domingo, 11 de setembro de 2022

O MERCADO EXIGE NOVAS HABILIDADES

 

Saiba quais são as habilidades mais requeridas pelas empresas e como desenvolvê-las!

Por Sabrina Bezerra

Estima-se que cerca de 800 milhões de empregos vão sumir até 2030 por causa dos robôs e dos programas de inteligência artificial, segundo um estudo da consultoria McKinsey.

O dado, apesar de assustar, traz a importância em investir nas habilidades técnicas para estar um passo à frente nas tecnologias do futuro (confira as áreas que mais vão crescer).

Mas não apenas. É preciso também desenvolver habilidades comportamentais, afinal, à medida que as máquinas ganham espaço, ter uma visão estratégica de resolução de problemas se torna importantíssima.

Assim, uma nova tendência do mercado de trabalho surge: as power skills ou habilidade de poder.

O que são Power Skills?

Ainda pouco conhecida, de forma resumida, a Power Skill é a junção de hard skill (habilidade técnica) e soft skill (habilidade comportamental) e está ganhando cada vez mais forma no mundo corporativo.

Na prática, pessoas com Power Skills conseguem colocar em prática todo o seu conhecimento técnico, experiências únicas e habilidades comportamentais de forma estratégica no negócio.

Um dos seus maiores diferenciais está na capacidade de analisar e construir cenários futuros — dois pilares importantes no Mundo BANI do qual vivemos hoje.

“Isso porque, as Power Skills compõem um conjunto de habilidades interpessoais, muitas vezes de difícil mensuração de forma isolada, com habilidades técnicas de cada profissional”, diz em entrevista à StartSe Patricia Suzuki, diretora de recursos humanos da Catho.

“Quando pensamos em um colaborador com power skill elevada, identificamos um profissional potente no que faz — como solucionar problemas e como inovar — engajando o time, colaborando, trabalhando em equipe”, completa a especialista.

Power Skill: Quais são as diferenças entre hard skill e soft skill?

Enquanto a Power Skill é um conjunto completo de habilidades do profissional, “as hard skills são habilidades técnicas que podem ser adquiridas ao longo da vida e que podem ser  facilmente comprovadas”, conta Patrícia.

Já as soft skills são habilidades pessoais, “ligadas diretamente a personalidade de cada indivíduo, como comportamento, autoconhecimento, habilidades emocionais e sociais”, completa.

Quais são as principais soft skills para 2022?

Segundo a pesquisa de Tendências de RH para 2022, feita pela consultoria Catho, as cinco principais soft skills que as empresas estão de olho neste ano, são:

• Proatividade

• Trabalho em equipe

• Resolução de problemas

• Relacionamento interpessoal

• Criatividade

Carreira, trabalho, reunião, computador, escritório

Power Skills se tornam cada vez mais importante no mundo corporativo

Hard skills: o que são e por que são tão importantes na carreira

Soft skills: o que são e por que são tão importantes na carreira

Por que as Power Skills são importantes para a carreira?

Elas são essenciais para se destacar no trabalho. Se você não tiver essas habilidades, mesmo com um currículo técnico promissor, você não estará um passo à frente.

“São as Power Skills que tornam o profissional único, pois cada pessoa tem suas vivências de aprendizados diferentes uma das outras. As que conseguem unir habilidades técnicas e emocionais, consequentemente, terão ainda mais sucesso dentro das organizações”, afirma Patrícia.

“Não basta apenas o conhecimento técnico e não ter o comportamental adequado. O contrário também funciona da mesma forma, não basta ser uma excelente habilidade de comunicação, por exemplo, e não ter o conhecimento técnico para executar as tarefas”, completa.

Quais são as Power Skills mais requisitadas?

Segundo a Forbes, são:

1- Saber se comunicar de forma eficaz e trabalhar em equipe

Seja no trabalho presencial, híbrido ou remoto, é necessário se comunicar com diversas equipes, transmitir ideias com clareza e precisão, por exemplo.

2- Flexibilidade e capacidade de se adaptar rápido

O Mundo BANI exige dos profissionais a capacidade de agir rápido e seguir em frente apesar da incerteza. Ou seja, não ser resistente à mudanças, pois elas são necessárias.

3- Autogestão e liderança

A capacidade de se autoliderar e controlar as responsabilidades diárias se torna cada vez mais importante.

4- Resolver problemas de forma rápida

Novos desafios aparecem constantemente, por isso, trabalhadores que conseguirem manter o controle e resolvê-los de forma rápida e eficaz saem na frente. Não à toa essa habilidade foi destaque do Fórum Econômico Mundial.

Como desenvolver as Power Skills?

As Power Skills estão  relacionadas às vivências e ao conhecimento adquiridos ao longo da vida e da carreira, “no entanto, é possível aprimorar e acelerar essas habilidades por meio de treinamentos”, diz a especialista.

“A dica aqui é olhar além do que é esperado, se propor a desenvolver atividades que possam ampliar o conhecimento”, completa.

Também é importante perguntar para a liderança e área de recursos humanos da empresa como podem ajudar você a desenvolver as Power Skills — já que estamos na era da transparência entre funcionário e empresa.

Para você ter uma noção, as companhias estão, cada vez mais, apoiando o desenvolvimento de seus times. “No relatório feito pela Catho, 67,3% dos recrutadores entrevistados disseram que vão aumentar os investimentos em treinamentos e capacitações de profissionais”, conta Patrícia.

“Mas é importante lembrar que a gestão da carreira é de responsabilidade de cada profissional, pois só ela sabe onde quer chegar e quais passos entende que são importantes a dar”, afirma.

Diante da declaração, é possível afirmar que a carreira que você quer trilhar depende das habilidades que você irá construir ao longo da vida.

E nunca tivemos tantas transformações — e necessidade de aprendizado — do que agora.

Desde novas tecnologias como NFT, metaverso e inteligência artificial, até novas skills humanas e modelos de negócios; quem entende e começa a aplicar esses conceitos primeiro são aqueles que vão abraçar as melhores oportunidades do mercado no futuro.

Mas no meio de tanta informação e mudanças: qual a melhor forma de aprender sobre tudo isso? A StartSe e a Nova SBE, de Portugal, construiu com os maiores nomes do Vale do Silício um programa para te capacitar sobre tudo isso no menor tempo possível.

O xBA é uma formação internacional de 10 semanas onde você vai aprender na prática como essas transformações estão impactando carreiras, negócios e construindo oportunidades exponenciais.

Tudo com aulas ao vivo e gravadas com grandes nomes mundiais da inovação e com professores da própria Nova SBE, direto de Portugal.Você pode conhecer mais sobre o programa neste link aqui e ver todos os 10 temas e +30 experts internacionais que podem ajudar sua carreira a ir para o próximo nível no meio dessas transformações.

Vale a pena ler qualquer semelhança será mera coincidência !!!

Autor desconhecido

Um ladrão entrou no banco gritando para todos:

” Ninguém se mexe, porque o dinheiro não é seu, mas suas vidas pertencem a vocês.”

Todos no banco ficaram em silêncio e lentamente se deitaram no chão.

Isso se chama CONCEITOS PARA MUDAR MENTALIDADES

Mude a maneira convencional de pensar sobre o mundo.

Com isso, uma mulher ao longe gritou: ” MEU AMOR, NÃO SEJA RUIM PARA NÓS, PARA NÃO ASSUSTAR O BEBÊ “, mas o ladrão gritou com ela:

“Por favor, comporte-se, isso é um roubo, não um romance!”

Isso se chama PROFISSIONALISMO

Concentre-se no que você é especializado em fazer.

Enquanto os ladrões escapavam, o ladrão mais jovem (com estudos profissionais de contabilidade) disse ao ladrão mais velho (que tinha acabado de terminar o ensino fundamental):

“Ei cara, vamos contar quanto temos.”

O velho ladrão, obviamente zangado, respondeu:

“Não seja estúpido, é muito dinheiro para contar, vamos esperar a notícia para nos contar quanto o banco perdeu.”

Isso se chama EXPERIÊNCIA

Em muitos casos, a experiência é mais importante do que apenas o papel de uma instituição acadêmica.

Depois que os ladrões foram embora, o supervisor do banco disse ao gerente que a polícia deveria ser chamada imediatamente.

O gerente respondeu:

“Pare, pare, vamos primeiro INCLUIR os 5 milhões que perdemos do desfalque do mês passado e relatar como se os ladrões os tivessem levado também”

O supervisor disse:

“Certo”

Isso se chama GESTÃO ESTRATÉGICA

Aproveite uma situação desfavorável.

No dia seguinte, no noticiário da televisão, foi noticiado que 100 milhões foram roubados do banco, os ladrões só contaram 20 milhões.

Os ladrões, muito zangados, refletiram:

“Arriscamos nossas vidas por míseros 20 milhões, enquanto o gerente do banco roubou 80 milhões em um piscar de olhos.”

Aparentemente, é melhor estudar e conhecer o sistema do que ser um ladrão comum.

Isto é CONHECIMENTO e é tão valioso quanto ouro.

O gerente do banco, feliz e sorridente, ficou satisfeito, pois seus prejuízos foram cobertos pela seguradora no seguro contra roubo.

Isso se chama APROVEITANDO OPORTUNIDADES ..

ISSO É O QUE MUITOS POLÍTICOS FAZEM ESPECIALMENTE NESTA *PANDEMIA, ELES A USAM PARA ROUBAR E RESPONSABILIZAR O VÍRUS.

A startup digital ValeOn daqui do Vale do Aço, tem todas essas qualidades, não me refiro aos ladrões e sim no nosso modo de agir:

Estamos lutando com as empresas para MUDAREM DE MENTALIDADE referente à forma de fazer publicidade à moda antiga, rádio, tv, jornais, etc., quando hoje em dia, todos estão ligados online através dos seus celulares e consultando as mídias sociais a todo momento.

Somos PROFISSIONAIS ao extremo o nosso objetivo é oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade, comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de nossos clientes e respeitando a sociedade e o meio ambiente.

Temos EXPERIÊNCIA suficiente para resolver as necessidades dos nossos clientes de forma simples e direta tendo como base a alta tecnologia dos nossos serviços e graças à nossa equipe técnica altamente especializada.

A criação da startup ValeOn adveio de uma situação de GESTÃO ESTRATÉGICA apropriada para atender a todos os nichos de mercado da região e especialmente os pequenos empresários que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.

Temos CONHECIMENTO do que estamos fazendo e viemos com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das empresas da região de maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos serviços e estamos desenvolvendo soluções estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.

Dessa forma estamos APROVEITANDO AS OPORTUNIDADES que o mercado nos oferece onde o seu negócio estará disponível através de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo chamada Plataforma Comercial ValeOn 24 horas por dia e 7 dias da semana.

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sábado, 10 de setembro de 2022

BOLSONARO É CONTRA A VIOLÊNCIA POLÍTICA INCENTIVADA PELO PT

 

SALVADOR, BA (FOLHAPRESS) – Em meio à escalada da violência política do país, com a morte de um apoiador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por um bolsonarista, o presidente Jair Bolsonaro (PL) radicalizou o discurso contra o PT e disse que varrerá partido para o lixo da história.

Em ato político na tarde desta sexta-feira (9) em Araguatins, cidade do norte do Tocantins, o presidente destacou a redução dos preços dos combustíveis e afirmou que os senadores da bancada do PT votaram contra a redução da alíquota do ICMS pelos estados.

“Essa praga sempre está contra a população. Esse pessoal não produz nada, só gera desgraça para o povo brasileiro. Com essa nossa reeleição, […] varreremos para o lixo da história esse partido dito dos trabalhadores, mas na verdade é composto por desocupados”, afirmou.

O presidente voltou a tratar a disputa eleitoral como uma luta “do bem contra o mal” e colocou a pauta de costumes no centro do seu discurso, com acusações aos adversários.

“Não podemos errar, sabemos que é uma luta do bem contra o mal. O lado de lá quer o comunismo, quer desarmar o povo de bem do Brasil, quer a ideologia de gênero, quer liberar as drogas, quer legalizar o aborto e não respeita a propriedade privada, tampouco a nossa família”, afirmou.

Vídeo relacionado: Bolsonaro: ‘não foram ao 7 de Setembro por escolha’

No restante do discurso, o presidente falou da pauta econômica, citando a redução do preço dos combustíveis, o reajuste do valor do Auxílio Brasil. Também voltou a repetir que não houve corrupção em seu governo, a despeito das investigações em curso envolvendo seus familiares e ex-ministros.

Em nenhum momento, o presidente fez referência ao tema da violência política nem comentou sobre o assassinato de um apoiador de Lula em Confresa (a 1.160 km de Cuiabá).

Autor do crime, Rafael de Oliveira, 24, passou por audiência de custódia, e a Justiça de Mato Grosso manteve a prisão preventiva. Ele confessou, segundo a polícia, ter matado a facadas o colega de trabalho Benedito Cardoso dos Santos, 44, depois de uma discussão política. De acordo com a polícia, o autor tentou decapitar a vítima e, após o crime, ainda filmou o corpo.

Nesta sexta-feira, o ex-presidente Lula usou termos como intolerância, ódio e selvageria ao se referir ao assassinato do apoiador.

Bolsonaro desembarcou por volta das 11h em Imperatriz, no sul do Maranhão, onde foi recepcionado por apoiadores. Participou de uma motociata que teve como destino final a cidade de Araguatins, que fica do outro lado da divisa estadual, no norte Tocantins.

O presidente foi acompanhado pelo senador Eduardo Gomes (PL) e pelo candidato a governador do Tocantins Ronaldo Dimas (PL).

PRESIDENCIÁVEIS RECUSAM COMENTAR SOBRE ESCOLHA DE MINISTROS DO STF

 

Executivo e Judiciário
Por
Olavo Soares – Gazeta do Povo
Brasília


Forma de escolha dos ministros do Supremo Tribunal Federal é motivo de críticas recorrentes de opositores| Foto: Carlos Moura/STF

Discutir uma mudança na forma de escolha dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não figura entre as prioridades dos principais candidatos a presidente da República em 2022. O presidente Jair Bolsonaro (PL) não menciona o assunto no programa de governo. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também não. Já o ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes (PDT) defende a continuidade do modelo atual.

Lula, Bolsonaro e Ciro são, respectivamente, os três primeiros colocados na última pesquisa para a Presidência divulgada pela Genial Quaest.

A situação de 2022, ao menos até agora, é diferente da verificada na eleição presidencial de 2018, quando a composição do Supremo foi discutida. À época, tanto Bolsonaro quanto o PT propuseram alterações que atingiriam o STF.

Atualmente, de acordo com a Constituição, a escolha dos ministros é feita pelo presidente da República quando um deles se aposenta, decide deixar a Corte por vontade própria ou morre. E a indicação tem de ser aprovada pelo Senado. O ministro, após ser empossado, fica no cargo até a aposentadoria compulsória, aos 75 anos, independentemente de quanto tempo isso dure.

Em 2018, Bolsonaro sugeriu que o número de ministros da Corte deveria passar dos atuais 11 para 21, mas não propôs mudanças na prerrogativa presidencial de fazer as indicações. A medida garantiria ao presidente eleito indicar dez ministros “isentos”, segundo Bolsonaro disse à época.

Já Lula defendeu, em 2017, que os ministros fossem selecionados por meio de um colegiado – ou seja, um grupo maior de pessoas além do presidente da República. Ele também propôs que os ministros tivessem um mandato com tempo delimitado. No ano seguinte, durante a eleição de 2018, o programa de governo do então presidenciável Fernando Haddad (PT) também apoiava a ideia de mandatos para os ministros do Supremo – além de mais “transparência” na seleção dos indicados.


Embora o atual sistema de escolha de ministros do STF divida a responsabilidade entre o presidente e o Senado, na prática costuma vigorar a decisão do chefe do Executivo. O Senado não tem o hábito de reprovar os nomes sugeridos pelo presidente. As únicas indicações ao STF barradas pelos senadores ocorreram durante o governo do Marechal Floriano Peixoto, ainda no século 19.

O que os candidatos a presidente dizem sobre a escolha de ministros do STF
A Gazeta do Povo procurou os 11 candidatos a presidente da República em 2022 para saber o que pensam sobre o modelo de indicação de ministros do STF.

A assessoria de Jair Bolsonaro não atendeu à solicitação. Já a do ex-presidente Lula informou que a campanha ainda não tem posição sobre o tema.

Ciro Gomes declarou que não pretende “mudar o sistema de escolha de ministros do STF”. “A escolha deve atender ao que rege a nossa Constituição, que determina que o indicado tenha notório saber jurídico e reputação ilibada. O meu compromisso com o povo brasileiro é seguir estes critérios e me afastar de escolhas a partir de conveniências pessoais”, disse o pedetista.

Posição semelhante é a do candidato Felipe D’Ávila (Novo): “não acredito que precisamos mudar os critérios de seleção para os membros do Supremo Tribunal Federal. O que é necessário é que o Senado cumpra seu papel e sabatine os indicados de forma rigorosa – rejeitando quem não estiver à altura do cargo”.

Na avaliação de D’Ávila, a falta de critérios por parte do Senado na apreciação da indicação presidencial faz com que o cargo seja entregue a “a ministros cujo principal ‘saber jurídico’ é a relação pessoal com o presidente da República, e isso não é aceitável numa democracia que funciona”.

A candidata do União Brasil, Soraya Thronicke, também cobrou que o Senado indague melhor os possíveis futuros novos membros do STF. “Para ser ministro do STF, o candidato precisa cumprir dois requisitos: ter conduta ilibada e notório saber jurídico. Este notório saber jurídico deveria ser melhor aferido durante a sabatina. Isso não tem acontecido de forma satisfatória no tocante à verificação da capacidade jurídica do candidato à vaga. Isso precisa ser revisto”, declarou a candidata, que é senadora pelo Mato Grosso do Sul.

Soraya é também favorável a mandatos com tempo limitado, entre oito e dez anos, para os ministros do STF.

Para Sofia Manzano, a candidata do PCB ao Palácio do Planalto, a ideia para o STF é a implantação de um sistema que permita “a elegibilidade e revogabilidade dos mandatos [de ministros], exigindo a participação de organizações populares e sociais no processo de sabatina e eleição dos juízes”.

A possibilidade de destituição dos mandatos de ministros do STF também é defendida pela candidata Vera Lúcia (PSTU), que propõe ainda a eleição de ministros. “Defendemos mais liberdades democráticas no atual regime, não menos. Isso passa pela eleição direta dos ministros do STF”. Vera Lúcia também propõe o fim dos “atuais supersalários”.

A reportagem não obteve retorno, até a publicação desta reportagem, das assessorias de Simone Tebet (MDB), José Maria Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP) e Padre Kelmon (PTB), que substituiu Roberto Jefferson após este ter a candidatura indeferida.

Quais são os resultados da Lei da Ficha Limpa, que Lula quer mudar se for eleito
Mudança era prioridade para o Congresso em 2020
Embora grande parte dos presidenciáveis tenha posição sobre mudança no modelo de indicação de ministros do STF, eventuais alterações devem ser aprovadas pelo Congresso. Isso porque o processo de escolha faz parte da Constituição; e mudanças no texto constitucional só podem ser feitas pelos deputados federais e senadores.

Atualmente, tramitam no Congresso algumas propostas para modificar o STF. As sugestões contemplam a ideia de um mandato com tempo delimitado e a composição de uma lista tríplice formada a partir da consulta a diversos segmentos sociais, cabendo ao presidente a escolha de um entre os três nomes pré-selecionados.

No início de 2020, o então presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), elencou a mudança no modelo de escolha dos ministros do STF como uma das prioridades do Legislativo para aquele ano. Alcolumbre destacava uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que previa o mandato de dez anos para os ministros do STF e a escolha do nome também por meio de lista tríplice.

Poucas semanas após Alcolumbre definir o tema como prioridade, porém, o Brasil foi atingido pela pandemia de coronavírus – o que acabou modificando a agenda do Congresso. A proposta acabou não avançando.

Metodologia da pesquisa citada
A pesquisa foi realizada pelo instituto Quaest e contratada pelo Banco Genial. Foram ouvidos 2.000 eleitores presencialmente entre os dias 1º e 4 de setembro de 2022 em todas as regiões do país. A margem de erro estimada é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-00807/2022.


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BOLSONARO ENTRA NA JUSTIÇA CONTRA LULA POR COMPARAR ATOS DE 7 DE SETEMBRO COM A KU KLUX KLAN

 

Acusação de difamação
Por
Gazeta do Povo


Lula comparou atos pró-Bolsonaro no 7 de setembro a reunião do grupo supremacista branco Ku Klux Klan durante comício em Nova Iguaçu (RJ)| Foto: Fernando Bizerra Jr/EFE

A coordenação jurídica do presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) remova das redes sociais vídeos em que o petista compara os atos de 7 de setembro pró-Bolsonaro com uma reunião da Ku Klux Klan (KKK). A declaração de Lula foi feita durante comício em Nova Iguaçu (RJ), na quinta-feira (8).

O KKK é um grupo supremacista branco que perseguiu e matou milhares de negros nos Estados Unidos entre 1870 e 1920. Lula disse: “Foi uma coisa muito engraçada o ato do Bolsonaro. Parecia uma reunião da Ku Klux Klan. Só faltou o capuz. Não tinha negro, não tinha pardo, não tinha pobre, trabalhador. O artista principal era o velho da Havan, que aparecia como se fosse o Louro José da campanha do Bolsonaro”.

A defesa de Bolsoanro alega que Lula extrapolou o “palco da crítica política” ao comparar “um evento cívico-democrático, em que se comemorava, ordeiramente, o Bicentenário da Independência do Brasil, a uma reunião de um dos movimentos mais reprováveis da história da humanidade que, sob ideais reacionários e extremistas, defendeu ideologias como a supremacia branca, o nacionalismo branco e a anti-imigração.”

“A odiosa ofensa perpetrada por Lula, portanto, dirige-se não apenas ao candidato opositor, o que já seria indesculpável, mas aos milhões de brasileiros que se dirigiram com suas famílias ao evento para celebrar o amor à pátria. Segundo Lula, os brasileiros orgulhosos do seu país, presentes ao evento, ‘não eram trabalhadores’, mas sim algo próximo de vagabundos e racistas”, afirmam os advogados de Bolsonaro na representação.

“A liberdade de expressão não pode e não deve servir de escudo jurídico para a prática de condutas ilícitas, como no caso concreto, ao imputar claramente comportamento criminoso ao Presidente da República, verdadeiro discurso de ódio”, argumentou ainda a defesa, solicitando que seja reconhecida a prática de ilícito.


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NOVA PREMIER E NOVO REI NA MESMA SEMANA

 

Reino Unido

Por
Mariana Braga – Gazeta do Povo


A premiê Liz Truss e o rei Charles III, um dia após a morte de Elizabeth II.| Foto: EFE

A morte de Elizabeth na quinta-feira (8), apesar de gerar comoção, aumenta as tensões sobre o Reino Unido e a preservação da monarquia, especialmente na organização intergovernamental chamada de Commonwealth, que reúne 56 países de influência britânica, quase metade deles na África.

Elizabeth II faleceu dois dias após aceitar oficialmente a renúncia do ex-primeiro-ministro Boris Johnson e de aprovar a eleição da nova premiê britânica, Liz Truss. Johnson e Truss foram até o Castelo de Balmoral, na Escócia, onde se encontrava a rainha, na terça-feira (6), marcando um novo momento do governo britânico, que passa por crises econômicas e sociais.

Algumas ex-colônias, como a Austrália, já vinham intensificando o debate sobre a saída da monarquia. De acordo com uma pesquisa feita pelo ABC’s Vote Compass em maio, 53% dos australianos não aprovavam o então príncipe Charles (agora rei Charles III) como chefe de Estado da nação. Anthony Albanese, primeiro-ministro do país, investiu em uma pasta no governo responsável pela República, preparando a saída da monarquia.

Em entrevista ao jornal francês Le Monde, a historiadora Virginie Roiron, especialista na sociedade britânica do Instituto de Estudos Políticos de Estrasburgo, aponta que a “manutenção do Commonwealth será a grande obra do reinado” de Elizabeth II.

Quando se tornou monarca, o Império Britânico estava em declínio. Sob Elizabeth, as ex-colônias se tornaram independentes e foi se criado o modelo que conhecemos hoje. “A rainha acompanhou o desenvolvimento da Commonwealth na organização global atual. A preservação desta ‘família’, como Elizabeth II a chamou, será o grande trabalho de seu reinado”, reforçou Roiron.

Robert Lacey, historiador e conselheiro dos autores da série inspirada na realeza, “The Crown”, concorda sobre o papel importante de Elizabeth para a união das ex-colônias. “Índia, Paquistão, todos esses países, sentem-se pertencentes a esse grupo de nações graças à rainha”, destaca Lacey em outra entrevista ao periódico francês.

Tornando-se popular, Elizabeth II manteve a tradição do reinado à modernização da comunicação da realeza com a população. Aos 86 anos, em 2012, ela serviu de inspiração para a criação de um vídeo simulado em que a soberana saltava de paraquedas, pousando no Estádio Olímpico de Londres. Uma rainha carismática consegue manter a monarquia com menos questionamentos e críticas.

Diante da ascensão do sucessor, Charles III, a influência internacional britânica pode ficar fragilizada, assim como a permanência do modelo de governo. “Com a morte da rainha, sem dúvida veremos mais países seguirem o caminho de Barbados, que se tornou República em 2021. A rainha terá sido a última monarca planetária. Ela já era uma anomalia. Acho que o Canadá vai manter a monarquia britânica até o fim, porque é isso que o distingue dos Estados Unidos. Mas e os outros países?”, pondera o historiador Lacey.

Essa instabilidade se reflete especialmente na crise que enfrenta o Reino Unido. Ao ter que fazer pequenas (mas importantes) mudanças no Estado, como reimpressão de notas com a figura no novo rei, modificação do hino real – que é também o hino oficial de outros países do Commonwealth -, abre-se uma brecha para questionamentos: por quanto tempo o Reino Unido quer prolongar a monarquia? Essa é mesmo uma prioridade diante da crise? Qual será a influência do rei nas decisões do governo?

Influência do reinado na chefia de governo
A recém-nomeada chefe de governo do Reino Unido, Liz Truss, abriu as homenagens à soberana em uma sessão especial da Câmara dos Comuns nesta sexta-feira. Em discurso, a nova premiê ressaltou que Elizabeth II “foi uma das grandes líderes que o mundo conheceu” e “reinventou a monarquia” para adequá-la à modernidade.

Ela destacou que a monarca demonstrou sua devoção à “união” entre Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte. A líder conservadora também lembrou que Elizabeth II, que conviveu com 15 primeiros-ministros britânicos, manteve reuniões semanais com eles até o fim da vida, estando estreitamente ligada às decisões do Parlamento.

A crise econômica gerada pela saída do Brexit, reforçada pela guerra na Ucrânia com aumento de preços e crise energética, resultam em uma inflação que passa de 10% no Reino Unido. Por isso, no discurso de posse de Truss, a economia entrou como um dos assuntos centrais do novo governo, com um programa de recuperação previsto para ser apresentado em menos de uma semana.

Mesmo que o Parlamento tenha liberdade política, e o rei tenha um poder simbólico e cerimonial, o impacto da sucessão na monarquia pode se refletir na economia. Priscila Caneparo, professora de Relações Internacionais do Unicuritiba, destaca que os cofres públicos alimentam a monarquia e isso pode gerar uma demanda maior para o fim desse modelo.

“Muito do turismo inglês vem do contexto de estrutura monárquica, o que também pode afetar a economia britânica”, ressalta a professora.

Em entrevista à Gazeta do Povo, o economista Igor Macedo de Lucena, doutorando em relações internacionais na Universidade de Lisboa e membro da Chatham House – The Royal Institute of International Affairs e da Associação Portuguesa de Ciência Política, lembra que Elizabeth soube trabalhar com o primeiro-ministro do início de seu reinado, Winston Churchill, para unir o povo britânico e superar as adversidades do pós-guerra.

“O Reino Unido está passando por um momento de greves, de aumento da inflação, sofre os reflexos de uma guerra, o que vai exigir que decisões sejam tomadas pela nova primeira-ministra (Liz Truss) e com o rei Charles III no trono. Os desafios que são colocados hoje são tão grandes quanto os que Elizabeth II enfrentou”, destaca Lucena.

Além disso, existe o risco de uma quebra da unidade nacional. A Escócia quer realizar outro plebiscito de independência em 2023. Em entrevista à Gazeta do Povo, Wilson Maske, professor de história da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), afirma que Charles III seguiria sendo monarca inglês e escocês ao mesmo tempo, ainda que seja aprovada a separação. Ele também é otimista sobre a forma como o governo contornará as crises.

“Os britânicos têm muita habilidade para resolver esses assuntos em termos aceitáveis, porque devido ao sistema parlamentarista muito sólido, desde que se estabeleceu a monarquia limitada com o Parlamento, em 1688, a Inglaterra não teve mais revoluções, e não por não haver situações de crise social que poderiam levar a isso, mas sim porque o regime parlamentarista criou situações que possibilitaram reformas. Os problemas atuais não ameaçam o Reino Unido e a monarquia, que já enfrentaram momentos mais difíceis, como a Segunda Guerra Mundial”, argumenta.

À nova premiê, Liz Truss, caberia manter essa força do Parlamento para domar a crise econômica e social, especialmente no próximo inverno, quando a crise energética deverá atingir o ápice na Europa. Ao novo rei, Charles III, fica o desafio de manter a influência da realeza conforme ensinou sua mãe, com a evolução (da monarquia) para evitar a revolução.


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FILHO DA RAINHA ELIZABETH CHARLES III PROCLAMADO REI

 

Foto: Victoria Jones/Pool Photo via AP

Por Redação – Jornal Estadão

Conselho de Sucessão se reuniu no Palácio de Saint James pela primeira vez desde 1952 e com transmissão pela TV britânica

Charles III foi proclamado rei dos britânicos neste sábado, 10, dois dias após a morte de sua mãe, a rainha Elizabeth II, em uma cerimônia com raízes na Idade Média.: John Major, Tony Blair, Gordon Brown, David Cameron, Theresa May e Boris Johnson. Pela primeira vez na história, a cerimônia foi transmitida pela televisão britânica e acompanhada, via smartphones, nas redes sociais.

Todos os seis ex-primeiros-ministros ainda vivos do país participaram da proclamação: John Major, Tony Blair, Gordon Brown, David Cameron, Theresa May e Boris Johnson.

Assim que foi anunciado como novo rei, o Conselho declarou: “Deus salve o rei”. “Minha mãe deu um exemplo de amor ao longo da vida e de serviço altruísta. O reinado de minha mãe foi inigualável em sua duração, dedicação e devoção. Vou tentar seguir o exemplo inspirador que recebi, mantendo o governo constitucional e a paz”, disse o monarca em seu discurso após a proclamação.

O rei Charles III foi oficialmente proclamado rei em uma cerimônia neste sábado, 10, um dia após ter prometido em seu primeiro discurso a súditos que imitaria sua "querida mamãe", a rainha Elizabeth II, que morreu na quinta-feira, 8
O rei Charles III foi oficialmente proclamado rei em uma cerimônia neste sábado, 10, um dia após ter prometido em seu primeiro discurso a súditos que imitaria sua “querida mamãe”, a rainha Elizabeth II, que morreu na quinta-feira, 8 Foto: Victoria Jones/AFP

“Vou ser guiado pelo Conselho e pelos parlamentares. Eu estou encorajado pelo apoio constante da minha esposa. E aproveito essa oportunidade para confirmar que mantenho a tradição para entregar o governo, que estarei apoiando como Chefe de Estado. Prometo dedicar o resto da minha vida para essa tarefa pesada que me coube”, acrescentou o novo rei.

A cerimônia do Conselho de Ascensão tem origem saxônica. Com a queda do Império Romano, as Ilhas Britânicas foram invadidas por tribos bárbaras, que lutavam entre si pelo controle do território, entre eles os anglos e os saxões. Quando um rei saxão morria, seus pares se reuniam para eleger o novo monarca.

A tradição entrou na Baixa Idade Média e foi mantida quando os normandos, com Guilherme, o Conquistador, invadiram a Grã-Bretanha em 1.066 e outros reis medievais que o sucederam.

A última vez em que o conselho se reuniu foi em 1952, quando George VI morreu e Elizabeth II foi proclamada rainha. Ao longo do século 20, o conselho também foi responsável por proclamar os reinados de Edward VIII, Edward VII e George V, e, antes deles, da rainha Vitória, em 1837.

Cerimônia contou com a partipação, da direita para a esquerda, do líder trabalhista britânico Keir Starmer e os ex-primeiros-ministros Tony Blair, Gordon Brown, Boris Johnson, David Cameron, Theresa May e John Major
Cerimônia contou com a partipação, da direita para a esquerda, do líder trabalhista britânico Keir Starmer e os ex-primeiros-ministros Tony Blair, Gordon Brown, Boris Johnson, David Cameron, Theresa May e John Major Foto: Kirsty O’Connor/Pool via REUTERS

A lei comum britânica determina que a coroa nunca morre. Por isso, quando cada monarca falece, normalmente se diz: “O rei está morto. Longa vida ao rei”. Então, num período de 24 horas, o Conselho de Sucessão se reúne para homologar a ascensão de um novo monarca ao trono. No caso de Charles III, a cerimônia levou mais do que 24 horas para ocorrer pelo fato de a rainha ter morrido à tarde, no dia 8.

Fazem parte desse conselho que proclama o novo rei, sempre segundo a tradição, os membros do conselho privado, que reúne membros da família real e ministros do gabinete, além de membros da aristocracia e representantes de países da Commonwealth. No caso de Charles III, participaram da reunião a rainha-consorte, Camilla, e William, o príncipe de Gales. A ministra do Comércio, Penny Mourdaunt, presidiu a sessão, que reuniu cerca de 200 conselheiros.

A reunião começou sem o rei. Ali, os conselheiros anunciaram a morte de Elizabeth II e a ascensão de Charles III ao trono. Na segunda parte da cerimônia, Charles fez uma declaração e um juramento. Posteriormente, foi proclamado rei nos 4 países que formam o Reino Unido – Inglaterra, Gales, Escócia e Irlanda do Norte, conforme a tradição de espalhar a chegada do novo monarca pelos quatro cantos do reino. / AP, EFE e NYT

BOLSONARO TEM PLANOS E LULA NÃO

Foto: Silvio Avila e Michael Dantas/AFP

Por Rafael Cortez – Jornal Estadão

Levantamento retrata melhora na avaliação de governo no apoio à reeleição

As redes sociais e a democratização das fontes de produção de conteúdo político exacerbaram a capacidade das campanhas eleitorais em produzirem mensagens “nichadas” para segmentos específicos. As pesquisas eleitorais e seus diferentes recortes reforçaria a necessidade de os candidatos produzirem mensagens para grupos específicos de eleitores, seja pensando no recorte por renda, raça, opção religiosa ou geografia. As evidências recorrentemente frustram a expectativa de grandes impactos da campanha. Grosso modo, o jogo eleitoral é fundamentalmente um cenário de estabilidade dos demais candidatos com exceção da candidatura à reeleição do presidente Bolsonaro.

O levantamento mais recente do Datafolha retrata o peso da melhora na avaliação de governo no apoio a reeleição, reforçando o peso do desempenho do incumbente no cargo como condicionante do comportamento eleitoral, reforçando a tendência da eleição caminhando para o segundo turno. Se confirmado, esse movimento apenas retrataria o equilíbrio entre esquerda e direita no Brasil nas últimas décadas.

Bolsonaro não faz aposta em buscar o centro.
Bolsonaro não faz aposta em buscar o centro.  Foto: Reprodução

As alterações mais expressivas nas pesquisas de opinião pública se manifestam na percepção do eleitorado em relação ao desempenho do governo. O movimento é natural; candidaturas governistas tem peso mais forte na persuasão do eleitorado. Trata-se do poder da caneta contra o poder da retórica, única arma dos nomes de oposição.

Na verdade, as chances eleitorais do presidente esbarram no seu modus operandi no exercício do poder. Bolsonaro não faz aposta em buscar o centro. Ao contrário, seu movimento é de distanciamento da esquerda. O voto econômico segue com peso alto, mas menos intenso diante da sua opção pelo extremo. A avaliação de governo melhora (se aproxima do patamar da reeleição de FHC), mas 51% de acordo com o instituto dizem não votar de jeito nenhum do presidente, contra apenas 39% do petista.

A pesquisa também reforçou a inutilidade da campanha eleitoral para o petista. O petista vai bem em sabatina, escorrega em debate, exagera na retórica e basicamente nada acontece com sua intenção de voto. Afinal, o que de novo o eleitor pode pensar sob Lula depois de intensa exposição; de presidente a condenado, a trajetória do petista é de conhecimento público. A comparação histórica traz algum alento ao petismo. Bolsonaro venceu com 55% dos votos válidos, Lula tem 53% de intenção de voto no segundo turno. Trata-se da mesma balança de poder entre esquerda e direita com sinal invertido.

Assim, a principal questão diz respeito aos condicionantes do voto útil. Bolsonaro já encontrou sua estratégia (revisitar 2018), Lula ainda não encontrou um plano para chamar de seu na busca pelo eleitor cansado da polarização.

Sócio da Tendências Consultoria é Doutor em Ciência Política (USP)

 

RAINHA ELIZABETH PERDOOU O INVENTOR DO COMPUTADOR

 


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Coluna

Pedro Doria – Jornal Estadão

Uma delas foi o inventor do computador

Alan Turing, condenado em 1952 por ser homossexual, recebeu perdão póstumo em 2013

Um dos raros poderes de verdade que um monarca britânico tem é o do perdão real. Em essência, quem ganha o perdão tem sua sentença comutada. Elizabeth II o usou apenas três vezes. Dois detentos em Gales tiveram a pena diminuída após salvarem um funcionário da penitenciária que havia sido atacado por um javali. A terceira pessoa perdoada foi Alan Turing, o homem sem o qual o computador não existiria.

Esta é uma história inacreditável. Turing inventou o computador em sua cabeça, como modelo teórico, aos 23 anos. Na Segunda Guerra, alistou-se e designaram-no para trabalhar em Bletchley Park, o núcleo de quebra de códigos da inteligência britânica.

Alan Turing, condenado em 1952 por ser homossexual, recebeu perdão póstumo em 2013
Alan Turing, condenado em 1952 por ser homossexual, recebeu perdão póstumo em 2013 Foto: Science Museum, London, SSPL

Àquela altura, os nazistas já usavam Enigma, uma máquina elétrica com rotores, luzes e um teclado. A cada dia, as unidades militares alemãs recebiam um código novo para a máquina. Este código único embaralhava as frases digitadas numa ponta e as desembaralhava na outra. Os modelos de Turing ajudaram a construir a máquina que quebrou o código. O smartphone em seu bolso nasceu desta máquina.

Em janeiro de 1952, a casa do herói foi assaltada e ele registrou a queixa. Quando um policial o visitou para perguntar os detalhes, observou que também na sala estava um rapaz bem mais jovem. Indagou quem era. “É meu namorado”, respondeu o matemático.

Quem sabe de Alan Turing e não é da área de tecnologia o conhece pelo filme “O Jogo da Imitação”, em que é vivido por Benedict Cumberbatch. Lá, Turing parece um sujeito alheio ao mundo e um quê arrogante. Quem o conheceu, porém, o descreve como tímido e amoroso. O que ele nunca teve vontade de fazer é ficar no armário. Nunca divulgou que era homossexual, tampouco lidou com a questão como algo a esconder. Quando o policial perguntou, respondeu.

Na Inglaterra de 1952, homossexualidade era crime. Turing viu-se obrigado a escolher como pena alternativa um tratamento hormonal. Era um homem atlético, vaidoso. Os remédios fizeram seus peitos incharem como se fossem seios. Estava deprimido.

Na noite de 7 de junho, em 1954, Alan Turing deitou-se na cama e comeu meia maçã embebida em cianeto. Foi achado na manhã seguinte pela faxineira. Elizabeth II já era rainha.

Aos nossos ouvidos contemporâneos, que o Reino Unido tenha tratado aquele que talvez tenha sido o britânico mais genial do século 20 desta forma soa como barbárie.

Elizabeth II perdoou três pessoas por seus crimes. Um deles, em 2013, foi Alan Turing. Póstumo. Mas o gesto tem significado.

CRIATIVIDADE NA ESCRITA CRIATIVA

 

Jessé Nunes – Viseu

Dicas de escrita

Se tem uma coisa que gostamos de falar é sobre criatividade, e dentro deste tema, escrita criativa é o nosso foco, afinal, a Viseu é sobre isso:

conectar quem escreve com quem lê.

Você, autor, quem sabe está planejando sua próxima obra, ou quem sabe está até pensando em revisar seu manuscrito original para realizar melhorias no seu enredo.

Ou quem sabe, talvez você seja apenas uma pessoa apaixonada por escrita que gostaria de destravar ainda mais sua criatividade.

Se você se enquadra em qualquer uma dessas realidades, este artigo é perfeito para este momento.

Aqui vamos abordar sobre a Escrita Criativa, seus tipos e quais meios podemos buscar para aguçar nosso senso criativo e assim surpreender as pessoas com nossas histórias.

Sem mais delongas, vamos aos conceitos e enfim a parte prática do assunto.

Índice do artigo

O que é escrita criativa?

Qual a principal característica da escrita criativa?

Qual é o oposto da escrita criativa?

Quais os tipos de escrita criativa?

CopyWriting

Storytelling

Poesia e Música

Como exercitar minha escrita criativa

1. Inspire-se na escrita criativa de outros autores

2. Converse com pessoas que você não costuma ter contato

3. Volte à prática do Diário

4. Transforme notícias reais em pequenos contos

5. Trabalhe com paradoxos

Conclusão

O que é escrita criativa?

Escrita criativa é todo o tipo de produção que não se atém a padrões métricos, acadêmicos, ou  a qualquer tipo de padronização documental.

A criatividade é para a escrita criativa o que a lógica é para a escrita acadêmico científica.

Enquanto a escrita acadêmica, científica ou jornalística se atém a fatos, evidências e objetividade, a escrita criativa tem como matéria-prima o mundo subjetivo, ou seja, o lado psicológico e abstrato das coisas.

Qual a principal característica da escrita criativa?

Se existe uma palavra que possa definir a escrita criativa, seria:

espontaneidade

O que dá forma para a escrita criativa não é o gênero, mas sim a visão de mundo do autor.

Assim como somos pessoas únicas, nossa forma de ver o mundo e, consequentemente, a forma como escrevemos sobre ele é diferente.

Colocar a sua impressão pessoal, suas opiniões mais profundas, sem medo do julgamento do que é certo ou errado, é a principal característica da escrita criativa.

É através da espontaneidade que ela se expressa de uma forma única.

Qual é o oposto da escrita criativa?

O tipo de escrita que se opõe à espontaneidade da escrita criativa  é a escrita instrumental.

Este tipo nada mais é do que uma expressão de linguagem lógica, como o próprio nome diz, utilizada como instrumento para informar.

Quando você quer melhorar sua escrita através de um curso para realizar uma redação de um concurso, por exemplo, raramente você iria procurar por um curso de escrita criativa.

Certamente você buscaria conteúdos relacionados ao Português Instrumental.

Os tipos textuais que se enquadram na escrita instrumental são:

Artigos científicos

Ensaios

Monografias

Papers

Dissertações

Teses

Relatórios

Enfim, todo o tipo de escrita ligada a lógica, e que preza pela norma padrão, está dentro do universo da escrita instrumental.

Quais os tipos de escrita criativa?

A escrita criativa pode estar presente em diferentes gêneros textuais.

Ela pode ou não estar ligada à realidade (fatos reais), porém ela sempre vai fazer uso de insights subjetivos para se expressar.

Vamos a alguns tipos textuais que se valem da espontaneidade da escrita criativa.

CopyWriting

Copywriting tem se tornado popular sobretudo no meio publicitário, pois é um tipo de escrita que se apropria de insights criativos para convencer o público leitor a respeito de um tópico.

A escrita do Copywriter, popularmente conhecida como Copy, é um conteúdo que utiliza o que chamamos de gatilhos mentais.

Esses gatilhos são técnicas de uso de palavras que causam responsividade (reações) no leitor.

Um exemplo de escrita no estilo de Copy é:

“Acesse agora o grupo limitado de autores que ganharão o curso completo de escrita criativa.

Restam 3 vagas e as inscrições acabam hoje às 23h59”.

Infográfico sobre escrita criativa – um exemplo de texto publicitário – copywriting

Nesta pequena frase, inventamos um anúncio fictício que usa três gatilhos mentais muito comuns no meio comercial:

Senso de pertencimento: “grupo limitado de autores”, que leva a pessoa a se sentir desconfortável caso não participe, pois vai deixar de estar em um grupo importante.

Senso de escassez: “Restam três vagas”

Senso de urgência: “As inscrições acabam hoje”, levando o leitor a ter uma reação responsiva.

A Copy tem o poder de “conduzir o leitor pela mão” e levá-lo a qualquer lugar. Para isso, o escritor pode usar diferentes técnicas, gatilhos mentais, entre outros.

Storytelling

Storytelling, do inglês “Contar Histórias” nada mais é do que a arte de se relacionar com o leitor por meio de uma narrativa, seja ela real ou fictícia, porém com a intenção de conduzir a imaginação do leitor por etapas (começo, meio e fim).

Dentro desta técnica você encontrará todos os gêneros literários narrativos como:

Romances

Contos

Crônicas

Fábulas

Ficção

Biografia ou Autobiografia

Esta técnica também tem sido muito comum na atualidade no ramo dos vídeos (Scripts).

Temos observado o comportamento das pessoas diante das tecnologias, e vemos o quanto a popularização dos vídeos se expandiu no quesito: consumo de conteúdo.

É nesta hora que uma boa técnica de storytelling se faz relevante, pois ela pode ser o fundo de um script que conduz o espectador em uma jornada imaginativa.

Uma das tendências de storytelling tem sido as publicidades em rádios, podcasts e outros conteúdos ao vivo, onde o apresentador, ao invés de oferecer um produto de modo direto, ele “conta uma história” para informar sobre a qualidade de um produto, aguçando assim a curiosidade das pessoas.

A exemplo disso, você pode acompanhar dois trechos de uma mesma informação, porém com uso de técnicas diferentes:

Anúncio direto

Compre o fio dental da Marca Fio Resix. Resistência, maciez, e durabilidade. Disponível nas principais farmácias do país.

Anúncio Storytelling

Fala de um radialista:

“Depois do almoço, fui fazer minha rotina de higiene bucal, e adivinha! Tinha acabado o fio dental. Fui à farmácia, mas não tinha as marcas que eu costumo comprar. Comprei um tal de Fio Resix, sem muita fé, mas advinha! Simplesmente o melhor fio dental, não sei como eu não tinha descoberto essa marca antes (…)

Este exemplo apresenta dois conteúdos, porém com técnicas diferentes.

Perceba que o uso da criatividade do Anúncio Storytelling acabou desenvolvendo mais o texto, e ao mesmo tempo, por meio de uma história, levou o leitor a acompanhar a dramatização de um anúncio.

Poesia e Música

Este gênero sempre usou a escrita criativa como fundo para suas produções.

Ao longo das eras, o Gênero Literário Poesia passou por diversas fases.

As pessoas geralmente conhecem a poesia apenas como um texto organizado em versos que apresenta rima.

O que poucos sabem é que em algumas fases da literatura, a poesia levava em consideração algumas métricas e regras, como os sonetos decassilábicos do autor Luiz de Camões (1524-1580), por exemplo:

Análise do Soneto: Apolo e as nove musas discantando do autor Luiz de Camões – Escrita Criativa

“Apolo e as nove Musas, discantando com a dourada lira, me influíam na suave harmonia que faziam, quando tomei a pena, começando”

Acima você vê um verso decassilábico heróico, que tem dois pontos de tonicidade (tom mais forte), na sexta sílaba e na décima sílaba.

Poemas (sonetos) desse tipo, precisavam ter uma divisão sonora dividida em 10 partes, para que ao ler o poema,  a pessoa conseguisse atribuir um ritmo à declamação.

Mesmo na idade média, o poema precisava de um tom criativo, sempre pensando na declamação.

Contudo, apesar da evolução literária da poesia, ainda hoje utilizamos a criatividade como fonte de inspiração para criação dos versos de uma poesia.

Como exercitar minha escrita criativa

Agora que você já conhece as diferentes técnicas utilizadas para a escrita de um texto que conduz o leitor em uma jornada de imaginação, chegou a hora de conhecer alguns de nossos segredos que são capazes de destravar sua criatividade.

Separamos aqui 5 insights que nada mais são do que atividades práticas que se você realizar, certamente vai treinar seu senso criativo, melhorando assim a performance da escrita do seu próprio livro.

1. Inspire-se na escrita criativa de outros autores

Se você quer abrir sua imaginação para explorá-la em um contexto literário, recomendamos que você “consuma” o conteúdo de outros autores.

Procure autores de diferentes gêneros, mesmo aqueles que você não está habituado a ler.

A prática de ler diferentes tipos de histórias e diferentes formas de escrita vai dar a você ideias para sua própria obra.

Não se esqueça de ter sempre em mãos algo para anotar seus insights criativos.

Apenas recomendamos que você não caia na prática de se apropriar da criação de outros autores, ou seja, reproduzir sua escrita sobre o plano criativo de outro autor.

2. Converse com pessoas que você não costuma ter contato

Este é um exercício prático que você pode fazer todos os dias.

O fato de você conhecer novas pessoas vai abrir um grande leque de possibilidades criativas.

Cada pessoa é um universo de pequenas e grandes histórias pessoais com seus desfechos mais inusitados.

Ao conhecer a história de diferentes pessoas, você pode obter insights criativos que podem ser convertidos em histórias pra um livro.

Para escritores do gênero autoajuda, por exemplo, conhecer as opiniões, e histórias de diferentes pessoas pode ser uma mina de ouro, pois a história de alguém pode se tornar inspiradora para outras pessoas.

3. Volte à prática do Diário

Certamente, você que é um autor, já passou por uma fase da vida onde tinha um caderninho com cadeado, os famosos diários.

Lá você escrevia sobre seu dia, sobre seus segredos e pensamentos mais profundos. Ai de quem pegasse a chave escondida, certamente leria os fatos mais ocultos da sua mente.

Agora que você viajou no passado, vamos voltar ao presente e estudar a possibilidade de registrar os acontecimentos do seu dia.

Ter um diário não necessariamente precisa ser uma prática de registrar segredos sensíveis.

Um diário nada mais é do que um arquivo de memórias escrito.

Registrar o seu dia com detalhes vai fazer você lembrar de pequenas coisas que talvez passariam despercebidas caso você não fosse registrá-las.

Ao escrever os fatos que você viveu, procure registrar também os pensamentos e sensações que você teve, assim, sua escrita estará repleta de um conteúdo psicológico, os quais são responsáveis pelo vínculo que o leitor faz com seu livro.

4. Transforme notícias reais em pequenos contos

Para quem é amante de ficção, essa é uma técnica muito bem-vinda para aperfeiçoar a escrita.

Essa prática não tem segredo: basta apenas você se apropriar de uma notícia qualquer e fazer uso dos fatos mencionados no texto para formar um enredo narrativo, onde você dá voz e ação às pessoas mencionadas na matéria.

Lógico que você não vai divulgar, publicar ou compartilhar essas notícias adaptadas, afinal, você poderia estar correndo risco de ser visto como alguém que propaga informações não verdadeiras.

Lembre-se, este é apenas um insight criativo para que você treine sua habilidade de escrita.

A prática que sugerimos aqui é apenas uma forma de você utilizar um acontecimento real para exercitar sua escrita criativa.

5. Trabalhe com paradoxos

Fazer confronto de ideias opostas é o cerne da questão. Ideias paradoxais reúnem elementos que geralmente não estariam em um mesmo contexto.

Digamos que você está escrevendo sobre uma freira, e no seu enredo você desenvolve sua personagem com todas as características estereotipadas de uma freira convencional.

De repente, você adiciona um paradoxo: “a freira puxa uma arma e atira nos sequestradores  que fugiam com a madre superiora.”

Perceba que o leitor não espera tal reação de um freira, pois até então você a descreveu a partir de uma ótica comum a todos.

Treine o uso de paradoxos em seus textos. Adicione de modo inusitado um acontecimento que cause espanto ou surpresa no leitor.

Conclusão

Certamente você vai procurar sobre escrita criativa na internet e vai encontrar uma série de conteúdos que tentam explicar o que é e como fazer.

Você poderá encontrar até mesmo cursos, e de fato, encorajamos você a consumir esses conteúdos.

Porém é importante lembrar que a escrita criativa nada mais é do que colocar a suas impressões pessoais e sua imaginação em ação na hora redigir um texto.

Ao realizar exercícios diários, você fará do seu cérebro como um músculo, ou seja, quanto mais você o exercita, mais ele fica forte e resistente.

Se você é um autor que sonha em publicar um livro, seja ele ficcional ou que conte fatos reais, não deixe de utilizar esses insights na sua prática diária de escrita.

Certamente o seu envolvimento com criatividade vai dar respaldo para você criar muitas outras obras, ou até mesmo melhorar o conteúdo do manuscrito original que você já tem.

Esperamos que essas dicas tenham despertado em você a vontade de buscar uma disciplina maior para terminar de uma vez por todas o seu sonhado livro.

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A Startup ValeOn um marketplace que tem um site que é uma  Plataforma Comercial e também uma nova empresa da região do Vale do Aço que tem um forte relacionamento com a tecnologia.

Nossa Startup caracteriza por ser um negócio com ideias muito inovadoras e grande disposição para inovar e satisfazer as necessidades do mercado.

Nos destacamos nas formas de atendimento, na precificação ou até no modo como o serviço é entregue, a nossa startup busca fugir do que o mercado já oferece para se destacar ainda mais.

Muitos acreditam que desenvolver um projeto de inovação demanda uma ideia 100% nova no mercado. É preciso desmistificar esse conceito, pois a inovação pode ser reconhecida em outros aspectos importantes como a concepção ou melhoria de um produto, a agregação de novas funcionalidades ou características a um produto já existente, ou até mesmo, um processo que implique em melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade ao negócio.

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sexta-feira, 9 de setembro de 2022

O GOVERNO DO PT FOI UM DOS MAIS MEDÍOCRES DA HISTÓRIA

 

Vamos aos fatos:

  1. Governo Lula

5 fatos que mostram que os governos do PT foram dos mais medíocres da história

Byvaleon – Moysés Peruhype Carlech

POLÍTICA

Publicado por: Fernanda Zaleski

Foto: Evaristo - SAAFP
Foto: Evaristo – SAAFP

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Existe uma lenda que vem sendo contada no Brasil há alguns anos. Ela foi tão repetida que muitos já acreditam que a estória seja verídica: a de que o PT teria feito um bom governo quando estava no poder.

Nada mais distante das evidências.

Como mostraremos a seguir, o PT teve governos com resultados absolutamente medíocres, no sentido literal da palavra. Isto é, em linha com a média. Na verdade, um pouco abaixo do medíocre.

Com efeito, tal como veremos, a análise dos resultados brasileiros deixa claro que o país ficou abaixo da média das nações emergentes. E, ao final, mesmo esses resultados abaixo da média se revelaram insustentáveis, sendo em grande medida revertidos pela brutal crise do governo petista de Dilma Rousseff.

Passemos, então, aos 5 fatos que mostram que o governo do PT foi um dos mais medíocres da história.

1) Desempenho econômico na era PT foi medíocre

Comunidade Pavão–Pavãozinho, no Rio de Janeiro: barracos |

É comum grupos favoráveis ao ex-presidente, hoje presidiário, Luiz Inácio Lula da Silva, alardearem que “nunca antes na história desse país” o Brasil havia tido tanto sucesso. O discurso ufanista, no entanto, não se sustenta diante dos fatos.

Segundo estudo que analisou o crescimento real do PIB por mandato presidencialLula não passa da 19ª colocação dentre 30 presidentes brasileiros no tocante ao desempenho econômico. Dilma, então, teve a 3ª pior performance, vencendo apenas Fernando Collor e Floriano Peixoto. Trabalho publicado pelo Instituto de Economia da UFRJ concluiu ainda que 90% da brutal queda do PIB per capita no governo petista de Dilma Rousseff deveu-se a falhas de governo.

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É claro que o Brasil até cresceu no período aqui analisado. Porém, de modo medíocre.

De fato, a PUC-Rio produziu uma série de estudos chamada de “Panorama”. Entre os trabalhos elaborados nesta série consta um artigo intitulado “Renda e Produtividade nas últimas décadas“. O material, que já foi objeto de editorial da Gazeta do Povo, demonstra de modo insofismável que “o Brasil é um país de renda que cresce pouco, atrasado em relação mesmo aos mercados emergentes. No centro deste atraso relativo está a estagnação da produtividade, drenada pela má qualidade de educação, infraestrutura, ambiente de negócios e pelo protecionismo comercial.”

Agora vejam a brutal mediocridade do crescimento brasileiro na comparação com o panorama internacional:

Entre 1994 e 2016, o Brasil foi o que menos cresceu entre os países e grupos comparadosO Produto Interno Bruto (PIB) per capita – a soma das riquezas produzidas em um ano dividida pela população – cresceu 31,4%“.

Isso nos deixou muito longe da média dos mercados emergentes, quase 5 vezes maior: 152,2%. Não conseguimos sequer acompanhar o crescimento da América Latina: de 37,4% no mesmo período. Ou dos países da OCDE: 42,3%.

estudo “Renda e Produtividade nas últimas décadas” ainda deixa claro que mesmo levando em conta apenas o período de 2004 a 2011 nos limitamos a acompanhar a média de crescimento do PIB per capita da região. E de 2012 em diante passamos a nos descolar negativamente dos vizinhos.

Um outro estudo de análise comparativa do Brasil com outros países semelhantes entre 2003 e 2012 chega também a conclusões desalentadoras. Ele foi realizado pelos economistas João Manoel Pinho de Mello (professor do Insper, Ph.D pela Stanford University), Vinicius Carrasco (professor da PUC Rio e Ph.D pela Stanford University) e Isabela Duarte (mestre pela PUC Rio), intitulado: “A Década Perdida: 2003 – 2012”, onde compararam o Brasil com outras nações emergentes.

Constatam eles:

“o Brasil, em relação ao melhor grupo de comparação:1) cresceu, investiu e poupou menos; 2) recebeu menos investimento estrangeiro direto e adicionou menos valor na indústria; 3) teve mais inflação; 4) perdeu competitividade e produtividade, avançou menos em Pesquisa e Desenvolvimento e piorou a qualidade regulatória; 5) foi pior ou igual em quase todos os setores importantes (…).”

O desfecho do trabalho é dramático: “a década foi perdida“.

2) O Brasil ficou abaixo da média dos países emergentes no combate à miséria

Foto: "MAURO PIMENTEL/AFP"
Foto: “MAURO PIMENTEL/AFP”

A primeira coisa que você deve saber sobre a redução da miséria e da fome: ela acontece no mundo todo há várias décadas. É próprio do processo de avanço do livre mercado a redução da pobreza e da miséria, movimento que se fortaleceu muito após a Revolução Industrial.

Veja o seguinte gráfico que mostra a involução da miséria no mundo nos últimos dois séculos:

Disponível em: https://ourworldindata.org/extreme-poverty
Disponível em: https://ourworldindata.org/extreme-poverty

Com a redução da miséria, também houve forte queda no número de pessoas submetidas à fome.

Veja no seguinte gráfico:

Disponível em: https://ourworldindata.org/hunger-and-undernourishment
Disponível em: https://ourworldindata.org/hunger-and-undernourishment

Percebe-se da imagem que a queda na fome foi um fenômeno global (cuja média mundial é representada pela linha roxa) e generalizado, beneficiando todas as regiões do mundo (com única exceção do Oriente Médio, representado pela linha em verde).

Diante de um quadro mundial tão favorável, é claro que a miséria e a fome também caíram no Brasil durante as últimas décadas.

Aí vem a segunda coisa que você tem de saber sobre a miséria e a fome especificamente para o caso brasileiroelas já tinham trajetória decadente bem antes do PT.

Veja este gráfico do histórico da pobreza extrema no Brasil:

Disponível em: https://ourworldindata.org/extreme-poverty
Disponível em: https://ourworldindata.org/extreme-poverty

A partir dele, percebe-se de modo muito claro que a linha de tendência da pobreza extrema é de queda rápida desde o início da década de 80, movimento brevemente interrompido entre 86-88, em grande medida pela brutal crise fiscal e hiperinflacionária que atingiu o país.

Essa trajetória de queda continuou durante os anos do petismo. Mas aqui entra a terceira coisa que você precisa saber sobre miséria e fome: nesse período, o Brasil reduziu o número de pessoas em percentuais menores do que os demais países emergentes.

De fato, conforme registrou a Gazeta do Povo em editorial de 6 de maio deste ano de 2018: “Entre 1994 e 2015, o Brasil reduziu de 16,5% para 4,3% a quantidade de brasileiros abaixo da linha da pobreza, seguindo de perto a tendência da América Latina. Ocorre que os demais emergentes, puxados pela China, reduziram essa mesma cifra em seus territórios de 33% em 1997 para 3,4% em 2013.” Ou seja, os demais emergentes tiveram uma redução muito maior em menos tempo.

O seguinte gráfico extraído do trabalho mencionado acima, “Renda e Produtividade nas últimas décadas“, demonstra a superior velocidade da queda da pobreza nos demais países emergentes em comparação com o Brasil, e como o país ficou meramente em linha com a América Latina em todo o período de 1997 a 2013:

Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A81881F6364D8370163D66F011B5D8B
Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A81881F6364D8370163D66F011B5D8B

Ante todos esses dados podemos concluir com segurança: o Brasil foi medíocre, e até um pouco abaixo do medíocre, no combate à miséria durante os governos do PT.

3) Durante os anos do petismo o Brasil foi medíocre no combate à desigualdade

tributo regressivo inflacao

Segundo um estudo feito pelo Wealth and Income Database, a desigualdade não caiu no Brasil entre os anos de 2001 e 2015.

Segundo a pesquisa, no período analisado, os 10% mais ricos aumentaram sua participação na riqueza nacional de 54% para 55%. E abocanharam 61% da expansão econômica dos anos compreendidos pelo estudo. Enquanto isso, os 50% mais pobres ficaram com apenas 12% da riqueza em 2015, enquanto tinham 11% 2001, um aumento pífio de apenas 1%. Essa metade mais pobre da população se apropriou de apenas 18% do crescimento econômico daqueles anos.

Conforme análise do mesmo instituto, consoante dados colhidos entre 2001 e 2015, o Brasil foi o país com maior concentração de renda no topo da pirâmide.

Ainda, estudo do IPEA mencionado em postagem do escritor Rodrigo Constantino em seu blog “mostra que a concentração de renda aumentou no Brasil entre 2006 e 2012. Dados do Imposto de Renda dos brasileiros coletados por pesquisadores do Instituto mostram que os 5% mais ricos do país detinham, em 2012, 44% da renda. Em 2006, esse porcentual era de 40%. Os brasileiros que fazem parte da seleta parcela do 1% mais rico também viram sua fatia aumentar: passou de 22,5% da renda em 2006 para 25% em 2012. O mesmo ocorreu para o porcentual de 0,1% da população mais rica, que se apropriava de 9% da renda total do país em 2006 e, em 2012, de 11%.”.

Outro estudo do IPEA, de 2013, concluiu que um terço da desigualdade era promovida pelas ações do próprio governo.

É bem verdade que, pelo exame do coeficiente GINI, um dos mais usados para averiguar a desigualdade nos países, o Brasil apresentou melhora no período dos governos do PT. Mas é aí que entra a necessidade de um exame em perspectiva. Ele revela o que segue.

Primeiramente, a desigualdade caiu na América Latina toda, não sendo um fenômeno propriamente brasileiro.

Veja o seguinte gráfico, apontando a queda da desigualdade, abrangendo vários países do continente, deixando clara uma linha de tendência decrescente:

Disponível em: https://ourworldindata.org/income-inequality
Disponível em: https://ourworldindata.org/income-inequality

Outro dado importante: especificamente no Brasil, a desigualdade já vinha caindo bem antes do PT.

Veja no gráfico com a linha isolada representando os dados nacionais:

Disponível em: https://ourworldindata.org/income-inequality
Disponível em: https://ourworldindata.org/income-inequality

Perceba que após subir entre 85 e 88, a desigualdade inicia um movimento de queda que só foi interrompido pela crise do Governo Dilma Rousseff em 2015.

E ao final do governo do PT, nosso índice GINI de desigualdade ainda estava incrivelmente alto, bem acima da média dos países emergentes ou do bloco de América Latina e Caribe.

Assim, também nos é permitido arrematar que no tocante à desigualdade o Brasil foi medíocre durante os anos do petismo.

4) Mesmo os resultados medíocres se revelaram insustentáveis: a Grande Recessão Brasileira

Dilma e Lula, em cerimônia de posse de ministros: STF suspendeu sua nomeação e ele não pode exercer o cargo de ministro-chefe da Casa Civil | LULA MARQUES/Agência PT

A partir de 2014 o Brasil ingressou na pior recessão da história do país, fato que jogou mais de 8 milhões de pessoas para baixo da linha da pobreza destruiu milhões de empregos.

A ex-presidente Dilma Rousseff acabou julgada impedida pelo cometimento de crimes de responsabilidade consistentes em fraudes fiscais na ordem de 60 bilhões de reaisPrática essa que ajudou a agravar o cenário brasileiro.

A crise ainda teve como trágico desfecho um lamentável aumento nos índices de mortalidade infantil.

Durante o período nos descolamos do cenário mundial que seguiu trajetória de alta.

5) Durante o petismo o Brasil se tornou um dos 10 lugares mais perigosos do planeta

Foto: Mauro Pimentel - AFP
Foto: Mauro Pimentel – AFP

Relatório da OMS, utilizando dados do ano de 2016, colocou o Brasil como o nono país do mundo em número de homicídios, com 31,1 pessoas assassinadas por ano a cada 100 mil habitantes.

No relatório com os dados de  2015, estávamos na mesma posição, com 30,5 homicídios a cada 100 mil habitantes.

Abaixo, segue gráfico da evolução do número de homicídios no país entre 2007 e 2016:

Fonte: IPEA - http://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/dados-series/17
Fonte: IPEA – http://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/dados-series/17

Abaixo o gráfico da evolução da proporção de homicídios no país a cada 100 mil habitantes no mesmo período:

Fonte: IPEA - http://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/dados-series/20
Fonte: IPEA – http://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/dados-series/20

Conclusão

Ideia de dedicar um curso ao estudo do “golpe de 2016” partiu do professor Luís Felipe Miguel, do curso de Ciências Políticas da Universidade de Brasília (UnB). Foto: SM/DNSERGIO MORAES
Foto: SM/DNSERGIO MORAES

Nosso estudo deixou de fora vários dados negativos do governo do PT que ainda poderiam ser utilizados: o aumento da corrupção; o atraso do setor industrial; a perda de um período de prosperidade para preparar o país para o futuro com um agenda de reformas; a estagnação na produtividade do trabalhador; relações promíscuas com ditaduras; isolamento comercial etc.

De todo modo, levando em conta que tivemos desempenho econômicoredução da miséria e combate à desigualdade em níveis abaixo da média mundial ou regional e bem aquém do verificado nos demais países emergentesque até mesmo esses resultados medianos não se mostraram sustentáveis, sendo em grande parte revertidos pela Grande Recessão do governo Dilma Rousseff; e que o Brasil presenciou uma explosão de violência no período: é possível concluir que os governos do PT foram dos mais medíocres da história.

2) Governo Bolsonaro

Principais realizações do governo Bolsonaro

Byvaleon

Set 8, 2022

PARA QUEM AINDA NÃO ENTENDEU!

SE ALGUÉM TE PERGUNTAR O QUE FOI QUE BOLSONARO FEZ DE BOM PARA O BRASIL, MOSTRE A LISTA ABAIXO:

E TEM MUITO MAIS QUE ISSO

1. Criou o PIX

2. Deu 33% de aumento aos professores.

3. Deu 92% de desconto para aos alunos que deviam o FIES.

4. Aumentou o Bolsa Atleta de 1.000,00 para 8.000,00 reais.

5. Possibilitou a transferência de veículos sem cartório.

6. Criou a tecnologia 5G brasileira.

7. Obteve recordes na exportação brasileira.

8. Obteve superavit na balança comercial do Brasil

9. Criou o programa ÁGUA Doce

10. Possibilitou a prova de vida dos idosos pelo celular.

12. Zerou impostos federais para gasolina e gás

13. Reduziu imposto e teve recordes na apuração.

14. Fez voltar os jogos estudantis

15. Mais de 380 mil casas entregues. Projeto Casa Verde e Amarela

16. Primeira feira do Grafeno do Brasil

17. Parceria com a NASAS Missão ARTEMIS

18. Transposição do Rio São Francisco, parada há décadas – Água para o Nordeste

19. Aumentou de 180,00 no Bolsa Família para 600,00 com o programa Auxílio Brasil

20. Construção de 2 adutoras no agreste e Síridó

21. Lucro recorde para na CAIXA Econômica

22. Saúde para os povos indígenas aumetou em 30%

23. Asfaltamento para a Transamazônica, a 230.

24. Ferrovias construídas:

Ferrovia do Sol

Ferrovia Paraná

Ferrovia Mato Grosso

Ferrovia Tocantins e

Ferrovia Goiás

24. Combate so garimpo ilegal

25. Alterou a Lei ROUANET

26. Melhoras na educação desde 2005

27. Perfuração de poços de gás na Amazônia

28. Combate ao narcotráfico como nunca antes

29. Combate a corrupção nunca visto antes

30. Terminando as obras paradas de vários anos

32. Lançamento de 3 satélites para o monitoramento da Amazônia

33. Carteira de motorista agora válida por 10 anos

34. Carteira nacional digital para estudantes

35. Deu mais de 100 mil títulos de terra em Mato Grosso

36. Privatização de estatais que não funcionavam bem e desnecessárias para governo.

37. Construção do Complexo solar na Paraiba

38. Curso on line para instrução e capacitação de professores

39. Construídas várias infraestruturas como Anel Viário de Fortaleza. BR 222. BR 022. BR 285. BR 116. Rota Bioceanica Chile- Brasil. Ponte de integração Brasil-Paraguai.

40. Menor taxa de juros da história do Brasil

41. Ampliação e investimentos nas usinas de energia eólicas e fotovoltaicas

42. Pensão vitalícia para os filhos com Zica Vírus.

43. Vacina 100% brasileira para covid, VERSAMUNE

43. Fez voltar o patriotismo nos brasileiros.

44. Nos fez ver as coisas erradas que ficavam escondidas dos brasileiros. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”

45. Defendeu abertamente a importância da liberdade, da igreja, da família e de Deus.

46. Lutou pela moralização na política e no governo.

47. É a favor de um estado menor e com menos interferência do estado na vida do povo.

48. Defendeu a liberdade Econômica e dos empreendimentos.

49. Diminuiu a burocratização de muitas coisas no Brasil

50. É contra o neo comunismo, da ideológica partidária nas escolas, a ideologia de gênero e do aborto.

52. Defendeu e defende a família tradicional, os valores cristãos e a honestidade com o dinheiro público.

53. Recuperou a Petrobras que deu lucro de mais de 40 bilhões.

54. Fez os brasileiros a voltar a acreditar e ter esperança no Brasil.

55. Pediu para que o exército cavasse poços de água no sertão.

56. Fez diminuir as invasões de terra pelo MST

57. Fez diminuir a criminalidade no país

58. Mostrou que sem roubar sobra dinheiro para muitas coisas.

59. Com seu jeito de ser expressou o desejo, sentimento e o que o povo pensa.

60. Mostrou que ama o Brasil e está pronto a dar a vida por uma pátria livre.

VÁRIOS RECADOS SOBRE O CONTROLE DAS BIG TECHS

  Big Techs ...