Comissão de Constituição e Justiça do Senado realizou sessão
extraordinária nesta terça (6) para discutir PEC fura-teto.| Foto:
Edilson Rodrigues/Agência Senad
Nesta terça-feira a Comissão de Constituição e Justiça do Senado
aprovou o relatório de um senador lulista furando o teto de gastos e o
equilíbrio fiscal. Não serão quatro anos de furo, mas dois, e não serão
R$ 198 bilhões de furo, mas R$ 145 bilhões. Provavelmente puseram o bode
na sala para poder negociar. Como o PL queria adiar a votação
convocando uma audiência pública, houve a negociação, o prazo foi
reduzido pela metade e o valor caiu bastante.
O furo ficou menor, mas ainda assim acabei de saber que o agro está
parado nas suas compras, nos seus investimentos; o setor de máquinas
agrícolas sente isso, as vendas pararam. Pois estão todos esperando para
saber de quanto serão os juros. A perspectiva é de alta nos juros, na
inflação e na dívida pública; são as consequências de se gastar demais.
Era o equilíbrio fiscal que vinha conseguindo manter a inflação em torno
de 5%. Agora já estão projetando que no fim do ano a inflação ficará em
6%; só a expectativa já provoca isso.
A essa hora, já estão preparando a votação da PEC fura-teto no
plenário do Senado. São necessários 49 votos dos 81 senadores, ou 60%.
Mas na Câmara será mais complicado: são necessários 308 votos dos 503
deputados e, além de tudo, Arthur Lira não vai entregar tudo de mão
beijada; se ele vai ficar mais dois anos presidindo a Câmara, ele vai
querer ficar com um trunfo na mão para negociar com o presidente e
mostrar sua força como dono da pauta. Essa é a expectativa.
Lula não aprendeu com os erros do passado e agora vai repeti-los PT quer acabar com regra de ouro que segura inflação. Dá pena Transição para baixo Barroso ignora MPF e quer achar na marra algo contra Bolsonaro Quando
o Ministério Público diz que não há acusação, o juiz simplesmente
arquiva o processo, pois quem acusa é o MP e, se o MP diz que não tem
motivo pra acusar, pronto, acabou o processo. Naquelas patacoadas da CPI
da Covid, se tivéssemos feito todo o contrário do que a maioria da CPI
da Covid recomendou, tenho certeza de que teríamos salvo metade das
pessoas que morreram. Acusaram Bolsonaro de mil coisas, a Polícia
Federal não encontrou nada, tampouco o MP, que pediu o arquivamento. Mas
Luís Roberto Barroso disse que não arquiva, e pediu mais 60 dias para
procurarem e ver se acham algo, contrariando o hábito, que é arquivar
logo. Falando em contrariar hábito, quando se descobre que um inquérito
estava no lugar errado, mas já houve condenação e o condenado está até
cumprindo a pena, nem se mexe mais no inquérito; só na Lava Jato, no
caso de Lula, é que abriram uma exceção.
Justiça anula multa absurda que TCU impôs a Deltan Dallagnol
Falando em Lava Jato: o TCU, que não leu o artigo 127 da
Constituição, que diz que o Ministério Público é
autônomo administrativamente, tinha condenado Deltan Dallagnol a pagar
R$ 2,8 milhões em diárias e passagens gastas nas investigações, nesse
país em que o crime não compensava, mas agora voltou a compensar. Agora,
um juiz federal anulou essa multa, dizendo que o relator no TCU, Bruno
Dantas, nem deu bola para a parte técnica, que não viu razão para multa
alguma. E nem cabia mesmo multa, porque quem cuida de saber se a diária
foi devida ou não é o próprio Ministério Público, pela sua Corregedoria,
e o Conselho Nacional do Ministério Público.
O que o TCU fez, essa desmoralização do Ministério Público, como
também fizeram com o ex-juiz Sergio Moro, é o que estão fazendo na
Argentina hoje, depois da condenação de Cristina Kirchner. Tentarão
desmoralizar o Ministério Público de lá; aqui conseguiram, tanto que os
resultados estão aí, inclusive resultados eleitorais. Temos de pensar se
queremos que o crime compense ou não neste país.
Órgão recuou da primeira investida em junho após contestação do MPF
O presidente da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos (CEMDP),
Marco Vinícius Pereira de Carvalho, convocou uma reunião extraordinária
para a próxima quarta-feira, 14, para a análise e votação da extinção
do órgão. O governo Jair Bolsonaro propõe
a finalização dos trabalhos do colegiado responsável por tratar de
crimes cometidos durante a ditadura militar a menos de um mês da posse
do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Como o Estadãorevelou em junho deste ano,
já estava nos planos da atual gestão federal encerrar os trabalhos da
CEMDP. O órgão, no entanto, recuou da iniciativa. Após 27 anos de
investigação, poucos corpos ainda foram localizados. A decisão de
extinguir o colegiado foi adiada no fim daquele mesmo mês após
contestação da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) e do
Ministério Público Federal (MPF).
O ex-presidente da Comissão Nacional da Verdade Paulo Abrão disse
acreditar que a medida busca gerar desconfortos, sobretudo no período de
transição de gestão federal. “Isso (a convocação) tem cheiro
do núcleo ideológico do governo querendo gerar algum tipo de intriga ou
alguma polêmica totalmente desnecessária no apagar das luzes do
governo”, afirmou. A iniciativa pode embaraçar ainda mais a relação de
Lula com os militares e intensificar constrangimentos para o presidente
eleito.
Segundo Abrão, que também é ex-secretário-executivo da Comissão
Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados
Americanos (OEA), a finalização dos trabalhos é “incabível”. “Estamos
falando de crimes cuja reivindicação de reparação é imprescritível de
acordo com as normas internacionais das quais o Brasil tem o dever de
seguir”, disse.
Fundada em 1995 no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a
comissão foi o resultado de um acordo entre o ministro da Justiça,
Nelson Jobim, e o ministro do Exército, Zenildo Lucena. Tratava-se de
cumprir o que estava nas disposições transitórias da Constituição de
1988, reconhecendo a responsabilidade do Estado brasileiro no
desaparecimento e na morte de presos políticos. Ao mesmo tempo,
mantinha-se a Lei de Anistia, de 1979, que impedia a punição dos
torturadores e assassinos de prisioneiros sob custódia.
Ao longo do trabalho da comissão, surgiram relatos de militares e de
policiais, além de documentos, que ajudaram a esclarecer dezenas de
crimes, como o sequestro, a tortura, a morte e o desaparecimento do
ex-deputado federal Rubens Paiva. Também foi possível identificar na
vala comum do Cemitério de Perus,
em São Paulo, as ossadas de cinco desaparecidos políticos: Dênis
Casemiro, Frederico Antonio Mayr, Flávio de Carvalho Molina, Dimas
Antonio Casemiro e Aluísio Palhano Ferreira.
Segundo Abrão, esse trabalho está inconcluso e o seu encerramento é
“juridicamente inválido”, uma vez que não houve pleno cumprimento de
“sentenças judiciais nacionais que determinam o direito das famílias ao
luto e determinam a finalização dos exames de DNA no caso Perus”. “A
agenda da Comissão de Mortos e Desaparecidos é uma agenda incompleta,
portanto não cabe nenhum tipo de encerramento dos trabalhos”, afirmou.
“O trabalho da CEMPD transcende governos e implica dar cumprimento a
obrigações que são próprias do Estado brasileiro, independentemente da
vontade do governo do momento”, disse.
Como afirmou o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Eros Grau ao Estadão em
setembro deste ano, a extinção do órgão selaria o rompimento de um
acordo político, parte do processo de pacificação, que envolveu a Lei da
Anistia.
Comunicado
O comunicado é assinado por Arthur de Souza Casemiro da Silva,
coordenador-geral de Desaparecidos. A CEMDP está vinculada à Secretaria
Nacional de Proteção Global, do Ministério da Mulher, da Família e dos
Direitos Humanos, que até março deste ano era comandado pela senadora
eleita Damares Alves (Republicanos-DF). Antes, o órgão integrava o
Ministério da Justiça.
“Em nome do presidente da Comissão Especial sobre Mortos e
Desaparecidos Políticos (CEMDP), dr. Marco Vinícius Pereira de Carvalho,
convocamos os senhores para a 1.ª Reunião Extraordinária da CEMDP, que
será realizada no dia 14 de dezembro de 2022, quarta-feira, às 10h, de
forma presencial, na Esplanada dos Ministérios, Bloco A, 4º andar –
Bairro Zona Cívico-Administrativa, Brasília”, escreve Silva.
De acordo com a convocatória, houve a “a conclusão da análise de
todos os processos de solicitação de indenizações”. Os casos são
tratados com base na Lei 9.140, de 1995, que “reconhece como mortas
pessoas desaparecidas em razão de participação, ou acusação de
participação, em atividades políticas, no período de 2 de setembro de
1961 a 15 de agosto de 1979″.
Carvalho é um advogado bolsonarista simpatizante do regime militar, que foi nomeado para o cargo pela então ministra Damares.
Antes, ele promoveu ações em que tentava impedir a posse de Lula como
ministro da Casa Civil, em 2016, e o impeachment do ministro do STF Dias
Toffoli. No caso da comissão, a Lei 9.140/95 previa o seu fim quando os
trabalhos estivessem concluídos.
Congresso articula projeto para mudar regras do orçamento secreto na véspera do julgamento do STF
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Por Daniel Weterman – Jornal Estadão
Lira negocia com aliados apresentação de projeto para distribuir
verbas de forma proporcional entre parlamentares e carimbar parte dos
recursos para saúde e assistência social; esquema do orçamento secreto
foi revelado pelo Estadão
BRASÍLIA – Líderes do Congresso preparam a apresentação de um projeto de resolução para mudar as regras do orçamento secreto e evitar que o esquema seja considerado inconstitucional e derrubado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A presidente do STF, ministra Rosa Weber, marcou para esta quarta-feira, 7, o julgamento de ações que questionam o pagamento das emendas secretas, reveladas pelo Estadão, para compra de apoio político pelo governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional.
Deputados e senadores querem manter o mecanismo em 2023. O projeto de
Orçamento do próximo ano reserva R$ 19,4 bilhões para essas emendas. O
presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
negocia a formação de uma base no Congresso e já foi avisado de que,
sem o orçamento secreto, dificilmente tomará posse com um clima
favorável na Câmara e no Senado.
Uma minuta foi preparada para tentar convencer ministros do STF a
aceitarem a manutenção do orçamento secreto sob novas regras. A proposta
distribui os recursos entre bancadas e parlamentares proporcionalmente
ao tamanho dos partidos na Câmara e no Senado. Além disso, carimba a
metade das verbas para saúde e assistência social.
Atualmente, a distribuição fica sob controle dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG),
conforme os acordos feitos internamente e sem transparência, definindo
os parlamentares que serão privilegiados. O governo, por sua vez,
controla os pagamentos liberando o dinheiro em troca de apoio político
no Legislativo.
Na prática funciona assim: o deputado pede ao governo para enviar
dinheiro a uma prefeitura de um aliado e determina o que deve ser
comprado com o valor sem qualquer estudo que indique que a cidade
realmente precisa daquele bem público. Como mostrou o Estadão,
o bem é comprado com sobrepreço, razão pela qual os políticos têm
interesse em esconder que estão por trás dessa compra. Assim, cidades
brasileiras receberam até quatro caminhões de lixo superpotentes sem ter
sequer produção suficiente de resíduos para enchê-los ou qualquer
política pública de descarte.
No ano passado, o Congresso aprovou uma proposta para fixar as
emendas secretas no Orçamento da União, autorizando os recursos com
valor equivalente à soma das emendas impositivas, estas autorizadas pela
Constituição, o que garantiu R$ 19,4 bilhões para o ano que vem. As
verbas continuaram a ser pagas sem que o nome de todos os parlamentares
padrinhos das emendas sejam divulgados.
Agora, um novo projeto é articulado na Câmara e no Senado para manter
o esquema, sob o pretexto de dar transparência às emendas e aprimorar
as regras.
O assunto foi discutido em uma reunião fechada entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Celso Sabino (União-PA), o relator do Orçamento de 2022, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), e o relator do Orçamento de 2023, Marcelo Castro (MDB-PI), na manhã desta segunda-feira, 5, na residência oficial de Lira.
A distribuição proporcional é uma demanda de deputados e senadores
para manter o orçamento secreto. A proposta foi citada pelo líder do
União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA), aliado de Lira, em entrevista ao Estadão em outubro.
Na ocasião, o deputado disse que, se o Supremo derrubasse as emendas, o
Congresso iria cortar o Orçamento do STF, que depende da aprovação dos
palamentares.
Lira escalou uma tropa de choque na Câmara, que inclui líderes do
Centrão, para defender o orçamento secreto e a prerrogativa de
parlamentares definirem para onde vão os recursos da União. “E quem faz o
orçamento do STF? Aí ele vai tirar o orçamento da gente e a gente vai
aceitar? Se tirar o nosso, a gente tira o deles”, disse Elmar na
entrevista.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva prometeu
revogar o orçamento secreto durante a campanha eleitoral, mas recuou
nas críticas e passou a negociar a manutenção dos pagamentos em 2023, em
troca da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição e da formação de base no Congresso a partir de janeiro. Durante a campanha, Lula classificou o esquema como “vergonhoso”.
Plano B
O plano B de dirigentes do Congresso, se os ministros do STF não se
convencerem, é usar a PEC da Transição, apresentada por Lula para
aumentar as despesas em 2023, e incluir esse mecanismo de forma
definitiva na Constituição.
Ao incluir o modelo na Constituição, as emendas de relator,
que recebem o carimbo de RP9 e formam a base do orçamento secreto,
receberiam status constitucional para irrigar verbas de interesse dos
deputados e senadores.
Além do status constitucional, o Centrão ameaça tornar a liberação
impositiva, ou seja, obrigando o governo a pagar os recursos sem cortes,
como acontece hoje com as emendas individuais e de bancada. O líder do
governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), defendeu a medida em entrevista ao Estadão em novembro.
O Congresso preparou ainda outro plano para garantir os recursos se o
Supremo derrubar o mecanismo no julgamento. É transferir a verba para
as emendas de comissão, indicadas por cada comissão permanente da Câmara
e do Senado, como Saúde, Educação e Infraestrutura, e carimbada com o
código RP8.
Nas emendas de comissão, há regras mais rígidas para inclusão no
Orçamento, como necessidade de bancar despesas de caráter nacional,
alinhadas com as políticas públicas de cada área e aprovação pelos
membros de cada colegiado no Congresso.
Ainda assim, os recursos podem atender solicitações individuais de
deputados e senadores, como acontece hoje com o orçamento secreto, o que
manteria o esquema.
“Como eu não vou mais poder fazer emendas de relator, se o Supremo
proibir, eu vou utilizar esse valor em algum lugar e muito provavelmente
será em emenda de comissão”, disse o relator do Orçamento de 2023, Marcelo Castro, ao Estadão.
Uma aposta assertiva já que 85% dos consumidores brasileiros utilizam os marketplaces como principal plataforma de compras
As lojas virtuais já fazem parte do cotidiano da maioria das pessoas.
Bastam alguns clicks para que produtos nacionais ou internacionais
cheguem até o consumidor de forma rápida e prática. Com tantas
facilidades, a adaptação da população foi rápida.
Tanto, que um estudo feito recentemente pela Sociedade Brasileira de
Varejo e Consumo (SBVC), mostra que 85% dos consumidores utilizam os
marketplaces como principal plataforma de compras online. Entre os
motivos para essa preferência pelo e-commerce, 60% disseram “que é mais
fácil, prático e conveniente”, seguido por 55% que acreditam “ter uma
escolha mais ampla de itens”.
Diante deste cenário, muitas empresas sentiram a necessidade de
migrar suas lojas para o meio digital e de utilizar a tecnologia a favor
de seus negócios. Esse é o caso da empresa BR Machine, que há 13 anos
atua no mercado de equipamentos de captura de pelúcias e acaba de abrir
uma e-commerce da marca.
Líder nacional no segmento que atua, a empresa estava
tradicionalmente presente de forma física em mais de 250 shoppings e
redes de varejo por todo país. Mas agora com a migração para o ambiente
virtual, será possível conectar a indústria, varejo e consumidor final,
criando assim um canal adicional e direto de vendas, oferecendo uma nova
opção para quem desejar adquirir as pelúcias da marca.
De acordo com Elcio De Marco, um dos gestores que está à frente desse
novo segmento na empresa, inovar e modernizar são princípios básicos de
toda empresa que busca crescer no mercado que atua. Por isso, a
inserção no segmento de e-commerce já era estudado e planejado pela
empresa há algum tempo. “Observamos que este modelo poderá atender
demandas não somente do nosso atual consumidor, como abrir
possibilidades com um novo público, que passará a conhecer nossa marca,
nossos produtos e diferenciais.”
O e-commerce da empresa começou a operar na hora certa. Dados do The
Global Payments Report 2022 mostram que o comércio online no Brasil vai
crescer 95% até 2025, chegando a R$ 400 bilhões em valor de transação. A
BR Machine entrou neste mercado com um catálogo de mais de 200 modelos
de pelúcias pequenas, grandes e médias, além da nova coleção de natal.
“Como estratégia neste início de operação, oferecemos um desconto
promocional de 20% em toda a loja até o final do ano. Além disso, nosso
cuidado está em oferecer um produto original, oficial, novo, seguro e
portanto exclusivo, que vem direto da fábrica ao cliente”, salienta
Elcio.
O que é marketplace e por que investir nessa plataforma
ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech
Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer
compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele
funciona na compra e venda de produtos.
Afinal, o que é marketplace?
O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.
Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto
específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar
as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de
comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir
outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.
Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de
marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e
segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar
produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento
unificado.
Os principais marketplaces do Brasil
A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto
No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a
plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações
digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.
Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas,
Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C,
estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas
dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.
Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma
Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais
Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através
de sua divulgação online.
Como escolher o marketplace ideal para sua loja
Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja,
definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é
fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de
decidir onde incluir sua marca:
Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão
sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que
determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor
atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais
anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará
uma comissão maior.
Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.
Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial
identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.
Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.
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já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para
competir com os ofertados por elas.
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resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas
promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na
entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento
ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar
naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se
de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e
pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já
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O que grupos técnicos já sugeriram a Lula e quando fica pronto o relatório final da transição Por Wesley Oliveira – Gazeta do Povo Brasília
Os coordenadores do GT de Desenvolvimento Regional, Leandro
Grass, Camilo Santana, Aloízio Mercadante e Randolfe Rodrigues| Foto:
Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Pouco mais de um mês após
a instalação do governo de transição do presidente eleito Luiz Inácio
Lula da Silva (PT), os grupos temáticos (GT) começaram a divulgar as
primeiras avaliações preliminares sobre diversas áreas. Os relatórios
têm como objetivo identificar possíveis problemas, verificar os projetos
em andamento e apresentar sugestões para mudanças nas estruturas
governamentais e até revogação de atos e portarias. A transição vetou a
divulgação completa das avaliações sob a justificativa de que os
documentos contêm informações sensíveis repassadas por ministérios e
órgãos de controle.
A expectativa é de que no próximo domingo (11) seja feita a entrega
do relatório final de cada grupo setorial para a coordenação da
transição. Além de um panorama definitivo da situação atual do governo, o
plano é apresentar sugestões de propostas para execução nos primeiros
100 dias do governo Lula.
“Vamos fazer um documento organizando o cenário de diagnóstico, as
emergências orçamentárias. Elas são muitas. Cada vez que a gente vem
aqui tem uma emergência”, disse o coordenador dos grupos da transição,
Aloizio Mercadante.
Ainda de acordo com ele, os grupos técnicos de alguns setores estão
enfrentando maiores dificuldades, pois alguns ministérios do governo
Bolsonaro estariam dificultando o acesso às informações. “Tem sido
desigual o relacionamento com os ministérios”, afirmou.
Saúde vai propor revogação de decretos Considerado um dos grupos
temáticos mais sensíveis da transição, o GT da Saúde apresentou
recentemente uma série de medidas que serão tomadas pelo novo governo
Lula. A expectativa, segundo integrantes da transição, é de que haja um
“revogaço” em atos relacionados à saúde da mulher e à saúde mental.
Entre as sugestões, o GT da Saúde propõe acabar com decretos que, na
avaliação dos integrantes da transição, dificultam o acesso ao aborto em
situações já previstas em lei. Entre elas, uma portaria editada em 2020
que obriga os médicos a avisarem a polícia ao atender vítimas de
estupro que desejam realizar um aborto legal.
Além disso, o grupo informou que não recebeu por parte do Ministério
da Saúde informações sobre o estoque de medicamentos e vacinas para
Covid-19 e outras doenças. “Não é possível esperar até 1º de janeiro.
Medidas precisam ser tomadas agora. É uma desorganização total. O
ministério distribui as doses, mas não sabe onde elas estão nem o prazo
de validade”, disse o sanitarista Arthur Chioro, ex-ministro da Saúde e
integrante do GT.
Para abastecer o GT da Saúde de informações, o ministro Bruno Dantas,
presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou que a Corte
fizesse um levantamento sobre os estoques de medicamentos e vacinas em
todos os estados. O documento entregue pela Corte informa que faltam
recursos para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Com isso, o senador Humberto Costa (PT-PE), coordenador do grupo da
Saúde, informou que é necessário suplementar o orçamento em pelo menos
R$ 22,7 bilhões para 2023. De acordo com Costa, o dinheiro depende da
aprovação da PEC fura-teto.
Educação pode rever o programa que criou as escolas cívico-militares Em
outra frente, a GT da Educação elencou a recomposição das verbas para a
merenda e o transporte escolar como ação emergencial para o novo
governo. Havia a expectativa de que o grupo fizesse uma apresentação
preliminar do relatório com as prioridades do setor, mas a divulgação
acabou sendo adiada pela coordenação da transição.
Membros do grupo, no entanto, já indicam que o orçamento desenhado
para 2023 e entregue ao Congresso Nacional pelo governo Bolsonaro “não é
capaz de recompor essas questões”. A expectativa é de que o grupo
defenda a ampliação de verbas para o Programa Nacional do Livro Didático
(PNLD) e a recomposição do orçamento de universidades e institutos
federais.
Outro ponto discutido pelo grupo é a possibilidade de rever decretos
que permitiram a criação das escolas cívico-militares. Com o programa,
militares da reserva passaram a atuar no apoio à gestão escolar e
educacional de alunos dos ensinos fundamental e médio, ao passo que
professores e demais profissionais da educação ficaram responsáveis pelo
trabalho didático-pedagógico. Entre 2019 e 2021, 127 escolas em todo o
país adotaram esse modelo e outras 75 começaram o processo de adesão
neste ano.
Esse modelo educacional, no entanto, é criticado por integrantes do
grupo técnico da Educação. Para eles, o método não é eficaz, sobretudo
por uma suposta falta de formação adequada dos militares escalados para
atuar nas escolas.
Desenvolvimento Regional não tem verbas para emergência em Defesa Civil O
GT do Desenvolvimento Regional afirmou em seu relatório preliminar
sobre a falta de orçamento para Defesa Civil e obras emergenciais contra
enchentes, que costumam ocorrer no início do ano. De acordo com o GT, a
principal preocupação está na área de emergências hídricas,
especialmente com a probabilidade de enchentes de verão que costumam
ocorrer em diferentes pontos do país.
“Para acionamento da Defesa Civil em janeiro, não temos nenhuma
dotação orçamentária. Para dizer que não tem dotação orçamentária para
Defesa Civil e contenção de encostas, ela é de R$ 2 milhões,
insuficiente para uma enchente em uma cidade do interior do país”, disse
o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), coordenador do grupo.
De acordo com ele, será preciso um diálogo com o Congresso Nacional
para que recursos sejam realocados para esse setor. Randolfe alega que
os recursos da pasta foram fragmentados nas chamadas emendas de relator,
também chamado de orçamento secreto, desestruturando as ações da área
de Desenvolvimento Regional.
“Precisamos dialogar com o Parlamento, e com o relator do orçamento.
Em princípio, talvez nem seja necessário margem na PEC da transição.
Temos dinheiro. O dinheiro está deslocado, não está alocado no que é
função discricionária e funções centrais da União, nos fundos
constitucionais, nas obras hídricas, obras de revitalização, na política
habitacional. Precisamos fazer realocações orçamentárias nessas áreas”,
explicou.
Desenvolvimento Social fala em acionar Bolsonaro por abuso de poder com o Auxílio Brasil Já
o grupo do Desenvolvimento Social, responsável pelas discussões sobre
programas de distribuição de renda, diz ter detectado indícios de abuso
de poder econômico durante as eleições por meio do Auxílio Brasil. Com
isso, o GT pretende acionar Bolsonaro em diversas instâncias e órgãos de
fiscalização, como Ministério Público, Tribunal de Contas da União e
Controladoria-Geral da União.
Segundo a equipe de Lula, Bolsonaro incluiu 2,5 milhões de pessoas
pouco antes da eleição no programa. Esses benefícios deverão passar por
revisão e, se irregulares, serem retirados pelo futuro governo. A partir
de 2023 o Auxílio Brasil vai voltar a se chamar Bolsa Família.
“[Vamos] chegar a uma relação [de casos], e a denúncia estaremos
encaminhando para Ministério Público, CGU, Justiça Eleitoral e para as
autoridades cabíveis. O processo pode gerar inclusive inelegibilidade de
algumas autoridades públicas se comprovar que elas tinham relação
direta ou tinham fim eleitoreiro”, afirmou a senadora Simone Tebet
(MDB-MS).
Ainda de acordo com o grupo, houve um esvaziamento de políticas de
cisternas, distribuição de cestas básicas e de acolhimento de pessoas
vulneráveis em centros de referência. “Nós de fato encontramos uma
situação de absoluta calamidade e desespero”, afirmou a ex-ministra
Márcia Lopes.
Desenvolvimento Agrário quer orçamento de R$ 5 bi para eventual ministério O
núcleo de Desenvolvimento Agrário da equipe de transição de governo
defendeu em seu relatório preliminar a recriação de um ministério para a
área com orçamento de até R$ 5 bilhões para 2023. “Serão três grandes
desafios: recompor o orçamento de programas que foram esvaziados,
enfrentar a inflação de alimentos, por meio do aumento da oferta, e
combater a fome, que atinge 33 milhões de brasileiros”, afirma o
deputado Pedro Uczai (PT-SC), coordenador do grupo.
Segundo o relatório, a pasta teria secretarias para tratar de temas
como agricultura familiar, agroecologia e cooperativismo solidário. A
recriação da pasta, no entanto, tem forte oposição do grupo técnico da
Agricultura.
Agricultura defende ampliação das linhas de crédito para os produtores Numa
tentativa de reaproximação de Lula com o agronegócio, o GT que trata da
Agricultura no governo de transição tem ouvido integrantes do setor
para entregar as demandas ao presidente eleito.
“Tivemos, felizmente, a participação de 99% das entidades de classe,
só a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, a CNA, não esteve
presente, mas todas estão participando”, disse a senadora Kátia Abreu
(PP-TO), uma das coordenadoras do grupo. A Associação Brasileira dos
Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) também não compareceu.
Entre as propostas, o GT já defendeu que o novo governo faça uma
redução de taxas de juros do Pronaf (agricultura familiar), Pronamp
(médios) e Inovagro (financiamento de programas de inovação e
qualificação profissional). Propôs ainda a criação de linhas de crédito
para produtores comprometidos com metas de recuperação ambientais; a
redução de juros a produtores que promovem produção com baixa emissão de
carbono e a redução de taxas para financiamento de tratores e
colheitadeiras.
Meio Ambiente quer a revogação de decretos feitos por Bolsonaro Outro
tema considerado prioritário para o novo governo, o grupo do meio
ambiente propôs uma série de revogações de decretos assinados por
Bolsonaro ao longo dos últimos anos. O GT defende, por exemplo, a
suspensão de portarias do Ibama que, na avaliação da transição,
dificultam a fiscalização e a aplicação de multas pelos agentes
ambientais.
“A tarefa não é pequena. Medidas imediatas: fortalecer o Ibama.
Segundo a revogação de decretos. Alguns são os que impedem aplicações de
multas. Outros impedem a fiscalização de madeiras”, disse o ex-ministro
Carlos Minc.
O grupo pediu ainda a revisão do programa “Adote um Parque”, que foi
lançado pelo ex-ministro Ricardo Salles, como forma de retirar unidades
de conservação ambiental e repassá-las para a iniciativa privada. Também
pediu a reativação do Fundo Amazônico e a recomposição do conselho do
fundo com representantes da sociedade civil.
Minas e Energia quer revisar política de preços da Petrobras Defendida
por Lula, a revisão da política de preços da Petrobras foi elencada
como prioridade pelo GT de Minas e Energia. O grupo é contra o modelo
atual de precificação dos combustíveis, em que a estatal adota a
paridade com o mercado internacional em dólar e sujeito a flutuações.
O grupo pretende ainda rever o plano de venda de ativos da Petrobras.
Em outra frente, o grupo quer cancelar projetos de usinas térmicas que
foram incluídas em texto “jabuti” na lei de privatização da Eletrobras.
Os aliados de Lula defendem ainda a suspensão da proposta para
construção da rede de gasodutos (Brasduto).
Decretos sobre armas devem ser revogados pela Segurança Pública Outra
promessa de campanha de Lula, a revogação de decretos e portarias que
facilitaram a compra e o acesso às armas também será proposta pelo GT da
Segurança Pública. A expectativa é de que o grupo proponha, dentro de
um programa de desarmamento, a possibilidade de a União comprar as armas
de quem tiver em quantidade acima do permitido por lei.
“Temos o tema das armas que vamos debater intensamente, sobretudo as
regras de transição entre o regime vigente e o novo regime. Vamos fazer
um debate a respeito das armas longas para ver exatamente o gradualismo
que haverá na adequação entre o regime novo, que põe fim ao ‘liberou
geral’, e o regime ainda vigente que permite, infelizmente, a formação
dos arsenais privados”, defendeu o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA),
coordenador do grupo.
O GT defende ainda a criação de uma diretoria, dentro da Polícia
Federal, para tratar de Crime Ambientais. O foco dessa atuação será na
Amazônia. O relatório do grupo diz também que foi detectado uma redução
no orçamento do serviço de monitoramento e proteção das fronteiras, além
do combate do crime organizado pelo governo Bolsonaro.
Trabalho sugere retirada da reforma administrativa do Congresso O Grupo
Técnico do Trabalho na transição irá sugerir a retirada da proposta de
emenda constitucional (PEC) da reforma administrativa em tramitação no
Congresso. A proposta já foi aprovada em comissão especial da Câmara,
mas a ideia do GT é criar uma comissão que trate do assunto pelo novo
governo.
O grupo defende ainda a separação da área em dois ministérios:
Trabalho e Emprego, e Previdência. Será proposto ainda a retirada, no
Congresso Nacional, do projeto de lei que trata da carteira verde
amarela, além da instituição de uma comissão para discutir a
possibilidade de mudanças de algumas regras trabalhistas.
“Não tem [no grupo] aquela ideia de um revogaço da reforma
trabalhista. É uma revisão de pontos, ver o que está funcionando, o que
não está, o que precisa ser recolocado”, explicou o deputado Rogério
Correia (PT-MG).
GT quer pasta exclusiva para as mulheres O grupo técnico das
Mulheres na transição irá propor que o novo governo priorize dois temas
para enfrentamento: violência doméstica e violência política contra as
mulheres. Além disso, o grupo defendeu a recriação do Ministério das
Mulheres, separado dos Direitos Humanos.
De acordo com a avaliação do GT, o atual governo promoveu um desmonte
orçamentário no setor, colocando em risco, por exemplo, o funcionamento
da Central de Atendimento à Mulher, canal dedicado a atender vítimas de
violência doméstica. “Houve um desmonte incalculável no âmbito das
políticas públicas, no âmbito orçamentário e da mudança de concepção de
mulher para família. Isso tem vários decretos que confirmam”, disse a
ex-ministra Eleonora Menicucci.
Sobre o orçamento da pasta, Eleonora não citou números, mas afirmou
que “nós vamos propor a volta dos recursos que tínhamos”. Segundo a
equipe do GT, o setor tem apenas R$ 23 milhões previstos no Orçamento de
2023, o que representa 10% do recurso alocado em 2015, ainda no governo
de Dilma Rousseff.
Indústria de transformação teve crescimento de 0,8% no terceiro trimestre,| Foto: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo/Arquivo
Sempre que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresce ou decresce,
as variações na produção dos setores que compõem a estrutura produtiva
são mostradas em primeiro lugar pela variação de sua expressão
monetária. Num primeiro momento, a expressão monetária do PIB setorial,
como também no PIB geral nacional, resulta da multiplicação das
quantidades produzidas pelo nível de preços. A variação nominal pode
decorrer apenas do movimento de preços, ou seja, pela inflação (quando
os preços variam para cima) ou deflação (quando os preços variam para
baixo). Também pode ocorrer um fenômeno curioso: o PIB monetário pode
crescer num dado período em que o nível de emprego se reduz, e essa
situação é explicada pela ocorrência simultânea de aumento dos preços
dos bens e serviços combinado com queda nas quantidades produzidas.
A variação do PIB para cima ou para baixo por si só não explica com
precisão o comportamento daquilo que mais interessa à sociedade: o
crescimento do PIB pelo aumento das quantidades produzidas, que é a
variável capaz de gerar empregos e aumento da renda. A comparação entre a
variação do PIB real de um período com o PIB real de períodos
anteriores exige que os dados sejam cotejados segundo os mesmos preços,
ou seja, é necessário aplicar um deflator que exclua a inflação no
período e permita comparar variação do PIB a preços iguais, chamados
“preços constantes”.
Diante do resultado das eleições, as incertezas continuam e a
desaceleração do crescimento econômico pode se prolongar por alguns
meses
Essa questão técnica, ainda que às vezes ignorada por leigos em
contabilidade econômica nacional e pela maioria da população, é
necessária para avaliação do que é fundamental ao progresso material do
país e à melhoria do padrão de renda e bem-estar social. Vale destacar
que o verdadeiro desenvolvimento se dá pelo aumento do PIB real, a
preços constantes, que é a única forma de aumentar o nível de emprego e o
volume de bens e serviços à disposição da população.
Feita essa introdução, vale destacar que duas grandes variáveis
macroeconômicas embutidas no desempenho do PIB são o nível de demanda
pelos consumidores, de um lado, e o nível de investimentos privados
feitos pelos empresários, governo e investidores, de outro lado. É nesse
ponto que entram em cena os fatores psicológicos, políticos e
econômicos que determinam as expectativas, as incertezas e os riscos por
trás das decisões de consumo, de produção e de investimentos. Os dados
sobre o desempenho do PIB no terceiro trimestre de 2022 informam
crescimento de 0,4% em relação ao trimestre anterior, taxa essa que
ficou abaixo das expectativas para esse período e configura
desaceleração no ritmo de crescimento.
O crescimento de apenas 0,4% no terceiro trimestre resulta da
média das taxas de variação dos setores que compõem o PIB, entre os
quais estão a construção civil (+1,1%), os serviços (+1,1%), a formação
bruta de capital fixo (+2,8%), a agropecuária (–0,9%) e a indústria de
transformação (+0,8%). As variações dos diversos setores foram afetadas
pelas incertezas provocadas pelo período eleitoral – pois a polarização
entre os candidatos à Presidência que foram para o segundo turno
dificultava as previsões sobre quem seria o vencedor – e pelo fato de
Lula e Jair Bolsonaro terem propostas com diferenças revelantes em
termos de modelo e de políticas econômicas, fazendo que os agentes
econômicos (especialmente empresários estabelecidos, investidores
nacionais, investidores estrangeiros e consumidores) diminuíssem suas
atividades e suspendessem decisões de investimento e financiamento à
espera do resultado da eleição. Investidores e consumidores são
sensíveis a incertezas e aos riscos decorrentes – sobretudo o investidor
estrangeiro, principalmente diante da dúvida sobre qual modelo
econômico será adotado e quais políticas intervencionistas irão
prevalecer.
Diante do resultado das eleições, as incertezas continuam e a
desaceleração do crescimento econômico pode se prolongar por alguns
meses, seja em decorrência de fatores reais, como problemas climáticos
que afetam a produção agrícola, ou pelo desconhecimento quanto ao plano
de governo e às medidas no campo da economia, já que durante a eleição
nada ficou devidamente claro. Um aspecto importante está na taxa de
crescimento da chamada “formação bruta de capital fixo”, que nada mais é
que o conjunto de investimentos em infraestrutura e bens de capital
destinados ao processo produtivo. Se o ambiente político e o ambiente
institucional se mostrarem favoráveis e estimuladores da iniciativa
empresarial, a expansão do capital fixo atua a favor de rápida
recuperação do PIB e, por consequência, do nível de emprego, renda e
impostos. Está nas mãos da classe política dirigente do país, sobretudo
na Presidência da República e sua equipe, agir para que o país volte a
crescer e melhorar as condições sociais. Por enquanto, as incertezas e a
avaliação de riscos jogam contra o aumento dos investimentos e da
atividade econômica em geral.
Dilemas conjugais PESQUISA: O ex-presidiário ou o ministro?
Por Paulo Polzonoff Jr. – Gazeta do Povo
Depois de uma discussão com minha mulher, pergunto aos leitores
quem é o maior vilão do Brasil: Lula ou Alexandre de Moraes?| Foto:
Quem é mais nocivo para o Brasil? Alexandre de Moraes Lula Para minha mulher.
Nem todo texto tem história, mas o de ontem tem. Depois de ler “É
preciso amar Alexandre de Moraes”, minha mulher comentou daquele jeitão
lá dela: “Ó, tudo bem que você precisava falar do amor misericordioso e
tal. Mas chega de Alexandre de Moraes, tá? Dá um tempo porque esse cara é
esquisito e você tá parecendo obcecado. Fala do Lula que é melhor”.
A tudo escutei com a devida atenção e parcimônia, para só então
responder que não, benzinho, não estou obcecado por Alexandre de Moraes.
“É só porque ele tá na boca do povo. Todo dia aprontando. Se bem que eu
considero ele mais nocivo para o país do que o Lula”, emendei, usando
pronome reto como se fosse oblíquo, só para provocar minha mulher.
A isso se seguiu uma longa discussão que mais uma vez (até quando?!)
foi vencida pelo patriarcado com este argumento axiomático: “Os ímpetos
autoritários do Lula, a estupidez econômica do PT e o furor progressista
do PSOL poderiam ser contidos se a gente tivesse um STF minimamente
decente. Um STF que não aceitasse a presença, muito menos a liderança,
de alguém como Alexandre de Moraes”.
O fato de o argumento ser irrefutável não impediu minha mulher de
tentar refutá-lo. Sem sucesso. Depois de umas três horas de conversa,
ela finalmente soltou o rolo de abrir massa que brandia para, digamos,
dar ênfase a seus argumentos, se jogou numa poltrona e, a muito custo, a
contragosto, como se parisse um alien!, aceitou a derrota. “Ok, você
venceu, batata frita”, rendeu-se, rindo. Algo me diz que vou pagar caro
por isso mais tarde.
E ponto final! Não deu outra. Eis-me aqui no sofá, me preparando
para uma longa noite de desconforto e dor nas costas. Mas tudo bem. Pelo
menos ela me deixou dormir em casa. Já é um começo. Amanhã eu acordo
cedinho, preparo um café na cama para ela e tudo volta ao normal.
Espero.
O castigo me obriga a pensar no que minha mulher disse ao me mandar
dormir na sala: “O Lula é pior do que o Alexandre de Moraes e ponto
final!”. Pois é. Talvez ela tenha razão. Até porque Lula já confessou
ter se transformado em ideia. E não há nada mais nocivo do que um líder
que abandona a sua humanidade para, pretensamente, se transformar em
ideia. Isto é, naquilo que alimenta o coração dos homens sem fé.
Diante dessa epifania, não me resta alternativa senão implorar:
“Benhê, você estava certa. Lula é mais prejudicial ao Brasil do que o
Alexandre de Moraes. Agora posso dormir na cama?”. Do outro lado da
porta, silêncio. Meia hora depois e se sentindo culpada, ela abre a
porta e eu posso me deitar num cantinho da cama para dormir ao som das
doces e incessantes reclamações conjugais. “Você é isso! Você é aquilo!
Blá-blá-blá. Mimimi. Por que você não pergunta para os seus queridos
leitores quem eles consideram mais nocivo para o país?!” – é a última
coisa que ouço antes de pegar no sono.
PS.: Ao ter o privilégio de ser a primeira leitora desta crônica,
minha mulher (real) me pediu carinhosamente para explicar ao leitor que
minha mulher (personagem) não tem nada a ver com minha mulher (real).
“Se você disser que fui eu que mandei esclarecer isso, você vai ver
só!”, aconselhou ela. Mas não adianta, Dani. Eu gosto de viver
perigosamente.
Alexandre de Moraes segue censurando deputados e Câmara não faz nada
Por Alexandre Garcia – Gazeta do Povo
A deputada federal Bia Kicis teve seu perfil no Twitter suspenso por ordem de Alexandre de Moraes.| Foto: Agência Câmara
Até agora não se ouviu um pio do presidente da Câmara a respeito das
novas investidas do ministro Alexandre de Moraes sobre a imunidade de
deputados. Ele confirmou o banimento da deputada Carla Zambelli das
redes sociais, e baniu também do Twitter a deputada Bia Kicis e o
deputado Cabo Junio Amaral. Fez isso a despeito do que está escrito na
Constituição: o artigo 220 diz que não haverá censura de espécie alguma,
e o artigo 53 afirma que deputados e senadores são invioláveis por
quaisquer palavras. Mesmo assim, a Câmara fica em silêncio. Depois que
prenderam Daniel Silveira, na cara dos deputados, eles ainda se
ajoelharam; agora não acontece mais nada. Esses são os nossos
representantes no Poder Legislativo.
PEC fura-teto não terá caminho tão fácil no Congresso Enquanto
isso, o Senado votará a PEC fura-teto na Comissão de Constituição e
Justiça. E mesmo sem saber o resultado dessa votação, como se ele
tivesse uma bola de cristal, Rodrigo Pacheco já pautou para quarta-feira
a votação em plenário. Para isso ele é rápido. Já as outras pautas,
como os requerimentos sobre ministros do Supremo, nessas ele está
sentado em cima desde sempre.
O futuro governo precisa de 49 senadores em duas votações para
aprovar a PEC fura-teto. Na Câmara será mais complicado, são necessários
60% dos 513 deputados, e 40% deles estão indo embora, não foram
reeleitos. Arthur Lira, que vai ficar mais dois anos como presidente, ao
que tudo indica, já está garantido. O curioso é que ele negociou com os
atuais deputados, mas quem vai eleger o presidente da Câmara são os que
tomam posse em 2023. Então, parece que ele já está fechado com os
partidos. E Lira não vai querer entregar tudo para o futuro presidente
da República, vai querer deixá-lo dependendo dele, certo? Tudo isso
deixa uma dúvida muito grande sobre o futuro da PEC fura-teto na Câmara.
O poder original Justiça suspende compra de blindados em decisão política e nada técnica Começa
nesta terça, em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a
sétima mostra da Associação Brasileira das Indústrias de Material Bélico
e Material de Segurança. E começa bem quando uma compra de material
bélico foi vetada por um juiz, com base em uma ação movida por um
advogado que foi assessor especial de Antonio Palocci quando ele era
chefe da Casa Civil de Dilma, e ainda fez a campanha da ex-presidente.
Ou seja, é algo eminentemente político. Mesmo assim, um desembargador do
TRF da 1.ª Região, em Brasília, deu liminar e cancelou a compra que
deveria ter sido assinada segunda-feira, entre o Exército Brasileiro e a
Iveco italiana. Seriam 98 blindados Centauro II, moderníssimos, com
canhão de 120 mm, tração em quatro eixos e oito rodas, artilharia
capacitada antiblindado e todo um sistema de pontaria altamente moderno,
contemporâneo, para renovar os blindados brasileiros. O contrato previa
221 blindados, 98 deles nessa primeira fase 98.
O desembargador bloqueou tudo sem razões técnicas; simplesmente disse
que achava que não era o momento. O Exército vai reagir, entrar com um
recurso e explicar a necessidade da compra, mas o prejuízo já está
feito. Até porque estamos em pleno evento de uma indústria importante
brasileira, que já foi grande fornecedora do Oriente Médio, por exemplo.
Temos material bélico, rodante, blindados, além de foguetes; agora
produzimos mísseis também. Para os americanos, por exemplo, talvez essa
uma das mais importantes indústrias.
É a política interferindo na estratégia e na política com P
maiúsculo. Trata-se do poder de dissuasão do Brasil, pensando no dia em
que botarem mais olhos sobre a nossa Amazônia. Há um avião alemão, por
exemplo, que vai percorrer o céu da Amazônia por um tempão. E o país
precisa ter poder de dissuasão.
O Congresso Nacional começa a
votar esta semana o primeiro escândalo de grande porte do governo Lula –
o assalto, direto na veia, de até 200 bilhões de reais em dinheiro
público. O pretexto, mais uma vez, é de quinta categoria: o governo,
dizem Lula, o PT e bonde que vem com eles, precisa desta montanha de
dinheiro vivo para pagar gastos com “programas sociais” e investir no
“desenvolvimento”. É um disparate. O Brasil vai arrecadar em 2022 cerca
de 2 trilhões de reais, só em impostos federais; Lula acha que isso é
pouco, e quer 200 bi a mais, já no primeiro ano do seu governo. E
depois? Depois, nem o céu é o limite.
O novo governo nem começou e já se joga de cabeça naquilo que
realmente sempre interessou aos seus donos – o erário público, da União e
das empresas estatais, que hoje têm mais dinheiro em caixa do que
nunca. Houve, nos últimos anos e nos meses da campanha eleitoral, uma
operação sem precedentes, em sua violência e grosseria na violação das
leis, para levar Lula de volta à presidência da República. Falou-se de
tudo: salvar Brasil do “fascismo”, necessidade de defender a
“democracia”, preservar a “Amazônia”, impedir o assassínio em massa de
“índios”, “negros”, “gays” e “mulheres” – qualquer coisa, enfim, que
mostrasse que grande solução para os problemas do Brasil seria colocar
na presidência um condenado pelos crimes de corrupção e de lavagem de
dinheiro. Por conta disso, o sistema STF-TSE impôs à população as
eleições mais viciadas, obscuras e facciosas da história eleitoral do
país – e a 3 de novembro declarou que o seu candidato tinha ganhado. Mal
a eleição terminou, fica escancarado o que os vencedores queriam, de
fato, com essa encenação toda – meter a mão nos cofres sem fundo do
governo federal.
Houve, nos últimos anos e nos meses da campanha eleitoral, uma
operação sem precedentes, em sua violência e grosseria na violação das
leis, para levar Lula de volta à presidência da República
Esses 200 bilhões, e sabe Deus quantos mais, não irão para os pobres e
nem ara programas de investimento tocados com dinheiro público. Os
pobres continuarão receber o que recebem hoje com o Auxílio Brasil, que
vem sendo pago dentro do orçamento e outros recursos da União. Não há
programa de “investimento” absolutamente nenhum – tudo o que dizem, sem
citar qualquer projeto de verdade, é que vão colocar dinheiro na
“educação”, na “saúde”, na “cultura”, no Ministério do Índio e em outras
fumaças do mesmo tipo. A única coisa certa é que vão gastar o dinheiro
dos impostos para beneficiar a si próprios, os amigos e os amigos dos
amigos.
Copa do Mundo Por Francielli Xavier – Gazeta do Povo
| Foto: Instagram
Um jantar com jogadores de futebol, um
bife coberto de ouro e um post nas redes sociais. Este é o cenário do
vídeo que está movimentando a internet por seu conteúdo “ostentação” e
também pela peculiaridade do prato. As imagens mostram o ex-jogador
Ronaldo e os atletas da seleção brasileira de futebol Vini Jr. e Éder
Militão na churrascaria Nusr-Et, no Catar. Eles provaram o polêmico bife
de ouro: um corte folheado a ouro 24 quilates, avaliado em R$ 9 mil.
Trata-se do Golden Steak, feito de Wagyu, um tipo carne japonesa,
eleito o melhor bife do mundo em 2022. Quem já provou descreve o corte
como macio, suculento e de sabor amanteigado. Na opção servida para os
jogadores, ele vem embrulhado em folhas de ouro, o que não altera o
sabor do prato, mas enche os olhos na apresentação – e cria polêmicas.
Quem é o chef por trás do bife de ouro? O dono da churrascaria
Nusr-Et é o turco Nusret Gökçe, mais conhecido como Salt Bae (“mozão do
sal”). Popular por seus preparos excêntricos e pela maneira como
finaliza as carnes – o gesto com as mãos é sucesso na internet e
provavelmente você já viu um meme por aí -, ele possui 22 luxuosos
restaurantes pelo mundo com a marca Nusr-Et. Miami, Londres, Istambul e
Las Vegas são algumas das cidades em que Salt Bae possui
estabelecimentos.
Nusret Gökçe posa em frente à sua foto, tomando um “banho” de sal. Foto: Instagram Apesar
de transitar entre famosos e protagonizar banquetes pelo mundo, Salt
Bae possui uma legião de haters que não veem com bons olhos seu estilo
de vida luxuoso e os valores exorbitantes de seus cardápios. O chef já
chegou a publicar foto de uma conta no valor de quase R$ 1 milhão.
Conta de cliente no Nusr-Et, em Abu Dhabi, de quase R$ 900 mil (£
140,6 mil), com a legenda: “Quality never expensive” – (Qualidade nunca é
cara). Foto: Instagram No menu, que ele define como “louco”, uma
burrata pode custar mais de R$ 150, um refrigerante de cola R$ 55 e um
hamburger R$ 625. Além do Golden Steak, provado pelos jogadores,
tomahawk e entranha também têm versões assadas que vão à mesa do cliente
cobertas por ouro.
A presença dos atletas da seleção no jantar recebeu críticas de
comentaristas esportivos e políticos. Os brasileiros, no entanto, não
foram os únicos a ir à Nusr-Et do Catar.
Nas útimas semana, a casa também recebeu a delegação espanhola que,
assim como Ronaldo; Vini Jr. e Éder Militão, provou o bife folhado a
ouro e viu de perto a performance de Salt Bae. Pelo mundo, a casa também
é frequentada por famosos. O ator Leonardo Di Caprio e o cantor Andrea
Bocelli já foram clicados em jantares no Nusr-Et.