domingo, 26 de junho de 2022

O QUE É A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL?

 

Por Daniel Marques de Moraes, diretor da ABII*

O termo Transformação Digital não é novo, mas apareceu com muito mais força nas organizações durante a pandemia. Afinal, o que é essa transformação e como ela está estruturada?

O nosso ponto de partida é a quarta revolução industrial, onde encontramos:

Sensores: cada vez mais simples, completos e baratos;

Conectividade: com alta disponibilidade, opções e confiabilidade;

Processamento: altamente disponível, sob demanda e com custo compatível;

Itens estes que quando aplicados as organizações (seus parques industriais e escritórios) permitem uma série de novas ondas de geração de valor e mudam completamente os processos e modelos de negócios existentes.

No meu ponto de vista, a melhor forma de entender esse termo chamado Transformação Digital, é entender palavra por palavra:

Digital é o conjunto de novas tecnologias que combinadas permitem a uma organização novas possibilidades, maior eficiência, capturar seus dados, conhecer melhor os mesmos e converte-los ao nível de inteligência que gera valor a corporação.

Exemplo de algumas atividades que podem ser encontradas dentro de um posicionamento digital de uma organização:

Indústria 4.0 ou IIoT: são tecnologias aplicadas sobre a camada da indústria 3.0 (automação industrial) e IT/IS, que permitem no processo industrial a adoção de novas possibilidades (devido as novas competências agregadas), além de atuar no ciclo de captura de dados, análise, melhor entendimento das operações, geração de inteligência e retorno com avanços de processo. Exemplo de algumas tecnologias que podem ser utilizadas dentro deste contexto: robôs colaborativos, drones de medição, reconhecimento de imagem, sistemas de captura de dados, IoCM (Internet of Condition Monitoring), digitalização do processo industrial, twins para predição de falhas de equipamentos, smart sensors e etc.

Connected workers (colaboradores conectados): embora faça parte da indústrias 4.0, prefiro separar essa frente por considerar estratégica. De nada adianta termos toda uma camada de tecnologia no processo se as pessoas não estiverem devidamente conectadas e com ferramentas e informações adequadas. A conexão pode ocorrer por gadgets como celulares e tablets, ou até mesmo por tecnologias wearables (conectadas as pessoas) para suportar ações de saúde e segurança dos colaboradores. Também faz parte desta frente a existência da correta infraestrutura de IT/IS industrial, em que a necessidade de um planejamento estratégico de redes e camadas wireless industrial são mandatórias para permitir a conexão de forma adequada e dentro das diretrizes de cybersecurity.

Ambiente digital em nuvem: camada na qual todos os dados coletados pela indústria 4.0 e connected workers podem ser enviados, armazenados e principalmente analisados para serem transformados em inteligência. Essa análise de dados pode ser realizada desde a simples atuação de pessoas com conhecimento efetivo do processo em questão, com técnicas de data mining e por fim até mesmo IA (inteligência artificial). Lembrando que a recomendação é sempre buscar da solução de tecnologia mais simples para a mais complexa e não o contrário. Também no ambiente de nuvem é onde vários processos de diferentes localidades ou áreas de uma organização podem serem correlacionados. A forma como este ambiente de nuvem é organizada (os vários programas e produtos em nuvem são conectados para realizar as funções que precisamos), chamamos de arquitetura.

Digital office (escritório digital): arena onde os dados, informações e inteligência dos processos industriais por meio da indústria 4.0, connected workers e ambiente administrativo, se encontram. O digital office nasce na primeira ação que é o tratamento das databases da organização, onde é necessário permitir o acesso e a correta conexão entre essas várias databases. Com isso é possível a criação de uma série de dashboards e KPIs management tools que ao final do dia tem como principal função tornar a informação da empresa transparente, ágil e adequada para cada perfil existente dentro da corporação.

Com a definição de digital, vamos para a palavra transformação.

E quando falamos sobre transformação, falamos basicamente sobre pessoas!

A experimentação, adoção e entendimento deste conjunto de novas possibilidades precisa ser refletido na forma como as pessoas irão aprender, entender, aceitar e se posicionar em relação as mesmas. Algumas dicas são importantes:

As pessoas precisam ter uma compreensão clara das novas possibilidades e oportunidades que a chegada que novas tecnologias podem apresentar para cada um. Toda transformação abre um mar de oportunidades, basta decidirmos se queremos estar preparados ou não para surfar essas ondas. Exemplo, com a chegada da internet nos anos 80/90, quem poderia naquela época imaginar que tantas oportunidades de crescimento profissional iriam se abrir para tantas pessoas como foi?

Aprender, aprender e aprender. É tudo ainda muito novo, precisamos ter abertura para entender que ninguém possui entendimento completo ainda do potencial dessas novas tecnologias e principalmente o quanto de valor podemos gerar com elas. Aqui existe um ponto de atenção em relação as promessas de soluções perfeitas existentes e prontas no mercado: antes de qualquer movimento mais intenso, sempre é importante entender o nível de maturidade das soluções, realizar pequenas provas de conceito (as famosas PoC ou Testbeds) para verificar como a possível solução se comporta na aplicação real, se entrega o que prometeu e principalmente se realmente gera valor para nossa organização.

Trabalharmos de forma integrada dentro das nossas corporações. Ninguém faz nada sozinho dentro do mundo digital. Automação, IT/IS, processos, R&D e etc.; precisam atuar de forma integrada para permitir a correta construção das soluções digitais comentadas e principalmente alcançando um nível de qualidade aceitável.

Normalmente os processos administrativos de uma organização são desenhados representando o melhor entendimento da organização em como realizar uma determinada atividade e também com base nas limitações existentes dentro da organização. Com a chegada de novas capacidades pela adoção das ferramentas digitais, novas possibilidades surgem e, portanto, as limitações da organização são alteradas. Por esta razão precisamos ter a mente aberta para analisarmos os processos existentes e adequarmos as novas realidades possíveis.

Pequenos casos de geração de valor, nos permitem demonstrar para toda a organização o potencial destas ferramentas digitais e principalmente o valor que elas podem agregar ao negócio. Por esta razão, toda a iniciativa digital é importante, pois permite o avanço no entendimento da organização do potencial que um portfólio de projetos digitais pode ter.

Dado é o novo ouro. Em nossos processos, em nossas atividades diárias, precisamos ter clareza de que a gestão de dados precisa ser bem realizada. Aqui vale uma ressalva importante: sempre precisam estar na nossa mente as políticas e diretrizes internas e externas de gestão de dados. Por exemplo: Se trabalhamos com projetos ou em compras, algumas perguntas sempre precisam estar conosco: Para esse novo equipamento, quais dados ele gera e para onde vão os mesmos? Como posso fortalecer a arquitetura digital da minha organização nesta fase que estou agora?

A Transformação Digital, não se resume apenas aos pontos acima, mas de forma macro podemos trazer como sendo a junção das novas tecnologias com nossas pessoas preparadas, aprendendo e entendendo como geramos inteligência e valor para nós mesmos e para nossas organizações. No final do dia a maior função da Transformação Digital é que a nossa organização se torne 100% digital, e que todos os conceitos acima passem a ser o nosso dia a dia.

*Daniel é executivo com 20 anos de experiência em inovação, tecnologia, transformação digital e ecossistema de startups, desenvolvida nos segmentos da indústria de cimento, alumínio, eletro-eletrônico, mineração e setor elétrico, com passagem significativa nas empresas Tupy, Norsk Hydro, Embraco, Votorantim Cimentos e Inepar. Graduado em Engenharia Industrial Elétrica, Administração de Empresas e MBA em Gestão Estratégica de Negócios. Sua relação com a ABII existe desde 2017, quando esteve à frente do projeto diili, case vencedor do Prêmio ABII daquele ano. Hoje atua como gerente de Transformação Digital e Inovação da Tupy.

Propagandas online e off-line

O analógico que me perdoe, mas o marketing digital é essencial!

A importância do marketing todo mundo já sabe. Construção de marca, comunicação – essa ciência não é exatamente nova, né?

Agora, o marketing digital… esse sim é novo. Em um mundo cada vez mais conectado, o seu produto não vai ficar para trás, no papel impresso ou no rádio.

Os recursos online ajudam a sua empresa a levar o marketing para outro nível: para além de barreiras geográficas, para além das restrições de tempo e espaço das quais somente as ferramentas de automação podem te livrar!

E aí, você não vai ficar parado esperando o digital chegar até a você, não é?

Desvantagens da propaganda de rádio

O que-e.com

Outra das maiores desvantagens da publicidade no rádio é que os ouvintes geralmente não gostam de publicidade. Ao ouvir uma estação de rádio, muitos ouvintes mudam de estação durante os intervalos de anúncios. Eles geralmente preferem ouvir o programa principal, como música ou um talk show.

Quais são as desvantagens da propaganda de rádio?

Os passageiros diários são o principal público da propaganda no rádio.

Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio. Frequentemente, os rádios também são usados ​​como ruído de fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado, que muitas vezes se enche rapidamente.

Uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio é a falta de estimulação visual. Tudo o que a publicidade na rádio pode oferecer é áudio, como vozes e música. A propaganda na televisão, por outro lado, tem um elemento visual agregado. Muitos especialistas concordam que esse elemento visual adicionado costuma ser mais eficaz para se infiltrar na mente de um consumidor em potencial.

A propaganda no rádio geralmente depende do talento da estação no ar.

Os rádios são comumente usados ​​para ruído de fundo em muitos lugares, incluindo residências, escritórios, lojas e veículos. Isso geralmente significa que os ouvintes geralmente não estão ouvindo rádio ativamente. Isso também pode resultar em uma das maiores desvantagens da propaganda de rádio – os ouvintes muitas vezes nem mesmo ouvem a maioria dos comerciais de rádio. Se eles não os ouvem e ouvem, geralmente têm menos probabilidade de patrocinar esses negócios específicos.

Estudos mostram que anúncios em jornais em sites podem ter mais sucesso do que outros métodos.

Outra das maiores desvantagens da publicidade no rádio é que os ouvintes geralmente não gostam de publicidade. Ao ouvir uma estação de rádio, muitos ouvintes mudam de estação durante os intervalos de anúncios. Eles geralmente preferem ouvir o programa principal, como música ou um talk show. Anúncios que os ouvintes de rádio não ouvem são ineficazes.

A impossibilidade de estudar uma propaganda no lazer do ouvinte é outra das grandes desvantagens da propaganda no rádio. Os leitores podem voltar e ler um anúncio de jornal, por exemplo ou site, mas não podem fazer isso com um anúncio de rádio. Se os ouvintes perderem alguma informação importante em um anúncio de rádio, eles geralmente terão que esperar até que o anúncio seja exibido novamente. Nesse momento, entretanto, eles podem ter se esquecido ou perdido o interesse.

A propaganda no rádio carece do apelo visual que outras mídias têm.

 Vantagens da propaganda online?

Fábio Maciel

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital como o site da Valeon. E isso é uma atitude bastante arriscada. Por esse motivo, resolvemos fazer esse post. Nele, vamos mostrar as vantagens da propaganda online para o seu negócio.

Segmentação

A mídia que permite melhor segmentação hoje em dia é a internet. Com ela, é possível que você separe o seu público por interesses, demograficamente ou por características específicas. Isso faz com que sua publicidade seja ainda mais efetiva, evitando dispersão da mensagem.

Custo reduzido

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Dinamismo

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma do site da Valeon e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Você pode ainda pausar uma campanha a qualquer momento, caso ela não esteja dando os retornos esperados.

Acompanhamento em tempo real

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

Com este acompanhamento, fica mais simples fazer modificações para melhorar o desempenho da campanha. Como já foi dito, as alterações podem ser feitas em tempo real, fazendo com que seja possível perceber a performance de todo o conteúdo.

Engajamento

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Interação

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital como a Plataforma Comercial da Valeon, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Alcance

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

No entanto, é necessário ter cuidado ao anunciar para um público muito distante: você deve estar preparado para atender a demanda deste consumidor para não criar uma experiência ruim.

Neste post, você viu um pouco mais sobre as vantagens da propaganda online. Não se esqueça que uma presença digital hoje é tão ou mais importante que a presença física. Por isso, é essencial que sua marca saiba se posicionar e tenha um bom reconhecimento na internet.

Por que você não aproveita o momento e divide seus conhecimentos com seus contatos? Através do site Valeon. Compartilhe este post nas suas redes sociais e mostre que você está antenado com as tendências do mercado.

As 11 principais vantagens das redes sociais e desvantagens no uso para as empresas

 

Wedoiti

 

Uma pesquisa feita em 2021 apontou que o Brasil passou a ocupar atualmente a 3ª posição no uso das redes sociais por sua população. Cada brasileiro passa, em média, 3 horas e 42 minutos por dia conectado às redes sociais. Nesse sentido, perdemos somente para as Filipinas e a Colômbia. A pesquisa em questão foi feita pela plataforma de descontos Cupom Valido que consolidou dados da Hootsuite e WeAreSocial, sobre o uso de redes sociais no país.

Além disso, uma outra pesquisa feita pela Kaspersky e Corpa, descobriu que sete em cada dez internautas brasileiros, entre 20 e 65 anos de idade, recorrem as redes sociais para se informar. No universo dos internautas pesquisados, 83% disseram cuidar de sua saúde com base em informações obtidas nas redes sociais. Da mesma forma, 88% mantêm-se informados sobre o funcionamento de serviços públicos e do comércio, pelas redes sociais.

vantagens das redes sociais IIII

Acima de tudo, o cenário atual apontado acima é uma grande oportunidade para sua empresa. Ela pode utilizar o marketing de redes sociais não somente para aumentar a visibilidade para sua marca, mas também para gerar mais leads e vendas. Porém, à medida que você aprende mais sobre o marketing para as redes sociais, você pode se perguntar sobre as vantagens e desvantagens das redes sociais.

Neste artigo, abordaremos as sete principais vantagens e quatro desvantagens no uso das redes sociais pelas empresas.

Quais são as vantagens das redes sociais?

 

As redes sociais são uma excelente oportunidade para fazer com que sua empresa cresça e apareça. Nesse sentido, vamos abordar primeiro os sete benefícios de usar o marketing para redes sociais.

A primeira das vantagens das redes sociais é que elas permitem alcançar um grande público

Existem milhões de pessoas usando plataformas de redes sociais no Brasil. Para ser mais exato, são 165 milhões de brasileiros em 2022, segundo o Statista. É uma ótima oportunidade para sua empresa atingir um grande grupo de pessoas interessadas em seus produtos ou serviços.

Confira os números das principais plataformas de redes sociais no Brasil e respectivos números de usuários em 2021.

250

 mihões usuários

99

 mihões usuários

99

 mihões usuários

45

 mihões usuários

37

 mihões usuários

22.5

 mihões usuários

7

 mihões usuários

Primordialmente, os números acima atestam as vantagens das redes sociais em atingir grandes públicos. Acima de tudo, elas abrem a porta da sua empresa para a chegada de leads que desejam seus produtos ou serviços.

As vantagens das redes sociais não se caracterizam somente pela grande afluência de público, mas também pelo tempo de permanência, conforme mencionado anteriormente. Definitivamente, os brasileiros usam muito as plataformas de redes sociais. Logo, isso cria inúmeras oportunidades para que sua empresa possa alcançar leads e assim poder envolvê-los nas diferentes plataformas.

Um restaurante especializado em camarões, em Florianópolis, por exemplo, poderia usar as redes sociais para alcançar não somente residentes, mas também turistas. Praticamente, todas as plataformas de redes sociais permitem segmentar usuários dentro de um determinado raio ou local ao criar anúncios sociais ou impulsionar postagens orgânicas. Ambas as estratégias podem ajudar a trazer tráfego de usuários locais para o restaurante dado como exemplo.

A segunda das vantagens das redes sociais é estabelecer uma conexão direta com seu público

O marketing para redes sociais é uma das poucas estratégias do marketing digital que permite que você se conecte diretamente com seu público-alvo. À princípio, você sabe quem está interessado em seu negócio, porque eles seguem seus perfis nas redes sociais e você consegue identificar quem eles são.

Sua empresa pode se beneficiar das vantagens das redes sociais, especificamente neste ponto, de várias maneiras. Veja a seguir :

Aumentar seu conhecimento sobre seu público-alvo

  • Logo, você pode oferecer conteúdo mais direcionado e interessante para eles. Assim você faz com que o conteúdo seja ainda mais personalizado baseado nos interesses deles. Como consequência, isso leva mais engajamento em seus perfis sociais e com seu negócio.

Melhorar o atendimento ao cliente

  • A princípio, quando você estabelece uma conexão direta com seu público-alvo, você facilita e acelera não somente o atendimento, mas também a resolução de problemas. Dessa forma, é possível abordá-los individualmente, lidar com o problema específico de cada um deles e assim desenvolver sua marca sob uma ótica positiva no processo.

Obter mais informações e insights sobre seus clientes

  •  A conexão direta com seu público-alvo ajuda você a conhecê-lo melhor. Ou seja, você sabe quem interage com suas postagens e da mesma forma como eles interagem com elas. Como resultado, você obtém informações valiosas sobre o comportamento do seu público-alvo. Dessa forma isso o ajudará a adaptar sua estratégia de marketing para redes sociais para torná-la melhor para seus seguidores.

Melhorar sua percepção sobre seu negócio pelos olhos do seu público

  • Desde já, quem não quer saber como os outros veem o seu negócio? Com o marketing para redes sociais, você consegue saber o que seu público pensa da sua empresa. É uma grande vantagem do marketing para redes sociais porque você pode capitalizar sobre aspectos que as pessoas gostam em seu negócio e evitar elementos de que não gostam.

A conexão direta com seu público é uma ótima maneira de melhorar suas campanhas de marketing digital no geral. Você obterá insights de seus seguidores e será capaz de adaptar melhor sua estratégia de redes sociais para atender às necessidades deles.

vantagens das redes sociais - conteudo organico

A terceira das vantagens das redes sociais é que você pode criar conteúdo orgânico

A capacidade de postar conteúdo orgânico, sem custos, é um benefício incrível das redes sociais para as empresas. Isso abre muitas oportunidades para sua empresa se conectar com leads sem custo algum. Essa é uma das razões pelas quais as empresas adoram usar as plataformas de redes sociais.

Você pode postar a quantidade de conteúdo que quiser para envolver seu público. Além disso, as plataformas permitem a publicação de conteúdo em vários formatos. Dessa forma eles podem ser produzidos como fotos, vídeos e muito mais, dependendo da plataforma de redes sociais. É uma ótima maneira de divulgar sua marca para pessoas interessadas em sua empresa e ajudá-las a se familiarizarem com ela.

A quarta das vantagens das redes sociais são os serviços de publicidade paga

Se você quiser ir além da postagem orgânica, existe a opção de veicular anúncios pagos. Cada uma das plataformas de redes sociais oferece sua própria maneira de publicidade paga. Logo, os recursos de publicidade pagas variam de acordo com cada plataforma. A Plataforma Comercial da Valeon veicula o seu anúncio no seu site por um preço bem acessível.

Anúncios pagos oferecem ao seu negócio a oportunidade de se conectar com leads interessados que ainda não encontraram seu negócio. As plataformas de redes sociais permitem que você personalize seus anúncios para que apareçam nos feeds de pessoas que procuram seus produtos e serviços.

Isso cria uma grande oportunidade para sua empresa expandir seu alcance e obter novos leads. Você ajuda os leads mais interessados a encontrar sua empresa, o que resulta em novos seguidores, bem como em conversões para sua empresa.

A quinta das vantagens das redes sociais é a possibilidade de construir sua marca

Uma vantagem do marketing de redes sociais é a capacidade de construir sua marca. Quando você se conecta com leads interessados nela, você os expõe à sua marca. A capacidade de postar conteúdo orgânico gratuitamente permite que você construa o reconhecimento da marca de forma sistemática com seu público.

Isso gera fidelidade à marca. Quanto mais as pessoas ficam expostas à sua marca, mais se familiarizam com ela. A familiaridade com a marca leva a mais conversões no futuro porque as pessoas tendem a comprar de marcas que conhecem mais.

As redes sociais também ajudam a construir sua marca porque permite o compartilhamento. Você pode compartilhar, repostar e fixar novamente o conteúdo nas redes sociais. Isso significa que os seguidores podem compartilhar seu conteúdo com amigos e familiares, o que ajuda a expor sua marca a mais pessoas.

É uma excelente forma de obter novos clientes. Você pode alcançar leads que não alcançaria de outra forma. Isso ajuda você a aumentar seus seguidores e gerar mais leads.

PPC

Se você precisar de ajuda para fazer campanhas pagas nas redes sociais e no site da Valeon, fale conosco.

Conheça nossos serviços de Marketing de Performance

A sexta das vantagens das redes sociais é direcionar tráfego para seu site

As redes sociais têm potencial para serem grandes geradores de tráfego para o site da sua empresa disponibilizado na Plataforma Comercial da Startup Valeon.

A maioria das plataformas de redes sociais permitem que você poste conteúdo com um link para o seu site. Quando você cria um conteúdo interessante, pode levar seu público para o site clicando num link. Isso os direciona exatamente para um lugar estratégico do seu site, onde podem comprar algo ou aprender mais sobre sua empresa.

É uma ótima oportunidade para você vender mais. Da mesma forma a ajudar seu público a se familiarizar mais com seu negócio.

Dependendo do seu negócio, você pode até permitir que as pessoas usem seu site para marcar compromissos ou pagar contas. Uma estratégia de marketing para redes sociais de clínicas e médicos, por exemplo, pode direcionar as pessoas a um site como o da VAleon para marcar sua primeira consulta e da mesma uma aula teste de ginástica.

Mais tráfego em seu site também ajuda seus outros esforços de marketing, porque você direcionará tráfego mais relevante para seus perfis sociais.

A sétima e última das vantagens das redes sociais é poder avaliar seu desempenho

A sétima vantagem do marketing de redes sociais é a capacidade de avaliar seu desempenho. Sempre que você realiza uma campanha de marketing, deseja saber como ela está se saindo. As plataformas de redes sociais facilitam o rastreamento de sua campanha para ver se você está gerando bons resultados.

Você pode determinar quantas pessoas veem suas postagens, comentam, gostam, compartilham e muito mais. Se você veicular uma campanha publicitária, também poderá visualizar as métricas dessa campanha. Você verá métricas como impressões, cliques e conversões.

Quando você pode avaliar o desempenho de sua estratégia de redes sociais, logo você pode otimizá-la e melhorá-la para gerar melhores resultados.

Quais são as desvantagens das redes sociais?

 

Em qualquer estratégia de marketing, sempre há desvantagens. As desvantagens não significam que a abordagem não seja eficaz, mas sim, que apresentam obstáculos potenciais que você pode ter que superar durante a execução de suas campanhas. Estas são as quatro principais desvantagens do marketing de redes sociais.

1 – Você pode receber feedback negativo e é necessário lidar com ele

As pessoas usam as redes sociais para postar conteúdo que gostam, mas também as usam para compartilhar experiências que não gostam. Se alguém teve uma experiência ruim com seu negócio, as redes sociais são portas amplificadas para que ele compartilhe sua experiência ruim com outras pessoas.

Esse feedback negativo vem de diferentes formas. Em plataformas como o Facebook, alguém pode deixar um comentário negativo em sua página e compartilhar sua experiência negativa. Da próxima vez que alguém verificar sua empresa, ela verá os comentários e verá o feedback negativo.

Em sites como o Twitter, os usuários podem marcar uma empresa em suas postagens e compartilhar sua experiência negativa. As pessoas podem retuitar essa experiência ruim e espalhá-la pela rede.

As plataformas de mídia social são catalisadoras de reclamações e de feedbacks negativos. As pessoas usam seus perfis para ajudar outras pessoas a entender sua experiência ruim. Muitas pessoas sentem que há uma obrigação social de compartilhar suas experiências negativas para evitar que outras pessoas tenham a mesma experiência.

Ter muito feedback negativo pode impactar negativamente seus esforços de marketing no futuro.

As pessoas confiam nas outras pessoas para lhes dar uma visão sobre a sua empresa, especialmente se for a primeira vez que ouvem falar dela. Com as redes sociais, é possível que o feedback negativo possa impedir sua empresa de ganhar novos leads.

Como administrar o feedback negativo

Sempre que você receber um feedback negativo, em qualquer das plataformas, responda a ele. Não deixe as queixas e preocupações das pessoas sem solução. Nem todo mundo terá uma experiência positiva com sua empresa, mas lidar com os problemas, pode falar muito sobre sua empresa e seus valores.

vantagens das redes sociais - desvantagem do cancelamento

2 – Você abre possibilidades para o cancelamento da sua marca

Não é difícil para algumas postagens se tornarem virais nas redes sociais. As pessoas ficam de olho nas coisas boas e ruins nas redes sociais. Se você não tomar cuidado com o conteúdo que publica, pode acabar criando uma situação de cancelamento para sua marca sem nem perceber.

Um bom exemplo neste caso, foi o que aconteceu com a Natura. Ela veiculou uma campanha de Dia dos Pais tendo um homem trans no papel de um pai de família. No entanto, parte do seu público, mais ligado a questões religiosas e contrário ao movimento LGBTQIA+, cancelou a marca nas redes sociais. Dessa forma, a Natura passou a ser a marca mais cancelada pelo público que deseja ver os princípios e valores de sua religião na sociedade.

Todavia, a Natura não é o único exemplo. Uma infinidade de marcas já passou por uma situação de cancelamento nas redes sociais.

Como evitar o cancelamento nas redes sociais

Sempre faça uma pesquisa antes de postar conteúdo nas redes sociais. Seja uma foto, uma hashtag ou um vídeo, faça uma pesquisa para ver se há alguma maneira de interpretarem de forma errada seu conteúdo. A pesquisa ajuda você a adaptar seu conteúdo para evitar cancelamento para sua empresa.

3 – O investimento de tempo é muito alto

As redes sociais não são o único canal de marketing digital. Todavia elas exigem que você crie constantemente conteúdo novo para postar e se envolver com seu público. Uma grande desvantagem das redes sociais é que elas consomem muito tempo das empresas.

Se você tem uma pequena empresa, um pequeno departamento de marketing ou recursos limitados, é um desafio gerenciar uma campanha de marketing de redes sociais.

Você tem que encontrar tempo para equilibrar a postagem de conteúdo, monitorar esse conteúdo, responder às pessoas e medir o impacto do seu conteúdo. Se você não tiver os recursos, pode ser uma tarefa difícil.

Se você não está fazendo o suficiente com suas redes sociais porque não tem tempo, pessoas ou software para ajudá-lo a executar sua estratégia de marketing para as redes sociais, suas campanhas serão prejudicadas. Você não será tão eficaz quanto um concorrente que tem os recursos necessários para executar uma campanha de sucesso.

Como administrar essa desvantagem da exigência de tempo

Se você não tem os recursos, considere terceirizar sua campanha de marketing para redes sociais para uma agência de marketing digital como a Startup Valeon. Nós podemos lidar com suas campanhas enquanto você administra seu negócio. Sem mencionar que você fará parceria com pessoas que têm anos de experiência na execução de campanhas nas redes sociais e sabem como promover o sucesso do seu negócio.

4 – Você tem que esperar algum tempo para ver os resultados

Quando as empresas investem em estratégias de marketing, elas querem ver resultados imediatos. Você quer saber se suas estratégias estão funcionando e se vale a pena investir seu tempo e dinheiro nelas. Com o marketing de redes sociais, você não vê resultados imediatos.

O sucesso do marketing de redes sociais depende do sucesso geral das campanhas. Publicar um único conteúdo não determina o sucesso de sua campanha. Você deve postar várias peças de conteúdo durante um certo período para determinar o verdadeiro sucesso de suas campanhas.

Esta é uma desvantagem das redes sociais porque você tem que esperar para ver os resultados. Você deve ser paciente e esperar algumas semanas para ver os resultados antes de ajustar sua campanha.

Como se adaptar a essa desvantagem das redes sociais

A única adaptação verdadeira é ser paciente. Você deve se lembrar que você não pode ver resultados imediatos até que sua campanha esteja em execução por algum tempo. A melhor coisa que você pode fazer é acompanhar o desempenho de suas postagens à medida que as publica, para tê-las prontas para comparação quando sua campanha estiver em execução por algum tempo.

Conclusão

O marketing de redes sociais cria muitas oportunidades para sua empresa gerar novos leads. É uma ótima maneira de se conectar com seu público e ajudá-lo a se familiarizar com sua empresa. Se você está pronto para começar a colher os benefícios das redes sociais, a Startup Valeon o ajudará a criar sua campanha.

CONTRATE A STARTUP VALEON PARA FAZER A DIVULGAÇÃO DA SUA EMPRESA NA INTERNET

Moysés Peruhype Carlech

Existem várias empresas especializadas no mercado para desenvolver, gerenciar e impulsionar o seu e-commerce. A Startup Valeon é uma consultoria que conta com a expertise dos melhores profissionais do mercado para auxiliar a sua empresa na geração de resultados satisfatórios para o seu negócio.

Porém, antes de pensar em contratar uma empresa para cuidar da loja online é necessário fazer algumas considerações.

Por que você deve contratar uma empresa para cuidar da sua Publicidade?

Existem diversos benefícios em se contratar uma empresa especializada para cuidar dos seus negócios como a Startup Valeon que possui profissionais capacitados e com experiência de mercado que podem potencializar consideravelmente os resultados do seu e-commerce e isto resulta em mais vendas.

Quando você deve contratar a Startup Valeon para cuidar da sua Publicidade online?

A decisão de nos contratar pode ser tomada em qualquer estágio do seu projeto de vendas, mas, aproveitamos para tecermos algumas considerações importantes:

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

sábado, 25 de junho de 2022

DEBATE NOS EUA SOBRE O ABORTO

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo


Manifestantes pró-vida diante da Suprema Corte em 24 de junho, comemorando a decisão do tribunal que derrubou Roe v. Wade, a decisão que restringia o poder de os estados norte-americanos proibirem o aborto.| Foto: Shawn Thew/EFE/EPA

Neste momento em que os brasileiros comprometidos com a defesa da vida em todos os seus momentos, da concepção à morte natural, lamentam o desfecho do caso da pré-adolescente catarinense de 11 anos, que acabou realizando um aborto em vez da antecipação do parto, dos Estados Unidos vem uma notícia que todo pró-vida, em todo o mundo, aguardava havia cinco décadas. Nesta sexta-feira, a Suprema Corte publicou sua decisão (o que a torna oficial) no caso Dobbs v. Jackson Women’s Health Organization, revertendo Roe v. Wade e Planned Parenthood v. Casey, as duas decisões de 1973 e 1992 que impediam os estados norte-americanos de proibir o aborto, ao menos durante parte da gestação.

A corte julgava a constitucionalidade de uma lei do estado do Mississippi que impedia o aborto de maneira mais restritiva que o estabelecido em Roe e Casey. No início de maio, o vazamento de uma opinião majoritária, redigida em fevereiro pelo justice (como são chamados os membros da Suprema Corte) Samuel Alito e endossada por mais quatro membros, causou furor nos Estados Unidos. O autor do vazamento e seus motivos nunca chegaram a ser conhecidos: especulou-se tanto que seria obra de alguém favorável a Roe, na tentativa de inflamar a opinião pública e forçar ao menos um dos justices a mudar de lado, quanto que alguém pró-vida tivesse decidido vazar o documento para “congelar” os cinco votos já certos pela derrubada de Roe e Casey. No fim, o placar acabou mantido: Samuel Alito, Amy Coney Barrett, Clarence Thomas, Neil Gorsuch e Brett Kavanaugh formaram a maioria para reverter Roe e Casey; Sonia Sotomayor, Elena Kagan e Stephen Breyer, os justices ditos “progressistas”, escreveram o voto contrário; o presidente da corte, John Roberts, publicou um voto isolado argumentando que o critério estabelecido em Casey, que impedia os estados de proibir o aborto antes da “viabilidade fetal”, estava errado e deveria ser derrubado, mas que a discussão sobre um suposto “direito constitucional ao aborto” deveria ficar para outro momento.

Pela argumentação empregada nas respostas às questões colocadas aos seus integrantes, a Suprema Corte americana dá exemplo ao mundo – e, especialmente, ao Brasil, onde o abortismo quer usar a via do STF para impor um “direito” que não existe na Constituição

Ao longo das primeiras 80 páginas do documento, Alito enfrenta três grandes questões: se existe um “direito constitucional” ao aborto; a quem deve caber a regulação do acesso à interrupção da gravidez; e se deve prevalecer o respeito à coisa julgada, já que Roe tem sido a norma por quase 50 anos. A todas elas, o justice responde de forma exemplar, como já se podia ver no rascunho vazado em maio. No fim, a opinião majoritária está resumida da seguinte forma: “A Constituição não garante um direito ao aborto; Roe e Casey estão revogadas; e a autoridade para regular o aborto é devolvida ao povo e seus representantes eleitos”.

Alito argumenta que a Constituição e suas emendas precisaram ser interpretadas de uma forma extremamente elástica para que se pudesse concluir, em Roe, que o texto constitucional endossava um suposto direito ao aborto. Nem mesmo a Cláusula de Devido Processo da 14.ª Emenda, que é usada para garantir direitos que a Constituição não menciona explicitamente e que serviu de base para Roe, se aplicaria neste caso porque o direito ao aborto não está “profundamente enraizado na história e tradição desta nação” – pelo contrário, é invenção bastante recente, demonstra Alito. Consequentemente, regular o acesso ao aborto não é tarefa da corte constitucional, mas apenas do Legislativo, que faz as leis, e do Executivo, que as sanciona ou veta. O justice afirma que Roe estava “flagrantemente errada e em rota de colisão com a Constituição desde o dia em que foi decidida. Casey perpetuou seus erros (…) Aqueles do lado perdedor (…) não mais podiam convencer seus representantes eleitos a adotar políticas que refletissem sua posição. A Corte dinamitou o processo democrático ao fechá-lo a um número enorme de norte-americanos que discordavam de Roe”. Em outras palavras, houve ativismo judicial puro e simples – ou, como afirmou o justice Byron White, que esteve do lado perdedor em Roe, “o exercício bruto do poder judicial”.

Por fim, Alito rebate aqueles para quem a reversão de jurisprudência desmoralizaria a Suprema Corte. O problema, diz ele, não é a reversão em si, mas os motivos que a justificam. O respeito à coisa julgada é extremamente importante, defende o magistrado, mas, se fosse regra absoluta, “decisões erradas como Plessy v. Ferguson ainda seriam a lei”, em referência a uma decisão de 1896 que permitiu aos estados impor leis de segregação racial, e que foi derrubada em 1954. O que tira credibilidade do Judiciário não é a reversão de algo decidido anteriormente, mas a insegurança jurídica que surge quando as reversões se tornam corriqueiras, ou o fato de a corte decidir mal e manter a ferro e fogo uma posição equivocada, contra toda a evidência de que ela deveria ser revertida. “Quando uma de nossas decisões constitucionais está errada, o país é obrigado a conviver com uma decisão ruim até que nós consertemos nosso próprio erro”, afirma Alito, acrescentando que Roe e Casey se encaixam perfeitamente neste conceito. O justice Clarence Thomas, em um acréscimo à opinião da maioria, chegou a afirmar que ainda há muitas outras decisões ruins da Suprema Corte que seguem vigorando, pedindo uma espécie de “revogaço” para que poderes usurpados pelo Judiciário sejam devolvidos aos representantes eleitos pelo povo.

Dobbs não é uma proibição do aborto nos Estados Unidos; a Suprema Corte está apenas afirmando que cada estado pode regular a interrupção da gravidez como achar melhor. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, já prometeu que o estado será um “porto seguro” para o aborto – uma escolha irônica de palavras, já que segurança será a última coisa que um nascituro terá ali –, e mulheres que vivem em estados com leis mais restritivas não ficam impedidas de viajar para fazer abortos em locais mais permissivos. Mesmo assim, pela argumentação empregada nas respostas às questões colocadas aos seus integrantes, a Suprema Corte americana dá exemplo ao mundo – e, especialmente, ao Brasil, onde o abortismo quer usar a via do Supremo Tribunal Federal para impor um “direito” que não existe na Constituição Federal e cuja regulamentação cabe apenas ao Poder Legislativo: exatamente aquilo que Roe e Casey fizeram nos Estados Unidos, e que agora a Suprema Corte admite ter sido um grande erro.

Esta, no entanto, não é a única lição para o Brasil. Dobbs jamais teria sido possível se, com suas três escolhas em quatro anos, o ex-presidente Donald Trump não tivesse criado uma maioria na Suprema Corte capaz de rejeitar o ativismo judicial e interpretar bem a Constituição norte-americana, avaliando corretamente a hierarquia dos direitos. Aqui, o vencedor das eleições de outubro terá o direito de escolher ao menos dois ministros do STF, em substituição a Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, que se aposentarão por idade – aposentadorias voluntárias ou falecimentos podem aumentar esse número. Os candidatos ao Planalto precisam ser cobrados sobre o perfil das pessoas que pretendem indicar, e o eleitor tem de estar atento, pois essas são escolhas que seguirão tendo efeitos muitas décadas depois que os mandatos presidenciais se encerrarem.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/suprema-corte-eua-roe-v-wade-derrubada/
Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

MORTES NA AMAZÔNIA ALIMENTAM O DEBATE ELEITORAL

 

Violência na Amazônia
Por
Olavo Soares – Gazeta do Povo
Brasília


Senador Humberto Costa (PT-PE) exibe cartaz com fotos de Bruno e Dom durante audiência no Senado: politização dos assassinatos.| Foto: Pedro França/Agência Senado

O corpo do indigenista Bruno Pereira foi cremado nesta sexta-feira (24), em Pernambuco, em cerimônia cercada de emoção e simbolismo. Para a família e amigos, foi o desfecho de um drama iniciado 20 dias atrás, quando Bruno e o jornalista britânico Dom Phillips desapareceram na reserva indígena do Vale do Javari, no Amazonas.

As buscas mobilizaram policiais federais, militares, polícias estaduais e indígenas, e levaram à descoberta dos assassinatos de Bruno e Dom na floresta, causando comoção nacional e internacional. No domingo (26), em Niterói (RJ), será a vez do corpo de Dom ser cremado.

Como era de se esperar, o caso foi politizado. Virou munição para a oposição atacar o presidente Jair Bolsonaro (PL), que é pré-candidato à reeleição em outubro, embora não exista responsabilidade alguma do governo no crime. Oposicionistas alegam uma suposta negligência da gestão Bolsonaro com a segurança na região da Amazônia.

Aliados do governo, porém, rebatem afirmando que a elucidação dos homicídios e a descoberta rápida dos executores são exemplos de que o caso foi tratado com a devida prioridade assim que os desaparecimentos foram comunicados.

Outra prova disso é que a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República divulgou informações diárias sobre a operação de busca, com dados como o número de profissionais envolvidos e mesmo o de equipamentos, como balsas e drones. O governo também soltou um comunicado sobre medidas de cunho econômico direcionadas aos índios, que chamou de ações para a “autonomia indígena”.

Na última quarta-feira (22), Bolsonaro disse que Bruno e Dom morreram em uma região de notórios índices de criminalidade e que, portanto, “culpar o governo federal por isso é de uma insensatez muito grande”. A fala ocorreu durante um evento na Confederação Nacional do Comércio (CNC). O discurso reforça a abordagem que o presidente adotou desde o início em relação ao caso, que é a de indicar que o indigenista e o jornalista desprezaram riscos que sabiam correr.

Movimentos sociais cobram da Polícia Federal um aprofundamento das investigações. Eles acreditam que a conclusão da apuração, que não aponta um mandante para os assassinatos, pode ter sido precipitada e esperam que órgãos internacionais pressionem o governo brasileiro.

Na quarta-feira (22), entidades levaram até a Organização das Nações Unidas (ONU) uma denúncia contra a atuação do governo brasileiro no caso.

Caso Bruno e Dom vira munição para adversários nas eleições
Os assassinatos de Bruno e Dom inevitavelmente devem virar assunto na campanha eleitoral. Adversários de Bolsonaro devem explorar principalmente a repercussão internacional do caso.

A atuação do governo brasileiro em relação à Amazônia sempre foi, desde o início do mandato, um ponto de controvérsia e motivo para olhares internacionais por causa de focos de incêndio e de desmatamento. Agora, o fato de um estrangeiro ter sido vítima de homicídio na região reforça esse quadro de desconfiança.

Dias após a descoberta dos corpos de Bruno e Dom, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu pré-candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), divulgaram nota em que disseram que o crime era fruto do “incentivo à violência por parte do governo atual do país”.

Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), os principais expoentes da chamada terceira via na disputa ao Palácio do Planalto, se somam às críticas ao modo como o governo tem conduzido o episódio.

“Hoje a Amazônia está sendo dominada por narcotraficantes, contrabandistas, garimpeiros ilegais, caçadores ilegais. Eu não tenho medo e vou fazer o que estiver ao meu alcance pra que a Amazônia volte pras mãos de quem verdadeiramente a ama e a protege”, publicou Ciro em suas redes sociais.

O ex-ministro disse que a Amazônia vive uma “versão cabocla do Estado Islâmico” e cobrou também o ministro General Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, a quem chamou de “vice rei da Amazônia”. Ciro tem na soberania nacional um dos principais pontos de sua plataforma política e avalia que o episódio revela uma fragilidade da gestão Bolsonaro neste aspecto.

Já Tebet cobrou “investigação severa” para o que chamou de “crime bárbaro”. “Meus sentimentos às famílias do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira neste momento inconsolável. Que a coragem desses dois defensores dos direitos humanos e do meio ambiente nos inspire a lutar. O Brasil precisa voltar a ter paz e clama por #JusticaParaDomEBruno”, escreveu.

O pré-candidato do União Brasil, Luciano Bivar, também cobrou a elucidação do caso. “Lamentamos as mortes violentas do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips. O Brasil inteiro acompanhou as buscas e descobriu que a Amazônia está tomada por invasores criminosos. Esses crimes não podem ficar impunes”, escreveu.


Oposição comanda narrativa no Congresso

As reações ao caso Bruno e Dom no Congresso Nacional têm sido comandadas pela oposição a Bolsonaro. Tanto na Câmara quanto no Senado foram instaladas comissões para acompanhar as investigações do caso. Nas duas casas, os colegiados são formados quase que integralmente por adversários do presidente da República.

No Senado, o presidente da comissão é Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O grupo se uniu à Comissão de Direitos Humanos (CDH) da casa, presidida por Humberto Costa (PT-PE), para convidar o ministro da Justiça, Anderson Torres, para falar sobre as investigações, mas este não apareceu. Eles pretendem agendar uma nova data para o encontro com o titular da Justiça.

Já na Câmara o coordenador da comissão é José Ricardo (PT-AM). À Gazeta do Povo, o deputado disse que o grupo tem sido procurado por lideranças da região onde ocorreu o crime, que pedem o aumento da segurança no local. Ele também definiu a comissão como “fundamental para pressionar”.

Ricardo disse que o colegiado “está de portas abertas” para receber membros da base do governo Bolsonaro, o que praticamente não ocorreu até agora – o deputado Silas Câmara (Republicanos-AM) foi, até o momento, o único governista que procurou o grupo. “É uma comissão que não tem nada de questão partidária. Está aberta a todo mundo, portas abertas, para receber sugestões das lideranças dos diversos partidos”, apontou Ricardo.

Membros da comissão deverão visitar, nas próximas semanas, o município de Atalaia do Norte, no Amazonas, para colher informações.


Relembre os detalhes do crime que chocou o Brasil e o mundo
Bruno Pereira e Dom Phillips foram vistos na região do Vale do Javari, no Amazonas, pela última vez no dia 5 de junho. Dez dias depois, a polícia localizou os restos mortais dos desaparecidos. Os corpos foram localizados em um local indicado pelo pescador Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”. Ele confessou participação no crime e foi preso.

A PF informou que o indigenista foi morto com dois tiros na região abdominal e torácica, e um na cabeça, enquanto o jornalista britânico levou um tiro no abdômen/tórax. A munição usada no assassinato foi típica de caça.

Dom era colaborador do jornal britânico The Guardian e já havia produzido reportagens sobre desmatamento na floresta amazônica. Bruno era servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai) e denunciava ameaças sofridas na região. Ele atuava como colaborador da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), uma entidade que tinha como foco impedir invasão da reserva por pescadores, caçadores e narcotraficantes.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/como-as-mortes-de-bruno-e-dom-influenciam-o-debate-eleitoral-no-brasil/
Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

FOME NO BRASIL É UMA PROPAGANDA ELEITOREIRA DA OPOSIÇÃO

 

Por
Cristina Graeml


Estatística sobre fome em momento de retomada econômica pós-pandemia parece tempero de debate em ano eleitoral. E este ano as narrativas de campanha começaram cedo. De repente surge um estudo sobre fome mostrando uma realidade muito diferente daquela que os nossos olhos enxergam.

O Brasil teria 33,1 milhões de pessoas sem ter o que comer, conforme levantamento feito pela Pensann (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional) em parceria com um consórcio de ONGs. Será?

É fato que a miséria extrema existe e, justamente por isso, há programas de governo para auxiliar quem não tem emprego ou renda e enfrenta dificuldades para se alimentar. Mas teremos mesmo chegado ao ponto de sermos, em 2022, um país em que um a cada sete habitantes não tem o um único alimento no dia?

A Gazeta do Povo fez uma apuração detalhada sobre essa pesquisa e descobriu que não é bem assim. A reportagem, assinada pelo jornalista Leonardo Desideri, foi publicada no dia 16 de junho de 2022 com o título “Fome no Brasil: o que está por trás da estatística dos 33 milhões”.

Caso não tenha lido, leia! Além de um belo trabalho jornalístico (coisa rara hoje em dia), é essencial para entender como dados podem ser manipulados e informações parciais podem induzir a interpretações completamente erradas.

Mais do que isso: mostra como as mentes de esquerdistas dispostos a eleger o ex-presidente Lula a qualquer preço são capazes de misturar estatística e ideologia pra forçar a realidade a engolir algo que não se vê no dia a dia.

Fome no Brasil: o que está por trás da estatística dos 33 milhões
Por
Leonardo Desideri – Gazeta do Povo
Brasília


Site oficial do “2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil”, da Rede Pensann.| Foto: Reprodução

Um estudo sobre insegurança alimentar no Brasil publicado no início de junho pela rede de pesquisadores Pensann (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional) em parceria com seis entidades e ONGs afirmou que o Brasil tem, atualmente, 33,1 milhões de pessoas passando fome. A pesquisa tem sido criticada por uma série de aspectos duvidosos de seu relatório, que sugerem uso político dos dados apresentados.

Faça parte do canal de Vida e Cidadania no Telegram

A controvérsia começa na própria falta de clareza do que os autores definem como fome. O número de 33,1 milhões se refere ao que está definido com o termo técnico “insegurança alimentar grave” na Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), usada desde 2004 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e aplicada no estudo em questão. No entanto, ao contrário da Pensann, o IBGE não costuma usar a classificação de “insegurança alimentar grave” como sinônimo de fome.

Em 2020, André Martins, gerente da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE, definiu a fome como “situação em que pelo menos alguém ficou o dia inteiro sem comer um alimento”. Já a insegurança alimentar grave, para o especialista, é uma restrição de acesso a alimentos “com uma redução da quantidade consumida para todos os moradores”. Em domicílios com insegurança alimentar grave, “pode ter ocorrido a fome”, afirmou Martins, mas um não é sinônimo do outro.

Na literatura sobre insegurança alimentar, não há uma conceituação padrão da fome, e essa indefinição do termo tem dado brecha para que a estatística dos 33,1 milhões seja usada em todo tipo de discurso. No próprio site do estudo, há uma informação enganosa relacionada ao número: “em 2022, são 33,1 milhões de pessoas sem ter o que comer”, diz a página.

Captura de tela do site oficial do “2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil”.
A expressão “sem ter o que comer” pode causar a impressão de privação total de alimentos, o que raramente é o caso, mesmo nas situações de insegurança alimentar grave. Curiosamente, a mesma expressão de efeito (“sem ter o que comer”) acabou subsidiando uma publicação também enganosa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato à Presidência pelo PT, que tuitou: “O Brasil tem hoje 33 milhões de pessoas que vão dormir todos os dias sem ter o que comer”.

Alguns veículos de imprensa também reproduziram o discurso. O Estadão, por exemplo, em seu editorial de 9 de junho, afirmou que “são 33,1 milhões de brasileiros que dormem e acordam todos os dias sabendo que não terão o que comer”.

Relatório do estudo tem vários vestígios de politização
A pesquisa que chegou à estatística dos 33,1 milhões – isto é, 15,5% da população brasileira – é a segunda edição do “VIGISAN – Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil”. Na primeira edição, publicada no começo de 2021, o número de brasileiros na mesma situação era de 19,1 milhões, ou seja, 9% da população.

Como mostra o gráfico acima, que faz parte do relatório, os dados são apresentados pela Pensann como uma continuidade de estudos do IBGE feitos desde 2004 sobre a situação alimentar do brasileiro. De fato, a metodologia descrita na pesquisa foi semelhante à que o IBGE usou nas últimas edições da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). Por isso, segundo especialistas consultados pela Gazeta do Povo, não há problema em que os dados obtidos pelo Instituto Vox Populi, que aplicou o questionário da EBIA em parceria com a Pensann, sejam comparados com os do IBGE. O que tem claro viés político, segundo eles, é a interpretação que o relatório do VIGISAN faz dos dados.

O estudo fala, por exemplo, que há uma “onda deformadora do Estado, em curso desde 2016”. Afirma ainda que os pobres foram “deserdados por um Estado gerenciado sob a doutrina neoliberal e sob a obsessão pelo equilíbrio fiscal e controle de gastos”. Também diz que houve um “desmonte de políticas públicas”, sem especificar quais políticas relacionadas à fome foram desmanteladas e sem mostrar a correlação dos dados com isso.

“Teria que mostrar o elo causal entre uma política pública específica e a variação que eles observaram nos dados, e isso não é simples de se fazer”, diz Lucas Azambuja, doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP) e professor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais de Belo Horizonte (Ibmec-BH). “Eles fazem uma ilação com relação às políticas públicas. Mas a gente tem um contexto de pandemia, em que boa parte da população perdeu o seu emprego. Aquelas pessoas que trabalhavam com a economia informal deixaram de ter a sua renda, que já era baixa. Até as pessoas que pediam na rua ficaram sem recursos, porque as outras pessoas deixaram de circular. Houve toda uma estrutura que prejudicou as pessoas mais vulneráveis”, afirma.

Para Fernando Schüler, doutor em Filosofia e mestre em Ciências Políticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), há sinais evidentes de politização no texto do relatório. “A pior forma de tratar o tema da pobreza é politizar a questão. Muitos governos têm responsabilidade por este estado de coisas. Na crise de 2015 e 2016, mais de quatro milhões de pessoas cruzaram para baixo da linha da pobreza extrema em apenas três anos. Depois houve um outro salto, durante a pandemia. O que o Brasil precisa é combinar políticas de crescimento econômico, via ganhos de produtividade, e programas estruturais de combate à pobreza que transcendam este ou aquele governo”, argumenta.

Chama a atenção no texto do relatório a pouca relevância que se dá às restrições de circulação impostas durante a pandemia como causa do aumento da pobreza. Desde 2020, vários economistas e sociólogos fizeram alertas sobre as potenciais consequências desastrosas dos excessos nas políticas de restrição à circulação, os chamados lockdowns.

“Eu especulo que a intenção do relatório é realmente subsidiar certo discurso político no campo da oposição ao governo atual. Não se vão colocar em primeiro plano as reais causas do problema, que são conhecidas. A gente enfrentou aquela situação escolhendo a questão do lockdown. Isso teve consequências, que estão chegando de maneira mais evidente agora”, diz Azambuja.

“Já se imaginava que isso ia acontecer lá no início, quando anunciaram as primeiras medidas de distanciamento social, de fechamento do comércio e das atividades. Já se sabia que isso ia impactar. E isso não se retoma do dia para a noite. Várias pessoas tiveram a sua vida desestruturada por causa dessas medidas. A pessoa tende a demorar, por exemplo, para conseguir um emprego novo ou pagar uma dívida que acabou assumindo em razão das dificuldades daquele momento”, acrescenta.

Segundo ele, em uma situação como a da pandemia, em que muitos brasileiros simplesmente deixaram de trabalhar, os mecanismos de transferência de renda são a principal política pública para resolver a situação emergencial. “E eles não cessaram. Muito pelo contrário, o auxílio foi ampliado”, diz.

ONGs e entidades que apoiaram a pesquisa têm viés de esquerda
Entre as ONGs e entidades que apoiaram a pesquisa realizada pela Pensann, algumas têm claro viés esquerdista e costumam atacar diretamente o presidente Jair Bolsonaro (PL) em declarações oficiais, o que põe em dúvida a imparcialidade do estudo. A Oxfam Brasil, por exemplo, publicou em seu site oficial no dia 10 de junho uma nota com o título: “Bolsonaro despreza fome de brasileiros na Cúpula das Américas”.

“É estarrecedor ver um presidente da República brasileiro afirmar em uma reunião de líderes internacionais, sem pudor algum, que o Brasil alimenta 1 bilhão de pessoas pelo mundo e evitou uma crise alimentar global, na semana em que um relatório de pesquisadores da área de segurança alimentar e nutricional revela que há mais de 33 milhões de pessoas passando fome no país. Foi o que aconteceu nesta sexta-feira (10/6), na Cúpula das Américas, realizada em Los Angeles (EUA)”, diz a organização.

Em abril, a Oxfam e outra ONG parceira do estudo da Pensann, a Actionaid, assinaram uma carta contra o indulto de Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), afirmando que “o chefe do Executivo intensifica as afrontas e o tensionamento junto às instituições, em especial o STF, em mais um passo no processo de erosão da nossa democracia”.

Silvio Caccia Bava, presidente do conselho administrativo da Actionaid, é comentarista da TVT, emissora de rádio mantida pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Entre suas últimas falas, Caccia Bava já disse que o “governo Bolsonaro abriu Amazônia para predação”, que sob Bolsonaro “o Brasil se torna cada vez mais um pária no mundo”, que o presidente “está tentando uma ruptura institucional”, e que “Lula se consolida como a alternativa para sairmos da crise”.

Para Lucas Azambuja, as organizações que apoiaram o estudo têm viés político claro, e isso se reflete no texto do relatório. “O jogo da política, especialmente em um ano eleitoral, é um jogo de quem consegue transferir a culpa para quem, quem consegue fazer mais acusações. Esse vai ser o jogo da campanha política, e essas são organizações que têm claras vinculações políticas. É por isso que elas acabam assumindo essa retórica de responsabilizar pelo fenômeno da fome o desmonte de políticas públicas. Aquilo que eles chamam de desmonte é, basicamente, o fato de que as políticas públicas hoje são encaminhadas por uma outra nuvem política que não a daqueles que produziram o relatório”, afirma.

Nas redes sociais, defensores do governo reagem
Além de Lula, vários políticos e formadores de opinião de esquerda usaram o discurso dos “33 milhões” como munição contra o governo Bolsonaro nas redes sociais. Apoiadores do atual presidente responderam com apelos para que a esquerda refresque a memória sobre o início da pandemia, quando os alertas sobre os riscos do lockdown para a economia brasileira eram frequentes.

O próprio presidente falou sobre o assunto em entrevista à CBN Recife na última segunda-feira (13). “O preço dos produtos da cesta básica subiu bastante. Agora, como é que começou isso daí? Começou com a pandemia, mas não por culpa do vírus, por culpa dos governadores”, disse Bolsonaro.

Entre as críticas ao estudo, alguns usuários de redes sociais apontaram que os pesquisadores do Pensann e do Instituto Vox Populi entrevistaram mais pessoas do Nordeste e do Norte, onde a situação de pobreza é mais grave, do que do Sudeste e do Sul.

Uma das responsáveis pela pesquisa da Pensann, a médica epidemiologista Ana Maria Segall explica que o tipo de amostragem usado no estudo é idêntico ao do IBGE, e que mais pessoas do Nordeste e do Norte são entrevistadas porque a população dessas regiões é mais dispersa, e não por causa de um viés da pesquisa. Depois das entrevistas, corrigem-se os dados para que se represente fielmente a população brasileira. “Os municípios são muito pequenos. Como a população é muito menor, você precisa de mais gente para conseguir o número de pessoas que são necessárias para dar visibilidade ao dado que está sendo pesquisado”, diz.

Segundo ela, toda a coleta de dados feita pelos funcionários do Instituto Vox Populi seguiu o padrão do IBGE. “A POF e a PNAD, do IBGE, usam o que se chama de ‘amostra-mestra’. O IBGE tem uma forma de coletar informações, de fazer uma amostra, que é usada em todas as suas pesquisas. Depois, você usa um método para expandir essa amostra e torná-la representativa da população. Com isso, você pode dizer qual é o volume daquela população que está na condição que está sendo apontada”, afirma Segall.

Raphael Nishimura, diretor de Operações de Amostragem em Pesquisas de Levantamento da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, diz que a ideia de que entrevistar mais pessoas de determinada população indique viés da pesquisa é “um erro de concepção bastante comum em amostragem”, e que a opção por uma amostra maior do Nordeste e do Norte só serve para tornar os dados mais precisos. “Subpopulações, como região, não precisam ser selecionadas proporcionalmente na amostra, desde que elas sejam devidamente ajustadas na análise por meio de ponderação. Inclusive, a maiorias das pesquisas acaba fazendo uma sobreamostragem para algum tipo de subpopulação de interesse. Isso é feito justamente para se obter estimativas com melhor precisão para essas subpopulações do que poderiam ser obtidas caso fossem selecionadas em quantidade proporcional à população”, explica.

Embora seja politicamente tendencioso em seu relatório, o estudo da Pensann traz dados que não deixam de ser preocupantes do ponto de vista social. Em comparação com o estudo publicado pela rede em 2021, o aumento do número de pessoas com insegurança alimentar grave é expressivo: os que se encontram nessa situação são agora 15,5% da população brasileira, contra 9% na pesquisa anterior. “Há duas questões muito importantes: o volume de pessoas em situação de fome no Brasil e a velocidade da piora. Houve uma aceleração muito grande entre o final de 2020 e o início de 2022”, diz Segall.

O Ministério da Cidadania foi procurado diversas vezes ao longo da última semana pela reportagem da Gazeta do Povo para comentar a pesquisa, mas não se manifestou.

O IBGE também foi procurado pela reportagem, mas afirmou que “não comenta estudos elaborados por outras instituições”, mesmo que sejam parcialmente baseados nos microdados do instituto.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/fome-no-brasil-o-que-esta-por-tras-da-estatistica-dos-33-milhoes/
Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

O MUNDO SEMPRE COBIÇOU A AMAZÔNIA

Questão de soberania

Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

Moju Para 13 08 2019 O Governo do Pará vem intensificando o combate ao desmatamento ilegal. Nos últimos cinco dias, equipes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), em parceria com o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), da Polícia Militar, percorreram 620 quilômetros em cinco municípios. A força-tarefa seguiu de Moju a Tailândia, no sudeste, e de Altamira a Senador José Porfírio, terminando em Anapu, no oeste.Houve apreensão de cerca de 600 toras de madeira, dois tratores, dois rifles e munições, e desmontado um acampamento de extração de madeira ilegal dentro da floresta. Um homem foi autuado por crime ambiental. A estimativa é que a quantidade de madeira apreendida chegue a 2 mil metros cúbicos, o suficiente para encher 100 caminhões.Ronan Frias Semas


Desmatamento na Amazônia em uma área no Pará| Foto: Ronan Frias/Semas-PA/Fotos Públicas

O duplo assassinato no Vale do Javari reacendeu de novo as manifestações de uma cobiça que já dura 400 anos. Ironicamente, as ações estrangeiras usuais na Amazônia têm sido mais discretas que a de brasileiros que agora construíram uma narrativa para justificar o sonhado condomínio internacional para “administrar” as riquezas naturais da área. Administrar significa dominar e usar.

Quando estrangeiros fazem isso, apenas estão insistindo no que sempre fizeram; quando brasileiros se unem a eles, tentando lesar o primeiro fundamento da nossa República, que é a soberania (art. 1º da CF), isso choca. Na minha infância, chamávamos os brasileiros que trabalhavam contra o Brasil em plena Guerra Mundial, de quintas-colunas. Lembro-me de Brizola chamar esse tipo de gente de entreguista e vendilhão da pátria. 

Agora é um outro líder de esquerda, do partido de Brizola, que denuncia o crime de lesa-soberania: o ex-presidente da Câmara, ex-ministro de Lula e Dilma, ex-PC do B, Aldo Rebelo, um estudioso da Amazônia e defensor dessa metade do nosso território. Não é uma questão de esquerda ou direita, mas uma questão de soberania nacional – o primeiro fundamento da nação.

Vem de longe a cobiça.

Os portugueses a combateram no século XVII, principalmente com Pedro Teixeira, que tirou holandeses, franceses, ingleses e espanhóis da nossa Amazônia, como atestam os fortes construídos no extremo da pátria. Acreanos decidiram ser brasileiros e não bolivianos, e se levantaram em armas liderados por Plácido de Castro. Rio Branco consolidou as fronteiras no Acre com a Bolívia e no Amapá com os franceses.

Não são apenas os europeus, os cobiçosos. Em 1849, uma expedição científica da Marinha dos Estados Unidos voltou da Amazônia com uma teoria: a bacia amazônica faz parte da bacia do Mississipi: a direção dos ventos leva os navios da foz do Amazonas para os portos do sul dos Estados Unidos. Portanto, o Império Brasileiro deveria conceder aos americanos a livre navegação nos rios da Amazônia.

Desconfiado, Pedro II pediu ao Barão de Mauá uma companhia de navegação nacional que preenchesse o vazio cobiçado. Os americanos já tinham anúncios em jornais, organizando expedições para explorar o Eldorado. Há 50 anos, o cientista Herman Kahn, do Hudson Institute, sugeriu inundar a Amazônia formando um lago gigantesco.

Brasileiros querendo entregar a Amazonia desrespeitam as memórias de Arthur Reis, Osny Duarte Pereira, Cândido Rondon, Jorge Teixeira, e outros, mas principalmente ofendem  a brasilidade dos amazônidas de todas as etnias e origens, que sabem muito bem onde está o interesse, porque não são ingênuos nem cúmplices em relação à presença estrangeira por lá. E sabem a diferença entre preservar – manter intocável e reservada para os outros – e conservar, com sustentabilidade, para o bem-estar do que há de mais importante na região: a natureza humana.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/amazonia-cobicada/
Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

NÃO TEMOS UMA DEFINIÇÃO LEGAL PARA ABORTO

 

Infanticídio

Por
Bruna Frascolla – Gazeta do Povo

Embryo phase of born. Flat vector stock illustration


| Foto: Bigstock

O Brasil permite aborto em caso de estupro, bem como em caso de risco de vida da mãe. É razoável entender o aborto como a interrupção da gravidez num estágio em que o embrião ou feto ainda não tem capacidade de viver fora do útero. Interrupção da gravidez não é a mesma coisa que aborto. A interrupção da gravidez inclusive é proposta pelo médico pró-vida Jacyr Leal como uma opção ao aborto para mulheres com risco de vida: ou seja, mesmo que a lei deixe essas mulheres abortarem, elas devem ter a opção de deixar o embrião se desenvolver e levar a gravidez pelo maior tempo possível, até interrompê-la. Aí tira-se vivo o feto prematuro e coloca-se numa UTI neonatal.

Esta deveria ser uma distinção de senso comum: aborto espontâneo não precisa de parto; morte do feto precisa de parto. Aborto espontâneo não gera um natimorto. Penso que o Congresso deveria dar uma definição legal do aborto, pois, se não o fizer, em breve estaremos falando em aborto pós-parto. Peter Singer, o filósofo do vegetarianismo, defende a ideia há pelo menos 26 anos. Os pró-vida que são contra toda forma de aborto deveriam pensar nisso e se aliar ao CFM provisoriamente, jogando no colo dos carniceiros a defesa do “aborto tardio”.

No caso da menina grávida de sete meses, a discussão não era se ela deveria ser poupada de uma gravidez. Não era se, após a penetração, uma menina fértil de 11 anos não deveria receber uma pílula do dia seguinte, nem se, logo após descobrir que a filha criança foi estuprada (o que deveria acontecer cedo), uma mãe não deveria levar a filha a um hospital para fazer o aborto. O feto ia nascer de qualquer jeito, fosse de cesária ou parto normal. A discussão é se a criança deveria ser natimorta ou não. Para ser natimorta, o Estado precisaria matá-la antes que nascesse. O Intercept, O Globo e um punhado de “operadores do direito” que fazem o que querem mesmo sendo funcionários públicos decidiram que o Estado deveria matar o feto, para que ele fosse um natimorto. Gera-se uma jurisprudência e, se restarem dúvidas, alguém aciona o Supremo.

O Brasil é uma democracia só nominalmente. Quem manda aqui são os ativistas judiciais, e aquilo que chamamos de imprensa é na verdade seu instrumento de propaganda.


História mal contada
A história da menina grávida estava muito mal contada. De fato, nessa idade a relação sexual é estupro aos olhos da lei; e a lei permite aborto em caso de estupro. A mãe da menina levou-a ao hospital com mais de cinco meses de gravidez querendo fazer aborto. Dado o estado avançado da gravidez, o hospital negou, amparado inclusive pelas diretrizes da OMS. Daí a mãe da criança acionou o Ministério Público para resolver o problema.

Quando a mãe de uma garotinha dá as caras no hospital querendo um aborto para a filha grávida de cinco meses, é inevitável concluir que há algo de errado com a mãe. É impossível ela ter percebido só aos cinco meses que uma menina de 10 ou 11 anos estava grávida, e é muito provável que fosse conivente com os abusos. A juíza então tirou a menina da casa e pôs num abrigo. O processo corria em segredo de justiça e veio a público com o Intercept, que divulgou uma seleção de vídeos da audiência da juíza com a menina e sua mãe. Como o Intercept conseguiu esse material? Segundo revelou o jornalista Sílvio Grimaldo, do Brasil Sem Medo, a advogada da mãe é colunista do Catarinas, um portal feminista catarinense que também divulgou dados do processo sigiloso. Não é nenhuma suposição ousada, a de que a advogada ativista tenha passado os dados para o Intercept.

Também é de se supor que o caso tenha sido pro bono, ou então pago por alguma ONG, já que a mãe da menina é pobre. Outro dado importante é que o pai do bebê seria o filho do padrasto da menina, e que o sexo entre ambos era regular tão consensual quanto o possível. Ou seja: ao que parece, os pais deixavam tudo correr e, só quando a menina ficou grávida de um jeito que não dava para esconder a barriga, a mãe resolveu tomar providências. Mas aí descobriu que não dava mais para abortar. De algum jeito, os abutres do ativismo ficaram sabendo do caso e afinal apareceu uma advogada grátis para a mãe da menina.

A mídia pinça o tipo de crime ao qual quer dar cobertura nacional. O Datena sempre mostrou violência doméstica, mas o Jornal Nacional só passou a mostrar violência doméstica quando havia ativismo judicial em prol do conceito de “feminicídio”. Crianças e mais crianças são abusadas Brasil afora; algumas engravidam. Mas, ao que parece, agora havia “operadores do direito” dedicados a encontrar um caso particular, uma advogada pronta para defender judicialmente e uma imprensa pronta para propagandear o infanticídio intrauterino. Vale lembrar que isso ocorre pouco depois de a Colômbia, na canetada, liberar o infanticídio até seis meses de gestação. E é bom notar que a concepção de aborto como direito humano, usada pelos ativistas, segue o mesmo modelo que apareceu na Espanha agora.

Quanto à menina e sua mãe, é provável que tenham de mudar de cidade ou até de estado. Porque a fama deve ter se espalhado pela cidade, e as consequências imediatas podem ser mais graves do que fazer um parto discreto noutra cidade e dar para a adoção.

“A mulher” sempre é vítima

Pela cobertura da ex-imprensa, parece que o estupro é uma coisa perfeitamente normal, uma consequência natural do Patriarcado. Não se pergunta pela punição do estuprador, nem como diabos a mãe esperou cinco meses de gravidez para tomar uma providência. Todo o tom de denúncia, no caso, era voltado contra a juíza e a promotora – retratadas como agentes do Patriarcado, e não como mulheres. As vítimas do Patriarcado eram a mãe e a menina. O algoz, o Patriarcado – não o eventual estuprador.

Na manhã de 23 de junho, o Brasil Sem Medo confirmou os boatos que circulavam pela internet: o pai do bebê era o filho do padrasto da menina, um garoto de 13 anos que morava na mesma casa. Somente no fim da tarde, depois de realizado o infanticídio, O Globo informou que ter ouvido “de fontes ligadas às investigações criminais, que correm em sigilo, que a menina admitiu em depoimento aos policiais ter mantido relações sexuais com um menino de 13 anos. Uma fonte diz que além da vítima, o outro menor confirmou que teria se tratado de uma ‘relação consentida’.” Com esse contexto, entende-se por que a juíza falava do pai da criança na audiência. Duas coisas chamam a atenção aí: primeiro, ter se dado após o infanticídio; depois, a omissão de que a “relação consentida” se dava dentro de casa. Ou seja, dava-se sob os olhos da mãe, que de vítima não tinha nada.

Entende-se que a história teve um final feliz. Mais feliz, só se o hospital tivesse “abortado” um feto de 5 meses. Ninguém se pergunta como uma menina de 10 anos tinha um namorado com o qual fazia mais coisas do que as nossas avós faziam com os noivos. Ela deve ter iniciado a vida erótica sem ter nenhum instinto para isso. Possivelmente o mesmo se deu com o menino – lembremos que o corpo dos meninos costuma amadurecer depois do das meninas. Meu chute é que alguém tenha exposto esses dois a pornografia. A polícia deve investigar se essa pessoa não era pelo menos um dos adultos da casa. E a opinião pública, se ainda existisse, deveria clamar pela responsabilização destes dois.

Utopia abortista
Que tipo de mundo os progressistas querem? Todos os seus esforços são no sentido de dar “educação sexual” a crianças que não deveriam se interessar pelo assunto. A internet está aí, é verdade, mas os pais bem intencionados também estão. Há muitos pais que acham que os filhos estão seguros por estarem dentro de casa, mas deixam-nos soltos na internet. Isso é um perigo, e uma campanha de esclarecimento público nesse sentido seria bem vinda.

A internet deve, sim, estar sob o controle dos Estados nacionais: assim como crimes passados no território físico são objeto da polícia, crimes digitais também deveriam passar pelo mesmo processo. Em vez disso, vemos os ativistas judiciais clamando para que agentes privados – as Big Techs – ajam como soberanas e punam crimes que não existem no ordenamento jurídico brasileiro. Temos visto um enorme cerceamento à internet. Mas esse cerceamento se volta exclusivamente para a atividade política e para críticas a posturas médico-sanitárias ligadas à Covid. É legal defender cloroquina e convocar manifestações antidemocráticas; por isso, pede-se que entidades privada exerçam censura. Por outro lado, o CV e o PCC podem divulgar à vontade seus funks no YouTube e suas promoções no Twitter. Em outras plataformas, meninas aprendem que é perfeitamente normal vender foto pelada, embora posse de fotos de menores peladas seja crime.

Em suma: a internet precisa de limites legais já existentes; ainda assim, toda tentativa de limitá-la se circunscreve à limitação ilegal da liberdade de expressão. Defender o fechamento do Supremo não pode; apologia do PCC, pode. Afirmar que a Covid saiu de laboratório não pode; apologia da pornografia de menores, pode.

Que solução nos oferecem para as drogas? Descriminalização e movimento manicomial – ou seja, impedir o drogado de ser preso ou hospitalizado, garantindo que continue drogado. Qual solução nos oferecem para a sexualização de menores? Falar de sexo pra criança. Aí ela sabe como não engravidar. Mas se engravidar, tem aborto – aos 9 meses, se preciso for. Aos 9 meses depois de nascido, de preferência, já que o mundo está superpovoado e precisamos diminuir a pegada de carbono. Somado a tudo isso há a glorificação da “liberdade sexual feminina” em detrimento do casamento. O mundo vai ser bom quando toda garotinha tiver aula de contracepção na escola antes da menarca e tiver maturidade para conviver com os padrastos rotativos que sua mãe empoderada lhe fornece. Para aguentar essa vida, ou melhor, “desconstruir preconceitos patriarcais”, nada como o uso de substâncias alternativas.

Resta saber se vai ficar por isso mesmo. Se for, paremos logo de chamar isto de democracia. Vivemos uma juristocracia progressista operada por ONGs estranhas ao interesse do Brasil. Alguém vê uma saída institucional para a situação? Se sim, que informe, pois eu não vejo.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/bruna-frascolla/sem-uma-definicao-legal-de-aborto-em-breve-estaremos-falando-de-aborto-pos-parto/
Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

SÍNDROME DE BURNOUT É UMA DOENÇA OCUPACIONAL

*Flávia Eadi de Castro

A partir do dia 1 de janeiro deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu a Síndrome de Burnout, também conhecida como síndrome de esgotamento profissional, na Classificação Internacional de Doenças (CID). Após essa inclusão, ela começou a ser considerada uma doença ocupacional

Na realidade, há anos se tentava essa modificação, uma vez que não há dúvidas de que o Burnout tem relação com o trabalho. Tanto é verdade, que agora passou para o CID 11, que é o estresse crônico relacionado ao trabalho.

Em 2019, a OMS classificou o Burnout como um “fenômeno ligado ao trabalho” e descreveu seus sintomas como sensação de esgotamento, cinismo ou sentimentos negativos relacionados ao trabalho, e eficácia profissional reduzida.

Além disso, para se ter uma ideia, uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma-BR), divulgada em 2019, aponta que 32% da população economicamente ativa sofria de burnout.

A verdade é que, mais do que a classificação em si, a mudança também é um alerta para as empresas redobrarem seus cuidados com a saúde mental dos colaboradores. A doença é adquirida ou agravada em decorrência do trabalho. Ou seja, não é um problema do trabalhador, mas sim do trabalho, daquele ambiente em que ele está inserido.

Quais as principais mudanças?

Antes, o receio do empregado em ter este diagnóstico, era de medo de represália e ser imediatamente demitido, uma vez que não tinha garantia alguma, já que se tratava de uma doença comum e não do trabalho.

Agora, aquele que sofre ou é diagnosticado com a Síndrome de Burnout, será afastado de suas atividades por tempo indeterminado ou tempo que o médico do INSS determinar. Além disso, ele terá mais garantias no emprego, justamente por ter passado a ser uma doença ocupacional.

Após a mudança de categoria, o empregado passa a ser afastado pelo código 91 (acidente de trabalho) e não mais pelo código 31 (doença comum), o que caracteriza que a empresa é, de certa forma, responsável ou colaborou para o funcionário adquirir aquela doença.

Após ser afastado, o empregado passa a ter estabilidade de um ano no emprego, após a alta médica do INSS (que não se sabe quanto tempo isso pode levar). Também tem direito a manutenção dos depósitos do seu FGTS, além de manter, em alguns casos, a complementação de seu salário pela empresa.

A depender também da gravidade da doença e da culpa da empresa pelo ocorrido com o empregado, poderá ainda gerar indenizações de ordem moral e material ao colaborador.

Qual o principal papel das empresas?

As empresas devem começar a ofertar treinamentos aos seus colaboradores e ações preventivas, a fim de evitar o assédio moral dentro da empresa. A Alta Direção precisa estar alinhada com os gestores para que não exponham o colaborador a metas inatingíveis e a exaustão, nem praticar atos que deixem o colaborador em situação vexatória perante outras pessoas.

Além disso, é importante elaborar um código de ética e conduta e um regulamento interno, juntamente com o setor de Compliance, a fim de investigar situações erradas dentro da empresa, através de canais de denúncias. Tudo isso irá ajudar a empresa a mitigar riscos e indenizações que poderão sofrer se demonstrado que a empresa se manteve inerte a estas questões.

As empresas precisam investir em trabalhos de prevenção com profissionais qualificados, como advogados especialistas em Compliance trabalhista, psicólogos e em treinamentos. Isso, certamente, trará um ambiente mais saudável àquela empresa e evitará que os colaboradores sejam afetados por esta síndrome. Somente a prevenção evitará indenizações.Como sempre digo, “melhor prevenir do que indenizar”.

*Flavia Eadi de Castro é sócia no escritório RGL Advogados, advogada trabalhista empresarial, especialista em compliance trabalhista e idealizadora do perfil do Instagram @falatrabalhista

 

DIABETES DOENÇA E PREVENÇÃO

 

Dia Nacional do Diabetes: especialista dá dicas para prevenção e controle da doença

Lino Sieiro Netto – clínico geral e endocrinologista

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com o problema

Em 26 de junho o Ministério da Saúde celebra o Dia Nacional do Diabetes – em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A data promove a conscientização para um problema que afeta, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas, o que representa 6,9% da população nacional, de acordo com informações da Sociedade Brasileira de Diabetes.

Neste dia ocorrem grandes mobilizações para lembrarmos que existem meios de prevenção da doença em todo país, mas é sempre importante falarmos sobre a saúde todos os dias. Afinal, é no dia a dia que devemos priorizar os hábitos saudáveis para evitar complicações no futuro.

A maneira mais eficiente de prevenção é a prática regular de exercícios, alimentação saudável, controlar a pressão arterial, assim como, evitar o uso de cigarros e o consumo de álcool. O diabetes mellitus é uma doença crônica caracterizada pelo aumento do açúcar no sangue.

Caso a doença não seja tratada e acompanhada adequadamente, essa elevação pode evoluir para casos mais graves e levar a inúmeras complicações, ao longo do tempo, no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos, informa o clínico geral e endocrinologista, Lino Sieiro Netto.

“Pode gerar, em 10 ou 15 anos, complicações incapacitantes, como a perda da capacidade laboral, além de ser um risco para a vida. Nos casos mais graves ocasiona doenças no rim, podendo levar o paciente a necessitar do tratamento de hemodiálise. As pessoas podem apresentar doenças cardiovasculares, como infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC). É a principal causa de cegueira e também de amputação, sendo a principal causa de amputação não traumática entre os homens”, explicou Lino Netto, que também é coordenador do curso de Medicina do Centro Universitário de Excelência (Unex), unidade de ensino situada em Feira de Santana.

Sintomas

Como descobrir se tem diabetes? De forma fácil! Basta a realização de exames de sangue em jejum; se a glicose ficar acima de 126 mg/dL, o paciente possui a doença. Na glicose sem jejum, valores acima de 200 mg/dl também apresentam diagnóstico de diabetes. O médico Lino Netto orienta que é essencial levar o resultado ao posto de saúde ou mostrar ao médico no momento da consulta para análise.

“Existem vários tipos de tratamento, medicamentos, insulinas. É muito importante ouvir a opinião do especialista para seguir com uma dieta restrita de açúcar e carboidrato de ação rápida, associada a mudança de estilo de vida. O paciente precisa fazer exercícios, parar de fumar e perder peso, que são fatores de risco para o aumento do número de diabéticos”, ressaltou. 

Outra forma de detectar a doença é através dos sintomas que refletem o aumento do açúcar no sangue. “A pessoa passa a ter vontade de urinar várias vezes ao dia, provocando uma grande eliminação de urina (Poliúria), principalmente à noite. Como perde muito líquido na urina, gera uma sede excessiva (Polidipsia). E como a glicose não é aproveitada e fica no sangue, aumenta também a fome (Polifagia). Por isso, muita atenção e cuidado com o diabetes”, completou o especialista. 

Como evitar a hiperglicemia e hipoglicemia

Os portadores de diabetes convivem diariamente com cuidados essenciais para controlar a doença e evitar a hiperglicemia, destaca. “É ideal usar corretamente os medicamentos, consumir os alimentos permitidos, realizar atividades físicas, periodicamente fazer consultas médicas e realizar exames para acompanhamento”.

Também é necessário estar atento aos sinais e sintomas do diabetes para impedir a hipoglicemia, que é a redução da glicose no sangue, completa. “Observar se houve queda de açúcar no sangue, quando sentir fome, suor em excesso, fadiga, tremores e fraqueza. Nessas ocasiões, ingerir uma colher de sopa de mel ou um copo de suco de laranja. Para evitar novas crises, vale apostar em alimentos ricos em fibras, como aveia e oleaginosas. O essencial é consultar o seu médico para receber as orientações adequadas”, argumenta.

PRODUTO É BOM E NÃO VENDE QUAL É A SOLUÇÃO?

 

Luiz Antunes, diretor de estratégia da 2DA Negócios e Territórios

Compartilho abaixo uma sugestão de pauta sobre como corrigir a má venda de um determinado produto. De acordo com Luiz Antunes, diretor de estratégia da 2DA Negócios e Territórios, hoje só sobrevive no mercado quem tem a capacidade de entregar o que o cliente realmente valoriza. O problema é que muitas vezes é feito o que manda a cartilha, mas sem se tornar realmente relevantes, entregando somente o básico, o mínimo. O algo a mais é o que marca.

Muitas lideranças sofrem com o mesmo problema: a empresa é bem estruturada, oferece produtos de primeira, está preparada para um atendimento de excelência, mas o cliente simplesmente não compra. O que tinha tudo para ser um sucesso transforma-se numa dor de cabeça… que custa caro. Qualquer que seja o segmento, quando esse tipo de frustração acontece, é certeza de que alguma coisa no processo está errada.

O diretor de estratégia da 2DA Negócios e Territórios, Luiz Antunes, aponta o que considera o principal problema dessas empresas. “Hoje só sobrevive no mercado quem tem a capacidade de entregar o que o cliente realmente valoriza. O problema é que muitas vezes fazemos o que manda a cartilha, mas ainda não nos tornamos realmente relevantes, não chegamos lá, estamos somente entregando o básico, o mínimo. O algo a mais é o que marca. A marca sempre foi o ativo mais importante de uma empresa, e agora mais do que nunca. O produto, o relacionamento com o público, a logística, o setor de TI, os serviços oferecidos… Tudo deve convergir para entregar o que o cliente valoriza, o tempo todo”, afirma o gestor.

Luiz Antunes afirma isso com propriedade. A 2DA é especializada em consultoria estratégica, e o diretor vivencia problemas deste tipo no mercado quase que diariamente. “Se tudo parece tão certo, o que pode estar dando errado? É a pergunta que muitas empresas acabam se fazendo”, revela. “Antes de tudo, é preciso fazer uma autocrítica e reconhecer que não está tudo certo. Há um ruído nesse modelo de gestão”, sugere.

Antunes lembra que os consumidores e as próprias marcas mudaram de comportamento ao longo do tempo. Até os anos 80, bastava ter um bom produto para dominar o mercado. Entre os anos 90 e 2000, o diferencial passou a ser a exposição da marca através dos comerciais e de outras campanhas de marketing. Com as novas tecnologias, as empresas hoje buscam relacionar-se mais intimamente com as pessoas.

“Esse cenário de hoje não significa que o produto ficou em segundo plano. Ter um bom produto é fundamental, mas não pode ser só isso. O marketing é importante, mas só ele não é suficiente”, adverte o diretor da 2DA. “Se a empresa tem tudo, menos faturamento e lucro, é porque em algum momento do processo a marca não é suficientemente atraente para as pessoas. Somente quando toda a empresa consegue caminhar no mesmo fluxo e oferecer experiências positivas de ponta a ponta é que a virada de chave acontece”, sentencia.

Ações integradas para o diretor de estratégia, as marcas precisam entender o que é valor para o cliente e, a partir daí, promover as mudanças internas necessárias para acompanhar o que o mercado aponta. “As ações hoje devem ser integradas e ao mesmo tempo plurais. O objetivo é oferecer experiências positivas para os consumidores. Esse relacionamento é que vai aproximar o público da marca”, explica.

Essas ações, segundo ele, podem ser tiradas do papel em qualquer momento vivido pela empresa. Um trabalho de consultoria e orientação estratégica pode ajudar a revolucionar a marca, aproximando-a do resultado esperado. “Quanto maior o nível profissional que se implementar nesse processo, os resultados potencialmente irão crescer. Por isso, uma boa consultoria pode contribuir para resgatar ou fortalecer a imagem de uma empresa e aproximá-la do seu público”, conclui.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon tem crescido exponencialmente, até o momento, tivemos mais de 130.000 visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...