quarta-feira, 10 de agosto de 2022

ALEXANDRE DE MORAIS VAI RELATAR PEDIDO DE CANDIDATURA DO BOLSONARO

 

Eleições 2022
Por
Gazeta do Povo


Ministro Alexandre de Moraes| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes foi sorteado para ser o relator do processo de candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputa a reeleição, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Moraes vai assumir a presidência da Corte em 16 de agosto. O ministro também será responsável por analisar eventuais pedidos de impugnação ao registro e posteriormente as contas de campanha.

Bolsonaro fez o pedido de registro da candidatura no TSE na terça-feira (9) e declarou ter patrimônio no valor total de R$ 2.317.554,73. O registro ainda aguarda o julgamento da Justiça Eleitoral. Esses dados foram incorporados ao sistema do TSE nesta quarta-feira (10).

Há uma série de episódios institucionais envolvendo Bolsonaro e Moraes. Em maio, por exemplo, o presidente protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma queixa-crime contra Moraes por abuso de autoridade. A queixa foi rejeitada pelo relator, o ministro Dias Toffoli.

No documento, o chefe do Executivo alegava que Moraes teria realizado “sucessivos ataques à democracia, desrespeito à Constituição e desprezo aos direitos e garantias fundamentais”.

Na semana passada, o ministro negou o pedido para arquivar uma investigação contra Bolsonaro no Supremo. O caso é referente ao suposto vazamento de dados sigilosos de um inquérito da Polícia Federal sobre um ataque hacker contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018. O pedido havia sido feito pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, em 1º de agosto.

Além de negar o pedido, Moraes também fez críticas à atuação de Lindôra Araújo e afirmou que o Ministério Público Federal (MPF) não tem atribuição constitucional para impedir a atividade da Polícia Judiciária.

Outros candidatos
No caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disputa a eleição presidencial pelo PT, o relator do processo de candidatura será o ministro Carlos Horbach. O pedido de registro da chapa no TSE foi feito pela representante da coligação e presidente nacional do partido, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), em 6 de agosto.

O ministro Carlos Horbach também foi sorteado para relatar o pedido de registro da candidatura de Ciro Gomes, que concorre ao Palácio do Planalto pelo PDT.

Já no caso do registro da presidenciável Simone Tebet (MDB), a relatoria ficou com o ministro Ricardo Lewandowski.
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DEBATE NO SENADO SOBRE INQUÉRITO DAS FAKE NEWS

 

Violação de direitos
Por
Gazeta do Povo


O requerimento foi solicitado pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE)| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) aprovou, nesta terça-feira (9), o requerimento que prevê uma audiência pública para discutir o “conflito de opiniões” sobre o inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura a criação e disseminação de fake news para ofender membros do Judiciário. O relator do inquérito 4781 é o ministro Alexandre de Moraes. Já o requerimento para discussão foi solicitado pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

“A instauração do inquérito nº 4781, aberto de ofício por decisão do ministro Dias Toffoli, foi uma clara violação dos mais básicos ditames que regem o devido processo legal no âmbito do seu regular sistema acusatório”, afirmou o senador no requerimento. Ele lembrou ainda que é inconstitucional o STF assumir os papéis de vítima, investigador e juiz, como ocorre no processo.

Girão recordou que a iniciativa deveria ser do Ministério Público e não do STF. “Em tempo, a ex-Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, tentou impedir a continuidade dessa investigação por considerá-la ‘ilegal’, encaminhando ao STF um documento informando que arquivou o inquérito porque só o Ministério Público poderia abrir e conduzir uma investigação criminal”. Contudo, ele afirmou que essa hipótese foi desconsiderada pelo ministro Alexandre de Moraes.

Entre os convidados que o senador propõe que estejam presentes no debate estão o próprio ministro Alexandre de Moraes; o procurador-geral da República, Augusto Aras; a ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge; o jurista Ives Gandra Martins; o advogado-geral da União, Bruno Bianco Leal e o ex-procurador da República, Deltan Dallagnol.

A comissão também aprovou outro requerimento para chamar ao Senado o ministro Ricardo Lewandowski e oito ministros do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para prestar esclarecimentos sobre viagem feita a Portugal que foi custeada por “empresas com litígios bilionários na área de falência, pendentes de julgamento por esses magistrados”. Os ministros do STJ citados são João Otávio de Noronha, Marco Buzzi, Paulo de Tarso Sanseverino, Moura Ribeiro, Raul Araújo, Ricardo Cueva, Ribeiro Dantas e Gurgel de Faria.

Um terceiro requerimento prevê a realização de outra audiência pública com o publicitário Marcos Valério sobre o escândalo mensalão.


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PARTIDOS POLÍTICOS EM TERMOS DE IDENTIDADE PARECEM TODOS IGUAIS

 

Eleições

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo


Clécio (com as duas mãos erguidas) é candidato a governador do Amapá com apoio do PL e do PT. Ao fundo, painel tem foto e nome de Lula.| Foto: Reprodução/Instagram

Muita gente acha estranho que Lula e Alckmin estejam na mesma chapa, já que foram adversários em eleição presidencial, dizendo cobras e lagartos um do outro. Mas isso não é nada. O MDB, talvez o maior partido político, tem o “MDB Bolsonaro”, o “MDB Lula” e o “MDB Simone Tebet”. Que coisa, não? Parece que o partido está sem doutrina. Aliás, não passam de uma junção de letras, todos eles. Temos 32 partidos políticos nessa eleição e, se perguntarmos qual é o programa do seu partido, vão dizer mais ou menos a mesma coisa.

Agora, vejam o que está acontecendo no Amapá. O PL está junto com o PT, o partido de Bolsonaro está junto com o partido de Lula. E ainda tem o PDT, todos unidos para apoiar Clécio Luís, do Solidariedade, ex-prefeito de Macapá que já foi do PT, do PSol, da Rede. Quem ainda compõe a chapa é Davi Alcolumbre, do União Brasil, candidato ao Senado. Divertido, não?

Os que são de gerações passadas viram a volta de Leonel Brizola e a briga que foi porque ele queria refundar o PTB, que ficou com a Ivete Vargas, e Brizola acabou fundando o PDT. Pois não é que os dois estão juntos no Maranhão? Para o governo concorre Weverton Rocha, que é do PDT, e para o Senado vai Roberto Rocha, que é do PTB, sendo que ele apoia Bolsonaro e tem o apoio do PL, enquanto Weverton diz que gosta muito de Lula. O PT apoia o Partido Socialista Brasileiro para o governo e para o Senado, com o ex-governador Flavio Dino, que foi eleito pelo PCdoB, mas agora é do PSB; eles não querem mais falar a palavra “comunista” porque sabem que a maioria do povo brasileiro não quer saber de comunismo. É mais ou menos o que fez o Partido Comunista Brasileiro, que mudou de nome para Cidadania.


A sina de dois grandes partidos
O perfil do eleitor de Lula e de Bolsonaro
Temporada de convenções mostrará que a terceira via não tem força nenhuma
Quem ainda assiste aos debates?
No domingo que passou tivemos o debate dos candidatos a governador e ninguém ficou sabendo. Parece que não se deram conta de que a campanha política se deslocou, não é mais aquela campanha de antigamente, em que as pessoas ficavam grudadas na televisão. Eu fiquei sabendo do debate do domingo no jornal de segunda-feira, pelo menos no Distrito Federal. O debate em São Paulo, que poderia ser quente, Tarcísio contra Haddad, virou até brincadeira; Ricardo Salles, por exemplo, tuitou dizendo que o melhor do debate foi descobrir que Elvis não morreu.

Sete de Setembro é assunto para a prefeitura do Rio, não para o Supremo

E ainda estão discutindo sobre o Sete de Setembro… isso é assunto da prefeitura do Rio de Janeiro, embora o presidente tenha sugerido a Avenida Atlântica. Só acho que, em Brasília, não deveria ser no Setor Militar Urbano, porque fica um pouquinho longe. Já fizeram na Esplanada dos Ministérios e no Eixo Rodoviário Sul, que é um lugar maravilhoso porque tem bosque e sombra dos dois lados, e nessa época do ano é sol e secura em cima das pessoas.

Energia mais barata e deflação em julho
Para encerrar, tivemos reunião extraordinária do Conselho Administrativo da Itaipu Binacional, que inclui o Paraguai e os brasileiros. Como decisão, pela primeira vez em 13 anos vai baixar o preço da energia elétrica em 8,2%. Então, não é só a Petrobras que está baixando os seus preços, a Itaipu também.

E aí vem a consequência: a inflação já está negativa, o nome exato é “deflação”: -0,68%, a maior deflação desde 1980. Enquanto o mundo está com mais inflação e menos PIB, o Brasil está com mais PIB e menos inflação.


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PARECE TUDO COMBINADO - O AUMENTO DO STF VAI EM CASCATA PARA TODO O JUDICIÁRIO, GOVERNO E POLÍTICOS

 

Foto: Dida Sampaio/Estadão

Por Weslley Galzo

Correção será de 18%, mas ainda depende de aprovação no Congresso

Sete ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram nesta quarta-feira, 10, a favor de um reajuste de 18% dos próprios salários, o que eleva de R$ 39 mil para R$ 46 mil o valor recebido mensalmente pelos magistrados. O aumento dos integrantes da mais alta Corte do País vai provocar o chamado “efeito cascata”, elevando também os vencimentos de desembargadores e juízes, como revelou o Estadão.

Os ministros também votaram um aumento com o mesmo percentual para os servidores do Poder Judiciário, além do orçamento da Corte para o ano que vem. O julgamento ocorre em sessão administrativa convocada pelo presidente do Supremo, Luiz Fux. Ainda restam os votos de quatro magistrados. Assim que a votação for encerrada, o projeto de lei elaborado pelos ministros será encaminhado ao Congresso para ser analisado por deputados e senadores, que darão a palavra final sobre os aumentos.

Ministros do STF aprovam reajuste em seus próprios salários e também no de servidores do Judiciário. Foto: STF/Divulgação
Ministros do STF aprovam reajuste em seus próprios salários e também no de servidores do Judiciário. Foto: STF/Divulgação Foto: Estadão

O aumento de 18% foi proposto pela área técnica do Supremo em contraposição à proposta da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), que havia cobrado um reajuste de 40% alegando perdas inflacionárias nos últimos anos. A Corte definiu que o novo valor do salário dos ministros será implementado em quatro parcelas sucessivas pagas nos seguintes meses: a primeira em abril de 2023, a segunda em agosto de 2023, a terceira em janeiro de 2024 e a última em julho de 2024.

A Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União (Fenajufe) e o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público no Distrito Federal (SindJus) haviam indicado perdas próximas dos 37,36%. A área técnica do Supremo, porém, decidiu se embasar em estudos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho de Justiça Federal (CJF), que apontaram a possibilidade de implementação de percentuais próximos de 9% em 2023 e mais 9% em 2024, incluindo servidores e magistrados. Além da proposta de correção salarial para os magistrados, o STF indica reajuste para os servidores do Judiciário. Para entrar em vigor, o aumento precisa ainda ser aprovado pelo Congresso Nacional.

A última vez que os salários dos ministros do Supremo foram reajustados foi em 2018, em 16,3%. Na ocasião, um estudo da Consultoria Legislativa do Senado Federal estimou em pouco mais de R$ 4 bilhões o impacto nas folhas de pagamento dos juízes em todo o país. Estados e municípios também acabam tendo aumento de despesas.

Orçamento 2023

Além dos reajustes, os ministros discutem a proposta de orçamento do Supremo para o ano que vem. O relatório encaminhado pelo diretor-geral da Corte, Edmundo Veras, ao gabinete da Presidência estipula um aumento de 10,9% para o ano de 2023. Esse valor equivale à inflação do período, que ficou próxima de 11%. A mais alta instância do Poder Judiciário no País sairá dos atuais R$ 767 milhões em 2022 nos cofres para R$ 851 milhões no próximo ano.

O relatório indica que a maior parte do dinheiro será dedicada ao pagamento dos funcionários, que custará no ano que vem R$ 485 milhões aos cofres do tribunal. A segunda maior despesa é classificada como “outros custeios e capital”, gerando um custo anual de R$ 268 milhões. Esse item envolve o dinheiro reservado para licitações e eventos, por exemplo. Outros R$ 53 milhões estão reservados para despesas financeiras e R$ 44 milhões para o pagamento de benefícios.

A definição dos reajustes para juízes e servidores foi alvo de intensa negociação política nos últimos meses. A Fenajufe chegou a mandar associados para a frente do Supremo, com buzinas, para atrapalhar as sessões de julgamento em protesto ao fato de Fux ter se negado, até aquele momento, a enviar uma proposta de aumento ao Congresso.

Em maio, Fux chegou a dar aval ao governo federal para incluir os juízes na proposta de reajuste geral de 5%, mas a iniciativa da gestão Jair Bolsonaro (PL) acabou não saindo do papel. Na ocasião, o presidente do Supremo disse em ofício ao ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, que o aumento exigiria remanejamentos de verbas discricionárias (não obrigatórias) do tribunal.

Com essa movimentação, Fux ficaria livre da obrigação de enviar uma proposta de reajuste ao Congresso, uma vez que os servidores do Judiciário seriam contemplados por uma lei federal de iniciativa do Poder Executivo. Sem sucesso nas definições do Palácio do Planalto, o presidente do Supremo agiu nos últimas semanas para debelar a crise com a categoria e incluí-los na proposta de orçamento de 2023.

O MUNDO HOJE É DIGITAL E OS PROFISSIONAIS TÊM QUE SER DIGITAIS

 

Carreira
Economia digital global deverá crescer em um ritmo 2,5 vezes superior ao crescimento da economia mundial
Por
Danielle Blaskievicz – Gazeta do Povo


Estudo mostra que 37% dos trabalhadores temem ser substituídos pela tecnologia.| Foto: Pixabay

Computação na nuvem, inteligência artificial, big data, Internet das Coisas (IoT)… termos que há pouco mais de uma década eram capazes de paralisar muita gente. Hoje, no entanto, já fazem parte do cotidiano e do vocabulário empresarial e que ganham cada vez mais espaço na sociedade, com o avanço da economia digital, que até pouco tempo era conhecida como “a nova economia”.

Esses conceitos modernos exigem ainda profissionais atentos às novas demandas econômicas e capacitados para oferecer produtos, serviços e soluções que ainda são escassas no mercado, como especialistas preparados para entender as questões tributárias que envolvem esses novos cenários.

Segundo um estudo da Oxford Economics, nos próximos anos a economia digital global deverá crescer em um ritmo 2,5 vezes superior ao crescimento da economia mundial. Na prática, vai representar uma movimentação de US$ 23 trilhões de dólares em 2025.

Por outro lado, há uma preocupação entre os profissionais em não acompanhar tantas inovações. O estudo Workforce of the Future – the competing forces shaping 2030, da PwC, apontou que 37% dos trabalhadores temem ser substituídos pela tecnologia. Foram ouvidas 10 mil pessoas em 140 países.

Comércio eletrônico derrubou as fronteiras e transformou o mundo em um grande shopping a céu aberto. | Pixabay.
Os dados presentes na rede e nos sistemas de informação das organizações estão substituindo os papéis. E isso já está bastante presente no dia a dia do cidadão. Basta ver o espaço que vem sendo dado à digitalização das formas de pagamento, o e-commerce conquistando cada vez mais adeptos e o sistema financeiro mundial buscando se adaptar a esse novo momento.

Conheça o curso de especialização em Tributação Digital: Conceitos, Valores e Soluções da PUCPR

CONCEITO

Digitalização dos serviços públicos no Brasil reflete em economia de R$ 2 bilhões por ano. | Pixabay
Em termos conceituais, a economia digital envolve o uso intensivo de Tecnologias de Informação e Comunicações (TICS). Isso inclui novas ferramentas de conexão e interação entre as pessoas, as organizações e o próprio Estado.

No início de 2021, por exemplo, o Governo do Brasil divulgou que a digitalização dos serviços públicos gerou uma economia de R$ 2 bilhões por ano, de acordo com uma estimativa da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia. Na época, o Portal do Governo Federal (portal gov.br) reunia 4.137 serviços de 193 órgãos federais, dos quais 2.670 (64,5%) eram totalmente digitalizados.

GUERRA FISCAL

O termo “guerra fiscal” não é algo novo nos meios jurídico e econômico. Diz respeito à prática competitiva entre os estados, oferecendo benefícios e isenções de natureza fiscal para atrair empresas e investimentos. Em geral, as políticas de incentivo envolvem tributos como o Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) e impactam diretamente na arrecadação pública.

O ICMS é o imposto responsável pela maior arrecadação no Brasil, além de ser a principal fonte de receita dos estados. Com o comércio eletrônico, essa disputa tributária ganhou novo contorno e ficou ainda mais acirrada.

Conforme a Constituição Federal de 1988, o ICMS deve ser destinado aos cofres da unidade da federação de origem do produto ou serviço. Porém, com as vendas virtuais turbinadas, ultrapassando as divisas estaduais e até mesmo as fronteiras internacionais, o universo tributário também foi impactado e as disputas judiciais começaram.

Na prática, da Constituição de 1988 até 2022 existe um descompasso promovido pela transformação digital e a mudança do cenário econômico em todo o mundo.

O assunto é apenas uma das preocupações nas esferas pública e empresarial. Só para citar como exemplo, em 2018 o Governo Brasileiro publicou o documento Estratégia Brasileira para a Transformação Digital, elaborado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

O jornalista e especialista em Direito Constitucional e em Sociologia do Direito, Clóvis de Barros Filho, é um dos professores do curso de Tributação Digital: Conceitos, Valores e Soluções da PUCPR. | Divulgação | CHICO MAX
O material define eixos temáticos estratégicos que precisam ser desenvolvidos no país. “É importante destacar que a Estratégia deve ser uma política pública “viva”, constantemente acompanhada, avaliada e ajustada, pois o ritmo global da transformação digital tende a se acelerar”, consta no texto de apresentação.

Vários segmentos são abordados ao longo do documento do Governo, com destaque para questões infraestrutura e acesso às tecnologias de informação; pesquisa, desenvolvimento e inovação; confiança no ambiente digital; educação e capacitação profissional; dimensão internacional; transformação digital da economia e cidadania e governo.

Já em 2018 era crescente a preocupação com digitalização e o impacto sobre a produção, distribuição e consumo de bens e serviços culturais, setores que já demonstravam trazer novas configurações aos negócios existentes, além do surgimento de novos players. “No Brasil, o mercado de música gravada recuou 2,6% em 2016, em relação a 2015, afetada principalmente pela queda de vendas de CDs e DVDs musicais. Em compensação, as vendas digitais aumentaram 23%, sendo que o segmento de streaming aumentou 52,4%. Seguindo a tendência mundial, as receitas derivadas do digital atingiram 49% do total”. Esses são apenas alguns dos dados apontados no documento.

O filósofo Pierre Levy, professor da Universidade de Montreal e CEO da Intlekt Metadata Inc, pesquisa o assunto há mais de 30 anos e é também um dos professores do curso Tributação Digital: Conceitos, Valores e Soluções da PUCPR. Para ele, a temática da economia digital vai muito além de governos e sociedades. Envolve, principalmente, as “big techs” – as gigantes da internet, como Google, Amazon, Facebook, Apple e Microsoft.

Na opinião de Levy, as grandes empresas de tecnologia conquistaram um poder que vai além da questão econômica ou política e que se sobrepõem às funções dos Estados nacionais, justamente pelo volume de dados que armazenam e que ele classifica como um “monopólio”.

Todas as pesquisas que envolvem o futuro das profissões mostram que a tecnologia dará as diretrizes das carreiras das próximas décadas. Na área jurídica, a tendência é surgirem vagas que busquem profissionais capacitados para identificar e solucionar problemas jurídicos ligados às relações eletrônicas, assim suas consequências tributárias.


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REPOSICIONAMENTO DE UMA MARCA NO MERCADO

 

Cayo Woebcken – Rockcontent

Rebranding é o nome dado às ações estratégicas que buscam reposicionar uma marca no mercado e na percepção do consumidor. A prática é constantemente adotada por empresas com a imagem prejudicada ou que buscam se aventurar em novos mercados.

Quando você pensa em uma empresa, a imagem formada em sua mente não se limita às qualidades dos produtos oferecidos. Mais do que isso, você consegue visualizar características marcantes, como o poder inovativo da Apple ou o caráter festivo e harmonioso da Skol.

Essa percepção é, mesmo que no subconsciente, um elemento extremamente influente na decisão de compra. Por isso, grande parte dos esforços de marketing de qualquer companhia têm o objetivo de criar e consolidar a identidade da marca no mercado. Esse conjunto de técnicas e ações é chamado de branding.

Como a relação entre empresa e consumidores passa por frequentes mudanças, não é incomum que um negócio precise passar por um reposicionamento de marca, processo conhecido como rebranding.

Neste artigo, vamos definir o conceito de rebranding, explicar como ele pode ser aplicado e indicar alguns cases de sucesso. Confira!

O que é rebranding?

Em abril de 2010, Philip Kotler lançou o livro “Marketing 3.0“, que introduzia o conceito homônimo. De acordo com o autor, a relação entre consumidor e empresas passou por um processo de horizontalização, creditado à facilidade de acesso à informação e ao crescente número de competidores no mercado.

Ao lançar a obra, Kotler, mais uma vez, incentivou mudanças profundas no pensamento estratégico de companhias ao redor do mundo. Sabendo que o público esperava uma humanização das marcas, diversas empresas decidiram mudar as suas mensagens publicitárias, de modo a refletir os valores sociais de suas personas.

Essa percepção da mudança no comportamento do consumidor e a imediata tomada de ação para se adequar são exemplos claros de um movimento de rebranding. O termo refere-se a um conjunto de ações estratégicas que visam a modificar o posicionamento de uma marca.

Por que realizar o rebranding?

A decisão por investir em uma recolocação no mercado pode se originar de diversos fatores. Em alguns casos, a administração pode notar que a mensagem passada não se adapta mais às características do consumidor, fato que clama por uma mudança para manter a competitividade.

Em outras situações, a mudança pode ser uma iniciativa do negócio para mudar o próprio público-alvo.

Essa prática é comum quando a empresa lança novas categorias de produtos e busca uma audiência mais vasta. Além disso, quando a imagem da marca é afetada negativamente, o reposicionamento também se faz necessário.

O processo de rebranding deve ser completo, contemplando desde a linguagem utilizada no marketing da empresa até os elementos visuais de seu logotipo. No próximo tópico, vamos passar algumas dicas práticas para a aplicação do conceito em sua empresa. Siga a leitura!

Como realizar o rebranding em sua empresa?

Como nenhuma solução pode ser aplicada sem o reconhecimento do problema, o primeiro passo para lançar o processo de rebranding é adquirir um diagnóstico completo do cenário. Portanto, uma vez que você tenha notado a necessidade de submeter a sua empresa a mudanças, busque obter insights relevantes.

Para esse objetivo, trabalhar com feedbacks — tanto internos quanto externos — é fundamental. Realize pesquisas de opinião com os seus colaboradores, gestores e consumidores, a fim de identificar um padrão na forma como a imagem da marca é assimilada por indivíduos.

A análise, contudo, não deve se limitar ao seu negócio. Afinal, é impossível trabalhar em branding sem considerar a situação da economia e o desempenho dos competidores. Por isso, aprofunde os estudos de forma que contemplem a totalidade do mercado e identifiquem brechas que possam ser aproveitadas.

Com um mapeamento completo e a coleta de feedbacks relevantes, você pode iniciar a campanha de reposicionamento com maior eficácia.

Trabalhe a identidade visual

A identidade visual é mais do que o logo escolhido para representar a marca. Tem a ver com as cores predominantes nos produtos da empresa, o design do site e dos posts em redes sociais e até a fonte escolhida para a elaboração de mensagens. Todos esses elementos devem estar alinhados sob o mesmo padrão.

Sendo assim, a mudança no logotipo, por exemplo, causa um efeito dominó que deve culminar na modernização de todos os aspectos visuais da empresa. Durante o processo de rebranding, essa parte deve ser pensada de forma extremamente estratégica. É preciso encontrar o equilíbrio e evitar a descaracterização da marca.

Para guiar essa parte da campanha, é importante considerar aspectos de neuromarketing, como a psicologia das cores. Dessa forma, você tem maior base para tomar decisões que sejam efetivas para o direcionamento da percepção do consumidor.

Posicione a marca em canais de mídia relevantes

A modernização das marcas deve ser acompanhada por uma exposição estratégica em canais de mídia. Por isso, se você não conta com uma estratégia bem estruturada para o uso de redes sociais, essa é a oportunidade perfeita para a sua criação.

É importante que os canais escolhidos sejam pertinentes aos interesses da persona, de forma a promover uma rápida divulgação das mudanças realizadas. Portanto, se o seu rebranding tem a ver com uma busca pelo público mais jovem, garantir a presença ativa em redes como Twitter e o Instagram é primordial.

Crie expectativa e monitore o público

Não há nada mais frustrante do que um processo de rebranding que não seja notado pela persona. Para evitar essa situação, busque estratégias para criar uma expectativa em sua audiência, o que pode ser alcançado por meio de campanhas de Marketing Digital.

Uma simples campanha de email marketing informando a breve chegada de novidades pode gerar o interesse necessário. Porém, é imprescindível que qualquer ação seja refletida nos canais mais importantes da empresa, como o blog, as redes sociais e o site institucional.

Ademais, é essencial monitorar as primeiras impressões do público em relação ao lançamento da campanha. O rebranding é um processo longo, o que abre espaço para a realização de otimizações conforme a sua necessidade.

Quais são os cases de sucesso mais relevantes?

Conforme prometido no início do artigo, reunimos alguns cases de sucesso de empresas que passaram por um processo de rebranding. Confira a seguir.

Skol

Como a maioria das marcas de cerveja que fizeram sucesso nos anos 90/00, a Skol tinha um padrão publicitário que buscava relacionar a marca aos momentos de diversão da vida. Acontece que, para passar essa mensagem, a cervejaria insistia em utilizar em seus anúncios modelos femininas exibindo corpos seminus.

A estratégia, diga-se de passagem, fazia sucesso com o público-alvo da empresa, formado em sua maioria por homens. Acontece que, com a ascensão de movimentos feministas e a conscientização do público geral, peças publicitárias com o foco na objetificação do corpo feminino passaram a ser muito mal vistas.

Além disso, a cervejaria notou a necessidade de se comunicar também com o público feminino. Com essas duas percepções em mente, a Skol lançou em 2017, no dia internacional da mulher, uma campanha de rebranding.

Em suas redes sociais, a empresa postou uma mensagem iniciada com a seguinte frase: “Já faz alguns anos que algumas imagens do passado não nos representam mais”.

Deixando claro o desejo de mudar a própria abordagem, que hoje é considerada machista, o marketing da companhia não hesitou em, literalmente, revisar campanhas veiculadas em outros tempos. Para tal, seis ilustradoras foram convidadas para reconstruir pôsteres e anúncios antigos.

Para consolidar a mensagem, foi lançado o Slogan “Redondo é sair do seu passado”. O rebranding inclui ainda, novas embalagens, um logo simplificado e até o lançamento de novos produtos.

Havaianas

Os anúncios televisivos veiculados pela Havaianas são alvos frequentes de estudos publicitários. Na maioria das peças, uma celebridade conhecida passa por situações inusitadas que deixam no ar o valor dado às sandálias Havaianas. A ideia é deixar claro o que diz o slogan: todo mundo usa.

Contudo, a fama das sandálias não foi sempre assim. Até o início da década de 90, a empresa tinha como público-alvo principal pessoas com baixo poder aquisitivo. Com o crescimento da pirataria, que gerava preços insuperáveis, a Havaianas começou a ser deixada de lado pela clientela com menor poder de investimento.

Por outro lado, a marca sabia que não podia tentar atingir as pessoas de classe mais alta, já que o produto estava completamente atrelado ao público que tinha como alvo. Com a necessidade de reconquistar os clientes perdidos e atingir um mercado diferente, iniciou-se o processo de rebranding.

Em 1994, a Havaianas lançou a linha Top, que contava com mais de 40 modelos. Até o momento, a variedade oferecida pela empresa era quase nula. O preço também foi multiplicado, assim como o investimento em comerciais televisivos em horário nobre, com a participação constante de famosos.

Como resultado, a empresa conseguiu mudar a percepção do público mais rico, que associava o chinelo às celebridades que o calçavam. Além da nova audiência, a relevância ganhada pelas sandálias Havaianas reconquistou grande parte dos clientes que foram perdidos para a pirataria ou para a concorrência.

Natura

Ao contrário da Skol, que sofria críticas crescentes, e da Havaianas, que perdia parte dos consumidores, a Natura não decidiu realizar o rebranding para superar dificuldades. O que aconteceu foi uma avaliação interna, executada por meio de pesquisas com consumidores, consultores e revendedoras.

O feedback sugeria que, embora bem estabelecida no mercado, a marca precisava resgatar os valores pelos quais era conhecida, como a sofisticação, a inovação e a sustentabilidade. Para atender a essa demanda, algumas mudanças foram feitas.

A principal diz respeito ao logotipo. A tradicional flor que se apoia na letra T ganhou cores mais quentes e um design que dá a impressão de que está flutuando. Esses elementos foram estrategicamente pensados para transmitir leveza, modernidade e a impressão de que a empresa está sempre em movimento.

A partir do novo logotipo, a Natura atualizou o visual de cartazes, catálogos, sites e embalagens. Essas últimas foram modificadas de forma gradual, com o objetivo de facilitar a aceitação da audiência.

O rebranding é um conjunto de técnicas e estratégias que buscam o mesmo objetivo: otimizar a imagem que o público tem da empresa. As suas motivações podem ser geradas por demanda do público, do mercado ou até de uma avaliação interna.

Em todos os casos, realizar um mapeamento completo da situação é essencial para saber quando e de que forma o reposicionamento pode ser organizado. Como vimos, o rebranding é fundamental para manter a relação com consumidores positiva, o que possibilita a sua fidelização.

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Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio.

Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

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Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

terça-feira, 9 de agosto de 2022

PRECISAMOS DE REFORMA TRIBUTÁRIA COM URGÊNCIA

 

Artigo
Por
Rogério Bueno de Queirós – Gazeta do Povo

DINHEIRO E A LENTE – LONDRINA – 14/09/12 – Ilustrativa de dinheiro com lupa e calculadora. foto: Gilberto Abelha / Agência de Notícias Gazeta do Povo


Imagem ilustrativa.| Foto: Gilberto Abelha/Jornal de Londrina/Arquivo

A partir de agosto de 2022 iniciamos um novo ciclo de eleitoral, no qual iremos escolher os novos representantes do Poder Executivo.  E temos as eleições para o Parlamento com renovação de 1/3 do Senado Federal, e novos deputados federais e estaduais.

Todas as eleições são de suma importância porque é através delas que fortalecemos nossas instituições, tão necessárias para o desenvolvimento de um Estado Democrático de Direito. Neste momento, vou me concentrar nestas, pois são os representantes do Legislativo os responsáveis pela elaboração da lei e das reformas estruturais tão necessárias ao nosso país.

O Brasil carece de reformas estruturantes há muito tempo. Entra governo, sai governo e as mudanças, cruciais, sempre acabam fincando para trás por motivos diversos. Sendo o principal a falta de vontade política para realizar as mudanças que precisam ser feitas. Reforma administrativa, reforma eleitoral, reforma trabalhista e a reforma tributária, que por várias vezes, esteve na pauta para aprovação.

De nada adianta efetuarmos simplesmente uma reforma do tributo se não atacarmos os problemas mais profundos do sistema tributário brasileiro.

As empresas brasileiras vivem num verdadeiro manicômio tributário, com milhares de leis, decretos, normas interpretativas e/ou regulamentadoras, soluções COSIT e outros tantos. Manter a empresa na legalidade é uma tarefa hercúlea do empresariado. Por vezes dedicamos mais tempo aos assuntos fiscais, que propriamente a gerar riquezas e empregos.

Caberá aos novos legisladores a missão cívica de enfrentar este problema com muita determinação para acabar com esse pandemônio tributário que vivemos. Hoje temos um sistema altamente complexo, irracional, injusto, que estimula a judicialização e permite a sonegação aos montes.

Neste ciclo eleitoral que se acaba ao fim deste ano, vimos por diversas vezes, ensaios de reforma tributária, mas de uma forma afoita, impensada, que não ataca os males do sistema tributário.  O país precisa, sim, de uma reforma tributária, e não de uma reforma de tributos.

O que pudemos observar nas várias tentativas feitas na atual legislatura foi simplesmente uma troca de impostos, um “agrupamento de impostos”, com aumento de carga tributária, sem atacar os inúmeros problemas que o nosso sistema impõe a sociedade brasileira. São R$ 5 trilhões judicializados, devido à imensidão de normas que as empresas precisam cumprir. Esse é o problema que precisa ser atacado.

Temos uma enorme parcela da economia que não paga nenhum centavo de imposto. São 30% do PIB brasileiro, que não é alcançado pelos braços do “leão”. Pasmem, 30% do que se produz no Brasil, não gera impostos. Isso é efeito da ação de sonegadores, da economia informal, elisão fiscal, dinheiro do crime organizado e do tráfico. Esse problema também não foi atacado por nenhuma das propostas apresentadas, e “quase aprovadas” no Congresso Nacional.


Como é a nova proposta de reforma tributária que prevê apenas três impostos
Portanto, de nada adianta efetuarmos simplesmente uma reforma do tributo se não atacarmos os problemas mais profundos do sistema tributário brasileiro, que é desigual, injusto, complexo, caro, sem transparência e, sobretudo, o verdadeiro “verdugo” de milhões de empregos pela alta carga tributária que impõem sobre a mão de obra.

O Brasil clama por uma reforma tributária que seja fruto de um amplo debate, envolvendo todos os setores da sociedade, com a participação de especialistas independentes na formulação das propostas.

Que sejam avaliados os impactos e os legítimos interesses de todos os setores da sociedade, que estimule a criação de empregos desonerando a folha de pagamento e o crescimento contínuo da econômica,

O mundo está digital e exige uma nova “ordem tributária” que desburocratize sua aplicação, facilite o sistema de pagamento dos tributos, traga economia e justiça aos contribuintes. Esta, sim, será uma reforma tributária, e não simplesmente uma reforma do tributo.

Rogério Bueno de Queirós é presidente Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Paraná.
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/precisamos-reforma-tributaria-e-nao-reforma-de-tributos/
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GOVERNO DISTRIBUI TÍRULOS DE PROPRIEDADE E ESQUERDA MANDA RECUSAR

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo


Assentado, com boné do MST, assina título de propriedade da terra em Londrina, em 5 de agosto de 2022, apesar da orientação em contrário do movimento.| Foto: Divulgação / Incra

“Pessoalmente, só aceito um título de propriedade quando existir um trabalhador sem a possibilidade de ter a terra e de produzir os alimentos, se me apresentarem um título de propriedade assinado por Deus e com firma reconhecida”, afirmou o ex-governador do Paraná (e agora candidato a esse mesmo cargo) Roberto Requião a famílias de assentados na cidade de Londrina, em março deste ano. Naquela ocasião, em evento com a presença do ex-presidente, ex-presidiário e ex-condenado Lula, Requião acrescentou que “os valores cartoriais, a propriedade consagrada acima do interesse das pessoas, tem de ser rejeitada”. Em outras palavras, ele estava exortando os ex-sem-terra a recusar os títulos de propriedade de terras que vêm sendo concedidos pelo governo federal dentro do processo de reforma agrária – no último dia 5, em Londrina, 179 famílias, muitas das quais ouviram o “conselho” de Requião, receberam esses títulos.

O “assinado por Deus e com firma reconhecida” é referência ao famoso Samba da Bênção, composto por Vinicius de Moraes, mas, ao usar a frase, Requião propõe uma verdadeira maldição: que as famílias de agricultores abram mão da maior segurança que podem ter, a posse definitiva de um pedaço de terra, do qual poderão tirar livremente seu sustento. Tudo para que esses assentados continuem dependentes do Movimento dos Sem-Terra, sujeitos às vontades das lideranças do grupo, mantidos em situação de insegurança para que, assim, continuem a ser curral eleitoral das esquerdas a cada dois anos. É o que o atual presidente do Incra, Geraldo Melo Filho, chamou de “lógica da manutenção da dependência” em entrevista à Gazeta do Povo: “A qualquer momento esses não titulados poderiam ser retirados de seus lotes, às vezes com violência. E na hora em que você titula, esse poder deixa de existir”.

A esquerda pretende que as famílias de agricultores abram mão da maior segurança que podem ter: a posse definitiva de um pedaço de terra, do qual poderão tirar livremente seu sustento

Para manter o “culto à lona preta”, o MST usa de samba-enredo a fake news, como a afirmação de que “com seis meses de titulação a terra pode ser vendida e novamente concentrada pelo latifúndio”, feita por Alexandre Conceição, da diretoria nacional do MST. No entanto, a Lei 13.465/2017, fruto da conversão de uma medida provisória assinada por Michel Temer em dezembro de 2016, é clara ao afirmar que há um prazo de dez anos durante o qual a propriedade não pode ser vendida; e, mesmo depois desse período, a lei impede que eventuais negociações levem a nova concentração de terras. O dispositivo, assim, mescla de forma razoável o reconhecimento da hipossuficiência do assentado, sua liberdade para negociar a terra depois de determinado tempo, e impede a reconcentração de propriedades.

E, para que não fique dúvida alguma de que o que menos interessa ao MST e aos partidos de esquerda é o bem-estar dos sem-terra e dos assentados, a entidade chegou a manifestar a intenção de ir até o Supremo Tribunal Federal para impedir o prosseguimento das titulações. O movimento afirma que o governo está ignorando o instrumento da Concessão de Direito Real de Uso (CDRU), que mantém a propriedade da terra nas mãos do Estado, permitindo apenas a exploração da terra pelos assentados, ainda sob a “administração” do MST. Mas essa modalidade, ainda que tenha a preferência dos chefões dos movimentos sociais por razões óbvias, nem de longe é a única permitida pelo artigo 18 da Lei 8.629/93, que rege o processo de reforma agrária; além da entrega dos títulos definitivos, o governo atual ainda usa os títulos de concessão de uso (CCU), que transferem o imóvel para o assentado de forma provisória, já garantindo acesso à terra, a créditos e programas federais de apoio à agricultura familiar, em uma espécie de estágio intermediário até a posse definitiva.


Ainda que o governo federal tenha preferência nítida pelas modalidades que garantem, mais cedo ou mais tarde, a posse individual da terra, isso não significa que as CDRUs tenham sido abandonadas; elas ainda são usadas, embora sejam minoria. Na verdade, muito mais importante é o fato de os títulos definitivos (seja individuais, seja coletivos como a CDRU) concedidos em três anos e meio de governo Bolsonaro já superarem aqueles concedidos em 14 anos de petismo no Planalto, sem contar os cerca de 290 mil CCUs, usados quando a propriedade ainda não está em condições legais para que haja a titulação definitiva.

O conselho de Requião, felizmente, vem sendo ignorado pelas famílias contempladas na reforma agrária – seja com os títulos definitivos, seja com os provisórios, mas que já abrem inúmeras portas em termos de crédito e dão a segurança da posse definitiva no futuro, assim que todos os entraves legais forem removidos. E não poderia ser diferente. Coletivização e insegurança jamais interessaram àqueles que buscam apenas as condições econômicas de trabalhar a terra e construir sua vida com o próprio suor. Essas pessoas querem ser reconhecidas como indivíduos, com dignidade e direitos plenos, e não como massa de manobra para movimentos sociais e políticos oportunistas.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/mst-reforma-agraria-dependencia/
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GOVERNO VAI ATUALIZAR A TABELA DO IMPOSTO DE RENDA

 

Tributos

Por
Célio Yano – Gazeta do Povo


Tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física foi atualizada pela última vez em 2015.| Foto: Fernando Jasper/Gazeta do Povo

Promessa de campanha ainda em 2018, a atualização da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) voltou à agenda do presidente Jair Bolsonaro (PL), que agora afirma já estar assegurada a correção das faixas de alíquota do tributo para o ano que vem.

“Já está conversado com o Paulo Guedes. Vai ter atualização da tabela do Imposto de Renda para o próximo ano. Está garantido já”, afirmou na semana passada, em entrevista à Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul. “Não sei o percentual ainda, mas vamos começar a recuperar isso daí. Porque tá virando, na verdade, um redutor de renda.”

A última vez que a tabela do IRPF foi corrigida foi em 2015. Considerando a inflação do período, a consequência direta da manutenção das faixas de incidência do tributo é a elevação da carga tributária sobre a renda, penalizando de maneira mais acentuada o contribuinte de menor renda.

Dados do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional) apontam que em 1996 eram isentos do imposto contribuintes que ganhavam até nove salários mínimos. Hoje, a faixa isenta vai até 1,73 salário mínimo, de acordo com estudo publicado no início do ano pela entidade. Sem a correção da tabela, o IRPF passaria a incidir, em 2023, sobre uma renda de 1,5 salário, o equivalente a R$ 1.941.

Caso as alíquotas do Imposto de Renda tivessem sido atualizadas nos últimos sete anos, com base no IPCA, estaria livre do imposto quem recebe até R$ 4.427,59 mensais – hoje a faixa de isenção cobre renda de até R$ 1.903,98. A defasagem média da tabela do IRPF chega a 134,52%, segundo o Sindifisco.


Como os impostos avançam cada vez mais sobre a classe média e os mais pobres
“Esse processo de corrosão das faixas é um fenômeno que acontece desde lá atrás, do início do Plano Real”, diz o economista Manoel Pires, coordenador do Observatório de Política Fiscal do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre). “Com o tempo, você tem incorporado mais gente no IR em razão da defasagem dessas faixas”, explica.

Para Pires, enquanto não é possível avançar em uma reforma tributária mais ampla, é legítimo o governo discutir a redução do peso do IRPF, ainda que em um contexto eleitoral.

“Nos governos anteriores você reajustava pela inflação ou pela meta inflacionária. Ficava um ou outro ano sem reajuste, mas nunca por tanto tempo. Parece que é uma demanda de certa forma inevitável”, avalia o economista. “Existe de fato um aumento de carga tributária principalmente sobre as pessoas mais pobres, então não é um tema que deva ser ignorado mais.”

Proposta de reforma do governo corrigia tabela do Imposto de Renda, mas não avançou
Em 2018, Bolsonaro já havia prometido corrigir a tabela do IRPF, com a elevação da faixa de isenção para até cinco salários mínimos, o equivalente a cerca de R$ 5 mil à época. O governo chegou a encaminhar ao Congresso, em 2021, um projeto de lei (PL 2.337/2021) de reforma do IR que previa, entre outras mudanças, a atualização da tabela do imposto para pessoas físicas.

A faixa de isenção subiria dos atuais R$ 1.903,98 para R$ 2,5 mil, segundo o texto. Além disso, seria retomada a taxação, de até 20%, sobre lucros e dividendos. Rendimentos de fundos de investimento imobiliário (FII) também passariam a ser tributados em até 15%.

O projeto, no entanto, acabou bastante desidratado durante a tramitação na Câmara e está parado desde setembro no Senado. Em dezembro, o relator na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), senador Angelo Coronel (PSD-BA), apresentou um projeto em separado, propondo elevar a faixa de isenção para R$ 3,3 mil, mas essa proposição também não avançou.

Um dos entraves para a reforma é a perda de arrecadação, bastante ressaltada por estados e municípios, que recebem parte das receitas. De acordo com a equipe econômica, a atualização da tabela proposta no PL 2.337 geraria uma renúncia de R$ 13,5 bilhões em 2022, R$ 14,46 bilhões em 2023 e R$ 15,44 bilhões em 2024, em valores da época.

Em abril, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que estudava utilizar o excesso de arrecadação do governo para subsidiar a correção da tabela do IRPF. “Conversamos se corrigimos a tabela do IR agora ou se deixamos para primeira ação do novo governo”, disse, durante conferência promovida pelo Bradesco, considerando um cenário de reeleição de Bolsonaro. “Não queremos usar toda a alta de arrecadação de uma vez. Vamos devolver apenas parte para não corrermos riscos fiscais”, explicou.


Lucros das estatais podem fazer governo voltar ao azul após oito anos
Para o economista da FGV, no entanto, boa parte do aumento de receitas da União decorre de fatores conjunturais e que, portanto, não deve se manter em longo prazo. “Conforme a Petrobras vende um petróleo a um preço mais alto, com um câmbio depreciado, o valor em reais aumenta muito, a lucratividade passa a ser muito alta e o governo recebe uma quantidade muito grande de dividendos. Além disso, a própria elevação da inflação aumenta a carga tributária de várias formas”, explica.

“Então existe um receio de que quando esse movimento parar, a gente perceba que o crescimento da arrecadação não subiu tanto assim, e que a folga que se imagina que existe hoje não se manifeste de forma tão significativa”, afirma.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/bolsonaro-promete-atualizar-tabela-do-imposto-de-renda-quanto-o-contribuinte-ja-perdeu/
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O BRASIL CADA VEZ MELHOR NO TODO

 

Economia

Por
Alexandre Garcia


Auxílio Brasil de R$ 600, com promessa de zerar a fila de espera, é a maior despesa do pacote de benefícios que o governo federal vai pagar neste semestre.| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Começa nesta terça-feira o pagamento do novo Auxílio Brasil, de R$ 600. Esse auxílio só foi possível porque se acabou com a corrupção. O Bolsa Família, por exemplo, pagava R$ 30 bilhões por ano. O Auxílio Brasil está pagando R$ 115 bilhões. Como é? Sobrou dinheiro de onde? É que o dinheiro não saiu mais pelo ralo do bandido. Não é dinheiro que vem de Taiwan, nem de Marte, não foi mais para o bolso dos corruptos.

Na segunda-feira o presidente Bolsonaro fez um apelo, almoçando com os banqueiros da Febraban, pedindo para que se cobre pouco no empréstimo consignado dentro do Auxílio Brasil. Quem recebe R$ 600 ainda pode pedir empréstimo, mas do tipo consignado, em que se vai descontando a prestação do Auxílio Brasil. O presidente apelou aos banqueiros que aderirem a esse programa social, então, que cobrem juros baixíssimos. Bolsonaro também disse que alguns ficam assinando cartinhas pela democracia, mas que democracia é olhar para ele e ver o que ele está fazendo. “Vejam se eu já prendi algum deputado, vejam se fiz alguma coisa contra a democracia.” Então, olhou nos olhos dos banqueiros e disse: “Quem assinou essa cartinha, no fundo, quer a volta do PT. Vocês recontratariam um funcionário que roubou de vocês? Se alguém contrata um cara que roubou a nação por 14 anos, ele vai sentir que fez a coisa certa e vai fazer em dobro”, disse. É bem o estilo de Bolsonaro dizer na cara esse tipo de coisa.


Pesquisas e ruas

Vocês leem as pesquisas – eu dou uma olhada, mas nunca as levo a sério – e olham as multidões que recebem o presidente no Nordeste… sabem por quê? Ainda vão chegar os R$ 600, mas antes mesmo disso já está cheio de gente que não tem carteira assinada porque prefere ganhar R$ 5 mil por mês a ter carteira assinada e ganhar R$ 1,2 mil. O consumo aumentou. As indústrias de confecção estão trabalhando em dois turnos para dar conta da demanda, estão terceirizando, colocando gente para trabalhar em casa. A indústria de laticínios está vendendo tudo, todo o iogurte está saindo. Está ficando difícil encontrar alguém para fazer o trabalho. Não foi só a água que chegou ao Nordeste; é todo o Brasil que está dando certo, enquanto o mundo não está. Aqui no Brasil, o número de famílias em extrema pobreza caiu 22%, segundo o Ipea: de 5,1% para 4% até o fim do ano. No mundo é o contrário, esse número chegou a subir 15%. No resto do mundo, a inflação está subindo e o PIB está caindo. Aqui, cai a inflação e sobe o PIB. O que é isso? É o brasileiro! O Paulo Guedes dá uma mãozinha, o Campos Neto dá uma mão para segurar a inflação, o Bolsonaro dá uma mão fazendo com que os mal-intencionados, os que queriam corromper, fiquem com medo. É isso que tem acontecido neste país.

Antes o PT fazia rifa para bancar campanha, hoje leva meio bilhão de dinheiro do contribuinte
Falando de dinheiro, o União Brasil vai receber R$ 782 milhões dos nossos impostos para fazer campanha eleitoral. O PT vem em segundo lugar, com R$ 503 milhões do nosso dinheiro para gastar nas eleições. E pensar que lá no início, na primeira candidatura de Lula, eles não tinham dinheiro. Precisaram fazer um sorteio que, segundo o site Poder 360, funcionava assim: a pessoa comprava o número a R$ 10, o resultado saía pela loteria federal, e quem ganhasse ia para Cuba, quatro dias e quatro noites em Havana, dois dias e duas noites em Varadero, na companhia de Lula e podendo levar um acompanhante. Isso foi na primeira eleição, quando o PT não tinha dinheiro. Ainda não tinha Petrobras, empreiteiras, essas coisas…


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/auxilio-brasil-pib-inflacao-pobreza/
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AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...