sábado, 15 de outubro de 2022

DOENÇA ALZHEIMER PODE SER DETECTADA VÁRIOS ANOS ANTES

 

Sinais podem ser detectados até 9 anos antes do aparecimento dos primeiros sintomas

Foto: Redação

Por Roberta Jansen – Jornal Estadão

Pessoas que viriam a desenvolver a doença apresentavam dificuldades na execução de algumas tarefas quase uma década antes do diagnóstico, revela estudo no Reino Unido

RIO – Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, revelaram que é possível detectar sinais precoces de demência até nove anos antes de o paciente receber um diagnóstico específico, como Alzheimer.

No trabalho publicado nesta sexta-feira, 14, na publicação Alzheimer’s & Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association, o grupo de cientistas analisou informações do Biobank, o banco de dados biomédicos britânico. A equipe descobriu sinais de dificuldades em várias áreas específicas, como a solução de problemas e a lembrança de números específicos.

“Quando olhamos para a história dos pacientes, fica muito claro que eles já apresentavam alguns sinais de problemas cognitivos muitos anos antes de os sintomas se tornaram óbvios o suficiente para gerar um diagnóstico”, afirmou Nol Swaddiwudhipong, principal autor do estudo.

As descobertas levantam a possibilidade de, no futuro, pacientes em maior risco de desenvolver algum tipo de demência fossem mapeados para intervenções precoces ou para testes clínicos de novos medicamentos.

Sinais do Alzheimer podem ser detectados antes dos sintomas mais graves
Sinais do Alzheimer podem ser detectados antes dos sintomas mais graves Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo

Atualmente, existem poucos tratamentos eficazes para demências ou outras doenças degenerativas, como o Parkinson. Em parte, isso ocorre porque as doenças só são diagnosticadas depois que os sintomas aparecem, embora a degeneração propriamente dita comece muito anos (e até décadas) antes. Isso significa que, quando os pacientes são recrutados para testes clínicos de novos tratamentos, pode já ser muito tarde para que o curso da doença seja alterado.

A análise das informações reunidas no banco de dados biomédicos revelou que pessoas que desenvolveram Alzheimer já apresentavam um desempenho pior do que indivíduos saudáveis em tarefas de resolução de problemas, tempo de reação a estímulos, capacidade de lembrar de números, memória prospectiva (nossa capacidade de lembrar de algo para fazer mais tarde), entre outros. Isso também foi constatado em pessoas que desenvolveram uma forma rara de demência chamada de demência frontotemporal.

Remédio para diabetes pode diminuir risco de demência

Um estudo publicado ainda esta semana na revista científica BMJ Open Diabetes Research & Care descobriu também que alguns medicamentos contra a diabete podem reduzir em até 22% o risco de demência em pacientes. Segundo os pesquisadores, as descobertas ajudam a planejar melhor a seleção de medicamentos para pacientes com diabete tipo 2 e com alto risco de demência, quadro clínico que afeta as funções cerebrais e está associado aos seus dois subtipos principais, Alzheimer e demência vascular.

Os cientistas compararam o risco de aparecimento de demência em pacientes com diabete tipo 2, a partir dos 60 anos, tratados com três classes de medicamentos: sulfonilureia (SU), tiazolidinediona (TZD) e metformina (MET). O tratamento durou pelo menos um ano e, após este período, o grupo que tomou TZD teve um risco 22% menor de ter qualquer tipo de demência em comparação aos participantes que usaram apenas a MET.

Segundo eles, os resultados trazem contribuição significativa à literatura sobre os efeitos de medicamentos contra diabetes para a demência. O estudo, entretanto, é considerado de caráter observacional. A equipe acredita que pesquisas futuras podem redirecionar agentes antidiabéticos orais para a prevenção de demência e podem considerar priorizar o uso de TZD.

A TECNOLOGIA DA INOVAÇÃO NÃO É NADA ASSUSTADOR

 

Valter Pieracciani – SIMPI – Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo.

“As pessoas têm um certo receio à tecnologia e inovação, mas na verdade não é nada assustador. Inovação são aquelas melhorias que o empresário faz o tempo todo e que seus associados fazem porque senão não estariam vivos”, palavras de Valter Pieracianni, empresário e especialista em inovação.

De acordo com Valter, sempre que um empresário está fazendo ou melhorando um produto novo para aumentar a sua competitividade, está inovando. Além disso, há inovação também na gestão como, por exemplo, a utilização de tecnologias simples que conseguem reduzir custos. “Muita coisa do que a gente chama de assistência técnica é inovação. Boa parte do marketing é inovação”, esclarece Valter.

A boa notícia é que a inovação é incentivada pelo governo, porque ela traz prosperidade. “No mundo todo é assim os governos financiam o risco, a inovação, a tecnologia, porque isso traz prosperidade, traz emprego, traz desenvolvimento econômico”, esclarece Valter.

Um padrão médio de um projeto de financiamento tem quatro anos de carência, com oito a 10 anos para pagar com juros subsidiados, o que significa entre 4% e 5% ao ano abaixo da inflação. “Não deixe dinheiro em cima da mesa. Muita coisa do que você faz é classificável como inovação. Junte tudo isso e tome o seu imposto de volta por meio dos incentivos fiscais”, finaliza Valter.

Novos recursos do BNDES

Em 2020, devido a pandemia, o governo colocou à disposição a redução dos impostos e recursos do governo através do BNDES para as empresas a taxas subsidiadas.

“Por causa do aumento da inflação e o incremento da taxa de juros muitas empresas estão sofrendo. Então, novamente, o governo coloca à disposição mais de 20 bilhões através do BNDES”, alerta o economista Salvatore Milanese.

Para conseguir um empréstimo o faturamento deve ser entre 300 mil e 300 milhões, e a contabilidade deve estar em ordem. O prazo máximo para esse financiamento é de 60 meses e você pode se beneficiar inclusive de uma carência que vai de 6 a 12 meses.

Crédito Digital

O crédito digital é uma grande alternativa para conseguir crédito. Os recursos são disponibilizados com apoio da tecnologia e histórico financeiro de pagamentos, chamado score.

Lembra Marcos Travassos, da Money Money Invest, “não se esqueçam, as fintechs são uma grande alternativa para as empresas, mas é importante cuidar do seu score, ou seja, do seu comportamento enquanto um bom pagador”.

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sexta-feira, 14 de outubro de 2022

ALIADOS DE BOLSONARO SÃO OS MAIS COTADOS PRA PRESIDIR O SENADO

Poder Legislativo

Por
Rodolfo Costa – Gazeta do Povo
Brasília

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, fala à imprensa, no Palácio do Planalto


Senadora eleita pelo PP, a ex-ministra Tereza Cristina é apontada como um nome que pode pleitear a presidência do Senado em 2023.| Foto: José Cruz/Agência Brasil

Enquanto a eleição presidencial não se decide, outra disputa começa a movimentar os bastidores políticos em Brasília. A proclamação do resultado das eleições para o Congresso Nacional, no dia 2 de outubro, deu início às articulações para comandar as duas casas do Legislativo federal em 2023. Na Câmara, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), atual presidente, desponta como favorito à reeleição. No Senado, a permanência do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para mais dois anos na presidência da Casa é uma incógnita.

Embora os parlamentares neguem haver uma influência direta nas eleições internas – marcadas para ocorrer no primeiro dia da nova legislatura, em fevereiro do ano que vem –, a definição da corrida para a Presidência da República no próximo dia 30 de outubro terá um peso importante. O cenário com a reeleição de Jair Bolsonaro (PL) é um, enquanto que com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é outro.

Basta observar a situação que se desenha no Senado. Enquanto Lira caminha para uma reeleição tranquila na Câmara, independentemente da vitória de Lula ou Bolsonaro, Pacheco deverá ter uma missão um pouco mais complicada. Duas razões sustentam essa análise: o colégio eleitoral menor na comparação com a Câmara (são 81 senadores contra 513 deputados), o que torna a costura política mais complicada, e a ascensão de uma bancada forte do PL e de outros partidos aliados a Bolsonaro na próxima legislatura.

Há o entendimento de que, ao longo de sua presidência, Pacheco construiu uma aliança sólida e pode ter força para pleitear sua permanência para o biênio 2023-2024. Mas o atual presidente da República não esconde o desejo de eleger um aliado para comandar o Senado e, por consequência, o próprio Congresso.

A fim de superar Pacheco, Bolsonaro e aliados já têm alguns nomes cotados para a presidência do Senado. São citados os recém-eleitos Tereza Cristina (PP-MS), Damares Alves (Republicanos-DF), Rogério Marinho (PL-RN) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS), e os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Ciro Nogueira (PP-PI) e Carlos Portinho (PL-RJ).

Damares já admitiu que pode concorrer à presidência do Senado em 2023, mas deixou claro que isso dependeria do aval de Bolsonaro, caso seja reeleito. “Se Bolsonaro disser que me deixa ser candidata à presidência do Senado, eu serei. Você pensa o sonho: a primeira mulher a assumir a presidência do Senado”, disse ela, na última quarta-feira (5), em coletiva de imprensa. “Não estou brincando, estou falando sério”, acrescentou.

A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos deixou claro, porém, que abriria mão disso caso Tereza se candidate. “Eu só abriria mão por ela. A ideia é dar ao Senado opções. Ela seria uma grande presidente”, afirmou.

Líder do governo no Senado, Portinho disse ser “natural” o PL reivindicar a presidência – o partido elegeu oito novos senadores e poderá ter até 15 cadeiras em 2023. “Agora podemos ser a maior bancada e é ainda mais natural uma construção com as nossas bases como PP, Republicanos, além de outros partidos com quem mantemos boa relação no Senado, como PSD, MDB, Podemos, PSDB, União”, disse ao jornal O Estado de São Paulo.

Mesmo se Lula vencer a eleição ao Planalto, a força dos partidos encabeçados pelo PL pode impedir a recondução de Pacheco, que é vista com simpatia pelo candidato petista em razão das manifestações públicas a favor da democracia e das instituições. O atual presidente do Senado saiu em defesa das urnas eletrônicas, do sistema eleitoral e do Supremo Tribunal Federal em mais de uma oportunidade, tornando-se um contrapeso importante em um momento de grave polarização política.

Como estão as conversas sobre a eleição para a presidência do Senado
A despeito dos nomes sondados, interlocutores da campanha de Bolsonaro e senadores eleitos afirmam reservadamente à Gazeta do Povo que as discussões não são prioritárias neste momento. O objetivo é assegurar a reeleição do presidente para, depois, concentrar os esforços no tema.

Em reunião com senadores na última quarta-feira (5), incluindo os eleitos, Bolsonaro negou ter discutido a eleição no Congresso. “Não discutimos isso agora; isso é atribuição lá da Câmara e do Senado. Eu sou um mero espectador nessa questão”, disse a jornalistas. Um senador eleito reforçou que o assunto não foi debatido no encontro.

Porém, outros aliados reconhecem que, mesmo sem ser um tema prioritário, existem nomes “sobre a mesa”. “Tem alguns nomes fortes, como a Tereza e o Rogério, mas é um debate ainda muito distante. É algo que só vai ganhar força após 30 de outubro”, afirma um interlocutor da campanha. Ou seja, os rumos das conversas dependem da eleição presidencial.

Interlocutores de Damares dizem que ela marcou posição e asseguram não ser um blefe suas pretensões de liderar o Congresso em caso de reeleição de Bolsonaro. Já o entorno de Flávio Bolsonaro aponta que ele não tem pretensões de disputar a presidência do Senado em caso de vitória do pai no segundo turno.

Líder do PL no Senado, Flávio se mostra disposto a negociar apoio em respeito à divisão de poderes. O parlamentar está disposto a atuar pela articulação do nome a ser definido pela base política e não descarta apoiar algum senador de outra legenda, embora seu partido tenha a pretensão de disputar o pleito e tenha, inclusive, manifestado isso a Rodrigo Pacheco.

A bancada do PL pode chegar a 15 senadores, dependendo do resultado do segundo turno das eleições estaduais. Os senadores Marcos Rogério (RO) e Jorginho Mello (SC) disputam os governos em seus estados. Se perderem, manterão seus mandatos e engrossarão sua legenda. Se vencerem, serão substituídos por suplentes do PSDB e MDB, respectivamente.

Historicamente, o Senado costuma ser presidido pela maior bancada partidária, o que reforça o pleito da ala do PL que deseja ter a presidência do Senado. Porém, a legenda está consciente e disposta a negociar um nome que possa se sagrar vencedor. Por isso, nomes do Republicanos e até do PP não estão descartados, a despeito da provável candidatura de Lira na Câmara.

Em caso de reeleição de Lira e eleição de um senador do PP para chefiar o Senado, o partido presidido pelo atual ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, ficaria com ambas as presidências do Congresso.

Por que Bolsonaro quer um aliado no lugar de Pacheco
A intenção de aliados do atual presidente da República ao pleitear a presidência do Senado tem motivações diversas. Além da disputa de poder e consequente desidratação de Pacheco, o objetivo em caso da reeleição de Bolsonaro é assegurar uma presidência mais alinhada com a Câmara e o Palácio do Planalto.

Lira e Pacheco se distanciaram ao longo da última gestão e deputados se queixam de pautas aprovadas pela Câmara que “travam” no Senado. Já Bolsonaro e sua base mais “raiz” se queixam do abandono ou morosidade de pautas defendidas pelo governo. Após a reunião com senadores na última semana, Bolsonaro manifestou seu desejo de aprovar a regularização fundiária e outras pautas que, para ele, tramitarão de forma mais “uniforme” e com mais agilidade com o novo Congresso.

A tramitação do impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) é outra pauta defendida por Bolsonaro. O próprio presidente apresentou um pedido contra o ministro Alexandre de Moraes, que foi rejeitado por Pacheco. Durante a campanha, o candidato à reeleição disse que, se reeleito, levará para “dentro das quatro linhas da Constituição” uma “minoria que pensa que pode muito”, em referência aos membros da Suprema Corte, constantemente acusados de ativismo judicial.

O atual presidente do Senado, por sua vez, atua para permanecer no cargo com a promessa de que, se reeleito, manterá uma gestão independente e soberana. Além de rejeitar o pedido de impeachment contra Moraes, Pacheco travou a votação do homeschooling, não pautou a matéria que flexibiliza o registro, a posse e a comercialização de armas de fogo e munições, e devolveu ao governo uma medida provisória (MP) que alterava o Marco Civil da Internet, por exemplo.

Aliados mais próximos e simpatizantes de seu mandato prometem articular pela reeleição. O senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) sinalizou apoio a Pacheco em fala no plenário na última terça-feira (4). “Tenho certeza que, daqui para frente, vamos trabalhar pela sua reeleição merecida”, comentou.

“Fiquei indignado com a posição de um líder do governo Bolsonaro [Portinho] já dizendo que o próximo presidente do Senado tem que ser do partido do Bolsonaro. Calma. Primeiro que ele não ganhou a eleição, segundo turno é dia 30. Que os novos senadores cheguem aqui com os pés no chão, com humildade”, afirmou Kajuru.

Aliados de Pacheco acreditam que, se o ex-presidente Lula for eleito, ele poderá ter maior força para pleitear a reeleição. Alguns senadores apontam, porém, que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) é um dos cotados do petista para presidir o Senado em caso de vitória nas urnas.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/senadores-cotados-para-presidir-senado-2023/
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PT É O PARTIDO QUE MAIS PEDE CENSURA À IMPRENSA

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo


Em foto de 2010, o então presidente Lula recebe o nicaraguense Daniel Ortega no Palácio do Itamaraty, em Brasília.| Foto: Fernando Bizerra Jr/EFE

Além da mentira pura e simples, a censura antidemocrática e inconstitucional: estas são as armas do petismo para impedir que o eleitor saiba quem são e o que fazem os amigos de Lula na América Latina, e o sofrimento que eles impõem aos povos que vivem sob o seu jugo. É por isso que, depois de pedir e conseguir a censura de dezenas de publicações em mídias sociais (inclusive desta Gazeta do Povo) sobre a aliança entre Lula e o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, o PT voltou a acionar o TSE, desta vez pedindo a remoção de conteúdos do próprio site da Gazeta, além de pretender que o jornal não produza novos conteúdos sobre o apoio do petismo aos regimes ditatoriais latino-americanos. O pedido está nas mãos do ministro Paulo de Tarso Sanseverino, o mesmo responsável pela censura promovida no início deste mês; uma definição pode sair a qualquer momento.

Basta a simples leitura da reportagem que o PT quer tirar do ar para que a mentira petista fique evidente. A amizade que une Lula e Ortega dura décadas, ao menos desde a fundação do Foro de São Paulo. As evidências apresentadas ao longo do texto são tantas que chega a ser inacreditável que os advogados petistas as classifiquem como “desinformação”, “conteúdos sabidamente inverídicos” e – a cereja do bolo – “fantasiosa relação de Lula com o ditador Ortega”, já que essa relação não tem absolutamente nada de “fantasiosa”, embora seja notável o ato falho que reconhece o caráter ditatorial do regime nicaraguense. Ressalte-se que a solicitação petista falha grotescamente em apontar onde estariam as mentiras em cada um dos fatos descritos na reportagem, limitando-se à tentativa genérica de desqualificação e à alegação de que ela constituiria “propaganda eleitoral negativa”, quando na verdade estamos falando não de propaganda, mas de jornalismo feito com o rigor que o assunto exige, e da exposição de fatos que o eleitor tem todo o direito de conhecer para ajudá-lo a formar a decisão que tomará diante das urnas no dia 30.

Os ditadores de esquerda latino-americanos são apoiados por Lula e pelo PT, e ainda o são mesmo depois de o caráter ditatorial de seus regimes estar evidente a todos. “Fantasioso” não é expor tudo isso ao leitor brasileiro; é pretender que tudo isso jamais tenha existido

A ânsia de mentir do petismo é tão grande que se partiu até mesmo para a tentativa de negar, contra todos os fatos, que exista uma relação de parceria ideológica entre Lula e Ortega, quando seria mais simples tentar alegar que a relação existe, mas que o petista não aprovaria os métodos ditatoriais de seus amigos. Mas até nisso o petismo falharia, pois o que não faltam são manifestações de endosso petista a cada vitória eleitoral forjada – não apenas na Nicarágua, mas também na Venezuela bolivariana –, além do silêncio total a respeito da repressão promovida pelos regimes nicaraguense, venezuelano e cubano. Se Lula ou o PT desaprovam ações de seus comparsas, jamais tornaram pública tal reprovação.

O leitor/eleitor que buscar uma palavra de Lula e do PT a respeito do fechamento de igrejas e da prisão de religiosos na Nicarágua, ou da violência estatal promovida para reprimir protestos de rua na Venezuela e em Cuba, terá procurado em vão. O mais perto que Lula chegou de criticar Ortega foi feito de forma condicional, quando, em entrevista ao El País, o petista comparou a longevidade de Ortega no poder (fruto de violência, mudanças constitucionais e fraude eleitoral) ao período de governo de Angela Merkel na Alemanha, uma democracia parlamentarista. Foi necessário que as repórteres do diário espanhol lembrassem Lula de que os adversários de Ortega foram presos ou exilados, ao que o petista respondeu: “Se o Daniel Ortega prendeu a oposição para não disputar a eleição como fizeram no Brasil contra mim, ele está completamente errado”. A “crítica”, assim, vem acompanhada de um esperto “se”, além de Lula não resistir à menção da própria prisão, ocorrida não para alijá-lo do pleito de 2018, mas devido a uma condenação judicial baseada em fartas evidências.

O oposto, sim, é muito mais frequente. Na mesma entrevista ao El País, Lula minimizou a severa repressão cubana aos protestos de julho de 2021 dizendo que “a polícia bate em muita gente, no mundo inteiro a polícia é muito violenta”. Logo após as manifestações por liberdade, as maiores na ilha em muitas décadas, o partido divulgou comunicado de “apoio ao povo e ao governo cubano” sem mencionar os protestos e culpando os Estados Unidos pelas mazelas que o comunismo impõe a Cuba. O roteiro se repete em praticamente todos os casos em que os povos oprimidos pelos ditadores amigos do petismo tentam se insurgir contra seus algozes. Na “menos pior” das hipóteses, as notas petistas se limitam a falar em “violência” de forma genérica, sem imputar abusos aos governos amigos, insinuando que se trata de conflito generalizado ou que eles apenas responderam a agressões anteriores.

Estas são as verdades que o petismo tenta, agora, esconder recorrendo à censura. Os ditadores de esquerda latino-americanos são apoiados por Lula e pelo PT, e ainda o são mesmo depois de o caráter ditatorial de seus regimes estar evidente a todos. Este apoio vai além de mera amizade, manifestando-se de forma institucional por meio do Foro de São Paulo e por negócios mui amigos realizados com Nicarágua, Cuba e Venezuela durante a passagem petista pelo Palácio do Planalto. O petismo não criticou e não critica os abusos cometidos por Fidel Castro, Raúl Castro, Miguel Díaz-Canel, Hugo Chávez, Nicolás Maduro e Daniel Ortega. “Fantasioso” não é expor tudo isso ao leitor brasileiro; é pretender que tudo isso jamais tenha existido.

Por isso, é obrigação do Poder Judiciário resistir a todas essas tentativas de macular o debate político pela via da censura, da supressão de informação indubitavelmente verdadeira. É justamente porque o período eleitoral é especialmente desafiador na missão de separar a verdade da mentira e da desinformação que os tribunais têm o dever especial de tratar cada demanda da forma mais criteriosa possível, sem embarcar no afã censor que vem, infelizmente, marcando decisões recentes das cortes eleitorais, uma tendência que é urgente reverter.

“É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”, diz o inciso IX do artigo 5.º de nossa Constituição. “A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição”, continua a Carta Magna em seu artigo 220, que ainda afirma, em seu parágrafo 2.º, que “é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”. Lula e suas linhas auxiliares na política e na opinião pública passaram meses descrevendo o petista como a encarnação da democracia em oposição a um suposto autoritarismo. Mas autênticos democratas não pedem censura, não ordenam censura, não aplaudem censura nem se omitem diante da censura. A torpeza do petismo se revela mais uma vez nesta tentativa ignominiosa de abolir as liberdades de expressão e de imprensa, calar o bom jornalismo e esconder do eleitor a verdade sobre os regimes que o petismo mais admira.


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TSE IMPEDE A INVESTIGAÇÃO DOS INSTITUTOS DE PESQUISAS SEMPRE FAVORÁVEIS AO LULA

 

Competência legal
Por
Gazeta do Povo


O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, vetou investigações do Cade e da PF contra institutos de pesquisas.| Foto: LR Moreira /Secom/TSE.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, proibiu na noite desta quinta-feira (13) investigações contra os institutos de pesquisa de opinião por parte do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Polícia Federal (PF). O ministro considerou que os dois órgãos não têm competência legal para conduzir os procedimentos.

Para o presidente do TSE, cabe à Justiça Eleitoral “a fiscalização das entidades de pesquisa, inclusive com a participação e possibilidade de impugnação dos envolvidos e com o exercício de poder de polícia para garantir a legitimidade eleitoral”.

O presidente do Cade, Alexandre Cordeiro, determinou nesta quinta a abertura de um inquérito administrativo para investigar um suposto conluio entre Ipespe, Datafolha e Ipec. Além disso, a PF abriu um inquérito para investigar institutos de pesquisas eleitorais a pedido do ministro da Justiça, Anderson Torres, após a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) apontar divergências entre resultados de pesquisas e o resultado do primeiro turno.

“Ambas as determinações – MJ e CADE – são baseadas, unicamente, em presunções relacionadas à desconformidade dos resultados das urnas com o desempenho de candidatos retratados nas pesquisas, sem que exista menção a indicativos mínimos de formação do vínculo subjetivo entre os institutos apontados ou mesmo práticas de procedimentos ilícitos”, escreveu Moraes.

“Diante do exposto, torno sem efeito ambas as determinações, vedando-se a instauração tanto do procedimento administrativo pelo Cade, quanto do inquérito policial pela polícia federal, por incompetência absoluta de seus órgãos prolatores e ausência de justa causa”, disse o ministro.

Moraes determinou ainda o envio da decisão à Corregedoria-Geral Eleitoral e à Procuradoria-Geral Eleitoral para que sejam apuradas possíveis práticas de abuso de autoridade, desvio de finalidade e abuso de poder político “com intenção de favorecer determinada candidatura” por parte do Ministério da Justiça e do Cade.

Comunicação
Pedidos de censura do PT podem ser prenúncio sobre regulação da mídia que Lula propõe
Por
Leonardo Desideri – Gazeta do Povo
Brasília


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).| Foto: Ricardo Stuckert

Os insistentes pedidos de censura do PT ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra órgãos de imprensa podem ser um prenúncio do que o partido faria caso retornasse ao poder. O candidato petista à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, tem manifestado há tempos seu desejo de promover uma regulamentação da mídia, e a tendência autoritária que o partido tem escancarado nas últimas semanas ao demandar a censura de alguns meios de comunicação – incluindo a Gazeta do Povo – pode ser a tônica de uma eventual legislação do tipo.

“É de clareza solar que a maioria, senão todos estes pedidos, carecem de fundamentação constitucional, além de revelar as pretensões futuras do partido, caso chegue ao poder”, opina o advogado Emerson Grigollette, especialista em Direito Digital, que faz a defesa de alguns investigados no inquérito das fake news e é ele próprio vítima de um dos pedidos de censura feitos pelo PT, por conta de postagens em redes sociais.

Na visão do jurista, “a pior parte” é que membros do Judiciário têm validado alguns dos pedidos, “sob o fundamento equivocado de necessidade de preenchimento de ‘lacunas’ legais”. “A legislação negativa, ou seja, o fato de o Congresso deixar de legislar sobre certos pontos, também é uma forma de legislar, pois representa a vontade do povo de que aquele ponto não necessita de regulação complementar”, diz.

Para Grigollette, regular os meios de comunicação alegando a necessidade de preenchimento de supostas lacunas legais, como pretende Lula caso assuma a chefia do Executivo, “não é apenas temeroso, mas uma clara afronta aos princípios e fundamentos do estado republicano democrático”. “É difícil acreditar que, em um eventual novo governo petista, não venhamos a sofrer dramaticamente com uma censura ainda mais severa, senão uma perseguição massiva, cruel e covarde promovida pela esquerda contra quem eles entenderem ser seus adversários políticos. Basta ver que chegamos a um ponto em que ser advogado de pessoas de direita é justificativa para censurar o próprio advogado. Isso é a legitimação e normalização de uma ditadura, pois o que diferencia uma democracia de uma ditadura é o direito de defesa. Não há direito de defesa nas ditaduras”, afirma.

O que se sabe sobre a regulação da mídia que Lula e o PT pretendem promover
Para saber o que Lula pretende com uma eventual regulamentação da mídia, é preciso entender o que propõe Franklin Martins, seu homem de confiança no campo da comunicação. Ele é autor de um projeto sobre o tema que o PT planejava implementar durante o governo de Dilma Rousseff. A ex-presidente acabou não levando a cabo a proposta.

Em um discurso de agosto de 2021 em Natal, Lula chegou a lamentar a omissão de Dilma nesse ponto. “Nós deixamos para o governo Dilma dar entrada [no projeto]. Não sei por que não deram entrada no Congresso nacional. Mas também não vou discutir por que não deram entrada”, afirmou.

A proposta de Franklin Martins fala em “democratizar” a imprensa e inclui a criação do Conselho Nacional de Comunicação, órgão colegiado com composição representativa dos poderes públicos e de setores da sociedade civil, para estabelecer normas e políticas públicas do setor da comunicação. A criação de conselhos desse tipo foi uma marca dos governos petistas, e costuma ser um caminho para o aparelhamento do Estado.

Os conselhos geralmente reservam metade dos assentos a membros do poder público e outra metade a organizações da sociedade civil. No caso dos representantes do poder público, alguns conselhos podem até apresentar certo equilíbrio ideológico; mas, entre as organizações da sociedade civil, há quase sempre um grande predomínio de entidades de caráter progressista.

Como são os próprios membros dos conselhos que elegem seus sucessores, as entidades podem votar para perpetuar o predomínio do viés progressista mesmo quando o governo muda de tendência ideológica. Assim, os conselhos acabam sendo uma forma de preservar células esquerdistas em diferentes áreas do Executivo independentemente do viés do governo eleito pelo povo. Essa, aliás, tem sido uma das pedras no sapato do governo Bolsonaro em diferentes ministérios.

Os conselhos costumam ter caráter fiscalizador e emitem recomendações e resoluções que podem ter influência sobre as políticas públicas promovidas pelo Executivo. Por exemplo, em 2019, em pleno governo Bolsonaro, uma resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) adicionou às diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) o “direito ao aborto legal”. O documento pregava, entre outras coisas, a necessidade de uma “jornada de lutas para o enfrentamento do projeto conservador e ultraliberal em curso”. Ele só foi revogado em 2021, pelo ministro da Saúde Marcelo Queiroga.

Uma eventual regulação da mídia pelo PT conforme as propostas de Franklin Martins poderia ter o Conselho Nacional de Comunicação como elemento-chave. Assim, o partido não precisaria mais recorrer ao Judiciário e poderia abrir caminho para um controle dos meios de comunicação a partir do próprio Executivo, apoiando-se na etiqueta de “participação da sociedade civil” que se atribui aos conselhos e, com isso, conferindo uma fachada democrática a eventuais censuras.


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GOVERNADOR DE ALAGOAS AFASTADO POR CORRUPÇÃO TENTA A REELEIÇÃO

 

Paulo Dantas

Por
Alexandre Garcia


Lula ao lado de Paulo Dantas em ato de campanha em Maceió (AL) nesta quinta (13).| Foto: Ricardo Stuckert/PT

O governador de Alagoas está definitivamente afastado até o fim de seu mandato pelo Superior Tribunal de Justiça, mas continua candidato à reeleição. E se ele for eleito? Vai continuar respondendo ao processo. Duvido muito que haja logo um julgamento pelo STJ, que é quem julga governadores em crimes comuns. A Assembleia Legislativa julga crimes de responsabilidade, casos de impeachment. Mas crime comum, como é agora, de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro, é atribuição do STJ.

Paulo Dantas foi afastado a 17 dias da eleição, mas continua candidato, tanto que na quinta Lula estava em Maceió, fazendo campanha para ele próprio e para Dantas, que também é o candidato de Renan Calheiros. Já Bolsonaro, Arthur Lira e o prefeito de Maceió apoiam o outro candidato. O pai de Paulo Dantas, numa gravação, insinuou que o filho sofreu má influência e por isso entrou no crime. Vejam só qual era o crime: 93 funcionários fantasmas ganhavam de R$ 16 mil a R$ 21 mil, só que, na verdade, pessoas pobres alugavam seu nome e seu CPF para receber de R$ 200 a R$ 600 por mês, uma vergonha. Enquanto isso, Paulo Dantas e a mulher compraram uma casa de R$ 8 milhões. Vamos esperar o resultado da eleição e o julgamento do processo; condenado, ele não vai poder continuar.

O julgamento de quinta já enviou um sinal: terminou com 10 votos a 2 pelo afastamento do governador, então duvido que ele tenha alguma chance. Nesses 10 a 2, a presidente do tribunal não votou, mas elogiou o relatório da ministra Laurita Vaz, que foi quem tomou a iniciativa de afastar o governador liminarmente. Em outro caso, o ministro Humberto Martins deu um bom exemplo e se declarou suspeito, porque conhece as partes. Deu uma aula para muita gente no Supremo, já que ali um advogado advogou para um partido político e depois está lá decidindo, votando a favor do seu antigo patrão; ou fez campanha para um determinado partido político e depois votou para liberar um integrante desse mesmo partido – aliás, não só votou como criou uma invenção, contrariando tudo que já aconteceu no mundo jurídico no Brasil, que é essa história de territorialidade, de descobrir que não era naquele endereço que a ação deveria ser julgada. Isso pode acontecer se o processo acabou de começar; quando já está no fim, partindo para a sentença, ninguém mais muda de vara. Ainda mais quando a sentença é confirmada em tribunal revisor, o condenado já está cumprindo pena, isso é impossível de acontecer, mas aconteceu.


Cade vai investigar institutos de pesquisa eleitoral
Falando em eleição, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que evita que empresas se combinem para prejudicar o consumidor, está abrindo inquérito sobre os institutos de pesquisa, principalmente Ipespe, Datafolha e Ipec. O presidente do Cade disse que é uma improvável coincidência que entre eles ocorram os mesmos erros. Que aparentemente erraram de maneira semelhante e há indícios de conduta coordenada entre empresas, o que configura infração contra a ordem econômica.

Brasil avança na lista dos maiores produtores de petróleo

O Brasil já alterou a ordem dos produtores de petróleo do mundo, passamos à frente do Irã; agora na nossa frente estão Estados Unidos, Arábia Saudita, Rússia – que produz três vezes mais do que nós –, Canadá, China, Iraque e Emirados Árabes. E vejam só que vergonha, que tristeza: a Venezuela, que está em cima de uma grande bacia petrolífera, é integrante da Opep, afundou por causa de uma ideologia errada do governo que destroçou o país, e caiu bastante nas listas de produção de petróleo.

ELEIÇÕES 2022
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JUSTIÇA PETISTINHA

 

Humor

Por
Paulo Polzonoff Jr. – Gazeta do Povo


Ministros do TSE cantam clássicos infantis adaptados à realidade política do Brasil.| Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

Numa entrevista coletiva convocada às pressas hoje (13), os ministros do TSE anunciaram o lançamento deste que promete ser o disco mais vendido dessas eleições: Justiça Petistinha vol. 1. A iniciativa partiu do ministro Alexandre de Moraes, o mais musical da corte. Quem propôs que a renda fosse revertida para a Associação das Vítimas de Desordem Informacional foi o ministro Ricardo Lewandowki, que numa das faixas surpreende com um solo de guitarra de treze minutos.

As composições são versões das tradicionais cantigas de roda aplicadas à realidade política do país. “É muito importante ensinar juristocracia para a molecada. Só assim elas poderão um dia sonhar em serem indicadas ao Supremo pelo excelentíssimo ex e futuro presidente Lula”, disse Cármen Lúcia, compositora da encantadora “Censura, censurinha”.

Censura censurinha
Vamos todos censurar
Mal do Lula ninguém fala
Se falar mando calar

Responsável pela versão de “Cai, cai, balão”, no disco espertamente renomeada “Cai, cai, Bozão”, o ministro Ricardo Lewandowski falou do desafio poético de transpor para o universo infantil petistinha o cenário de enfrentamento eleitoral. “Chamei até meu amigo Ayres Britto para ajudar. Ele é poeta, sabia? Mas, tirando isso, é gratificante saber que estamos conseguindo chegar até as crianças, que um dia crescerão sabendo que manda quem pode e obedece quem tem juízo”, disse o ministro. Daí ele se sentou num banquinho, reclamou do retorno e, dedilhando joãogilbertamente o violão, começou a cantar:

Cai, cai, Bozão
Cai, cai, Bozão
Vai ter impugnação
Não vai não
Não vai não
Não vai não
Lula ganha eleição!

A Alexandre de Moraes, o grande idealizador do disco, coube a versão do polêmico “O cravo e a rosa”, clássico considerado por muitos uma ode ao machismo. “Foi um desafio enfrentar o machismo estrutural da nossa sociedade. Por outro lado, tive a oportunidade de homenagear não só minha querida amiga Rosa Weber como também todos os parças do STF. Ah, e no primeiro verso homenageio o mais importante de todos, né?”, disse, a calva reluzente fazendo jus ao apelido de Juiz-Sol.

O Xande falou pra Rosa:
Justiça só de fachada,
Censura tá deferida
Supremo só dá meus parça

Em tempo, você deve ter reparado os erros de português em alguns dos versos. Tudo é intencional, de acordo com o coordenador pedagógico do projeto, que preferiu o anonimato para não ser alvo dos fascistas letrados. “Os erro num é erro. É a forma popular de dizer. Viva Paulo Freire!”, disse, explicou e gritou ele. Que também pode ser ela. Ou elx.

Autor dos belos versos da versão de “Pirulito”, o ministro Benedito Gonçalves fez questão de ressaltar o caráter filantrópico do disco. “Esse disco é dedicado às infelizes vítimas da desordem informacional. Infelizmente há muitos conteúdos jornalísticos assim, que usam premissas, fatos e até verdades verdadeiras para macular a honra do ex-presidente Lula”, disse, arrancando lágrimas da plateia formada exclusivamente por jornalistas da ABI (Associação Brasileira de Imprensa). Daí o ministro pegou o cavaquinho e soltou o vozeirão:

Birolino que já vai tarde
Birolino que já perdeu
Quem dá a cara a tapa é ela
Mas do Lula cuido eu

Não deixe faltar na sua discoteca infantil o disco “Justiça Petistinha”. Compre por livre e espontânea vontade, antes que o TSE decida que é obrigatório. Disponível nas melhores e também nas piores casas do ramo.


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PT TEM SÓCIOS NO TSE

 


J.R. Guzzo – Gazeta do Povo


| Foto: Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil

O ex-presidente Lula, candidato a voltar ao cargo neste segundo turno das eleições, quer censurar de novo a Gazeta do Povo; exige que os seus sócios no TSE proíbam o jornal de publicar informações sobre fatos que quer manter escondidos do eleitorado brasileiro e que, para piorar tudo, são absolutamente verdadeiros. Comete mais um crime em flagrante contra a democracia, pois censura é crime, e faz uma bela exibição prévia de como o seu governo vai tratar a liberdade de imprensa se ele ocupar outra vez a presidência da República. Se hoje já se comporta desse jeito, ainda sem o “controle social sobre os veículos de comunicação” que quer impor ao país, o que vai fazer quando estiver mandando na polícia e no resto do aparelho de repressão do Estado?

A segunda agressão à Gazeta do Povo é tão perversa, grosseira e ilegal quanto foi a primeira. Qual é a lei em vigor neste país que autorize o TSE, ou qualquer outra autoridade pública, a censurar um órgão de imprensa? Não há nenhuma -absolutamente nenhuma. O que existe, ao contrário, é a expressa proibição da censura, segundo está escrito na Constituição Federal. Fica colocada, aí, a questão chave que a democracia brasileira tem no momento. Lula e os seus despachantes no TSE e no resto do alto Judiciário vão suspender a vigência da Constituição só no período eleitoral, como estão fazendo agora – ou vão continuar mandando a lei para a lata de lixo se ele for declarado vencedor das eleições de 30 de outubro?

O que está sendo feito contra a Gazeta do Povo é especialmente abjeto quando se considera a gritaria histérica que os ministros do STF, a esquerda em peso e a elite inimiga das liberdades tem levantado, nesse tempo todo, contra as amaldiçoadas fake news – segundo todos eles, a pior ameaça à democracia jamais aparecida no mundo desde o governo do imperador Nero, ou algo assim. Por conta disso, diziam, a liberdade de expressão teria de ser reprimida, para impedir a divulgação de notícias falsas. E em relação às notícias verdadeiras – o que os marechais-de-campo do “estado democrático de direito” sugerem que seja feito? O que se constata agora é que elas devem ser rigorosamente censuradas quando Lula, a esquerda e o “campo progressista” não quiserem que sejam publicadas. É o caso da censura contra a Gazeta – que lhe proíbe a publicação, em seu espaço editorial, de informações sobre o apoio que Lula sempre deu ao ditador Daniel Ortega, da Nicarágua. Não há nada mais distante de uma notícia falsa do que isso: a paixão Lula-Ortega está documentada em fotos, vídeos, áudios, declarações públicas de ambos e até em notas oficiais do PT. O que mais seria preciso? Mas o ministro do TSE que faz a censura pró-PT diz que o apoio de Lula a Ortega é um fato “inverídico”. Como assim, “inverídico”?  É um deboche.

O que está sendo feito contra a Gazeta do Povo é especialmente abjeto quando se considera a gritaria histérica que os ministros do STF, a esquerda em peso e a elite inimiga das liberdades tem levantado, nesse tempo todo, contra as amaldiçoadas fake news

O fato é que Lula quer esconder da população coisas que tem feito há anos, em público, para representar o seu papel de “homem de esquerda” e, mais ainda, de “líder da esquerda mundial”. Fez isso em seu interesse, e para tirar vantagem própria. Disse que Ortega tinha o direito de ser presidente da Nicarágua pelo tempo que quisesse. Se pode “na Alemanha”, perguntou ele, porque não poderia na Nicarágua – como se uma democracia como a Alemanha pudesse ser comparada a uma ditadura primitiva da América Central. Ficou irado contra os presos políticos de Cuba que faziam greve de fome para cobrar um tratamento menos desumano em suas celas; fez questão de apoiar em público os carcereiros. Disse que o problema da Venezuela era o “excesso de democracia”. Agora, não tem coragem de sustentar o que sempre apresentou como “convicções”; ficou com medo de perder voto e quer apagar o que fez aplicando a censura. É este o salvador da democracia brasileira.


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O VOTO TEM SER CONSCIENTE E NÃO POR SIMPATIA

 

Eleições

Por
Luís Ernesto Lacombe – Gazeta do Povo


Lula durante ato no Complexo do Alemão nesta quarta-feira (12).| Foto: EFE/André Coelho

Faltam menos de 20 dias para o segundo turno das eleições, e é impossível falar de outro assunto. As últimas semanas têm sido tensas, e será assim pelo menos até a divulgação do resultado da votação. Aqueles que apenas torcem para que o tempo passe e o vencedor da eleição para presidente seja conhecido de uma vez, não importa quem seja, talvez possam ser responsabilizados por um desastre. Os que pretendem se abster, votar em branco ou nulo, a turma do tanto faz, esses jogam ao lado da maior ameaça que o Brasil já enfrentou: a volta de Lula e seus cúmplices ao poder.

A democracia nunca esteve em perigo com Bolsonaro na Presidência. As tentativas de desumanizá-lo e transformá-lo num ditador são uma cusparada nos fatos, naquilo que é concreto, na verdade irrefutável. Não perseguiu ninguém, não censurou ninguém, não prendeu ninguém, não desrespeitou ordens judiciais, mesmo quando sabidamente ilegais. O golpe que prepara desde o dia de sua posse como presidente existe apenas nos desejos daqueles que o odeiam por ter vencido uma eleição democrática, contra tudo e contra todos.

A coligação nefasta do Judiciário com a velha imprensa, com empresas que vendem pesquisas eleitorais e com um partido que reúne uma quantidade enorme de condenados vai ferindo de morte um país que finalmente se aprumava

O golpe verdadeiro começou a ser gestado nas reviravoltas do STF que agora permitem que um condenado em três instâncias por corrupção e lavagem de dinheiro possa concorrer a presidente. Uma facada na democracia, com a lâmina girando, foi dada. E essa coligação nefasta do Judiciário com a velha imprensa, com empresas que vendem pesquisas eleitorais e com um partido que reúne uma quantidade enorme de condenados vai ferindo de morte um país que finalmente se aprumava.

Não é à toa que o PT defende o desencarceramento de bandidos. Tanta gente do partido foi para a cadeia… Secretários, tesoureiros, marqueteiros, ministros, líderes no Congresso, dirigentes de estatais… E não há como ocultar todos os crimes cometidos. É um absurdo fingirem que nada houve de errado. Existem provas sobradas, existe produto do roubo. O recado que essas eleições dão ao país é que o crime compensa. Não há como aceitar. Não há como admitir que Lula vire a salvação da democracia no Brasil.


O PT exalta ditaduras, defende que nosso país siga o exemplo de governos autoritários, que geram crise, desemprego, inflação, pobreza, fome, sacrifício, sofrimento. O partido enxerga uma onda vermelha na América Latina como se fosse o “renascimento da esperança”. Elogia países como Cuba, Venezuela e Nicarágua, que têm regimes ditatoriais; e Argentina, Colômbia e Chile, que enfrentam profundas crises econômicas e sociais. Não vamos deixar que o Brasil se junte a esse grupo de derrotados, com o meu voto, o seu voto e todos os votos de amigos, parentes, conhecidos e desconhecidos que pudermos conquistar.


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TRABALHADOR QUE NÃO SE ESFORÇA PELA EMPRESA VALE A PENA?

 

Virgilio Marques do Santos, CEO da FM2S Educação e Consultoria

Desistência silenciosa ou fazer apenas o trabalho para o qual está sendo pago, sem assumir nenhuma tarefa extra ou participar de atividades extracurriculares no trabalho. É um conceito ainda meio vago, na minha percepção, que pode ser encarado como uma coisa que já acontecia, mas que não recebia esse nome.

Os colaboradores nessa categoria decidem cumprir suas responsabilidades primárias, mas estão menos dispostos a se envolver em atividades conhecidas como comportamentos de esforço: ficar até tarde, chegar cedo ou participar de reuniões não obrigatórias. Ao retornar às minhas experiências passadas, lembro de vários colegas que agiam dessa forma. Agora, a pergunta é: faz sentido, para a empresa e para o colaborador, trabalharem com essa perspectiva no longo prazo?

Quite Quitting x Realidade

A realidade é que a maioria dos cargos não tem uma descrição formal de trabalho ou contrato, então as organizações contam com funcionários para atender demandas extras, conforme necessário. Como tal, não é de surpreender que muitos líderes tenham reagido de forma bastante negativa a essa tendência. De fato, a liderança com quem conversamos argumenta que perder os colaboradores que querem sair é difícil, mas ficar com quem está nessa situação é ainda pior. A relutância de alguém em ir além, muitas vezes, aumenta a carga de seus colegas, forçando-os a assumir trabalho extra.

Apesar do possível custo que os funcionários pagam por ir além de suas atribuições, em um negócio saudável, esses custos são normalmente compensados por benefícios como bônus, participação nos lucros, bem-estar e sucesso na carreira. A tendência do aumento do quite quitting sugere que os funcionários estão cada vez mais sentindo que essa troca já não compensa mais.

Ou seja, os líderes possivelmente exigem esforço adicional do time, sem investir o suficiente em troca. E, na prática, à medida que as perspectivas econômicas pioram e a demissão definitiva se torna menos viável para muitas pessoas, essa alternativa provavelmente se tornará cada vez mais comum. É o aluno que estuda para tirar a nota mínima para passar de ano, já que é obrigado pela família e pelas convenções sociais.

Na minha visão, trabalhar o mínimo para não ser mandado embora é frustrante, assim como estudar para “tirar 5,0”. Veja bem, há dias que trabalhamos sem tanta motivação, seja pela privação de sono, cansaço, preocupações com filhos ou cônjuge, seja por doença, falta de grana, enfim, uma infinidade. Mas se os dias em que trabalhamos assim acontecem com uma frequência maior do que os que trabalhamos animados e motivados, está na hora de mudar de emprego.

Na hierarquia das necessidades do grande Maslow, a autorrealização é o ponto mais alto. Jogar a toalha e desistir de persegui-la significam não ter mais seu sonho grande. Por grande, não quero dizer ganhar milhares de reais ou possuir fortunas. Quero dizer lutar e trabalhar por algo maior que você. Para mim, trabalhar para que a educação alcance o maior número de profissionais é o sonho grande. Poderia ganhar mais fazendo outras coisas, mas me encontrei no que faço hoje. Pensar em acordar pela manhã e dirigir-me ao trabalho para vender minhas horas não faz sentido.

O que fazer para combater essa tendência?

Segundo a Harvard Business Review, no artigo “When Quiet Quitting Is Worse Than the Real Thing”, dos autores Anthony C. Klotz e Mark C. Bolino, publicado no dia 15 de setembro de 2022, há três estratégias para os líderes enfrentarem essa tendência:

●    Redefinir as tarefas principais do trabalho;

●    Ouvir, depois investir;

●    Menos agito, mais construção.

Redefinir as tarefas principais do trabalho

Depois da loucura da pandemia, os autores sugerem aos líderes recalibrar as responsabilidades-chave do trabalho de seus colaboradores, analisando qual trabalho é realmente necessário e qual pode ser qualificado como extra.

Os gerentes devem, então, se concentrar em motivar os trabalhadores a realizarem suas tarefas essenciais em alto nível, dando-lhes espaço para cuidar de si mesmos fora do trabalho. É o momento de aplicar os conceitos do Lean Manufacturing e dos Ciclos de Kaizen, deixando de fazer o que não agrega valor e nem é necessário.

Ouvir, depois investir

As empresas precisam ouvir e investir em seus trabalhadores. O esforço extra, tem menos probabilidade de levar à fadiga quando os funcionários se sentem apoiados por suas organizações, e o suporte eficaz começa com a compreensão do que as pessoas realmente precisam. Isso significa que os sócios não devem apenas reservar tempo para se conectar com os próprios funcionários, mas também incentivar os gerentes a ficarem a par de como seus funcionários estão se sentindo – e garantir que os gerentes tenham tempo e recursos para fazê-lo de forma eficaz.

Não é apenas mostrar empatia. Ouvir de verdade exige coletar dados qualitativos e quantitativos sobre o que cada funcionário precisa para se sentir engajado no trabalho.

A análise Estatística, aplicada aos recursos humanos, dá visibilidade aos fatores que impulsionam o bem-estar e o desempenho dos funcionários. Além disso, deve-se investir em conversas individuais, como “entrevistas de permanência” proativas, capazes de fornecer informações importantes sobre a experiência do funcionário.

A empresa deve priorizar a criação de um ambiente em que os funcionários se sintam seguros para falar, em que acreditem que a organização se preocupa com eles e em que possam ter confiança de que a liderança ouvirá e abordará suas preocupações.

Cada colaborador é único. Um pode valorizar as oportunidades de desenvolvimento de carreira, outro pode se importar mais em ter um horário flexível, enquanto outros podem simplesmente querer salários mais altos. Somente após consultar os funcionários, os líderes estarão preparados para fazer investimentos direcionados que atenderão às necessidades exclusivas dos funcionários, seja uma atribuição estendida, uma mudança no horário de trabalho ou um sistema de bônus mais transparente.

Menos agito, mais construção

Finalmente, os líderes podem catalisar os aspectos positivos do comportamento do time sem submeter suas equipes a uma cultura de “agitação” insustentável. Em vez de promover uma mentalidade de agito contínua, que acaba levando as pessoas ao burnout, os líderes devem incentivar os funcionários a buscar a construção de convivência.

Em uma cultura insalubre no local de trabalho, os funcionários geralmente se sentem compelidos a ir além de maneiras que prejudicam seu bem-estar, como assumir projetos adicionais que os fazem perder eventos familiares ou sociais importantes.

Mas, se os funcionários tiverem comportamentos alinhados com suas próprias motivações e necessidades, essas atividades podem ser energizantes e não onerosas.

Por exemplo, alguns funcionários podem se motivar ao ajudarem outros e, portanto, animar para assumir tarefas extras quando isso está presente. Outros podem ser mais motivados pelo reconhecimento público e, portanto, se beneficiarem mais com o foco em atividades que levam a uma alta exposição.

É trabalho dos gerentes ouvir seus colaboradores, ajudá-los a determinar as recompensas específicas, as quais estão alinhadas com suas motivações intrínsecas. Depois, incentivá-los a se concentrarem nestas tarefas, quando tiverem quer ir além de seus deveres principais de trabalho.

Conclusão

O quiet quitting é algo que ocorre porque a liderança não foi capaz de entender seus colaboradores. As milhões de mudanças ocorridas na pandemia drenaram a atenção e a energia de todos, inclusive dos gestores. Desse modo, reforçar a relação dos objetivos individuais com os da companhia é algo fundamental para evitar essa tendência. Cada vez mais, precisamos de líderes que nos inspirem e nos ouçam, fazendo-nos gerar os resultados que sempre sonhamos.

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A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

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Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

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Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

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Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.

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Contatos da assessoria

Adriana Arruda

Jornalista (Unesp), Doutora em Ciência, Tecnologia e Sociedade (UFSCar), Especialista em Jornalismo Científico (Unicamp)

Telefone: +55 16 99992-1414

E-mail: driarruda@gmail.com

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