terça-feira, 18 de outubro de 2022

VISÃO EMPRESARIAL CRIA A MELHOR CERVEJA ARTESANAL DO EUA

 


Cristiano Kruel — Sócio e Chief Innovation Officer da StartSe

(022312 Boston, MA) Jim Koch, the Boston Beer Company founder and brewer, center, poses for photos with Boston Marathon legend Bill Rodgers, left, and B.A.A. president Joann Flaminio, right, during a news conference in Koch’s brewery in Boston, Thursday, Feb. 23, 2012. The Boston Beer Company will be the official beer sponsor of the 2012 Boston Marathon. Photo by Chitose Suzuki (Photo by Chitose Suzuki/MediaNews Group/Boston Herald via Getty Images)

Foi isso que fez Jim Koch a ser tachado de louco pelo próprio pai.

Mas foi a “loucura” (que eu prefiro chamar de inovação) que levou Jim a furar a bolha de um mercado com 6 mil anos de história e uma competitividade altamente acirrada:

O mercado cervejeiro.

A ideia era ousada: criar a melhor cerveja artesanal dos EUA com base numa antiga receita da família.

Uma receita única, desenvolvida pelo tataravô de Jim e que remontava à década de 1860.

Jim Koch

E apesar dos grandes grupos que dominavam a distribuição e o consumo de cerveja nos Estados Unidos…

… A Samuel Adams realmente conseguiu furar a bolha e ser eleita a melhor cerveja dos EUA no Great American Beer Festival, no primeiro ano de lançamento.

Hoje, passados 38 anos, a companhia tem 2,5 mil colaboradores, uma receita anual que supera os US$ 2 bilhões e patrimônio líquido de R$ 4,2 bilhões.

E com isso Jim nos deixa uma importante lição.

A de que inovar nem sempre é criar coisas novas, muito menos focar só em tecnologia.

Não é reinventar a roda, criar o novo Facebook ou ter uma ideia genial para um novo produto.

Inovar pode ser simplesmente resgatar uma antiga ideia e melhorá-la.

Não se acanhar diante de um mercado competitivo, mas enxergar e explorar as suas licenças competitivas da melhor forma possível.

Sei que parece algo fácil de falar, mas difícil de fazer.

A verdade é que há uma alta demanda por profissionais que conheçam as práticas mais modernas de inovação.

Segundo pesquisas, 80% das empresas brasileiras consideram a habilidade de inovar extremamente importante.

Mas a oferta de profissionais preparados, infelizmente, ainda é baixa.

Então se você quer ajudar esse panorama e quer:

Se tornar referência em inovação

Dominar as ferramentas e modelos estratégicos para fortalecer seu posicionamento

Saber lidar com as disrupções do mercado

Construir e atualizar modelos de negócio e renovar suas licenças competitivas

E aqui está a forma mais rápida de se tornar uma liderança em inovação é participar da Plataforma Comercial do Marketplace Site da Startup Valeon.

Por que você está ignorando a ferramenta de vendas mais poderosa do mundo?

Guilherme Dias – Diretor de Comunicação e Marketing da Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ponta Grossa (ACIPG)

Eu vejo todos os dias o anunciante separando seus R$ 10.000,00 pra fazer uma campanha no rádio, R$ 3.000,00 para sair em uma revista local, pelo menos R$ 9.000,00 para fazer uns 3 pontos de mídia exterior, mas na hora de tirar o escorpião do bolso pra comprar mídia online, qualquer “milão” é “caro demais”.

Eu sinceramente não sei de onde veio este mito de que fazer anúncios na internet merece menos atenção financeira do que outros meios. A lógica deveria ser justamente a inversa.

Nenhum outro tipo de mídia retém tanta atenção do público comprador como na internet.

O Brasil é o terceiro país do mundo onde as pessoas mais ficam conectadas, passando mais de 10 horas por dia online (DEZ HORAS POR DIA!).

Ficamos atrás apenas de África do Sul e Filipinas.

Qual outra mídia prende a atenção das pessoas por DEZ HORAS?

Qual outra mídia pode colocar sua marca literalmente na mão do seu cliente ideal?

Qual outra mídia pode colocar sua marca na mão do seu cliente no EXATO momento que ele está propenso a fazer uma compra?

Qual outra mídia pode rastrear, seguir o seu cliente de acordo com os hábitos de consumo dele?

Qual outra mídia pode segmentar um anúncio de acordo com os interesses, medos, desejos, ações, intenções…

Qual outra mídia pode oferecer um contato com seu cliente ideal 24 horas por dia, 7 dias por semana?

Absolutamente nenhuma além da internet.

E agora, me conta…qual o motivo da internet receber menos investimento comparado à mídia tradicional?

Marketing Digital é barato, mas não é de graça.

Vamos fazer uma conta de padaria:

Quanto custa imprimir 1.000 flyers (folhetos) e distribuir no sinal?

Papel couchè brilho 90g 4×4 cores, em gráfica de internet (qualidade bem meia boca), com frete sai em torno de R$ 250,00.

Para a distribuição, você não vai encontrar quem faça por menos de R$ 70 a diária.

Você não tem a garantia de entrega. Já ví muito “panfleteiro” jogando metade do material no bueiro, ou entregando 2 de uma vez só em cada carro. Mas vamos tirar essa margem da conta.

Estamos falando de R$ 320 para 1 mil impactos.

Hoje estava otimizando uma campanha de Instagram, da minha conta pessoal, e o meu CPM (custo por mil impressões) estava girando em torno de R$ 5,51.

Ou seja cerca de 1,72% do valor de uma ação de rua com flyer.

Essa lógica pode ser aplicada a qualquer meio de comunicação tradicional, seja rádio, tv, outdoor, busdoor…

E a conta também deve ser levada em consideração além dos anúncios de Google, LinekedIN, Facebook, Instagram e TikTok.

Banners em portais e publieditoriais, este último ainda pouco explorado por pequenos e médios anunciantes, também apresentam números disparados na frente do marketing tradicional.

Então, quando você se perguntar se está tendo ou não resultados com mídia online, pense nessa continha.

Marketing digital, em comparação, é barato sim, mas será que você deveria deixar a menor faixa de verba do seu orçamento de marketing para o meio de vendas MAIS PODEROSO QUE EXISTE?

Deixo a reflexão.

Preferências de Publicidade e Propaganda

Moysés Peruhype Carlech – Fábio Maciel – Mercado Pago

Você empresário, quando pensa e necessita de fazer algum anúncio para divulgar a sua empresa, um produto ou fazer uma promoção, qual ou quais veículos de propaganda você tem preferência?

Na minha região do Vale do Aço, percebo que a grande preferência das empresas para as suas propagandas é preferencialmente o rádio e outros meios como outdoors, jornais e revistas de pouca procura.

Vantagens da Propaganda no Rádio Offline

Em tempos de internet é normal se perguntar se propaganda em rádio funciona, mas por mais curioso que isso possa parecer para você, essa ainda é uma ferramenta de publicidade eficaz para alguns públicos.

É claro que não se escuta rádio como há alguns anos atrás, mas ainda existe sim um grande público fiel a esse setor. Se o seu serviço ou produto tiver como alvo essas pessoas, fazer uma propaganda em rádio funciona bem demais!

De nada adianta fazer um comercial e esperar que no dia seguinte suas vendas tripliquem. Você precisa ter um objetivo bem definido e entender que este é um processo de médio e longo prazo. Ou seja, você precisará entrar na mente das pessoas de forma positiva para, depois sim, concretizar suas vendas.

Desvantagens da Propaganda no Rádio Offline

Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio. Frequentemente, os rádios também são usados ​​como ruído de fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado,

A propaganda na rádio pode variar muito de rádio para rádio e cidade para cidade. Na minha cidade de Ipatinga por exemplo uma campanha de marketing que dure o mês todo pode custar em média 3-4 mil reais por mês.

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

DEBATE ENTRE BOLSONARO X LULA REALIZADO ONTEM À NOITE

 


Troca de acusações sobre mentiras, corrupção e pandemia: como foi o primeiro debate do 2º turno
Por
Rodolfo Costa; Gabriel Sestrem – Gazeta do Povo


Lula e Bolsonaro no primeiro debate no 2º turno, realizado pela TV Bandeirantes| Foto: Renato Pizzutto/Band

O primeiro debate do segundo turno das eleições presidenciais entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), transmitido pela TV Bandeirantes, Uol e TV Cultura, contou com confrontos diretos e numerosas acusações entre os candidatos – sobretudo relacionadas a denúncias de corrupção contra Lula, por parte de Bolsonaro, e à gestão da pandemia feita pelo atual governo, por parte de Lula.

Regras mais flexíveis aprovadas entre a produção do programa e representantes das campanhas permitiram aos candidatos condições e espaço para apresentarem seus posicionamentos e suas propostas ao eleitor.

O primeiro bloco do debate, dedicado ao confronto direto entre os candidatos, foi marcado principalmente por discussões sobre a pandemia da Covid-19. Outros temas abordados pelos presidenciáveis no bloco foram segurança pública e investimentos em infraestrutura. O bloco também foi marcado por trocas de acusações sobre mentiras e corrupção entre os candidatos.

No segundo bloco, os presidenciáveis responderam a perguntas de jornalistas sobre temas como independências de poderes, fake news e posicionamento a respeito de eventuais mudanças na composição do Supremo Tribunal Federal (STF).

Já no terceiro e último bloco, novamente de confronto direto, Lula e Bolsonaro travaram embates principalmente sobre escândalos de corrupção durante o governo petista, mas também vieram à tona temas como a decretação de sigilos durante o governo Bolsonaro e políticas ambientais. Ao final, Lula teve um direito de resposta atendido pela produção do programa. Acompanhe a seguir como foi o debate:

Como foi o primeiro bloco do debate
O primeiro bloco foi marcado por muitos embates entre Bolsonaro e Lula sobre assuntos relacionados à educação, à pandemia da Covid-19, ao Auxílio Brasil, à corrupção, ao crime organizado, à conclusão da transposição do Rio São Francisco e de outras obras. Antes, porém, os dois responderam a uma pergunta sobre como financiariam e cumpririam com as despesas de promessas de campanha.

Sobre os investimentos, Bolsonaro falou que os recursos para investir no país virão da aprovação de uma reforma tributária que, inclusive, asseguraria em 2023 o Auxílio Brasil a um benefício de, no mínimo, R$ 600, além de privatizações que seu governo apoiaria. Segundo ele, tudo seria feito dentro da responsabilidade fiscal.

Lula, por sua vez, acusou Bolsonaro de não ter enviado ao Congresso o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prevendo o Auxílio Brasil em R$ 600 e disse que os recursos para financiar as propostas viriam de uma reforma tributária para taxar menos os pobres, com isenção do imposto de renda às famílias que recebem até R$ 5 mil, e propor uma tributação de lucros e dividendos aos ricos.

O debate sobre Auxílio Brasil voltou a dominar uma parte do primeiro bloco, com Bolsonaro defendendo a paternidade sobre o programa e destacando como o programa remunera mais que o antigo Bolsa Família, e Lula acusando o governo de não ter apoiado inicialmente o pagamento de R$ 600, mas, sim, R$ 200.

O petista questionou Bolsonaro sobre quantas universidades e escolas técnicas foram criadas, que rebateu lembrando que as instituições de ensino ficaram fechadas por dois anos durante a pandemia de 2019. Sobre educação, o atual presidente defendeu ter anistiado a dívida do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) de até 99% de estudantes e acusou Lula de ter endividado os jovens. O candidato petista, por sua vez, disse ter criado 18 universidades e 178 novos campus e disse que estudantes não precisavam pagar ao Fies enquanto estudavam.

Na sequência, os dois candidatos debateram a condução da pandemia. Lula acusou Bolsonaro de ter negligenciado a compra de vacinas, de corrupção acerca da Covaxin e de não ter tido empatia pelas pessoas mortas e famílias. “O senhor carrega nas costas um peso de pelo menos 400 mil pessoas que morreram pelo negligenciamento e negacionismo da vacina”, disse.

O presidente rebateu e disse que o governo federal foi o responsável por ter comprado todas as vacinas e negou ter demorado a adquiri-las. “Não existia vacina à venda em 2020; a primeira foi aplicada em dezembro de 2020. Em janeiro do ano seguinte, um mês depois, o Brasil começou a vacinar”, declarou Bolsonaro. O candidato à reeleição citou o Consórcio do Nordeste e associou Carlos Gabas, ex-ministro de Dilma Rousseff (PT), a supostos desvios de respiradores.

Ainda sobre corrupção, Bolsonaro acusou as gestões petistas de terem falhado em concluir a obra da Transposição do São Francisco por desvios de recursos. “O senhor negou água para os seus irmãos nordestinos”, disse o presidente. “O senhor fez na verdade uma obra que não chegava a lugar nenhum”, complementou.

Lula se defendeu e disse que sua gestão foi a responsável por ter concluído 88% das obras e que Bolsonaro teria feito 3,5%. O petista também disse que as gestões petistas foram responsáveis por outras obras que o atual governo assume a paternidade. “Você poderia ter a sensatez de dizer que a obra é do presidente Lula, ‘ele fez mais competente do que eu, eu só vou aqui dar um empurrãozinho'”, disse.

Em pergunta de Bolsonaro, os dois candidatos também discutiram sobre crime organizado, quando o presidente questionou Lula sobre não ter transferido para uma penitenciária de segurança máxima federal, em 2006, o narcotraficante Marcos Camacho, o “Marcola”. Na ocasião, aproveitou para dizer que o petista tem “amizade com bandido”, que, em seu governo, o crime foi combatido, e acusou o ex-presidente de ter “afinidade” com traficantes ao citar a agenda de campanha de Lula no Complexo do Alemão.

Lula se defendeu e disse ter feito cinco presídios de segurança máxima. “Quantas você fez? Nenhum”, declarou. Sobre a não transferência de Marcola, disse ter seguido uma decisão do então governador de São Paulo à época, Geraldo Alckmin, atual vice do petista. Acusou o presidente de ter relação com milícias e desassociou a imagem de moradores das favelas a traficantes.

No segundo bloco, presidenciáveis responderam a perguntas de jornalistas
No segundo bloco, os candidatos responderam a perguntas feitas por jornalistas dos veículos que organizaram o debate. O primeiro questionamento feito aos dois presidenciáveis foi relacionado à independência dos poderes, bem como à opinião de ambos sobre propostas em tramitação no Congresso que versem sobre mudanças na composição do Supremo Tribunal Federal (STF).

Lula comparou mudanças na composição da Suprema Corte à ação de ditaduras e defendeu que os ministros nomeados em seu governo “tiveram postura de dignididade”. “Tentar mexer na Suprema Corte para colocar amigo, companheiro, partidário é um atraso, é um retrocesso que a República brasileira já conhece e eu sou contra”. O ex-presidente afirmou, no entanto, que em eventual nova Constitução Federal poderiam ser discutidos aspectos como existência de mandato para os ministros do Supremo.

Bolsonaro, em sua resposta, disse que em 2013 Dilma Rousseff (PT), durante seu mandato, tentou criar mais quatro vagas para o STF. “Da minha parte está feito o compromisso: não terá nenhuma proposta [de mudança na composição]”, declarou.  “No momento, o PT tem sete ministros indicados para o STF. Eu tenho dois. Caso eu venha a ser reeleito, eu terei mais dois. Eu ficaria com quatro e o PT, com cinco. Está feito o equilíbrio”.

Bolsonaro disse, ainda, que Lula só está disputando a eleição por “obra e graça” do ministro do STF Edson Fachin, em referência à anulação, por parte do ministro, de condenações de Lula relacionadas à Lava Jato, o que, ao ser confirmado pelo Plenário do Supremo, permitiu que o ex-presidente se tornasse novamente elegível.

A segunda pergunta tratou de economia sob dois aspectos: origem dos recursos para financiar o Auxílio Brasil e políticas de preços e privatização da Petrobras. Bolsonaro destacou efeitos externos, como a pandemia e a guerra na Ucrânia, para a alta do preço de combustíveis em todo o mundo e defendeu que o governo buscou propostas junto ao Congresso, o que resultou na proposta aprovada, que diminuiu impostos federais e o ICMS sobre os combustíveis e ocasionou redução de preços. “Temos hoje uma das gasolinas mais baratas do mundo. Trabalho de quem: Jair Bolsonaro e Congresso Nacional”, declarou.

Lula, em sua resposta, argumentou que nos últimos anos o Brasil reduziu o refinamento do petróleo, o que teria resultado em maior importação de combustíveis e, consequentemente, na alta dos preços. Sobre privatização da Petrobras, disse que é contrário. “Acho que privatizar a Petrobras é uma loucura”. Ambos os candidatos não abordaram a origem dos recursos para financiamento do programa de renda.

A pergunta seguinte se tratou de fake news – os presidenciáveis foram questionados sobre seu compromisso com a proposição de lei, caso eleitos, com penalizações a autoridades do governo, incluindo presidente da República, que viessem a transmitir informações falsas.

O candidato petista acusou Bolsonaro de ser disseminador de fake news durante a campanha eleitoral, mas evitou responder a pergunta. O atual presidente criticou palavras usadas por Lula contra ele, como “genocida” e “miliciano”, que seriam notícias falsas em relação ao presidente.

Em seguida, mencionou decisão do ministro Alexandre de Moraes deste domingo (16), que barrou uma propaganda eleitoral da campanha de Lula que tentava vincular a imagem de Bolsonaro à pedofilia. O ministro considerou que havia “fato sabidamente inverídico” na inserção da campanha petista.

Na quarta e última pergunta, os candidatos foram questionados sobre “compra” de apoio e parlamentares para aprovação de propostas de interesse do governo. O atual presidente negou envolvimento com o chamado Orçamento Secreto. “Eu não tenho nada a ver com esse orçamento secreto. Posso até entender que o Parlamento trabalha melhor na distribuição de renda do que nós, do lado de cá, o meu ministério da Economia e o presidente. Agora, por favor, falar que comprei com orçamento secreto…”.

Já Lula disse que tentaria criar o “orçamento participativo”. “Vamos pegar o orçamento e vamos mandar para o povo dar opinião para saber o que o povo quer que efetivamente seja feito para ver se a gente consegue diminuir o poder de sequestro que o Centrão fez do presidente Bolsonaro”, afirmou.

Terceiro bloco tem novos confrontos entre Bolsonaro e Lula
O terceiro bloco do debate foi marcado por novos embates e teve as discussões sobre corrupção como o tema mais abordado. As pautas econômicas e ambientais também receberam destaque. Antes, porém, Lula e Bolsonaro responderam a uma pergunta sobre como resolveriam o problema da defasagem educacional.

Lula disse que, se eleito, vai se reunir com governadores e prefeitos para discutir o tema. Prometeu “compartilhar” com os gestores estaduais e municipais a “responsabilidade de recuperar essas aulas para que os meninos possam aprender mais” e disse faria um “verdadeiro mutirão”, com convites a professores para trabalhar inclusive aos sábados o que não foi aprendido durante a pandemia.

Em resposta sobre a defasagem educacional, Bolsonaro disse que seu governo já tem adotado esforços nessa área e citou o “GraphoGame”, aplicativo do Ministério da Educação que tem o objetivo de auxiliar no aprendizado dos estudantes. Ele também disse que, no “tempo de Lula”, as crianças levavam três anos para ser alfabetizada e, segundo ele, em sua gestão, levam seis meses.

Na sequência, Bolsonaro falou sobre os escândalos do Petrolão, com destaque para a corrupção na Petrobras, e disse para Lula responder uma pergunta que foi respondida no bloco anterior. Em resposta, o petista falou que seu governo foi o responsável por ter conduzido a política de extração do pré-sal e valorização da estatal.

O ex-presidente também enalteceu sua gestão ao destacar a criação do Portal da Transparência e criticou os impactos das investigações da Operação Lava Jato às empresas e aos empregos gerados por empreiteiras no país. “Esse foi o desastre do Brasil de uma empresa que poderia estar exportando derivados [de petróleo] e poderia estar ganhando muito mais dinheiro do que está. Não tenho problema de explicar petrolão ou petrolinho”, rebateu.

Em seguida, Bolsonaro acusou as gestões petistas de terem investido em refinarias que não foram concluídas e citou as empresas e delatores que devolveram recursos desviados de corrupção. As falas induziram Lula a dizer que crimes podem ter ocorrido “pois as pessoas se confessaram”. “Quando confessa é porque comete crime”, disse. “Que houve roubo, pode ter havido. Mas o que quero dizer é que para combater não precisava fechar as empresas”, acrescentou.

Após o debate sobre corrupção, os dois falaram sobre economia. Lula defendeu que, em seus governos, a atividade econômica teve boas médias de desenvolvimento e classificou o atual ritmo como “atrofiado”. “E eu quando deixei a presidência crescia 7,5%”, declarou.

Bolsonaro rebateu e disse que em 2015 e 2016, os últimos de Dilma Rousseff, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 7,5% (a queda foi de 7,2%). E disse que o tombo foi provocado não por uma pandemia e uma guerra, mas por “corrupção em abundância”. “Com uma pandemia, uma guerra lá fora e crise ideológica, nós ficamos no ‘0 a 0′”, destacou.

Os dois candidatos também falaram sobre a pauta ambiental. Lula acusou o governo Bolsonaro de ter ampliado o desmatamento e disse que, se eleito, vai cuidar da Amazônia. “Vamos tentar fazer da biodiversidade uma forma de enriquecimento das pessoas que moram lá e não desmatar e desmontar como vocês estão fazendo”, disse.

O presidente disse que, em seu governo, o desmatamento foi menor que entre 2003 e 2006, e acusou Lula de querer dividir a biodiversidade da Amazônia com o mundo. “Você já está se curvando ao mundo. Em vez de falar que a Amazônia é nossa, quer dividir a biodiversidade. Só consegue manter em pé suas mentiras se botar um plano que todos já sabem”, comentou.

Ao fim do bloco, Bolsonaro buscou associar Lula aos ditadores Daniel Ortega, de Nicarágua, e Nicolás Maduro, da Venezuela, e aos presidentes da Argentina, Alberto Fernández, e da Colômbia, Gustavo Petro. A Fernández, o presidente associou à crise econômica no país. A Petro, associou à descriminalização da cocaína. Sobre ditadores, o petista disse que os regimes dependem da população. “Se o Maduro erra, o povo que puna”, disse.

Com Lula sem tempo de fala ao fim do terceiro bloco, Bolsonaro fez reprisou várias das críticas feitas a Lula e defesas feitas por seu governo, como o Auxílio Brasil de R$ 600, e citou que ministros do STF como Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso já acusaram gestões petistas de roubo.

Como foram as considerações finais dos dois candidatos
Nas considerações finais, Bolsonaro disse que deseja um país onde seja respeitada a liberdade de expressão e usou o tempo de fala para se posicionar contra a ideologia de gênero. “Não queremos que nossos filhos, ao irem para a escola, frequentem o mesmo banheiro”, disse. “É a política do lado de lá”, acrescentou.

Também se disse contrário a uma política de legalização de drogas e acusou Lula de ter posicionamento contrário. “O lado de lá quer um país com drogas, não queremos liberar as drogas”, disse. Ele também se posicionou contra o aborto e a favor da vida desde sua concepção, bem como a favor da propriedade privada, contra o Movimento sem Terra (MST) “invadindo terras” e pregou “respeito ao homem do campo” e ao “direito à legítima defesa”.

Lula disse ter sido o responsável por sancionar a lei de liberdade religiosa e se declarou como o candidato que “defende a democracia e a liberdade”. Acusou Bolsonaro de querer “ocupar a Suprema Corte” e falou em governar o país democraticamente.

O petista também citou o número de que 33 milhões de pessoas passam fome. “Esse país, que é o maior produtor de alimentos, tem 33 milhões de pessoas passando fome. Pessoas na fila do osso. Quando falo do churrasco é que vamos voltar a consertar o país e vamos voltar a comer um churrasquinho e tomar cerveja”, disse.


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O SEU VOTO DEFINE O FUTURO DO BRASIL

 

Democracia

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo


Urnas usadas na votação.| Foto: Divulgação/TRE

Os parisienses aproveitaram o domingo para fazer uma grande manifestação contra a alta dos preços, principalmente de energia, e incoerentemente em apoio a uma greve, que já dura três semanas, de petroleiros de refinarias. Desde a guerra Rússia-Ucrânia, a Rússia respondeu às sanções impostas pela Otan e pela Europa cortando o fornecimento de gás que abastece os europeus.

A Rússia é o maior produtor de mundo de gás. A inflação na França já passou de 10%, já está com dois algarismos. Em toda a zona do euro há esse problema. Na Alemanha, está batendo 11%. Nos Estados Unidos, nos últimos 12 meses está em 8,3%. Aqui pertinho, na Argentina, 100%.

No Brasil, não. Estamos com inflação mais baixa do que os países desenvolvidos. A expectativa de inflação para este ano é de 5,7%, por enquanto. Com isso, é menos que o 6% que rende a poupança. Isso vai significar decisões nas aplicações dos investidores.

Taí o Brasil despontando num dia de grandes comemorações do agro, dia do agricultor, do alimento. Tirando da terra – onde se semeou muito suor e trabalho – não só o pão de cada dia, mas também muito dinheiro para melhorar a situação de uma boa parte do Brasil e inclusive equilibrar nossa balança externo.

Campanha eleitoral
A campanha está cada vez acirrada, cada vez mais cheia de baixo nível. Vai piorar essa semana. E na outra, mais ainda, dependendo do desespero que bate nas mobilizações campanha. A gente está vendo que a mobilização está muito maior no segundo turno do que no primeiro.

No primeiro turno, um lado acreditou nas pesquisas, e ficou tranquilo. “Vamos ganhar no primeiro turno”. O outro lado acreditou nas ruas cheias de gente, e também ficou tranquilo. Também “vamos ganhar no primeiro turno”. Só que não. Então agora está todo mundo se mobilizando para o grande julgamento do dia 30. De um lado, vai se julgar o que aconteceu em 14 anos de governo do PT. E do outro lado os quase quatro anos do governo Bolsonaro.

Está nas mãos do eleitor decidir não só esse julgamento, mas decidir o seu futuro, dos seus filhos, dos seus netos. É uma decisão pesada, em que cada um vale o mesmo, vale um voto. A garota de 18 anos que estava conversando comigo no elevador, em Goiânia, no domingo, vale um voto. E o meu voto, que já passei por 24 eleições e já vi muito do Brasil, vale a mesma coisa. Um cidadão, um voto, o valor da democracia não importa o grau de conhecimento, de patrimônio que cada um tenha. Todos somos iguais, e isso é muito importante. Pensemos nisso: no valor do nosso voto, do nosso “um”, que pode ser o voto de desempate.


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INFLAÇÃO AMERICANA É MAIOR DO QUE A INFLAÇÃO BRASILEIRA

 

Economia

Por
Mariana Braga – Gazeta do Povo


O presidente dos EUA, Joe Biden: alta dos preços deve impactar sua legenda, o Partido Democrata, nas eleições de meio de mandato de novembro| Foto: EFE/EPA/Yuri Gripas

A inflação interanual americana (Índice de Preços ao Consumidor – CPI, na sigla em inglês), que está em 8,2%, supera a inflação brasileira (Índice de Preços ao Consumidor – IPCA), atualmente em 7,17%, de acordo com o Trading Economics e o Austin Rating. Especialistas apontam que um dos principais motivos para essa ultrapassagem econômica histórica foi a antecipação do Banco Central do Brasil ao fenômeno inflacionário mundial, decorrente da pandemia de Covid-19 e da guerra na Ucrânia, enquanto o banco central dos Estados Unidos (Sistema de Reserva Federal – Fed, na sigla em inglês) relutou em elevar os juros para controlar a inflação.

Além disso, enquanto o Brasil controlou os gastos, mesmo fazendo o pagamento do auxílio emergencial, os Estados Unidos passaram do ponto ao injetar mais dinheiro na economia. Agora, a conta chegou: é a maior inflação em 40 anos.

Nelson Souza Neto, professor de direito tributário no UniCuritiba e mestre em direito econômico, comparou as medidas tomadas pelos dois países. “Do lado dos EUA, o excesso de estímulos monetários – os cheques semanais enviados pelo correio às famílias americanas, o aumento extraordinário do agregado monetário M2, que é fruto da impressão descontrolada de dinheiro pelo Fed, e a relutância do Fed em iniciar o processo de aumento de taxa de juros resultaram no inevitável processo inflacionário que se vê hoje”, descreveu o professor.

Por outro lado, o BC do Brasil elevou a taxa básica de juros da economia antes do fenômeno inflacionário global, contendo a disparada de preços. “Os preços subiram, mas bem menos do que no resto do mundo”, analisou Neto.

Guilherme Moura, professor de economia da Universidade Positivo e doutor em desenvolvimento econômico, destacou que esse é “o resultado da escolha econômica e social dos americanos”. Especialmente, da grande injeção de dinheiro para manter a economia girando, mas que passou do ponto.

Os períodos de lockdown durante a pandemia levaram a uma diminuição da produção e o consequente aumento da demanda, que resultou na alta dos preços. A escolha expansionista do governo americano acabou agravando essa alta dos preços, gerando pressão inflacionária. Ela fez com que o Fed lançasse mão, enfim, após longa resistência, de ajustes na taxa básica de juros. “Os Estados Unidos e a Europa chegaram um pouco atrasados nesse aumento de juros, mas agora estão usando a resposta padrão”, apontou Moura.

O aperto monetário do Fed foi uma elevação de suas taxas de zero, em março, para mais de 3% em setembro. Essa mudança ainda não produziu grandes efeitos na alta dos preços.

Insistência da inflação e risco de recessão

“Existe hoje, nos Estados Unidos, uma insistência da inflação, apesar de agora estar um pouco menor do que em junho, por exemplo, quando atingiu 9,1% de aumento anual”, analisou Alan da Fonseca, diretor de operações do Grupo Integrado de Campo Mourão e mestre em administração e finanças corporativas.

Ele destacou a alta dos preços na alimentação, que apresentaram no mês passado um crescimento de 0,8%, além de um aumento nos custos de acomodação, cuidados médicos, gás natural e eletricidade.

Para Jason Furman, economista de Harvard e ex-assessor econômico de Barack Obama, o pico da inflação pode ter sido atingido neste mês. Ele lembrou que o caminho é longo para encontrar a taxa ideal para o Fed nessa tentativa de controle da inflação. “Há muitos números abaixo de 7%, mas ainda acima de 2% ou 3%”, tuitou Furman.

Ainda não é o pior cenário: o banco central americano está tentando recuperar o atraso e planeja aumentar as taxas para 4,25% até dezembro. Como o desempenho da economia foi negativo nos dois primeiros trimestres, a preocupação agora é o risco de recessão. O impacto será global.

“Destruir empregos e esmagar os salários de milhões de trabalhadores é imprudente e perigoso. A recessão não é a solução para a inflação”, avaliou o alto representante da União Europeia para as Relações Exteriores, Josep Borrell. “Todos são forçados a fazer o mesmo ou a moeda fica desvalorizada. Todo mundo está correndo para aumentar as taxas de juros, e isso levará a uma recessão global”, alertou o líder internacional.

Aumento das aposentadorias vai pesar no bolso do trabalhador 
Para acompanhar a alta dos preços, o governo de Joe Biden anunciou na quinta-feira (13) que aposentados americanos se beneficiarão em 2023 do maior aumento nominal na aposentadoria por repartição desde 1982: um crescimento de 8,7%, ou US$ 145 (quase R$ 766) por mês, após um crescimento de 5,9% em 2022. “Isso ajuda os idosos a terem um pouco mais de liberdade para lidar com a inflação”, disse o presidente americano.

Os cerca de 70 milhões de aposentados americanos receberão, em média, US$ 1.814 (R$ 9.581) por mês no próximo ano, em comparação com US$ 1.669 (R$ 8.815) em 2022.

Existe uma pensão de repartição nos Estados Unidos, criada em 1935, como parte do New Deal, por Franklin Delano Roosevelt, e administrada pela Previdência Social. Financiada por um imposto de 12,4% sobre os salários, representa cerca de metade dos rendimentos dos pensionistas e está indexada ao custo de vida desde 1975.

Em resumo, os empregados é que vão pagar a conta. No último ano, eles tiveram um aumento nominal em seus salários semanais de 4,1%, mas uma queda real de 3,8%. Uma situação que dificilmente será revertida em breve.

Cenário econômico desfavorável a Biden 
Poucas semanas antes das eleições de meio de mandato no país, o cenário não é favorável a Biden e aos democratas. Investidores estão vendo o enfraquecimento da bolsa, as famílias estão experimentando o dobro das taxas de hipoteca e se preparando para um crash imobiliário; Wall Street está em alerta para um possível choque financeiro, com a inadimplência de investidores privados superendividados, e, por fim, parceiros dos Estados Unidos, como o Reino Unido, sofrem com a alta do dólar e não conseguem mais financiamento.

Nesse contexto, o campo republicano dispara contra a gestão do presidente. “O pesadelo da inflação de Biden destrói a sua poupança para a aposentadoria”, acusou na sexta-feira (14), em sua newsletter matinal, Sean Hannity, apresentador da Fox News.

O presidente dos Estados Unidos, no entanto, não demonstra constrangimento. “Os americanos estão preocupados com o custo de vida: isso é verdade há anos, e eles não precisavam do relatório de hoje para saber disso”, tuitou o presidente na sexta-feira. “É fundamental trabalhar para dar às famílias de classe média um respiro para que possam pagar suas despesas”, concluiu o presidente.

Em seguida, Biden citou a inflação como um fenômeno global e enalteceu “o excelente desempenho do mercado”.

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O QUE O PT PEDE O TSE CONCEDE

 

“Ecossistema de desinformação”
Por
Gazeta do Povo


A coligação do PT pediu ao TSE investigação, bloqueio de contas nas redes sociais e quebra de sigilos contra Bolsonaro, Braga Netto e apoiadores| Foto: Ricardo Stuckert/PT

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou neste domingo (16) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido de investigação sobre um suposto “ecossistema de desinformação” promovido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Para tanto, a campanha também solicitou bloqueio de contas nas redes sociais até 31 de outubro e quebra de sigilos telemático, telefônico e bancário do presidente e seu candidato a vice, Walter Braga Netto (PL), e de 45 apoiadores.

A defesa petista alega que as medidas têm o objetivo de “assegurar o equilíbrio entre os adversários que se enfrentam no segundo turno da disputa ao cargo de presidente da República”. Entre os perfis citados estão os do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do vereador fluminense Carlos Bolsonaro (Republicanos).

Entre os alvos de pedidos de quebra de sigilos são citados Filipe Schossler Valerim, Henrique Leopoldo Damasceno Viana e Lucas Ferrugem de Souza, sócios do Brasil Paralelo; os blogueiros Kim Paim e Gustavo Gayer; Ernani Fernandes Barbosa Neto e Thais Raposo do Amaral Pinto Chaves, donos do canal Folha Política.

A coordenadora nacional do movimento Advogados do Brasil, Flávia Ferronato usou o Twitter para informar ter sido alvo da solicitação da campanha petista. “O PT pediu ao TSE a quebra de todos os meus sigilos. Era só terem me pedido. Verão que não só não recebo nada como deixo de ganhar e ainda pago do meu bolso pela defesa do Brasil que acredito”, comentou.


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O BRASIL ESTÁ SABENDO FAZER A SUA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

 


Brasil que dá exemplo: como políticas públicas abriram caminho para uma energia mais limpa

Por
Cristina Seciuk – Gazeta do Povo

Parque eólico Brisa Potiguar da Copel em São Miguel do Gostoso a 120 quilometros de Natal do Rio Grande do Norte. Usina eólica no Rio Grande do Norte – estação eólica da Copel


Fontes renováveis, como a energia eólica, ganharam espaço no Brasil graças a incentivos e regulações elogiadas por estudo internacional.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Incentivos e regulações aplicados pelo governo brasileiro para as energias solar e eólica a partir do início dos anos 2000 são apontados como exemplo internacional em relatório do Consórcio de Economia da Inovação Energética e Transição de Sistemas (EEIST, na sigla em inglês), que reúne pesquisadores e professores de universidades do Reino Unido, União Europeia, China, Índia e Brasil.

Na avaliação do grupo, a geração a partir dessas duas fontes renováveis teve avanço e barateamento importantes no país graças a boas políticas estatais. Os casos das turbinas e dos painéis fotovoltaicos brasileiros aparecem ao lado de outras experiências bem sucedidas dos últimos trinta anos, como a geração offshore (em alto-mar) no Reino Unido e o desenvolvimento de veículos elétricos na China.

Com base nas análises que integram o estudo, os pesquisadores defendem que governos devem promover investimentos e trabalhar em regulações para garantir a redução no custo da energia de fonte renovável como estratégia para avançar em direção a matrizes energéticas mais limpas. O entendimento é de que a experiência mostra que políticas estatais conduzidas assim de modo deliberado resultaram em estímulo à inovação e no barateamento das tecnologias relacionadas à energia limpa.

A conclusão contraria lógicas comumente apontadas como melhores do ponto de vista econômico, a exemplo da cobrança por adoção de políticas neutras, ou seja, nas quais o governo apenas “fornece um campo para que as tecnologias compitam entre si”, sem favorecimentos a determinados segmentos. O entendimento aqui é de que a neutralidade é difícil de alcançar, já que “tende a pesar em favor das tecnologias mais maduras”, “discriminando tecnologias emergentes ou futuras, e potencialmente até mesmo promovendo ou reforçando um viés de status quo”.

Conforme o relatório, “ao contrário de alguns dos conselhos dados aos governos nos últimos 30 anos, política governamental, investimentos e regulamentação podem reduzir os custos de energia em vez de aumentá-los, atrair investimentos privados em vez de afastá-los e acelerar inovação e crescimento”.

Conforme o consórcio, essa combinação de benefícios se deu a partir da intervenção clara e deliberada de governos para reduzir o custo de tecnologias limpas, com a criação de demanda. Neste sentido, a indicação feita pelos economistas que integram o EEIST é de que abordagens do tipo sejam replicadas para acelerar a inovação, a criação de empregos e a redução de custos na transição de combustíveis fósseis para fontes menos poluentes.

Boas lições da experiência brasileira
O Brasil aparece no relatório com dois casos: as turbinas eólicas e a expansão da energia solar fotovoltaica. O primeiro remonta à década de 2000, quando uma intervenção governamental criou incentivos para desenvolver infraestrutura e tornar competitivo o custo da geração eólica no país.

Trata-se do Proinfa, o Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia Elétrica, criado em 2002 e que entrou em funcionamento em 2004 para ampliar a participação não só da eólica, mas também da biomassa e das pequenas centrais hidrelétricas no Sistema Interligado Nacional (SIN) após período de estiagem que levou ao racionamento de energia em 2001.

O objetivo era reduzir a dependência brasileira da geração hidráulica, que à época representava três quartos da matriz elétrica nacional. Para tanto foram introduzidas medidas fiscais e regulatórias, com o estabelecimento de cotas de energia, leilões específicos para fontes alternativas e concessão de financiamentos por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), como política prioritária para fomentar o segmento.

Na avaliação do consórcio EEIST, o sucesso desses regulamentos e políticas de incentivo se traduz em números: o custo da capacidade instalada de energia eólica caiu 57% entre 2001 e 2020, além de ela responder por 11,9% da geração de eletricidade do Brasil e aparecer como a segunda maior fonte de energia da matriz elétrica nacional, com 22 gigawatts de capacidade instalada.

A história da solar tem avanços ainda mais rápidos a contar da instalação da primeira grande usina fotovoltaica em solo tupiniquim, em 2011. Desde então a tecnologia cresce rapidamente “graças a mudanças nas políticas que foram fundamentais para impulsionar a implantação solar e a redução de custos”, aponta o relatório.

Conforme o consórcio, a expansão ganhou força após mudança na regulamentação brasileira que, em 2012, permitiu a pequenos fornecedores acessar a rede elétrica sem custo e, em 2015, permitiu a compensação de excedentes lançados na rede na forma de créditos. Outra medida governamental que deu força à fonte solar no país foi sua inclusão em leilões públicos, a partir de 2014.

Após um início lento, a percepção é de que as adaptações promovidas pelo governo brasileiro garantiram os aumentos exponenciais na capacidade instalada da solar, que bateu recentemente a marca de 20 gigawatts e hoje aparece como terceira fonte na matriz brasileira, pouco atrás da eólica.

Responsável pelo estudo, o consórcio EEIST tem como integrantes brasileiros a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade de Brasília e a Universidade de Campinas (UNICAMP), onde atua o economista e professor José Maria Silveira. À Gazeta do Povo, Silveira destaca que num país do tamanho do Brasil, não faz mais sentido buscar uma solução única para a energia e que os bons caminhos ressaltados no relatório surgiram justamente a partir da necessidade de diversificação, limitando a hidreletricidade. Na avaliação do pesquisador, o país tem dado seguimento às boas políticas mencionadas, mas há passos atrás que não podem ser ignorados.

É o caso das termelétricas que foram incluídas no lei de privatização da Eletrobras. “[O Brasil] deve aproveitar que já está bastante envolvido, que já deu uma boa contribuição para a redução de emissões de CO2 [a partir dos exemplos da solar e da eólica] e não fazer políticas para relançar este tipo de combustível, principalmente para gerar energia elétrica, a gente tem que buscar persistir com as energias alternativas”, completa.

Neste cenário, Silveira reforça que medidas como o emprego de geração termelétrica são exemplo de que raciocínios baseados na eficiência de curto prazo podem na verdade, prejudicar potencialidades e cobrar preços altos no futuro. “Você não pode ficar fazendo análise de custo-benefício todo dia. Com essas políticas, você vai explorar o potencial de redução de custo à medida que a escala aumenta, que as redes de produção de energia limpa vão se consolidado. Todas essas energias [renováveis] vem mostrando reduções de custo e se aproximando da competitividade do equivalente, que seria o uso de energia fóssil”, compara o pesquisador antes de citar outro aspecto econômico importante: a cobrança crescente por cadeias produtivas limpas.

“Tudo isso é importante porque vai determinar a competitividade de todo o sistema nos anos posteriores. Se você tiver uma matriz energética suja, ela vai comprometer a competitividade de toda a indústria que for feita daí para a frente, todas as atividades econômicas. Se a sua matriz energética for poluente, não adianta a atividade econômica se dizer limpa”, reforça, ao apontar que o país pode largar na frente se enfrentar o desafio e priorizar novas soluções.


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ALERTA ECONÔMICO ATUAL

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo


Sede do Ministério da Economia.| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

No início de 2023, tendo superado uma grave seca que durou mais de um ano e vencido uma pandemia que atingiu o mundo inteiro, o Brasil empossará os eleitos em 2 e 30 de outubro, nas esferas federal e estaduais, e espera-se que a economia brasileira consiga atingir taxas de crescimento econômico capazes de fazer que o tão sonhado desenvolvimento social comece a ser conquistado, apesar dos problemas atuais do mundo, a exemplo da guerra entre Rússia e Ucrânia. O divisionismo na sociedade brasileira alcançou níveis elevados, sobretudo porque as diferenças político-partidárias foram exacerbadas pelas lideranças políticas nos últimos anos. Diferenças de opinião, de voto e de preferências partidárias existem em todas as nações desenvolvidas, mas, encerradas as eleições, a população consegue se aliar no propósito nacional de construir uma sociedade próspera e solidária.

No primeiro semestre de 2019, quando a pandemia era algo impensável, o banco norte-americano Goldman Sachs publicou um relatório com o título “O Brasil caminha para a segunda década perdida em 40 anos”, no qual lembrava que a taxa média de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) por habitante entre 1981 e 2020 ficou em apenas 0,8% ao ano, taxa pífia quando se considera que a população brasileira em 1980 era de 120 milhões e terminou 2020 com 213 milhões. É um resultado decepcionante para um país que dispõe de condições suficientes para crescer e superar a pobreza. O economista-chefe para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, afirmou que “a realidade marcante e desconfortável é que o crescimento da renda real per capita do Brasil desapontou durante as últimas quatro décadas”, acrescentando que a expansão do PIB foi decepcionante em 2017 e 2018, principalmente porque já vinha da recessão de 2015 e 2016, a mais grave das últimas décadas.

A crise do setor público é grande, estrutural e endêmica; se não enfrentá-la, o país não conseguirá crescer e superar os flagelos sociais, apesar de seus recursos naturais abundantes e do bom desempenho de parte expressiva de sua economia privada

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, tem dito que os governos das últimas cinco décadas cometeram o mesmo erro que, segundo ele, está na origem do baixo crescimento do PIB, do atraso e da pobreza. Trata-se do fato de que, mesmo com políticas econômicas diferentes, os governos se igualaram em manter política fiscal frouxa, com déficits públicos crônicos, inchaço do setor público e explosão de dívida governamental, coisas que geram inevitavelmente elevação de juros e aumento de impostos. Assim, o país se transforma em paraíso de bancos e rentistas, enquanto prejudica empreendedores e desestimula a criação de negócios. O ministro cita que, mesmo na gestão de Fernando Henrique Cardoso, quando o país teve vitória espetacular no combate à inflação e uma política monetária eficiente, o governo não fez a reforma do Estado, não diminuiu o tamanho do setor público em seu conjunto, não eliminou os déficits fiscais, a dívida explodiu e o PSDB, partido do governo, perdeu as cinco eleições presidenciais seguintes.

Lula e Dilma Rousseff também incorreram no erro da política fiscal frouxa, além de outros erros peculiares a cada um deles. As consequências inevitáveis continuaram: o governo cresceu, a máquina estatal inchou, os déficits fiscais seguiram ocorrendo e a dívida pública cresceu perigosamente. Quanto aos dados econômicos objetivos, o PT terminou seus quatro mandatos com indicadores muito ruins, ao lado do quadro de decadência ética na gestão pública como nunca se viu no país. Com palavras diferentes, é isso que diz o relatório do banco Goldman Sachs. O drama atual é que políticos, governantes e amplos segmentos da sociedade, registradas as exceções de praxe, não têm a percepção real de que o Estado brasileiro se tornou grande, ineficiente, moralmente atrofiado e caro demais para a sociedade.

VEJA TAMBÉM:
O ambiente para o crescimento econômico (editorial de 12 de outubro de 2022)
A ingenuidade dos “pais do real” (editorial de 7 de outubro de 2022)
O terraplanismo orçamentário volta com força (editorial de 27 de setembro de 2022)
Aquele relatório do Goldman Sachs fazia coro com outros alertas sobre a necessidade de duas reformas principais: a reforma fiscal e a reforma do Estado, sem as quais a chance de crescer e superar o atraso é quase inexistente. A crise do setor público é grande, estrutural e endêmica; se não enfrentá-la, o país – com seus 5.570 municípios, 26 estados, Distrito Federal e União – não conseguirá crescer e superar os flagelos sociais, apesar de seus recursos naturais abundantes e do bom desempenho de parte expressiva de sua economia privada, a exemplo do agronegócio e do setor exportador. O interessante é que o tempo passa e os problemas não mudam; as soluções são as mesmas já identificadas, entre as quais estão o equilíbrio fiscal, o controle da dívida, o controle do crescimento estatal e a melhoria da eficiência da máquina pública. A importância do avanço das melhorias no sistema estatal decorre do tamanho que esse setor atingiu na economia geral do país.

Embora repetindo temas e problemas já exaustivamente tratados, é necessário insistir neles, para que não caiam no esquecimento nem percam relevância, especialmente num momento em que a nação troca parte de seus líderes políticos e dirigentes públicos. Nesse sentido, tirar das gavetas os diagnósticos, os estudos, as propostas e os projetos capazes de fazer o Brasil melhorar é atitude recomendável e necessária.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/um-alerta-que-permanece-atual/
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NAVIO PORTA-AVIÕES UMA SUCATA VAGANDO PELO MAR

 

Por

 João Lara Mesquita – Jornal Estadão

 

Porta-aviões São Paulo é o novo navio fantasma em alto-mar

Ele parece ter uma sina maldita ao menos no Brasil. Construído na França, entre 1957 e 1960, recebeu o nome de FS Foch. O modelo, da Classe Clemenceau, tinha capacidade para transportar até 40 aeronaves de asas fixas e helicópteros. O nome original foi uma homenagem a Ferdinand Foch, comandante das tropas aliadas durante a Primeira Guerra Mundial. Sua carreira na Marinha Francesa foi de 37 anos. Contudo, se na França ainda teve uma vida digna, nestas plagas foi um desastre que agora mais uma vez se confirma. O porta-aviões  fantasma a vagar pelo alto-mar é o ex-porta-aviões São Paulo.

porta aviões São Paulo ou navio fantasma
Ele também era uma máquina de poluição atmosférica. Imagem, Wikimedia Commons.

A curta carreira no Brasil

Ele chegou ao País no ano de 2001 para substituir o glorioso Minas Gerais que serviu por 50 anos. Foi comprado na época por US$ 12 milhões.

Para começar, o Navio-Aeródromo Ligeiro Minas Gerais (A-11) serviu em três marinhas de guerra ao longo de cinquenta e seis anos e, além disso,  foi o primeiro porta-aviões da Armada brasileira.

Para substituí-lo, em 2001 a Marinha do Brasil comprou o São Paulo. Entretanto, operou por pouco tempo em águas brasileiras. Já em 2004 um duto da rede de vapor do A-12 explodiu, matando três tripulantes e ferindo outros sete. Começava uma sinistra carreira no hemisfério Sul que ainda não acabou.

Sem condições para ser reformado, a solução foi transformá-lo em sucata, e encerrar sua breve estada no País no mais famoso cemitério de navios: Aliaga, na Turquia.  Por R$ 10,5 milhões o estaleiro Sök Denizcilik e Ticaret Limited o arrematou. Mas, ainda assim, o São Paulo foi barrado no baile e recusado pela Turquia onde seria desmantelado.

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Um show de incompetência

A vinda do São Paulo para estas plagas, os acidentes que protagonizou, a sua curtíssima carreira, a revenda para uma empresa turca – estaleiro Sök Denizcilik e Ticaret Limited – por R$ 10,5 milhões e sua ida do Brasil para a entrada do Mediterrâneo, e volta ao País, parecem escrever uma história indigna para esta belonave.

Vexame internacional

Todo mundo sabia que o São Paulo carregava em seu bojo amianto, um material cancerígeno e proibido em vários países, inclusive no Brasil.

O comprador brasileiro, Jorge Wilson de Azevedo Cormack escreveu para este site quando contou sua saga:

Mais lidosA conquista de Goa pelos lusitanosSete toneladas de óleo em praias de PernambucoVasili Arkhipov, o submarinista que salvou o mundo

Eu fui o arrematante deste Casco aos 12 de Março de 2021, por procuração, pela Sok – TURQUIA, porém, por desmerecerem os meus conselhos e inúmeras dores-de-cabeça as quais tive desde 2019 quando a MSK procurou-me para começar os preparativos para participar do leilão.

Azevedo Cormack diz que alertou a empresa turca:

Após vencer o leilão, solicitei à SOK para fazer com uma empresa internacional uma vistoria adequada e minuciosa sobre o amianto que poderia ter a bordo, mas, a SOK nunca quis ouvir-me e quando neguei-me em seguida ser o exportador do casco por não cumprirem com o meu conselho de fazerem a tal inspecção, fui obrigado a colocar um advogado especialista em questões marítima e ambiental, e não um qualquer advogado.

Como se vê, a negligência foi dos dois lados: do Brasil e da Turquia.

4 de agosto de 2022, o início da saga do navio fantasma

Seja como for, em 4 de agosto, rebocado (pelo rebocador holandês ALP CENTER), o São Paulo iniciou o que viria a ser sua última jornada, uma longa viagem de seis mil milhas até a Turquia. Acontece que a sucata cancerígena foi monitorada pelo Greenpeace que sabia que o Brasil estava vendendo veneno para os turcos. E avisou o governo daquele país.

Assim, em 26 de agosto, às portas do Estreito de Gibraltar, o governo turco informou que não o receberia. Sem outra solução, o rebocador deu uma volta de 360º e iniciou o retorno ao Brasil.

O vexame internacional

Por causa disso, a consultora e Engenheira de segurança do trabalho, Fernanda Giannasi, declarou ao site redebrasilatual.com.br ser este um “vexame internacional em que estamos metidos com a proibição do governo turco do porta-aviões São Paulo, exportado de forma irregular para desmanche.”

Segundo a ONG shipbreakingplatform.org, ‘o São Paulo tinha 760 toneladas de amianto. Enquanto isso, o relatório encomendado pelo governo brasileiro à empresa Grieg Green (cujo site apregoa serviços genuinamente verdes para a indústria marítima) estimou em pouco menos de 10 toneladas’. 

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E Fernanda Giannasi acrescentou: “Atestado da mais alta incompetência e irresponsabilidade dos órgãos ambientais do (DES)governo brasileiro.” (Grafia original da engenheira).

Todo mundo sabia disso. Menos, aparentemente, o Ibama atual. O órgão deu autorização à venda da sucata cancerígena para, 6 mil milhas depois, voltar atrás.

Envolvidos na pantomima se calam

De acordo com matéria de Lucas Altino, em O Globo (9/9/2022) ‘Após um mês de reviravoltas judiciais, protestos, e proibições internacionais, o porta-aviões São Paulo está, enfim, a caminho de volta ao Rio.’

‘No final de agosto, o governo da Turquia, que seria o destino da embarcação, vendida pela Marinha por R$10,6 milhões, cancelou a autorização para a importação, por causa da preocupação com a quantidade de amianto, material tóxico e cancerígeno, a bordo.’

‘Com isso, o Ibama também suspendeu sua autorização de exportação e comunicou que o porta-aviões deveria retornar ao Brasil.’

‘Procurados, diz a matéria, a Marinha, a Capitania dos Portos e o Ibama ainda não se manifestaram. Mas advogados que acompanham o imbróglio afirmam que a Ocean Prime, empresa contratada pela Sok para fazer a exportação, solicitou à Capitania dos Portos a autorização para o atracamento na Baía de Guanabara no dia 2 de outubro. A Ocean Prime também não respondeu à reportagem, mas há duas semanas ela informou que estava ciente da ordem do retorno.’

Por que será que agora ninguém fala, vergonha?

Novo retorno do navio fantasma

Enquanto a burocracia dava voltas, o comboio também foi obrigado a fazê-lo. Quando o navio estava na altura do Espírito Santo, em direção ao Rio de Janeiro, recebeu uma ordem para dar nova meia volta, e rumar para o porto de Suape, em Pernambuco.

Segundo o Uol, em matéria de Jorge de Souza, a Marinha do Brasil teria proibido a atracação do navio no Rio de Janeiro onde sempre esteve durante os anos de férias no País: ‘Quando o lento comboio já estava quase chegando de volta ao Rio de Janeiro, uma ordem do órgão máximo da navegação brasileira determinou que ele desse novamente meia volta, e subisse, uma vez mais, a costa brasileira, até o porto de Suape, no litoral de Pernambuco, a mais de 1.500 quilômetros de distância.’

O navio chegou a Suape em 5 de outubro. E foi recusada a sua atracação pela Agência Estadual de Meio Ambiente do Estado. Durante estes dois meses vagou de um lado para outro do Atlântico como uma espécie de ser pestilento de que ninguém quer chegar perto. O São Paulo está ancorado, quer dizer, o rebocador e sua presa, ao largo, à espera de uma solução.

Ao que parece, o motivo de sua parada em Pernambuco deve-se à necessidade de uma vistoria pela MB para se certificar das condições de navegabilidade (?!).

Segundo o shipbreakingplatform.org ‘A oposição contra a exportação também se manifestou em grandes protestos de rua em Aliağa, Izmir e em outros lugares da Turquia. Além disso, o território britânico de Gibraltar havia declarado que proibiria a passagem do navio por suas águas territoriais antes da decisão da Turquia.’

Marinha do Brasil se manifesta em 6 de outubro

Enquanto isso, a Marinha do Brasil finalmente se manifestou. Em nota publicada em 6 de outubro, diz: ‘Outra medida adotada pela MB foi fazer constar em Edital exigências que obrigam o atual proprietário do casco a cumprir normas internacionais, dentre as quais: o cumprimento da Convenção de Basileia sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito (1989); e a apresentação de Inventário de Materiais Perigosos (IHM), auditado por testes de laboratório credenciado e aprovado por Sociedade Classificadora independente, com base nas Resoluções da Organização Marítima Internacional (IMO).’

A MB diz ainda que ‘enquanto pertencia à Marinha Nacional Francesa (MNF), realizou, na década de 1990, uma ampla desamiantação dos compartimentos da propulsão, catapulta, máquinas-auxiliares e diesel geradores, culminando com a retirada de aproximadamente 55 toneladas de amianto. Adicionalmente, é relevante mencionar, que o amianto atualmente existente no ex-NAe São Paulo não oferece riscos à saúde, no estado em que se encontra.

EMPREENDEDORISMO DIGITAL É UMA TENDÊNCIA DO MUNDO

 

Rodrigo Barreto

O segundo semestre movimentado é ideal para se destacar nas vendas

O Brasil é repleto de mentes criativas em busca de uma oportunidade. Esse fator, somado ao alto desemprego, leva grande parte da população a abrir seu próprio negócio. Nesse contexto, a tecnologia é uma forte aliada para diminuir gastos e acelerar o desenvolvimento de uma pequena empresa. Sendo assim, quem possui esse desejo precisa ficar ligado nas novidades e tendências do mercado para se destacar e, consequentemente, atrair os melhores profissionais e potenciais compradores.

O empreendedorismo digital é tendência pelo mundo

Essa prática tem ganhado cada vez mais destaque devido à possibilidade de criar um empreendimento sem precisar de espaços físicos. Esse movimento foi potencializado, principalmente, por conta da pandemia de Covid-19, levando as pessoas a atuarem de forma virtual. De acordo com a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, no primeiro quadrimestre de 2022, o país registrou a abertura de mais de 1,3 milhão de companhias, um aumento de 11,5% em relação aos últimos quatro meses de 2021. Além disso, segundo o Índice de Transformação Digital da Dell Technologies, 87,5% das corporações aceleraram seus projetos de transformação digital.

De forma simples, trata-se de um modelo de negócio com utilização da Internet para comercializar serviços ou produtos, sem a necessidade de pontos físicos, como  a Plataforma Comercial marketplace do site da Startup Valeon.  “Nos últimos meses, os gestores viram como é possível realizar suas atividades, manter a produtividade e expandir o lucro aderindo a soluções modernas, ágeis e descomplicadas”, comenta a gerente comercial da Assine Bem, Paula Sino.

Ter um escritório ou loja envolve diversos custos, como aluguel, contas, adaptação de ambiente, dentre outros, tornando-se um grande obstáculo. Esse novo cenário é promissor e exige uma atuação conforme a necessidade do público. A web tem ocupado um espaço cada vez maior no dia a dia dos consumidores. Um dos grandes benefícios é melhorar a performance, com opções de investimentos de acordo com a demanda. Estar preparado é fundamental para acompanhar as tendências e ter resultados satisfatórios.

Dessa forma, um comerciante pode atuar sem estoque e negociar com fornecedores de qualquer parte do mundo para obter menores preços. Para isso, contar com uma ferramenta inovadora e facilitadora é essencial. Esse é o caso do Site Valeon. Com ele, acordos são firmados com poucos cliques no computador, celular ou tablet. Afinal, são enviados via WhatsApp, e-mail ou SMS.

O que é marketplace e por que investir nessa plataforma

ÚnicaPropaganda e Moysés Peruhype Carlech

Milhares de internautas utilizam o marketplace diariamente para fazer compras virtuais. Mas muitos ainda desconhecem seu conceito e como ele funciona na compra e venda de produtos.

Afinal, o que é marketplace?

O marketplace é um modelo de negócio online que pode ter seu funcionamento comparado ao de um shopping center.

Ao entrar em um shopping com a intenção de comprar um produto específico, você encontra dezenas de lojas, o que lhe permite pesquisar as opções e os preços disponibilizados por cada uma delas. Além de comprar o que você planejou inicialmente, também é possível consumir outros produtos, de diferentes lojas, marcas e segmentos.

Leve isso ao mundo virtual e você entenderá o conceito de marketplace: um lugar que reúne produtos de diversas lojas, marcas e segmentos. A diferença é que no ambiente virtual é mais fácil buscar produtos, e existe a facilidade de comprar todos eles com um pagamento unificado.

Os principais marketplaces do Brasil

A Amazon foi a primeira a popularizar esse modelo de negócio pelo mundo, e até hoje é a maior referência no assunto

No Brasil, o marketplace teve início em 2012. Quem tornou a plataforma mais conhecida foi a CNova, responsável pelas operações digitais da Casas Bahia, Extra, Ponto Frio, entre outras lojas.

Hoje, alguns nomes conhecidos no marketplace B2C são: Americanas, Magazine Luiza, Netshoes, Shoptime, Submarino e Walmart. No modelo C2C, estão nomes como Mercado Livre e OLX. Conheça os resultados de algumas dessas e de outras lojas no comércio eletrônico brasileiro.

Aqui no Vale do Aço temos o marketplace da Startup Valeon que é uma Plataforma Comercial de divulgação de Empresas, Serviços e Profissionais Liberais que surgiu para revolucionar o comércio do Vale do Aço através de sua divulgação online.

Como escolher o marketplace ideal para sua loja

Para ingressar em um marketplace, é preciso cadastrar sua loja, definir os produtos que serão vendidos e iniciar a divulgação. Mas é fundamental levar em consideração alguns pontos importantes antes de decidir onde incluir sua marca:

Forma de cobrança: cada marketplace possui seu modelo de comissão sobre as vendas realizadas, que pode variar de 9,5% a 30%. O que determina isso é a menor ou maior visibilidade que o fornecedor atribuirá a seus produtos. Ou seja, o lojista que quer obter mais anúncios para seus produtos e as melhores posições em pesquisas pagará uma comissão maior.

Na Startup Valeon não cobramos comissão e sim uma pequena mensalidade para a divulgação de seus anúncios.

Público-alvo: ao definir onde cadastrar sua loja, é essencial identificar em quais marketplaces o seu público está mais presente.

Garantimos que na Valeon seu público alvo estará presente.

Concorrentes: avalie também quais são as lojas do mesmo segmento que já fazem parte da plataforma e se os seus produtos têm potencial para competir com os ofertados por elas.

Felizmente não temos concorrentes e disponibilizamos para você cliente e consumidores o melhor marketplace que possa existir.

Reputação: para um marketplace obter tráfego e melhorar seus resultados em vendas precisa contar com parceiros que cumpram suas promessas e atendam aos compradores conforme o esperado. Atrasos na entrega, produtos com qualidade inferior à prometida e atendimento ineficiente são fatores que afastam os usuários que costumam comprar naquele ambiente virtual. Ao ingressar em um marketplace, certifique-se de que a sua loja irá contribuir com a boa reputação da plataforma e pesquise as opiniões de compradores referentes às outras lojas já cadastradas.

Temos uma ótima reputação junto ao mercado e consumidores devido a seriedade que conduzimos o nosso negócio.

Vantagens do marketplace

A plataforma da Valeon oferece vantagens para todos os envolvidos no comércio eletrônico. Confira abaixo algumas delas.

Para o consumidor

Encontrar produtos de diversos segmentos e preços competitivos em um único ambiente;

Efetuar o pagamento pelos produtos de diferentes lojistas em uma única transação.

Para o lojista

Ingressar em um comércio eletrônico bem visitado e com credibilidade, o que eleva a visibilidade de seus produtos;

Fazer parte de uma estrutura completa de atendimento e operação de vendas com um menor investimento, considerando que não será necessário pagar um custo fixo básico, como aconteceria no caso de investir na abertura de uma loja física ou online.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Para o Marketplace

Dispor de uma ampla variedade de produtos em sua vitrine virtual, atraindo ainda mais visitantes;

Conquistar credibilidade ao ser reconhecido como um e-commerce que reúne os produtos que os consumidores buscam, o que contribui até mesmo para fidelizar clientes.

Temos nos dedicado com muito afinco em melhorar e proporcionar aos que visitam o Site uma boa avaliação do nosso canal procurando captar e entender o comportamento dos consumidores o que nos ajuda a incrementar as melhorias e campanhas de marketing que realizamos.

Além de acabar com a necessidade de deslocamentos e encontros pessoais, economiza-se tempo e dinheiro. Diminui-se os gastos com papel, combustível e materiais de escritório, consequentemente, ajudando o planeta na questão da sustentabilidade. “A população busca por esses atributos nos dias de hoje e, quem não proporcioná-los, é ultrapassado pelos demais”, ressalta a gerente comercial.

Ademais, todos os documentos são criptografados, salvos “em nuvem”, possuem validade jurídica e respeitam a Lei Geral de Proteção a Dados Pessoais – LGPD. Ou seja, representa proteção. Os envolvidos podem acessar os arquivos quando quiserem e de qualquer localidade. Para isso, basta realizar uma comprovação identitária. Logo, evita-se o risco de perder ou danificar algo valioso.

Quem se preparar, terá mais lucro na Black Friday 2022

A Black Friday 2022 acontecerá no dia 25 de novembro e é uma das datas comerciais mais relevantes para o varejo mundial. Em 2021, foram mais de 6,1 milhões de encomendas no dia, segundo o monitoramento da Neotrust. O faturamento do e-commerce, por sua vez, atingiu a marca dos 4,3 bilhões de reais. Para ser bem sucedido nessa época, é fundamental estar preparado, passar segurança e proporcionar uma boa experiência para colaboradores e clientes.

É interessante identificar os produtos mais buscados, os itens de maior sucesso, as tendências da atualidade e outras informações para auxiliar na programação. Após isso, deve-se pensar na logística para efetuar as entregas o mais rápido possível. “Todos os passos devem ser bem estudados para não haver erro em um momento tão crucial”, aconselha a especialista.

Processos muito manuais tendem a ser mais morosos e menos eficientes. Em datas comerciais, com um volume de vendas muito alto, a otimização garante maior agilidade e uma margem de equívoco menor. Nesse sentido, algumas tarefas repetitivas podem ser automatizadas, liberando a equipe para resolver questões mais complexas.

Em um mercado altamente competitivo, além de conquistar novos clientes, é crucial manter a base. Com isso, é interessante fazer uma gestão baseada em dados. Assim, ficará mais fácil elaborar as próximas estratégias de promoções e lançamentos. Primeiro, é preciso conhecer o público, realizar personalização para ele e superar as expectativas. Hoje, apenas bons preços não são o suficiente. Os compradores fazem questão de serem bem atendidos quando entram em contato com uma marca.

As empresas devem se proteger de ataques cibernéticos

O comércio eletrônico costuma ser alvo de cibercriminosos para a aplicação de fraudes e golpes financeiros. Dessa forma é de suma importância se resguardar contra ações desse tipo. Para auxiliar os empresários nessa missão, veja algumas atitudes preditivas para evitar essas adversidades e assegurar tranquilidade no cotidiano.

Verificação de infraestrutura e equipamentos: a primeira iniciativa é verificar toda a infraestrutura e equipamentos de TI previamente, para não haver interrupções inesperadas ao longo do evento.

Equipe preparada: um time capacitado e pronto faz a diferença em possíveis imprevistos. Para isso, deve-se realizar treinamentos e ensinamentos para eles absorverem mais conhecimento.

Aparelhos e plataformas de qualidade: é crucial estar de acordo com a modernidade. Assim, o staff atuará com mais agilidade, produtividade e assertividade.

Portanto, para alcançar os objetivos desejados, os executivos precisam se manter ligados. “A concorrência é acirrada, criativa e inovadora. Logo, seja também! Quem não se atualiza e permanece em constante aprendizado, é deixado para trás”, finaliza Paula.