domingo, 30 de outubro de 2022

TODA EMPRESA DEVE SE PREOCUPAR COM OS SINAIS DO MERCADO

 

Marina Rafaella – StartSe

É essencial para uma empresa que deseja manter-se perpétua e relevante, preocupar-se com um dos pilares das Organizações Infinitas: o Observatório de Sinais.

Um pouco de paranoia faz parte do pensamento de uma empresa. Isso porque o mundo muda muito rápido, e muda na lógica da exponencialidade, portanto o que é dito como certo hoje, pode ser inviável amanhã.

Dito isso, estar observando sempre o que ocorre em sua volta, estar sempre alerta, é o que mantém uma empresa no caminho da perpetuidade – ainda que tenha que sacrificar estratégias e modelos de negócio.

O Observatório de Sinais, um dos principais capítulos do livro Organizações Infinitas, é um conjunto de práticas e mindset que guia empresas que desejam perpetuar-se no tempo. Através do observatório de sinais, é possível descobrir o que pode mudar sua empresa, positiva ou negativamente.

Como sabemos que o observatório de sinais não é um lugar, e sim um pensamento seguido de práticas, não necessariamente há um espaço na empresa destinado a isso. Todos os colaboradores envolvidos precisam ter este foco; mas há sim, empresas onde tem-se um departamento inteiramente dedicado em observar os sinais.

Nós já provamos por A + B que análise SWOT é um conceito ultrapassado. Na velocidade de transformação dos negócios e tecnologia em que vivemos atualmente, é preciso estar atento o tempo todo ao que vem por aí. Novas tendências de comunicação e marketing, novas soluções mais baratas e eficientes para problemas já existentes, oportunidades tecnológicas e ameaças externas inesperadas.

Ignorar todos esses fatos, podem trazer ao seu negócio um prejuízo ou, no mínimo, garantir a estagnação da sua empresa, perante às vantagens competitivas da concorrência em alerta.

Quando cria-se uma cultura de observação de sinais, existe a possibilidade de pensar quando disruptar uma ideia ou modelo de negócio a tempo. Não olhamos só para um viés de desconstrução, mas também para momentos onde podemos aproveitar oportunidades e reconstruir uma empresa sobre bases mais atuais, ainda que a princípio não haja necessidade. 

MAIS SOBRE O ASSUNTO

•             Conheça a estratégia das Organizações Infinitas

•             A História da Kodak: Como ela foi de uma das empresas mais inovadoras a falência

•             5 lições que todo empreendedor deve aprender com Sam Walton, fundador do Walmart

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Se já leu o livro e acompanha o Podcast Organizações Infinitas, você sabe que empresas que duram para sempre são aquelas que provocam a morte de si mesmas de tempos em tempos. E só é possível fazer isso através de um observatório de sinais.

Os sinais podem se dividir em vários subtipos, sendo os principais:

Sinais Fracos, que são sinais quase que imperceptíveis e, na maioria das vezes, acabam sendo ignorados pelas empresas. Como é o caso da Meta, na época Facebook, que foi esperta o suficiente para detectar o Instagram e incorporá-lo ao seu conglomerado. Se não tivesse feito isso a tempo, havia uma probabilidade do Instagram, que parecia inofensivo, ter engolido o Facebook.

Nem sempre os sinais fracos são percebidos e encarados como ameaças ou oportunidades. É o famoso caso da Kodak, que ignorou a câmera digital, e por isso acabou arruinando seu negócio.

Os Sinais Inevidentes podem parecer fracos, mas têm um imenso poder de transformação. Podemos destrinchá-los em algumas ramificações, como empresas zumbis, que basicamente são aquelas que estão estagnadas, sem gerar lucro, mas continuam existindo; os pôneis, unicórnios, quimeras e hidras também correspondem a novas tendências capazes de mudar o mercado, e assim vai.

Para entender bem o que é um Observatório de Sinais e como implementá-lo em sua empresa, assista ao novo episódio do Podcast Organizações Infinitas.

Propagandas online e off-line

O analógico que me perdoe, mas o marketing digital é essencial!

A importância do marketing todo mundo já sabe. Construção de marca, comunicação – essa ciência não é exatamente nova, né?

Agora, o marketing digital… esse sim é novo. Em um mundo cada vez mais conectado, o seu produto não vai ficar para trás, no papel impresso ou no rádio.

Os recursos online ajudam a sua empresa a levar o marketing para outro nível: para além de barreiras geográficas, para além das restrições de tempo e espaço das quais somente as ferramentas de automação podem te livrar!

E aí, você não vai ficar parado esperando o digital chegar até a você, não é?

Desvantagens da propaganda de rádio

O que-e.com

Outra das maiores desvantagens da publicidade no rádio é que os ouvintes geralmente não gostam de publicidade. Ao ouvir uma estação de rádio, muitos ouvintes mudam de estação durante os intervalos de anúncios. Eles geralmente preferem ouvir o programa principal, como música ou um talk show.

Quais são as desvantagens da propaganda de rádio?

Os passageiros diários são o principal público da propaganda no rádio.

Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio. Frequentemente, os rádios também são usados ​​como ruído de fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado, que muitas vezes se enche rapidamente.

Uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio é a falta de estimulação visual. Tudo o que a publicidade na rádio pode oferecer é áudio, como vozes e música. A propaganda na televisão, por outro lado, tem um elemento visual agregado. Muitos especialistas concordam que esse elemento visual adicionado costuma ser mais eficaz para se infiltrar na mente de um consumidor em potencial.

A propaganda no rádio geralmente depende do talento da estação no ar.

Os rádios são comumente usados ​​para ruído de fundo em muitos lugares, incluindo residências, escritórios, lojas e veículos. Isso geralmente significa que os ouvintes geralmente não estão ouvindo rádio ativamente. Isso também pode resultar em uma das maiores desvantagens da propaganda de rádio – os ouvintes muitas vezes nem mesmo ouvem a maioria dos comerciais de rádio. Se eles não os ouvem e ouvem, geralmente têm menos probabilidade de patrocinar esses negócios específicos.

Estudos mostram que anúncios em jornais em sites podem ter mais sucesso do que outros métodos.

Outra das maiores desvantagens da publicidade no rádio é que os ouvintes geralmente não gostam de publicidade. Ao ouvir uma estação de rádio, muitos ouvintes mudam de estação durante os intervalos de anúncios. Eles geralmente preferem ouvir o programa principal, como música ou um talk show. Anúncios que os ouvintes de rádio não ouvem são ineficazes.

A impossibilidade de estudar uma propaganda no lazer do ouvinte é outra das grandes desvantagens da propaganda no rádio. Os leitores podem voltar e ler um anúncio de jornal, por exemplo ou site, mas não podem fazer isso com um anúncio de rádio. Se os ouvintes perderem alguma informação importante em um anúncio de rádio, eles geralmente terão que esperar até que o anúncio seja exibido novamente. Nesse momento, entretanto, eles podem ter se esquecido ou perdido o interesse.

A propaganda no rádio carece do apelo visual que outras mídias têm.

 Vantagens da propaganda online?

Fábio Maciel

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital como o site da Valeon. E isso é uma atitude bastante arriscada. Por esse motivo, resolvemos fazer esse post. Nele, vamos mostrar as vantagens da propaganda online para o seu negócio.

Segmentação

A mídia que permite melhor segmentação hoje em dia é a internet. Com ela, é possível que você separe o seu público por interesses, demograficamente ou por características específicas. Isso faz com que sua publicidade seja ainda mais efetiva, evitando dispersão da mensagem.

Custo reduzido

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Dinamismo

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma do site da Valeon e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Você pode ainda pausar uma campanha a qualquer momento, caso ela não esteja dando os retornos esperados.

Acompanhamento em tempo real

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

Com este acompanhamento, fica mais simples fazer modificações para melhorar o desempenho da campanha. Como já foi dito, as alterações podem ser feitas em tempo real, fazendo com que seja possível perceber a performance de todo o conteúdo.

Engajamento

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Interação

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital como a Plataforma Comercial da Valeon, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Alcance

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

No entanto, é necessário ter cuidado ao anunciar para um público muito distante: você deve estar preparado para atender a demanda deste consumidor para não criar uma experiência ruim.

Neste post, você viu um pouco mais sobre as vantagens da propaganda online. Não se esqueça que uma presença digital hoje é tão ou mais importante que a presença física. Por isso, é essencial que sua marca saiba se posicionar e tenha um bom reconhecimento na internet.

Por que você não aproveita o momento e divide seus conhecimentos com seus contatos? Através do site Valeon. Compartilhe este post nas suas redes sociais e mostre que você está antenado com as tendências do mercado.

As 11 principais vantagens das redes sociais e desvantagens no uso para as empresas

 

Wedoiti

 

Uma pesquisa feita em 2021 apontou que o Brasil passou a ocupar atualmente a 3ª posição no uso das redes sociais por sua população. Cada brasileiro passa, em média, 3 horas e 42 minutos por dia conectado às redes sociais. Nesse sentido, perdemos somente para as Filipinas e a Colômbia. A pesquisa em questão foi feita pela plataforma de descontos Cupom Valido que consolidou dados da Hootsuite e WeAreSocial, sobre o uso de redes sociais no país.

Além disso, uma outra pesquisa feita pela Kaspersky e Corpa, descobriu que sete em cada dez internautas brasileiros, entre 20 e 65 anos de idade, recorrem as redes sociais para se informar. No universo dos internautas pesquisados, 83% disseram cuidar de sua saúde com base em informações obtidas nas redes sociais. Da mesma forma, 88% mantêm-se informados sobre o funcionamento de serviços públicos e do comércio, pelas redes sociais.

Acima de tudo, o cenário atual apontado acima é uma grande oportunidade para sua empresa. Ela pode utilizar o marketing de redes sociais não somente para aumentar a visibilidade para sua marca, mas também para gerar mais leads e vendas. Porém, à medida que você aprende mais sobre o marketing para as redes sociais, você pode se perguntar sobre as vantagens e desvantagens das redes sociais.

Neste artigo, abordaremos as sete principais vantagens e quatro desvantagens no uso das redes sociais pelas empresas.

Quais são as vantagens das redes sociais?

 

As redes sociais são uma excelente oportunidade para fazer com que sua empresa cresça e apareça. Nesse sentido, vamos abordar primeiro os sete benefícios de usar o marketing para redes sociais.

A primeira das vantagens das redes sociais é que elas permitem alcançar um grande público

Existem milhões de pessoas usando plataformas de redes sociais no Brasil. Para ser mais exato, são 165 milhões de brasileiros em 2022, segundo o Statista. É uma ótima oportunidade para sua empresa atingir um grande grupo de pessoas interessadas em seus produtos ou serviços.

Confira os números das principais plataformas de redes sociais no Brasil e respectivos números de usuários em 2021.

250

 mihões usuários

99

 mihões usuários

99

 mihões usuários

45

 mihões usuários

37

 mihões usuários

22.5

 mihões usuários

7

 mihões usuários

Primordialmente, os números acima atestam as vantagens das redes sociais em atingir grandes públicos. Acima de tudo, elas abrem a porta da sua empresa para a chegada de leads que desejam seus produtos ou serviços.

As vantagens das redes sociais não se caracterizam somente pela grande afluência de público, mas também pelo tempo de permanência, conforme mencionado anteriormente. Definitivamente, os brasileiros usam muito as plataformas de redes sociais. Logo, isso cria inúmeras oportunidades para que sua empresa possa alcançar leads e assim poder envolvê-los nas diferentes plataformas.

Um restaurante especializado em camarões, em Florianópolis, por exemplo, poderia usar as redes sociais para alcançar não somente residentes, mas também turistas. Praticamente, todas as plataformas de redes sociais permitem segmentar usuários dentro de um determinado raio ou local ao criar anúncios sociais ou impulsionar postagens orgânicas. Ambas as estratégias podem ajudar a trazer tráfego de usuários locais para o restaurante dado como exemplo.

A segunda das vantagens das redes sociais é estabelecer uma conexão direta com seu público

O marketing para redes sociais é uma das poucas estratégias do marketing digital que permite que você se conecte diretamente com seu público-alvo. À princípio, você sabe quem está interessado em seu negócio, porque eles seguem seus perfis nas redes sociais e você consegue identificar quem eles são.

Sua empresa pode se beneficiar das vantagens das redes sociais, especificamente neste ponto, de várias maneiras. Veja a seguir :

Aumentar seu conhecimento sobre seu público-alvo

  • Logo, você pode oferecer conteúdo mais direcionado e interessante para eles. Assim você faz com que o conteúdo seja ainda mais personalizado baseado nos interesses deles. Como consequência, isso leva mais engajamento em seus perfis sociais e com seu negócio.

Melhorar o atendimento ao cliente

  • A princípio, quando você estabelece uma conexão direta com seu público-alvo, você facilita e acelera não somente o atendimento, mas também a resolução de problemas. Dessa forma, é possível abordá-los individualmente, lidar com o problema específico de cada um deles e assim desenvolver sua marca sob uma ótica positiva no processo.

Obter mais informações e insights sobre seus clientes

  •  A conexão direta com seu público-alvo ajuda você a conhecê-lo melhor. Ou seja, você sabe quem interage com suas postagens e da mesma forma como eles interagem com elas. Como resultado, você obtém informações valiosas sobre o comportamento do seu público-alvo. Dessa forma isso o ajudará a adaptar sua estratégia de marketing para redes sociais para torná-la melhor para seus seguidores.

Melhorar sua percepção sobre seu negócio pelos olhos do seu público

  • Desde já, quem não quer saber como os outros veem o seu negócio? Com o marketing para redes sociais, você consegue saber o que seu público pensa da sua empresa. É uma grande vantagem do marketing para redes sociais porque você pode capitalizar sobre aspectos que as pessoas gostam em seu negócio e evitar elementos de que não gostam.

A conexão direta com seu público é uma ótima maneira de melhorar suas campanhas de marketing digital no geral. Você obterá insights de seus seguidores e será capaz de adaptar melhor sua estratégia de redes sociais para atender às necessidades deles.

A terceira das vantagens das redes sociais é que você pode criar conteúdo orgânico

A capacidade de postar conteúdo orgânico, sem custos, é um benefício incrível das redes sociais para as empresas. Isso abre muitas oportunidades para sua empresa se conectar com leads sem custo algum. Essa é uma das razões pelas quais as empresas adoram usar as plataformas de redes sociais.

Você pode postar a quantidade de conteúdo que quiser para envolver seu público. Além disso, as plataformas permitem a publicação de conteúdo em vários formatos. Dessa forma eles podem ser produzidos como fotos, vídeos e muito mais, dependendo da plataforma de redes sociais. É uma ótima maneira de divulgar sua marca para pessoas interessadas em sua empresa e ajudá-las a se familiarizarem com ela.

A quarta das vantagens das redes sociais são os serviços de publicidade paga

Se você quiser ir além da postagem orgânica, existe a opção de veicular anúncios pagos. Cada uma das plataformas de redes sociais oferece sua própria maneira de publicidade paga. Logo, os recursos de publicidade pagas variam de acordo com cada plataforma. A Plataforma Comercial da Valeon veicula o seu anúncio no seu site por um preço bem acessível.

Anúncios pagos oferecem ao seu negócio a oportunidade de se conectar com leads interessados que ainda não encontraram seu negócio. As plataformas de redes sociais permitem que você personalize seus anúncios para que apareçam nos feeds de pessoas que procuram seus produtos e serviços.

Isso cria uma grande oportunidade para sua empresa expandir seu alcance e obter novos leads. Você ajuda os leads mais interessados a encontrar sua empresa, o que resulta em novos seguidores, bem como em conversões para sua empresa.

A quinta das vantagens das redes sociais é a possibilidade de construir sua marca

Uma vantagem do marketing de redes sociais é a capacidade de construir sua marca. Quando você se conecta com leads interessados nela, você os expõe à sua marca. A capacidade de postar conteúdo orgânico gratuitamente permite que você construa o reconhecimento da marca de forma sistemática com seu público.

Isso gera fidelidade à marca. Quanto mais as pessoas ficam expostas à sua marca, mais se familiarizam com ela. A familiaridade com a marca leva a mais conversões no futuro porque as pessoas tendem a comprar de marcas que conhecem mais.

As redes sociais também ajudam a construir sua marca porque permite o compartilhamento. Você pode compartilhar, repostar e fixar novamente o conteúdo nas redes sociais. Isso significa que os seguidores podem compartilhar seu conteúdo com amigos e familiares, o que ajuda a expor sua marca a mais pessoas.

É uma excelente forma de obter novos clientes. Você pode alcançar leads que não alcançaria de outra forma. Isso ajuda você a aumentar seus seguidores e gerar mais leads.

Se você precisar de ajuda para fazer campanhas pagas nas redes sociais e no site da Valeon, fale conosco.

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A sexta das vantagens das redes sociais é direcionar tráfego para seu site

As redes sociais têm potencial para serem grandes geradores de tráfego para o site da sua empresa disponibilizado na Plataforma Comercial da Startup Valeon.

A maioria das plataformas de redes sociais permitem que você poste conteúdo com um link para o seu site. Quando você cria um conteúdo interessante, pode levar seu público para o site clicando num link. Isso os direciona exatamente para um lugar estratégico do seu site, onde podem comprar algo ou aprender mais sobre sua empresa.

É uma ótima oportunidade para você vender mais. Da mesma forma a ajudar seu público a se familiarizar mais com seu negócio.

Dependendo do seu negócio, você pode até permitir que as pessoas usem seu site para marcar compromissos ou pagar contas. Uma estratégia de marketing para redes sociais de clínicas e médicos, por exemplo, pode direcionar as pessoas a um site como o da VAleon para marcar sua primeira consulta e da mesma uma aula teste de ginástica.

Mais tráfego em seu site também ajuda seus outros esforços de marketing, porque você direcionará tráfego mais relevante para seus perfis sociais.

A sétima e última das vantagens das redes sociais é poder avaliar seu desempenho

A sétima vantagem do marketing de redes sociais é a capacidade de avaliar seu desempenho. Sempre que você realiza uma campanha de marketing, deseja saber como ela está se saindo. As plataformas de redes sociais facilitam o rastreamento de sua campanha para ver se você está gerando bons resultados.

Você pode determinar quantas pessoas veem suas postagens, comentam, gostam, compartilham e muito mais. Se você veicular uma campanha publicitária, também poderá visualizar as métricas dessa campanha. Você verá métricas como impressões, cliques e conversões.

Quando você pode avaliar o desempenho de sua estratégia de redes sociais, logo você pode otimizá-la e melhorá-la para gerar melhores resultados.

Quais são as desvantagens das redes sociais?

 

Em qualquer estratégia de marketing, sempre há desvantagens. As desvantagens não significam que a abordagem não seja eficaz, mas sim, que apresentam obstáculos potenciais que você pode ter que superar durante a execução de suas campanhas. Estas são as quatro principais desvantagens do marketing de redes sociais.

1 – Você pode receber feedback negativo e é necessário lidar com ele

As pessoas usam as redes sociais para postar conteúdo que gostam, mas também as usam para compartilhar experiências que não gostam. Se alguém teve uma experiência ruim com seu negócio, as redes sociais são portas amplificadas para que ele compartilhe sua experiência ruim com outras pessoas.

Esse feedback negativo vem de diferentes formas. Em plataformas como o Facebook, alguém pode deixar um comentário negativo em sua página e compartilhar sua experiência negativa. Da próxima vez que alguém verificar sua empresa, ela verá os comentários e verá o feedback negativo.

Em sites como o Twitter, os usuários podem marcar uma empresa em suas postagens e compartilhar sua experiência negativa. As pessoas podem retuitar essa experiência ruim e espalhá-la pela rede.

As plataformas de mídia social são catalisadoras de reclamações e de feedbacks negativos. As pessoas usam seus perfis para ajudar outras pessoas a entender sua experiência ruim. Muitas pessoas sentem que há uma obrigação social de compartilhar suas experiências negativas para evitar que outras pessoas tenham a mesma experiência.

Ter muito feedback negativo pode impactar negativamente seus esforços de marketing no futuro.

As pessoas confiam nas outras pessoas para lhes dar uma visão sobre a sua empresa, especialmente se for a primeira vez que ouvem falar dela. Com as redes sociais, é possível que o feedback negativo possa impedir sua empresa de ganhar novos leads.

Como administrar o feedback negativo

Sempre que você receber um feedback negativo, em qualquer das plataformas, responda a ele. Não deixe as queixas e preocupações das pessoas sem solução. Nem todo mundo terá uma experiência positiva com sua empresa, mas lidar com os problemas, pode falar muito sobre sua empresa e seus valores.

2 – Você abre possibilidades para o cancelamento da sua marca

Não é difícil para algumas postagens se tornarem virais nas redes sociais. As pessoas ficam de olho nas coisas boas e ruins nas redes sociais. Se você não tomar cuidado com o conteúdo que publica, pode acabar criando uma situação de cancelamento para sua marca sem nem perceber.

Um bom exemplo neste caso, foi o que aconteceu com a Natura. Ela veiculou uma campanha de Dia dos Pais tendo um homem trans no papel de um pai de família. No entanto, parte do seu público, mais ligado a questões religiosas e contrário ao movimento LGBTQIA+, cancelou a marca nas redes sociais. Dessa forma, a Natura passou a ser a marca mais cancelada pelo público que deseja ver os princípios e valores de sua religião na sociedade.

Todavia, a Natura não é o único exemplo. Uma infinidade de marcas já passou por uma situação de cancelamento nas redes sociais.

Como evitar o cancelamento nas redes sociais

Sempre faça uma pesquisa antes de postar conteúdo nas redes sociais. Seja uma foto, uma hashtag ou um vídeo, faça uma pesquisa para ver se há alguma maneira de interpretarem de forma errada seu conteúdo. A pesquisa ajuda você a adaptar seu conteúdo para evitar cancelamento para sua empresa.

3 – O investimento de tempo é muito alto

As redes sociais não são o único canal de marketing digital. Todavia elas exigem que você crie constantemente conteúdo novo para postar e se envolver com seu público. Uma grande desvantagem das redes sociais é que elas consomem muito tempo das empresas.

Se você tem uma pequena empresa, um pequeno departamento de marketing ou recursos limitados, é um desafio gerenciar uma campanha de marketing de redes sociais.

Você tem que encontrar tempo para equilibrar a postagem de conteúdo, monitorar esse conteúdo, responder às pessoas e medir o impacto do seu conteúdo. Se você não tiver os recursos, pode ser uma tarefa difícil.

Se você não está fazendo o suficiente com suas redes sociais porque não tem tempo, pessoas ou software para ajudá-lo a executar sua estratégia de marketing para as redes sociais, suas campanhas serão prejudicadas. Você não será tão eficaz quanto um concorrente que tem os recursos necessários para executar uma campanha de sucesso.

Como administrar essa desvantagem da exigência de tempo

Se você não tem os recursos, considere terceirizar sua campanha de marketing para redes sociais para uma agência de marketing digital como a Startup Valeon. Nós podemos lidar com suas campanhas enquanto você administra seu negócio. Sem mencionar que você fará parceria com pessoas que têm anos de experiência na execução de campanhas nas redes sociais e sabem como promover o sucesso do seu negócio.

4 – Você tem que esperar algum tempo para ver os resultados

Quando as empresas investem em estratégias de marketing, elas querem ver resultados imediatos. Você quer saber se suas estratégias estão funcionando e se vale a pena investir seu tempo e dinheiro nelas. Com o marketing de redes sociais, você não vê resultados imediatos.

O sucesso do marketing de redes sociais depende do sucesso geral das campanhas. Publicar um único conteúdo não determina o sucesso de sua campanha. Você deve postar várias peças de conteúdo durante um certo período para determinar o verdadeiro sucesso de suas campanhas.

Esta é uma desvantagem das redes sociais porque você tem que esperar para ver os resultados. Você deve ser paciente e esperar algumas semanas para ver os resultados antes de ajustar sua campanha.

Como se adaptar a essa desvantagem das redes sociais

A única adaptação verdadeira é ser paciente. Você deve se lembrar que você não pode ver resultados imediatos até que sua campanha esteja em execução por algum tempo. A melhor coisa que você pode fazer é acompanhar o desempenho de suas postagens à medida que as publica, para tê-las prontas para comparação quando sua campanha estiver em execução por algum tempo.

Conclusão

O marketing de redes sociais cria muitas oportunidades para sua empresa gerar novos leads. É uma ótima maneira de se conectar com seu público e ajudá-lo a se familiarizar com sua empresa. Se você está pronto para começar a colher os benefícios das redes sociais, a Startup Valeon o ajudará a criar sua campanha.

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Moysés Peruhype Carlech

Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio.

Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

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Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

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sábado, 29 de outubro de 2022

ACUSAÇÕES MÚTUAS NO ÚLTIMO DEBATE ENTRE BOLSONARO-LULA

 

TV Globo
Por
Olavo Soares; Gabriel Sestrem – Gazeta doi Povo

Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva


Bolsonaro e Lula fazem o último debate antes da votação no segundo turno| Foto: Sergio Zalis/Divulgação Globo

O último debate entre os candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antes do segundo turno das eleições foi realizado na noite desta sexta-feira (28) nos estúdios da TV Globo. Ao longo de pouco mais de duas horas de duração, os candidatos evitaram se aprofundar em suas propostas de governo e apostaram em numerosas trocas de acusações.

Bolsonaro criticou principalmente os escândalos de corrupção em governos petistas e o aumento da violência e dos homicídios no período. Já Lula buscou atacar o atual presidente pela gestão na área da saúde durante a pandemia da Covid-19 e também na área econômica.


Os candidatos utilizaram parte expressiva do tempo de fala disponível para defender feitos de suas gestões. Ao longo do embate foram feitos diversos pedidos de direito de resposta, principalmente por Lula. A produção do debate concedeu o direito em duas oportunidades.

Veja a seguir os pontos mais importantes do confronto:

Salário mínimo, política externa e acusações protagonizam primeiro bloco
A primeira pergunta do debate coube a Bolsonaro. O presidente questionou Lula sobre rumores que o atual governo extinguiria benefícios trabalhistas como décimo terceiro salário, férias e pagamento adicional para horas extras.

A pergunta foi a motivação para que grande parte dos instantes iniciais do debate fosse pautada pelo reajuste do salário mínimo, tema que se tornou uma dor de cabeça para a campanha de Bolsonaro. Lula disse que o governo atual não promoveu aumento real do valor do salário mínimo, e disse que no seu governo a remuneração teve aumento de 74%. Bolsonaro enfatizou que levará o salário mínimo a R$ 1.400 a partir do ano que vem, e Lula declarou que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que traz previsões para os gastos públicos, não especifica este aumento.

Ainda no campo econômico, os dois candidatos divergiram sobre os programas Bolsa Família e Auxílio Brasil. Bolsonaro disse que o Bolsa Família, sob o governo Lula, era pago com valores bem inferiores ao Auxílio Brasil atual. Lula disse que o Bolsa Família continha mais desdobramentos do que o pagamento em dinheiro.

O ex-presidente questionou Bolsonaro sobre as relações exteriores e disse que a gestão atual isolou o Brasil do mundo. Em resposta, Bolsonaro declarou que seu governo fechou mais acordos bilaterais que as gestões do adversário e questionou parcerias firmadas pelo governo com países como Cuba e Venezuela.

Os dois candidatos também trocaram acusações. Bolsonaro chamou Lula de “descondenado” e disse que o petista deveria estar preso, em referência às condenações sofridas pelo ex-presidente na Lava Jato. Lula recordou acusações que pairam sobre Bolsonaro, como a denúncia de “rachadinhas” que teriam sido feitas pelo presidente e seus familiares em gabinetes.

No segundo bloco, presidenciáveis falam sobre combate à pobreza e respeito à Constituição
No segundo bloco, em que os candidatos poderiam escolher temas pré-definidos pela produção do debate, Lula selecionou o tema combate à pobreza. O candidato petista afirmou que houve crescimento da pobreza durante o atual governo e questionou Bolsonaro sobre tal aumento.

“Quando assumi em 2019 tínhamos 5,1% de pessoas na extrema pobreza. Mesmo com pandemia estamos agora com 4%”, respondeu o atual presidente mencionando dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao Ministério da Economia.

Lula prosseguiu mencionando o alto número de pessoas que passam fome no país; já Bolsonaro reconheceu que há pessoas que passam fome, mas que a campanha do petista usa números inflados sobre o tema e disse que todas as pessoas que vivem na pobreza têm acesso ao Auxílio Brasil, pago pelo governo, no valor de R$ 600.

“Tem 33 milhões de pessoas passando fome nesse país”, rebateu Lula, que em seguida defendeu o programa de renda Bolsa Família. O ex-presidente, então, passou a questionar a reforma da Previdência aprovada durante o atual governo. Lula também fez críticas ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e o acusou de tentar acabar com benefícios trabalhistas como 13º salário e férias, o que foi apontado por Bolsonaro como fake news.

O atual presidente, na sequência, afirmou que foram aprovadas reformas estruturais e marcos regulatórios durante seu governo que foram responsáveis por trazer melhores condições econômicas para o Brasil.

Na pergunta seguinte, Bolsonaro selecionou o tema “respeito à Constituição”. Defendeu que durante seu governo sempre “jogou nas quatro linhas” da Constituição e acusou Lula de defender invasão de terras.

O petista acusou Bolsonaro de ameaçar ministros do STF e de não respeitar o resultado das eleições. O atual presidente, na sequência, acusou o Partido dos Trabalhadores de ingressar com ação na Justiça Eleitoral para silenciar veículos de comunicação. Lula defendeu-se dizendo que os advogados do seu partido buscaram o direito à isonomia por meio do direito de respostas.

Bolsonaro persistiu no tema do respeito à propriedade privada e apontou leniência de Lula frente a invasões do MST. Em sua resposta, o petista afirmou que disponibilizou 51 milhões de hectares de terra para os sem-terra para a produção agrícola.

Já o candidato do PL citou os números de titulações de terra concedidas a produtores agrícolas durante seu governo. “Eu dei mais títulos do que você e Dilma juntos. Eu tratei com dignidade o assentado, que era usado por você para invadir terras, levar terror aos campos do Brasil”, disse o presidente.

Na sequência, o ex-presidente citou uma fala supostamente de Bolsonaro na década de 1990 em que o atual presidente teria defendido o uso de pílulas abortivas. Bolsonaro rebateu dizendo que se referia à pílula do dia seguinte e acusou Lula de ser “abortista convicto”.

Durante o segundo bloco, Bolsonaro pediu dois direitos de resposta e Lula, nove. Desses, a produção do debate aceitou apenas um do petista, que aproveitou a ocasião para fazer mais críticas à reforma da Previdência.

Terceiro bloco tem discussões sobre saúde e combate à violência
O terceiro bloco foi novamente de discussão livre entre os dois candidatos. Lula, que teve o direito à primeira pergunta, questionou Bolsonaro sobre o combate à pandemia de coronavírus. O petista disse que Bolsonaro retardou a vacinação contra a Covid-19 e que não visitou hospitais e nem apoiou os profissionais de saúde.

O presidente rebateu Lula dizendo que as gestões do PT optaram pela construção de “estádios superfaturados”, que abrigaram jogos da Copa de 2014. Ele também negou a acusação de atraso nas vacinas e reiterou que o intervalo entre a primeira aplicação do imunizante no exterior e no Brasil foi pequeno.

Lula recordou o episódio da compra do medicamento Viagra pelas Forças Armadas. Bolsonaro disse que o Viagra não atende apenas a demanda da disfunção erétil e é aplicável em outros tratamentos.

Ainda no tema saúde, Bolsonaro recordou o Mais Médicos, projeto que trouxe médicos cubanos ao país. O presidente declarou que o programa contratou profissionais “que não sabiam nada de medicina” e que teve como principal objetivo o envio de dinheiro à ditadura cubana. Lula, em resposta, afirmou que o Mais Médicos proporcionou atendimento humanizado em municípios que nunca haviam sido contemplados por serviços com este perfil.

O ex-presidente insistiu em um questionamento sobre quais haviam sido as ações do governo Bolsonaro para a saúde, e o presidente leu uma relação de projetos concretizados.

A discussão migrou depois para uma resolução divulgada pelo PT no fim do ano passado, que tinha entre as diretrizes a defesa da desmilitarização das polícias e o desencarceramento. Lula expôs que as proposições não representavam a posição oficial o PT e eram obra de uma setorial do partido.

Os dois candidatos passaram então a debater o combate à violência. Lula e Bolsonaro expuseram suas visões sobre o tema armamento – o petista, contrário à proposta, elencou que a presença de mais armas amplia a violência, enquanto o presidente disse que o acesso às armas é um dos fatores que ajudou na redução do número de homicídios nos últimos anos.

Bolsonaro acrescentou que as mulheres são também beneficiadas com a diminuição dos índices de violência. Lula, por outro lado, questionou o presidente sobre a redução de verbas para ações voltadas à segurança das mulheres.

A prisão do ex-deputado Roberto Jefferson e o disparo de arma de fogo contra agentes da Polícia Federal viram novamente à tona, com os dois candidatos se acusando de vínculo com o ex-parlamentar.

Lula prometeu isenção do Imposto de Renda para a população com remuneração abaixo de R$ 5 mil mensais, o que, segundo ele, poderia “dar dignidade” a uma faixa expressiva da população.

Bolsonaro citou ainda o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA), parceiro de gestões petistas no passado, que foi preso sob acusações de corrupção. O presidente questionou Lula se o emedebista ocuparia um ministério em seu futuro mandato.

Criação de empregos e meio ambiente são temas do quarto bloco

No quarto bloco, novamente com temas pré-definidos para escolha dos candidatos, Bolsonaro selecionou o tema “criação de empregos” – defendeu que o Brasil criou empregos mesmo diante dos impactos econômicos da pandemia e perguntou a Lula o que achava do desempenho do atual governo quanto à geração de empregos.

Lula acusou o governo Bolsonaro de considerar o trabalho informal como emprego gerado, não apenas empregos com carteira assinada. O ex-presidente disse que, se eleito, se reunirá com todos os governadores para criar um programa de desenvolvimento no qual seriam selecionadas três obras de infraestrutura em andamento para receberem apoio do governo federal.

Lula também defendeu financiamento a pequenos e médios empreendedores e a fomentação de cooperativas, e reafirmou propostas na economia, especialmente sobre isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil reais e reajuste do salário mínimo acima da inflação.

Bolsonaro, em sua fala, defendeu feitos econômicos do seu governo. “Estamos prontos para decolar, para fazer desse Brasil uma grande nação na economia. Temos o Parlamento perfeitamente afinado conosco, mais de centro-direita. Tudo acertado para decolar. E a economia está sendo o carro-chefe nesse momento. Uma das melhores economias do mundo. Vamos crescer mais do que a China. Temos inflação menor do que a Europa e os Estados Unidos”, declarou o atual presidente.

Na segunda pergunta, Lula escolheu o tema “meio ambiente” e questionou o presidente sobre a “política de desmate nos biomas brasileiros, sobretudo na Amazônia”.

Bolsonaro defendeu que em seu governo houve menor taxa de desmatamento do que no governo do ex-presidente. Lula, em sua fala, destacou feitos na área ambiental do seu governo. “Nós vamos acabar com as queimadas e com invasões e garimpo em terras indígenas”, prometeu.

À frente, ambos os candidatos fizeram propostas relacionadas à geração de energia limpa. Bolsonaro destacou a aprovação do Marco do Saneamento Básico durante seu governo e afirmou que 100 milhões de pessoas até 2035 terão esgoto e água tratada em decorrência da medida.

Cada candidato fez um pedido de resposta neste bloco; ambos foram negados.

Nas considerações finais, Lula defende legado e Bolsonaro cita pauta de costumes
O debate se encerrou com as considerações finais, em que os dois candidatos tiveram um minuto e meio para falar de modo livre.

Lula disse que sua candidatura tem como meta “restabelecer a harmonia neste país”. Ele falou que os anos do seu governo, entre 2003 e 2010, foram “os melhores momentos das últimas décadas”. Segundo o petista, naquela época “não tinha briga, não tinha confusão, não tinha ódio”. Ele pediu voto “no 13”, seu número eleitoral, e disse esperar que o povo “volte a comer bem”.

Já Bolsonaro disse que a eleição de domingo representa mais do que a escolha de um presidente, e sim a seleção de “um futuro para a nossa nação”. Ele se colocou como favorável à liberdade e à família, e disse que sua vitória pode representar se “o aborto será permitido ou não” e que o “outro lado” defende a “liberação das drogas’.


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JUROS E INFLAÇÃO BAIXA NO FUTURO

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

Vitória (ES) – Supermercados lotados e com filas nos caixas e na entrada funcionam em horário reduzido. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)


Inflação prevista para 2023 é de 5%, segundo o Focus.| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Pela segunda vez consecutiva, o Copom resolveu manter a taxa Selic nos atuais 13,75% ao ano, em sua última reunião antes da definição de quem governará o Brasil a partir de janeiro de 2023, e na penúltima antes que o próximo mandato se inicie. Desta vez, no entanto, a manutenção da taxa foi decisão unânime, ao contrário do que havia ocorrido em setembro, quando dois membros do colegiado foram favoráveis a uma nova elevação de 0,25 ponto porcentual. O comunicado emitido após a reunião é praticamente idêntico ao do encontro anterior, com algumas poucas diferenças na descrição do cenário atual, mas mantendo as observações sobre os fatores de risco internos e externos, e sobre a possibilidade de voltar a subir os juros se a inflação tiver algum repique.

Há diferenças significativas entre as disparadas inflacionárias sob os governos petistas e sob o governo Bolsonaro. Quando a inflação chegou aos dois dígitos em 2015, a escalada foi resultado das políticas gastadoras da “nova matriz econômica” implantada pelo petismo assim que ganhou confiança suficiente para abandonar o tripé macroeconômico herdado de Fernando Henrique Cardoso. Dilma Rousseff, assim, fizera exatamente aquilo de que acusara seu adversário em 2014, Aécio Neves: “plantar inflação para colher juros”. Já a atual inflação brasileira, que também chegou aos dois dígitos antes de começar a recuar, se insere em um contexto de inflação alta global, como resultado dos choques causados pela pandemia (com a política chinesa de “Covid zero” e seus lockdowns) e pela agressão russa contra a Ucrânia, embora tenha se alimentado também de políticas fiscalmente irresponsáveis, como as medidas que contornaram o teto de gastos.

O gasto público é necessário, mas a gastança desenfreada e o desperdício são inflacionários

No entanto, para o brasileiro, especialmente o mais pobre, que vê seu poder de compra corroído mês a mês sem poder se defender contra isso, neste momento os culpados pela inflação importam menos que as propostas dos candidatos para trazer de volta os preços a patamares civilizados, já que mesmo 5% ainda é um índice razoavelmente alto para economias que se pretendem sólidas e as pressões inflacionárias persistem. É preciso lembrar que, apesar do recuo nos preços do petróleo e do fim da crise hídrica que encareceu a energia elétrica, o principal fator por trás do recuo do IPCA nos últimos meses não foi a normalização da dinâmica de oferta e demanda, mas uma canetada: no caso, a lei que obrigou estados a reduzir o ICMS de itens essenciais, especialmente os combustíveis e a energia.

O assunto, no entanto, não chegou a ser debatido nem no primeiro, nem no segundo turno com a profundidade que uma mazela econômica destas dimensões merece. E os sinais preocupantes vêm de ambos os lados. Lula, que nem mesmo chegou a divulgar um plano de governo detalhado e não anuncia quem fará parte de sua equipe econômica em caso de vitória porque “não pode perder votos”, não renega as políticas gastadoras que estiveram na origem da espiral inflacionária de 2015 e promete lutar para derrubar o teto de gastos – até mesmo seu criador, Henrique Meirelles, agora aliado de Lula, já defendeu o descumprimento do teto para bancar a continuação do Auxílio Brasil de R$ 600. Do lado do atual governo, o mecanismo criado em 2016 em resposta à gastança petista acaba de ser criticado por Paulo Guedes, que o definiu como “muito mal construído”; além disso, diversas gambiarras fiscais recentes propostas ou apoiadas pelo governo, como a PEC dos Precatórios e a PEC dos Benefícios, burlavam o teto, desmoralizando-o na prática.


O gasto público é necessário, mas a gastança desenfreada e o desperdício são inflacionários. A experiência brasileira recentíssima é prova disso; a experiência argentina atual o comprova com ainda mais força. Um governo que ignore essa verdade nos próximos quatro anos não pode alegar que não havia como imaginar que as causas de sempre levariam aos efeitos de sempre. Não existe “desta vez é diferente”. Reduções de impostos têm um limite; outros fatores de risco para a inflação estão além do controle brasileiro, como o preço do petróleo; então, é imprescindível que Executivo e Legislativo façam o que estiver a seu alcance, racionalizando a despesa pública, com as prioridades certas, eliminando imoralidades e desperdícios no orçamento, incentivando a competitividade. Não cumprir esse roteiro básico é esperar por um milagre nesta época de pressão inflacionária global.


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PREOCUPAÇÃO MILITAR DEPOIS DA ELEIÇÃO DE DOMINGO

 

Tensão eleitoral

Por
Rodolfo Costa
Brasília


Militares podem ser acionadas em operações de Garantia da Lei e da Ordem caso manifestações pós-eleições fujam do controle.| Foto: Isac Nóbrega/PR

As Forças Armadas estão atentas à reta final do segundo turno da eleição presidencial. Das tropas ao Alto Comando do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, os militares acompanham com lupa as decisões e posicionamentos adotados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pelas campanhas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além de vigilantes, as instituições também estão preocupadas com o clima de tensão eleitoral e a reação de eleitores a depender do resultado de domingo (30), sobretudo os que apoiam a reeleição presidencial.

A percepção entre militares da ativa e da reserva ouvidos pela Gazeta do Povo é de que uma eventual derrota de Bolsonaro nas urnas pode acalorar ainda mais os ânimos de eleitores e levá-los às ruas em manifestações e protestos contra o TSE e o Supremo Tribunal Federal (STF). Embora haja um sentimento na caserna de que uma vitória do presidente é provável e ajudaria a conter impulsos mais exacerbados de alguns eleitores, existe a preocupação de que as forças auxiliares de segurança pública possam ser insuficientes para eventualmente conter e apaziguar possíveis conflitos.

Na hipótese de as polícias serem insuficientes para controlar os ânimos, as Forças Armadas seriam as responsáveis por estabelecer a ordem mediante operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). O general reformado Maynard Santa Rosa, que chefiou a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República no início da gestão Bolsonaro, não descarta tal cenário.

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“Acho que não é só possível, como provável. Se houver algum clima de sublevação e contestação que saia do controle das autoridades civis, é possível que haja uma participação de tropas. É preocupante, eu acho que nós estamos em um clima de potencial crise”, analisa. “Não torço pelo Bolsonaro, mas a minha esperança é que Lula não ganhe. Aí, as coisas se acomodam. Se ele [Lula] ganhar, é presumível uma perda de controle da situação e, havendo uma grave perturbação da ordem, aí teria que haver a participação de tropas”, complementa.

O general reformado Paulo Chagas não considera provável o emprego de militares em caso de desordem, mas entende ser possível. “Eu vi um convite para as pessoas irem à Esplanada dos Ministérios assistir a apuração das urnas. Isso, para mim, é perigoso, porque a opção por Bolsonaro é majoritária em Brasília e, de repente, a expectativa é frustrada e eles não vão lá para chorar. Pode acontecer de alguns irem para a rua tumultuar”, avalia.

Os dois generais esclarecem que suas análises são pessoais e desassociadas de oficiais-generais da ativa. Chagas avalia, porém, que é provável que o Alto Comando esteja atento a essa hipótese. “Lógico que estão preocupados, o comandante do Exército deve estar com todo o sistema de inteligência funcionando porque não pode ser surpreendido”, diz.

A cúpula das Forças Armadas monitora suas tropas e tem conhecimento de que, nas “bases”, a percepção também é de temor e apreensão para as eleições. Oficiais militares acompanham com temor o clima de tensão e entendem ser “plausível” e “possível” a hipótese das tropas serem acionadas para conter uma eventual desordem.

Como as Forças Armadas acompanham o segundo turno de votação
Como eleitores, a maioria dos militares tem a expectativa de derrota de Lula nas urnas. Assim como os apoiadores de Bolsonaro, uma parte também observa de forma crítica algumas decisões recentes do TSE e do presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, como a que rejeitou a denúncia da campanha do candidato à reeleição de desequilíbrio em inserções de rádio a favor de Lula.

Parte dos militares da ativa e da reserva acredita que o processo eleitoral está contaminado e que não há lisura por parte do TSE. Também são feitas críticas a Moraes e a outros ministros por diferentes decisões judiciais durante as eleições e principalmente algumas anteriores tomadas no âmbito do STF, como as que permitiram Lula deixar a prisão e concorrer as eleições.

“O Judiciário está contaminado e cooptado. A própria ‘ressurreição’ do Lula foi uma forçação de barra, durante a pandemia, quando não poderia haver resistência. No meu modo de ver, o Alexandre de Moraes exorbitou e age de modo ilegal investido de uma autoridade que não tem, e está infringindo a Constituição”, diz o general Santa Rosa. “Ninguém tem dúvida no Brasil e no mundo que o Alexandre de Moraes é faccioso e que eles têm um partido e um candidato”, critica o general Paulo Chagas.

A despeito de críticas ao Judiciário e preocupações de desordem nas ruas, não há conhecimento de que as Forças Armadas planejaram ações táticas para antever uma possível revolta popular, comenta Chagas. “Até agora eu não vi nada. Hoje [nesta sexta-feira (28)] mesmo fui aos Dragões [da Independência, o 1º Regimento de Cavalaria de Guardas] para uma confraternização e o ambiente era bem de caserna, bem tranquilo”, afirma.


Em publicação no site do Ministério da Defesa, a pasta esclarece que, para este segundo turno, vai coordenar os mesmos Comandos Conjuntos “ativados” no primeiro turno, compostos por militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. “As ações envolvem o emprego de embarcações, veículos e aeronaves, entre outros equipamentos”, informa.

No primeiro turno, 4.578 mil locais de votação em 456 municípios receberam apoio de segurança das Forças Armadas em ações de segurança Já o apoio logístico abrangeu 38 municípios de nove estados. Nas ações, foram empregados, aproximadamente, 34 mil militares, além de 430 embarcações de pequeno porte, 18 navios, 3 mil viaturas, 62 blindados e 47 aeronaves, entre aviões e helicópteros.

Como está a segurança em Brasília para o dia do segundo turno
Em Brasília, onde é esperado que apoiadores de Bolsonaro se reúnam para acompanhar a contagem de votos, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) montou um esquema de segurança com policiamento e proteção com grades nos prédios do Congresso, no STF, no TSE e nos Ministérios da Justiça e Segurança Pública e o de Relações Exteriores. Os edifícios contarão com reforço de segurança pela Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), além de segurança própria.

Ao site Metrópoles, o secretário da SSP-DF, Júlio Danilo, disse que a pasta “está preparada” em relação ao reforço na segurança. “A gente espera que seja tranquilo. Lógico que depende do resultado das eleições. Um lado sairá vencedor e gostará, sim, de se manifestar e comemorar. Se a gente for pegar pelo histórico dos últimos quatro anos, as manifestações têm sido de forma muito pacífica em Brasília. Então, a gente espera, sim, que as pessoas se comportem”, afirmou.

O empresário Paulo Generoso, criador e coadministrador da página da internet República de Curitiba, é um dos organizadores do ato que convocou os apoiadores de Bolsonaro a prestigiarem a contagem de votos, a partir das 15 horas. Ele acredita na reeleição do presidente, mas assegura que, em caso de derrota, ele se responsabiliza pelo trabalho de acalmar os ânimos.

“Estamos com expectativa muito grande. Nossa alegria vai ser muito grande, mas a frustração vai vir na mesma medida. Entendo por tudo o que vem acontecendo, desde a roubalheira ao desgoverno do PT e a indignação contra o Judiciário, a sensação de estar sendo roubado, caso aconteça a derrota, vai ser preocupante. Mas o nosso objetivo é, realmente, estar ali para comemorar e acompanhar a contagem dos votos e celebrar a vitória. Não acredito que vai ter nenhuma ação de nossa parte, principalmente da liderança, vou ser um que vai ajudar a acalmar os ânimos e esperar o relatório das Forças Armadas”, diz.

Como ficou a fiscalização das urnas feita pelos militares
A auditoria elaborada pelas Forças Armadas sobre o processo eleitoral não tem data para ser concluída. Moraes chegou a determinar que o Ministério da Defesa apresentasse cópias dos documentos, mas as Forças Armadas informaram que aguardariam o término do segundo turno para concluir o relatório. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a última etapa das análises pode ser concluída em 5 de janeiro de 2023.

Segundo a Folha de S. Paulo, o plano inicial previa analisar 385 boletins de urna e compará-los aos dados transmitidos ao TSE e contados pela Justiça Eleitoral. Os militares, no entanto, aumentaram a amostra para cerca de 500 boletins.


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ONTEM FOI O ÚLTIMO DEBATE ENTRE O BOLSONARO E O LULA

 

Televisão
Fim do horário eleitoral gratuito
Olavo Soares
Brasília


Candidatos pediram o comparecimento de eleitores às urnas no domingo| Foto: André Coelho e Eduardo Valente/EFE

As últimas peças publicitárias dos candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) tiveram na abordagem da união suas linhas principais. A propaganda de Lula mostrou políticos de diferentes partidos que anunciaram voto no petista, como Simone Tebet (MDB), Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o vice da chapa, Geraldo Alckmin (PSB). Já Bolsonaro trouxe a participação de celebridades, como o jogador Neymar e o cantor Gusttavo Lima, e pediu que os brasileiros usem roupas em verde e amarelo para votar no domingo (30).

O horário eleitoral se encerrou nesta sexta-feira (28), em rádio e televisão, após ter sido iniciado para o segundo turno em 7 de outubro.

O horário destinado a Lula, porém, se iniciou com uma menção a Bolsonaro. A campanha do atual presidente obteve um direito de resposta por conta de menções que relacionariam a família de Bolsonaro a criminosos. O direito de resposta foi preenchido com falas da primeira-dama, Michelle, e seu pai, que destacou que Bolsonaro “não gosta de coisa errada”.

Em sua fala, Lula disse que “falta pouco” para que o Brasil seja “um país de oportunidades iguais para todos”. O petista disse que sua campanha une pessoas “de esquerda, de centro e de direita” e “de todas as religiões”.

O ex-presidente convocou também os eleitores a comparecerem às urnas no domingo. A abstenção é um ponto que preocupa as campanhas de Lula e Bolsonaro. No primeiro turno, 20,95% dos eleitores aptos a votar não compareceram às urnas.

Bolsonaro diz que governo “arrumou as contas do Brasil”
A propaganda de Bolsonaro teve o próprio presidente como figura de maior destaque. Ele disse que sua gestão “arrumou as contas do Brasil” mesmo tendo enfrentado os desafios da pandemia de coronavírus e os impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia. Bolsonaro celebrou a queda nos preços de combustíveis e disse que seu governo foi responsável pelo pagamento do auxílio emergencial e do Auxílio Brasil.

A jornalista Carla Cecato, que atuou como apresentadora nas propagandas de Bolsonaro, disse que o presidente “fala palavrão” às vezes, mas o outro candidato (o nome de Lula não foi citado) “enrola o Brasil”. Ela também afirmou que Bolsonaro promoverá o reajuste do salário mínimo acima da inflação, por dispor de apoio do Congresso para isso.

O vídeo se encerrou com uma execução do hino nacional, que foi declamado por pessoas em diferentes situações, como indígenas em uma aldeia e operários durante o serviço.

Aliança
Da “oposição à esquerda” ao “voto crítico”: como Lula foi perdoado pelos progressistas
Por
Olavo Soares – Gazeta do Povo
Brasília


A ex-ministra Marina Silva e o ex-presidente Lula| Foto: Ricardo Stuckert

A eleição de 2022 consolidou a aproximação entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e lideranças progressistas que fizeram oposição ao petista quando ele era o titular do Palácio do Planalto. Partidos como PSOL, Rede, PCO e PSTU, que adotaram no passado o mote da “oposição à esquerda”, hoje se mobilizam para que o ex-presidente supere Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições presidenciais.

PSOL e Rede, que formam uma federação, são integrantes formais da coligação de Lula. Os dois partidos também apoiam ou apoiaram candidatos do PT aos governos de estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Ceará. Outros partidos e lideranças de esquerda lançaram candidaturas próprias no primeiro turno, mas no segundo estão com Lula. Um exemplo é o PDT de Ciro Gomes, cujo presidente, Carlos Lupi, tem participado de eventos de campanha do PT.

O apoio a Lula é justificado principalmente pela abordagem de que Bolsonaro representaria um “mal maior”. “Voto no candidato PT [sic] em 30/10/2022 para vetar um outro candidato muito mais danoso para a democracia no Brasil”, publicou em seu perfil no Twitter o ex-deputado Eduardo Jorge (SP), que foi candidato a presidente em 2014 e, em 2018, concorreu como vice na chapa de Marina Silva (Rede). No segundo turno da última eleição presidencial, disputado entre Bolsonaro e Fernando Haddad (PT), Jorge declarou o voto nulo. Marina, que foi eleita deputada federal por São Paulo, está engajada na campanha de Lula.

Na mesma linha, a presidenciável do PSTU em 2018 e 2022, Vera Lúcia, afirmou que o partido deseja a derrota de Bolsonaro porque “ele reivindica a ditadura militar, defende um projeto autoritário e ameaça as liberdades democráticas. Seguir no controle do aparelho de Estado facilita seu projeto autoritário”. Ela alega que o posicionamento do PSTU é de “voto crítico” em Lula. “Derrotando Bolsonaro e elegendo Lula, não devemos depositar confiança no governo, e sim fazer avançar a luta e a organização independente da classe trabalhadora para, por meio da mobilização, exigir emprego, salário, terra, moradia e direitos”, acrescentou. O PSTU foi fundado na década de 1990 por dissidentes do PT, que deixaram o partido por divergirem de alianças e práticas que consideravam conservadoras.

A ex-senadora Heloísa Helena é outra figura que passou de adversária a eleitora de Lula neste segundo turno. Atualmente presidente nacional da Rede, a ex-parlamentar é uma das signatárias da nota oficial do partido que pede o voto em Lula: “é fundamental fortalecer e expandir a ampla Frente Democrática, Política e Social que está se formando e que é representada pela candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cuja vitória eleitoral significará também a vitória da democracia e a derrota do fascismo”.

Heloísa foi uma das fundadoras do PSOL, que criou em conjunto com outros parlamentares que pertenciam ao PT e contestavam medidas tomadas no início do primeiro mandato do ex-presidente Lula. A ex-senadora foi candidata a presidente em 2006 e teve o ex-presidente, reeleito na ocasião, como seu principal adversário. No segundo turno daquela eleição e na de 2010, quando lançou Plínio de Arruda Sampaio, o PSOL optou pela neutralidade.

Hoje, para além da coligação formal, o PSOL tem lideranças que estão na linha de frente pela campanha de Lula. O deputado federal eleito Guilherme Boulos (SP) tem percorrido o Brasil em atos pró-Lula, e também é uma espécie de porta-voz da candidatura petista na imprensa. E o presidente do partido, Juliano Medeiros, foi candidato a primeiro suplente na chapa de Márcio França (PSB), derrotado na tentativa de se eleger senador. Medeiros também tem participado de atos públicos da campanha petista.

Lava Jato e impeachment de Dilma marcaram guinada

As divergências entre Lula e o PT e as demais agremiações de esquerda começaram a arrefecer no início da década passada, ao longo dos mandatos da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Como resposta ao crescimento de uma bancada declaradamente conservadora no Congresso, que tinha o então deputado Bolsonaro como seu maior expoente, os partidos de esquerda passaram a deixar de lado as suas divergências e atuaram de forma conjunta em muitas ocasiões.

Dois episódios foram decisivos para a reaproximação entre os grupos: a operação Lava Jato e o impeachment de Dilma. Em relação à investigação anti-corrupção, os partidos de esquerda endossaram a narrativa do PT de que houve uma perseguição por parte do então juiz Sergio Moro e da força-tarefa de Curitiba. A abordagem se deu desde antes da divulgação dos supostos áudios entre Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol, que motivaram a derrubada das condenações do ex-presidente Lula.

O PSOL teve também engajamento incisivo durante o processo de impeachment de Dilma. Todos os deputados do partido votaram contra o afastamento e alguns de seus membros fizeram manifestações que marcaram a sessão de votação contra Dilma na Câmara.

Durante a gestão Bolsonaro, os partidos de esquerda marcharam juntos no Congresso em causas como o combate à reforma da previdência e críticas ao modo como o presidente conduziu o enfrentamento à pandemia de coronavírus.
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ALEXANDRE DE MORAIS TRAVA PROCESSO DE EMPRESÁRIOS INVENTADO POR ELE

 

“Crime de opinião”
Só em papel
Por
Ana Carolina Curvello – Gazeta do Povo


O ministro do STF, Alexandre de Moraes, que determinou operação policial contra empresários.| Foto: Nelson Jr./ STF

A ação contra empresários que foram alvo da Polícia Federal por emitir opinião no WhatsApp segue parada há mais de dois meses no Supremo Tribunal Federal (STF). O inquérito foi aberto de ofício pelo ministro Alexandre de Moraes. Os advogados de defesa reclamam que, além da falta de provas, da irregularidade de abertura de ofício e da demora incomum da tramitação do inquérito, existe a dificuldade para ter acesso aos autos: só se podem obter os documentos do processo presencialmente, no gabinete do ministro em Brasília, e em papel.

“O advogado deve abrir um novo processo no STF pedindo acesso aos autos. Após isso, tem de esperar o deferimento por parte do ministro. Após receber autorização, o advogado deve marcar hora com a secretária do Ministro para então ir até Brasília e receber os autos na forma física”, descreve o advogado Miguel Vidigal, responsável pela defesa do empresário Ivan Wrobel.

“Em um processo que pretende tratar, entre outras coisas, da não necessidade de comprovação física dos votos das urnas eletrônicas, o Ministro exige que o advogado dispenda muito tempo e dinheiro, obrigando-o ir até Brasília para ter acesso aos autos na forma física. Sem contar o tempo e o dinheiro da máquina pública que precisa ocupar um funcionário para ficar fazendo cópias e gastar com folhas”, declarou.

O advogado Murilo Varasquim, que defende o empresário Luciano Hang e foi a Brasília, informa que os autos chamam a atenção pela ausência de provas. “Não há nada nos autos. Nada além da matéria do Guilherme Amado do Metrópole, contra quem já ajuizamos uma ação de indenização”, disse.

Por lei, o acesso à íntegra dos autos é prerrogativa dos advogados de defesa, para garantir o amplo direito de defesa. “Isso é garantido não só pelo artigo 133 da Constituição, como também pelo artigo sétimo do Estatuto da Advocacia e pela Súmula 14 do Supremo, que garante que os advogados tenham acesso a todas as etapas do processo penal ou administrativo ou civil, inclusive na fase investigativa, ou seja, na fase de inquérito”, lembrou.

Algumas resoluções do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e a própria Lei 11.419/2006, dispõem ainda sobre “a informatização do processo judicial” e garantem que “a conservação dos autos do processo poderá ser efetuada total ou parcialmente por meio eletrônico”.

“A garantia de acesso aos autos processuais é plena e não existe nenhuma normativa que proíba o acesso virtual aos autos, mesmo porque toda justiça hoje está informatizada visando os princípios processuais, que é o princípio da celeridade”, declarou o presidente da Associação Brasileira de Juristas Conservadores (Abrajuc), João Daniel Silva.

Procurada, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ainda não se manifestou sobre a ação do STF contra os empresários. Sobre a dificuldade dos advogados para acessar os autos, a entidade respondeu que o “Conselho Federal da OAB tem atuado para garantir o pleno exercício de defesa pela advocacia, sempre que demandada ou alertada sobre violações a prerrogativas profissionais. Em relação ao caso citado, a OAB trabalha no STF pela concretização do direito de acesso aos autos, nos termos do artigo 7º da Lei nº 8.906/94, que garante o exame do processo pela defesa”, informou.

Relembre o caso 
No dia 23 de agosto, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a Polícia Federal a realizar uma operação contra os oito empresários que supostamente teriam defendido um golpe de Estado em conversas em um grupo de WhatsApp, no caso de vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela PF em cinco estados contra os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL.

A operação foi determinada sem a notificação da Procuradoria-Geral da República (PGR), ao contrário do que prevê a legislação. Além dos mandados de busca e apreensão, Moraes também determinou o bloqueio de redes sociais e a quebra de sigilo bancário dos empresários.

A última decisão do relator da ação, ministro Alexandre de Moraes, ocorreu no dia 14 de setembro, quando ele desbloqueou as contas bancárias dos investigados e negou a transferência do processo do STF para justiça federal em Brasília. O pedido havia sido apresentado pela defesa de Luciano Hang, com o argumento de que os empresários não deveriam ser investigados pela suprema corte, por não terem foro privilegiado.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) já pediu duas vezes o arquivamento do inquérito, mas Moraes rejeitou os pedidos – ao contrário do que está previsto em lei. A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, apontou irregularidades na condução da apuração, como a chamada pesca probatória (investigar alguém sem provas consistentes). Mesmo assim, ferindo o sistema acusatório previsto na legislação brasileira, Moraes se recusou a atender o pedido.

No dia 26 de setembro, um grupo de delegados aposentados da Polícia Federal pediu a instauração de inquérito policial no Ministério Público Federal (MPF) para apurar a ocorrência de crimes de abuso de autoridade por parte do ministro Alexandre de Moraes na ação contra os empresários. A medida ainda não teve prosseguimento.

Como o processo é sigiloso, o STF também não entra em detalhes e nem dá informações sobre o trâmite ou acesso aos autos.

Em reportagem publicada no dia 14 de setembro, a Gazeta do Povo apontou pelo menos 12 aberrações jurídicas do inquérito contra empresários, que segue em andamento.

Sem provas contra os empresários 
Os advogados de defesa dos empresários continuam questionando a falta de provas contra os investigados e a demora no julgamento, tendo em vista, que eles somente emitiram opiniões e cogitaram hipóteses, mas não articularam nenhuma ação concreta, o que exclui qualquer possibilidade de criminalização.

No início de setembro, a defesa do Luciano Hang – que ainda segue com as redes sociais bloqueadas – protocolou no STF uma petição de agravo regimental para tentar suspender a decisão de Moraes. Segundo Varasquim, o pedido ainda sequer foi analisado pelo relator. “Até o momento, não temos novos andamentos e não houve decisão sobre o nosso agravo regimental. Estamos tentando agendar um horário com o ministro Alexandre de Moraes”, disse.

Na petição, a defesa afirmou que “todos os supostos envolvidos são empresários, não havendo um elemento sequer que justifique a investigação, processamento e julgamento pelo STF”.

“A liberdade de expressão não comporta controle prévio. O direito à privacidade e intimidade só pode ser violado quando há algum indício de prática de algum crime, e as mensagens obtidas no grupo não demostram qualquer tipo de ato antidemocrático”, explicou a defesa no documento.

Na avaliação de Cléber Lopes, advogado criminalista e professor de Processo Penal (UniCeub), a decisão do ministro precisa ser analisada com “ressalvas” e deve ser baseada em fatos concretos reveladores de infração penal. Caso contrário, pode estar errada se não tiver base empírica idônea.

O presidente da Abrajuc considera que a decisão de Moraes “se deu no escopo de uma denúncia apócrifa com base em um print de uma conversa de WhatsApp, vazada pela imprensa”.

“Não há um arcabouço robusto de provas e de ilícitos que ensejasse no futuro alguma retaliação estatal, até porque a própria jurisprudência do supremo diz que há a presunção de inocência, e nenhum dos empresários estavam condenados em trânsito julgado para sofrer qualquer sanção e muito menos censura”, informou.


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ELON MUSK COMPRA O TWITTER

 

Elon Musk transforma compra do Twitter em aspiração pessoal inédita no mercado de tecnologia

Foto: REUTERS/Dado Ruvic

Por David Streitfeld

Bilionário desembolsou US$ 44 milhões para comprar rede social em negócio incomum

THE NEW YORK TIMES – Esqueça o drama sem fim, os robôs, as reviravoltas abruptas, o espetáculo, o suposto risco para a República e tudo o que nos é caro. Aqui está a coisa mais importante sobre a compra do Twitter por Elon Musk: os magnatas foram liberados.

Antigamente, quando um magnata da tecnologia queria comprar algo grande, ele precisava de uma empresa para fazê-lo. Steve Case usou a AOL para comprar a Time WarnerJeff Bezos comprou a Whole Foods para a AmazonMark Zuckerberg usou o Facebook para comprar InstagramWhatsApp, Oculus e assim por diante. Esses eram negócios corporativos feitos para o resultado final, mesmo que nunca tivessem acontecido sem um proprietário famoso e poderoso.

A aquisição do Twitter por US$ 44 bilhões finalmente se tornou realidade na última quinta-feira, 27, seis meses depois que Musk concordou com o acordo. O diferente agora é que um indivíduo está comprando algo para si mesmo, uma plataforma com uma base de 240 milhões de usuários ao redor do todo mundo. Embora tenha outros investidores, Elon Musk terá o controle absoluto sobre o destino da plataforma de mídia social de mensagens curtas.

É um negócio difícil de se avaliar. Mesmo em um setor baseado em negócios de grandes proporções, esta compra é muito incomum. Aconteceu de forma maliciosa e impulsiva. Mas, mesmo para os padrões do Vale do Silício, onde bilhões são oferecidos casualmente para operações de recém-chegados – e até mesmo pela carteira de Musk, na maioria dos dias o homem mais rico do mundo –, US$ 44 bilhões são uma grande quantia.

Comprar o Twitter também é uma ação extremamente ousada. Como se uma única pessoa pudesse consertar uma plataforma de comunicação que teve de lutar muito para se tornar seriamente lucrativa ou que se envolveu em diversas polêmicas sobre os limites da liberdade de expressão praticamente desde a sua fundação, em 2006.

Twitter foi fundado em 2006, com sede localizada em San Francisco, na Califórnia
Twitter foi fundado em 2006, com sede localizada em San Francisco, na Califórnia Foto: Contanza Hevia/AFP – 28/10/2022

Negócios de bilhões

Se você tem bilhões de dólares hoje em dia, no entanto, a crença em si mesmo nunca está em falta.

A fortuna de Musk vem da fabricante de carros elétricos Tesla, transformada por ele no principal veículo para mudar a forma como os americanos dirigem, tarefa árdua, se é que alguma vez houve uma. Musk e Bezos estão competindo separadamente para recriar o programa espacial, que, na década de 1960, era considerado importante e caro demais para ser administrado por qualquer entidade ou empresa que não fosse gerida pelo Estado.

Zuckerberg mudou o nome do Facebook para Meta e reorganizou a empresa para criar um mundo virtual onde as pessoas possam “viver nele”. Peter Thiel, que fundou a empresa de pagamentos PayPal e foi um dos primeiros investidores do Facebook, tornou-se o colaborador de campanha mais proeminente das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, injetando dezenas de milhões de dólares em candidatos congressistas de direita. Dois de seus ex-funcionários são os republicanos indicados ao Senado pelos Estados americanos de Ohio e Arizona.

Richard Walker, professor emérito de geografia econômica da Universidade da Califórnia, em Berkeley, e historiador do Vale do Silício, vê uma mudança no tabuleiro do poder.

“Nesta nova Era Dourada, estamos sendo agredidos por bilionários, e não pelas corporações que foram a cara do século 20″, disse ele. “E os titãs da tecnologia estão liderando o caminho.”

Mesmo as pessoas que acompanham a cena tecnológica de perto há décadas estão perplexas com os precedentes abertos pela compra do Twitter por Musk.

“A maioria dos caras construiu grandes empresas, se aposentou e criou fundações gigantes para doar seu dinheiro. Ninguém fez algo assim”, disse Michael S. Malone, que escreveu biografias sobre a AppleIntel e outras empresas. Ele se considera um fã do afrouxamento das regras do Twitter por parte de Musk: “Abrir o lugar tornará a plataforma ainda mais louca e divertida”.

Musk, que dissolveu o departamento de relações públicas da Tesla, não respondeu aos pedidos da reportagem.

Nesta nova Era Dourada, estamos sendo agredidos por bilionários, e não pelas corporações que foram a cara do século 20

Richard Walker, professor da Universidade da Califórnia

Outras aquisições

As pessoas ricas há muito desejam possuir propriedades de mídia, uma tradição que os titãs da tecnologia continuaram. Bezos comprou o Washington Post por US$ 250 milhões. Marc Benioff, da Salesforce, é dono da revista Time. Pierre Omidyar, do eBay, desenvolveu um império midiático local.

Os acordos têm sido uma característica do Vale do Silício desde que ele existe. Frequentemente esses acordos falham, especialmente quando a aquisição foi feita para uma tecnologia que rapidamente ficou desatualizada ou nunca funcionou. Pelo menos uma empresa como a Hewlett-Packard seguiu essa estratégia e praticamente desapareceu.

A Dealogic, uma empresa de dados, compilou para o The New York Times uma lista dos 10 maiores negócios de tecnologia desde 1995 por valor de negócio. Por essa medida, a compra do Twitter por Musk está na décima posição do levantamento. A Microsoft fez a aquisição de mais de US$ 70 bilhões da Activision Blizzard (que está pendente pelas autoridades) atraiu apenas uma fração da atenção dada ao Twitter, embora seja a segunda colocada.

Musk sustentou desde o início que comprar o Twitter não é um troféu ou um jogo nem mesmo um esquema para aumentar seu patrimônio. Em vez disso, ele a lançou nos termos mais grandiosos possíveis. “Ter uma plataforma pública que seja extremamente confiável e amplamente inclusiva é extremamente importante para o futuro da civilização”, disse o empresário em abril, depois de selar o acordo. “Eu não me importo com as finanças.”

No entanto, o bilionário se importou um pouco mais com a própria carteira quando a queda subsequente no mercado de ações significou que ele estava pagando a mais por uma quantia significativa. Analistas estimaram que o Twitter não valia os US$ 44 bilhões oferecidos, mas sim cerca de US$ 30 bilhões ou até menos. Por alguns meses, Musk até tentou sair do acordo.

Novo começo

Walker, autor de “Pictures of a Gone City: Tech and the Dark Side of Prosperity in the San Francisco Bay Area”, teme pelo futuro. “Não há contrapeso para os novos magnatas dos negócios”, disse ele. “Sindicatos, organizações fraternais e meios de comunicação locais foram muito enfraquecidos. O público em geral está isolado dessas influências positivas e inundado de desinformação”.

Se a compra do Twitter por Musk significa o começo de algo, de outra forma também representa um fim. As outras plataformas de mídia social são mantidas de perto por seus fundadores por meio das estruturas de ações de suas empresas. Ninguém poderia comprar o Facebook sem o aval de Zuckerberg.

Agora, uma pessoa vai possuir o Twitter em sua totalidade

Richard Greenfield, analista da Light Shed Partners

“O que era único no Twitter era que ninguém o controlava”, disse Richard Greenfield, analista de mídia da Light Shed Partners. “E agora uma pessoa a possuirá em sua totalidade.”

Ele está relativamente esperançoso, no entanto, de que Musk irá melhorar o site, de alguma forma. Isso, por sua vez, terá suas próprias consequências.

“Se isso se transformar em um grande golaço, você verá outros bilionários fazendo a mesma coisa”, disse Greenfield. / TRADUÇÃO DE JEAN MENDES

CANDIDATO HONESTO NA ELEIÇÃO IMPORTA NA HORA DO VOTO

 

Honestidade na vida pública

Por
Cristina Graeml


Honestidade e respeito importam muito para mim e, imagino, para a maior parte dos brasileiros. Nesta reta final de campanha, a sujeira e as mentiras são tantas que achei por bem trazer alguns pontos para a reflexão do eleitor.

O que é realmente importante para você? O que você preza nas pessoas e faz questão de realçar na sua personalidade (aquilo de que você não abre mão)? Quais são os exemplos que você dá e em quais você se espelha? Honestidade importa para você? E respeito?

Respeito aos outros, ao que é dos outros, respeito às opiniões alheias, até por aquelas que são diferentes das suas, isso tudo importa? Você de fato defende a liberdade de expressão ou só quando os outros falam o que você gosta de ouvir? Qual é o seu norte? Aonde você quer chegar?

Diante dos absurdos que estamos vendo e vivendo, cancelamentos, banimentos, censura e ameaças, é preciso reflexão. É isso que proponho no vídeo publicado junto com este artigo: reflexão.

Vale também recordar brevemente como parte da população chegou ao ponto de normalizar a candidatura de alguém que saiu da cadeia, onde cumpria pena por corrupção e lavagem de dinheiro (desrespeito e desonestidade) para concorrer à presidência da República.

Este candidato e quem o colocou de volta à arena política agem ou agiram com honestidade e respeito?

Honestidade é também respeitar a Constituição

Nos últimos 4 anos falei inúmeras vezes aqui sobre ataques às liberdades, garantidas pela Constituição a todos os brasileiros, desde que não se escondam no anonimato e possam ser responsabilizados por eventuais crimes que cometam ao usufruir dessa liberdade.

Liberdade de imprensa ou de expressão, por exemplo. Pela Constituição de 1988, a lei maior brasileira, todos podem falar o que pensam, podendo ser acionados judicialmente e punidos por injúria, calúnia ou difamação. A imprensa pode publicar as notícias que quiser, da forma como achar melhor, assumindo seus atos.

Nos últimos anos, a maior parte dos jornais, sites de notícias e emissoras de rádio e TV escolheu caminhos bastante questionáveis, omitindo fatos, descontextualizando, adjetivando e desumanizando pessoas, a começar pelo presidente da República.

Muitas vezes distorceram fatos para atingir um governo contra o qual fazem oposição ferrenha desde o primeiro dia. De minha parte, venho criticando essa militância com a mesma intensidade com que alguns poucos leitores me criticam duramente na área de comentários.

É nosso direito à liberdade de expressão. Ao menos aqui, por enquanto, ainda não fui censurada pelo TSE a pedido do PT. Meu ponto é: mesmo não gostando da militância de redação, defendo a liberdade de imprensa. E quem pede censura a jornalistas defende? Esta é uma reflexão que merece ser feita antes do voto.

Respeito à democracia
Muitos jornais, portais de notícias e emissoras de rádio e TV passaram os últimos 4 anos divulgando que defesa da democracia é não criticar ministros do STF que extrapolam suas funções ou agem como tiranos. E que criticá-los é ataque à democracia.

Bajular um STF aparelhado pela esquerda, mesmo quando ministros agem de forma ativista, quase como se fossem um partido de opoisção ao governo; que perseguem apenas apoiadores do presidente da República, faz parte do exercício da liberdade de imprensa. Mas é democrático? Preserva ou destroi valores? Fortalece a democracia?

Não se pode aceitar que instituições democráticas como o STF sejam corroídas por dentro e que a pecha de antidemocráticos recaia justamente sobre os críticos desse ativismo judicial. Isso tudo já foi longe demais. Uma parte séria da imprensa está sob censura. Jornalistas transparentes, proibidos de emitir opinião.

Até quando vamos esquecer nossos valores, aquilo de que não abrimos mão, para passar pano para juiz ativista que faz malabarismo jurídico para tirar corrupto da cadeia e devolver a ele seus direitos políticos?

Até quando vamos suportar que uma pessoa nessa condição peça (e consiga) o silêncio de jornalistas e de veículos sérios de imprensa, com credibilidade construída ao longo de décadas e reconhecida por seus leitores, ouvintes, espectadores e assinantes, apenas por querer manter seu passado criminoso esquecido?

No vídeo, que você pode assistir clicando no play da imagem no topo da página, trago um breve histórico de uma descondenação para lá de questionável, conforme apontado pelos maiores juristas do país.

A ideia é propor uma reflexão que julgo importante todo eleitor fazer antes de ir às urnas. Afinal, honestidade e respeito importam. E muito!


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