Para tanto, eu gosto de usar uma aula que assisti num filme de Julia Roberts e Richard Gere.
Nesse filme chamado “uma linda mulher”, uma prostituta é contratada
por um grande empresário para ser a sua companhia durante alguns dias.
Depois da “precificação” do site.. quer dizer … do “serviço” dela, a
prostituta afirma que o empresário é bobo pois ele é muito bonitão e ela
teria transado com ele por um valor menor do que eles fecharam.
Aí o empresário retruca “pois eu acho que quem é má negociante é você pois eu teria pago mais caro do que combinamos”
O moral de história é o seguinte: Cobre caro.
Quem tem que achar caro é o cliente e não você.
O cliente, inclusive, SEMPRE vai dizer que o preço é caro! Mesmo quando ele mesmo sabe que o preço está bom.
Essa dúvida sobre o preço de serviços de TI é história e antiga.
Lembro-me quando comecei a minha carreira e cobrava um valor muito baixo pelos meus serviços.
Um dia, um amigo deu a dica de que eu deveria cobrar mais caro. Aí passei a fazer isso e a negociar.
Para tanto, é preciso que você não tenha medo de receber um NÂO como
resposta. Calibre a sua proposta, refaça a oferta e tente novamente.
E tem mais, se alguém vier com aquele papo de que “faça de graça para
mim e assim arrumarei mais negócios para você, seu portfólio vai
crescer e tal” diga o seguinte : De graça eu faço para entidades sem
fins lucrativos. Se sua empresa tem fins lucrativos, eu fazer de graça
para você vai só aumentar o seu lucro. Portfólio eu já tenho com meus
clientes gratuitos.”
Por falar nisso, tenha clientes como ONGS ou instituições de caridade no seu portfólio para neutralizar esse argumento.
O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?
Moysés Peruhype Carlech
Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”,
sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de
resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial
da Startup Valeon.
Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer
pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as
minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais
uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?
Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a
sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você
comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online
com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu
WhatsApp?
Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para
ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja
e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.
A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao
mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para
sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em
Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para
enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de
isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos
hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar
pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade,
durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar
por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que
tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa
barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio
também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.
É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda
do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim
um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu
processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e
eficiente. Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e
aumentar o engajamento dos seus clientes.
Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu
certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. –
Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um
grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe
você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o
próximo nível de transformação.
O que funcionava antes não necessariamente funcionará no
futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas
como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos
consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas
tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo
aquilo que é ineficiente.
Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de
pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos
justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer
e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde
queremos estar.
Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a
absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que
você já sabe.
Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo
por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na
internet.
Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a
sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar
você para o próximo nível.
Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.
Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.
Alexandre de Moraes disse que urnas questionadas pelo PL também
foram usadas no primeiro turno, para escolha de deputados, senadores e
governadores| Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE Ouça este conteúdo O
presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes,
rejeitou nesta quarta-feira (23) a ação apresentada pela coligação do
presidente Jair Bolsonaro (PL) para invalidar os votos de 59,2% das
urnas eletrônicas usadas no segundo turno da eleição. Além disso,
condenou a coligação formada pelos partidos PL, PP e Republicanos a
pagar uma multa de R$ 22,9 milhões por “litigância de má-fé”.
O ministro considerou que as legendas acionaram a Justiça com o
intuito de tumultuar o processo eleitoral já finalizado. A coligação
apresentou uma ação no TSE solicitando que os votos computados em
279.336 urnas de modelos anteriores a 2022 fossem invalidados com base
em uma auditoria contratada pelo Partido Liberal (PL) de Valdemar da
Costa Neto. A auditoria alega ter identificado “fatos e indícios” de
problemas nos dispositivos mais antigos.
“A total má-fé da requerente em seu esdrúxulo e ilícito pedido,
ostensivamente atentatório ao Estado Democrático de Direito e realizado
de maneira inconsequente com a finalidade de incentivar movimentos
criminosos e anti-democráticos que, inclusive, com graves ameaças e
violência vem obstruindo diversas rodovias e vias públicas em todo o
Brasil, ficou comprovada, tanto pela negativa em aditar-se a petição
inicial, quanto pela total ausência de quaisquer indícios de
irregularidades e a existência de uma narrativa totalmente fraudulenta
dos fatos”, escreveu Moraes na decisão.
No mesmo despacho, o presidente do TSE determinou ainda: 1)
o bloqueio e a suspensão dos repasses do Fundo Partidário aos partidos
citados até que a multa seja quitada; 2) a abertura de um processo
administrativo pela Corregedoria-Geral Eleitoral para apurar “eventual
desvio de finalidade na utilização da estrutura partidária, inclusive de
Fundo Partidário”; e 3) a inclusão da auditoria do PL no inquérito do
Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga a atuação de uma suposta
milícia digital para atacar a democracia e as instituições.
“Os Partidos Políticos, financiados basicamente por recursos
públicos, são autônomos e instrumentos da Democracia, sendo inconcebível
e inconstitucional que sejam utilizados para satisfação de interesses
pessoais antidemocráticos e atentatórios ao Estado de Direito, à Justiça
Eleitoral e a soberana vontade popular de 156.454.011 (cento e
cinquenta e seis milhões, quatrocentos e cinquenta e quatro mil e onze)
eleitoras e eleitores aptos a votar”, escreveu Moraes no despacho desta
quarta.
Na terça-feira, logo após o ajuizamento da representação, o ministro
havia intimado a coligação a ajustar o pedido para abranger também a
invalidação dos votos de primeiro turno registrados nas mesmas urnas.
Mas, nesta quarta, a coligação informou ao TSE que manteria apenas os
questionamentos aos votos computados no segundo turno. Em despacho,
Alexandre de Moraes tinha concedido 24 horas para a coligação aditar a
ação (fazer o acréscimo das urnas usadas no primeiro turno). Ao fazer
isso, ele buscou desestimular o avanço do processo, mas o partido
insistiu na tese da ação.
“O aditamento era absolutamente necessário por uma questão evidente
de coerência, com todas as consequências processuais que daí adviriam,
inclusive, e no mínimo, a citação de candidaturas outras como
litisconsortes passivos necessários. Ademais, ainda que – por hipótese –
a discussão pudesse ficar restrita ao Segundo Turno das Eleições 2022,
não haveria nenhuma razão para que o alegado vício ou suposto mau
funcionamento de urnas eletrônicas – se existisse – fosse discutido
apenas no que toca às eleições para Presidente da República”, argumentou
o presidente do TSE.
O pedido original do PL pretendia validar somente os resultados
gerados por 192.691 mil urnas do modelo mais recente, fabricado em 2020,
que correspondem a 40,8% do total das 472.027 máquinas usadas na
eleição. Nessas urnas, o presidente Jair Bolsonaro teria vencido a
disputa do segundo turno, com 51,05% dos votos, contra 48,95% de Luiz
Inácio Lula da Silva (PT). No resultado geral, com todas as urnas, o
petista venceu com 50,9% dos votos, contra 49,1% de Bolsonaro.
A coligação de Bolsonaro havia pedido para invalidar parte dos votos
sob a alegação de mau funcionamento das urnas dos modelos de 2009, 2010,
2011, 2013 e 2015, que teriam gerado “logs” (arquivos digitais, que
registram todas as atividades da máquina) com o mesmo número de
identificação, quando deveriam gerar códigos individualizados. A
coligação do presidente alegou que essa falha também torna incertos os
resultados que apresentaram. Isso não teria ocorrido nas urnas mais
novas, de 2020.
Ao rejeitar a ação, nesta quarta, Moraes citou parecer da Secretaria
de Tecnologia da Informação do TSE que diz que todas as urnas são
identificadas individualmente por outro número, do “código de carga”.
Com base nisso, ele afirmou que os argumentos da coligação de Bolsonaro
“são absolutamente falsos, pois é totalmente possível a rastreabilidade
das urnas eletrônicas de modelos antigos”.
“O código da carga é um número gerado a partir do ‘código de
identificação da urna’, da identificação da seção, da data e hora da
carga da urna, do identificador do conjunto dedados e de um número
aleatório; O ‘código da carga’ é o elemento que efetivamente identifica
uma urna no processo eleitoral e permite a total rastreabilidade dos
resultados produzidos pelo equipamento. Esse código é gravado no arquivo
de log da urna eletrônica; O ‘código da carga’ e o ‘ID Urna’ são partes
integrantes dos Boletins de Urna. Logo, é descabida a afirmação de
‘incerteza’ quanto a autenticidade do resultado, pois os arquivos estão
explicitamente associados”, diz o documento citado.
Com base nisso, Moraes afirmou que “as urnas eletrônicas, de todos os
modelos, são perfeitamente passíveis de plena, segura e clara
identificação individual, uma a uma” e que os mecanismos de
identificação das máquinas são “coexistentes”, “múltiplos” e
“redundantes”, para “garantia e resguardo da identificação individual
das urnas”. “Também é assim para proteger e resguardar os próprios votos
sigilosos depositados nas urnas eletrônicas.”
Ao intimar a coligação de Bolsonaro para incluir no pedido a
invalidação dos votos computados nas urnas mais antigas no primeiro
turno, Moraes buscou desestimular o avanço do processo. Isso porque,
assim, a coligação estaria colocando em risco praticamente toda a
eleição, pois as urnas antigas foram distribuídas por todo o país. A
invalidação de todos os votos registrados por elas levaria, no limite, a
uma nova totalização dos votos para todos os cargos, inclusive dos 99
deputados federais e os 8 senadores eleitos pelo PL, partido de
Bolsonaro. Todos eles passariam a fazer parte do processo,
inviabilizando-o na prática.
Nos bastidores, porém, dirigentes e parlamentares mais experientes do
PL, que não são tão próximos de Bolsonaro, admitem que a ação no TSE
tinha poucas chances de prosperar. Eles consideram impossível que a
Corte, em sua atual composição e sob o comando de Alexandre de Moraes,
atendesse a qualquer pedido que pudesse gerar ainda mais dúvidas sobre o
processo eleitoral e tumultue a transição para o novo governo.
O próprio Moraes já disse várias vezes que a eleição acabou, que Lula
será diplomado em dezembro e empossado em janeiro. Qualquer avanço no
processo estimularia mais desconfiança e protestos contra o resultado da
eleição e fragilizaria ainda mais a credibilidade do TSE na condição de
organizador das eleições. Por isso a percepção de que o processo não
avançaria.
Presidente do PL tenta se equilibrar para agradar a Bolsonaro e ao TSE Quem
assumiu o protagonismo público de questionar as urnas em nome de
Bolsonaro foi o ex-deputado e presidente nacional do PL, Valdemar Costa
Neto. Valdemar buscou se equilibrar para atender aos desejos de
Bolsonaro e contemplar boa parte da bancada mais ligada a ele. Se
publicamente é ele quem falou sobre a ação da coligação, em conversas
reservadas com os ministros do TSE e do STF, evitava afrontar a Justiça
Eleitoral – que tem o poder de fiscalizar as contas do partido e retirar
dele fatias dos fundos partidário e eleitoral, caso considere
irregulares suas receitas e despesas.
Do ponto de vista formal, a ação da coligação de Bolsonaro era
baseada numa norma interna do TSE que permite a entidades fiscalizadoras
do processo eleitoral e a partes interessadas realizar uma “verificação
extraordinária” dos resultados de uma eleição. A Resolução 23.673/2021
do Tribunal, aprovada em dezembro do ano passado, estabelece que isso é
possível, “desde que sejam relatados fatos e apresentados indícios e
circunstâncias que a justifiquem, sob pena de indeferimento liminar”.
A resolução diz que uma ação do tipo deve conter um plano de trabalho
descrevendo as verificações pretendidas, como serão aferidas e os
objetivos a serem alcançados. É possível verificar os sistemas
instalados nos computadores do TSE e nas urnas eletrônicas, inclusive
com a exibição de logs e a reimpressão dos boletins de urna – arquivos
emitidos por cada máquina com a soma dos votos em cada candidato naquela
seção e que são a base oficial da totalização dos votos que geram o
resultado oficial da eleição. A resolução permite ao partido fazer um
espelhamento dos sistemas, de modo a preservar os originais intactos.
A ação da coligação de Bolsonaro anexou esse plano de trabalho,
propondo que fosse criada uma comissão técnica de especialistas na área,
sem filiação a qualquer partido nem ligados à Justiça Eleitoral, para
executar essas tarefas. O partido listou seis etapas de verificação,
basicamente para confirmar o mau funcionamento das urnas na geração dos
arquivos de log, inclusive um erro, também relatado na ação, que poderia
violar o sigilo do voto de eleitores. Auditoria encomendada pelo PL ao
Instituto Voto Legal (IVL) identificou nos logs que várias urnas
travaram e tiveram de ser religadas, momento em que o log registrou o
número do título ou o nome do eleitor que votava no momento da pane.
VEJA TAMBÉM: Anular votos? Como a base de Bolsonaro reagiu à representação do PL no TSE Antes e durante a campanha, Bolsonaro deu sinais de que contestaria as urnas PEC fura-teto pode tornar obrigatório o pagamento do orçamento secreto. Entenda a articulação Cármen Lúcia é quem ficaria com o caso se não fosse arquivado Apesar
de Alexandre de Moraes ter assumido a condução inicial da ação do PL, o
processo havia sido distribuído, por sorteio, para a relatoria da
ministra Cármen Lúcia. Em tese, caberia a ela decidir sobre as próximas
fases do caso no TSE, se o processo não tivesse sido arquivado.
Durante toda a campanha deste ano, a ministra atuou de forma bastante
alinhada com o presidente da Corte e, em alguns momentos, em ações
delicadas, não fez objeções quando ele decidiu em seu lugar.
Bolsonaro questionou urnas antes e durante a eleição Desde antes
da eleição, o presidente lançava suspeitas sobre as urnas eletrônicas e
mobilizou também as Forças Armadas para analisar a fundo o sistema de
votação eletrônico. Após o segundo turno, a Defesa emitiu um relatório
em que não apontou fraude na votação, mas não excluiu essa
possibilidade, em razão de riscos no processo de preparação das urnas no
TSE.
Também por pressão de Bolsonaro, o PL contratou o Instituto Voto
Legal (IVL), comandado pelo engenheiro Carlos Rocha, um dos
desenvolvedores do primeiro modelo da urna eletrônica, nos anos 90, para
uma auditoria no sistema eletrônico de votação. Em setembro, o partido
divulgou um resumo da primeira fase do trabalho, em que apontou 24
falhas, especialmente ligadas ao descumprimento de normas de segurança
pelo TSE. Neste mês, apresentou ao PL um novo relatório, apontando o
problema do número único de identificação na maior parte das urnas,
inscrito nos arquivos de log emitidos no segundo turno da eleição.
Passageiros de máscara em aeroporto internacional de São Paulo, fevereiro de 2020.| Foto: EFE/ Sebastião Moreira
A
nova determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),
que prevê o retorno da máscara obrigatória em aeroportos e aviões a
partir de sexta (25), vai na contramão do que estudos científicos têm
apontado sobre a eficácia do item como medida de proteção contra o novo
coronavírus e suas subvariantes. Em novembro de 2021, a Cochrane,
respeitada organização médica, revisou 67 estudos a respeito e concluiu
que as máscaras fazem pouca ou nenhuma diferença na quantidade de
pessoas que se infectam com doenças respiratórias como a Covid. Mesmo se
forem máscaras especiais como a N95.
Meses antes, um estudo dinamarquês, publicado na Annals of Internal
Medicine, envolveu quase cinco mil pessoas e não encontrou diferença nas
infecções por Covid entre o grupo com máscara e o grupo sem máscara.
Cautelosos, os autores, liderados por Kasper Iversen, do Hospital
Universitário de Copenhague, dizem que seus resultados são
inconclusivos.
No início deste ano, saiu na revista Science um estudo controlado e
randomizado (ECR) que foi considerado por muitos cientistas a
demonstração da eficácia das máscaras. Realizado em Bangladesh por
pesquisadores de Yale, o estudo envolvia 330 mil pessoas em 572 vilas
rurais e mostrava uma redução de 10% de sintomáticos e infectados com
uso de máscaras de tecido e cirúrgicas. Contudo, muitas ainda são as
dúvidas sobre a probidade metodológica dessa pesquisa.
Apesar da aparente grande amostra, a diferença entre infectados e não
infectados nos grupos era minúscula, de apenas 20 pessoas. Além disso,
não foram os indivíduos os distribuídos ao acaso, mas as vilas. Outros
problemas foram apontados: os pesquisadores só sabiam das infecções se
os infectados voluntariamente as relatassem. Ou seja, se poucas pessoas
infectadas que estavam no grupo com máscara preferiram não relatar seus
sintomas leves, o estudo já estaria invalidado. Outros problemas foram
apontados em uma publicação acadêmica que essencialmente fez o ECR de
Bangladesh cair em descrédito.
Falta rigor científico Embora haja outras pesquisas indicando que o
uso das máscaras é eficaz em barrar as infecções, como um realizado
recentemente com crianças em escolas de Boston, nos EUA, ainda falta
maior padrão de rigor científico. Em ciência, é raro que hipóteses
falsas não tenham nenhuma evidência favorável a elas. Dessa forma, a
prioridade deve estar em julgar a qualidade das evidências disponíveis.
Estudos médicos lidam com evidências que têm graus de rigor e
qualidade diferentes. Do menor rigor para o maior, que levam dos
resultados mais incertos aos mais firmes, eles podem ser classificados
em:
Estudos de caso: relatam o observado em um ou poucos pacientes. São
informativos para doenças raras e para uma primeira prospecção de
fenômenos desconhecidos. (Baixo grau de segurança.) Estudos
observacionais: comparam ao menos dois grupos, um com o tratamento e
outro sem, mas sem interferir em como esses grupos se organizaram. (Grau
de segurança variável, mas em geral baixo ou moderado.) Estudos
controlados e randomizados (ECRs): são considerados experimentos, pois
os pesquisadores controlam para onde vão os participantes. Eles são
escolhidos ao acaso (randomizar é escolher ao acaso) para ao menos dois
grupos: o grupo de tratamento e o grupo controle (daí o termo
“controlado”), que não recebe o tratamento. Comparando os dois grupos
com ferramentas estatísticas, fica mais claro se houve diferença entre
os grupos causada pelo tratamento, como a diferença entre número de
infectados com Covid entre o grupo com máscara e o grupo sem máscara.
(Melhor grau de segurança.) Existem outros níveis extras de rigor
podem ser adicionados a um estudo controlado e randomizado, como criar
um terceiro grupo que recebe um tratamento sabidamente inerte — no caso
das máscaras, poderia ser um grupo com máscaras de crochê com grandes
buracos para o vírus passar. Além disso, o grau de segurança nos
resultados cresce ainda mais se houver uma forma de cifrar o tratamento,
para que tanto os participantes quanto os pesquisadores não saibam se o
tratamento recebido é o placebo ou o tratamento real investigado pelo
estudo.
O estudo com as escolas de Boston é observacional, portanto, não tem o
mais alto padrão de rigor dos ECRs. Na falta deles, uma forma de tentar
melhorar a qualidade das evidências para tomar decisões é trabalhar em
revisões de estudos, como fez a Cochrane no ano passado.
Quando o uso de máscara é recomendável? Por sua experiência em
prática clínica e pesquisa, o médico Paul Fenyves, da Universidade
Cornell, sabe que a qualidade das evidências a favor das máscaras é
baixa. Para si mesmo, confia em sua experiência pessoal, uma espécie de
“autoestudo de caso”. “Por dois anos, vesti a máscara e compartilhei
pequenos consultórios com pacientes com Covid que estavam tossindo, e
nunca adoeci. Quando eu finalmente contraí Covid em abril de 2022, foi
do jeito que pego todas as minhas infecções respiratórias: dos meus
filhos”, declarou ao blog Sensible Medicine.
Em decisões voluntárias, como a dele, evidências de qualidade baixa
podem ser apropriadas. Porém, em recomendações de secretarias municipais
e estaduais de saúde ou em determinações de agências, como a Anvisa, é
preciso mais rigor científico como embasamento.
O médico orientou sua ação por razões empíricas, como saber que os
poros de máscaras especiais como a PFF2 e a N95 dificultam a passagem do
vírus da pandemia, que se transmite pelo ar. Outros médicos com o mesmo
conhecimento, porém, pegaram Covid apesar da mesma precaução.
Importante lembrar que a Organização Mundial da Saúde, por exemplo,
passou a recomendar máscaras no começo da pandemia quando muitos de seus
conselheiros acreditavam, erroneamente, que o vírus precisava de
grandes gotículas aquosas para se transmitir, que seriam barradas mais
facilmente pelas máscaras. Uma especialista demonstrou que a transmissão
da Covid era pelo ar, e corrigiu a premissa que induziu a OMS a erro e
que já afetara a medicina por 60 anos.
Nos Estados Unidos, também, a reinstituição das máscaras foi proposta
em alguns lugares, especialmente para crianças em escolas. “Até agora,
essa proposta não está ganhando muita aderência até na maioria das
cidades pró-máscaras”, diz Fenyves. Para ele, os Centros de Controle de
Doenças (CDC) do país “fizeram uma overdose de intervenções”, com efeito
de “afastar até muitos de seus aderentes”. Acostumado a ajustar suas
prescrições de acordo com as necessidades de seus pacientes, ele estende
sua crítica à postura dos CDC quanto à vacinação pediátrica
generalizada contra a Covid, que não é recomendada em países como
Noruega e Dinamarca.
“Temos o povo americano pedindo por uma abordagem menos agressiva,
mas os CDC recomendando a abordagem mais agressiva”, lamenta o médico.
Para ele, essa postura agressiva explica a hesitação de muitos sobre o
uso de máscaras e até mesmo sobre as vacinas para Covid, que deveriam
ser facultativas para crianças e não objetos de uma postura mais
enérgica por parte das autoridades, como é justificável em casos de
imunizantes como as vacinas BCG e da pólio, por exemplo.
As máscaras poderiam ser bem-vindas como uma recomendação para
pessoas já infectadas, com sintomas, para diminuir a quantidade de vírus
que espalham nos ambientes pelos quais passam. Está agora claro que as
medidas mais autoritárias dão em maus resultados sanitários, como baixa
imunização populacional. A real contribuição do estudo de Bangladesh,
portanto, foi ter mostrado que uma campanha educativa era mais eficaz
que obrigatoriedade estabelecida pelo governo para ganhar aderência.
Geraldo Alckmin, Arthur Lira e Lula em encontro no início de
novembro: governo eleito não deve abrir discussão sobre o orçamento
secreto com o Congresso atual.| Foto: Reprodução/Instagram
Quando foram aprovados os primeiros detalhes da PEC da Transição, o
mecanismo fura-teto que Lula quer ver aprovado para poder cumprir
promessas de campanha referentes ao Bolsa Família e ao aumento real do
salário mínimo, de imediato se levantou a possibilidade de o texto não
ter vida fácil no Congresso. A própria equipe de transição ajudou a
criar rejeição à PEC quando pediu um cheque de quase R$ 200 bilhões e
uma licença para gastar sem prazo determinado; há parlamentares cientes
da importância da responsabilidade fiscal que pretendem se opor a esse
tipo de “piso de gastos”. Mas um outro grupo de congressistas parece
mais interessado na velha tática de criar a dificuldade para vender a
facilidade. E o preço para a aprovação da PEC já estaria dado.
Reportagem da Gazeta do Povo mostrou que expoentes do Centrão como o
deputado Ricardo Barros (PP-PR), atual líder do governo Jair Bolsonaro
na Câmara – mas que já mostrou sua disposição de negociar com Lula –,
defendem que a PEC inclua também o caráter impositivo para as emendas de
relator, tecnicamente chamadas RP9, um instrumento que o Congresso
Nacional desvirtuou completamente para que fosse transformado em um novo
balcão de barganha política. A ideia já foi tentada na votação do
Orçamento de 2020 e da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2023 – na
primeira ocasião, caiu graças a um veto de Bolsonaro (a contrapartida do
governo foi a própria manutenção das emendas); na segunda, o senador
Marcos do Val (Podemos-ES), relator da LDO, recuou diante da repercussão
negativa. Barros coloca essa terceira tentativa na conta da “segurança
jurídica” e na necessidade de impedir mais “ativismo judicial” do STF
(que julga uma ação contra essas emendas), mas até as paredes do
Congresso sabem que o objetivo real é garantir que o apetite dos
parlamentares será saciado. Segundo Barros, a proposta veio da própria
equipe de transição, e não do Centrão – mas quem quer que seja o autor
da ideia sabe que ela soaria como música aos ouvidos desses
congressistas.
A crítica às emendas de relator foi um dos raros acertos da campanha
de Lula, mas, depois do segundo turno, o petista já passou para o
estágio do “veja bem”
A imoralidade das emendas de relator foi ressaltada pela Gazeta do
Povo desde a primeira queda de braço entre Bolsonaro e o Congresso, por
ocasião da tramitação do Orçamento de 2020. A função original das RP9,
como diz o próprio site do Congresso, é apenas retificar “erros e
omissões de ordem técnica ou legal” e “recompor, total ou parcialmente,
dotações canceladas”. No entanto, o instrumento foi sequestrado para
beneficiar um grupo específico de parlamentares. Ele viola a isonomia,
pois, se nas emendas individuais cada deputado ou senador, seja da base
aliada, seja da oposição, tem direito ao mesmo montante, nas emendas de
relator esse critério não existe. E essa distribuição de recursos ainda
ocorria de forma nada transparente, pois, como o nome diz, o único
“autor” de tais emendas é o relator do Orçamento – embora, obviamente, o
Executivo saiba muito bem quem ganha na liberação de cada emenda, e o
que deve ser cobrado em troca. Para garantir o “anonimato”, os pedidos
de emendas RP9 não cumpriam nenhum rito formal; quando o escândalo
estourou pela primeira vez, houve relatos de pedidos feitos até por
WhatsApp. A primeira intervenção do STF teve o objetivo de ao menos
garantir publicidade ao processo, com as devidas identificações.
As RP9, portanto, são uma aberração orçamentária que facilita o
fisiologismo e até mesmo a corrupção; ainda por cima, seu grande volume,
na casa das dezenas de bilhões de reais, significa que o Poder
Executivo terá ainda mais reduzida uma margem que já é curta para alocar
recursos como bem entender, naquelas ações que considera as mais
importantes e que correspondam ao programa vencedor nas urnas. Em um
sistema presidencialista como o brasileiro, este é um completo
contrassenso, pois o governo – qualquer governo, de direita, de esquerda
ou de centro – se torna coadjuvante, e não protagonista, da alocação de
recursos públicos. “O orçamento deveria ser proposto e executado pelo
Poder Executivo”, afirmou à Gazeta Marcos Mendes, do Insper, em maio de
2021. E acrescentou: “É péssimo existir emendas, ainda mais a
obrigatoriedade de execução”.
A crítica às emendas de relator foi um dos raros acertos da campanha
de Lula, mas, depois do segundo turno, o petista já passou para o
estágio do “veja bem”. Compactuar com a transformação das RP9 em
impositivas seria a fase final da hipocrisia, o que não chega a ser
surpreendente quando se trata do petismo. Quanto aos parlamentares que
estão de olho nessas emendas, essa articulação só demonstra que, para
alguns, contanto que seus interesses sejam atendidos, pouco importa que o
país seja colocado na rota do caos fiscal, da inflação fora de controle
e da recessão.
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, chega ao Aeroporto
Internacional Ngurah Rai antes da Cúpula do G20 em Bali, Indonésia, 14
de novembro de 2022.| Foto: EFE
O Brasil não precisa olhar muito
longe para aprender como a irresponsabilidade fiscal pode despedaçar a
economia de um país. A inflação na Argentina beira os 100% e o
peronismo, com seu desinteresse pela redução do déficit fiscal, é um dos
principais fatores que a levaram a esse cenário caótico.
“O que realmente destruiu a Argentina foi o peronismo, um sistema
organizacional político onde existe uma força muito grande de movimentos
sindicais”, destacou o economista e doutor em relações internacionais
Igor Lucena. “A organização política sindical do país coloca como o bem
superior o corporativismo: não importam os custos fiscais”, descreveu.
Absorver gastos do governo que não conseguem ser desvinculados faz
parte dessa organização político-econômica do país que, segundo o
especialista, é muito difícil de ser combatida sem um plano radical
econômico, tal qual foi o Plano Real no Brasil.
“O peronismo transformou a Argentina, que era um dos países mais ricos da América Latina, em um dos mais pobres”, frisou Lucena.
Dentro desse sistema, o país hoje comandado pelo peronista Alberto
Fernández imprime dinheiro descontroladamente, gasta mais do que
arrecada e ainda toma emprestado em dólar – precisa, portanto, devolver
em dólar. Isso se torna quase um círculo vicioso, no qual as
desvalorizações cambiais tornam as dívidas impagáveis.
Atravessando o Oceano, outro acontecimento recente envolveu a
ex-premiê Liz Truss, a quinta no Reino Unido desde 2016. A dança das
cadeiras, em que ela ficou por apenas 45 dias, também esteve relacionada
às questões fiscais.
A proposta inicial de Truss era criar um grande corte de impostos,
que beneficiaria até os mais ricos, dentro de um mini-orçamento, com um
Estado enxuto, muito diferente do argentino. Porém, para cobrir o buraco
nas contas do governo, a ideia era pedir empréstimos bilionários. O
temor de um aumento na dívida pública preocupou os investidores e fez a
libra cair para o menor valor da história frente ao dólar.
Depois dos investidores demonstrarem pessimismo em relação aos planos
econômicos de Truss, o governo britânico anunciou mudanças, mas não
foram o suficiente para manter a primeira-ministra recém-chegada ao
poder. Ela renunciou e a rápida movimentação na liderança do Reino Unido
pode ter evitado maiores tragédias econômicas.
A Grécia, por exemplo, apesar de sofregamente recuperar parte da
credibilidade econômica internacional, ainda vive consequências de
irresponsabilidades fiscais de mais de dez anos atrás. De acordo com uma
pesquisa recente do Instituto Marc, a maior preocupação da população
grega é o aumento do custo de vida (para 84,5% dos gregos). Esse
problema está muito à frente das tensões com a Turquia (44%), por
exemplo.
Diante de uma inflação galopante, que atingiu 12,1% – uma das mais
altas da União Europeia, segundo o Eurostat -, foi especialmente no
campo da energia que os aumentos foram os mais espetaculares: os preços
do gás quadruplicaram em um ano (+ 332%) e os da eletricidade subiram
30%. À medida que o inverno se aproxima, muitos gregos temem que não
possam se aquecer adequadamente.
Quando a crise econômica eclodiu, em 2010, as taxas subiram e o país
não podia mais se financiar nos mercados internacionais. Em 2015, após a
chegada ao poder do governo de esquerda radical de Alexis Tsipras e o
confronto com Bruxelas para reduzir as medidas de austeridade, as taxas
chegaram perto de 11%.
Demorou para Atenas recuperar a confiança. A mudança política em
julho de 2019 também teve um impacto positivo nos investidores, que
consideraram o governo conservador de Kyriakos Mitsotakis menos
imprevisível, promovendo a redução dos impostos sobre a propriedade, as
empresas e as contribuições sociais. Mas ainda existe um longo caminho
para dar conta dos prejuízos de tantos anos.
Diante desses exemplos, a política monetária no Brasil é eficiente e
teve até mesmo três meses de deflação neste ano. Para Lucena, o maior
risco do país hoje é a imaturidade fiscal. “A gente não pode gastar mais
do que a gente arrecada”, alertou. O economista apontou que o que
segura o Brasil é a maturidade cambial e monetária, mas existe o risco
de seguir caminhos como os dos países citados na reportagem se houver
total descontrole dos gastos fiscais.
“Por isso é tão importante que essa PEC de transição que está sendo
anunciada tenha um limite próximo a R$ 70 ou 80 bilhões e sirva só para
este ano. E que, no ano que vem, a gente tenha mudança do teto de gastos
para um controle de dívidas no longo prazo”, resumiu Lucena.
O ministro do STF Luís Roberto Barroso.| Foto: Carlos Alves Moura / STF
Um
grupo de senadores apresentou pedido de impeachment do ministro Luís
Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta-feira
(23). Eduardo Girão (Podemos-CE), Lasier Martins (Podemos-RS), Styvenson
Valentim (Podemos-RN), Luís Carlos Heinze (PP-RS), Plínio Valério
(PSDB-AM), e Carlos Viana (PL-MG) são os autores da medida. O pedido foi
encaminhado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Os senadores consideraram que houve atuação político-partidária por
parte de Barroso no caso da deliberação sobre o voto impresso na Câmara
dos Deputados, em 2021. De acordo com Girão, o ministro teria se reunido
com lideranças partidárias.
Além disso, na visão dos autores do pedido, Barroso deveria ter se
declarado impedido de participar de julgamentos relacionados à
descriminalização do aborto e das drogas, por exemplo, por ter feito
palestras sobre o tema.
O grupo de senadores citou ainda no pedido de impedimento o jantar
que ocorreu em Nova York, nos Estados Unidos, em 14 de novembro, que
contou com a participação de Barroso e de Cristiano Zanin, advogado do
presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, nos processos da Lava Jato
e integrante da equipe de transição.
“O ministro Luís Roberto Barroso votou na anulação dos processos de
ex-presidente Lula na 13ª Vara de Curitiba, ou seja, ele ajudou a anular
as condenações que permitiram que ele se candidatasse nessas eleições.
Então houve uma violação, porque ele não se declarou suspeito e teve
esse encontro privado, e isso não é de bom tom. A gente respalda todos
esses artigos que são afrontados na nossa Constituição a partir desse
encontro”, disse Girão ao site do Senado.
À época, a assessoria do STF enviou uma nota ao site O Antagonista
sobre o episódio: “Convidado de evento em Nova York, o ministro Barroso
almoçou ou jantou com diversos participantes do encontro, que inclui
empresários, políticos e advogados. Cristiano Zanin era um dos
participantes”.
Diante dos três argumentos, o entendimento dos parlamentares é de que
o Senado precisa apurar se houve crime de responsabilidade por parte do
ministro.
“A Casa Alta da República se vê diante de julgados que caminham
manifestamente na direção contrária à melhor doutrina e jurisprudência
que tratam da matéria, bem como o que espera a sociedade no tocante à
transparência e imparcialidade nas decisões do STF. Em face disso, o
Senado Federal não poderá se omitir em cumprir o seu dever
constitucional (art. 52, II, CF/88) de receber a presente denúncia para,
em sequência, processar e julgar o Excelentíssimo Ministro Luís Roberto
Barroso por crime de responsabilidade”, argumentam os senadores no
pedido.
Um dos autores do pedido de impeachment, Valério afirmou que a medida
tem poucas chances de seguir adiante no Senado. “Eu acredito nos
argumentos do pedido de impeachment, como acredito que o Senado vai
ignorar”, disse o parlamentar ao site do Legislativo.
TSE negou anulação das urnas de modelos anteriores ao de 2020.| Foto: André Rodrigues/Arquivo/Gazeta do Povo
O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse
que a chance de o recurso do PL no TSE sobre 279 mil urnas antigas que
não têm garantia de resultado é zero. Não tem como, já vimos a reação
imediata do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, dizendo que
seria preciso acrescentar em 24 horas também pedido relativo às urnas
no primeiro turno. É uma jogada para saber se vão assumir a “deseleição”
de deputados estaduais e federais. Considerando só as urnas novas, de
2020, Bolsonaro teria 51% dos votos e seria o vencedor. Mas a chance é
zero, disse Ricardo Barros.
Barros ainda afirmou que o que é preciso fazer é contestar a
parcialidade do TSE durante a campanha, uma parcialidade expressa. Pegar
todos os eventos, os episódios de parcialidade, e discutir tudo no
Congresso Nacional. Aliás, o Congresso não discute nada. É por isso que o
povo está na frente dos quartéis, porque desistiu de seus
representantes. Isso é gravíssimo, está rompido o elo da democracia,
entre representante e representado, mandante e mandatário. O mandante
não confia mais no mandatário, porque o mandatário se encolheu. Temos 62
requerimentos de impeachment de ministros do Supremo parados no Senado.
Na Câmara, o deputado Marcel van Hattem está colhendo assinaturas
para uma CPI que pretende investigar crimes de abuso de autoridade da
parte de ministros do Supremo. Ele está com metade das 171 assinaturas
necessárias. A Câmara ficou quieta quando prenderam Daniel Silveira,
apesar de estar escrito na Constituição que deputados e senadores são
invioláveis por quaisquer de suas palavras. A Câmara se encolheu igual
ao Senado, quando senadores levam ao Supremo discussões políticas que
deveriam ser resolvidas nos plenários do Congresso. Entregam ao Supremo
como se dissessem “vocês é que são o poder político”. O poder de
legislar fica entregue ao Supremo, o poder constituinte está no Supremo.
Aí o povo não sabe a quem recorrer, não confia mais em seus
representantes, e vai pedir aos quartéis para protegê-lo contra abusos.
Jucá é alvo de nova operação contra corrupção, mas será que vai acontecer algo? A
Polícia Federal fez busca e apreensão em torno do ex-senador Romero
Jucá, de Roraima, que tentou voltar ao Senado este ano e perdeu. Jucá e
outros teriam ficado com R$ 15 milhões de propina em negócios de R$ 500
milhões envolvendo dinheiro federal. O TCU descobriu, e a
Controladoria-Geral da União e a Polícia Federal foram atrás: é dinheiro
de convênios com prefeituras, e as empreiteiras pagavam a propina para
ganhar as obras.
Não sei o que vai acontecer com Jucá, que há muito tempo vem sendo
alvo dessas investigações, porque estamos vendo que são poucos os que
pagam. Alguém como Sérgio Cabral é condenado a 425 anos e já está para
sair da prisão. Por isso há quem queira algo como o que aconteceu esses
dias lá no Afeganistão, onde encheram um estádio para dar chibatadas em
ladrões. A legislação brasileira, como diz o ex-reitor da Universidade
Federal do Pará Alex Fiuza de Mello, é de uma república que não é
republicana, porque favorece a corrupção.
O ministro do STF Alexandre de Moraes.| Foto: EFE/ Joédson Alves
“Como
forma essencial para o restabelecimento e a manutenção da paz social,
cabe às autoridades da República, instituídas pelo Povo, o exercício do
poder que ‘Dele’ emana, a imediata atenção a todas as demandas legais e
legítimas da população, bem como a estrita observância das atribuições e
dos limites de suas competências, nos termos da Constituição Federal e
da legislação” (Às Instituições e ao Povo Brasileiro, nota oficial dos
comandantes das três forças armadas, em 11 de novembro de 2022)
Treze minutos! Foi o tempo que Alexandre de Moraes levou para reagir à
entrevista coletiva na qual o PL apresentou o seu relatório técnico,
elaborado por engenheiros do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA),
apontando problemas nas urnas eletrônicas anteriores a 2020 e pedindo a
anulação dos votos registrados nesses equipamentos no segundo turno. E o
fez da maneira habitual: com parcialidade e politicagem rasteira. Sem,
obviamente, ter tido tempo para cumprir o único dever que lhe caberia
enquanto presidente do tribunal eleitoral (já que, desgraçadamente,
existe no país um tribunal eleitoral), Moraes resolveu posar de
enxadrista político, tentando intimidar os querelantes por meio de
despacho dando prazo de 24 horas para inclusão de material também
referente ao primeiro turno da corrida eleitoral. Num contexto de
colapso total do Estado de Direito, e de omissão das instituições que
deveriam resguardá-lo, já nem mais nos espantamos que um magistrado
trate abertamente como inimigo político uma das partes em disputa
judicial que lhe impende julgar. Eis o “novo normal”.
Mas, posto que estranhamente acostumados a uma tão distópica situação
nacional, precisamos com urgência recobrar o senso de realidade e o
brio coletivo para afirmar que, obviamente, a brincadeirinha de Reich
tropical ou de stalinismo moreno já foi longe demais. O personagem em
questão parece ter acreditado na fábula lisonjeira contada pela imprensa
sicofanta, que o vem tratando – a sério e de maneira elogiosa! – como
xerife. Sua cerimônia de posse na presidência do tribunal eleitoral teve
tons imperiais e esgares mussolinianos. Todavia, não há juízes-xerifes
ou juízes-imperadores numa república que se pretenda democrática. Numa
tal república, o cidadão Alexandre de Moraes é igual aos outros. Na
condição de servidor público de alto escalão, aliás, deveria sê-lo até
um pouco menos, no sentido de estar mais exposto a críticas e cobranças
por parte da sociedade. O seu poder, sobretudo, só pode derivar do que
prevê a Constituição, na ausência da qual perde toda a legitimidade.
Moraes e os outros ministros trataram pelo menos metade do eleitorado
– aquela metade que não simpatizava com o candidato deles – com deboche
e rancor. Aos anseios por transparência, responderam com censura e
ameaças. Às dúvidas sobre segurança, com piadinhas
Mas Moraes e seus pares há muito têm ignorado a Constituição e agido
como donos possessivos do país, bem como do processo eleitoral. Em vez
de servidores públicos comprometidos com a missão de assegurar os meios
para a efetivação da democracia, decidiram posar como a sua encarnação
mesma. Tanto que não se vexaram de invadir as prerrogativas do Congresso
e, sabe-se lá por que com tamanha ânsia, pressionar parlamentares a
descartar o projeto de voto impresso auditável, uma antiga demanda
social. Com a cumplicidade abjeta de jornalistas sabujos, passaram os
últimos anos repetindo a propaganda enganosa de que “o sistema eleitoral
brasileiro é um orgulho nacional e exemplo para o mundo”. Pior ainda:
fizeram de tudo para transformá-la em verdade oficial, convertendo em
criminoso e inimigo do Estado quem ousasse questioná-la. Tal qual um Kim
Jong-un, um Enver Hoxha ou um Nicolae Ceaucescu, exigiram aplausos
ininterruptos para a sacrossanta geringonça eletrônica dos tempos do Bar
Mitzvá de Matusalém, o bezerro de ouro a ser adorado pelos brasileiros.
Trataram pelo menos metade do eleitorado – aquela metade que não
simpatizava com o candidato deles, por eles descondenado, blindado e
previamente proclamado vitorioso – com deboche e rancor. Aos anseios por
transparência, responderam com censura e ameaças. Às dúvidas sobre
segurança, com piadinhas. E a postura escarnecedora ao longo de todo o
processo eleitoral foi sintetizada pela fala de Luís Roberto Barroso a
um cidadão que o questionou nas ruas de Nova York, uma fala em linguajar
de malandro, incompatível com a postura de um servidor público, logo
aquele que mais gosta de posar de bastião da civilidade. “Perdeu, mané” é
a expressão-símbolo da ilegitimidade de um tribunal eleitoral que se
comportou invariavelmente como torcida de futebol de várzea.
Em relação ao relatório técnico apresentado pelo Ministério da Defesa
há alguns dias, a estratégia havia sido mentir descaradamente e tentar
enganar o público quanto ao teor, que foi simplesmente invertido pela
propaganda do tribunal eleitoral e pela imprensa corrupta que lhe serve
de assessoria de comunicação. Assim como haviam feito em 2014 em relação
à auditoria contratada pelo PSDB, cuja conclusão pela inauditabilidade
do sistema fora similar à do Ministério da Defesa, o tribunal e a
imprensa companheira também deturparam o conteúdo do documento. “O
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu com satisfação o relatório
final do Ministério da Defesa, que, assim como todas as demais entidades
fiscalizadoras, não apontou a existência de nenhuma fraude ou
inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022” –
disse em nota o tribunal após o envio do relatório. E a imprensa sabuja
repetiu bovinamente.
Um censor é um censor é um censor O problema é que o documento
não dizia nada disso, tanto que, no dia seguinte, o Ministério da
Defesa viu-se na obrigação de desfazer as fake news. Em nota oficial
intitulada “Relatório das Forças Armadas não excluiu a possibilidade de
fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas”, o ministério informou
ao público: “Com a finalidade de evitar distorções do conteúdo do
relatório enviado, ontem (9/11), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o
Ministério da Defesa esclarece que o acurado trabalho da equipe de
técnicos militares na fiscalização do sistema eletrônico de votação,
embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da
existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no
processo eleitoral de 2022”.
A nota lembrava ainda os pontos sensíveis levantados pelo relatório:
1. Possível risco à segurança na geração dos programas das urnas
eletrônicas devido à ocorrência de acesso dos computadores à rede do TSE
durante a compilação do código-fonte; 2. Insuficiência dos testes de
funcionalidade das urnas (Teste de Integridade e Projeto-Piloto com
Biometria) para afastar a possibilidade da influência de um eventual
código malicioso capaz de alterar o funcionamento do sistema de votação;
e 3. Restrições ao acesso adequado dos técnicos ao código-fonte e às
bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros, inviabilizando o
completo entendimento da execução do código, que abrange mais de 17
milhões de linhas de programação. E concluía: “em consequência dessas
constatações e de outros óbices elencados no relatório, não é possível
assegurar que os programas que foram executados nas urnas eletrônicas
estão livres de inserções maliciosas que alterem o seu funcionamento.
Por isso, o Ministério da Defesa solicitou ao TSE, com urgência, a
realização de uma investigação técnica sobre o ocorrido na compilação do
código-fonte e de uma análise minuciosa dos códigos que efetivamente
foram executados nas urnas eletrônicas, criando-se, para esses fins, uma
comissão específica de técnicos renomados da sociedade e de técnicos
representantes das entidades fiscalizadoras”.
O relatório da equipe altamente qualificada contratada pelo PL
resultou de uma tal investigação técnica. Somado ao relatório da Defesa,
o documento joga uma pá de cal na falácia do “sistema 100% seguro”,
“orgulho nacional”, “exemplo para o mundo” e outras patacoadas impostas
como mandamentos divinos. Diante desse novo contexto, as autoridades
eleitorais e seus porta-vozes não poderão simplesmente continuar
estigmatizando os críticos e calando as dúvidas. O “perdeu, mané” talvez
seja celebrado como glória nos convescotes no Copacabana Palace, onde
os torcedores vitoriosos – eles próprios árbitros da partida – podem
tripudiar dos rivais a uma distância segura, gargalhando ao lembrar dos
pênaltis inexistentes marcados a favor do seu time e das expulsões
injustas de jogadores do time adversário. Mas, do lado de fora do baile,
uma sociedade em crescente ebulição continua esperando por respostas.
Uma sociedade que parece dizer cada vez mais alto, com destemor e
inabalável convicção: “Basta!”
Ei, Neymar, quantos gols você vai fazer no jogo de hoje?| Foto: EFE/EPA/NEIL HALL
Hoje
tem jogo do Brasil na Copa do Mundo do Catar. Nada? Deixa eu tentar de
novo: hoje tem jogo do Brasil na Copa do Mundo do Catar. Nada ainda? Vai
ver não estou sendo enfático o bastante. Tentemos uns pontos de
exclamação: hoje tem jogo do Brasil na Copa do Mundo do Catar!!!! Nada.
Ué, isso nunca me aconteceu antes… Vou tentar uma última vez antes de
prosseguir com o texto: hoje, dia 24 de novembro de 2022, às 16 horas, o
Brasil entra em campo pela primeira vez na Copa do Mundo do Catar. Ah, o
jogo é contra a Sérvia.
Nada. Absolutamente nenhuma reação. Não ouço nenhum grito de “Vai,
Brasil!”, de “O Hexa é nosso!”, de “Pra cima deles, Neymar!”, de “A
Sérvia não é de nada!”. Ouço apenas gritos de “Juiz ladrão!”, mas acho
que não tem a ver com o futebol. No Brasil de hoje, a rigor esta é uma
quinta-feira normal, dia de Júpiter e véspera de sexta. É como se uma
Copa do Mundo não estivesse sendo disputada no longínquo, exótico e
cafona Catar. Como se o Brasil não fosse favorito (dizem). Como se já
não fizesse 20 anos desde que Vampeta desceu rolando a rampa do
Planalto.
Pior! O dia de estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo se
transformou em dia de se posicionar politicamente. Impossível dizer que
às 16 horas se pretende estar confortavelmente sentado diante da
televisão sem ouvir uma reprimenda. É neste momento, aliás, que os dois
polos da política parecem esquecer as desavenças. É quando o “Como assim
você vai dar audiência para a Rede Globo?!” dá as mãos para o “É
impossível torcer para essa Seleção fascista!”.
Eu, que não tenho nada a ver com isso e só espero que o Brasil ganhe
da Sérvia por dois a zero para não continuar em último lugar no bolão,
contemplo com a perplexidade de um velho cada vez mais ranzinza o mau
humor que me rodeia. É como se não houvesse vida fora da política e do
medo que ela desperta. E logo depois me perco no delírio de ser o
portador da má notícia para Nelson Rodrigues e Paulo Mendes Campos: em
2022, o brasileiro não está nem aí para a Copa do Mundo do Catar. Dá
para acreditar?
Num primeiro momento eles não acreditam, dizem que só posso estar
brincando, que não é possível, que o futebol é a alma do brasileiro, que
isso, que aquilo. “Se não somos mais a pátria de chuteiras, no que nos
transformamos?”, pergunta Nelson Rodrigues tomando um Chicabon. Temendo
matar os dois cronistas pela segunda vez, hesito, mas acabo respondendo o
óbvio: nos transformamos no país da política. “Até durante o jogo da
seleção na Copa do Mundo?!”, me pergunta um escandalizado xará.
“¯_(ツ)_/¯”, respondo. E estou sendo sincero!
Troco o sonho pela memória assim como quem abre um parágrafo à toa e,
quando percebo, estou diante da caixa mágica cujos noticiários
esquerdistas hoje tanto me ofendem. Sou menino de cabelos fartos e
gigantescas orelhas de abano. Minha família me cerca na expectativa boa.
Depois de alguma insistência, mamãe (ela odeia que a chame de “mamãe”)
nos permite fazer uma pipoquinha. Durante 90 minutos, ganho até
permissão para xingar, de leve, o juiz. E o melhor: sem ser considerado
antidemocrático por causa disso.
Hoje tem jogo do Brasil na Copa do Mundo do Catar. Em campo, Neymar e
outros dez caras cujos nomes me escapam. Não sei você, mas, quando
começar a tocar o Hino, e por mais que eu ache isso ridículo, vou me
emocionar. Quando Galvão Bueno soltar seu “rrrrrrrrrrrrrola a bola”,
torcerei como se um lateral ou um passe de dois metros no meio de campo
fossem os lances definitivos de toda uma vida.
Quando o time adversário (uma tal de Sérvia) subir ao ataque, me
sentirei diante do abismo. Ufa! Essa passou perto. Quando o juiz
consultar o VAR, reclamarei da tecnologia, do esporte de alto
rendimento, da modernidade, dessa palhaçada toda. Quando o árbitro der
falta para o Brasil, pedirei cartões amarelos por causa de meros
esbarrões e cartões vermelhos quando me der na telha.
E, como sou filho do meu tempo, na hora do gol (se houver e haverá
dois) celebrarei como se Alexandre de Moraes tivesse sofrido um
impeachment. Ou melhor, como se Lula tivesse voltado para a cadeia da
qual jamais deveria ter saído.
Quais os principais desafios do
profissional com esses perfis e o que fazer para ter sucesso?
Você sabia que existe uma grande diferença entre ser um profissional
com potencial e ser um profissional que tem boa performance? Essa é uma
dúvida frequente no mundo corporativo e, apesar de serem os dois lados
de uma mesma moeda e precisarem caminhar sempre de forma conjunta, o
potencial e a performance apontam para direções diferentes.
Um profissional que tem potencial, não importa em qual área ou em
qual função ele trabalhe, consegue desempenhar seu papel de forma
simples, rápida e sem esforço, com um resultado superior. “O
profissional com potencial faz o que precisa ser feito ‘com as mãos nas
costas’, sem sofrimento”, explica o empresário Michael Aboud, um dos
principais empresários brasileiros nos setores de imóveis, mineração e
investimentos.
Em contrapartida, um profissional que tem boa performance, precisa de
um pouco mais de esforço para cumprir a mesma tarefa. “Ele precisa de
processos, procedimentos bem estabelecidos e por isso, acaba ‘sofrendo
mais’ e levando mais tempo para fazer a mesma tarefa que alguém que tem
potencial, por exemplo”, completa Aboud.
Apesar da diferença no curto prazo parecer que ter potencial é
melhor, no longo prazo esse jogo muda quando o assunto é criar
estabilidade e se tornar um profissional além da média. “Ao longo do
tempo, o profissional que tem apenas potencial pode acabar se tornando
mediano, porque ele sabe o que faz, sabe que faz bem e pode acabar
deixando para última hora. Enquanto isso, o profissional com boa
performance, apesar de sofrer mais, nunca deixa de treinar e pode criar
estabilidade, uma base sólida para a sua vida”, diz o empresário.
Quem ganha esse embate?
“Para chegar ao topo, o potencial precisa encontrar a performance. O
profissional que tem potencial, precisa desenvolver uma boa performance e
vice-versa”, explica Michael Aboud. E de fato, é a soma das
características que faz um profissional deixar de ser mediano e se
tornar imbatível, afinal, não é porque temos um diferencial ou grau de
facilidade em determinado assunto que devemos deixar de praticá-lo, ou
nos deixar acomodar.
Perfil potencial
Para quem tem o perfil mais potencial, é preciso ficar de olho nas seguintes características a serem trabalhadas:
Praticar seus talentos e buscar se atualizar e se desenvolver continuamente;
Melhorar ao menos 1% sempre que precisar fazer um novo projeto;
Não deixar para última hora só porque tem facilidade;
Criar métodos e processos bem estabelecidos para ter um controle de qualidade;
Saber lidar com diferentes paradigmas e oposições
Perfil de boa performance
Para quem não tem um grande potencial, mas tem força de vontade para aprender, alguns pontos também podem ser trabalhados:
Buscar cursos e treinamentos que possam melhorar a visão técnica e os conhecimentos sobre determinado assunto;
Treinar, treinar e treinar;
Dispor de energia e dinamismo para investir cada vez mais na atividade;
Criar métodos que sejam fáceis de serem aplicados para melhorar a velocidade do trabalho;
Praticar a habilidade para entender e conduzir mudanças.
A importância do bom site da Valeon para o seu negócio
Moysés Peruhype Carlech
Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava
contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue
anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por
áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.
De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de
serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para
que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as
primeiras letras do alfabeto.
As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um
cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros
recursos, ele pesquisa por informações na internet.
O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada
pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24
horas por dia. Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente,
com identidade para ser reconhecida na internet.
Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público
através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os
motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros
devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o
público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de
marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o
produto ou a empresa procurada.
A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a
resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores
que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o
surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região
do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma
vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso
proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores
que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por
meio dessa vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de
produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso
proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores
que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por
meio dessa vitrine virtual.
Quando o assunto é e-commerce,
os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles
funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os
consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo
ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas
encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus
produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa
que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em
2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que
são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e
escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é
possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua
marca.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de
Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua
empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar
consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e
serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos
para o nosso crescimento.
Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver,
gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma
consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do
mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados
satisfatórios para o seu negócio.
Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.
Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?
Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada
para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui
profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem
potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto
resulta em mais vendas.
Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?
A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu
projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas
considerações importantes:
Vantagens da Propaganda Online
Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e
a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos
smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia
digital.
Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é
claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco
dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é
mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda
mais barato.
Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar
uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em
uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança,
voltando para o original quando for conveniente.
Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo
o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é
colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e
de comentários que a ela recebeu.
A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o
material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é
possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver
se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.
Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio
publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não
permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio
digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que
ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a
empresa.
Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o
seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela
esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.
Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma
permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão
interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não
estão.
Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.
A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar
potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos:
computadores, portáteis, tablets e smartphones.
Vantagens do Marketplace Valeon
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.
Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso
proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores
que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por
meio dessa vitrine virtual.
Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes
queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência
pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente.
Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas
compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos
diferentes.
Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa
abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das
pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua
presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as
chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma,
proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.
Quando o assunto é e-commerce,
os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles
funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os
consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo
ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas
encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus
produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa
que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em
2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas
vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver
seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do
nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a
visibilidade da sua marca.
VOCÊ CONHECE A ValeOn?
A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO
TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode
moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é
colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn
possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o
seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.