Nova tributação de bens e serviços é a mais madura para ser
submetida no início do próximo mandato ao Parlamento; isenção do IR e
desoneração de folha são desafios
A discussão de uma proposta de reforma tributária sobre bens e serviços avançou durante a campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e é a que está mais madura para aprovação pelo Congresso no início do próximo governo.
Com apoio direto do vice eleito Geraldo Alckmin, que
se engajou na defesa da proposta nas reuniões com empresários durante a
corrida presidencial, essa reforma pode sair na frente em relação à
proposta de mudanças do Imposto de Renda (IR), apesar de complementares.
A reforma cria o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), reunindo Cofins,PIS, ICMS e ISS.
GERALDO ALCKMIN. FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO
Alckmin foi designado coordenador do governo de transição e tem como
uma das prioridades para a agenda econômica abrir as negociações em
torno da mudança na tributação sobre o consumo, considerada essencial
para a retomada do crescimento e da produtividade.
Segundo apurou o Estadão, alguns caminhos estão sendo discutidos para a tramitação no Congresso.
Uma das possibilidades em análise é retomar a tramitação pela Câmara,
por meio da Proposta de Emenda de Constitucional (PEC) 45, ou buscar a
aprovação de parecer do senador Roberto Rocha (PTB-MA) da PEC 110 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
Há uma preferência pela retomada via Câmara com o relatório do
deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da comissão mista do
Congresso formada para buscar uma convergência entre as duas propostas.
O relatório não foi votado por conta do boicote direto do presidente
da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Os negociadores técnicos, então, fizeram
modificações na PEC 110, que encontrou resistências e não foi aprovada,
apesar de o relator Roberto Rocha ter acatado diversas emendas que
abriram concessões ao setor de serviços. A crítica maior é centrada no
fato de que a PEC 110 remete a maior parte das decisões para
regulamentação complementar, sem detalhá-las. O setor de serviços
considera isso uma carta branca, e trabalhou para que o parecer não
fosse votado.
Desoneração da Folha
Já as discussões da reforma do IR não estão tão avançadas, embora
seguidas reuniões técnicas tenham sido feitas pela equipe de Lula. Um
dos caminhos é incluir na reforma o início da desoneração da folha (na
prática, cortar encargos sobre os salários), medida cobrada pelas
empresas de serviços para apoiar a reforma.
Uma das dificuldades é descascar o “abacaxi” de incluir a promessa de
isentar do IR as pessoas físicas que ganham até R$ 5 mil – medida que
os tributaristas do partido consideram mais regressiva, ou seja, que
prejudica os mais pobres.
A reforma do IR é mais difícil de consenso porque o projeto do
governo Bolsonaro, elaborado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes,
foi aprovado na Câmara por ampla maioria com apoio irrestrito de Lira,
contendo distorções. A maior delas é isentar os acionistas das empresas
com faturamento de até R$ 4,8 milhões (Simples e lucro presumido) do
pagamento de impostos sobre lucros e dividendos.
Ao menos três alternativas de modelo estão sendo desenhadas para
apresentação ao futuro ministro da área econômica, ainda não escolhido
por Lula.
O consenso na equipe de Lula é de que, sem derrubar essa isenção para
Simples e lucro presumido, não haverá espaço fiscal nem para corrigir a
tabela nem para desonerar a folha, além de agravar distorções do
sistema tributário, como fragmentação de empresas e pejotização. l
O conceito ESG – em inglês Ambiental, Social e Governança – é algo que veio para ficar e ocupar a atenção das empresas.
Muito tem sido escrito sobre o assunto e exemplos de iniciativas
empresariais são apresentados como resposta a esta “nova” demanda. Mas,
chama a atenção certa desigualdade: enquanto práticas ligadas à
governança, e ações voltadas à preservação do meio ambiente, têm
merecido maior atenção, a dimensão social ainda recebe um tratamento
tímido. Afinal, qual o tamanho do “S” no ESG?
O campo social para as empresas tem duas dimensões: uma interna e outra externa.
Quando lemos sobre as práticas adotadas pelas empresas fica claro que
a atenção se concentra na dimensão interna, com políticas voltadas para
saúde do funcionário, diversidade e inclusão. Ora, é preciso reconhecer
que estas práticas não vão muito além do que conhecemos como “gestão de
pessoas”.
A questão mais aguda se dá quando olhamos para o lado externo. O que
se vê frequentemente, são iniciativas voltadas à privacidade do cliente,
segurança de dados, segurança do produto, etc. Estas são questões
relevantes, mas será que não está faltando algo mais efetivo no campo
das relações com a comunidade?
Muito se tem falado sobre a responsabilidade que as empresas têm de
mitigar os efeitos das externalidades que suas atividades provocam junto
às comunidades. Tal necessidade tem levado empresas a desenvolver
estratégias de responsabilidade social que têm sido relevantes não só
para melhorar as condições das comunidades do entorno, mas, também, para
fortalecer o relacionamento da empresa com elas.
Há, aí, um potencial enorme de ação para fortalecer o “S” do ESG.
Naturalmente, é preciso ser criativo e ousado para fortalecer tais
iniciativas. Afinal, o que pode ser feito para tornar mais forte o pilar
social do ESG?
Não podemos, nos limites deste artigo, fazer uma avaliação minuciosa
do que pode ser feito. Mas, gostaríamos de destacar alguns elementos que
devem ser considerados quanto à abordagem que uma empresa pode adotar
para trabalhar junto a uma comunidade.
A iniciativa de aproximação com a comunidade deve partir da empresa. Para que esta aproximação seja exitosa, é importante:
· Toda comunidade tem uma estrutura, ainda que não-formal, de
lideranças. É essencial que a empresa conheça essas lideranças e prepare
seus representantes para dialogarem com elas.
· Toda comunidade tem um histórico de relacionamento com o poder
público. É importante que a empresa conheça o grau de relacionamento que
a comunidade mantém junto a este stakeholder. O ideal é que haja
sintonia entre as ações dos três setores: governo, empresas e sociedade.
· É preciso compreender que comunidade significa diversidade, algo
que não combina com posições homogêneas. Trabalhar com a diversidade é
algo rico, mas que oferece desafios.
· Um erro comum é cair na tentação de que a empresa já sabe do que a
comunidade precisa. Mas, “cada um sabe bem onde dói o seu calo”. O ideal
é que a empresa faça um diagnóstico da situação da comunidade, para
conhecer melhor suas necessidades.
Existe, sim, muito o que uma empresa pode fazer para fortalecer a dimensão social, o “S” do ESG.
Procuramos, aqui, não apenas chamar atenção para esta possibilidade,
bem como mostrar que o êxito no trabalho na dimensão social, depende
muito de como a empresa decide adotar uma atitude de maior protagonismo
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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Nos últimos meses que restam para
concluir o mandato, o presidente Jair Bolsonaro (PL) prepara um pacote
de medidas na Economia.
Nos próximos dias, duas dessas propostas devem ser assinadas pelo
mandatário, que perdeu a eleição para Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
neste domingo (30).
Uma delas é a criação do Fundo Garantidor por medida provisória
destinado a financiamentos habitacionais para baixa renda ou
trabalhadores informais.
A ideia do fundo, segundo assessores do Planalto que participaram das
discussões com o Ministério da Economia, é permitir que trabalhadores
com ganhos mensais de até R$ 2.400 possam contratar recursos do fundo
para completar o valor das parcelas do crédito habitacional, pagando uma
taxa pequena pela utilização desse mecanismo embutida na mensalidade do
financiamento.
Técnicos da Economia afirmam que, com esse veículo financeiro, o tomador informal poderia arcar com mensalidades maiores.
Hoje, eles só conseguem empenhar, em média, 17% de seus rendimentos
mensais devido às dificuldades de comprovação de renda. Com o fundo,
poderia chegar a 27%, tendo a chance de comprar imóveis de melhor
qualidade com parcelas mais alinhadas com seus ganhos reais.
A medida também beneficia o setor de construção, que pleiteou a mudança junto ao ministro da Economia, Paulo Guedes.
Devido às restrições impostas pela legislação eleitoral, essa medida
tinha sido adiada porque, na avaliação do governo, funcionaria como
propaganda em favor do presidente.
Em outras frente, Bolsonaro deve assinar uma medida provisória
criando o Programa Brasil de Semicondutores, plano para que grandes
indústrias se instalem no país e passem a fabricar chips mediante
incentivos fiscais, subsídios, e até dinheiro do BNDES (Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social).
O plano é uma revisão das regras do Padis (Programa de Apoio ao
Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores), criado por
Lula em 2007 e que condicionou isenções de tributos a investimentos em
pesquisa e desenvolvimento. A novidade é a possibilidade de as empresas
interessadas procurarem o BNDES para financiar sua operação no país.
Bolsonarismo não foi totalmente derrotado e vai avançar como força política, dizem analistas franceses
Passada à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva e enquanto a sociedade
brasileira ainda aguarda o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro,
que perdeu a reeleição, analistas políticos ouvidos pela RFI explicam
os desafios do presidente eleito e tentam prever o futuro do
“bolsonarismo” e sua atuação como força política em um terceiro mandato
petista na presidência.
Isolamento e reconhecimento da derrota
A primeira preocupação é se há espaço para o atual presidente
levantar suspeitas de fraude contra o processo eleitoral brasileiro, o
que fica cada vez mais difícil, na medida em que outras lideranças, como
os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado,
Rodrigo Pacheco, reconheceram a vitória de Lula. “Há vários discursos de
lideranças dizendo que não houve fraude. Mesmo que o resultado tenha
sido apertado, será difícil contestar. Mas fazer agitação para
prejudicar o novo governo, isso pode acontecer”, acredita a historiadora
Juliette Dumont, do Instituto de Altos Estudos sobre a América Latina
(IHEAL) da Universidade Sorbonne Nouvelle. “Também devemos observar a
posição dos militares, que não vão querer abrir mão do que receberam
durante o governo Bolsonaro, pois há mais militares no governo hoje do
que havia na ditadura”, destaca a especialista.
Para o cientista político Gaspard Estrada, diretor-executivo do
Observatório Político da América Latina e Caribe (OPALC) da SciencePo, o
silêncio de Jair Bolsonaro prova o seu isolacionismo. “Ele mostrou
estar isolado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco já reconheceram a vitória
de Lula e o próprio juiz Sérgio Moro também. Então, se ele não
reconhecer o resultado, pode haver protestos pontuais, como um bloqueio
de caminhoneiros. Porém, o pior é que Bolsonaro vai perder a imunidade
parlamentar e esses processos contra ele podem avançar”, diz. “Mas o
bolsonarismo como força política vai continuar avançando. Ele vai se
manter no jogo político porque, caso contrário, o futuro judicial dele
pode ser pior”, acredita Estrada.
Juliette Dumont acha que a reconciliação do país vai ser difícil,
ainda que necessária. “O bolsonarismo não foi totalmente derrotado, está
muito presente, como o trumpismo continua a ser uma força presente e
violenta nos Estados Unidos, como vimos no atentado contra o marido da
democrata Nancy Pelosi”, cita. “O discurso de Lula foi para todos os
brasileiros e isso é uma esperança. Vendo daqui da França, o que
acontece no Brasil é um cansaço extremo das pessoas ao fim de uma
campanha longa e violenta, com divisões nas famílias. Espero que este
discurso de unidade possa ecoar na maioria dos lares brasileiros”, diz.
Desafios do governo Lula
Unificar um país dividido será o maior desafio do novo governante, na opinião dos analistas ouvidos pela RFI.
“Em seu primeiro discurso, Lula estendeu a mão para os eleitores que não votaram nele.
Agora, ele tem de sinalizar como vai funcionar essa frente ampla,
reunindo desde a esquerda radical até o centro-direita, explicar como
isso vai se traduzir na composição do governo”, analisa Gaspard Estrada.
“Um sucesso do governo Lula seria conseguir uma transição entre um
Brasil distópico que volta à realidade”, completa.
O acadêmico da Sciences Po explica que Lula terá de compor com o novo
Congresso Nacional para ter maioria política, o que não seria novidade
para o petista. “Lula já governou com um Congresso conservador, pois
esse tem sido o caso do Brasil. A diferença é que agora o número de
partidos é menor. Mas o fato é que essa nova composição não é da mesma
orientação política de Lula”, observa o cientista político, que diz não
duvidar da capacidade do líder petista em articular parcerias. “Eu não
duvido que deputados eleitos pelo PL possam apoiar o governo, mas até
onde irão, não sei”.
Entretanto, o maior desafio do novo governo será econômico. “O
Lula sabe que tem que entregar resultados rápidos na economia para que a
pobreza e a fome diminuam no país e acho que ele vai focar muito em
geração de empregos. Sem resultados, essa divisão da sociedade tende a
aumentar”, diz.
Democracia
Juliette Dumont destaca ainda “o enfraquecimento da democracia
brasileira”, o que se justifica por “uma eleição sem debate político
real, que se transformou mais em um combate, uma luta de duas visões
distintas do mundo, muitos ataques, mentiras e pouco debate”, afirma.
Entretanto, como um sinal de resistência da democracia brasileira,
“apesar da máquina de Estado bolsonarista, a máquina digital nas redes
sociais e recursos do Estado, com os auxílios liberados pelo presidente
nos últimos meses, Lula ganhou. Foi um voto pela democracia e que mostra
que parte do povo brasileiro ainda aposta nela”, diz a historiadora.
Internacional
Quanto ao papel do Brasil no cenário internacional, Juliette Dumont acredita no retorno do país aos centros de debate. “O
Brasil havia desaparecido do cenário internacional durante o mandato de
Bolsonaro. Então, só pode ser algo novo. Desde o início do século XX, o
Brasil sempre foi um ator importante do multilateralismo e esse
eclipse, durante o mandato de Bolsonaro, era uma exceção na história
diplomática brasileira”, destaca a historiadora. A acadêmica acredita na
volta do Brasil em organizações como a ONU, a OMS, a OMC e na região
latino-americana, impulsionando movimentos progressistas.
Para ela, “no contexto de crise por causa da guerra na Ucrânia, mas
também crise econômica e climática, a volta do Brasil é uma boa notícia.
Mas será preciso reconstruir o Itamaraty e a diplomacia brasileira, que
tem muita tradição”, conclui.
Lula na posse de Gilmar Mendes na presidência do STF, em 2008.| Foto: STF
O
retorno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República
deverá mudar a relação do Executivo com o Supremo Tribunal Federal
(STF). Ministros, advogados e assessores ouvidos pela Gazeta do Povo
preveem (ou ao menos esperam) uma relação mais diplomática do petista
com a Corte, como se deu em seus primeiros governos. Também projetam uma
proximidade, nos bastidores e fora dos autos, mais propensa a
negociações para pautas de interesse da nova gestão.
Por outro lado, críticos do presidente eleito sempre lembram que, no
auge da Lava Jato, Lula manifestou queixas em relação a vários dos
ministros que permitiram sua condenação e prisão. O STF negou vários
habeas corpus apresentados pela defesa para barrar as investigações e
travar os processos contra ele, permitindo que ele fosse preso, em abril
de 2018.
Em 2016, numa conversa privada com a então presidente Dilma Rousseff,
interceptada pela Polícia Federal, e no dia em que foi conduzido
coercitivamente para depor, Lula disparou: “Nós temos uma Suprema Corte
totalmente acovardada, um Superior Tribunal de Justiça totalmente
acovardado, um Parlamento totalmente acovardado.”
Por isso, uma das apostas é que Lula nomeie ministros – ele terá
direito a duas indicações em 2023 – mais alinhados politicamente, para
não correr riscos de traição. “Creio que ele vai escolher pessoas
absolutamente fiéis, com fidelidade canina às suas orientações. Alguém
que não tenha compromisso nenhum com a Constituição, mas que tenha
compromisso com Lula, para dar a ele maior viabilidade no exercício do
poder. Acho que Lula não vai ter problema nenhum, vai ter domínio
absoluto do Supremo”, diz o professor e doutor em direito da PUC-SP
Adilson Dallari.
Hoje, interlocutores próximos de Lula garantem que ele não guarda
mágoas e não vai buscar nenhum tipo de retaliação contra a Corte –
afinal, foi o mesmo STF que o reabilitou politicamente, ao anular suas
condenações, abrir caminho para o fim de todos os outros processos que
respondia, e claro, torná-lo novamente elegível.
Lula teria como vantagem o fato de ter nomeado três dos atuais
ministros (Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Dias Toffoli) e a
disposição para uma boa interlocução com outros quatro nomeados pela
ex-presidente Dilma (Rosa Weber, a atual presidente do STF, Luiz Fux,
Luís Roberto Barroso e Edson Fachin). O fato de os três últimos terem
votado contra ele no STF no auge da Operação Lava Jato não impediria uma
reaproximação.
“Esquece o passado. (Lula) vai renovar a independência e harmonia
entre os poderes. E não pretende, absolutamente, em hipótese nenhuma
radicalizar, respeitando a liturgia própria da relação de um chefe de
Estado com o Judiciário”, diz o advogado Marco Aurélio de Carvalho,
coordenador do grupo Prerrogativas e próximo de Lula. “E vai conversar
com Gilmar Mendes, com Dias Toffoli, com Luiz Fux. O Lula tem dito que
ele não tem tempo para errar, em razão da expectativa que gerou de
melhorar a vida do povo durante a campanha”, completa.
Decano, Gilmar Mendes terá papel importante na reaproximação Nomeado
pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e hoje decano do STF,
Gilmar Mendes é visto como peça fundamental nessa reaproximação. Apesar
de inicialmente ter votado pela permissão da prisão de Lula, ao
negar-lhe um habeas corpus em 2018, no ano seguinte foi o responsável
por virar a jurisprudência que acabou com a prisão em segunda instância,
o que possibilitou a soltura do líder petista.
A partir de 2020, o ministro passou a atacar a Lava Jato e liderou a
fritura que levou o STF a declarar Moro parcial e enterrar de vez os
processos contra Lula. Hoje, mantém relação amistosa com o governo, mas,
sendo um dos ministros mais articulados em Brasília, é capaz de travar
relações com todo o espectro político. E agora, o entorno de Lula sempre
lembra que, entre 2008 e 2010, nos últimos anos que ocupou a
Presidência, o petista manteve relação de alto nível com Mendes, que
ocupava, na época, a presidência do STF.
A expectativa de reversão na relação entre Executivo e Judiciário é
vista como impositiva por vários motivos. O primeiro é marcar uma
diferença em relação a Bolsonaro, que sempre acusou a Corte de retirar
seu poder no enfrentamento da pandemia, além de insultar e acusar alguns
ministros por atuações políticas contra seu governo, contra si ou seus
aliados – principalmente Alexandre de Moraes, com o inquérito das fake
news; Luís Roberto Barroso, pela pressão junto ao Congresso contra a
aprovação do voto impresso; e Edson Fachin, por ter anulado as
condenações de Lula, e por declarações públicas indigestas contra o
Executivo.
Outro motivo é que o entorno de Lula reconhece a dificuldade que
enfrentará no início do novo mandato. Se de um lado terá, por parte do
mercado, a cobrança por responsabilidade fiscal, por outro terá de
atender demandas (que implicam gastos) de segmentos sociais que o
ajudaram a se eleger e com os quais o PT mantém relação histórica de
fidelidade: dos sem-terra a funcionários públicos de médio escalão, de
sindicalistas e professores da rede pública, de estudantes
universitários a grupos de esquerda ligados à cultura. Nesse sentido,
evitar embates e derrotas no STF, que pode ser facilmente acionado para
discutir praticamente toda e qualquer política pública importante, é
visto como fundamental.
Contribui para essa necessidade o fato de Lula ter diante de si um
Congresso onde a esquerda é minoritária. PT e partidos satélites
ocuparão menos de um terço das cadeiras na Câmara e no Senado, o que
obrigará Lula a buscar votos no Centrão, hoje com Bolsonaro. Eventuais
insatisfações nesse último grupo na relação com Lula tendem a criar
fissuras políticas que desaguam no STF. Daí a necessidade de evitar, com
boa interlocução, opositores dentro da Corte.
De qualquer modo, eventuais iniciativas de Lula em políticas
identitárias de esquerda, bastante cobradas pelos movimentos LGBT,
negro, quilombola, indígena, etc. deverão sofrer forte oposição dentro
do Parlamento – a direita cresceu e tende a acionar mais o STF.
Vice-presidente do STF, Barroso diz que Corte sempre vai desagradar Atual
vice-presidente do STF e que assume o comando da Corte em outubro de
2023, o ministro Luís Roberto Barroso, de viés progressista, considera
natural que haja tensão entre a Presidência da República e a Corte. Após
a vitória de Lula, neste domingo (30), a Gazeta do Povo questionou o
ministro se ele espera uma relação menos “conturbada” do Supremo com o
novo presidente, em comparação com Bolsonaro. Barroso respondeu que o
tribunal sempre vai desagradar alguém.
“O papel de uma Suprema Corte é interpretar e aplicar a Constituição.
O papel da Constituição é limitar o poder, sobretudo o poder das
maiorias. De modo que sempre vai existir algum grau de tensão entre quem
exerce o poder político majoritário, que é o caso do presidente da
República, e quem tem o papel de conter esse poder, que é o Supremo
Tribunal Federal. Portanto, assim é a vida, em todas as democracias. E
essa tensão deve ser absorvida de maneira institucional e civilizada,
como é nas democracias”, disse.
“O Supremo é chamado para arbitrar as questões mais complexas da vida
brasileira. E, portanto, se tem uma tensão entre fazendeiros e
comunidades indígenas, chega no Supremo e o Supremo arbitra. Um dos dois
lados fica insatisfeito com a solução, o que faz parte da vida. Se tem
uma questão ambiental que contrapõe ambientalistas e o governo, e o
Supremo decide, um dos lados fica insatisfeito. Portanto, para bem ou
para mal, nosso papel acaba sendo sempre o de desagradar alguma parcela
da sociedade. De modo que a eficiência, a qualidade, a
institucionalidade de um tribunal não podem ser julgadas em pesquisas de
opinião, porque a gente está sempre desagradando alguém. O nosso papel é
aplicar a Constituição. Nós não fazemos parte de um torneio de
simpatia, e, portanto, aqui e ali, você tem que desagradar, é
inevitável. Eu considero isso como um fato normal da democracia”,
completou em seguida.
Novo ministro da Justiça também será relevante no diálogo com o STF Por
tudo isso, auxiliares de Lula no campo jurídico consideram essencial
que ele nomeie um ministro da Justiça com capacidade política e sólida
formação jurídica. Uma referência sempre lembrada nesse sentido é Márcio
Thomaz Bastos, titular da pasta entre 2003 e 2007.
Um nome já cogitado para o posto é o ex-juiz federal e ex-governador
do Maranhão Flávio Dino, que, assim como Thomaz Bastos, reuniria
qualidades como experiência e amplo leque de relações no mundo político e
jurídico. É algo que os próprios ministros do STF gostariam, pois
consideram que o atual ministro, o delegado Anderson Torres, não tem
diálogo com eles e é visto como alguém a serviço de Bolsonaro em seus
conflitos com a Corte.
Outra escolha estratégica para azeitar a relação é a dos dois
indicados para substituir Ricardo Lewandowski, que se aposenta em maio, e
Rosa Weber, que deixa a Corte em outubro de 2023. É dado como certo que
Lula consultará Lewandowski para definir seu sucessor. Mas é possível
que apresente a ele nomes do mundo jurídico bastante conceituados no
campo progressista e na academia – um diferencial é já ter relações
consolidadas no STF.
Quem está cotado para assumir as duas novas vagas que surgirão no STF Oficialmente,
a campanha de Lula nega qualquer discussão, dele mesmo, acerca das
escolhas. Mas na bolsa de apostas, hoje, estão bastante cotados o
advogado de Lula, Cristiano Zanin, que o livrou de todos os processos
criminais; o criminalista e professor da USP Pierpaolo Bottini,
acadêmico de referência no direito penal; e o advogado e doutor em
filosofia Silvio Almeida, teórico prestigiado na esquerda pela
militância contra o chamado “racismo estrutural”.
Para a vaga de Rosa Weber, é bastante provável que Lula escolha outra
mulher. Um nome já falado entre apoiadores é da advogada criminalista
Dora Cavalcanti. De perfil garantista, foi sócia de Thomaz Bastos e,
como advogada da Odebrecht, se notabilizou por criticar desde o início
os métodos da Operação Lava Jato – assim como Zanin, sua posição
prevaleceu no fim.
Além dela, estão cotadas a desembargadora Kenarik Boujikian,
conhecida pela atuação notória no campo dos direitos humanos e oriunda,
na academia, da PUC-SP, um reduto de forte influência do PT no mundo
jurídico. Outro nome cogitado é o da ministra do Superior Tribunal
Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha – além de contemplar as mulheres,
agradaria também o segmento militar, que nos últimos anos tomou
distância de Lula e do PT.
Caso Lula opte por nomes muito ligados ao partido, observadores
preveem alguma dificuldade para aprová-los no Senado, que ficou mais
conservador nesta eleição. “O Senado nunca negou indicações, mas agora
pode criar dificuldades. Pode haver algum problema”, diz o professor
Adilson Dallari.
Fora o esforço por aproximação com STF, deixando as críticas
relacionadas à Lava Jato para trás, Lula sabe que há uma considerável
insatisfação popular com a Corte, impulsionada por Bolsonaro. Pessoas
próximas a ele dizem que não partirá dele qualquer iniciativa de
constranger ou alterar o tribunal – como no apoio a pedidos de
impeachment ou de proposta para aumentar o número de ministros.
Mas se a ampliação no número de ministros ganhar força no Congresso,
ele não deve se negar a participar do debate, afinal seria diretamente
beneficiado com a indicação de novos integrantes.
Um dos clichês da sabedoria política nacional diz que o primeiro
turno é o do “voto por convicção” e o segundo turno, do “voto de
rejeição”. Como todos os clichês, ele tem boa dose de exagero, mas
também contém algumas verdades, especialmente no caso de uma eleição
altamente polarizada entre duas figuras que despertam paixão e repulsa
em níveis que outros políticos não chegam a despertar. Entender o voto
nesta eleição presidencial de 2022 é um exercício necessário e que ajuda
a compreender as reais necessidades do país, e como sua classe política
pode colaborar para que tais necessidades sejam satisfeitas.
Neste primeiro turno em que os dois principais candidatos romperam a
barreira dos 40% dos votos válidos, deixando uma parcela pequena da
preferência popular para a chamada “terceira via”, percebe-se que o
eleitor não votou guiado apenas pela convicção – a rejeição já cumpria
um papel importante. A estratégia do voto útil, difundida especialmente
pelo petismo, baseou-se não nas eventuais virtudes de Lula, mas em uma
necessidade de derrotar Jair Bolsonaro o quanto antes, para não se
correr riscos no segundo turno. Da mesma forma, ao menos parte da
votação do atual presidente da República em 2 de outubro foi motivada
mais pelo antipetismo que por algum entusiasmo em relação à figura de
Bolsonaro.
Ainda nos falta um líder que não apenas seja capaz de defender
aquelas pautas que ajudarão o Brasil a evoluir como nação, mas também
que saiba fazê-lo agregando, e não dividindo
Mas é este acirradíssimo segundo turno que merece um olhar mais
atento. Em comparação com 2018, tanto a abstenção quanto os votos
brancos e nulos tiveram queda, mostrando que mais eleitores foram
motivados a escolher um dos candidatos em vez de afirmar que nenhum
deles merecia seu voto. Certamente não são poucos, por exemplo, os que
têm consciência dos defeitos de Bolsonaro, que são reais: sua tendência
ao confronto mesmo quando o diálogo era possível, as manifestações de
falta de empatia durante a pandemia, as insinuações antidemocráticas, a
aproximação com o Centrão, nomeações infelizes para a PGR e o STF. Esses
eleitores, no entanto, em vez de anular o voto, consideraram que o
petismo oferecia um risco tão maior à nação em termos de pauta moral,
políticas econômicas e respeito à democracia que valeria a pena votar em
Bolsonaro para impedir a vitória de Lula. Esta é uma avaliação que
também compartilhamos, embora infelizmente não tenha prevalecido nas
urnas.
No entanto, o contrário também ocorreu, e isso exige uma reflexão.
Pessoas que têm consciência do que Lula e o petismo foram e são, que
conhecem os esquemas de corrupção que o partido montou para fraudar
nossa democracia, que sabem do apreço do PT por ditaduras e que viveram a
crise econômica legada pela “nova matriz econômica” votaram no petista,
em vez de se absterem, por considerarem que Bolsonaro era um mal maior;
Lula jamais teria conseguido vencer sem o voto dessas pessoas. Isso nos
mostra que ainda nos falta um líder que não apenas seja capaz de
defender aquelas pautas que ajudarão o Brasil a evoluir como nação –
respeito às liberdades democráticas, defesa da vida e da família,
liberdade econômica, firmeza no combate à corrupção e à criminalidade –,
mas também que saiba fazê-lo agregando, e não dividindo. Que aposte no
diálogo, e não em um estado permanente de conflito. Bolsonaro falhou
neste quesito e, com isso, afastou de si muitos que, mesmo apresentando
discordâncias pontuais, poderiam tê-lo ajudado a implementar seu
programa e a conquistar a reeleição.
Esta é uma autocrítica que tem de ser feita por todos os que
compartilham deste ideário que ajudou a eleger Bolsonaro em 2018, mas
que não bastou para repetir o feito em 2022. O belicismo serve para
manter a militância mobilizada, mas tem pouquíssimo resultado fora da
bolha. Um bom líder, disposto a fazer o melhor pelo Brasil, certamente
encontrará uma oposição radical refratária a qualquer diálogo, mas
existe toda uma parcela moderada da sociedade e da classe política que
está disposta a ouvir argumentos, ainda que não termine concordando com
eles. Ignorar essa parcela ou, pior ainda, tratá-la como adversária
apenas por não se aliar incondicionalmente a certo partido ou político é
receita certa para alienar milhões de brasileiros.
Após decisão do STF PRF diz que 192 ocorrências nas rodovias já foram desfeitas Por Gazeta do Povo
STF proibiu bloqueios nas estradas federais. Imagem ilustrativa| Foto: PRF/Divulgação
A
Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que 192 ocorrências nas
rodovias federais relacionadas aos protestos já foram desfeitas. O
balanço foi divulgado nas redes sociais da corporação por volta das 6
horas desta terça-feira (1) e diz respeito aos bloqueios das estradas e
às interdições parciais que já foram desmobilizados. A PRF não detalhou
em quais estados foram realizadas essas ações.
Caminhoneiros que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) bloqueiam
estradas em vários estados desde a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) para a Presidência da República.
O balanço da PRF foi divulgado após o Supremo Tribunal Federal (STF)
determinar a liberação das rodovias federais. O julgamento teve início
no plenário virtual do STF na madrugada desta terça-feira (1), logo após
a determinação de Moraes, em caráter liminar, para que a Polícia
Rodoviária Federal (PRF) e as Polícias Militares dos estados tomem
medidas necessárias “para a imediata desobstrução de todas as vias
públicas” bloqueadas “ilicitamente”.
Atos seguem em 22 estados e no DF
Apesar da decisão e do trabalho da PRF, os protestos seguem em 22
estados e no Distrito Federal na manhã desta terça-feira (1). São eles:
Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás,
Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará,
Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte,
Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, e
Tocantins.
De acordo com o balanço, 92 rodovias federais estavam bloqueadas e
144 tinham interdições parciais na manhã desta terça. Os dados também
foram divulgados pela PRF por volta das 6 horas.
A Região Sul é a que concentrava a maior parte dos atos nas estradas.
A PRF informou que Santa Catarina registrava 39 bloqueios; no Rio
Grande do Sul eram 15 bloqueios de rodovias e 15 interdições parciais; e
o Paraná tinha 15 bloqueios e 24 interdições parciais.
Lula faz discurso a apoiadores na Avenida Paulista após resultado das eleições.| Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação PT
Eu costumava fazer uma palestra chamada “O país das oportunidades
perdidas”. Eu contava que meu amigo Osni Branco, lá em Tóquio, me disse:
“olha, aqui do outro lado do mundo, a gente percebe que Deus é
brasileiro. Porque Deus põe as oportunidades na porta da frente da nossa
casa, do nosso Brasil, e nós jogamos fora pela janela dos fundos. E
Deus põe de novo, e nós jogamos fora de novo, e põe de novo, e a gente
joga fora de novo. Só pode ser brasileiro para insistir tanto em nos dar
oportunidades”.
Agora, nessa eleição, perdemos uma grande oportunidade. Nunca o país
foi passar de um mandato presidencial para o outro tão “acertadinho”. O
desemprego está em queda: já esteve em 14 milhões, está em 8,7%, e
chegando a 6% estará perto do pleno emprego. Além do desemprego, a
inflação está em queda, menor que a dos Estados Unidos e da Europa. O
PIB está em alta, pode crescer mais que o da China. A arrecadação está
em alta, embora o governo tenha cancelado muitos impostos. Contas
públicas em equilíbrio com o superávit primário, balança comercial com
superávit, balanço de pagamentos com superávit. Obras em andamento por
toda a parte, rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, pontes, condução
de água para o Nordeste. E mais: saneamento de estatais que davam
prejuízo e agora dão lucro. Ministérios sem a intervenção de partidos
políticos, que usavam ministérios e estatais para se abastecer de verbas
para fazer campanha política, de desvios, sem propinas, não é?
Então, o novo presidente recebe o país nesse ponto. Qual é a
oportunidade? Se o outro candidato fosse reeleito, teria uma Câmara de
Deputados 73% favorável, um Senado 67% favorável, a maioria dos
governadores favoráveis. Era o ambiente ideal para fazer todas as
reformas que ainda faltam e deixar esse país “acertadinho”. Era isso.
Mas o povo decidiu diferente. Jogou fora a oportunidade. Foi por uma
minoria de 1,8 ponto, mas a maioria decidiu. O novo presidente já fez um
discurso dizendo que vai reconstruir tudo, política, economia, gestão
pública, relações internacionais, ou seja, vai refazer tudo.
Provavelmente como era 14 anos atrás. Então, não sei se terá ambiente
favorável no Congresso, que tem a maioria de centro-direita.
Voto útil Outra oportunidade era a de botar o Supremo nos
trilhos. Agora também não dá mais porque, com o novo presidente, se o
Senado, que tem maioria para “impichar” ministro do Supremo, afastar
três, por exemplo, o novo presidente vai nomear mais três, além dos
dois que ele já vai escolher para substituir Ricardo Lewandowski e Rosa
Weber, que chegaram à idade limite. Então, foram oportunidades perdidas
de tornar o país melhor.
O que estamos vendo pelo discurso do recém-eleito é que ele quer
voltar a fazer aquilo que se fazia antigamente. E ficamos nos
perguntando “por quê? O que foi que houve?” O próprio Judiciário foi
acusado antes de fazer tudo para afastar o PT do poder. Agora, foi
acusado de fazer tudo para afastar a direita do poder. O ativismo do
Judiciário só trabalha contra o próprio Judiciário. Foi o que
identificou o ministro Fux quando assumiu a presidência do Supremo.
Mas vocês hão de perguntar “como é que aconteceu isso?” Bom, uma
explicação é que 26 milhões de eleitores não votaram, se abstiveram.
Outra é que 21 milhões de eleitores eram meninos no tempo da maior onda
de corrupção do país. Uma loucura. Gente presa, gente condenada,
discussões no Supremo sobre mensalão, sobre petrolão, propina, dinheiro
de ministério para partido político, dinheiro da Petrobras para partido
político, malas de dinheiro da Caixa Econômica… Eram meninos e, na hora
de votar, parece que não têm memória disso que aconteceu. Então, se
alguém quiser uma explicação, está aí. A diferença foi mínima entre um e
outro, mas a maioria decidiu e está decidido. Ponto final.
Petista alegre com a vitória de Lula.| Foto: EFE/ Ettore Chiereguini
Hoje,
depois de dormir o sono pesado das consciências tranquilas, abri os
olhos remelentos e, por alguns segundos, cogitei a possibilidade de a
vitória de Lula para um terceiro mandato ter sido apenas um pesadelo.
Não era. Lula, a jararaca, venceu mesmo. E, pelos próximos dias, teremos
de engolir o orgulho e contemplar a alegria totalmente despudorada que a
esquerda, tadinha, confunde com felicidade.
Como sempre, essa alegria baseada na irracionalidade uma hora vai
passar. E trará consigo uma enorme ressaca da qual, infelizmente, todos
padeceremos. Afinal, a ideia de um paraíso na Terra vai contra a mais
elementar das lógicas. E é justamente isso o que explica a eleição de um
ex-presidiário para liderar um país de 200 milhões de habitantes: a
crença de que um “bom selvagem” será capaz de transformar o Brasil num
paraíso.
Essa ilusão da esquerda, cujas bases morais são ainda mais frágeis do
que a nossa finada Constituição, começará a ruir assim que os petistas
de todos os matizes perceberem que não têm mais um bode expiatório no
Palácio do Planalto. Porque foi esse o papel de Jair Bolsonaro nos
últimos quatro anos. Para a esquerda, todas as mazelas da vida coletiva
ou individual tiveram um culpado: Bolsonaro.
Imagine só quando saírem as primeiras estatísticas sobre a morte de
LGTVs. Ou os primeiros dados do desmatamento na Amazônia. Ou as
primeiras projeções de hiperinflação. Ou os índices de violência,
incluindo aí o feminicídio, o genocídio negro e até o gordocídio. Mais:
imagine se Alexandre de Moraes, parça de Geraldo Alckmin, tiver mesmo
gostado dessa coisa de mandar e desmandar e se recusar a bastar o bastão
para o amiguinho?
Supondo que os dados são sejam maquiados e que o ímpeto autoritário
dos ministros do STF não seja passageiro (não é), o esquerdista não terá
como ignorar a realidade que o cerca: o vizinho morto porque o pivete
queria apenas beber uma cervejinha, a “fumaça da Amazônia cobrindo o sol
em São Paulo”, a Nutella custando um salário mínimo, o Ministro Supremo
decidindo algo contra a cartilha do Partido só para mostrar que pode, a
fila dos mendigos para receber uma prato de comida dos “fascistas
cristãos”. Etc.
Dificilmente o esquerdista será capaz de olhar para si. Porque na
essência da esquerda está a ideia de que todos os problemas do mundo são
culpa dos outros. Da mãe ou do pai, do patrão, do guardinha, do
“império estadunidense” – sei lá. E, nos últimos quatro anos, o
esquerdista brasileiro (Sinistrus brasiliensis) se acostumou a ter na
ponta da língua um único culpado para todas as enfermidades da sociedade
e até da alma: Bolsonaro.
Tampouco o esquerdista apontará o dedo para o “bom selvagem” de voz
rouca e hálito etílico que ele ajudou a entronar pela terceira vez.
Primeiro porque lhe falta coragem de ir contra a tchurma. Depois porque é
preciso um mínimo de inteligência até mesmo para reconhecer uma
burrice.
Seja como for, no dia a dia o esquerdista que hoje tatua a estrela do
PT em partes recônditas da anatomia, que anda todo orgulhosão por aí,
com a cara feia do “bom selvagem” estampada na camiseta (100% algodão
orgânico by MST), e que até até com câimbra no polegar e indicador de
tanto fazer o “L”, terá de encontrar outro culpado pela angústia de
viver num país menos-do-que-perfeito e pelo desassossego de perceber, lá
no fundinho da alma que ele nega ter, que o admirável mundo novo nada
tem de admirável.
Como o esquerdista sobreviverá a esse desafio que, muito mais do que
político, tem um quê de metafísico? É possível que alguns insistam em
apontar o dedo para Bolsonaro, agora rebatizado de “a herança fascista
de Bolsonaro”. Mas tenho cá para mim que o problema é mais profundo e,
por isso, o esquerdista sobreviverá à nova realidade à base dos placebo
preferido dos progressistas: o hedonismo. Que, de mãos dadas com o
cinismo e o niilismo, tenta-porque-tenta desposar essa infelicidade
maldisfarçada de prazer, alegria e sobretudo orgulho.
Venezuela Maduro e Lula concordam em retomar “cooperação” Por Gazeta do Povo e Agência EFE
Ato em abril de 2019 em Caracas organizado pelo regime chavista
pede a liberdade de Lula, que ainda estava preso em Curitiba| Foto:
EFE/Rayner Peña
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) e o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, concordaram nesta
segunda-feira (31), durante uma conversa por telefone, em retomar a
agenda de “cooperação” bilateral, que perdeu força nos últimos seis
anos.
Maduro informou, em sua conta no Twitter, que teve uma “boa conversa”
com Lula, a quem agradeceu por “sua disposição” de “retomar a agenda de
cooperação binacional”.
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou sua saudação e
compromisso a todo o povo venezuelano. Estamos dispostos a trabalhar
arduamente pelo fortalecimento da América Latina e do Caribe e pelo
desenvolvimento econômico e social de nossos povos”, disse o ditador
venezuelano em outra mensagem na rede social.
Neste domingo, após a vitória de Lula nas eleições presidenciais no
Brasil, o regime venezuelano expressou, por meio de comunicado, sua
“melhor disposição e boa vontade para, juntos, fortalecermos os laços de
amizade”.
Durante a campanha, o petista havia alegado que o Brasil se
beneficiou de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES) a regimes de esquerda durante os governos do PT,
apesar das denúncias de calote – só a Venezuela deixou de pagar R$ 3,45
bilhões.
“Quando você está financiando uma obra, você exporta sua engenharia.
Quem começou a fazer o metrô de Caracas foi o presidente Fernando
Henrique Cardoso. Então, primeiro, quando o BNDES empresta dinheiro, é
obrigado a contratar uma empresa brasileira. Segundo, os componentes são
comprados do Brasil. Então, o que você está fazendo é estar exportando,
além de receber o dinheiro de volta”, argumentou, em entrevista no
Programa do Ratinho, do SBT.
Quando o apresentador mencionou os calotes sofridos pelo Brasil, Lula
respondeu: “Todo mundo paga, você pode ter dificuldade aqui ou ali, mas
todo mundo paga”.
Jair Bolsonaro, derrotado por Lula no domingo, reconheceu em 2019 o
opositor Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, assim como
outros 50 países, o que abalou as relações binacionais que já haviam
começado a se deteriorar com a chegada de Michel Temer ao poder em 2016.
Relações exteriores Após reunião com Lula, Fernández diz que petista vai à Argentina antes de posse Por Gazeta doPovo
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou
nesta segunda-feira (31) com o presidente da Argentina, Alberto
Fernández.| Foto: Ricardo Stuckert/PT.
O presidente eleito Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou nesta segunda-feira (31) com o
presidente da Argentina, Alberto Fernández, em um hotel próximo à
Avenida Paulista, na região central da capital. Fernández veio ao Brasil
para cumprimentar o petista após sua vitória nas urnas no domingo (30).
Os dois tiveram uma reunião a portas fechadas, e depois almoçaram
juntos.
O presidente argentino publicou um breve vídeo em sua conta no
Twitter em que aparece abraçando Lula. “Todo meu amor, admiração e
respeito, querido companheiro. Temos um futuro que nos abraça e nos
convoca”, escreveu na publicação. Após o encontro, ele fez um
pronunciamento divulgado pelas redes sociais da Casa Rosada.
Segundo Fernandéz, Lula o informou que sua primeira viagem como
presidente do Brasil será para a Argentina. “Ele me deu a enorme alegria
de me contar que sua primeira visita será a Argentina. Me disse também
que vai nos visitar antes de assumir e ele sabe que a Argentina é sua
casa”, disse aos jornalistas.
“Tive uma enorme alegria ao reencontrar meu querido amigo e
presidente eleito do Brasil Lula. Todos conhecem meu vínculo com Lula. O
apreço, a mais alta consideração que posso ter por alguém, tenho por
ele. A verdade é que não queria estar ausente hoje aqui sabendo dos
momentos difíceis pelo qual ele passou”, disse Fernandéz.
“Com Lula, compartilhamos um mesmo objetivo, que é a necessidade de
integração da América Latina, a necessidade de que a democracia se
consolide em todo o continente, e a necessidade de que os processos
eleitorais sejam devidamente respeitados”, acrescentou.
O presidente eleito também comentou o encontro com Fernandéz nas
redes sociais. “A nação Argentina é um país irmão e fico feliz de
retomarmos a amizade. Vamos reforçar nossa cooperação para um futuro
melhor para nossos povos”, disse Lula.
O petista venceu o segundo turno da eleição presidencial com 60,3
milhões de votos (50,9%). O atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que
tentou a reeleição, saiu teve 58,2 milhões de votos (49,1%).
Empresa holandesa anunciou corte de 4 mil postos de trabalho como uma das medidas para enfrentar uma série crise
O alerta veio no balanço do terceiro trimestre: a Philips registrou
prejuízo líquido de € 1,3 bilhão. Os motivos da queda foram por causa da
retirada de seus aparelhos de respiração defeituosos do mercado, como
também pelos desafios operacionais e de abastecimento (entenda mais
adiante).
Como consequência, o grupo holandês vai demitir cerca de 4 mil
funcionários em todo o mundo. Segundo a companhia, assim, espera-se
economizar cerca de € 300 milhões nos próximos trimestres para enfrentar
os desafios da cadeia de suprimentos.
MÁQUINAS COM DEFEITO
O prejuízo bilionário da Philips acontece após sofrer uma derrota
judicial: cerca de cinco milhões de aparelhos de respiração — usados
principalmente por pessoas que sofrem com apneia do sono — produzidos
com defeito tiveram de ser retirados do mercado.
O equipamento, que serviria como melhoria para o sono e a respiração,
se tornou um vilão ao descobrir que uma das peças poderia causar danos à
saúde dos usuários por causa da liberação de químicos tóxicos. Resultou
também na saída do presidente-executivo da empresa Frans van Houten.
Falhas como essa — que podem causar danos para os usuários —,
refletem o caixa da empresa, como também a imagem perante à Agenda ESG,
importantíssima para as empresas continuarem relevantes na Nova
Economia. Falhou com o consumidor, falhou com a agenda.
FOCO NA ÁREA DA SAÚDE
A aposta da Philips (que já foi uma das maiores companhias de
eletrônicos do mundo) na área de tecnologia para saúde parecia ser uma
boa cartada para conquistar clientes e investidores, já que o mercado de
saúde e bem-estar está indo bem. Para você ter uma ideia, segundo a
McKinsey, o segmento de bem-estar chega a 1,5 trilhão.
Mas a empresa, fundada em 1891, tem visto seus planos não caminharem
na direção almejada — e o recall da máquina de respiração é um dos
motivos. O defeito veio à tona ano passado, apenas algumas semanas
depois do grupo ter anunciado a venda de seu braço de eletrodomésticos, a
divisão de produtos como Airfryer (fritadeira sem óleo), Látego
(cafeteira) e Speed Max (aspirador). Ou seja, uma fonte a menos de
receita.
Aparelho de respiração da Philips (Foto: reprodução)
OUTROS DESAFIOS
A companhia também enfrenta desafios de “fornecimento, pressões
inflacionárias, a situação da Covid-19 na China e a guerra
russo-ucraniana”, diz a empresa em comunicado.
Nestes casos — que comprovam os tempos do Mundo BANI —, é preciso
buscar formas inovadoras para manter o crescimento e a competitividade
no mercado.
A Philips não detalhou como deve fazer isso, mas em comunicado ao
mercado disse estar engajada em “melhorar ainda mais suas operações de
fornecimento, investir em qualidade, simplificar a maneira de trabalhar e
remover a complexidade organizacional, o que deverá resultar em
reestruturação adicional e custos associados em 2023”, afirma.
POR QUE IMPORTA?
Algumas lições: por mais que a marca tenha anos de trajetória e seja
conhecida no mercado, é preciso estar preparada para o Mundo BANI
(frágil, ansioso, não-linear e incompreensível) e preparar os
funcionários para isso. Além disso, é preciso estar atenta à agenda ESG.
Hoje, marcas e clientes priorizam marcas que seguem esses pilares. Por
fim, em tempos de crise, vale explorar formas de inovar e dominar
mercados que prometem movimentar bilhões. Seja com uma nova tecnologia
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