quarta-feira, 30 de março de 2022

RÚSSIA PROMETE REDUZIR BOMBARDEIOS E NÃO CUMPRE

 

Lusa, EFE, dw.com

Kiev e Chernigiv foram alvo de novos bombardeamentos “durante toda a noite”, segundo as autoridades ucranianas. Na terça-feira, Moscovo havia garantido uma redução da sua atividade militar naquelas áreas.

© privatEdifício residencial em Chernigiv alvo de ataques russo

“Chernigiv foi bombardeada durante toda a noite” por artilharia e aviões, anunciou, esta quarta-feira (30.03), o governador regional, Vyacheslav Tchaous, numa mensagem publicada na rede social Telegram, acrescentando que uma infraestrutura civil havia sido destruída e que a cidade ainda estava sem água e eletricidade.

Esta cidade, que tinha 280 mil habitantes antes da guerra, está “sem comunicações” e estas já não podem ser reparadas, segundo declarações do governador à televisão local, referindo também ataques a Nizhyn, na mesma região.

“A situação não mudou, Chernigiv é alvo de artilharia e bombardeamentos aéreos”, indicou Tchaous.

Promessa russa

Na terça-feira, o Governo russo anunciou que ia “reduzir drasticamente” as operações militares contra Kiev e Chernobyl, na sequência de “conversações construtivas” com a Ucrânia, na cidade turca de Istambul.

© Sergei Karpukhin/TASS/dpa/picture allianceNegociações entre ucranianos e russos em Istambul

Mas as autoridades ucranianas acreditam que é “muito cedo” para confirmar se os russos cumprirão o seu compromisso de reduzir os ataques às cidades de Kiev e Chernigiv, já que ao longo da noite houve bombardeamentos e as sirenes antiaéreas continuaram a soar.

“Sirenes antiaéreas soaram em quase toda a Ucrânia à noite, houve bombardeamentos em Chernigiv, na região de Khmelnytsky e vários foguetes foram abatidos sobre Kiev”, disse Vadym Denysenko, assessor do Ministério do Interior ucraniano, de acordo com a agência de notícias Interfax-Ucrânia.

Portanto, “infelizmente, não é possível dizer que os russos estejam a reduzir a intensidade das hostilidades em torno de Kiev e Chernigiv”, acrescentou o assessor, em declarações transmitidas pela televisão local.

Bombardeamentos em Kiev

“Em Kiev, pelo que sabemos agora, vários mísseis foram derrubados sobre a capital. Agora a situação está a ficar mais clara”, disse Vadym Denysenko.

Em toda a região de Kiev, na noite de terça-feira, foram ouvidos os combates que estão a ocorrer nas proximidades de Irpin, uma cidade que os ucranianos dizem ter recuperado após ser ocupada pelos russos, segundo Denysenko.

© Rodrigo Abd/AP Photo/picture allianceArredores de Kiev destruídos pela guerra

“Podemos dizer ainda que certas unidades e equipamentos (russos) estão a entrar no território da Bielorrússia. Isso é mais uma troca de tropas para lamber as feridas do que uma verdadeira suspensão das hostilidades”, disse o assessor ministerial.

Sinais “positivos”, mas…

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse esta terça-feira que os sinais transmitidos das negociações russo-ucranianas são “positivos”, mas lembrou que a Rússia ainda tem um potencial significativo para continuar a invasão da Ucrânia.ACNUR capta recursos para refugiados da UcrâniaPublicidadePublicidadeACNUR

“Podemos dizer que os sinais que estamos a observar das negociações são positivos, mas não silenciam as explosões ou os projéteis russos”, realçou o chefe de Estado da Ucrânia numa mensagem de vídeo divulgada na rede social Telegram, depois de delegações dos dois países terem hoje retomado na Turquia negociações presenciais sobre um cessar-fogo.

No mesmo dia em que Moscovo anunciou uma redução das ações militares no oeste ucraniano, em particular nas proximidades de Kiev, Zelensky alertou ainda que a Rússia tem um potencial significativo para continuar os ataques contra a Ucrânia.

“Não vemos razões para acreditar nas palavras ditas por vários representantes de um Estado [Rússia] que continua a lutar com a intenção de nos destruir”, acrescentou o governante, ressaltando que a situação “não ficou mais fácil” e “a escalada dos desafios não diminuiu”.

© Leon Klein/AA/picture allianceRastos da guerra em Mariupol

Corredor humanitário

Desde o início da guerra, a 24 de fevereiro, a ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

Entretanto, na cidade portuária sitiada de Mariupol e outras cidades próximas, um total de 1.665 pessoas foram retiradas nas últimas horas em veículos particulares, através de três corredores humanitários.

A ministra para a Reintegração dos Territórios Temporariamente Ocupados da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, disse que a retirada foi concluída, de acordo com a agência de notícias local Ukrinform. A mesma responsável indicou que 936 pessoas conseguiram deixar Mariupol e 729 da região de Zaporijia, que inclui as cidades de Berdiansk, Melitopol, Enerhodar, Polohy, Orykhiv, Huliaypole e Vasylivka.

Balanço da guerra

Até ao momento, a ofensiva militar russa na Ucrânia matou pelo menos 1.179 civis, incluindo 104 crianças, e feriu 1.860, entre os quais 134 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,9 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

SUBSTITUIÇÃO DO PRESIDENTE DA PETROBRAS O QUE REPRESENTA

 

Editorial
Por
Gazeta do Povo

Especialista em petróleo e gás, Adriano Pires foi indicado pelo governo para presidir a Petrobras a partir de 13 de abril.| Foto: Pedro França/Agência Senado

A julgar pelo desempenho das ações da Petrobras na bolsa brasileira nesta terça-feira, a nova transição na estatal, com a iminente ascensão de Adriano Pires à presidência da companhia (a próxima Assembleia Geral Ordinária ocorre apenas em 13 de abril), deverá ser muito mais tranquila que a ocorrida em 2021, quando Roberto Castello Branco deixou a empresa após um processo de fritura e foi substituído pelo general Joaquim Silva e Luna, agora de saída. Se naquela ocasião havia um temor real de interferência governamental para conter o aumento do preço dos combustíveis, desta vez, também em um cenário de preços em alta, Pires é visto pelo mercado como um nome técnico – até mais que Silva e Luna – cujas opiniões são bem conhecidas e que tende a não cometer desatinos semelhantes aos que Graça Foster colocou em prática em 2014 para ajudar o esforço de reeleição de Dilma Rousseff.

Mesmo assim, por mais que o currículo e as convicções de Pires façam dele um nome capaz de comandar a Petrobras, fica no ar uma pergunta: se a mudança não representa alterações significativas nas políticas de preços da estatal, havia a necessidade de trocar o comando da empresa? Por esse ponto de vista, até mesmo Castello Branco poderia ter sido mantido no cargo, evitando todo o ruído causado por sua fritura e demissão. Falando à Gazeta do Povo, Jason Vieira, economista-chefe da gestora de fundos Infinity Asset, levantou a possibilidade de a mudança servir como uma sinalização ao brasileiro eleitorado de que Jair Bolsonaro está insatisfeito com as altas nos preços dos combustíveis, ainda que na prática as substituições não mexam nas políticas da Petrobras.

Não há mágica que permita uma queda abrupta dos preços dos combustíveis; a intervenção aos moldes petistas é medida daninha e artificial, que não pode ser mantida indefinidamente

E é bom que não haja essa guinada, pois ainda está fresca na memória do brasileiro o estrago que o petismo fez na Petrobras. Além da corrupção desenfreada e das decisões de negócio absurdas e desastrosas, como as que envolveram as refinarias de Pasadena e de Abreu e Lima, a gestão Graça Foster foi responsável por um represamento artificial de preços, com o objetivo de não deixar a inflação subir ainda mais e atrapalhar as pretensões eleitorais de Dilma em 2014. A empresa amargou prejuízos estratosféricos e se tornou a petroleira mais endividada do mundo – e os preços dos combustíveis acabariam estourando em 2015: o IPCA daquele ano foi de 10,67%, mas a gasolina subiu 20,10% em média, segundo o IBGE.

Pires já fez críticas contundentes a esse tipo de interferência política nos preços da Petrobras e defende a manutenção dos critérios atuais, que se baseiam nos valores internacionais do petróleo. No entanto, ele também reconhece o enorme problema causado por combustíveis caros e preços que oscilam sem parar, propondo a instituição de um fundo de estabilização, bancado pelos royalties da exploração da commodity – e aqui está a sua principal divergência com a equipe econômica comandada por Paulo Guedes. No médio e longo prazo, Pires defende a privatização da Petrobras (como Castello Branco também defendia) e mudanças na tributação sobre os combustíveis, também como forma de reduzir a volatilidade de preços.


A verdade é que não há mágica que permita uma queda abrupta dos preços dos combustíveis; a intervenção aos moldes petistas é medida daninha e artificial, que não pode ser mantida indefinidamente. No curto prazo, só a redução dos preços internacionais do petróleo e a valorização do real serão capazes de puxar para baixo o valor pago na bomba. No médio e longo prazo, aumento da capacidade de produção e refino, incentivo à concorrência em todas as etapas da cadeia do petróleo – da extração ao consumidor final – e uma reforma tributária que deixe de onerar pesadamente a produção e o consumo serão as chaves para que os combustíveis deixem de ser fonte de dor de cabeça para o brasileiro.

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DEPUTADO FEDERAL PERSEGUIDO PELO STF PASSA A NOITE NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

 

Tornozeleira
PorGazeta do Povo

Daniel Silveira pernoitou em seu gabinete, onde recebeu um colchão e um travesseiro para dormir no local.| Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados

O deputado federal Daniel Silveira (União-RJ) passou a madrugada desta quarta-feira (30) nas dependências da Câmara para não colocar a tornozeleira eletrônica, conforme determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar pernoitou em seu gabinete, onde recebeu um colchão e um travesseiro para dormir no local.

Ontem Silveira afirmou que iria “morar” nas dependências da Câmara dos Deputados se necessário e que iria descumprir a decisão de Moraes. A declaração foi feita em entrevista à Jovem Pan concedida no Salão Verde da Câmara. “Não vão colocar (a tornozeleira). Aqui dentro eu tenho imunidade”, disse o parlamentar. Ele também voltou a criticar o ministro e dizendo que Moraes “desonra a magistratura e tudo que ela representa”.

Pouco tempo depois, em discurso na tribuna da Câmara, Silveira declarou que cabe aos parlamentares decidir sobre a restrição de liberdade de deputados, no mesmo rito previsto em casos de prisão. “Aqui eu falo em tribuna: não será acatada a ordem do Alexandre de Moraes enquanto não for deliberada pela Casa. Quem decide isso são os deputados”, disse. “O CPP (Código de Processo Penal) determina que prisão preventiva não se aplica em hipótese alguma a parlamentares.”

O ministro do STF autorizou que a Polícia Federal e a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal cumpram a medida dentro do Congresso, se necessário. Na última sexta-feira (25) Moraes mandou que Silveira voltasse a usar o equipamento após descumprir uma ordem judicial. Moraes acatou um pedido feito pela subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, para determinar a imediata instalação da tornozeleira eletrônica no deputado. Em manifestação ao STF, Lindôra afirmou que Silveira vem agindo contra a democracia e tem aproveitado aparições públicas para atacar a Corte e seus membros. A defesa do deputado deve recorrer da decisão.


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CONTESTAÇÃO ERRADA DAS MANIFESTAÇÕES NO LOLLAPALOOZA

 

Entrou com ação

Por
Alexandre Garcia

AME4825. BRASILIA (BRASIL), 21/03/2022.- El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, participa en la presentación de medidas de impulso a la producción y uso sostenible del Biometano, hoy en el Palacio da Alvorada en Brasilia (Brasil). Bolsonaro presentó un programa para incentivar la producción y uso del biometano, mediante el cual se promoverá la inversión privada en favor de una economía verde. EFE/ Joédson Alves.

Presidente Jair Bolsonaro mandou o partido retirar a ação no TSE depois de toda a publicidade que o caso gerou.| Foto: Joédson Alves/EFE

Troca de presidente na Petrobras: sai o general Joaquim Silva e Luna e entra o economista Adriano Pires. O novo presidente, antes de ser indicado e se tornar mais conhecido, tinha uma ideia que ele já expressava em palestras. Ele é doutor em Economia Industrial pela universidade de Paris, e só pra lembrar, está há 40 anos no mercado como consultor da área de energia e petróleo. Já foi consultor do Banco Mundial, da Agência de Eletricidade, da Agência Nacional de Petróleo, do Ministério de Minas e Energia.

A ideia dele é criar um fundo de estabilização de preços, de modo que uma alta brusca no valor do petróleo, tal como aconteceu por causa da guerra, seja atenuada. Não é o abandono à política de vincular o preço interno ao preço internacional do petróleo, o que que seria suicídio. Mas a criação de um fundo que abrandasse e desse mais prazo para reajustar os preços, para que não houvesse esse repasse ao consumidor tão rapidamente como aconteceu naqueles quase 19% do aumento da gasolina e quase 25% de aumento no diesel.

Marqueteiro ingênuo

O Partido Liberal cometeu uma burrada infantil ao recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral contra manifestações políticas no Lollapalooza. A ação acabou promovendo o festival de música, que estava restrito ao seu público jovem, e acabou virando notícia. O PL agiu como marqueteiro e depois o próprio presidente da República convenceu o partido a retirar a queixa.

E nesta terça-feira aconteceu de novo. Um deputado estadual do Rio de Janeiro, do Podemos, pediu para o TSE barrar a participação de Lula em um evento na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Mas desta vez o TSE não entrou nessa e rejeitou o pedido de liminar.

Mais uma vez foi dada publicidade a um evento que passaria despercebido. É uma coisa tão ingênua que até surpreende. A pessoa que quer impedir o ato político se transforma em um marqueteiro que, de graça, acaba dando projeção ao evento. É incrível como as pessoas não param para raciocinar antes.

Tem que se cuidar

O presidente Jair Bolsonaro teve uma indisposição abdominal de novo e precisou passar a noite, de segunda (28) para terça-feira (29), no Hospital das Forças Armadas, em Brasília. Ele tem problema de trânsito intestinal por causa das aderências recorrentes da facada que sofreu em 2018. O Adélio “continua enfiando a faca” no abdômen do presidente da República.

Bolsonaro teria que seguir rigorosamente uma dieta de ingestão de líquidos e sólidos para facilitar o trânsito intestinal. Só que na manhã desta terça, ele já saiu correndo do hospital. Passou em casa e depois foi para a base aérea pegar um avião, levando a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para entregar títulos de terra em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.

A ministra disse que quando o presidente a convidou, ela pensou que ele fosse meio maluco. Mas, depois, percebeu que ele é determinado, corajoso e sem medo. Só que sem medo, em relação à recomendação médica, pode ser também traduzido por um ato temerário porque, pelo que se sabe, ele quer ter saúde e energia para mais quatro anos de governo, então tem que se cuidar.


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OPOSIÇÃO CONTESTA POLÍTICA AMBIENTAL DO GOVERNO

 

Amazônia em pauta

Por
Renan Ramalho – Gazeta do Povo
Brasília

Relatoras das ações, Rosa Weber e Cármen Lúcia receberam neste mês visitas de artistas e ex-ministros interessados na pauta ambiental do STF| Foto: Rosinei Coutinho/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a analisar nesta quarta-feira (29) um conjunto de ações judiciais que questionam decretos do presidente Jair Bolsonaro e medidas adotadas pelo governo na área ambiental. Das sete ações a serem julgadas, seis foram apresentadas, de forma isolada ou conjunta, por partidos de esquerda – PSB, Rede, PDT, PV, PT, Psol e PCdoB.

Na maioria delas, as legendas acusam o governo de omissão na proteção da Amazônia e querem que o STF obrigue o Executivo a adotar ações mais efetivas no combate ao desmatamento, a incêndios e queimadas, por meio de reforço dos órgãos de fiscalização – como Ibama e ICMBbio – bem como no aumento dos recursos para os estados da região e entidades privadas que desenvolvem projetos de conservação da floresta.

Das sete ações, seis têm como relatora a ministra Cármen Lúcia, historicamente engajada na questão ambiental – em 2018, quando presidia a Corte, ela teve atuação decisiva no julgamento que anulou várias regras do Código Florestal.

Uma outra ação, que questiona a paralisação do Fundo Amazônia – abastecido com recursos de países da Europa para projetos ambientais –, tem como relatora a ministra Rosa Weber.

Em todas as ações, o procurador-geral da República, Augusto Aras, manifestou-se pela rejeição dos pedidos. Argumentou, de forma geral, que o Judiciário não pode interferir nas escolhas administrativas do Executivo na proteção do meio ambiente. Em algumas ações, afirmou que há pedidos genéricos e inexequíveis (leia mais abaixo).

A Presidência da República e o Ministério do Meio Ambiente também se manifestaram pela rejeição dos pedidos, apresentando dados que mostram a efetividade das ações para conter crimes ambientais e reduzir a devastação do bioma amazônico.

O julgamento desta quarta ocorre em meio à pressão de ONGs e artistas ligados ao setor contra propostas que avançam no Congresso e que podem flexibilizar a legislação sobre licenciamento ambiental, mineração e garimpo, regularização fundiária, uso de defensivos agrícolas e restrições na demarcação de terras indígenas.

No início deste mês, Cármen Lúcia e Rosa Weber receberam dezenas de artistas que vieram a Brasília protestar contra o pacote.

“O cenário é de desesperança sobre o futuro da humanidade. No Brasil, vem se instalando verdadeira guerra socioambiental, especialmente na Amazônia, onde a destruição da floresta e os ataques a povos indígenas e outros povos e comunidades tradicionais crescem em velocidade assustadora. Há grave risco de irreversibilidade, especialmente em relação à garantia do Estado de Direito e ao ponto de não retorno (“tipping point”) no processo de degradação da Amazônia, que pode inviabilizar os esforços mundiais contra as mudanças climáticas e gerar a perda definitiva dos serviços ecossistêmicos prestados pela floresta, danos irreparáveis que também estão se consolidando nos demais biomas do país”, diziam os artistas, numa carta entregue a elas e a outros ministros do STF.

Na semana passada, estiveram com Cármen Lúcia e Luiz Fux, presidente do STF, sete ex-ministros do Meio Ambiente – Carlos Minc, Edson Duarte, Gustavo Krause, Izabella Teixeira, José Carlos Carvalho, José Goldemberg e José Sarney Filho.

“Acreditamos que um diálogo com V.Exa. configura passo fundamental na busca por reconhecer o importante papel desta Corte Suprema em reposicionar o Brasil no rumo que vinha seguindo, em total alinhamento com os valores e ideais que movem grande parte das nações civilizadas, qual seja, a integração da economia com a ecologia, a promoção da dignidade dos povos indígenas e das comunidades guardiãs da biodiversidade e a luta pela saúde climática do planeta”, disseram numa carta entregue a Fux.

O que dizem e o que pedem os partidos
A primeira ação a ser julgada, proposta pelos sete partidos de oposição, acusa o governo de “omissão estatal generalizada e atuação insuficiente” na proteção da Amazônia Legal, o que estaria contribuindo para o agravamento da mudança climática.

Apontam ainda paralisação e inviabilização do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), o que teria causado a “redução e eliminação de serviços ecossistêmicos prestados pelas florestas, especialmente do ciclo hidrológico, essencial para o abastecimento de água da população, a manutenção da qualidade de vida e o desenvolvimento de atividades econômicas relevantes, como agricultura e indústria, altamente dependentes das chuvas oriundas do bioma”.

Pedem, ao final, uma execução efetiva e satisfatória desse plano, além de reforço nos quadros e no orçamento do Ibama, ICMBio e Funai.

A segunda ação, apresentada pelo PV, busca derrubar um decreto de Bolsonaro que, entre 2020 e 2021, deu às Forças Armadas o comando da Operação Verde Brasil. O partido alega que a medida usurpou a competência do Ibama na fiscalização de incêndios e crimes ambientais, o que teria promovido “verdadeira militarização da política ambiental brasileira”.

A terceira ação pautada, protocolada pela Rede, contesta decreto de Bolsonaro de 2020 que excluiu estados e municípios do conselho do Fundo do Meio Ambiente, medida que, segundo o partido, violaria o “pacto federativo”. “Resulta em profunda disparidade representativa em relação aos demais setores sociais representados no órgão”, diz a legenda.

A quarta ação, também da Rede, acusa diretamente Bolsonaro de ser omisso na “conscientização pública” para a preservação da Amazônia. “Em todas as suas declarações faz pouco caso do meio ambiente ou do desmatamento extensivo”, diz o partido sobre o presidente.

Também diz que quando são confrontados com alertas de desmatamento, ele e o ministro do Meio Ambiente “alegam que a sistemática dos alertas é que deve ser mudado e não atacam o problema de frente, mantendo-se inertes enquanto a maior floresta tropical do mundo é dizimada”. Na ação, pede basicamente a execução integral do orçamento dos órgãos ambientais; contratação de pessoal para fiscalização ambiental na Amazônia; e apresentação de plano de contingência para reduzir o desmatamento aos níveis encontrados em 2011.

Na quinta ação a ser julgada, PSB, Psol, PT e Rede pedem a reativação do Fundo Amazônia, que recebe recursos de governos estrangeiros para apoiar projetos socioambientais na região. Em 2019, a liberação de recursos foi paralisada por mudanças feitas pelo governo no controle desses repasses. Os partidos acusam o governo de represar R$ 1,5 bilhão desde então.

“A União age de modo temerário e injustificável se omitindo para disponibilizar cifra relevante, a Região Amazônica sofre com aumentos exponenciais de desmatamento, queimadas e conflitos ambientais, situações que poderiam ser ao menos enfrentadas através de novos projetos a serem contratados”, diz a ação.

A sexta ação foi apresentada pela própria PGR no início de 2019, quando o órgão era comandado por Raquel Dodge. O objetivo é derrubar uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) que regula a aferição da qualidade do ar no país.

A PGR alegava que os parâmetros tolerados de poluição estavam acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde e pedia que o órgão editasse uma norma mais protetiva. Augusto Aras, no entanto, mudou a posição da PGR e solicitou que o pedido seja negado.

A sétima e última ação é do PSB, que contesta uma medida provisória de 2021 de Bolsonaro que facilitou a abertura de empresas, por meio da concessão automática de alvarás e licenças, incluindo a ambiental. A norma dispensa a análise da documentação por um servidor, bastando que o empresário assine termo se responsabilizando pelo cumprimento das regras sanitárias, ambientais e de prevenção contra incêndios.


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GOVERNO DEVE SUBSTITUIR FUNCIONÁRIOS PELOS PROGRAMAS DIGITAIS

 

Por
Paulo Uebel – Gazeta do Povo

Plataforma do Gov.Br

| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os países mais desenvolvidos do globo avançam na transformação digital de seus governos para trazer mais eficiência de gastos à máquina pública e melhores e mais acessíveis serviços para os cidadãos. O Brasil segue esse exemplo: somos o sétimo país em maturidade de governo digital entre 198 países do ranking do Banco Mundial; e o primeiro das Américas, à frente até dos Estados Unidos e do Canadá. Porém, se analisarmos todos os entes e Poderes do Brasil, a regra é continuar a criar novos concursos, inchando ainda mais a máquina pública, sem que isso gere, necessariamente, melhores indicadores sociais e melhores serviços aos cidadãos.

Hoje, o Brasil tem 115 concursos com inscrições abertas, reunindo mais de 14,6 mil vagas com salários de até R$ 27,5 mil. Um concurso público significa, no Executivo Federal, um compromisso financeiro para o contribuinte que dura, em média, 59 anos: 28 anos de serviço, 20 anos de aposentadoria e 11 anos de pensão. É uma despesa recorrente alta que deveria ser muito bem avaliada. Infelizmente, ninguém faz uma análise de médio e longo prazos sobre a real necessidade dos concursos públicos. A pressão dos sindicatos e entidades representativas é muito alta.

Em ano eleitoral, a tendência é que os governantes cedam às pressões e autorizem concursos e aumentos salariais. É o que está acontecendo: ao menos 24 governadores darão aumento aos servidores públicos de seus estados, 16 reajustes já foram confirmados e oito ainda tramitam em Assembleias Legislativas. O custo disso será de, ao menos, R$ 28 bilhões a mais aos pagadores de impostos. Novamente, aumento de salário não significa melhoria dos serviços à população.

E é um ciclo vicioso: o Estado tem usado concursos públicos para resolver desafios temporários ou secundários, como acúmulo de processos, atrasos pontuais ou mesmo para atividades de apoio, que deveriam ser enfrentados com transformação digital, contratações temporárias ou terceirização de serviços. Os concursos públicos devem ser reservados para desafios estratégicos de médio e longo prazos, em atividades que são exclusivas do Estado, e que não podem ser delegadas ou terceirizadas.

Segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), um governo digital maduro “é proativo quando antecipa as necessidades das pessoas e responde a elas rapidamente, evitando a necessidade de dados complicados”. O poder público no Brasil precisa investir em tecnologia, no uso e cruzamento de dados, na adoção de inteligência artificial e no uso de machine learning. Antes de focar nisso, não deveria fazer concursos públicos para fazer mais do mesmo.

A Estônia economiza 2% do PIB (Produto Interno Bruto) graças à transformação digital do governo. Por lá, apenas três serviços exigem a presença do cidadão: casamento, divórcio e transferência de imóveis. O Reino Unido integra todos os seus serviços públicos na mesma plataforma, o que evita a burocracia do cidadão ter de abrir vários sites para os serviços que precisa.

Nessa linha, o Brasil criou quatro metas: consolidar 622 domínios do Executivo Federal no portal único gov.br até 2022; integrar todos os estados à Rede Gov.br até 2022; consolidar a oferta dos aplicativos móveis na conta única do governo federal nas lojas até 2020 e ampliar a utilização do login único de acesso gov.br para 1.000 serviços públicos digitais em 2022 – estas duas últimas já atingidas.

Porém, ainda não é suficiente. Não basta que o cidadão tenha acesso a determinados serviços públicos online, é preciso desafogar os órgãos públicos e ter mais facilidade para demitir funcionários em funções já extintas: a obsolescência de funções deve aumentar à medida que se avança na transformação digital.

O governo federal gasta, por ano, R$ 8,3 bilhões com mais de 69 mil funcionários em cargos extintos ou em fase de extinção, como datilógrafos, encadernadores e operadores de Telex. Esses funcionários somam 12% dos funcionários públicos. É muito desperdício!

Apesar de sermos líderes em governança digital, também nos destacamos num ranking nada agradável: o Brasil é o sétimo país do mundo que mais gasta com o funcionalismo, uma conta de 12,9% do PIB. Na União Europeia, os gastos com funcionalismo público ficam, em média, em 9,9% do PIB.

Precisamos desafogar a máquina pública e continuar focando em iniciativas de transformação digital, de melhoria de eficiência e de avaliação de políticas públicas. O Estado brasileiro precisa ser mais digital, enxuto e inteligente, não manual, pesado e ineficiente. A hora de mudar já passou!


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LIVE COMMERCE É FAZER TRASMISSÕES AO VIVO

 

A modalidade é um sucesso na China: tem movimentado bilhões de dólares nos últimos anos — e se tornou realidade em outros países, inclusive no Brasil. Entenda.

Por Sabrina Bezerra

Fazer transmissões ao vivo pela internet para apresentar produtos à internautas. Essa é a proposta do live commerce. A modalidade é um sucesso na China: tem movimentado bilhões de dólares nos últimos anos. Mas foi a pandemia de coronavírus que acelerou o método — inclusive no Brasil.

Para Daniel Arcoverde, co-fundador da Netshow.me, empresa especializada em transmissões profissionais ao vivo pela internet, “essa é a grande inovação após o surgimento do smartphone.” Segundo ele, com o surgimento dos aparelhos, as pessoas passaram a comprar por meio de aplicativos e sites de empresas. Hoje, quem toma esse lugar de última revolução quando o assunto é loja online, é “o live commerce”, afirma Daniel.

O QUE É LIVE COMMERCE?

A modalidade também é conhecida como live stream shopping e shop streaming. Trata-se, basicamente, de uma experiência de compra em que as vendas são feitas por meio de transmissão ao vivo pela internet. O formato permite interação entre o porta-voz da empresa (normalmente influenciadores digitais) e os clientes que, em tempo real, podem tirar as suas dúvidas sobre os produtos por meio de bate-papo interativo.

Além disso, o live commerce também oferece ferramentas capazes de direcionar o consumidor — se houver interesse de compra — para o aplicativo ou site da marca. A gamificação (uso de técnicas de design de jogos) também pode ser usada durante a transmissão ao vivo para melhorar a experiência do usuário durante o evento.

LIVE COMMERCE CHINA E BRASIL

Apesar da modalidade ter feito barulho em muitos países no último ano, o live commerce (no formato que explicamos no tópico acima) surgiu em 2016 na China e cresceu exponencialmente em 2019 — início da epidemia de coronavírus. É o que afirma In Hsieh, CEO do Chinnovation. Ainda em 2019, “o método já correspondia 10% do varejo online da China (faturou US$ 63 bilhões). Ou seja, se o live commerce chinês fosse um país, seria cinco vezes maior que o e-commerce brasileiro inteiro em 2019″, disse In.

Exemplo do bom negócio é a plataforma Alibaba Taobao Live, site de compras do grupo Alibaba, que somente em junho do ano passado, durante o festival de descontos promovido anualmente pela China, faturou cerca de US$ 740 milhões em produtos em apenas um dia durante o live commerce. “Se o Brasil conseguir replicar a metodologia [e tecnologias] da China, esse também será o sucesso do país”, disse Yan Di, country manager do AliExpress no Brasil, em entrevista à StartSe. Além do live commerce, a chinesa Alibaba fechou parceria com a Nuvemshop para oferecer a modalidade de venda por meio dropshipping.

No Brasil, empresas como Americanas, Dengo, Multiplan e Submarino também passaram a vender por meio desta modalidade.

Live de vendas da gigante chinesa Pinduoduo (foto: divulgação)

POR QUE O LIVE COMMERCE É UMA TENDÊNCIA QUE VEIO PARA FICAR

Na década de 1990, um modelo parecido acontecia na TV. Quando empresas como Polishop mostravam seus produtos em canais de televisão. “Não era um live commerce, mas tinha ali uma experimentação que ajudava a ver como o produto funcionava”, diz Daniel. E trazia vendas. Agora, a experiência é online — e com uma interação mais inclusiva.

Segundo Daniel, a modalidade tem o “poder de gerar ação em tempo real e conversão em vendas. Ou seja, trata-se de uma experiência de compra que aumenta muito a taxa de conversão”, diz ele.

Yan conta que “não só é tendência, mas tem uma aplicabilidade muito rápida não só para grandes negócios, para grandes setores, mas também para a economia inteira, para qualquer área do varejo.”

Além disso, vale lembrar que o e-commerce tem crescido em todo o mundo. No Brasil, por exemplo, de acordo com o índice MCC-ENET, feito pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net) em parceria com o Neotrust Movimento Compre & Confie, no ano passado, as vendas online cresceram 73,88% em comparação com 2019.

Domine os conceitos do modelo de Varejo que está revolucionando o mundo. Conheça a nossa Formação Ecommerce Revolution e aprenda o modelo chinês que empresas como Magalu e Amazon estão se inspirando para dominar seus mercados.

ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON

1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?

O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com CNPJ ou não e coloca-las na internet.

2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?

A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.

Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao utilizar a plataforma da ValeOn.

3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?

Estratégias para o crescimento da nossa empresa

  1. Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
  2. Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de crescer.
  3. Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
  4. Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
  5. Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.

O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.

Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas é um equívoco geralmente fatal.

Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim, desenvolver a bossa empresa.

4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa? Descreva suas marcas.

Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área, sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.

Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.

5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?

A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo, desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que representem mudanças catastróficas.

“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle, professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.

6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?

A escalabilidade é um conceito administrativo usado para identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento, sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou seja: a arte de fazer mais, com menos!

Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem acertadas.

Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e eliminando a ociosidade.

Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.

Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:

  • objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
  • etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
  • decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
  • gerenciamento de recursos focado em otimização. 

Nossos contatos: Fones: (31) 3827-2297 e (31) 98428-0590 (Wpp)

E-MAIL: valeonbrasil@gmail.com

Site: https://valedoacoonline.com.br/

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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