sábado, 7 de maio de 2022

GOVERNO FEDERAL LUCRA COM A PETROBRAS

 

  1. Economia 

O valor foi transferido pela estatal à União, desde o início do governo Bolsonaro, a título de dividendos, impostos e royalties; lucro da Petrobras é o maior entre as principais petroleiras globais

Fernanda Guimarães, Vinicius Neder e Denise Luna , O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO E RIO – Na quinta-feira, 5, após a Petrobras anunciar lucro de R$ 44,5 bilhões no primeiro trimestre, o presidente Jair Bolsonaro (PL) veio a público reclamar do número, que considerou um “estupro” ou um “crime”. Mas, como o governo federal é o maior acionista da empresa, talvez o mais correto fosse comemorar, já que, quanto melhor o desempenho da empresa, mais dinheiro entra nos cofres públicos.

Entre janeiro de 2019 (início do governo Bolsonaro) e março deste ano, a Petrobras já injetou nos cofres federais R$ 447 bilhões, levando-se em conta, além dos dividendos, os impostos e os royalties pagos. Os números constam dos relatórios fiscais da companhia. Nesse período, o lucro líquido foi de R$ 200 bilhões. Se a conta considerar o faturamento (R$ 1,16 trilhão), o valor transferido corresponde a 38,5% do total.

Considerando-se ainda o que a empresa paga a Estados e municípios, o montante que entra nos cofres públicos chega a R$ 675 bilhões. Para se ter uma ideia do que isso significa, só o montante pago à União corresponde a aproximadamente cinco vezes o orçamento do Auxílio Brasil previsto para este ano, em torno de R$ 89 bilhões. O dinheiro também chega perto do desembolso feito pelo governo em 2020 com gastos relacionados à covid-19, de R$ 524 bilhões. https://arte.estadao.com.br/uva/?id=zpr78Q 

O diretor executivo interino da Instituição Fiscal Independente (IFI), Daniel Couri, afirma que, dado o tamanho da contribuição da Petrobras, é muito relevante sua importância para a saúde das contas públicas do País. O cálculo, por alto, é de que, sozinha, a Petrobras responda por algo entre 1% e 2% do total da arrecadação federal – é de longe o maior contribuinte individual. 

“Provavelmente, sozinha, a Petrobras consegue pagar todas as despesas de saúde no Brasil”, diz o especialista. Couri lembra ainda que parte desses recursos vindos da estatal não é dinheiro carimbado, ou seja, que já tem destinação obrigatória – ao contrário, é de uso livre, algo importante para as contas do governo. 

Lucro

A Petrobras foi a petroleira que registrou, em dólares, o maior lucro líquido no primeiro trimestre no mundo. Segundo levantamento feito pela empresa de informações financeiras Economática, o lucro da Petrobras, de US$ 9,405 bilhões, foi quase o dobro dos US$ 5,480 bilhões registrados pela americana ExxonMobil, a maior petroleira do mundo em valor de mercado.  

Ao rebater as críticas que o presidente Jair Bolsonaro fez ao tamanho do lucro da estatal, ainda na noite de quinta-feira, o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, disse que a disparada das cotações internacionais do petróleo turbinou os resultados de todas as petroleiras e que o lucro da estatal brasileira está no “mesmo patamar” do das demais empresas.

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Sede da Petrobras; estatal foi a petroleira que registrou, em dólares, o maior lucro líquido no primeiro trimestre no mundo. Foto: Sergio Moraes/Reuters – 09/12/2019

Entre as dez maiores companhias que já divulgaram resultados, o lucro da Petrobras foi maior do que o registrado por petroleiras que faturaram mais, como Chevron, BP, PetroChina, CNOOC e Eni Spa – a anglo-holandesa Shell ainda não divulgou o balanço. A maior receita do mundo ficou com a PetroChina, que faturou US$ 122,929 bilhões no primeiro trimestre. Mesmo assim, a chinesa teve lucro líquido de US$ 6,161 bilhões, segundo os dados da Economática.

Todas as principais petroleiras do mundo viram suas receitas saltarem na comparação com 2021. A maioria também experimentou uma disparada no lucro líquido. Foi o caso da ExxonMobil (100,7% a mais), Chevron (alta de 354,5%), Conocophillips (mais 486,5%), PetroChina (46% mais) e CNOOC (avanço de 1.315,9%). Mesmo nesse quesito, a Petrobras foi destaque absoluto, com disparada de 4.492% ante o primeiro trimestre de 2021. 

O bom resultado é um efeito direto da guerra na Ucrânia, que fez disparar a cotação do barril de petróleo no mercado global, para um patamar acima dos US$ 110 o barril.

Bom humor

As críticas de Bolsonaro ao lucro da Petrobras não tiraram o bom humor do mercado com o resultado da empresa na sexta – principalmente após a informação de que os dividendos do primeiro trimestre serão de R$ 48,5 bilhões. “No geral, os resultados foram muito bons, mas os dividendos roubaram a cena”, aponta relatório do banco Credit Suisse, enviado a clientes. 

XP também destacou os dividendos, mas reconheceu que o ruído político tem prejudicado o desempenho das ações da companhia. “Os dividendos estão proporcionando aos investidores um bom retorno total das ações, apesar do ruído político que mantém os preços (e índices) das ações reprimidos”, destacou. 

TSE AUTORIZA AS FORÇAS ARMADAS A DIVULGAREM OS SEUS QUESTIONAMENTOS SOBRE AS ELEIÇÕES

 

Presidente do TSE cobrou explicações do Ministério da Defesa sobre o motivo de primeiro ter pedido sigilo das informações e agora querer divulgá-las

Weslley Galzo/BRASÍLIA

Fachin informou que não se opõe à divulgação de questionamentos sobre processo eleitoral. Foto: Dida Sampaio / Estadão

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, autorizou as Forças Armadas a divulgarem os documentos com questionamentos ao processo eleitoral. O ministro, em contrapartida, cobrou explicações do Ministério da Defesa sobre a movimentação dos militares nesse caso, pois a própria pasta classificou os ofícios como sigilosos, mas, na última quinta-feira, 5, cobrou da Justiça Eleitoral a ampla divulgação das informações.

Depois de o Estadão divulgar que, em oito meses, as Forças Armadas enviaram ao TSE 88 questionamentos que tentavam apontar vulnerabilidades no processo de votação e apuração das eleições, o Ministério da Defesa veio a público para pedir ao Tribunal que divulgasse suas perguntas. No rol de indagações que enviaram à Corte Eleitoral, os militares cobraram explicações até mesmo sobre o motivo de haver acesso a pen drive em novos modelos de urna eletrônica.

As perguntas reforçam o discurso do presidente Jair Bolsonaro de pôr em suspeição o processo eleitoral. Apesar dos questionamentos, até o momento nenhuma apuração oficial constatou fraude nas eleições. Levantamento feito pela Polícia Federal em inquérito aberto desde 1996 não encontrou provas de irregularidades. As fraudes foram detectadas quando a eleição era feita em cédula de papel.

Sem fazer menção ao fato de as Forças Armadas terem solicitado o sigilo das informações, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira De Oliveira, pediu ao TSE a divulgação dos questionamentos, tendo em vista “o amplo interesse público em tal questão”. No documento, o ministro-general afirmou que o compromisso dos militares está “em contribuir com o que for necessário para a paz e segurança” das eleições.

Como mostrou o Estadão, as Forças Armadas encaminharam sete propostas ao TSE para que fossem analisadas e eventualmente incluídas no “Plano de Ação de Transparência das Eleições”, que definiu melhorias a serem feitas para aumentar a eficiência do processo eleitoral. As sugestões dos militares, no entanto, ficaram de fora da versão final do Plano. A Corte informou ao jornal que o ofício foi encaminhado fora do prazo fixado para inclusão no programa, mas passava por análise e seria respondido em breve.

Fachin fica na presidência do TSE até agosto, quando será substituído pelo ministro Alexandre de Moraes. Foto: Carlos Moura/SCO/STF

Além das sete propostas pendentes de análise, as Forças Armadas foram responsáveis por encaminhar 81 questionamentos ao TSE desde que a parceria foi firmada entre as instituições em setembro do ano passado. Parte dos ofícios encaminhados pelos militares à Justiça Eleitoral reproduziam o discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL) de contestação à confiabilidade das urnas eletrônicas e do processo eleitoral brasileiro, conforme mostrou o Estadão.

O impasse em torno das propostas das Forças Armadas sem respostas do TSE foi capturado por Bolsonaro, que passou a acusar as autoridades da Justiça Eleitoral de ignorarem as recomendações dos militares. O presidente chegou a antecipar o que segundo ele seria o teor de uma das sugestões encaminhadas ao tribunal: a criação de um sistema de apuração paralela dos votos depositados nas urnas eletrônicas pelos quartéis.

As desconfianças foram levantadas apesar de os órgãos de investigação nunca terem detectado fraudes no sistema eletrônico de votação. Ao contrário. No ano passado, a Polícia Federal vasculhou inquéritos abertos desde que as urnas eletrônicas passaram a ser usadas, na década de 1990, e não encontrou sinais de vulnerabilidade do equipamento. Os registros de irregularidades ocorreram, na realidade, quando a votação ainda era em cédula de papel. Depois da adoção das urnas eletrônicas, o TSE passou a submeter o equipamento a teste por hackers e não houve constatação de riscos.

AS SUBJESTIVIDADES DE UM NÚMERO PODEM CONTAR HISTÓRIAS DIFERENTES

 

UOL EdTech para empresas

No começo de 2020, que culminou com o começo da pandemia do Covid-19, as organizações precisaram se adaptar rapidamente a um novo jeito de trabalhar, garantindo não só a segurança física e psicológica de seus colaboradores, mas também a sustentabilidade e o crescimento do negócio.

Desde então, muitas coisas foram aprendidas: é possível manter altos índices de engajamento, produtividade e colaboração de maneira remota; comunicação assíncrona funciona, agiliza e documenta processos e projetos; equilíbrio entre vida profissional e pessoal é mais fácil para todos num modelo remoto em que cada pessoa é responsável por sua jornada e agenda, o que também é uma boa faísca para a mudança do modelo de dias úteis; e muitos negócios viram suas metas sendo alcançadas e superadas em um cenário totalmente inimaginável.

Com o avanço das vacinas e a vida voltando ao “normal” do pré-pandemia, era de se esperar que o que funcionou muito nos dois anos mais desafiadores da nossa história recente se mantivesse, mas muitas empresas estão sentindo os impactos nos resultados agora. E os números não mentem. Mas qual será que é a história que eles estão contando?

Os matemáticos vão defender que o número não mente. E, embora se acredite que o mundo dos negócios é tão exato quanto a matemática, as subjetividades acerca de um número podem contar uma série de diferentes histórias. E é comum que as reuniões de alta liderança das organizações foquem neles: cadê o resultado que estava aqui? Por que as metas e projeções não estão sendo atingidas? O que podemos fazer para ter resultados de curto e médio prazos, sem comprometer os objetivos de longo prazo da empresa? Para responder a tais questões, é preciso ter em mente algumas variáveis:

a adaptabilidade das equipes: no começo da pandemia também houve um problema de adaptação que impactou os resultados de curto prazo de muitas empresas. Foram adotadas medidas de contenção de curto e médio prazos, que foram cruciais para a retomada do negócio. Entretanto, estamos numa nova fase de adaptação; muitas empresas estabeleceram o retorno para os escritórios em modelo full ou híbrido, o que afeta a rotina e a produtividade dos colaboradores. Outras fizeram mudanças bruscas no negócio – o que também mexe com quem está na operação. Talvez a história que seus números estão contando é que seu time está sofrendo as dores da mudança. E é preciso olhar para isso.

a estratégia e o moral do seu time de vendas: verdade seja dita – vender envolve muito mais do que fazer uma reunião de apresentação de produto. Mas a pandemia transformou o processo de vendas em vídeo chamadas com pitches de produto e resposta do potencial cliente. E mesmo com a retomada do presencial, muitos consumidores – sejam eles pessoas físicas ou empresas – não querem “perder tempo”, com o que antes era parte do processo de vendas. O que dificulta muito, porque o que funcionava antes da pandemia pode não ter mais espaço e o que funcionava durante a pandemia também não. E é preciso repensar toda a estratégia e a capacitação do time de vendas para manter o resultado e a aquisição de novos clientes. E isso passa também por discutir novas formas de colaborar com seus clientes, ao invés de só oferecer a eles um produto. E esse contexto é muito mais difícil de aparecer nos números, mas aparece muito na fala das pessoas.

o contexto econômico mundial: não bastasse a crise sanitária, a guerra na Ucrânia também afeta e muito a economia mundial. A inflação subiu consideravelmente em todo o globo por conta de políticas de exportação chinesas, acesso a matérias-primas e o custo de transporte de mercadorias está cada vez maior. Além de afetar individualmente aos bolsos de cada um de nós, o contexto econômico afeta gravemente a todas as indústrias. É preciso rever políticas de preço e ter boas estratégias para atravessar períodos de recessão. Ouvir o cliente também é essencial, porque os diferentes contextos de enfrentamento de uma inflação trazem bons insights.

o melhor jeito de competir, muitas vezes, é elogiar: já parou para pensar que falar bem de boas iniciativas dos seus concorrentes é também uma forma de ganhar visibilidade para o seu negócio? Além do fairplay, isso indica uma boa visão de futuro.

Vamos juntos?

Se a sua empresa está sofrendo para manter ou atingir os resultados, é preciso olhar para além dos números e responder perguntas que nem sempre são exatas: como está a capacitação dos seus colaboradores? O que é preciso adaptar? Onde estão as dores do seu negócio?

Vantagens Competitivas da Startup Valeon

pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise.

Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras.

Em vez de andar pelos comércios, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira.

Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.

Contudo, para esses novos consumidores digitais ainda não é tão fácil comprar online. Por esse motivo, eles preferem comprar nos chamados Marketplaces de marcas conhecidas como a Valeon com as quais já possuem uma relação de confiança.

Inovação digital é a palavra de ordem para todos os segmentos. Nesse caso, não apenas para aumentar as possibilidades de comercialização, mas também para a segurança de todos — dos varejistas e dos consumidores. Não há dúvida de que esse é o caminho mais seguro no atual momento. Por isso, empresas e lojas, em geral, têm apostado nos marketplaces. Neste caso, um shopping center virtual que reúne as lojas físicas das empresas em uma única plataforma digital — ou seja, em um grande marketplace como o da Startup Valeon.

Vantagens competitivas que o oferece a Startup Valeon para esse Shopping:

1 – Reconhecimento do mercado

O mercado do Vale do Aço reconhece a Startup Valeon como uma empresa de alto valor, capaz de criar impactos perante o mercado como a dor que o nosso projeto/serviços resolve pelo poder de execução do nosso time de técnicos e pelo grande número de audiências de visitantes recebidas.

2 – Plataforma adequada e pronta para divulgar suas empresas

O nosso Marketplace online apresenta características similares ao desse shopping center. Na visão dos clientes consumidores, alguns atributos, como variedade de produtos e serviços, segurança e praticidade, são fatores decisivos na escolha da nossa plataforma para efetuar as compras nas lojas desse shopping center do vale do aço.

3 – Baixo investimento mensal

A nossa estrutura comercial da Startup Valeon comporta um baixo investimento para fazer a divulgação desse shopping e suas empresas com valores bem inferiores ao que é investido nas propagandas e divulgações offline.

4 – Atrativos que oferecemos aos visitantes do site e das abas do shopping

 Conforme mencionado, o nosso site que é uma Plataforma Comercial Marketplace que tem um Product Market Fit adequado ao mercado do Vale do Aço, agregando o mercado e seus consumidores em torno de uma proposta diferenciada de fazer Publicidade e Propaganda online, de forma atrativa e lúdica a inclusão de informações úteis e necessárias aos consumidores tem como objetivos:

  • Fazer Publicidade e Propaganda de várias Categorias de Empresas e Serviços;
  • Fornecer Informações detalhadas do Shopping Vale do Aço;
  • Elaboração e formação de coletâneas de informações sobre o Turismo da nossa região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas das 27 cidades do Vale do Aço, destacando: Ipatinga, Cel. Fabriciano, Timóteo, Caratinga e Santana do Paraíso;
  • Ofertas dos Supermercados de Ipatinga;
  • Ofertas de Revendedores de Veículos Usados de Ipatinga;
  • Notícias da região e do mundo;
  • Play LIst Valeon com músicas de primeira qualidade e Emissoras de Rádio do Brasil e da região;
  • Publicidade e Propaganda das Empresas e dos seus produtos em cada cidade da região do Vale do Aço;
  • Fazemos métricas diárias e mensais de cada aba desse shopping vale do aço e destacamos:
  • Média diária de visitantes das abas do shopping: 400 e no pico 800
  • Média mensal de visitantes das abas do shopping: 5.000 a 6.000

Finalizando, por criarmos um projeto de divulgação e propaganda adequado à sua empresa, temos desenvolvido intensa pesquisa nos vários sites do mundo e do Brasil, procurando fazer o aperfeiçoamento do nosso site para adequá-lo ao seu melhor nível de estrutura e designer para agradar aos mais exigentes consumidores. Temos esforçado para mostrar aos srs. dirigentes das empresas que somos capazes de contribuir com a divulgação/propaganda de suas lojas em pé de igualdade com qualquer outro meio de divulgação online e mostramos o resultado do nosso trabalho até aqui e prometemos que ainda somos capazes de realizar muito mais.

                                                               Site: https://valedoacoonline.com.br/

sexta-feira, 6 de maio de 2022

BOLSONARO FAZ AGRADO AOS MILITARES

 

O blog que fiscaliza o gasto público e vigia o poder em Brasília

Por
Lúcio Vaz – Gazeta do Povo

Bolsonaro com comandantes militares e o vice, Hamilton Mourão, na cerimônia do Dia do Exército.| Foto: Isac Nobrega

A pronta resposta do ministro da Defesa a ataques do STF, no final de abril, demonstra que o presidente Bolsonaro tem as Forças Armadas sob controle. Esse apoio é resultado de privilégios e regalias proporcionados aos militares. Eles tiveram perdas mínimas na reforma da Previdência, conseguiram aumento salarial, ganharam milhares de empregos no governo, alguns acumulados com aposentadoria, sem abate-teto, e ainda percorrem o país em jatinhos da FAB em intermináveis festividades nos quarteis.

O número de voos dos ministros e comandantes militares é muito mais elevado do que nos governos petistas, quando tinha até “van” aérea para o Rio. No ano passado, os comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica fizeram 104 voos pela Força Aérea Brasileira (FAB). Considerando também os voos de ministros da Defesa, foram 175 viagens. Em 2019, ocorreram 118 deslocamentos dos comandantes militares, ou 222 contando com os voos do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.

Em 2014, no governo Dilma Rousseff, os comandantes militares fizeram apenas 67 viagens. Não ficaria adequado contabilizar os voos do ministro da Defesa, Celso Amorim, por não se tratava de um militar, mas sim um embaixador. Não houve ministros da Defesa militares durante os governos petistas.

A fartura no atual governo
No atual governo, chega a ocorrer “engarrafamento” de jatinhos em algumas festividades, como formaturas de oficiais e sargentos, como o blog já mostrou algumas vezes. Em agosto, o ministro da Defesa, general Braga Netto, o comandante do Exército, general Paulo Sérgio, e o presidente Jair Bolsonaro estiveram na entrega de espadins a cadetes em Resende (RJ), cada um no seu avião. O mesmo aconteceu na formatura de sargentos em Guaratinguetá (SP), em novembro.

No dia 21 de julho de 2014, os comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica se acomodaram com mais 18 passageiros num jatinho da FAB de Brasília para o Rio de Janeiro, no início da tarde. Era quase uma “van” aérea. Às 9 da noite, os comandantes do Exército e Aeronáutica retornaram a Brasília no mesmo avião. No dia 11 do mesmo mês, o ministro da Defesa e o comandante da Marinha já haviam voado para o Rio juntos, na manhã de uma sexta-feira.

O Comando do Exército afirmou ao blog que, “sempre que possível, busca viabilizar o compartilhamento de voos destinados ao atendimento das necessidades funcionais de deslocamento aéreo. Em algumas ocasiões, o compartilhamento se torna inviável em função da incompatibilidade de agendas e destinos subsequentes”.


“É irresponsável, ofensa grave”, diz Defesa
No dia 24 de abril, o ministro do STF Luís Roberto Barroso afirmou que as Forças Armadas “estão sendo orientadas a atacar e desacreditar” o processo eleitoral. “Ataque infundados e fraudulentos ao processo eleitoral. Desde 1996 não tem nenhum episódio de fraude. E agora se vai pretender usar as Forças Armadas para atacar”, disse o ministro, referindo-se a Bolsonaro.

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio, respondeu prontamente. “Afirmar que as Forças Armadas foram orientadas a atacar o sistema eleitoral, ainda mais sem a apresentação de qualquer prova ou evidência, é irresponsável e constitui-se em ofensa grave a essas Instituições Nacionais Permanentes do Estado Brasileiro. Além disso, afeta a ética, a harmonia e o respeito entre as instituições”.

O apoio firme dos militares é uma resposta aos agrados de Bolsonaro, que já vem desde o primeiro ano de governo. Em vez da reforma da Previdência dura aprovada para servidores civis e trabalhadores da iniciativa privada, no final de 2019, os militares mantiveram privilégios históricos e ainda foram agraciados com o plano de reestruturação da carreira militar e do seu generoso sistema de proteção social.


Integralidade, paridade, sem contribuição
O maior privilégio dos militares não foi sequer discutido: eles não pagam contribuição previdenciária para financiar a própria aposentadoria. A remuneração dos militares ativos e inativos é encargo financeiro do Tesouro Nacional. Na prática, quem banca a remuneração dos militares da reserva ou reformados são os contribuintes.

Outro benefício mantido foi a “integralidade”. Isso significa que o valor da pensão militar continua igual à última remuneração recebida na ativa, ou seja, antes de ser reformado. A “paridade” também foi mantida – os inativos terão os mesmos reajustes salariais dos militares da ativa, independentemente da patente. São benefícios não disponíveis aos servidores civis.

A reforma da Previdência manteve mais um privilégio – não há exigência de idade mínima para o ingresso na inatividade. Para os civis, agora, a idade mínima é de 65 anos para homens e 62 para mulheres. Em contrapartida, os militares poderão passar para a reserva somente após 35 anos de serviço – antes eram 30 anos.

A reforma da Previdência manteve ainda as pensionistas filhas “solteiras” dos militares, com um privilégio não disponível aos civis: as filhas maiores dos militares podem ser solteiras, casadas, divorciadas ou em união estável. São quase 90 mil – a maioria delas com mais de 60 anos, algumas centenárias. Essas pensionistas custam R$ 6 bilhões por ano. Para assegurar a pensão dessas filhas, os militares que estavam na carreira em 2001 optaram por descontar mais 1,5% da sua renda.

Adicionais para compensar as “perdas”
Além de manter os principais benefícios, os militares foram agraciados com os adicionais de “habilitação” e de “disponibilidade”, supostamente para compensar as “perdas” com a reforma. O primeiro resultará da realização de cursos de especialização e aperfeiçoamento. Poderá chegar a 73% do soldo, a partir de junho de 2023, no caso de generais e coronéis.

O segundo adicional resulta da “disponibilidade permanente e à dedicação exclusiva”, e será de 41% para generais a partir de janeiro de 2020. Na prática, os “adicionais” resultam em aumento da renda mensal. Mas os percentuais dos dois novos adicionais diminuem à medida que cai o posto militar. No caso de terceiro sargento, praticamente não houve aumento. Para finalizar, foi dobrado o valor da “ajuda de custo”, paras despesas com mudança.

Milhares de empregos e extra-teto
Auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 2020 mostrou que o governo Bolsonaro emprega 6,1 mil militares em atividades civis. A maior parte – 2.643 – ocupa cargos comissionados. Na Saúde, foram contratados 1.249 militares. Outros 1.969 foram classificados no processo seletivo para contratação por tempo determinado para trabalharem no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Havia ainda 179 professores e 37 em cargos temporários.

Mas as maiores regalias foram reservadas aos generais e ao presidente Jair Bolsonaro. Uma portaria do Ministério da Economia (4.975), publicada em 30 de abril de 2021, determinou que o cálculo do teto remuneratório dos servidores (R$ 39,3 mil) passou a incidir isoladamente sobre cada um dos vínculos, nas hipóteses de acumulação admitidas constitucionalmente. Assim, nas acumulações entre vínculo de militar inativo com cargo em comissão ou cargo eletivo, o limite remuneratório incide isoladamente em cada um dos vínculos.

Entre os beneficiados pelo extra-teto, estão as maiores autoridades do atual governo. O presidente Bolsonaro, capitão reformado, tem renda bruta de R$ 42 mil. O vice-presidente, Hamilton Mourão, general da reserva, recebe um total de R$ 65 mil. A remuneração do ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, chega a R$ 69 mil. Na campanha eleitoral, Bolsonaro prometeu acabar com os privilégios no serviço público.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/lucio-vaz/aposentadoria-intocavel-aumento-salarial-jatinhos-os-agrados-de-bolsonaro-aos-militares/
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PEDIDO INÉDITO PARA NÃO REDUZIR IMPOSTO

 

Imposto

Por
Alexandre Garcia - Gazeta do Povo

OAB entrou com ação no STF para barrar redução de imposto decidida pelo governo| Foto: Divulgação

É incrível! A Ordem dos Advogados do Brasil entrou no Supremo Tribunal Federal para anular os decretos do governo que baixaram o IPI, o Imposto sobre Produtos Industrializados. Ou seja, a OAB está contra a redução de impostos.

O argumento é de que isso prejudica a Zona Franca de Manaus, porque torna as mercadorias produzidas em outros estados mais competitivas. Gente, a Zona Franca de Manaus está lá há décadas. Já realizou o seu objetivo de implantar um polo industrial na Amazônia.

Eu acho que a OAB está esquecida de que ela não representa a Zona Franca de Manaus. Ela representa, teoricamente, os advogados do Brasil inteiro. Não sei com que cara eles ficam diante disso.

Interferência na conta de luz
A Câmara dos Deputados aprovou urgência para um projeto de lei que suspende o reajuste no preço da eletricidade. Ou seja, tem uma maioria de deputados que acha que tem que contrariar a lei natural de mercado. Oras, se houve reajuste, é para melhorar e garantir o serviço. Se não der reajuste, aí as empresas vão à falência e não vai ter mais fornecimento de luz.

Ou se as empresas se tiverem bastante capital de giro para se aguentar, elas vão cobrar mais adiante para recuperar o prejuízo. É a lei de mercado. Essa é uma tentativa de interferência direta dos deputados na economia de mercado.

Lei vetada
O presidente Jair Bolsonaro, de forma muito justa, vetou a tal de Lei Aldir Blanc, que destinaria R$ 3 bilhões do orçamento supostamente para a cultura. Quem iria administrar essa verba eram estados e municípios. Foi um truque que inventaram para pegar R$ 3 bilhões dos nossos impostos e continuar estimulando uma suposta cultura dos apaniguados do governador e do prefeito.

Aliás, eu vi o depoimento de um artista conhecido, o ator Paulo Betti, dizendo que os artistas se acostumaram com a Lei Rouanet e não se preocupavam mais com bilheteria, porque vinha dinheiro fácil. Ora, qualquer atividade humana é uma atividade de risco, que depende do faturamento e não do dinheiro que cai do céu. Que na verdade não cai do céu e sim dos pagadores de impostos, que somos todos nós.

Mas agora a Lei Rouanet está realmente estimulando a cultura nacional, de raiz, e aqueles que precisam, como as orquestras sinfônicas formadas em pequenas cidades e os jovens que precisam de estímulo.

Multidão na Paraíba
O presidente Bolsonaro esteve nesta quinta-feira (5) na Paraíba e nas cidades que visitou tinha mais gente entusiasmada do que havia naquele comício de 1º de maio, em frente ao Pacaembu, que era um ato pró-Lula.

Aliás, está uma polêmica danada porque parece que a prefeitura de São Paulo pagou R$ 100 mil para a Daniela Mercury fazer show lá.

Cidade ou município?
Interessante que eu vi na notícia da viagem de Bolsonaro para a Paraíba, dizendo que a tranposição do rio São Francisco vai beneficiar 39 cidades. Eu diria que é 39 municípios, porque não é só a cidade que vai receber água, é o meio rural também.

Aliás, lá em São Paulo, também, os jornalistas publicam que o dinheiro que pagou a Daniela Mercury é dinheiro da cidade de São Paulo. Não é. Cidade não é pessoa jurídica de direito público, é uma aglomeração urbana. Pessoa jurídica de direito público é o município, os estados e a União.

Só para gente dar uma sacudida na cabeça dos jornalistas porque a gente tem que informar bem o nosso público.


Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/oab-quer-anular-reducao-do-ipi-e-o-motivo-e-inacreditavel/
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LULA FALA O QUE NÃO DEVE FALAR

Por
J.R. Guzzo – Gazeta do Povo

AME4777. BRASILIA (BRASIL), 28/04/2022.- El expresidente y precandidato a las próximas elecciones a realizarse en octubre de 2022 Luiz Inacio Lula da Silva, del Partido de los Trabajadores (PT), es visto durante una reunión con dirigentes del partido Rede Sustentabilidade (Rede), hoy en Brasilia (Brasil). EFE/ Joédson Alves

Em entrevista à revista Time, Lula disse que presidente da Ucrânia também tem culpa pela guerra com a Rússia| Foto: Joédson Alves/EFE

Lula, como vem sendo demonstrado pelos fatos há 40 anos, vive em estado permanente de mania de grandeza. Está convencido, desde que entrou na política, que é melhor do que todos, sobre todos os assuntos, o tempo todo; acredita que é o inventor do Brasil, da raiz quadrada e do ovo frito. Entre as grandes competências que atribui a si próprio está a de gênio da política internacional. De tempos em tempos, ele dá lições de como o mundo deveria se comportar.

Ficou nos mitos e lendas da altíssima diplomacia mundial, por exemplo, o feito extraordinário que realizou ao arrumar sozinho, segundo revelou anos atrás, um acordo de paz entre os Estados Unidos e o Irã – coisa que, segundo ele próprio, “nunca antes” tinha acontecido neste mundo. É uma pena, realmente, que ninguém tenha ficado sabendo disso, a começar pelos Estados Unidos e pelo Irã, mas o que se vai fazer? A culpa é da direita.

Agora, na condição de candidato a presidente da República, Lula acaba de surtar de novo como perito emérito em questões internacionais de grande porte. Disse numa entrevista à revista americana Time – que continua em circulação (digital) e o apresenta como um líder que “volta do exílio” – que o presidente Volodymyr Zelenski, da Ucrânia, é tão responsável quanto a Rússia pela invasão do seu próprio país.

Como assim? Quer dizer que a Rússia invade a Ucrânia, com tanques, tropas e bombardeio aéreo, mata milhares de pessoas, ataca hospitais, escolas e teatros com gente dentro – e o culpado é o presidente do país invadido? Pois então: é como Lula vê o mundo que se dispõe a liderar com a cooperação das grandes potências depois que for reeleito presidente do Brasil.

Lula, na sua análise sobre a questão da Ucrânia, diz que Zelensky deveria ter evitado a guerra, mas não quis “negociar” – por isso é culpado pelos atos do agressor. Outra coisa: segundo ele, Zelensky, a quem chama de “esse cara”, está se exibindo demais. Vive aparecendo nas capitais da Europa, aparece na televisão, dá entrevistas, etc, etc, em vez de combinar com os russos – está, segundo Lula, se beneficiando da invasão.

Se fosse com ele, Lula, tudo se resolveria com uma cerveja, como já disse; na sua entrevista, informou que iria “conversar” com os grandes líderes mundiais que, obviamente, aceitariam as suas instruções e colocariam um fim na guerra. É duro de acreditar, mas aí é que está: Lula disse mesmo isso tudo, e seus devotos estão convencidos de que, além de salvar o Brasil do “fascismo”, ele agora vai salvar o mundo.

Pela cabeça de Lula, a culpa da Segunda Guerra Mundial é dos países da Europa que foram invadidos pela Alemanha nazista – deveriam ter negociado com Hitler, mas provocaram a própria invasão por não terem se entendido com o invasor. O Vietnã é o culpado pela ocupação americana do seu território. Os Estados Unidos são culpados pelo ataque que sofreram no Japão no Havaí – e por aí vai.

É este o sábio das relações internacionais que se prepara para ensinar à humanidade como o mundo tem de ser governado.


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JORNALISTAS INDEPENDENTES QUE FALAM A VERDADE

 

Sobre um cartaz

Por
Luís Ernesto Lacombe – Gazeta do Povo

Carta em homenagem a jornalistas durante manifestação em 1.º de maio de 2022.| Foto: Reprodução/Twitter

Recebi a foto por aplicativo de mensagens durante a última edição do programa dominical que apresento na internet. Aliás, foram três fotos do mesmo cartaz em manifestações aparentemente em cidades diferentes. Mais um Primeiro de Maio em verde e amarelo… Um mesmo cartaz, com uma frase de Winston Churchill: “Nunca tantos deveram tanto a tão poucos”. Abaixo dela, a foto de dez comunicadores, a foto de jornalistas! Eu estava entre eles, em companhia que muito me honra: Alexandre Garcia, Augusto Nunes, Cristina Graeml, Ana Paula Henkel, Rodrigo Constantino…

A frase de Churchill, proferida em discurso na Câmara dos Comuns em 1940, se referia aos aviadores britânicos que resistiam aos ataques nazistas durante a Segunda Guerra. Naquele cartaz nas manifestações pelo Brasil, nenhum de nós é um piloto de caça em meio a uma guerra. Não a que se trava com aparato bélico, com bombas e tiros. Porque, sim, há uma guerra. Ainda assim, não somos nós heróis de nada. Somos combatentes posicionados, não somos militantes. Talvez sejamos. Nossa militância eterna é pela única forma de jornalismo possível: aquela que respeita os fatos, que mergulha na realidade, que conta todos os lados da história. O jornalismo que respeita a curiosidade, a desconfiança, que pergunta e permite que perguntem, que preserva e estimula o senso crítico, o debate.

Nossa militância eterna é pela única forma de jornalismo possível: aquela que respeita os fatos, que mergulha na realidade, que conta todos os lados da história

A questão é que inventaram um conceito segundo o qual basta alguém enxergar meia qualidade no governo para se tornar “bolsonarista”. Daí a ser chamado de negacionista, genocida, fascista e nazista é um pulinho. A turma no cartaz é pacífica, mas não pacifista. Não foge à luta pela verdade, não apela para conjunções adversativas para diminuir acertos e conquistas. Fala de problemas reais, enxerga soluções a caminho e também os inevitáveis tropeços, que não são aumentados, desvirtuados e endereçados a um único culpado, numa guerra política suja.

Há uma turma grande que não relativiza o conceito de liberdade, que poderia estar em muitos cartazes, em muitas manifestações. Ainda que eu consiga estranhar a lembrança, a homenagem, o agradecimento feito no último Primeiro de Maio. Se o jornalista trabalha com histórias reais e ainda em movimento, mais do que ninguém, tem a obrigação de defender a democracia, a liberdade de expressão, o devido processo legal, a Constituição… É nosso dever, ou seremos militantes, seres passionais, cegos, intolerantes, reféns dos nossos próprios desejos.


O objetivo principal será sempre informar da maneira correta, com clareza, objetividade, coloquialidade. Qualquer posicionamento só pode ser aceito quando baseado no mundo real. E objetivos inaceitáveis são todos aqueles que, como escreveu Alexandre Garcia, “escapam da vocação natural e da obrigação do jornalismo: estar em defesa vigilante dos valores éticos, humanos e legais que nos mantêm em civilização, livres de qualquer tipo de totalitarismo”. Se há jornalistas homenageados em manifestações é porque há os que não merecem reconhecimento… E todo jornalista deveria ter o compromisso com a verdade, o único caminho para a liberdade.


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