no terceiro trimestre resulta da média das taxas de variação dos setores que compõem o PIB, entre os quais estão a construção civil (+1,1%), os serviços (+1,1%), a formação bruta de capital fixo (+2,8%), a agropecuária (–0,9%) e a indústria de transformação (+0,8%). As variações dos diversos setores foram afetadas pelas incertezas provocadas pelo período eleitoral – pois a polarização entre os candidatos à Presidência que foram para o segundo turno dificultava as previsões sobre quem seria o vencedor – e pelo fato de Lula e Jair Bolsonaro terem propostas com diferenças revelantes em termos de modelo e de políticas econômicas, fazendo que os agentes econômicos (especialmente empresários estabelecidos, investidores nacionais, investidores estrangeiros e consumidores) diminuíssem suas atividades e suspendessem decisões de investimento e financiamento à espera do resultado da eleição. Investidores e consumidores são sensíveis a incertezas e aos riscos decorrentes – sobretudo o investidor estrangeiro, principalmente diante da dúvida sobre qual modelo econômico será adotado e quais políticas intervencionistas irão prevalecer.

Diante do resultado das eleições, as incertezas continuam e a desaceleração do crescimento econômico pode se prolongar por alguns meses, seja em decorrência de fatores reais, como problemas climáticos que afetam a produção agrícola, ou pelo desconhecimento quanto ao plano de governo e às medidas no campo da economia, já que durante a eleição nada ficou devidamente claro. Um aspecto importante está na taxa de crescimento da chamada “formação bruta de capital fixo”, que nada mais é que o conjunto de investimentos em infraestrutura e bens de capital destinados ao processo produtivo. Se o ambiente político e o ambiente institucional se mostrarem favoráveis e estimuladores da iniciativa empresarial, a expansão do capital fixo atua a favor de rápida recuperação do PIB e, por consequência, do nível de emprego, renda e impostos. Está nas mãos da classe política dirigente do país, sobretudo na Presidência da República e sua equipe, agir para que o país volte a crescer e melhorar as condições sociais. Por enquanto, as incertezas e a avaliação de riscos jogam contra o aumento dos investimentos e da atividade econômica em geral.


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NOCIVIDADE PARA O PAÍS

Dilemas conjugais
PESQUISA: O ex-presidiário ou o ministro?

Por
Paulo Polzonoff Jr. – Gazeta do Povo


Depois de uma discussão com minha mulher, pergunto aos leitores quem é o maior vilão do Brasil: Lula ou Alexandre de Moraes?| Foto:

Quem é mais nocivo para o Brasil?
Alexandre de Moraes
Lula
Para minha mulher.

Nem todo texto tem história, mas o de ontem tem. Depois de ler “É preciso amar Alexandre de Moraes”, minha mulher comentou daquele jeitão lá dela: “Ó, tudo bem que você precisava falar do amor misericordioso e tal. Mas chega de Alexandre de Moraes, tá? Dá um tempo porque esse cara é esquisito e você tá parecendo obcecado. Fala do Lula que é melhor”.

A tudo escutei com a devida atenção e parcimônia, para só então responder que não, benzinho, não estou obcecado por Alexandre de Moraes. “É só porque ele tá na boca do povo. Todo dia aprontando. Se bem que eu considero ele mais nocivo para o país do que o Lula”, emendei, usando pronome reto como se fosse oblíquo, só para provocar minha mulher.

A isso se seguiu uma longa discussão que mais uma vez (até quando?!) foi vencida pelo patriarcado com este argumento axiomático: “Os ímpetos autoritários do Lula, a estupidez econômica do PT e o furor progressista do PSOL poderiam ser contidos se a gente tivesse um STF minimamente decente. Um STF que não aceitasse a presença, muito menos a liderança, de alguém como Alexandre de Moraes”.

O fato de o argumento ser irrefutável não impediu minha mulher de tentar refutá-lo. Sem sucesso. Depois de umas três horas de conversa, ela finalmente soltou o rolo de abrir massa que brandia para, digamos, dar ênfase a seus argumentos, se jogou numa poltrona e, a muito custo, a contragosto, como se parisse um alien!, aceitou a derrota. “Ok, você venceu, batata frita”, rendeu-se, rindo. Algo me diz que vou pagar caro por isso mais tarde.

E ponto final!
Não deu outra. Eis-me aqui no sofá, me preparando para uma longa noite de desconforto e dor nas costas. Mas tudo bem. Pelo menos ela me deixou dormir em casa. Já é um começo. Amanhã eu acordo cedinho, preparo um café na cama para ela e tudo volta ao normal. Espero.

O castigo me obriga a pensar no que minha mulher disse ao me mandar dormir na sala: “O Lula é pior do que o Alexandre de Moraes e ponto final!”. Pois é. Talvez ela tenha razão. Até porque Lula já confessou ter se transformado em ideia. E não há nada mais nocivo do que um líder que abandona a sua humanidade para, pretensamente, se transformar em ideia. Isto é, naquilo que alimenta o coração dos homens sem fé.

Diante dessa epifania, não me resta alternativa senão implorar: “Benhê, você estava certa. Lula é mais prejudicial ao Brasil do que o Alexandre de Moraes. Agora posso dormir na cama?”. Do outro lado da porta, silêncio. Meia hora depois e se sentindo culpada, ela abre a porta e eu posso me deitar num cantinho da cama para dormir ao som das doces e incessantes reclamações conjugais. “Você é isso! Você é aquilo! Blá-blá-blá. Mimimi. Por que você não pergunta para os seus queridos leitores quem eles consideram mais nocivo para o país?!” – é a última coisa que ouço antes de pegar no sono.

PS.: Ao ter o privilégio de ser a primeira leitora desta crônica, minha mulher (real) me pediu carinhosamente para explicar ao leitor que minha mulher (personagem) não tem nada a ver com minha mulher (real). “Se você disser que fui eu que mandei esclarecer isso, você vai ver só!”, aconselhou ela. Mas não adianta, Dani. Eu gosto de viver perigosamente.


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NOSSA DEMOCRACIA MISTURADA DE AUTORITARISMO

 


Alexandre de Moraes segue censurando deputados e Câmara não faz nada

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo


A deputada federal Bia Kicis teve seu perfil no Twitter suspenso por ordem de Alexandre de Moraes.| Foto: Agência Câmara

Até agora não se ouviu um pio do presidente da Câmara a respeito das novas investidas do ministro Alexandre de Moraes sobre a imunidade de deputados. Ele confirmou o banimento da deputada Carla Zambelli das redes sociais, e baniu também do Twitter a deputada Bia Kicis e o deputado Cabo Junio Amaral. Fez isso a despeito do que está escrito na Constituição: o artigo 220 diz que não haverá censura de espécie alguma, e o artigo 53 afirma que deputados e senadores são invioláveis por quaisquer palavras. Mesmo assim, a Câmara fica em silêncio. Depois que prenderam Daniel Silveira, na cara dos deputados, eles ainda se ajoelharam; agora não acontece mais nada. Esses são os nossos representantes no Poder Legislativo.

PEC fura-teto não terá caminho tão fácil no Congresso
Enquanto isso, o Senado votará a PEC fura-teto na Comissão de Constituição e Justiça. E mesmo sem saber o resultado dessa votação, como se ele tivesse uma bola de cristal, Rodrigo Pacheco já pautou para quarta-feira a votação em plenário. Para isso ele é rápido. Já as outras pautas, como os requerimentos sobre ministros do Supremo, nessas ele está sentado em cima desde sempre.

O futuro governo precisa de 49 senadores em duas votações para aprovar a PEC fura-teto. Na Câmara será mais complicado, são necessários 60% dos 513 deputados, e 40% deles estão indo embora, não foram reeleitos. Arthur Lira, que vai ficar mais dois anos como presidente, ao que tudo indica, já está garantido. O curioso é que ele negociou com os atuais deputados, mas quem vai eleger o presidente da Câmara são os que tomam posse em 2023. Então, parece que ele já está fechado com os partidos. E Lira não vai querer entregar tudo para o futuro presidente da República, vai querer deixá-lo dependendo dele, certo? Tudo isso deixa uma dúvida muito grande sobre o futuro da PEC fura-teto na Câmara.


O poder original
Justiça suspende compra de blindados em decisão política e nada técnica
Começa nesta terça, em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a sétima mostra da Associação Brasileira das Indústrias de Material Bélico e Material de Segurança. E começa bem quando uma compra de material bélico foi vetada por um juiz, com base em uma ação movida por um advogado que foi assessor especial de Antonio Palocci quando ele era chefe da Casa Civil de Dilma, e ainda fez a campanha da ex-presidente. Ou seja, é algo eminentemente político. Mesmo assim, um desembargador do TRF da 1.ª Região, em Brasília, deu liminar e cancelou a compra que deveria ter sido assinada segunda-feira, entre o Exército Brasileiro e a Iveco italiana. Seriam 98 blindados Centauro II, moderníssimos, com canhão de 120 mm, tração em quatro eixos e oito rodas, artilharia capacitada antiblindado e todo um sistema de pontaria altamente moderno, contemporâneo, para renovar os blindados brasileiros. O contrato previa 221 blindados, 98 deles nessa primeira fase 98.

O desembargador bloqueou tudo sem razões técnicas; simplesmente disse que achava que não era o momento. O Exército vai reagir, entrar com um recurso e explicar a necessidade da compra, mas o prejuízo já está feito. Até porque estamos em pleno evento de uma indústria importante brasileira, que já foi grande fornecedora do Oriente Médio, por exemplo. Temos material bélico, rodante, blindados, além de foguetes; agora produzimos mísseis também. Para os americanos, por exemplo, talvez essa uma das mais importantes indústrias.

É a política interferindo na estratégia e na política com P maiúsculo. Trata-se do poder de dissuasão do Brasil, pensando no dia em que botarem mais olhos sobre a nossa Amazônia. Há um avião alemão, por exemplo, que vai percorrer o céu da Amazônia por um tempão. E o país precisa ter poder de dissuasão.


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PEC POLÊMICA DA TRANSIÇÃO DE LULA

 

PEC da gastança expõe o que Lula mais preza

Por
J.R. Guzzo

AME1834. BRASILIA (BRASIL), 09/11/2022.- El presidente electo, Luiz Inacio Lula da Silva, sonríe tras una reunión con el presidente de la Cámara de Diputados, Arthur Lira, y su fórmula Geraldo Alckmim, hoy, en la residencia oficial de la Cámara en Brasilia (Brasil). EFE/ Joédson Alves


| Foto: EFE/ Joédson Alves

O Congresso Nacional começa a votar esta semana o primeiro escândalo de grande porte do governo Lula – o assalto, direto na veia, de até 200 bilhões de reais em dinheiro público. O pretexto, mais uma vez, é de quinta categoria: o governo, dizem Lula, o PT e bonde que vem com eles, precisa desta montanha de dinheiro vivo para pagar gastos com “programas sociais” e investir no “desenvolvimento”. É um disparate. O Brasil vai arrecadar em 2022 cerca de 2 trilhões de reais, só em impostos federais; Lula acha que isso é pouco, e quer 200 bi a mais, já no primeiro ano do seu governo. E depois? Depois, nem o céu é o limite.

O novo governo nem começou e já se joga de cabeça naquilo que realmente sempre interessou aos seus donos – o erário público, da União e das empresas estatais, que hoje têm mais dinheiro em caixa do que nunca. Houve, nos últimos anos e nos meses da campanha eleitoral, uma operação sem precedentes, em sua violência e grosseria na violação das leis, para levar Lula de volta à presidência da República. Falou-se de tudo: salvar Brasil do “fascismo”, necessidade de defender a “democracia”, preservar a “Amazônia”, impedir o assassínio em massa de “índios”, “negros”, “gays” e “mulheres” – qualquer coisa, enfim, que mostrasse que grande solução para os problemas do Brasil seria colocar na presidência um condenado pelos crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro. Por conta disso, o sistema STF-TSE impôs à população as eleições mais viciadas, obscuras e facciosas da história eleitoral do país – e a 3 de novembro declarou que o seu candidato tinha ganhado. Mal a eleição terminou, fica escancarado o que os vencedores queriam, de fato, com essa encenação toda – meter a mão nos cofres sem fundo do governo federal.

Houve, nos últimos anos e nos meses da campanha eleitoral, uma operação sem precedentes, em sua violência e grosseria na violação das leis, para levar Lula de volta à presidência da República

Esses 200 bilhões, e sabe Deus quantos mais, não irão para os pobres e nem ara programas de investimento tocados com dinheiro público. Os pobres continuarão receber o que recebem hoje com o Auxílio Brasil, que vem sendo pago dentro do orçamento e outros recursos da União.  Não há programa de “investimento” absolutamente nenhum – tudo o que dizem, sem citar qualquer projeto de verdade, é que vão colocar dinheiro na “educação”, na “saúde”, na “cultura”, no Ministério do Índio e em outras fumaças do mesmo tipo. A única coisa certa é que vão gastar o dinheiro dos impostos para beneficiar a si próprios, os amigos e os amigos dos amigos.


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POLÊMICO BIFE DE OURO NO CATAR

Copa do Mundo
Por
Francielli Xavier – Gazeta do Povo


| Foto: Instagram

Um jantar com jogadores de futebol, um bife coberto de ouro e um post nas redes sociais. Este é o cenário do vídeo que está movimentando a internet por seu conteúdo “ostentação” e também pela peculiaridade do prato. As imagens mostram o ex-jogador Ronaldo e os atletas da seleção brasileira de futebol Vini Jr. e Éder Militão na churrascaria Nusr-Et, no Catar. Eles provaram o polêmico bife de ouro: um corte folheado a ouro 24 quilates, avaliado em R$ 9 mil.

Trata-se do Golden Steak, feito de Wagyu, um tipo carne japonesa, eleito o melhor bife do mundo em 2022. Quem já provou descreve o corte como macio, suculento e de sabor amanteigado. Na opção servida para os jogadores, ele vem embrulhado em folhas de ouro, o que não altera o sabor do prato, mas enche os olhos na apresentação – e cria polêmicas.

Quem é o chef por trás do bife de ouro?
O dono da churrascaria Nusr-Et é o turco Nusret Gökçe, mais conhecido como Salt Bae (“mozão do sal”). Popular por seus preparos excêntricos e pela maneira como finaliza as carnes – o gesto com as mãos é sucesso na internet e provavelmente você já viu um meme por aí -, ele possui 22 luxuosos restaurantes pelo mundo com a marca Nusr-Et. Miami, Londres, Istambul e Las Vegas são algumas das cidades em que Salt Bae possui estabelecimentos.

Nusret Gökçe posa em frente à sua foto, tomando um “banho” de sal. Foto: Instagram
Apesar de transitar entre famosos e protagonizar banquetes pelo mundo, Salt Bae possui uma legião de haters que não veem com bons olhos seu estilo de vida luxuoso e os valores exorbitantes de seus cardápios. O chef já chegou a publicar foto de uma conta no valor de quase R$ 1 milhão.

Conta de cliente no Nusr-Et, em Abu Dhabi, de quase R$ 900 mil (£ 140,6 mil), com a legenda: “Quality never expensive” – (Qualidade nunca é cara). Foto: Instagram
No menu, que ele define como “louco”, uma burrata pode custar mais de R$ 150, um refrigerante de cola R$ 55 e um hamburger R$ 625. Além do Golden Steak, provado pelos jogadores, tomahawk e entranha também têm versões assadas que vão à mesa do cliente cobertas por ouro.

A presença dos atletas da seleção no jantar recebeu críticas de comentaristas esportivos e políticos. Os brasileiros, no entanto, não foram os únicos a ir à Nusr-Et do Catar.

Nas útimas semana, a casa também recebeu a delegação espanhola que, assim como Ronaldo; Vini Jr. e Éder Militão, provou o bife folhado a ouro e viu de perto a performance de Salt Bae. Pelo mundo, a casa também é frequentada por famosos. O ator Leonardo Di Caprio e o cantor Andrea Bocelli já foram clicados em jantares no Nusr-Et.


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VIRTUDES DA EMPRESAS É UMA ILUSÃO PARA O MEIO AMBIENTE

 

Países desenvolvidos lucram com combustível fóssil e usam Fundo Amazônia para fazer ‘greenwashing’

Teríamos de desmatar muito mais a floresta para conseguir chegar ao nível de emissão dos países doadores, de algumas toneladas de CO2 a mais por ano por cidadão

Por Pedro Fernando Nery – Jornal Estadão

Tá na hora de o Jair já ir embora – e de o debate público ficar mais lúcido em alguns temas. Como o da Amazônia. Sem Bolsonaro e seu elã de destruição, podemos receber com menos entusiasmo às críticas dos países desenvolvidos em relação ao desmatamento.

Noruega e Alemanha prometeram retomar as doações do Fundo Amazônia, suspensas desde 2019. Festejamos. Países riquíssimos doam valores módicos para a preservação da floresta, enquanto continuam impactando o clima em escala maior do que fazemos.

Enquanto na Amazônia quase metade da população vive abaixo da linha da pobreza, esse porcentual não passa de 0,5% na Noruega ou na Alemanha, e o padrão de vida é dependente das emissões
Enquanto na Amazônia quase metade da população vive abaixo da linha da pobreza, esse porcentual não passa de 0,5% na Noruega ou na Alemanha, e o padrão de vida é dependente das emissões Foto: Amanda Perobelli/Reuters – 28/7/2021

Com o retorno das doações ao Fundo Amazônia, Noruega e Alemanha ajudarão a pagar umas duas horas do gasto primário federal. A animação em torno da iniciativa é tanta que a equipe de transição sugeriu tirar as doações do teto de gastos.

Entre 2008 e 2018, o Fundo teria recebido cerca de R$ 4 bilhões no total. Dá um real por mês para cada habitante da Amazônia. Não tem como fazer lá muita diferença, mas também custa pouquíssimo – a Alemanha, por exemplo, tem um PIB superior a R$ 10 trilhões. Os países doam alguns minutinhos do seu PIB, pagam de bons moços e transferem a pressão da mitigação da mudança climática.

Mas teríamos de desmatar muito mais a floresta para conseguir chegar ao nível de emissão dos países doadores, de algumas toneladas de CO2 a mais por ano por cidadão.

Este é um problema de desigualdade: enquanto na Amazônia quase metade da população vive abaixo da linha da pobreza, esse porcentual não passa de 0,5% na Noruega ou na Alemanha. E o padrão de vida é dependente das emissões.

O nível de conforto que os moradores de países desenvolvidos usufruem jamais será alcançado pela população amazônida diante do imperativo de preservação da floresta, razão pela qual é mesmo justo que a remunerem. Conservar custa perda de renda para a população local, enquanto beneficia a economia mundial pelo seu efeito climático.

Mas o “fundo do um real” é pouco, diante de tanta riqueza e tantas emissões. Em pleno 2022, a Noruega anuncia que irá explorar mais petróleo em novas áreas do Ártico. Já tem um dos maiores níveis de renda do mundo e lucrará com a queima de mais combustível fóssil.

Greenwashing é a expressão usada para indicar quando empresas sinalizam virtude com a agenda ambiental, em esforço de relações públicas: iludem, enquanto na prática pouco fazem para minimizar a destruição do planeta (traduz-se como “lavagem verde”).

A Alemanha, do carvão, vem esta semana tratar do Fundo Amazônia. Para que ele não seja mero greenwashing, devemos cobrar mais.

A INOVAÇÃO É ESSENCIAL PARA CRIAR VALOR PARA OS CLIENTES

 

Por Hermínio Gonçalves, CEO da SoftExpert Brasil

Oportunidades de inovação. E2- Processo de Gestão da Inovação. Ações para Gestão da Inovação. E5- Implantação da Inovação na empresa. Plano de Ação de Inovação. E3- Boas Práticas de Inovação. Ações para Práticas de estímulo à inovação. E4- Avaliação da Inovação na empresa. Auto-diagnóstico e Metas.

Nunca se falou tanto sobre a importância da inovação empresarial para garantir processos sustentáveis e criativos que geram soluções e produtos. À medida que a competitividade aumenta, a inovação torna-se um requisito essencial para criar valor para os clientes, gerar soluções e reduzir custos. O mundo respira inovação, e é claro que quem quer se destacar precisa agir.

Infelizmente, na prática, ainda são poucas as empresas que aplicam a inovação. Ela continua sendo um processo opcional em muitos casos. No entanto, uma empresa estagnada provavelmente terá problemas no futuro, visto que, várias concorrentes vão se desenvolver solidamente no mercado e ela ficará para trás.

O que é inovação?

Quando as pessoas ouvem a palavra inovação, imediatamente pensam em tecnologia. É claro que inovação também é o desenvolvimento e uso de novas tecnologias, mas isso não é tudo. No mundo dos negócios, a inovação é a habilidade de uma organização sair de sua zona de conforto e descobrir novas formas de crescer.

De um modo geral, o conceito de inovação é a aplicação de novas ideias para melhorar a maneira de fazer algo. Simplificando, inovar é produzir qualquer coisa inusitada a partir de algo que já existe, que pode ser uma tecnologia, processo, produto, serviço ou modelo de negócio, com o intuito de gerar valor a partir da criatividade, tornando-o melhor, e abrindo novos mercados e oportunidades de negócio, diferenciando a sua empresa da concorrência.

No entanto, a inovação por si só não é suficiente, estes objetivos só podem ser alcançados por meio de um processo eficaz de gestão da inovação, que transforme o potencial inovador das ideias em realidades concretas e lucrativas para sua organização.

O que é gestão de inovação?

A Gestão da Inovação é o gerenciamento da coleta de ideias inovadoras, desde o engajamento até os resultados finais. As ideias são inovadoras não apenas porque são novas, mas porque devem criar mudanças positivas para organização, como lucros ou a satisfação dos clientes.

A gestão da inovação é responsável por sistematizar o processo de inovação, determinar quantas etapas e procedimentos serão envolvidos, quais recursos humanos, financeiros e técnicos serão utilizados, e estabelecer a hierarquia e a estrutura decisória que será aplicada para gerar resultados, concretizando ideias. Em suma, a gestão de inovação é a estruturação de um processo concreto de inovação, com começo (captura de ideias e insights), meio (análise, aprovação e priorização das propostas) e fim (saídas e geração de resultados através de projetos).

O processo de gestão da inovação incorpora o pensamento estratégico, pois cada nova proposta é analisada com base nos objetivos organizacionais da empresa para avaliar se ela poderá gerar mudanças significativas. Portanto, podemos definir a gestão da inovação como a maneira pela qual novas ideias são desenvolvidas e refinadas até se tornarem realidade.

Qual a importância da gestão de inovação para as empresas?

Já não há qualquer dúvida de que a inovação é fundamental, pois colabora para aumentar a competitividade da empresa no mercado. Quando uma empresa inova, ela é capaz de encontrar soluções efetivas para problemas e alcançar níveis mais altos de eficiência e, é claro, melhorar o desempenho.

A gestão da inovação de uma empresa contribui significativamente para capitalizar os resultados e o crescimento da organização. Investir em inovação dentro de uma empresa tem várias vantagens, como:

Engajamento dos colaboradores

A cultura de inovação dentro da empresa deve ouvir não apenas o público externo, mas também as visões e opiniões de seus colaboradores. Ter processos de inovação permite que você atraia, engaje e retenha seus funcionários, garantindo que eles tenham espaço para sugerir e testar suas ideias na prática. Assim, eles acabam ficando mais motivados quando percebem que podem realmente ajudar a empresa a crescer. Graças a isso, a empresa como um todo pode aprimorar seus processos e alcançar resultados satisfatórios.

Vantagem competitiva e crescimento da empresa

Como já dito, é importante ressaltar que investir em inovação dentro de uma organização pode lhe dar maior vantagem competitiva sobre a concorrência. Isso significa que as empresas investem não só na sua sustentabilidade, mas também na sua continuidade nos mercados em que atuam.

A partir do momento em que você ganha uma vantagem competitiva, a probabilidade de desenvolvimento e crescimento da empresa aumenta consideravelmente, permitindo que ela alcance o sucesso que almeja e espera.

Otimização de processos

Este pode ser um dos maiores desafios que as organizações enfrentam: a otimização contínua de seus processos. A boa notícia é que as empresas com cultura de inovação estão constantemente avaliando seu desempenho. Sem dúvida, isso é essencial para reduzir as perdas financeiras, aumentar a produtividade e garantir a eficiência do negócio.

Valorização do produto e da marca

Produtos inovadores podem ter maior valor agregado. Como resultado, as margens de lucro também se tornam maiores. Afinal, são produtos que realmente podem mudar a experiência do consumidor.

Além disso, cabe destacar que investir em inovação a longo prazo acabará por melhorar a imagem e a reputação da empresa no mercado, tornando-se referência, uma vez que mostra aos consumidores que a empresa está constantemente em busca de novas tecnologias, processos, produtos e serviços, que vão colaborar para a sustentabilidade do negócio.

Abertura de novos mercados

Por meio da inovação, deficiências em produtos, serviços, tecnologias, processos e modelos de negócios podem ser identificadas e soluções inovadoras podem ser desenvolvidas. Com isso, é possível abrir novos mercados ou até mesmo descobrir um nicho de mercado inexplorado.

Quer transformar sua organização com a gestão da inovação?

Agora que você sabe o que é gestão da inovação, quais são seus benefícios e por que ela é tão importante para sua organização, o importante é implementar nos negócios, não apenas para se manter no mercado, mas também para ganhar competitividade e se tornar referência. Para isso, é necessário ter assertividade para apostar em ferramentas que impulsionam ideias criativas e aproveitem ao máximo as novas tecnologias.

Parceria e Características das Valeon

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon tem crescido exponencialmente, até o momento, tivemos 190.000 visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

O SUPREMO DELEGADO FEDERAL DO STF

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