Com a morte da rainha Elizabeth II já não dá mais para negar
aquilo de que todos desconfiam desde 2001: o século XX é passado.| Foto:
Outro
dia morreu o Jô Soares. Foi como se tivesse morrido um amigo. Na
correria do dia-a-dia, contudo, fui deixando a homenagem para depois e
depois e depois e, quando vi, o texto tinha caído no poço das intenções
perdidas. Mas ficou a sensação de que não era apenas a morte de uma
pessoa que divertiu e, no meu caso, ensinou. Parecia a morte de algo
maior. De um tempo.
Semana passada, morreu Gorbachev. Nesse caso, senti como se tivesse
morrido uma estátua. Ou um personagem de enciclopédia. Aquele cara com
aquela mancha na testa com o qual comparavam meu pai e que aparecia o
tempo no telejornal. Por acaso, também fui obrigado a me lembrar da
morte de um amigo que teve o privilégio de entrevistar Gorbachev. Foi
assim, tangencialmente, que também sofri a morte não só de uma estátua
ou personagem de enciclopédia. Novamente era um tempo que morria.
As sensações difusas ganharam força com a morte da rainha Elizabeth
II. Já agora é possível definir melhor esse “um tempo” que soltou o
último suspiro. É o século XX que se vai. E, com ele, duas guerras que –
graças a Deus – não vivi, tragédias que não sofri, revoluções que não
enfrentei, o pouso na Lua que não acompanhei pela TV. E e as últimas
gerações a grafarem o século com algarismos romanos.
Cem anos de dramas eloquentes dos quais aproveitei apenas duas
décadas e uns quebrados. Durante as quais vi as duas potencias da Guerra
Fria se unirem para salvar duas baleias; o Muro de Berlim cair; a União
Soviética voltar a ser a Rússia velha de guerra; Romário fazer aquele
gol de cabeça contra a Suécia; e mais um punhado de grandes eventos
históricos dos quais não me lembro no momento.
Isso sem falar nos eventos da, digamos, história íntima. Todos
concentrados entre 1977 e 2000. Primeiros passos, primeiras letras,
primeiro beijo. Crises existenciais de adolescente, draminhas acadêmicos
sem nenhuma relevância no presente. E, já nos estertores do século, o
mindinho do pé mergulhado na idade adulta. Se bem que no ano 2000 nem
barba eu tinha direito.
Com o século XX (ou 20, para os mais jovens), morre também a
hegemonia cultural norte-americana no Ocidente. E não me escapa a ironia
de eu ter me dado conta disso por causa da morte de uma monarca
britânica. De certa forma, morre todo tipo de informação centralizada.
Assim, morrem também as celebridades absolutas e os ícones culturais.
Morre a música que aprendi a ouvir. Morre (e aqui vocês me perdoem um
pessimismo que, reconheço, não combina nem comigo nem com o sábado) o
que restava da sensação de ser um indivíduo cercado por uma sociedade, e
não uma sociedade sufocando um indivíduo.
Me reconheço, assim, um homem do meu tempo, que é um tempo passado.
Um século passado. É a essa preteritude que recorro quando preciso me
revelar “antenado” ao presente a fim de vislumbrar o futuro. E você,
leitor atento, deve ter percebido que o “antenado” aí denuncia não
apenas a idade, mas também a antiguidade de quem escreve. O século XX
foi o de semear. Agora já estou no meio da colheita. Pelo menos há
fartura!
Dizer que o século XX fará falta seria absurdo. Assim como não faria
sentido algum dizê-lo insubstituível. Pelo contrário. Com seus cabelos
coloridos, alargadores nas orelhas, sexo fluído e ultraniilismo, o
século XXI já se apresentou para cumprir as funções de tempo presente – e
para tanto escolheu o nome de século 21. Dizem que, ao contrário das
tragédias e dos dramas muito humanos que marcara seu antecessor, o novo
tempo-rei quer ser reconhecido pelo triunfo derradeiro da técnica sobre a
imperfeição dos tais Homo sapiens.
Só nos resta esperar que tenha algum juízo, o novo soberano. E, se
calhar, algum senso de humor. De minha parte miniminiminiminúscula, rezo
para que o novo século ao menos tenha noção da própria finitude – que
infelizmente não terei o prazer de testemunhar. Rezo para que este
século termine não com um estrondo nem com um gemido, e sim com um
suspiro de quem sabe ter cumprido seu papel na Eternidade.
Saiba quais são as habilidades mais requeridas pelas empresas e como desenvolvê-las!
Por Sabrina Bezerra
Estima-se que cerca de 800 milhões de empregos vão sumir até 2030 por
causa dos robôs e dos programas de inteligência artificial, segundo um
estudo da consultoria McKinsey.
O dado, apesar de assustar, traz a importância em investir nas
habilidades técnicas para estar um passo à frente nas tecnologias do
futuro (confira as áreas que mais vão crescer).
Mas não apenas. É preciso também desenvolver habilidades
comportamentais, afinal, à medida que as máquinas ganham espaço, ter uma
visão estratégica de resolução de problemas se torna importantíssima.
Assim, uma nova tendência do mercado de trabalho surge: as power skills ou habilidade de poder.
O que são Power Skills?
Ainda pouco conhecida, de forma resumida, a Power Skill é a junção de
hard skill (habilidade técnica) e soft skill (habilidade
comportamental) e está ganhando cada vez mais forma no mundo
corporativo.
Na prática, pessoas com Power Skills conseguem colocar em prática
todo o seu conhecimento técnico, experiências únicas e habilidades
comportamentais de forma estratégica no negócio.
Um dos seus maiores diferenciais está na capacidade de analisar e
construir cenários futuros — dois pilares importantes no Mundo BANI do
qual vivemos hoje.
“Isso porque, as Power Skills compõem um conjunto de habilidades
interpessoais, muitas vezes de difícil mensuração de forma isolada, com
habilidades técnicas de cada profissional”, diz em entrevista à StartSe
Patricia Suzuki, diretora de recursos humanos da Catho.
“Quando pensamos em um colaborador com power skill elevada,
identificamos um profissional potente no que faz — como solucionar
problemas e como inovar — engajando o time, colaborando, trabalhando em
equipe”, completa a especialista.
Power Skill: Quais são as diferenças entre hard skill e soft skill?
Enquanto a Power Skill é um conjunto completo de habilidades do
profissional, “as hard skills são habilidades técnicas que podem ser
adquiridas ao longo da vida e que podem ser facilmente comprovadas”,
conta Patrícia.
Já as soft skills são habilidades pessoais, “ligadas diretamente a
personalidade de cada indivíduo, como comportamento, autoconhecimento,
habilidades emocionais e sociais”, completa.
Quais são as principais soft skills para 2022?
Segundo a pesquisa de Tendências de RH para 2022, feita pela
consultoria Catho, as cinco principais soft skills que as empresas estão
de olho neste ano, são:
Power Skills se tornam cada vez mais importante no mundo corporativo
Hard skills: o que são e por que são tão importantes na carreira
Soft skills: o que são e por que são tão importantes na carreira
Por que as Power Skills são importantes para a carreira?
Elas são essenciais para se destacar no trabalho. Se você não tiver
essas habilidades, mesmo com um currículo técnico promissor, você não
estará um passo à frente.
“São as Power Skills que tornam o profissional único, pois cada
pessoa tem suas vivências de aprendizados diferentes uma das outras. As
que conseguem unir habilidades técnicas e emocionais, consequentemente,
terão ainda mais sucesso dentro das organizações”, afirma Patrícia.
“Não basta apenas o conhecimento técnico e não ter o comportamental
adequado. O contrário também funciona da mesma forma, não basta ser uma
excelente habilidade de comunicação, por exemplo, e não ter o
conhecimento técnico para executar as tarefas”, completa.
Quais são as Power Skills mais requisitadas?
Segundo a Forbes, são:
1- Saber se comunicar de forma eficaz e trabalhar em equipe
Seja no trabalho presencial, híbrido ou remoto, é necessário se
comunicar com diversas equipes, transmitir ideias com clareza e
precisão, por exemplo.
2- Flexibilidade e capacidade de se adaptar rápido
O Mundo BANI exige dos profissionais a capacidade de agir rápido e
seguir em frente apesar da incerteza. Ou seja, não ser resistente à
mudanças, pois elas são necessárias.
3- Autogestão e liderança
A capacidade de se autoliderar e controlar as responsabilidades diárias se torna cada vez mais importante.
4- Resolver problemas de forma rápida
Novos desafios aparecem constantemente, por isso, trabalhadores que
conseguirem manter o controle e resolvê-los de forma rápida e eficaz
saem na frente. Não à toa essa habilidade foi destaque do Fórum
Econômico Mundial.
Como desenvolver as Power Skills?
As Power Skills estão relacionadas às vivências e ao conhecimento
adquiridos ao longo da vida e da carreira, “no entanto, é possível
aprimorar e acelerar essas habilidades por meio de treinamentos”, diz a
especialista.
“A dica aqui é olhar além do que é esperado, se propor a desenvolver atividades que possam ampliar o conhecimento”, completa.
Também é importante perguntar para a liderança e área de recursos
humanos da empresa como podem ajudar você a desenvolver as Power Skills —
já que estamos na era da transparência entre funcionário e empresa.
Para você ter uma noção, as companhias estão, cada vez mais, apoiando
o desenvolvimento de seus times. “No relatório feito pela Catho, 67,3%
dos recrutadores entrevistados disseram que vão aumentar os
investimentos em treinamentos e capacitações de profissionais”, conta
Patrícia.
“Mas é importante lembrar que a gestão da carreira é de
responsabilidade de cada profissional, pois só ela sabe onde quer chegar
e quais passos entende que são importantes a dar”, afirma.
Diante da declaração, é possível afirmar que a carreira que você quer
trilhar depende das habilidades que você irá construir ao longo da
vida.
E nunca tivemos tantas transformações — e necessidade de aprendizado — do que agora.
Desde novas tecnologias como NFT, metaverso e inteligência
artificial, até novas skills humanas e modelos de negócios; quem entende
e começa a aplicar esses conceitos primeiro são aqueles que vão abraçar
as melhores oportunidades do mercado no futuro.
Mas no meio de tanta informação e mudanças: qual a melhor forma de
aprender sobre tudo isso? A StartSe e a Nova SBE, de Portugal, construiu
com os maiores nomes do Vale do Silício um programa para te capacitar
sobre tudo isso no menor tempo possível.
O xBA é uma formação internacional de 10 semanas onde você vai
aprender na prática como essas transformações estão impactando
carreiras, negócios e construindo oportunidades exponenciais.
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inovação e com professores da própria Nova SBE, direto de Portugal.Você
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para o próximo nível no meio dessas transformações.
Vale a pena ler qualquer semelhança será mera coincidência !!!
Autor desconhecido
Um ladrão entrou no banco gritando para todos:
” Ninguém se mexe, porque o dinheiro não é seu, mas suas vidas pertencem a vocês.”
Todos no banco ficaram em silêncio e lentamente se deitaram no chão.
Isso se chama CONCEITOS PARA MUDAR MENTALIDADES
Mude a maneira convencional de pensar sobre o mundo.
Com isso, uma mulher ao longe gritou: ” MEU AMOR, NÃO SEJA RUIM PARA
NÓS, PARA NÃO ASSUSTAR O BEBÊ “, mas o ladrão gritou com ela:
“Por favor, comporte-se, isso é um roubo, não um romance!”
Isso se chama PROFISSIONALISMO
Concentre-se no que você é especializado em fazer.
Enquanto os ladrões escapavam, o ladrão mais jovem (com estudos
profissionais de contabilidade) disse ao ladrão mais velho (que tinha
acabado de terminar o ensino fundamental):
“Ei cara, vamos contar quanto temos.”
O velho ladrão, obviamente zangado, respondeu:
“Não seja estúpido, é muito dinheiro para contar, vamos esperar a notícia para nos contar quanto o banco perdeu.”
Isso se chama EXPERIÊNCIA
Em muitos casos, a experiência é mais importante do que apenas o papel de uma instituição acadêmica.
Depois que os ladrões foram embora, o supervisor do banco disse ao gerente que a polícia deveria ser chamada imediatamente.
O gerente respondeu:
“Pare, pare, vamos primeiro INCLUIR os 5 milhões que perdemos do
desfalque do mês passado e relatar como se os ladrões os tivessem levado
também”
O supervisor disse:
“Certo”
Isso se chama GESTÃO ESTRATÉGICA
Aproveite uma situação desfavorável.
No dia seguinte, no noticiário da televisão, foi noticiado que 100
milhões foram roubados do banco, os ladrões só contaram 20 milhões.
Os ladrões, muito zangados, refletiram:
“Arriscamos nossas vidas por míseros 20 milhões, enquanto o gerente do banco roubou 80 milhões em um piscar de olhos.”
Aparentemente, é melhor estudar e conhecer o sistema do que ser um ladrão comum.
Isto é CONHECIMENTO e é tão valioso quanto ouro.
O gerente do banco, feliz e sorridente, ficou satisfeito, pois seus
prejuízos foram cobertos pela seguradora no seguro contra roubo.
Isso se chama APROVEITANDO OPORTUNIDADES ..
ISSO É O QUE MUITOS POLÍTICOS FAZEM ESPECIALMENTE NESTA *PANDEMIA, ELES A USAM PARA ROUBAR E RESPONSABILIZAR O VÍRUS.
A startup digital ValeOn daqui do Vale do Aço, tem todas essas
qualidades, não me refiro aos ladrões e sim no nosso modo de agir:
Estamos lutando com as empresas para MUDAREM DE MENTALIDADE referente
à forma de fazer publicidade à moda antiga, rádio, tv, jornais, etc.,
quando hoje em dia, todos estão ligados online através dos seus
celulares e consultando as mídias sociais a todo momento.
Somos PROFISSIONAIS ao extremo o nosso objetivo é
oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade,
comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de
nossos clientes e respeitando a sociedade e o meio ambiente.
Temos EXPERIÊNCIA suficiente para resolver as
necessidades dos nossos clientes de forma simples e direta tendo como
base a alta tecnologia dos nossos serviços e graças à nossa equipe
técnica altamente especializada.
A criação da startup ValeOn adveio de uma situação de GESTÃO ESTRATÉGICA apropriada
para atender a todos os nichos de mercado da região e especialmente os
pequenos empresários que não conseguem entrar no comércio eletrônico
para usufruir dos benefícios que ele proporciona.
Temos CONHECIMENTO do que estamos fazendo e viemos
com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das
empresas da região de maneira inovadora e disruptiva através da
criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho
diferenciados dos nossos serviços e estamos desenvolvendo soluções
estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.
Dessa forma estamos APROVEITANDO AS OPORTUNIDADES
que o mercado nos oferece onde o seu negócio estará disponível através
de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo chamada Plataforma
Comercial ValeOn 24 horas por dia e 7 dias da semana.
SALVADOR, BA (FOLHAPRESS) – Em meio à escalada da violência política
do país, com a morte de um apoiador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) por um bolsonarista, o presidente Jair Bolsonaro (PL)
radicalizou o discurso contra o PT e disse que varrerá partido para o
lixo da história.
Em ato político na tarde desta sexta-feira (9) em Araguatins, cidade
do norte do Tocantins, o presidente destacou a redução dos preços dos
combustíveis e afirmou que os senadores da bancada do PT votaram contra a
redução da alíquota do ICMS pelos estados.
“Essa praga sempre está contra a população. Esse pessoal não produz
nada, só gera desgraça para o povo brasileiro. Com essa nossa reeleição,
[…] varreremos para o lixo da história esse partido dito dos
trabalhadores, mas na verdade é composto por desocupados”, afirmou.
O presidente voltou a tratar a disputa eleitoral como uma luta “do
bem contra o mal” e colocou a pauta de costumes no centro do seu
discurso, com acusações aos adversários.
“Não podemos errar, sabemos que é uma luta do bem contra o mal. O
lado de lá quer o comunismo, quer desarmar o povo de bem do Brasil, quer
a ideologia de gênero, quer liberar as drogas, quer legalizar o aborto e
não respeita a propriedade privada, tampouco a nossa família”, afirmou.
Vídeo relacionado: Bolsonaro: ‘não foram ao 7 de Setembro por escolha’
No restante do discurso, o presidente falou da pauta econômica,
citando a redução do preço dos combustíveis, o reajuste do valor do
Auxílio Brasil. Também voltou a repetir que não houve corrupção em seu
governo, a despeito das investigações em curso envolvendo seus
familiares e ex-ministros.
Em nenhum momento, o presidente fez referência ao tema da violência
política nem comentou sobre o assassinato de um apoiador de Lula em
Confresa (a 1.160 km de Cuiabá).
Autor do crime, Rafael de Oliveira, 24, passou por audiência de
custódia, e a Justiça de Mato Grosso manteve a prisão preventiva. Ele
confessou, segundo a polícia, ter matado a facadas o colega de trabalho
Benedito Cardoso dos Santos, 44, depois de uma discussão política. De
acordo com a polícia, o autor tentou decapitar a vítima e, após o crime,
ainda filmou o corpo.
Nesta sexta-feira, o ex-presidente Lula usou termos como
intolerância, ódio e selvageria ao se referir ao assassinato do
apoiador.
Bolsonaro desembarcou por volta das 11h em Imperatriz, no sul do
Maranhão, onde foi recepcionado por apoiadores. Participou de uma
motociata que teve como destino final a cidade de Araguatins, que fica
do outro lado da divisa estadual, no norte Tocantins.
O presidente foi acompanhado pelo senador Eduardo Gomes (PL) e pelo candidato a governador do Tocantins Ronaldo Dimas (PL).
Executivo e Judiciário Por Olavo Soares – Gazeta do Povo Brasília
Forma de escolha dos ministros do Supremo Tribunal Federal é
motivo de críticas recorrentes de opositores| Foto: Carlos Moura/STF
Discutir
uma mudança na forma de escolha dos ministros do Supremo Tribunal
Federal (STF) não figura entre as prioridades dos principais candidatos a
presidente da República em 2022. O presidente Jair Bolsonaro (PL) não
menciona o assunto no programa de governo. O ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) também não. Já o ex-ministro e ex-governador Ciro
Gomes (PDT) defende a continuidade do modelo atual.
Lula, Bolsonaro e Ciro são, respectivamente, os três primeiros
colocados na última pesquisa para a Presidência divulgada pela Genial
Quaest.
A situação de 2022, ao menos até agora, é diferente da verificada na
eleição presidencial de 2018, quando a composição do Supremo foi
discutida. À época, tanto Bolsonaro quanto o PT propuseram alterações
que atingiriam o STF.
Atualmente, de acordo com a Constituição, a escolha dos ministros é
feita pelo presidente da República quando um deles se aposenta, decide
deixar a Corte por vontade própria ou morre. E a indicação tem de ser
aprovada pelo Senado. O ministro, após ser empossado, fica no cargo até a
aposentadoria compulsória, aos 75 anos, independentemente de quanto
tempo isso dure.
Em 2018, Bolsonaro sugeriu que o número de ministros da Corte deveria
passar dos atuais 11 para 21, mas não propôs mudanças na prerrogativa
presidencial de fazer as indicações. A medida garantiria ao presidente
eleito indicar dez ministros “isentos”, segundo Bolsonaro disse à época.
Já Lula defendeu, em 2017, que os ministros fossem selecionados por
meio de um colegiado – ou seja, um grupo maior de pessoas além do
presidente da República. Ele também propôs que os ministros tivessem um
mandato com tempo delimitado. No ano seguinte, durante a eleição de
2018, o programa de governo do então presidenciável Fernando Haddad (PT)
também apoiava a ideia de mandatos para os ministros do Supremo – além
de mais “transparência” na seleção dos indicados.
Embora o atual sistema de escolha de ministros do STF divida a
responsabilidade entre o presidente e o Senado, na prática costuma
vigorar a decisão do chefe do Executivo. O Senado não tem o hábito de
reprovar os nomes sugeridos pelo presidente. As únicas indicações ao STF
barradas pelos senadores ocorreram durante o governo do Marechal
Floriano Peixoto, ainda no século 19.
O que os candidatos a presidente dizem sobre a escolha de ministros do STF A
Gazeta do Povo procurou os 11 candidatos a presidente da República em
2022 para saber o que pensam sobre o modelo de indicação de ministros do
STF.
A assessoria de Jair Bolsonaro não atendeu à solicitação. Já a do
ex-presidente Lula informou que a campanha ainda não tem posição sobre o
tema.
Ciro Gomes declarou que não pretende “mudar o sistema de escolha de
ministros do STF”. “A escolha deve atender ao que rege a nossa
Constituição, que determina que o indicado tenha notório saber jurídico e
reputação ilibada. O meu compromisso com o povo brasileiro é seguir
estes critérios e me afastar de escolhas a partir de conveniências
pessoais”, disse o pedetista.
Posição semelhante é a do candidato Felipe D’Ávila (Novo): “não
acredito que precisamos mudar os critérios de seleção para os membros do
Supremo Tribunal Federal. O que é necessário é que o Senado cumpra seu
papel e sabatine os indicados de forma rigorosa – rejeitando quem não
estiver à altura do cargo”.
Na avaliação de D’Ávila, a falta de critérios por parte do Senado na
apreciação da indicação presidencial faz com que o cargo seja entregue a
“a ministros cujo principal ‘saber jurídico’ é a relação pessoal com o
presidente da República, e isso não é aceitável numa democracia que
funciona”.
A candidata do União Brasil, Soraya Thronicke, também cobrou que o
Senado indague melhor os possíveis futuros novos membros do STF. “Para
ser ministro do STF, o candidato precisa cumprir dois requisitos: ter
conduta ilibada e notório saber jurídico. Este notório saber jurídico
deveria ser melhor aferido durante a sabatina. Isso não tem acontecido
de forma satisfatória no tocante à verificação da capacidade jurídica do
candidato à vaga. Isso precisa ser revisto”, declarou a candidata, que é
senadora pelo Mato Grosso do Sul.
Soraya é também favorável a mandatos com tempo limitado, entre oito e dez anos, para os ministros do STF.
Para Sofia Manzano, a candidata do PCB ao Palácio do Planalto, a
ideia para o STF é a implantação de um sistema que permita “a
elegibilidade e revogabilidade dos mandatos [de ministros], exigindo a
participação de organizações populares e sociais no processo de sabatina
e eleição dos juízes”.
A possibilidade de destituição dos mandatos de ministros do STF
também é defendida pela candidata Vera Lúcia (PSTU), que propõe ainda a
eleição de ministros. “Defendemos mais liberdades democráticas no atual
regime, não menos. Isso passa pela eleição direta dos ministros do STF”.
Vera Lúcia também propõe o fim dos “atuais supersalários”.
A reportagem não obteve retorno, até a publicação desta reportagem,
das assessorias de Simone Tebet (MDB), José Maria Eymael (DC), Leonardo
Péricles (UP) e Padre Kelmon (PTB), que substituiu Roberto Jefferson
após este ter a candidatura indeferida.
Quais são os resultados da Lei da Ficha Limpa, que Lula quer mudar se for eleito Mudança era prioridade para o Congresso em 2020 Embora
grande parte dos presidenciáveis tenha posição sobre mudança no modelo
de indicação de ministros do STF, eventuais alterações devem ser
aprovadas pelo Congresso. Isso porque o processo de escolha faz parte da
Constituição; e mudanças no texto constitucional só podem ser feitas
pelos deputados federais e senadores.
Atualmente, tramitam no Congresso algumas propostas para modificar o
STF. As sugestões contemplam a ideia de um mandato com tempo delimitado e
a composição de uma lista tríplice formada a partir da consulta a
diversos segmentos sociais, cabendo ao presidente a escolha de um entre
os três nomes pré-selecionados.
No início de 2020, o então presidente do Senado e do Congresso, Davi
Alcolumbre (União Brasil-AP), elencou a mudança no modelo de escolha dos
ministros do STF como uma das prioridades do Legislativo para aquele
ano. Alcolumbre destacava uma proposta de emenda à Constituição (PEC)
que previa o mandato de dez anos para os ministros do STF e a escolha do
nome também por meio de lista tríplice.
Poucas semanas após Alcolumbre definir o tema como prioridade, porém,
o Brasil foi atingido pela pandemia de coronavírus – o que acabou
modificando a agenda do Congresso. A proposta acabou não avançando.
Metodologia da pesquisa citada A pesquisa foi realizada pelo
instituto Quaest e contratada pelo Banco Genial. Foram ouvidos 2.000
eleitores presencialmente entre os dias 1º e 4 de setembro de 2022 em
todas as regiões do país. A margem de erro estimada é de dois pontos
percentuais, para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de
95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o
protocolo BR-00807/2022.
Lula comparou atos pró-Bolsonaro no 7 de setembro a reunião do
grupo supremacista branco Ku Klux Klan durante comício em Nova Iguaçu
(RJ)| Foto: Fernando Bizerra Jr/EFE
A coordenação jurídica do
presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou com representação no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) para que a campanha de Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) remova das redes sociais vídeos em que o petista compara os
atos de 7 de setembro pró-Bolsonaro com uma reunião da Ku Klux Klan
(KKK). A declaração de Lula foi feita durante comício em Nova Iguaçu
(RJ), na quinta-feira (8).
O KKK é um grupo supremacista branco que perseguiu e matou milhares
de negros nos Estados Unidos entre 1870 e 1920. Lula disse: “Foi uma
coisa muito engraçada o ato do Bolsonaro. Parecia uma reunião da Ku Klux
Klan. Só faltou o capuz. Não tinha negro, não tinha pardo, não tinha
pobre, trabalhador. O artista principal era o velho da Havan, que
aparecia como se fosse o Louro José da campanha do Bolsonaro”.
A defesa de Bolsoanro alega que Lula extrapolou o “palco da crítica
política” ao comparar “um evento cívico-democrático, em que se
comemorava, ordeiramente, o Bicentenário da Independência do Brasil, a
uma reunião de um dos movimentos mais reprováveis da história da
humanidade que, sob ideais reacionários e extremistas, defendeu
ideologias como a supremacia branca, o nacionalismo branco e a
anti-imigração.”
“A odiosa ofensa perpetrada por Lula, portanto, dirige-se não apenas
ao candidato opositor, o que já seria indesculpável, mas aos milhões de
brasileiros que se dirigiram com suas famílias ao evento para celebrar o
amor à pátria. Segundo Lula, os brasileiros orgulhosos do seu país,
presentes ao evento, ‘não eram trabalhadores’, mas sim algo próximo de
vagabundos e racistas”, afirmam os advogados de Bolsonaro na
representação.
“A liberdade de expressão não pode e não deve servir de escudo
jurídico para a prática de condutas ilícitas, como no caso concreto, ao
imputar claramente comportamento criminoso ao Presidente da República,
verdadeiro discurso de ódio”, argumentou ainda a defesa, solicitando que
seja reconhecida a prática de ilícito.
A premiê Liz Truss e o rei Charles III, um dia após a morte de Elizabeth II.| Foto: EFE
A
morte de Elizabeth na quinta-feira (8), apesar de gerar comoção,
aumenta as tensões sobre o Reino Unido e a preservação da monarquia,
especialmente na organização intergovernamental chamada de Commonwealth,
que reúne 56 países de influência britânica, quase metade deles na
África.
Elizabeth II faleceu dois dias após aceitar oficialmente a renúncia
do ex-primeiro-ministro Boris Johnson e de aprovar a eleição da nova
premiê britânica, Liz Truss. Johnson e Truss foram até o Castelo de
Balmoral, na Escócia, onde se encontrava a rainha, na terça-feira (6),
marcando um novo momento do governo britânico, que passa por crises
econômicas e sociais.
Algumas ex-colônias, como a Austrália, já vinham intensificando o
debate sobre a saída da monarquia. De acordo com uma pesquisa feita pelo
ABC’s Vote Compass em maio, 53% dos australianos não aprovavam o então
príncipe Charles (agora rei Charles III) como chefe de Estado da nação.
Anthony Albanese, primeiro-ministro do país, investiu em uma pasta no
governo responsável pela República, preparando a saída da monarquia.
Em entrevista ao jornal francês Le Monde, a historiadora Virginie
Roiron, especialista na sociedade britânica do Instituto de Estudos
Políticos de Estrasburgo, aponta que a “manutenção do Commonwealth será a
grande obra do reinado” de Elizabeth II.
Quando se tornou monarca, o Império Britânico estava em declínio. Sob
Elizabeth, as ex-colônias se tornaram independentes e foi se criado o
modelo que conhecemos hoje. “A rainha acompanhou o desenvolvimento da
Commonwealth na organização global atual. A preservação desta ‘família’,
como Elizabeth II a chamou, será o grande trabalho de seu reinado”,
reforçou Roiron.
Robert Lacey, historiador e conselheiro dos autores da série
inspirada na realeza, “The Crown”, concorda sobre o papel importante de
Elizabeth para a união das ex-colônias. “Índia, Paquistão, todos esses
países, sentem-se pertencentes a esse grupo de nações graças à rainha”,
destaca Lacey em outra entrevista ao periódico francês.
Tornando-se popular, Elizabeth II manteve a tradição do reinado à
modernização da comunicação da realeza com a população. Aos 86 anos, em
2012, ela serviu de inspiração para a criação de um vídeo simulado em
que a soberana saltava de paraquedas, pousando no Estádio Olímpico de
Londres. Uma rainha carismática consegue manter a monarquia com menos
questionamentos e críticas.
Diante da ascensão do sucessor, Charles III, a influência
internacional britânica pode ficar fragilizada, assim como a permanência
do modelo de governo. “Com a morte da rainha, sem dúvida veremos mais
países seguirem o caminho de Barbados, que se tornou República em
2021. A rainha terá sido a última monarca planetária. Ela já era uma
anomalia. Acho que o Canadá vai manter a monarquia britânica até o fim,
porque é isso que o distingue dos Estados Unidos. Mas e os outros
países?”, pondera o historiador Lacey.
Essa instabilidade se reflete especialmente na crise que enfrenta o
Reino Unido. Ao ter que fazer pequenas (mas importantes) mudanças no
Estado, como reimpressão de notas com a figura no novo rei, modificação
do hino real – que é também o hino oficial de outros países do
Commonwealth -, abre-se uma brecha para questionamentos: por quanto
tempo o Reino Unido quer prolongar a monarquia? Essa é mesmo uma
prioridade diante da crise? Qual será a influência do rei nas decisões
do governo?
Influência do reinado na chefia de governo A recém-nomeada chefe
de governo do Reino Unido, Liz Truss, abriu as homenagens à soberana em
uma sessão especial da Câmara dos Comuns nesta sexta-feira. Em discurso,
a nova premiê ressaltou que Elizabeth II “foi uma das grandes líderes
que o mundo conheceu” e “reinventou a monarquia” para adequá-la à
modernidade.
Ela destacou que a monarca demonstrou sua devoção à “união” entre
Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte. A líder
conservadora também lembrou que Elizabeth II, que conviveu com 15
primeiros-ministros britânicos, manteve reuniões semanais com eles até o
fim da vida, estando estreitamente ligada às decisões do Parlamento.
A crise econômica gerada pela saída do Brexit, reforçada pela guerra
na Ucrânia com aumento de preços e crise energética, resultam em uma
inflação que passa de 10% no Reino Unido. Por isso, no discurso de posse
de Truss, a economia entrou como um dos assuntos centrais do novo
governo, com um programa de recuperação previsto para ser apresentado em
menos de uma semana.
Mesmo que o Parlamento tenha liberdade política, e o rei tenha um
poder simbólico e cerimonial, o impacto da sucessão na monarquia pode se
refletir na economia. Priscila Caneparo, professora de Relações
Internacionais do Unicuritiba, destaca que os cofres públicos alimentam a
monarquia e isso pode gerar uma demanda maior para o fim desse modelo.
“Muito do turismo inglês vem do contexto de estrutura monárquica, o
que também pode afetar a economia britânica”, ressalta a professora.
Em entrevista à Gazeta do Povo, o economista Igor Macedo de Lucena,
doutorando em relações internacionais na Universidade de Lisboa e membro
da Chatham House – The Royal Institute of International Affairs e da
Associação Portuguesa de Ciência Política, lembra que Elizabeth soube
trabalhar com o primeiro-ministro do início de seu reinado, Winston
Churchill, para unir o povo britânico e superar as adversidades do
pós-guerra.
“O Reino Unido está passando por um momento de greves, de aumento da
inflação, sofre os reflexos de uma guerra, o que vai exigir que decisões
sejam tomadas pela nova primeira-ministra (Liz Truss) e com o rei
Charles III no trono. Os desafios que são colocados hoje são tão grandes
quanto os que Elizabeth II enfrentou”, destaca Lucena.
Além disso, existe o risco de uma quebra da unidade nacional. A
Escócia quer realizar outro plebiscito de independência em 2023. Em
entrevista à Gazeta do Povo, Wilson Maske, professor de história da
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), afirma que Charles
III seguiria sendo monarca inglês e escocês ao mesmo tempo, ainda que
seja aprovada a separação. Ele também é otimista sobre a forma como o
governo contornará as crises.
“Os britânicos têm muita habilidade para resolver esses assuntos em
termos aceitáveis, porque devido ao sistema parlamentarista muito
sólido, desde que se estabeleceu a monarquia limitada com o Parlamento,
em 1688, a Inglaterra não teve mais revoluções, e não por não haver
situações de crise social que poderiam levar a isso, mas sim porque o
regime parlamentarista criou situações que possibilitaram reformas. Os
problemas atuais não ameaçam o Reino Unido e a monarquia, que já
enfrentaram momentos mais difíceis, como a Segunda Guerra Mundial”,
argumenta.
À nova premiê, Liz Truss, caberia manter essa força do Parlamento
para domar a crise econômica e social, especialmente no próximo inverno,
quando a crise energética deverá atingir o ápice na Europa. Ao novo
rei, Charles III, fica o desafio de manter a influência da realeza
conforme ensinou sua mãe, com a evolução (da monarquia) para evitar a
revolução.
Conselho de Sucessão se reuniu no Palácio de Saint James pela primeira vez desde 1952 e com transmissão pela TV britânica
Charles III foi proclamado rei dos britânicos neste sábado, 10, dois dias após a morte de sua mãe, a rainha Elizabeth II, em
uma cerimônia com raízes na Idade Média.: John Major, Tony Blair,
Gordon Brown, David Cameron, Theresa May e Boris Johnson. Pela primeira
vez na história, a cerimônia foi transmitida pela televisão britânica e
acompanhada, via smartphones, nas redes sociais.
Todos os seis ex-primeiros-ministros ainda vivos do país participaram
da proclamação: John Major, Tony Blair, Gordon Brown, David Cameron,
Theresa May e Boris Johnson.
Assim que foi anunciado como novo rei, o Conselho declarou: “Deus
salve o rei”. “Minha mãe deu um exemplo de amor ao longo da vida e de
serviço altruísta. O reinado de minha mãe foi inigualável em sua
duração, dedicação e devoção. Vou tentar seguir o exemplo inspirador que
recebi, mantendo o governo constitucional e a paz”, disse o monarca em
seu discurso após a proclamação.
“Vou ser guiado pelo Conselho e pelos parlamentares. Eu estou
encorajado pelo apoio constante da minha esposa. E aproveito essa
oportunidade para confirmar que mantenho a tradição para entregar o
governo, que estarei apoiando como Chefe de Estado. Prometo dedicar o
resto da minha vida para essa tarefa pesada que me coube”, acrescentou o
novo rei.
A cerimônia do Conselho de Ascensão tem origem saxônica. Com a queda
do Império Romano, as Ilhas Britânicas foram invadidas por tribos
bárbaras, que lutavam entre si pelo controle do território, entre eles
os anglos e os saxões. Quando um rei saxão morria, seus pares se reuniam
para eleger o novo monarca.
A tradição entrou na Baixa Idade Média e foi mantida quando os
normandos, com Guilherme, o Conquistador, invadiram a Grã-Bretanha em
1.066 e outros reis medievais que o sucederam.
A última vez em que o conselho se reuniu foi em 1952, quando George
VI morreu e Elizabeth II foi proclamada rainha. Ao longo do século 20, o
conselho também foi responsável por proclamar os reinados de Edward
VIII, Edward VII e George V, e, antes deles, da rainha Vitória, em 1837.
A lei comum britânica determina que a coroa nunca morre. Por isso,
quando cada monarca falece, normalmente se diz: “O rei está morto. Longa
vida ao rei”. Então, num período de 24 horas, o Conselho de Sucessão se
reúne para homologar a ascensão de um novo monarca ao trono. No caso de
Charles III, a cerimônia levou mais do que 24 horas para ocorrer pelo
fato de a rainha ter morrido à tarde, no dia 8.
Fazem parte desse conselho que proclama o novo rei, sempre segundo a
tradição, os membros do conselho privado, que reúne membros da família
real e ministros do gabinete, além de membros da aristocracia e
representantes de países da Commonwealth. No caso de Charles III,
participaram da reunião a rainha-consorte, Camilla, e William, o
príncipe de Gales. A ministra do Comércio, Penny Mourdaunt, presidiu a
sessão, que reuniu cerca de 200 conselheiros.
A reunião começou sem o rei. Ali, os conselheiros anunciaram a morte
de Elizabeth II e a ascensão de Charles III ao trono. Na segunda parte
da cerimônia, Charles fez uma declaração e um juramento. Posteriormente,
foi proclamado rei nos 4 países que formam o Reino Unido – Inglaterra,
Gales, Escócia e Irlanda do Norte, conforme a tradição de espalhar a
chegada do novo monarca pelos quatro cantos do reino. / AP, EFE e NYT
Levantamento retrata melhora na avaliação de governo no apoio à reeleição
As redes sociais e a democratização das fontes de produção de
conteúdo político exacerbaram a capacidade das campanhas eleitorais em
produzirem mensagens “nichadas” para segmentos específicos. As pesquisas
eleitorais e seus diferentes recortes reforçaria a necessidade de os
candidatos produzirem mensagens para grupos específicos de eleitores,
seja pensando no recorte por renda, raça, opção religiosa ou geografia.
As evidências recorrentemente frustram a expectativa de grandes impactos
da campanha. Grosso modo, o jogo eleitoral é fundamentalmente um
cenário de estabilidade dos demais candidatos com exceção da candidatura
à reeleição do presidente Bolsonaro.
O levantamento mais recente do Datafolha retrata o peso da melhora na
avaliação de governo no apoio a reeleição, reforçando o peso do
desempenho do incumbente no cargo como condicionante do comportamento
eleitoral, reforçando a tendência da eleição caminhando para o segundo
turno. Se confirmado, esse movimento apenas retrataria o equilíbrio
entre esquerda e direita no Brasil nas últimas décadas.
As alterações mais expressivas nas pesquisas de opinião pública se
manifestam na percepção do eleitorado em relação ao desempenho do
governo. O movimento é natural; candidaturas governistas tem peso mais
forte na persuasão do eleitorado. Trata-se do poder da caneta contra o
poder da retórica, única arma dos nomes de oposição.
Na verdade, as chances eleitorais do presidente esbarram no seu modus
operandi no exercício do poder. Bolsonaro não faz aposta em buscar o
centro. Ao contrário, seu movimento é de distanciamento da esquerda. O
voto econômico segue com peso alto, mas menos intenso diante da sua
opção pelo extremo. A avaliação de governo melhora (se aproxima do
patamar da reeleição de FHC), mas 51% de acordo com o instituto dizem
não votar de jeito nenhum do presidente, contra apenas 39% do petista.
A pesquisa também reforçou a inutilidade da campanha eleitoral para o
petista. O petista vai bem em sabatina, escorrega em debate, exagera na
retórica e basicamente nada acontece com sua intenção de voto. Afinal, o
que de novo o eleitor pode pensar sob Lula depois de intensa exposição;
de presidente a condenado, a trajetória do petista é de conhecimento
público. A comparação histórica traz algum alento ao petismo. Bolsonaro
venceu com 55% dos votos válidos, Lula tem 53% de intenção de voto no
segundo turno. Trata-se da mesma balança de poder entre esquerda e
direita com sinal invertido.
Assim, a principal questão diz respeito aos condicionantes do voto
útil. Bolsonaro já encontrou sua estratégia (revisitar 2018), Lula ainda
não encontrou um plano para chamar de seu na busca pelo eleitor cansado
da polarização.
Sócio da Tendências Consultoria é Doutor em Ciência Política (USP)
Alan Turing, condenado em 1952 por ser homossexual, recebeu perdão póstumo em 2013
Um dos raros poderes de verdade que um monarca britânico tem é o do
perdão real. Em essência, quem ganha o perdão tem sua sentença comutada.
Elizabeth II o usou apenas três vezes. Dois detentos em Gales tiveram a
pena diminuída após salvarem um funcionário da penitenciária que havia
sido atacado por um javali. A terceira pessoa perdoada foi Alan Turing, o
homem sem o qual o computador não existiria.
Esta é uma história inacreditável. Turing inventou o computador em
sua cabeça, como modelo teórico, aos 23 anos. Na Segunda Guerra,
alistou-se e designaram-no para trabalhar em Bletchley Park, o núcleo de
quebra de códigos da inteligência britânica.
Àquela altura, os nazistas já usavam Enigma, uma máquina elétrica com
rotores, luzes e um teclado. A cada dia, as unidades militares alemãs
recebiam um código novo para a máquina. Este código único embaralhava as
frases digitadas numa ponta e as desembaralhava na outra. Os modelos de
Turing ajudaram a construir a máquina que quebrou o código. O
smartphone em seu bolso nasceu desta máquina.
Em janeiro de 1952, a casa do herói foi assaltada e ele registrou a
queixa. Quando um policial o visitou para perguntar os detalhes,
observou que também na sala estava um rapaz bem mais jovem. Indagou quem
era. “É meu namorado”, respondeu o matemático.
Quem sabe de Alan Turing e não é da área de tecnologia o conhece pelo
filme “O Jogo da Imitação”, em que é vivido por Benedict Cumberbatch.
Lá, Turing parece um sujeito alheio ao mundo e um quê arrogante. Quem o
conheceu, porém, o descreve como tímido e amoroso. O que ele nunca teve
vontade de fazer é ficar no armário. Nunca divulgou que era homossexual,
tampouco lidou com a questão como algo a esconder. Quando o policial
perguntou, respondeu.
Na Inglaterra de 1952, homossexualidade era crime. Turing viu-se
obrigado a escolher como pena alternativa um tratamento hormonal. Era um
homem atlético, vaidoso. Os remédios fizeram seus peitos incharem como
se fossem seios. Estava deprimido.
Na noite de 7 de junho, em 1954, Alan Turing deitou-se na cama e
comeu meia maçã embebida em cianeto. Foi achado na manhã seguinte pela
faxineira. Elizabeth II já era rainha.
Aos nossos ouvidos contemporâneos, que o Reino Unido tenha tratado
aquele que talvez tenha sido o britânico mais genial do século 20 desta
forma soa como barbárie.
Elizabeth II perdoou três pessoas por seus crimes. Um deles, em 2013, foi Alan Turing. Póstumo. Mas o gesto tem significado.
Se tem uma coisa que gostamos de falar é sobre criatividade, e dentro
deste tema, escrita criativa é o nosso foco, afinal, a Viseu é sobre
isso:
conectar quem escreve com quem lê.
Você, autor, quem sabe está planejando sua próxima obra, ou quem sabe
está até pensando em revisar seu manuscrito original para realizar
melhorias no seu enredo.
Ou quem sabe, talvez você seja apenas uma pessoa apaixonada por escrita que gostaria de destravar ainda mais sua criatividade.
Se você se enquadra em qualquer uma dessas realidades, este artigo é perfeito para este momento.
Aqui vamos abordar sobre a Escrita Criativa, seus tipos e quais meios
podemos buscar para aguçar nosso senso criativo e assim surpreender as
pessoas com nossas histórias.
Sem mais delongas, vamos aos conceitos e enfim a parte prática do assunto.
Índice do artigo
O que é escrita criativa?
Qual a principal característica da escrita criativa?
Qual é o oposto da escrita criativa?
Quais os tipos de escrita criativa?
CopyWriting
Storytelling
Poesia e Música
Como exercitar minha escrita criativa
1. Inspire-se na escrita criativa de outros autores
2. Converse com pessoas que você não costuma ter contato
3. Volte à prática do Diário
4. Transforme notícias reais em pequenos contos
5. Trabalhe com paradoxos
Conclusão
O que é escrita criativa?
Escrita criativa é todo o tipo de produção que não se atém a padrões
métricos, acadêmicos, ou a qualquer tipo de padronização documental.
A criatividade é para a escrita criativa o que a lógica é para a escrita acadêmico científica.
Enquanto a escrita acadêmica, científica ou jornalística se atém a
fatos, evidências e objetividade, a escrita criativa tem como
matéria-prima o mundo subjetivo, ou seja, o lado psicológico e abstrato
das coisas.
Qual a principal característica da escrita criativa?
Se existe uma palavra que possa definir a escrita criativa, seria:
espontaneidade
O que dá forma para a escrita criativa não é o gênero, mas sim a visão de mundo do autor.
Assim como somos pessoas únicas, nossa forma de ver o mundo e, consequentemente, a forma como escrevemos sobre ele é diferente.
Colocar a sua impressão pessoal, suas opiniões mais profundas, sem
medo do julgamento do que é certo ou errado, é a principal
característica da escrita criativa.
É através da espontaneidade que ela se expressa de uma forma única.
Qual é o oposto da escrita criativa?
O tipo de escrita que se opõe à espontaneidade da escrita criativa é a escrita instrumental.
Este tipo nada mais é do que uma expressão de linguagem lógica, como o
próprio nome diz, utilizada como instrumento para informar.
Quando você quer melhorar sua escrita através de um curso para
realizar uma redação de um concurso, por exemplo, raramente você iria
procurar por um curso de escrita criativa.
Certamente você buscaria conteúdos relacionados ao Português Instrumental.
Os tipos textuais que se enquadram na escrita instrumental são:
Artigos científicos
Ensaios
Monografias
Papers
Dissertações
Teses
Relatórios
Enfim, todo o tipo de escrita ligada a lógica, e que preza pela norma padrão, está dentro do universo da escrita instrumental.
Quais os tipos de escrita criativa?
A escrita criativa pode estar presente em diferentes gêneros textuais.
Ela pode ou não estar ligada à realidade (fatos reais), porém ela sempre vai fazer uso de insights subjetivos para se expressar.
Vamos a alguns tipos textuais que se valem da espontaneidade da escrita criativa.
CopyWriting
Copywriting tem se tornado popular sobretudo no meio publicitário,
pois é um tipo de escrita que se apropria de insights criativos para
convencer o público leitor a respeito de um tópico.
A escrita do Copywriter, popularmente conhecida como Copy, é um conteúdo que utiliza o que chamamos de gatilhos mentais.
Esses gatilhos são técnicas de uso de palavras que causam responsividade (reações) no leitor.
Um exemplo de escrita no estilo de Copy é:
“Acesse agora o grupo limitado de autores que ganharão o curso completo de escrita criativa.
Restam 3 vagas e as inscrições acabam hoje às 23h59”.
Infográfico sobre escrita criativa – um exemplo de texto publicitário – copywriting
Nesta pequena frase, inventamos um anúncio fictício que usa três gatilhos mentais muito comuns no meio comercial:
Senso de pertencimento: “grupo limitado de autores”,
que leva a pessoa a se sentir desconfortável caso não participe, pois
vai deixar de estar em um grupo importante.
Senso de escassez: “Restam três vagas”
Senso de urgência: “As inscrições acabam hoje”, levando o leitor a ter uma reação responsiva.
A Copy tem o poder de “conduzir o leitor pela mão” e levá-lo a
qualquer lugar. Para isso, o escritor pode usar diferentes técnicas,
gatilhos mentais, entre outros.
Storytelling
Storytelling, do inglês “Contar Histórias” nada mais é do que a arte
de se relacionar com o leitor por meio de uma narrativa, seja ela real
ou fictícia, porém com a intenção de conduzir a imaginação do leitor por
etapas (começo, meio e fim).
Dentro desta técnica você encontrará todos os gêneros literários narrativos como:
Romances
Contos
Crônicas
Fábulas
Ficção
Biografia ou Autobiografia
Esta técnica também tem sido muito comum na atualidade no ramo dos vídeos (Scripts).
Temos observado o comportamento das pessoas diante das tecnologias, e
vemos o quanto a popularização dos vídeos se expandiu no quesito:
consumo de conteúdo.
É nesta hora que uma boa técnica de storytelling se faz relevante,
pois ela pode ser o fundo de um script que conduz o espectador em uma
jornada imaginativa.
Uma das tendências de storytelling tem sido as publicidades em
rádios, podcasts e outros conteúdos ao vivo, onde o apresentador, ao
invés de oferecer um produto de modo direto, ele “conta uma história”
para informar sobre a qualidade de um produto, aguçando assim a
curiosidade das pessoas.
A exemplo disso, você pode acompanhar dois trechos de uma mesma informação, porém com uso de técnicas diferentes:
Anúncio direto
Compre o fio dental da Marca Fio Resix. Resistência, maciez, e durabilidade. Disponível nas principais farmácias do país.
Anúncio Storytelling
Fala de um radialista:
“Depois do almoço, fui fazer minha rotina de higiene bucal, e
adivinha! Tinha acabado o fio dental. Fui à farmácia, mas não tinha as
marcas que eu costumo comprar. Comprei um tal de Fio Resix, sem muita
fé, mas advinha! Simplesmente o melhor fio dental, não sei como eu não
tinha descoberto essa marca antes (…)
Este exemplo apresenta dois conteúdos, porém com técnicas diferentes.
Perceba que o uso da criatividade do Anúncio Storytelling acabou
desenvolvendo mais o texto, e ao mesmo tempo, por meio de uma história,
levou o leitor a acompanhar a dramatização de um anúncio.
Poesia e Música
Este gênero sempre usou a escrita criativa como fundo para suas produções.
Ao longo das eras, o Gênero Literário Poesia passou por diversas fases.
As pessoas geralmente conhecem a poesia apenas como um texto organizado em versos que apresenta rima.
O que poucos sabem é que em algumas fases da literatura, a poesia
levava em consideração algumas métricas e regras, como os sonetos
decassilábicos do autor Luiz de Camões (1524-1580), por exemplo:
Análise do Soneto: Apolo e as nove musas discantando do autor Luiz de Camões – Escrita Criativa
“Apolo e as nove Musas, discantando com a dourada lira, me influíam
na suave harmonia que faziam, quando tomei a pena, começando”
Acima você vê um verso decassilábico heróico, que tem dois pontos de
tonicidade (tom mais forte), na sexta sílaba e na décima sílaba.
Poemas (sonetos) desse tipo, precisavam ter uma divisão sonora
dividida em 10 partes, para que ao ler o poema, a pessoa conseguisse
atribuir um ritmo à declamação.
Mesmo na idade média, o poema precisava de um tom criativo, sempre pensando na declamação.
Contudo, apesar da evolução literária da poesia, ainda hoje
utilizamos a criatividade como fonte de inspiração para criação dos
versos de uma poesia.
Como exercitar minha escrita criativa
Agora que você já conhece as diferentes técnicas utilizadas para a
escrita de um texto que conduz o leitor em uma jornada de imaginação,
chegou a hora de conhecer alguns de nossos segredos que são capazes de
destravar sua criatividade.
Separamos aqui 5 insights que nada mais são do que atividades
práticas que se você realizar, certamente vai treinar seu senso
criativo, melhorando assim a performance da escrita do seu próprio
livro.
1. Inspire-se na escrita criativa de outros autores
Se você quer abrir sua imaginação para explorá-la em um contexto
literário, recomendamos que você “consuma” o conteúdo de outros autores.
Procure autores de diferentes gêneros, mesmo aqueles que você não está habituado a ler.
A prática de ler diferentes tipos de histórias e diferentes formas de escrita vai dar a você ideias para sua própria obra.
Não se esqueça de ter sempre em mãos algo para anotar seus insights criativos.
Apenas recomendamos que você não caia na prática de se apropriar da
criação de outros autores, ou seja, reproduzir sua escrita sobre o plano
criativo de outro autor.
2. Converse com pessoas que você não costuma ter contato
Este é um exercício prático que você pode fazer todos os dias.
O fato de você conhecer novas pessoas vai abrir um grande leque de possibilidades criativas.
Cada pessoa é um universo de pequenas e grandes histórias pessoais com seus desfechos mais inusitados.
Ao conhecer a história de diferentes pessoas, você pode obter
insights criativos que podem ser convertidos em histórias pra um livro.
Para escritores do gênero autoajuda, por exemplo, conhecer as
opiniões, e histórias de diferentes pessoas pode ser uma mina de ouro,
pois a história de alguém pode se tornar inspiradora para outras
pessoas.
3. Volte à prática do Diário
Certamente, você que é um autor, já passou por uma fase da vida onde tinha um caderninho com cadeado, os famosos diários.
Lá você escrevia sobre seu dia, sobre seus segredos e pensamentos
mais profundos. Ai de quem pegasse a chave escondida, certamente leria
os fatos mais ocultos da sua mente.
Agora que você viajou no passado, vamos voltar ao presente e estudar a possibilidade de registrar os acontecimentos do seu dia.
Ter um diário não necessariamente precisa ser uma prática de registrar segredos sensíveis.
Um diário nada mais é do que um arquivo de memórias escrito.
Registrar o seu dia com detalhes vai fazer você lembrar de pequenas
coisas que talvez passariam despercebidas caso você não fosse
registrá-las.
Ao escrever os fatos que você viveu, procure registrar também os
pensamentos e sensações que você teve, assim, sua escrita estará repleta
de um conteúdo psicológico, os quais são responsáveis pelo vínculo que o
leitor faz com seu livro.
4. Transforme notícias reais em pequenos contos
Para quem é amante de ficção, essa é uma técnica muito bem-vinda para aperfeiçoar a escrita.
Essa prática não tem segredo: basta apenas você se apropriar de uma
notícia qualquer e fazer uso dos fatos mencionados no texto para formar
um enredo narrativo, onde você dá voz e ação às pessoas mencionadas na
matéria.
Lógico que você não vai divulgar, publicar ou compartilhar essas
notícias adaptadas, afinal, você poderia estar correndo risco de ser
visto como alguém que propaga informações não verdadeiras.
Lembre-se, este é apenas um insight criativo para que você treine sua habilidade de escrita.
A prática que sugerimos aqui é apenas uma forma de você utilizar um acontecimento real para exercitar sua escrita criativa.
5. Trabalhe com paradoxos
Fazer confronto de ideias opostas é o cerne da questão. Ideias
paradoxais reúnem elementos que geralmente não estariam em um mesmo
contexto.
Digamos que você está escrevendo sobre uma freira, e no seu enredo
você desenvolve sua personagem com todas as características
estereotipadas de uma freira convencional.
De repente, você adiciona um paradoxo: “a freira puxa uma arma e atira nos sequestradores que fugiam com a madre superiora.”
Perceba que o leitor não espera tal reação de um freira, pois até então você a descreveu a partir de uma ótica comum a todos.
Treine o uso de paradoxos em seus textos. Adicione de modo inusitado um acontecimento que cause espanto ou surpresa no leitor.
Conclusão
Certamente você vai procurar sobre escrita criativa na internet e vai
encontrar uma série de conteúdos que tentam explicar o que é e como
fazer.
Você poderá encontrar até mesmo cursos, e de fato, encorajamos você a consumir esses conteúdos.
Porém é importante lembrar que a escrita criativa nada mais é do que
colocar a suas impressões pessoais e sua imaginação em ação na hora
redigir um texto.
Ao realizar exercícios diários, você fará do seu cérebro como um
músculo, ou seja, quanto mais você o exercita, mais ele fica forte e
resistente.
Se você é um autor que sonha em publicar um livro, seja ele ficcional
ou que conte fatos reais, não deixe de utilizar esses insights na sua
prática diária de escrita.
Certamente o seu envolvimento com criatividade vai dar respaldo para
você criar muitas outras obras, ou até mesmo melhorar o conteúdo do
manuscrito original que você já tem.
Esperamos que essas dicas tenham despertado em você a vontade de
buscar uma disciplina maior para terminar de uma vez por todas o seu
sonhado livro.
A Startup ValeOn um marketplace que tem um site que é uma Plataforma
Comercial e também uma nova empresa da região do Vale do Aço que tem um
forte relacionamento com a tecnologia.
Nossa Startup caracteriza por ser um negócio com ideias muito
inovadoras e grande disposição para inovar e satisfazer as necessidades
do mercado.
Nos destacamos nas formas de atendimento, na precificação ou até no
modo como o serviço é entregue, a nossa startup busca fugir do que o
mercado já oferece para se destacar ainda mais.
Muitos acreditam que desenvolver um projeto de inovação demanda uma
ideia 100% nova no mercado. É preciso desmistificar esse conceito, pois a
inovação pode ser reconhecida em outros aspectos importantes como a
concepção ou melhoria de um produto, a agregação de novas
funcionalidades ou características a um produto já existente, ou até
mesmo, um processo que implique em melhorias incrementais e efetivo
ganho de qualidade ou produtividade ao negócio.
A inovação é
a palavra-chave da nossa startup. Nossa empresa busca oferecer soluções
criativas para demandas que sempre existiram, mas não eram aproveitadas
pelo mercado.
Nossa startup procura resolver problemas e oferecer serviços inovadores no mercado.
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode
moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é
colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn
possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o
seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.