quarta-feira, 15 de junho de 2022

TODO MARKETPLACE PRECISA TER UM BOM CONTEÚDO

 

Vanessa Ferraz

Sabe aquele projeto que foi confiado a você e que precisa começar a engrenar?

Esse foi o start para usar o Marketplace dentro de uma empresa B2B. Em poucas palavras, trabalho com o Marketing desde que entrei para o mercado, em um grupo atacadista de mais de 50 anos de atuação. Com o passar do tempo, me foi confiado o desafio de fazer a gestão de uma das marcas.

Tínhamos acabado de investir fortemente em uma loja física de 5 mil metros quadrados, contribuindo com o polo atacadista da região, que há cinco anos seguia em ampla expansão. Porém, não demorou muito para que os resultados atingissem o esperado. Neste período começamos a ver o crescimento exponencial para as vendas on-line.

Foi então, que em 2015, após uma imersão na NRF, iniciamos uma operação focada em Marketplace em um dos segmentos de venda de nosso atacado.

Enxergamos no Marketplace uma nova possibilidade de parceria, um potencial cliente para nosso B2B. Começamos do zero: sem conhecimento de como funcionava a estratégia de cada canal e não tínhamos nenhum contato comercial que nos mostrasse o caminho, apenas cadastrávamos nossos produtos e esperávamos os resultados.

Este projeto foi e segue sendo um enorme desafio. A começar por ser uma mulher, a primeira neta do fundador da empresa se dispondo a propor inovação a um grupo formado por uma diretoria tradicional, que há décadas vinha trabalhando com os mesmos métodos. Em seguida, foi necessário enfrentar os obstáculos de entrar em uma operação de “mar aberto”, extremamente nova, porém, que já se consagrou como uma onda consistente.

Outro desafio foi empregar uma cultura mais ágil em um grupo B2B que inovou ampliando sua operação para o B2C. Sabemos que a velocidade de venda do varejo é completamente diferente do B2B. É por isso que costumo brincar que esse mercado do Marketplace é uma “montanha-russa”, todos os dias tem uma emoção nova.

Esse dinamismo exige dos lojistas flexibilidade, agilidade e engajamento com os canais. Colocar em prática essas características têm nos ajudado a ter sucesso com nossos parceiros. Vejo que algumas empresas questionam bastante essa dinâmica, mas gosto de identificar as oportunidades e aproveitá-las.

Os Marketplaces buscam preço sim, mas também ‘seller’ de profundidade de estoque, ótimo SAC, performance logística, e cadastro completo. Com esse combo, o trabalho é feito em conjunto, construindo uma parceria interessante para ambos os lados.

É claro, há muito o que aprimorar. Porém, vejo diariamente o crescimento desses canais e da nossa marca que era apenas regional e não existia no mundo on-line, e em pouco tempo ganhou credibilidade e posicionamento de marca.

           Há seis anos nesse mercado foram vários os avanços de aprendizado na construção de nossa marca. Dentro dos Marketplaces estamos colhendo os resultados de crescer muito mais rápido do que em apenas um e-commerce da própria marca. Ao estar dentro de um canal de reputação, recebemos a chancela do Marketplace e temos a oportunidade do consumidor final conhecer nosso mix de produtos e a nossa qualidade.

O trabalho de construção e fortalecimento de marca demanda um grande investimento de marketing, e o Marketplace é uma forma de ter essa alavancagem. Além disso, estar dentro dos canais tem nos garantido possibilidades para novos negócios.

Sobre novos negócios, analisando e estudando a estratégia de um dos grandes Marketplaces percebi o investimento e o foco deles em uma categoria onde não tínhamos nenhum produto, mas que tínhamos condições de desenvolver. Fizemos, cadastramos e hoje já temos um bom resultado dentro de mais uma categoria. E assim continuamos buscando oportunidades.

Como em qualquer tipo de operação há riscos, no Marketplace não é diferente.

Por se tratar de um negócio novo e em constantes mudanças, existem situações inesperadas que oneram nosso trabalho. Para exemplificar, passamos por duas situações em dois Marketplaces diferentes, onde ficamos com a loja bloqueada apesar de termos seguido todas as regras. Na primeira ficamos fora do ar por uma semana e apesar dos prejuízos, a única resposta que tivemos foi que estavam verificando. Na segunda situação, a perda foi de cinco dias bloqueados e uma queda no ranqueamento dos produtos na busca dentro do site.

Em outro momento estávamos vendendo um grande volume de cobertores e o cadastro do produto apontou um erro. O comercial nos solicitou a correção, e ao fazer a correção o produto foi deletado da plataforma. Resultado? Perdemos todo o ranqueamento do produto e as vendas pararam. Por consequência fiquei com o estoque alto parado. Poderia estar desacreditada com o Marketplace, mas não. Tiro como uma lição e já me preparo para mais um inverno, pois sei que o item tem potencial. Acredito que esse modelo de trabalhar com o meu cliente no Marketplace também contribuí com a parceria e sinergia.

 Por falar em sinergia, construímos a nossa participando de todos os eventos do setor, que são encontros onde o lojista tem a oportunidade de estreitar relacionamento com os fornecedores e ter acesso às informações de vendas e de categorias de produtos em potencial, usando tudo isso a seu favor. Inclusive já apresentei amostras de tecidos em um desses eventos, os quais tinham pouca divulgação, mas muito potencial de venda. E deu certo!

Para finalizar, o que quero compartilhar é que em nossa cadeia de distribuição encontramos mais uma oportunidade de venda. O Marketplace é mais uma possibilidade e não tira vendas de nenhum outro canal. Com ele fizemos a inserção da nossa marca no mundo digital. A aposta de competitividade de nosso negócio está em trabalhar com multicanais, fazendo com que o on-line e off-line se complementem.

Preferências de Publicidade e Propaganda

Moysés Peruhype Carlech – Fábio Maciel – Mercado Pago

Você empresário, quando pensa e necessita de fazer algum anúncio para divulgar a sua empresa, um produto ou fazer uma promoção, qual ou quais veículos de propaganda você tem preferência?

Na minha região do Vale do Aço, percebo que a grande preferência das empresas para as suas propagandas é preferencialmente o rádio e outros meios como outdoors, jornais e revistas de pouca procura.

Vantagens da Propaganda no Rádio Offline

Em tempos de internet é normal se perguntar se propaganda em rádio funciona, mas por mais curioso que isso possa parecer para você, essa ainda é uma ferramenta de publicidade eficaz para alguns públicos.

É claro que não se escuta rádio como há alguns anos atrás, mas ainda existe sim um grande público fiel a esse setor. Se o seu serviço ou produto tiver como alvo essas pessoas, fazer uma propaganda em rádio funciona bem demais!

De nada adianta fazer um comercial e esperar que no dia seguinte suas vendas tripliquem. Você precisa ter um objetivo bem definido e entender que este é um processo de médio e longo prazo. Ou seja, você precisará entrar na mente das pessoas de forma positiva para, depois sim, concretizar suas vendas.

Desvantagens da Propaganda no Rádio Offline

Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio. Frequentemente, os rádios também são usados ​​como ruído de fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado,

A propaganda na rádio pode variar muito de rádio para rádio e cidade para cidade. Na minha cidade de Ipatinga por exemplo uma campanha de marketing que dure o mês todo pode custar em média 3-4 mil reais por mês.

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

Marketplace com conteúdo é o diferencial

Vanessa Ferraz

Sabe aquele projeto que foi confiado a você e que precisa começar a engrenar?

Esse foi o start para usar o Marketplace dentro de uma empresa B2B. Em poucas palavras, trabalho com o Marketing desde que entrei para o mercado, em um grupo atacadista de mais de 50 anos de atuação. Com o passar do tempo, me foi confiado o desafio de fazer a gestão de uma das marcas.

Tínhamos acabado de investir fortemente em uma loja física de 5 mil metros quadrados, contribuindo com o polo atacadista da região, que há cinco anos seguia em ampla expansão. Porém, não demorou muito para que os resultados atingissem o esperado. Neste período começamos a ver o crescimento exponencial para as vendas on-line.

Foi então, que em 2015, após uma imersão na NRF, iniciamos uma operação focada em Marketplace em um dos segmentos de venda de nosso atacado.

Enxergamos no Marketplace uma nova possibilidade de parceria, um potencial cliente para nosso B2B. Começamos do zero: sem conhecimento de como funcionava a estratégia de cada canal e não tínhamos nenhum contato comercial que nos mostrasse o caminho, apenas cadastrávamos nossos produtos e esperávamos os resultados.

Este projeto foi e segue sendo um enorme desafio. A começar por ser uma mulher, a primeira neta do fundador da empresa se dispondo a propor inovação a um grupo formado por uma diretoria tradicional, que há décadas vinha trabalhando com os mesmos métodos. Em seguida, foi necessário enfrentar os obstáculos de entrar em uma operação de “mar aberto”, extremamente nova, porém, que já se consagrou como uma onda consistente.

Outro desafio foi empregar uma cultura mais ágil em um grupo B2B que inovou ampliando sua operação para o B2C. Sabemos que a velocidade de venda do varejo é completamente diferente do B2B. É por isso que costumo brincar que esse mercado do Marketplace é uma “montanha-russa”, todos os dias tem uma emoção nova.

Esse dinamismo exige dos lojistas flexibilidade, agilidade e engajamento com os canais. Colocar em prática essas características têm nos ajudado a ter sucesso com nossos parceiros. Vejo que algumas empresas questionam bastante essa dinâmica, mas gosto de identificar as oportunidades e aproveitá-las.

Os Marketplaces buscam preço sim, mas também ‘seller’ de profundidade de estoque, ótimo SAC, performance logística, e cadastro completo. Com esse combo, o trabalho é feito em conjunto, construindo uma parceria interessante para ambos os lados.

É claro, há muito o que aprimorar. Porém, vejo diariamente o crescimento desses canais e da nossa marca que era apenas regional e não existia no mundo on-line, e em pouco tempo ganhou credibilidade e posicionamento de marca.

           Há seis anos nesse mercado foram vários os avanços de aprendizado na construção de nossa marca. Dentro dos Marketplaces estamos colhendo os resultados de crescer muito mais rápido do que em apenas um e-commerce da própria marca. Ao estar dentro de um canal de reputação, recebemos a chancela do Marketplace e temos a oportunidade do consumidor final conhecer nosso mix de produtos e a nossa qualidade.

O trabalho de construção e fortalecimento de marca demanda um grande investimento de marketing, e o Marketplace é uma forma de ter essa alavancagem. Além disso, estar dentro dos canais tem nos garantido possibilidades para novos negócios.

Sobre novos negócios, analisando e estudando a estratégia de um dos grandes Marketplaces percebi o investimento e o foco deles em uma categoria onde não tínhamos nenhum produto, mas que tínhamos condições de desenvolver. Fizemos, cadastramos e hoje já temos um bom resultado dentro de mais uma categoria. E assim continuamos buscando oportunidades.

Como em qualquer tipo de operação há riscos, no Marketplace não é diferente.

Por se tratar de um negócio novo e em constantes mudanças, existem situações inesperadas que oneram nosso trabalho. Para exemplificar, passamos por duas situações em dois Marketplaces diferentes, onde ficamos com a loja bloqueada apesar de termos seguido todas as regras. Na primeira ficamos fora do ar por uma semana e apesar dos prejuízos, a única resposta que tivemos foi que estavam verificando. Na segunda situação, a perda foi de cinco dias bloqueados e uma queda no ranqueamento dos produtos na busca dentro do site.

Em outro momento estávamos vendendo um grande volume de cobertores e o cadastro do produto apontou um erro. O comercial nos solicitou a correção, e ao fazer a correção o produto foi deletado da plataforma. Resultado? Perdemos todo o ranqueamento do produto e as vendas pararam. Por consequência fiquei com o estoque alto parado. Poderia estar desacreditada com o Marketplace, mas não. Tiro como uma lição e já me preparo para mais um inverno, pois sei que o item tem potencial. Acredito que esse modelo de trabalhar com o meu cliente no Marketplace também contribuí com a parceria e sinergia.

 Por falar em sinergia, construímos a nossa participando de todos os eventos do setor, que são encontros onde o lojista tem a oportunidade de estreitar relacionamento com os fornecedores e ter acesso às informações de vendas e de categorias de produtos em potencial, usando tudo isso a seu favor. Inclusive já apresentei amostras de tecidos em um desses eventos, os quais tinham pouca divulgação, mas muito potencial de venda. E deu certo!

Para finalizar, o que quero compartilhar é que em nossa cadeia de distribuição encontramos mais uma oportunidade de venda. O Marketplace é mais uma possibilidade e não tira vendas de nenhum outro canal. Com ele fizemos a inserção da nossa marca no mundo digital. A aposta de competitividade de nosso negócio está em trabalhar com multicanais, fazendo com que o on-line e off-line se complementem.

Preferências de Publicidade e Propaganda

Moysés Peruhype Carlech – Fábio Maciel – Mercado Pago

Você empresário, quando pensa e necessita de fazer algum anúncio para divulgar a sua empresa, um produto ou fazer uma promoção, qual ou quais veículos de propaganda você tem preferência?

Na minha região do Vale do Aço, percebo que a grande preferência das empresas para as suas propagandas é preferencialmente o rádio e outros meios como outdoors, jornais e revistas de pouca procura.

Vantagens da Propaganda no Rádio Offline

Em tempos de internet é normal se perguntar se propaganda em rádio funciona, mas por mais curioso que isso possa parecer para você, essa ainda é uma ferramenta de publicidade eficaz para alguns públicos.

É claro que não se escuta rádio como há alguns anos atrás, mas ainda existe sim um grande público fiel a esse setor. Se o seu serviço ou produto tiver como alvo essas pessoas, fazer uma propaganda em rádio funciona bem demais!

De nada adianta fazer um comercial e esperar que no dia seguinte suas vendas tripliquem. Você precisa ter um objetivo bem definido e entender que este é um processo de médio e longo prazo. Ou seja, você precisará entrar na mente das pessoas de forma positiva para, depois sim, concretizar suas vendas.

Desvantagens da Propaganda no Rádio Offline

Ao contrário da televisão, não há elementos visuais no rádio, o que costuma ser considerado uma das maiores desvantagens da propaganda no rádio. Frequentemente, os rádios também são usados ​​como ruído de fundo, e os ouvintes nem sempre prestam atenção aos anúncios. Eles também podem mudar de estação quando houver anúncios. Além disso, o ouvinte geralmente não consegue voltar a um anúncio de rádio e ouvi-lo quando quiser. Certos intervalos de tempo também são mais eficazes ao usar publicidade de rádio, mas normalmente há um número limitado,

A propaganda na rádio pode variar muito de rádio para rádio e cidade para cidade. Na minha cidade de Ipatinga por exemplo uma campanha de marketing que dure o mês todo pode custar em média 3-4 mil reais por mês.

Vantagens da Propaganda Online

Em pleno século XXI, em que a maioria dos usuários tem perfis nas mídias sociais e a maior parte das pessoas está conectada 24 horas por dia pelos smartphones, ainda existem empresários que não investem em mídia digital.

Quando comparada às mídias tradicionais, a propaganda online é claramente mais em conta. Na internet, é possível anunciar com pouco dinheiro. Além disso, com a segmentação mais eficaz, o seu retorno é mais alto, o que faz com que o investimento por conversão saia ainda mais barato.

Diferentemente da mídia tradicional, no online, é possível modificar uma campanha a qualquer momento. Se você quiser trocar seu anúncio em uma data festiva, basta entrar na plataforma e realizar a mudança, voltando para o original quando for conveniente.

Outra vantagem da propaganda online é poder acompanhar em tempo real tudo o que acontece com o seu anúncio. Desde o momento em que a campanha é colocada no ar, já é possível ver o número de cliques, de visualizações e de comentários que a ela recebeu.

A mídia online possibilita que o seu consumidor se engaje com o material postado. Diferentemente da mídia tradicional, em que não é possível acompanhar as reações do público, com a internet, você pode ver se a sua mensagem está agradando ou não a sua audiência.

Outra possibilidade é a comunicação de via dupla. Um anúncio publicado em um jornal, por exemplo, apenas envia a mensagem, não permitindo uma maior interação entre cliente e marca. Já no meio digital, você consegue conversar com o consumidor, saber os rastros que ele deixa e responder em tempo real, criando uma proximidade com a empresa.

Com as vantagens da propaganda online, você pode expandir ainda mais o seu negócio. É possível anunciar para qualquer pessoa onde quer que ela esteja, não precisando se ater apenas à sua cidade.

Uma das principais vantagens da publicidade online, é que a mesma permite-lhe mostrar os seus anúncios às pessoas que provavelmente estão interessadas nos seus produtos ou serviços, e excluir aquelas que não estão.

Além de tudo, é possível monitorizar se essas pessoas clicaram ou não nos seus anúncios, e quais as respostas aos mesmos.

A publicidade online oferece-lhe também a oportunidade de alcançar potenciais clientes à medida que estes utilizam vários dispositivos: computadores, portáteis, tablets e smartphones.

Vantagens do Marketplace Valeon

Uma das maiores vantagens do marketplace é a redução dos gastos com publicidade e marketing. Afinal, a plataforma oferece um espaço para as marcas exporem seus produtos e receberem acessos.

Justamente por reunir uma vasta gama de produtos de diferentes segmentos, o marketplace Valeon atrai uma grande diversidade e volume de público. Isso proporciona ao lojista um aumento de visibilidade e novos consumidores que ainda não conhecem a marca e acabam tendo um primeiro contato por meio dessa vitrine virtual. 

Tem grande variedade de ofertas também e faz com que os clientes queiram passar mais tempo no site e, inclusive, voltem com frequência pela grande diversidade de produtos e pela familiaridade com o ambiente. Afinal de contas, é muito mais prático e cômodo centralizar suas compras em uma só plataforma, do que efetuar diversos pedidos diferentes.

Inserir seus anúncios em um marketplace como o da Valeon significa abrir um novo “ponto de vendas”, além do e-commerce, que a maioria das pessoas frequenta com a intenção de comprar. Assim, angariar sua presença no principal marketplace Valeon do Vale do Aço amplia as chances de atrair um público interessado nos seus produtos. Em suma, proporciona ao lojista o crescimento do negócio como um todo.

Quando o assunto é e-commerce, os marketplaces são algumas das plataformas mais importantes. Eles funcionam como um verdadeiro shopping center virtual, atraindo os consumidores para comprar produtos dos mais diversos segmentos no mesmo ambiente. Por outro lado, também possibilitam que pequenos lojistas encontrem uma plataforma, semelhante a uma vitrine, para oferecer seus produtos e serviços, já contando com diversas ferramentas. Não é à toa que eles representaram 78% do faturamento no e-commerce brasileiro em 2020. 

Vender em marketplace como a da Valeon traz diversas vantagens que são extremamente importantes para quem busca desenvolver seu e-commerce e escalar suas vendas pela internet, pois através do nosso apoio, é possível expandir seu ticket médio e aumentar a visibilidade da sua marca.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

A MÁQUINA DE VENDAS ONLINE DO VALE DO AÇO

TEM TUDO QUE VOCÊ PRECISA!

A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

Apresentamos o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores como:

terça-feira, 14 de junho de 2022

PEC APROVADA NO SENADO PODE REDUZIR O PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS

 

Alíquota máxima de 17%

Por
Cristina Seciuk


O teto de 17% no ICMS dos combustíveis foi aprovado no Senado Federal. Com alterações, o projeto de lei volta à Câmara.| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senad

O Senado aprovou o texto-base do projeto de lei que define energia, combustíveis, transportes e comunicações como bens e serviços essenciais e, consequentemente, sujeitos a uma alíquota máxima de 17% do ICMS. O projeto de lei complementar (PLP) 18 recebeu 65 votos favoráveis e 12 contrários ao teto no imposto. A proposta precisava do “sim” de ao menos 41 senadores para avançar. Os senadores analisam agora destaques que ainda podem alterar pontos específicos do texto.

Conforme o texto aprovado pelo Senado, o teto de 17% no ICMS para os produtos contemplados será permanente e passará a valer de imediato após a sanção. Já as compensações previstas para as quedas na arrecadação se estendem apenas até o final de 2022. Como sofreu alterações no plenário do Senado, o projeto de lei terá que voltar à Câmara dos Deputados. Por lá, o texto original fora aprovado no mês de maio de olho em frear a escalada nos preços e a pressão sobre a inflação.

O relator, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), leu complementação de seu parecer na sessão extraordinária desta segunda-feira (13), já consideradas as emendas. No total, foram apresentadas 77 delas até o fim do prazo, encerrado ao meio-dia. Eram nove do próprio relator (apresentadas para evitar a necessidade da apresentação de um substitutivo ao texto da Câmara) e mais 68 emendas de plenário, que buscavam alterar o relatório inicial.

Bezerra acatou (total ou parcialmente) uma série de sugestões para, segundo ele, aperfeiçoar o texto que fora negociado até então. Os pontos acolhidos inserem no projeto a previsão de levantamentos mensais das perdas de arrecadação dos estados e sua correção pelo IPCA, a utilização proporcional dos valores compensados no atendimento às obrigações constitucionais relacionadas ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e ao piso da saúde.

Outras emendas tentavam, por exemplo, inserir no projeto a transferência de dividendos da Petrobras de modo a mitigar efeitos fiscais nos municípios, estender para além de 2022 a compensação por perdas de arrecadação e até a extensão do teto de 17% no ICMS aos itens da cesta básica. Essas foram rejeitadas junto com outras dezenas.

Teto no ICMS deve reduzir inflação e pode baixar preço, mas afetará receitas
Estimativas citadas pelo relator no Senado dão conta de que a limitação nas alíquotas do ICMS tem potencial para reduzir o preço do litro da gasolina em R$ 1,65; o diesel ficaria R$ 0,76 mais barato. Os efeitos no valor cobrado nas bombas, entretanto, são tratados como incertos por parlamentares críticos ao projeto e por especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo.

Segundo o economista-chefe da EQI Investimentos, Stephan Kautz, o avanço nas desonerações é “notícia potencialmente boa para a inflação, porém com custos fiscais crescentes”, uma vez que a queda de arrecadação é certa.

Hoje, o ICMS cobrado sobre combustíveis varia de estado para estado e chega a 34% (máximo verificado no país, sobre a gasolina no Rio de Janeiro); em energia, a alíquota alcança 30%. Assim, a proposta terá impacto sobre a receita que chega aos cofres públicos e preocupa estados, que têm no imposto a sua principal fonte de receita.

O PLP enfrentou resistência com base em cálculos que apontam risco de perda de mais de R$ 100 bilhões ao ano para estados (e municípios, que têm direito a cota-parte dessa arrecadação, de 25%). O Tesouro estima impactos menores, de aproximadamente R$ 50 bilhões, que segundo o senador Fernando Bezerra podem ser suportados pelas gestões locais graças ao “ambiente favorável” e à “performance da arrecadação dos estados brasileiros”.

Dados lidos pelo parlamentar durante a sessão dão conta de que a Receita Corrente Líquida dos estados ao final de 2022 poderá ultrapassar R$ 1 trilhão, com aumento da ordem de 20%, consolidando o maior caixa da história. As projeções foram calculadas pelo próprio Senado.

Senado avança em debates e amplia compensações aos estados
Antes de o relatório inicial de Bezerra ser concluído e protocolado no Senado, o teto do ICMS foi assunto de uma extensa agenda do Senado com governadores, secretários de Fazenda dos estados e integrantes da equipe econômica do governo Jair Bolsonaro. Das reuniões saíram as primeiras modificações ao texto proveniente da Câmara.

Uma das principais alterações feitas no Senado trata justamente da queda de arrecadação a ser considerada para garantir compensação aos estados por parte da União. Passou a ser considerada a perda de receitas referente apenas aos itens citados no PLP e não mais os prejuízos no ICMS global, que era a regra aprovada pelos deputados. O gatilho de 5% idealizado na Câmara, entretanto, foi mantido.

Por meio dele, a compensação só será “disparada” quando as perdas de receita com o imposto forem superiores ao índice indicado – ou seja, até 5% a menos em arrecadação, as perdas ficarão por conta de governos e prefeituras; acima, o prejuízo será compensado pelo governo federal.

Ainda no que se refere à compensação aos estados pela perda de arrecadação com o limite imposto no ICMS, o projeto aprovado no Senado passa a prever que ela se dará por meio do serviço da dívida, e não no estoque da mesma. Foi introduzido ao texto também um mecanismo utilizado no Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus e que viabiliza compensação, com o aval da União, a partir de dívidas e empréstimos com outros credores.

Por fim, a proposta passou a contemplar ferramenta aplicável aos cinco estados brasileiros que não têm dívida com a União e que, com base no texto aprovado pela Câmara, não seriam compensados. Para essas unidades da federação, a compensação será feita em 2023 com a utilização de recursos da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral) e também com priorização de empréstimos durante o segundo semestre. De acordo com o relator, as soluções construídas “asseguram a eficácia da compensação caso ela venha a ser acionada” e tornam a regra “mais uniforme”.

Além do ICMS: texto do Senado aprovou mais desonerações de PIS/Cofins
Outras inovações inseridas ao PLP 18 pelo relator e aprovadas pelo conjunto dos senadores preveem novas desonerações aos combustíveis (anunciadas inicialmente pelo presidente Jair Bolsonaro como parte de uma PEC) e um reforço de regra já existente para a base de cálculo do diesel até 31 de dezembro de 2022.

A exemplo do que já foi feito com o diesel e o gás de cozinha, a gasolina terá Cide e PIS/Cofins zerados até o final do ano. Já PIS/Cofins sobre álcool hidratado e etanol adicionado à gasolina será reduzido a zero até junho de 2027, com custo superior a R$ 700 bi só nos primeiros três anos.

No que trata do diesel, o texto estabelece a adoção da média dos últimos 60 meses para a base de cálculo do ICMS sobre o combustível, em atendimento à lei aprovada em março fixando uniformidade das alíquotas praticadas país afora. A inclusão do item mexe em questão de interesse do governo Bolsonaro e que foi judicializada pela Advocacia-Geral da União.

Em ação direta de inconstitucionalidade (ADI) enviada ao Supremo Tribunal Federal, a AGU mira uma manobra do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que autorizou a aplicação de instrumentos de equalização tributária e, na prática, anulou os efeitos da medida. A ação está sob a avaliação do ministro do STF André Mendonça, que tenta uma conciliação entre as partes.

Redução no preço dos combustíveis voltará à pauta com duas PECs
Mais um item previsto na pauta da sessão extraordinária desta segunda no Senado Federal é a PEC 15/2022, batizada de PEC dos Biocombustíveis. A proposta, de autoria do senador Fernando Bezerra e relatado por Fabio Garcia (União-MT), foi apresentada para preservar a competitividade de biocombustíveis, como o etanol, em face da diminuição da carga tributária generalizada prevista no PLP 18, inclusive sobre os combustíveis fósseis. O texto garante benefícios tributários para fontes limpas por pelo menos vinte anos, com regime fiscal diferenciado.

O preço de combustíveis é tema, ainda, de outra PEC, também relatada por Bezerra, e que autoriza novas desonerações para óleo diesel, gás de cozinha, gás natural e etanol. A proposta ainda não tem previsão para votação no Senado. O texto, de número 16/2022, libera estados a zerar até 31 de dezembro o ICMS incidente sobre os três primeiros e reduzi-lo a 12% no etanol, com compensação geral de até R$ 29,6 bilhões aos governos que aderirem à medida.


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ELETROBRAS PRIVATIZADA CHEIA DE JABUTIS

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo


| Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Eletrobras está, finalmente, privatizada. A empresa responsável por quase um terço de toda a energia elétrica gerada no país lançou suas ações no pregão desta segunda-feira da bolsa de valores brasileira, a B3, diluindo a participação da União, que continuará a ser a maior acionista, mas sem a maioria dos papéis. De acordo com as informações do governo federal, a venda de ações – cuja liquidação ocorre nesta terça-feira, sacramentando o processo – deve movimentar entre R$ 29,2 bilhões e R$ 33,7 bilhões, a depender da emissão de lotes suplementares de ações. A demanda pelo uso de recursos do Fundo de Garantia superou o limite máximo; consequentemente, cada trabalhador interessado gastará menos com as ações do que sua pretensão inicial.

A novela da privatização já vinha do governo Fernando Henrique Cardoso, com a inclusão da Eletrobras no Programa Nacional de Desestatização em 1995. Já no governo Lula, em 2004, uma medida provisória aprovada pelo Congresso retirou a estatal do PND, e assim ela permaneceu até que Michel Temer trouxesse de volta a ideia, apresentando um projeto de lei prevendo a venda. Jair Bolsonaro preferiu levar um novo texto ao Congresso e, com a tramitação emperrada, também publicou medida provisória, que os congressistas aprovaram cobrando um alto preço da sociedade, por meio da inclusão de “jabutis” feitos sob medida para atender interesses políticos e criar despesas que, no fim, podem encarecer a conta de energia elétrica.

Privatizada, a companhia tem tudo para recuperar a capacidade de investimento perdida ao longo de décadas

Os jabutis, no entanto, foram o canto do cisne dos políticos que consideravam a Eletrobras e suas subsidiárias como feudos pessoais ou partidários, julgando-se no direito de apontar diretores e gerentes em troca de apoio parlamentar. A privatização coloca a empresa no rumo da gestão profissional, sem as amarras legais que, se por um lado existem para buscar lisura em processos como licitações e contratações, por outro acabam tornando mais lento todo o ritmo de decisões.

Privatizada, a companhia tem tudo para recuperar a capacidade de investimento perdida ao longo de décadas. A Eletrobras foi uma das grandes perdedoras com a MP 579, a canetada de Dilma Rousseff que desorganizou o setor elétrico sob o pretexto de baratear o custo da energia. Foi obrigada – inclusive pelo Supremo Tribunal Federal – a carregar nas costas subsidiárias quebradas das quais pretendia se desfazer. Para os próximos cinco anos, a estatal previa investir apenas R$ 48 bilhões, ou menos de R$ 10 bilhões por ano – a título de comparação, o Plano Decenal de Expansão de Energia, lançado em abril pelo Ministério de Minas e Energia, afirma que, para o setor elétrico dar conta de toda a demanda futura de forma satisfatória, o investimento anual do país em geração e transmissão de energia até 2031 deveria ser, em média, de R$ 53 bilhões.


O governo de Jair Bolsonaro começou com a expectativa de uma força privatizante bem maior. Mesmo quem considerava excessivamente otimistas as estimativas de Paulo Guedes no início do mandato acabou se frustrando com as dificuldades, que levaram o governo a perder nomes como Salim Mattar, que deixou a Secretaria de Desestatização; e Wilson Ferreira Junior, que comandava a Eletrobras desde o governo Temer e saiu descontente com a demora na privatização. Ao longo desses quatro anos, ficou evidente que, como escreveu Mattar ao sair do governo, há muitas forças contrárias à redução do papel do Estado na economia: “o establishment composto diretamente pelos empregados públicos, sindicatos, fornecedores, comunidades, políticos locais, partidos de esquerda e lideranças políticas tem sido uma barreira natural para a privatização”. Que esse establishment tenha sido vencido em um caso tão emblemático quanto o da Eletrobras é algo a se celebrar.


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PETROBRAS QUER SER INDENIZADA POR DANOS MORAIS

 e Mundo Petrobras STJ

STJ discute se construtoras devem indenizar Petrobras por danos morais

Byvaleon

Jun 14, 2022

Lava Jato

Por
Renan Ramalho
Brasília

Rio de Janeiro – Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil)


Petrobras ainda não calculou o valor a ser pago por abalo na imagem, mas espera ter seu pleito atendido pelo STJ| Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Num momento em que a Lava Jato sofre derrotas nos tribunais superiores de Brasília, a Petrobras tenta obter uma reparação maior pelos prejuízos que sofreu no esquema de corrupção desvendado pela operação. Um dos objetivos da estatal agora é conseguir das construtoras envolvidas no caso uma indenização adicional, por danos morais.

O assunto está na pauta desta terça-feira (14) da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os ministros deverão decidir se é possível à Petrobras incluir, no âmbito de uma ação de improbidade administrativa – voltada para ressarcir a estatal pelos danos materiais, isto é, valores que pagou a mais para as empreiteiras em contratos superfaturados – um pedido de indenização por danos morais, em razão do abalo em sua imagem.

A Petrobras ainda não definiu oficialmente um valor que busca receber por isso, o que poderá ser calculado se o STJ aceitar esse tipo de pedido. Para receber a indenização por danos morais, ela terá de provar depois em que medida o esquema de corrupção afetou sua imagem.

O pedido tem como alvos a Odebrecht, a UTC, a OAS e a Coesa Engenharia, bem como alguns de seus ex-executivos, e também ex-dirigentes da Petrobras, como Paulo Roberto Costa, Renato de Souza Duque e Pedro José Barusco Filho, além do doleiro Alberto Youssef.

Todos eles respondem a uma ação de improbidade administrativa ajuizada ainda em 2015, na qual a União requer deles o pagamento de R$ 1,5 bilhão, para repor perdas sofridas pela estatal. Posteriormente, a Petrobras foi admitida no processo, para pedir que o recurso fosse direcionado a ela, e ainda solicitar à Justiça que pudesse cobrar valores adicionais, no âmbito do mesmo processo, alegando dano moral decorrente do “abalo de imagem sofrido”.

Esse último pedido foi rejeitado na primeira instância da Justiça Federal em Curitiba, mas aceito depois pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), de segunda instância, em Porto Alegre. A questão chegou ao STJ, onde a decisão caberá aos ministros Herman Benjamin (relator), Og Fernandes, Mauro Campbell, Francisco Falcão, Assusete Magalhães.

Os dois primeiros já votaram, no ano passado, favoravelmente ao pedido da Petrobras. Nesta terça, a partir das 14 horas, os demais devem proferir seus votos para uma decisão final, que depende de uma maioria de três votos, seja a favor da estatal ou das construtoras.

Uma das alegações das empreiteiras e de seus ex-executivos é que eles já aceitaram reparar a Petrobras e a União em acordos de leniência e colaboração premiada, firmados após o início da ação de improbidade. E, por isso, já deveriam estar livres de qualquer outro pagamento adicional, incluindo os danos morais alegados pela estatal.

O grupo Odebrecht, por exemplo, se comprometeu a pagar R$ 2,7 bilhões num acordo pactuado em 2018; a UTC acertou em 2017 pagar R$ 574 milhões; a OAS, por sua vez, aceitou devolver R$ 1,9 bilhão, em acordo fechado em 2019. A soma dos valores é mais que o triplo do que foi cobrado inicialmente na ação de improbidade.

A Petrobras, no entanto, alega que nesses acordos não havia uma cláusula relativa aos danos morais e, por isso, busca obter uma indenização a mais. Em parecer apresentado na ação, a Procuradoria-Geral da República (PGR), representando o Ministério Público – que participou da negociação para celebrar os acordos –, concordou com o pedido da estatal.

“O notório e volumoso desvio de recursos públicos pode efetivamente ter conduzido a Petrobras a uma situação de descrédito perante a sociedade, entes públicos, empresas nacionais e estrangeiras e outras instituições inter-relacionadas. Aliás, a sociedade de economia mista teve, claramente, comprometidas sua capacidade de investimento e sua credibilidade, fatos que repercutiram na perda abrupta do seu valor acionário”, afirmou, no parecer o subprocurador Aurélio Virgílio Veiga Rios.

Ele defendeu a cobrança de indenização por danos morais também das empresas que fizeram acordos de leniência, alegando, assim como a Petrobras, que esse tipo de reparação não fez parte desses acertos.

Um dos defensores da OAS, o advogado Daniel Muller aponta contradições no caso. Em primeiro lugar, alega que os acordos já deveriam ter levado à extinção da ação de improbidade, que, no entanto, ainda está em tramitação na primeira instância – o próprio Ministério Público, que pactou os acordos, pediu a exclusão das empresas do processo.

Ele entende que o que estará em discussão agora é a possibilidade de a Petrobras, que não participou desses acordos, prosseguir com a ação, com base na alegação de danos morais.

“Ao fazer esses pedidos, a Petrobras está atuando contra colaboradores, mas sem respeitar os termos dos acordos que eles fizeram. Ela nunca impugnou esses acordos, que destinam parte dos valores para ela mesma, a Petrobras. Assim, se coloca no melhor dos mundos, de aceitar os acordos naquilo que é bom para ela, mas não naquilo que não lhe agrada. Certamente vai ser um ponto a ser debatido e julgado no STJ”, disse o advogado da OAS à reportagem.

Desde que foram pegas na Lava Jato, as construtoras que são alvo da ação de improbidade passaram ou ainda enfrentam processos de recuperação judicial, com dívidas bilionárias. Segundo revelou nesta segunda-feira (13) o jornal O Estado de S. Paulo, algumas delas agora tentam renegociar, no sentido de reduzir o valor do que prometeram pagar em seus acordos, ou ao menos alongar os prazos para quitar a dívida, período que varia de 16 a 28 anos.


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APURAÇÃO DOS VOTOS NO BRASIL MINGUÉM SABE COMO SÃO APURADOS

 

Transparência

Por
Alexandre Garcia
Brasília


Presidente do TSE, Edson Fachin, e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, durante reunião no tribunal, em abril: militares fizeram sugestões de melhorias ao processo eleitoral| Foto: Antonio Augusto/secom/TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin, respondeu a segunda carta do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, na qual ele insiste que sejam discutidas com os técnicos do TSE as sugestões oferecidas pelos militares para dar mais segurança e transparência para a apuração.

Fachin disse que as Forças Armadas não precisam se sentir desprestigiadas, que aceita a colaboração deles, que o tribunal já aceitou em parte, e que está aberto para sugestões de todos, etc e tal. Mas nada, assim, afirmativo.

Eu ainda fico pensando naquela decisão da Corte Constitucional da Alemanha que vetou qualquer apuração que não fosse compreendida pelo público. O eleitor tem que entender como são apurados seus votos. O voto é secreto, a votação é secreta. Mas a apuração, não.

O artigo 37 da Constituição diz que o serviço público se caracteriza pela publicidade. E apurar votos é um serviço público, portanto, é obrigatório. Uma das coisas que as Forças Armadas reclamam, por exemplo, é o teste de todas as urnas. São milhares de urnas que teriam que passar por teste.

Eu acho muito estranho isso tudo porque foi o próprio ministro Fachin quem engendrou a fórmula que permitiu ao condenado Luiz Inácio Lula da Silva ser candidato. E agora é Fachin quem está presidindo a Justiça Eleitoral. É muito estranho.

O próprio ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal, disse outro dia, constrangido, que anularam as condenações do ex-presidente, só que a devolução do dinheiro é a prova mais cabal de ter havido crime na Petrobras. Nove juízes confirmaram as sentenças do ex-juiz Sergio Moro.

Houve condenação na primeira instância de Curitiba, no tribunal revisor de Porto Alegre e na terceira instância no Superior Tribunal de Justiça, ou seja, não restava mais nada. Equivale a dizer que “olha, o foro não era esse, era outro; então está anulada a condenação”. Vocês já viram isso em algum lugar?

Sonhadores quebram a cara
Alguns pobres sonhadores estão quebrando a cara nesse ano eleitoral. Nesta segunda-feira (13), Eduardo Leite confirmou que é candidato ao governo do Rio Grande do Sul. Ele tinha renunciado ao governo gaúcho para ser candidato à Presidência da República e acabou preterido.

Pelo mesmo motivo e no mesmo partido, João Doria renunciou ao governo do estado de São Paulo e também quebrou a cara. O PSDB, aliás, não tem nem candidato próprio. A candidata deles é a senadora do MDB Simone Tebet, que não tem apoio do MDB do Nordeste e nem do Sul, por exemplo, e que provavelmente também não terá futuro.

Assim como Sergio Moro, que inflado por sua mulher sonhou em ser presidente da República. Teve revistas apostando nele como se fosse o novo presidente e deu no que deu. Imagine que até o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), teve essa aposta e foi o primeiro a minguar. Ou seja, está cheio de gente que sonha com isso, se supervaloriza, depois se engana e quebra a cara.

Assim como está cheio de analista eleitoral que permite que as pesquisas de opinião, que os enganaram em 2018, os enganem de novo. Só que eles não conseguem mais enganar os seus leitores e ouvintes, e perdem a credibilidade. Até o New York Times entrou nessa. Na eleição Hillary Clinton versus Donald Trump, em 2016, o jornal disse que Hillary tinha 85% de chance de vencer e no fim perdeu.

A pessoa se isola na redação e fica desconhecendo o seu público. Fica achando, no alto de sua arrogância, que é o dono da verdade. Porque ainda é do tempo do monopólio da informação e isso não existe mais. Hoje existem as redes sociais, em que todo mundo informa ou desinforma, mas todos têm acesso às informações.

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NÃO EXISTE ISOLAMENTO INTERNACIONAL DO BRASIL COMO DIZ A OPOSIÇÃO

Política externa

Por
J.R. Guzzo


Bolsonaro teve uma reunião bilateral e um encontro reservado com o presidente dos EUA, Joe Biden, na Cúpula das Américas| Foto: Alan Santos/PR

De todos os grandes crimes de que o governo é acusado pelos partidos de esquerda, pelos formadores de opinião e pelos especialistas que a televisão chama para nos iluminar em mesas redondas depois do horário nobre, poucos deixam os acusadores tão assombrados quanto a “política externa”. É algo mais ou menos entre o genocídio e a rachadinha – é menos falado do que ambos, certamente, mas impressiona muito a parte da oposição nacional que se considera mais culta, inteligente e civilizada.

A política externa brasileira, dizem todos, é uma calamidade que conduziu o Brasil a um “completo isolamento” perante a comunidade das nações e fez de nós, os brasileiros, párias num mundo que não tolera mais, hoje em dia, o “populismo”, o “direitismo”, o “fascismo” e tudo o mais que marca esse governo que está aí.

No mundo dos fatos objetivos, porém, as coisas acontecem de maneira exatamente oposta à que é descrita pela oposição. Nada poderia comprovar isso de forma mais clara do que a seguinte realidade: nunca, como neste momento, o Brasil esteve tão próximo de entrar na OCDE, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a mais séria, prestigiada e relevante entidade internacional em operação atualmente no mundo.

A OCDE, com seus critérios extremamente rigorosos para a admissão de membros, é onde se juntam as democracias mais bem sucedidas do Primeiro Mundo, aquelas que demonstram competência comprovada em todas as questões-chave de boa governança e praticam o respeito pela liberdade econômica. Estar na OCDE é estar entre os países que mais deram certo num mundo cada vez mais errado. Não é uma ONU, ou coisa parecida. Lá vagabundo não entra.

O Brasil, se tudo der certo, e se as atuais estratégias administrativas e econômicas forem mantidas, deverá ser um dos próximos membros da OCDE. É preciso, para isso, cumprir toda uma longa série de exigências; ainda vai levar, segundo as estimativas de hoje, entre três e cinco anos para o país completar as condições que são requeridas para a admissão. Mas o ingresso do Brasil deixou de ser uma meta, ou um objeto de discursos: passou a ser um processo em andamento com possibilidades reais de sucesso.

É mais do que se conseguiu em qualquer época de política externa “equilibrada”, “globalista” e fiel ao “politicamente correto” – aquela época, já distante, em que Leonardo DiCaprio não falava mal do Brasil, o presidente da França não dizia que a Amazônia “está em chamas” e a menina Greta nem sabia que a gente existia.

Hoje o Brasil é o bandido do mundo para as classes intelectuais, os artistas, as ONGs, os cientistas de circunstância, as entidades de “defesa dos índios”, os executivos de multinacionais “inclusivas” e os despachantes de interesses ocultos. Mas sua agricultura e pecuária estão batendo todos os recordes de exportação, e se transformaram numa peça-chave para a segurança alimentar do mundo.

Não há nenhuma grande empresa global sem presença ativa no país. Os investimentos estrangeiros no Brasil, um elemento essencial na definição do grau de respeito desfrutado por qualquer país na comunidade internacional, foram de 50 bilhões de dólares no ano passado, com pandemia e tudo – 80% a mais, simplesmente, do que em 2020.

Em todo o mundo, o Brasil ficou em sexto lugar entre os que mais receberam capital estrangeiro em suas economias em 2021 – abaixo apenas dos Estados Unidos e da China, como não poderia deixar de ser, e de Cingapura, Hong Kong e Canadá, longamente estabelecidos como grandes imãs do investimento mundial.

O Brasil, segundo os “especialistas”, estaria praticamente rompido com os Estados Unidos e o seu presidente Joe Biden. Na última cúpula dos países americanos em Los Angeles, presidida por Biden, o Brasil foi perfeitamente bem recebido; quem não estava lá, por desconvite, eram Venezuela, Cuba e Nicarágua, justamente os países deixados na geladeira pela atual política externa do Itamaraty. Há, enfim, a evolução da entrada na OCDE.

Isolamento? É melhor estar isolado assim do que integrado num mundo onde os países mais importantes são as mencionadas Venezuela, Nicarágua e Cuba, mais as ditaduras africanas, as organizações “palestinas” e grupos terroristas muçulmanos – um resumo de tudo que dá errado, destrói a democracia, gera pobreza e causa morte, e que tanto atrai o amor e o afeto da oposição brasileira.


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CÂMARA DOS DEPUTADOS ELABORA PEC QUE VAI CONTROLAR O STF

 

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Por Daniel Weterman

Bloco patrocina proposta que prevê uso de decretos legislativos quando se concluir que Corte ‘extrapolou limites constitucionais’; juristas veem interferência indevida no Judiciário

A cúpula do Centrão pôs no papel uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite aos deputados e aos senadores anularem decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), prerrogativa que o Legislativo não tem hoje. O texto ao qual o Estadão teve acesso dá ao Congresso o poder de revogar julgamentos da mais alta Corte do País sempre que a decisão judicial não for unânime e houver uma alegada extrapolação dos “limites constitucionais”.

A intenção do grupo é reverter julgamentos que tenham derrubado leis aprovadas no Congresso ou contrariado bancadas. Os parlamentares poderiam também revisar decisões tomadas pelo Supremo em temas que não são consenso no Legislativo, como, por exemplo, a definição sobre o marco temporal para demarcação de terras indígenas e a criminalização da homofobia. Ambos os casos são citados pelos políticos defensores da PEC como parte do que consideram um “ativismo judicial” da Suprema Corte.

Para aprovar proposta e mudar Constituição, são necessários votos de 308 deputados e 49 senadores.
Para aprovar proposta e mudar Constituição, são necessários votos de 308 deputados e 49 senadores. Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Como a condicionante para o que pode ser revisto é abrangente, tudo o que “extrapolar limites constitucionais”, o Congresso poderia anular até mesmo condenações de políticos, bastando para isso que a sentença não tenha sido aprovada por unanimidade no STF.

Levantamento mostra que de janeiro de 2019 até hoje, foram 5.865 acórdãos (registro de decisões) por unanimidade no plenário do STF. No mesmo período, 2.402 foram aprovados sem votação unânime.

O caso do julgamento da criminalização da homofobia, por exemplo, está na mira de deputados que patrocinam a PEC – grande parte do Centrão é da bancada evangélica. O julgamento no Supremo não foi por unanimidade – foram oito votos favoráveis.

Ativismo

A estratégia do Centrão que tem à frente o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e os deputados Wellington Roberto (PL-PB), Ricardo Barros (Progressistas-PR) e Marcos Pereira (Republicanos-SP) é fazer a proposta avançar depois das eleições de outubro sob o argumento de que é preciso conter o que consideram um “ativismo judicial” do Supremo. O discurso casa com o do presidente Jair Bolsonaro, crítico da atual composição da Corte, para quem o Supremo tem extrapolado suas atribuições.

“É uma proposta que nós estamos chamando de ‘PEC do Equilíbrio entre os Poderes’. Quando o Supremo toma uma decisão inconstitucional, a quem você vai recorrer? Só se for a Deus”, justificou Domingos Sávio (PL-MG), destacado pelo grupo de partidos para colocar a proposta no papel. Nesta semana, ele disse que fará um “esforço concentrado” para reunir as 171 assinaturas que garantem a tramitação da proposta na Câmara.

Pelo texto, para derrubar uma decisão do Supremo, bastaria o Congresso aprovar um projeto de decreto legislativo específico – o que exige 308 votos na Câmara e 49 no Senado. As votações devem ser realizadas em dois turnos nas duas Casas Legislativas.

“Aí para com essa conversa de fechar o Supremo. O Supremo tem de agir de acordo com a Constituição e, se ele falhar, haverá um remédio para corrigir essa falha dentro da própria Constituição”, disse Sávio. Atualmente, o projeto de decreto legislativo só pode ser usado para revogar atos do presidente da República. Não há previsão constitucional para atribuir aos parlamentares um poder revisor nos julgamentos do Supremo.

Tese

Vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o deputado Darci de Matos (PSD-SC) endossa a tese de ativismo judicial. “É preciso que os Poderes se entendam. Essa briga, esse conflito entre os Poderes, isso tudo é ruim para o Brasil”, disse.

O primeiro passo para uma proposta tramitar na Câmara é a análise da CCJ. Membro da comissão e vice-líder do Republicanos, o deputado Lafayette de Andrada (MG) concorda. “Existe um sentimento de que muitas vezes o Supremo tem extrapolado as fronteiras da sua competência”, disse.

Inconstitucional

A reportagem apresentou o texto da proposta a constitucionalistas, que veem uma interferência indevida no Judiciário. “É uma inversão do sistema de separação de Poderes. Uma coisa é dizer que o Legislativo pode mudar a interpretação sobre a Constituição, outra coisa é transformar o Congresso numa instância revisora de decisões do Supremo. Isso pode gerar uma série de problemas jurídicos e operacionais. Como será possível aprovar um decreto para derrubar uma decisão que suspendeu uma lei se a lei já deixou de existir?”, afirmou o professor de Direito Constitucional Wallace Corbo, da Fundação Getulio Vargas (FGV-Rio).

Em 2011, a bancada evangélica tentou derrubar a decisão do Supremo que reconheceu a união estável homoafetiva por meio de um decreto legislativo na Câmara, mas o projeto não foi votado justamente por não ter previsão regimental. “Hoje temos um grupo que não mobiliza maiorias qualificadas no Congresso querendo criar um fast tracking, um atalho problemático em termos de estado de direito”, disse.

Para o professor titular de Direito Constitucional da Universidade de São Paulo (USP) Elival da Silva Ramos, a PEC é inconstitucional e representa uma interferência no Poder Judiciário, ferindo a separação dos Poderes.

“Isso é algo que cheira a autoritarismo, remontando a um passado nebuloso da Constituição de 1937 e que já deveria ter sido abandonado há muito tempo, não desencavado. O remédio para o ativismo judicial, na verdade, passa por uma composição equilibrada do Supremo, debate público sobre os temas e nas críticas que podem ser feitas”, disse Ramos.

PUTIN TEM PRETENSÕES IMPERIAIS DE CONQUISTAS

 

Foto: ARIS MESSINIS / AFP – Jornal Estadão

Por Ishaan Tharoor

Revanchismo do líder russo, ao contrário de nacionalistas de direita em outras partes, provocou uma conflagração geopolítica sustentada por um crescente número de mortos

WASHINGTON POST – Em setembro do ano passado, o presidente Vladimir Putin ganhou uma aula de história de uma criança em idade escolar. Putin estava falando a uma plateia de estudantes, na cidade de Vladivostok, no extremo leste do país, a respeito dos méritos de ter “conhecimento sobre o passado”, para obter um “melhor entendimento sobre os dias de hoje”. Num determinado momento, ele invocou o grande legado do czar russo Pedro, o Grande, que, afirmou ele, derrotou a Suécia na Batalha de Poltava, na Guerra dos Sete Anos contra os suecos, em 1709.

Mas o dado histórico não era correto, conforme Nikanor Tolstikh, estudante da cidade de Vorkuta, no Círculo Polar Ártico, recordou o presidente. A Rússia lutou contra a Suécia no conflito que ficou conhecido como Grande Guerra do Norte, que durou mais de duas décadas, de 1700 a 1721. A Guerra dos Sete Anos foi um conflito abrangente, global, que ocorreu posteriormente naquele mesmo século, durante a qual os suecos e os russos estiveram, na verdade, do mesmo lado.

Após esta leve correção, a diretora da escola de Tolstikh lamentou a “arrogância” de seu aluno nos meios de comunicação locais. Em uma outra entrevista, a professora de , Tolstikh admitiu que não teria tido a ousadia de contradizer Putin. Um porta-voz do Kremlin insistiu que Putin detém um “conhecimento absolutamente fenomenal da história”, mas que “ele está sempre pronto para ouvir tais correções, seja de uma criança ou de um especialista”.

Putin participa de evento no Kremlin: líder russo tem feito referências históricas à Rússia Imperial
Putin participa de evento no Kremlin: líder russo tem feito referências históricas à Rússia Imperial  Foto: EFE/EPA/MIKHAIL METZEL/SPUTNIK/KREMLIN

Na última quinta-feira, Putin provou que não se esqueceu desta retificação. Em um evento em comemoração ao 350.º aniversário de Pedro, ele se comparou explicitamente ao czar expansionista e celebrou seus anos de conquistas imperiais.

“Pedro, o Grande travou a Grande Guerra do Norte por 21 anos”, afirmou Putin depois de visitar uma exposição em honra a Pedro. “Poderia parecer que ele esteve em guerra contra os suecos, que ele tomou algo deles. Ele não tomou nada deles, ele reassumiu (o que era da Rússia).”

O presidente russo aludiu, então, para a atual operação especial” na Ucrânia, que ele e sua propaganda estatal também classificam como uma guerra de restauração e retorno — sem se importar com o fato de que a invasão violadora de soberania marca um grave rompimento com o direito internacional e ocasionou muitos bilhões de dólares em prejuízos em vilarejos e cidades da Ucrânia, mortes de milhares de pessoas e perturbações na economia global que colocam em risco outros milhões de seres humanos.

“O que (Pedro) estava fazendo?”, disse Putin. “Reassumindo e fortalecendo. Foi isso o que ele fez. E parece que também cabe a nós reassumir e fortalecer.”

Um fascínio pelo passado

As guerras e a expansão territorial de Pedro ajudaram a forjar os contornos do posterior Império Russo, empurrando suas fronteiras para regiões na Finlândia, ao norte, e no Mar Negro, ao sul. A Batalha de Poltava citada por Putin testemunhou as forças russas impingirem uma surra histórica na Suécia e em suas ambições continentais na Europa. Poucos anos depois, Pedro estabeleceu sua capital a oeste, São Petersburgo, sobre o Mar Báltico, construindo a cidade sobre um forte sueco capturado.

Putin idolatra há muito o monarca do século 18 e mantém uma estátua de bronze do czar sobre a escrivaninha cerimonial de seu gabinete no Kremlin. Em uma entrevista ao Financial Times, de 2019, Putin declarou que Pedro “viverá enquanto viver sua causa”. Na época, o jornal britânico interpretou que a “causa” era preservar a “esfera de influência” de Moscou sobre países nas fronteiras da Otan em expansão.

Mas a atual guerra revelou algo mais assentado profundamente na psique de Putin: uma narrativa de destino mítico que suplanta qualquer imperativo geopolítico e que colocou a Rússia em um curso sangrento de colisão contra o Ocidente. A Ucrânia é para Putin parte inseparável a história russa; foi lá que o cristianismo ortodoxo penetrou a cultura russa mais de mil anos atrás e que, portanto, é um tipo de berço da civilização russa. Putin precedeu a invasão à Ucrânia com um discurso alimentado por animosidade histórica, ralhando contra circunscrições bolcheviques sobre terras russas ao mesmo tempo que rejeitava o direito de facto da Ucrânia à soberania.

Escombros do ataque à cidade russa de Mariupol, no sudeste da Ucrânia  Y
Escombros do ataque à cidade russa de Mariupol, no sudeste da Ucrânia Y  Foto: EFE/EPA/SERGEI ILNITSK

“Apesar desse ressentimento parecer situado no que Putin classificou como a tragédia do colapso soviético, sua inspiração imperial se estende ainda mais profundamente ao passado do país”, escreveu a historiadora especializada em Rússia Lynne Hartnett, da Universidade Villanova, no Washington Post. “Conforme Putin descreveu em um discurso em 2012, o reavivamento da consciência nacional russa requer que os russos se conectem com seu passado e se deem conta de que têm ‘uma história comum contínua de mais de mil anos’.”

Outros apontam para legados históricos que não agradam Putin. “Como Putin, Pedro quis construir o poder militar da Rússia e não apenas reformou seu Exército, mas construiu a Marinha do país, da mesma maneira que Putin passou 20 anos modernizando suas Forças Armadas”, escreveu Mark Galeotti na revista The Spectator. “Nesse processo, no entanto, ele iniciou o declínio do Estado russo rumo à insolvência e garantiu que travaria guerras não apenas ao noroeste, mas também ao sul, contra os otomanos”.

Putin ameaça com novos ataques, se Ucrânia receber mísseis

Putin atacará novos alvos se a Ucrânia receber mísseis de longo alcance do Ocidente, horas depois que a capital Kiev foi atingida pela primeira vez em semanas.

A Rússia não é, evidentemente, o único país em que nacionalistas que ocupam o poder são possuídos por tais ressentimentos. O primeiro-ministro iliberal da Hungria, Viktor Orbán, queixa-se das fronteiras delineadas após a 1.ª Guerra, no Tratado de Trianon, e da perda da “Grande Hungria” que se estendeu sobre os Bálcãs. Nacionalistas turcos, por sua vez, lamentam o Tratado de Sèvres, que rasgou o Império Otomano derrotado e fez encolher a pegada turca sobre o Oriente Médio. Na Índia, nacionalistas hindus conjuram a ideia de “Akhand Bharat”, um subcontinente indiano definido pelo alcance histórico da cultura hindu.

Cientistas políticos classificariam esses ímpetos como “revanchistas” ou “reivindicatórios”, em que os políticos açoitam seus apoiadores com com retóricas sobre terras perdidas e comunidades-irmãs separadas por fronteiras injustas. Mas o revanchismo de Putin, ao contrário de nacionalistas de direita em outras partes, provocou neste momento uma conflagração geopolítica sustentada por um crescente número de mortos.

Críticos de Putin apontam para sua incorporação explícita das conquistas de Pedro, o Grande como prova da imprudência que seria oferecer concessões ao Kremlin neste momento. A guerra, argumentam eles, não responde à expansão da Otan nem à fantasiosa crença na necessidade de “desnazificar” Kiev; a guerra expressa, em vez disso, o zelo inflexível de um imperialista do século 21.

“A confessa captura de territórios de Putin e o fato de ele comparar a si mesmo com Pedro, o Grande provam que (para ele) nunca houve um ‘conflito’, mas apenas uma captura sangrenta, sob pretextos forjados a respeito do genocídio de um povo”, tuitou Mikhailo Podoliak, conselheiro do governo ucraniano. “Não deveríamos falar sobre ‘preservar a dignidade’ (da Rússia), mas de sua imediata desimperialização.”

Não precisamos levar em conta mais que Poltava, local da famosa vitória de Pedro sobre a Suécia, mas que atualmente fica dentro da Ucrânia. As autoridades locais não saudaram a invasão russa. Em vez disso, no mês passado um tribunal da região de Poltava considerou culpados por cometer crimes de guerra dois soldados russos aprisionados. / TRADUÇÃO DE GUILHERME RUSSO

ORIGEM DA APPLE UMA DAS MAIORES EMPRESAS DO MUNDO

 

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Conheça a trajetória da empresa que vale mais de 3 trilhões de dólares

Fundada por Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne, no dia 1 de abril de 1976, na Califórnia, com o nome de Apple Computers INC, a Apple é a maior empresa de tecnologia do mundo atual, com valor de mercado de US$ 3 trilhões. A ideia inicial da Apple, que surgiu após o encontro de um jovem que só queria construir computadores e um garoto ambicioso com talento para vendas, parte do princípio de que computadores deveriam ser pessoais e entregues de forma facilitada para as pessoas.

Ninguém sabe ao certo como surgiu o nome da empresa – há quem diga que ele foi uma homenagem de Jobs à gravadora Apple Records ou até mesmo que o nome foi escolhido porque fazia referência a ideia de saúde que os fundadores gostariam de associar a marca.  No entanto, de acordo com Steve Wozniak, foi o próprio Jobs que deu a ideia após ter trabalhado um tempo em uma fazenda com muitas macieiras, em Oregon.

Independentemente da origem do nome da empresa, que na época era uma startup, o impacto industrial da Apple foi enorme – a companhia foi a primeira a lançar um computador pessoal acessível a população em geral, com preços que estavam ao alcance da classe média e espalhar essa tecnologia em escolas.

Apesar de hoje ser uma referência quando falamos em modernidade e inovação, a empresa passou por uma longa trajetória – com momentos sucessos, mas também de crises. Mas além de ser referência inovação, a trajetória dos dois principais fundadores da Apple também deixou lições de empreendedorismo e liderança.

Steve, o jovem ambicioso

Steve Jobs (foto: Tim Mosenfelder / Correspondente via Getty Images)

Nascido no dia 24 de fevereiro de 1955, em São Francisco, Steve Jobs é filho biológico de um imigrante sírio chamado Abdulfattah Jandali e da americana Joanne Schieble. O casal se conheceu na faculdade em que ambos estudavam, a Universidade de Wisconsin – Jandali fazia um PhD sobre economia e ciência política e também era assistente do professor de Schieble. Joanne ficou grávida de Steve em 1954, mas por conflitos com sua família, que não aceitava o casamento com um muçulmano, a mulher teve que entregar o filho para a adoção.

Steve nasceu em fevereiro do próximo ano, em San Francisco, e foi acolhido por um casal, Clara Hagopian e Paul Jobs, que deram o famoso sobrenome à criança. Porém, o processo de adoção foi tortuoso – a mãe biológica de Steve exigia que quem adotasse o menino tivesse uma formação universitária, mas Clara e Paul, que estavam há anos na fila de adoção e aceitaram ficar com o menino, não preenchiam o requisito. A notícia de que o filho biológico tinha sido adotado por uma contadora e um operário irritou Schieble, que se recusou a assinar os papéis da adoção e só mudou de ideia quando Clara e Paul prometeram que enviariam o menino para a faculdade.

Desde pequeno, Jobs demonstrou interesse em aparelhos eletrônicos – aos 12 anos, ele queria construir um medidor de frequência, mas não tinha as peças necessárias para tal. Para solucionar o problema, o garoto procurou o número de William Hewlett em uma lista telefônica e ligou para o engenheiro pedindo as partes que faltavam. Além de conseguir as peças que estavam faltando, Steve também foi convidado para fazer um estágio de verão na HP, onde ele conheceu Steve Wozniak – um engenheiro com quem fundaria a Apple anos depois.

De acordo com o próprio Jobs, atitudes como essa de ligar pedindo ajuda diferenciavam as pessoas que conseguiam ou não conseguiam oportunidades de trabalho como a que ele mesmo recebeu. “A maioria das pessoas não têm essas experiências, porque elas nunca perguntam […]. Eu nunca achei ninguém que disse não ou que desligasse o telefone quando eu ligasse […]. Quando me ligam, eu tento ajudar ao máximo para retribuir o que eu tive”, disse.

Como prometido, Clara e Paul mandaram Jobs à universidade quando ele tinha 17 anos – aceito na Reed College, ele mudou-se para Portland, em Oregon. Mas Steve encontrou um outro problema: ele não via utilidade no que estava sendo ensinado na faculdade e, como sabia que a família gastava muito dinheiro com tudo isso, decidiu abandonar o curso. Apesar de ter desistido de se formar, Jobs ainda frequentava a faculdade e assistia algumas aulas como ouvinte.

Além disso, Steve Jobs queria estudar com mais profundidade a espiritualidade e cultura oriental – de acordo com a sua biografia oficial, Jobs abandonou o cristianismo aos 13 após ver uma foto de crianças morrendo de fome na capa da Revista Life -, e para financiar sua estadia na Ásia, Jobs arrumou um trabalho de meio período na Atari. Após trabalhar algum tempo para a Atari, Jobs viajou para a Índia junto com seu amigo, Daniel Kottke, em busca de iluminação espiritual.  Quando Jobs voltou para o Vale do Silício, local onde reavivou a amizade com Wozniak, era um budista convertido – algo que influenciou muito a filosofia empregada na Apple anos depois.

Steve, o engenheiro

Stephen Gary Wozniak, mais conhecido como Steve Wozniak, nasceu no dia 11 de agosto de 1950, em San Jose, na Califórnia. Filho de um engenheiro da Lockheed Martin, Wozniak era fascinado por aparelhos eletrônicos desde cedo. Embora ele nunca tenha sido um estudante exemplar no sentido tradicional, Steve tinha uma aptidão para construir eletrônicos a partir do zero.

Em 1975, Steve Wozniak participou pela primeira vez do Homebrew Computer Club, um dos primeiros grupos de entusiastas de computadores. Inspirado pela troca de ideias, Wozniak foi imediatamente para casa trabalhar no que se tornaria, no futuro, o primeiro computador da Apple, o Apple I. Usando dois conceitos separados disponíveis na época – máquinas de entrada de símbolos, como máquinas de escrever e calculadoras, juntamente com uma tela de televisão que funcionava como a máquina de exibição de saída – Wozniak criou um protótipo inicial de um computador pessoal.

Na época, Wozniak era funcionário da Hewlett Packard, empresa onde projetou calculadoras científicas populares. Por causa de sua dedicação à HP, o jovem achou importante compartilhar seu protótipo com a empresa – mas a companhia não aceitou muito bem a ideia de Wozniak. Segundo a HP, na época, uma pessoa comum não precisaria usar um computador. Ainda assim, Wozniak persistiu e “implorou”, em suas próprias palavras, para que eles fizessem o computador que se tornou o Apple I – mas foi recusado cinco vezes.

Mas uma pessoa, em especial, viu o potencial da ideia. Steve Jobs acreditou na ideia e convenceu Wozniak a sair da Hewlett Packard e fundar uma empresa que vendesse placas de circuito impresso, para que as pessoas pudessem montar seu próprio computador.

O início de tudo

De acordo com o próprio Wozniak, a história entre Jobs e ele começou quando o mesmo leu uma história sobre uma civilização que era capaz de burlar o sistema de telefone para criar a sua própria rede de comunicação. A história, chamada “Os segredos da pequena caixa azul” intrigou o jovem que, imediatamente, ligou para Jobs para questionar sobre a possível veracidade da história. Diante da história, os dois foram pesquisar nas bibliotecas de universidades se o aparelho descrito na história realmente poderia ser feito e, para a surpresa de muitos, isso era possível. Wozniak conta que, a partir da descoberta, os jovens decidiram fazer o aparelho utilizando outros telefones e peças compradas em lojas de computação do Vale do Silício – o que resultou em um aparelho que fazia ligações gratuitas.

Wozniak era aficionado por eletrônica e tinha criado parte das Blue Boxes que existiam na época, uma forma de crackear as linhas telefônicas que existiam nos Estados Unidos, além de ser um ávido frequentador dos clubes de computação. Foi em um desses clubes que, após ter sua ideia rejeitada pela HP, surgiu a ideia de formar a Apple Computer em conjunto com Steve Jobs e Ronald Wayne. Com o conhecimento e expertise de cada um, o trio começou a produzir computadores em miniatura em uma garagem – mal eles sabia que esse seria o primeiro passo para revolucionar a tecnologia da época.

Loja da Apple (foto: Laurenz Heymann/Unsplash)

Lançado no dia 11 de abril de 1976, o Apple I, um computador pessoal e primeiro produto da Apple, revolucionou a indústria de computadores como um todo. Ao contrário de outros computadores amadores da época, que eram vendidos como uma espécie de kit, o Apple I era constituído por uma placa de circuito totalmente montada, com aproximadamente 60 chips. Apesar da placa-mãe montada, os usuários precisavam adicionar outros equipamentos para colocar o Apple I em funcionamento – transformadores de energia, teclados, interruptores e monitores eram acessórios que precisavam ser inseridos no computador para que ele funcionasse da forma correta.

Acredita-se que somente 200 computadores desse tipo foram fabricados, de maneira manual por Wozniak, e vendidos a um preço final de US$ 666,66. O primeiro ponto de venda do produto foi a garagem da casa dos pais de Jobs e, para custear a produção do aparelho, Jobs vendeu seu único carro, uma Kombi, e Wozniak se desfez da sua calculadora HP-65 por US$ 500. Apesar do sucesso, a Apple abandonou seu primeiro computador pessoal em 1977 – hoje, apenas seis computadores estão funcionando. Em maio de 2013, inclusive, um destes computadores foi vendido em um leilão em Cologne, na Alemanha, por US$ 668 mil.

A garagem, a qual é conhecida como marco zero da fundação da Apple por ter sido o local de fabricação e o primeiro ponto de venda do Apple I, foi designada como um sítio histórico pela Comissão Historia de Los Altos em 2013. Mas Wozniak afirma que existe um pouco de mito sobre essa história. “Nós não fabricamos nada por lá, nem fizemos design, protótipos ou planejamento de produtos”, disse o cofundador da companhia. “O local não tinha muito propósito, a não ser fazer com que nos sentíssemos em casa. Nós levávamos os projetos finalizados para a garagem para testá-los, e depois voltávamos com eles para a loja, que nos pagava”.

O Apple I é considerado, pela grande maioria das pessoas, como o primeiro computador pessoal a levar o nome da Apple. Mas Wozniak não acredita nisso. De acordo com ele, aquilo não era um computador, mas sim “a readaptação de algo que eu tinha feito antes. Era uma espécie de IKEA  dos computadores: você ia comprando peças e tinha um monte de coisas que se encaixavam”, disse.

De Apple II a Macintosh

Em outubro de 1977, a empresa abandonou o Apple I, oferecendo descontos aos proprietários do mesmo na compra do seu novo computador, o Apple II. Além de ter um design mais amigável do que seu antecessor, o Apple II conseguiu fortemente bater os seus principais concorrentes por possuir gráficos coloridos e uma arquitetura aberta – Wozniak conseguiu fazer com que o computador recebesse uma variedade de dispositivos de terceiros, incluindo controladores de vídeo, discos rígidos, componentes de rede e outros. A aparência mais convidativa do Apple II fez com que o computador fosse destinado também às massas,  não apenas para quem trabalhasse com computação.

O dispositivo, que estava chegava na classe média por um preço acessível, causou um enorme impacto na indústria justamente por ser o primeiro computador pessoal a alcançar a população em geral. Além disso, em 1979, a Software Arts introduziu a primeira planilha de computador, a Visicalc, aplicativo que foi extremamente popular e promoveu vendas do Apple II. Em 1984, quando o Macintosh apareceu, mais de 2 milhões de computadores desse modelo tinham sido vendidos.

Apesar do sucesso do Apple II, os anos que sucederam o lançamento do computador foram difíceis para a Apple. O Lisa, um computador pessoal projetado na Apple Computer durante o início dos anos 1980, possuía um preço extremamente alto e poucos softwares em sua plataforma – fator que acabou afastando eventuais compradores.

Em setembro de 1980, após Steve Jobs ser forçado a sair do projeto Lisa, o executivo se juntou ao projeto Macintosh. Ao contrário da crença popular, o Macintosh não é um descendente direto de Lisa – embora haja semelhanças entre os sistemas e a versão final, a Lisa 2/10, foi modificada e vendida como o Macintosh XL. O aparelho ficou marcado por dois motivos: ele era o primeiro computador a utilizar uma interface de comando baseada em gráficos, bem como pelo icônico comercial de televisão em 1984.

Steve Jobs no lançamento do iPhone

O começo do declínio

Mesmo com o sucesso do Macintosh, considerado uma obra-prima da empresa devido as suas capacidades gráficas, a situação da empresa não era das melhores. Além de inúmeros obstáculos que a Apple enfrentava, um em particular parece chamar atenção: a demissão de um de seus fundadores. Após uma série de atritos com os diretores da empresa e o CEO da época, John Sculley, Steve Jobs foi convidado, em 1985, a se retirar da empresa que ele mesmo criou.

Apesar das polêmicas envolvendo a demissão de Jobs, Sculley afirma que o fundador da Apple deixou a empresa após não conseguir convencer o conselho a seguir uma estratégia de preços diferenciada para vender a linha de computadores e impressoras Macintosh Office, que não passava pelo seu melhor momento. Depois de defender o seu argumento, o conselho considerou a presença de Jobs na empresa era inoportuna e ele, frente a esse cenário conflitante, resolveu deixar a Apple.

Após sua saída, Steve Jobs fundou a NeXT, uma empresa que produzia computadores para o mercado corporativo e o ensino superior e pesquisa. Apesar de ter enfrentado dificuldades no início, Jobs criou um software de aplicações para a web que fez a empresa ser comprada pela Apple por US$ 400 milhões, quase 60 vezes mais do que Jobs investiu. Hoje, o software criado na NeXT ainda é a base da loja virtual de aplicativos da companhia, a App Store.

No mesmo ano da venda da NeXT, Jobs comprou o grupo Graphics, o que anos depois se tornou o estúdio Pixar. Com uma proposta inicial de desenvolvimento de equipamentos para computação gráfica, a companhia acabou fechando uma parceria com a Disney para produzir desenhos animados. Anos mais tarde, apesar de não querer renovar seu contrato com a Pixar, a Disney teve medo de perder a empresa para a concorrência e a comprou por US$ 7,4 bilhões, valor 700 vezes maior do que Jobs desembolsou na compra da Graphics.

Mas antes de Jobs, Wozniak também teria passado um tempo longe de sua própria empresa. O engenheiro, que projetou componentes de hardware e elementos do sistema operacional dos computadores da marca, deixou a empresa pela primeira vez em 1981 após sofrer um acidente de avião e ser diagnosticado com uma amnésia traumática. Em seu “ano sabático”, Steve decidiu retornar a Berkeley para concluir o seu curso de ciência da computação e engenharia elétrica – embora ele tenha desistido novamente, o engenheiro acabou recebendo seu diploma por causa do seu trabalho na Apple.

Wozniak, que havia retornado a Apple pouco tempo antes dos problemas internos começarem, acabou saindo no mesmo ano que Steve Jobs deixou a empresa, passando as décadas seguintes engajado em causas filantrópicas. Após deixar a Apple, Wozniak manteve-se no mundo da computação – o engenheiro fundou uma empresa chamada CL9, que desenvolvia aparelhos de controle remoto; financiou inúmeros empreendimentos comerciais; e atuou como conselheiro em diferentes empresas. Em paralelo, Wozniak começou a dar aulas e nos anos 2000, ajudou a fundar a Wheel of Zeus (WoZ), uma companhia que desenvolvia tecnologia wireless para GPS que encerrou suas atividades poucos anos depois de sua fundação.

Após publicar, em 2006, sua autobiografia, cujo título original é iWoz: From Computer Geek to Cult Icon: How I Invented the Personal Computer, Co-Founded Apple, and Had Fun Doing It, Wozniak voltou para o mundo corporativo. Em 2009, ele se tornou o cientista-chefe da Fusion-Io, uma empresa americana que produz dispositivos de armazenamento de estado sólido de alta capacidade, mas deixou a companhia cinco anos depois. Hoje, aos 67 anos, no quarto casamento e pai de três filhos, o cofundador da Apple passa o tempo dando palestras.

Apesar de Wozniak não ter retornado a Apple após sua saída em 1985, Steve Jobs decidiu fazer diferente. O cofundador retornou a companhia como assessor informal do CEO da época, Gil Amelio – demitido poucos meses depois devido a uma das maiores perdas trimestrais na história do Vale do Silício que a Apple sofreu. Após a grande perda, a Apple anunciou que Jobs era oficialmente o CEO interino da companhia, que valia pouco mais de 3 bilhões em 1996 e que, recentemente, foi a primeira empresa de tecnologia a alcançar a marca de US$ 3 trilhões na Bolsa de Valores.

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Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

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• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

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a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

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