Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin III, participou de
reunião bilateral com o ministro da Defesa do Brasil, em Brasília| Foto:
Divulgação/Embaixada dos EUA no Brasil
O secretário de Defesa
dos Estados Unidos, Lloyd J. Austin III, disse nesta quarta-feira (27)
que o papel dos militares na democracia é defender as instituições,
respeitar a vontade do povo e se submeter ao controle civil. A
declaração ocorreu em coletiva de imprensa após reunião bilateral com o
ministro da Defesa do Brasil, general Paulo Sérgio Nogueira. O chefe do
Pentágono participa da 15ª Conferência dos Ministros da Defesa das
Américas, em Brasília, desde a última terça-feira (26).
“Nesta conferência, tive a oportunidade de reafirmar o papel adequado
da função do Exército em uma sociedade democrática. Isso significa
controle civil firme dos militares. Significa transparência e
responsabilidade em defender as instituições. Significa proteger a
democracia e respeitar a vontade do povo. E defender os direitos humanos
e o Estado de Direito”, disse o secretário americano. “É especialmente
vital para os militares desempenharem seu papel responsavelmente durante
as eleições”, completou.
A fala ocorre em um momento em que o Ministério da Defesa se soma aos
esforços do presidente Jair Bolsonaro para questionar o sistema
eleitoral brasileiro baseado no voto em urna eletrônica. Na reunião
bilateral, segundo a CNN Brasil, Austin III teria ressaltado que os
Estados Unidos esperam que tudo ocorra bem com as eleições de outubro.
Anteriormente, a embaixada dos EUA no Brasil já havia manifestado
confiança nas eleições brasileiras, consideradas um “modelo para o
mundo”.
O Pix começou a funcionar no país em novembro de 2020. O sistema
permite a realização de transferências eletrônicas de modo simplificado,
superveloz e sem taxas, 24 horas por dia, sete dias por semana.| Foto:
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Eu não sei se vocês ouviram falar, só a elite está falando nisso, dos
manifestos de banqueiros em favor da democracia. Agora tem o Pix;
banqueiro deixou de cobrar taxa na hora de se transferir dinheiro de uma
conta para outra. Na hora em que você paga uma conta, ou recebe, não
custa mais nada, o banqueiro deve estar furioso.
Banqueiro é aquele pessoal que botou um homem pelado para as crianças
olharem, aquele pessoal que fez uma propaganda contra carne, eles
entendem muito de finanças, lucro, juros, mas acho que não entendem
muito de gente. Daqui a pouco também tem empreiteiro reclamando que não
paga mais propina para ter vantagem em empresa estatal, é só o que está
faltando. Porque já teve uma cantora que esperneou em cima da bandeira
nacional, pois Lei Rouanet acabou, né? Ela levou R$ 1,9 milhão em 2011…
são coisas que estão acontecendo por aí.
Ex-ministros do STF não sabem qual é a verdadeira ameaça à democracia
Eu fico triste quando vejo ex-ministros do Supremo que eu sempre
admirei, mas que se mantiveram calados, omissos, enquanto cláusulas
pétreas, direitos e garantias fundamentais do artigo 5.º da Constituição
eram desrespeitados, e agora voltam a falar. Eu vejo a omissão, a
tentativa de nos enganar, é mais ou menos uma ofensa, como se dissessem
que somos ignorantes, burros, sem neurônios. Eles não sabem que “perigo à
democracia” é uma ideologia que só funciona na base da ditadura,
tirando a liberdade das pessoas físicas e jurídicas, uma ideologia que
só funciona na antiga União Soviética – que, aliás, não funcionou,
porque depois de oito décadas de aplicação a URSS não deu certo e teve
de fechar. Cuba é a mesma coisa, virou o maior museu a céu aberto do
mundo. Na Venezuela, os venezuelanos estão fugindo, comendo animais
domésticos, com fome, fugindo para a Colômbia, para o Brasil. Não
tiveram coragem de dizer isso, que é o pior perigo para a democracia é
que esse tipo de ideologia chegue ao poder no Brasil. Que vergonha… A
maior ofensa que podem nos fazer é pensar que nós não pensamos, que não
temos o nosso mecanismo de censura, um filtro que não deixa passarem as
tentativas de nos enganarem.
Temporada de convenções mostrará que a terceira via não tem força nenhuma MDB lança Simone Tebet rumo ao vexame eleitoral E
hoje o MDB tem uma candidata à Presidência da República, a senadora
Simone Tebet. A gente fica com pena, porque a estão jogando rumo a um
vexame eleitoral, pois ela não é conhecida no país. E ela aceitou, é
consensual. O PSDB ia dar o vice Jereissati, que caiu fora. Agora vão
pegar um vice do Cidadania, antigo Partido Comunista, que está todo
rachado. Dizem que é uma federação entre PSDB e Cidadania, isso não tem
futuro, é uma pena.
Por que os médicos aplaudiram Bolsonaro Ontem eu estava no
Conselho Federal de Medicina, que reúne mais de meio milhão de médicos
desse país, recebeu a visita do presidente da República e o ovacionou,
todos em pé no auditório lotado, chamando de “mito”. Por quê? Porque
estiveram juntos para salvar vidas nessa pandemia, em que o genocida foi
aquele que disse que não havia tratamento, que mandou ficar em casa,
que não só eliminou vidas como também eliminou renda. Esse é o
verdadeiro genocida. O que está havendo, então, é que com o passar do
tempo, que é o senhor da razão, descobrimos o grande engodo que sofremos
durante aquele período.
Juízes de verdade só falam nos autos e não se reúnem com uma das
partes da causa que está sob a sua apreciação judicial; presidente do
TSE faz o oposto
J.R. Guzzo
O ministro Edson Fachin, do STF, ocupa neste momento
o cargo de presidente do TSE, o serviço que controla as eleições e a
contagem de votos no Brasil – uma função que exige a mais óbvia
imparcialidade por parte de quem a exerce, sobretudo em momentos, como
hoje, em que há uma discussão pública e esquentada sobre a segurança do
sistema eleitoral brasileiro. Não é suficiente, aí, a conduta correta:
os eleitores terão de acreditar, com 100% de certeza, que ela é
realmente correta, e que os árbitros do jogo não favorecem, nem
hostilizam, nenhum dos lados que estão em campo. Eis aí o começo, o meio
e o fim do problema que existe com o ministro Fachin: ele faz, com os
seus atos de função, o maior esforço possível para dar a impressão de
que não é imparcial.
Fachin foi advogado do MST, uma organização extremista de esquerda
que defende abertamente a prática de crimes – invasão de propriedade,
violência física contra pessoas, destruição de bens e outros tantos. Foi
militante da campanha eleitoral de Dilma Rousseff, de quem recebeu sua
cadeira no STF. Tomou uma das mais extravagantes decisões da história da
Justiça brasileira – ao anular, sem nenhuma menção a provas ou à culpa
do réu, as quatro ações penais contra o ex-presidente Lula, inclusive a
sua condenação pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em três
instâncias e por nove magistrados diferentes. Foi essa decisão, e
unicamente ela, que tornou possível a candidatura de Lula nestas
eleições.
Com uma folha dessas, na verdade, Fachin deveria estar fazendo um
duplo esforço par mostrar ao público que as suas inclinações políticas
não terão nada a ver com a sua atuação nas eleições de outubro próximo.
Mas ele está fazendo o exato contrário disso. Faz um duplo esforço, sim –
só que esse esforço é para levar as pessoas a acreditarem que está
apoiando Lula. Seu último manifesto de campanha foi receber em seu
gabinete membros do grupo de advogados “Prerrogativas”, que milita
ativamente a favor da candidatura do ex-presidente, com declarações
públicas e dinheiro; já fizeram festa para ele, e um dos seus
integrantes mais destacados é o autor da doutrina segundo a qual não
vale a pena punir crimes que “já foram” cometidos. Ele se referia, ao
enunciar esse princípio, aos crimes de Lula.
O ministro, na fala que fez a receber os advogados, disse que o TSE não vai tolerar o “negacionismo eleitoral”;
como o único negacionista que há no Brasil, segundo a pregação maciça
dos seus adversários, é o presidente da República, ficou claro de que
lado está o chefe atual do TSE na campanha pela presidência. Fachin
disse que não se abala diante das “ameaças e intimidações” e declarou
ser um “juiz”. Juízes de verdade não participam de comícios como a
visita do grupo de advogados; só falam nos autos, e não se reúnem com
uma das partes da causa que está sob a sua apreciação judicial. É o
oposto do que o ministro está fazendo.
Ministros da Casa Civil, das Comunicações e da AGU buscam contato
direto com Alexandre de Moraes, que vai presidir a Corte Eleitoral;
acordo é visto como saída para evitar descontrole no 7 de Setembro
BRASÍLIA — O governo Jair Bolsonaro deflagrou uma operação de bastidores para tentar convencer o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
a adotar propostas das Forças Armadas sobre a segurança das urnas
eletrônicas ainda nas eleições de outubro. Com o diálogo bloqueado entre
o Ministério da Defesa e a atual presidência da Corte, ministros da ala
política do Palácio do Planalto buscaram contato direto com o Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente com Alexandre de Moraes, que comandará a Justiça Eleitoral durante a eleição.
O acordo é visto no governo como uma saída para evitar que reações de
bolsonaristas descontentes fujam do controle no 7 de Setembro ou caso
Bolsonaro perca a eleição. A busca de entendimento começou há poucos
dias e inclui conversas com Moraes e outros ministros do STF. Os
emissários do governo são os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Fabio Faria (Comunicações) e Bruno Bianco (Advocacia-Geral da União).
O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira,
acompanha as tratativas. Antes, a abordagem do governo era liderada por
ele, pelo Ministério da Justiça e pela Controladoria-Geral da União
(CGU). Após declarações divergentes, Paulo Sérgio e o atual presidente
do TSE, ministro Edson Fachin, pararam de se falar.
Moraes assume a presidência do TSE em 16 de agosto. Os governistas
não têm esperança de acordo antes da troca, mas acham possível construir
a saída para o impasse até o fim de agosto. Embora os dois ministros
estejam alinhados na defesa das urnas, Moraes tem perfil político e
trânsito com militares. Sob Fachin, o TSE já disse que as propostas da
Defesa seriam consideradas apenas para eleições futuras.
Quem conversou com Moraes disse que ele demonstrou abertura e
disposição para “evitar confusão” enquanto estiver na presidência do
TSE. Um ministro de Estado que participa das conversas disse ao Estadão que há abertura da parte de Moraes e que “tudo vai estar resolvido” antes do 7 de Setembro. Procurado, ele não se manifestou.
Para ministros palacianos, caso as propostas das Forças Armadas
fossem implementadas, os militares dariam aval à confiabilidade e
transparência do sistema eletrônico de votação. Com isso, Bolsonaro
poderia baixar o tom e encerraria a escalada contra as urnas, que
promove de forma recorrente, mesmo sem prova de fraude e à revelia do
Centrão.
Auxiliares do presidente dizem que bastaria um breve recado dele pelo
WhatsApp para bolsonaristas promoverem distúrbios como os vistos nos
Estados Unidos na ocasião da derrota de Donald Trump. Na avaliação
deles, o cenário é de consequências imprevisíveis.
A cruzada para minar a confiança nas urnas eletrônicas, com
indicativo de contestação do resultado, levou a uma reação da sociedade
civil sem precedentes. Um manifesto em defesa da democracia ultrapassou
100 mil assinaturas. A adesão pressionou o Planalto a procurar um
acordo.
Depois de enviarem 88 questionamentos e 15 sugestões de mudança ao
TSE, os militares se concentraram em três pontos. Eles exigem testes
públicos de segurança com o novo modelo de urna, a UE2020. No teste, a
máquina é submetida a tentativas de invasão, para verificar a higidez.
As eleições vão usar 225 mil urnas desse modelo, o que equivale a 39%
das 577 mil. Somente as antigas passaram pelo teste. O TSE diz, porém,
que o novo tipo é mais moderno e seguro.
Os militares cobram incentivo às auditorias por partidos políticos.
Apenas três siglas, no entanto, se registraram para fiscalizar a
votação: o PL, por insistência de Bolsonaro, o PV e o PMN. Por falta de
habilitação técnica, o PL desistiu de contratar uma empresa e vai
cadastrar apenas consultores para auditar as urnas.
A terceira e mais complexa proposta das Forças envolve alteração na
forma como é feito o teste de integridade das urnas, no dia da votação.
Os militares sugeriram que o TSE transferisse o exame para as seções
eleitorais e envolvesse eleitores reais, que seriam convidados, depois
de votarem na cabine oficial, a desbloquear com biometria uma segunda
urna-teste instalada no local. Em seguida, uma “votação paralela” seria
conduzida e checada por servidores da Justiça Eleitoral, com uso de
cédulas de papel para conferir o funcionamento do equipamento.
Atualmente, esse teste é feito na sede dos TREs, sem participação de
eleitores, com gravação e transmissão ao vivo na internet. Nunca houve
divergência. Para os militares, porém, o teste não cobre todas as
ameaças internas, como vírus que poderiam ser instalados fisicamente na
estrutura das urnas ou nos programas que processam os votos e a
contagem.
NOSSOS AGRADECIMENTOS AOS MILHARES DE PESSOAS QUE CONFIARAM
NO NOSSO TRABALHO E NAS INFORMAÇÕES TRANSMITIDAS AO LONGO DESSE TEMPO DE
VIDA DO SITE
Nunca desistimos dos nossos sonhos!
Texto: Yára Uchôa Barreto
Moysés Peruhype Carlech – CEO da Startup ValeOn
Todos nós temos nossos sonhos, nossas metas e objetivos a alcançar.
Entretanto precisamos focar naquilo que realmente queremos, com grande
determinação, persistência e fé, acreditando que vamos atingir aquilo
que desejamos.
Não é fácil, bem sei, as dificuldades que aparecem são grandes,
necessitamos de muita fé em Deus e em nós mesmos para ultrapassá-las com
êxito. Coragem é essencial! Temos vários desafios a serem enfrentados e
vencidos ao longo do caminho, o que não podemos ou melhor não devemos,
em circunstância nenhuma, é desistir temendo os obstáculos, os mesmos
sempre surgem para todos, porém com determinação e perseverança,
superamos tudo que vem na intenção de nos fazer retroceder do intuito
que acalentamos de sermos vitoriosos.
É fato comprovado, que as pessoas que realizaram seus sonhos são
aquelas que mais lutaram, enfrentando todo tipo de desafios, sem se
deixarem intimidar, apesar dos enguiços, das situações adversas que
tiveram que encarar.
São as mais variadas adversidades que surgem para nos fazer
retroagir, muitas vezes, a inveja de gente que se diz “amiga”,
dificuldades financeiras – nem todos nascem em “berço de ouro”-,
doenças, etc. Tudo isso são entraves que contribuem no sentido de
recuarmos esmorecidos, desanimados, sem forças para prosseguir.
Portanto, sejamos fortes, guerreiros, lutemos a boa luta com ânimo
forte, cheios de fé e esperanças na conquista dos nossos ideais. Sejamos
aqueles que não andam na contramão da vida, sempre convictos que só
Deus pode nos fazer desistir de concretizar nossos objetivos.
Corramos atrás do que agrega valores, do que é bom para nossa vida, em especial do que é edificante para nossos espíritos.
Mantenhamos distância de tudo que nos desequilibra, desestrutura e
nos descompensa; somos filhos de Deus e por Ele somos abençoados e
protegidos.
Não será pela má vontade alheia, pela cobiça, pela ambição e pela
inveja de pessoas incautas que não iremos conquistar nossas metas e tudo
aquilo de bom que Deus traçou para nós.
Não esqueçamos: tudo começa com um sonho, sonho que vira realidade,
quando conquistado honestamente por nossos próprios méritos, esforço,
trabalho e perseverança no bem.
Uma boa experiência é considerada por 96% dos profissionais como
fator relevante para se manter na empresa, segundo pesquisa do LinkedIn.
Entretanto, as conversas sobre o assunto priorizam profissionais
administrativos, geralmente. No meio disso, como fica o público
operacional?
Investir em iniciativas que tenham como foco times operacionais é
importante para o engajamento desse público e, consequentemente, para
uma experiência mais positiva que resulte em melhores resultados e
performance.
Uma das maiores consequências da pandemia foi o empoderamento do
colaborador, que passou a ser menos tolerante com experiências medianas
ou até mesmo ruins dentro das organizações.
E isso já pode ser notado: a grande resignação, por exemplo, mostra
como motivos que antes eram determinantes para a permanência de
talentos, como salários e benefícios, hoje não tem tanta influência no
poder de decisão.
Sendo assim, empresas precisam correr para quebrar paradigmas e
oferecer uma experiência cada vez melhor para seu público interno, caso
contrário, eles não vão ficar parados esperando por isso.
Voltando o olhar para o operacional
Não é segredo que esses times não são alcançados com a mesma
facilidade do que as áreas administrativas, seja por planejamentos ou
estratégias obsoletas, o que acaba dificultando o sentimento de “uma só
empresa” nesse público, que se sente prejudicado ou ignorado pela
liderança e por áreas estratégicas, como RH e Comunicação Interna.
Essa diferença de tratamento, intencional ou não, causa uma
experiência negativa aos colaboradores operacionais, podendo levar ao
aumento do turnover e impactos no clima organizacional como um todo.
Outro fator que prejudica (e muito) é a adoção de ferramentas ou
estratégias que não contemplem as necessidades desse público. Por
exemplo: se uma empresa usar o e-mail como canal de comunicação interna
principal, aqueles que não trabalham com computador não vão ficar a par
da informação tão facilmente.
Indo além, mesmo contando com murais impressos ou a liderança como
replicadores dessa informação, a disparidade segue forte. E a
comunicação tem papel direto na experiência do colaborador, já que a
falta de clareza e alinhamento por parte de Comunicação Interna com esse
público atrapalha e até mesmo inviabiliza o sentimento de pertencimento
dessas pessoas, assim como a confiança que elas têm na empresa.
Entra aí a tecnologia, que pode (e deve) ser usada como forma de quebrar as barreiras, sejam elas geográficas ou de tempo.
É importante salientar que a experiência do colaborador é formada por
6 fatores, de acordo com a State of the Sector (Gallagher): cultura
organizacional; comunicação; reconhecimento, prêmios e benefícios;
ambiente de trabalho; bem-estar; carreira. As áreas de Comunicação
Interna e RH são responsáveis (de forma parcial ou integral) por todos
esses pontos, então as dicas que compartilhamos abaixo são direcionadas
aos profissionais desses departamentos.
Abaixo, listo quatro dicas. Confira!
1 – Antes de tudo, conheça seu público: Você conhece
as características dos seus públicos operacionais? Sabe quais são suas
necessidades, desejos e desafios? Antes de qualquer estratégia de
comunicação interna, as organizações precisam entender a realidade
dessas equipes. Dê voz e espaço para pessoas do operacional e, além
disso, tenha interesse em conhecê-las.
2 – Envolva a liderança: Mesmo com uma boa cultura,
clima e comunicação, se a relação com o líder não for positiva, muito
dificilmente a experiência será. Líderes precisam gostar de gente,
precisam entender pessoas. E a empresa deve capacitar esse público para
que isso aconteça. No ambiente operacional, muitas vezes a liderança é o
que liga profissionais ao resto da organização, aumentando ainda mais a
importância dessa capacitação. Além disso, líderes precisam se esforçar
para proporcionar (e fazer tudo que está ao seu alcance) a melhor
experiência para seus liderados.
3 – Foco no propósito: O propósito tem ganhado cada
vez mais espaço e importância na experiência do colaborador e agora,
mais do que nunca, está conectado pelo valor percebido pelas pessoas nas
organizações. Isso significa que: para ter uma comunicação interna
melhor, é preciso pensar no propósito, no porquê as pessoas devem se
sentir parte do todo. Vale a revisão da visão, missão e valores
organizacionais.
4 – Comunicação fácil e democrática: Investir em uma
ferramenta que promova a democratização da informação é de extrema
importância para a experiência do colaborador operacional. A rede social
corporativa ou aplicativo de comunicação interna, por exemplo, é uma
solução criada justamente para atender as diferentes necessidades dos
profissionais em geral, principalmente de quem fica na operação.
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Você empresário que já escolheu e ou vai escolher anunciar os
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turismo da região.
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para que as mensagens nele vinculadas alcancem um maior número de
visitantes para compartilharem algum conteúdo que achar conveniente e
interessante para os seus familiares e amigos.
Enquanto a luta por preservar vidas continua à toda,
empreendedores e gestores de diferentes áreas buscam formas de
reinventar seus negócios para mitigar o impacto econômico da pandemia.
São momentos como este, que nos forçam a parar e repensar os
negócios, são oportunidades para revermos o foco das nossas atividades.
Os negócios certamente devem estar atentos ao comportamento
das pessoas. São esses comportamentos que ditam novas tendências de
consumo e, por consequência, apontam caminhos para que as empresas
possam se adaptar. Algumas tendências que já vinham impactando os
negócios foram aceleradas, como a presença da tecnologia como forma de vender e
se relacionar com clientes, a busca do cliente por comodidade,
personalização e canais diferenciados para acessar os produtos e
serviços.
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comércio pela internet, a solução para retomar as vendas nas lojas passa
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Um suposto plano de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos
Representantes dos Estados Unidos (equivalente à Câmara dos Deputados no
Brasil), de visitar Taiwan irritou a China e criou uma dor de cabeça
geopolítica para a Casa Branca. Quão grande é esse problema?
A China alertou que haverá “sérias consequências” caso Pelosi realize
mesmo a visita. Segunda na linha de sucessão à presidência, Pelosi
seria a mais alta autoridade política americana a viajar para a ilha
desde 1997.
O gesto perturba a China, que considera a ilha autogovernada de
Taiwan como uma província separatista que precisa voltar a ser parte do
país. Pequim não descarta o uso da força para garantir isso.
Há relatos de que até mesmo o governo do presidente Joe Biden teria tentado dissuadir Pelosi.
Na semana passada, Biden disse a repórteres que “os militares
[americanos] acham que não é uma boa ideia”. Mas a Casa Branca afirmou
que a retórica chinesa “claramente não contribui e é desnecessária”.
O departamento de Estado americano diz que Pelosi não anunciou
oficialmente nenhuma viagem e que a posição dos EUA sobre Taiwan
permanece inalterada.
Embora os EUA mantenham o que é chamado de “relação robusta e não
oficial” com Taiwan, o país têm laços diplomáticos formais com a China, e
não com Taiwan.
A notícia sobre a possível viagem de Pelosi ocorre em meio ao aumento
das tensões entre Washington e Pequim — e antes de um telefonema muito
esperado entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o líder chinês, Xi
Jinping.
Por que Pelosi quer visitar Taiwan?
Há um forte apoio dos dois partidos americanos a Taiwan tanto entre eleitores como no Congresso.
Ao longo de uma carreira de 35 anos, Pelosi tem sido uma crítica
feroz da China. Ela denunciou violações de direitos humanos, se reuniu
com dissidentes pró-democracia e também visitou a Praça Tiananmen para
homenagear as vítimas do massacre de 1989.
O plano original de Pelosi era visitar Taiwan em abril, mas foi
adiado depois que ela testou positivo para covid-19. Ela se recusou a
discutir detalhes da viagem, mas disse na semana passada que era
“importante para nós demonstrar apoio a Taiwan”.
Por que a China se opõe à visita?
Pequim vê Taiwan como parte de seu território e ameaçou diversas vezes anexar a ilha à força, se necessário.
Autoridades chinesas expressaram revolta contra o que consideram um
crescente envolvimento diplomático entre Taipei e Washington. Isso
inclui uma visita surpresa à ilha por seis parlamentares americanos em
abril.
Na segunda-feira (25/7), o porta-voz do Ministério das Relações
Exteriores da China, Zhao Lijian, alertou que seu país tomaria “medidas
firmes e resolutas” se Pelosi prosseguisse com sua visita.
“E os EUA serão responsáveis por todas as graves consequências”, disse ele.
Um porta-voz do Ministério da Defesa chinês sugeriu que poderia até haver uma resposta militar.
“Se o lado dos EUA insistir em seguir em frente, os militares
chineses nunca ficarão parados e tomarão medidas fortes para impedir
qualquer interferência externa e tentativas separatistas de
‘independência de Taiwan’”, disse o coronel Tan Kefei ao jornal local
China Daily.
Se você é um pequeno Estado insular com poucos aliados, não
reconhecido pelas Nações Unidas e ameaçado de invasão por um vizinho
muito maior e mais poderoso, receber a visita do terceiro político mais
poderoso dos EUA deveria ser algo positivo. Certo?
É por isso que o governo de Taiwan não está disposto a dizer à presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, para evitar viajar.
A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, há muito tempo pede um
envolvimento de alto nível com os EUA. Mas também há preocupação sobre
por que Pelosi está vindo agora e se sua viagem pode piorar a situação,
em vez de ajudar.
Em três ocasiões no ano passado, o presidente Joe Biden disse que os
EUA interviriam para apoiar Taiwan no caso de uma invasão chinesa. Mas
sua equipe recuou em todas as vezes, insistindo que não há mudança na
política dos EUA.
Quando as notícias da viagem de Pelosi a Taiwan vazaram, a resposta
do presidente Biden não foi de apoio. Biden disse que “o departamento de
defesa acha que não essa é uma boa ideia”.
Em Pequim, isso parece fraqueza. Em Taipei, isso parece confusão.
Qual é exatamente a política do governo dos EUA em relação à ilha?
Pelosi está com 82 anos e deve se aposentar agora no segundo semestre
deste ano. Ela estaria viajando com a intenção clara de oferecer apoio
de verdade, ou se trata apenas de uma jogada política? Nada está claro.
Como a viagem pode aumentar as tensões?
Em seu congresso no final deste ano, o Partido Comunista Chinês deve
reeleger Xi para um terceiro mandato de presidente, algo inédito.
O presidente Biden — que conversou pela última vez com o presidente
Xi em março — disse que falará por telefone novamente com ele nos
próximos dias sobre diversos temas, incluindo Taiwan e outras “questões
de tensão”.
Autoridades dos EUA têm alertado sobre um aumento da presença militar
chinesa na região da Ásia-Pacífico e “comportamento agressivo e
irresponsável” do país no Mar do Sul da China.
As ameaças de retaliação à visita de Pelosi levantam preocupações sobre uma possível resposta da China.
Quando o então secretário de Saúde dos EUA, Alex Azar, voou para
Taiwan em 2020, jatos da força aérea chinesa cruzaram a linha do
Estreito de Taiwan — a via navegável entre a ilha e a China — dentro do
alcance dos mísseis de Taipei.
Na semana passada, o ex-editor do jornal estatal chinês Global Times
sugeriu que pode haver uma “resposta militar chocante” à visita de
Pelosi.
“Se Pelosi visitar Taiwan, aeronaves militares [do Exército de
Libertação Popular] acompanharão o avião de Pelosi para entrar na ilha,
fazendo uma travessia histórica na ilha por aeronaves militares do
continente pela primeira vez”, escreveu Hu Xijin.
Até agora, Washington adota uma política de “ambiguidade
estratégica”, em que não esclarece como os EUA defenderiam Taiwan no
caso de um ataque em grande escala à ilha.
Governo pediu antecipação de dividendos às maiores estatais. Entre elas, a Petrobras| Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O
Ministério da Economia solicitou às quatro maiores estatais controladas
pela União – Petrobras, BNDES, Banco do Brasil e Caixa – que avaliem a
possibilidade de antecipar o pagamento de novos dividendos ao governo
federal, segundo informou na segunda-feira (25) o secretário especial do
Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago. Dividendos são parte do lucro das
empresas dividida entre os seus acionistas.
“Enviamos um ofício geral em que a gente pede para que eles estudem a
possibilidade, respeitada a política de investimentos e os eventuais
requerimentos de Basileia [exigências mínimas de capital para bancos], o
que eles podem eventualmente pagar de dividendos e se eles podem, neste
exercício, pagar trimestralmente, e não semestralmente”, disse.
Caso levada adiante pelas empresas, a medida retiraria recursos do
caixa de 2023 e afetaria diretamente as contas do próximo governo. Mas
foi a saída encontrada pela equipe econômica para bancar o pacote de
despesas bilionário gerado pela Emenda Constitucional 123/2022, que
ampliou uma série de benefícios sociais, e pela Lei Complementar
194/2022, que zerou temporariamente as alíquotas de PIS, Cofins e Cide
de gasolina e etanol.
A Emenda Constitucional 123, que durante tramitação no Congresso
ficou conhecida, entre outros nomes, como PEC dos Benefícios ou PEC
Eleitoral, ampliou o valor mínimo do Auxílio Brasil para R$ 600, dobrou o
valor do vale-gás e criou vouchers para caminhoneiros e taxistas,
gerando uma despesa adicional de R$ 41,25 bilhões para a União até o fim
do ano. Todas as medidas são válidas apenas até dezembro.
Somado à retirada de impostos federais sobre combustíveis, que
custarão outros R$ 16,5 bilhões, o valor de despesas não previstas chega
a R$ 57,75 bilhões, que o governo tenta cobrir com receitas
extraordinárias, de modo a não descumprir a Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF).
Para driblar o teto de gastos, que limita o aumento das despesas
públicas à inflação, o relatório da PEC dos Benefícios, do senador
Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e articulado com o governo, já previa o
uso de dividendos de estatais federais para bancar parte do pacote. Na
época da apresentação do parecer, Bezerra Coelho estimava que os
recursos ficariam entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões neste ano.
Receitas extraordinárias da União já somam R$ 43,34 bilhões Segundo
o Relatório de Receitas e Despesas Primárias, as receitas
não-administradas pelo Fisco já chegaram a R$ 43,34 bilhões no terceiro
bimestre, sendo R$ 26,87 bilhões referentes a concessões e permissões –
quase a totalidade advinda da desestatização da Eletrobras – e R$ 18,83
bilhões de dividendos e participações, a maior parte (R$ 18,6 bilhões)
referente a lucros apurados pelo BNDES em 2020 e 2021 e pagos antes do
envio do ofício.
Com isso, a estimativa é que até o fim do ano, mantidas os
cronogramas atuais das empresas, o governo receba R$ 54,8 bilhões em
receitas extras, o que representaria alta de 27,4% em relação a 2021,
quando a União recebeu R$ 43 bilhões em dividendos e juro sobre capital
próprio (JCP).
Por enquanto, não há cálculos de quanto o governo pode receber a mais
caso as estatais atendam ao pedido, uma vez que os balanços do primeiro
semestre ainda não foram fechados.
“Hoje temos R$ 44 bilhões – R$ 26 bilhões da [privatização da]
Eletrobras e mais R$ 18,6 bilhões [de dividendos] do BNDES. Então parte
dessa despesa, de certa forma, já foi arcada com uma receita que não
estava entrando. Mas a gente gostaria que uma parte da receita perdida
com a renúncia fiscal [sobre combustíveis] fosse arcada com esses
dividendos”, disse Colnago na coletiva de apresentação do relatório.
“Você tem o BNDES, por exemplo, que pode pagar até 60% de dividendo, e
ele normalmente paga abaixo disso. O que a gente está perguntando é:
você tem condições de se aproximar dos 60%? Você pode, neste exercício,
mudar a política [de distribuição de dividendos] de semestral para
trimestral?”, explicou.
Conselho da Petrobras deliberará sobre pagamento de novos dividendos Segundo
o próprio secretário, o Banco do Brasil respondeu à correspondência
afirmando não ser possível alterar a forma de pagamento dos dividendos. O
banco já faz a remuneração de acionistas a cada três meses, com
distribuição de 40% dos lucros.
Em um comunicado ao mercado, a Petrobras informou que todas as
solicitações presentes no ofício já constavam em sua política de
remuneração aos acionistas, inclusive a periodicidade trimestral de
distribuição de lucros. “Ainda não há qualquer decisão tomada sobre
novos pagamentos de dividendos em 2022”, diz trecho do documento.
Os resultados financeiros do segundo trimestre da companhia serão
divulgados nesta quinta-feira (28), quando o Conselho de Administração
poderá deliberar sobre eventuais novos pagamentos de dividendos.
Analistas do banco de investimentos Credit Suisse acreditam que a
Petrobras pode anunciar uma distribuição de até R$ 75 bilhões, embora
fontes próximas à estatal ouvidas pela agência Broadcast estimem uma
cifra próxima de R$ 40 bilhões. Como acionista majoritária, a União tem
direito à maior parte do valor.
De acordo com fontes dos bancos ouvidos por O Globo,
a Caixa Econômica e o BNDES devem atender ao pedido do governo federal e
ampliar o repasse de dividendos neste ano. Hoje, a Caixa repassa 25% do
seu lucro para o governo federal. A tendência é que esse percentual
suba para 50%. Já o BNDES deve tornar o repasse de dividendos trimestral
no lugar de semestral.
A antecipação de dividendos pode ajudar o governo até mesmo a fechar
as contas no azul após oito anos de déficit. Segundo Colnago, a equipe
econômica já trabalha com uma projeção de déficit fiscal “muito próxima
do zero” ou de um superávit, “ainda que pequeno”.
Governo federal vem sendo constantemente obrigado a pagar dívidas
de estados e municípios inadimplentes.| Foto: Marcelo
Andrade/Arquivo/Gazeta do Povo
A política econômica petista tem dois momentos: no primeiro, que vai
até meados do segundo mandato de Lula, houve a manutenção do tripé
macroeconômico – responsabilidade fiscal com superávit primário, metas
de inflação e câmbio flutuante – estabelecido durante a gestão de
Fernando Henrique Cardoso e que consolidou a estabilidade econômica,
depois de muitos anos de hiperinflação. No segundo momento, o tripé foi
substituído pela gastança indiscriminada, motivada pela crença no
protagonismo do poder público como promotor do desenvolvimento, e que
culminou na grande recessão de 2015-2016. Mas o governo federal não foi o
único a gastar o que tinha e o que não tinha, como se não houvesse
amanhã: ele também estimulou estados e municípios a fazer o mesmo, e
agora a União paga a conta.
Reportagem da Gazeta do Povo mostrou que, desde 2016, a União já
pagou R$ 46,5 bilhões para honrar dívidas contraídas e não pagas por
estados e municípios. Os dados estão em relatório do Tesouro Nacional
divulgado no início desde mês – só no primeiro semestre deste ano, os
pagamentos foram de R$ 4,6 bilhões. Isso ocorre porque o governo federal
é o fiador desses empréstimos, e fica legalmente obrigado a bancar os
pagamentos quando o credor dá o calote. Como se chegou a esse ponto? A
resposta está no estímulo que o governo federal passou a dar, a partir
de 2007 (ou seja, no início do segundo mandato de Lula), para que
estados e municípios contraíssem empréstimos independentemente da
solidez de sua saúde fiscal.
O caos fiscal vivido por alguns estados e municípios não foi criado
pelo petismo, mas foi potencializado pela irresponsabilidade promovida a
partir de 2007
Naquele ano, o processo de ajuste disparado com a Lei de
Responsabilidade Fiscal, aprovada em 2000, foi interrompido. No fim de
2006, a Petrobras confirmou a existência de petróleo na camada do
pré-sal; em janeiro de 2007, o governo lançou o Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC); e, em outubro de 2007, o Brasil foi escolhido para
sediar a Copa do Mundo de 2014. A euforia pode ser resumida no seguinte
ciclo: estados e municípios poderiam contrair dívidas para realizar
investimentos, que levariam ao crescimento econômico, proporcionando
maior arrecadação, que permitiria a quitação dessas mesmas dívidas.
A União, mesmo ciente de que teria de arcar com eventuais
inadimplências, apostou em um crescimento infinito da economia e
avalizou empréstimos para estados e municípios com notas baixas em
capacidade de pagamento (Capag), a ponto de, entre 2012 e 2014, o
crédito concedido a entes subnacionais com Capag C ou D ser maior que o
concedido a entes com Capag A ou B. O valor total dos empréstimos
explodiu – e, pouco tempo depois, veio a recessão e, com ela, a
inadimplência. A União, então, tentou compensar as perdas, bloqueando
repasses dos fundos de participação de estados e municípios (FPE e FPM)
para reaver os valores que precisou desembolsar na qualidade de fiador.
Essa prática, no entanto, tem sido impedida por liminares do Supremo
Tribunal Federal, deixando o governo federal sozinho com o prejuízo nas
mãos.
Apesar da situação atual (ou talvez por causa dela, já que o STF
tem mantido os repasses federais aos estados e municípios
inadimplentes), os entes subnacionais continuam relutando em realizar
seus respectivos ajustes fiscais, omitindo-se nas reformas de suas
Previdências e até mesmo concedendo reajustes ao funcionalismo sem ter
os recursos para tal, ou comprometendo os limites com pessoal
determinados pela Lei de Responsabilidade Fiscal. E, no início da
pandemia de Covid-19, quase ganharam um belo presente do Congresso
Nacional, pois um bom plano de recuperação fiscal dos estados, o Plano
Mansueto, foi destruído e substituído por um texto que permitiria ainda
mais endividamento tendo a União como fiadora e sem nenhuma
contrapartida, com o pretexto do combate ao coronavírus. No fim, após
muita pressão da equipe econômica, o plano de ajuda acabou aprovado sem
este dispositivo.
O caos fiscal vivido por alguns estados e municípios – pois há, sim,
bons exemplos Brasil afora – não foi criado pelo petismo, mas foi
potencializado pela irresponsabilidade promovida a partir de 2007. No
entanto, mesmo os governos posteriores não foram capazes de reverter o
processo. O citado Plano Mansueto foi a melhor chance que o país teve,
pois tinha a inteligência de exigir dos estados a implementação de
medidas de ajuste como condição prévia à renegociação das dívidas,
enquanto todos os outros regimes de recuperação deixam as contrapartidas
estaduais para um segundo momento – foi assim que o Rio de Janeiro
evitou ao máximo realizar a privatização da Cedae, sua empresa de
saneamento básico, que era uma das exigências para a adesão do Rio ao
Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Se não for capaz de eliminar o
“risco moral”, incentivando ajustes fiscais estaduais e municipais, o
governo federal continuará pagando a conta da gastança alheia por muito
tempo.
O Sri Lanka se transformou numa espécie de laboratório nefasto de uma nova “Ilha do doutor Moreau”| Foto: Reuters
A
humanidade está vivendo uma época muito triste, mas não podemos dizer
que fomos pegos de surpresa. Alguns autores defendem a teoria que
algumas formas de arte conseguem “prever” tendências e movimentos
futuros. O economista e escritor francês Jacques Attali, autor de “Uma
Breve História do Futuro”, tem um livro muito interessante, infelizmente
ainda inédito em português, em que propõe haver um poder preditivo da
música. Na contracapa do livro, lemos um comentário muito interessante:
“Para Attali, a música não é simplesmente um reflexo da cultura, mas um
prenúncio de mudança, uma abstração antecipada da forma das coisas que
estão por vir […] O ruído é a metáfora de Attali para um amplo
vanguardismo histórico, para as paisagens sonoras radicais do continuum
ocidental que expressam estruturalmente o curso do desenvolvimento
social”.
A música teria, portanto, essa capacidade de ser uma espécie de
oráculo de tendências futuras. Entretanto, podemos dizer que a
literatura, mais especificamente os livros de ficção científica e de
fantasia, parecem guardar também uma enorme potência preditiva. Muitos
autores alertaram com uma antecedência impressionante sobre o futuro
sombrio que estava por vir. Basta lembrar de títulos como “1984”,
“Admirável Mundo Novo” e “Fahrenheit 451”.
Agora, existe um país hoje que pode servir perfeitamente como uma
prefiguração de uma tendência sinistra, tenebrosa e aterrorizante. Digo
isto porque o presidente do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, acabou de
implementar um sistema de identificação digital que se tornou necessário
para a compra de combustível, num esforço para racionar a venda. Com a
medida, os cingaleses agora devem respeitar uma cota de gasolina, que
está diretamente atrelada ao seu novo documento de identidade digital,
recurso necessário para acessar as bombas de gasolina. Para garantir que
o caos não se instaure, o governo direcionou guardas armados para
impedir qualquer tentativa de burlar o sistema de racionamento.
O curioso é que turistas e estrangeiros têm prioridade na compra de
combustível, pelo menos assim foi determinado em Colombo, a maior cidade
do país, com o fim de evitar que o turismo, umas das maiores fontes de
renda da nação, seja ainda mais prejudicado. O detalhe é que as forças
de segurança também estão garantindo que “veículo não essenciais” não
consigam abastecer. Vejam a que ponto a coisa chegou.
A medida foi criada pelo Ministro de Energia do Sri Lanka, que, a
partir de maio, começou a utilizar sua conta no Twitter para alertar o
povo sobre o futuro sombrio que estava por vir, sem energia e sem
combustível. O fato mais estranho é que a mídia internacional geralmente
noticia o caos no país sem citar sua causa, que passa por algumas
medidas tomadas, em grande parte, por influência do Fórum Econômico
Mundial. Vale lembrar que o presidente do país Sri Lanka é membro e
colaborador da agenda do Fórum.
O site do Fórum publicou um artigo em 2016 que descrevia como o Sri
Lanka poderia reduzir o uso de combustíveis fósseis e lutar contra a
emissão de carbono. Defendia o uso de energia renovável, falava sobre
desenvolvimento sustentável e pregava a implementação de um novo
documento de identidade digital. Oficialmente, o documento digital foi
anunciado como um grande benefício para cadastros de emprego e combate a
fraudes. Mas a principal finalidade é acompanhar o que cada um consome e
analisar se estavam adquirindo produtos e serviços em desacordo com a
“agenda verde”. A mesma tendência está sendo propagandeada pelo Partido
Democrata nos Estados Unidos e aqui no Brasil.
O Fórum Econômico Mundial também incentivou o país a deixar de usar
fertilizantes químicos, que haviam promovido um aumento enorme da
produtividade agrícola e grande prosperidade para a nação. Porém, no ano
passado, foi proibido o uso deste importante produto para a geração de
comida, o que levou o país à crise que vive hoje. Tudo como consequência
de um plano para tornar a economia “mais verde” e criar uma indústria
“mais sustentável”.
Será que, em nome da defesa da sustentabilidade, as instituições mais
poderosas do mundo levarão o planeta à ruína? Veja que não são apenas
países menores como o Sri Lanka que estão sofrendo com isso. Os Estados
Unidos e todo o continente europeu vivem agora sob o manto da escassez.
Enquanto isso, a Rússia segue vendendo mais petróleo do que nunca e vê
sua moeda atingir um pico de valorização. É um jogo sujo, mas muito bem
ensaiado. O Brasil ainda resiste. Mas até quando?