sábado, 2 de julho de 2022

INTERNET É A FERRAMENTA DE VENDAS MAIS PODEROSA DO MUNDO

 

Guilherme Dias – Diretor de Comunicação e Marketing da Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ponta Grossa (ACIPG)

Eu vejo todos os dias o anunciante separando seus R$ 10.000,00 pra fazer uma campanha no rádio, R$ 3.000,00 para sair em uma revista local, pelo menos R$ 9.000,00 para fazer uns 3 pontos de mídia exterior, mas na hora de tirar o escorpião do bolso pra comprar mídia online, qualquer “milão” é “caro demais”.

Eu sinceramente não sei de onde veio este mito de que fazer anúncios na internet merece menos atenção financeira do que outros meios. A lógica deveria ser justamente a inversa.

Nenhum outro tipo de mídia retém tanta atenção do público comprador como na internet.

O Brasil é o terceiro país do mundo onde as pessoas mais ficam conectadas, passando mais de 10 horas por dia online (DEZ HORAS POR DIA!).

Ficamos atrás apenas de África do Sul e Filipinas.

Qual outra mídia prende a atenção das pessoas por DEZ HORAS?

Qual outra mídia pode colocar sua marca literalmente na mão do seu cliente ideal?

Qual outra mídia pode colocar sua marca na mão do seu cliente no EXATO momento que ele está propenso a fazer uma compra?

Qual outra mídia pode rastrear, seguir o seu cliente de acordo com os hábitos de consumo dele?

Qual outra mídia pode segmentar um anúncio de acordo com os interesses, medos, desejos, ações, intenções…

Qual outra mídia pode oferecer um contato com seu cliente ideal 24 horas por dia, 7 dias por semana?

Absolutamente nenhuma além da internet.

E agora, me conta…qual o motivo da internet receber menos investimento comparado à mídia tradicional?

Marketing Digital é barato, mas não é de graça.

Vamos fazer uma conta de padaria:

Quanto custa imprimir 1.000 flyers (folhetos) e distribuir no sinal?

Papel couchè brilho 90g 4×4 cores, em gráfica de internet (qualidade bem meia boca), com frete sai em torno de R$ 250,00.

Para a distribuição, você não vai encontrar quem faça por menos de R$ 70 a diária.

Você não tem a garantia de entrega. Já ví muito “panfleteiro” jogando metade do material no bueiro, ou entregando 2 de uma vez só em cada carro. Mas vamos tirar essa margem da conta.

Estamos falando de R$ 320 para 1 mil impactos.

Hoje estava otimizando uma campanha de Instagram, da minha conta pessoal, e o meu CPM (custo por mil impressões) estava girando em torno de R$ 5,51.

Ou seja cerca de 1,72% do valor de uma ação de rua com flyer.

Essa lógica pode ser aplicada a qualquer meio de comunicação tradicional, seja rádio, tv, outdoor, busdoor…

E a conta também deve ser levada em consideração além dos anúncios de Google, LinekedIN, Facebook, Instagram e TikTok.

Banners em portais e publieditoriais, este último ainda pouco explorado por pequenos e médios anunciantes, também apresentam números disparados na frente do marketing tradicional.

Então, quando você se perguntar se está tendo ou não resultados com mídia online, pense nessa continha.

Marketing digital, em comparação, é barato sim, mas será que você deveria deixar a menor faixa de verba do seu orçamento de marketing para o meio de vendas MAIS PODEROSO QUE EXISTE?

Deixo a reflexão.

Preferências de Publicidade e Propaganda

Moysés Peruhype Carlech – Fábio Maciel – Mercado Pago

Você empresário, quando pensa e necessita de fazer algum anúncio para divulgar a sua empresa, um produto ou fazer uma promoção, qual ou quais veículos de propaganda você tem preferência?

Na minha região do Vale do Aço, percebo que a grande preferência das empresas para as suas propagandas é preferencialmente o rádio e outros meios como outdoors, jornais e revistas de pouca procura.

Vantagens da Propaganda no Rádio Offline

Em tempos de internet é normal se perguntar se propaganda em rádio funciona, mas por mais curioso que isso possa parecer para você, essa ainda é uma ferramenta de publicidade eficaz para alguns públicos.

É claro que não se escuta rádio como há alguns anos atrás, mas ainda existe sim um grande público fiel a esse setor. Se o seu serviço ou produto tiver como alvo essas pessoas, fazer uma propaganda em rádio funciona bem demais!

De nada adianta fazer um comercial e esperar que no dia seguinte suas vendas tripliquem. Você precisa ter um objetivo bem definido e entender que este é um processo de médio e longo prazo. Ou seja, você precisará entrar na mente das pessoas de forma positiva para, depois sim, concretizar suas vendas.

Desvantagens da Propaganda no Rádio Offline

Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio. Frequentemente, os rádios também são usados ​​como ruído de fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado,

A propaganda na rádio pode variar muito de rádio para rádio e cidade para cidade. Na minha cidade de Ipatinga por exemplo uma campanha de marketing que dure o mês todo pode custar em média 3-4 mil reais por mês.

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

sexta-feira, 1 de julho de 2022

EMPREGOS AUMENTAM E SALÁRIOS NÃO

 

Emprego

Por
Vandré Kramer – Gazeta do Povo


País criou mais de 1 milhão de empregos formais em cinco meses e a taxa de desemprego está caindo. Porém, os salários não reagem da mesma forma.| Foto: Tony Winston/Agência Brasília

O mercado de trabalho está reagindo, mas as remunerações não estão acompanhando essa tendência. O descompasso é apontado pelos dois principais levantamentos de emprego do país, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que registra o trabalho formal, e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que busca medir o desempenho de todos os tipos de ocupação.

Segundo o Caged, do Ministério do Trabalho e Previdência, a economia brasileira criou 1,05 milhão de postos de trabalho com carteira assinada nos cinco primeiros meses do ano, dando continuidade à forte recuperação iniciada em 2021. Só que as remunerações não estão acompanhando esta tendência. O salário médio de contratação teve uma queda real (descontada a inflação) de 5,6% no comparativo entre maio de 2021 e de 2022.

A Pnad Contínua, do IBGE, mostra situação similar. Segundo a pesquisa, a população ocupada aumentou 10,6% no comparativo entre os trimestres móveis encerrados em maio de 2021 e 2022, passando de 88,2 milhões para 97,5 milhões de pessoas, e o desemprego caiu para 9,8%, o menor patamar para esse período do ano desde 2015. Porém, a remuneração real encolheu 7,2% em um ano. No período, as maiores perdas salariais reais ocorreram entre empregados do setor público (-11,2%) e empregadores (-12,3%).

Inflação é um dos maiores vilões
Um dos principais vilões é a inflação, que atingiu 12,04% em 12 meses até junho, segundo o IPCA-15. “Quem está trabalhando não consegue recuperar as perdas salariais. Poucas negociações garantem aumento real”, diz o professor sênior da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e coordenador do boletim Salariômetro, Hélio Zylberstajn.

Apenas 16,2% das negociações coletivas nos últimos 12 meses resultaram em reajustes acima do INPC, principal indicador usado nos acordos.

Mas não é só o trabalho formal que sofre a influência da inflação. Rodolpho Tobler, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), aponta que os informais também são afetados porque têm dificuldades em repassar a alta nos preços. “As margens ficam mais apertadas”, diz. Entre os informais, a remuneração média real caiu 2,3%, segundo o IBGE.

Falta de dinamismo na economia também atrapalha
Outro complicador, segundo Zylberstajn, é a falta de dinamismo da economia, que impede que os trabalhadores tenham poder de barganha nas negociações salariais. “Isto reprime o avanço da massa de rendimentos”, diz o coordenador do Salariômetro, referindo-se ao conjunto de todos os pagamentos feitos aos trabalhadores ocupados.

A massa de rendimentos real não teve um desempenho tão robusto, ficando 4% abaixo do verificado no final de 2019, antes da pandemia. Segundo economistas do Bradesco, a queda nas remunerações também pode ser resultado de uma mudança na composição da população ocupada – com aumento de ocupações que pagam, em média, menos – ou de uma redução no salário real.

O professor da USP afirma que o encolhimento da massa de rendimentos cria duas implicações, uma de natureza micro e outra macroeconômica. “Há uma questão social: ao perderem o poder de compra, as famílias consomem menos. E este menor consumo, responsável por quase dois terços do PIB, inibe o crescimento da economia”, diz.

As expectativas não são favoráveis para o segundo semestre. O cenário deve demorar a melhorar, segundo o coordenador do Salariômetro, para quem o INPC deve rondar na casa dos dois dígitos por mais quatro ou cinco meses. “Há pouco espaço para ganhos reais. Para termos isso, a economia precisaria voltar a crescer e contratar mais.”

O problema não é recente, destaca Tobler, da FGV. “Mesmo antes da crise de 2014-6 estávamos com produtividade e crescimento baixos. E é um cenário que está se repetindo após os piores momentos da pandemia, afirma o pesquisador.

Outra trava para o crescimento é o aumento na taxa básica de juros, a Selic, que vem sendo elevada para combater a inflação e atualmente está em 13,25%, encarecendo, assim, grande parte dos empréstimos feitos no país. Segundo o pesquisador, também estão em jogo questões fiscais que podem segurar a atividade econômica, uma vez que o governo tem limitações nos gastos por causa do período eleitoral. Porém, o Executivo federal está buscando autorização do Congresso para abrir uma exceção e conseguir gastar quase R$ 39 bilhões na ampliação do Auxílio Brasil e do vale-gás e na criação de um voucher para caminhoneiros.


Retomada do mercado de trabalho se intensifica
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), braço do Ministério da Economia, aponta que os principais indicadores recentes do emprego no país demonstram que a trajetória de retomada do mercado de trabalho se intensificou ao longo dos últimos meses, combinando crescimento da população ocupada e redução da taxa de desocupação.

O órgão destaca que os dados mostram que a expansão da ocupação vem acontecendo de forma generalizada, abrangendo todas as regiões, segmentos etários e educacionais e setores da economia brasileira. No primeiro trimestre de 2022, o crescimento da população ocupada foi mais intenso entre os trabalhadores mais jovens e aqueles com ensino fundamental.

Mas há desafios a serem ultrapassados, aponta o órgão. O trabalho informal vem reagindo mais fortemente do que o formal. O montante de trabalhadores com carteira assinada cresceu 11,6% no comparativo entre os trimestres móveis encerrados em abril de 2021 e 2022. E o contingente de ocupados sem carteira avançou 20,8%. “São ocupações que têm remunerações menores”, diz Tobler.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/mercado-de-trabalho-por-que-salarios-nao-acompanham-forte-reacao/
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SENADO APROVA PEC AUXÍLIO CAMINHONEIROS E TAXISTAS

 

Pacote de bondades

Por
Célio Yano – Gazeta do Povo


Emenda do senador Eduardo Braga (MDB-AM) acrescentou auxílio-gasolina a taxistas no pacote de benefícios do governo| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O Senado aprovou nesta quinta-feira (30), por ampla maioria, em dois turnos, a proposta de emenda à Constituição (PEC) 1/2022, patrocinada pelo governo e que cria um pacote de benefícios sociais temporários, ao custo de R$ 41,25 bilhões, a pouco mais de três meses das eleições.

Entre as medidas previstas estão o aumento, até o fim do ano, nos valores do Auxílio Brasil (de R$ 400 para R$ 600) e do vale-gás, além da criação de um voucher de R$ 1 mil mensais para caminhoneiros. O texto agora segue para apreciação em duas votações na Câmara dos Deputados.

A partir de uma sugestão apresentada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), apoiada pela liderança do governo, ainda foram acrescidos ao conjunto de benefícios um auxílio-gasolina destinado a taxistas, em valor ainda a ser definido e a um custo total estimado em R$ 2 bilhões, e uma suplementação de R$ 500 milhões ao programa Alimenta Brasil.

Segundo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ministro da Economia, Paulo Guedes, deu aval às medidas, que adicionaram R$ 2,5 bilhões ao impacto total da PEC, estimado anteriormente em R$ 38,75 bilhões.

Conforme o texto, as despesas serão bancadas por créditos extraordinários, ou seja, que não estavam previstos ou foram subestimados no Orçamento da União deste ano. Dessa forma, o valor não será considerado no teto de gastos, principal âncora fiscal do país, e na apuração da meta de resultado primário prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022.

Entre as fontes de recursos, devem entrar aproximadamente R$ 26,6 bilhões oriundos da privatização da Eletrobras, e dividendos de estatais, que devem ficar entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões neste ano.

Para evitar violações à Lei Eleitoral (9.504/1997), que proíbe a criação de benefícios sociais em ano de eleições, o texto reconhece estado de emergência no país – uma das situações que abre exceção à regra. De acordo com relatório do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), o quadro se justificaria em razão “da elevação extraordinária e imprevisível dos preços do petróleo, combustíveis e seus derivados e dos impactos sociais deles decorrentes”.

Entre parlamentares de oposição, a proposição foi apelidada de “PEC do Desespero”, porque, segundo eles, teria sido encampada pelo governo para impulsionar os índices de intenção de voto do presidente Jair Bolsonaro (PL), que aparece na segunda colocação nas mais recentes pesquisas eleitorais.

Pacote inclui ainda verba para gratuidade de transporte coletivo e incentivo a etanol
Estão previstos no pacote as seguintes medidas:

Adicional de R$ 200, de agosto a dezembro, no Auxílio Brasil, que paga hoje pelo menos R$ 400 mensais e chegará ao piso de R$ 600. Também haverá recursos para zerar a fila de espera pelo programa, estimada pelo Ministério da Cidadania em 1,6 milhão de famílias, elevando de 18,15 milhões para aproximadamente 19,8 bilhões o total de beneficiários. O custo estimado dessa iniciativa é de R$ 26 bilhões;
Ampliação, de julho a dezembro, do valor do auxílio-gás, que hoje paga o equivalente a meio botijão de GLP a cada dois meses para as famílias mais pobres e passará a pagar 100% do valor médio de um botijão a cada bimestre. O custo estimado é de R$ 1,05 bilhão, para beneficiar 5,86 milhões de famílias;
Pagamento de R$ 1 mil por mês a cerca de 872 mil caminhoneiros autônomos inscritos no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O custo do programa – chamado de “voucher-caminhoneiro” e também conhecido como “Pix Caminhoneiro” e “vale-diesel” – é estimado em R$ 5,4 bilhões;
Pagamento de auxílio mensal, entre 1º de julho e 31 de dezembro de 2022, a motoristas de táxi, em valor ainda a ser regulamentado pelo Executivo e limitado ao custo total de R$ 2 bilhões;
Suplementação orçamentária de R$ 500 milhões ao programa Alimenta Brasil, por meio do qual o governo compra alimentos de produtores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, povos indígenas ou outras populações tradicionais;
Pagamento de uma compensação de R$ 2,5 bilhões para bancar gratuidade a pessoas com 65 anos ou mais no transporte coletivo urbano, semi-urbano ou metropolitano; e
Repasse de R$ 3,8 bilhões a estados para reestabelecer o incentivo tributário ao etanol hidratado. A lei complementar 194 retirou R$ 0,69 por litro em tributos federais da gasolina e R$ 0,24 por litro do etanol. O repasse aos estados servirá para que eles recomponham essa diferença de R$ 0,45 por meio de créditos tributários aos produtores. O valor total será rateado conforme o consumo de combustível em 2021.

Entre outras alterações de redação, um adendo ao substitutivo apresentado pelo relator nesta quinta-feira removeu um inciso que, segundo senadores, daria margem ao uso de créditos extraordinários de forma desenfreada a partir do reconhecimento do estado de emergência.

Também foram excluídas menções a valores destinados à operacionalização e atualização tecnológica para a concessão dos benefícios, a partir de emenda do senador Jean Paul Prates (PT-RN). Na primeira versão do relatório, estava prevista a destinação de R$ 1,35 bilhão para a implantação dos reajustes no vale-gás e no Auxílio Brasil, sem detalhes sobre a destinação pormenorizada dos recursos.

Único senador a votar contra foi José Serra
Diante do potencial desgaste junto ao eleitorado caso votassem contra o pacote de bondades, bancadas de partidos da base e da oposição orientaram voto favorável à PEC, que passou com placar de 72 a 1 em primeiro turno e de 67 a 1 em segundo. Para ser aprovado, o texto precisava do apoio mínimo de 49 senadores, o equivalente a três quintos do Senado, nas duas votações.

O único a votar contra em ambos os turnos foi José Serra (PSDB-SP), que havia adiantado a posição na quarta-feira, contrariando orientação do partido.

“Nenhum problema é maior do que a situação de insegurança alimentar de milhões de famílias. A crise, contudo, não é de hoje e devemos, sim, buscar recursos para aliviar a pobreza de tantas famílias. Mas há outros meios para isso”, escreveu o tucano em suas redes sociais. “Há apenas poucas semanas o Senado descobriu que famílias passam fome e que esperam na fila dos benefícios?”, questionou.

A versão aprovada é um substitutivo do relator Fernando Bezerra à PEC 1, que apresentada em fevereiro e que ficou conhecida como “PEC Kamikaze” em razão do rombo que criaria nas contas públicas. A proposição original, de autoria do senador Carlos Fávaro (PSD-MT), poderia gerar um impacto de mais de R$ 100 bilhões, nos cálculos do ministério da Economia.

A ideia inicial de Bezerra era incluir o pacote de benefícios do governo na PEC 16/2022, a chamada PEC dos Combustíveis, da qual era relator e que estabelecia uma compensação da União a estados que aceitassem zerar o ICMS sobre diesel e gás de cozinha até o fim do ano. Por decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a PEC 16 foi apensada à PEC 1, que acabou recebeu o substitutivo do relator.

Aprovado no Senado, a PEC segue agora para a Câmara dos Deputados, onde não deve enfrentar dificuldades para angariar os 308 votos favoráveis necessários, em dois turnos, para ser promulgada.

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CPI DO MEC SERÁ UM PALANQUE POLÍTICO DA OPOSIÇÃO

 

Senado
Por
Leonardo Desideri – Gazeta do Povo
Brasília


Senadores governistas temem que uma eventual CPI do MEC seja politizada como a CPI da Covid.| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Senadores governistas afirmam que a oposição quer instalar a CPI do MEC para usá-la como palanque político às vésperas das eleições 2022. O objetivo declarado pelos 30 signatários da petição protocolada na terça (28) é investigar as suspeitas de interferência de pastores no acesso a verbas do Ministério da Educação (MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), mas aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) temem que senadores da oposição queiram usar a comissão para angariar os holofotes do debate público, assim como fizeram durante a CPI da Covid.

Responsável por protocolar o pedido, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) já teria sinalizado a parlamentares aliados que pretende reeditar na CPI a parceria com o senador Renan Calheiros (MDB-AL), segundo alguns veículos de imprensa. Dessa vez, porém, Rodrigues poderia ser o relator, e Calheiros ganharia a função de presidente da comissão. A suspeita de interesse eleitoreiro é agravada pelo fato de o senador da Rede fazer parte da coordenação da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República.

Em 2021, a aparição na CPI da Covid rendeu a Rodrigues, Calheiros e outros senadores grande visibilidade nos meios de comunicação. O alagoano, aliás, que já respondeu a processos judiciais por corrupção, ganhou certa sobrevida política em cenário nacional e isso justamente pela exposição que teve durante a CPI. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) deve sua pré-candidatura à Presidência da República, em parte, ao destaque que ganhou na mídia durante as sessões da comissão. O mesmo pode ser dito do senador Fabiano Contarato (PT-ES) em relação à sua pré-candidatura a governador do Espírito Santo.

“É claro que é só um palco eleitoral”, diz o líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ). Ele dúvida dos interesses dos oposicionistas sobre a investigação. “O que ele quer é instalar (a CPI) para desgastar o governo e transformar o Senado num palanque eleitoral – o que é muito ruim para a imagem da casa”, afirmou.

Parlamentares governistas se dizem favoráveis à apuração de possíveis irregularidades no MEC, mas creem que a instauração de uma CPI, no atual momento, não serviria a esse propósito. Nas redes sociais, expressões como “CPI do Circo 2.0” ou “nova CPI do Circo” têm sido usadas para fazer referência à possível instauração da nova comissão, que é vista como uma continuidade da CPI da Covid em sua verve eleitoreira.

“É mais um palanque, depois do que a gente viu há menos de um ano, do que aconteceu no país na última CPI, com a blindagem aos poderosos e o uso como uma ferramenta para antecipação do calendário eleitoral”, afirma o senador Eduardo Girão (Podemos-CE). “A coisa já nasce a partir daqueles que fizeram a CPI anterior e que hoje estão todos abraçados com o ex-presidente da República. Teve gente que se lançou candidato durante a CPI, membros dela. Imagina a promoção que vai acontecer agora”, disse Girão.

O caso do MEC tem sido visto por governistas como o gancho que a oposição procurava para relativizar o histórico de Lula em relação à Operação Lava Jato. A instauração de uma CPI, mesmo que seja inócua do ponto de vista investigativo, serviria para reiterar nos meios de comunicação, nos meses anteriores às eleições, a tese de que o governo Bolsonaro e a era PT seriam comparáveis no quesito corrupção, argumentam senadores que apoiam o atual presidente da República.


Partidos já negociam nomes para integrar a CPI do MEC no Senado
Os próximos passos do inquérito do MEC no STF e como investigação pode atingir Bolsonaro
Nas mãos de Pacheco: quais CPIs aguardam instalação no Senado e o que querem investigar
Tentativa de furar fila das CPIs é vista como evidência de manobra eleitoreira
Para senadores que protocolaram pedidos de CPIs muito antes de Randolfe Rodrigues, a chance de que a CPI do MEC seja instaurada nas próximas semanas é vista como evidência do caráter eleitoreiro da movimentação recente.

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), que protocolou um pedido de investigação do uso de recursos públicos por organizações não governamentais na Amazônia em 2019 – a chamada CPI das ONGs –, critica o fato de que seu requerimento, que já foi atropelado pela CPI da Covid, possa ser deixado para trás pela segunda vez.

“A CPI das ONGs foi apresentada em março de 2019, lida em Plenário em novembro de 2019. Estava naquele último passo, que é quando o presidente do Senado faz ofício aos líderes das bancadas para indicar seus membros. Não foi feito isso com o (senador Davi) Alcolumbre (União-AP), e não foi feito, até agora, com o (Rodrigo) Pacheco (PSD-MG). O requerimento da CPI do MEC nem sequer foi lido em Plenário. A nossa está muito mais adiantada. Foi isso que eu oficiei ao Pacheco, e disse pessoalmente que não dá mais para suportar esse tipo de atropelamento”, afirmou.

Valério diz ainda que seu objetivo não é atuar contra a CPI do MEC, mas evitar que a investigação da atuação das ONGs na Amazônia seja novamente deixada de lado. “Não estou querendo barrar a CPI do MEC. Embora não veja tanta necessidade, não estou querendo barrar. Estou tentando impedir que barrem mais uma vez a CPI das ONGs, que é necessária para nós, amazônidas. Estamos cansados de ser usados como massa de manobra. Muitas dessas ONGs – diga-se de passagem, não são todas – se aproveitam de nós, arrecadam dinheiro em nome da Amazônia, enriquecem seus membros, e a ajuda não chega à ponta. É isso o que a gente quer apurar”, criticou.

O senador do Amazonas também critica o fato de que o senador da Rede tenha sinalizado que pretende levar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido de instauração da CPI, aos moldes do que foi feito com a CPI da Covid. Em abril de 2021, os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO) entraram com um mandado de segurança no Supremo, e uma liminar do ministro Luís Roberto Barroso determinou a instalação imediata da CPI da Covid no Senado. “O Supremo não tem essa competência de mandar constituir CPIs no Poder Legislativo, não é legislador”, disse Valério.

Oposição diz que CPI não é eleitoreira

Em reação às acusações dos governistas, o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), signatário do requerimento de instauração da CPI do MEC, afirmou em pronunciamento no Senado na terça-feira (28) que o objetivo do pedido não é eleitoreiro.

“Quer dizer que, por estarmos a três meses da eleição, pode-se roubar? Pode-se fazer o que quiser no Executivo, sem investigação do Poder Legislativo? CPI não tem hora, ela precisa ter motivação, e neste caso sobram argumentos. Há muito a ser investigado para detalhar mais ainda o modus operandi”, disse.

Já o senador Jean Paul Prates (PT-RN) garantiu que “a CPI não é eleitoral e não é antievangélica, é o contrário”. “Ela é antieleitoreira. E ela é pró-evangélicos. Antes que se digam essas coisas, é bom lembrar que tanto na área da saúde quanto agora, na área da educação, esse governo constituiu canais paralelos, gabinetes paralelos. Isso ficou claro na primeira CPI e agora, mais uma vez, os indícios são os mesmos”, afirmou Prates.


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STF QUER MONITORAR REDES SOCIAIS

Mercado de trabalho

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Carteira de trabalho digital.


Desemprego ficou abaixo de 10% pela primeira vez desde 2016.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nunca antes na história deste país, segundo o IBGE, houve tanta gente em emprego formal. 97,5 milhões de brasileiros. É recorde. Isso que o dado não conta os informais, aqueles que estão vendendo na internet, que estão no Uber, que resolveram ser microempresa, média empresa, pequena empresa, já são donos de seu nariz. É muita gente. O brasileiro é empreendedor, e está crescendo esse número de gente formal no emprego. No último trimestre aumentou em 2,3 milhões.

E os nossos números de desemprego já estão abaixo de 10%. O governo Dilma deixou um rastro de caos, -7% de crescimento, somando tudo. O governo anterior fez esse gigantesco ralo, levando dinheiro do povo, mas agora está sobrando para dar auxílio. Antes faltava, era déficit atrás de déficit. Agora é superávit. E o governo está reduzindo o tamanho dos impostos, é incrível.

Agilidade do BC brasileiro no combate à inflação é exemplo

O Banco Central brasileiro agiu muito mais rápido que o Banco Central americano, que só agora acordou. Jerome Powell precisa aprender com Roberto Campos Neto e com o Copom brasileiro. No mês de junho a inflação está abaixo de 0,6%, ou seja, seguraram as rédeas. E isso está despertando os europeus, que olham para dentro de si próprios, cheios de problemas de inflação, energia mais cara, tudo mais caro. Estão investindo no Brasil. A Renault e a Volvo, no Paraná, estão fazendo investimentos que, somados, dão quase R$ 3 bilhões em carros ultramodernos.

Proibição de despejo e reintegração de posse é ataque a cláusula pétrea
A gente fica triste quando vê o ministro Barroso prorrogando o que já prorrogou por duas vezes. Aquela proibição de despejo de locatário que não paga aluguel e de reintegração de posse, para tirar gente que invadiu a propriedade alheia. Isso é uma clara invasão do Poder Legislativo constituinte e do Poder Executivo. E, sobretudo, desrespeito ao artigo 5.º da Constituição, que diz que todos são iguais perante a lei. Todo mundo que mora no Brasil tem direito à inviolabilidade, direito à vida e direito à propriedade – está na mesma linha. Este é o enfraquecimento de um direito que é cláusula pétrea, o direito de propriedade; isso atinge viúvas, aposentados, que comem graças ao aluguel que recebem. Ou, então, propriedades rurais que foram invadidas, mas não pode haver reintegração de posse; isso é muito perigoso, porque a pessoa vai lá retomar pessoalmente. É o Supremo mudando a Constituição sem ter tido um voto sequer para ser constituinte. É uma pena que aconteça isso.

Por que o STF quer monitorar redes sociais?

O senador Girão conseguiu mais um requerimento aprovado na Comissão de Controle e Fiscalização do Senado, agora para saber que história é essa de o Supremo contratar um aplicativo para monitorar rede social. É o que tinha no tempo do governo militar, departamento de censura. E a censura é proibida pelo artigo 220 da Constituição. Que história é essa de monitorar redes sociais? O senador quer saber como funciona isso e quanto nós, contribuintes, estamos pagando por esse contrato. É um requerimento que vem a calhar, porque está em nome de todo o povo brasileiro, que é a origem do poder.


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RELAÇÃO BIPOLAR DE LULA COM A CORRUPÇÃO

 

“Ninguém mais honesto”

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo

AME7648. RÍO DE JANEIRO (BRASIL), 30/03/2022.- El expresidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva participa hoy en la conferencia “Igualdad y el Futuro de América Latina”, durante la clausura del encuentro internacional Democracia e Igualdad, en la Universidad Estatal de Río de Janeiro (Brasil). EFE/André Coelho


| Foto: André Coelho/EFE

O ex-presidente Lula, candidato a voltar ao cargo nas eleições de 2022, é um homem rigorosamente bipolar quando se trata de corrupção. Numa parte do tempo, garante que nunca foi roubado um tostão em seus oito anos de passagem pela presidência. Em seus momentos de maior agitação, diz até que não existe no Brasil “ninguém mais honesto” do que ele – o que realmente não seria pouca coisa. Como essa afirmação costuma ser recebida com risadas gerais, Lula, em outra parte do tempo, diz que “foi traído” pelos companheiros, que levou uma punhalada “nas costas” e que não sabia nada da roubalheira espetacular que aconteceu em seus dois mandatos – foi, simplesmente, a maior de toda a história mundial da ladroagem, mas ele nunca chegou a perceber nada.

Em sua última manifestação pública de campanha, Lula acionou a “fase 2”. No primeiro momento, fez, sem que lhe tivessem perguntado nada a respeito, uma revelação interessante: contou que em sua estadia na presidência foi avisado com 12 horas de antecedência de uma operação de busca da Polícia Federal na casa de um irmão. Pelo que deu para entender, ele quis dizer que não interferiu no trabalho policial, mesmo sabendo das coisas. Pelo que dá para uma criança de 10 anos concluir, doze horas são tempo suficiente para o mais distraído dos irmãos preparar a melhor recepção possível para a polícia. Em seguida, fez um desafio ao radialista que o entrevistava: “Você sabe tudo o que acontece na sua casa? Você sabe o que o seu filho está fazendo”? Então: ele, Lula, também não poderia saber tudo o que acontece num governo com “1 milhão de pessoas”.

Uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra, é claro. É impossível para o radialista, ou para qualquer dos 8 bilhões de seres vivos no mundo, saber tudo o que acontece em suas casas – a menos que fiquem 24 por dia trancados, ou que não tenham casa nenhuma. Com a autoridade pública, sobretudo a que pediu para ser eleita, é o contrário: o sujeito tem, sim senhor, a obrigação de saber que diabo estão fazendo em seu nome e em seu governo, o tempo todo. O sujeito é o presidente da República ou é um otário? No primeiro caso, o combate aos atos de corrupção é imediato e eficaz – faz, basicamente, que se roube pouco. No segundo caso, essa atitude de “não dá para saber” leva à maior roubalheira da história.

Com a autoridade pública, sobretudo a que pediu para ser eleita, é o contrário: o sujeito tem, sim senhor, a obrigação de saber que diabo estão fazendo em seu nome e em seu governo, o tempo todo

Os governos Lula têm a maior prova da prática de corrupção que se pode esperar de uma investigação criminal: os corruptores e os corruptos confessaram de livre e espontânea vontade os crimes que cometeram, em acordos oficiais com a procuradoria. Mais: devolveram o dinheiro roubado, ou pelo menos parte dele, no valor de bilhões de reais. Por que um sujeito haveria de devolver dinheiro se não roubou nada? Só para agradar o juiz e o promotor? Para isso Lula nunca deu uma explicação, em nenhum dos seus dois polos.


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XI JINPING VISITA HONG KONG

Foto: Information Services Department Handout via EFE

Por Redação

Presidente chinês voltou à cidade nesta sexta-feira, 1°, para a comemoração de 25 anos da separação do território do domínio britânico e integração ao país asiático

O presidente chinês, Xi Jinping, exaltou o domínio de Pequim sobre Hong Kong e o florescimento da democracia no território – apesar da intensa repressão que silenciou vozes de oposição nos últimos anos – durante as celebrações do 25º aniversário da devolução da cidade à China pelo Reino Unido, nesta sexta-feira, 1°.

Na cerimônia, que incluiu a posse do novo governo de Hong Kong, Xi enfatizou o controle do Partido Comunista Chinês (PCCh) sobre a cidade depois do sufocamento do movimento pró-democracia, afirmando que Pequim sempre agiu “pelo bem de Hong Kong”.

“Depois de reunificar-se com a pátria mãe, os habitantes de Hong Kong se tornaram os mestres de sua própria cidade”, disse o presidente. “A verdadeira democracia de Hong Kong começou neste momento”, acrescentou.

O presidente da China, Xi Jinping, e sua esposa, Peng Liyuan, aplaudem o novo chefe do Executivo de Hong Kong, John Lee.
O presidente da China, Xi Jinping, e sua esposa, Peng Liyuan, aplaudem o novo chefe do Executivo de Hong Kong, John Lee. Foto: Hong Kong Government Information Services via AP

A primeira viagem oficial de Xi para fora da China continental em mais de dois anos, desde o começo da pandemia de covid-19, é também a primeira ida do líder chinês a Hong Kong em cinco anos, desde que protestos irromperam nas ruas da cidade, em 2019, quando uma lei de segurança nacional que praticamente impedia a oposição foi proposta – e posteriormente aprovada, em 2020.

Durante a cerimônia de posse do novo governador da ilha – o ex-policial John Lee, que ganhou notoriedade ao liderar a repressão aos protestos -, Xi defendeu que a ilha fosse administrada por “verdadeiros patriotas”, em uma defesa do sufocamento da oposição.

“O poder político deve estar nas mãos dos patriotas. Não há nenhum país ou região do mundo que permitiria que forças e pessoas antipatrióticas ou mesmo forças traiçoeiras assumissem o poder”, disse Xi.

A viagem oficial a Hong Kong ocorre em um momento geopolítico completo para a China. Além do desgaste na relação com o Ocidente por pautas como o o tratamento de Hong Kong, a proximidade com a Rússia e tensões com Taiwan, Xi se prepara para um importante congresso do Partido Comunista, quando deve reivindicar um terceiro mandato – algo sem precedentes – para consolidar seu status como o líder mais poderoso da China desde Mao Tsé-tung.

Erosão da autonomia

A cerimônia desta sexta-feira marca o ponto intermediário do modelo de governo de 50 anos acordado por Reino Unido e China, sob o qual Hong Kong manteria a autonomia e liberdades fundamentais, um sistema conhecido como “Um país, Dois Sistemas.

Apoiadores do Partido Comunista Chinês em Hong Kong comemoram 25 anos da entrega do domínio da ilha do Reino Unido para a China.
Apoiadores do Partido Comunista Chinês em Hong Kong comemoram 25 anos da entrega do domínio da ilha do Reino Unido para a China. Foto: Miguel Candela/ EFE

Durante décadas, a cada 1º de julho centenas de milhares de pessoas se reuniram em uma passeata para expressar críticas políticas e sociais, mas o protesto, assim como outros eventos com aglomerações em Hong Kong, foi proibido nos últimos dois anos, devido às restrições pala pandemia e as novas medidas de segurança.

Críticos apontam que a repressão, reforçada por uma lei de segurança nacional imposta por Pequim em 2020, quebrou a promessa chinesa de que Hong Kong manteria seu modo de vida após a transferência.

“Nós fizemos uma promessa ao território e ao seu povo e pretendemos mantê-la, fazendo todo o possível para que a China cumpra os seus compromissos”, disse o primeiro-ministro britânico Boris Johnson na quinta-feira, 30.

Nos Estados Unidos, o secretário de Estado, Antony Blinken, lamentou a “erosão da autonomia” na cidade. “Nos solidarizamos com o povo de Hong Kong e reforçamos os pedidos de retorno das promessas de liberdade”.

O primeiro-ministro de Taiwan, Su Tseng-chang, disse que a liberdade e a democracia desapareceram em Hong Kong.

Xi insistiu que o princípio “Um País, Dois Sistemas” é “um bom sistema”. “Não há razão alguma para mudar e deve ser mantido a longo prazo”, declarou, antes de argumentar que o sistema resguarda “a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento do país”./ AFP e NYT

 

AGRONEGÓCIO FINANCIA CAMPANHA DE BOLSONARO

 

Foto: Ueslei Marcelino/ Reuters

Por Felipe Frazão

Principal origem dos recursos são empresários, sobretudo pecuaristas; TSE define limite por chapa presidencial em dois turnos e coligações trabalham com valor total

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) já começou a arrecadar doações em dinheiro para a eleição de outubro. A principal origem dos recursos, que ainda não são públicos, vem de empresários do agronegócio, principalmente de pecuaristas. A estratégia adotada garante que os doadores tenham, por enquanto, seus nomes preservados. Até agora, o PL tem enfrentado dificuldades para conseguir contribuições e planeja inaugurar em breve uma plataforma para receber doações online.

Os emissários para a arrecadação são o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), coordenador da campanha, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. A tarefa inclui esforços dos ex-ministros Tereza Cristina (Progressistas) e Tarcísio de Freitas (Republicanos). Tereza era titular da Agricultura, já foi cotada para vice na chapa de Bolsonaro, mas vai disputar uma vaga no Senado por Mato Grosso do Sul. Tarcísio, por sua vez, comandou a pasta da Infraestrutura e hoje é pré-candidato ao governo de São Paulo.

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) já começou a arrecadar doações em dinheiro para a eleição de outubro.
A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) já começou a arrecadar doações em dinheiro para a eleição de outubro.  Foto: Gregg Newton / AFP

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabeleceu ontem que o teto de gastos para as campanhas presidenciais será o mesmo de 2018, corrigido pela inflação. São R$ 88 milhões no primeiro turno. Se houver segunda rodada da disputa, são permitidos mais R$ 44 milhões em despesas, perfazendo, ao todo, R$ 132 milhões.

Tanto o comitê de Bolsonaro quanto o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nas pesquisas de intenção de voto, trabalham com a ideia de atingir o teto de gastos – um total de mais de R$ 260 milhões. Se arrecadarem mais, porém, podem transferir os recursos para aliados. Em 2018, numa campanha atípica, Bolsonaro gastou R$ 2,5 milhões do teto vigente à época, de R$ 105 milhões. A campanha de Fernando Haddad desembolsou R$ 37,5 milhões.

Diretório Nacional do PT reservou 26,03% do fundo eleitoral (recursos públicos) destinado ao partido para a campanha de Lula, o que garante ao petista R$ 130 milhões para os dois turnos. A cúpula do PL não bateu o martelo sobre quanto vai transferir desse fundo para a campanha de Bolsonaro.

O plano está sob análise e provoca preocupações no partido por causa da quantidade de candidatos com mandato. Muitos dirigentes admitem que será impossível atender a todos sem doações. A decisão final caberá a Costa Neto. A legislação permite que, a partir de 16 de agosto, as doações sejam repassadas para uso das campanhas. Por enquanto, porém, o dinheiro precisa ser transferido para os cofres dos partidos.

“Já fiz algumas reuniões para tratar disso. As doações estão chegando e são para o partido. Obviamente que o partido tem preocupação de checar a origem dos recursos. Não dou divulgação porque grande parte das pessoas não quer publicidade, tem medo de represálias”, disse Flávio ao Estadão, sem querer estabelecer uma meta. “Temos muitos segmentos que nos apoiam, em especial do agro. São pessoas que estão se mobilizando, que ligam para saber como fazer doação, o que não acontece com outros candidatos.”

Plataforma

Enquanto a plataforma do PL não entra no ar, a mobilização ocorre em grupos de WhatsApp e reuniões privadas em casas de potenciais financiadores. Como mostrou o Estadão, produtores rurais abriram uma ofensiva para arrecadar recursos e custear as despesas eleitorais de Bolsonaro.

A iniciativa teve participação de nomes até então pouco conhecidos nacionalmente e causou reclamações pela forma como a abordagem foi feita. Todos agiam, porém, com aval de Flávio e Costa Neto. Entre eles estavam os pecuaristas Bruno Scheid, de Rondônia, e Adriano Caruso, de São Paulo.

Muitos estranharam os pedidos de contribuição porque, embora Bolsonaro sempre dissesse ser contra o uso do fundo eleitoral, podia contar agora com parte dos R$ 341 milhões que o PL administrará. O presidente terá, no entanto, de repartir a verba com 12 candidatos a governador, 13 senadores e a atual bancada de 77 deputados federais.

“Bolsonaro conseguiu mostrar que a questão financeira não é impeditivo para alguém virar presidente. Só que agora virou uma campanha muito maior. Temos palanques em todos os Estados. O dinheiro não será suficiente para que todos consigam fazer campanha completa e vamos precisar de recursos”, disse Flávio.

Reunião

O ex-prefeito de Água Boa (MT) Maurício Tonhá, dono da Estância Bahia Leilões, que se dispôs a pedir contribuições no setor, participou de uma reunião com cerca de 50 pecuaristas no Palácio do Planalto, ao lado de Bolsonaro, de Costa Neto, Flávio e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Encontros privados no interior de São Paulo, atrelados à pré-campanha de Tarcísio, também serviram para pedidos de colaboração financeira.

Em maio, parte desse grupo organizou almoço de arrecadação com Bolsonaro na casa de Fernando de Azevedo Marques, da União Química, em Brasília. Havia lobistas e até um investigado pela PF. Tereza Cristina e os ex-pilotos Nelson Piquet e Pedro Muffato estavam presentes. COLABOROU BEATRIZ BULLA

AVANÇO DIGITAL É O PRINCIPAL RESPONSÁVEL PELO SURGIMENTO DE NOVAS VAGAS

 

Maria Claudia Martins – psicóloga

O avanço digital é o principal motivo do surgimento de novas vagas com maior remuneração

De tempos em tempos o mercado se renova. O avanço da tecnologia e as soluções digitais para afazeres que antes eram feitos de forma manual por pessoas são os principais motivos para essa renovação, que tem como consequência a desvalorização e até mesmo extinção de uma série de profissões do mercado de trabalho. Telefonistas, vendedores de enciclopédias e atendentes de vídeo locadora são apenas algumas das profissões que praticamente deixaram de existir com o tempo. A nova demanda de tecnologia também já tem outras profissões na mira para extinção como caixas de supermercado, corretores de imóveis, operadores de telemarketing e até mesmo operador de mídias sociais.

 Para acompanhar o desenvolvimento do mercado e se manter de forma bem estruturada em uma determinada carreira ao longo dos anos é necessário estudo contínuo na área e principalmente aprimoração em habilidades com a tecnologia, já que historicamente podemos testemunhar a ascensão da tecnologia em praticamente todos os setores da sociedade.

 Embora a notícia do fim para algumas profissões pareça uma notícia negativa, o efeito disso na sociedade gera vários benefícios. De acordo com a psicóloga e especialista em gestão de pessoas Maria Claudia Martins essa transformação é um avanço significativo e os profissionais precisam estar atentos ao mercado: ‘’Definitivamente o mercado muda todo os dias, então o profissional que quer se manter valorizado no setor precisa entender o desenvolvimento daquele setor e se capacitar para se destacar. Enquanto algumas vagas deixam de existir, outras milhares surgem todos os dias’’ disse a especialista.

 Conforme explicado por Maria Cláudia, enquanto algumas profissões tornam-se inúteis para sociedade, outras surgem, porém com a necessidade de outras habilidades e a possibilidade de uma remuneração muito melhor. As principais oportunidades no mercado do futuro estão na área digital como profissionais de TI e estrategistas de marketing de conteúdo. Para ocupá-las é indispensável estudo e prática, mas para bons profissionais é possível alcançar salários que podem ultrapassar (e muito) o valor de R$10 mil reais por mês. Veja abaixo algumas das principais profissões do futuro e como você pode se preparar para este mercado:

Engenheiros de cibersegurança

Quem trabalha nesse cargo deve criar sistemas de segurança e monitoramento para evitar ataques cibernéticos, que são capazes de interferir nos processos existentes da companhia e ocasionar vazamentos de dados.

Para atuar como engenheiro de cibersegurança não é obrigatório possuir certificação, mas este pode ser um diferencial em processos seletivos, assim como fluência mínima em inglês. Por outro lado, a base teórica é obtida por meio de cursos de informática. É durante o estudo inicial, geralmente feito em cursos de introdução, que se desenvolve o conhecimento na área. É essencial dar continuidade à expansão da teoria em especializações, explorando as possíveis áreas de atuação que existem na cibersegurança. Um bom profissional também desenvolve o seu nível de conhecimento em assuntos relacionados com linguagens de programação. Atualmente o salário dessa profissão tem uma média de R$5 mil por mês, no entanto este valor ultrapassa os R$15 mil para profissionais com melhor reputação no setor.

Analista de Sucesso do cliente

 Os analistas de sucesso do cliente estão em alta, principalmente nas empresas que operam modelos de negócios baseados em softwares. É papel do analista ser a consciência humana dentro deste processo e atuar diretamente com os consumidores para propor soluções, colher feedbacks e analisar métricas de satisfação. O profissional deve avaliar os indicadores de performance e acompanhar o ciclo de vida dos clientes, detectar se o produto ou serviço oferecido está alcançando o objetivo definido e levar aos setores superiores as informações necessárias para o ciclo estratégico de crescimento de vendas.

 Não é necessário graduação para ocupar este cargo, mas é importantíssimo ser bem comunicativo para lidar com clientes. É uma função nova e, assim, deve-se estar disposto a aprender coisas novas. Como analista de sucesso do cliente, você lidará com frustrações e situações de conflito. Por isso, é necessário estar disposto e sair da zona de conforto.

Estrategista de marketing de conteúdo

Estrategista de marketing de conteúdo é o futuro da profissão conhecida como ‘’social media’’. Diferentemente do ‘’social media’’, que hoje em dia é aquele profissional que oferece pacote de postagens para as redes sociais ou até mesmo o serviço de postar e agendar posts, o Estrategista de marketing de conteúdo é o profissional capaz de criar conteúdo personalizado com potencial de engajamento, analisar métricas, criar linha editorial, desenvolver textos e traçar estratégias.

 No mercado existe uma confusão entre bons profissionais que desempenham com sucesso todas as funções da área de um estrategista de marketing de conteúdo, mas não são tão valorizados no mercado porque se intitulam como ‘’social media’’. O assunto foi tema recente de uma live do Paulo Cuenca, um dos maiores especialistas em marketing de conteúdo no Brasil: ’A profissão de social media não tem todas atribuições como estudo de marca, branding, objetivo, estratégia e análise. Isso é função de um estrategista de marketing de conteúdo. Os bons estrategistas de marketing de conteúdo que se apresentam como social media ficam em desvantagem pelo grande números de pessoas que atuam no mercado apenas vendendo pacotes de posts por preços menores e rotulando o mercado de uma maneira negativa. Quase todo mundo tem uma história ruim com social media’’ disse o empresário durante uma transmissão no Youtube.

 A remuneração de um ‘’social media’’ no Brasil gira em torno de R$900 e R$2.000 por mês, enquanto um estrategista de marketing de conteúdo pode ganhar mais de R$10 mil por mês.

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quinta-feira, 30 de junho de 2022

GOVERNO QUER DECRETAR ESTADO DE EMERGÊNCIA PARA PAGAR VÁRIOS AUXÍLIOS

  1. Economia 

Medida permite aumentar as despesas fora do teto de gastos com benefícios sociais em ano de eleição; especialistas falam em manobra na Lei de Responsabilidade Fiscal e na lei eleitoral


Anna Carolina Papp , O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA – A estratégia do governo de decretar estado de emergência para aprovar um amplo pacote de benefícios sociais às vésperas da eleição é vista como frágil e questionável por especialistas ouvidos pelo Estadão – tanto do ponto de vista jurídico como fiscal. O chamado “pacote do desespero” já está avaliado em R$ 38,7 bilhões fora do teto de gastos – e pode fazer as despesas do governo voltarem a crescer como proporção do PIB, o que não acontecia desde o início da regra do teto de gastos.

Segundo o economista Marcos Mendes, pesquisador associado do Insper e um dos pais da regra do teto, o pacote, que inclui medidas como aumento do Auxílio Brasil para R$ 600, a zeragem da fila e a criação de uma bolsa-caminhoneiro de R$ 1 mil, significaria um gasto adicional de 0,4% do PIB em 2022.

Com isso, a despesa primária do governo (sem contar os gastos com o pagamento dos juros) passaria para 19% do PIB – revertendo a trajetória de queda instaurada pelo teto. “É um custo fiscal muito alto e em aberto, pois vem aumentando e abre um precedente perigoso em termos constitucionais”, diz Mendes.

O teto de gastos, que passou a valer em 2017, limita as despesas do governo à inflação do ano anterior. Com a lei, o gasto primário, que beirou 20% do PIB em 2016, chegou a cair a 19,3%. Voltou a subir em razão da pandemia e bateu o pico de 26,1% em 2020. Passada a calamidade, para este ano, a projeção era de que chegasse a 18,2% do PIB. Com o novo pacote à mesa e considerando precatórios parcelados do governo – dívidas judiciais da União –, o gasto deve voltar ao patamar de 19%.

“A calamidade abriria espaço para muito mais gastos, como na pandemia. Já o conceito de estado de emergência está mais relacionado a desastres, como os climáticos. Trata-se de uma descaracterização da legislação, para financiar o pacote às vésperas da eleição”, diz ele.

Mendes avalia como positivo o fato de o governo ter decidido direcionar o valor reservado inicialmente pela PEC dos Combustíveis diretamente para o Auxílio Brasil, em vez de compensar a perda de arrecadação dos Estados que zerassem o ICMS do diesel e do gás.

“Empobrecimento se resolve com transferência de renda, mas aí começam os problemas, porque o Auxílio Brasil foi mal desenhado”, diz. “O valor mínimo de R$ 400 estimulou a divisão de famílias para acumular benefícios. Com R$ 600, haverá mais estímulo a essa divisão, e aumento adicional da fila – essa mesma que o governo quer zerar. O programa está perdendo o foco.”

Diesel
Governo quer decretar estado de emergência a fim de aumentar as despesas fora do teto de gastos com benefícios sociais em ano de eleição  Foto: Werther Santana/Estadão

Disparada dos combustíveis

A constitucionalista Nina Pencak, do escritório Mannrich e Vasconcelos Advogados, concorda com a avaliação de que o cenário atual não se configura como excepcional para decreto de estado de emergência.

A justificativa do governo é a disparada do preço dos combustíveis, por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia. Porém, apesar de elevado, o preço do barril de petróleo no mercado internacional hoje não está no seu pico. Em março, beirou os US$ 140 – hoje, está abaixo dos US$ 120.

“Estado de emergência, pela lei, tem a ver com desastre, não com uma situação de crise econômica. Se qualquer crise que gere aumento de preços virar estado de emergência, a gente vai viver em estado de emergência”, diz ela. “Criar uma exceção à Lei de Responsabilidade Fiscal, sendo que há dispositivos na Constituição que vedam essas despesas, dispositivos da legislação eleitoral, é a constitucionalização de uma irresponsabilidade fiscal”, diz.

A economista-sênior da consultoria Tendências, Juliana Damasceno, alerta que o decreto do estado de emergência abre precedentes e pode ser apenas a porta de entrada para uma série de outros gastos.

“O que essa PEC está fazendo é abrindo uma manobra na Lei de Responsabilidade Fiscal e na lei eleitoral. Abrindo esse crédito extraordinário, que respaldo o governo tem para não conceder reajuste aos servidores, por exemplo?”, questiona. “A forma apressada e eleitoreira que tem sido o norte das decisões de política econômica tem deixado uma conta muito cara. A questão eleitoral passa determinar os rumos do orçamento em 2022 e deixa preocupações para 2023.”

 

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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