quarta-feira, 12 de outubro de 2022

GERAR LEADS É IMPORTANTE PARA O SEU NEGÓCIO

 

 Por Raquel Pereira – Agência Mestre

Saiba como utilizar uma estratégia de geração de leads com iscas digitais que vai potencializar suas oportunidades. Clique e confira nosso artigo!

Gerar demanda e oportunidades de venda para as empresas é o grande objetivo do Marketing Digital e, por meio do Inbound Marketing, é possível contar com uma máquina recorrente de atração de leads. Mas, para que essa máquina realmente funcione é preciso utilizar certas “iscas” e fisgar esses potenciais clientes.

Neste artigo você vai ver:

por que gerar leads é importante para o meu negócio?;

o que são iscas digitais?;

quais são os objetivos das iscas digitais?;

como criar iscas digitais eficientes?;

8 exemplos de iscas digitais para gerar leads;

como distribuir as iscas digitais?;

como identificar oportunidades de iscas digitais nos materiais que sua empresa já possui?

Por que gerar leads para o meu negócio?

Os leads são gerados quando usuários desconhecidos fornecem suas informações de contato (nome, email, telefone, etc.) em troca de uma oferta de valor, como um e-book, um cupom de desconto ou um ingresso para participar de um evento da sua marca.

O processo para geração de leads consiste na utilização dos canais digitais da empresa, de maneira orgânica e paga, com objetivo de gerar tráfego para seu site e trazer novas oportunidades de negócio. No entanto, nem todos esses leads estarão no momento de realizar uma compra e o erro que muitas empresas cometem é investir apenas em leads que estão no estágio de fundo do funil (prontos para comprar).

O objetivo da geração de leads é atrair pessoas em todos os estágios da jornada de compra, inserir esse leads em um funil e nutrir aqueles contatos que ainda não estão no momento da compra para gerar oportunidades mais baratas para o seu negócio no futuro.

O que são as iscas digitais?

Entender a importância da geração de leads é apenas o primeiro passo para começar a trazer mais oportunidades para o seu negócio. Após isso, a dúvida que surge é: como eu atraio mais pessoas para o meu site?

As iscas digitais são a melhor forma de conseguir gerar leads, de maneira eficiente e, na maioria das vezes, sem muito custo. Basicamente, as iscas digitais são formatos de conteúdo gratuito que atraem a atenção de um usuário na internet, de forma que ele se disponha a entregar algumas informações pessoais (nome, e-mail e telefone, por exemplo), para ter acesso àquele material. É uma estratégia baseada na troca, o usuário disponibiliza suas informações e a empresa entrega um conteúdo que agrega valor para ele.

A distribuição desses materiais geralmente é feita por meio de uma página chamada landing page, ou seja, uma página de captura de leads desenvolvida especialmente para aquela estratégia. A landing page funciona para que um público específico chegue até ela e deixe o seu contato, entre outras informações úteis.

Através dessa landing page, nós disponibilizamos um dos nossos materiais ricos em formato de e-book e, em troca, coletamos algumas informações relevantes para nossa estratégia, por meio do formulário.

Quais são os objetivos das iscas digitais?

É muito mais difícil convencer um usuário a compartilhar suas informações de contato com a sua empresa quando não há uma oferta de valor em troca. Isso pode acontecer quando o usuário tem afinidade com a sua marca, mas nós utilizamos  as iscas digitais para facilitar esse processo.

Por isso, é importante que o conteúdo dos materiais oferecidos realmente entregue valor ao usuário, pois o essencial é solucionar as dores da sua persona. No próximo tópico falaremos sobre como criar uma isca digital que trará sucesso para sua estratégia de geração de leads.

Como criar iscas digitais eficientes?

A criação dos materiais que serão utilizados na estratégia de geração de leads precisa estar alinhada com a persona do negócio e os produtos/serviços que a empresa oferece. Por exemplo, se você possui um e-commerce de cosméticos, você pode criar iscas digitais que ensinam a melhor forma de utilizar seus produtos, sobre os benefícios que eles trazem e outros assuntos relacionados.

Os materiais oferecidos na estratégia são, em sua maioria, com o intuito de educar o mercado consumidor daquele produto, pois quanto mais o lead souber sobre ele, maiores são as chances dele acabar comprando-o.

Algumas dicas para criar bons conteúdos são:

Conheça a sua persona

Em todos os projetos iniciados na Agência Mestre, nós traçamos a definição da persona daquele negócio. Ao conhecer a sua persona, você entenderá melhor quem é o seu público, do que ele gosta, o que ele procura e, principalmente, quais são as suas dores. As dores da persona são “problemas” ou “necessidades” que seu público tem ou poderá ter, mesmo que ele não tenha consciência de que esse problema existe.

Ao identificar as dores da sua persona, você poderá desenvolver conteúdos que abordem temas relacionados a essa dor e, dessa forma, criar proximidade com seus potenciais clientes.

Tenha um funil de vendas

Com as iscas digitais, seu negócio pode atrair diferentes tipos de leads, desde aqueles que ainda não conhecem bem o seu segmento ou seu produto/serviço, até aqueles que já sabem o que querem e estão apenas decidindo onde comprar.

O funil de vendas é o percurso que você vai criar para transformar aqueles leads que ainda não estão prontos para comprar (topo de funil), em leads qualificados (fundo de funil), por meio da nutrição com conteúdos adequados para cada fase do funil.

O funil também é importante para conhecer melhor quão qualificado um lead é logo quando ele entra na sua base. Você pode criar conteúdos direcionados para as diferentes fases do funil (topo, meio e fundo) e, dependendo do material que o lead converteu, saber se ele já conhece sobre o seu produto ou não.

Defina os tipos de iscas que vai utilizar

Você deve definir quais iscas digitais pretende produzir, pois existe uma grande variedade de materiais que podem ser disponibilizados para seu público e, caso você não tenha uma estratégia definida dos tipos que irá produzir, pode acabar se perdendo durante o processo.

No próximo tópico vamos abordar as principais iscas digitais que você pode utilizar e quais suas características.

8 Exemplos de Iscas Digitais para gerar leads

O objetivo da produção de conteúdo e iscas digitais vai além de informar o leitor, ele tem o propósito de criar um relacionamento entre empresa e consumidor e leva o último a criar confiança com a marca e avançar em seu funil de vendas. Os principais materiais que sua empresa pode produzir são:

E-books

A forma mais utilizada para gerar leads com entrega de conteúdo é utilizando os e-books. Esses livros digitais são, muitas vezes, um verdadeiro guia sobre determinado assunto e trazem informações completas e relevantes para os usuários.

Por se tratar de um conteúdo extenso, as pessoas acabam não se opondo a informar seus dados de contato, pois sabem que terão acesso a um conteúdo que, de alguma forma, solucionará alguma dor. Os e-books são ofertas de valor para leads em todos os estágios do funil de vendas, sendo o tema central o principal fator de diferenciação.

Por exemplo, leads em topo de funil ainda não conhecem o seu negócio, portanto utilizar termos como “o que é”, “por que utilizar” e “X dicas sobre” pode atrair mais pessoas que estão aprendendo sobre este assunto. No entanto, leads mais qualificados e que já têm conhecimento sobre o seu nicho podem se interessar mais por “a melhor forma de aplicar o método X” ou “Como utilizar X para atingir mais clientes”.

Definir o tema do seu e-book é muito importante para atingir o público certo, então estude bem as dores da sua persona e se atente aos termos de pesquisa e palavras-chave mais relevantes em cada etapa do funil.

Webinars

Uma tendência que tem ganhado força e aumentado a geração de leads de muitas empresas é a produção de conteúdo em formato de webinar. Eles podem ser exibidos em tempo real em diferentes plataformas, como redes sociais, ou então, plataformas especializadas nesse formato de conteúdo.

Essa estratégia de apresentar um conteúdo rico ao vivo oferece uma experiência que as outras iscas digitais não conseguem: a interação em tempo real com o lead que está participando. Ao responder dúvidas e conversar com o lead durante um momento na apresentação, sua marca consegue criar um vínculo mais próximo com a audiência.

Outro ponto muito importante sobre esse formato de conteúdo, é que em pesquisas recentes, foi constatado que 53% dos profissionais de marketing afirmam que webinars são ações de topo de funil que geram leads de alta qualidade.

Para atrair o público e gerar leads, você pode criar uma landing page e solicitar um cadastro para participar daquele evento ao vivo. Outra estratégia é gravar esse conteúdo e continuar atraindo leads, que podem fazer download do vídeo ou receber um link para o vídeo não listado no Youtube.

Infográficos

Os infográficos são iscas digitais muito utilizadas, pois são diagramados para atrair a atenção do usuário e não demandam muito investimento durante sua criação. Por possuir imagens, textos, CTAs e vários outros elementos que facilitam a compreensão do conteúdo, os infográficos podem chegar a 94% mais visualizações do que textos.

Muitas vezes, essas iscas são desenvolvidas para tratar de assuntos mais técnicos sobre determinado assunto de forma resumida e simplificada, para que o lead tenha mais facilidade em compreender uma informação, por esse motivo, os infográficos são utilizados em estratégias de meio de funil.

Modelos de Planilhas

A criação desses modelos pode ser uma das iscas digitais de maior conversão do seu funil. Isso acontece porque, diferente dos materiais informativos citados até o momento, as planilhas são materiais aplicáveis no dia a dia.

Um usuário está muito mais propenso a compartilhar suas informações pessoais quando encontra um conteúdo que possa ajudar em tarefas diárias, principalmente quando o download desse material pode fazê-lo poupar horas de trabalho, como é o caso dos modelos de planilhas.

Essas iscas estão mais direcionadas para leads em meio e fundo de funil, pois os leads que procuram por esse tipo de solução já estão em fase de colocar seu projeto em prática, ou seja, estão mais próximos de se tornar um cliente.

Cupons de Desconto

Uma das iscas mais eficientes, tanto no digital quanto no físico, é o cupom de desconto. Geralmente, quando um usuário pesquisa por cupons de desconto para uma loja virtual, por exemplo, significa que ele está interessado em utilizá-lo, ou seja, pretende realizar uma compra.

Além de atrair leads em fundo de funil, os cupons também podem ser oferecidos para leads em topo e meio de funil através de e-mails, durante a transmissão ao vivo de um webinar, ou por meio de pop-ups dentro do seu site.

Cursos ou aulas gratuitas

Se você trabalha com infoprodutos ou possui uma grande quantidade de conteúdo em formato de vídeo aula, oferecer parte dessas aulas ou um curso completo de forma gratuita pode ser um grande diferencial para sua empresa e atrair muitos leads qualificados.

Para os infoprodutores, uma sugestão é oferecer a primeira aula ou a aula introdutória do curso como isca digital, para que o lead possa ter uma prévia da qualidade do curso e para instigar a curiosidade.

Caso você não tenha um curso, mas possui muitos materiais sobre o mesmo assunto, pode oferecer um kit e/ou um compilado de todo esse material. Essa técnica funciona para leads de todas as fases do funil, mas principalmente para o topo, que é a fase onde estão aprendendo sobre seu nicho e o seu material é utilizado principalmente para sanar dúvidas.

Teste de ferramentas gratuito

Caso você tenha um software, uma ótima sugestão de isca digital é oferecer um período de teste da plataforma para seus leads de meio e fundo de funil. Esses leads já têm consciência de que possuem um problema ou uma dor para resolver, por isso oferecer um teste da sua solução é a melhor forma de convencê-lo se é realmente aquilo que ele precisa.

Pesquisas e estudos

Com o avanço do uso de tecnologia, muitas empresas conseguem desenvolver pesquisas e publicar seus resultados online. Utilizar as informações coletadas em pesquisas e estudos para criar boletins informativos ou relatórios é uma forma de criar iscas valiosas para meio e fundo de funil.

Como distribuir as iscas digitais?

Depois de produzir e segmentar por estágio do funil, é hora de começar a distribuí-las e começar a gerar tráfego para o seu site. Existem alguns passos para isso, começando por:

Criação de Landing Pages

As páginas de destino são tão importantes quanto as iscas digitais, afinal são elas que apresentam as informações complementares sobre aquele material e o formulário onde o usuário deixará seus dados para virar um lead.

Existem muitos cuidados a serem tomados durante a criação de uma landing page, por isso, o mais recomendado é utilizar os templates disponíveis nas ferramentas de automação de marketing, como a RD Station, por exemplo.

No entanto, fique atento aos principais componentes de uma boa landing page, são eles:

título contendo o nome do material;

chamada principal, que chame a atenção do usuário para a solução dor dele, ou seja, o material oferecido;

descrição do material;

formulário com os campos de geração de leads (nome, e-mail, telefone e outros campos relevantes para sua empresa);

botão de CTA, em destaque, convidando o usuário a converter.

Todos esses elementos devem ser otimizados para atrair a persona e auxiliar a análise dos buscadores, como o Google, por meio de técnicas de SEO.

Atenção aos formulários

A utilização de formulários na sua estratégia de geração de leads é crucial, por isso você deve se atentar aos detalhes. Temos algumas dicas para criar formulários de fácil conversão:

não faça formulários longos: um formulário muito longo pode desmotivar o usuário, principalmente em iscas de topo de funil;

evite distrações e informações desnecessárias para sua empresa: foque em coletar, além dos dados para identificação do lead, apenas informações relevantes para o seu negócio. Informações como idade, identidade de gênero e/ou grupos sociais podem não ser relevantes para sua estratégia no primeiro momento;

fuja de chamadas óbvias: invista em chamadas mais atrativas, que mostrem para aquele usuário que seu material vai solucionar a dor dele e evite frases prontas como “Cadastre-se aqui e baixe seu e-book”.

Faça testes e fique sempre atento aos resultados que cada formulário está trazendo, se alguma informação não for mais relevante, atualize-o para conseguir sempre os melhores resultados e conhecer melhor seu público.

Comece a promover suas iscas digitais

Para realmente gerar tráfego a sua audiência precisa saber sobre os seus materiais. Utilize suas redes sociais para divulgar esses materiais de forma orgânica, além disso, você também pode criar anúncios para promover os materiais e atrair mais leads.

Utilize as redes sociais para atrair seus seguidores para os materiais que você produziu, uma forma eficiente de fazer isso é criar publicações sociais que abordam algumas partes do conteúdo completo.

Aqui na Mestre nós fazemos vários webinars que ficam disponíveis em nosso canal no Youtube. Frequentemente, nós postamos nas nossas redes sociais alguns nuggets desses webinars, que trazem alguns trechos sobre o assunto tratado no material.

Dessa forma, conseguimos gerar conteúdo para nossos seguidores e atraí-los para assistir nosso material completo. Você pode fazer o mesmo com suas iscas digitais, encaminhando seus seguidores para a landing page através do link na bio do Instagram, por exemplo.

Os anúncios também podem ser aproveitados quando for divulgar suas iscas digitais, faça uma segmentação, utilize artigos visuais e técnicas de copywriting para despertar o interesse no usuário.

Como identificar oportunidades de iscas digitais nos materiais que sua empresa já possui?

Se você ainda não trabalha com marketing de conteúdo, pode ser que você fique receoso ao iniciar a estratégia de geração de leads. Mas, calma! A boa notícia é que, muitas vezes, os materiais que você utiliza no dia a dia podem se transformar em iscas digitais e, enquanto essas iscas iniciais são utilizadas, você comece a produzir outras.

Faça uma análise nos materiais que sua empresa possui e procure por:

modelos de planilha que podem ser úteis para sua persona;

slides de palestras ou treinamentos que ajudaram seu time;

um artigo ou estudo realizado que, com um pouco de diagramação, pode virar um e-book;

checklists de uso interno;

materiais antigos que, com uma revisão, podem ser colocados novamente no funil.

Muitas vezes esses materiais são tão comuns no dia a dia da empresa, que não percebemos o potencial de atração de leads. O impasse em utilizar esses conteúdos é que, na maioria das vezes, os gestores não se sentem confortáveis em compartilhar esses materiais e preferem mantê-los em segredo.

Se você possui esse problema, lembre-se que criar autoridade no mundo digital é muito difícil e se sua empresa conta com um material que pode abrir esse espaço, vale a pena apostar nesse conteúdo. Caso seu potencial cliente esteja buscando uma solução como a sua e não encontrá-la no seu site, ela vai procurar em outros e isso pode fazer com que você perca diversas oportunidades.

A produção de iscas digitais para geração de leads é uma estratégia que beneficia todos os modelos de negócio, quando aplicada de maneira assertiva. Para conhecer mais sobre como produzir esses materiais, confira nosso e-book e comece a atrair mais leads para o seu site.

CARACTERÍSTICAS DA VALEON

Perseverança

Ser perseverante envolve não desistir dos objetivos estipulados em razão das atividades, e assim manter consistência em suas ações. Requer determinação e coerência com valores pessoais, e está relacionado com a resiliência, pois em cada momento de dificuldade ao longo da vida é necessário conseguir retornar a estados emocionais saudáveis que permitem seguir perseverante.

Comunicação

Comunicação é a transferência de informação e significado de uma pessoa para outra pessoa. É o processo de passar informação e compreensão entre as pessoas. É a maneira de se relacionar com os outros por meio de ideias, fatos, pensamentos e valores. A comunicação é o ponto que liga os seres humanos para que eles possam compartilhar conhecimentos e sentimentos. Ela envolve transação entre pessoas. Aquela através da qual uma instituição comunica suas práticas, objetivos e políticas gerenciais, visando à formação ou manutenção de imagem positiva junto a seus públicos.

Autocuidado

Como o próprio nome diz, o autocuidado se refere ao conjunto de ações que cada indivíduo exerce para cuidar de si e promover melhor qualidade de vida para si mesmo. A forma de fazer isso deve estar em consonância com os objetivos, desejos, prazeres e interesses de cada um e cada pessoa deve buscar maneiras próprias de se cuidar.

Autonomia

Autonomia é um conceito que determina a liberdade de indivíduo em gerir livremente a sua vida, efetuando racionalmente as suas próprias escolhas. Neste caso, a autonomia indica uma realidade que é dirigida por uma lei própria, que apesar de ser diferente das outras, não é incompatível com elas.

A autonomia no trabalho é um dos fatores que impulsionam resultados dentro das empresas. Segundo uma pesquisa da Page Talent, divulgada em um portal especializado, 58% dos profissionais no Brasil têm mais facilidade para desenvolver suas tarefas quando agem de maneira independente. Contudo, nem todas as empresas oferecem esse atributo aos colaboradores, o que acaba afastando profissionais de gerações mais jovens e impede a inovação dentro da companhia.

Inovação

Inovar profissionalmente envolve explorar novas oportunidades, exercer a criatividade, buscar novas soluções. É importante que a inovação ocorra dentro da área de atuação de um profissional, evitando que soluções se tornem defasadas. Mas também é saudável conectar a curiosidade com outras áreas, pois mesmo que não represente uma nova competência usada no dia a dia, descobrir novos assuntos é uma forma importante de ter um repertório de soluções diversificadas e atuais.

Busca por Conhecimento Tecnológico

A tecnologia tornou-se um conhecimento transversal. Compreender aspectos tecnológicos é uma necessidade crescente para profissionais de todas as áreas. Ressaltamos repetidamente a importância da tecnologia, uma ideia apoiada por diversos especialistas em carreira.

Capacidade de Análise

Analisar significa observar, investigar, discernir. É uma competência que diferencia pessoas e profissionais, muito importante para contextos de liderança, mas também em contextos gerais. Na atualidade, em um mundo com abundância de informações no qual o discernimento, seletividade e foco também se tornam grandes diferenciais, a capacidade de analisar ganha importância ainda maior.

Resiliência

É lidar com adversidades, críticas, situações de crise, pressões (inclusive de si mesmo), e ter capacidade de retornar ao estado emocional saudável, ou seja, retornar às condições naturais após momentos de dificuldade. Essa é uma das qualidades mais visíveis em líderes. O líder, mesmo colocando a sua vida em perigo, deve ter a capacidade de manter-se fiel e com serenidade em seus objetivos.

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terça-feira, 11 de outubro de 2022

BOLSONARO SE REAPROXIMA DOS PERSONAGENS DA LAVA JATO

 


Apoio político
Como Moro e Dallagnol podem ajudar a campanha

Por
Rodolfo Costa – Gazeta do Povo
Brasília

Candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) recebeu o apoio público do ex-ministro e senador eleito Sergio Moro| Foto: Jonathan Campos/Arquivo Gazeta do Povo

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), participou de uma solenidade no Palácio Iguaçu, em Curitiba, na tarde desta sexta-feira (10), em sua primeira visita à cidade desde que tomou posse. No mesmo dia, poucas horas antes, esteve em Foz do Iguaçu, assinando a ordem de serviço para a construção de uma nova ponte entre o Brasil e Paraguai.Na capital paranaense, onde chegou por volta das 16h40, a missão de Bolsonaro foi dar início ao funcionamento do Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública da Região Sul (CIISP-Sul), estrutura inaugurada em dezembro do passado pelo então ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.


A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) celebrou o apoio de governadores de estados importantes na semana passada, como São Paulo e Minas Gerais, mas outras duas adesões também foram muito festejadas: do senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR) e do deputado federal eleito Deltan Dallagnol (Podemos-PR).

Os estrategistas de Bolsonaro têm procurado relembrar os escândalos de corrupção nas gestões petistas a fim de elevar a rejeição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), adversário do candidato à reeleição no segundo turno da eleição presidencial. Eles entendem, porém, que a estratégia de resgatar o antipetismo não se mostrou tão efetiva no primeiro turno. A expectativa, agora, é de que, com a declaração de apoio de Moro e Dallagnol, esse cenário mude.

A percepção da campanha presidencial é que a adesão dos dois têm um grande potencial de conversão de votos pela associação de ambos ao combate à corrupção. Coordenadores eleitorais de Bolsonaro admitem que, ao longo de sua gestão, o presidente perdeu apoio de parte do eleitorado “lavajatista”.

O entendimento é de que ao menos parcela desses eleitores optou por alguma candidatura da “terceira via” no primeiro turno e, no segundo turno, poderia optar por votar nulo, em branco ou se abster. O apoio de Moro e Deltan, portanto, foi recebido de maneira efusiva pela campanha de Bolsonaro, que já fez contatos para estreitar a relação e fortalecer as estratégias eleitorais em busca de votos.

Após reunião com senadores eleitos e outros ainda em cumprimento de mandato na semana passada, Bolsonaro disse ter conversado com Moro por telefone e declarou terem “apagado o passado” e que ele é “bem-vindo”. “O presente é bola para frente”, declarou. Os dois se afastaram após o ex-juiz deixar o Ministério da Justiça e Segurança Pública acusando o presidente de tentar interferir na Polícia Federal.

Como Bolsonaro quer estreitar a relação com Moro e Dallagnol
Além do contato por telefone, também é esperada uma reunião entre Bolsonaro e Moro. Segundo interlocutores do senador eleito, havia um encontro agendado entre os dois no Palácio da Alvorada na última quarta-feira (5). Ele iria acompanhado da mulher, a deputada federal eleita Rosângela Moro (União Brasil-SP). Porém, o presidente recebeu no mesmo horário os senadores e o ex-juiz esteve ausente.

A reaproximação entre Moro e Bolsonaro é um desejo dos dois. Ao declarar apoio ao presidente, o senador eleito disse que o PT “não é uma opção eleitoral”. Já Bolsonaro evitou falar sobre as acusações de seu ex-ministro e disse à imprensa que ele assumiu o Ministério da Justiça sem “experiência política” e que talvez isso tenha colaborado “com o não-sucesso da passagem dele” na pasta.

O diálogo entre os dois tem o aval de Dallagnol. Moro e o ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal em Curitiba almoçaram juntos na terça-feira (4) e mantiveram o diálogo em uma reunião à tarde. Ambos conversaram sobre o apoio formal à candidatura de Bolsonaro no segundo turno e sobre como seria esse engajamento.

Dallagnol manifestou, inclusive, o desejo de ter uma participação ativa junto à campanha de Bolsonaro. Para isso, o intuito é definir pautas em comum com o núcleo político presidencial. O ex-procurador diz aos mais próximos que a ideia não é fazer exigências ou condicionar apoio, até por já ter manifestado sua preferência nas redes sociais.

O objetivo de Dallagnol é ter uma agenda para afinar o discurso junto à campanha de Bolsonaro, até para convencer os indecisos a votarem pela reeleição do presidente neste segundo turno.

Moro e Dallagnol estão dispostos a ajudar a reeleger Bolsonaro, mas ainda aguardam um sinal da campanha do presidente para definir o nível de envolvimento dos dois na campanha. Interlocutores da coordenação eleitoral do presidente dizem que isso não será um problema até porque ambos já estão eleitos. O entendimento é de que não haveria aproveitamento por parte dos dois para obter algum benefício.


Segundo interlocutores de Moro, uma agenda prioritária defendida pelo ex-juiz e Dallagnol contempla duas pautas em especial: o fim do foro privilegiado (PEC 333/17), que encontra-se parado na Câmara dos Deputados desde 2021; e a prisão após condenação em segunda instância, que tem duas propostas paradas, uma na Câmara (PEC 199/19) e outra no Senado (PLS 166/18).

A Gazeta do Povo pediu posicionamentos a Moro e Dallagnol, mas não obteve uma resposta até a publicação desta reportagem.

Quais as chances de Bolsonaro ser fortalecido pelo “lavajatismo”
Há fundamentos para o entusiasmo da campanha de Bolsonaro acerca do apoio de Moro e Dallagnol, avalia o senador Lasier Martins (Podemos-RS), líder do bloco parlamentar Juntos pelo Brasil. “É um reforço enorme para a candidatura de Bolsonaro. Moro foi um herói nacional e, com sua imagem reabilitada pelo público do Paraná, ele vai virar votos”, analisa.

Martins também entende que o ex-juiz e Dallagnol terão papel de destaque para manter vigilância e não admitir que o presidente cometa “bobagens” em caso de reeleição. “Bolsonaro deve ter aprendido muita coisa, fez uma primeira gestão com muitas falhas, mas vai fazer um governo melhor”, acrescenta.

O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP), um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL), acredita que o potencial de transferência de votos é mínimo. “O eleitorado que queria ver o combate à corrupção já se decepcionou completamente e tem plena consciência de que não vai ter combate à corrupção coisa alguma [caso Bolsonaro seja reeleito]”, diz. Para ele, contudo, é “zero” a chance de Bolsonaro acolher a defesa de pautas anticorrupção e o Congresso pautá-las e aprová-las.

Kataguiri entende que o apoio do governo à proposta de emenda à Constituição (PEC) que endurece regras para prisão de parlamentares é uma sinalização de que essa agenda não será uma prioridade. “Que tipo de pauta anticorrupção seria pautada por quem apoiou a PEC da impunidade? Fora que o presidente da Câmara de Bolsonaro é o Arthur Lira. É uma ilusão e uma ingenuidade gigantesca acreditar nisso, e um equívoco do Deltan e do Moro [apoiarem a candidatura]”, critica.

O vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União Brasil), coordenador jurídico do MBL, coloca em dúvidas o potencial de votos que a campanha de Bolsonaro poderia absorver com o apoio do ex-juiz e do ex-procurador. “Esse apoio deles como voto crítico traz essa possibilidade de alguma maneira resgatar essa ideia do combate à corrupção ao governo Bolsonaro. Mas o grande ponto é: até que ponto isso acaba sendo útil, porque tem uma diferença de votos [para Lula] bem grande. Bolsonaro tem uma missão bastante difícil de superar essa diferença de votos”, pondera.

O general da reserva Paulo Chagas concorda que a campanha de Bolsonaro sai fortalecida, mas vê desnecessário o que considera ser um “perdão” de Moro a Bolsonaro. “Com a adesão dele, uma massa [de eleitores] que poderia anular o voto deve votar em Bolsonaro. Mas vejo desnecessário esse perdão [de Moro], acho que não vai ser bom para a imagem dele. Na minha visão, eu passo a vê-lo de uma forma depreciada. Bolsonaro saiu ganhando com isso; Moro, não, porque já está eleito”, observa.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/bolsonaro-se-reaproxima-do-lavajatismo-apoio-moro-dallagnol/
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DIPLOMACIA BRASILEIRA E O SEU FUTURO

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

Escultura Meteoro, em frente ao Palácio Itamaraty, obra do artista Bruno Giorgi. Esculpida em uma pedra de Carrara com oito toneladas, um presente do governo italiano ao Brasil, a escultura contemporânea representa o planeta Terra com os seus cinco continentes, cujas relações pacíficas e justas são a base da diplomacia. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado


Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores.| Foto: Geraldo Magela/Agência Senado.

Em 2014, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel criticou o Brasil com uma expressão que se tornou célebre: “anão diplomático”. Naquela ocasião, o governo brasileiro havia publicado nota desaprovando “energicamente” uma ação israelense na Faixa de Gaza, sem sequer mencionar os foguetes do Hamas lançados sobre cidades israelenses. As palavras escolhidas pelo porta-voz tinham um quê de exagero e um quê de verdade. Exagero porque, se o Brasil fosse realmente um “anão”, sua opinião seria tão irrelevante que nem mereceria resposta exaltada da chancelaria israelense. Mas o Brasil usou seu peso e sua importância de uma forma que o apequenou durante a passagem do PT pelo Planalto.

Por mais que o tema esteja se tornando um tabu eleitoral, graças à censura dos tribunais superiores, o petismo sempre tratou com muita camaradagem seus aliados ideológicos responsáveis por regimes ditatoriais ou ao menos ligeiramente autocráticos. E, estando no poder, facilitou ao máximo as coisas para eles. Em 2015, Lula admitiu ter dito ao recém-eleito Evo Morales, em 2006, que o Brasil não faria nada se a Bolívia tomasse à força as instalações da Petrobras no país andino, o que acabou acontecendo. No governo Dilma, o programa Mais Médicos foi desenhado como meio de enviar milhões de dólares à ditadura cubana com o pretexto de enviar médicos – submetidos a estrita vigilância e sem receber seu salário integral – a locais com carência desses profissionais.

O Brasil precisa seguir adiante com seus esforços de inserção no comércio internacional, e tem de continuar sendo uma voz forte em defesa da vida e da família

A amizade que une petistas e ditadores não se limitou à América Latina. A atuação da diplomacia brasileira sob o PT no Conselho de Segurança da ONU registra episódios lamentáveis, como abstenções durante a votação de resoluções importantes. Entre os beneficiados da omissão brasileira estavam os ditadores Bashar al-Assad, da Síria; Muamar Kadafi (que Lula um dia chamara de “meu amigo, meu irmão”), da Líbia; e Omar al-Bashir, do Sudão – este último caso talvez tenha sido o mais escandaloso, por envolver a crise humanitária de Darfur, que rendera a al-Bashir um mandado de prisão expedido pelo Tribunal Penal Internacional.

Ainda que a diplomacia brasileira pós-PT não tivesse feito absolutamente nada, já teria progredido muito apenas ao deixar para trás a camaradagem ideológica com ditaduras abjetas na América Latina, na África e no Oriente Médio, parar de hostilizar democracias sólidas e de se fechar ao comércio internacional. Mas o Brasil avançou; mesmo descontando alguns excessos do primeiro chanceler de Jair Bolsonaro, Ernesto Araújo, o país está colhendo resultados expressivos de uma nova orientação: ampliou sua inserção internacional, culminando com a assinatura do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia; e está assumindo um papel de liderança mundial em temas como a liberdade religiosa e a defesa da vida e da família, especialmente depois do retorno dos democratas ao poder nos Estados Unidos.

Já podemos prever o que deve ocorrer à diplomacia brasileira em caso de retorno do petismo ao poder. Mas, em caso de reeleição do presidente Bolsonaro, também há pontos em que o Brasil precisa melhorar, a começar pelo fim do hábito de comprar brigas com nações que questionam a política ambiental brasileira. Em vez de admitir eventuais falhas ou de corrigir críticas infundadas recorrendo à demonstração serena da realidade, o governo – e isso não inclui apenas o Itamaraty; na verdade, os diplomatas costumam ter a menor parcela de culpa – costuma responder com agressividade; o caso mais recente foi o das críticas que o ministro Paulo Guedes fez à França depois dos comentários de um ministro francês sobre queimadas na Amazônia.

Além disso, para se consolidar como um dos líderes do mundo livre, o Brasil precisa se comprometer ainda mais com a democracia e as liberdades nos fóruns internacionais. Foi extremamente preocupante, por exemplo, a abstenção brasileira na votação de uma recente resolução do Conselho de Segurança da ONU que condenava a anexação ilegal, pela Rússia, de quatro regiões ucranianas. Por mais que o destino certo da resolução fosse a rejeição, graças ao poder de veto russo, a omissão colocou a diplomacia brasileira em posição desconfortável. Diante da agressão evidente cometida por Vladimir Putin, todas as democracias mundo afora têm o dever moral de se colocar ao lado dos ucranianos, o que o Brasil acabou não fazendo. Por mais que o fertilizante russo seja necessário ao Brasil – o que, aliás, revela uma dependência indesejada, que Putin não hesitará em usar novamente, como vem feito com a Europa em relação ao gás natural –, não há pragmatismo que justifique uma tomada de posição contrária aos valores democráticos brasileiros.

O Brasil precisa seguir adiante com seus esforços de inserção no comércio internacional, e tem de continuar sendo uma voz forte em defesa da vida e da família, inclusive colaborando com países mais fracos e que compartilham dos mesmos valores, mas são alvos da ofensiva da parte ideologizada do sistema internacional. Mas a diplomacia brasileira, cujo respeito mundial foi manchado pelo petismo, tem também a missão de recuperar a liderança do país nas questões ambientais e, especialmente, ganhar relevância como defensor incondicional das democracias, repudiando os imperialismos neste momento em que eles ganham força.


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EXPLOSÃO DE PONTE ENFRAQUECE PUTIN

 

Guerra na Ucrânia

Por
Mariana Braga

-FOTODELDÍA- Estrecho de Kerch (Ucrania), 08/10/2022.- Una fuerte explosión en el puente de Crimea, que une la ocupada península con Rusia y que ha quedado dañado, incendió este sábado las alarmas en Moscú y Simferópol, donde se sospecha que detrás de la destrucción parcial de esta infraestructura, símbolo de la anexión rusa en 2014, está Ucrania. EFE/STRINGER


Explosão que destruiu parte da Ponte da Crimeia.| Foto: EFE

Os novos fortes ataques a cidades ucranianas nesta segunda-feira (10) serviram de represália à explosão da Ponte de Kerch, que liga a Rússia à Crimeia, no sábado (08), conforme anunciou o presidente russo, Vladimir Putin. Simbolicamente, a ponte serve como um cordão umbilical entre russos e o território ucraniano anexado à Federação Russa em 2014.

Na inauguração da estrutura, em 2018, Putin passou pela ponte conduzindo um caminhão, tamanho orgulho o líder russo sentia de ter executado a obra que representa o avanço de suas ambições imperialistas.

Por isso, mais do que à Rússia, o ataque foi dirigido ao chefe do Kremlin, pois a ponte da Crimeia, construída com grandes custos, está associada ao seu nome e à anexação da península ucraniana declarada por ele em 2014.

A explosão dessa ponte selou a contraofensiva ucraniana, que no último mês levou tropas russas às fronteiras e reconquistou importantes territórios, como Kharkiv e Luhansk.

Fragilidade da Rússia 
Os ataques que sucederam a explosão da ponte de Kerch podem servir como uma tentativa de esconder fragilidades da Rússia. Para o cientista geopolítico Pascal Le Pautremat, o incidente representa “uma verdadeira derrota” do país comandado por Putin.

“É a prova do fim para Putin. A explosão traz à tona a vulnerabilidade de todo o seu sistema, incluindo a área considerada como russa”, destaca o especialista em entrevista ao jornal francês Le Figaro. “É realmente um golpe de mestre, porque essas operações exigem grupos pequenos e altamente móveis, pertencentes às forças especiais ou aos serviços secretos, com uma coordenação muito forte de meios logísticos e sincronização”, descreve La Pautremat.

O analista ainda lembra que o ataque também criou problemas táticos e estratégicos aos russos.  O evento paralisou – ou pelo menos atrasou – o abastecimento das tropas em toda a frente sul, a grande área ao redor de Kherson.

Apesar da retomada parcial do tráfego ainda na noite de sábado, por segurança, em vez de ferrovias e estradas, os militares russos terão que usar transporte marítimo ou seguir rotas mais longas, ficando mais expostos a possíveis ameaças dos ucranianos.

A Crimeia serve como base logística de retaguarda e Moscou não contava com a necessidade de reformar a ponte, que deverá ficar comprometida por pelo menos dois meses, conforme previram as autoridades.

Pressão ao Kremlin 
Os serviços de segurança russos publicaram, no domingo à noite, um documento indicando que os bombardeios ucranianos nas regiões fronteiriças do sul da Rússia (Belgorod, Bryansk, Kursk) “aumentaram significativamente” desde o início de outubro, com 100 bombardeios afetando 32 localidades e com um civil morto.

A contraofensiva ucraniana em setembro e os ataques do começo deste mês reforçaram as críticas no país direcionadas especialmente aos militares e ao ministro da Defesa, Sergei Shoigu, além de enfraquecerem a imagem de Putin.

A pressão sobre o Kremlin surge, sobretudo, dos nacionalistas. O ataque de sábado foi acompanhado por apelos renovados para “endurecer” a ofensiva na Ucrânia, reforçando o discurso dos mais radicais de que a operação “ainda não começou realmente”.

Um dos líderes desse grupo, o checheno Ramzan Kadyrov, foi promovido por Putin a general das Forças Armadas na última quarta-feira (05), depois de criticar as estratégias do país e sugerir o uso de armas nucleares. Kadyrov se reuniu com uma multidão de combatentes (70 mil, segundo ele) na sexta-feira (07). Eles estariam prontos para partir para a Ucrânia.

Putin viu a explosão como uma ultrapassagem da linha vermelha, através de “um ataque terrorista” realizado pelo serviço secreto ucraniano”.  Diante de tanta pressão a ele e ao Kremlin, a resposta do mandatário dificilmente seria outra senão atacar com mais força o país vizinho.

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GOVERNO AMERICANO CONSIDERA TRAÁFEGO DE PESSOAS DOS MAIS MÉDICOS CUBANOS

Brasil e Cuba

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Profissionais cubanos que atuavam no programa Mais Médicos no Distrito Federal e Entorno, embarcam no Aeroporto Internacional de Brasília rumo a Havana.


Médicos cubanos retornando para Havana, após a vitória de Bolsonaro na eleição de 2018.| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Os médicos cubanos estão voltando a ser notícia. Alguns deles haviam fugido – a primeira fugitiva dessa leva de médicos que veio ao Brasil, como um produto de exportação da ditadura cubana, pediu abrigo na bancada do Democratas, em Brasília, e depois foi para os Estados Unidos como refugiada política. Quatro desses médicos que chegaram aos EUA contrataram um advogado e estão acionando a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que foi usada pela ditadura cubana – e certamente não o foi de maneira ingênua – para intermediar o Mais Médicos com o governo Dilma, para que não fosse um negócio direto com Cuba, e sim com um órgão da Organização dos Estados Americanos, que fica mais bonito.

Vieram para cá milhares de médicos, desses que são formados em três ou quatro anos lá em Cuba, rapidamente, mais para atuarem como, digamos, médico de família – isso para sermos bondosos, usando um eufemismo. A Opas recebeu do Brasil o equivalente a R$ 7,7 bilhões; ficou com 5% de comissão pela intermediação e o resto foi para o governo de Cuba. Os médicos recebiam apenas 10% e suas famílias ficavam em Cuba para garantir que eles não iam fugir. Isso faz lembrar muito o poema O Navio Negreiro, de Castro Alves, porque havia intermediários, o vendedor de escravos lá na África, o que embarcava os escravos, muita gente ganhava dinheiro.

Quando Bolsonaro venceu, em 2018, o governo cubano, para não dar vexame, tomou a iniciativa de resgatar seus médicos e chamou-os todos de volta. Muitos ficaram e se submeteram ao Revalida aqui no Brasil. E agora essa questão está na Justiça dos Estados Unidos. O Departamento de Estado norte-americano considera que houve uma espécie de tráfico de pessoas, do qual o governo cubano tirou partido. E o governo brasileiro se prestou a isso sob o argumento de que faltavam médicos; agora, os médicos que estão suprindo essa falta são brasileiros, médicos jovens, formados aqui no Brasil.

Falando nisso, dia 18 vai haver uma comemoração muito grande do Dia do Médico, no plenário da Câmara, em que haverá um apelo para se parar de criar escolas de Medicina. Do contrário, ficaremos como Cuba, produzindo médicos em escala, sem preparo. Isso os médicos mais antigos já constataram e ficam se perguntando quem vai cuidar de nós na velhice. É um problema que precisa ser resolvido.

Votar em branco, anular ou não ir votar é abrir mão do direito de decidir
No dia 2, tivemos 37 milhões de votos brancos, nulos e abstenções. Acho que muita gente não foi votar – os bolsonaristas, porque viram aquele oceano de gente nas ruas e pensaram que não precisavam sair de casa e pegar fila porque Bolsonaro já ganharia no primeiro turno; e os petistas, porque olharam as pesquisas de opinião e acharam que Lula já garantia a vitória no primeiro turno, então também não precisavam ir votar.

Voto em branco ou nulo é uma alienação, uma autoalienação. É o cidadão renegar o seu direito e a sua obrigação de participar na formação do futuro do país. É pior que Pilatos, que estava ocupando um país alheio, era um governador romano na Palestina, na terra dos judeus. Nós não: estamos na nossa terra, no nosso Brasil. Então, é preciso que cada um saiba da sua responsabilidade para com seu próprio futuro, o futuro de seus filhos, netos, bisnetos, porque um governo desastroso por quatro anos deixa sequelas por décadas.


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LULA E O STF SE ACHAM DEMOCRATAS E O BOLSONARO NÃO

 

O embuste mais agressivo da história

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo


| Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

Está em plena exibição pública, neste momento em que o país se prepara para definir o seu futuro, o embuste mais agressivo que a política brasileira já foi capaz de criar em toda a sua história. O ex-presidente Lula, o Supremo Tribunal Federal e a mistura de interesses que se pendura em ambos inventaram que a democracia está correndo risco de morte no Brasil – e que a única maneira de salvar as “instituições” e o “estado de direito” é colocar Lula outra vez na presidência da República. E quem pretende exercitar o seu direito constitucional de votar no candidato adversário – não pode? Não pode, de jeito nenhum. O sistema descrito acima decretou, há anos, que o atual presidente e seu governo ameaçam a democracia, embora nunca tenham feito nada contra o regime democrático no mundo dos fatos concretos – obedeceram a todas as decisões da Justiça, mesmo as de evidente perseguição contra eles, cumpriram todas as determinações do Congresso Nacional e respeitaram todas as leis em vigência no país. Não faz nexo nenhum. Mas é a religião oficial da esquerda, da maior parte da mídia e das elites “civilizadas” que rodam em torno de Lula. A única opção que dão ao eleitorado é obedecer.

É um caso absolutamente clássico da tática de acusar o adversário em público de fazer aquilo que você está fazendo em segredo. O presidente Jair Bolsonaro jamais colocou em risco democracia nenhuma – é o que provam a realidade e a lógica. Quem trabalha em tempo integral para destruir a democracia é, justamente, o consórcio Lula-STF. Já não se trata mais de ameaça – é ditadura mesmo, algo que fica constatado pela mais elementar observação dos fatos. Essas forças jamais aceitaram o resultado das eleições de 2018; ficaram chocadas com o fato de que a maioria da população brasileira votou contra elas e decidiram, já no dia seguinte à eleição de Jair Bolsonaro, que isso não podia acontecer nunca mais. Desde então, fraudam a vontade do eleitorado, tentam destruir o seu governo e falsificam a lei para voltar a mandar no Brasil – e desta vez com o propósito de não sair mais do governo. Dizem que Bolsonaro é um perigo para o futuro do regime democrático no Brasil. Na vida real, são eles que agem todos os dias, cada vez mais abertamente, como ditadores.

Quem trabalha em tempo integral para destruir a democracia é, justamente, o consórcio Lula-STF. Já não se trata mais de ameaça – é ditadura mesmo, algo que fica constatado pela mais elementar observação dos fatos

O STF, através de seus agentes na repartição que controla as eleições, pratica a censura mais grosseira contra a imprensa que não se ajoelha diante de Lula – isso é democracia ou é ditadura? A censura é violação direta, objetiva e indiscutível à lei – e o desrespeito à lei, exatamente, é a essência das tiranias. Da mesma forma, mentir é princípio fundamental da ditadura – e a associação STF-PT mente de maneira maciça, sistemática e orgânica. O ministro do TSE que censurou a Gazeta do Povo, por exemplo, foi capaz de dizer em seu despacho que a ligação entre Lula e o ditador Daniel Ortega, da Nicarágua, apresentada pelo jornal, era um fato “inverídico”. Sustentar uma afirmação dessas, oficialmente, é um deboche. Não é “inverídico” – é pura e simples mentira.

A ditadura judiciária prende cidadãos por motivos políticos. Manda a polícia invadir residências e escritórios às 6 horas da manhã para punir adeptos do presidente que falavam num grupo de WhatsApp. Mantém brasileiros na prisão, sem culpa formada e sem prazo para julgamento.  Prendeu por delito de opinião, durante nove meses, um deputado federal em pleno exercício do seu mandato – uma agressão primitiva contra a Constituição e o Poder Legislativo. Elimina o direito de livre expressão nas redes sociais. Suprime “perfis”. Bloqueia contas bancárias. Quebra o sigilo de comunicações pessoais. “Desmonetiza”. Tudo isso é feito com flagrante violação das leis brasileiras. Quem, então, está ameaçando a democracia no Brasil? O governo ou quem usa a máquina do Estado para praticar a ditadura?


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PREVISÕES PARA O NOSSO FUTURO

 

Evaristo Pinheiro / Sócio Administrador Barral Parente Pinheiro Advogados

Brasil na última década (2011-2020)

Para entender melhor as previsões brasileiras para os próximos anos, vale a pena olhar para a última década e quais foram as medidas de longo prazo tomadas pelo país.

2011 marcou o fim do ciclo de crescimento do PIB iniciado em 2002. Desde então, o PIB diminuiu mais de US$ 1 trilhão. O período 2014-2016 (- 6,8%) foi o pior desempenho da economia na história brasileira, superado apenas pelos efeitos pandêmicos (abaixo, PIB brasileiro em bilhões de dólares).

GRÁFICO 1

Como esperado, outros indicadores econômicos principais deterioraram-se, tais como empregos, salários, endividamento do governo, produtividade, investimento etc. Devido à crise iniciada em 2014, o desemprego cresceu de 7% para 13,5% em 2020.

O mesmo foi observado nos salários que não aumentaram no período devido ao aumento do número de pessoas desempregadas, aumento da informalidade e inflação – que, embora relativamente sob controle entre 2014-2020, corroeu os salários pois estes não tiveram aumento suficiente (abaixo, taxa de desemprego e inflação, em sequência).

GRÁFICO 2

Apesar de haver debates entre os economistas sobre as origens da crise econômica da última década e sobre a responsabilidade do governo pelos resultados, existe um consenso em relação às principais causas da turbulência econômica. 

Em primeiro lugar, a despesa pública brasileira em porcentagem do PIB aumentou praticamente sem parar nas últimas 3 décadas. Ele subiu de menos de 14% do PIB para quase 20% em 2019 (não foi considerado 2020 – 26% – pois é um ponto fora da curva por causa dos gastos exigidos pelo contexto da pandemia). (Veja o gráfico abaixo, despesa pública brasileira, em percentual do PIB).

GRÁFICO 3

O aumento das despesas públicas exige mais receitas fiscais através do crescimento do PIB, maior carga tributária ou dívida. Como 2014-2020 apresentou uma deterioração geral do PIB e a carga tributária já é de 32%, não havendo espaço para aumento da tributação, os gastos públicos foram financiados pela dívida, que teve uma forte alta (dobrou), de 30% do PIB para quase 63% do PIB (veja o gráfico abaixo, dívida líquida geral do governo como percentual do PIB).

GRÁFICO 4

Neste sentido, é importante citar que o endividamento adicional é utilizado em grande parte para financiar despesas atuais e não para aumentar os investimentos. Como exemplo, 54% dos gastos públicos brasileiros foram utilizados para cobrir despesas de pensão (R$ 801 bilhões), restando menos da metade para todas as outras exigências como infraestrutura, saúde, educação, entre outras.    

A fragmentação política no Brasil também ajuda a explicar por que tem sido tão difícil controlar os gastos públicos. De 2 partidos em 1979, o Brasil chegou a 33 partidos registrados em 2020. Isso faz com que seja mais difícil para o Executivo negociar apoio governamental para grandes reformas fiscais.

Assim, a combinação do aumento de despesas públicas, endividamento, diminuição do PIB e desemprego na última década, principalmente entre 2014 e 2020, teve um forte impacto sobre os investimentos e a produtividade total.

Na década, a produtividade geral no Brasil aumentou apenas 2,79% ou 0,3% ao ano. Esta falta de evolução na produtividade impede o país de atingir o PIB potencial e ter um crescimento sustentável. Tal resultado é explicado pelo baixo nível de investimento e do alto desemprego/emprego informal (veja o gráfico abaixo, histórico da produtividade brasileira, em percentual).

GRÁFICO 5

A taxa de investimento brasileiro tem sido recorrentemente abaixo da média mundial nas últimas duas décadas. Este resultado é particularmente preocupante porque, sendo um país em desenvolvimento, o Brasil deve ter taxas de investimento superiores à média, a fim de enfrentar sua distância de desenvolvimento para países mais ricos. Como exemplo, a taxa de investimento coreana como % do PIB está consistentemente acima de 30% nos últimos 40 anos (veja o gráfico abaixo, taxa de investimentos no Brasil, em percentual do PIB).

GRÁFICO 6

O aumento do investimento depende diretamente da melhoria do nível de poupança nacional. O Brasil, historicamente, apresenta uma lacuna entre as taxas de investimento e poupança nacional, como pode ser observado no gráfico abaixo (comparativo entre investimentos e poupança nacionais).

GRÁFICO 7

Para aumentar a poupança nacional para financiar investimentos, é fundamental que o governo gere superávit fiscal, que as taxas de juros sejam inferiores às atividades produtivas e que medidas para incentivar famílias a poupar suas economias sejam colocadas em vigor.

No Brasil, as medidas para incentivar a poupança das famílias devem ser focalizadas no estímulo ao investimento em fundos de pensão e compras imobiliárias, pois não há espaço para aumentar os impostos cujos recursos são usados para investimentos.

Se, por um lado, a última década foi extremamente desafiadora para o Brasil, por outro lado a sociedade brasileira parece ter chegado a um consenso de que as despesas públicas e a dívida devem ser controladas, que não há disponibilidade para aumentar os impostos e que isso é essencial para aumentar as taxas de investimento e a produtividade.  

O que foi feito até agora?

Algumas medidas tomadas a partir de 2016 impactam o país até os dias atuais. A mais importante reflete o consenso anteriormente citado, que é uma Emenda Constitucional (EC 95/2016) que implementou um limite de gastos no Brasil para os próximos 20 anos. Por esta regra, os gastos poderiam aumentar apenas a inflação do último ano. 

A Emenda conseguiu deter a trajetória de aumento das despesas, mas alguns desafios haviam desafiado sua existência a longo prazo: falta de crescimento consistente do PIB de 2016 a 2020, ausência de outras regras para diminuir e melhorar as despesas públicas (como a reforma administrativa, entre outras) e principalmente os efeitos da pandemia, que exigiu a suspensão temporária das regras de limites de gastos (auxílio emergencial, auxílio social, crédito a pequenas empresas, por exemplo).

Apesar das críticas de alguns economistas à Emenda e o fato de que ela foi parcialmente posta de lado, é importante notar que a necessidade de responsabilidade fiscal continua viva e é uma base comum de todos os candidatos que concorrem à presidência neste ano (2022).

Além da Lei do limite de gastos, foi também implantado em 2016 (Projeto de Lei nº 13.334/2016) um novo Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) para avaliar e preparar concessões e parcerias público-privadas no Brasil, que obteve grande sucesso no papel de coordenar todas as partes interessadas, melhorando a transparência, a segurança jurídica dos projetos e em assegurar que projetos viáveis fossem submetidos a licitações públicas.

Os esforços do PPI resultaram em 81 ativos (aeroportos, estradas, portos, ferrovias) transferidos para empresas privadas, 99 autorizações para novos terminais portuários, R$ 90 bilhões em investimentos e R$ 20 bilhões em doações ao Governo Federal entre 2019-2021. A previsão até 2022 é oferecer projetos que representem R$ 164 bilhões em investimentos adicionais. 

Vale a pena mencionar que muitos estados e cidades brasileiras criaram programas similares para preparar seus projetos de infraestrutura para licitações públicas, transferindo sua administração para empresas privadas, de estradas estaduais a parques, passando por cadeias, iluminação pública, hospitais e escolas.

O Congresso Nacional aprovou em 2017 a reforma trabalhista (Projeto de Lei nº 13.467/2017), que simplificou as regras, aumentou a segurança jurídica neste campo e privilegiou negociações diretas entre empregados e empregadores para concluir e alterar os contratos de trabalho. Em 2 anos após a aprovação da reforma trabalhista, houve redução de 34% do número de processos em juízo sobre este tipo de matéria, o que representa menos burocracia e custos de transação para fazer negócios no Brasil.

Não menos importante, a reforma eleitoral aprovada em 2017 (Projeto de Lei nº 13.488/2017) tende a ter efeitos de longo prazo na política brasileira, com impactos também econômicos. O texto estabeleceu um limite de gastos em cada votação, mínimo de votos como requisito para que o partido continue recebendo recursos públicos e proíbe alianças entre os partidos apenas para as eleições.

Espera-se que estas mudanças fortaleçam os partidos, a filiação de candidatos que realmente concordam com o programa do partido e que diminuam o número de partidos de 33 para algo em torno de 8-10 partidos. 

Em 2019, no primeiro ano de mandato do Presidente Jair Bolsonaro, foi aprovada a reforma da previdência (Emenda Constitucional nº 103), que começou a ser negociada em 2016. O texto aprovado prevê uma redução dos gastos com a previdência pública de R$ 850 bilhões.

O Congresso Nacional fez progressos significativos nas discussões sobre a reforma tributária de 2019 a 2022, permitindo construir algumas bases comuns em relação ao texto (Projeto de Emenda Constitucional nº 110/2019).

Quando aprovada, ela liberará parte da renda das famílias pobres do país, permitindo o aumento do consumo e da poupança familiar. Também tende a fomentar a reindustrialização brasileira, pois diminui a carga tributária sobre o setor industrial e seus suprimentos.

Várias reformas microeconômicas foram aprovadas pelo Congresso Nacional nos últimos anos que ajudam a diminuir o custo das transações comerciais no Brasil:

(i)      Projeto de Lei nº 14.026/2020 (novo marco legal do saneamento) – previsão de R$ 700 bilhões de investimentos em 10 anos.

(ii)     Projeto de Lei nº 14.134/2021 (novo marco legal do gás) – procura aumentar a concorrência no setor, a expansão da infraestrutura logística e a redução de preços. A previsão de investimentos é de R$ 74 bilhões em 10 anos.

(iii)     Projeto de lei nº 14.300/2022 (marco legal da autogeração de energia) – promoverá segurança jurídica para o setor.

(iv)    Projeto de Lei nº 14.286/2021 (novo marco legal de câmbio) – permite contas brasileiras em moeda estrangeira, compensação de moedas entre participantes privados, e contratos em moeda estrangeira.

(v)     Projeto de Lei nº 14.301/2022 (BR do Mar) – promoverá a cabotagem, a concorrência e a criação de novas rotas. A previsão é de duplicar o transporte por cabotagem.

(vi)    Projeto de lei 14.273/2021 (Marco legal das ferrovias) – simplifica os procedimentos para aprovar novas linhas de trem. Espera-se um investimento de R$ 133 bilhões.

Eleições e tendências de 2022

Diferentemente das eleições de 2018, quando muitas pessoas de fora da política foram eleitas, as pesquisas de 2022 no Brasil irão privilegiar os políticos profissionais. Além do consenso acima mencionado sobre responsabilidade fiscal e necessidade de encontrar o caminho para o desenvolvimento (através da produtividade e investimento), a população brasileira espera medidas para a redução das desigualdades.

Estas expectativas e preferências para políticos profissionais favorecem partidos organizados como (PT, PSD, União Brasil, PP, PL, PSB, Republicanos e PDT). Essa tendência tem sido observada nas eleições municipais realizadas em 2020, quando estes partidos se fortaleceram.

Além disso, as mudanças nas legislações feitas de 2011 a 2021 em relação às restrições a decretos presidenciais, controle orçamentário pela Câmara, distribuição de fundos eleitorais com base no número de congressistas eleitos, requer grande atenção do Congresso, que tem a capacidade de criar e liderar questões legais independentemente do Poder Executivo. O núcleo do poder para elaborar políticas públicas não é mais um monopólio do Presidente no Brasil.

Tendo isto em mente, a eleição presidencial tende a ser polarizada entre o ex-presidente Lula e o presidente Bolsonaro. Não há muito espaço para um terceiro candidato na disputa porque os principais partidos devem se associar cedo com um candidato viável para fomentar as candidaturas de seus próprios deputados e senadores, que alimentam o partido com poder e recursos.

A consequência disso é que o candidato que ganhar a disputa presidencial provavelmente começará seu governo já com muitos apoiadores no Congresso, arrastando para si os partidos que o apoiaram durante o período eleitoral.

Outra observação importante que deve ser feita é que a coligação de partidos de esquerda tende a eleger muitos parlamentares, mas o Congresso continuará a ser dominado por partidos de centro.

Neste cenário, a questão principal seria se os principais assuntos do governo 2023-2026 seriam significativamente diferentes, dependendo de quem ganhasse. Enfatizando o consenso já mencionado, as reformas já aprovadas (trabalhistas e previdenciária), a maturidade do debate sobre a reforma tributária e as reformas microeconômicas colocadas em prática, a conclusão é que, apesar das diferenças no discurso e nas formas de implementar as ações, a agenda política do próximo governo se manterá inalterada.

Neste sentido, as parcerias público-privadas muito provavelmente terão continuidade e o pipeline de projetos em preparação será reforçado (principalmente devido a limitações fiscais do Governo).

Além disso, o controle da inflação, o ajuste das despesas públicas (o rigor do ajuste e o debate de alternativas à lei do teto de gastos tendem a diferir dependendo do presidente que ganhar).

Com relação a investimentos, um governo de esquerda tende a fazer um esforço para dar espaço ao investimento público junto com o investimento privado, reforçando o papel do FI-FGTS, do BNDES e de outros bancos estatais.

Além das oportunidades que serão destravadas com um crescimento sustentável do PIB se este cenário se confirmar, as lacunas de produtividade e investimento que o Brasil apresenta abrirão espaço para muitas oportunidades de negócios.

Ilustrando estas oportunidades, pode-se mencionar o setor de seguros, onde apenas 15% da população brasileira tem seguro de vida, 30% tem seguro automóvel, 24% tem seguro de saúde e menos de 10% tem sistema de previdência privada.

O setor de infraestrutura do Brasil é muito promissor. A recente reforma em alguns marcos regulatórios promove o desenvolvimento do setor e, especificamente no setor de energia, as condições naturais brasileiras favorecem o país: a energia eólica representa 11% da matriz, e a solar, menos de 2%.

O Brasil também tem um grande potencial para agregar valor sobre o gás e produzir hidrogênio verde no país.

Enquanto o PIB do agronegócio brasileiro cresce cerca de 10% ao ano, os investimentos em estradas, portos e aeroportos não estão sendo suficientes para manter e melhorar a produtividade das mercadorias. Isto representa uma grande oportunidade em termos de demanda.  

Deve-se notar que a implementação da 5G no Brasil ajudará na produtividade geral de todos os setores (industrial, de serviços e agronegócios). Além disso, o grande volume dos investimentos necessários combinados com grandes TIRs também tendem a atrair investimentos para o país.   

Conclusão

Embora os enormes desafios que o Brasil enfrenta para encontrar o caminho para o crescimento sustentável, a principal restrição para o desenvolvimento brasileiro é o baixo nível de investimento. Como visto neste trabalho, qualquer grupo que governe o Brasil terá que buscar um ajuste fiscal para poder contar com a confiança dos investidores privados no futuro do país. A única dúvida nesta matéria é qual será a intensidade do ajuste que se fará e se será suficiente.

Com os investimentos de volta no caminho certo, espera-se que outros indicadores melhorem (emprego, renda pública, dívida líquida, produtividade), permitindo ao governo ter lucro e melhorar seus próprios investimentos e gastos sociais.

Quando o país retomar sua estabilidade fiscal e investimentos, não haverá escassez de bons projetos ou de setores promissores.

Autor:

Evaristo Pinheiro / Sócio Administrador Barral Parente Pinheiro Advogados

Contato: evaristo@barralparente.com.br

Contatos da assessoria

Tel: +55 61 99867-1093 – Jornalista Apolos Neto

Email: apolos@manada7.com

A EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA VEM DO PASSADO

 


  1. ESTADÃO
  2. LINK

Demi Getschko

Pontos já examinados no passado voltam a ser visitados, mas com potência multiplicada pelos avanços da técnica

O conto “O Imortal”, de Jorge Luiz Borges, começa com uma intrigante frase de Francis Bacon de seu ensaio LVIII “Das vicissitudes das coisas”: “Salomão disse ‘não há nada de novo sobre a Terra’. Platão teve uma inspiração: ‘todo o conhecimento não é senão lembrança’; logo o que Salomão afirmou é que ‘toda novidade não é senão esquecimento’”.

Esse antigo ciclo de esquecimento e redescoberta foi muito acelerado pela internet, e fica patente em nossos dias. Temas defendidos e considerados consolidados há poucos anos acabam por ser revisitados e, não raramente, como se fossem “terra incognita”.

Particularmente na computação esse fenômeno é frequente. Veja a inteligência artificial (IA). Ela em si não é algo novo: suas raízes estão nos anos 50. Porém, é um tema em voga hoje, tendo voltado com intensa visibilidade e força. Embora pesquisas na área sejam desenvolvidas em instituições sofisticadas, há disponíveis ao entusiasta várias ferramentas na internet. Com elas pode-se ter uma antevisão do que vem por aí

Com o avanço da tecnologia, o passado volta a ser explorado
Com o avanço da tecnologia, o passado volta a ser explorado Foto:

Há diversos apps que permitem, como resposta a uma simples frase digitada, a geração de imagens complexas que buscam ilustrar o significado pedido. É uma porta aberta a que se montem figuras muito verossímeis… e falsas. Pode ser um ótimo auxiliar a artistas, como também pode aumentar o oceano de desinformações em que estamos mergulhados – ah, uma dessas imagens gerada por IA já ganhou um prêmio em exposição artística, e já se disparou a polêmica correspondente, incluindo-se aí o debate sobre “propriedade intelectual” da obra.

Na área de gerador de texto natural também há opções disponíveis, que podem produzir um texto muito realista e, até, imbuir nele um “tom” que pode ser escolhido pelo usuário: sério, jocoso, profissional ou provocativo.

No caso das imagens sintéticas parece estarmos vendo algo novo, mas quanto a textos artificiais há 20 anos já existia um gerador automático de “artigos científicos” – o SCIgen, desenvolvido no MIT. Ele produz textos tão críveis que alguns deles foram aceitos para apresentação em eventos e para publicação em revistas. Para temas mais prosaicos e disponível em português há o “gerador de lero-lero”.

A evolução da tecnologia parece ser em espiral, onde um ponto já examinado no passado volta a ser visitado, mas com potência multiplicada pelos avanços da técnica. Aliás, pareceu-me que já usei a frase aqui citada, do Bacon, em outro artigo. Bem, é mais uma demonstração de que não há novidade, apenas esquecimento. Perdão leitores!

AGROGLIFOS SÃO DESENHOS NAS PLANTAÇÕES

 

Foto: Tiago Kosinski II/Reprodução

Por Raisa Toledo

Nesta semana, formas geométricas chamaram a atenção da população de Ipuaçu, em Santa Catarina

Os primeiros relatos de desenhos identificados em lavouras datam da Idade Média. Na história mais recente, os agroglifos ficaram famosos na década de 1980, quando diversas formas começaram a aparecer no chão de campos de trigo e outros cereais na Escócia e na Inglaterra. Feitas a partir do achatamento da vegetação, as imagens geraram curiosidade e muitas teorias sobre sua origem começaram a circular, como ainda ocorre nos dias de hoje.

Até que, em 1991, dois artistas clamaram a autoria dos desenhos. A um jornal britânico, os amigos Doug Bower e Dave Chorley revelaram ter feito mais de 200 deles na última década, usando tábuas e pedaços de cordas. As tábuas eram usadas para amassar a plantação, enquanto as cordas asseguram que os movimentos sejam mais precisos, para deixar imagens mais bonitas.

Um ano depois, foi organizado no país um concurso de círculos nas colheitas (do inglês crop circles), outro nome dado aos agroglifos. A competição contou com o apoio dos jornais The Guardian e The Cerealogist, além de uma revista científica alemã.

Entre os participantes estavam estudantes da Universidade de Cambridge, alunos de uma escola local e até uma dupla de mulheres acompanhada de um Cão de Montanha dos Pirineus, que havia sido treinado especialmente para puxar tábuas.

“O experimento foi conclusivo. Os humanos podiam de fato criar todos os padrões presentes nos círculos de colheita da época; 11 dos 12 times conseguiram formações razoavelmente impressionantes que seguiam o design proposto”, diz um dos organizadores da competição em uma publicação de 2010.

Ainda assim, os agroglifos continuam a intrigar e fornecer combustível para a imaginação humana. Nesta semana, a cidade de Ipuaçu, no interior de Santa Catarina, se deparou com enormes formas geométricas desenhadas em um campo de trigo, que foram fotografadas e postadas nas redes sociais.

Não é a primeira vez que algo assim acontece no Estado: só em Ipuaçu, os agroglifos já foram avistados pelo menos outras quatro vezes desde 2008, segundo a prefeitura.

Saiba mais

O agroglifo que apareceu em Ipuaçu nesta semana é formado por um pentágono, círculos e um triângulo.
O agroglifo que apareceu em Ipuaçu nesta semana é formado por um pentágono, círculos e um triângulo. Foto: Tiago Kosinski II/Reprodução

As imagens dos círculos nas colheitas não representam nada conhecido, o que acrescenta uma aura de mistério aos desenhos. Desde que o primeiro agroglifo foi encontrado, em 2008, a cidade de pouco mais de 7 mil habitantes se tornou destino de ufólogos, que atribuem as gravuras à atividade de seres extraterrestres.

Segundo a prefeitura, Ipuaçu ficou conhecida como a “cidade dos ETs”. As imagens registradas em diferentes anos variam de tamanho, medindo de entre 19 e 44 metros.

‘Ação extraterrestre’?

Entre especialistas de várias áreas, é difícil encontrar quem corrobore a hipótese dos extraterrestres artistas, que deixam desenhos em áreas rurais do interior do Brasil. Segundo Adolfo Stotz Neto, astrônomo e presidente do Grupo de Estudos de Astronomia (GEA) da Universidade Federal de Santa Catarina, a técnica usada por Bower e Chorley nos anos 1980 segue sendo utilizada para a criação dos recortes nas plantações.

O historiador Hernan Mostajo se encantou com a ufologia quando era adolescente, e foi justamente a imagem de agroglifo que viu na capa de uma revista que o fez mergulhar nesse universo, que hoje considera “mais fantasioso do que realista”. “A ufologia vem sendo tratada há décadas com muitas invencionices, muitos achismos, voltada ao conspiracionismo e com poucos méritos científicos”, pontua ele, diretor do Museu Internacional de Ufologia, História e Ciência, que fica em Itaara (RS).

Segundo a prefeitura de Ipuaçu, pelo menos mais quatro agroglifos foram avistados na cidade nos últimos 15 anos
Segundo a prefeitura de Ipuaçu, pelo menos mais quatro agroglifos foram avistados na cidade nos últimos 15 anos Foto: Prefeitura de Ipuaçu/Divulgação

Ele destaca que não se trata de negar a existência de extraterrestres: “Temos uma imensa possibilidade de um universo repleto de outras vidas, o novo telescópio James Webb está mostrando a atmosfera de planetas extra-solares em que são promissoras as possibilidades de vida. Mas a grande questão é: será que essa vida é tão inteligente que possa chegar aqui na Terra?”

O mesmo questionamento é feito pelo professor Adolfo Stotz Neto, que explica que, para que um ser de outro sistema astronômico pudesse chegar até aqui, ele precisaria enfrentar uma viagem de cerca de 50 trilhões de quilômetros, que poderia levar até 600 mil anos. “Se você tem tecnologia para isso e um corpo que consiga resistir à viagem, por que iria deixar um desenho em uma plantação de trigo e ir embora?”, reflete.

Estado de acamamento

Além da ação humana deliberada, existem processos naturais que podem causar o achatamento de colheitas. O fenômeno se chama acamamento, caracterizado pela queda ou pelo arqueamento das plantas. Segundo o agrônomo Luiz Henrique Skodowski, ele pode estar relacionado com o crescimento da planta ou por influência de diferentes fatores. “A planta, quando cresce demais, tomba por exemplo com a incidência de chuvas fortes e vento. São condições que ‘forçam’ ela a acamar”, esclarece.

Outras dessas condições são características genéticas da vegetação, como a espessura do caule; a resistência de suas bainhas (a parte que liga a folha ao caule); a altura e o peso de sua parte superior; formas de manejo e características da produção. Nas variáveis que dizem respeito à produção, o agrônomo cita a quantidade de plantas por metro, já que quanto mais numerosas, mais elas precisam se esticar para obter luz solar; a quantidade de raízes que dão sustentação à cultura e o suporte populacional, que ocorre quando uma planta “segura” a outra.

O processo de acamamento gera agroglifos "naturais", que tem um padrão aleatório.
O processo de acamamento gera agroglifos “naturais”, que tem um padrão aleatório. Foto: Wikimedia Commons

Para quem olha, o acamamento parece ter sido feito pela força de um agente externo, mas se trata de um estado que gera um achatamento aleatório que pode criar vários tipos de padrão na plantação, como círculos e linhas que se assemelham a um labirinto. Isso diferencia os desenhos causados naturalmente dos que aparecem em Ipuaçu, por exemplo. “Esses casos em específico, em que as formações são geometricamente perfeitas, são considerados ações manuais”, destaca Skodowski.

Ipuaçu

Para o astrônomo Adolfo Stotz Neto, outro pontos se soma à conclusão de que os agroglifos são obra humana: primeiro, as imagens são feitas sempre em plantações de grãos e cereais como o trigo e a cevada, que são fáceis de esmagar e não voltam para suas posições originais.

O historiador Hernan Mostajo, que já realizou estudos em Ipuaçu na ocasião do aparecimento de outros agroglifos, acrescenta mais um: a ausência de alguma radioatividade no solo ou modificações na estrutura dos vegetais: “Se houvesse algo supostamente extraterrestre na Terra, talvez ele trouxesse uma radiação diferente da radiação natural terrestre, tanto no vegetal quanto no solo”.

Mas a única mudança observada na cidade foi o achatamento da colheita. “Algo que qualquer ser humano pode fazer tranquilamente”, argumenta.

AS HABILIDADES PESSOAIS MAIS VALORIZADAS

 

O mercado de trabalho muda a todo momento. Se antes, as habilidades técnicas, também conhecidas como hard skills, como formação e experiência eram as mais valorizadas no ambiente corporativo, agora chegou a vez das soft skills, habilidades que não podem ser completamente quantificadas ou medidas de forma tradicional, como a liderança e comunicação.

 As soft skills agora são mais consideradas devido ao aumento do trabalho remoto e autônomo e estão crescendo em importância em todos os setores, níveis e ambientes de trabalho, em um mundo que agora se importa mais com a saúde mental e o bem-estar. Elas se referem a habilidades de liderança, comunicação e resolução de problemas. Por outro lado, as hard skills são capacidades que podem ser adquiridas por meio de cursos formais, treinamentos e experiências. De acordo com dados recentes de pesquisas do LinkedIn, as hard skills podem chamar a atenção de um recrutador, mas as soft skills são as decisivas para ajudar a conseguir um emprego.

 Mas não é somente na hora de conseguir um emprego que as soft skills são categóricas: para quem deseja abrir o próprio negócio, elas também são de extrema importância e precisam ser desenvolvidas. Não se faz um negócio de sucesso só com conhecimento técnico, é preciso saber como lidar com pessoas e suas nuances emocionais em todos os momentos

Liderança

A liderança é a principal soft skill que um gestor precisa desenvolver. Ela é a habilidade e a capacidade de motivar verdadeiramente um grupo de pessoas a alcançar um objetivo comum. Para isso, o gestor precisa conseguir inspirar outras pessoas e, principalmente, saber se comunicar de forma assertiva e persuasiva. Um bom livro para exercitar a liderança, bastante popular entre gestores e empreendedores é “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, de Dale Carnegie.

Na habilidade de liderança, a humildade deve estar em conjunto. Um bom gestor sabe como criticar, sem deixar de reconhecer as qualidades do time e reconhecer os próprios erros.

Comunicação

Saber se comunicar de uma forma assertiva e persuasiva é uma das soft skills mais importantes no cotidiano de um empreendedor ou qualquer colaborador dentro da empresa. Além disso, manter um bom relacionamento entre todas as pessoas pode ser decisivo entre o sucesso e o fracasso de uma empresa.

“O networking é a ferramenta mais poderosa para alavancar qualquer negócio, se feito de forma certa. Não estou falando sobre trocar cartão de visita, mas de ter um relacionamento com as pessoas e se cercar de profissionais competentes, melhores que você”, diz Jonathas Freitas, empresário e investidor anjo que participou da fundação de mais de 40 startups de tecnologia que se tornaram reconhecidas nacional e internacionalmente, rendendo ao empresário o título de uma das pessoas mais importantes da tecnologia. “Um networking eficaz é quando você verdadeiramente se importa com a outra pessoa, e não a trata como número ou como acesso, e o mais importante, quando você agrega valor para quem está do outro lado. Cultive gente boa ao seu lado, e você verá na prática que tudo ficará mais fácil”, completa

Resolução de problemas

 A resolução de problemas, principalmente aqueles mais complexos, é uma soft skill que ganha cada vez mais destaque, chegando a ser considerada uma das habilidades do futuro do trabalho, segundo o relatório do Fórum Econômico Mundial, divulgado em 2020. Toda empresa tem problemas e quando o assunto é resolvê-los, é preciso usar da criatividade para não só mapear, mas também, trazer soluções que sejam consideradas ousadas e “fora da caixa”.

Essa competência leva as pessoas a adotarem uma nova postura diante das situações e para isso, elas precisam aprimorar sua capacidade de percepção para formular estratégias criativas e efetivas para os novos cenários que vêm surgindo.

A importância do bom site da Valeon para o seu negócio

Moysés Peruhype Carlech

Antigamente, quando um cliente precisava de um serviço, buscava contatos de empresas na Lista Telefônica, um catálogo que era entregue anualmente ou comprado em bancas de jornais que listava os negócios por áreas de atuação, ordem alfabética e região de atuação.

De certa forma, todos os concorrentes tinham as mesmas chances de serem encontrados pelos clientes, mas existiam algumas estratégias para que os nomes viessem listados primeiro, como criar nomes fantasia com as primeiras letras do alfabeto.

As listas telefônicas ficaram no passado, e, na atualidade, quando um cliente deseja procurar uma solução para sua demanda, dentre outros recursos, ele pesquisa por informações na internet.

O site da Valeon é essencial para que sua empresa seja encontrada pelos seus clientes e ter informações sobre a empresa e seus produtos 24 horas por dia.  Criamos uma marca forte, persuasiva e, principalmente, com identidade para ser reconhecida na internet. 

Investimos nas redes sociais procurando interagir com o nosso público através do Facebook, Google, Mozilla e Instagram. Dessa forma, os motivos pelos quais as redes sociais ajudam a sua empresa são inúmeros devido a possibilidade de interação constante e facilitado como o público-alvo e também a garantia de posicionamento no segmento de marketplaces do mercado, o que faz com que o nosso cliente sempre acha o produto ou a empresa procurada.

A Plataforma Comercial site Marketplace da Startup Valeon está apta a resolver os problemas e as dificuldades das empresas e dos consumidores que andavam de há muito tempo tentando resolver, sem sucesso, e o surgimento da Valeon possibilitou a solução desse problema de na região do Vale do Aço não ter um Marketplace que Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos e o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

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Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

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Moysés Peruhype Carlech

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Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

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Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

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CRISE NO MERCADO DE BENS DE LUXO

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