domingo, 17 de abril de 2022

ALTO DO PETRÓLEO E ESCASSEZ GERA ALTA DOS ALIMENTOS

 

Foto: DANIEL BECERRIL – Jornal Estadão

Fato de a Rússia ser o maior exportador de trigo e a Ucrânia, o quinto, potencializa efeitos do conflito

Desde o início da invasão russa à Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, uma multidão tentou incendiar a casa do presidente de Sri Lanka, caiu o premiê do PaquistãoPeru El Salvador entraram em estado de emergência, o governo do Egito foi tomado pelo pânico de uma nova revolução e o da Tunísia fechou o Parlamento. Na Europa, quase todos sentiram o baque econômico, mas instituições sólidas amorteceram o impacto político.

A invasão russa da Ucrânia é a primeira guerra global, segundo o economista Thomas Friedman, colunista do New York Times. Pelas redes sociais e com um smartphone na mão, é possível acompanhar os combates de qualquer lugar do mundo. Mas é mais do que isso. Para Ian Bremmer, presidente da consultoria Eurasia, o conflito é o acontecimento mais importante depois da queda do Muro de Berlim porque vem incendiando o planeta inteiro.

“Aumentos acentuados da inflação criam um choque econômico com implicações sociais e políticas”, diz Joseph Siegle, diretor do Centro Africano de Estudos Estratégicos, de Washington. “Mas isso só leva à instabilidade política em países que já enfrentam níveis altos de fragilidade.”

Para Carla Martinez Machain, professora de ciências políticas da Universidade do Estado do Kansas, a economia pode até não ser a causa final da queda de um governo, mas é o fator que mais incita a população. “Especialmente os mais pobres”, afirma.

Fazendeiro ucraniano despeja aveia em contêiner

Fazendeiro ucraniano despeja aveia em contêiner Foto: SERGEY DOLZHENKO

Economistas lembram que o caldeirão de insatisfações vem fervendo em fogo baixo há algum tempo, mesmo antes da pandemia. O movimento dos coletes amarelos, que atormentou a França, começou em outubro de 2018 em reação à alta dos combustíveis.

Quando o alarme do vírus soou na China, em dezembro de 2019, as ruas do Chile já estavam pegando fogo. Os protestos começaram com uma campanha de estudantes contra o aumento do bilhete do metrô – e logo se tornaram uma gritaria contra o custo de vida.

Nos dois anos seguintes, a covid fez o planeta prender a respiração, causando um desequilíbrio no mercado. Com a reabertura, a demanda reaquecida entrou em choque com uma capacidade de oferta reduzida, travada por gargalos de logística e produção. Alguns economistas sustentam que os pacotes de estímulo pressionaram ainda mais a inflação, variando de acordo com o país.

Brasil e Argentina injetaram 12% do PIB na economia. Os EUA colocaram US$ 6 trilhões, pouco mais de 26% do PIB. Recordista, o Japão gastou 53,7% do PIB em incentivos. Foi diante desse cenário que Vladimir Putin invadiu a Ucrânia. Ou seja, o conflito não pariu a crise atual, mas jogou gasolina na fogueira. “Muitos protestos antecederam a invasão. No Peru, a polarização vem desde a eleição de 2016″, diz o analista peruano Carlos Meléndez. “Mas a guerra serviu de gatilho.”

No início da invasão, muita gente questionou por que uma guerra na Europa merecia mais atenção do que outros conflitos ao redor do mundo. Em que pese o sofrimento de iemenitas, afegãos, rohingyas ou sírios, a chave para entender a importância da Ucrânia não tem relação com a cor da pele ou com o cristianismo ortodoxo dos ucranianos.

O que explica sua relevância é uma privação que norteou outras guerras e revoluções: a falta de comida. E, por trás da carestia, está a inflação, empurrada pela disparada do preço da energia, principalmente do gás e do petróleo. É o maior exportador de trigo do mundo (Rússia) invadindo o quinto maior (Ucrânia) no meio de uma pandemia global.

O risco é fácil de entender. Sozinho, o trigo representa 20% do consumo de calorias do ser humano. Dele, depende o pão, o motor de todas as agitações. A alta do preço dos grãos provocou mais de 600 revoltas na França, entre 1760 e 1789, até que a rainha Maria Antonieta mandasse a população comer brioche, selando o destino da monarquia.

Grãos

Segundo Cinthia Bouton, historiadora da Texas A&M University, o preço do pão puxou o tapete de vários governantes ao longo da história, do Império Romano à União Soviética. O caso mais recente foi a Primavera Árabe, estimulada pelo aumento do preço dos alimentos entre 2008 e 2011 – embora muitos enfatizem também outros fatores.

Upali Aratchilage, economista da FAO, agência da ONU para agricultura e alimentação, lembra que quebra de safras e gargalos logísticos contam apenas parte da história da disparada dos preços. “A maior pressão vem do aumento da energia, da escassez de fertilizantes e do preço das rações”, afirma.

A guerra na Ucrânia afetou um quarto do comércio mundial de trigo, um quinto do mercado de milho e 12% de todas as calorias comercializadas globalmente. Jeffrey Currie, estrategista do Goldman Sachs, disse à Bloomberg que nunca viu os mercados assim nos últimos 30 anos. “Petróleo, gás, carvão, cobre, alumínio. Falta tudo.”

Em março, um relatório do FMI esmiuçou o impacto da guerra em várias partes do mundo. Além de sofrimento na Ucrânia e na Rússia, o choque será sentido em duas frentes. Primeiro, a insatisfação mais mundana com a inflação. Protestos pacíficos já foram registrados em Portugal, Espanha, Itália, Reino Unido, França e Alemanha.

Bomba-relógio

Na América Latina, a inflação descontrolada é uma bomba-relógio. Em El Salvador e no Peru, o detonador parece já ter entrado em contagem regressiva. Os argentinos foram para as ruas esta semana. No Brasil, o aumento dos preços e a falta de fertilizantes se tornaram uma dor de cabeça para o governo.

Os exportadores de banana do Equador, que vendiam 25% da produção para Rússia e Ucrânia, estão atônitos. Cuba, Nicarágua e Venezuela, que dependem de financiamento russo para amenizar a mordida das sanções americanas, deram mais um passo para a beira do precipício. A salvação do chavismo pode estar na aproximação dos EUA, interessados em aumentar a oferta de petróleo para segurar os preços.

“Não me espantaria ver em breve empresas americanas explorando petróleo venezuelano”, diz Erik del Búfalo, professor da Universidade Simón Bolívar, cético sobre a chance de desestabilização do regime. “A sociedade venezuelana está esgotada. Não há ninguém mais para liderar protestos.”

A situação é mais grave na África, que importa 85% dos alimentos que consome – um terço vem de Rússia e Ucrânia. No Quênia e na Somália, a pandemia foi um sopro diante da seca, que deixou 3 milhões de quenianos na pobreza extrema e um terço dos somalis com fome aguda. A atual pressão inflacionária apenas agravou o quadro, especialmente na Etiópia, paralisada pela guerra civil.

Uma segunda forma de impacto, segundo o FMI, afetará os vizinhos da Rússia. Além da inflação, alguns terão de pagar a conta dos refugiados, como é o caso do Leste Europeu. Mais de 5 milhões de ucranianos já fugiram da guerra, a maioria para a Polônia, que pediu ajuda de € 2,2 bilhões à União Europeia.

Remessas

Já os vizinhos da Ásia Central serão sufocados pela interrupção das remessas do exterior. O Quirguistão será o mais afetado – 31,3% do PIB quirguiz depende do dinheiro enviado por imigrantes, dos quais 83% vêm da Rússia. As economias de Tajiquistão, Casaquistão e Usbequistão também sofrerão um tombo sem os rublos embargados pelas sanções.

Para o economista Tinglong Dai, da Johns Hopkins University, a guerra ameaça criar uma nova “geoeconomia”. “As empresas devem encarar a possibilidade de uma nova Cortina de Ferro, com a Rússia e seus aliados de um lado, e o Ocidente do outro. Isso pode ser o fim das cadeias de suprimentos globais como as conhecemos.”

Conflito na Ucrânia pressiona preços dos combustíveis e dos alimentos, acirrando crises em várias partes do mundo

Energia e comida

Conflito na Ucrânia pressiona preços dos combustíveis e dos alimentos, acirrando crises em várias partes do mundo

AMÉRICA DO NORTE

EUA

Preço dos combustíveis e dos alimentos pressionam inflação e ajudam a derrubar popularidade de Biden

AMÉRICA CENTRAL

El Salvador

Autoridades declararam estado de emergência em resposta a onda de violência causada pela inflação

AMÉRICA DO SUL

Argentina

Manifestantes se reúnem em Buenos Aires para protestar contra aumento dos preços da comida

Brasil

Alta dos combustíveis se mistura à escassez de fertilizantes e pressiona inflação, principalmente dos alimentos

Peru

Governo (G) decreta estado de emergência para conter protestos contra alta do preço dos combustíveis e da comida

Venezuela

Após a invasão da Ucrânia, EUA tentam negociar fim das sanções em troca da retomada da produção de petróleo

ZONA DO EURO

Caminhoneiros e agricultores protestam contra alta dos combustíveis na França, Alemanha, Itália, Espanha e Grécia

Reino Unido

Seguidos protestos contra o aumento do custo de vida tomam conta das principais cidades britânicas

ÁFRICA

África do Sul

Frustração com corrupção, crime e desemprego é canalizada em campanhas contra os imigrantes

Argélia

País produtor de gás e petróleo se recusa a adotar sanções contra Rússia e é pressionado pelos EUA

Egito

Para amenizar inflação, governo proíbe exportações de itens básicos, regula preço do pão e anuncia incentivos para produtores de trigo

Etiópia

Guerra civil agrava crise provocada pelo conflito na Ucrânia, com aumento do preço dos grãos, combustíveis e fertilizantes

Quênia

Aumento dos combustíveis provocou protestos. Crise foi agravada pela seca, que deixou 3 milhões sem comida

Somália

Guerra provoca alta no preços dos alimentos. Crise foi agravada pela seca e pelos ataques terroristas da Al-Shabab

Sudão

Conflito étnico se juntou à guerra e ampliou a crise. Após invasão russa, preço do pão dobrou e importação de trigo caiu 60%

Sudão do Sul

Guerra pressiona preço dos alimentos. Inundações prejudicam colheitas e agravam a crise

Tunísia

Pão ficou mais caro e farinha sumiu das prateleiras. Presidente Kais Saied fechou Parlamento e governa por decreto

ÁSIA

Bangladesh

Governo reprime várias manifestações contra aumento dos preços em março

Casaquistão

Dependente do comércio com Rússia, país é afetado pelas sanções e pela interrupção das remessas de imigrantes

Iêmen

Com 40% do trigo importado de Ucrânia e Rússia, guerra pressiona inflação e amplia risco de revoltas durante Ramadã

Índia

Trabalhadores foram às ruas de várias cidades para protestar contra aumento dos preços dos alimentos

Indonésia

Sindicatos convocam protestos para exigir intervenção do governo para conter a inflação

Irã

A guerra atrapalhou as negociações nucleares. Rússia veta acordo em resposta às sanções após a invasão da Ucrânia

Líbano

País importa toda a energia que consome. Cerca de 80% de seus grãos vinham da Ucrânia. Lira perde valor e inflação dispara

Paquistão

Protestos contra aumento dos preços derrubam o governo do primeiro-ministro, Imran Khan

Sri Lanka

População tenta incendiar casa do presidente, Mahinda Rajapaksa, em protesto contra falta de comida e remédios

Usbequistão

Sanções afetam remessas estrangeiras, que eram enviadas por imigrantes que trabalham na Rússia

* Países que fazem parte da zona do euro: Áustria, Bélgica, Chipre, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Portugal, Eslováquia, Eslovênia e Espanha

O JESUS DE TODOS NÓS


  1. Cultura
     

Livro ‘Sede’ promove a aproximação entre o Salvador e a Humanidade em um grau muito intenso

Leandro Karnal, O Estado de S.Paulo

A belga Amélie Nothomb (nascida em 1966) é autora fértil e surpreendente. Quando li o texto Sede (Soif, lançado aqui por Tusquets Editores), pensei em duas referências: O Evangelho Segundo Jesus Cristo (José Saramago) e a cena do Grande Inquisidor (dentro de Os Irmãos Karamazov, de Dostoievski).

O Jesus de Saramago é um filho com problemas de identidade, sofredor e oprimido por um Pai onipotente. Tem medo da morte e deseja uma vida mais simples ao lado da amada Madalena. O Jesus russo é completamente silencioso, interage com olhares às reflexões densas e realistas do cardeal espanhol. O Jesus de Amélie é o mais humano que eu já encontrei. Não se trata apenas da tradicional linha de pensamento do arianismo (a escola teológica que nega a divindade de Jesus), todavia de uma aproximação entre o Salvador e a Humanidade em um grau muito intenso. 

Como se fosse um novo evangelho apócrifo, sabemos muitas novidades pela autora. Exemplos? Jesus gostava de maçãs, apreciava o apetite voraz e tosco de Pedro, que seu pai adotivo José morreu ao cair de um telhado e que ele mesmo, o Redentor, pesava apenas 55 kg. Explicam-se passagens complexas dos Evangelhos oficiais (como amaldiçoar uma figueira que não dava frutos fora da época da fruta) e até a negação de palavras inscritas oficialmente na memória cristã como ele ter dito para a mãe, junto à cruz, que João era seu filho dali por diante. Mais do que uma heresia tradicional, Amélie nos faz pensar pelo fluxo de consciência na primeira pessoa, e, no caso, na consciência do próprio Cristo. 

O momento é dramático e adequado à Semana Santa. Jesus está preso e aguardando o suplício no Calvário. Ele relembra sua carreira, a relação com os pais, com Deus e o olhar sobre Judas, João, Madalena e Pedro. Maria, sua mãe, tem um retrato único. Não existe um drama barroco: sobrevivem as coisas simples e diretas na memória do condenado. 

Como houve um julgamento antes, foram chamadas testemunhas, especialmente os agraciados com milagres. Nunca imaginaríamos: o casal para o qual ele produziu o primeiro milagre, nas bodas de Caná (grafada na tradução como Canaã), estar ressentido ao extremo. Gente livrada da cegueira não pode mais pedir esmolas e lamenta a cura. A mãe que teve o filho reanimado reclama que ele não fica mais imóvel e quieto como antes. Ali são feitas reflexões sobre a ingratidão, porém a autora vai mais longe e diz que “O problema do mal não é nada se comparado ao da mediocridade”. As pessoas não são, de fato, agressivas. Elas ignoram, são medíocres e se afogam mais no raso da mesquinharia do que nas profundezas satânicas da iniquidade. 

O Evangelho segundo Amélie fala da consciência da Encarnação, dos prazeres que Jesus sente com o tato, olfato, paladar, sono e, especialmente, beber água. Ele veio ao mundo em uma terra quase toda desértica. Sede, nome do texto, serve para muitas reflexões sobre o prazer de beber água quando existe uma vontade intensa. No gole de água com sede estaria Deus, a mística, a consciência e todo o universo. 

‘Jesus e Maria Madalena’, pintura de Antonio Correggio; livro de Amélie Nothomb diz que o Redentor queria fugir com sua amada Foto: Reprodução

Deus Pai não é o velho birrento e autoritário de Saramago. É alguém com ambiguidades. Sobre os seres humanos por ele criados, o Filho comenta: “Meu pai criou uma espécie curiosa: ou são uns canalhas cheios de opiniões ou são almas generosas que não pensam”. Mesmo assim, o nazareno ama as pessoas de forma gratuita. 

Amado por Madalena (com quem pensa em fugir para ter família e anonimato), feliz observador dos discípulos e suas variedades, melancólico com as pessoas em geral, curioso e inclinado ao Bem, o Messias do texto é profundamente solitário, mesmo tendo tido relações físicas com Madalena.

A sede é a chave da obra. Há a palavra saciedade para se opor à fome ou o termo descanso para o cansaço, porém, inexiste termo para expressar, de forma direta, que a sede foi aplacada. 

Heterodoxias teológicas: o Inferno não existe. Existem aqueles que, mesmo mortos, continuam reclamando. O crítico permanente, aquele que só vê o prato que falta em um banquete, não será privado de sua paixão pela reclamação no momento de morrer. “Eles têm o direito de não aproveitar a sua morte”, sentencia o Jesus de Amélie. 

Por fim, ressuscitado, o Jesus da obra parece outra pessoa. Sente luto apenas pela sede, já que a água não é mais necessária. É um Messias ressurreto que mantém a fé. “Crer só é belo no sentido absoluto do verbo. A fé é uma atitude e não um contrato. Não há alternativas a selecionar. Se conhecêssemos a natureza do risco no qual a fé consiste, esse impulso não passaria dos cálculos de probabilidades.” 

Talvez eu tenha de trazer à memória um quarto Jesus. Não é o do ateu Saramago, da obra Sede ou do cristão atormentado russo. Trata-se do pequeno Jesus de Fernando Pessoa, o que chapinha nas poças e se diverte. Diz o poeta português que “Ele é o humano que é natural, Ele é o divino que sorri e que brinca. E por isso é que eu sei com toda a certeza que ele é o Menino Jesus verdadeiro…”. Bem, Pessoa concebeu o seu Jesus humano criança. Amélie Nothomb o coloca em meio ao suplício da Paixão. Ambos nos olham com ternura. Feliz Páscoa. Esperança na vida que segue!

* Leandro Karnal é historiador, escritor, membro da Academia Paulista de Letras e autor de A Coragem da Esperança, entre outros

 

EMPREGADOS QUANDO QUER EMBORA DEIXE-OS IR NÃO ADIANTA RETÊ-LOS

 

Daniela Diniz – Great Place to Work

Práticas culturais que sustentam uma boa relação entre líderes e colaboradores, remuneração qualificada e planos de sucessão são alternativas saudáveis para reconhecer talentos; no entanto: parem de reter seus talentos

2022 começou com algumas áreas sofrendo de superaquecimento: precisam desesperadamente contratar profissionais e, principalmente, manter os seus preciosos talentos por perto para que o rombo não fique maior.

Segundo algumas pesquisas, áreas como recursos humanos, finanças e marketing também estão enfrentando um déficit de profissionais e, de forma geral, há uma debandada de empregados por outras razões que não apenas às relacionadas ao aquecimento do mercado.

Para estancar essa sangria, algumas empresas estão usando a ferramenta mais antiga para atrair e segurar suas pessoas: a oferta de dinheiro. O Facebook, por exemplo, que há alguns anos vem sofrendo com sua reputação no mercado, portanto, tendo mais dificuldades para atrair talentos, dobrou o número de ações oferecidas na contratação e aumentou os salários cerca de 10% no último ano.

Ainda assim, segundo o Business Insider, a conta não está fechando. Por quê? Porque as contrapropostas são ineficazes e nada sustentáveis. É a maneira mais fácil de seduzir — a curto prazo — o colaborador e, acredite, mais cara de perder um talento.

Abaixo, aponto cinco motivos que explicam por que você não deveria oferecer uma contraproposta para seu talento que acaba de pedir de demissão.

1.     Ele vai embora, mais cedo ou mais tarde

Segundo um artigo publicado na Cornell University por Jasamine Chen e Blake White, após a aceitação de uma contraproposta, 55% dos colaboradores relatam maior infelicidade e níveis reduzidos de comprometimento. Apenas 16% dos funcionários que aceitam as contrapropostas acreditam que seu relacionamento com o empregador melhorou após a oferta. E o mais agravante: a maioria dos colaboradores que aceitam o dinheiro para ficar, vão acabar deixando seu emprego num intervalo de seis a 24 meses, de toda forma.

2.     Você promete, mas não cumpre

Outro dado que chamou a atenção no artigo publicado por Chen e Blake é que a maioria das empresas (83%) não tem um sistema formal de criação de contraproposta estruturada. Essa é — geralmente — uma carta que se tira da manga quando o líder recebe o aviso da demissão. É nessa hora que ele decide oferecer um aumento no salário base, bônus maiores, promoções e mudanças de cargos.

O problema é que, embora se ofereça a Lua para o funcionário ficar, geralmente não se cumpre a promessa. Ainda segundo Chen e Blake, 60% dos funcionários não recebem um aumento salarial prometido, 82% não veem mudança no seu cargo e 70% dos profissionais permanecem trabalhando no mesmo nível de responsabilidade de antes.

3.     Você blefa, eles também

O problema acima leva a outro problema maior: o do joguinho corporativo. Ao fazer contrapropostas, você sinaliza um traço importante da cultura da sua empresa: o de valorizar os talentos apenas quando eles estão indo embora. E isso é ruim. Primeiro, porque mostra que a gestão de pessoas está em último plano, afinal, não há um critério definido para se estabelecer promoções e aumento de salário e muito menos um acompanhamento da remuneração paga pelo mercado.

Segundo, porque o funcionário pode usar essa mesma ferramenta contra você. Ao saber que, somente na base da ameaça de ir embora, ele pode conseguir um aumento ou promoção, ele blefa. Esse jogo de faz de conta é a prática que mais mina a confiança de uma relação — e confiança é a base para se estabelecer relacionamentos sustentáveis e sólidos numa organização.

4.     Eles não querem só dinheiro

Outra razão para não oferecer contraproposta tem a ver com o motivo da saída. Muitos chefes (e aqui vou usar a palavra chefe mesmo) acreditam que é só oferecer uma graninha a mais ou fazer as ditas promessas acima que eles vão segurar seus talentos. No entanto, o motivo mais comum para a saída de funcionários não tem a ver com o pagamento em si, mas com seu desenvolvimento.

Há quase uma década, o principal o motivo de permanência dos funcionários que respondem à pesquisa do Great Place to Work, que dá origem ao ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, é oportunidade de crescimento. Em segundo lugar, aparece qualidade de vida. Em terceiro, alinhamento de valores. Apenas 13% dos respondentes apontam a remuneração como principal razão para ficar no emprego, deixando esse item em quarto lugar no ranking de permanência.

Para manter as pessoas-chave da sua organização, é preciso abordar a causa raiz do que está provocando a saída. De que forma? Criando uma cultura aberta em que o feedback constante permita um alinhamento das expectativas entre colaboradores e seus líderes.

5.     O talento pode voltar (e melhor)

Por fim, vamos falar (de novo) de retenção. Segurar talentos não deveria fazer mais parte do mundo do trabalho atual: híbrido, fluido e imprevisível. Já falei e escrevi sobre isso à exaustão, mas sempre vale a pena repetir: parem de reter seus talentos.

Ao prendê-los com uma contraproposta, você os está impedindo de conhecer e explorar novos caminhos, testarem, errarem, acertarem, crescerem e, quem sabe, voltarem para o seu negócio num outro nível de maturidade. Seja como funcionário novamente, como parceiro, como cliente, como fornecedor.

Deixá-los partir não demonstra apenas maturidade na sua gestão de pessoas, mas também inteligência.

Valores, ações e práticas culturais

Portanto, no lugar de promover leilões corporativos, olhe para sua cultura e para as práticas que sustentam essa cultura. Seus líderes estão cientes que o mundo mudou e que oferecer dinheiro não é uma alternativa saudável para segurar seus talentos?

Para complementar, sua empresa tem feito uma análise de mercado de remuneração e tem uma política clara de desempenho com critérios bem definidos de promoção?

Fora isso, você já mapeou quem são as pessoas-chave da sua organização? Se sim, há um plano de sucessão em caso de essas pessoas buscarem outros caminhos? Antes de abrir a carteira, faça essa reflexão. Vai levar mais tempo, mas certamente trará melhores resultados.

A STARTUP VALEON OFERECE SEUS SERVIÇOS AOS EMPRESÁRIOS DO VALE DO AÇO

Moysés Peruhype Carlech

A Startup Valeon, um site marketplace de Ipatinga-MG, que faz divulgação de todas as empresas da região do Vale do Aço, chama a atenção para as seguintes questões:

• O comércio eletrônico vendeu mais de 260 bilhões em 2021 e superou pela primeira vez os shopping centers, que faturou mais de 175 bilhões.

• Estima-se que mais de 35 bilhões de vendas dos shoppings foram migradas

para o online, um sintoma da inadequação do canal ao crescimento digital.

• Ou seja, não existe mais a possibilidade de se trabalhar apenas no offline.

• É hora de migrar para o digital de maneira inteligente, estratégica e intensiva.

• Investir em sistemas inovadores permitirá que o seu negócio se expanda, seja através de mobilidade, geolocalização, comunicação, vendas, etc.

• Temas importantes para discussão dos Shoppings Centers e do Comércio em Geral:

a) Digitalização dos Lojistas;

b) Apoio aos lojistas;

c) Captura e gestão de dados;

d) Arquitetura de experiências;

e) Contribuição maior da área Mall e mídia;

f) Evolução do tenant mix;

g) Propósito, sustentabilidade, diversidade e inclusão;

h) O impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista;

i) Convergência do varejo físico e online;

j) Criação de ambientes flexíveis para atrair clientes mais jovens;

k) Aceleração de colaboração entre +varejistas e shoppings;

l) Incorporação da ideia de pontos de distribuição;

m) Surgimento de um cenário mais favorável ao investimento.

Vantagens competitivas da Startup Valeon:

• Toda Startup quando entra no mercado possui o sonho de se tornar rapidamente reconhecida e desenvolvida no seu ramo de atuação e a Startup Valeon não foge disso, fazem dois anos que estamos batalhando para conquistarmos esse mercado aqui do Vale do Aço.

• Essa ascensão fica mais fácil de ser alcançada quando podemos contar com apoio dos parceiros já consolidados no mercado e que estejam dispostos a investir na execução de nossas ideias e a escolha desses parceiros para nós está na preferência dos empresários aqui do Vale do Aço para os nossos serviços.

• Parcerias nesse sentido têm se tornado cada vez mais comuns, pois são capazes de proporcionar vantagens recíprocas aos envolvidos.

• A Startup Valeon é inovadora e focada em produzir soluções em tecnologia e estamos diariamente à procura do inédito.

• O Site desenvolvido pela Startup Valeon, focou nas necessidades do mercado e na falta de um Marketplace para resolver alguns problemas desse mercado e em especial viemos para ser mais um complemento na divulgação de suas Empresas e durante esses dois anos de nosso funcionamento procuramos preencher as lacunas do mercado com tecnologia, inovação com soluções tecnológicas que facilitam a rotina dessa grande empresa. Temos a missão de surpreender constantemente, antecipar tendências, inovar. Precisamos estar em constante evolução para nos manter alinhados com os desejos do consumidor. Por isso, pensamos em como fazer a diferença buscando estar sempre um passo à frente.

• Temos a plena certeza que estamos solucionando vários problemas de divulgação de suas empresas e bem como contribuindo com o seu faturamento através da nossa grande audiência e de muitos acessos ao site (https://valedoacoonline.com.br/) que completou ter mais de 100.000 acessos.

Provas de Benefícios que o nosso site produz e proporciona:

• Fazemos muito mais que aumentar as suas vendas com a utilização das nossas ferramentas de marketing;

• Atraímos visualmente mais clientes;

• Somos mais dinâmicos;

• Somos mais assertivos nas recomendações dos produtos e promoções;

• O nosso site é otimizado para aproveitar todos os visitantes;

• Proporcionamos aumento do tráfego orgânico.

• Fazemos vários investimentos em marketing como anúncios em buscadores, redes sociais e em várias publicidades online para impulsionar o potencial das lojas inscritas no nosso site e aumentar as suas vendas.

Proposta:

Nós da Startup Valeon, oferecemos para continuar a divulgação de suas Empresas na nossa máquina de vendas, continuando as atividades de divulgação e propaganda com preços bem competitivos, bem menores do que os valores propostos pelos nossos concorrentes offlines.

Pretendemos ainda, fazer uma página no site da Valeon para cada empresa contendo: fotos, endereços, produtos, promoções, endereços, telefone, WhatsApp, etc.

O site da Valeon é uma HOMENAGEM AO VALE DO AÇO e esperamos que seja também uma SURPRESA para os lojistas dessa nossa região do Vale do Aço.

VOCÊ CONHECE A ValeOn?

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A Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso crescimento.

A Startup Valeon um marketplace aqui do Vale do Aço volta a oferecer novamente os seus serviços de prestação de serviços de divulgação de suas empresas no nosso site que é uma Plataforma Comercial, o que aliás, já estamos fazendo há algum tempo, por nossa livre e espontânea vontade, e desejamos que essa parceria com a sua empresa seja oficializada.

A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.

O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.

Um dos pontos focais dessa nossa proposta é o lojista que pode tirar o máximo de possibilidade de venda por meio da nossa plataforma. A começar pela nossa taxa de remuneração da operação que é muito abaixo do valor praticado pelo mercado.

Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:

  • O Site Valeon é bem elaborado, com layout diferenciado e único, tem bom market fit que agrada ao mercado e aos clientes.
  • A Plataforma Valeon tem imagens diferenciadas com separação das lojas por categorias, com a descrição dos produtos e acesso ao site de cada loja, tudo isso numa vitrine virtual que possibilita a comunicação dos clientes com as lojas.
  • Não se trata da digitalização da compra nas lojas e sim trata-se da integração dos ambientes online e offline na jornada da compra.
  • No país, as lojas online, que também contam com lojas físicas, cresceram três vezes mais que as puramente virtuais e com relação às retiradas, estudos demonstram que 67% dos consumidores que compram online preferem retirar o produto em lojas físicas.
  • O número de visitantes do Site da Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)  tem crescido exponencialmente, até o momento, temos mais de 100.000 visitantes e o site (https://valeonnoticias.com.br/) também nosso tem mais de 1.000.000 de visitantes.
  • O site Valeon oferece ao consumidor a oportunidade de comprar da sua loja favorita pelo smartphone ou computador, em casa, e ainda poder retirar ou receber o pedido com rapidez.
  • A Plataforma Comercial da Valeon difere dos outros marketplaces por oferecer além da exposição das empresas, seus produtos e promoções, tem outras formas de atrair a atenção dos internautas como: empresas, serviços, turismo, cinemas e diversão no Shopping, ofertas de produtos dos supermercados, revenda de veículos usados, notícias locais do Brasil e do Mundo, diversão de músicas, rádios e Gossip.

                                                                                                                                                                   Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.

Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?

Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.

E-Mail: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297

sábado, 16 de abril de 2022

RÚSSIA INTIMA EUA PARA PARAR DE ENVIAR ARMAS PARA A UCRÂNIA

 

 com agências 15 horas atrás Os vinte anos da moda de Cris BarrosEternas rainhas: as musas que fazem falta no Carnaval

A Rússia enviou esta semana uma carta diplomática aos Estados Unidos da América (EUA) a alertar que, se Washington não parar de fornecer armas à Ucrânia, haverá “consequências imprevisíveis”, avançou um jornal dops EUA.Provided by Deutsche Welle© Jim Watson/Grigory Dukor/AFP Provided by Deutsche Welle

Segundo avançou o jornal The Washington Post, que indica ter tido acesso à referida carta diplomática, Moscovo adverte no documento que os envios de armas dos EUA e da NATO para a Ucrânia estão “a adicionar combustível” ao conflito e podem estar a desencadear “consequências imprevisíveis”.

Horas antes do The Washington Post ter avançado com a notícia, o canal de televisão CNN também disse ter tido acesso ao documento.

Na quarta-feira (13.04), o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comunicou ao seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, o envio de um pacote adicional de assistência militar no valor de 800 milhões de dólares (mais de 740 milhões de euros), com armas mais letais, para enfrentar a Rússia na nova fase da guerra, agora mais focada no Donbass (leste ucraniano).

Depois de falar ao telefone com Volodymyr Zelensky, Biden disse em comunicado que as armas dos EUA e de outros países ocidentais foram “cruciais” para Kiev resistir à invasão russa no primeiro mês e meio de guerra, ainda assim com um “efeito devastador” para a Ucrânia.

Putin e Biden© Provided by Deutsche Welle Putin e Biden

Envio de mais armamentos

De acordo com a lista divulgada pelo Pentágono, a nova assistência militar inclui pela primeira vez, desde o início da invasão em 24 de fevereiro, 18 obuses, canhões de 155 milímetros com 40.000 munições, aos quais se somam 10 radares anti-artilharia tipo AN/TPQ-36 e dois radares de vigilância aérea AN/MPQ-54.

O pacote de ajuda também contém 300 ‘drones’ (aparelhos aéreos não tripulados) Switchblade (que possuem ogivas anti-blindagem), 500 mísseis antitanque Javelin, 200 veículos blindados, 100 veículos blindados leves Humvees, 11 helicópteros Mi-17, 30.000 capacetes e uniformes blindados e 2.000 laser e binóculos óticos.

A lista menciona ainda o fornecimento de equipamentos de proteção contra possíveis ataques químicos, biológicos e nucleares e embarcações de defesa costeira não tripuladas.

PRIVATIZAÇÃO RESOLVE CRISE DE COMBUSTÍVEIS E DE ENERGIA ELÉTRICA

 Adriano Pires – Jornal Estadão 

O Brasil tem um grande passado pela frente. Essa frase é muito apropriada, especialmente nos momentos de eleição. Nesse contexto, chama a atenção o compromisso com o passado do ex-presidente Lula em dois temas: o controle de preços da energia e a construção de refinarias.

Na defesa do controle de preços dos combustíveis, o ex-presidente afirma que vai “abrasileirar” os valores. Fazendo um esforço para tentar traduzir o que isso significa, parece-me que a ideia é voltar a intervir nos preços e, consequentemente, na Petrobras.

Para quem não se lembra, o auge dessa política ocorreu no governo da ex-presidente Dilma e causou um rombo no caixa da estatal em torno de US$ 40 bilhões – dinheiro que nunca mais será recuperado e devolvido aos acionistas, o principal deles todos os brasileiros, representados pela União.

A intervenção nos preços, no entanto, não se restringiu aos combustíveis. O setor elétrico até hoje sofre efeitos da Lei 12.783/2013, oriunda da conhecida Medida Provisória (MP) 579/2012.

Na ocasião, a lei obrigou as empresas de geração e transmissão a anteciparem a renovação de suas concessões condicionadas à redução das tarifas de eletricidade. A promessa era de uma redução média de 20% na conta de luz. Na busca de benefícios políticos de curto prazo, a MP 579 gerou um rombo ao setor de mais de R$ 100 bilhões.

Conclusão: o controle dos preços dos combustíveis e o das tarifas de energia elétrica só não quebraram a Petrobras e a Eletrobras pelo fato de o principal controlador delas ser o Estado brasileiro.

A discussão sobre a construção de refinarias merece ser colocada no seu devido lugar. Primeiro, é preciso cumprir o Termo de Compromisso de Cessação (TCC) assinado pela Petrobras com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e vender 50% da capacidade de refino da empresa. Isso permitirá novos investimentos e aumento da concorrência.

Países onde existe concorrência no refino tiveram os preços dos combustíveis menos elevados. Até agora, só foram vendidas as refinarias de Manaus e da Bahia. É bom lembrar que poderíamos ter vendido refinarias desde 1997, porque a Lei 9.478 permite não só a venda, como a construção de refinarias pelo setor privado.

Mas o que se viu nos governos do PT foi o controle dos preços, que afastou investidores privados, e a tentativa de aumentar o monopólio da Petrobras com a proposta de construção de refinarias que só trouxeram prejuízos para a petroleira e o Brasil.

Sinceramente, não dá para entender este apego e esta defesa de políticas que só trazem recordações ruins. Se queremos modernizar o País e beneficiar toda a sociedade brasileira, não será com intervenções e aumento do monopólio de empresas controladas pela União, mas é a privatização da Petrobras e da Eletrobras que trará eficiência e concorrência. Esse é o caminho, e não o compromisso com o passado.

* DIRETOR DO CENTRO BRASILEIRO DE INFRAESTRUTURA (CBIE)

 

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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