quarta-feira, 20 de julho de 2022

INOVAÇÃO É FAZER O QUE OS OUTROS NÃO FIZERAM

 

StartSe

Olhar para o futuro traz caminhos que podem ser seguidos desde já. No fim, são essas saídas que trazem os diferenciais competitivos das empresas inovadoras

Inovação é um tema que não pode sair da pauta das empresas. Por mais que nem sempre seja fácil incluir mais um tema, com tantas questões em vista na empresa, inovação, como diz o nosso Cristiano Kruel, Chief Innovation Officer da StartSe, é fazer o que os outros ainda não fizeram. Inclusive tópico quente quando se olha para o quanto a vida mudou em um cenário pandêmico, não é?

E falando em quente, a Kodak anunciou que está apostando em vender acessórios para smartphones iPhone e Android — ela segue tentando não sumir porque não inovou no tempo certo e agora está correndo atrás. Ou a empresa que está fazendo tijolo e concreto à base de algas e inovando em um dos mercados mais poluentes que é o da construção — o produto inclusive se torna parte da solução por absorver o carbono.

MAS POR QUE AS EMPRESAS ESTÃO FOCADAS EM INOVAÇÃO?

84% dos CEOs acreditam que a inovação é fundamental para o crescimento, de acordo com um levantamento feito pela McKinsey.Entretanto, só 6% dos CEOs estão satisfeitos com seu desempenho em inovação.

Você faz parte desta porcentagem?

3 mulheres brancas organizando tarefas com postits em parede

Esteja você satisfeito ou não, é sempre possível melhorar. Mas por onde começar? Pela gestão inovadora.

Uma estatística interessante sobre o assunto aparece em um infográfico da ClearCompany, que diz que apenas 14% das empresas têm trabalhadores que entendem a estratégia, as metas e a direção definidas pela própria companhia, indicador bem abaixo do ideal.

Consequentemente, isso pode indicar que a gestão organizacional não está sendo bem feita. De acordo com o relatório “State of the American Manager – Analytics and Advice for Leaders”, um a cada dois profissionais deixaram seu trabalho para se livrar dos gerentes em algum ponto de sua carreira.

A questão também pode estar relacionada a quem são esses gestores e como se comportam. O mesmo relatório mostra que apenas 35% dos gestores estão engajados com o trabalho e que os que não estão engajados (ou ativamente desengajados) custam de US$ 319 bilhões a US$ 398 bilhões anualmente!

Tais números servem para mostrar a importância que uma gestão participativa e engajada tem para qualquer negócio, seja qual for seu porte ou segmento, e quando isso é feito de uma maneira inovadora e alinhada com as demandas e desejos da sociedade atual, os resultados tendem a ser ainda melhores.

COMO COLOCAR EM PRÁTICA?

Mas você já deve ter ouvido falar no Waze, não? Ele foi fundado em Israel, por 3 pessoas, incluindo Uri Levine. E ele manja de inovação como ninguém, viu? Certa vez ele recebeu a equipe da StartSe e disse o seguinte:

“Waze começou em 2007. Mas, só lançou em 2009. Mas naquela época já sabia qual seria a minha próxima startup depois da Waze. Como? Porque eu mantenho uma lista de problemas que eu quero resolver. Não vou conseguir resolver todos. Mas vou criar startups para resolver alguns.”

Mas se hoje temos tantos exemplos de gestão de negócios inovadora, muito se deve à Microsoft, que popularizou os sistemas operacionais de computadores e permitiu que pudéssemos ter ótimas opções hoje, sem as quais é até difícil de imaginar o mundo contemporâneo.

A gestão integrada da Microsoft também buscou não ficar apenas em seu produto que trouxe resultados tão positivos e fez com que ela avançasse para outras áreas, ainda dentro da tecnologia computacional, mas em diferentes vertentes, do Xbox à Azure, plataforma para execução de aplicativos e serviços.

Em sua nota mais recente sobre a Microsoft, Keith Weiss, do Morgan Stanley, mostrou otimismo com a companhia, afirmando que a gigante do software era sua “escolha preferida no setor” e que a empresa “será mais resiliente do que seus pares durante períodos macro adversos”. O analista também reiterou sua classificação de overweight (acima da média), com preço-alvo de US$ 354 por ação.

O analista ressalta que a “Microsoft continua ocupando segmentos seculares atraentes do setor de software”. Porque soube seguir inovando.

Mas por que olhar para o futuro e inovar? Por que é sobre tomar as melhores decisões hoje.

Ana Webb diz que “você precisa usar as tendências para te ajudar a re-perceber o futuro. Para ajudar a influenciar o futuro.” Re-percepção, para ela, é a essência da criatividade, inovação e a qualidade essencial de bons líderes. Nesse contexto, unir tendências e re-percepção não é sobre prever o futuro e sim como lidar com as incertezas para tomarmos melhores decisões hoje.

Você pode se inspirar no mercado e acompanhar de perto o que está sendo feito. Inclusive fazer como o CEO da Ford, Jim Farley, que demonstrou publicamente o impacto da montadora Tesla e como as inovações feitas por ela impactam todo o setor. A empresa vem fazendo mudanças históricas, tanto na forma de vender como no modelo de negócios.

Por que você está ignorando a ferramenta de vendas mais poderosa do mundo?

Guilherme Dias – Diretor de Comunicação e Marketing da Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ponta Grossa (ACIPG)

Eu vejo todos os dias o anunciante separando seus R$ 10.000,00 pra fazer uma campanha no rádio, R$ 3.000,00 para sair em uma revista local, pelo menos R$ 9.000,00 para fazer uns 3 pontos de mídia exterior, mas na hora de tirar o escorpião do bolso pra comprar mídia online, qualquer “milão” é “caro demais”.

Eu sinceramente não sei de onde veio este mito de que fazer anúncios na internet merece menos atenção financeira do que outros meios. A lógica deveria ser justamente a inversa.

Nenhum outro tipo de mídia retém tanta atenção do público comprador como na internet.

O Brasil é o terceiro país do mundo onde as pessoas mais ficam conectadas, passando mais de 10 horas por dia online (DEZ HORAS POR DIA!).

Ficamos atrás apenas de África do Sul e Filipinas.

Qual outra mídia prende a atenção das pessoas por DEZ HORAS?

Qual outra mídia pode colocar sua marca literalmente na mão do seu cliente ideal?

Qual outra mídia pode colocar sua marca na mão do seu cliente no EXATO momento que ele está propenso a fazer uma compra?

Qual outra mídia pode rastrear, seguir o seu cliente de acordo com os hábitos de consumo dele?

Qual outra mídia pode segmentar um anúncio de acordo com os interesses, medos, desejos, ações, intenções…

Qual outra mídia pode oferecer um contato com seu cliente ideal 24 horas por dia, 7 dias por semana?

Absolutamente nenhuma além da internet.

E agora, me conta…qual o motivo da internet receber menos investimento comparado à mídia tradicional?

Marketing Digital é barato, mas não é de graça.

Vamos fazer uma conta de padaria:

Quanto custa imprimir 1.000 flyers (folhetos) e distribuir no sinal?

Papel couchè brilho 90g 4×4 cores, em gráfica de internet (qualidade bem meia boca), com frete sai em torno de R$ 250,00.

Para a distribuição, você não vai encontrar quem faça por menos de R$ 70 a diária.

Você não tem a garantia de entrega. Já ví muito “panfleteiro” jogando metade do material no bueiro, ou entregando 2 de uma vez só em cada carro. Mas vamos tirar essa margem da conta.

Estamos falando de R$ 320 para 1 mil impactos.

Hoje estava otimizando uma campanha de Instagram, da minha conta pessoal, e o meu CPM (custo por mil impressões) estava girando em torno de R$ 5,51.

Ou seja cerca de 1,72% do valor de uma ação de rua com flyer.

Essa lógica pode ser aplicada a qualquer meio de comunicação tradicional, seja rádio, tv, outdoor, busdoor…

E a conta também deve ser levada em consideração além dos anúncios de Google, LinekedIN, Facebook, Instagram e TikTok.

Banners em portais e publieditoriais, este último ainda pouco explorado por pequenos e médios anunciantes, também apresentam números disparados na frente do marketing tradicional.

Então, quando você se perguntar se está tendo ou não resultados com mídia online, pense nessa continha.

Marketing digital, em comparação, é barato sim, mas será que você deveria deixar a menor faixa de verba do seu orçamento de marketing para o meio de vendas MAIS PODEROSO QUE EXISTE?

Deixo a reflexão.

Preferências de Publicidade e Propaganda

Moysés Peruhype Carlech – Fábio Maciel – Mercado Pago

Você empresário, quando pensa e necessita de fazer algum anúncio para divulgar a sua empresa, um produto ou fazer uma promoção, qual ou quais veículos de propaganda você tem preferência?

Na minha região do Vale do Aço, percebo que a grande preferência das empresas para as suas propagandas é preferencialmente o rádio e outros meios como outdoors, jornais e revistas de pouca procura.

Vantagens da Propaganda no Rádio Offline

Em tempos de internet é normal se perguntar se propaganda em rádio funciona, mas por mais curioso que isso possa parecer para você, essa ainda é uma ferramenta de publicidade eficaz para alguns públicos.

É claro que não se escuta rádio como há alguns anos atrás, mas ainda existe sim um grande público fiel a esse setor. Se o seu serviço ou produto tiver como alvo essas pessoas, fazer uma propaganda em rádio funciona bem demais!

De nada adianta fazer um comercial e esperar que no dia seguinte suas vendas tripliquem. Você precisa ter um objetivo bem definido e entender que este é um processo de médio e longo prazo. Ou seja, você precisará entrar na mente das pessoas de forma positiva para, depois sim, concretizar suas vendas.

Desvantagens da Propaganda no Rádio Offline

Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio. Frequentemente, os rádios também são usados ​​como ruído de fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado,

A propaganda na rádio pode variar muito de rádio para rádio e cidade para cidade. Na minha cidade de Ipatinga por exemplo uma campanha de marketing que dure o mês todo pode custar em média 3-4 mil reais por mês.

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

terça-feira, 19 de julho de 2022

EM REUNIÃO COM EMBAIXADORES BOLSONARO FALA SOBRE PROBLEMAS DO SISTEMA ELEITORAL BRASILEIRO

AFP 

O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar a justiça eleitoral brasileira, acusada de não querer transparência na eleição presidencial, e questionou sem provas uma suposta vulnerabilidade das urnas eletrônicas, durante uma reunião com embaixadores em Brasília, nesta segunda-feira (18).

© EVARISTO SAFoto de arquivo do presidente Jair Bolsonaro

“Queremos corrigir falhas, queremos transparência, queremos democracia de verdade. Estou sendo acusado o tempo todo (…) como uma pessoa que quer dar o golpe. Estou questionando antes, porque temos tempo ainda de resolver esse problema, com a própria participação das Forças Armadas”, declarou Bolsonaro, que acompanhou seu discurso com uma apresentação de PowerPoint sobre o sistema eleitoral.

Bolsonaro discursou por quase uma hora diante de dezenas de embaixadores e diplomatas de países como França e Espanha no Palácio da Alvorada, um encontro convocado apenas para discutir o sistema eleitoral brasileiro.

Algumas embaixadas dos principais parceiros do Brasil, como a Argentina, não foram convidadas, sem que um motivo fosse dado.

Bolsonaro tornou as urnas eletrônicas um alvo de ataques devido a uma suposta vulnerabilidade, que poderia ser usada contra ele.

Em várias oportunidades, o presidente afirmou, sem oferecer provas, que houve fraude nas eleições de 2014 e 2018, quando, ainda segundo Bolsonaro, ele teria vencido no primeiro turno.

Membros do Partido dos Trabalhadores (PT) e alguns analistas avaliam que a postura de Bolsonaro faz parte de uma estratégia para deslegitimar uma eventual derrota nas urnas e tumultuar o processo eleitoral.

Bolsonaro citou, nesta segunda-feira, uma investigação aberta em 2018 pela Polícia Federal (PF), um mês após a eleição na qual tornou-se presidente, para verificar um ataque de hacker contra os sistemas digitais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O inquérito ainda não foi concluído, mas, segundo o TSE, a PF já deu indícios de que o ataque não acarretou nenhum tipo de manipulação dos resultados eleitorais e pouco afetou o sistema interno do tribunal.

Em audiência no Senado na semana passada, o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, propôs uma “votação paralela” no dia da eleição com uma segunda urna com votos em cédulas de papel.

“Estamos a 3 meses das eleições, as propostas sugeridas pelas Forças Armadas praticamente estancam a possibilidade de manipulação. Não podemos enfrentar umas eleições sob o manto da desconfiança”, afirmou.

O Brasil adotou o sistema de urnas eletrônicas nas eleições municipais de 1996. Além de oferecer um resultado mais ágil em comparação com o voto impresso, nenhum problema de segurança foi comprovado até hoje.

Observação: Como comprovar alguma fraude num sistema fechado sem fiscalização igual ao adotado pelo TSE. Alguém é capaz de explicar detalhadamente o processo de como é feita a apuração dos votos nas Urnas Eletrônicas, como são computados esses votos em todo o país e como são divulgados?

 

HERANÇA MALDITA DO PAC REEDITADA NA ARGENTINA

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo


O presidente da Argentina, Alberto Fernández, e a ministra da Economia, Silvina Batakis, na cerimônia de posse desta última, em 4 de julho de 2022.| Foto: Juan Ignacio Roncoroni/EFE

Gasto estatal pesado para revigorar a economia – esta é a aposta do esquerdista Alberto Fernández para superar o que ele chama, muito eufemisticamente, de “momentos difíceis”. Em cerimônia na Casa Rosada, diante de vários governadores de províncias, o presidente argentino anunciou obras de um pacote que chamou de “Argentina Grande”. Imitando à risca o Brasil petista, Fernández não se limitou a arrumar um PAC para chamar de seu; também recorreu à retórica da “herança maldita” para explicar a crise e a altíssima inflação do país – só lhe faltou usar a expressão, mas a ideia é exatamente a mesma.

Com mais 5,3% de elevação em junho, uma leve aceleração em comparação com os 5,1% de maio, a inflação oficial argentina chegou a 64% no acumulado dos últimos 12 meses e a 36,2% no primeiro semestre de 2022. Isso significa que apenas um milagre fará com que a Argentina cumpra a meta de inflação acertada com o Fundo Monetário Internacional (FMI) quando renegociou parte de sua dívida. No acordo, costurado pelo (agora ex-)ministro Martín Guzmán, previa-se que os preços subiriam de 38% a 48% neste ano; o mais provável, no entanto, é que a inflação fique acima até mesmo dos 76% agora estimados pelo Banco Central da Argentina.

A promessa de mais gasto público como solução para a crise condiz com as crenças da mandatária de fato do país, a vice-presidente Cristina Kirchner

“As obras públicas serão a força motriz da economia”, prometeu Fernández, ao lado do ministro de Obras Públicas, durante o anúncio do pacote de US$ 6,5 bilhões, em que também criticou as parcerias público-privadas que estavam responsáveis por “algumas obras muito importantes” quando a esquerda voltou à Casa Rosada. A promessa de mais gasto público como solução para a crise condiz com as crenças da mandatária de fato do país, a vice-presidente Cristina Kirchner, para quem não há relação nenhuma entre desequilíbrio fiscal e inflação. É uma indicada sua, Silvina Batakis, quem está à frente do Ministério da Economia depois que Guzmán pediu sua demissão.

“Querem nos deprimir todos os dias. Todos os dias eles fazem o impossível para nos fazer sentir que estamos no pior de todos os mundos. Alguns o fazem dizendo, falando, as mesmas pessoas que nos causaram a depressão estão agora chegando para nos dizer o quanto estamos deprimidos, e outros o fazem agindo, especulando, colocando-nos em risco permanentemente, no limite”, acrescentou Fernández, referindo-se à oposição de centro-direita, como se os responsáveis pelo caos argentino fossem o ex-presidente Maurício Macri e os congressistas de seu partido. O atual presidente usa, assim, a carta da “herança maldita” que Lula tanto empregou contra Fernando Henrique Cardoso, de quem recebeu uma economia estabilizada, graças ao Plano Real e ao tripé macroeconômico composto por câmbio flutuante, superávit primário e metas de inflação.


Ironicamente, a frase estaria perfeita caso Fernández estivesse falando não de Macri e da centro-direita, mas de sua própria vice-presidente. Foi durante a passagem de Cristina Kirchner pela Casa Rosada que a Argentina afundou na crise, a ponto de as estatísticas oficiais de inflação não serem mais consideradas confiáveis pela revista britânica The Economist. E, se alguém “fez o impossível para nos fazer sentir que estamos no pior de todos os mundos”, foi a mesma Cristina Kirchner, ao usar o Twitter para tornar-se a crítica mais veemente das políticas da dupla Fernández-Guzmán, especialmente depois que o peronismo foi derrotado nas primárias parlamentares de 2021. Macri não “causou a depressão”; ele a herdou de sua antecessora. Seu erro foi passar a crise adiante ao não ter tido a coragem de realizar as reformas radicais de que o inchado Estado argentino necessitava.

A atual crise argentina já ganhou tanta tração que simplesmente freá-la já exigiria um choque de responsabilidade que o peronismo de esquerda abomina. Em vez disso, no entanto, Fernández e Cristina Kirchner apostam em novas doses do veneno da explosão do gasto público. E, ao contrário do que o presidente quer fazer crer com seu discurso, só poderão culpar a si próprios quando o resultado inevitável vier, em forma de mais inflação e mais fuga de dólares.


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PROIBIDO FALAR DOS PODRES DO PT

 


Por
Rodrigo Constantino – Gazeta do Povo


O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes acatou liminar do Partido dos Trabalhadores (PT) na noite desse domingo (17) e exigiu a retirada de supostos conteúdos falsos contra a legenda e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Moraes apontou que os conteúdos se baseiam em três temas principais: ligação do PT com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), falas de Lula igualando pobres ao papel higiênico e a relação do PT com o nazismo e o fascismo.

“O sensacionalismo e a insensata disseminação de conteúdo inverídico com tamanha magnitude pode vir a comprometer a lisura do processo eleitoral, ferindo valores, princípios e garantias constitucionalmente asseguradas, notadamente a liberdade do voto e o exercício da cidadania”, pontuou o ministro na decisão.

A liminar de Moraes cita 16 pessoas, entre elas os deputados federais Otoni de Paula (MDB-RJ), Carla Zambelli (PL-SP) e Helio Lopes (PL-RJ), além do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). A pena diária pela manutenção desses conteúdos é de R$ 10 mil, enquanto novas postagens ou conteúdos irão render multas de R$ 15 mil.

Leandro Ruschel comentou a decisão: “A denúncia sobre ligação entre PT e PCC foi feita por Marcos Valério, em delação premiada homologada pelo próprio Supremo. A gravidade da decisão: o ministro que assumirá presidência do TSE antes das eleições acabou de censurar mensagens que criticam o PT, com base em delação premiada homologada pelo próprio Supremo. É só uma pequena amostra do que está por vir. O Brasil JÁ É UMA DITADURA. Ainda mais sério: parlamentares que contam com imunidade constitucional, com liberdade de expressão ainda menos restrita, estão sendo censurados por fazer críticas ao PT. Você já viu uma ÚNICA mensagem de um parlamentar petista ser censurado por criticar o presidente? Se não houver liberdade de expressão na campanha eleitoral, nem adianta discutir a confiabilidade das urnas. Se um lado tem liberdade de expressão irrestrita, e o outro lado é sistematicamente censurado e perseguido pela própria justiça, já sabemos qual será o resultado”.

A economista Renata Barreto perguntou: “Alexandre de Moraes determinou que sites, influenciadores e políticos APAGUEM posts e vídeos onde dizem que existe ligação do PT com o PCC e de Lula com a morte de Celso Daniel. Ele já descartou que seja verdade, houve investigação?”

Ainda faltam mais de dois meses para as eleições. O que mais o ministro tucano vai inventar? Qual será o grau de arbítrio para tentar manipular o debate e impedir um lado de se manifestar? Até onde o STF está disposto a ir para proteger Lula e perseguir Bolsonaro? Se a postura continuar essa, a “piada” das redes sociais passará a ganhar contornos de pura verdade: o Supremo pretende lançar candidato próprio ou vai apoiar Lula mesmo?


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É PROIBIDO XINGAR O PT E O OUTRO LADO PODE SER XINGADO

 

Justiça Eleitoral

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo


Na decisão, Moraes destaca que montagem é sabidamente inverídica e configura propaganda eleitoral negativa.| Foto: STF

O ministro Alexandre de Moraes, atendendo a um pedido do PT, está proibindo que nas redes sociais se diga que há ligações entre o PCC e o PT, ou ligação entre o assassinato do prefeito Celso Daniel e o PT, PCC etc. Isso vai atingir o senador Flavio Bolsonaro, os deputados Carla Zambelli e Otoni de Paula, e mais uma dúzia de canais.

A deputada Carla Zambelli reagiu dizendo que se baseou em uma denúncia do Marcos Valério homologada pelo próprio Supremo, e que acha estranha essa decisão. O ministro Alexandre de Moraes, que deu essa determinação, disse que é mentira e que o caso Celso Daniel está encerrado. Parece que nessa decisão ele está emitindo mais julgamento, além de tudo. Mas o fato é que em um caso desses, se é mentira, o caminho é processar por calúnia. Afinal, a Constituição, no artigo 220, veda a censura; e o problema aqui é a censura.

A consequência disso acaba sendo ruim para o PT, que tomou a iniciativa. É como no caso da bandeira; a juíza do Rio Grande do Sul que queria proibir a bandeira a tornou muito mais popular. Agora, todos estão noticiando o caso, as pessoas que não sabiam dessa história de Celso Daniel e PCC ficaram sabendo, não creio que tenha sido bom, só tornou o assunto mais popular.

Do boi tudo se aproveita
Acaba de voltar da Rússia uma delegação da Apex Brasil e da Associação Brasileira de Reciclagem Animal (Abra), com 13 empresas brasileiras de reciclagem para vender farinha animal para a Rússia. Vai ser um negócio de dezenas de milhões de dólares.

Lembro que, quando era menino, dizia-se que em frigorífico até o berro do boi era aproveitado. E é isso mesmo, não tem nada que vá fora. Ossos, sangue, tudo isso é transformado em farinha e tem utilidade. Só para conheceremos mais esse ramo da indústria brasileira e da pecuária.

Bolsonaro e os embaixadores no Alvorada
Por fim, eu queria falar do encontro entre embaixadores e o presidente Bolsonaro na residência oficial do presidente, o Palácio da Alvorada. O presidente, não acreditando nas notícias brasileiras, acreditando que tudo o que vai para o exterior é deturpado, distorcido, resolveu ser a fonte primária dos embaixadores. Falou a eles sobre um inquérito da Polícia Federal referente à invasão de um hacker que ficou oito meses circulando pelos computadores do TSE, pegando senhas e chaves. Ele relata que o TSE não contribuiu para a Polícia Federal investigar porque, sete meses depois do pedido, apagou tudo. Alegou que estavam apagadas as digitais, ou seja, as marcas do hacker, que facilitariam a identificação.

Então, Bolsonaro quis explicar que está querendo transparência e segurança na eleição; disse que o resultado tem de ser respeitado, mas que também é preciso evitar discussões posteriores, dúvidas. Os militares foram convidados a participar pelo próprio TSE, mas o TSE não aceitou as sugestões, que ainda há tempo de aceitar. O presidente até ofereceu o inquérito aos embaixadores, se quiserem, porque ele não está marcado como sigiloso. E terminou com uma frase muito significativa, que o ministro da Defesa já usou outro dia, encaminhando um documento ao TSE: eleição é questão de segurança nacional.


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MINISTRO DO STF DECIDE QUE O ÓDIO SÓ ESTÁ DO LADO DO BOLSONARO

 

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo


Gravação de imagens simulando a morte do presidente Jair Bolsonaro (PL) seria de um filme do cineasta Ruy Guerra chamado “A Fúria”.| Foto: Reprodução/Redes sociais

Anote os seguintes fatos e, em seguida, forme a sua opinião sobre os responsáveis pelo caráter cada vez mais perverso das eleições presidenciais de outubro próximo:

1 – Circulam nas redes sociais cenas de um filme que mostra o presidente Jair Bolsonaro assassinado durante uma passeata de motocicletas – seu corpo, representado por um boneco, está jogado no chão, coberto de sangue e uma bandeira do Brasil. É sabido por todo mundo que o diretor do filme é o cineasta Ruy Guerra. Os produtores são conhecidos; a Rede Globo, aliás, é uma das financiadoras do filme, através de uma pequena participação, e sem interferência no roteiro.

2 – Circulou antes disso, também com autores conhecidos publicamente, um vídeo em que uma moça rouba de um tumulo de cemitério a cabeça do presidente Bolsonaro. Em seguida, um grupo de pessoas, em clima de festa, passa a jogar uma partida de futebol com a cabeça roubada.

3 – Um colaborador do jornal Folha de S. Paulo escreveu em julho de 2020 um artigo com o seguinte título: “Por que torço para que Bolsonaro morra”.

4 – Durante a campanha eleitoral de 2018 o presidente levou uma facada no estômago, fato ocorrida numa manifestação em Juiz de Fora, e ficou entre a vida e a morte. O autor do crime foi um militante do Psol.

5 – Uma deputada do PT declarou em público, no ano anterior, que “sem derramamento de sangue” não haverá solução para os problemas do Brasil.

6 – O ex-presidente Lula, por sua livre e espontânea vontade, acaba de fazer elogios públicos a um militante do PT processado por tentativa de homicídio; empurrou contra um ônibus que passava na rua, e quase matou, um empresário que protestava diante do “Instituo Lula”, por ocasião da sua prisão pelos crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro. A vítima ficou 20 das na UTI.

A lista pode continuar, mas o que está aí já é suficiente para se ter uma ideia do que a esquerda, o PT e Lula estão fazendo na vida real. Diante disso, a pergunta é: “Quem está agindo com ódio na política e na campanha eleitoral?” É realmente algo extraordinário que em nenhum momento, até agora, as autoridades da justiça, a mídia ou as classes intelectuais tenham considerado que qualquer dos episódios citados acima faça parte do “discurso do ódio” que tanto os horroriza. Em vez disso, o ministro Alexandre Moraes, atendendo a mais um pedido do habitual consórcio de partidecos de esquerda que vivem no STF, acaba de cobrar “explicações” do presidente Bolsonaro – acredite se quiser, mas é ele quem está sendo acusado de “discurso do ódio”, porque suas “falas se configuram em estímulos psicológicos que vão construindo no imaginário de seus apoiadores e seguidores a desumanização do opositor”.

Não é toda hora que se encontra tanta cretinice exposta em tão poucas palavras. “Estímulos psicológicos?” “Imaginário” dos apoiadores? Que raio quer dizer essa conversa toda? Desde quando uma alucinação como essa pode ser recebida oficialmente e levada a sério pela corte suprema do país? Mas o problema não é o que a esquerda diz ou pensa. O problema é o ministro Moraes aliar-se a ela e mostrar que está participando da atual campanha eleitoral como um inimigo declarado da candidatura do presidente da República. Honestamente: qual a imparcialidade que se pode esperar de um magistrado que age assim? É ele que preside, justamente, a repartição pública que cuida das eleições, o TSE. Não há hipótese de que Moraes e os colegas de STF achem que qualquer dos fatos relacionados no início deste artigo tenha algo a ver com ódio. Para eles, só quem vota em Bolsonaro é capaz de odiar.


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CALOR INFERNAL NA EUROPA

 

  1. Opinião 

Cabe aos líderes políticos sensibilizar a sociedade sobre defesa do meio ambiente, ainda que os eleitores estejam mais preocupados com inflação do que com as mudanças climáticas

Notas & Informações, O Estado de S.Paulo

Uma combinação de calor extremo e tempo seco tem causado incêndios florestais devastadores na Europa desde o último fim de semana. As noites em Madri têm registrado temperaturas de 25 graus, o que teria ocorrido apenas 27 vezes nos últimos cem anos – 12 delas desde 2012. São vários, além de óbvios, os efeitos das mudanças climáticas em todo o planeta – de catástrofes a alterações na culinária, como observado na Itália e na França. Estudos não apenas provaram, como mensuraram as consequências de ações diretas do homem sobre a temperatura do planeta, um fato inequívoco e irreversível. O desafio que se impõe para conter emissões e mitigar suas consequências é gigantesco, especialmente para as nações que dependem majoritariamente de combustíveis fósseis.

Felizmente, esse não é o caso do Brasil. Pioneiro em biocombustíveis e dono de uma matriz elétrica predominantemente renovável, o País tem todas as condições de liderar a transição rumo a uma economia verde. Essa posição de destaque, porém, fica completamente desmoralizada quando o País se recusa a fazer o mínimo que dele se espera. Como mostrou o Estadão, a mais recente edição do Relatório Anual de Desmatamento no Brasil, da MapBiomas, uma iniciativa do Observatório do Clima realizada por ONGs, universidades e empresas de tecnologia, apontou que o desmatamento aumentou assustadores 20,1% no ano passado e alcançou 16,5 mil quilômetros quadrados, o equivalente a uma área verde próxima do Estado do Rio de Janeiro.

O relatório é um dos mais completos diagnósticos do desmazelo do governo Jair Bolsonaro na área ambiental. Quase 70 mil alertas foram identificados, validados e refinados em todo o território nacional, com elaboração de laudos com imagens anteriores e posteriores às ocorrências. O principal alvo, em termos territoriais, não surpreende: a Amazônia, que gerou 66,8% de todos os alertas e perdeu 18 árvores por segundo. Nada menos que 86% da área total desmatada na região no ano passado ficava, total ou parcialmente, em um imóvel registrado no Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural, o que permitiria identificar e punir os responsáveis com precisão. 

Mas o projeto de destruição da democracia e do tecido social liderado por Bolsonaro, tão agressivo com os adversários, é benevolente com aqueles que cometem crimes ambientais e ameaçam não só o futuro da sociedade, mas a própria economia. Estudos sobre rios voadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP) provaram, ainda na década de 1970, que boa parte das chuvas no centro-sul tem origem na Amazônia. É sabido que o desmate da floresta comprometeria de forma irreparável o balanço hídrico das regiões que concentram as maiores lavouras do País.

Apostando na impunidade de aliados e de si mesmo, Bolsonaro acredita que não será cobrado pelos eleitores por sua conivência com a devastação da Amazônia. Em tempos de guerra na Ucrânia, preços elevados e avanço da fome, preocupações sobre o meio ambiente e as mudanças climáticas de fato tendem a ficar em segundo plano para a parcela da sociedade que luta pela sobrevivência diária.

Isso não acontece só no Brasil. Uma pesquisa nos EUA, publicada pelo jornal The New York Times, mostrou que apenas 1% dos eleitores apontou as mudanças climáticas como a questão mais importante a ser enfrentada no país, muito atrás da inflação e da economia – e o fracasso do pacote socioambiental de US$ 6 trilhões do presidente Joe Biden talvez seja o reflexo mais claro dessa percepção. 

Não há razões para acreditar que no Brasil os eleitores pensem de forma muito diferente, mas isso não autoriza a classe política a ignorar essa temática. Defender o meio ambiente e reduzir as emissões para conter as mudanças climáticas é obrigação de qualquer liderança que tenha uma visão de longo prazo sobre o papel do Estado e o futuro do País. No Brasil, a tarefa de sensibilizar a sociedade a respeito de sua relevância é relativamente fácil: basta preservar a Amazônia, algo que une os interesses do agronegócio, o setor mais pujante da economia, aos das novas gerações, mais conectadas a uma causa que deveria ser de todos.

URINA PODE SER USADA COMO FERTILIZANTE

Foto: WILL MILLER

Por Catrin Einhorn

A escassez de fertilizantes químicos, agravada pela guerra na Ucrânia, deixou produtores desesperados; acontece que a urina humana tem os nutrientes que as culturas precisam

THE NEW YORK TIMES – LIFE/STYLE – BRATTLEBORO, Vermont – Quando Kate Lucy viu um cartaz na cidade convidando as pessoas a aprender sobre algo conhecido como peecycling (reciclagem de xixi), ela ficou perplexa. “Por que alguém faria xixi em uma jarra e guardaria?” ela imaginou. “Parece uma ideia tão estranha.”

Kate Lucy e Jon Sellers em casa com seus filhos. No início, coletar a urina em uma jarra era “um pouco nojento”, disse Lucy.
Kate Lucy e Jon Sellers em casa com seus filhos. No início, coletar a urina em uma jarra era “um pouco nojento”, disse Lucy. Foto: John Tully/The New York Times

Ela teve que trabalhar na noite em que dariam informações, então ela mandou seu marido, Jon Sellers, para aplacar sua curiosidade. Ele voltou para casa com uma jarra e um funil.

urina humana, Sellers descobriu naquela noite sete anos atrás, está cheia dos mesmos nutrientes que as plantas precisam para florescer. Na verdade, ela tem muito mais do que o número dois, com quase nenhum dos patógenos. Os agricultores normalmente aplicam esses nutrientes – nitrogênio, fósforo e potássio – às plantações na forma de fertilizantes químicos. Mas isso vem com um alto custo ambiental de combustíveis fósseis e mineração.

O grupo local sem fins lucrativos que realizou a sessão, o Rich Earth Institute, estava trabalhando em uma abordagem mais sustentável: as plantas nos alimentam; nós as alimentamos.

Esforços como esses são cada vez mais urgentes, dizem os especialistas. A invasão da Ucrânia pela Rússia agravou a escassez mundial de fertilizantes que está levando os agricultores ao desespero e ameaçando o abastecimento de alimentos. Os cientistas também alertam que alimentar uma população global crescente em um mundo de mudanças climáticas ficará cada vez mais difícil.

Agora, após mais de 1.000 galões de urina doada, Lucy e seu marido fazem parte de um movimento global que busca enfrentar uma série de desafios – incluindo segurança alimentarescassez de água e saneamento inadequado – sem desperdiçar nossos resíduos.

No início, coletar a urina em uma jarra era “um pouco nojento”, disse Lucy. Mas ela era enfermeira e ele professor de pré-escola; fazer xixi não os assustava. Eles começaram a deixar alguns contêineres quase toda semana na casa de um organizador e depois instalaram grandes tanques em sua própria casa que são bombeados profissionalmente.

Agora Lucy sente uma pontada de arrependimento quando usa um banheiro comum.

“Fazemos esse fertilizante incrível com nossos corpos e depois o eliminamos com galões de outro recurso precioso”, disse Lucy. “Isso é realmente uma loucura.”

Arthur Davis, pesquisador e diretor de programa do Rich Earth Institute, preparou um caminhão de coleta de urina para suas rondas em maio.
Arthur Davis, pesquisador e diretor de programa do Rich Earth Institute, preparou um caminhão de coleta de urina para suas rondas em maio. Foto: John Tully/The New York Times

Ajuda ao meio ambiente

Os banheiros, de fato, são de longe a maior fonte de uso de água dentro das casas, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental. Uma gestão mais sábia poderia economizar grandes quantidades de água, uma necessidade urgente à medida que as mudanças climáticas pioram a seca em lugares como o oeste americano.

Também poderia ajudar com outro problema profundo: sistemas de saneamento inadequados – incluindo fossas sépticas com vazamento e infraestrutura de esgoto envelhecida – sobrecarregam rios, lagos e águas costeiras com nutrientes da urina. O escoamento de fertilizantes químicos piora a situação. O resultado é a proliferação de algas que desencadeiam a morte em massa de animais e outras plantas.

Em um exemplo dramático, os peixes-boi na Indian River Lagoon, na Flórida, estão morrendo de fome depois que a proliferação de algas alimentadas pelo esgoto destruiu as ervas marinhas das quais dependem.

“Os ambientes urbanos e aquáticos tornam-se terrivelmente poluídos, enquanto os ambientes rurais não têm o que precisam”, disse Rebecca Nelson, professora de ciência de plantas e desenvolvimento global da Universidade de Cornell.

Além dos benefícios práticos de transformar urina em fertilizante, alguns também são atraídos por uma ideia transformadora por trás do esforço. Ao reutilizar algo que foi descartado, eles dizem que estão dando um passo revolucionário para enfrentar as crises climáticas e da biodiversidade: afastando-se de um sistema que constantemente extrai e descarta, em direção a uma economia mais circular que reutiliza e recicla em um ciclo contínuo.

O fertilizante químico está longe de ser sustentável. A produção comercial de amônia, que é usada principalmente para fertilizantes, usa combustíveis fósseis de duas maneiras: primeiro, como fonte de hidrogênio, necessário para o processo químico que converte nitrogênio do ar em amônia, e segundo como combustível para gerar o calor intenso necessário. Segundo uma estimativa, a fabricação de amônia contribui com 1% a 2% das emissões globais de dióxido de carbono. O fósforo, outro nutriente essencial, é extraído das rochas, com um suprimento cada vez menor.

Um programa no sul do Níger começou como uma forma de ajudar agricultoras que não podiam comprar fertilizantes químicos.
Um programa no sul do Níger começou como uma forma de ajudar agricultoras que não podiam comprar fertilizantes químicos. Foto: Will Miller/McKnight Collaborative Crop Research Program via The New York Times

Mais em conta

Do outro lado do Atlântico, na zona rural do Níger, outro estudo sobre fertilização com urina foi projetado para abordar um problema mais local: como as agricultoras podem aumentar o fraco rendimento das colheitas? Muitas vezes relegadas aos campos mais distantes da cidade, as mulheres lutavam para encontrar ou transportar estrume animal suficiente para reabastecer seus solos. O fertilizante químico era muito caro.

Uma equipe que inclui Aminou Ali, diretor da Federação dos Sindicatos dos Agricultores Maradi, no centro-sul do Níger, adivinhou que os campos relativamente férteis mais próximos das casas das pessoas estavam recebendo um impulso das pessoas que faziam suas necessidades do lado de fora. Eles consultaram médicos e líderes religiosos sobre se seria bom tentar fertilizar com urina e receberam sinal verde.

“Então dissemos: ‘Vamos testar essa hipótese’”, lembrou Ali.

Demorou algum tempo de convencimento, mas no primeiro ano, 2013, eles tiveram 27 voluntários que coletaram urina em jarras e aplicaram em plantas junto com esterco animal; ninguém estava disposto a arriscar sua colheita apenas com xixi.

“Tivemos resultados muito fantásticos”, disse Ali.

No ano seguinte, cerca de mais 100 mulheres estavam fertilizando assim, depois 1.000. A pesquisa de sua equipe descobriu que a urina, com esterco animal ou sozinha, aumentou a produção de milheto, a cultura básica, em cerca de 30%. Isso pode significar mais comida para uma família ou a capacidade de vender seu excedente no mercado e obter dinheiro para outras necessidades.

Era tabu para algumas mulheres usar a palavra urina, então a renomearam para “oga”, que significa “chefe” na língua ibo.

Para pasteurizar o xixi, ele fica na jarra por pelo menos dois meses antes de o agricultor aplicá-lo, planta por planta. A urina é usada com força total se o solo estiver úmido, ou, se estiver seco, diluída com água na proporção 1:1 para que os nutrientes não queimem as plantações. Lenços ou máscaras são incentivados, para ajudar com o cheiro.

No início, os homens estavam céticos, disse Hannatou Moussa, uma agrônoma que trabalha com Ali no projeto. Mas os resultados falaram por si, e logo os homens começaram a guardar sua urina também.

“Agora se tornou uma competição em casa”, disse Moussa, com cada um do casal disputando urina extra tentando persuadir as crianças a usar seu recipiente.

Sabendo da dinâmica, algumas crianças começaram a exigir dinheiro ou doces em troca de seus serviços, acrescentou.

As crianças não são as únicas que veem potencial econômico. Alguns jovens agricultores empreendedores começaram a coletar, armazenar e vender urina, disse Ali, e o preço disparou nos últimos dois anos, de cerca de US$ 1 por 25 litros para US$ 6.

Um agricultor em Dummerston, Vermont, rebocou um aplicador cheio de urina pasteurizada.
Um agricultor em Dummerston, Vermont, rebocou um aplicador cheio de urina pasteurizada. Foto: John Tully/The New York Times

“Você pode pegar sua urina como se estivesse pegando um galão de água ou um galão de combustível”, disse Ali.

Até agora, a pesquisa sobre a coleta e embalagem dos nutrientes da urina não é avançada o suficiente para resolver a atual crise de fertilizantes. A coleta de urina em escala exigiria, por exemplo, mudanças transformadoras na infraestrutura de encanamento.

Um dos maiores problemas, porém, é que não faz sentido ambiental ou econômico transportar urina, que é principalmente água, das cidades para fazendas distantes.

Para resolver isso, o Rich Earth Institute está trabalhando com a Universidade de Michigan em um processo para fazer um concentrado de xixi higienizado. E em Cornell, inspirados pelos esforços em Níger, Nelson e colegas estão tentando ligar os nutrientes da urina ao biocarvão, um tipo de carvão feito, neste caso, de fezes. (É importante não esquecer o cocô, observou Nelson, porque contribui com carbono, outra parte importante do solo saudável, juntamente com quantidades menores de fósforo, potássio e nitrogênio.)

Experimentos semelhantes e projetos-piloto estão em andamento em todo o mundo. Na Cidade do Cabo, na África do Sul, os cientistas estão encontrando novas maneiras de coletar os nutrientes da urina e reutilizar o restante. Em Paris, as autoridades planejam instalar banheiros separadores de xixi em 600 novos apartamentos, tratar a urina e usá-la nos viveiros de árvores e espaços verdes da cidade. /TRADUÇÃO LÍVIA BUELONI GONÇALVES

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ALGORITMO SÃO AS INSTRUÇÕES PARA A OPERAÇÃO NO COMPUTADOR

 

Fábio Pontes, Estrategista e Consultor de Negócios/Marketing

A favor do conteúdo original, Instagram muda seu algoritmo; especialista comenta as mudanças e impacto no mercado

De acordo com o report da We Are Social e da Hootsuite, o Instagram já é a 3ª rede social mais usada no Brasil em 2022, com cerca de 122 milhões de usuários no país. No ranking mundial, os brasileiros só perdem para o Estados Unidos no índice de pessoas ativas nesta rede social. Além disso, segundo um levantamento da Opinion Box, 58% dos usuários já compraram algum produto indicado por um influenciador e 55% já usou o aplicativo para conversar com empresas.

Tudo isso evidencia um fato: o Marketing Digital deixou de ser apenas um diferencial e se tornou um requisito para que empresas ou profissionais de diferentes segmentos consigam crescer. No entanto, uma coisa que causa dúvidas diárias e até receio em quem precisa utilizar as redes sociais para vender ou criar credibilidade é o famoso algoritmo. Afinal, ele está ali para ajudar ou atrapalhar os negócios?

As mudanças causadas pela pandemia

O estrategista e especialista em Marketing Digital, Fábio Pontes, conta que, com a pandemia de Covid-19, diversas marcas perceberam que não era necessário apenas ter uma interface de usuário conveniente e criar conteúdo para atrair os usuários a consumir seu produto. “Eles perceberam que também seria importante obter uma forma original para cativar e prender a atenção do público. A princípio, eles viram que uma das melhores maneiras de fazer isso era ao trabalhar com YouTubers, devido ao número crescente de pessoas consumindo vídeos curtos, muitas vezes sem nexo, para entretenimento rápido. Nesse momento, a guerra estava travada”, ressalta.

Fábio destaca que, em meio ao isolamento social, o TikTok se tornou uma “febre” ainda maior do que já estava se tornando. “Isso não só pelo formato de vídeos curtos, mas pela forma dinâmica de criar conteúdo com reações, parcerias – as chamadas “collabs” – e pelo bom alinhamento com a indústria fonográfica”, acrescenta.

Porém, apesar de tudo isso, o Instagram ainda era o lugar para ser reconhecido como influenciador (agora, chamados de “embaixadores”). “Então, o mais prático era criar conteúdo usando todas as ferramentas do TikTok e repostar no Instagram”.

A estratégia do Instagram

Fábio explica que para lidar com a concorrência, foi necessário limitar o alcance orgânico de vídeos com marcas d’água de outras plataformas. “E isso não funcionou muito bem. Como o TikTok cresceu em popularidade ao longo do tempo, o Instagram decidiu fazer um esforço extra para manter os usuários na plataforma. Eles iniciaram o formato de IGTV. Mas a verdade é que os usuários não tiveram muitos resultados com isso”, comenta.

Já no ano passado, com o crescimento do reels, foi possível observar que o Instagram se tornou mais dinâmico, ou seja, uma espécie de TikTok. “A rede até afirmou que não era mais um aplicativo de compartilhamento de fotos. Porém, o que todas essas ações têm em comum? Nenhum deles realmente se concentra nos criadores de conteúdo ou em sua experiência com a plataforma. Era, basicamente, fazer apenas aquilo que o concorrente já estava fazendo – mais do mesmo – e usar o nome da marca para ficar no topo”, argumenta.

Novos tempos

Fábio ressalta que, em poucos anos, os tempos mudaram. “Não estamos em 2018 e essa estratégia já não está mais funcionando. Depois de finalmente entender isso, o Instagram decidiu atualizar seu algoritmo para priorizar os conteúdos originais. Apesar de parecer ser um pequeno passo para o Instagram, por outro lado é uma grande mudança para o mercado”, destaca.

Segundo Fábio, isso também é um bom termômetro para ver se a maioria dos vídeos estão sendo editados fora da plataforma, o que significa que as ferramentas de edição do Instagram devem ser aprimoradas. “Portanto, podemos esperar alguns anúncios relacionados a essa nova atualização do algoritmo. Muito provavelmente, teremos mudanças ainda maiores em um futuro próximo”, acrescenta.

Fonte: Fábio Pontes, Estrategista e Consultor de Negócios/Marketing. É CEO da FP.CONSULTING (@fp.consulting), especialista em Marketing Digital e advogado, com mais de 10 anos de prática.

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A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

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Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

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segunda-feira, 18 de julho de 2022

DESPESAS REALIZADAS POR LULA PARA A SUA REELEIÇÃO

 

Por
Lúcio Vaz

Brasília – O novo ministro da Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de posse (José Cruz/Agência Brasil)


O então presidente Lula teve parte da campanha pela reeleição paga pela Presidência| Foto: José Cruz/Agência Brasi

Dinheiro público pagou despesas com seguranças e pessoal de apoio nos comícios pela reeleição do presidente Lula em 2006. Em 21 de setembro daquele ano, por exemplo, ficaram registrados os gastos no “comício de campanha à reeleição” de Lula, em Jacareí (SP). As despesas com alimentação, hospedagem, aluguel de veículos, estão registradas nas prestações de contas dos cartões corporativos da Presidência da República.

O pagamento dessas despesas está previsto na legislação, mas representa uma vantagem do candidato à reeleição na disputa com os seus opositores. Por meio da Lei de Acesso à Informação, o blog teve acesso às prestações de contas dos gastos de Lula com cartões corporativos em agosto e setembro de 2006. Os dados mostram as maratonas de comícios e as despesas com alimentação de seguranças e aluguel de carro.

Reportagem do blog mostrou também os gastos da então presidente Dilma Roussef na campanha pela sua reeleição, em 2014, pagos com cartões corporativos. Em alguns comícios, ela contou com a presença do ex-presidente Lula.


Comício, plano de governo, encontros
Em 18 de agosto, uma sexta-feira, Lula foi para São Paulo na aeronave presidencial para cumprir uma maratona de comícios e atos de campanha. Às 17h, participou de reunião com lideranças da Força Sindical num hotel. Em seguida, esteve na plenária com sindicalistas, no clube Juventus. Pernoitou no hotel Sofitel. Na manhã seguinte, esteve em Resende, na Academia Militar das Agulhas Negras. Retornou à São Paulo à tarde, onde participou de “Ato político eleitoral” em Campo Limpo. Às 18h, esteve no “Ato político eleitoral em Diadema”. No domingo, teve mais um ato eleitoral em Osasco.

Lula realizou “viagem de campanha” a Guarulhos (SP) no dia 26 de agosto, um sábado. O “Comício da campanha à reeleição à Presidência” ocorreu às 17h. Imediatamente, retornou a Brasília. No dia 28, segunda-feira, foi para São Paulo. Às 19h, teve uma “atividade de campanha”: um encontro com intelectuais, na sala Versailles do Hotel Sofitel. No dia seguinte pela manhã, teve reunião com representantes da Indústria Canavieira. Ao meio dia, mais uma “atividade de campanha: lançamento do programa de governo”. Nos eventos em Guarulhos e São Paulo, foram servidos 533 lanches à equipe de segurança.

Lula partiu para o Rio de Janeiro numa sexta-feira, dia 1º de setembro. No sábado pela manhã, esteve num encontro suprapartidário de prefeitos, classificado como “atividade de campanha”. Às 15h30, prestigiou um encontro com jovens na Cidade de Deus, outra “atividade de campanha”. Nessa viagem, foram servidos nove cafés da manhã para os agentes de segurança, mais 64 quentinhas e 237 lanches aos membros do Exército, Polícia Militar, Polícia Civil, bombeiros e batedores que fizeram a segurança nos locais dos eventos e em deslocamentos do presidente Lula. Nota fiscal da Padaria da Barra registra despesa de R$ 6,4 mil com 267 lanches.


Churrascaria, frotas de carros

Em 5 de setembro, uma terça, o presidente esteve em “Ato político eleitoral com agricultores familiares”, em Caruaru. A equipe de segurança local consumiu 249 refeições (almoço e jantar), no valor de R$ 9,4 mil, como registra a nota fiscal da Churrascaria Bovinu´s. Três dias após, o presidente já estava em Santa Maria (RS), para o “Comício de campanha à reeleição”, no Largo da Estação Rodoviária.

Em 9 de setembro, sábado, Lula voou para o aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais (PR). A comitiva seguiu em comboio terrestre até Colombo (PR), onde ocorreu um “comício de campanha à reeleição”, às 18h. Encerrado o evento, retornou a Brasília. Em 15 de setembro, o presidente foi a um “ato político eleitoral – comício” em Aracaju. Foram servidos 553 lanches aos servidores “envolvidos na missão”.

Na “viagem de campanha” a Goiânia, dia 11 de setembro, foram disponibilizados 1 automóvel blindado, 1 ônibus executivo, 9 veículos executivos, 6 Sprinter, 1 van, 1 automóvel popular, 2 ônibus com ar, 1 micro-ônibus, um Doblo e um guincho. Em 15 de setembro, Lula participou de “comício de campanha” em Natal, no Largo do Machadão. Na chegada, recebeu cumprimentos de 20 prefeitos da região. No comício, além das manifestações dos candidatos aliados no estado, houve o agradecimento de beneficiária do Programa Luz para Todos, criado pelo presidente.

Salas reservadas, helicópteros
Em 13 de setembro, Lula realizou “Ato político eleitoral com mulheres” na cidade do Rio de Janeiro. Em 16 de setembro, sábado, fez uma “viagem presidencial de campanha” para Salvador, onde esteve no “ato político eleitoral”, às 20h. Dali, seguiu para Belém.

No dia seguinte, no Hotel Hilton, recebeu cumprimentos de políticos locais em sala reservada. No salão Karajás, cumprimentou os prefeitos da região. Seguiu, então, em comitiva para a casa da senadora Ana Júlia (PT), candidata ao governo do Pará, para o café da manhã. A comitiva de 28 pessoas foi transportada em vans. Ao meio dia, participou do “comício de campanha”, retornando logo a Brasília. Foram servidos 240 lanches à equipe de segurança. Em 22 de setembro, Lula fez “viagem de campanha” para São Vicente, para participar de “Ato Político Eleitoral”.

A prestação de contas dos gastos com cartões corporativos registra, em 23 de setembro, os gastos com o “Comício pela reeleição” de Lula em Uberlândia. O presidente chegou à Praça Tubal Varela às 10h50. Recebeu cumprimentos de dirigentes locais e foi conduzido à sala reservada, “onde aguardou o início do comício”. Falaram o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, coordenador estadual da campanha, e outros líderes mineiros, além de Lula. Foram distribuídos 150 lanches para a equipe de segurança.

O presidente Lula voou para a Base Aérea de São José dos Campos (SP) no início da noite de sábado, dia 23 de setembro. Dali, foi levado de helicóptero para a Praça dos Trilhos, no centro de Jacareí, onde ocorreu “Comício da campanha à reeleição” de Lula à Presidência da República. Naquela viagem, foram servidos 280 lanches a integrantes do dispositivo de segurança do presidente.

Em 25 de setembro, uma segunda-feira, Lula viajou para Porto Alegre.  Visitou as obras da fábrica de tecnologia eletrônica Ceitec, às 18h, e seguiu com a sua comitiva para o “Ato político eleitoral”. O “Comício para a reeleição “ de Lula teve início às 21h. O presidente pernoitou no hotel Deville. Está registrada a distribuição de 206 lanches às equipes de segurança nos deslocamentos do presidente na fábrica e no “comício de campanha à reeleição”. Foram ainda fornecidos 400 litros de gasolina para abastecer as motocicletas e veículos que deram apoio aos deslocamentos do presidente. No dia 26 de setembro, Lula esteve em “ato político eleitoral” em Belo Horizonte.


O que diz a Presidência
A Secretaria Geral da Presidência da República, que faz os pagamentos, afirmou ao blog que as despesas dos “servidores necessários à segurança e ao apoio técnico que ocorrem em qualquer deslocamento presidencial não são objeto de ressarcimento. Tais despesas são indispensáveis à segurança, atendimento logístico e pessoal nas viagens do presidente”.

A Resolução TSE 23.610/2019 diz que, “no transporte do presidente em campanha ou evento eleitoral, serão excluídas da obrigação de ressarcimento as despesas com o transporte dos servidores indispensáveis à sua segurança e atendimento pessoal, bem como a utilização de equipamentos, veículos e materiais necessários à execução daquelas atividades”. Apenas as despesas com o transporte oficial pelo presidente e sua comitiva, em campanha eleitoral, será de responsabilidade do partido político a que esteja vinculado, diz a Lei 9.508/1997. Como a lei não mudou, o presidente Jair Bolsonaro poderá usar os mesmos benefícios.

O blog questionou a assessoria de Lula se, mesmo sendo previsto em lei, o pagamento de parte das despesas da campanha pela reeleição em 2006, pela Presidência da República, não teria representado uma vantagem do então presidente em relação aos demais candidatos. A assessoria respondeu: “Sem comentários”.


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ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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