domingo, 28 de agosto de 2022

CENÁRIOS FUTUROS PARA A GUERRA DA UCRÂNIA

 

Seis meses de conflito

Por
Luis Kawaguti – Gazeta do Povo


Destruição em Kharkiv: algumas hipóteses sobre os movimentos militares na Ucrânia perderam força desde fevereiro, mas prever um desfecho para a guerra ainda é uma tarefa difícil| Foto: EFE/EPA/SERGEY KOZLOV

Após seis meses, as linhas de frente na Ucrânia parecem ter se consolidado. Os movimentos de tropas russas e ucranianas nas últimas semanas sinalizam para um cenário de guerra de atrito – com muita violência, mas poucas mudanças de posições no campo de batalha. Analistas ouvidos por Jogos de Guerra traçaram cenários de como podem se passar os próximos meses de guerra.

Segundo a ONU, ao menos 5,6 mil civis morreram no conflito e 7,9 mil ficaram feridos. A estimativa é considerada subestimada, pois órgãos oficiais não tiveram acesso à maioria das cidades sob domínio russo e corpos continuam sendo encontrados nas regiões de onde a Rússia se retirou.

As baixas militares estão sendo divulgadas em meio a um contexto de guerra da informação. Por isso, devem ser analisadas com cautela. A Ucrânia disse ter perdido 9 mil combatentes desde 24 de fevereiro, mas o número pode ser bem maior. A Rússia disse que 1,3 mil de seus soldados morreram, mas analistas da inteligência britânica estimam que o número real aproximado seja de 25 mil.

Segundo o general brasileiro da reserva Rui Yutaka Matsuda, ex-comandante militar do Planalto, as mortes de 9 mil homens do lado ucraniano e cerca de 25 mil do lado russo estão de acordo com uma proporção da teoria da guerra: para cada defensor, são necessários três combatentes da força invasora para viabilizar o ataque.

Assim, é possível dizer que a guerra na Ucrânia já resultou nas perdas de ao menos 40 mil vidas e na fuga de 6,6 milhões de refugiados ucranianos para países europeus.

Entre as consequências econômicas da guerra, analistas ocidentais estimam um prejuízo só dentro da Ucrânia de mais de US$ 113 bilhões (R$ 575 bilhões).

Na Europa, a redução do fornecimento de gás russo (que era responsável por 40% do consumo antes da guerra) colabora para um cenário no qual o gás natural está dez vezes mais caro que há uma década – o que já está agravando a crise energética mundial pós-Covid e deve levar a um grande aumento nas contas de energia nos próximos meses na União Europeia.

A guerra também desestabilizou o preço do petróleo e levou os Estados Unidos a recorrer à colocação no mercado de suas reservas estratégicas. Também tem ocasionado uma escassez de fertilizantes e uma alta mundial da inflação – que pode levar as maiores economias do mundo a um cenário de estagnação.

No campo diplomático, a Suíça abandonou sua neutralidade histórica ao apreender reservas financeiras russas. Finlândia e Suécia estão cada vez mais próximas de entrar na OTAN (a aliança militar ocidental). A Alemanha decidiu se rearmar após décadas de escassez de investimentos militares e a Polônia está comprando um arsenal moderno para fazer frente a uma possível invasão russa.

Do outro lado do espectro, Moscou vem manobrando para aprofundar cada vez mais parcerias com países como China, Coreia do Norte e Irã.

Nesse contexto, a corrida armamentista mundial, que havia sido retomada em 2018, começa a apontar para a realidade da Guerra Fria do século passado.

Esses eventos ocorrem tendo como pano de fundo uma tentativa de contestação por parte da Rússia à ordem mundial hegemônica liderada pelos Estados Unidos – na qual a guerra na Ucrânia é a ação mais violenta e evidente.

Contudo, a possibilidade da guerra na Ucrânia desencadear a Terceira Guerra Mundial parece bem mais distante do que aparentava no início do conflito.

Então, o que pode acontecer durante os próximos meses nos campos de batalha ucranianos?

Analistas ouvidos pela coluna Jogos de Guerra disseram que a imprevisibilidade da guerra e o fato de não conhecermos os objetivos finais da Rússia tornam difícil prever desfechos para o conflito.

Mesmo assim, eles ajudaram a estabelecer cenários mais prováveis para o próximo semestre do conflito. Veja abaixo:

Guerra de atrito e ofensiva econômica russa no inverno
Esse é o cenário mais provável. De acordo com Matsuda, tanto Moscou como Kyiv têm capacidade para sustentar o conflito por um longo período de tempo.

A economia da Rússia não entrou em colapso por causa das sanções impostas pelo Ocidente e o país possui reservas suficientes de armas e combatentes para manter o ritmo atual de guerra.

A Ucrânia, por sua vez, conta com apoio firme do Ocidente, o que garante ao país um fluxo contínuo de armas e recursos financeiros.

Segundo o coronel da reserva Flávio Morgado, professor da Escola de Comando e Estado Maior do Exército (Eceme) e do Instituto Meira Mattos, em vez de focar na conquista de mais território, a Rússia deve tentar desmotivar Washington e seus aliados. “A Rússia quer atacar o centro de gravidade da Ucrânia, que é o apoio do Ocidente”, afirmou.

Para isso, a ofensiva russa deve se concentrar no campo econômico. Moscou deve continuar diminuindo o fornecimento de hidrocarbonetos para a Europa, especialmente o gás natural, para forçar uma alta cada vez maior nos preços da energia e na inflação no continente.

“A Rússia deve continuar lutando devagar uma guerra de atrito até o inverno da Europa chegar. Vai haver renovações em contratos de preços de energia elétrica e de tarifas de gás para aquecimento para o consumidor. Eles vão ficar mais caros, o que vai piorar o humor da opinião pública”, afirmou o analista de riscos Nelson Ricardo Fernandes Silva, da consultoria ARP Risk.

Na Grã-Bretanha, por exemplo, movimentos populares começam a se organizar para não pagar as contas de luz. De acordo com Fernandes Silva, é possível que o descontentamento da população com a inflação e o desemprego decorrentes desse cenário provoquem quedas de governantes europeus que vêm dando apoio à Ucrânia na guerra.

Assim, segundo Morgado, é possível que as dificuldades econômicas façam cair o apoio europeu à Ucrânia. O suporte à guerra passaria então a vir praticamente apenas dos Estados Unidos.

Os US$ 54 bilhões (R$ 273 bilhões) prometidos por Washington a Kyiv representam somente 10% do orçamento de defesa americano. O país vem movimentando sua economia ao vender armas para a Ucrânia e gás de xisto ao mercado europeu, mas se vê em meio a uma crise inflacionária.

Dentro da Ucrânia, a incapacidade das tropas de retomar territórios e a deterioração econômica decorrente do conflito podem também começar a minar o apoio popular ao presidente Volodymyr Zelensky.

A Rússia, por sua vez, parece apostar que a pressão econômica sobre os países ocidentais forçará a Ucrânia a se render. Porém, um cenário mais provável é que, mesmo com uma eventual diminuição do auxílio ocidental, a Ucrânia continue lutando – mesmo que tenha que transformar o conflito em uma guerra irregular, baseada na atuação de partisans e guerrilheiros. E esse tipo de conflito pode durar anos ou décadas.

Contraofensiva ucraniana no sul
A Ucrânia continua apostando em uma contraofensiva que possa resultar na retomada de ao menos parte do território ocupado pela Rússia no oblast (província) de Kherson, no sul do país. Trata-se da única grande cidade capturada pela Rússia a oeste do rio Dnipro, que divide o país ao meio. O obstáculo geográfico do rio dificulta que Moscou envie reforços e suprimentos para suas tropas em Kherson.

A contraofensiva foi anunciada por Zelensky em 24 de julho. Grande quantidade de tropas ucranianas foi concentrada na cidade vizinha de Mykolaiv e a artilharia ucraniana bombardeou as pontes sobre o rio Dnipro. Porém, apesar de intensos combates, as tropas ucranianas não conseguiram entrar até agora na cidade de Kherson.

O motivo disso pode ser o envio de cerca de 20 mil tropas de reforços da Rússia para a região. Outra interpretação é que o anúncio da contraofensiva tenha sido uma ação diversionária, para a Rússia ser obrigada a tirar tropas de sua ofensiva em Donbas para defender suas áreas conquistadas no sul do país.

Caso se concretizasse, a tomada de Kherson renovaria o ânimo das tropas ucranianas. Também atestaria aos países do Ocidente que o sacrifício econômico ao qual estão se submetendo vale a pena.

Segundo Morgado, para que isso se concretize, a Ucrânia precisa adquirir superioridade militar – e ela não depende apenas do envio de armas do Ocidente. A superioridade no campo de batalha resulta de uma combinação de boas lideranças militares, manobras eficazes no teatro de operações, quantidade e tipo adequado de armas disponíveis e número de combatentes armados e adequadamente treinados.

De acordo com ele, o sigilo sobre as ações militares na Ucrânia torna difícil avaliar, por ora, a qualidade dos generais ucranianos e sua capacidade de realizar manobras decisivas no campo de batalha.

Ele citou como exemplo a capacidade do exército alemão de realizar manobras com a chamada blitzkrieg no início da Segunda Guerra Mundial. Mesmo com um número menor de blindados em relação às forças aliadas, os alemães conseguiram contornar e inutilizar as linhas de defesa inimigas, principalmente na França.

Em relação a armas e equipamentos, os ucranianos precisam receber não só a quantidade adequada, mas também armamentos de gerações mais modernas, que possam subjugar as das forças russas. Exemplos delas são os lançadores de foguetes Himars americanos, que têm permitido à Ucrânia destruir depósitos de munições de postos de comando dos russos atrás das linhas de frente.

Além disso, também é preciso que os militares ucranianos sejam treinados para utilizar essas armas, caso contrário, elas não farão diferença significativa no campo de batalha.

Só os Estados Unidos já anunciaram o envio direto de cerca de US$ 9 bilhões em armas, que estavam em seus estoques. Em paralelo, nações europeias estão cedendo artilharia e blindados de seus próprios arsenais. Empresas privadas contratadas por Washington estão correndo o mundo com o objetivo de comprar armas que os ucranianos sejam capazes de operar.

A pressa da Ucrânia e do Ocidente em adquirir superioridade militar sobre a Rússia se baseia em uma suspeita: o Kremlin estaria se preparando para realizar em setembro plebiscitos para anexar territórios conquistados em Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk e Luhansk.

Os analistas se dividem sobre a intenção da Rússia de formalizar anexações de território. Por um lado, isso permitiria a Moscou defender melhor a região. Isso porque, uma vez que a área se torne território russo, o governo de Vladimir Putin poderia recorrer à doutrina militar nacional para, de forma “legítima”, usar armas nucleares táticas (de um décimo a um quinto da força da bomba de Hiroshima) para a defesa das novas regiões do país.

Sob outro ângulo, a anexação formal pode trazer problemas para a Rússia em manter a estabilidade em seu novo território. Partisans ucranianos já demonstraram que têm capacidade de lançar ações efetivas de guerrilha contra a administração russa, especialmente em Melitopol e na Crimeia.

Nova ofensiva russa
Uma série de ataques partisans a bases e depósitos de armamentos e assassinatos de autoridades de Moscou em território ocupado fizeram formadores de opinião e veículos de comunicação russos aumentarem a pressão sobre o Kremlin. Eles pregam que uma retaliação seja feita por meio da intensificação da guerra na Ucrânia. Mas o governo de Vladimir Putin até agora não vinha pautando suas ações com base na opinião pública do país.

Na última semana, porém, Putin determinou um acréscimo de 137 mil combatentes às forças armadas russas – cujo número total deve passar em breve para 1,15 milhão de militares.

Não está claro se o número equivalente de combatentes será enviado para a linha de frente na Ucrânia. A Rússia mobilizou para a guerra entre 200 mil e 300 mil soldados.

Há ainda rumores de que, após a destruição de aeronaves em uma base da Crimeia, a Rússia esteja enviando centenas de aviões e helicópteros para serem usados na guerra da Ucrânia. Essa informação vem à tona em meio a uma iniciativa do Kremlin de comprar cerca de mil drones iranianos, capazes de voar por mais de 17 horas seguidas e lançar mísseis contra unidades de artilharia ucranianas.

Em teoria, esses reforços aéreos poderiam anular a vantagem momentânea obtida pela Ucrânia – gerada pelo uso de ao menos 16 lançadores de foguetes Himars americanos no campo de batalha.

Para combatê-los, os EUA anunciaram que enviarão à Ucrânia baterias antiaéreas do tipo Nasams – que podem abater mísseis, drones e aeronaves a uma distância de 30 a 50 quilômetros.

Assim, uma das hipóteses de cenário é que, com reforços, a Rússia continue avançando sobre Donetsk, no leste do país, ou mesmo ataque as tropas ucranianas que pretendiam lançar uma contraofensiva a partir de Mykolaiv.

Os analistas divergem, porém sobre as possíveis intenções da Rússia de avançar em direção a Odesa – para tomar todo o litoral ucraniano e privar o país de uma saída para o mar. Em teoria, impossibilitada de exportar sua produção agrícola por mar, a Ucrânia caminharia para se tornar um Estado falido.

Segundo Fernandes Silva, a marinha russa poderia se aproximar do porto de Odesa pela mesma rota estabelecida pela ONU para escoar a produção de grãos na Ucrânia e diminuir a possibilidade de uma crise mundial de alimentos. “A Rússia pode estudar a rota dos cargueiros para assim evitar as minas marítimas e desembarcar tropas em Odesa”, disse.

Já Matsuda disse acreditar que isolar a Ucrânia de uma saída para o mar não parece estar entre os objetivos principais da Rússia no momento. Segundo ele, o Kremlin tem mais interesse em minar o apoio ocidental à Ucrânia do que conquistar mais território ou desestabilizar a produção agrícola do inimigo.

Apesar disso, qualquer manobra para a invasão de mais território ucraniano depende da chegada de reforços para o que a Rússia chama de “operação militar especial”. As tropas russas que estão atualmente no terreno parecem não ser capazes de avançar para além de onde já chegaram.

Catástrofe nuclear na usina de Zaporizhzia
Também não pode ser descartada a hipótese de um acidente nuclear de grandes proporções na usina nuclear de Zaporizhzhia, na cidade de Enerhodar. A maior usina nuclear da Europa foi conquistada pelos russos em 4 de fevereiro e mantém dois de seus seis reatores em operação. Quando opera normalmente, ela é responsável pela geração de 19% da energia consumida na Ucrânia.

Os reatores do complexo são projetados para aguentar um impacto acidental de mísseis, foguetes ou granadas de artilharia que vêm sendo usados tanto por Rússia quanto por Ucrânia até agora na guerra.

Porém, o medo é que o ambiente de guerra e a pressão sobre os técnicos que operam a usina gere uma série de falhas em cascata que leve a um vazamento de radioatividade de grandes proporções.

Na última semana, um incêndio provocado por um bombardeio de autoria desconhecida desconectou momentaneamente a usina da rede elétrica da Ucrânia. O evento não gerou a falha em cascata mas apavorou tanto a população local como especialistas em energia nuclear.

Isso porque usinas nucleares do modelo de Zaporizhzia precisam de uma fonte externa de alimentação independente de sua própria produção elétrica. Ela alimenta um sistema de bombas de água que resfriam continuamente reatores nucleares (em uso ou desligados) e piscinas de armazenamento de combustível nuclear usado. Se esse sistema falhar, pode ocorrer derretimento dos reatores ou incêndios nas piscinas de material usado.

Tais cenários foram evitados na última semana com a substituição da rede principal de energia pela alimentação com eletricidade gerada em uma termoelétrica localizada nas proximidades.

Mas se a medida tivesse falhado e outros sistemas de segurança – como geradores a diesel – não funcionassem, uma catástrofe poderia ocorrer. Especialistas dizem que ela não seria tão grave quanto os acidentes nucleares de Chernobyl (1986), no norte da Ucrânia, ou Fukushima (2011), no Japão.

Mas a liberação de radiação poderia matar civis e combatentes no entorno da usina em questão de horas ou dias. Equipes de contenção e limpeza teriam dificuldade de chegar ao local e, uma vez lá, poderiam ser expostas a níveis mortais de radiação.

Uma nuvem de radiação poderia se formar e atingir não só outras partes da Ucrânia, mas como também da Rússia e de países europeus. Ela poderia inutilizar produções agrícolas de diversos países e gerar consequências negativas de saúde em populações inteiras.

Em paralelo, um acidente dessas proporções tem potencial para aumentar significativamente o número de refugiados de guerra, que já passa dos 6,6 milhões.

Tal acidente dificilmente acabaria com a guerra. Ele tornaria o teatro de operações ainda mais complexo e poderia dar margem a uma escalada de proporções no conflito.

Cenários que perderam força
Desde o início da guerra, analistas militares vêm especulando sobre uma série de cenários possíveis. Muitos deles não se concretizaram – pois a guerra está mais para o reino da incerteza do que para uma ciência exata.

Um deles era o conflito direto entre a Rússia e forças da OTAN. Porém, o Kremlin, Washington e seus aliados foram cautelosos e tomaram medidas para diminuir essa possibilidade. Hoje, poucos analistas apostam que esse cenário poderia ocorrer e fazer a guerra se espraiar pela Europa.

A mobilização de forças russas equipadas com armas nucleares no início do conflito levou analistas e a opinião pública a temer a quebra do chamado tabu nuclear. O uso de uma arma nuclear tática, em tese, poderia deflagrar a Terceira Guerra e, em um cenário extremo, a destruição mútua da Rússia e do Ocidente.

A mobilização inicial das forças nucleares da Rússia em fevereiro é entendida hoje como um recado do Kremlin para a OTAN não entrar diretamente no conflito.

Para minimizar os riscos, o Ocidente passou a divulgar que, se a Rússia detonasse uma arma nuclear de pequeno potencial de destruição, a resposta da OTAN ocorreria por meio de um ataque de grandes proporções, mas com forças convencionais e não nucleares. Mas esse cenário parece bastante remoto na conjuntura atual da guerra.

Outra hipótese era que Putin determinasse mobilização nacional, marcando uma escalada da chamada “operação militar especial” para uma guerra absoluta. Isso iria requerer conscrição em massa de civis russos – o que poderia diminuir a popularidade do governo mesmo em um regime autocrático.

Segundo Matsuda, se a guerra acabasse agora – o que é pouco provável -, tanto o Ocidente quanto a Rússia poderiam clamar diferentes tipos de vitórias.

Washington e seus aliados poderiam argumentar que países antes neutros, como Suécia e Finlândia, se alinharam ao Ocidente. Os EUA poderiam dizer que após anos de negligência, a Europa voltou a destinar os devidos recursos para alimentar a OTAN.

Moscou poderia argumentar que libertou russos étnicos do governo ucraniano pró-Ocidente e que, ao conquistar 20% do território da Ucrânia, afastou a OTAN para mais longe de suas fronteiras.

Só a Ucrânia sairia perdedora no momento. Embora tendo mantido a autonomia de seu governo, perdeu territórios importantes e uma quantidade inestimável de vidas.

“Eu acredito que não é possível prever com exatidão como isso vai acabar. Nem os governantes envolvidos devem saber com certeza. Essa guerra é como um jogo de pôquer, em que a maioria das cartas corre embaixo da mesa”, afirmou o general Matsuda.


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TEREMOS HOJE DEBATE DOS PRESIDENCIÁVEIS NA TV

 


Corrupção e preços lideram assuntos mais buscados sobre os candidatos à presidência


PorGazeta do Povo


Ferramenta mostra os assuntos mais procurados na internet sobre os candidatos à presidência, como corrupção e preços.| Foto: montagem/EFE e divulgação/campanha

Uma ferramenta criada pelo Google em parceria com a Band aponta que assuntos como corrupção e preços são os mais buscados na internet sobre quatro dos seis candidatos à presidência da República que vão participar do debate deste domingo (28).

Até o final da tarde deste sábado (27), nas buscas feitas por assuntos relativos a Jair Bolsonaro (PL), os internautas citam preços, corrupção, Covid-19, TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e vacina entre os interesses em torno do candidato. Já nas buscas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também são citados preços e corrupção como os primeiros assuntos, mas, ainda, crime, aborto e TSE.

Por outro lado, o tema corrupção é o primeiro a ser citado nas buscas relativas a Ciro Gomes (PDT), seguido por transposição do Rio São Francisco, democracia, chuva e combustível. E, para Simone Tebet (MDB), os internautas citam TSE, corrupção, preços, aborto e agronegócio.

Soraya Thronicke (União Brasil) e Luiz Felipe d’Ávila (Novo) não são citados na ferramenta, apenas em perguntas inteiras como “Quem é Soraya Thronicke” e “Quem é Felipe d’Ávila”.

O primeiro debate entre os candidatos à presidência da República de partidos com representação na Câmara dos Deputados é neste domingo (28), a partir das 21h, com transmissão nos canais Band e TV Cultura, jornal Folha de São Paulo e portal UOL.

Ministro confirma ida de Bolsonaro a debate; Lula também participará
PorGazeta do Povo


Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT)| Foto: Clauber Cleber Caetano/PR e Ricardo Stuckert

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, confirmou na tarde deste sábado (27) que o presidente Jair Bolsonaro deve participar do debate presidencial promovido pela TV Band, Uol, Folha e TV Cultura neste domingo (28).

Na sexta (26), em entrevista ao Programa Pânico, Bolsonaro já havia adiantado que pretendia participar do evento. “Devo estar [no debate] no domingo. Num momento achei que não deveria ir, mas agora acho que devo ir”, disse ele.

O ex-presidente Lula também confirmou participação no debate.  Em uma postagens em suas redes sociais, Lula compartilhou uma imagem de um calendário indicando a data de 28 de agosto com os dizeres “Nos vemos na Band amanhã, 21 horas”.

Além de Bolsonaro e Lula, foram convidados para o debate Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet MDB), Luiz Felipe d’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil), de partidos com representantes na Câmara de Deputados.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/bolsonaro-e-lula-confirmam-participacao-em-debate-no-domingo/
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STF QUER SE LIVRAR DO BOLSONARO USANDO ARTIFÍCIOS

 

Brasil tem no lugar do STF uma polícia de ditadura que se comporta como se as leis do País não existissem

J.R. Guzzo – Jornal Estadão

O Brasil deixou de ter um Supremo Tribunal Federal. Tem, em seu lugar, uma polícia de ditadura, que invade casas e escritórios de cidadãos às 6 horas da manhã, viola os direitos civis das pessoas que persegue e se comporta, de maneira cada vez mais agressiva, como se as leis do País não existissem – é ela, na verdade, quem faz a lei, e não presta contas a ninguém. Essa aberração é comandada pelo ministro Alexandre de Moraes e tem o apoio doentio de colegas que se comportam como fanáticos religiosos; abandonaram os seus deveres de juízes e se tornaram, hoje, militantes de uma facção política. Seu último acesso de onipotência é essa assombrosa operação contra o que chamam de “empresários golpistas”.

'O ministro Alexandre de Moraes e a maioria dos seus colegas de STF querem o presidente Bolsonaro fora do governo', diz Guzzo
‘O ministro Alexandre de Moraes e a maioria dos seus colegas de STF querem o presidente Bolsonaro fora do governo’, diz Guzzo Foto: Dida Sampaio/Estadão

Não há um miligrama de prova, ou qualquer indício racional, de que as vítimas do ministro tenham cometido algum delito contra a ordem política, social ou constitucional do País; tudo o que fizeram foi conversar entre si nos seus celulares privados. Que crime é esse? E, mesmo que tivessem feito alguma coisa errada, cabe exclusivamente ao Ministério Público fazer a denúncia criminal. A lei diz que ninguém mais pode fazer isso; um juiz nunca é parte da investigação, ou de nenhuma causa, cabendo-lhe apenas julgar quem está com a razão – a acusação ou a defesa. Mais: ainda que estivesse tudo certo com o inquérito, e nada está certo nele, os empresários não poderiam ser julgados no STF, pois não têm o foro especial indispensável para isso. Os advogados não têm acesso aos autos – e isso não existe em nenhuma democracia do mundo. Também não existem ministros de Suprema Corte que tenham uma equipe de policiais a seu serviço e sob o seu comando.

O ministro Alexandre de Moraes e a maioria dos seus colegas de STF querem o presidente Bolsonaro fora do governo – é disso, e só disso, que se trata, quando se deixa de lado o imenso fingimento da lavagem cerebral contra os “atos antidemocráticos”. Tudo bem: muita gente também quer. A questão real, a única questão, é que Bolsonaro está em pleno julgamento, e o veredicto será dado daqui a pouco, nas eleições de outubro. Os juízes verdadeiros, aí, serão os 150 milhões de eleitores brasileiros – e não os ministros do Supremo. É perfeitamente lícito achar que Bolsonaro está fazendo um governo ruim, péssimo ou pior do que péssimo. Se for assim mesmo, não há nenhum problema: os brasileiros votarão livremente contra ele, e tudo estará resolvido. O STF e os setores que o apoiam, porém, querem se livrar do presidente usando a força do Estado para violar a lei, pisar nos direitos dos cidadãos e suprimir a liberdade. É um desastre à vista de todos.

CABOS ELEITORAIS DESTACAM NAS REDES SOCIAIS

Influenciadores digitais expõem candidatos à Presidência, atuam para diminuir rejeição em determinados públicos e ajudam a consolidar voto; PT cresce com Janones

  • Por Samuel Lima, Gustavo Queiroz e Levy Teles – Jornal Estadão

Cabos eleitorais nas redes sociais se tornaram peças-chave nas campanhas presidenciais para aumentar a exposição dos candidatos na tentativa de atrair e consolidar votos. Com 9 milhões de interações no Facebook e Instagram em postagens sobre os presidenciáveis desde o início oficial do período eleitoral, os 19 principais impulsionadores usam o ambiente digital para diminuir a rejeição de quem apoiam e conquistar outros públicos.

Campanha opõe Lula na TV e Bolsonaro nas redes sociais

Estadão identificou os influenciadores eleitorais de maior repercussão com base em 21 mil publicações mais populares nas duas plataformas. O recorte inclui os quatro concorrentes com mais intenções de voto – Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB).

O levantamento foi realizado por meio do CrowdTangle, plataforma de monitoramento da Meta, e considerou posts feitos entre 16 e 25 de agosto. Juntos, eles atingem mais de 62,5 milhões de usuários, quando somados Instagram, Facebook e Twitter.https://arte.estadao.com.br/uva/?id=zjAEG2

Os apoiadores que mais reverberam a candidatura de Bolsonaro são os deputados federais Carla Zambelli (PL-SP), Carlos Jordy (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), além do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e do empresário Luciano Hang, que teve contas nas redes sociais suspensas na semana passada.

O grupo alcançou 6,6 milhões de interações no período. Na lista de postagens, há “santinhos virtuais” com o número de urna, elogios à sabatina de Bolsonaro no Jornal Nacional, da TV Globo, e ataques ao ex-presidente Lula.

Carla Zambelli é, com ampla vantagem, a personagem que melhor atua como cabo eleitoral digital. Foram 3,4 milhões de interações em suas páginas, métrica que soma curtidas, compartilhamentos e comentários. A deputada é considerada um ativo da campanha por circular em diversos públicos, inclusive entre mulheres, segmento no qual Bolsonaro enfrenta rejeição.

O especialista em marketing digital Yuri Almeida disse que esses apoiadores têm como principal tarefa a amplificação do discurso, mas também atuam como “embaixadores”. “Eles ajudam a chamar imagens que, muitas vezes, o candidato não tem. Cada um exerce o papel de replicar a mensagem, fazer adaptações e também furar a bolha, atingindo públicos diferentes pelas relações pessoais, partidárias ou regionais.” Como mostrou o Estadão, outros influenciadores também usam estratégias diversas para repercutir a campanha, como a primeira-dama Michelle Bolsonaro, que fala com o público evangélico.

Com Lula, o deputado federal André Janones (Avante-MG) se tornou o principal aliado para posicionar o petista nas redes. Com grande ativo de seguidores, ele ostenta títulos como o da live mais comentada no Facebook em 2020. Janones tem apelo entre grupos como o de caminhoneiros, que o PT tem menor entrada.

Desde o começo da campanha, o deputado – que se lançou à Presidência, mas desistiu para apoiar Lula – tentou rivalizar com os cabos eleitorais de Bolsonaro. Em postagem viral do Twitter, na semana passada, disse liderar um “gabinete do bem”. Janones também fez uma filmagem na área externa do Palácio do Planalto e acusou o presidente de mandar “capangas armados” para expulsá-lo.

As figuras públicas que chegam mais perto do desempenho de Janones são a presidente nacional do PT Gleisi Hoffmann (PT-PR), o candidato a deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), o senador Humberto Costa (PT-PE) e a ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS). Os cinco acumularam 2,2 milhões de interações – um terço do desempenho do grupo bolsonarista. São assuntos que impactam diretamente as pessoas e não vamos abrir mão de dialogar com o eleitorado sobre eles”, afirmou Guilherme Simões, coordenador da campanha de Guilherme Boulos.

Visibilidade

“O que vira voto e garante visibilidade é a capilaridade”, afirmou o cientista político Emerson Cervi. Para ele, o PT começou a crescer nas redes neste ano, após a chegada de Janones e personalidades como a cantora Anitta, enquanto bolsonaristas já dominam o ambiente virtual desde 2018.

Marcelo Vitorino, professor de marketing político da ESPM, disse que os perfis reforçam entre o eleitorado as características ideais de um candidato, mas ressalta que “não existe mágica” para engajar. “O que existe é a construção de uma reputação.”

Ciro e Simone aparecem distantes da dupla que polariza a disputa em termos de engajamento. Os cinco principais apoiadores de Ciro conseguiram 88,9 mil interações, ante 40,5 mil dos quatro mais bem colocados de Simone. Quem atrai mais engajamento para o pedetista é a deputada estadual Juliana Brizola (PDT-RS). Do lado de Simone, a principal aliada é a senadora e candidata tucana a vice na chapa, Mara Gabrilli. “Falo com muitos públicos diferentes, porque trabalho pela diversidade humana”, disse Mara.

Twitter

Levantamento do professor Claudio Penteado, da Universidade Federal do ABC (UFABC), aponta cenário semelhante no Twitter. Além dos já citados, a lista de influenciadores dos presidenciáveis na plataforma tem ainda o candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o vice na chapa de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), o senador Cid Gomes (PDT-CE), irmão de Ciro, e o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire.

 

VIAGEM PARA A DISNEY ESTÁ CARA

Valéria Bretas – JornaL Estadão

Veja a simulação e dicas para economizar com passagens aéreas, hospedagens e passeios na Disney

Disney: Quanto custa viajar para Orlando em 2022?
Parque Magic Kingdom, na Disney. (Foto: Valéria Bretas)
  • O ambiente mágico cercado por grandes parques da Disney está entre os destinos favoritos dos brasileiros ao longo do ano
  • Mas o fato é que embarcar nesta aventura se tornou um desafio maior em função da disparada do dólar e a alta nos preços das passagens aéreas
  • Neste mês, tive a oportunidade de visitar a cidade e os principais parques temáticos. Vou compartilhar com vocês todos os gastos que precisam entrar no radar antes de iniciar o planejamento das férias

Não importa a idade, uma viagem para Orlando, no Sul dos Estados Unidos, mexe com o imaginário de muitas pessoas e grupos familiares. O ambiente mágico cercado por grandes parques da Disney está entre os destinos favoritos dos brasileiros ao longo do ano e principalmente durante as férias escolares de julho, de acordo com a plataforma de reservas Booking.

As dicas para pagar menos na passagem aérea para Orlando

Mas o fato é que embarcar nesta aventura se tornou um desafio maior em função da disparada do dólar e a alta nos preços das passagens aéreas. Isso não significa que fazer a trip dos sonhos se tornou uma missão impossível: com organização, planejamento financeiro e algumas dicas, a sua viagem ainda pode caber no bolso.

E os números mostram que há fôlego para viajar. O faturamento do turismo nacional, por exemplo, fechou o primeiro semestre do ano com R$ 94 bilhões, um salto de 33,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da FecomercioSP com base em informações do IBGE.

Neste mês, tive a oportunidade de visitar a cidade e os principais parques temáticos. Vou compartilhar com vocês todos os gastos que precisam entrar no radar antes de iniciar o planejamento das férias. Se você já foi para Orlando, me conta as suas dicas para economizar. Se você ainda vai e tem dúvidas, pode me procurar no @valeriabretas.

Antes de ir direto ao assunto, faço alguns avisos importantes: a cotação do dólar-0,67% oscila diariamente. Ou seja, todas as simulações abaixo consideraram uma consulta realizada em 24 de agosto para uma viagem de 30 de outubro a 9 de novembro de 2022. Os valores foram calculados com base na conversão do câmbio realizada na conta corrente em dólar da Avenue.

Passagens aéreas baratas

Existem algumas técnicas específicas que podem te ajudar a economizar até 70% na hora de comprar as passagens aéreas; veja algumas dicas de como fazer isso.

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Para simular os melhores valores, considerei duas estratégias. De início, fiz a consulta no Google Flights, com saída pela cidade São Paulo no dia 30 de outubro. Depois de observar quais companhias aéreas operavam nessas datas, anotei os valores e fiz a mesma busca direto pelo site das empresas.

O bilhete mais barato que encontrei foi direto via Copa Airlines, por US$ 705,87 já com todas as taxas. Considerando o dólar a R$ 5,17 (em 24 de agosto), a passagem de ida e volta, com uma conexão rápida no Panamá, custaria R$ 3.766,05 por pessoa.

Para efeito de comparação, fiz a mesma busca por uma outra companhia aérea que opera com voo direto (considerando as mesmas datas): o valor individual seria de R$ 5.140,43, com as taxas – uma diferença de 26,7% no preço final. Neste vídeo, mostro como fazer a busca.

A vantagem é que a Copa criou um Hub das Américas no Panamá para facilitar a conectividade entre as regiões. Isso significa que a quantidade de voos operados tem sido muito maior e a consequência é a queda no preço dos tickets aéreos.

Mesmo que o voo não seja direto para o seu destino final, a passagem fica mais barata e o tempo de espera na conexão é muito baixo. No meu trajeto de ida e volta, por exemplo, desembarquei do primeiro trecho e já fiz o meu embarque na mesma sala – sem ter que me preocupar com tempo e as malas, já despachadas direto para Orlando.

Vale ressaltar que a Copa recebeu o selo de a companhia aérea mais pontual da América Latina pelo 8º ano consecutivo, segundo a Cirium, empresa líder global em dados e análises de aviação.

Hospedagem em Orlando

Há inúmeras opções de hospedagens em Orlando e tudo vai depender do seu orçamento.

Se a ideia é fazer uma viagem de luxo, os resorts da Disney, ou mesmo os externos, são excelentes. Para quem opta por essa estadia há diversos benefícios, como um teleférico que conecta o hotel direto para o parque e o “fura fila” nas atrações, por exemplo.

Para este perfil, selecionei a opção mais barata dentro da área de resort do parque Epcot, o Disney’s Caribbean Beach. A diária custa US$ 522 para um grupo de até 5 pessoas. Para 10 dias, o valor aproximado seria de US$ 4.698, o equivalente a R$ 27,8 mil com o dólar a R$ 5,17.

A segunda opção é voltada para uma hospedagem confortável e custo acessível, via plataforma do Airbnb. A região de Kissimmee tem valores mais competitivos e fica bem pertinho dos parques, cerca de 15 minutos de carro. Por lá, é possível encontrar a diária de um estúdio por US$ 73 – isso para viajantes solos. Pela mesma base da busca anterior, com 5 pessoas, há opções por US$ 128 a diária.

Para 10 dias, portanto, o valor aproximado seria de US$ 1.283, o equivalente a R$ 6,8 mil para o período com o dólar a R$ 5,17.

Parques da Disney e atrações

Essa foi a minha primeira viagem para Orlando. Depois de simular os preços direto pelos sites e fazer todas as minhas pesquisas, entendi que o melhor caminho seria procurar uma agência para cuidar de parte do processo.

O time da agência @disneysopravoce mostrou que a decisão foi certa. Em geral, eles oferecem diversos serviços ao viajante, como locação de casas, reserva de carros e a assessoria com os parques da Disney. Mas vou relatar a minha experiência com o suporte nas atrações.

Em termos de valores, eles oferecem desconto no custo total e uma série de brindes, como entradas para o famoso museu de cera Madame Tussauds e outras atrações locais.

Mas vamos ao que interessa. Fiz uma simulação clássica para uma família de quatro pessoas, considerando dois adultos e duas crianças para o período completo da viagem:

  • 3 dias em parques da Disney para os 4: US$ 770 (ou R$ 4,1 mil na cotação base)
  • 2 dias nos parques da Universal US$ 594 (ou R$ 3,1 mil na cotação base)
  • 1 dia no parque Sea World para todos: US$ 99 (ou R$ 528 na cotação base)
  • Entradas para o Madame Tussauds
  • Entradas para o aquário Sea Life
  • Entradas para o Icon Park

O orçamento final, com taxas, seria de US$ 3.364,54 (ou R$ 17,9 mil na cotação base). O interessante é que a agência é de uma brasileira, então toda a comunicação é feita em português e eles ainda aceitam o pagamento parcelado em até 8 vezes. Com o planejamento financeiro adequado, o cartão de crédito pode ser um grande aliado para o pagamento dos parques e passeios.

É claro que trouxe o comparativo paralelo. Utilizando exatamente o mesmo orçamento, busquei o valor de cada atividade caso fizesse a compra direto pelo site. O valor final seria de: US$ 3.570,24 (ou R$ 19 mil na cotação base).

Conclusão: comprar os passeios por conta pode sair 6,3% mais caro

Há um fator extra nessa equação. Durante os dias que passei na Flórida, o time @disneysopravoce mostrou a importância de ter um suporte. Recentemente, a Disney inaugurou um serviço que tem causado até certa polêmica entre os turistas: o Disney Genie+.

Ele é uma espécie de sistema gratuito para ajudar nas movimentações dentro dos parques, com dicas e recomendações personalizadas para escapar de filas e ficar por dentro das atividades disponíveis. Pelo app, é possível comprar o “Lightning Lane”, que nada mais é do que um passe para acessar uma fila mais rápida para os brinquedos. Quem opta pelo “fura fila”, porém, precisa agendar o horário de entrada das atrações.

Monitorar o tempo de fila e os horários em aberto é um trabalho extra. Ao contratar uma agência, essa deixa de ser uma preocupação – principalmente se você está em um grupo de pessoas maior. Mesmo viajando sozinha, essa praticidade foi essencial para curtir um maior número de atrações.

Deixo aqui outra dica de ouro para quem prefere comprar passeios específicos por fora com pagamento em real, parcelado. A plataforma Booking.com oferece agora mais de 30 mil atrações e experiências ao redor do mundo para todo perfil de viajante – desde passeios de barcos no por do sol, musicais, museus e experiências na natureza.

Em Orlando, por exemplo, existem 37 opções que fogem do convencional (exposição do Titanic, passeio de Kart, passeio a cavalo, entre outros). Vale fazer uma pesquisa rápida no site antes de embarcar!

Transporte em Orlando

É possível se locomover em Orlando com aplicativos de transporte coletivo, como Uber e Lyft. Afinal, vale considerar que o preço médio do estacionamento de cada parque pode chegar a US$ 25 por dia.

Ainda assim, alugar um veículo direto do aeroporto pode ter um custo mais baixo, principalmente se colocarmos tudo na ponta do lápis, como o conforto, a ida e volta da sua hospedagem para o aeroporto, visita em outlets, lojas, entre outros.

Fiz a minha consulta para retirar um carro entre 30 de outubro e 9 de novembro no site da Yelp Cars Rental, empresa que realizei a minha locação agora em agosto. O valor de um automóvel médio com wi-fi, seguro completo, assistência 24h e pedágios é de US$ 650 para o período.

Para o transporte, também optei por uma agência brasileira. Em outros países, costumo utilizar buscadores globais e comparar o preço das locadoras. No entanto, existem algumas taxas em Orlando que descobrimos somente após a entrega do veículo, principalmente os pedágios e coberturas adicionais na apólice do seguro.

Nada impede de você dar uma olhada no Expedia, Rental Cars e outros, mas a Yelp me entregou o melhor custo-benefício considerando o valor final de cada taxa cobrada. E aqui há a mesma vantagem da agência: podemos fazer o pagamento em reais e parcelado em até 4 vezes.

Alimentação e compras

A parte de alimentação e compras é muito individual e vai depender do hábito de consumo de cada pessoa e grupo familiar. O meu gasto diário, por exemplo, foi de US$ 50 para café, almoço e jantar; mas nem sempre fiz três refeições por dia.

Para uma simulação individual de 10 dias, é possível considerar um budget de US$ 500. Nos parques, as refeições podem variar de US$ 8 (lanches menores) até US$ 30 (para opções mais complexas).

A dica é levar uma garrafa de água para usar o refil e alguns snacks na mochila. Todos os turistas são revistados na entrada, mas bebidas e comidas são permitidas. Ou seja, é possível economizar muito se houver planejamento.

O mesmo acontece com as compras de souvenirs, roupas e lembranças. A inflação nos Estados Unidas está no pior patamar dos últimos 40 anos, portanto, os preços estão mais robustos. Opte por visitar lojas fora dos parques e deixe para comprar roupas direto nas outlets.

Conclusão: Quanto custa viajar para Orlando em 2022?

Fiz todas as simulações e conversão de dólar com o apoio de uma ferramenta da Avenue, corretora de valores norte-americana.

A empresa faz um comparativo entre a sua conta corrente em dólar (uso há um ano e considero a melhor opção do mercado), um cartão de crédito de um banco tradicional, cartão de banco digital e cartão pré-pago de uma casa de câmbio.

A ferramenta mostra que seria necessário desembolsar 8% a mais do valor final (totalizando R$ 27,3 mil) para bancar a viagem por meio de um cartão pré-pago de casa de câmbio – opção muito comum entre os brasileiros.

Colocando todos os gastos na calculadora, o custo de uma viagem para Orlando em 2022 seria de aproximadamente US$ 4,1 mil (ou R$ 22,2 mil na base de referência de US$ 5,17).

Vale destacar, porém, que esse valor é individual e desconsidera a possibilidade de divisão de gastos. Com mais uma pessoa, por exemplo, os custos com o transporte seriam os mesmos, mas dividindo o valor por dois – isso reduziria o valor total para US$ 3,8 mil (ou R$ 20,5 mil na base de referência).

GastosDescriçãoValor (em US$)
Passagem AéreaTarifa aérea + taxas com a Copa Airlines (30 de outubro a 9 de novembro de 2022)705,87
Acomodação10 dias em Airbnb (1 pessoa)730
RefeiçõesCusto médio com café da manhã, almoço e janta500
TransporteGasto com aluguel de veículo650
PasseiosAtrações turísticas, museus e parques940,52
ComprasSouvenirs, outlets e lembranças500
Seguro ViagemSeguro viagem50
Outros GastosOutros gastos não específicos100
Valor total:3.851,39

*Valores referentes ao dia 24 de agosto, com o dólar a R$ 5,17 na conta corrente em dólar Avenue.

 

NENHUM PROFESSOR PODE DIZER QUE O SEU ALUNO É BURRO

 


  1. Cultura
     

Chamar um aluno de burro só mostra nosso descontrole, despreparo e incompetência psíquica

Leandro Karnal, O Estado de S.Paulo

Uma amiga comentou sobre o filho que estuda em uma escola privada de São Paulo. O adolescente parece ter entrado em atrito com o professor de Geografia. Em determinado momento, o educador disse que o menino era “burro”. Sempre devemos avaliar criticamente depoimentos, inclusive dos nossos filhos. Toda narrativa é subjetiva e enviesada pelos interesses. Quem conta seleciona, omite coisas e possui um objetivo político, quase sempre de exaltação de si e da sua inocência. Isso vale para um adolescente, um jornalista, um professor ou o presidente da República. 

Professora usa máscara protegendo o rosto ao lecionar em uma escola particular em Nantes, na França, durante a pandemia de Covid-19. Foto tirada em 12 de maio de 2020.
Professora usa máscara protegendo o rosto ao lecionar em uma escola particular em Nantes, na França, durante a pandemia de Covid-19. Foto tirada em 12 de maio de 2020.
  Foto: Stephane Mahe/Reuters

Existe a hipótese de o aluno estar falando a verdade. Houve testemunhos da frase. Como profissional da Educação há 40 anos, sei, perfeitamente, que a tensão de uma sala de aula pode levar um adulto a cometer desatinos verbais. Já testemunhei físicos, inclusive. É muito difícil lidar com um grupo de crianças e adolescentes. Um monge zen treinado há 70 anos na paz de um mosteiro perderia a calma. 

Todo professor já se irritou. A maioria já gritou. Eu já fui muito agressivo em respostas e ironias. Essa é a “sociologia do pecador”, mas não sua justificativa. Estou tentando entender (a partir do meu lugar de fala profissional). A sala de aula é uma trincheira de guerra com fogo amigo, inclusive. Dito isso, temos de concordar: nenhum professor poderia dizer que seu aluno é burro. Primeiro porque é subjetivo: as inteligências são múltiplas; as habilidades são variadas.

Um aluno pode ser pior em Geografia, genial em Matemática, mas pode ser medíocre em ambas, por falta de estímulo. Einstein não foi o melhor aluno do mundo. Notas não avaliam inteligência, apenas adaptação a um sistema. O primeiro argumento é este: é muito impreciso classificar o aluno de burro.

O segundo argumento é a atividade-fim da escola. A instituição foi criada para estimular a inteligência e o conhecimento. Da mesma forma, a tarefa principal de um hospital é a saúde. Se o paciente está doente (ou o aluno não souber algo), é parte da missão central da instituição resolver o problema. Um aluno “que não sabe” é o ponto de partida do esforço pedagógico. Dizer que um paciente não está se recuperando é reconhecer que os esforços médicos estão falhando. Um aluno que não aprende leva a questionar seu processo cognitivo individual – e o método escolar ao mesmo tempo. Apontar só um lado é, no mínimo, injusto. 

Vamos ao terceiro argumento. A crítica pesada e pública não melhora o processo de conhecimento. Dizer que o aluno tem incompetência mental não resolve a questão, antes a piora. Burrice, se existente, não é uma escolha. É diferente da preguiça, por exemplo. Mesmo que alguém tivesse alguma limitação mental forte, constatá-la em público e de forma humilhante seria inútil; falaria apenas da minha violência e descontrole, nada resolveria; antes, pioraria a relação do alvo da crítica comigo, com a escola e com sua autoestima. 

Eu disse que atacar alguém como burro é impreciso, subjetivo, foge à atividade-fim da escola e (ainda!) é argumento inútil. Encerro lembrando um embasamento jurídico contra a frase “você é burro”. A Lei 8.609 foi criada no dia 13 de julho de 1990. Ficou conhecida como ECA: Estatuto da Criança e do Adolescente. O estatuto desenvolve normas a partir do artigo 227 da nossa Constituição em vigor, o qual estabelece o amparo à criança e ao adolescente como prioridade e um dever social e do Estado. O artigo 17 do ECA garante a inviolabilidade física, psíquica e moral dos menores. A lei segue proibindo castigo cruel ou degradante para crianças e adolescentes. Humilhações públicas são vedadas. Agressões verbais podem ser condenadas em tribunais. Se os argumentos iniciais não comoveram pais e educadores, este último tem mais força de coerção. 

Quem lida com alunos perde a paciência. De novo, eu entendo, sem justificar, o descontrole. Se você se irrita com um ou dois filhos em casa, pense em 45 em uma sala quente no fim de uma manhã tensa. Um profissional da Educação deve ter um controle emocional acima da média, equilíbrio psíquico agudo, sabedoria humana excepcional e consciência do motivo de estar lá todos os dias na sala de aula. Os professores deveriam ter acesso a acompanhamento psicológico permanente, como parte de uma “cesta básica”. Há traumas de soldados em batalha e existem traumas pedagógicos. 

Um aposentado do magistério deveria ser chamado de veterano de guerra, com medalhas vistosas. Dito isso, relembro a mim e a quaisquer colegas: nunca chamem um aluno de burro, pois isso apenas mostra nosso descontrole, despreparo, falta de conhecimento do ECA e incompetência psíquica. 

Eu posso me considerar burro, é meu direito de consciência individual. Meu aluno é meu objetivo, minha função, meu destino profissional, meu foco. É errado considerá-lo burro e, pior ainda, dizê-lo em público. Crer na educação é, também, educar-se de forma permanente. Essa é minha esperança, ainda que eu tenha sido burro muitas vezes como mestre. Alunos e professores podem melhorar sempre. 

* LEANDRO KARNAL É HISTORIADOR, ESCRITOR, MEMBRO DA ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS E AUTOR DE ‘A CORAGEM DA ESPERANÇA’, ENTRE OUTROS

HABILIDADES PARA TER SUCESSO

 

Dr. Roopleen – Escreve sobre desenvolvimento pessoal, sucesso e motivação

Habilidades sociais que o tornarão inestimável. Soft skills para o sucesso profissional.

A maioria das pessoas que está procurando um novo emprego ou está trabalhando atualmente concentra-se apenas em adquirir experiência e conhecimento técnico por meio de programas de educação ou treinamento. Eles perdem completamente a importância das habilidades sociais e perdem oportunidades de melhorar seu desempenho no trabalho.

Embora as hard skills o tornem proficiente na realização de responsabilidades relacionadas ao trabalho, são as soft skills que o ajudam a trabalhar com eficiência e a criar um ambiente de trabalho positivo.

Essas habilidades essenciais são desejáveis ​​e aplicáveis ​​em todas as profissões. Eles não apenas fazem você se destacar e lhe dão uma vantagem sobre os outros, mas também oferecem oportunidades de progressão na carreira.

As soft skills orientam o seu comportamento em diferentes situações e facilitam o seu trabalho, independentemente da organização ou posição em que trabalha. Isso o ajuda tremendamente a progredir rapidamente e crescer em sua carreira.

As soft skills são, portanto, competências do futuro. E a melhor parte é que todas são habilidades aprendidas. Para progredir, você deve estar atento ao seu significado e se preparar para aprimorar o maior número possível de habilidades.

Aqui estão seis habilidades essenciais que você deve aprender para avançar em sua carreira.

1. Habilidades de comunicação

Ao trabalhar com outras pessoas – superiores, colegas, funcionários ou apresentando para clientes em potencial – sua capacidade de interagir com eles pode aumentar ou diminuir suas chances de sucesso.

Dar e receber informações e compreender e ser compreendido pelos outros desempenham um papel crítico na obtenção de clareza e concisão. Ele ajuda você a compreender o que está sendo dito e o que você precisa fazer.

Para ser um comunicador eficaz, você não apenas precisa falar bem e expressar seu ponto de vista, mas também desenvolver a arte de ouvir bem, observar os outros e captar pistas não verbais.

Na era digital de hoje, há uma necessidade crescente de aprimorar as habilidades para uma boa comunicação pessoalmente e por meio de e-mails, mensagens de texto, telefones e mídias sociais.

2. Habilidades interpessoais

As habilidades das pessoas são necessárias na comunicação cotidiana. Você pode ter um profundo conhecimento do seu trabalho, mas sem as habilidades sociais adequadas, você se sentirá estranho e achará difícil trabalhar.

Fortes habilidades interpessoais ajudam bastante a facilitar a interação com chefes, colegas de equipe, funcionários juniores e clientes. Ele ajuda você a trabalhar sem problemas com diferentes tipos de pessoas e construir relacionamentos saudáveis.

Sua capacidade de conversar e se comunicar de forma eficaz, pegar dicas e captar sinais ajuda a criar bons vínculos, resolver diferenças, fornecer respostas adequadas e resolver conflitos no local de trabalho.

3. Habilidades de pensamento crítico

O pensamento crítico refere-se à sua capacidade de reunir fatos e dados, processar, analisar informações e situações e interpretá-las de forma eficaz e habilidosa para alcançar melhores resultados para tarefas e problemas desafiadores.

Sua capacidade de aprender a pensar criticamente aumenta a qualidade de seus pensamentos e permite que você deixe de lado seus sentimentos e emoções para chegar a conclusões lógicas e fazer um julgamento melhor.

As habilidades de pensamento crítico, portanto, impactam profundamente todos os aspectos de sua vida. Eles são essenciais para formar sua própria opinião, raciocinar sobre questões urgentes, tomar decisões informadas e descobrir a melhor maneira de fazer as coisas e melhorar a qualidade do trabalho.

4. Habilidades de tomada de decisão

Decisões e escolhas têm consequências. Enquanto algumas decisões cotidianas são simples, outras envolvem riscos, têm altos riscos e envolvem a compreensão de questões complicadas.

Fazer escolhas e tomar decisões racionais deve, portanto, ser um processo ordenado e ponderado.

As habilidades de tomada de decisão envolvem entender o problema, avaliar se ele é real, olhar abaixo da superfície e além do óbvio e apresentar opções práticas e válidas.

Saber como analisar várias alternativas disponíveis, escolher a melhor opção em detrimento de outras e tomar uma decisão deliberada, lógica e transparente o ajudará a atender chamadas difíceis, aumentar a eficiência do trabalho e promover um bom ambiente de trabalho.

Um bom decisor possui a capacidade de processar informações relevantes e encontrar o melhor caminho a seguir. A capacidade de tomar decisões rápidas é um grande trunfo que o ajudará a resolver problemas e navegar em situações complicadas, tudo sem deixar que sentimentos, emoções ou preconceitos afetem suas escolhas.

5. Adaptabilidade

A imprevisibilidade governa o mundo do trabalho. Embora você planeje ter um dia organizado e estruturado, poucas coisas estão sob seu controle.

Surpresas podem surgir de várias formas: coisas dão errado, coisas acontecem, você encontra situações incomuns, novas pessoas se juntam a você como colegas de equipe ou você pode ter que mudar completamente a maneira como trabalha.

Quando se espera que você lide com e trabalhe com maestria em torno dos desafios, suas habilidades de adaptabilidade vêm em seu socorro e o ajudam a assumir o controle, permitindo que você aprenda, desaprende e reaprenda rapidamente a fazer as coisas funcionarem.

Sua capacidade de se ajustar e se adaptar ao cenário de trabalho em constante mudança para se adequar às circunstâncias alteradas permitirá que você aprenda coisas novas, aceite desafios e esteja aberto a novas oportunidades, o que aumentará seu sucesso na carreira.

6. Inteligência emocional

Somos todos seres emocionais e, às vezes, quando você fica chateado, esse seu lado pode deixá-lo envolto em sentimentos e tirar o melhor de você.

O mesmo pode acontecer com os outros também. Quando as coisas dão errado e as pessoas estão sob muito estresse, elas instintivamente perdem a calma e gritam com suas equipes ou juniores.

Uma vez que as emoções aumentam, há explosões de raiva, e as coisas podem rapidamente sair do controle, afetando tanto o trabalho quanto os relacionamentos.

Estar ciente de suas emoções e consciente de seu impacto sobre você e aqueles ao seu redor pode ajudá-lo a agir de maneira calma e controlada, especialmente em situações altamente voláteis.

Pessoas com alta inteligência emocional podem reconhecer e monitorar suas emoções, ajustar seu comportamento de acordo e fazer com que as emoções trabalhem a seu favor e não contra elas.

Para concluir

A forma como trabalhamos mudou rapidamente nos últimos anos. No mercado de trabalho em constante mudança de hoje, as soft skills não podem ser ignoradas. Eles são tão importantes quanto as habilidades técnicas, se não mais.

O desenvolvimento de habilidades sociais ajuda a aumentar sua produtividade e aumentar sua capacidade de trabalhar com outras pessoas, tornando-o uma ótima opção para todos os trabalhos.

Portanto, se você deseja se destacar e permanecer no topo do seu jogo, aprimore suas habilidades sociais e capacite-se para avançar em sua carreira e vida.

Vale a pena ler qualquer semelhança será mera coincidência !!!

Autor desconhecido

Um ladrão entrou no banco gritando para todos:

” Ninguém se mexe, porque o dinheiro não é seu, mas suas vidas pertencem a vocês.”

Todos no banco ficaram em silêncio e lentamente se deitaram no chão.

Isso se chama CONCEITOS PARA MUDAR MENTALIDADES

Mude a maneira convencional de pensar sobre o mundo.

Com isso, uma mulher ao longe gritou: ” MEU AMOR, NÃO SEJA RUIM PARA NÓS, PARA NÃO ASSUSTAR O BEBÊ “, mas o ladrão gritou com ela:

“Por favor, comporte-se, isso é um roubo, não um romance!”

Isso se chama PROFISSIONALISMO

Concentre-se no que você é especializado em fazer.

Enquanto os ladrões escapavam, o ladrão mais jovem (com estudos profissionais de contabilidade) disse ao ladrão mais velho (que tinha acabado de terminar o ensino fundamental):

“Ei cara, vamos contar quanto temos.”

O velho ladrão, obviamente zangado, respondeu:

“Não seja estúpido, é muito dinheiro para contar, vamos esperar a notícia para nos contar quanto o banco perdeu.”

Isso se chama EXPERIÊNCIA

Em muitos casos, a experiência é mais importante do que apenas o papel de uma instituição acadêmica.

Depois que os ladrões foram embora, o supervisor do banco disse ao gerente que a polícia deveria ser chamada imediatamente.

O gerente respondeu:

“Pare, pare, vamos primeiro INCLUIR os 5 milhões que perdemos do desfalque do mês passado e relatar como se os ladrões os tivessem levado também”

O supervisor disse:

“Certo”

Isso se chama GESTÃO ESTRATÉGICA

Aproveite uma situação desfavorável.

No dia seguinte, no noticiário da televisão, foi noticiado que 100 milhões foram roubados do banco, os ladrões só contaram 20 milhões.

Os ladrões, muito zangados, refletiram:

“Arriscamos nossas vidas por míseros 20 milhões, enquanto o gerente do banco roubou 80 milhões em um piscar de olhos.”

Aparentemente, é melhor estudar e conhecer o sistema do que ser um ladrão comum.

Isto é CONHECIMENTO e é tão valioso quanto ouro.

O gerente do banco, feliz e sorridente, ficou satisfeito, pois seus prejuízos foram cobertos pela seguradora no seguro contra roubo.

Isso se chama APROVEITANDO OPORTUNIDADES ..

ISSO É O QUE MUITOS POLÍTICOS FAZEM ESPECIALMENTE NESTA *PANDEMIA, ELES A USAM PARA ROUBAR E RESPONSABILIZAR O VÍRUS.

A startup digital ValeOn daqui do Vale do Aço, tem todas essas qualidades, não me refiro aos ladrões e sim no nosso modo de agir:

Estamos lutando com as empresas para MUDAREM DE MENTALIDADE referente à forma de fazer publicidade à moda antiga, rádio, tv, jornais, etc., quando hoje em dia, todos estão ligados online através dos seus celulares e consultando as mídias sociais a todo momento.

Somos PROFISSIONAIS ao extremo o nosso objetivo é oferecer serviços de Tecnologia da Informação com agilidade, comprometimento e baixo custo, agregando valor e inovação ao negócio de nossos clientes e respeitando a sociedade e o meio ambiente.

Temos EXPERIÊNCIA suficiente para resolver as necessidades dos nossos clientes de forma simples e direta tendo como base a alta tecnologia dos nossos serviços e graças à nossa equipe técnica altamente especializada.

A criação da startup ValeOn adveio de uma situação de GESTÃO ESTRATÉGICA apropriada para atender a todos os nichos de mercado da região e especialmente os pequenos empresários que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona.

Temos CONHECIMENTO do que estamos fazendo e viemos com o propósito de solucionar e otimizar o problema de divulgação das empresas da região de maneira inovadora e disruptiva através da criatividade e estudos constantes aliados a métodos de trabalho diferenciados dos nossos serviços e estamos desenvolvendo soluções estratégicas conectadas à constante evolução do mercado.

Dessa forma estamos APROVEITANDO AS OPORTUNIDADES que o mercado nos oferece onde o seu negócio estará disponível através de uma vitrine aberta na principal avenida do mundo chamada Plataforma Comercial ValeOn 24 horas por dia e 7 dias da semana.

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (WP)

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sábado, 27 de agosto de 2022

TIRANIA DA TOGA E OS REAIS ATAQUES À DEMOCRACIA

 

Perseguições e censura escancaram tirania da toga e os reais ataques à democracia

Por
Cristina Graeml


Ataques à democracia, daqueles imaginários, que tentam atribuir ao presidente da República ou a seus apoiadores, até hoje não se viu. Já ataques ao Legislativo, ao Executivo ou à instituição do Judiciário, e também ao povo, de onde emana todo o poder, viraram rotina.

Perseguição a empresários, médicos, advogados, cidadãos comuns, censura, intimidação, difamação. É longa a lista de abusos que temos visto no Brasil, sempre partindo de ordens judiciais para lá de descabidas.

A semana foi pesada, mas ao menos fez emergir uma revolta que estava contida há muito tempo. É verdade que a maior parte daqueles artistas, banqueiros e intelectuais, afeitos a um teatro com cartinhas e atos escancaradamente ideológicos (a título de salvar a democracia), segue calada.

Mas após o episódio das buscas e apreensões em casas e escritórios de empresários que não fizeram nada de errado, apenas conversaram em tom de desabafo num grupo de whatsapp, a sociedade se insurge contra a tirania da toga.

É gente que por um tempo fingiu não ver ou não se incomodar com inquéritos e prisões ilegais, avanço do Judiciário sobre outros poderes, desrespeito ao processo acusatório, censura seletiva.

Agora que um ministro do STF deu para encarar bisbilhotagem da vida alheia, exposta por um jornalista militante que vazou conversa privada de um grupo de amigos em aplicativo de mensagens, a coisa ficou feia.

Provocado pelos mesmos políticos de sempre, que esperam a imprensa plantar narrativas contra apoiadores do presidente para exigir investigações e fazer alarde, o ministro Alexandre de Moraes despachou a polícia federal para destruir a honra de pessoas honestas mais uma vez.

O diferente, agora, é que a gritaria em repúdio ao ato persecutório com claras intenções de desgastar a imagem do presidente e desarticular suposto grupo de apoiadores, não ficou restrita às redes sociais. Muitos, felizmente, decidiram sair do silêncio e falar mais alto em outras frentes.

Leia mais em: Busca contra empresários é mais um ato inconstitucional de Moraes, dizem juristas?
Ataques à democracia
Aqueles oito empresários, chamados pejorativamente pela imprensa de “bolsonaristas”, como se apoiar um governante fosse algo necessariamente errado, estão entre os maiores empresários do país.

Geram empregos e riqueza, mas foram achincalhados com a visita de policiais federais em suas casas, empresas e escritórios, a mando do ministro do STF, Alexandre de Moraes, mesmo sem ter cometido um único ilícito ou infração a qualquer lei vigente no país.

Tiveram celulares apreendidos, perfis de redes sociais bloqueados, sofreram censura perante milhões de seguidores, foram difamados na imprensa e nas redes sociais, expostos à execração pública, tudo a troco de uma acusação leviana, sem qualquer amparo no Código Penal.

Estariam planejando um golpe ou algo assim? Não. Nada disso. Na frase que vazou da tal conversa de whatsapp, um único empresário, dizia que “preferia um golpe à volta de Lula ao poder”. Só isso. Apenas isso.

Outro reagiu com um emoji. Deu um “joinha” para a mensagem do colega e virou alvo de busca e apreensão! Os demais sequer falaram em golpe.

Para que o espetáculo da operação policial? Onde está escrito que não se pode opinar sobre política junto a amigos? Cadê o crime ou os ataques às instituições da República? Atacar a democracia não é desabafar com amigos, mas rasgar a Constituição e mandar polícia atrás de inocentes, ao seu bel prazer.

Há um agravante nessa operação desastrada. Não foi a primeira vez que o ativismo político do STF avançou sobre a vida privada de gente que jamais teve foro privilegiado. A diferença é que, agora, a sociedade parece mesmo ter se insuflado contra tanto desmando.

Alguns dos que tinham embarcado na farsa da cartinha “pela democracia”, que enaltecia o ativismo político do Judiciário e tinha claro viés eleitoreiro, abandonaram o barco. Outros que estavam calados começaram a se manifestar. E quem já denunciava a tirania há anos, gritou ainda mais alto.

Reações à tirania da toga

Compilei em vídeo uma coletânea de reações à tirania da toga, ao ativismo político de juízes e ministros de cortes superiores e aos verdadeiros ataques à democracia, que esta semana chegaram ao seu grau máximo.


“Decisão de Alexandre de Moraes revela viés autoritário”, diz Instituto Democracia e Liberdade
Ex-ministro do STF critica operação contra empresários autorizada por Moraes
Entidades de SC repudiam ação de Moraes contra empresários
De notas de repúdio de entidades de classe a declarações de juristas, há um pouco de tudo. O ex-ministro do STF, Marco Aurélio Mello, deu entrevistas criticando abertamente a perseguição sem sentido contra empresários por parte de seu ex-colega de corte, Alexandre de Moraes.

Outro ministro, do TSE, tribunal agora presidido por Alexandre de Moraes, pediu aposentadoria antecipadamente para não precisar dividir a Corte com quem, segundo disse, não vem sequer respeitando a Constituição.

No Conselho do Ministério Público de São Paulo houve um racha. O corregedor quis homenagear o novo presidente do TSE com voto de louvor e viu o colegiado se rebelar contra a bajuação a quem despreza a existência e a importância de promotores e procuradores de Justiça, golpeando de morte o processo acusatório.

Assista ao vídeo clicando no play da imagem que ilustra esta página e veja como os representantes do MP-SP reagiram à sugestão do voto de louvor tão anacrônico, inoportuno e descabido. Leia ainda aos corajosos editoriais da Gazeta do Povo desta semana, repudiando o avanço do autoritarismo do Supremo Tribunal Federal.


Perseguição a médicos

Veja também a nota pública da Dra. Mayra Pinheiro, ex-secretária do Ministério da Saúde em apoio a dois colegas médicos e pesquisadores, Dr. Flávio Cadegiani e Dr. Ricardo Zimermann, vítimas de mais perseguição e ativismo político de intergantes do Judiciário.

Os dois sofreram busca e apreensão em casa e nas clínicas onde trabalham, imposta por ordem de um juiz federal, em mais um claro processo de ativismo político-ideológico. Mayra, que também foi perseguida por senadores interessados em desgastar o governo durante a CPI da Covid, joga a realidade na cara dos ativistas.

“Nunca fomos terroristas. Nunca roubamos nosso país. Nunca praticamos corrupção. Nunca assassinamos alguém. Nunca recebemos doação ilegal de patrimônio, como sítios ou casas de praia. Nunca fizemos palestras superfaturadas para fazer lavagem de dinheiro. Nunca falamos mal da nossa pátria no exterior. Nunca assaltamos bancos. Nunca sequestramos pessoas. Nunca depredamos o patrimônio público. Nunca pisamos ou queimamos a bandeira brasileira. Nunca patrocinamos ou apoiamos líderes fascínoras.”

Mayra Pinheiro, médica e professora universitária
A médica segue: “E de que crimes somos acusados? Alguns, por defenderem a liberdade, a família, a vida. Outros, por apoiarem um presidente que trouxe prosperidade, que acabou com privilégios de uma casta que recebia favores ou patrocínios milionários dos cofres públicos.”

“E muitos, nos quais incluo milhares de colegas médicos devotados à vida, por entenderem que a ciência não é feita de verdades absolutas. A mesma “ciência” que até hoje, lamentavelmente, é monopólio de grupos com interesses ideológicos ou financeiros.”

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MASSACRE DE MUNICH COMPLETA 50 ANOS

 

TERRORISMO
Por
Marcio Antonio Campos – Gazeta do Povo

The remains of the victims of the Arabian terrorist attack from 5 September 1972 on the Israeli Olympic team are laid out in the Munich synagog. An Israeli flag covers each of the coffins. Arabian terrorists of the group ‘Black September’ had attacked the Israeli accommodation in the Olympic village, killed two Israelis and took nine hostages in the morning of 5th September. Their ultimatum: release of 200 imprisoned Palestinians and free passage with the other hostages. In the night of 6th September, the rescue operation at the military airport Fürstenfeldbruck fails. All nine hostages, five terrorists, and a Munich police officer lose their lives during the operation. (Photo by dpa/picture alliance via Getty Images)

A delegação israelense desfila na abertura dos Jogos Olímpicos de 1972: terror palestino matou seis técnicos e cinco atletas.| Foto: EFE


Nos próximos dias, a comunidade esportiva mundial recordará os 50 anos de um dos acontecimentos mais trágicos da história olímpica. Na madrugada de 5 de setembro de 1972, terroristas palestinos do grupo Setembro Negro invadiram a Vila Olímpica de Munique, mataram dois membros da delegação israelense e fizeram reféns outros nove; também eles acabariam mortos (junto com cinco terroristas e um policial alemão) durante uma tentativa frustrada de resgate na base aérea de Fürstenfeldbruck, no início da madrugada do dia 6. Os três palestinos presos foram libertados menos de dois meses depois, por exigência dos sequestradores de um avião da Lufthansa. Os Jogos Olímpicos jamais foram os mesmos em termos de segurança. A delegação israelense continua a contar com vigilância adicional toda vez que ocupa alguma Vila Olímpica, com detectores de metal dentro dos prédios e outras providências semelhantes para impedir qualquer novo ataque.

Ainda hoje a própria decisão de seguir adiante com os Jogos de 1972 (cujas provas foram suspensas logo após o ataque e retomadas dias depois) causa controvérsia, e eu mesmo não tenho opinião formada – o presidente do comitê organizador queria cancelar tudo; o chefe da delegação de Israel foi favorável à continuação dos Jogos, mesmo sem os israelenses, que deixaram a Alemanha Ocidental logo após uma cerimônia no Estádio Olímpico de Munique. Inexplicavelmente, o movimento olímpico demorou mais de 40 anos para voltar a homenagear a memória das vítimas do terror palestino. A Vila Olímpica do Rio teve um local especial dedicado aos israelenses mortos, com a realização de uma cerimônia dois dias antes do início dos Jogos; em Tóquio, no ano passado, houve um momento de silêncio durante a abertura.

Inexplicavelmente, o movimento olímpico demorou mais de 40 anos para voltar a homenagear a memória dos israelenses mortos pelo terror palestino

Durante os Jogos de Tóquio, o colunista da Gazeta do Povo Franklin Ferreira escreveu um texto sobre o antissemitismo nos Jogos Olímpicos e relatou alguns casos recentes do tipo mais tradicional de discriminação, aquele em que atletas de nações árabes ou islâmicas se recusam a enfrentar israelenses. Aqui no Papo Olímpico também trouxe episódios que mostram a existência de uma política de Estado promovida pelo Irã para incentivar seus atletas a boicotar oponentes de Israel. Um iraniano, o judoca Said Mollaei, teve a coragem de enfrentar esse sistema e chamou de vez a atenção do mundo esportivo para o preconceito contra Israel. Graças a Mollaei (que em Tóquio foi medalhista de prata pela Mongólia, e hoje defende o Azerbaijão), a Federação Internacional de Judô agiu preventivamente pela primeira vez: se até então judocas e treinadores eram suspensos ou banidos apenas depois que o caso de discriminação ocorria, em 2019 a IJF proibiu o Irã de participar de competições da modalidade até 2023.

A discriminação contra Israel não é apenas individual, ou nacional – ela tem alcance continental. O leitor já se perguntou por que Israel disputa campeonatos europeus, e não asiáticos? O país era membro da Federação dos Jogos Asiáticos, mas, quando a organização foi abolida e substituída pelo Conselho Olímpico da Ásia (OCA), no início da década de 80, Israel foi sumariamente excluído da nova entidade, graças à influência de um cartola kuwaitiano, o sheik Fahd Al-Ahmed Al-Jaber Al-Sabah. Com uma fonte ilimitada de dinheiro a seu dispor, ele praticamente comprou o sistema esportivo asiático, a ponto de bancar os Jogos Asiáticos de Bangkok, em 1978, e exigir em troca a exclusão dos israelenses (oficialmente, eles foram impedidos de competir por “razões de segurança”). Com a bênção do COI, o kuwaitiano derrubou a Federação dos Jogos Asiáticos e a substituiu pela OCA, mesmo estando claro que o grande objetivo da mudança era afastar Israel permanentemente do cenário esportivo asiático. Essa história é contada por Andrew Jennings e Vyv Simson no capítulo 10 de The Lords of the Rings.

Protestos políticos e ideológicos em Tóquio?
Enquanto outras federações esportivas e o próprio COI não seguirem o caminho da IJF, no entanto, tudo indica que o preconceito continuará. Em janeiro deste ano, um tenista do Kuwait desistiu de uma semifinal em um torneio nos Emirados Árabes Unidos porque enfrentaria um israelense. O detalhe sórdido é que se tratava de um campeonato para menores de 14 anos! Se adolescentes já estão sendo doutrinados desta forma, sem punição firme das entidades que regulam o esporte mundial, não sei se podemos ter muita esperança. O lobby de grupos como o BDS (“boicote, desinvestimento e sanções”) é forte e já conseguiu até mesmo cancelar partidas amistosas de futebol entre Israel e Argentina. Cinco décadas depois de o ódio derramar o sangue de atletas israelenses, a comunidade esportiva internacional ainda precisa perceber que apenas ações mais firmes serão capazes de eliminar o antissemitismo no esporte.


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