segunda-feira, 21 de novembro de 2022

GUERRA NA UCRÂNIA TEM TORTURA E ASSASSINATOS

 

Guerra no leste europeu

Por
Luis Kawaguti – Gazeta do Povo


Em menos de uma semana, especialistas ucranianos desarmaram mais de 5 mil minas em Kherson, e número final deve ser muito maior| Foto: Luis Kawaguti

Eram 6h15 da manhã e as ruas de Mykolaiv, no sul da Ucrânia, estavam desertas. O toque de recolher terminara há 15 minutos, mas poucos haviam saído de casa naquela segunda-feira, 14 de novembro.

Dezenas de carros identificados com os sinais “TV” ou “imprensa” começaram a chegar a um estacionamento público rodeado de pinheiros. BBC, Al Jazeera, NHK, Guardian, La Republica, El País… havia representantes da mídia de quase todas as nações. Esse foi o ponto de encontro marcado pelas autoridades ucranianas para a saída de um comboio em direção a Kherson.

A cidade havia sido libertada há três dias. Os russos se retiraram supostamente por não conseguirem mais manter as linhas logísticas necessárias para abastecer suas tropas. Os ucranianos usaram os lançadores de foguetes Himars para atingir pontes, depósitos de munição e bases russas em ataques sistemáticos.

Como a cidade era a única posição russa a oeste do rio Dnipro (que tem um quilômetro de largura), era muito difícil para Moscou reabastecê-la após os ataques.

Mesmo assim, a retirada russa pegou todos de surpresa.

Os ucranianos reuniram 50 mil de suas melhores tropas para tomar a cidade. Os russos a defendiam com 30 mil. Se tivessem ficado, Kyiv teria tido muitas baixas em um combate casa a casa, onde os ucranianos não poderiam usar artilharia para não ferir sua própria população.

Mas retirada sem luta não combina com o perfil doutrinário de Moscou. Possivelmente, agora os russos vão perder esses soldados em outra frente de batalha mais difícil de ser defendida. Talvez estejam tentando ganhar tempo para receber reforços. Provavelmente não saberemos tão cedo.

Censura à imprensa

De volta a Mykolaiv, as autoridades ucranianas colocaram entre 150 e 200 jornalistas em cinco ônibus. O motivo alegado era a segurança, mas muitos reclamaram do controle de Kyiv à atividade jornalística. Eu estava entre o grupo descontente. Mas era a única forma de entrar em Kherson.

Aliás, o Parlamento da Ucrânia está votando neste mês leis destinadas a censurar a imprensa. O país já está em lei marcial e partidos de oposição ao governo foram colocados na clandestinidade, com o argumento de que estariam apoiando os russos.

Por que isso é importante?

O pano de fundo dessa guerra é um embate entre a democracia, representada pela Ucrânia, e a autocracia da Rússia. O presidente Vladimir Putin parece não querer no país vizinho um exemplo de como a democracia pode florescer e funcionar em um país que já foi dominado pela ex-União Soviética e teve até um sistema de governo parecido com o da Rússia pós-soviética.

Ou seja, o sucesso da Ucrânia como país é uma ameaça ao regime autocrático russo. Imagine o que será do sistema de poder de Putin se os russos resolvem querer democracia de fato? Aviso aos leitores que pensaram imediatamente no assunto do avanço da OTAN (aliança militar ocidental) sobre países que a Rússia acreditava serem dela e em profundidade estratégica para defesa do território russo: favor voltar às colunas de Jogos de Guerra de fevereiro e março – já analisamos naquela época os argumentos de Moscou, vamos em frente.

A questão agora é que, ao colocar a oposição na clandestinidade e tentar censurar a imprensa, o governo ucraniano se aproxima mais do modelo russo do que das democracias ocidentais.

Fiz esse questionamento nesta sexta-feira (18) ao editor-chefe do jornal Odesa Daily, Leonid Shtekel, a um dos diretores do sindicato dos jornalistas ucranianos, Yuriy Rabotin, e ao fundador do jornal Izbirkon, Anatoly Boyko. Eles rapidamente me lembraram que a Ucrânia terá eleições em 2024 e o povo tem a liberdade de escolher um novo governo. Putin está há mais de 20 anos governando a Rússia.

“Mas no fundo há perigo. Esta lei é muito perigosa, não podemos deixar nosso país abandonar a democracia ou a Rússia vai vencer. Essa lei de censura ainda não foi aprovada, vamos torcer para que não seja”, me disse Shtekel.

Estrada para Kherson
A cidade de Mykolaiv fica a 40 quilômetros de Kherson, mas a viagem durou duas horas. O que chama a atenção inicialmente na estrada são as fortificações ucranianas.

São postos de controle semelhantes a postos policiais que vemos no Brasil, distribuídos estrategicamente ao longo da rodovia. Mas em vez de cones da estrada, é possível ver barricadas de dois metros de altura, feitas com blocos de concreto e sacos de areia com buracos que servem de seteiras para as armas. Tudo é coberto por redes de camuflagem.

Linhas trincheiras se estendem por cem ou 200 metros nos campos e plantações adjacentes, formando uma linha de defesa perpendicular à estrada.

Elas se destinam a fornecer abrigo aos soldados tanto contra o fogo de artilharia como contra eventuais avanços do inimigo pela rodovia. Próximo a essas fortificações, estão grandes extensões de campos minados.

Os soldados checavam os documentos dos poucos motoristas que se dirigiam a Kherson. A maioria do tráfego é de caminhões e veículos militares. No sentido oposto, tanques de guerra avariados eram rebocados em carretas para Mykolaiv.

Após vencermos cerca de 15 ou 20 quilômetros, a estrada começou a passar por vilas já no oblast (estado) de Kherson. Eu via na pista as marcas circulares características de explosões de morteiros leves e de bombas de cacho. Após alguns meses circulando por estes lados, já é possível distinguir. Elas não rompem a camada de asfalto, mas lançam estilhaços letais para quem está próximo e deixam marcas características no chão.

Nas plantações ao lado da estrada, vez por outra era possível ver um foguete não detonado e enterrado até a metade no solo.

Praticamente todas as casas das vilas tinham as paredes salpicadas por marcas de tiros, e a maioria já destelhadas. Todos os postos de gasolina do caminho foram completamente destruídos. Foi nessas vilas que ucranianos e russos travaram os maiores combates por Kherson. Hoje poucas pessoas ainda moram lá.

Mais adiante na estrada, havia carcaças incineradas de blindados e, vez por outra, os ônibus tinham que trafegar na contramão, pois a pista à frente fora destruída. Agora eu via as marcas de explosões mais fortes, de artilharia pesada e foguetes, que abriram crateras no asfalto.

Alguns quilômetros antes da entrada da cidade, a ponte de acesso foi dinamitada e toda a área ao redor foi minada. Isso obrigou a comitiva a pegar uma estrada vicinal.

Em uma vila muito pobre, que parece ter escapado da destruição da guerra, moradores acenavam para jornalistas e militares. Suas casas eram uma mistura de madeira, barro e alvenaria. Cada uma com uma plantação ao lado. Pareciam estar ali há séculos, felizmente desgastadas aos poucos pelo tempo e não batidas pelo fogo das metralhadoras ou da artilharia russa.

Vencida a ponte dinamitada, estávamos de volta à estrada principal e em poucos quilômetros avistamos um pórtico de colunas gregas e o nome “Херсон”, Kherson no alfabeto cirílico. Muito adequado, já que a cidade foi fundada pelos gregos antigos e não pelos russos.

Na periferia imediata da cidade, havia alguns prédios arruinados pela artilharia. Mas quando se entra no limite urbano, a sensação é penetrar em uma cidade fantasma, não em uma cidade destruída. Havia alguns prédios atingidos por artilharia, com andares incendiados. Mas eles eram uma minoria. A cidade parecia bem preservada.

Os ucranianos disseram ter evitado bombardear Kherson com barragens de artilharia. Bases russas foram destruídas com foguetes americanos Himars que, em tese, têm precisão ao atingir os alvos. Essa foi a receita para não perder vidas civis ucranianas. Isso também preservou o apoio da população local a Kyiv.

Alegria da libertação

Os ônibus entraram na praça principal da cidade, onde algumas centenas de pessoas comemoravam a libertação. Descemos dos coletivos e encontramos três mesas de madeira com microfones e militares com uniformes de forças especiais guardando o perímetro. Um dos jornalistas matou a charada rápido: Volodymyr Zelensky está aqui.

O presidente apareceu sorridente logo em seguida, metido em um casaco verde oliva. É a primeira vez que eu o via pessoalmente. Havia sem dúvida um fator cênico na situação. Mas não estava diante do comediante outsider que chegou à presidência da Ucrânia.

Em boa forma física, com passos decididos e fala firme, a figura de Zelensky impunha respeito. Especialmente por estar lá a céu aberto, à vista de todos. Séries de disparos de canhões de artilharia e fortes explosões de granadas podiam ser ouvidas a cada cinco ou dez minutos. O barulho era inquietante, mas ninguém procurava abrigo. O combate estava ocorrendo nos limites da cidade e a praça parecia ao alcance da artilharia russa. O som das explosões se misturava aos gritos da multidão em apoio a Zelensky.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em visita à cidade de Kherson na última segunda-feira (14). Foto: EFE/EPA/Presidência da Ucrânia

“Este é o começo do fim da guerra. Nosso exército está avançando passo a passo sobre o território ocupado temporariamente”, disse ele.

“Como eu me sinto? Estou feliz. Nós estamos em Kherson. Olhe para a multidão, eu acho que essa é a resposta. Nós não podemos preparar a reação das pessoas. Elas estavam esperando pelo exército ucraniano.”

“Qual será a próxima cidade?”, perguntou um colega jornalista.

“Não será Moscou”, respondeu o presidente, arrancando risadas dos comunicadores. “Não estamos interessados em territórios de outros países.”

Após a saída de Zelensky, fui conversar com as pessoas na praça. De forma aleatória, comecei a conversar com uma senhora de 67 anos, chamada Olga Mykailona. Ela contou que os russos tentaram impor sua cultura à população de Kherson, fazendo propaganda na TV, substituindo produtos ucranianos por russos nas prateleiras dos mercados, mudando o currículo escolar e até impondo o uso de sua moeda, o rublo.

“Nada deu certo para eles. Por exemplo, não tinha rublos suficientes circulando e eles tiveram que aceitar que voltássemos a usar a hryvnia ucraniana.”

“Eu conheço o Brasil pelas telenovelas, vocês são um povo muito alegre, continuem assim. Nunca entrem numa guerra”, disse ela.

Ao fim da viagem de imprensa, eu e os colegas nos perguntávamos como Zelensky não era atingido pelos russos em suas aparições públicas frequentes.

Conjecturamos que as explosões constantes que ouvimos em Kherson vinham do som dos canhões ucranianos disparando contra os russos. Provavelmente, o centro da cidade estaria fora do alcance da artilharia do Kremlin, debatemos.

Poucos minutos depois, algum jornalista teve a infeliz ideia de pedir aos organizadores da viagem para dar uma paradinha no pórtico grego na entrada da cidade – para tirar selfies.

Os militares concordaram e foi neste momento que granadas de artilharia começaram a cair próximo dos ônibus. O veículo onde estava sacudiu com o impacto de uma explosão próxima e muitos passageiros entraram em pânico e gritaram para o motorista acelerar rápido.

“Se estamos ao alcance da artilharia aqui, Zelensky também estava lá na praça”, pensei comigo, enquanto editava em meu computador uma reportagem para a RedeTV!.

Nenhum jornalista se feriu, felizmente.

Rastro de crimes
Aquela não foi a única viagem que fiz a Kherson. Os militares ucranianos voltaram a levar os jornalistas para a região – dessa vez, sem parada para selfies.

Visitamos uma vila onde houve confronto e agora os ucranianos procuravam em campos e plantações por minas terrestres, granadas e foguetes que não explodiram.

Com detectores de metais, iam avançando devagar no terreno. A um som do aparelho, se ajoelhavam e começavam a espetar a terra com cuidado usando bastões. A desmontagem é um processo lento.

Em menos de uma semana, especialistas ucranianos haviam coletado e desarmado mais de 5 mil minas em Kherson e a perspectiva é que o número aumente exponencialmente. Desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, mais de 300 mil foram encontradas em toda a Ucrânia.

Quando a guerra acabar, ainda serão necessários ao menos mais seis anos para encontrar e retirar todas.

Por mais brutal que pareça, o uso das minas não é um crime, mas uma tática de retardar o avanço de tropas inimigas – e torná-las alvos mais fáceis para atiradores.

Mas torturas e assassinatos são crimes de guerra.

Fomos levados a um prédio da prefeitura de Kherson que foi convertido pelos russos em prisão. As salas foram gradeadas e transformadas em celas. Quando chegamos lá, mais pareciam depósitos de lixo. Lá eram mantidos ativistas, jornalistas, membros das forças de defesa territorial e suspeitos de colaborar com o exército ucraniano.

Um homem que se apresentou apenas como Maxim era uma das vítimas dos russos, segundo o procurador da cidade. “Eles colocavam um saco de pano na minha cabeça e davam choques elétricos. Queriam saber se eu tinha ajudado as forças ucranianas”, contou o homem.

As torturas teriam acontecido na garagem do prédio. Segundo a procuradoria local, até agora 43 casos foram documentados. Muitos “suspeitos” foram libertados após semanas ou meses no cárcere. Outros não resistiram aos maus tratos, segundo testemunhas.

Fomos então levados pelos ucranianos a um bosque, onde homens com os uniformes e equipamentos dos peritos em desminagem examinavam o solo. Apontei minha câmera para um pequeno grupo e me posicionei para fazer uma narração em vídeo sobre as retiradas de minas terrestres.

Notei em seguida que sobre um tronco de árvores havia uma cruz, fotos e flores secas. Uma senhora se aproximou aos prantos com um ramalhete de flores secas. “Algum morador da região havia pisado em uma mina”, pensei.

Não havia entendido as instruções de um militar minutos antes no ônibus – todas passadas em russo. Aos poucos, comecei a desconfiar que não estava diante de um campo minado, mas sim de um cemitério improvisado, cheio de covas rasas.

“Quando os russos descobriam os moradores que participavam das forças de defesa territorial, os prendiam e traziam até aqui, onde eram executados”, contou um policial. “Um padre que morava na região foi enterrando os corpos. Estamos falando de oito meses de ocupação. Já foram desenterrados 17 só aqui”, disse.

Em uma semana, os ucranianos identificaram mais de 50 covas e esse número também tende a aumentar.

O exército ucraniano ainda tem que libertar centenas de vilas e cidades em quatro oblasts ainda ocupados parcialmente pelos russos.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jogos-de-guerra/minas-tortura-e-assassinatos-o-que-os-russos-fizeram-em-kherson/
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ENGAJAMENTO NAS REDES SOCIAIS REPRESENTA DESTAQUES

 

Camila Silveira

 Especialista Camila Silveira dá dicas para aumentar o seu engajamento ou da sua empresa nas redes sociais

Ela também selecionou as principais dúvidas sobre o tema e seis dicas para você conseguir engajar no Instagram, TikTok e Facebook

Quem quer ter destaque nas redes sociais deseja aumentar o engajamento. A métrica é muito acompanhada por quem quer ter cada vez mais proximidade com o próprio público-alvo. Além disso, não adianta ter uma conta com muitos seguidores e com alcance baixo.

De acordo com Camila Silveira, especialista em vendas pelas redes sociais, o algoritmo do Instagram e outras redes sociais usam machine learning para “aprender” exatamente que tipo de conteúdo cada usuário tende a engajar mais.

“A ideia é que, com isso, mesmo que usuários diferentes sigam perfis parecidos, eles tenham um feed personalizado com o tipo de conteúdo que mais lhe interessa”, explica.

A profissional destaca os três fatores principais que o algoritmo de todas as redes leva em conta três fatores principais:

“• Interesse: O algoritmo faz uma análise em tempo real dos posts e prevê o que é mais importante baseado no histórico de cada usuário.

Novidade: o Instagram dá prioridade para as publicações mais recentes em detrimento das mais antigas.

• Relacionamento: consiste em o quão engajado você está com o perfil que fez a publicação. Isso é medido com a quantidade de interações que são feitas, como curtidas e comentários.”

 Camila explica que as redes, como Instagram, TikTok e Facebook tendem a direcionar o usuário a conteúdos que ele costuma interagir ou assistir.

“As novas e últimas configurações de algoritmos determinam a ordem das postagens que os usuários veem quando estão percorrendo o feed com base em sinais específicos, prioriza os posts, levando os mais relevantes para o topo como assuntos que mais curte, comenta ou tempo que leva em cada post, uma forma de análise de comportamento através de reações do usuário”, esclarece.

 Embora seja importante observar que o novo algoritmo está sujeito a alterações, Camila separou os três principais fatores de classificação que podem ajudar a formar sua estratégia do Instagram.

“• Relacionamento com o usuário: Se um determinado usuário tiver interagido muito com o seu conteúdo anterior, será mais provável que ele veja seu conteúdo futuro. Isso torna o engajamento contínuo e repetido em seus posts importante para a criação de um público fiel.

• Interesse que o usuário transmitiu: Esse sinal é baseado em se o usuário interage com outros posts e contas semelhantes quando eles exploram o Instagram. Os usuários que também se envolvem com conteúdo semelhante têm mais chances de ver suas próprias postagens.

Recência do post: Embora o simples feed cronológico do Instagram seja uma coisa do passado, a atualidade ainda é relevante. Postagens mais recentes serão favorecidas e enviadas para o topo do feed, enquanto as postagens mais antigas aparecerão um pouco mais abaixo”.

 A especialista também elencou as três principais dúvidas dos usuários sobre engajamento.

 1- TIPO DE CONTA MUDA O ENGAJAMENTO?

 “Não é tão importante o tipo de conta desde esteja coerente com sua função e tenha consciência de criadores de conteúdo dispõe de mais funções disponíveis”.

2- VÍDEOS GERAM MAIS ENGAJAMENTO QUE IMAGENS?

“Esse é outro mito. Na verdade o que importa é a preferência do usuário. O Instagram também entrega mais vídeos para quem assiste mais e mais fotos para quem interage mais com fotos”.

“Então, nesse caso, você precisa observar o comportamento da sua audiência. É claro que o vídeo nos permite criar um conteúdo com mais profundidade e personalidade. Isso só será atraente para quem de fato para e assiste. Não é o Instagram que dá preferência para um tipo de conteúdo ou outro, é a sua audiência. Sendo assim, só você poderá determinar a resposta”.

3- USAR FERRAMENTAS DE AGENDAMENTO PREJUDICA O ALCANCE?

“Não. O que prejudica o alcance é postar e sair correndo. Se você não investe tempo na plataforma, você não é um usuário interessante. É preciso responder os comentários e criar conteúdo fresco como Stories e Lives não esquecer que o principal fator da ferramenta é a integração e este é o maior grau de importância”.

Ela ainda separou os seis fatores fundamentais para manter o engajamento nas redes sociais.

  1- USE OS STORIES PARA SER VISTO

“Essa ferramenta do Instagram não é tão recente assim. Mas, ainda, garante bastante visibilidade, quando utilizada. Isso porque elas possuem a capacidade de burlar o algoritmo presente no feed”.

“Além disso, são ótimos para se envolver com seus seguidores. E, assim, criar maior lealdade com eles. E, como sabemos, relacionamentos melhores geram maior alcance”.

2- RESPONDA AS MENSAGENS

“Apesar da ironia, elas tendem a melhorar o seu engajamento indiretamente. Isso porque quando os usuários se sentem bem atendidos, eles tendem a curtir, comentar e interagir mais com as suas publicações com mais frequência pelo sentimento de intimidade e proximidade”.

“No entanto, trate cada conversa individualmente. As pessoas sabem quando você está utilizando uma resposta vaga ou genérica”

3- FREQUÊNCIA É A CHAVE

“Não apenas uma grande quantidade de postagens de uma vez. É preferível que você mantenha um ciclo regular em suas publicações”.

“Assim, você supera o que o próprio Instagram chama de ciclo completo do algoritmo. Ou seja, é uma recomendação da própria rede social. Além disso, você pode experimentar vários conteúdos e abordagens. E ver quais funcionam melhor”.

4- QUALIDADE

“Não basta ter muitas fotos. Elas precisam fazer sentido. Especialmente, para quem você quer alcançar. Isso vale para os Stories também”.

“Cores fortes e bastante luz são a preferência geral. Mas você deve se atentar para o que o seu público-alvo vai parar e prestar atenção ainda mais quando podem interagir com enquetes”.

5- FOQUE NO VÍDEO

“Mesmo que o Instagram afirme que não diferencia vídeos e fotos, na realidade, não é bem assim. Isso, pois os vídeos acabam por chamar mais atenção. Ainda mais com a reprodução automática”.

“Estamos falando dos vários formatos de vídeos disponíveis. Com destaque para a IGTV. Isso, pois ela acaba por, também. Aparecer no feed comum”.

6- CRIE LEGENDAS ATRAENTES

“Por fim, as legendas funcionam como molduras para as suas fotos. Assim, elas devem combinar. E chamar a atenção de quem está vendo para o que você quer mostrar”.

“O algoritmo do Instagram vive mudando, assim como o comportamento de quem o utiliza. Assim, você deve se atentar a essas mudanças se quer continuar sendo relevante nele”.

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domingo, 20 de novembro de 2022

ESTRADAS MAUS CONSERVADAS SÃO O GARGALO DO NOSSO DESENVOLVIMENTO

 

Editorial

Por
Gazeta do Povo

Percorremos alguns trechos de rodovias que ligam Curitiba à Região Metropolitana, para ver como está a situação das obras prometidas pelo governo do estado, além de conversar com personagens. Na PR-417 – Rodovia da Uva / Colombo


Pesquisa da CNT aponta que seriam necessários R$ 72,26 bilhões em investimentos para recuperar as rodovias no Brasil com ações emergenciais de restauração e de reconstrução.| Foto: Antônio More/Arquivo/Gazeta do Povo

Um ato que ajuda a entender por que o Brasil teve baixo crescimento econômico nas últimas quatro décadas e quais freios impedem o país de ter taxas de crescimento mais elevadas é estudar reportagens, informações oficiais e relatórios publicados nos últimos 20 anos sobre a economia nacional, principalmente aquelas que tentam explicar os fatores inibidores da elevação do Produto Interno Bruto (PIB) anual. Os manuais de economia ensinam que o governo é uma entidade que não produz (afirmação que pode soar estranha para pessoas não especializadas em teoria econômica), no sentido de que, para fazer investimentos em obras e oferecer serviços públicos, o governo age como um síndico de condomínio: ele retira uma parte da renda do setor privado – pessoas e empresas –, de forma impositiva via tributos, e os valores arrecadados são usados para sustentar a máquina estatal, contratar obras e ofertar serviços públicos.

Uma lição inicial básica derivada daquela premissa é que a capacidade do governo na construção de obras e prestação de serviços depende do tamanho do produto feito pela economia privada, já que a carga tributária efetivamente arrecadada é uma fração do produto total do país, lembrando que produto nacional e renda nacional são os dois lados da mesma moeda, portanto, são valores iguais. A segunda lição é que o volume de investimentos e a quantidade de serviços públicos dependem de como o orçamento governamental é distribuído entre custeio da máquina estatal, investimentos (especialmente em infraestrutura física) e serviços públicos.

Se o Brasil não enfrentar com urgência os gargalos dos sistemas de transportes – aí incluídos os rodoviários e os ferroviários –, as metas de aumento da produtividade ficarão comprometidas e dificilmente serão atingidas

Um aspecto que merece destaque é a conta chamada de “transferências diretas”, que se refere aos valores que o governo repassa às pessoas beneficiárias sem que haja, no ano da transferência, qualquer contraprestação de trabalho feito por quem recebe os benefícios. Nessa conta entram os gastos do governo com pagamento de aposentadorias aos funcionários públicos inativos, os déficits do INSS e os programas sociais de transferência de renda, a exemplo do Auxílio Brasil e do Bolsa Família, além de outros. Assim, a tributação disponível para custeio, investimentos e serviços públicos é a tributação líquida, dada pela tributação bruta menos as transferências diretas.

Alguém pode argumentar que o governo tem mais duas opções: fazer gastos públicos e pagá-los como emissão de moeda, ou seja, sem que haja receita tributária para tanto, como também pode efetuar gastos tomando empréstimos e formando uma dívida pública. Vale mencionar que, embora essas duas fontes de recursos existam, no caso da dívida governamental há limites de até onde o governo pode ir tomando empréstimos destinados a pagar seus gastos, da mesma forma como ocorre com uma empresa ou uma família. Quanto à emissão de dinheiro sem lastro no crescimento do produto nacional, essa é uma saída maléfica porque resulta invariavelmente em inflação.


Essa digressão teórica remete à questão essencial para o progresso nacional: o Produto Interno Bruto (PIB) tem de crescer, seja para gerar empregos, renda e elevação do produto por habitante, como para aumentar os valores arrecadados pelo governo mantida a carga tributária como porcentual do PIB. E aqui entra uma questão essencial: como eliminar os obstáculos que travam o crescimento econômico? Para responder a essa questão é necessário conhecer os inibidores do crescimento e, de saída, pode-se citar o eterno problema da infraestrutura física, que é pequena, velha e tecnologicamente atrasada. Há 15 anos, mais precisamente no último trimestre do ano de 2007, análises e publicações falavam das limitações que o Brasil estava enfrentando em termos de estrutura de transportes rodoviários, transporte ferroviário, portos, energia e armazenagem. Essas fontes citavam as cidades congestionadas, as filas de caminhões nos portos esperando dias para descarregar, a inexistência de trens de passageiros de longa distância e a gigantesca perda de tempo, de recursos e de produtividade que tudo isso causava à economia nacional.

Tomando apenas a questão do transporte de cargas e passageiros, o rendimento em termos de distância percorrida por tempo gasto é um problema antigo e que persiste atualmente no Brasil, e esse é um dos principais fatores da baixa produtividade/hora do trabalho. A produtividade é o produto total anual do país dividido pelo número de horas trabalhadas no ano. Nos Estados Unidos, essa produtividade é de US$ 70/hora; no Brasil, é de US$ 19/hora. Ou seja, a produtividade brasileira corresponde a apenas 29% da norte-americana, e uma das razões é o travamento do sistema de transportes urbanos e interurbanos.

Recentemente surgiram matérias e entrevistas de empresários informando que, se o Brasil não enfrentar com urgência os gargalos dos sistemas de transportes – aí incluídos os rodoviários e os ferroviários –, as metas de aumento da produtividade ficarão comprometidas e dificilmente serão atingidas. Embora o país tenha outros problemas igualmente importantes para enfrentar a fim de promover o crescimento econômico, a infraestrutura do sistema geral de transportes é o que tem um dos maiores impactos (se não o maior) no funcionamento da máquina produtiva nacional.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/gargalos-da-maquina-produtiva/
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CRESCIMENTO DA NOVA DIREITA NO BRASIL

 


15 plataformas digitais essenciais na ascensão da nova direita no Brasil
Por
Leonardo Desideri – Gazeta do Povo
Brasília


Plataformas digitais foram fundamentais para o crescimento da nova direita no Brasil.| Foto: Brasil Paralelo/Reprodução

A internet foi fundamental para o crescimento da nova direita no Brasil. Sem contas em redes sociais, plataformas de cursos online, canais no YouTube, blogs e comunidades digitais, dificilmente o monopólio esquerdista do debate público seria rompido.

Para finalizar o especial “A direita desperta”, que fala sobre a ascensão da nova direita no Brasil, a Gazeta do Povo elencou as 15 plataformas digitais mais importantes para o crescimento dessa força política no Brasil. Entre os selecionados, há desde iniciativas muito recentes até algumas que já não existem mais. Confira a lista:

  1. Curso Online de Filosofia (COF)
    Em 2009, Olavo de Carvalho já era um filósofo conhecido e respeitado entre conservadores brasileiros, tinha publicado seus livros mais importantes e adquirido certa fama como polemista em alguns veículos de comunicação. Ainda não era, no entanto, uma figura massivamente popular. Isso começou a mudar com a criação do Curso Online de Filosofia (COF), modernização de uma iniciativa mais antiga de Olavo, o Seminário de Filosofia. Foram cerca de 500 aulas ministradas a partir de 2009, que ajudaram a formar diversos dos personagens importantes da nova direita mencionados neste artigo e a colocar o nome de Olavo na boca do povo.
  2. Brasil Paralelo
    Com mais de 400 mil assinantes, a Brasil Paralelo é o projeto mais ambicioso de mídia da nova direita. Em 2016, a empresa começou a lançar documentários desafiando visões de mundo hegemônicas entre intelectuais brasileiros, o que começou a atrair um público cansado das narrativas marxistas que predominam em escolas, universidades e nos meios de comunicação. Aos poucos, a BP deixou de ser um mero canal no YouTube e, hoje, já pretende investir no ramo do entretenimento e competir com gigantes como a Netflix.
  3. Guerrilha Way
    O médico Ítalo Marsili tem mais de 1,6 milhão de seguidores no Instagram é, hoje, entre pessoas físicas, o maior caso de sucesso com membros da nova direita nas plataformas digitais – ainda que seu principal foco não seja a política, mas a psiquiatria. Com a ajuda de Arno Alcântara, especialista em marketing digital, conteúdos como o Guerrilha Way e o curso “Os 4 Temperamentos” se popularizaram rapidamente, atraindo sobretudo jovens adultos interessados em fortalecer seu caráter e melhorar aspectos de sua vida no campo afetivo e espiritual.
  4. Cedet
    Não é exagero dizer que todo grande influenciador direitista no Brasil é dono de uma livraria virtual. O mercado editorial foi um dos caminhos que a nova direita encontrou para monetizar sua influência no mundo digital, e o Cedet é o principal viabilizador disso. A plataforma é responsável, por exemplo, pela implantação e operação das livrarias virtuais de Olavo de Carvalho, Ítalo Marsili, Bárbara Destefani (canal Te Atualizei), Rodrigo Constantino, Bernardo Küster e diversos outros canais e influenciadores de direita. Fundado por César Kyn e Silvio Grimaldo, o Cedet trabalha assumindo os custos de impressão e distribuição dos conteúdos. “Com a enorme redução de custos é possível dedicar todos os esforços no negócio central que é publicar novos livros. Com isso, é possível aumentar a frequência de publicações e causar maior impacto cultural”, diz o site do Cedet.
  5. O Novo Mercado
    Sem a influência de Ícaro de Carvalho, criador do curso de marketing digital O Novo Mercado, parte dos infoprodutos mencionados aqui dificilmente teria êxito financeiro. Sua estratégias de marketing foram determinantes, por exemplo, para viabilizar iniciativas como Brasil Paralelo, Minha Biblioteca Católica e Lumine. Ainda que os conteúdos de Ícaro de Carvalho sejam direcionados a um público ideologicamente mais amplo que o de outras plataformas mencionadas neste artigo, foi grande seu papel em explorar o potencial de marketing e estabelecer modelos de negócio da nova direita.
  6. Canais do padre Paulo Ricardo e outras iniciativas cristãs
    Embora o foco de seus conteúdos seja religião, e não política, o padre Paulo Ricardo oferece há mais de uma década – através de seu canal no YouTube, de suas redes sociais e de seu site – antídotos à influência do marxismo na educação e nos meios de comunicação no Brasil. Com isso, muitos integrantes da nova direita brasileira relatam que o sacerdote foi influente na mudança de mentalidade que os atraiu ao conservadorismo na política. Seu canal no Youtube já tem mais de 1,5 milhão de seguidores – marca próxima do 1,8 milhão de seguidores de uma celebridade como o padre Fábio de Melo. Outras plataformas católicas, como a Lumine – uma espécie de Netflix do catolicismo – e os canais do influenciador digital Bernardo Küster também foram insistentes no combate ao marxismo cultural e podem entrar na mesma categoria.
  7. Blogs e comunidades de Orkut de direita da década de 2000
    Anos antes da explosão de plataformas como Facebook, Instagram, WhatsApp e YouTube, os precursores da nova direita começaram a aparecer em agregadores de blogs como o Wunderblogs e algumas comunidades de Orkut. Sua maior influência era, sem dúvida, o filósofo Olavo de Carvalho, que ainda estava longe do mainstream, mas já era bastante conhecido no nicho conservador. Membros dessa subcultura foram determinantes na formação da nova direita, ainda que alguns deles tenham se tornado dissidentes.
  8. Institutos liberais: Millenium, Mises Brasil, Liberal etc.
    Ainda que alguns think tanks liberais existam há décadas e sejam mais do que meras plataformas digitais, a internet potencializou o alcance dessas iniciativas, principalmente com cursos online. Com isso, os institutos liberais têm conseguido usar as ferramentas digitais para popularizar o liberalismo econômico no Brasil.
  9. Centro Dom Bosco
    Ao relatar sua recente conversão ao catolicismo e explicar seu engajamento na defesa de valores conservadores, a atriz Cássia Kis costuma citar o papel do Centro Dom Bosco na transformação em sua vida. Ela é só uma das milhares de pessoas influenciadas por essa associação de católicos leigos fundada em 2016 no Rio de Janeiro. Embora o foco do Centro Dom Bosco seja a fé católica, os seus livros, vídeos e cursos de formação tocam em temas políticos com frequência, especialmente quando estes se relacionam com religião. O canal do Centro Dom Bosco no Youtube já tem quase 400 mil inscritos.“Desejamos formar uma nova geração de católicos capazes de renovar a Igreja e a Terra de Santa Cruz”, diz o site do grupo.
  10. Instituto Borborema
    Fundado em 2015, este instituto com sede em Campina Grande (PB) tem como objetivo “o resgate da verdadeira educação e da verdadeira cultura” e oferece cursos online com esse propósito. “Acreditamos que os grandes problemas brasileiros são consequências diretas da derrocada educacional que assola o país há pelo menos cinco décadas”, diz o Instituto Borborema em seu site.
  11. Como Educar Seus Filhos e influenciadores do homeschooling
    Por conta da ideologização do ensino em todos os níveis, a educação é uma das principais preocupações da nova direita. Diversas iniciativas têm surgido como proposta de antídoto aos efeitos das décadas de domínio da esquerda na pedagogia brasileira. Uma das principais, já extinta, foi o canal Como Educar Seus Filhos, do atual secretário Nacional de Alfabetização, Carlos Nadalim. Também viraram tendência os canais em que pessoas com experiência na prática do homeschooling compartilham seus conhecimentos na área – caso, por exemplo, do Diário Desescolar, que já tem mais de 100 mil seguidores no Instagram e lançou até material escolar próprio.
  12. Tias do Zap e grupos de direita em apps de mensagens
    A esquerda costuma apontar o compartilhamento em massa de fake news como um dos motivos pelos quais a direita cresceu no Brasil. Segundo essa teoria, as “tias do Zap” – como têm sido chamadas as senhoras direitistas viciadas em falar de política pelo WhatsApp – e outros membros da direita seriam presas fáceis da “desinformação”. O que não se costuma levar em conta, no entanto, é a importância do conteúdo verídico desses grupos como vacina legítima contra o viés esquerdista de boa parte dos veículos de comunicação. Seria benevolente demais com as tias do Zap afirmar que as notícias falsas não se multiplicam em grupos do tipo, mas a desconfiança em relação aos meios tradicionais de comunicação tem motivos razoáveis, e os grupos de WhatsApp têm sido, com suas virtudes e defeitos, uma alternativa a isso.
  13. Canais de comentário político: Kim Paim, Te Atualizei, Terça Livre etc.
    As plataformas digitais expandiram a “Janela de Overton” – isto é, a gama de posições políticas toleradas dentro da opinião pública. Contribuíram para abrir essa janela alguns canais de comentário político no YouTube, como os de Kim Paim, de canal homônimo, Bárbara Destefani, do canal Te Atualizei, e Allan dos Santos, do canal Terça Livre.
  14. Canais e contas nas redes sociais de humor
    O bordão “the left can’t meme” – “a esquerda não sabe fazer memes”, em tradução livre – teve sua existência justificada nas eleições de 2018 no Brasil, quando o sucesso da direita com o humor nas redes sociais foi apontado como um dos motivos da ascensão de Jair Bolsonaro à Presidência. A esquerda foi incapaz de oferecer uma oposição nesta frente. Parte deste sucesso se deve a contas nas redes sociais que misturam política com humor, como Joaquin Teixeira – que tem mais de 400 mil seguidores no Twitter – Bolsonaro Zuero e Ódio do Bem. Na mesma linha, no YouTube, há iniciativas mais de nicho como o Brasileirinhos, com 147 mil inscritos no YouTube, e o Canal Hipócritas, com 1,5 milhão de inscritos.
  15. Canais de liberais dissidentes: MBL, Mamãe Falei, Nando Moura e outros
    Um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri, equivaleu Lula (PT) a Jair Bolsonaro (PL) como opção eleitoral para a presidência da República, e declarou voto nulo no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Mas, antes de brigarem com apoiadores de Bolsonaro e serem considerados dissidentes da nova direita, canais de tendência liberal como o do MBL ou de figuras como Mamãe Falei e Nando Moura ajudaram a combater as hipocrisias e incoerências de esquerdistas, e foram importantes sobretudo em disseminar a aversão ao petismo na sociedade.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/15-plataformas-digitais-essenciais-na-ascensao-da-nova-direita-no-brasil/
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NO NOVO GOVERNO O BRASIL VAI SE RELACIONAR MAIS COM DITADORES

 


O Brasil voltou… a bajular ditadores bolivarianos

Por
Leonardo Coutinho – Gazeta do Povo


Lula e o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, em encontro do Foro de São Paulo em Manágua, em 2011| Foto: EFE/Mario López

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito prometendo salvar a democracia. Há quem tenha se escorado nessa missão nobre, autoatribuída por Lula, para higienizar a consciência para votar nele, mesmo sabendo que as gestões petistas ficaram conhecidas por terem gerado e parido o maior escândalo de corrupção da história. Beleza. Lula está eleito, mas ainda não deixou claro qual é o seu compromisso com a democracia. Será que a missão se resumia a derrotar Jair Bolsonaro?

Qual apreço Lula, sua turma e partido têm para com a democracia? Os sinais que os petistas estão emitindo desde a equipe de transição e fora dela são desanimadores. Para pensar a política externa brasileira, por exemplo, Lula escalou pesos-pesados do petismo mais radical. Na largada, colocou a diretora do Foro de São Paulo, Monica Valente, e o secretário de relações internacionais do PT, Romênio Pereira, para engrossar o caldo do time que adora a tal diplomacia “ativa e altiva” e tem paixão pelo eixo Sul-Sul.

Valente e Pereira são fãs incondicionais de ditadores latinos como o venezuelano Nicolás Maduro, os gerontocratas cubanos e o nicaraguense Daniel Ortega. No ano passado, a dupla causou constrangimento ao publicar uma nota oficial parabenizando o companheiro Ortega pela vitória em simulacro de eleição, que foi marcado pela prisão dos opositores e violência contra quem ousou protestar. A nota foi tirada do ar, para evitar danos eleitorais.

Nesta semana, a Embaixada da Venezuela no Brasil – cujo todo “corpo diplomático” perdeu esse status junto ao Itamaraty e basicamente é composto de imigrantes ilegais – realizou uma cerimônia em homenagem ao deputado federal Paulo Pimenta, do PT do Rio Grande do Sul. Declarados personas non gratas pelo governo brasileiro, eles deveriam ter ido embora do Brasil em 2020, mas Pimenta entrou com uma ação no STF e garantiu a permanência deles aqui.

Pimenta também foi quem liderou uma reação violenta em uma tentativa de retomada da embaixada pelos diplomatas (esses sim reconhecidos pelo governo brasileiro) indicados por Juan Guaidó. Ao estilo black bloc, Pimenta reuniu um pessoal do PSOL, MST e PT para dar uns sopapos em cidadãos venezuelanos dentro da embaixada deles. Tudo por amor já declarado a Maduro e à revolução bolivariana.

Em Cuba, o regime já começou a se preparar para a sonhada retomada da exportação de mão de obra médica. A imprensa estatal, que fazia contagem regressiva para eleição de Lula e não escondia os planos de enviar os médicos para o Brasil, entrou em modo repouso. Fontes médicas da ilha dizem que é pura dissimulação. Não querem chamar a atenção para não atrapalhar um possível retorno que, ao que tudo indica, seria via intermediários como o Consórcio Nordeste – uma agremiação de governadores de esquerda que surgiu em 2019 para fazer oposição, ou, como dizem, resistência, ao então recém-empossado Jair Bolsonaro.

Para ajudar Cuba, os governos petistas rasgaram as leis brasileiras e permitiram que o nosso país se transformasse em uma extensão dos braços do regime comunista dos Castro. Mais de 15 mil médicos passaram pelo Brasil em um regime em que 70% dos salários deles era confiscado para nutrir os cofres do regime. Mas como Cuba é um símbolo socialista, a escravidão não é escravidão. O abuso não é abuso. Os crimes não são crimes.

Tolerância companheira que tem feito com que a esquerda relativize e principalmente glamorize regimes ditatoriais. Algo profundamente incompatível com quem nutre o menor compromisso com valores democráticos.

Ditadura é ditadura. Seja ela de esquerda, de direita ou religiosa.

Lula já demonstrou no passado uma fluidez vexatória no compromisso com a democracia. Deportou cubanos que esperavam ser acolhidos em meio a um pedido de asilo. Sob o pretexto de construir a paz, ajudou o Irã a ganhar tempo para acelerar seu programa nuclear, tentou amordaçar a imprensa e torrou centenas de milhões de dólares dos contribuintes brasileiros em empréstimos concedidos com quase nenhuma garantia para ditaduras latino-americanas e africanas, por meio do BNDES.

Lula tem a chance de fazer um ajuste na rota. A questão, entretanto, não é mais sobre chance. É preciso saber se Lula deseja mudar. Os sinais até agora indicam que não.


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BLOQUEIO DE RODOVIAS NO PARANÁ

 

Paraná
Bloqueio causou acidente envolvendo van
Tribuna do Paraná

A situação mais grave ocorreu na BR-153, na altura do quilômetro 466, onde os manifestantes bloquearam a estrada com barreiras de terra.| Foto: Reprodução/ Whats App
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Manifestantes apoiadores de Bolsonaro insatisfeitos com o resultado da eleição presidencial voltaram a bloquear rodovias no Paraná, do final da noite de ontem (18) até o início da manhã de hoje (19). Foram registrados dois bloqueios em estradas federais, ambos na cidade de União da Vitória.

A situação mais grave ocorreu na BR-153, na altura do quilômetro 466, onde os manifestantes bloquearam a estrada com barreiras de terra , causando um acidente com uma van que levava um grupo de adolescentes em uma viagem para o parque Beto Carrero, em Santa Catarina.

A outra rodovia bloqueada pelos manifestantes que não aceitam a vitória de Luís Inácio Lula da Silva (PT) foi a BR-476, no quilômetro 357.

Acionada para atender as ocorrências, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que conseguiu liberar o tráfego nos dois locais de bloqueio ao longo da manhã de hoje, mas o trânsito ainda apresenta lentidão devido à concentração dos manifestantes às margens das rodovias.

Manifestantes insatisfeitos com o resultado da eleição presidencial voltaram a bloquear rodovias no Paraná. Do final da noite desta sexta-feira (18) até o início da manhã de sábado (19) foram registrados dois bloqueios em estradas federais que cortam o Paraná. Ambos ficam na cidade de União da Vitória.

A situação mais grave ocorreu na BR-153, na altura do quilômetro 466, onde os manifestantes bloquearam a estrada com barreiras de terra. Esse bloqueio causou um acidente com uma van que levava um grupo de adolescentes em uma viagem para o parque Beto Carreiro, no estado vizinho de Santa Catarina.

A outra rodovia bloqueada pelos manifestantes que não aceitam a vitória de Luís Inácio Lula da Silva (PT) foi a BR-476, no quilômetro 357.

PRF trabalha para liberar tráfego

Acionada para atender as ocorrências, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que conseguiu liberar o tráfego nos dois locais de bloqueio ao longo da manhã de hoje, mas o trânsito ainda apresenta lentidão devido à concentração dos manifestantes às margens das rodovias.

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COMEÇA HOJE A COPA DO MUNDO DE FUTEBOL NO CATAR

 

Larga com críticas, contragolpe de Infantino e recepção amistosa

Foto: Anne-Christine POUJOULAT / AFP

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Por Ricardo Magatti – Jornal Estadão

Mundial começa com duelo entre Catar e Equador, ofuscado pelas críticas sobre as condições precárias de trabalhadores imigrantes e a proibição da venda de cerveja nos estádios

ENVIADO ESPECIAL A DOHA (CATAR) – A primeira Copa do Mundo no Oriente Médio larga neste domingo, 20, com o duelo entre o anfitrião Catar e o Equador. Pouco se fala, porém, sobre a partida no país-sede do Mundial, dono de uma das maiores reservas de petróleo do mundo e da terceira maior de gás natural. Horas antes de a bola rolar, o debate era centralizado nas críticas por acusações do Catar de violar direitos humanos e questionamentos dos torcedores a respeito da proibição da venda de bebida alcoólica nos estádios.

Os torcedores estão empolgados com o torneio nas ruas de Doha, capital do Catar, uma pequena nação situada às margens do Golfo Pérsico, mas a Fifa e o Comitê Supremo para Entrega e Legado lidam com críticas todos esses dias que antecederam o pontapé inicial da competição.

Homens tocam instrumentos musicais na abertura do Fifa Fan Festival, em Doha, no Catar.
Homens tocam instrumentos musicais na abertura do Fifa Fan Festival, em Doha, no Catar. Foto: REUTERS/Marko Djurica

Existem denúncias relacionadas à condição precária de trabalhadores imigrantes nas obras do Mundial e acusações de que o país viola direitos humanos e também cerceia direitos das mulheres e da população LGBT+.

O código penal do país muçulmano, que se tornou uma potência econômica a partir da descoberta do petróleo, em 1940, proíbe o casamento e relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, que podem ser punidas com até sete anos de prisão e também não tolera manifestações afetivas em público.

As cobranças fizeram Gianni Infantino, presidente da Fifa, contra-atacar. A fim de rebater os críticos, ele disse se sentir catariano, árabe, africano, gay, deficiente e trabalhador imigrante e afirmou que não são justos os questionamentos. “O que está acontecendo agora é profundamente injusto”, rebateu o dirigente, que voltou à sua infância na Suíça para contar ter sido discriminado.

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, rebateu as críticas à organização da Copa do Mundo no Catar.
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, rebateu as críticas à organização da Copa do Mundo no Catar. 

Quando criança, fui discriminado porque era ruivo, tinha sardas, eu era italiano, falava mal alemão

“Não sou tudo o que mencionei antes, e não sou realmente um trabalhador estrangeiro, mas me sinto assim porque sei o que é ser discriminado”.

O presidente da Fifa garantiu que as condições dos trabalhadores, quase todos imigrantes, melhoraram desde que as obras começaram. “Quando cheguei em Doha, vim para ver os alojamentos dos trabalhadores e disse que as condições não eram boas e deveriam mudar, e, assim como a Suíça mudou, o Catar também melhorou”.

Ele fez uma provocação ao dizer que os torcedores podem “sobreviver” sem consumir cerveja durante os jogos. A bebida será vendida apenas nas “fan fests” oficiais e com limitação de quatro copos por torcedor.

Recepção amistosa

Oito estádios vão receber jogos da Copa do Mundo do Catar.
Oito estádios vão receber jogos da Copa do Mundo do Catar. Foto: REUTERS/John Sibley

As críticas a respeito das condições sofríveis dos colaboradores que trabalharam nas obras dos oito estádios contrastam com as palavras de alguns desses trabalhadores, incluindo também voluntários. O queniano Francis é um deles. Ele deixou seu país há oito anos para tentar uma vida melhor no Catar e se aplicou para ser voluntário durante a realização do Mundial.

“Trabalhei na construção dos estádios e não tive problemas”, relatou o queniano ao Estadão, um dos que ajudou a erguer o Al Bayt, estádio que será palco da abertura da competição neste domingo. “Eles (organizadores) têm sido gentis comigo”.

Francis agora é um dos voluntários destacados para trabalhar no Grand Hamad Stadium, centro de treinamento da seleção brasileira durante toda a Copa do Mundo e casa do clube Al Arabi. O local é pequeno, mas bem cuidado e as condições dos gramado são boas. “Eu estou aqui justamente por causa do Brasil”, diz o queniano, fã da seleção brasileira, para quem torcerá no Catar, além de Gana. O clube do qual é fã é o Manchester United. “Gosto do Casemiro e do Fred”.

São muitos os imigrantes no Catar. Eles vêm, no geral, de países pobres da África e da Ásia, como Nepal e Bangladesh. Trabalham como motoristas, seguranças, garçons e em outras funções similares. De Bangladesh veio o jornalista Arafat Zubaear. Ele e seu colega passaram parte da visita ao CT em que treinará a seleção brasileira entrevistando jornalistas brasileiros. “Gosto muito do Brasil. Vou torcer pela seleção brasileira”, diz ele.

A Copa do Mundo do Catar é considerada uma das edições mais controversas da história do torneio.
A Copa do Mundo do Catar é considerada uma das edições mais controversas da história do torneio. Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN

Em seu país, sobretudo na capital Daca, há uma polarização na torcida. Metade apoia a seleção brasileira e a outra metade, a Argentina.

É possível notar, andando pelas ruas, instalações do Mundial e outros lugares no Catar que existe um esforço da nação árabe para ser gentil e afável na recepção aos torcedores estrangeiros. A estimativa é de que mais de 1 milhão de turistas tenham viajado ao país para assistir às partidas da Copa.

No aeroporto, a entrada dos turistas tem sido rápida. Ainda que centenas de voos tenham chegado ao Catar, o processo é célere, uma vez que, na imigração, são poucas as perguntas. É checado o número do passaporte e do Hayya Card. Na saída do aeroporto, os funcionários das operadoras ligadas à organização do Mundial entregam um chip de celular gratuito por dois ou três dias. Depois disso, o turista tem de fazer uma recarga para continuar usando o serviço.

Um problema, no entanto, tem sido o funcionamento do Hayya Card, espécie de visto obrigatório para entrar no país. Há relatos de que o documento digital, que guarda os dados do visitante, seja torcedor, jornalista ou da organização, muitas vezes apresenta falhas e fica sob revisão.

SEGUNDO DIA DO ENEM 2022

 

Candidatos fazem provas de Matemática e Ciências da Natureza neste domingo; veja regras

Foto: Redação

Por Redação – Jornal Estadão

Serão 90 questões de múltipla escolha; exame é o principal vestibular de universidades públicas e privadas do País

O segundo dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 acontece neste domingo, 20, a partir das 13h30. Os candidatos terão cinco horas para realizar as provas de Matemática e Ciências da Natureza. Serão 90 questões de múltipla escolha. O exame é o principal vestibular de universidades públicas e privadas do País.

Na última semana, os candidatos fizeram provas de Redação, Linguagens e Ciências Humanas. O primeiro dia de prova teve 26,7% de abstenção – 2,5 milhões de estudantes fizeram o exame. O número de inscritos foi de 3,4 milhões, o segundo menor patamar desde 2005. O Enem tem passado por uma queda do total de inscritos nos últimos anos.

Movimentação de alunos para realizarem as provas do primeiro dia do Enem deste ano
Movimentação de alunos para realizarem as provas do primeiro dia do Enem deste ano Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Para evitar contratempos neste domingo de prova, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) orienta os participantes a atentarem-se para o horário e para o local de aplicação do exame. Reforça também que eles confiram, antes de sair de casa, se estão levando documento de identificação válido.

Os portões de acesso serão abertos às 12h e fechados às 13h. A aplicação começa às 13h30 e termina cinco horas depois, às 18h30. Aqueles que tiveram os pedidos de tempo adicional aprovados terão uma hora a mais para concluírem as provas. Serão 90 questões de Ciências da Natureza e suas tecnologias e de Matemática e suas tecnologias.

Para realizar o exame, é obrigatória a apresentação da via original de documento de identificação oficial com foto, como cédulas de identidade expedidas por secretarias de Segurança Pública, polícias Militar e Federal ou pelas Forças Armadas. Também é aceita identidade expedida pelo Ministério da Justiça para estrangeiros.

São válidos ainda para identificação do participante documentos digitais com foto (e-Título, CNH Digital e RG Digital), apresentados nos respectivos aplicativos oficiais. Não serão aceitas capturas de tela. A relação dos outros documentos válidos, além de outras informações, pode ser acessada na Página do Participante.

Regras para o momento da prova

A prova deve ser respondida com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente. Os participantes que solicitaram atendimento especializado para transtorno do espectro autista e que tiveram o pedido aprovado poderão utilizar caneta fabricada em material transparente com tinta colorida. O uso é exclusivo para marcação no Caderno de Questões, mas o Cartão-Resposta deve ser preenchido com caneta de tinta preta.

No momento da aplicação, não será permitido o uso de qualquer objeto eletrônico. O estudante deverá guardar esses materiais, desligados, no envelope porta-objetos, antes de entrar no local de aplicação. O envelope deve ser mantido debaixo da carteira, lacrado e identificado, durante toda a permanência do estudante no local de provas.

No caso dos participantes do Enem Digital, o Inep disponibilizou, no seu canal do YouTube, o tutorial da plataforma de aplicação da versão digital do exame. O material orienta o participante sobre a usabilidade do sistema durante a realização da prova. Ao todo, 32,4 mil alunos fizeram o primeiro dia de provas no modo online neste ano.

A prova da última semana trouxe questões sobre o papel da mulher na sociedade, democracia e meio ambiente. Professores ouvidos pelo Estadão elogiaram o nível de questões e o grau de atualidade do teste. O tema da redação foi “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”.

O Enem deste ano reúne gerações de alunos que tiveram grande parte da formação do ensino médio em aulas a distância, por causa da pandemia que já dura quase três anos. Com isso, a rotina de preparação teve de ser reinventada, para superar desafios de aprendizagem e saúde mental. A prova tem visto uma gradativa queda do total de inscritos. Foram 3,4 milhões nesta edição, ante um pico de 8,7 milhões em 2014.

TER IDEIAS E A CAPACIDADE DE REALIZÁ-LAS

 

Jonathas Freitas – Empresário e investidor anjo

Investidor anjo dá dicas para fazer a ideia se tornar interessante para investidores

Ter novas ideias é fácil. Elas surgem a todo momento, para todas as pessoas, de todas as horas. Provavelmente você já ouviu várias pessoas dizerem que tem uma ideia para um aplicativo melhor que a Uber, ou uma empresa com a logística melhor que o iFood, por exemplo, certo?

Para Jonathas Freitas, empresário e investidor anjo que já participou da fundação de mais de 40 startups de tecnologia que se tornaram reconhecidas nacional e internacionalmente, a grande diferença não está em ter ideias e sim, na capacidade de conseguir executar o projeto, tornar seu produto ou serviço interessante, rentável e passível de ser comprado por investidores. “Qualquer pessoa pode ter uma ideia que vai mudar o mundo. Mas são poucas aquelas que conseguem tirar essa ideia do campo da mente e torná-la palpável, interessante e disponível para ser colocada em prática. Essa é a grande diferença entre um empreendedor com potencial e um que não consegue se desenvolver”, explica o especialista que é considerado uma das pessoas mais importantes da tecnologia nos dias de hoje. “Qualquer investidor, antes de aportar na ideia, acredita na pessoa por trás dela. A pessoa vale muito mais que a ideia”, completa.

De fato, para se ter ideias basta pensar um pouquinho fora da caixa ou se deparar com uma situação diferente na rotina. Mas, para fazer um investidor se apaixonar a ponto de investir o próprio dinheiro nela, é preciso suar a camisa. Por isso, Freitas compartilha algumas de suas dicas do que o fazem se interessar pelo negócio antes do primeiro investimento, veja:

Conhecimento de mercado e de clientes

Ao ter uma grande ideia, o empreendedor precisa se aprofundar no mercado em que pretende se inserir e nos clientes que se beneficiarão da solução. Só assim, é possível saber se o negócio será rentável a longo prazo. “Muitos empreendedores têm ideias mirabolantes mas não tem noção de como é o mercado ou como são os clientes. Assim, a ideia não se torna palpável, não existem formas de tirá-la do papel se não se tem conhecimento de mercado e de clientes”, explica Jonathas.

Ideia não conseguiu “ser morta”

Ter reforço positivo é fácil. Apesar disso, um bom empresário precisa encontrar formas de falsear e matar a sua ideia, para verificar se ela realmente é capaz de sobreviver e se ela tem um diferencial competitivo no mercado atual. Na fase de concepção e planejamento, é imprescindível encontrar pontos que podem destruir a ideia e encontrar formas de solucionar essas fraquezas, inclusive na parte de regulamentação e seus possíveis problemas legais.

Simplicidade

Boas ideias são ideias simples. Se precisa ficar explicando, tirando muitas dúvidas, quebrando muitas objeções, ainda é necessário planejar e simplificar mais. “Evite colocar muitas regras, muitas informações e muitas barreiras logo de entrada. O cliente gosta de soluções fáceis de entender”, diz o empresário.

Paixão do empreendedor

Um investidor, antes de aportar na ideia, investe no perfil do empreendedor, afinal, uma pessoa que é capaz de ter uma boa ideia é tirá-la do papel, é capaz de outras coisas grandiosas.  A paixão pelo negócio como se o mundo dependesse daquela ideia é crucial para o bom andamento, afinal, é como diz o ditado “é o olho do dono que engorda o gado”, mas eu complemento, que se você consegue criar algo que o mercado precisa muito, “você vai ter uma ração de qualidade” dessa forma, empresário e empresa viram a combinação perfeita para tracionar no mercado.

Diferencial competitivo

Toda ideia tem um diferencial competitivo quando comparada aos concorrentes. Se antes, o atendimento humanizado ao cliente era um diferencial, por exemplo, hoje, ele é um aspecto mínimo, uma obrigação. Os clientes e os mercados mudam, por isso, os diferenciais precisam estar cada vez melhores e mais competitivos. “Um empresário que está sempre pensando em inovações dentro do próprio negócio e da própria ideia, com certeza brilha meus olhos. Sei que seu negócio nunca ficará estagnado, parado no tempo”, finaliza Jonathas.

A importância do bom site da Valeon para o seu negócio

Moysés Peruhype Carlech

Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.

De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as primeiras letras do alfabeto.

As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros recursos, ele pesquisa por informações na internet.

O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24 horas por dia.  Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente, com identidade para ser reconhecida na internet. 

Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o produto ou a empresa procurada.

A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020.

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

CONTRATE A STARTUP VALEON PARA FAZER A DIVULGAÇÃO DA SUA EMPRESA NA INTERNET

Moysés Peruhype Carlech

Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio.

Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual.

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020.

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

•             Publicidade e Propaganda de várias Categorias de Empresas e Serviços;

•             Informações detalhadas dos Shoppings de Ipatinga;

•             Elaboração e formação de coletâneas de informações sobre o Turismo da nossa região;

•             Publicidade e Propaganda das Empresas das 27 cidades do Vale do Aço, destacando: Ipatinga, Cel. Fabriciano, Timóteo, Caratinga e Santana do Paraíso;

•             Ofertas dos Supermercados de Ipatinga;

•             Ofertas de Revendedores de Veículos Usados de Ipatinga;

•             Notícias da região e do mundo;

•             Play LIst Valeon com músicas de primeira qualidade e Emissoras de Rádio do Brasil e da região;

•             Publicidade e Propaganda das Empresas e dos seus produtos em cada cidade da região do Vale do Aço;

•             Fazemos métricas diárias e mensais de cada consulta às empresas e seus produtos.

•             Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (App)

•             E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

•             Site: https://valedoacoonline.com.br/

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