As escolas charter (contrato ou alvará, em português) são
instituições privadas que funcionam com dinheiro público.| Foto: Pixabay
Tramita
na Câmara Municipal de São Paulo um projeto de lei, o PL 573/2021, que
pretende implementar o sistema de gestão compartilhada em escolas de
ensino fundamental e médio com organizações da sociedade civil sem fins
lucrativos. O modelo seria parecido ao das escolas “charter” nos Estados
Unidos, mas aqui seria aplicado em instituições públicas auxiliadas com
o expertise de escolas particulares de alto desempenho. Sindicatos
criticam o projeto alegando o risco de uma privatização velada do
ensino. Por outro lado, especialistas o veem como uma boa opção para
enfrentar o falido modelo estatal de educação no Brasil.
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De autoria da vereadora Cris Monteiro (Novo), com os coautores
Rubinho Nunes (União) e Fernando Holiday (Novo), o projeto tem como
objetivo melhorar a qualidade do ensino a partir de um novo modelo de
gestão, buscando diferentes estratégias para a implementação de uma
grade curricular “mais aberta ao pluralismo de ideias e concepções
pedagógicas”.
Pela proposta, a gestão compartilhada não mudaria a natureza
administrativa das escolas, que permanecerão públicas e gratuitas. Caso
aprovado, o modelo seria implementado com prioridade em escolas públicas
municipais localizadas em bairros com menores indicadores de
Desenvolvimento Humano e resultados deficientes na avaliação escolar.
Mudanças na gestão O projeto prevê que as organizações sociais
terão liberdade para estruturar a grade curricular e os projetos
pedagógicos a partir de modelos de sucesso de escolas particulares, além
de autonomia para montar e gerir o time de professores e trabalhadores
da escola. Com isso, professores que costumam faltar (as escolas
públicas têm alto índice de absenteísmo) ou não dão bem as aulas podem
ser demitidos com mais facilidade.
O ex-secretário de Educação de Porto Alegre, Adriano Naves, que deu
início a parceria com empresas privadas na gestão de escolas de educação
infantil na capital gaúcha, defendeu a liberdade da empresa de gerir a
equipe multidisciplinar, buscando os melhores profissionais do mercado
para o ensino público.
“Tínhamos uma mistura de profissionais da organização e professores
municipais, e esse tipo de gestão não foi bem-sucedido. A contratação de
professores por parte da organização é melhor porque você cobra o
resultado. Não poder demitir o professor não dá plena condição de pedir o
resultado”, explicou.
A possibilidade de realocação e contratação de profissionais, no
entanto, é criticada por especialistas como Cláudia Costin, diretora do
Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da Fundação
Getúlio Vargas (FGV).
“Se você faz isso para evitar concursos e evitar professores
terceirizados pode prejudicar um projeto mais completo de melhoria da
qualidade da educação pública. Eu temo que isso nos leve achar que a
solução da educação é repassar a gestão de pessoas para organizações da
sociedade civil – e isso não é uma boa ideia”, disse.
Gestão x qualidade Na justificativa do projeto, a vereadora Cris
mencionou que “a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo tem o
maior orçamento entre todas as secretarias, com R$13,7 bilhões. Mesmo
assim, o município não está nem entre as dez cidades brasileiras com os
melhores índices educacionais do país”.
A má gestão das escolas públicas brasileiras é apontada por alguns
especialistas como um dos grandes problemas para a melhoria da educação.
“O Brasil gasta pouco e mal, tem os dois problemas na educação. Nós
ainda não estamos conseguindo ter uma educação com a qualidade à altura
do 12º país em termo de PIB. Precisamos garantir que nenhum estudante
esteja fora da escola e melhorar a atenção na primeira infância”,
menciona Cláudia.
Fernando Schüler, professor do Insper e cientista político, é
favorável à parceria com a iniciativa privada para consertar o modelo de
gestão estatal brasileiro da educação que não gera bons resultados.
Para ele, as políticas públicas devem focar nos alunos e não em
interesses de corporações, como os sindicatos. Um dos problemas no
Brasil, diz, consiste em destinar aos mais pobres o modelo de escolas
geridas por ONGs e sindicatos, que têm péssimos resultados, enquanto os
ricos têm a oportunidade de escolher as melhores escolas.
“Temos uma distorção no Brasil, onde o modelo educacional atual serve
ao que as corporações consideram mais adequado, mas esse modelo
ineficiente deveria ser deixado de lado para dar prioridade ao que o
aluno precisa”, defende Schüler.
Modelo é adotado em outros setores No Brasil, como ocorre em
muitos países, a legislação permite parcerias com Organizações Sociais
(OS), entidades privadas ou organizações não governamentais para a
administração de serviços públicos.
As OS tendem a ser mais ágeis e menos burocráticas, por exemplo, para
os processos de compra de material. No trato com seus funcionários,
costumam exigir mais desempenho, já que podem demitir, e também, por
outro lado, pagar bonificações para os melhores profissionais. Precisam
cumprir metas claras, definidas pelo governo, ou então perdem o direito
de administrar o local.
No estado de São Paulo, por exemplo, a Pinacoteca, a Osesp e o
Instituto do Câncer são geridos por OS. Em teoria, esse tipo de parceria
poderia ser instaurado também na educação, como acontece, com altos
índices de sucesso, nos Estados Unidos, na Inglaterra e no Japão, entre
outros países.
“A anomalia que existe no Brasil é a educação ficar de fora e ser
barrada no processo que é amplamente visado em outras áreas”, mencionou
Schuler.
Apesar da legislação permitir o uso de OS na educação, existe um
entrave grave: pela lei, só é possível usar recursos do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (Fundeb) em creches não estatais, mas não em
escolas particulares de ensino fundamental e médio, para as quais só é
possível usar recursos do próprio município. Com isso, só as cidades
mais ricas podem fazer parcerias com iniciativas privadas.
“Escola pública não estatal” em outros estados
O modelo de gestão compartilhada não é novidade no Brasil. Os estados
de Minas Gerais e Rio Grande do Sul contam com projetos semelhantes ao
que se pretende implantar em São Paulo.
No texto do projeto, a autora Cris Monteiro menciona os Centros de
Ensino em Tempo Integral (Procentro), baseado no modelo de charter
school, que foram criados em Pernambuco no período de 2005 a 2007.
Segundo a vereadora, “a iniciativa diminuiu as taxas de abandono e
evasão escolar e aumentou o desempenho dos alunos e o engajamento das
famílias”.
Em Minas Gerais, foi lançado em maio do ano passado, o Projeto Somar,
que estimula a gestão compartilhada de escolas estaduais que ofertam o
ensino médio, em parceria com organizações da sociedade civil sem fins
lucrativos. O foco do projeto piloto é a melhoria da qualidade do ensino
a partir de um novo modelo de gestão e a busca por diferentes
estratégias para a implementação do Novo Ensino Médio.
A capital gaúcha implantou em 2019 o modelo “escola pública não
estatal”, parecido com as charter schools nos Estados Unidos. A
Prefeitura paga para que crianças estudem no ensino fundamental em uma
escola com gestão privada, que utiliza a mesma metodologia de ensino
encontrada em um dos principais colégios particulares da cidade. Já
foram implantadas quatro escolas no modelo charter em Porto Alegre – a
última, no final de 2020.
Segundo o ex-secretário da Educação, esse modelo vem sendo apontado
como a melhor forma de ampliar e qualificar a oferta de educação pública
não estatal.
“Precisamos ter um sistema de educação que seja plural. A educação
básica é um monopólio do estado, 80% são escolas públicas estatais. É
fundamental ter variedades e essa possibilidade de gestão. Temos que
focar nos bons resultados”, disse Naves.
Modelo charter é uma boa opção? As escolas charter (contrato ou
alvará, em português) são instituições privadas que funcionam com
dinheiro público. Ao invés de administrar diretamente a educação, o
Estado delega essa função à iniciativa privada que, para continuar
“parceira” do Estado, precisa cumprir metas de qualidade medidas todos
os anos.
Nos Estados Unidos, as escolas charter costumam apresentar ótimos
resultados, em especial entre os alunos mais pobres. Os relatórios do
Centro de Pesquisa de Resultados Educacionais da Universidade Stanford, o
Credo, indicam que o modelo é especialmente útil quando projetado para
atender às demandas de comunidades carentes.
Pesquisador dessa modalidade de escolas, Schüler destacou que existem
legislações diferentes nos estados americanos. “Esse modelo está sendo
usado há mais de 30 anos nos EUA. Hoje 7% das escolas são no modelo
charter e temos vários modelos bem-sucedidos como em Nova York. É óbvio
que tem modelos com mais resultados e outros com menos”, critica.
Sobre o modelo charter, Cláudia Costin diz que ele “não é errado e
pode ser um campo interessante para experimentação”. Ela não concorda,
porém, com a ideia de substituição da rede pública.
Sindicatos temem a privatização das escolas
A proposta tem sido bastante criticada por entidades educativas e
sindicatos. Muitos alegam que o projeto não tem embasamento científico e
traz muito mais perigos do que soluções para a oferta e garantia da
educação pública de qualidade.
“O PL 573 é privatização e destruição do Ensino Público! O nosso
departamento jurídico está estudando e fará uma peça apontando as
irregularidades do PL, pois se trata de um texto que agride a
Constituição Federal por pretender mudar a forma de gestão de um serviço
público”, disse o Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino
Público Municipal de São Paulo.
Schüler ressalta que a proposta não tem nada a ver com privatização, mas com um novo formato de gestão.
“Não é bem uma privatização. O mais importante é entender o que a lei
propõe. É uma nova opção, e o gestor público terá à sua disposição um
leque maior de alternativas de gestão das escolas. A lei é positiva no
sentido de que abre uma possibilidade, cria uma alternativa a mais,
conforme determina a Constituição brasileira”, explica.
O professor do Insper complementa: “Não é uma questão ideológica, é
uma questão operacional e de gestão. Escolas privadas que não têm as
amarras burocráticas funcionam com mais velocidade, com mais capacidade
de responder às exigências e demandas”.
Uma audiência pública foi marcada para o dia 9 de agosto na Câmara
Municipal de São Paulo para discutir o projeto. Segundo informações da
Câmara Municipal, a autora do projeto, Cris Monteiro, se comprometeu a
não levar a iniciativa à votação em plenário enquanto não for realizada a
audiência.
Símbolo nacional Por Alexandre Garcia – Gazeta do Povo
Imagem ilustrativa.| Foto: Gazeta do Povo
A juíza gaúcha
que ameaçou proibir a Bandeira Nacional e a cantora brasileira, que num
palco californiano pisoteou a bandeira de seu próprio país, levaram para
o topo dos assuntos nas redes sociais o nosso símbolo nacional.
Ainda menino, via meu avô hastear a bandeira na fachada de nossa casa
em todos os feriados nacionais e durante a Semana da Pátria; no grupo
escolar, ainda nos anos 40, hasteávamos e arriávamos a bandeira todos os
sábados, cantando o Hino Nacional e o Hino à Bandeira – que tem a letra
de Olavo Bilac. Eu ainda não tinha dois anos de idade e Sílvio Caldas
gravava Fibra de Herói, com simples e bela letra do poeta Theófilo
Barros Filho e música do consagrado maestro Guerra Peixe.
A juíza e a cantora que ameaçaram a bandeira servem para gritar em
nossas consciências que também somos guarda-bandeiras e que o nosso
símbolo maior está esquecido
Hoje os quartéis adotaram a vibrante Fibra de Herói, que tem por
estribilho “Bandeira do Brasil/Ninguém te manchará/Teu povo varonil/Isso
não permitirá”. Na época, o mundo estava em guerra, mas o Brasil ainda
não. Hoje há uma quase guerra por causa da eleição de outubro e ações
contra a bandeira têm causado pesada reação. Eu mesmo me senti
pisoteado. Cheguei a tuitar que a cantora pisoteava meus avós, meus
pais, meus filhos – todos simbolizados pelo auriverde pendão da
esperança, do poema de Castro Alves. Porque ela simboliza todos nós,
brasileiros – os vivos, os mortos e os que vão nascer.
A juíza, coitada, recebeu um chega-pra-lá do TRE; a cantora alega que
se arrependeu no momento seguinte, passando atestado de ciclotimia
grave. Fico pensando que elas não tiveram a menor formação sobre os
valores da nacionalidade, as raízes que nos unem num país. Os símbolos
são importantes. As pessoas os têm, as famílias, as empresas, as
religiões, os clubes esportivos. E o nosso símbolo maior é a bandeira,
como é a Constituição a lei maior. Tudo isso nos une, num momento em que
parece haver no ocidente um grande movimento de separação, de
apartheid, certamente para nos enfraquecer. Divide et impera. Ou seja,
fraciona uma nação, separando seus nacionais, para tomar o poder e impor
a vontade do conquistador.
A bandeira tem quatro cores. As cores dos brasileiros têm todos
os tons de pele, numa mistura genética que formou uma gente bonita,
graciosa, bondosa, muito especial, a ocupar esse país-continente
tropical. Quando estudávamos nossos heróis, no grupo escolar, Marcílio
Dias me impressionava, porque defendeu a bandeira que os inimigos
queriam arrancar do mastro de seu navio. E morreu misturando seu sangue
com as cores do pavilhão sagrado, verde e amarelo. A juíza e a cantora
que ameaçaram a bandeira servem para gritar em nossas consciências que
também somos guarda-bandeiras e que o nosso símbolo maior está esquecido
nas escolas e talvez em nossas casas.
Até a sexta-feira, 757 políticos tinham nome inscrito no tribunal; juntos, eles têm um patrimônio de R$ 668,5 milhões
BRASÍLIA — Os primeiros políticos que pediram registro de candidatura ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
declararam, juntos, ter mais de R$ 5,6 milhões em dinheiro em espécie,
em moeda nacional e estrangeira, guardados em casa. Dos 757 candidatos
registrados até esta sexta-feira, 29, na Corte, 78 disseram ter quantias
em dinheiro vivo. Desses, 28 têm ao menos R$ 50 mil em cédulas.
O resultado ainda parcial do registro de candidaturas mostra que o
patrimônio desses políticos é de R$ 668,5 milhões em bens, entre
imóveis, automóveis, aeronaves e participação em empresas.
A informação sobre os bens é feita por meio de autodeclaração e a
Justiça Eleitoral não submete o patrimônio apresentado por candidatos à
averiguação. Em alguns casos, porém, o Ministério Público Eleitoral pode
entender que há prejuízo à interpretação do eleitor sobre o candidato e
oferecer denúncia por falsidade ideológica.
Não é considerado crime deixar cédulas guardadas em casa. Altas
quantias, porém, costumam gerar dúvidas sobre a origem dos recursos.
Na lista dos que inauguraram o registro de candidatura neste ano, o
que apresentou o maior patrimônio em espécie foi o vereador do Rio de
Janeiro Luciano Vieira (PL), que tentará uma vaga de deputado federal:
R$ 1 milhão. Quando se elegeu para a Câmara Municipal, em 2020, declarou
R$ 770,2 mil, no somatório de todas as posses. Agora, os bens
declarados pelo vereador somam R$ 7,6 milhões. Um aumento de cerca de
dez vezes em apenas dois anos. Ele não foi localizado ontem.
Em segundo lugar, aparece o candidato a deputado federal Elio Lacerda
(Patriota-MG), com R$ 511 mil em dinheiro declarados. Depois dele,
Sargento Hamilton (Patriota-MG), postulante à Assembleia Legislativa,
com R$ 400 mil em espécie. Os montantes em espécie declarados variam de
R$ 1 milhão a R$ 40. O candidato que declarou ter R$ 40 é o advogado
Edney Duarte Jr. (Novo), que pretende concorrer a um assento na
Assembleia paulista. Também postulante ao cargo de deputada estadual
pelo Novo em São Paulo, Carol da Banca disse ao TSE ter R$ 200 em
espécie.
Nas eleições de 2018, 2.540 candidatos declararam, somados, R$ 313
milhões em espécie, de um total de R$ 24,2 bilhões em bens. Pela
primeira vez, em razão da Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD), os bens
declarados, como imóveis e carros, passaram a não ser detalhados pelo
TSE. A base de dados permite apenas uma consulta genérica, sem qualquer
referência a endereços e modelos, por exemplo.
O deputado Helio Lopes (PL-RJ) disse, na eleição de quatro anos
atrás, não ter nada em seu nome. Desta vez, declarou à Justiça dois
terrenos de R$ 18 mil cada. Já Altineu Côrtes (PL-RJ), líder do partido
na Câmara, disse ter perdido patrimônio de uma eleição para outra. Os R$
3,9 milhões em bens passaram a ser R$ 1,2 milhão. O deputado Carlos
Jordy (PL-RJ), candidato à reeleição, declarou R$ 122 mil, ante R$ 102
apresentados em 2018.
Avaliamos às cegas marcas do molho à base de tomate, açúcar, vinagre e
especiarias e testamos se eles dão “match” com batata chips
Cintia Oliveira, Especial para o Estadão
Seja como par perfeito da batata frita, ou como um toque a mais para o hambúrguer, o hot-dog ou o misto quente, o fato é que o catchup está
em todas. O molho à base de tomate, especiarias, vinagre, sal e açúcar,
também é um curinga na cozinha. Pode ser utilizado como ingrediente do
estrogonofe (na versão brasileira, claro), é base para o molho barbecue,
além de dar uma levantada no clássico steak tartare francês.
Independentemente do uso do catchup, o fato é que o molho precisa
preencher alguns requisitos para ser considerado de qualidade. “Tem que
ter equilíbrio entre dulçor e acidez, além de um ter um toque de
salinidade”, define o chef Paulo Yoller, da hamburgueria Meats, na
capital paulista. Com essas características em mente, ele desenvolveu –
em parceria com a Hela Spice – um catchup à base de tomate, especiarias e
um toque de caramelo, que é servido com exclusividade em sua
lanchonete.
‘Paladar’ testou às cegas dez marcas de catchup. Foto: Alex Silva/Estadão
Quem também faz o próprio catchup, assim como praticamente todos os ingredientes que compõem seus hot-dogs, é o chef Alexandre Park, que comanda o PoPa Artesanal Hot Dog,
em São Paulo. Embora o molho ganhe um toque oriental, com vinagre de
arroz e saquê mirin, não tem nada de exageros no sabor. “Para mim, o
catchup tem que ser o mais neutro possível. Afinal, os protagonistas do
hot-dog são o pão e a salsicha”, explica.
Como se trata de um ingrediente tão presente no nosso dia a dia, nas
gôndolas dos supermercados não faltam opções. Com o objetivo de
descobrir qual é o melhor, o Paladar organizou uma degustação
com dez marcas. No carrinho de compras, só as versões tradicionais, que
custaram entre R$ 7,89 e R$ 24,80.
Para encarar essa missão, reunimos um time de jurados, composto pelos
chefs Yoller e Park; da professora do curso de gastronomia da
Universidade Anhembi Morumbi Aline Guedes; e das chefs Giovanna Perrone,
do restaurante Casa Rios e da lanchonete Zoe Sandwich Shop, e Júlia
Tricate, do restaurante De Segunda.
Como foi feito o teste
Cada um dos integrantes do júri recebeu um delivery com as amostras
de catchup identificadas apenas por números, ou seja, sem que pudessem
identificar as marcas. Juntamente com os molhos, os jurados também
receberam batatas chips temperadas com sal marinho da marca inglesa
Tyrrells. O objetivo era apontar qual dos catchups daria o melhor
“match” com a batata.
Jurados receberam em casa as amostras descaracterizadas. Foto: Alex Silva/Estadão
Os catchups foram avaliados a partir de critérios como aparência,
textura, aroma e sabor. E o molho que recebeu a melhor pontuação foi o
da marca Qualitá, produzido pela Predilecta para o Grupo Pão de Açúcar
(GPA). Mas ele ficou apenas um ponto à frente do segundo colocado, o da
marca norte-americana French’s. O bronze ficou com a Heinz. A seguir,
confira as avaliações:
1° Qualitá
(R$ 10,29; 400g no Extra)
Produzido pela Predilecta, o catchup da marca pertencente ao Grupo
Pão de Açúcar (GPA) conquistou medalha de ouro na degustação às cegas.
Feito com polpa de tomate, açúcar, vinagre e sal, é o único da seleção a
levar pectina, muito utilizada na produção de geleias para dar
consistência. Com textura cremosa e brilho intenso, tem uma coloração
avermelhada mais escura. Outro ponto positivo se deve ao sabor. “Esse
tem boa acidez e bastante gosto de tomate”, elogia um dos jurados.
Catchup Qualitá. Foto: Alex Silva/Estadão
2° French’s
(R$ 24,80; 567g na Casa Santa Luzia)
Com apenas um ponto de diferença do primeiro colocado, o catchup
produzido nos Estados Unidos ganhou medalha de prata no teste às cegas.
Além dos ingredientes clássicos, como concentrado de tomate, açúcar,
vinagre e sal, o molho da marca também leva cebola em pó. De acordo com a
embalagem, o produto tem aromas e sabores naturais. De coloração
avermelhada viva, tem brilho e textura cremosa. Na boca, apresenta um
tom a mais de acidez e notas de caramelo. “Dá para sentir um leve toque
de especiarias”, comenta um dos jurados.
Catchup French’s. Foto: Alex Silva/Estadão
3° Heinz
(R$ 12,99; 397g no Extra)
Produzido no Brasil, o catchup da marca norte-americana leva apenas
seis ingredientes: tomate, açúcar, vinagre, sal, cebola e aroma natural –
não especificado na formulação. Com textura cremosa e brilho intenso,
apresenta uma coloração avermelhada mais viva. Já na avaliação
gustativa, o que sobressai é o sabor do tomate. Embora tenha acidez e
dulçor na medida certa, falta complexidade. “O sabor é o que eu espero
de um catchup, mas não vai além disso”, observa um dos membros do júri.
Catchup Heinz. Foto: Alex Silva/Estadão
4° Budweiser
(R$ 18,90; 400g no St. Marche)
Desenvolvido pela Blue Hops, o catchup tradicional da marca de
cervejas combina malte e lúpulo, além de tomate e especiarias na
formulação. Com textura mais rústica, típica dos artesanais, o molho tem
uma coloração avermelhada mais escura. Quanto ao sabor, sobressai o
tomate, mas tem um tom a mais de acidez. “Falta complexidade”, avalia um
dos jurados. Porém, esse dividiu opiniões. “Achei esse bem saboroso. Um
dos meus favoritos”, comenta outro jurado.
Catchup Budweiser. Foto: Alex Silva/Estadão
5° Mutti
(R$ 20,83; 340g no Empório Daruma)
Produzido em Parma, na Itália, é o único que vem na garrafinha de
vidro. Além de não ter conservantes nem espessantes, 2,2 quilos de
tomate fresco são utilizados para produzir um quilo de catchup, de
acordo com informações da embalagem. Elaborado com tomates italianos,
tem coloração avermelhada vibrante, além de brilho e cremosidade. Na
boca, o que predomina é o sabor do tomate e tem um tom a mais de dulçor.
“Lembra mais um molho de tomate do que um catchup”, comenta um dos
jurados.
Catchup Mutti. Foto: Alex Silva/Estadão
6° Hellmann’s
(R$ 10,49; 380g no Pão de Açúcar)
Embora seja mais conhecida pela maionese, a marca pertencente à
Unilever também tem uma linha de catchups. A versão tradicional é
elaborada com ingredientes clássicos, além de goma xantana, ácido
cítrico e outros componentes de nome difícil, como o
carboximetilcelulose. Com brilho intenso e coloração vermelha brilhante,
a aparência é o ponto alto. “Apesar da consistência cremosa, a textura é
um pouco gelatinosa”, observa um membro do júri. Com um tom a mais de
dulçor, de sal e de acidez, poderia ter mais sabor de tomate.
Catchup Hellmman’s. Foto: Alex Silva/Estadão
7° Strumpf
(R$ 20,49; 210g no Pão de Açúcar)
Como o próprio rótulo diz, o catchup tradicional da marca é rústico,
ou seja, mais pedaçudo que outros produtos do gênero. Além de tomate,
vinagre, sal e especiarias, o molho também leva açúcar mascavo na
formulação. Com textura um pouco mais líquida, é levemente opaco e tem
uma coloração mais puxada para o marrom. “Parece mais artesanal”, aponta
um dos jurados. Na boca, o que predomina são as especiarias, que
encobrem o sabor do tomate, mas poderia ter mais dulçor e salinidade.
Catchup Strumpf. Foto: Alex Silva/Estadão
8° Cepêra
(R$ 7,89; 400g no St. Marche)
Tem como base tomate, açúcar, vinagre, sal, além de espessantes,
conservantes e aromatizantes. Com textura levemente gelatinosa, o
catchup apresenta coloração avermelhada e levemente opaca, além de uma
textura mais líquida. Quanto ao sabor, tem pouca acidez e é mais doce do
que o necessário. “O que se destaca é o sabor do caramelo, não o do
tomate”, comenta um dos jurados.
Catchup Cepêra. Foto: Alex Silva/Estadão
9° Arisco
(R$ 10,29; 370g no Extra)
A marca, que faz parte do guarda-chuva da Unilever, tem como base
tomate, vinagre, açúcar e sal, além de carboximetilcelulose sódica, goma
xantana, ácido ascórbico e por aí vai. Com coloração alaranjada e muito
brilho, tem textura levemente gelatinosa. Na boca, sente-se um tom a
mais de sal, açúcar e vinagre. E mal dá para sentir o sabor do tomate.
“Com certeza, esse é industrializado. Dá para sentir a presença de
emulsificante e estabilizante”, comenta um dos jurados.
Catchup Arisco. Foto: Alex Silva/Estadão
10° Hemmer
(R$ 8,69; 320g no Pão de Açúcar)
Com sede em Blumenau (SC), a empresa especializada em molhos e
conservas tem o catchup tradicional em seu portfólio. Feito com polpa de
tomate, açúcar, vinagre, sal e especiarias, a formulação ainda leva
conservantes, acidulantes e espessantes. Mas o que chama atenção no
rótulo é que o primeiro ingrediente mencionado é água, o que reflete na
textura do molho, a mais líquida do teste. “O aroma do tomate poderia
ser mais presente”, aponta um dos membros do júri. Com sabor mais neutro
e sem notas de especiarias, tem pouco sal e dulçor.
Depois de quase duas décadas de atuação em advocacia empresarial,
Park largou tudo para se dedicar à sua verdadeira paixão: a cozinha.
Pós-graduado em gastronomia, passou por restaurantes como Kinoshita, D.O.M. e Maní. Durante
três anos, ele rodou os Estados Unidos e Canadá pesquisando estilos de
hot-dog. Toda essa pesquisa resultou no PoPa Artesanal Hot Dog,
lanchonete especializada no sanduíche que funciona na rua Oscar Freire.
Mestre em Hospitalidade e especialista em vinhos, trabalhou com chefs como Alex Atala e Bel Coelho. E, no exterior, passou uma temporada como subchef de um hotel em Dubai, nos Emirados Árabes. Ex-participante do reality show Mestre do Sabor (Rede Globo), atualmente é professora do curso de gastronomia da Universidade Anhembi Morumbi.
Nascida em Santos (SP), Giovanna veio para a capital paulista estudar
gastronomia. E, em São Paulo, abriu o Rios na companhia do namorado, o
chef Rodrigo Aguiar. Vencedora do concurso Talentos da Gastronomia
Nespresso, que trouxe a ela a oportunidade de trabalhar em restaurantes
do chef francês Alain Ducasse, ela foi campeã da primeira temporada do reality show Top Chef Brasil (Record TV). Atualmente, comanda o Casa Rios com Aguiar, além da Zoe Sandwich Shop.
A chef Giovanna Perrone provando os catchups às cegas. Foto: Taba Benedicto/Estadão
Formada em gastronomia, Júlia iniciou a sua carreira com o chef Rodrigo Oliveira no restaurante Mocotó. Com passagens pela Fundação Alícia, do lendário chef Ferran Adrià, em Barcelona, na Espanha, e pelo restaurante Noma, em Copenhague, na Dinamarca, ela venceu o reality show The Taste Brasil (GNT).
E, na companhia de seu marido, o chef Gabriel Coelho, ela comanda o
restaurante De Segunda. Em breve, eles vão abrir o Botequim De Primeira,
na Vila Madalena.
Formado em gastronomia, Yoller passou por restaurantes como o Fasano e
o La Tambouille, mas foi em um açougue que ele descobriu a sua paixão
pelas carnes. Depois de passar pela cozinha da Butcher’s Market, em
2012, ele abriu a sua hamburgueria, a Meats, que funciona até hoje em
uma esquina na Rua dos Pinheiros. Recentemente, ele venceu o reality
show Cook Island – Ilha do Sabor (GNT).
Qual catchup combina mais com a batata chips?
Além de avaliar os catchups, o júri recebeu a missão
de eleger qual das marcas dá o melhor “match” com as batatas chips.
Porém, não houve consenso entre eles – pelo contrário. Cada um
escolheu uma marca diferente.
Enquanto um membro do júri preferiu o French’s, que ficou com a
medalha de prata por conta de sua acidez e dulçor, outro jurado elegeu o
da Budweiser como a melhor opção por conta de seu dulçor acentuado, que
contrastou bem com o sal das batatas.
Outro jurado apontou a melhor combinação no teste às cegas com o
catchup Heinz, que ficou em terceiro lugar da degustação, graças ao seu
equilíbrio entre dulçor, acidez e sal. Já um membro do júri preferiu o
Strumpf, por conta das notas de especiarias. Outro preferiu o italiano
Mutti, por causa de seu sabor e textura.
Arenas competitivas e colaborativas: uma coisa não precisa
necessariamente excluir a outra. Quando transformar o concorrente em
parceria?
Você já deve ter ouvido o ditado: “se não pode com eles, junte-se a eles.”
A concorrência na nova economia está cada vez mais acirrada,
independente do mercado de atuação. Muito mais do que olhar para um
cenário de competição se aproximando e ter medo de uma possível ameaça
inimiga, nos perguntemos: como podemos combinar forças e inteligência
colaborativamente com os outros e criar algo melhor do que antes?
Para se manter na perpetuidade, empresas consolidadas começam a
refletir e chegar à conclusão de que precisam arriscar fazendo coisas
que não fizeram antes, ou mudar o modo de fazer suas entregas atuais.
A Netflix é um grande exemplo de empresa que já passou por isso
anteriormente, quando deixou de ser um serviço de delivery de fitas
cassete e DVDs, para virar o maior streaming digital de conteúdo
audiovisual do mundo.
Na época, a empresa conseguiu ter um bom observatório de sinais em
relação aos ecossistemas externos e identificar o que poderia ser uma
ameaça, e transformá-lo em uma oportunidade de negócio. E eles acertaram
em cheio.
Hoje, novamente a empresa precisa se reinventar; mas dessa vez ela
não fará isso sozinha. Chegou a hora de abrir o mercado para parcerias e
adotar os anúncios pagos. Melhorar o conteúdo ofertado não está sendo o
suficiente para a empresa se manter relevante.
A Netflix poderia e tem tecnologia o suficiente para anunciar
sozinha; a questão é que unir-se à Microsoft, além de ser mais vantajoso
por já “contratar” um serviço pronto, também traz diversos outros
benefícios. A Microsoft adentra o mercado de streaming, soma seus ativos
de games com a Netflix, oferece um serviço de cloud, escala o número de
assinantes e por aí vai.
Propaganda na Netflix: streaming se une a Microsoft em novo plano de assinatura
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Óculos da Ray-Ban recebe e manda mensagem de Whatsapp
Majoritariamente, no campo das colaborações, existem dois caminhos. O
primeiro consiste em olhar para um mercado mais competitivo e se juntar
com outra empresa para dominá-lo, mas há também a possibilidade de
juntar-se com outra empresa para criar um novo mercado, um novo padrão,
que é a dinâmica da Meta e da Ray-ban, que recentemente criaram juntas
os óculos inteligentes.
E daí podemos desdobrar na seguinte reflexão: aquelas empresas que já
atuam como plataforma de múltiplas soluções, uma alternativa viável e
mais interessante para dominar uma arena, seria pensar em ser um mercado
de nicho, focado em se especializar em oferecer soluções para um
determinado público.
Já no caso de uma empresa que já oferece soluções para um mercado
nichado, começar a pensar em expandir os serviços, juntando-se com
outros competidores ou até mesmo outros mercados, pode ser um caminho
viável e inovador.
O QUE PODEMOS APRENDER COM ISSO?
Enxergar que essas parcerias podem ser benéficas para todo mundo,
inclusive para o cliente, é pensar como uma Organização Infinita. Isso
não quer dizer que a arena deixou de ser competitiva e que todo mundo
virou amigo.
O pensamento agora é o de colaborar para competir.
A parceria entre empresas do mesmo segmento, ou de segmentos
completamente distintos, quando feita com sabedoria tende a alongar as
relações e relevâncias dos negócios.
No mais novo episódio do Podcast Organizações Infinitas, as Arenas
Competitivas e Colaborativas e exemplos de parcerias fantásticas foram o
tema principal, que rendeu uma conversa muito construtiva.
Propagandas online e off-line
O analógico que me perdoe, mas o marketing digital é essencial!
A importância do marketing todo mundo já sabe. Construção de marca, comunicação – essa ciência não é exatamente nova, né?
Agora, o marketing digital… esse sim é novo. Em um mundo cada
vez mais conectado, o seu produto não vai ficar para trás, no papel
impresso ou no rádio.
Os recursos online ajudam a sua empresa a levar o marketing
para outro nível: para além de barreiras geográficas, para além das
restrições de tempo e espaço das quais somente as ferramentas de
automação podem te livrar!
E aí, você não vai ficar parado esperando o digital chegar até a você, não é?
Desvantagens da propaganda de rádio
O que-e.com
Outra das maiores desvantagens da publicidade no rádio é que os ouvintes geralmente não gostam de publicidade.
Ao ouvir uma estação de rádio, muitos ouvintes mudam de estação durante
os intervalos de anúncios. Eles geralmente preferem ouvir o programa
principal, como música ou um talk show.
Quais são as desvantagens da propaganda de rádio?
Os passageiros diários são o principal público da propaganda no rádio.
Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que
costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no
rádio. Frequentemente, os rádios também são usados como ruído de
fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles
também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o
ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo
quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao
usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado, que
muitas vezes se enche rapidamente.
Uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio é a falta de
estimulação visual. Tudo o que a publicidade na rádio pode oferecer é
áudio, como vozes e música. A propaganda na televisão, por outro lado,
tem um elemento visual agregado. Muitos especialistas concordam que esse
elemento visual adicionado costuma ser mais eficaz para se infiltrar na
mente de um consumidor em potencial.
A propaganda no rádio geralmente depende do talento da estação no ar.
Os rádios são comumente usados para ruído de fundo em muitos
lugares, incluindo residências, escritórios, lojas e veículos. Isso
geralmente significa que os ouvintes geralmente não estão ouvindo rádio
ativamente. Isso também pode resultar em uma das maiores desvantagens da
propaganda de rádio – os ouvintes muitas vezes nem mesmo ouvem a
maioria dos comerciais de rádio. Se eles não os ouvem e ouvem,
geralmente têm menos probabilidade de patrocinar esses negócios
específicos.
Estudos mostram que anúncios em jornais em sites podem ter mais sucesso do que outros métodos.
Outra das maiores desvantagens da publicidade no rádio é que os
ouvintes geralmente não gostam de publicidade. Ao ouvir uma estação de
rádio, muitos ouvintes mudam de estação durante os intervalos de
anúncios. Eles geralmente preferem ouvir o programa principal, como
música ou um talk show. Anúncios que os ouvintes de rádio não ouvem são
ineficazes.
A impossibilidade de estudar uma propaganda no lazer do ouvinte é
outra das grandes desvantagens da propaganda no rádio. Os leitores podem
voltar e ler um anúncio de jornal, por exemplo ou site, mas não podem
fazer isso com um anúncio de rádio. Se os ouvintes perderem alguma
informação importante em um anúncio de rádio, eles geralmente terão que
esperar até que o anúncio seja exibido novamente. Nesse momento,
entretanto, eles podem ter se esquecido ou perdido o interesse.
A propaganda no rádio carece do apelo visual que outras mídias têm.
Vantagens da propaganda online?
Fábio Maciel
Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas
mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por
dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em
mídia digital como o site da Valeon. E isso é uma atitude bastante
arriscada. Por esse motivo, resolvemos fazer esse post. Nele, vamos
mostrar as vantagens da propaganda online para o seu negócio.
Segmentação
A mídia que permite melhor segmentação hoje em dia é a internet. Com
ela, é possível que você separe o seu público por interesses,
demograficamente ou por características específicas. Isso faz com que
sua publicidade seja ainda mais efetiva, evitando dispersão da mensagem.
Custo reduzido
Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é
claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco
dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é
mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda
mais barato.
Dinamismo
Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar
uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em
uma data festiva, basta entrar na plataforma do site da Valeon e
realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.
Você pode ainda pausar uma campanha a qualquer momento, caso ela não esteja dando os retornos esperados.
Acompanhamento em tempo real
Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real
tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha
é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de
visualizações e de comentários que a ela recebeu.
Com este acompanhamento, fica mais simples fazer modificações para
melhorar o desempenho da campanha. Como já foi dito, as alterações podem
ser feitas em tempo real, fazendo com que seja possível perceber a
performance de todo o conteúdo.
Engajamento
A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o
material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é
possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver
se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.
Interação
Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio
publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não
permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital
como a Plataforma Comercial da Valeon, você consegue conversar com o
consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real,
criando uma proximidade com a empresa.
Alcance
Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o
seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela
esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.
No entanto, é necessário ter cuidado ao anunciar para um público
muito distante: você deve estar preparado para atender a demanda deste
consumidor para não criar uma experiência ruim.
Neste post, você viu um pouco mais sobre as vantagens da propaganda online. Não se esqueça que uma presença digital hoje é tão ou mais importante que a presença física. Por isso, é essencial que sua marca saiba se posicionar e tenha um bom reconhecimento na internet.
Por que você não aproveita o momento e divide seus conhecimentos com
seus contatos? Através do site Valeon. Compartilhe este post nas suas
redes sociais e mostre que você está antenado com as tendências do
mercado.
As 11 principais vantagens das redes sociais e desvantagens no uso para as empresas
Wedoiti
Uma pesquisa feita em 2021 apontou que o Brasil passou a ocupar
atualmente a 3ª posição no uso das redes sociais por sua população. Cada
brasileiro passa, em média, 3 horas e 42 minutos por dia conectado às
redes sociais. Nesse sentido, perdemos somente para as Filipinas e a
Colômbia. A pesquisa em questão foi feita pela plataforma de descontos
Cupom Valido que consolidou dados da Hootsuite e WeAreSocial, sobre o
uso de redes sociais no país.
Além disso, uma outra pesquisa feita pela Kaspersky e Corpa,
descobriu que sete em cada dez internautas brasileiros, entre 20 e 65
anos de idade, recorrem as redes sociais para se informar. No universo
dos internautas pesquisados, 83% disseram cuidar de sua saúde com base
em informações obtidas nas redes sociais. Da mesma forma, 88% mantêm-se
informados sobre o funcionamento de serviços públicos e do comércio,
pelas redes sociais.
Acima de tudo, o cenário atual apontado acima é uma grande
oportunidade para sua empresa. Ela pode utilizar o marketing de redes
sociais não somente para aumentar a visibilidade para sua marca, mas
também para gerar mais leads e vendas. Porém, à medida que você aprende
mais sobre o marketing para as redes sociais, você pode se perguntar
sobre as vantagens e desvantagens das redes sociais.
Neste artigo, abordaremos as sete principais vantagens e quatro desvantagens no uso das redes sociais pelas empresas.
Quais são as vantagens das redes sociais?
As redes sociais são uma excelente oportunidade para fazer com que
sua empresa cresça e apareça. Nesse sentido, vamos abordar primeiro os
sete benefícios de usar o marketing para redes sociais.
A primeira das vantagens das redes sociais é que elas permitem alcançar um grande público
Existem milhões de pessoas usando plataformas de redes sociais no
Brasil. Para ser mais exato, são 165 milhões de brasileiros em 2022,
segundo o Statista. É uma ótima oportunidade para sua empresa atingir um grande grupo de pessoas interessadas em seus produtos ou serviços.
Confira os números das principais plataformas de redes sociais no Brasil e respectivos números de usuários em 2021.
250 mihões usuários
99 mihões usuários
99 mihões usuários
45 mihões usuários
37 mihões usuários22.5
7 mihões usuários
Primordialmente, os números acima atestam as vantagens das redes
sociais em atingir grandes públicos. Acima de tudo, elas abrem a porta
da sua empresa para a chegada de leads que desejam seus produtos ou
serviços.
As vantagens das redes sociais não se caracterizam somente pela
grande afluência de público, mas também pelo tempo de permanência,
conforme mencionado anteriormente. Definitivamente, os brasileiros usam
muito as plataformas de redes sociais. Logo, isso cria inúmeras
oportunidades para que sua empresa possa alcançar leads e assim poder
envolvê-los nas diferentes plataformas.
Um restaurante especializado em camarões, em Florianópolis, por
exemplo, poderia usar as redes sociais para alcançar não somente
residentes, mas também turistas. Praticamente, todas as plataformas de
redes sociais permitem segmentar usuários dentro de um determinado raio
ou local ao criar anúncios sociais ou impulsionar postagens orgânicas.
Ambas as estratégias podem ajudar a trazer tráfego de usuários locais
para o restaurante dado como exemplo.
A segunda das vantagens das redes sociais é estabelecer uma conexão direta com seu público
O marketing para redes sociais é uma das poucas estratégias do
marketing digital que permite que você se conecte diretamente com seu
público-alvo. À princípio, você sabe quem está interessado em seu
negócio, porque eles seguem seus perfis nas redes sociais e você
consegue identificar quem eles são.
Sua empresa pode se beneficiar das vantagens das redes sociais, especificamente neste ponto, de várias maneiras. Veja a seguir :
Aumentar seu conhecimento sobre seu público-alvo
Logo, você pode oferecer conteúdo mais direcionado e
interessante para eles. Assim você faz com que o conteúdo seja ainda
mais personalizado baseado nos interesses deles. Como consequência, isso
leva mais engajamento em seus perfis sociais e com seu negócio.
Melhorar o atendimento ao cliente
A princípio, quando você estabelece uma conexão direta com seu
público-alvo, você facilita e acelera não somente o atendimento, mas
também a resolução de problemas. Dessa forma, é possível abordá-los
individualmente, lidar com o problema específico de cada um deles e
assim desenvolver sua marca sob uma ótica positiva no processo.
Obter mais informações e insights sobre seus clientes
A conexão direta com seu público-alvo ajuda você a conhecê-lo
melhor. Ou seja, você sabe quem interage com suas postagens e da mesma
forma como eles interagem com elas. Como resultado, você obtém
informações valiosas sobre o comportamento do seu público-alvo. Dessa
forma isso o ajudará a adaptar sua estratégia de marketing para redes
sociais para torná-la melhor para seus seguidores.
Melhorar sua percepção sobre seu negócio pelos olhos do seu público
Desde já, quem não quer saber como os outros veem o seu negócio?
Com o marketing para redes sociais, você consegue saber o que seu
público pensa da sua empresa. É uma grande vantagem do marketing para
redes sociais porque você pode capitalizar sobre aspectos que as pessoas
gostam em seu negócio e evitar elementos de que não gostam.
A conexão direta com seu público é uma ótima maneira de melhorar suas
campanhas de marketing digital no geral. Você obterá insights de seus
seguidores e será capaz de adaptar melhor sua estratégia de redes
sociais para atender às necessidades deles.
A terceira das vantagens das redes sociais é que você pode criar conteúdo orgânico
A capacidade de postar conteúdo orgânico, sem custos, é um benefício
incrível das redes sociais para as empresas. Isso abre muitas
oportunidades para sua empresa se conectar com leads sem custo algum.
Essa é uma das razões pelas quais as empresas adoram usar as plataformas
de redes sociais.
Você pode postar a quantidade de conteúdo que quiser para envolver
seu público. Além disso, as plataformas permitem a publicação de
conteúdo em vários formatos. Dessa forma eles podem ser produzidos como
fotos, vídeos e muito mais, dependendo da plataforma de redes sociais. É
uma ótima maneira de divulgar sua marca para pessoas interessadas em
sua empresa e ajudá-las a se familiarizarem com ela.
A quarta das vantagens das redes sociais são os serviços de publicidade paga
Se você quiser ir além da postagem orgânica, existe a opção de
veicular anúncios pagos. Cada uma das plataformas de redes sociais
oferece sua própria maneira de publicidade paga. Logo, os recursos de
publicidade pagas variam de acordo com cada plataforma. A Plataforma
Comercial da Valeon veicula o seu anúncio no seu site por um preço bem
acessível.
Anúncios pagos oferecem ao seu negócio a oportunidade de se conectar
com leads interessados que ainda não encontraram seu negócio. As
plataformas de redes sociais permitem que você personalize seus anúncios
para que apareçam nos feeds de pessoas que procuram seus produtos e
serviços.
Isso cria uma grande oportunidade para sua empresa expandir seu
alcance e obter novos leads. Você ajuda os leads mais interessados a
encontrar sua empresa, o que resulta em novos seguidores, bem como em
conversões para sua empresa.
A quinta das vantagens das redes sociais é a possibilidade de construir sua marca
Uma vantagem do marketing de redes sociais é a capacidade de
construir sua marca. Quando você se conecta com leads interessados nela,
você os expõe à sua marca. A capacidade de postar conteúdo orgânico
gratuitamente permite que você construa o reconhecimento da marca de
forma sistemática com seu público.
Isso gera fidelidade à marca. Quanto mais as pessoas ficam expostas à
sua marca, mais se familiarizam com ela. A familiaridade com a marca
leva a mais conversões no futuro porque as pessoas tendem a comprar de
marcas que conhecem mais.
As redes sociais também ajudam a construir sua marca porque permite o
compartilhamento. Você pode compartilhar, repostar e fixar novamente o
conteúdo nas redes sociais. Isso significa que os seguidores podem
compartilhar seu conteúdo com amigos e familiares, o que ajuda a expor
sua marca a mais pessoas.
É uma excelente forma de obter novos clientes. Você pode alcançar
leads que não alcançaria de outra forma. Isso ajuda você a aumentar seus
seguidores e gerar mais leads.
Se você precisar de ajuda para fazer campanhas pagas nas redes sociais e no site da Valeon, fale conosco.
A sexta das vantagens das redes sociais é direcionar tráfego para seu site
As redes sociais têm potencial para serem grandes geradores de
tráfego para o site da sua empresa disponibilizado na Plataforma
Comercial da Startup Valeon.
A maioria das plataformas de redes sociais permitem que você poste
conteúdo com um link para o seu site. Quando você cria um conteúdo
interessante, pode levar seu público para o site clicando num link. Isso
os direciona exatamente para um lugar estratégico do seu site, onde
podem comprar algo ou aprender mais sobre sua empresa.
É uma ótima oportunidade para você vender mais. Da mesma forma a ajudar seu público a se familiarizar mais com seu negócio.
Dependendo do seu negócio, você pode até permitir que as pessoas usem
seu site para marcar compromissos ou pagar contas. Uma estratégia de
marketing para redes sociais de clínicas e médicos, por exemplo, pode
direcionar as pessoas a um site como o da VAleon para marcar sua
primeira consulta e da mesma uma aula teste de ginástica.
Mais tráfego em seu site também ajuda seus outros esforços de
marketing, porque você direcionará tráfego mais relevante para seus
perfis sociais.
A sétima e última das vantagens das redes sociais é poder avaliar seu desempenho
A sétima vantagem do marketing de redes sociais é a capacidade de
avaliar seu desempenho. Sempre que você realiza uma campanha de
marketing, deseja saber como ela está se saindo. As plataformas de redes
sociais facilitam o rastreamento de sua campanha para ver se você está
gerando bons resultados.
Você pode determinar quantas pessoas veem suas postagens, comentam,
gostam, compartilham e muito mais. Se você veicular uma campanha
publicitária, também poderá visualizar as métricas dessa campanha. Você
verá métricas como impressões, cliques e conversões.
Quando você pode avaliar o desempenho de sua estratégia de redes
sociais, logo você pode otimizá-la e melhorá-la para gerar melhores
resultados.
Quais são as desvantagens das redes sociais?
Em qualquer estratégia de marketing, sempre há desvantagens. As
desvantagens não significam que a abordagem não seja eficaz, mas sim,
que apresentam obstáculos potenciais que você pode ter que superar
durante a execução de suas campanhas. Estas são as quatro principais
desvantagens do marketing de redes sociais.
1 – Você pode receber feedback negativo e é necessário lidar com ele
As pessoas usam as redes sociais para postar conteúdo que gostam, mas
também as usam para compartilhar experiências que não gostam. Se alguém
teve uma experiência ruim com seu negócio, as redes sociais são portas
amplificadas para que ele compartilhe sua experiência ruim com outras
pessoas.
Esse feedback negativo vem de diferentes formas. Em plataformas como o
Facebook, alguém pode deixar um comentário negativo em sua página e
compartilhar sua experiência negativa. Da próxima vez que alguém
verificar sua empresa, ela verá os comentários e verá o feedback
negativo.
Em sites como o Twitter, os usuários podem marcar uma empresa em suas
postagens e compartilhar sua experiência negativa. As pessoas podem
retuitar essa experiência ruim e espalhá-la pela rede.
As plataformas de mídia social são catalisadoras de reclamações e de
feedbacks negativos. As pessoas usam seus perfis para ajudar outras
pessoas a entender sua experiência ruim. Muitas pessoas sentem que há
uma obrigação social de compartilhar suas experiências negativas para
evitar que outras pessoas tenham a mesma experiência.
Ter muito feedback negativo pode impactar negativamente seus esforços de marketing no futuro.
As pessoas confiam nas outras pessoas para lhes dar uma visão sobre a
sua empresa, especialmente se for a primeira vez que ouvem falar dela.
Com as redes sociais, é possível que o feedback negativo possa impedir
sua empresa de ganhar novos leads.
Como administrar o feedback negativo
Sempre que você receber um feedback negativo, em qualquer das
plataformas, responda a ele. Não deixe as queixas e preocupações das
pessoas sem solução. Nem todo mundo terá uma experiência positiva com
sua empresa, mas lidar com os problemas, pode falar muito sobre sua
empresa e seus valores.
2 – Você abre possibilidades para o cancelamento da sua marca
Não é difícil para algumas postagens se tornarem virais nas redes
sociais. As pessoas ficam de olho nas coisas boas e ruins nas redes
sociais. Se você não tomar cuidado com o conteúdo que publica, pode
acabar criando uma situação de cancelamento para sua marca sem nem
perceber.
Um bom exemplo neste caso, foi o que aconteceu com a Natura. Ela
veiculou uma campanha de Dia dos Pais tendo um homem trans no papel de
um pai de família. No entanto, parte do seu público, mais ligado a
questões religiosas e contrário ao movimento LGBTQIA+, cancelou a marca
nas redes sociais. Dessa forma, a Natura passou a ser a marca mais
cancelada pelo público que deseja ver os princípios e valores de sua
religião na sociedade.
Todavia, a Natura não é o único exemplo. Uma infinidade de marcas já passou por uma situação de cancelamento nas redes sociais.
Como evitar o cancelamento nas redes sociais
Sempre faça uma pesquisa antes de postar conteúdo nas redes sociais.
Seja uma foto, uma hashtag ou um vídeo, faça uma pesquisa para ver se há
alguma maneira de interpretarem de forma errada seu conteúdo. A
pesquisa ajuda você a adaptar seu conteúdo para evitar cancelamento para
sua empresa.
3 – O investimento de tempo é muito alto
As redes sociais não são o único canal de marketing digital. Todavia
elas exigem que você crie constantemente conteúdo novo para postar e se
envolver com seu público. Uma grande desvantagem das redes sociais é que
elas consomem muito tempo das empresas.
Se você tem uma pequena empresa, um pequeno departamento de marketing
ou recursos limitados, é um desafio gerenciar uma campanha de marketing
de redes sociais.
Você tem que encontrar tempo para equilibrar a postagem de conteúdo,
monitorar esse conteúdo, responder às pessoas e medir o impacto do seu
conteúdo. Se você não tiver os recursos, pode ser uma tarefa difícil.
Se você não está fazendo o suficiente com suas redes sociais porque
não tem tempo, pessoas ou software para ajudá-lo a executar sua
estratégia de marketing para as redes sociais, suas campanhas serão
prejudicadas. Você não será tão eficaz quanto um concorrente que tem os
recursos necessários para executar uma campanha de sucesso.
Como administrar essa desvantagem da exigência de tempo
Se você não tem os recursos, considere terceirizar sua
campanha de marketing para redes sociais para uma agência de marketing
digital como a Startup Valeon. Nós podemos lidar com suas
campanhas enquanto você administra seu negócio. Sem mencionar que você
fará parceria com pessoas que têm anos de experiência na execução de
campanhas nas redes sociais e sabem como promover o sucesso do seu
negócio.
4 – Você tem que esperar algum tempo para ver os resultados
Quando as empresas investem em estratégias de marketing, elas querem
ver resultados imediatos. Você quer saber se suas estratégias estão
funcionando e se vale a pena investir seu tempo e dinheiro nelas. Com o
marketing de redes sociais, você não vê resultados imediatos.
O sucesso do marketing de redes sociais depende do sucesso geral das
campanhas. Publicar um único conteúdo não determina o sucesso de sua
campanha. Você deve postar várias peças de conteúdo durante um certo
período para determinar o verdadeiro sucesso de suas campanhas.
Esta é uma desvantagem das redes sociais porque você tem que esperar
para ver os resultados. Você deve ser paciente e esperar algumas semanas
para ver os resultados antes de ajustar sua campanha.
Como se adaptar a essa desvantagem das redes sociais
A única adaptação verdadeira é ser paciente. Você deve se lembrar que
você não pode ver resultados imediatos até que sua campanha esteja em
execução por algum tempo. A melhor coisa que você pode fazer é
acompanhar o desempenho de suas postagens à medida que as publica, para
tê-las prontas para comparação quando sua campanha estiver em execução
por algum tempo.
Conclusão
O marketing de redes sociais cria muitas oportunidades para sua
empresa gerar novos leads. É uma ótima maneira de se conectar com seu
público e ajudá-lo a se familiarizar com sua empresa. Se você está
pronto para começar a colher os benefícios das redes sociais, a Startup
Valeon o ajudará a criar sua campanha.
CONTRATE A STARTUP VALEON PARA FAZER A DIVULGAÇÃO DA SUA EMPRESA NA INTERNET
Moysés Peruhype Carlech
Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver,
gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma
consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do
mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados
satisfatórios para o seu negócio.
Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.
Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?
Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada
para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui
profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem
potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto
resulta em mais vendas.
Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?
A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu
projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas
considerações importantes:
Vantagens da Propaganda Online
Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e
a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos
smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia
digital.
Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é
claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco
dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é
mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda
mais barato.
Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar
uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em
uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança,
voltando para o original quando for conveniente.
Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo
o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é
colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e
de comentários que a ela recebeu.
A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o
material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é
possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver
se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.
Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio
publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não
permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio
digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que
ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a
empresa.
Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o
seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela
esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.
Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma
permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão
interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não
estão.
Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.
A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar
potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos:
computadores, portáteis, tablets e smartphones.
Vantagens do Marketplace Valeon
Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.
Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso
proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores
que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por
meio dessa vitrine virtual.
Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes
queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência
pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente.
Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas
compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos
diferentes.
Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa
abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das
pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua
presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as
chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma,
proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.
Quando o assunto é e-commerce,
os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles
funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os
consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo
ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas
encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus
produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa
que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em
2020.
Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas
vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver
seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do
nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a
visibilidade da sua marca.
VOCÊ CONHECE A ValeOn?
A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO
TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!
A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode
moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é
colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn
possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o
seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e
reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a
experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende
as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A
ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio,
também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para
ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser.
Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem
a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos
potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar
empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de
escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.
Como uma pesquisa com duas mil pessoas pode estimar os votos de 156
milhões de eleitores? Como meu candidato aparece atrás nas pesquisas
eleitorais se é capaz de arrastar multidões nas ruas? E por que os
resultados das urnas nem sempre batem com o que indicavam essas
sondagens?
Essas são algumas dúvidas que aparecem com frequência quando uma nova
eleição se aproxima e as pesquisas de intenção de voto se multiplicam. É
comum o tema gerar desconfiança e questionamentos, ainda mais de quem
aparece mal posicionado na corrida eleitoral.
A menos de três meses da eleição, diferentes pesquisas apontam para
uma larga vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na
corrida presidencial. A mais recente pesquisa do Instituto Datafolha,
divulgada na quinta-feira (28/07), mostra o petista com 47% das
intenções de voto, seguido do presidente Jair Bolsonaro (PL), com 29%, e
Ciro Gomes (PDT), com 8%. Todos os demais candidatos não superaram 2%. A
margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.
Nessa reportagem, a BBC News Brasil esclarece como funcionam as
pesquisas eleitorais — como o levantamento do Datafolha — e os critérios
rígidos que precisam ser seguidos para que elas consigam de fato captar
a intenção de voto dos eleitores. E explica também porque mesmo assim o
resultado das urnas pode ser diferente do que indicavam as sondagens.
Confira a seguir.
1) A importância da amostra
Ao contrário do que o senso comum pode sugerir, pesquisas eleitorais
não servem para prever o resultado da eleição. O objetivo dessas
pesquisas é apenas medir a intenção de voto no momento em que são feitas
as entrevistas. Como o eleitor pode mudar de ideia até a hora de entrar
na cabine de votação, nada garante que uma pesquisa feita meses,
semanas, ou mesmo dias antes, terá o mesmo resultado que o computado
pela Justiça Eleitoral.
Mas como pesquisas que entrevistam algumas centenas ou milhares de
pessoas podem ser bons termômetro de como os eleitores estão pensando em
votar?
Esse conjunto de pessoas entrevistadas é chamado de amostra. Para que
esse grupo represente bem todo o universo de eleitores é preciso que
ele reproduza a composição e a distribuição do eleitorado.
No caso do Brasil, a população é bastante heterogênea. Há diferenças,
por exemplo, entre o perfil dos brasileiros que moram no Sul, no
Nordeste ou em outras regiões do país. Há também diferenças entre os que
são católicos, evangélicos, ateus ou seguem outras religiões, ou mesmo
entre homens e mulheres, jovens e idosos, e também entre os que têm
maior ou menor renda.
Dessa forma, para que uma mostra, por exemplo, de duas mil pessoas
entrevistadas meça bem a intenção de voto dos eleitores é preciso que
sua composição reflita essa heterogeneidade.
Por meio de dados oficiais, sabemos que mulheres são 53% dos
eleitores e homens, 47%. Uma pesquisa precisa, portanto, não pode
entrevistar 55% de homens e 45% de mulheres. É necessário seguir a
distribuição de gênero da população brasileira na sua amostra.
No mesmo sentido, esse levantamento vai entrevistar muito mais
pessoas no Sudeste do que nas outras regiões, porque ali se encontra a
maior fatia do eleitorado brasileiro. Mas não basta que o instituto
entreviste uma quantidade maior qualquer nesta região. A pesquisa do
Instituto Datafolha de junho, por exemplo, informa que 43% das suas
entrevistas foram feitas no Sudeste e, segundo o TSE, 42,6% dos
eleitores aptos a votar vivem lá. Ou seja, a composição da amostra segue
a composição do eleitorado.
Essa mesma lógica serve para determinar a proporção de jovens,
adultos e idosos entrevistados, ou quantos brancos, pardos ou pretos
serão ouvidos, etc.
O estatístico Neale Ahmed El-Dash, que estudou métodos de pesquisa
durante seu doutorado na USP e é fundador da empresa Polling Data, usa a
seguinte metáfora para explicar como a amostra funciona.
“Um risoto tem vários ingredientes diferentes: sei lá, você botou
gorgonzola, cebola, tem o próprio arroz, tem sal, algum outro tempero.
Então, se você simplesmente colocou tudo ali na panela, uma coisa em
cima da outra (sem misturar), ao pegar uma colherzinha de qualquer
lugar, você não vai conseguir sentir o sabor real daquele prato. Agora,
se você misturou bem misturadinho, na hora que você pegar uma colher de
qualquer lugar, vai estar com o sabor do risoto gostoso”, exemplifica.
“Então, se você consegue misturar direitinho toda a população e pegar
uma colherada, você vai ter uma amostra que representa bem (todos os
eleitores)”, compara.
Pesquisas sérias sempre informam o perfil da amostra. É possível
checar essa composição no site do TSE, no qual os institutos precisam
registrar o questionário que será aplicado antes de ir a campo.
Margem de erro
Agora, mesmo que a amostra esteja bem “misturadinha”, como explicou
El-Dash, não é possível garantir que o seu resultado é um retrato exato
da intenção de voto dos brasileiros.
Na verdade, se forem retiradas diferentes amostras de um mesmo
universo, ainda que com as mesmas composições sócio-demográficas, seus
resultados podem variar.
É por isso que toda pesquisa possui uma margem de erro e um nível de
confiança (entenda melhor abaixo) que indicam qual o nível de precisão
do resultado da pesquisa.
Segundo El-Dash, quanto maior a amostra, maior sua precisão para
medir a opinião da população pesquisada (no caso das pesquisas
eleitorais, o total de eleitores). Isso significa que levantamentos com
amostras maiores têm margem de erro menor. No entanto, a partir de um
determinado número de entrevistas, esse ganho de precisão, medido por
uma fórmula matemática, já fica menos relevante.
“Uma amostra de mais de dois mil entrevistados, por exemplo,
geralmente já não tem um custo benefício que vale a pena porque é caro
fazer uma amostra maior e o ganho de precisão é pequeno”, diz ele.
A pesquisa feita em junho pela Quaest Pesquisa e Consultoria, por
exemplo, informa que fez 2 mil entrevistas presenciais e tem margem de
erro de dois pontos percentuais. O resultado do levantamento indicou que
em um eventual segundo turno entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o petista venceria com
apoio de 54% dos eleitores, enquanto seu adversário teria 32%.
Isso significa que a intenção de voto em Lula em um segundo turno
contra Bolsonaro naquele momento estava entre 52% e 56%, enquanto a do
atual presidente ficava entre 30% e 34%.
Já o nível de confiança dessa pesquisa Quaest era 95%. Isso significa
que, se essa mesma pesquisa fosse aplicada 100 vezes naquele momento,
entrevistando outras pessoas com mesmo perfil da amostra inicial, ela
daria resultados dentro da margem de erro em 95 dos casos.
“Então, essa teoria matemática não te diz que a pesquisa vai acertar
toda vez que ela é feita, mas ela te diz, em média, quanto que ela vai
acertar. Isso é a tal famosa combinação da margem de erro com a
confiança”, resume El-Dash.
O nível de confiança mais comum usado por institutos de pesquisa é de
95%. Para usar um nível maior, de 99% por exemplo, sem aumentar a
margem de erro, seria preciso ampliar o tamanho da amostra.
2) Cuidados na realização das entrevistas
A elaboração adequada da amostra é apenas uma das etapas para
garantir que a pesquisa seja um bom termômetro da intenção de voto da
população. É preciso também seguir uma série de parâmetros na aplicação
do questionário e, depois, no processamento das entrevistas.
Após a definição do perfil da amostra, as pessoas entrevistas são
selecionadas aleatoriamente, justamente para evitar viés para algum
candidato. Por isso, os locais de aplicação dos questionários são
definidos por sorteio.
Nas pesquisas presenciais, normalmente se utiliza o método de
“Probabilidade Proporcional ao Tamanho” para sortear as cidades onde são
feitas as entrevistas, explica Márcia Cavallari, diretora do Ipec
(Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica), instituto fundado
por parte da equipe que atuava no antigo IBOPE.
Nesse método, cidades mais populosas têm maior probabilidade de serem
sorteadas. Caso isso não fosse feito, as cidades menores, por serem
mais numerosas, seriam mais frequentemente selecionadas para as
entrevistas, deixando de fora da amostra uma parcela relevante do
eleitorado dos grandes centros urbanos.
“O processo de sorteio é probabilístico e leva em conta o número de
eleitores de cada município. É um processo aleatório de seleção através
de um método estatístico. Antes de fazermos a seleção dos municípios,
asseguramos que os estratos da amostra entrem com o peso de seus
eleitores, ou seja, cada região do país e cada Estado entram com os seus
respectivos pesos na amostra”, detalha Cavallari.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair
Bolsonaro, tem usado de forma distorcida as escolhas das cidades para
acusar os institutos de pesquisa de manipularem os levantamentos
eleitorais. É o que ele fez, por exemplo, no vídeo “Saiba como certas
pesquisas mentem!”, publicado em seu canal no YouTube no final de junho.
Nessa gravação, ele faz duros ataques à Quaest, que realiza
mensalmente pesquisas de intenção de voto para o pleito presidencial de
outubro, encomendadas pela corretora Genial Investimentos.
O deputado analisa no vídeo as entrevistas feitas na pesquisa de
abril no Maranhão. Segundo a lista informada ao TSE, o levantamento
ouviu eleitores de cinco municípios do Estado: Alcântara, Alto Alegre do
Maranhão, São Francisco do Brejão, São Luís e São Luís Gonzaga do
Maranhão.
Eduardo Bolsonaro, então, reclama no vídeo do fato de todas as
cidades selecionadas terem votado majoritariamente em Fernando Haddad
(PT) no segundo turno de 2018, candidato que foi derrotado por
Bolsonaro.
“Nenhuma pessoa foi entrevistada em Imperatriz, que é a segunda maior
cidade do Estado e uma das três do Maranhão que o Bolsonaro ganhou no
segundo turno em 2018. E olha que no Maranhão tem 217 municípios. Mas
será por que? Será coincidência?”, questiona o filho do presidente.
Procurado pela BBC News Brasil, o diretor da Quaest Pesquisa e
Consultoria, Felipe Nunes, refuta as acusações do deputado. Ele explica
que todas as cidades onde ocorrem as entrevistas são definidas por
sorteio, assim como os locais dentro das cidades onde as pessoas são
abordadas pelos pesquisadores.
Como o Maranhão votou em peso em Haddad, a probabilidade maior é de
as cidades sorteadas terem votado mais no petista do que em Bolsonaro. A
BBC News Brasil checou as cidades de Santa Catarina, Estado que deu
larga vitória em 2018 ao atual presidente, e encontrou o oposto do que
ocorreu no Maranhão: todos os municípios visitados pela Quaest em abril
eram cidades em que Bolsonaro venceu Haddad.
Eduardo Bolsonaro não cita essa informação do seu vídeo.
Para responder às críticas do deputado, a Quaest enviou à reportagem
uma tabela com todas as cidades visitadas na pesquisa de abril,
acompanhadas do percentual de votos válidos que Bolsonaro obteve no
segundo turno de 2018 em cada uma delas. Ao tirar a média desses
percentuais, o resultado é 54,9%, praticamente o mesmo resultado que o
presidente obteve na eleição (55,1%).
“A crítica dele (Eduardo Bolsonaro) é absurda, não faz o menor
sentido. A diferença de uma enquete para uma pesquisa é demonstrada
exatamente pelo ponto dele. O que ele sugere é pegar as pessoas nos
lugares que ele quer e fazer enquete lá para parecer bom (para
Bolsonaro). O que a gente faz na pesquisa é ignorar esse critério, de
onde tem mais ou menos gente que votou (num determinado candidato),
sortear a amostra de modo que todo mundo tenha a mesma chance de ser
entrevistado e, a partir desse critério probabilístico de aleatoriedade,
ser capaz de pegar todo tipo de eleitor”, rebate Nunes.
O vídeo traz ainda outras críticas à Quaest. Para reforçar que o
instituto não seria confiável, Eduardo Bolsonaro mostra uma pesquisadora
da Quaest que foi gravada manifestando apoio a Lula. Além disso,
ressalta que Felipe Nunes já foi consultor político da ex-presidente
Dilma Rousseff e do ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel,
ambos petistas.
Questionado pela reportagem, o diretor da Quaest disse que trabalha
com eleições desde 2014 e já prestou consultoria ou realizou pesquisas
para diferentes partidos, como PT, PSDB, MDB, DEM, PSD, PSB, PDT e Novo.
Sobre a entrevistadora que manifestou apoio a Lula, Nunes disse que o
próprio controle de qualidade da Quaest já havia identificado o
problema, pois todas as entrevistas realizadas são depois ouvidas por
outra equipe da empresa.
“Imediatamente aquela senhora foi desvinculada da empresa, as
entrevistas que ela fez foram anuladas e outra pessoa foi colocada para
fazer no lugar”, contou.
“Lido com isso com muita naturalidade. Existem erros no campo e, é
justamente porque a gente tem um controle muito rígido de qualidade
sobre o dado que sai, que a gente consegue, inclusive, capturar esse
tipo de situação e não permitir que isso gere qualquer tipo de problema
pro dado que está sendo publicado”, acrescentou.
A BBC News Brasil tentou contato com o deputado Eduardo Bolsonaro por meio do seu gabinete, mas não obteve retorno.
No vídeo de 26 de junho em que ataca as pesquisas eleitorais, Eduardo
Bolsonaro também repete um argumento comum aos apoiadores de seu pai: a
ideia de que que para medir a popularidade do presidente, basta ver as
multidões de apoiadores que o acompanham nas ruas. É o que chamam de
“datapovo”, num trocadilho com o nome do Instituto Datafolha.
“O Bolsonaro essa semana esteve em Caruaru, Pernambuco, Nordeste. E
também esteve em Santa Catarina. Por onde quer que ele vá, é sempre
assim: arrasta multidões. E daí vem aquela pergunta: se o Bolsonaro
parece um artista de rock por onde passa, por que o Lula, que é o
primeiro colocado nas pesquisas, não consegue sair nas ruas sem ser para
esses eventos pré-organizados pelo PT, e olhe lá?”, questiona o
deputado, antes de listar supostas manipulações dos institutos para
tentar explicar essa aparente contradição.
A resposta dos especialistas é que, por mais que o presidente seja
capaz de mobilizar alguns milhares ou até dezenas de milhares de
apoiadores em eventos, esse grupo não é representativo de todo o
eleitorado brasileiro.
“A minha maneira de responder essa questão é muito provocativa. Um
dos movimentos mais fortes de rua que o Brasil tem é a Parada do Orgulho
LGBT, que acontece na Avenida Paulista. Se a gente fosse utilizar o
critério que algumas pessoas tentam usar para descredibilizar as
pesquisas, seria pegar as fotos e os vídeos da Parada LGBT e dizer que,
então, em São Paulo, o público LGBT seria o mais representativo na
Câmara Municipal, na Assembleia Estadual”, afirma Felipe Nunes.
“E, na verdade, a gente tem uma subrepresentação até desse público
(LGBT) nos locais de poder. Ou seja, isso (citar aglomerações como
medida para intenção de voto) não é critério. Isso é enviesar a visão,
isso é não querer ver o todo”, acrescenta.
Cuidados na realização das perguntas
Além dos cuidados na composição da amostra e na escolha dos locais
das pesquisas, os institutos também adotam regras para evitar algum viés
na forma como as entrevistas são realizadas. A pergunta sobre a
intenção de voto deve ser feita de forma neutra, sem direcionar a
resposta para um ou outro concorrente. E os nomes dos candidatos não
podem ser apresentados em uma ordem fixa, pois os primeiros da lista
tenderiam a ser favorecidos.
Por exemplo, na pesquisa de junho do Datafolha, quando as
candidaturas presidenciais ainda não estavam formalizadas pelas
convenções partidárias, o instituto fez a pergunta dessa forma aos
entrevistados ouvidos de forma presencial: “Alguns nomes já estão sendo
cogitados como candidatos a presidente esse ano. Se a eleição para
presidente fosse hoje e os candidatos fossem estes, em quem você
votaria?”.
Em seguida, era apresentado um cartão circular com nomes de 13
pré-candidatos, de modo que não houvesse uma hierarquia entre eles. As
opções incluíam desde os líderes na pesquisa, como Lula, Bolsonaro e
Ciro Gomes (PDT), às opções menos conhecidas, como Vera Lúcia (PSTU) e
Felipe d’Avila (Novo).
Já a pesquisa Ipespe de julho, feita por telefone, fez a seguinte
pergunta: “Se a eleição para Presidente fosse hoje e os candidatos
fossem esses que vou ler, em quem o(a) Sr(a) votaria?”.
Nesse caso, como não é possível apresentar um disco com os
candidatos, o instituto realiza um “rodízio de nomes”, apresentando os
concorrentes cada vez em uma ordem diferente.
3) Por que o resultado das urnas nem sempre bate com as pesquisas?
Ainda que a pesquisa realizada tenha seguido todos os padrões de
excelência, mesmo assim seu resultado pode ser diferente dos votos
computados pelas urnas — e isso não significa que a pesquisa “errou”.
Os especialistas explicam que a pesquisa eleitoral é um retrato do
momento. Ela mostra qual seria o resultado provável caso a eleição
ocorresse no mesmo período do levantamento. No entanto, como muitos
eleitores mudam seu voto ou escolhem seu candidato apenas próximo ao dia
da eleição, ou mesmo no próprio dia de votação, é esperado que os
resultados das pesquisas se modifiquem ao longo da campanha e sejam
diferentes do saldo das urnas.
“A pesquisa não tem o papel de antecipar o resultado eleitoral. A
pesquisa eleitoral capta atitudes e as intenções de voto, não medem o
comportamento do eleitor. Apenas as pesquisas de boca de urna (feitas no
dia da votação, logo que as urnas fecham) podem ser comparadas com os
resultados oficiais, pois estas estão medindo comportamento”, afirma
Cavallari.
Embora as pesquisas não tenham a função de prever o resultado das
urnas, elas costumam captar bem qual a tendência da evolução do voto.
“Via de regra, observamos que os resultados oficiais são um ponto a mais
nas curvas de tendência apontadas pelas pesquisas”, ressalta a diretora
do Ipec.
Para ilustrar seu ponto, Cavallari chama atenção para a evolução das
intenções de voto em Bolsonaro e Haddad nas semanas anteriores ao
primeiro turno de 2018, medidas por dez pesquisas do antigo IBOPE.
Elas mostram que, no final de agosto, Bolsonaro liderava a corrida
eleitoral com 32% das intenções de voto. Esse percentual foi subindo
paulatinamente até chegar a 41% na véspera do primeiro turno (dia 6 de
outubro). Já a pesquisa de boca de urna do dia da eleição (7 de outubro)
indicou que 45% dos eleitores haviam votado em Bolsonaro. Esse número
ficou muito próximo do resultado oficial das urnas divulgado pelo TSE: o
futuro presidente recebeu 46% no primeiro turno.
O mesmo ocorreu com Haddad. Ele começou com apenas 6% de intenção de
voto em 20 de agosto, e as pesquisas mostraram seu percentual subindo
até chegar a 25% no dia 6 de outubro. Já a pesquisa de boca de urna
indicou o apoio de 28% dos eleitores, enquanto o resultado oficial do
TSE mostrou 29% de votos para o petista.
Outro fator que explica as diferenças entre as pesquisas e o
resultado oficial é o fenômeno do “voto útil”, em que as próprias
pesquisas influenciam o rumo dos votos, ressalta Felipe Nunes, da Quest.
Isso ocorre, por exemplo, quando eleitores que votariam no candidato A,
mas rejeitam fortemente o candidato B, entendem pelas pesquisas que é o
candidato C que tem mais chances de derrotar o B. Com isso, acabam
migrando seu voto do A para o C.
“Se existe mudança de opinião de alguém que está prestes a se casar,
muita gente abandonou o noivo ou a noiva no altar, por que o eleitor não
poderia fazer a mesma coisa diante da urna? Ele tem intenção de votar
em alguém, mas muda de opinião. Isso é normal”, diz Nunes.
“E o mais sério: as pessoas mudam de opinião baseadas nas pesquisas.
Então querer que as pesquisas acertem é um exagero equivocado. Pesquisa
serve para informar o eleitor. É a própria dinâmica da informação que
faz com que as pessoas mudem de opinião”, reforça.
Para saber se uma pesquisa é confiável, portanto, não adianta
comparar seu resultado com o saldo final das urnas. O que os
especialistas recomendam é que o eleitor busque comparar pesquisas de
diferentes institutos, pois a tendência é que pesquisas bem feitas por
diferentes empresas mostrem cenários semelhantes nos rumos das intenções
de voto.
Por outro lado, quando um instituto de pesquisa traz resultados muito
“fora da curva” dos demais, aí é sinal de que algo pode estar errado no
levantamento.