quarta-feira, 26 de outubro de 2022

BOLSONARO ESTÁ ZEN ANTES DA ELEIÇÕES

 

Zen

Por
Paulo Polzonoff Jr. – Gazeta do Povo


Em meio às eleições mais sujas das últimas décadas, o presidente Jair Bolsonaro tem exibido uma notável calma.| Foto: Reprodução/ Twitter

Entro na festa e não hesito em emendar a pergunta assim que cumprimento as pessoas. Prazer, Paulo. Você não está achando o Bolsonaro muito calmo, não? Muito tranquilo. Muito sereno. Muito zen. Pego linguiça, pão d’alho, litrão. Prazer, Paulo. E essa tranquilidade toda do Bolsonaro, hein? Estranho, né? Dou mais algumas voltas pelo churrasco. Abro um sorriso que uns consideram patético e outros, psicopata. E novamente o cumprimento e a pergunta. Prazer, Paulo. Bolsonaro tá calmo demais nos últimos tempos, não acha?

A maioria das pessoas responde com um sorriso amarelo. Compreensível. Aquela não é a hora nem o lugar para esse tipo de conversa. E, no mais, já estou de saída. A dúvida, porém, permanece e se confunde com os primeiros sintomas da ressaca: este não era o capitão que não levava desaforo para casa? Não era o toscão do baixo clero incapaz de um cálculo político minimamente elaborado? Não era o fascista irascível? Não era o caudilho carioca que imporia sua vontade sobre os demais, rasgando a Constituição? Não era a superameaça à democracia?

E ainda mais numa hora como essa, em que até a pecha de pedófilo tentam pregar em Bolsonaro. Um momento em que as máscaras todas caíram, a Revolução está no ar e o Judiciário age flagrantemente em favor de Lula. Um cenário de censura, perseguição e instabilidade institucional que fomentam a instabilidade emocional – e não só do presidente e candidato à reeleição.

A mim, confesso, também me espanta a mudança de postura do Jair Bolsonaro. Como são diferentes o homem daquele remoto dia 1º de janeiro de 2019 e este de agora. Ou será que só vejo uma mudança drástica porque, em algum momento, também me deixei contaminar pela narrativa de que Bolsonaro representava mesmo uma ameaça? Seja como for, o homem de agora deixou de ser apenas tolerável e é até admirável. Mesmo que essa imagem de líder pacífico e democrático seja apenas parte do “esforço eleitoral”, está de parabéns o homem capaz de conter sua agressividade. De, apesar de todos os apelos, insistir no jogo “dentro das quatro linhas”. Todos sabemos como isso é difícil.

Mas vamos às possíveis explicações para a calma que parece tomar conta de um antes explosivo e impetuoso Jair Bolsonaro. E ainda mais às vésperas da eleição mais dura e suja das últimas décadas!

Possíveis explicações
Conversava eu com um amigo sobre essa possibilidade de os últimos quatro anos terem amadurecido alguém acostumado ao conflito. O amigo, porém, não acredita que cachorros velhos aprendam truques novos. Eu acredito. Não que o cachorro velho vá sair por aí andando sobre duas patas enquanto equilibra um ovo na ponta do focinho. Isto é, não acredito que Bolsonaro vá se transformar num lorde cheio de não-me-toques. Mas é possível, sim, que um cachorro velho aprenda a conter sua fome diante de um bife. Isto é, que Bolsonaro tenha aprendido que a mansidão é uma virtude tão importante quanto, sei lá, o senso de justiça.

Outra possibilidade é a fé – assunto quase inalcançável num mundo viciado em análises pretensamente objetivas e contaminadas pelo materialismo. Afinal, como explicar a fé (e ainda por cima a fé alheia) para quem desconhece essa dimensão da experiência humana? Pior: para quem a confunde com superstição? Se você é desses, portanto, sugiro que você contorne os dois parágrafos seguintes.

A fé tranquiliza na medida em que desperta em nós dois tipos de esperança. Primeiro, a esperança de que a Verdade prevaleça sobre a mentira. De que a Tradição se sobreponha à mentalidade revolucionária. De que a Lei Natural, em toda a sua inteligência divina, vença os arcos de experiência regulatória. O segundo tipo de esperança é o de que nossos piores pesadelos não se realizem. De que o Brasil não vire uma Venezuela. De que Deus tenha misericórdia dessa Nação – para usar uma frase feliz dita por um infeliz.

Obviamente não posso afirmar que a tranquilidade que vejo em Bolsonaro a poucos dias desta que é eleição mais suja desde 1989 tenha a ver com a fé. Com essa estranha convicção que nasce do apego à Verdade. Mas gosto de pensar que tem. Prefiro essa à explicação mundana (esta, sim, supersticiosa) de que Bolsonaro é capaz de racionalíssimos cálculos maquiavélicos ou tem uma bala de prata ou carta na manga.

Por fim (seja bem-vindo de volta ao texto, leitor que pulou os dois parágrafos anteriores), tem a explicação jocosa de um remédio misterioso que permite que Bolsonaro fique calmo e ao mesmo tempo tenha a disposição e a agilidade mental necessárias para uma campanha. Será que é homeopatia? Será que é tarja preta? E o mais importante: onde é que eu compro esse remédio para aguentar a tensão até domingo? Se bem que é melhor que o nome do remédio não venha a público. Senão é bem capaz de o TSE, em parceria com a Anvisa, proibi-lo.

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QUAL PRESIDENTE TERÁ MAIS APOIO COM O CONGRESSO DE DIREITA?

 

Relação entre poderes
Pense em quem terá mais apoio se for eleito

Por
Alexandre Garcia


As duas casas do Congresso terão mais parlamentares conservadores na próxima legislatura.| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Vocês já pensaram sobre as consequências da eleição do dia 2 de outubro e a relação entre o primeiro e o último domingo do mês? Vejam só: na Câmara dos Deputados, 73% dos parlamentares eleitos este ano são de direita. Em número de deputados, a direita e a centro-direita terão, a partir do ano que vem, 374 representantes entre os 513 parlamentares. Já a esquerda e a centro-esquerda terão 132. No Senado Federal, 67% dos parlamentares serão de direita ou centro-direita. Entre 81 senadores, 54 serão da direita e 27 da esquerda.

Traduzindo: a chance de aprovar propostas de cunho direitista na Câmara e no Senado é grande. No Senado, com 60% dos votos é possível até mudar a Constituição, decidir julgar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), atender pedidos do presidente. Isso tem a ver com a eleição do próximo dia 30. Para um dos candidatos, se eleito, vai ser fácil aprovar projetos no Congresso Nacional; para o outro, vai ser difícil. Isso é uma coisa que tem de ser considerada.

Empresas não precisam mais ceder vacinas ao SUS
O Senado aprovou uma medida provisória que retira das empresas que comprarem vacinas contra a Covid-19 a obrigatoriedade de ceder parte dos lotes para o Sistema Único de Saúde (SUS). Foi uma lei feita naqueles tempos de maluquice, de desespero, de muito preconceito, mentira no ar, propaganda, marketing político misturado com pandemia.


Trabalhadores que recusaram vacina terão de ser readmitidos nos EUA
Ainda na terça-feira, dia 25, em Nova York, a Suprema Corte daquele estado decidiu que funcionários municipais que se recusaram a tomar a vacina contra a Covid-19 terão de ser readmitidos e receber tudo o que a prefeitura lhes deve desde aquela demissão. Segundo a corte, a injeção não impede a transmissão do vírus, então foi desnecessária e inútil a punição aos funcionários. Está começando a aparecer tudo aquilo que foi dogma naquele período.

Autoconcessão de superpoderes no TSE
Qualquer estudante de Direito vai achar essa situação estranha. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez uma resolução atribuindo a si próprio mais poderes – o poder de polícia, inclusive. Foi algo criticado pelo New York Times e pelo Wall Street Journal, embora não tenha aparecido na maioria dos jornais do Brasil. O procurador-geral da República, Augusto Aras, apontou vários itens da Constituição que são desrespeitados por essa resolução e a questão foi levada ao Supremo Tribunal Federal. E lá os três ministros do STF que também são do TSE (Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes) votaram a favor deles mesmos. Ou seja, eles fizeram a resolução no TSE, depois foram para o Supremo e votaram a favor da resolução. Jovens estudantes de Direito, já viram isso?


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PREFERÊNCIA DE VOTO DOS PREFEITOS

 

De Belém a Porto Alegre
Lula ou Bolsonaro?
Por
Olavo Soares – Gazeta do Povo
Brasília


O prefeito de Maceió, JHC, migrou do PSB para o PL para apoiar Bolsonaro| Foto: Alan Santos/PR

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem mais apoio entre os prefeitos das maiores cidades do Brasil do que seu adversário no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No total, oito dos 20 gestores dos municípios mais populosos estão com Bolsonaro. Lula tem o voto de seis destes prefeitos.

O petista, no entanto, leva vantagem sobre o presidente se consideradas as populações das cidades administradas pelos prefeitos que apoiam publicamente um dos dois candidatos. Os municípios governados por prefeitos que anunciaram voto em Lula têm, somados, cerca de 16 milhões de habitantes. Já as cidades cujos gestores expressaram apoio a Bolsonaro reúnem aproximadamente 10 milhões de moradores.

Os prefeitos das maiores cidades que apoiam Bolsonaro são:

David Almeida (Avante), de Manaus;
Sebastião Melo (MDB), de Porto Alegre;
Guti (PSD), de Guarulhos (SP);
Capitão Nelson (PL), de São Gonçalo (RJ);
JHC (PL), de Maceió;
Wilson Miguel (MDB), de Duque de Caxias (RJ);
Adriane Lopes (Patriota), de Campo Grande;
Alvaro Dias (PSDB), de Natal.

Já Lula dispõe do apoio dos prefeitos:

Eduardo Paes (PSD), do Rio de Janeiro;
José Sarto (PDT), de Fortaleza;
Fuad Noman (PSD), de Belo Horizonte;
João Campos (PSB), de Recife;
Edmilson Rodrigues (Psol), de Belém;
Doutor Pessoa (Republicanos), de Teresina.
A Gazeta do Povo verificou manifestações públicas de apoio a Bolsonaro ou Lula por parte dos prefeitos dos 20 municípios mais populosos do Brasil, de acordo com as estimativas feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2020.

As declarações de voto foram emitidas pelos prefeitos por meio de publicações em redes sociais, entrevistas à imprensa ou em eventos públicos, como comícios de um dos candidatos à Presidência da República. No caso dos prefeitos que não emitiram expressamente opinião sobre a disputa eleitoral, a reportagem consultou as assessorias dos políticos.

Brasília é a terceira cidade mais populosa do Brasil. No entanto, por ser o Distrito Federal, a localidade não é considerada um município e não tem prefeito. A capital nacional é administrada por um governador. O atual, Ibaneis Rocha (MDB), foi reeleito no primeiro turno. Ele é apoiador de Bolsonaro.

São Paulo encabeça time dos indecisos
O prefeito da maior cidade do Brasil, São Paulo, não anunciou publicamente apoio a Lula ou Bolsonaro. Ricardo Nunes (MDB), que atuou como cabo eleitoral de Simone Tebet (MDB) no primeiro turno, não tem respondido à pergunta sobre em quem votará no próximo domingo (30). “O MDB nacional liberou seus filiados. Ainda não há essa decisão sobre a questão nacional. Estou dialogando com os deputados. Irei me posicionar, mas vou seguir o trâmite. Pode ser hoje ou daqui alguns dias”, disse à imprensa no último dia 14.

Atos e declarações públicas de Nunes, no entanto, indicam que Bolsonaro deve ser seu escolhido. O prefeito anunciou voto em Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), o candidato de Bolsonaro, no segundo turno da disputa ao governo de São Paulo. E também declarou que não apoia Lula “de jeito nenhum”.

Outros prefeitos também estão evitando uma declaração de voto na disputa presidencial. É o caso de Bruno Reis (União Brasil), de Salvador; Rafael Greca (PSD), de Curitiba; Rogério Cruz (Republicanos), de Goiânia; e Eduardo Braide (sem partido), de São Luís.

No caso do prefeito de Salvador, um elemento que estimula a ausência de posicionamento é a eleição estadual. Reis é aliado de ACM Neto (União Brasil), que está no segundo turno contra Jerônimo Rodrigues (PT). Neto declarou que se manterá neutro em relação à disputa entre Lula e Bolsonaro. O candidato, que foi prefeito de Salvador, é adversário histórico do PT. Mas leva em conta o fato de que Lula teve, na Bahia, sua terceira maior votação proporcional em todo o Brasil.

A assessoria do prefeito de Campinas (SP), Dario Saadi (Republicanos), não retornou o contato da reportagem.


Zema e Garcia lideram marcha pró-Bolsonaro de prefeitos
A importância de prefeitos na corrida presidencial foi acentuada após atos recentes promovidos pelos governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB).

Zema, que neste segundo turno atua como um dos principais cabos eleitorais de Bolsonaro, tem dialogado frequentemente com prefeitos mineiros para convencê-los a apoiar o presidente da República. O governador usa como um de seus argumentos a gestão de seu antecessor, Fernando Pimentel (PT). Segundo Zema, a administração do petista foi marcada por crises econômicas que afetaram o trabalho dos prefeitos.

Já Garcia, que também passou a defender Bolsonaro no segundo turno, reuniu prefeitos, na última quinta-feira (20), em um jantar com o presidente no Palácio dos Bandeirantes, a sede do governo paulista. O ato reuniu gestores de cidades de diferentes portes.

No primeiro turno das eleições presidenciais, Bolsonaro foi o mais votado em 11 dos 20 municípios mais populosos:

Rio de Janeiro
Belo Horizonte
Manaus
Curitiba
Goiânia
Guarulhos
Campinas
São Gonçalo
Maceió
Duque de Caxias
Campo Grande
Já Lula venceu nas outras nove:

São Paulo
Salvador
Fortaleza
Recife
Belém
Porto Alegre
São Luís
Natal
Teresina

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NOVAS TECNOLOGIAS E MUDANÇAS NA SOCIEDADE

 

Desafios
Novas tecnologias revolucionaram os canais de mídia e exigiram um novo posicionamento dos profissionais da área
Por
Danielle Blaskievicz – Gazeta do Povo


Hoje as marcas chegam ao consumidor por diversos canais e com mensagens específicas em cada um.| Foto: Pixabay

Acostumados a encontrar todas as referências que precisam na internet, os integrantes das novas gerações – também conhecidos por millenials ou geração Y, geração Z, alfa e afins, de acordo com a data de nascimento – podem ficar chocados ao se deparar com a antiga lista telefônica e constatar a forma com que “os antigos” pesquisavam os contatos de outras pessoas até meados da década de 1990. Se duvidar, é possível que até mesmo uma boa parcela daqueles que chegaram a encarar as enciclopédias, jornais impressos e telegramas tenham dificuldades de recordar como era a vida e a busca por informações antes da internet, Google, recursos de Inteligência Artificial e similares.

As novas tecnologias promoveram mudanças profundas na sociedade mundial e, principalmente, na forma de comunicação entre as pessoas. O impacto no meio empresarial foi ainda maior. A transformação digital impulsionou a convergência das mídias, dando início à comunicação digital.

Google substituiu a antiga lista telefônica na hora de buscar produtos e serviços. | Pixabay
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Hoje, com as redes sociais, cada empresa, instituição, serviço ou cidadão pode ter e ser seu próprio canal de comunicação. Tanto que no levantamento Empregos em alta em 2022 do LinkedIn, das 25 carreiras em destaque, estão funções como “gestor de tráfego”, “pesquisador em experiência do usuário”; “analista de design”; “consultor de design de produto” e “designer de conteúdo”, áreas que exigem competências em marketing digital, publicidade, design, gestão de tráfego, Google Ads, experiência do usuário (UX), design thinking e outras habilidades convergentes ou ligadas à tecnologia e à comunicação.

Prova disso é que uma rápida busca na própria plataforma de vagas do LinkedIn – principal rede social para realizar network e fazer a conexão de empresas e profissionais –, em agosto de 2022, com o termo “marketing digital”, aparecem cerca de 3,5 vagas disponíveis no Brasil apenas com essa descrição. Se quiser explorar outros termos do segmento, como “copywriting”, por exemplo, são outras 1,8 mil vagas.

Assim como o Google substituiu a lista telefônica na hora de localizar um produto ou serviço, a forma dos anúncios chegarem até seu público-alvo também mudou. Não basta mais investir em alguns centímetros de página de revista e achar que será suficiente para atrair clientes novos por ali.

O jornalista e consultor da UNESCO Clóvis de Barros Filho é um dos professores do curso de especialização digital em Comunicação Digital, Branding e Storytelling da PUCPR. | | CHICO MAX
O objetivo hoje é conquistar leads e transformá-los em clientes potenciais. Ou seja, segundo a linguagem do marketing digital, é criar uma estratégia para gerar oportunidades de negócios – o que se dá a partir de uma sólida base de dados, que, inclusive, deve estar adequada à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Em resumo: na comunicação digital, existe todo um planejamento, uma estratégia e uma motivação para uma empresa ou produto estar em um tipo de rede social e não estar em outra. Ou estar em ambas, porém com conteúdos distintos para cada uma, com linguagens apropriadas.

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Na prática, a comunicação digital exige muito mais do que a mera experimentação. Exige técnica, conhecimento, estratégia e muito planejamento.

A pesquisa Global Marketing Trends 2022”, realizada pela Deloitte, reuniu dados e insights que apontam a evolução da visão dos consumidores sobre as marcas e como as empresas estão repensando suas abordagens para chegar até o consumidor, no Brasil e no mundo. As conclusões do estudo que indicam as tendências para este ano mostram, entre outras coisas, que 75% das empresas brasileiras pretendem investir mais na experiência em conjunto do físico com o digital.

Pesquisa mostra que os investimentos em comunicação devem ser divididos entre os canais físicos e digitais. | Pixabay
A expectativa dos consumidores com relação às marcas já era grande, mas aumentaram ainda mais com os novos hábitos adquiridos durante a pandemia da Covid-19 e com o digital cada vez mais presente no cotidiano. Nas empresas, isso refletiu em investir mais para melhorar a produtividade e eficiência (39%), o engajamento com os clientes (33%) e acelerar a mudança para plataformas digitais/tecnológicas (29%).

Para as empresas, a comunicação digital se tornou uma poderosa ferramenta para alavancar os negócios e consolidar as marcas no mercado. De acordo com a empresa de pesquisa de mercado eMarketer, somente na América Latina os investimentos em mídia digital cresceram em US$ 9,33 bilhões.

Outro dado relevante da eMarketer é que, pela primeira vez, os investimentos em publicidade no Brasil devem superar a marca dos US$ 15 bilhões, dos quais mais da metade (59%) serão direcionados às campanhas digitais. Além disso, de cada US$ 5 dólares investidos em publicidade na América Latina, US$ 3 devem ser destinados às mídias digitais.

E diante desses valores e estatísticas, é fundamental escolher quem está mais preparado para gerenciar os investimentos e o plano de ação da comunicação digital de um negócio, uma vez que cada centavo aplicado corretamente pode se transformar em novos negócios. Já o dinheiro mal aplicado, é prejuízo na certa.


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INOVAÇÃO E O FUTURO

Gil Giardelli é um Professor Global, Escritor, Roboticista e AÍ Eticista

No livro “Pensando o Impensável”, o tecno-otimista, especialista em inovação e cultura digital, aponta a razão de ser da tecnologia na construção de um mundo mais justo e igualitário

Passou o tempo em que a economia dependia unicamente da produção e comercialização de objetos, commodities e infraestrutura. Hoje, vive-se o limiar de uma economia circular, digital, de baixa emissão de carbono e pós-industrial. Um período em que a educação de alto impacto e o poder intelectual são tão importantes quanto os portos já foram um dia. Em breve, para calcular o PIB, o acúmulo de capital será somado à base estabelecida de intelectos e à difusão da inteligência artificial de determinado país.

As transformações na cultura mundial impulsionadas pela tecnologia são analisadas por Gil Giardelli em Pensando o Impensável, publicado pela Citadel Editora. Com experiência de quase vinte anos em inovação radical e cultura digital, o professor global, escritor e roboticista aborda não apenas as tendências futuristas – para daqui a dez, vinte ou cinquenta anos -, mas evidencia as inovações já em curso, que muitos ainda não se deram conta.

Segundo ele, expressões antes sussurradas pelos corredores das empresas são agora conversadas em alto e bom som: machine learning, inovação disruptiva, era cognitiva, era dos makers, hackathon, cocriação, computação quântica e várias outras tendências exponenciais. Estas novas palavras trazem consigo conceitos inéditos como manufatura molecular, humanoides, bitcoin, crowded orbits e uma série de outros ainda sem tradução para o português, que potencializam as novas formas de ver e agir na sociedade.

Os mecanismos de holograma, realidade estendida, telepresença, realidade aumentada e até realidade virtual promovem um novo tipo de trabalho, o fisital, em que a presença física e a virtual não têm mais separação. Muitos puderam experimentar um pouco disso durante a pandemia da covid-19, mas foi só o comecinho do que vem por aí. Mudanças de vínculo de trabalho, Gig Economy e Revolução P2P são sinais dessa nova maneira de operar.

Pensando o Impensável, p. 20

Giardelli inclusive aprofunda, em um dos dez capítulos, a pandemia como acelerador de tendências. Cita, entre outros, o exemplo de uma tecnologia desenvolvida na China para detectar a distância aceitável entre as pessoas em ambientes de trabalho. Pioneiro na promoção de cursos sobre inovação no Brasil, o autor também situa a realidade do país, que carece de políticas para potencializar o potencial criativo da população.

Ao refletir sobre os avanços tecnológicos, Pensando o Impensável lança um olhar importante sobre o modelo de sociedade e enaltece o aspecto humano dessa revolução. Tecno-otimista autodeclarado, Gil Giardelli resgata a razão de ser da tecnologia: ampliar as capacidades humanas para minimizar as desigualdades e, a partir das inovações, criar condições para a construção de um mundo mais igualitário.

Sobre o autor: Gil Giardelli é um Professor Global, Escritor, Roboticista e AÍ Eticista. Apresenta o programa “O Imponderável” todo sábado às 23h30 na Record News. Estudioso da inovação radical e da cultura digital com mais de 22 anos de experiência, é um difusor de conceitos e atividades ligados à sociedade em rede, colaboração humana, economia criativa, inovação, AI Economy, Liderança e criatividade do século XXI, transformação digital, Quarta revolução Industrial, Sociedade 5.0, H2H ESG Data, Empreendedorismo, Web 3.0, Metaverso, 5G/6G NFT e Blockchain entre outras qualificações. Por onde passa, compartilha estudos de alto impacto e ideias inovadoras para inspirar os Três Ss de estudos do futuro (Science, Society and Spirituality) através de suas palestras, aulas e conteúdo compartilhado nas mídias sociais. Na ESPM criou cursos pioneiros no Brasil como; – “Sociedade 5.0, AI Economy e os Tempos Pos-Normais” – Futuro Inteligente, Além da Inovação – China – Data driven Revolution. Criou o MBA da Gestão da Mudança e a Transformação Digital para o CNI (Conselho Nacional da Indústria) para colaborar com a Indústria na sua transformação no século XXI. Faz a curadoria e o projeto educacional para levar executivos para imersão em universidades de Higher Education ao redor do mundo, como Stanford University, Imperial College London e MIT. Hoje, colabora com o Fundação Dom Cabral, PUC/RS, Einstein Ensino e nos últimos anos lecionou nos MBAs da ESPM, FIA-LABFIN/PROVAR e da INEPAD-USP e como professor convidado em diversas universidades internacionais. Durante cinco anos foi Colunista na BandNewsFM. Hoje é membro do WFSF (Federação Mundial de Estudos do Futuro) em Paris e da World Future Society em Chicago.

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terça-feira, 25 de outubro de 2022

UCRÂNIA DEVE ADMINISTRAR BEM AS DOAÇÕES NA RECONSTRUÇÃO E EVITAR A CORRUPÇÃO

 

Nik Martin – DW

Em momento de escalada do conflito, duas cúpulas em Berlim visam estimular a reconstrução da Ucrânia após a guerra. Alemanha propôs um “Plano Marshall” para Kiev, mas não está claro como essa conta será paga.

Rússia intensificou campanha de destruição com drones em Kiev após retomada de territórios por tropas ucranianas© NurPhoto/IMAGO

Exatamente oito meses depois de os primeiros tanques russos invadirem a Ucrânia, as forças de Moscou intensificam os ataques à infraestrutura de energia do país vizinho.

Granadas e drones russos também alvejaram cidades ucranianas pela primeira vez em meses, incluindo a capital, Kiev, em retaliação a recentes retomadas de território pela Ucrânia.

Num momento de escalada do conflito, a Alemanha tem marcadas nesta última semana de outubro duas cúpulas em Berlim, com o objetivo de ajudar a Ucrânia a reconstruir rapidamente infraestruturas críticas e de garantir a recuperação do país após a guerra.

O primeiro evento, nesta segunda-feira (24/10), é um fórum econômico teuto-ucraniano; o segundo, programado para a terça-feira, é a Conferência para a Recuperação da Ucrânia, organizada pela Comissão Europeia e pelo governo alemão no âmbito de seu papel como ocupante da presidência rotativa do G7, o grupo dos sete países mais industrializados do mundo.

Berlim insistiu que tratar-se de uma reunião de especialistas, não de uma conferência de doadores. Representantes do G7 e do G20 são esperados, ao lado de organizações internacionais e líderes da sociedade civil e da economia mundial.

Conta da guerra aumenta a cada dia

Enquanto isso, o colossal custo de apoiar a Ucrânia contra as forças militares russas se multiplica a cada dia. Pelo menos um terço dos empréstimos e financiamentos prometidos pelo resto do mundo estão sendo destinados a conter um déficit mensal de 4 bilhões de euros (cerca de R$ 21 bilhões) no orçamento do governo da Ucrânia.

A União Europeia, juntamente com os Estados Unidos e outros países, incluindo o Reino Unido e o Canadá, já comprometeram 93 bilhões de euros em armamentos, empréstimos e ajuda humanitária ao governo de Kiev entre fevereiro e o início de outubro, de acordo com um levantamento feito pelo Instituto de Economia Mundial (IfW) sediado em Kiel, no norte da Alemanha.

Com uma contração estimada de 30% a 35% no Produto Interno Bruto (PIB) apenas em 2022, a Ucrânia já está lutando para pagar pela guerra – sem falar do pagamento de dívidas ou da reconstrução do país.

Um novo plano Marshall?

Com a piora das finanças de Kiev, o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propuseram um plano Marshall para a Ucrânia.O nome é uma alusão ao programa multibilionário criado por Washington após a Segunda Guerra Mundial para ajudar a reconstruir a Europa.

Em artigo conjunto publicado pelo diário Frankfurter Allgemeine Zeitung nesta segunda-feira, os dois alemães afirmaram que um “esforço geracional” para reconstruir a Ucrânia precisa começar imediatamente.

“Precisamos começar já a reconstruir edifícios residenciais, escolas, estradas e pontes destruídos, a infraestrutura e o fornecimento de energia – tudo isso para que a Ucrânia possa voltar a se pôr de pé rapidamente. A forma da reconstrução vai determinar que país a Ucrânia será no futuro. Um Estado constitucional com instituições fortes? Uma economia ágil e moderna? Uma democracia vibrante que pertence à Europa?”, indagaram os dois líderes europeus.

Em podcast de vídeo no último sábado, Scholz disse que a comunidade internacional precisaria assumir um enorme compromisso para a reconstrução da Ucrânia, a fim de “fazê-la funcionar bem”, e que os países precisariam prometer ajuda financeira “por muitos e muitos anos” ou até por “décadas”.

Danos russos estimados em US$ 750 bilhões

Também ao FAZ, o primeiro-ministro ucraniano, Denys Schmyhal, comentou no domingo que os danos causados pela invasão russa já atingiram “mais de 750 bilhões de dólares“.

Em agosto, o Banco Mundial, a Comissão Europeia e o governo ucraniano calcularam em mais de 252 bilhões de dólares as perdas acumuladas no país até 1º de junho, com custo estimado de reconstrução no patamar de 348,5 milhões de dólares.

Mas isso foi antes de a Rússia promover uma escalada do conflito ao alvejar usinas energéticas e cidades ucranianas. Em editorial publicado no jornal americano The Washington Post no fim de semana, a estimativa é que a conta da guerra poderia atingir até 1 trilhão de dólares.

Schmyhal pediu a liberação de 300 bilhões a 500 bilhões de dólares em bens russos congelados por sanções de países ocidentais contra Moscou em retaliação ao início da guerra, argumentando que o dinheiro poderia ser usado para a reconstrução da Ucrânia. “Deveríamos desenvolver um mecanismo para apreender bens russos”, instou.

Problemas financeiros dos doadores

Os próprios países doadores estão considerando a perspectiva de enormes comprometimentos financeiros com Kiev, enquanto muitos lidam com os próprios altos níveis de dívidas, aumento da inflação e desaceleração do crescimento econômico.

Ao mesmo tempo, eles deverão pedir garantias robustas a Kiev de que o dinheiro será usado para os objetivos determinados. Afinal, a Transparência Internacional listou a Ucrânia como o terceiro país mais corrupto da Europa, atrás da Rússia e do Azerbaijão.

O editorial do Washington Post detalhou como centenas de milhões de dólares em ajuda internacional foram desviados por oligarcas ucranianos nos últimos anos, acusando o governo de conivência ao permitir-lhes usarem empresas estatais como “caixas automáticos”.

UE precisa combater déficit de doações

As ressalvas quanto à corrupção podem explicar em parte a hesitação da UE – comparada aos EUA – em se comprometer e distribuir financiamentos para o governo em Kiev, até agora, segundo informações divulgadas pela ferramenta de rastreamento de apoio à Ucrânia elaborada pelo IfW de Kiel.

“Os EUA estão alocando quase o dobro da soma total de todos os países e instituições da UE”, relata Christoph Trebesch, líder do grupo que compila as informações para o levantamento.

“É uma contribuição parca por parte dos países maiores da UE, especialmente porque muitas de suas verbas estão chegando à Ucrânia com grande atraso. O baixo volume de novas ajudas em meados do ano parece estar continuando agora sistematicamente.”

O eurodeputado belga Guy Verhofstadt criticou no Twitter a reação da UE , dizendo que “a Europa demora a se comprometer, e mais ainda para liberar a ajuda”, tachando as políticas do bloco de “amadorismo político e loucura geopolítica”.

Provavelmente os líderes europeus estarão dispostos a aprender com os erros anteriores nos esforços de reconstrução pós-guerra, incluindo os do Afeganistão, Iraque e Bósnia. E deverão insistir que a Ucrânia mostre planos concretos de reforma do Estado de direito e do Judiciário, necessárias para acabar com a corrupção – antes de os doadores concederem bilhões de euros para a reconstrução do país.

Autor: Nik Martin

DESAFIOS IMPORTANTES DA ECONOMIA PARA O PRESIDENTE A SER ELEITO

 

2º turno

Por
Vandré Kramer


Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro: eleito no dia 30 terá uma oportunidade e dois desafios pela frente na economia.| Foto: Sebastião Moreira/EFE

Uma oportunidades e dois grandes desafios na área econômica aguardam o presidente da República que será escolhido no dia 30. De um lado, ele poderá se beneficiar de um corte na taxa básica de juros, provavelmente a partir do segundo semestre de 2023 – mas talvez até antes, dependendo de como o cenário econômico evoluir.

De outro, terá de enfrentar, no Brasil, uma forte pressão na área fiscal, causada por gastos assumidos pelos presidenciáveis, que terá de ser administrada com cuidado para não desembocar em forte alta do déficit e da dívida pública.

Outro desafio vem do exterior: a perspectiva é de uma demanda global mais fragilizada, afetada pelo processo de alta nos juros e pela chance de recessão em algumas das principais economias mundiais.

Oportunidade: a possível queda na taxa básica de juros
A economista-chefe do banco Inter, Rafaela Vitória, destaca em relatório que 2022 deve fechar com boas surpresas, como o crescimento maior do que o esperado do PIB brasileiro, próximo de 3%, investimentos em alta e um mercado de trabalho mais robusto, com significativa redução do desemprego – que para ela pode fechar o ano em torno de 8,5%, ante os 8,9% registrados no trimestre encerrado em agosto.

“A melhora na atividade, liderada pelo setor de serviços, trouxe um importante progresso do mercado de trabalho. Além do ciclo de commodities favorável dos últimos dois anos, que impulsiona investimentos e melhora a renda, reformas microeconômicas e o crescimento do uso da tecnologia deram mais dinamismo a diversas atividades, permitindo volume recorde de geração de empregos e consequente crescimento da massa salarial, que tende a manter o consumo em alta em 2023”, diz ela.

Esse panorama pode fazer com que o corte na taxa Selic seja iniciado ainda no primeiro semestre de 2023, considerando que não haja uma expansão significativa dos gastos públicos e perda da ancoragem de expectativas de inflação.

Se confirmado, o corte nos juros pode começar a remover um dos principais obstáculos a um crescimento mais forte, na visão do próprio ministro da Economia, Paulo Guedes. Em setembro, ele comentou que a Selic é um “freio de mão puxado”, mas que a queda da inflação abrirá espaço para o Banco Central reduzir os juros, e com isso “o vento monetário vai ser a favor”.


Desafio: a desaceleração da economia global
A mais recente sinalização do desaquecimento da economia global vem do Fundo Monetário Internacional (FMI). Depois de um crescimento de 6% em 2021, recuperando as perdas da pandemia, as projeções para o PIB global indicam para uma expansão de 3,2% neste ano e de 2,7% no ano que vem.

O maior “esfriamento” deve acontecer nas principais economias globais. As previsões para os Estados Unidos indicam para um crescimento de 1,6% neste ano e de apenas 1% em 2023.

Um sinal negativo para a maior economia global veio com a divulgação da inflação local, que ficou acima do esperado em setembro. O mercado esperava 0,2% e a taxa foi de 0,4%, segundo o US Bureau of Labour Statistics. Essa alta reforça a expectativa de que o Fed eleve a taxa de juros em mais 0,75 ponto percentual na próxima reunião, no início de novembro.

A desaceleração deverá ser ainda mais forte na área do euro, que pode passar de um crescimento de 3,1% em 2022 para somente 0,5% em 2023. Economias como a italiana e a alemã podem até encolher no ano que vem, de acordo com as perspectivas do FMI.

Nesse contexto, Rafaela Vitória avalia que, após dois anos com ventos favoráveis para a economia brasileira, que acabaram impulsionando as exportações e estimulando os preços das commodities, 2023 deve trazer uma desaceleração.

Ela aponta que esse “esfriamento” global, com política monetária mais restritiva, deve frear a produção industrial e conter o a disposição de investidores estrangeiros por novos projetos. “Além disso, nos mercados de capitais, teremos maior aversão a risco e custo de dívida mais alto, o que pode ser um freio para uma futura expansão mais robusta”, diz.

Ao mesmo tempo, porém, o Brasil tem boas cartas na manga: pode seguir em vantagem relativa na comparação com outros mercados, sendo exportador líquido de commodities, e estando distante geograficamente de conflitos como a guerra na Ucrânia.

Desafio: reconstruir a credibilidade fiscal em meio à forte pressão por gastos
Um dos grandes desafios do próximo presidente, segundo analistas, é o de reconstruir a credibilidade fiscal do país. A pandemia da Covid-19 exigiu a tomada de medidas excepcionais que afetaram as contas públicas. A situação se reverteu neste ano, com a melhora da atividade econômica, que favoreceu o crescimento da arrecadação.

Mas a economista-chefe do Inter lembra que a discussão sobre aumento de despesas ao longo do debate eleitoral trouxe dúvidas com relação a potenciais mudanças na política fiscal.

“Apesar de um legado também positivo nessa área – o Brasil deve terminar com um superávit primário de cerca de 1% –, ainda há muita incerteza sobre o orçamento de 2023, com a proposta a ser aprovada na Câmara e demandas por despesas que vão além do teto. A dívida pública teve queda importante no ano – deve terminar próxima de 76,5% do PIB –, mas o patamar ainda é elevado e o custo dos juros teve forte alta em 2022”, cita ela, em relatório.

Segundo ela, administrar todas as demandas e renovar o arcabouço fiscal, trazendo de volta a previsibilidade e a credibilidade está entre os principais desafios da equipe econômica do próximo governo.

“Regras críveis e rígidas para as despesas serão cruciais para ancorar as expectativas nos próximos anos”, complementam analistas da XP Investimentos.

Eles destacam que um aumento de gastos é esperado a partir do próximo ano, com a necessidade de acomodar até R$ 165 bilhões em despesas adicionais, como a extensão do Auxílio Brasil em valores mais elevados e reajustes a servidores públicos. Isto demandará uma revisão no teto de gastos em montante ao redor de R$ 140 bilhões.

“Outras iniciativas, como a correção na tabela do Imposto de Renda, a ampliação dos gastos com o piso nacional de enfermagem e a compensação das perdas do ICMS dos estados também requerem atenção”, diz o relatório.

Os analistas da corretora destacam que o equilíbrio das contas públicas vai requerer uma regra de despesa rígida. Segundo eles, um crescimento superior a 0,9% acima da inflação já gera um cenário em que a dívida pública não se estabiliza até o fim da década. E é difícil promover aumentos da carga tributária para financiar mais gastos, devido aos efeitos negativos sobre o crescimento econômico.

O Itaú considera que a sustentabilidade fiscal é a principal dificuldade a ser encarada pela equipe econômica. “Não se trata de uma preocupação com os números fiscais de 2022, e sim com a trajetória que parece estar contratada para o futuro”, destaca o banco em relatório publicado no início do mês.

Segundo os economistas da instituição financeira, o próximo governo terá de decidir sobre a continuidade dos auxílios e cortes de impostos recém-implementados, além do arcabouço fiscal que será válido à frente, em uma economia emergente com dívida pública alta e juros elevados.

“Estruturalmente, a combinação de endividamento elevado em uma economia emergente com juros altos e dúvida sobre o marco institucional que baliza as contas públicas, em cenário de aumento de gastos sociais, implica riscos significativos para a trajetória fiscal.”


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ESSA ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE TEM UMA PAUTA MORAL MUITO GRANDE

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo


O que acontece no ambiente familiar pode ser determinante para os rumos da sociedade sob diversos pontos de vista.| Foto: Shutterstock

Há temas mais ou menos dignos em época eleitoral? Em um país com tantos desafios socioeconômicos como o Brasil, o debate entre os candidatos aos principais postos do país precisa ser centrado única e exclusivamente na economia e nas políticas de assistência social? Qual é o papel dos demais temas, especialmente aqueles que se convencionou chamar de “pauta moral” ou de “agenda de costumes”? Seriam preocupações supérfluas, de países que já não têm outros problemas a resolver, ou meios de desviar a discussão daqueles temas que “realmente importariam”?

A pauta moral, infelizmente, tem sido vilipendiada na arena pública – às vezes porque parte dos formadores de opinião tem sua própria opinião a respeito desses temas e vê com desgosto que ela não coincide com os desejos da maioria da população, às vezes porque ela acaba tratada com algum sensacionalismo por um ou mais lados envolvidos na disputa eleitoral. No entanto, por mais que desafios como a miséria, a fome ou o desemprego exijam resposta urgente dos governantes em termos de políticas públicas, seja na forma de programas sociais, seja na construção de marcos regulatórios que facilitem a geração de emprego e renda, não faz sentido afirmar que um brasileiro de estômago vazio não pode se preocupar com o que seus filhos aprendem na escola ou sobre quais comportamentos a sociedade deveria aceitar como certos ou errados, como se tais pessoas não tivessem direito a ter seus sistemas de valores – e a votar de acordo com eles.

Os temas morais, no fim das contas, são um indicador importantíssimo a respeito do tipo de país que desejamos

Como negar, por exemplo, que o fortalecimento da família é uma meta que todo governo sinceramente preocupado com sua população deveria buscar? A evidência científica que associa a desagregação familiar a um desempenho escolar mais pobre, à maior dificuldade de ascensão social e a comportamentos de risco, como o uso de drogas, é suficientemente robusta para justificar a implantação de políticas públicas que estimulem a coesão daquela que é a célula básica da sociedade. Até por isso, não é descabido trazer para o debate público e eleitoral os esforços tanto para fortalecer quanto para fragilizar e relativizar a família, inclusive com a própria redefinição do seu conceito, para que o eleitor tome ciência do que é proposto por cada força política que pretende chegar ou se manter no poder e possa endossar ou rechaçar tal ideário.

O mesmo vale para assuntos como o acesso ao aborto, as políticas sobre a posse e o uso de drogas, a legislação penal ou o currículo escolar no que diz respeito a temas morais. Independentemente de perfil socioeconômico, o brasileiro percebe a degradação moral a que o país vem sendo submetido ao longo das últimas décadas e sabe que o poder público – e isso inclui todos os três poderes – pode acelerar ou frear este processo. Considerar que tais temas merecem destaque em uma campanha eleitoral nada tem de extravagância ou de preciosismo em uma nação que também tem outros problemas a resolver; trata-se de perceber que há valores morais que são importantes para o cidadão, que por sua vez gostaria de ver suas concepções refletidas na maneira como o país é governado.


Os temas morais, no fim das contas, são um indicador importantíssimo a respeito do tipo de país que desejamos: um país que cuida dos seus membros mais vulneráveis – não apenas os mais pobres, miseráveis e famintos, mas também os inocentes e indefesos – ou que os despreza, deixando-os à própria sorte? Um país que busca unir seus cidadãos, ou que os separa de acordo com categorias as mais diversas para depois colocá-las umas contra as outras? Um país onde comportamentos que degradam o ser humano e reduzem sua capacidade de autonomia são coibidos ou encorajados? Um país onde o bem é recompensado e o mal é coibido, ou onde os violentos e corruptos são acobertados e protegidos? Não querer que tais perguntas sejam feitas no exato momento em que o Brasil elege seus governantes, ou negar que elas sejam importantes, demonstra um paternalismo que reduz tudo ao palpável ou ao econômico, e ignora que os valores de um povo importam.


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MAIORIA DO STF APROVA AS ARBITRARIEDADES DO TSE

 

“Remédio amargo”
Fachin vota a favor da resolução do TSE sobre fake news em julgamento no STF
Por
Gazeta do Povo


Os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, do TSE| Foto: Abdias Pinheiro/SECOM/TSE

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou o julgamento no plenário virtual sobre a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que ampliou o poder de polícia do presidente da Corte Eleitoral, Alexandre de Moraes, para combater a disseminação das chamadas “fake news” no segundo turno das eleições 2022. A análise da Ação Direta de Inconstitucionalidade 7162 começou à zero hora desta terça-feira (25) e deve durar 24 horas.

O primeiro voto no julgamento foi o de Edson Fachin, relator da medida. Ele já tinha negado o pedido de apresentado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para suspender trechos da resolução, no sábado (22), em caráter liminar, e voltou a se manifestar a favor da norma do TSE.

A resolução do TSE permite que Moraes remover da internet, por iniciativa própria, postagens ou notícias com fatos julgados anteriormente, pela maioria dos ministros, como “sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados”, mesmo sem pedido de candidatos ou do Ministério Público; suspender contas, perfis ou canais com “produção sistemática de desinformação”; e até bloquear acesso do público a plataformas digitais, em caso de descumprimento “reiterado” de suas ordens pelas empresas.

Em seu voto, Fachin considerou que o TSE não ultrapassou a sua competência normativa, que o combate às fake news nas eleições admite “um arco de experimentação regulatória”, e ainda que é preciso “prestigiar a autoridade eleitoral no exercício de sua atribuição normativa”.

“A poucos dias do segundo turno das Eleições Gerais de 2022, importa que se adote postura deferente à competência do TSE, admitindo, inclusive, um arco de experimentação regulatória no ponto do enfrentamento ao complexo fenômeno da desinformação e dos seus impactos eleitorais. Assim, parece-me, nesta primeira apreciação, que deve-se prestigiar a autoridade eleitoral no exercício de sua atribuição normativa de extração constitucional”, afirmou Fachin.

O relator ressaltou que a norma do TSE trata de conteúdos falsos na internet e mídias virtuais (redes sociais e plataformas de troca de mensagens), e que não tem a pretensão de reger a mídia tradicional e outros veículos de comunicação.

Segundo ele, o tempo de reação para retirar as notícias falsas do ar tem sido curto e o potencial estrago que elas podem causar ao processo eleitoral é incomensurável. Diante disso, o ministro defendeu o “remédio amargo” para preservar a normalidade das eleições.

“Não há Estado de Direito nem sociedade livre numa democracia representativa que não preserve, mesmo com remédios amargos e limítrofes, a própria normalidade das eleições […] A liberdade de expressão não pode ser a expressão do fim da liberdade. Não se trata de proteger interesses de um estado, organização ou indivíduos, e sim de resguardar o pacto fundante da sociedade brasileira: a democracia por meio de eleições livres, verdadeiramente livres”, disse Fachin.

O ministro Luís Roberto acompanhou o relator e votou a favor da medida da Corte Eleitoral. Até o momento, o placar do julgamento no STF é 2 a 0 a favor da resolução do TSE.

Recurso de Aras
Matéria da Gazeta do Povo explicou os motivos de Aras para se opor à resolução do TSE. Apesar de reconhecer a necessidade do combate às fake news, o PGR considerou problemática a redação que proíbe e permite a remoção de conteúdo com “fatos sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados”. De acordo com ele, a medida permite restringir a liberdade de expressão de um eleitor que não necessariamente queira enganar, mas apenas criticar determinado candidato com base em fatos reais.

Ao dar a Moraes o poder de suspender perfis e canais, impedindo que seus responsáveis publiquem qualquer conteúdo durante um tempo indeterminado, abre-se a possibilidade de uma efetiva censura prévia, ou seja, a proibição de que a pessoa seja calada no ambiente digital sem que sequer conheça o teor do que falaria na internet.

Além disso, Aras argumentou que quando houver a intenção de divulgar desinformação, a Justiça precisa dar à pessoa acusada o direito de defesa antes de remover o conteúdo da internet.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/fachin-vota-a-favor-da-resolucao-do-tse-sobre-fake-news-em-julgamento-no-stf/
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IMPRENSA INTERNACIONAL DESTACA O ARBÍTRIO DO TSE

 

Censura

Por
Alexandre Garcia


O TSE aprovou resolução sugerida por Alexandre de Moraes e que dá à corte o poder de polícia para remover da internet, sem provocação, conteúdo que já tenha sido considerado pela maioria dos ministros como “sabidamente inverídico” ou “gravemente descontextualizado”.| Foto: Antonio Augusto/TSE

Olha só quem escreveu isso: “O presidente da Justiça Eleitoral é um juiz notoriamente anti-Bolsonaro e que usa seu poder para amordaçar os críticos de Lula”. Vocês acham que eu estou repetindo algum bolsonarista? Algum militante de direita? Alguma propaganda? Não, eu estou lendo o mais importante jornal dos Estados Unidos, o The Wall Street Journal, que entra em um assunto que o New York Times já havia abordado dois dias antes: a censura ilegal e inconstitucional imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo o New York Times, a Justiça Eleitoral decide o que os brasileiros podem ou não podem ouvir no debate eleitoral. Isso é absolutamente inconstitucional. Eu espero que o novo Senado, a partir de fevereiro de 2023, trate desse assunto com seriedade, para que essas coisas não passem impunes. Afinal, a Constituição é a nossa lei maior. Se ela não for respeitada por quem deveria ser o guardião e dar o exemplo, desanda toda a estrutura jurídica, do direito e da Justiça no nosso país.

Roberto Jefferson no centro da disputa presidencial

A campanha eleitoral está cheia de ataques de um lado e de outro, agora, com o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) no centro das argumentações. Um está “empurrando” o Roberto Jefferson para o outro. Ele ofendeu a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármem Lúcia, mas qualquer juiz de Direito sabe que o Supremo não pode reagir porque o juiz não pode agir em causa própria. Se o Supremo foi ofendido, não é o Supremo que tem de decidir. Mas está valendo tudo nesses dias.


Decisões absurdas constrangem ministros do STF
Chama a atenção o fato de que uma “explosão mental” precedeu a explosão de uma granada lançada por Roberto Jefferson e que atingiu dois policiais federais, o que é lamentável e inadmissível. Aliás, a imprensa descobriu que é inadmissível atirar em policial. Tinha muita gente na imprensa festejando toda vez que um bandido atirava em policial. Agora, pelo menos, os jornalistas não festejaram; acharam que isso é crime também.

Setembro foi de recorde em investimentos

Mês passado foi o melhor mês de setembro dos últimos cinco anos em investimentos no Brasil. Cada vez mais, os investidores estrangeiros estão percebendo que aqui tem futuro. Este ano, o investimento estrangeiro já equivale a US$ 73,8 bilhões. A previsão no boletim Focus de segunda-feira – que ouve cerca de cem pessoas do mercado financeiro – aponta para uma inflação de 5,6% neste ano, o que significa metade da inflação europeia.

Quando é que nós iríamos imaginar que, mesmo depois de uma pandemia em que os “marqueteiros” da Covid fizeram todo mundo se trancar em casa, fechar empresas e fábricas, fechar empregos e renda, nós iríamos ter uma inflação menor que metade da inflação da zona do euro? É o Brasil e os brasileiros surpreendendo.


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GOVERNO LULA ESCOLHEU SEU INIMIGO NÚMERO UM AS BIG TECHS

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