sexta-feira, 25 de novembro de 2022

VOCÊ SABE COBRAR PELOS SEUS SERVIÇOS?

 

João Eurico Aguiar Lima

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Excelente pergunta.

Para tanto, eu gosto de usar uma aula que assisti num filme de Julia Roberts e Richard Gere.

Nesse filme chamado “uma linda mulher”, uma prostituta é contratada por um grande empresário para ser a sua companhia durante alguns dias.

Depois da “precificação” do site.. quer dizer … do “serviço” dela, a prostituta afirma que o empresário é bobo pois ele é muito bonitão e ela teria transado com ele por um valor menor do que eles fecharam.

Aí o empresário retruca “pois eu acho que quem é má negociante é você pois eu teria pago mais caro do que combinamos”

O moral de história é o seguinte: Cobre caro.

Quem tem que achar caro é o cliente e não você.

O cliente, inclusive, SEMPRE vai dizer que o preço é caro! Mesmo quando ele mesmo sabe que o preço está bom.

Essa dúvida sobre o preço de serviços de TI é história e antiga.

Lembro-me quando comecei a minha carreira e cobrava um valor muito baixo pelos meus serviços.

Um dia, um amigo deu a dica de que eu deveria cobrar mais caro. Aí passei a fazer isso e a negociar.

Para tanto, é preciso que você não tenha medo de receber um NÂO como resposta. Calibre a sua proposta, refaça a oferta e tente novamente.

E tem mais, se alguém vier com aquele papo de que “faça de graça para mim e assim arrumarei mais negócios para você, seu portfólio vai crescer e tal” diga o seguinte : De graça eu faço para entidades sem fins lucrativos. Se sua empresa tem fins lucrativos, eu fazer de graça para você vai só aumentar o seu lucro. Portfólio eu já tenho com meus clientes gratuitos.”

Por falar nisso, tenha clientes como ONGS ou instituições de caridade no seu portfólio para neutralizar esse argumento.

                   O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?                  

Moysés Peruhype Carlech

Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”, sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial da Startup Valeon.

Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?

Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu WhatsApp?

Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.

A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.

É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e eficiente.  Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e aumentar o engajamento dos seus clientes.

Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. – Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o próximo nível de transformação.

O que funcionava antes não necessariamente funcionará no futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo aquilo que é ineficiente.

Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde queremos estar.

Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que você já sabe.

Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na internet.

Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar você para o próximo nível.

Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.

Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

PRESIDENTE DO TSE MINISTRO MORAIS REJEITA O RELATÓRIO DO PL E AINDA APLICA MULTA

Presidente do TSE

Por
Renan Ramalho – Gazeta do Povo
Brasília


Alexandre de Moraes disse que urnas questionadas pelo PL também foram usadas no primeiro turno, para escolha de deputados, senadores e governadores| Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE
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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, rejeitou nesta quarta-feira (23) a ação apresentada pela coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL) para invalidar os votos de 59,2% das urnas eletrônicas usadas no segundo turno da eleição. Além disso, condenou a coligação formada pelos partidos PL, PP e Republicanos a pagar uma multa de R$ 22,9 milhões por “litigância de má-fé”.

O ministro considerou que as legendas acionaram a Justiça com o intuito de tumultuar o processo eleitoral já finalizado. A coligação apresentou uma ação no TSE solicitando que os votos computados em 279.336 urnas de modelos anteriores a 2022 fossem invalidados com base em uma auditoria contratada pelo Partido Liberal (PL) de Valdemar da Costa Neto. A auditoria alega ter identificado “fatos e indícios” de problemas nos dispositivos mais antigos.

“A total má-fé da requerente em seu esdrúxulo e ilícito pedido, ostensivamente atentatório ao Estado Democrático de Direito e realizado de maneira inconsequente com a finalidade de incentivar movimentos criminosos e anti-democráticos que, inclusive, com graves ameaças e violência vem obstruindo diversas rodovias e vias públicas em todo o Brasil, ficou comprovada, tanto pela negativa em aditar-se a petição inicial, quanto pela total ausência de quaisquer indícios de irregularidades e a existência de uma narrativa totalmente fraudulenta dos fatos”, escreveu Moraes na decisão.

No mesmo despacho, o presidente do TSE determinou ainda: 1) o bloqueio e a suspensão dos repasses do Fundo Partidário aos partidos citados até que a multa seja quitada; 2) a abertura de um processo administrativo pela Corregedoria-Geral Eleitoral para apurar “eventual desvio de finalidade na utilização da estrutura partidária, inclusive de Fundo Partidário”; e 3) a inclusão da auditoria do PL no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga a atuação de uma suposta milícia digital para atacar a democracia e as instituições.

“Os Partidos Políticos, financiados basicamente por recursos públicos, são autônomos e instrumentos da Democracia, sendo inconcebível e inconstitucional que sejam utilizados para satisfação de interesses pessoais antidemocráticos e atentatórios ao Estado de Direito, à Justiça Eleitoral e a soberana vontade popular de 156.454.011 (cento e cinquenta e seis milhões, quatrocentos e cinquenta e quatro mil e onze) eleitoras e eleitores aptos a votar”, escreveu Moraes no despacho desta quarta.

Na terça-feira, logo após o ajuizamento da representação, o ministro havia intimado a coligação a ajustar o pedido para abranger também a invalidação dos votos de primeiro turno registrados nas mesmas urnas. Mas, nesta quarta, a coligação informou ao TSE que manteria apenas os questionamentos aos votos computados no segundo turno. Em despacho, Alexandre de Moraes tinha concedido 24 horas para a coligação aditar a ação (fazer o acréscimo das urnas usadas no primeiro turno). Ao fazer isso, ele buscou desestimular o avanço do processo, mas o partido insistiu na tese da ação.

“O aditamento era absolutamente necessário por uma questão evidente de coerência, com todas as consequências processuais que daí adviriam, inclusive, e no mínimo, a citação de candidaturas outras como litisconsortes passivos necessários. Ademais, ainda que – por hipótese – a discussão pudesse ficar restrita ao Segundo Turno das Eleições 2022, não haveria nenhuma razão para que o alegado vício ou suposto mau funcionamento de urnas eletrônicas – se existisse – fosse discutido apenas no que toca às eleições para Presidente da República”, argumentou o presidente do TSE.

O pedido original do PL pretendia validar somente os resultados gerados por 192.691 mil urnas do modelo mais recente, fabricado em 2020, que correspondem a 40,8% do total das 472.027 máquinas usadas na eleição. Nessas urnas, o presidente Jair Bolsonaro teria vencido a disputa do segundo turno, com 51,05% dos votos, contra 48,95% de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No resultado geral, com todas as urnas, o petista venceu com 50,9% dos votos, contra 49,1% de Bolsonaro.

A coligação de Bolsonaro havia pedido para invalidar parte dos votos sob a alegação de mau funcionamento das urnas dos modelos de 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015, que teriam gerado “logs” (arquivos digitais, que registram todas as atividades da máquina) com o mesmo número de identificação, quando deveriam gerar códigos individualizados. A coligação do presidente alegou que essa falha também torna incertos os resultados que apresentaram. Isso não teria ocorrido nas urnas mais novas, de 2020.

Ao rejeitar a ação, nesta quarta, Moraes citou parecer da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE que diz que todas as urnas são identificadas individualmente por outro número, do “código de carga”. Com base nisso, ele afirmou que  os argumentos da coligação de Bolsonaro “são absolutamente falsos, pois é totalmente possível a rastreabilidade das urnas eletrônicas de modelos antigos”.

“O código da carga é um número gerado a partir do ‘código de identificação da urna’, da identificação da seção, da data e hora da carga da urna, do identificador do conjunto dedados e de um número aleatório; O ‘código da carga’ é o elemento que efetivamente identifica uma urna no processo eleitoral e permite a total rastreabilidade dos resultados produzidos pelo equipamento. Esse código é gravado no arquivo de log da urna eletrônica; O ‘código da carga’ e o ‘ID Urna’ são partes integrantes dos Boletins de Urna. Logo, é descabida a afirmação de ‘incerteza’ quanto a autenticidade do resultado, pois os arquivos estão explicitamente associados”, diz o documento citado.

Com base nisso, Moraes afirmou que “as urnas eletrônicas, de todos os modelos, são perfeitamente passíveis de plena, segura e clara identificação individual, uma a uma” e que os mecanismos de identificação das máquinas são “coexistentes”, “múltiplos” e “redundantes”, para “garantia e resguardo da identificação individual das urnas”. “Também é assim para proteger e resguardar os próprios votos sigilosos depositados nas urnas eletrônicas.”

Ao intimar a coligação de Bolsonaro para incluir no pedido a invalidação dos votos computados nas urnas mais antigas no primeiro turno, Moraes buscou desestimular o avanço do processo. Isso porque, assim, a coligação estaria colocando em risco praticamente toda a eleição, pois as urnas antigas foram distribuídas por todo o país. A invalidação de todos os votos registrados por elas levaria, no limite, a uma nova totalização dos votos para todos os cargos, inclusive dos 99 deputados federais e os 8 senadores eleitos pelo PL, partido de Bolsonaro. Todos eles passariam a fazer parte do processo, inviabilizando-o na prática.

Nos bastidores, porém, dirigentes e parlamentares mais experientes do PL, que não são tão próximos de Bolsonaro, admitem que a ação no TSE tinha poucas chances de prosperar. Eles consideram impossível que a Corte, em sua atual composição e sob o comando de Alexandre de Moraes, atendesse a qualquer pedido que pudesse gerar ainda mais dúvidas sobre o processo eleitoral e tumultue a transição para o novo governo.

O próprio Moraes já disse várias vezes que a eleição acabou, que Lula será diplomado em dezembro e empossado em janeiro. Qualquer avanço no processo estimularia mais desconfiança e protestos contra o resultado da eleição e fragilizaria ainda mais a credibilidade do TSE na condição de organizador das eleições. Por isso a percepção de que o processo não avançaria.

Presidente do PL tenta se equilibrar para agradar a Bolsonaro e ao TSE
Quem assumiu o protagonismo público de questionar as urnas em nome de Bolsonaro foi o ex-deputado e presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. Valdemar buscou se equilibrar para atender aos desejos de Bolsonaro e contemplar boa parte da bancada mais ligada a ele. Se publicamente é ele quem falou sobre a ação da coligação, em conversas reservadas com os ministros do TSE e do STF, evitava afrontar a Justiça Eleitoral – que tem o poder de fiscalizar as contas do partido e retirar dele fatias dos fundos partidário e eleitoral, caso considere irregulares suas receitas e despesas.

Do ponto de vista formal, a ação da coligação de Bolsonaro era baseada numa norma interna do TSE que permite a entidades fiscalizadoras do processo eleitoral e a partes interessadas realizar uma “verificação extraordinária” dos resultados de uma eleição. A Resolução 23.673/2021 do Tribunal, aprovada em dezembro do ano passado, estabelece que isso é possível, “desde que sejam relatados fatos e apresentados indícios e circunstâncias que a justifiquem, sob pena de indeferimento liminar”.

A resolução diz que uma ação do tipo deve conter um plano de trabalho descrevendo as verificações pretendidas, como serão aferidas e os objetivos a serem alcançados. É possível verificar os sistemas instalados nos computadores do TSE e nas urnas eletrônicas, inclusive com a exibição de logs e a reimpressão dos boletins de urna – arquivos emitidos por cada máquina com a soma dos votos em cada candidato naquela seção e que são a base oficial da totalização dos votos que geram o resultado oficial da eleição. A resolução permite ao partido fazer um espelhamento dos sistemas, de modo a preservar os originais intactos.

A ação da coligação de Bolsonaro anexou esse plano de trabalho, propondo que fosse criada uma comissão técnica de especialistas na área, sem filiação a qualquer partido nem ligados à Justiça Eleitoral, para executar essas tarefas. O partido listou seis etapas de verificação, basicamente para confirmar o mau funcionamento das urnas na geração dos arquivos de log, inclusive um erro, também relatado na ação, que poderia violar o sigilo do voto de eleitores. Auditoria encomendada pelo PL ao Instituto Voto Legal (IVL) identificou nos logs que várias urnas travaram e tiveram de ser religadas, momento em que o log registrou o número do título ou o nome do eleitor que votava no momento da pane.

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Cármen Lúcia é quem ficaria com o caso se não fosse arquivado
Apesar de Alexandre de Moraes ter assumido a condução inicial da ação do PL, o processo havia sido distribuído, por sorteio, para a relatoria da ministra Cármen Lúcia. Em tese, caberia a ela decidir sobre as próximas fases do caso no TSE, se o processo não tivesse sido arquivado.

Durante toda a campanha deste ano, a ministra atuou de forma bastante alinhada com o presidente da Corte e, em alguns momentos, em ações delicadas, não fez objeções quando ele decidiu em seu lugar.

Bolsonaro questionou urnas antes e durante a eleição
Desde antes da eleição, o presidente lançava suspeitas sobre as urnas eletrônicas e mobilizou também as Forças Armadas para analisar a fundo o sistema de votação eletrônico. Após o segundo turno, a Defesa emitiu um relatório em que não apontou fraude na votação, mas não excluiu essa possibilidade, em razão de riscos no processo de preparação das urnas no TSE.

Também por pressão de Bolsonaro, o PL contratou o Instituto Voto Legal (IVL), comandado pelo engenheiro Carlos Rocha, um dos desenvolvedores do primeiro modelo da urna eletrônica, nos anos 90, para uma auditoria no sistema eletrônico de votação. Em setembro, o partido divulgou um resumo da primeira fase do trabalho, em que apontou 24 falhas, especialmente ligadas ao descumprimento de normas de segurança pelo TSE. Neste mês, apresentou ao PL um novo relatório, apontando o problema do número único de identificação na maior parte das urnas, inscrito nos arquivos de log emitidos no segundo turno da eleição.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/moraes-rejeita-acao-que-pedia-anulacao-de-votos-multa-coligacao-de-bolsonaro/
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RETORNO OBRIGATÓRIO DAS MÁSCARAS NOS AEROPORTOS

Covid-19

Por
Eli Vieira – Gazeta do Povo


Passageiros de máscara em aeroporto internacional de São Paulo, fevereiro de 2020.| Foto: EFE/ Sebastião Moreira

A nova determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que prevê o retorno da máscara obrigatória em aeroportos e aviões a partir de sexta (25), vai na contramão do que estudos científicos têm apontado sobre a eficácia do item como medida de proteção contra o novo coronavírus e suas subvariantes. Em novembro de 2021, a Cochrane, respeitada organização médica, revisou 67 estudos a respeito e concluiu que as máscaras fazem pouca ou nenhuma diferença na quantidade de pessoas que se infectam com doenças respiratórias como a Covid. Mesmo se forem máscaras especiais como a N95.

Meses antes, um estudo dinamarquês, publicado na Annals of Internal Medicine, envolveu quase cinco mil pessoas e não encontrou diferença nas infecções por Covid entre o grupo com máscara e o grupo sem máscara. Cautelosos, os autores, liderados por Kasper Iversen, do Hospital Universitário de Copenhague, dizem que seus resultados são inconclusivos.

No início deste ano, saiu na revista Science um estudo controlado e randomizado (ECR) que foi considerado por muitos cientistas a demonstração da eficácia das máscaras. Realizado em Bangladesh por pesquisadores de Yale, o estudo envolvia 330 mil pessoas em 572 vilas rurais e mostrava uma redução de 10% de sintomáticos e infectados com uso de máscaras de tecido e cirúrgicas. Contudo, muitas ainda são as dúvidas sobre a probidade metodológica dessa pesquisa.

Apesar da aparente grande amostra, a diferença entre infectados e não infectados nos grupos era minúscula, de apenas 20 pessoas. Além disso, não foram os indivíduos os distribuídos ao acaso, mas as vilas. Outros problemas foram apontados: os pesquisadores só sabiam das infecções se os infectados voluntariamente as relatassem. Ou seja, se poucas pessoas infectadas que estavam no grupo com máscara preferiram não relatar seus sintomas leves, o estudo já estaria invalidado. Outros problemas foram apontados em uma publicação acadêmica que essencialmente fez o ECR de Bangladesh cair em descrédito.

Falta rigor científico
Embora haja outras pesquisas indicando que o uso das máscaras é eficaz em barrar as infecções, como um realizado recentemente com crianças em escolas de Boston, nos EUA, ainda falta maior padrão de rigor científico. Em ciência, é raro que hipóteses falsas não tenham nenhuma evidência favorável a elas. Dessa forma, a prioridade deve estar em julgar a qualidade das evidências disponíveis.

Estudos médicos lidam com evidências que têm graus de rigor e qualidade diferentes. Do menor rigor para o maior, que levam dos resultados mais incertos aos mais firmes, eles podem ser classificados em:

Estudos de caso: relatam o observado em um ou poucos pacientes. São informativos para doenças raras e para uma primeira prospecção de fenômenos desconhecidos. (Baixo grau de segurança.)
Estudos observacionais: comparam ao menos dois grupos, um com o tratamento e outro sem, mas sem interferir em como esses grupos se organizaram. (Grau de segurança variável, mas em geral baixo ou moderado.)
Estudos controlados e randomizados (ECRs): são considerados experimentos, pois os pesquisadores controlam para onde vão os participantes. Eles são escolhidos ao acaso (randomizar é escolher ao acaso) para ao menos dois grupos: o grupo de tratamento e o grupo controle (daí o termo “controlado”), que não recebe o tratamento. Comparando os dois grupos com ferramentas estatísticas, fica mais claro se houve diferença entre os grupos causada pelo tratamento, como a diferença entre número de infectados com Covid entre o grupo com máscara e o grupo sem máscara. (Melhor grau de segurança.)
Existem outros níveis extras de rigor podem ser adicionados a um estudo controlado e randomizado, como criar um terceiro grupo que recebe um tratamento sabidamente inerte — no caso das máscaras, poderia ser um grupo com máscaras de crochê com grandes buracos para o vírus passar. Além disso, o grau de segurança nos resultados cresce ainda mais se houver uma forma de cifrar o tratamento, para que tanto os participantes quanto os pesquisadores não saibam se o tratamento recebido é o placebo ou o tratamento real investigado pelo estudo.

O estudo com as escolas de Boston é observacional, portanto, não tem o mais alto padrão de rigor dos ECRs. Na falta deles, uma forma de tentar melhorar a qualidade das evidências para tomar decisões é trabalhar em revisões de estudos, como fez a Cochrane no ano passado.

Quando o uso de máscara é recomendável?
Por sua experiência em prática clínica e pesquisa, o médico Paul Fenyves, da Universidade Cornell, sabe que a qualidade das evidências a favor das máscaras é baixa. Para si mesmo, confia em sua experiência pessoal, uma espécie de “autoestudo de caso”. “Por dois anos, vesti a máscara e compartilhei pequenos consultórios com pacientes com Covid que estavam tossindo, e nunca adoeci. Quando eu finalmente contraí Covid em abril de 2022, foi do jeito que pego todas as minhas infecções respiratórias: dos meus filhos”, declarou ao blog Sensible Medicine.

Em decisões voluntárias, como a dele, evidências de qualidade baixa podem ser apropriadas. Porém, em recomendações de secretarias municipais e estaduais de saúde ou em determinações de agências, como a Anvisa, é preciso mais rigor científico como embasamento.

O médico orientou sua ação por razões empíricas, como saber que os poros de máscaras especiais como a PFF2 e a N95 dificultam a passagem do vírus da pandemia, que se transmite pelo ar. Outros médicos com o mesmo conhecimento, porém, pegaram Covid apesar da mesma precaução.

Importante lembrar que a Organização Mundial da Saúde, por exemplo, passou a recomendar máscaras no começo da pandemia quando muitos de seus conselheiros acreditavam, erroneamente, que o vírus precisava de grandes gotículas aquosas para se transmitir, que seriam barradas mais facilmente pelas máscaras. Uma especialista demonstrou que a transmissão da Covid era pelo ar, e corrigiu a premissa que induziu a OMS a erro e que já afetara a medicina por 60 anos.

Nos Estados Unidos, também, a reinstituição das máscaras foi proposta em alguns lugares, especialmente para crianças em escolas. “Até agora, essa proposta não está ganhando muita aderência até na maioria das cidades pró-máscaras”, diz Fenyves. Para ele, os Centros de Controle de Doenças (CDC) do país “fizeram uma overdose de intervenções”, com efeito de “afastar até muitos de seus aderentes”. Acostumado a ajustar suas prescrições de acordo com as necessidades de seus pacientes, ele estende sua crítica à postura dos CDC quanto à vacinação pediátrica generalizada contra a Covid, que não é recomendada em países como Noruega e Dinamarca.

“Temos o povo americano pedindo por uma abordagem menos agressiva, mas os CDC recomendando a abordagem mais agressiva”, lamenta o médico. Para ele, essa postura agressiva explica a hesitação de muitos sobre o uso de máscaras e até mesmo sobre as vacinas para Covid, que deveriam ser facultativas para crianças e não objetos de uma postura mais enérgica por parte das autoridades, como é justificável em casos de imunizantes como as vacinas BCG e da pólio, por exemplo.

As máscaras poderiam ser bem-vindas como uma recomendação para pessoas já infectadas, com sintomas, para diminuir a quantidade de vírus que espalham nos ambientes pelos quais passam. Está agora claro que as medidas mais autoritárias dão em maus resultados sanitários, como baixa imunização populacional. A real contribuição do estudo de Bangladesh, portanto, foi ter mostrado que uma campanha educativa era mais eficaz que obrigatoriedade estabelecida pelo governo para ganhar aderência.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/retorno-da-mascara-obrigatoria-esta-na-contramao-das-melhores-evidencias-cientificas/
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LULA CRITICOU DURAMENTE O ORÇAMENTO SECRETO E AGORA É VEJA BEM

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo


Geraldo Alckmin, Arthur Lira e Lula em encontro no início de novembro: governo eleito não deve abrir discussão sobre o orçamento secreto com o Congresso atual.| Foto: Reprodução/Instagram

Quando foram aprovados os primeiros detalhes da PEC da Transição, o mecanismo fura-teto que Lula quer ver aprovado para poder cumprir promessas de campanha referentes ao Bolsa Família e ao aumento real do salário mínimo, de imediato se levantou a possibilidade de o texto não ter vida fácil no Congresso. A própria equipe de transição ajudou a criar rejeição à PEC quando pediu um cheque de quase R$ 200 bilhões e uma licença para gastar sem prazo determinado; há parlamentares cientes da importância da responsabilidade fiscal que pretendem se opor a esse tipo de “piso de gastos”. Mas um outro grupo de congressistas parece mais interessado na velha tática de criar a dificuldade para vender a facilidade. E o preço para a aprovação da PEC já estaria dado.

Reportagem da Gazeta do Povo mostrou que expoentes do Centrão como o deputado Ricardo Barros (PP-PR), atual líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara – mas que já mostrou sua disposição de negociar com Lula –, defendem que a PEC inclua também o caráter impositivo para as emendas de relator, tecnicamente chamadas RP9, um instrumento que o Congresso Nacional desvirtuou completamente para que fosse transformado em um novo balcão de barganha política. A ideia já foi tentada na votação do Orçamento de 2020 e da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2023 – na primeira ocasião, caiu graças a um veto de Bolsonaro (a contrapartida do governo foi a própria manutenção das emendas); na segunda, o senador Marcos do Val (Podemos-ES), relator da LDO, recuou diante da repercussão negativa. Barros coloca essa terceira tentativa na conta da “segurança jurídica” e na necessidade de impedir mais “ativismo judicial” do STF (que julga uma ação contra essas emendas), mas até as paredes do Congresso sabem que o objetivo real é garantir que o apetite dos parlamentares será saciado. Segundo Barros, a proposta veio da própria equipe de transição, e não do Centrão – mas quem quer que seja o autor da ideia sabe que ela soaria como música aos ouvidos desses congressistas.

A crítica às emendas de relator foi um dos raros acertos da campanha de Lula, mas, depois do segundo turno, o petista já passou para o estágio do “veja bem”

A imoralidade das emendas de relator foi ressaltada pela Gazeta do Povo desde a primeira queda de braço entre Bolsonaro e o Congresso, por ocasião da tramitação do Orçamento de 2020. A função original das RP9, como diz o próprio site do Congresso, é apenas retificar “erros e omissões de ordem técnica ou legal” e “recompor, total ou parcialmente, dotações canceladas”. No entanto, o instrumento foi sequestrado para beneficiar um grupo específico de parlamentares. Ele viola a isonomia, pois, se nas emendas individuais cada deputado ou senador, seja da base aliada, seja da oposição, tem direito ao mesmo montante, nas emendas de relator esse critério não existe. E essa distribuição de recursos ainda ocorria de forma nada transparente, pois, como o nome diz, o único “autor” de tais emendas é o relator do Orçamento – embora, obviamente, o Executivo saiba muito bem quem ganha na liberação de cada emenda, e o que deve ser cobrado em troca. Para garantir o “anonimato”, os pedidos de emendas RP9 não cumpriam nenhum rito formal; quando o escândalo estourou pela primeira vez, houve relatos de pedidos feitos até por WhatsApp. A primeira intervenção do STF teve o objetivo de ao menos garantir publicidade ao processo, com as devidas identificações.


As RP9, portanto, são uma aberração orçamentária que facilita o fisiologismo e até mesmo a corrupção; ainda por cima, seu grande volume, na casa das dezenas de bilhões de reais, significa que o Poder Executivo terá ainda mais reduzida uma margem que já é curta para alocar recursos como bem entender, naquelas ações que considera as mais importantes e que correspondam ao programa vencedor nas urnas. Em um sistema presidencialista como o brasileiro, este é um completo contrassenso, pois o governo – qualquer governo, de direita, de esquerda ou de centro – se torna coadjuvante, e não protagonista, da alocação de recursos públicos. “O orçamento deveria ser proposto e executado pelo Poder Executivo”, afirmou à Gazeta Marcos Mendes, do Insper, em maio de 2021. E acrescentou: “É péssimo existir emendas, ainda mais a obrigatoriedade de execução”.

A crítica às emendas de relator foi um dos raros acertos da campanha de Lula, mas, depois do segundo turno, o petista já passou para o estágio do “veja bem”. Compactuar com a transformação das RP9 em impositivas seria a fase final da hipocrisia, o que não chega a ser surpreendente quando se trata do petismo. Quanto aos parlamentares que estão de olho nessas emendas, essa articulação só demonstra que, para alguns, contanto que seus interesses sejam atendidos, pouco importa que o país seja colocado na rota do caos fiscal, da inflação fora de controle e da recessão.


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ARGENTINA SEM RESPONSABILIDADE FISCAL TEM A SUA ECONOMIA DESPEDAÇADA

 

Economia mundial

Por
Mariana Braga – Gazeta do Povo


O presidente da Argentina, Alberto Fernández, chega ao Aeroporto Internacional Ngurah Rai antes da Cúpula do G20 em Bali, Indonésia, 14 de novembro de 2022.| Foto: EFE

O Brasil não precisa olhar muito longe para aprender como a irresponsabilidade fiscal pode despedaçar a economia de um país. A inflação na Argentina beira os 100% e o peronismo, com seu desinteresse pela redução do déficit fiscal, é um dos principais fatores que a levaram a esse cenário caótico.

“O que realmente destruiu a Argentina foi o peronismo, um sistema organizacional político onde existe uma força muito grande de movimentos sindicais”, destacou o economista e doutor em relações internacionais Igor Lucena. “A organização política sindical do país coloca como o bem superior o corporativismo: não importam os custos fiscais”, descreveu.

Absorver gastos do governo que não conseguem ser desvinculados faz parte dessa organização político-econômica do país que, segundo o especialista, é muito difícil de ser combatida sem um plano radical econômico, tal qual foi o Plano Real no Brasil.

“O peronismo transformou a Argentina, que era um dos países mais ricos da América Latina, em um dos mais pobres”, frisou Lucena.

Dentro desse sistema, o país hoje comandado pelo peronista Alberto Fernández imprime dinheiro descontroladamente, gasta mais do que arrecada e ainda toma emprestado em dólar – precisa, portanto, devolver em dólar. Isso se torna quase um círculo vicioso, no qual as desvalorizações cambiais tornam as dívidas impagáveis.

Atravessando o Oceano, outro acontecimento recente envolveu a ex-premiê Liz Truss, a quinta no Reino Unido desde 2016. A dança das cadeiras, em que ela ficou por apenas 45 dias, também esteve relacionada às questões fiscais. 

A proposta inicial de Truss era criar um grande corte de impostos, que beneficiaria até os mais ricos, dentro de um mini-orçamento, com um Estado enxuto, muito diferente do argentino. Porém, para cobrir o buraco nas contas do governo, a ideia era pedir empréstimos bilionários. O temor de um aumento na dívida pública preocupou os investidores e fez a libra cair para o menor valor da história frente ao dólar.

Depois dos investidores demonstrarem pessimismo em relação aos planos econômicos de Truss, o governo britânico anunciou mudanças, mas não foram o suficiente para manter a primeira-ministra recém-chegada ao poder. Ela renunciou e a rápida movimentação na liderança do Reino Unido pode ter evitado maiores tragédias econômicas.

A Grécia, por exemplo, apesar de sofregamente recuperar parte da credibilidade econômica internacional, ainda vive consequências de irresponsabilidades fiscais de mais de dez anos atrás. De acordo com uma pesquisa recente do Instituto Marc, a maior preocupação da população grega é o aumento do custo de vida (para 84,5% dos gregos). Esse problema está muito à frente das tensões com a Turquia (44%), por exemplo.

Diante de uma inflação galopante, que atingiu 12,1% – uma das mais altas da União Europeia, segundo o Eurostat -, foi especialmente no campo da energia que os aumentos foram os mais espetaculares: os preços do gás quadruplicaram em um ano (+ 332%) e os da eletricidade subiram 30%. À medida que o inverno se aproxima, muitos gregos temem que não possam se aquecer adequadamente.

Quando a crise econômica eclodiu, em 2010, as taxas subiram e o país não podia mais se financiar nos mercados internacionais. Em 2015, após a chegada ao poder do governo de esquerda radical de  Alexis Tsipras e o confronto com Bruxelas para reduzir as medidas de austeridade, as taxas chegaram perto de 11%.

Demorou para Atenas recuperar a confiança. A mudança política em julho de 2019 também teve um impacto positivo nos investidores, que consideraram o governo conservador de Kyriakos Mitsotakis menos imprevisível, promovendo a redução dos impostos sobre a propriedade, as empresas e as contribuições sociais. Mas ainda existe um longo caminho para dar conta dos prejuízos de tantos anos.

Diante desses exemplos, a política monetária no Brasil é eficiente e teve até mesmo três meses de deflação neste ano. Para Lucena, o maior risco do país hoje é a imaturidade fiscal. “A gente não pode gastar mais do que a gente arrecada”, alertou. O economista apontou que o que segura o Brasil é a maturidade cambial e monetária, mas existe o risco de seguir caminhos como os dos países citados na reportagem se houver total descontrole dos gastos fiscais.

“Por isso é tão importante que essa PEC de transição que está sendo anunciada tenha um limite próximo a R$ 70 ou 80 bilhões e sirva só para este ano. E que, no ano que vem, a gente tenha mudança do teto de gastos para um controle de dívidas no longo prazo”, resumiu Lucena.

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SENADORES PEDEM IMPEACHMENT DO MINISTRO BARROSO DO STF

 

Senado
Gazeta do Povo


O ministro do STF Luís Roberto Barroso.| Foto: Carlos Alves Moura / STF

Um grupo de senadores apresentou pedido de impeachment do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta-feira (23). Eduardo Girão (Podemos-CE), Lasier Martins (Podemos-RS), Styvenson Valentim (Podemos-RN), Luís Carlos Heinze (PP-RS), Plínio Valério (PSDB-AM), e Carlos Viana (PL-MG) são os autores da medida. O pedido foi encaminhado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Os senadores consideraram que houve atuação político-partidária por parte de Barroso no caso da deliberação sobre o voto impresso na Câmara dos Deputados, em 2021. De acordo com Girão, o ministro teria se reunido com lideranças partidárias.

Além disso, na visão dos autores do pedido, Barroso deveria ter se declarado impedido de participar de julgamentos relacionados à descriminalização do aborto e das drogas, por exemplo, por ter feito palestras sobre o tema.

O grupo de senadores citou ainda no pedido de impedimento o jantar que ocorreu em Nova York, nos Estados Unidos, em 14 de novembro, que contou com a participação de Barroso e de Cristiano Zanin, advogado do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, nos processos da Lava Jato e integrante da equipe de transição.

“O ministro Luís Roberto Barroso votou na anulação dos processos de ex-presidente Lula na 13ª Vara de Curitiba, ou seja, ele ajudou a anular as condenações que permitiram que ele se candidatasse nessas eleições. Então houve uma violação, porque ele não se declarou suspeito e teve esse encontro privado, e isso não é de bom tom. A gente respalda todos esses artigos que são afrontados na nossa Constituição a partir desse encontro”, disse Girão ao site do Senado.

À época, a assessoria do STF enviou uma nota ao site O Antagonista sobre o episódio: “Convidado de evento em Nova York, o ministro Barroso almoçou ou jantou com diversos participantes do encontro, que inclui empresários, políticos e advogados. Cristiano Zanin era um dos participantes”.

Diante dos três argumentos, o entendimento dos parlamentares é de que o Senado precisa apurar se houve crime de responsabilidade por parte do ministro.

“A Casa Alta da República se vê diante de julgados que caminham manifestamente na direção contrária à melhor doutrina e jurisprudência que tratam da matéria, bem como o que espera a sociedade no tocante à transparência e imparcialidade nas decisões do STF. Em face disso, o Senado Federal não poderá se omitir em cumprir o seu dever constitucional (art. 52, II, CF/88) de receber a presente denúncia para, em sequência, processar e julgar o Excelentíssimo Ministro Luís Roberto Barroso por crime de responsabilidade”, argumentam os senadores no pedido.

Um dos autores do pedido de impeachment, Valério afirmou que a medida tem poucas chances de seguir adiante no Senado. “Eu acredito nos argumentos do pedido de impeachment, como acredito que o Senado vai ignorar”, disse o parlamentar ao site do Legislativo.


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O CONGRESSO NÃO DISCUTE NADA E O POVO VAI PRA FRENTE DOS QUARTÉIS

 

Omissão
Alexandre Garcia

Cronograma de Carga e Lacração – preparação da urnas para o 2° turno das Zonas Eleitorais do Paraná – Tags: eleições2018, eleições, voto, sulfrágio, Tribunal, urna eletronica. Fotos: André Rodrigues


TSE negou anulação das urnas de modelos anteriores ao de 2020.| Foto: André Rodrigues/Arquivo/Gazeta do Povo

O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que a chance de o recurso do PL no TSE sobre 279 mil urnas antigas que não têm garantia de resultado é zero. Não tem como, já vimos a reação imediata do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, dizendo que seria preciso acrescentar em 24 horas também pedido relativo às urnas no primeiro turno. É uma jogada para saber se vão assumir a “deseleição” de deputados estaduais e federais. Considerando só as urnas novas, de 2020, Bolsonaro teria 51% dos votos e seria o vencedor. Mas a chance é zero, disse Ricardo Barros.

Barros ainda afirmou que o que é preciso fazer é contestar a parcialidade do TSE durante a campanha, uma parcialidade expressa. Pegar todos os eventos, os episódios de parcialidade, e discutir tudo no Congresso Nacional. Aliás, o Congresso não discute nada. É por isso que o povo está na frente dos quartéis, porque desistiu de seus representantes. Isso é gravíssimo, está rompido o elo da democracia, entre representante e representado, mandante e mandatário. O mandante não confia mais no mandatário, porque o mandatário se encolheu. Temos 62 requerimentos de impeachment de ministros do Supremo parados no Senado.

Na Câmara, o deputado Marcel van Hattem está colhendo assinaturas para uma CPI que pretende investigar crimes de abuso de autoridade da parte de ministros do Supremo. Ele está com metade das 171 assinaturas necessárias. A Câmara ficou quieta quando prenderam Daniel Silveira, apesar de estar escrito na Constituição que deputados e senadores são invioláveis por quaisquer de suas palavras. A Câmara se encolheu igual ao Senado, quando senadores levam ao Supremo discussões políticas que deveriam ser resolvidas nos plenários do Congresso. Entregam ao Supremo como se dissessem “vocês é que são o poder político”. O poder de legislar fica entregue ao Supremo, o poder constituinte está no Supremo. Aí o povo não sabe a quem recorrer, não confia mais em seus representantes, e vai pedir aos quartéis para protegê-lo contra abusos.


Jucá é alvo de nova operação contra corrupção, mas será que vai acontecer algo?
A Polícia Federal fez busca e apreensão em torno do ex-senador Romero Jucá, de Roraima, que tentou voltar ao Senado este ano e perdeu. Jucá e outros teriam ficado com R$ 15 milhões de propina em negócios de R$ 500 milhões envolvendo dinheiro federal. O TCU descobriu, e a Controladoria-Geral da União e a Polícia Federal foram atrás: é dinheiro de convênios com prefeituras, e as empreiteiras pagavam a propina para ganhar as obras.

Não sei o que vai acontecer com Jucá, que há muito tempo vem sendo alvo dessas investigações, porque estamos vendo que são poucos os que pagam. Alguém como Sérgio Cabral é condenado a 425 anos e já está para sair da prisão. Por isso há quem queira algo como o que aconteceu esses dias lá no Afeganistão, onde encheram um estádio para dar chibatadas em ladrões. A legislação brasileira, como diz o ex-reitor da Universidade Federal do Pará Alex Fiuza de Mello, é de uma república que não é republicana, porque favorece a corrupção.


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TSE DIZ QUE RELATÓRIO TÉCNICO DO PL É FALSO E MENTIROSO

 

Justiça Eleitoral

Por
Flávio Gordon – Gazeta do Povo


O ministro do STF Alexandre de Moraes.| Foto: EFE/ Joédson Alves

“Como forma essencial para o restabelecimento e a manutenção da paz social, cabe às autoridades da República, instituídas pelo Povo, o exercício do poder que ‘Dele’ emana, a imediata atenção a todas as demandas legais e legítimas da população, bem como a estrita observância das atribuições e dos limites de suas competências, nos termos da Constituição Federal e da legislação” (Às Instituições e ao Povo Brasileiro, nota oficial dos comandantes das três forças armadas, em 11 de novembro de 2022)

Treze minutos! Foi o tempo que Alexandre de Moraes levou para reagir à entrevista coletiva na qual o PL apresentou o seu relatório técnico, elaborado por engenheiros do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), apontando problemas nas urnas eletrônicas anteriores a 2020 e pedindo a anulação dos votos registrados nesses equipamentos no segundo turno. E o fez da maneira habitual: com parcialidade e politicagem rasteira. Sem, obviamente, ter tido tempo para cumprir o único dever que lhe caberia enquanto presidente do tribunal eleitoral (já que, desgraçadamente, existe no país um tribunal eleitoral), Moraes resolveu posar de enxadrista político, tentando intimidar os querelantes por meio de despacho dando prazo de 24 horas para inclusão de material também referente ao primeiro turno da corrida eleitoral. Num contexto de colapso total do Estado de Direito, e de omissão das instituições que deveriam resguardá-lo, já nem mais nos espantamos que um magistrado trate abertamente como inimigo político uma das partes em disputa judicial que lhe impende julgar. Eis o “novo normal”.

Mas, posto que estranhamente acostumados a uma tão distópica situação nacional, precisamos com urgência recobrar o senso de realidade e o brio coletivo para afirmar que, obviamente, a brincadeirinha de Reich tropical ou de stalinismo moreno já foi longe demais. O personagem em questão parece ter acreditado na fábula lisonjeira contada pela imprensa sicofanta, que o vem tratando – a sério e de maneira elogiosa! – como xerife. Sua cerimônia de posse na presidência do tribunal eleitoral teve tons imperiais e esgares mussolinianos. Todavia, não há juízes-xerifes ou juízes-imperadores numa república que se pretenda democrática. Numa tal república, o cidadão Alexandre de Moraes é igual aos outros. Na condição de servidor público de alto escalão, aliás, deveria sê-lo até um pouco menos, no sentido de estar mais exposto a críticas e cobranças por parte da sociedade. O seu poder, sobretudo, só pode derivar do que prevê a Constituição, na ausência da qual perde toda a legitimidade.

Moraes e os outros ministros trataram pelo menos metade do eleitorado – aquela metade que não simpatizava com o candidato deles – com deboche e rancor. Aos anseios por transparência, responderam com censura e ameaças. Às dúvidas sobre segurança, com piadinhas

Mas Moraes e seus pares há muito têm ignorado a Constituição e agido como donos possessivos do país, bem como do processo eleitoral. Em vez de servidores públicos comprometidos com a missão de assegurar os meios para a efetivação da democracia, decidiram posar como a sua encarnação mesma. Tanto que não se vexaram de invadir as prerrogativas do Congresso e, sabe-se lá por que com tamanha ânsia, pressionar parlamentares a descartar o projeto de voto impresso auditável, uma antiga demanda social. Com a cumplicidade abjeta de jornalistas sabujos, passaram os últimos anos repetindo a propaganda enganosa de que “o sistema eleitoral brasileiro é um orgulho nacional e exemplo para o mundo”. Pior ainda: fizeram de tudo para transformá-la em verdade oficial, convertendo em criminoso e inimigo do Estado quem ousasse questioná-la. Tal qual um Kim Jong-un, um Enver Hoxha ou um Nicolae Ceaucescu, exigiram aplausos ininterruptos para a sacrossanta geringonça eletrônica dos tempos do Bar Mitzvá de Matusalém, o bezerro de ouro a ser adorado pelos brasileiros. Trataram pelo menos metade do eleitorado – aquela metade que não simpatizava com o candidato deles, por eles descondenado, blindado e previamente proclamado vitorioso – com deboche e rancor. Aos anseios por transparência, responderam com censura e ameaças. Às dúvidas sobre segurança, com piadinhas. E a postura escarnecedora ao longo de todo o processo eleitoral foi sintetizada pela fala de Luís Roberto Barroso a um cidadão que o questionou nas ruas de Nova York, uma fala em linguajar de malandro, incompatível com a postura de um servidor público, logo aquele que mais gosta de posar de bastião da civilidade. “Perdeu, mané” é a expressão-símbolo da ilegitimidade de um tribunal eleitoral que se comportou invariavelmente como torcida de futebol de várzea.

Em relação ao relatório técnico apresentado pelo Ministério da Defesa há alguns dias, a estratégia havia sido mentir descaradamente e tentar enganar o público quanto ao teor, que foi simplesmente invertido pela propaganda do tribunal eleitoral e pela imprensa corrupta que lhe serve de assessoria de comunicação. Assim como haviam feito em 2014 em relação à auditoria contratada pelo PSDB, cuja conclusão pela inauditabilidade do sistema fora similar à do Ministério da Defesa, o tribunal e a imprensa companheira também deturparam o conteúdo do documento. “O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu com satisfação o relatório final do Ministério da Defesa, que, assim como todas as demais entidades fiscalizadoras, não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022” – disse em nota o tribunal após o envio do relatório. E a imprensa sabuja repetiu bovinamente.


Um censor é um censor é um censor
O problema é que o documento não dizia nada disso, tanto que, no dia seguinte, o Ministério da Defesa viu-se na obrigação de desfazer as fake news. Em nota oficial intitulada “Relatório das Forças Armadas não excluiu a possibilidade de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas”, o ministério informou ao público: “Com a finalidade de evitar distorções do conteúdo do relatório enviado, ontem (9/11), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministério da Defesa esclarece que o acurado trabalho da equipe de técnicos militares na fiscalização do sistema eletrônico de votação, embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022”.

A nota lembrava ainda os pontos sensíveis levantados pelo relatório: 1. Possível risco à segurança na geração dos programas das urnas eletrônicas devido à ocorrência de acesso dos computadores à rede do TSE durante a compilação do código-fonte; 2. Insuficiência dos testes de funcionalidade das urnas (Teste de Integridade e Projeto-Piloto com Biometria) para afastar a possibilidade da influência de um eventual código malicioso capaz de alterar o funcionamento do sistema de votação; e 3. Restrições ao acesso adequado dos técnicos ao código-fonte e às bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros, inviabilizando o completo entendimento da execução do código, que abrange mais de 17 milhões de linhas de programação. E concluía: “em consequência dessas constatações e de outros óbices elencados no relatório, não é possível assegurar que os programas que foram executados nas urnas eletrônicas estão livres de inserções maliciosas que alterem o seu funcionamento. Por isso, o Ministério da Defesa solicitou ao TSE, com urgência, a realização de uma investigação técnica sobre o ocorrido na compilação do código-fonte e de uma análise minuciosa dos códigos que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas, criando-se, para esses fins, uma comissão específica de técnicos renomados da sociedade e de técnicos representantes das entidades fiscalizadoras”.

O relatório da equipe altamente qualificada contratada pelo PL resultou de uma tal investigação técnica. Somado ao relatório da Defesa, o documento joga uma pá de cal na falácia do “sistema 100% seguro”, “orgulho nacional”, “exemplo para o mundo” e outras patacoadas impostas como mandamentos divinos. Diante desse novo contexto, as autoridades eleitorais e seus porta-vozes não poderão simplesmente continuar estigmatizando os críticos e calando as dúvidas. O “perdeu, mané” talvez seja celebrado como glória nos convescotes no Copacabana Palace, onde os torcedores vitoriosos – eles próprios árbitros da partida – podem tripudiar dos rivais a uma distância segura, gargalhando ao lembrar dos pênaltis inexistentes marcados a favor do seu time e das expulsões injustas de jogadores do time adversário. Mas, do lado de fora do baile, uma sociedade em crescente ebulição continua esperando por respostas. Uma sociedade que parece dizer cada vez mais alto, com destemor e inabalável convicção: “Basta!”


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O BRASIL ESTRÉIA HOJE NA COPA DO MUNDO DO CATAR

Rrrrrrrrrola a bola

Por
Paulo Polzonoff Jr.


Ei, Neymar, quantos gols você vai fazer no jogo de hoje?| Foto: EFE/EPA/NEIL HALL

Hoje tem jogo do Brasil na Copa do Mundo do Catar. Nada? Deixa eu tentar de novo: hoje tem jogo do Brasil na Copa do Mundo do Catar. Nada ainda? Vai ver não estou sendo enfático o bastante. Tentemos uns pontos de exclamação: hoje tem jogo do Brasil na Copa do Mundo do Catar!!!! Nada. Ué, isso nunca me aconteceu antes… Vou tentar uma última vez antes de prosseguir com o texto: hoje, dia 24 de novembro de 2022, às 16 horas, o Brasil entra em campo pela primeira vez na Copa do Mundo do Catar. Ah, o jogo é contra a Sérvia.

Nada. Absolutamente nenhuma reação. Não ouço nenhum grito de “Vai, Brasil!”, de “O Hexa é nosso!”, de “Pra cima deles, Neymar!”, de “A Sérvia não é de nada!”. Ouço apenas gritos de “Juiz ladrão!”, mas acho que não tem a ver com o futebol. No Brasil de hoje, a rigor esta é uma quinta-feira normal, dia de Júpiter e véspera de sexta. É como se uma Copa do Mundo não estivesse sendo disputada no longínquo, exótico e cafona Catar. Como se o Brasil não fosse favorito (dizem). Como se já não fizesse 20 anos desde que Vampeta desceu rolando a rampa do Planalto.

Pior! O dia de estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo se transformou em dia de se posicionar politicamente. Impossível dizer que às 16 horas se pretende estar confortavelmente sentado diante da televisão sem ouvir uma reprimenda. É neste momento, aliás, que os dois polos da política parecem esquecer as desavenças. É quando o “Como assim você vai dar audiência para a Rede Globo?!” dá as mãos para o “É impossível torcer para essa Seleção fascista!”.

Eu, que não tenho nada a ver com isso e só espero que o Brasil ganhe da Sérvia por dois a zero para não continuar em último lugar no bolão, contemplo com a perplexidade de um velho cada vez mais ranzinza o mau humor que me rodeia. É como se não houvesse vida fora da política e do medo que ela desperta. E logo depois me perco no delírio de ser o portador da má notícia para Nelson Rodrigues e Paulo Mendes Campos: em 2022, o brasileiro não está nem aí para a Copa do Mundo do Catar. Dá para acreditar?

Num primeiro momento eles não acreditam, dizem que só posso estar brincando, que não é possível, que o futebol é a alma do brasileiro, que isso, que aquilo. “Se não somos mais a pátria de chuteiras, no que nos transformamos?”, pergunta Nelson Rodrigues tomando um Chicabon. Temendo matar os dois cronistas pela segunda vez, hesito, mas acabo respondendo o óbvio: nos transformamos no país da política. “Até durante o jogo da seleção na Copa do Mundo?!”, me pergunta um escandalizado xará. “¯_(ツ)_/¯”, respondo. E estou sendo sincero!

Troco o sonho pela memória assim como quem abre um parágrafo à toa e, quando percebo, estou diante da caixa mágica cujos noticiários esquerdistas hoje tanto me ofendem. Sou menino de cabelos fartos e gigantescas orelhas de abano. Minha família me cerca na expectativa boa. Depois de alguma insistência, mamãe (ela odeia que a chame de “mamãe”) nos permite fazer uma pipoquinha. Durante 90 minutos, ganho até permissão para xingar, de leve, o juiz. E o melhor: sem ser considerado antidemocrático por causa disso.

Hoje tem jogo do Brasil na Copa do Mundo do Catar. Em campo, Neymar e outros dez caras cujos nomes me escapam. Não sei você, mas, quando começar a tocar o Hino, e por mais que eu ache isso ridículo, vou me emocionar. Quando Galvão Bueno soltar seu “rrrrrrrrrrrrrola a bola”, torcerei como se um lateral ou um passe de dois metros no meio de campo fossem os lances definitivos de toda uma vida.

Quando o time adversário (uma tal de Sérvia) subir ao ataque, me sentirei diante do abismo. Ufa! Essa passou perto. Quando o juiz consultar o VAR, reclamarei da tecnologia, do esporte de alto rendimento, da modernidade, dessa palhaçada toda. Quando o árbitro der falta para o Brasil, pedirei cartões amarelos por causa de meros esbarrões e cartões vermelhos quando me der na telha.

E, como sou filho do meu tempo, na hora do gol (se houver e haverá dois) celebrarei como se Alexandre de Moraes tivesse sofrido um impeachment. Ou melhor, como se Lula tivesse voltado para a cadeia da qual jamais deveria ter saído.


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DESAFIOS PARA O SUCESSO DOS PROFISSIONAIS

 

Michael Aboud   

                                                                                                                                                                        Quais os principais desafios do profissional com esses perfis e o que fazer para ter sucesso?

Você sabia que existe uma grande diferença entre ser um profissional com potencial e ser um profissional que tem boa performance? Essa é uma dúvida frequente no mundo corporativo e, apesar de serem os dois lados de uma mesma moeda e precisarem caminhar sempre de forma conjunta, o potencial e a performance apontam para direções diferentes.

Um profissional que tem potencial, não importa em qual área ou em qual função ele trabalhe, consegue desempenhar seu papel de forma simples, rápida e sem esforço, com um resultado superior. “O profissional com potencial faz o que precisa ser feito ‘com as mãos nas costas’, sem sofrimento”, explica o empresário Michael Aboud, um dos principais empresários brasileiros nos setores de imóveis, mineração e investimentos.

Em contrapartida, um profissional que tem boa performance, precisa de um pouco mais de esforço para cumprir a mesma tarefa. “Ele precisa de processos, procedimentos bem estabelecidos e por isso, acaba ‘sofrendo mais’ e levando mais tempo para fazer a mesma tarefa que alguém que tem potencial, por exemplo”, completa Aboud.

Apesar da diferença no curto prazo parecer que ter potencial é melhor, no longo prazo esse jogo muda quando o assunto é criar estabilidade e se tornar um profissional além da média. “Ao longo do tempo, o profissional que tem apenas potencial pode acabar se tornando mediano, porque ele sabe o que faz, sabe que faz bem e pode acabar deixando para última hora. Enquanto isso, o profissional com boa performance, apesar de sofrer mais, nunca deixa de treinar e pode criar estabilidade, uma base sólida para a sua vida”, diz o empresário.

Quem ganha esse embate?

“Para chegar ao topo, o potencial precisa encontrar a performance. O profissional que tem potencial, precisa desenvolver uma boa performance e vice-versa”, explica Michael Aboud. E de fato, é a soma das características que faz um profissional deixar de ser mediano e se tornar imbatível, afinal, não é porque temos um diferencial ou grau de facilidade em determinado assunto que devemos deixar de praticá-lo, ou nos deixar acomodar.

Perfil potencial

Para quem tem o perfil mais potencial, é preciso ficar de olho nas seguintes características a serem trabalhadas:

Praticar seus talentos e buscar se atualizar e se desenvolver continuamente;

Melhorar ao menos 1% sempre que precisar fazer um novo projeto;

Não deixar para última hora só porque tem facilidade;

Criar métodos e processos bem estabelecidos para ter um controle de qualidade;

Saber lidar com diferentes paradigmas e oposições

Perfil de boa performance

Para quem não tem um grande potencial, mas tem força de vontade para aprender, alguns pontos também podem ser trabalhados:

Buscar cursos e treinamentos que possam melhorar a visão técnica e os conhecimentos sobre determinado assunto;

Treinar, treinar e treinar;

Dispor de energia e dinamismo para investir cada vez mais na atividade;

Criar métodos que sejam fáceis de serem aplicados para melhorar a velocidade do trabalho;

Praticar a habilidade para entender e conduzir mudanças.

A importância do bom site da Valeon para o seu negócio

Moysés Peruhype Carlech

Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.

De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as primeiras letras do alfabeto.

As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros recursos, ele pesquisa por informações na internet.

O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24 horas por dia.  Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente, com identidade para ser reconhecida na internet. 

Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o produto ou a empresa procurada.

A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

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Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

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A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

LULA PAZ E AMOR FAZ CAÇA ÀS BRUXAS CONTRA A OPOSIÇÃO

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